Sumário do Resultado 1T17 Sumário do Resultado Lucro Líquido Ajustado de R$ 2,5 bilhões O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,5 bilhões no 1T17, impactado principalmente pelo aumento das rendas de tarifas e redução da despesa de provisão, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Tabela 1. Resultado – R$ milhões Var. % 1T16 Rec. Oper. Totais (Produto Bancário)
4T16
s/1T16
1T17
s/4T16
23.122
24.828
23.730
2,6
(4,4)
22.802
24.818
23.601
3,5
(4,9)
14.276
15.333
14.476
1,4
(5,6)
5.445
6.250
6.117
12,3
(2,1)
998
1.116
953
(4,5)
(14,6)
2.083
2.119
2.055
(1,4)
(3,0)
Previ - Plano de Benefícios 1
(54)
(141)
(59)
10,5
(57,9)
Previ - Atualização de Fundo Utilização
373
151
189
(49,5)
24,7
(12.812)
(14.262)
(12.849)
0,3
(9,9)
Despesas Administrativas
(7.808)
(8.617)
(7.774)
(0,4)
(9,8)
Despesas de Pessoal
(4.789)
(5.210)
(4.677)
(2,3)
(10,2)
Outras Despesas Administrativas
(3.019)
(3.406)
(3.096)
2,6
(9,1)
Risco Legal
(790)
(748)
(658)
(16,7)
(12,0)
Outras Despesas Tributárias
(117)
(96)
(118)
0,4
22,6
Despesas Tributárias s/ Faturamento
(1.223)
(1.327)
(1.262)
3,2
(4,9)
Outras Despesas Operacionais
(2.874)
(3.475)
(3.037)
5,7
(12,6)
37
64
45
23,3
(29,3)
10.347
10.630
10.926
5,6
2,8
(9.145)
(7.486)
(6.713)
(26,6)
(10,3)
84
(1.396)
(1.699)
0,0
21,7
Lucro Líquido Ajustado
1.286
1.747
2.515
95,6
43,9
Itens Extraordinários
1.073
(784)
(72)
0,0
(90,8)
2.359
963
2.443
3,6
153,6
Receitas Operacionais Margem Financeira Bruta Rendas de Tarifas Res. de Part. em Coligadas e Controladas Outras Receitas Operacionais
Despesas Operacionais Totais
Resultado Não Operacional Resultado Estrutural Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa Outros/Impostos
Lucro Líquido
Na tabela a seguir são apresentados os conceitos de RSPL: a) RSPL Contábil: calculado a partir das demonstrações financeiras; b) RSPL Mercado: reflete a métrica que os principais analistas de mercado utilizam nas previsões de resultado; c) RSPL Ajustado: relação entre o lucro líquido ajustado e o patrimônio líquido ajustado médio. Este compunha as projeções até 2016; e d) RSPL Acionista: retorno para o acionista do BB. O instrumento elegível ao capital principal não é considerado no cálculo do indicador, pois o pagamento da sua remuneração é realizado com recursos provenientes de lucros acumulados e reservas de lucros.
1
Sumário do Resultado
Tabela 2. Conceitos de RSPL – R$ milhões 1T16 RSPL Contábil - (a)/(b) %
4T16
1T17
11,9
4,5
11,5
2.359
963
2.443
82.846
86.459
88.507
6,6
8,7
12,4
c) LL Ajustado
1.286
1.747
2.515
d) Participações Minoritárias - Média
3.221
3.286
3.395
5,6
7,2
10,4
(13.918)
(16.162)
(15.493)
7,4
9,6
13,7
8.100
8.100
8.100
a) LL Contábil b) PL Contábil - Média RSPL Mercado - (c)/(b-d) %
RSPL Ajustado - (c)/(b-d-e) % e) Planos de Benefícios - Média RSPL Acionista - (c)/(b-d-f) % f) Instrumento Elegível ao Capital Principal - Média
Indicadores de Mercado Destaque para a evolução da relação do preço com o valor patrimonial de 0,66 no 1T16 para 1,05 no 1T17. Tabela 3. Indicadores de Mercado 1T16
4T16
1T17
2017 E¹
Lucro por Ação - R$
0,83
0,34
0,86
4,08
Lucro Ajustado por Ação - R$
0,46
0,63
0,90
4,01
Dividend Yield² - %
7,38
3,01
2,57
3,12
Preço / Lucro 12 meses
5,05
9,74
11,59
8,24
Preço / Valor Patrimonial
0,66
0,90
1,05
1,02
¹ Estimativa Bloomberg, em 05 de Maio de 2017, com base na média das projeções de analistas externos. O BB não se responsabiliza por esta informação. ² Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado.
