CIDADE OFERECE 55 ESPAÇOS PARA ESPORTES COMUNITÁRIOS E GINÁSTICA. PÁGINA 8
Jornal da
Cidade
Informativo mensal – Maio de 2011 – Ano I - Nº 5 – www.sjc.sp.gov.br
SORRIA!
Você está sendo filmado Como 288 câmeras observam a cidade e ajudam a dar mais segurança à população. PÁGINAS 6 E 7
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AMBIENTE
Parque Natural guarda espécies em extinção PÁGINA 3
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SOLIDARIEDADE
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SÃO FRANCISCO
Aprender a fazer é a dica para gerar trabalho e renda
Livros e música agitam o Festival da Mantiqueira
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2 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Campanha ORIENTA MOTORISTAS E COBRA respeito às vagas especiais
você e a cidade ueditorial
O interesse do público
Motoristas estão sendo estimulados a respeitar as vagas de estacionamento reservadas a pessoas com deficiência e idosos. Para utilizar as vagas é preciso solicitar o cartão de identificação à Secretaria de Transportes.
As doenças que vêm do frio
A sensação de segurança é condição básica para que as pessoas se sintam confortáveis e à vontade para circular pela cidade e desenvolver suas atividades e seu trabalho. Ela vem de vários componentes de ordem social, de aspectos urbanos e dos serviços postos à disposição da comunidade. Quanto mais fáceis de serem identificadas essas condições, mais os cidadãos se sentem seguros.
Com a aproximação do inverno, é preciso aumentar os cuidados higiênicos e as atitudes preventivas contra as doenças respiratórias
As câmeras colocadas em pontos estratégicos, prédios e áreas públicas são parte fundamental desse conjunto. Conforme destaca a matéria de capa desta edição, essa vigilância tem sido responsável por muitos casos de sucesso na prevenção à ocorrência de atos criminosos e na adoção de ações efetivas de defesa do cidadão. É um sistema em permanente aperfeiçoamento, baseado em muito treinamento, tecnologias e, sobretudo, no trabalho integrado dos poderes públicos.
A aposentada Maria Lúcia Araentis nunca havia tomado a vacina contra gripe. Até 2007, ela se julgava tão forte que não cuidou bem de um resfriado e acabou desenvolvendo uma pneumonia. Teve que mudar a maneira de se prevenir. “Sempre fui muito ativa e saudável, e por conta disso nunca me preocupei em tomar vacinas”, diz ela, agora convencida de que precisa se proteger.
Aí está mais uma série de oportunidades - e direitos da cidadania - que oferecem chance real de crescimento pessoal e busca de momentos felizes. Já a política de adoção de praças, apresentada nas páginas 4 e 5, tem o mérito de criar um elo a mais entre a cidadania e o espaço público. Quem dela participa exercita a responsabilidade social, ajuda a divulgar a ideia segundo a qual o que é público pertence a todos, não aos governos nem aos poderes constituídos. Fica claro também que não é preciso contrato formal para se adotar a praça ou a área pública. Basta gostar e ajudar a cuidar dela, pois o que é de todos merece de todos o mesmo cuidado. Cuidar da saúde, praticar esportes, exercitar-se, aprender profissões capazes de gerar trabalho e renda, usufruir o lazer, o turismo, aprender sempre. Aí está mais uma série de oportunidades – e direitos da cidadania – que são apresentadas nesta edição e que oferecem a chance real de crescimento pessoal e de busca de momentos felizes. É disso que se fala quando nos referimos ao interesse público, defendido em todas as páginas deste jornal.
Foi o médico do postinho que sugeriu que ela tomasse a vacina contra gripe. “Agora, tomo todas as vacinas que posso, porque sei que é o melhor para minha saúde”, diz ela. A aposentada lembra que não teve qualquer reação. Já teve resfriados depois, mas os sintomas vieram bem mais fracos, mais fáceis de cuidar. Além disso, ela passou a adotar alguns cuidados que são fundamentais à saúde, especialmente nesta época do ano. As noites estão ficando mais longas, a temperatura vai caindo e a umidade do ar aumentando. É o outono seguindo e o inverno que chega
UNIDADES DE SAÚDE TÊM DIVERSAS VACINAS DISPONÍVEIS O ANO TODO
trazendo mudanças que facilitam a ocorrência de gripes, ou agravam o quadro de doenças típicas desta época, como a rinite, sinusite e as inflamações da garganta. Os sintomas são comuns – dor no corpo, dor de cabeça, dor de ouvido, febre, coriza – e podem se tornar mais graves se a pessoa tem alguma doença respiratória crônica, como asma ou bronquite. Crianças e idosos são especialmente sensíveis, e só a consulta médica pode esclarecer se o caso é de gripe, resfriado ou alergia e orientar sobre possíveis complicações. O melhor é prevenir, e começar pelos cuidados higiênicos que ajudam a evitar a propagação dos vírus. Durante o dia a dia, objetos de uso comum podem ser fonte de transmissão de doenças, principalmente ao tocar em orelhões, corrimãos de escadas, notas de dinheiro, maçanetas de portas. O hábito de levar as mãos à boca, aos olhos e ao nariz aumenta ainda mais a chance de algum vírus se instalar no organismo, caso algum destes objetos esteja contaminado. O princpal é lavar bem as mãos, várias vezes ao dia, com água e sabão. Se a pessoa estiver resfriada, deve utilizar lenços descartáveis, evitar aglomerações, manter os ambientes bem ventilados, não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres e toalhas, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, manter uma alimentação saudável e tomar bastante água ou sucos.
