RESULTADO 1T17
GRUPO TECHNOS ANUNCIA RESULTADO DO 1T17 Rio de Janeiro, 11 de maio de 2017 - O Grupo Technos (BM&FBovespa: TECN3) anuncia os resultados do 1º trimestre de 2017 (1T17). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em base consolidada, de acordo com a Legislação Societária, exceto quando indicado o contrário.
DESTAQUES DO TRIMESTRE DATA
No 1T17 reduzimos o gap de margem bruta frente ao mesmo período de 2016 em relação ao observado no 4T16 vs. 4T15;
11/05/2017
SG&A atingiu R$37,4 milhões no 1T17, em linha no QoQ;
COTAÇÃO DE FECHAMENTO
Redução de 24,8% da dívida líquida no 1T17, versus o 1T16;
R$4,88 /ação
Redução do capital de giro de 39,6 dias no QoQ, pela redução do nível de cobertura de estoques e aumento de prazo com fornecedores
VALOR DE MERCADO
R$ milhões
1T16
1T17
%
Receita Bruta
89,4
71,5
-20,0%
12/05/2017
Receita Líquida
72,2
57,3
-20,5%
10:00h Brasília
Lucro Bruto
33,7
25,9
-23,3%
Margem Bruta
46,7%
45,1%
-1,6p.p.
Lucro Líquido
-12,2
-13,3
9,2%
Margem Líquida
-16,9%
-23,2%
-6,3p.p.
EBITDA Ajustado
0,4
-7,8
-2179,2%
Margem EBITDA Ajustada
0,5%
-13,7%
-14,2p.p.
Volume de Relógios (mil)
507
464
-8,5%
Preço Médio (R$/relógio)
172
150
-12,8%
R$383,1 milhões TELECONFERÊNCIA
Telefones: Brasil: +55 (11) 2188-0155 EUA: +1 (646) 843-6054 EUA Toll Free: +44 (203) 0516929 Código conexão: Technos
CONTATO RI Victor Bicalho - Diretor Financeiro e de RI André Rodrigues – Coordenador de RI Luís Ricardo – Analista de RI
[email protected]
EBITDA Ajustado – Representa o EBITDA CVM (Lucro Líquido acrescido da depreciação e amortização, despesas financeiras, receitas financeiras, impostos correntes e diferidos) ajustado por: realização do ativo fiscal diferido gerado pelo ágio de aquisição de controle acionário da nossa controlada TASA, ajuste a valor presente sobre vendas e impostos sobre vendas, provisões para contingências não operacionais, resultados não recorrentes, recuperação Escrow de passivos gerados antes da aquisição da Dumont Saab e pelo plano de opções de ações.
www.grupotechnos.com.br/ri
+55 (21) 2131-8909
RESULTADO 1T17
1
COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO
Tivemos um primeiro trimestre fraco em vendas, mas com sinais que apontam para uma recuperação. Janeiro e fevereiro são, em geral, meses promocionais e de pouca representatividade no ano. Em março, são introduzidas as novas coleções do ano a preço cheio. Observamos que a venda melhorou durante o trimestre, chegando a apresentar um ligeiro crescimento sobre o ano passado em março, se desconsiderado o efeito do cut-off (vendas faturadas, mas ainda não entregues no cliente). Sazonalmente, o primeiro trimestre é o menos representativo no ciclo de vendas da Companhia e qualquer oscilação na venda tem um grande impacto sobre o lucro líquido e o EBITDA. A base da tendência de recuperação está na estratégia de aumentar a oferta de produtos no primeiro preço como resposta a uma queda do poder de consumo no Brasil, o que levou a um crescimento de 11% no volume de relógios vendidos em março. Em compensação, observamos uma queda, já esperada, no preço médio. No 1T17 vimos também que o movimento de tradedown dos consumidores impactou a venda de produtos de maior valor agregado. Na visão por canal, tivemos uma perda mais acentuada no canal de lojas especializadas, motivada principalmente pela queda no consumo e menor acesso a financiamento para os consumidores. Os magazines se saíram melhor e lideraram a recuperação das vendas no setor. Tivemos também uma boa performance em nosso canal de franquias e online. No trimestre, perdemos 1,6 pontos percentuais de margem bruta, atingindo 45,1% frente a 46,7% em 2016. Apesar de registrarmos uma variação negativa no trimestre, vimos que o mês de março apresentou ganho de margem versus 2016. Março é um mês