Margem Financeira cresce 1,4% A margem financeira bruta (MFB) apresentou elevação de 1,4% no ano. A receita financeira com operações de crédito (R$1,5 bilhão) e as despesas financeiras de captação e institucional (R$ 1,6 bilhão) sofreram redução no período. O detalhamento da MFB pode ser encontrado no capítulo 5 do relatório Análise do Desempenho. Figura 1. Margem Financeira Bruta – R$ milhões
14.276
(1.468)
1.175
429
0 0
Margem Financeira Bruta 1T16
2
95
(30)
0
0
Recuperação de Crédito
Resultado de Tesouraria
14.476
0
Receita Financeira com Despesa Financeira de Despesa Financeira de Operações de Crédito Captação Captação Institucional
Margem Financeira Bruta 1T17
Sumário do Resultado 1T17 Os ativos rentáveis tiveram redução de R$ 11,3 bilhões no 1T17, frente ao 4T16, sendo R$ 16,9 bilhões nas operações de crédito. Essa queda foi parcialmente compensada pelo aumento nas operações de TVM (R$ 5,4 bilhões), fato que influenciou negativamente o spread global. O descasamento temporário de receitas e despesas em decorrência da diferença para apropriação dos juros em dias úteis ou corridos nas operações de crédito (queda de R$ 360 milhões), nas despesas de captação (aumento de R$ 120 milhões) e nas operações compromissadas (queda de R$ 72 milhões), também impactaram a margem financeira bruta e o spread global. Figura 2. Spread Global e Saldo Médio das Operações de Crédito – R$ bilhões
5,1 4,9
4,9
4,8
4,8 691,2
677,5
661,1 644,5
1T16
2T16
3T16
Operações de Crédito¹
4T16
627,6
1T17
Spread Global - %²
¹ Saldo médio das operações de crédito e leasing. ² Resultado da margem financeira bruta dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis, anualizado.
O spread gerencial é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito, anualizado. No caso de operações prefixadas, o spread gerencial considera o custo de captação no momento da contratação, não sendo impactado pelas variações da taxa Selic. No caso do Spread PF, a redução de 50 bps no 1T17 frente ao 4T16 é explicada majoritariamente pela queda na taxa do crédito rotativo do cartão de crédito (R$ 150 milhões) e pelo foco nas linhas de menor risco, com impacto no mix. No caso da PJ, a queda foi influenciada pela redução de volume nas operações, notadamente capital de giro em Micro e Pequenas Empresas. Figura 3. Spread por Segmento - % 15,8
16,3
16,5
16,6
16,1
7,5
7,7
7,9
8,0
7,7
5,9 4,8 1T16 Pessoa Física
5,9
6,1
6,3 6,0
4,9
5,0
5,0
2T16
3T16
4T16
Operações de Crédito
Pessoa Jurídica¹
4,8 1T17 Agronegócios
¹ Não inclui operações com o Governo.
3
Sumário do Resultado
Rendas de Tarifas crescem 12,3% Amparadas pela evolução da estratégia digital do BB, as rendas de tarifas cresceram 12,3% em relação ao 1T16. Destaque para as tarifas relacionadas à administração de fundos (29,3%), reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 644,8 bilhões no 1T16 para R$ 798,7 bilhões no 1T17. No 1T17, a demonstração das rendas de tarifas com serviços fiduciários foi descontinuada e seu saldo voltou a integrar as rendas de administração de fundos, renda de mercado de capitais e outros. Tabela 4. Rendas de Tarifas – R$ milhões Var. % 1T16
4T16
1T17
s/1T16
s/4T16
Rendas de Tarifas
5.445
6.250
6.117
12,3
(2,1)
Conta Corrente
1.435
1.660
1.597
11,3
(3,8)
Administração de Fundos
1.002
1.069
1.295
29,3
21,2
Seguros, Previdência e Capitalização
697
840
763
9,5
(9,1)
Operações de Crédito e Garantias Prestadas
360
506
412
14,5
(18,5)
Cobrança
419
415
383
(8,6)
(7,8)
Cartão de Crédito/Débito Outros
326
363
370
13,4
1,9
1.206
1.398
1.297
7,5
(7,2)
Figura 4. Principais Componentes das Rendas de Tarifas – Base 100 129 120 120
112 116
111 109
100
1T16
107
108
107
2T16
3T16
4T16
Seguros, Previdência e Capitalização
Administração de Fundos
1T17 Conta Corrente
Despesas Administrativas recuam 0,4% O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das despesas administrativas. Neste trimestre, houve elevação de R$ 67,0 milhões nas despesas administrativas decorrente da implementação do conjunto de medidas da reorganização institucional. Desconsiderando este efeito a redução teria sido de 1,4% sobre o 1T16.