n Pneumocócica 23-valente (pneumonia) Para maiores de 60 anos e grupos de risco elevado; disponível em hospitais, asilos e casas geriátricas. - Uma dose na Campanha de Vacinação do Idoso e um reforço 5 anos depois. n Pneumococo 10 valente (pneumonia, otite, meningite e outras) Três doses com 3, 5 e 7 meses e um reforço com 15 meses de idade. n Influenza sazonal e influenza A (gripe) Para maiores de 60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, crianças de 6 meses a 2 anos e gestantes, além grupos de risco (com prescrição médica). n Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite por hemofilus influenza tipo B) Três doses aos 2, 4 e 6 meses de idade. n Meningococo conjugada C (meningite) Primeira aos 3 meses, outra aos 5 e reforço com 12 meses de idade. n Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Primeira dose aos 12 meses e a segunda entre os 4 e 6 anos de idade. Adolescentes até 19 anos devem ter tomado duas doses, assim como as pessoas nascidas a partir de 1960 nunca vacinadas e gestantes no pós-parto e pós-aborto.
Anote
s abertas nos Mantenha as janela de trabalho; local ônibus, em casa e no erações em locais l Evite aglom uca ventilação; fechados ou com po biente cia com água no am l Deixe uma ba a; id ec ou uma toalha umed ianças cr as m l Agasalhe be o; fri er tiv es quando dades ivi at , evite l Com sol forte h; 16 e h 10 ao ar livre entre s do líqui l Beba água ou atação. dr hi or elh m ra pa l
Várias vacinas ficam disponíveis nas UBS, mesmo fora das campanhas
Jornal da Cidade Informativo mensal da Prefeitura de São José dos Campos | Editado pela Secretaria de Governo | Coordenação editorial e imagens: Departamento de Comunicação Social | Jornalista responsável: Andréa Martins | Cartas: Rua José de Alencar 123 Vila Santa Luzia | CEP 12209-530 – São José dos Campos - SP | Telefone: 55 (12) 3947-8235 | E-mail:
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Fundhas vence a primeira Olimpíada dos Servidores MUNICIPAIS Com dez pontos de vantagem, a Fundhas venceu a 1ª Olimpíada Servidor em Movimento, em abril. Em segundo lugar, ficou a Secretaria da Fazenda, com 500 pontos, e em terceiro, a de Administração (496). Participaram mais de 500 servidores.
nossa cidade
Patrimônio da Natureza Berço de inúmeras espécies, o antigo Horto Florestal concentra recursos naturais essenciais e desperta a atenção de pesquisadores
Pela diversidade ambiental, essas áreas, constituem o habitat para inúmeras espécies, algumas ameaçadas de extinção, como a jaguatirica, o lobo-guará, o sagui-da-serra-escuro, o gato-do-mato-pequeno, o jacu e a onça-parda. A bióloga Renata Isabel Zimmermann, da Secretaria de meio Ambiente, informa que o Parque está numa zona de transição de florestas de mata atlântica, e tem pouco mais de 2,4 milhões de metros quadrados, com grande diversidade de recursos naturais. Para garantir sua preservação, o parque foi declarado pela Prefeitura Unidade de Conservação de Proteção Integral, onde toda ação humana é controlada, para garantir a harmonia do ecossistema.