importante, conforme apontado, pois os lançamentos foram internalizados a um câmbio médio significativamente menor que o estoque anterior. A desvalorização do dólar, o trabalho de redução de custo com os fornecedores estrangeiros e lançamentos assertivos foram responsáveis por um ganho expressivo na margem bruta do mês sobre o ano anterior. As despesas com vendas caíram 1,5% no trimestre, e as despesas gerais e administrativas aumentaram 5,4%, abaixo da inflação acumulada em 2016. Desde o ano passado iniciamos um programa de investimentos onde apostamos na recuperação da economia a partir de 2017. Nosso programa prevê investimentos em marketing nas principais marcas e ações de trade marketing voltadas ao ponto de venda, numa velocidade compatível com os resultados e com a melhora no cenário econômico. Nossa estratégia de crescer apoiando os lojistas do canal especializado para que se aprimorem e tenham um giro mais eficiente de seus estoques permanece. Mantivemos investimentos nas equipes de promotores de venda, o projeto de clientes co-geridos, e no lançamento de produtos inovadores. No final de 2016 e início de 2017, investimos no desenvolvimento e modernização dos sites e reforçamos a equipe de marketing online. Percebemos que a presença online serve para balizar os preços e como um ponto de referência para informações técnicas e conceituais sobre a marca, que reforça a venda no canal off-line. Continuamos o trabalho de otimização do capital de giro da Companhia através de uma gestão cautelosa dos prazos de pagamentos dos clientes, redução de cobertura dos estoques e
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2
alongamento dos prazos de pagamento aos fornecedores nacionais e estrangeiros. Encerramos o 1T17 com R$45,0M a menos de capital de giro versus o ano passado. Nosso EBITDA Ajustado no 1T17 foi de -R$7,8M, impactado pelo efeito do cut-off, que beneficiará o 2T17. Nossa geração de caixa operacional no trimestre, que não é impactada pelo mesmo efeito, foi positiva em R$10,7 milhões. Nossa dívida líquida reduziu em R$5,5 milhões no último período e já acumula uma queda de R$32,3 milhões nos últimos 2 anos. RECEITA BRUTA
A receita bruta atingiu R$ 71,5 milhões no 1T17, queda de 20,0% em relação ao 1T16. R$ Milhões
1T16
1T17
Var %
Var R$
Venda de Produtos
87,0
69,4
-20,2%
-17,6
Assistência Técnica
2,4
2,1
-10,6%
-0,2
Receita Bruta
89,4
71,5
-20,0%
-17,8
VENDA DE RELÓGIOS Análise Geral A receita bruta com a venda de relógios passou de R$87,0 milhões no 1T16 para R$69,4 milhões no 1T17, representando uma queda de 20,2%. O volume de relógios vendidos no trimestre totalizou 464 mil unidades, apresentando uma queda de 8,5% em relação ao 1T16. O preço médio atingiu R$150 no 1T17, queda de 12,8% em relação ao preço médio de R$172 no 1T16. A queda do preço médio é explicada por um efeito mix, com maior participação nas vendas das marcas de primeiro preço.
Análise por Categoria A tabela a seguir demonstra a abertura da receita bruta de venda de relógios entre as categorias: R$ Milhões
1T16
1T17
Var %
Var R$
Clássico
40,3
31,0
-23,1%
-9,3
Esporte
11,7
10,7
-8,7%
-1,0
Moda
35,0
27,7
-20,8%
-7,3
Total
87,0
69,4
-20,2%
-17,6
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3
RECEITA BRUTA
A categoria Clássico passou de uma participação de 46,3% da receita bruta no 1T16 para 44,7% no 1T17, representando uma queda de 1,6 p.p, e queda de receita de R$9,3 milhões ou 20,2%. A categoria Esporte passou de uma participação de 13,5% da receita bruta no 1T16 para 15,4% no 1T17, representando um aumento de 1,9p.p. e obteve uma receita de R$10,7 milhões versus R$11,7 milhões no 1T16, queda de 8,7%. A categoria Moda passou de uma participação de 40,2% no 1T16 para uma participação de 39,9% no 1T17, uma queda de R$7,3 milhões na receita ou 20,8%.