4
Sumário do Resultado 1T17 Figura 5. Despesas Administrativas – R$ milhões 11 000,0
42,00
40,9 41,00 90 00,0
39,9
39,7
39,7
40,00
39,3
70 00,0
5.283
4.956
4.789
5.210
39,00
4.677
50 00,0
3.019
3.137
3.017
3.406
38,00
3.096
30 00,0
37,00
10 00,0 36,00
1T16
2T16
3T16
4T16
1T17
(1000 , 0)
35,00
Despesas de Pessoal
Outras Despesas Administrativas
Índice de Eficiência - em 12 meses %¹
¹ Índice de Eficiência: Despesas Administrativas / Receitas Operacionais. Dados referentes à Demonstração do Resultado com Realocações.
Índice de Capital Principal atinge 9,2% O índice de capital principal atingiu 9,2%, a redução em relação ao trimestre passado decorre do incremento de 20% na dedução dos ajustes prudenciais (phase-in). Figura 6. Basileia - % 18,5 17,6 16,2
16,5
4,9
5,1
11,3
8,3
8,4
Mar/16
Jun/16
Índice de Capital Nível I
5,7
12,8
12,4
9,6
9,2
Dez/16
Mar/17
5,4
12,2
11,4
9,1
Set/16 Índice de Capital Nível II
18,1
5,7
Índice de Capital Principal
Aplicação integral das regras de Basileia III O gráfico a seguir simula o cálculo da aplicação integral das regras de Basileia III e seus impactos no índice de capital principal do Banco. Este leva em consideração a base de capital de 31/03/2017 e segue três etapas: a) Primeira etapa: considera no cálculo dos ajustes prudenciais às premissas de antecipação do cronograma de deduções (phase-in) e da utilização dos ágios e intangíveis não amortizados até 2017;
5
Sumário do Resultado
b) Segunda etapa: considera os efeitos da primeira etapa combinados com a antecipação do fator F (de 9,25% para 8,0%), para as parcelas de risco operacional e mercado; e c) Terceira etapa: considera todos os efeitos das etapas anteriores combinados com o consumo do crédito tributário de diferenças temporárias em 24% e o de prejuízo fiscal em 30%, ambos de acordo com as estimativas de consumo divulgadas pelo Banco. Figura 7. Simulação do Índice de Capital Principal com as Regras Integrais de Basileia III (%) (0,58)
9,20
Índice de Capital Principal Mar/17
0,71
9,21
Consumo de Crédito Tributário
ICP simulado com regras integrais Basileia III
(0,13)
Antecipação do Cronograma Antecipação das regras de de Deduções RWA
Carteira de Crédito e Captações Comerciais No 1T17 a carteira de crédito ampliada apresentou redução de 11,4%. A carteira de crédito PJ, influenciada pelo decréscimo das operações de capital de giro (18,5%) e TVM privados e garantias (32,2%), apresentou redução de 19,4% no mesmo período. Alinhado ao comportamento da carteira de crédito, as captações comerciais apresentaram redução de 8,5% em 12 meses. Destaque para o decréscimo das operações compromissadas com títulos privados (33,9%), dos depósitos interfinanceiros (50,5%) e letras de crédito do agronegócio (16,8%). Figura 8. Carteira de Crédito Ampliada – R$ bilhões 1.400 ,0
2,3 (1,2) 1.200 ,0
(6,9) 1.000 ,0
40 0, 0
20 0, 0
(11,4)
688,7
777,5
753,0
735,4
61,7
51,2
708,1
51,5
179,5
45,7
184,5
42,7
179,6
179,8
180,1
189,7
187,6
187,8
185,1
348,5
327,6
316,8
294,7
280,8
Mar/16
Jun/16
Set/16
Dez/16
Mar/17
80 0, 0
60 0, 0
(11,3)
187,7
-
Pessoa Jurídica
6
Pessoa Física
Agronegócio
Externa
Crescimento em 12 meses - %
Sumário do Resultado 1T17 Figura 9. Captações Comerciais – R$ bilhões 1.200 ,0
