CONJUNÇÕES E AS RELAÇÕES NO TEXTO

Classificação • Aditivas (adição, soma): e, nem, mas, também. • Adversativas ( oposição, contraste): mas, porém, contudo, todavia, entretanto.

Classificação • Alternativas ( alternância): ou, ou…ou, ora…ora, já…já, quer… • Conclusivas ( conclusão ): logo, pois (posposto ao verbo), portanto.

Classificação • Causais: porque, como, já que, visto que. • Condicionais: se, caso, desde que, contanto que. • Consecutivas: que (precedido de tão, tal, tanto), de modo que.

Classificação • Comparativas: como, que (precedido de mais ou menos), assim como. • Conformativas: como, conforme, segundo. • Concessivas: embora, se bem que, mesmo que, ainda que.

Classificação • Temporais: quando, assim que, antes que, depois que. • Finais: para que, a fim de que, que. • Proporcionais: à medida que, à proporção que.

Conjunções

As conjunções são conectivos, por isso fazem ligações entre orações, períodos e parágrafos.

Sempre procure ver o sentido do seu texto para associar ao sentido da conjunção.

Como vamos usá-las?

Exemplo: Está em debate uma nova lei que promete diminuir a violência. A fim de reduzir os altos índices de criminalidade, o governo pretende diminuir a maioridade penal para 16 anos.

Como vamos usá-las?

Exemplo: Hoje não se imagina mais o mundo sem internet. Além disso, não se concebe alguém que não tenha uma conta de e-mail, perfil em uma rede social ou, até mesmo, o próprio “whatsapp”.

Prioridade, relevância: em primeiro lugar, precisamente, antes de mais nada, principalmente, primeiramente, primordialmente, acima de tudo, sobretudo

Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje,

frequentemente, constantemente, às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, apenas, já, mal.

Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois.

Causa e consequência, explicação: por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, porque, porquanto, pois, que, já que, uma vez, visto que, como (= porque), portanto, logo, pois (posposto ao verbo), que (= porque).

Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, no entanto.

EXEMPLO DE REDAÇÃO

"A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra durante o século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento de produção. Para isso, o investimento em publicidade tornou-se um fator essencial para ampliar as vendas das mercadorias produzidas. Na sociedade atual, percebe-se as crianças como um dos focos de publicidade. Tal prática deve ser restringida pelo Estado para garantir que as crianças não sejam persuadidas a comprar determinado produto.

A partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade seria alcançada a partir da compra do produto. Assim, as crianças tornaram-se um grande foco das empresas por não possuírem elevado grau de esclarecimento e por serem facilmente persuadidas a realizarem determinada ação.

Para atingir esse objetivo, as empresas utilizam da linguagem infantil, de personagens de desenhos animados e de vários outros meios para atrair as crianças. O Conselho Nacional de Direitos de Criança e do Adolescente aprovou uma resolução que considera a publicidade infantil abusiva, porém não há um direcionamento concreto sobre como isso vai ocorrer. É imprescindível uma maior rigidez do Estado sobre as campanhas publicitárias infantis, pois as crianças farão parte do mercado consumidor e devem ser educadas para se tornarem consumidores conscientes

Logo, o Estado deve estabelecer um limite para os comerciais voltados ao público infantil por meio da proibição parcial, que estabelece horários de transmissão e faixas etárias. Além disso, o uso de personagens de desenhos animados em campanhas publicitárias infantis deve ser proibido. Para efetivar as ações estatais, instituições como a família e a escola devem educar as crianças para consumirem apenas o que é necessário. Apenas assim o consumo consciente poderá se realizar a médio prazo.“ Júlia Neves Silva Dutra, Minas Gerais

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