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4
RECEITA BRUTA
Análise por Canal de Distribuição A tabela a seguir demonstra a abertura da receita bruta com a venda de relógios em cada um dos canais de distribuição: R$ Milhões
1T16
1T17
Var %
Var R$
Lojas Especializadas
66,6
50,5
-24,1%
-16,1
Magazines e Outros
20,4
18,9
-7,5%
-1,5
Total
87,0
69,4
-20,2%
-17,6
Na análise da venda de relógios por canal de distribuição, no 1T17 apresentamos queda de 7,5% em Magazines e Outros e queda de 24,1% no canal de Lojas Especializadas, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A estratégia de ofertar mais produtos na base da pirâmide contribui nas vendas de magazines, tendo este canal ganho participação no primeiro trimestre. Ainda observamos dados de sell out fraco ano contra ano nas lojas especializadas, o que tem prejudicado a reposição de mercadorias. VAREJO E FRANQUIAS Atualmente contamos com 70 pontos de venda exclusivos, sendo 52 Touch e 18 Euro, queda de 2 pontos em relação à última divulgação. Devido ao cenário atual, focamos na melhoria da qualidade e rentabilidade de nossos franqueados. Cabe destacar também as iniciativas de varejo através de sites e outlets. Temos atualmente dez sites de comercio eletrônico, nove deles são dedicados às marcas Technos, Mormaii, Fossil, Euro, Timex, Touch, Allora, Condor e Dumont, e o outro voltado para a venda online de todas as marcas, o Timecenter. O objetivo principal de nossa atuação online é a construção e comunicação das marcas no ambiente virtual dado que um grande número de clientes realiza buscas online antes de concluir suas compras em lojas físicas. Possuímos atualmente oito outlets. Os outlets são parte da estratégia de gestão de estoques, servindo como um canal para venda de produtos de baixo giro fora dos canais tradicionais da companhia e tem apresentado bom resultado de vendas.
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5
RECEITA BRUTA
ASSISTÊNCIA TÉCNICA A receita bruta com assistência técnica atingiu R$2,1 milhões no 1T17 apresentando queda de 10,6%. Mudamos o Centro de Operações de região implicando em redução do número de ordens de serviço do período. RECEITA LÍQUIDA
A receita líquida atingiu R$57,3 milhões no 1T17, representando queda de 20,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No trimestre o ajuste a valor presente sobre a receita apresentou queda de 31,8%. Importante ressaltar que esse ajuste a valor presente não tem efeito caixa e que a parcela deduzida da receita bruta no momento da venda é creditada na receita financeira no momento do recebimento. Já a redução dos impostos sobre a venda em velocidade inferior à receita é decorrente da dinâmica entre recebimento de estoques e o aproveitamento de benefícios fiscais. R$ Milhões
1T16
1T17
Var %
Var R$
Receita Bruta
89,4
71,5
-20,0%
(17,8)
Ajuste a Valor Presente sobre Receita
(3,9)
(2,7)
-31,8%
1,3
Impostos sobre Vendas
(13,8)
(12,0)
-13,6%
1,9
Ajuste a Valor Presente sobre Impostos
0,5
0,4
-18,4%
(0,1)
Receita Líquida
72,2
57,3
-20,5%
(14,8)
LUCRO BRUTO
O lucro bruto atingiu R$25,9 milhões no 1T17, queda de 23,3% comparado ao 1T16. A margem bruta ficou em 46,6% no 1T17, representando queda de 1,6 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Ao longo do trimestre observamos uma melhora da margem bruta progressiva, sendo março positivo versus o ano passado. Tivemos um impacto menor na margem frente à variação do último trimestre fruto de um câmbio mais favorável, e dos ajustes na precificação de nossos produtos feitos ao longo do ano.