1.000 ,0
(0,5)
(2,3) (6,1)
(8,3)
(8,5)
584,4
80 0, 0
60 0, 0
40 0, 0
638,6
624,8
619,9
613,6
67,4 62,6
57,9 62,5
55,6 61,6
46,3 69,3
38,5 64,0
151,9
148,4
148,7
151,8
148,9
154,1
153,5
150,6
142,0
133,7
202,6
202,5
203,4
204,2
199,4
Mar/16
Jun/16
Set/16
Dez/16
Mar/17
20 0, 0
-
Depósitos a Prazo
LCA + LCI
Depósitos de Poupança
Depósitos à Vista
Demais
Crescimento em 12 meses - %
Qualidade da Carteira A cobertura do Banco do Brasil passou de 167,7% em dezembro/16 para 146,5% em março/17. Se um caso específico fosse desconsiderado, a cobertura total seria de 164,2% e a cobertura PJ seria de 153,5%. Figura 10. Cobertura Total – % 193,8 180,0
175,7
171,4
175,7
178,9
173,2
167,8 163,9
167,7
159,4
164,2
146,5 Mar/16
Jun/16
Cobertura + 90d - % - SFN¹
Set/16
Dez/16
Cobertura + 90d - % - Sem casos específicos²
Mar/17 Cobertura + 90d - % - BB
¹ Indicador elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Banco Central do Brasil. ² Simulação excluindo o efeito de casos específicos.
7
Sumário do Resultado
Figura 11. Cobertura¹ por Segmento – %
295,6
290,0 254,9
228,9 201,8
201,3
190,9
183,9 181,7
199,6
153,5 145,1
144,9
141,0
145,8
Mar/16
Jun/16
Set/16
Dez/16
PF
PJ
Agro
128,3 Mar/17 PJ ex-caso especifico ¹
Relação entre o saldo total de provisão (mínima requerida, complementar e adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias.
Figura 12. Despesa de Provisão por Segmento – R$ milhões 9.145 8.277
1.408
7.486 1.282
6.713
6.644 2.207 1.411
1.677
4.754 5.794 4.370
5.517
4.370
1.942 60
132
804
1.041
396
730
2T16
3T16
(336)
1T16
Agro
Externa
98
4T16 PJ
606
1T17
PF
O risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) se mantém em patamar inferior ao do SFN. Figura 13. Risco Médio - %
6,00
6,30
5,34
6,80
6,50
6,50
5,58
5,52
5,70
Set/16
Dez/16
Mar/17
4,86
Mar/16
Jun/16
Risco Médio - SFN
8
Risco Médio - BB
Sumário do Resultado 1T17 O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 3,89% em março/17. Se um caso específico e a queda trimestral da carteira fossem desconsiderados, a INAD+90d seria de 3,39%. Figura 14. Inad +90d - % 3,89 3,70 3,50
3,70
3,50
3,80 3,47
3,50 3,29
3,26
3,39
3,06 2,59
Mar/16
2,85
Jun/16 INAD +90d INAD +90d INAD +90d INAD +90d -
Set/16
Dez/16
Mar/17
SFN BB ex-casos específicos ex-casos específicos, com base na carteira de Dez/16
Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. Ela não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Do total de operações contratadas no 1T17 na carteira renegociada por atraso, 14,8% estavam em atraso a mais de 90 dias e 9,5% estavam em perdas. Tabela 5. Carteira de Crédito Renegociada – R$ milhões Var. % 1T16 Créditos Renegociados por Atraso Saldo Inicial
4T16
1T17
22.038
27.086
26.618
s/1T16 20,8
s/4T16 (1,7)
19.653
25.694
27.086
37,8
5,4
Contratações
3.611
3.873
2.332
(35,4)
(39,8)
Recebimentos menos Juros Líquidos¹
(449)
(1.113)
(864)
92,7
(22,3)
Baixas para Prejuízo
(777)
(1.368)
(1.936)
149,0
41,5
Provisão/Carteira - %
43,1
44,0
46,3
Inadimplência + 90 dias/Carteira - %
19,5
27,2
27,8
220,7
161,7
166,2
3,1
4,1
4,2
Índice de Cobertura - % Participação da Carteira Renegociada na Classificada - % ¹ Recebimentos de Principal e Juros menos os Juros capitalizados no período.
9