RESULTADO 1T17
6
DEPESAS COM VENDAS
As despesas com vendas passaram de R$28,1 milhões no 1T16, representando 38,9% do total da receita líquida, para R$27,7 milhões no 1T17, representando 48,3% do total da receita líquida. A principal variação das despesas com vendas frente ao último trimestre são as despesas relacionadas a projetos estratégicos de médio e longo prazo. A execução desses projetos nos deixa bem posicionados para uma retomada da economia, apesar de reduzir a alavancagem operacional no curto prazo.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas passaram de R$9,2 milhões no 1T16 para R$9,7 milhões no 1T17, aumento de 5,4%. As despesasa apresentaram no trimestre um crescimento abaixo da inflação, mesmo com despesas relacionadas a novos projetos voltados para nosso capital humano. Seguimos buscando espaço para redução de despesas.
OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS, LÍQUIDOS
O resultado das outras contas representou uma despesa de R$2,7 milhões no 1T17 contra uma despesa de R$5,3 milhões no 1T16. No 1T17, geramos economias principalmente por dois motivos: (i) valor menor com plano de opções de ações e (ii) não contabilização da provisão de PLR em função do baixo atingimento das metas do primeiro trimestre.
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EBITDA E EBITDA AJUSTADO
O EBITDA Ajustado, de R$(7,8) milhões no 1T17, foi R$8,2 milhões abaixo do 1T16. O principal fator pela queda de Ebitda Ajustado, foram as vendas mais fracas do período seguido pela perda de margem, impactando em uma queda de lucro bruto de R$7,8 milhões. No 1T17 ajustamos o EBITDA pelos seguintes itens: (i) provisão de imposto sobre estoque obsoleto R$0,4 milhão, (ii) reversão de provisão de uma despesa não caixa gerada pelo plano de opções no valor de R$0,6 milhão e (iv) R$2,3 milhões impacto de ajuste a valor presente das vendas. R$ Milhões
1T16
1T17
(=) Lucro Líquido
-12,2
(13,3)
(+) Depreciação e Amortização
(3,6)
(2,9)
(+/-) Resultado Financeiro
(4,8)
0,6
(+) Impostos Correntes
(0,7)
-
(+/-) Impostos Diferidos
1,9
0,1
(=) EBITDA (CVM 527/12)
(5,0)
(11,1)
(+/-) Provisão para Contingências Não Recorrentes
(0,7)
(0,4)
(+) Outras Despesas Não Caixa
(1,2)
(0,6)
(+) Impacto do AVP sobre o Resultado Operacional
(3,4)
(2,3)
(=) EBITDA Ajustado
0,4
(7,8)
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
O resultado financeiro líquido passou de uma perda de R$4,5 milhões no 1T16 para um ganho de R$0,8 milhão no 1T17. Nossa despesa financeira é impactada, principalmente, (i) pelos juros incidentes na dívida contratada para a aquisição da Dumont, que ocorreu no segundo trimestre de 2013, posteriormente substituída por uma linha 4131 com alongamento do prazo e redução do prêmio de risco, conforme divulgado no comunicado de 24 de setembro de 2015, (ii) pela queda do CDI, que incide sobre nossa dívida pós-fixada, e (iii) o impacto do câmbio nas operações de hedge.
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8
FLUXO DE CAIXA R$ Milhões
1T16
1T17
Lucro antes do IR e CSLL
(13,4)
(13,4)
(+/-) Ajustes que não afetam o caixa
(5,3)
5,6
(+/-) Atividades operacionais
46,8
18,2
(+/-) Atividades de investimento
(3,4)
(2,8)
(+/-) Atividades de financiamento
(23,8)
(0,1)
(=) Aumento (redução) de caixa
0,9
7,4
(+) Caixa e equivalentes de caixa Inicial
20,0
17,0
(=) Caixa e equivalentes de caixa Final
20,9
24,4
ATIVIDADES OPERACIONAIS No 1T17, o caixa gerado nas atividades operacionais totalizou R$18,2 milhões. Destacam-se no 1T17 (i) redução de R$36,8 milhões em contas a receber e (ii) aumento de R$26,1 milhões de estoques, (iii) redução de R$4,5 milhões em fornecedores. No 1T16, o caixa gerado nas atividades operacionais totalizou R$46,8 milhões. Destacam-se no 1T16 (i) aumento de R$7,6 milhões em estoques, (ii) redução de R$29,9 milhões em contas a receber, (iii) aumento de R$18,2 milhões em fornecedores.
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO O caixa líquido utilizado em nossas atividades de investimento é afetado principalmente pelo nosso investimento em ativo fixo e intangível, bem como recebimentos decorrentes da venda de ativos permanentes. Apresentamos investimentos em ativo fixo e intangível no valor de R$2,9 milhões. ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO O caixa líquido gerado ou consumido nas nossas atividades de financiamento decorre principalmente da contratação e pagamento de empréstimos e também do pagamento de lucros e dividendos. RESULTADO DE CAIXA As atividades resultaram em um aumento das disponibilidades de R$8,2 milhões, que somadas ao saldo inicial de R$17,0 milhões resultaram em um saldo final em caixa de R$25,2 milhões no 1T17.
RESULTADO 1T17
9
CAPITAL DE GIRO
R$ milhões
1T16
Dias
1T17
Dias
(+) Contas a Receber
195,9
179,0
181,4
188,1
(+) Estoques
161,6
302,5
150,7
293,5
(-) Contas a Pagar
17,3
32,4
37,0
72,0
(=) Capital de Giro
340,2
449,1
295,2
409,5
O capital de giro totalizou R$295,2 milhões no 1T17, representando 409,5 dias. Em igual período do ano anterior, o capital de giro somava R$340,2 milhões e representava 449,1 dias. No contas a receber, observamos um aumento de 9,0 dias no prazo médio de recebimento, em função do aumento da inadimplência. O aumento foi menor do que o observado no último trimestre, mas o ambiente macroeconômico ainda enfraquecido pressiona alguns clientes a solicitar a prorrogação das datas de pagamento. Nos estoques, houve uma redução de 9,0 dias, reflexo da redução da cobertura futura de estoques. Reduzimos o saldo em R$10,9 milhões frente ao mesmo período do ano anterior, mesmo com a queda nas vendas readequando as nossas compras. O contas a pagar ficou 19,7 dias acima do 1T16 pelo alongamento dos prazos de pagamentos com fornecedores nacionais e estrangeiros.
SALDO DE CAIXA
O Grupo Technos encerrou o 1T17 com uma dívida líquida de R$97,5 milhões. Em relação ao 4T16, demonstramos queda de 5,3% ou R$5,5 milhões na dívida líquida. Em relação ao mesmo período de 2016 houve queda de 24,8%, ou R$32,3 milhões. R$ milhões Dívida Bruta (-) Caixa (=) (Dívida)/Caixa Líquido
RESULTADO 1T17
1T16
4T16
1T17
(150,7)
(120,0)
(121,8)
20,9
17,0
24,3
(129,8)
(103,0)
(97,5)
10
DEMOSTRAÇÕES DE RESULTADO Em milhares de Reais Consolidado 1T16
Receita Líquida Custo das vendas Lucro bruto
Despesas com vendas Despesas administrativas Outros, líquidos Lucro operacional
Resultado financeiro, líquido Receitas financeiras Despesas financeiras Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido
Lucro líquido
RESULTADO 1T17
1T17
72.153
57.343
(38.433)
(31.472)
33.720
25.871
(28.085)
(27.671)
(9.213)
(9.713)
(5.338)
(2.716)
(8.916)
(14.229)
(4.462)
792
26.827
12.147
(31.289)
(11.355)
(13.378)
(13.437)
1.186
122
(684)
0
1.870
122
(12.192)
(13.315)
11
BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhares de Reais
Consolidado 31 de março 31 de março de 2016 de 2017
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Instrumentos financeiros derivativos Outros ativos
Não circulante Adiantamento a fornecedores Impostos a recuperar Títulos e valores mobiliários Depósitos judiciais Contas a receber de clientes Outros ativos
Investimentos Intangível Imobilizado
Total do ativo
RESULTADO 1T17
20.883 195.897 161.628 12.674 0 11.432 0 402.514
24.393 802 181.404 150.741 8.819 0 13.904 0 380.063
7.125 7.630 27.679 682 626 393 44.135
6.375 12.642 23.771 2.156 0 16.126 61.070
263.880 38.285 302.165
262.342 35.574 297.916
748.814
739.049
12
BALANÇO PATRIMONIAL
Em milhares de Reais
Consolidado 31 de 31 de março março de 2016 de 2017
Passivo Circulante Empréstimos
44.895
59.358
Fornecedores
17.319
36.984
Impostos, taxas e contribuições sociais a pagar Valor a pagar por aquisição de participação de não controladores
5.881 1.103
5.803 1.103
Salários e encargos sociais a pagar Dividendos a pagar
9.968 5.115
8.282 1.376
Instrumentos financeiros derivativos Licenciamentos a pagar
11.083 0
12.513 0
Outras contas a pagar
3.145
4.343
98.509
129.762
Empréstimos Imposto de renda e contribuição social diferidos
87.057 44.832
39.392 50.548
Provisão para contingências Instrumentos financeiros derivativos
30.144 12.394
32.143 10.892
560
0
23.352 214
25.189 153
198.553
158.317
297.062
288.079
Capital social Ações em Tesouraria
130.583 (11.208)
130.583 (11.208)
Gastos com emissão de ações Reservas de capital
(10.870) 197.566
(10.870) 199.882
Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial
171.985 (14.112)
170.049 (14.112)
Lucros (prejuízos) acumulados
(12.192)
(13.315)
Outros Resultados Abrangentes
0
(39)
Total do patrimônio líquido
451.752
450.970
Total do passivo e patrimônio líquido
748.814
739.049
Não circulante
Licenciamentos a pagar Valor a pagar por aquisição de participação acionária Outras contas a pagar
Total do passivo Patrimônio Líquido
RESULTADO 1T17
13
FLUXO DE CAIXA Em milhares de Reais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Consolidado 1T16 1T17 (13.378) (13.437)
Ajuste de itens que não afetam o caixa Amortização e depreciação Provisão para valor recuperável de estoques Provisão para valor recuperável de contas a receber Provisão (reversão) para contingências Resultado na venda de ativos permanentes Impairment bens de ativos permanentes Juros sobre empréstimos Juros outros Prêmio de opção de ações Participação de não controladores Outros
3.433 (1.351) 874 723 123 165 0 (10.469) 1.238 0 (1)
2.956 1.323 1.418 836 58 (4) 0 (1.544) 555 0 (44)
Variações nos ativos e passivos Redução (aumento) de contas a receber Redução (aumento) nos estoques Redução (aumento) nos impostos a recuperar Redução (aumento) nos outros ativos Aumento (redução) em fornecedores e contas a pagar Aumento (redução) em salários e encargos sociais a pagar Aumento (redução) em impostos, taxas e contribuições sociais a pagar Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais
29.877 (7.561) (354) 6.264 18.225 1.554 (705) (509) 0 28.148
36.845 (26.134) (1.672) (1.584) 8.252 1.257 1.685 (406) 0 10.360
Fluxos de caixa das atividades de investimento Redução (aumento) de títulos e valores mobiliários Reversão do ágio em aquisição de participação societária Aquisição de participação societária Compras de imobilizado Valor recebido pela venda de imobilizado Compra de ativos intangíveis Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimento
(677) (187) 0 (1.670) 627 (1.529) (3.436)
48 (498) 0 (1.807) 476 (1.049) (2.830)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento Empréstimos Pagamento de empréstimos Dividendos pagos aos acionistas da Companhia Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento
0 (23.785) (60) (23.845)
(115) 0 0 (115)
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período
867 20.016 20.883
8.217 16.978 24.393
RESULTADO 1T17
14