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Além de bonito, realiza a parte que lhe toca na manutenção do equilíbrio ambiental. Preto, imponente e rápido, ele tem asas longas, visão privilegiada, garras muito fortes e um bico preparado pela natureza para retalhar as presas. É o gavião-pega-macaco, um dos mais nobres habitantes do Parque Natural Augusto Ruschi, o antigo Horto Florestal, na região norte da cidade. Essa ave de rapina aparece com destaque no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Brasil. Era comum em todo o continente, do México ao Rio Grande do Sul. Mas, nos últimos 50 anos, devido à caça e ao desamatamento, sua ocorrência ficou restrita à costa atlântica paulista. Segundo a Fundação Parque Zoológico de São Paulo, é ave vulnerável à extinção no estado. Em setembro do ano passado, os biólogos Bruno Damiani e Lílian Silvério montaram um posto de observação na mata, de onde acompanham os hábitos do gavião-pega-macaco, registram o número de animais e a frequência com que aparecem. Um casal já foi identificado e fotografado por eles. “A ocorrência da espécie aqui é um ótimo bioindicador, porque essa ave precisa de grandes áreas preservadas para constituir seu habitat, se alimentar e reproduzir”, diz o biólogo. Trata-se de um predador ágil, que vive solitário ou em pares, se reproduz uma vez por ano e se alimenta de aves e mamíferos de médio porte. “É um predador essencial ao equilíbrio do ambiente, pois impede que a população de algumas espécies aumente em excesso, o que seria prejudicial ao meio”, explica Lílian Silvério. A pesquisa dos biólogos formados pelo Centro Universitário de Votuporanga também aponta a necessidade de preservar fragmentos de mata atlântica vizinhos ao Parque.
O gavião-pegamacaco, flagrado pelos biólogos Bruno e Lílian no Parque Natural Augusto Ruschi
245 HECTARES
É a área total do Parque Natural Augusto Ruschi
Um conselho gestor, com representantes do poder público e da comunidade, elabora normas e acompanha os projetos de utilização do Parque Natural. As ações no local serão voltadas exclusivamente para educação e percepção ambiental e pesquisas científicas. Protegido, o ambiente fica reservado aos animais e torna-se berçário de espécies. Lá também são produzidas em viveiro mudas em larga escala para arborização e reflorestamendo da cidade.
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O Parque Natural pode se constituir em um rico banco genético e objeto de programas de cooperação científica para reprodução de espécies e manutenção do equilíbrio ambiental. Renata Zimmermann
Ano Internacional das Florestas A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2011 como o Ano Internacional das Florestas por considerar que a vegetação que cobre 31% da área terrestre tem relação direta com a sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e 80% da biodiversidade no planeta. O tema também será focalizado durante a Semana de Meio Ambiente, que será realizada de 2 a 5 de junho em São Francisco Xavier, e de 5 a 8 de junho no Parque da Cidade. Mais informações no site da Prefeitura: www.sjc.sp.gov.br/semea
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Praça na entrada da cidade tem melhorias e novo paisagismo
nossa cidade
A Praça Álvaro Prisco de Oliveira, na Vila Sanches, numa das principais entradas da cidade. está sendo reurbanizada. Terá piso novo, melhorias no paisagismo, bancos e lixeiras. Foi dado tratamento especial a uma seringueira (Ficus elástica) de aproximadamente 50 anos.
utome nota Prefeitura faz consulta pública para implantar mais dois projetos A Prefeitura quer saber o que a população pensa de dois projetos fundamentais para o futuro da cidade: a criação do Parque Natural do Banhado e a instalação da Usina de Recuperação Energética. Os interessados podem conhecer os projetos, consultar os documentos e opinar sobre o conteúdo deles, por meio da internet (www.sjc.sp.gov.br), ou por documento enviado à Secretaria de Meio Ambiente. O governo está colhendo também a opinião de técnicos, vereadores, conselhos municipais, comunidade científica, organizações sociais e entidades de classe, para as quais as propostas foram apresentadas.
Prazo para opinar sobre a usina vai até o dia até 10 de junho Sobre a Unidade de Recuperação Energética, a consulta fica no site oficial da Prefeitura até 10 de junho e a manifestação deve ser feita on-line, por meio de um formulário próprio. A consulta pública visa a futura autorização para a construção e operação de uma usina de produção de energia limpa a partir do tratamento de resíduos sólidos – o objetivo é gerar energia utilizando tecnologias seguras e prolongar por mais 30 anos a vida útil do aterro sanitário do Torrão de Ouro, onde são depositadas 220 mil toneladas de lixo por ano.
Adote uma A cidade tem mais de 500 áreas que podem ser adotadas por pessoas ou empresas dispostas a ajudar a cuidar delas Comente esta notícia
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Dirlene Maria de Oliveira mora há 45 anos na Vila Ady-Anna. É aposentada, mas decidiu incluir outro trabalho na rotina diária. Acorda cedo, toma café, pega as ferramentas e vai cuidar da área verde que fica ao lado da casa dela. Ela lembra que o lugar costumava ser alvo de vândalos, e os moradores da região tinham certo receio, desconfiavam de todos que passavam por ali. Hoje, o espaço só causa admiração, pela beleza e harmonia da vegetação. Dona Dirlene começou a cuidar do local e foi plantando mudinhas de flores, arbustos e ervas medicinais. Ela adotou a área em setembro de 2003, e é a única pessoa física da cidade a assumir formalmente a responsabilidade de cuidar de uma área pública – no caso, 200 metros quadrados –, preservando as características, mantendo-a limpa, com as plantas viçosas e os arbustos podados. “Foi como voltar à ativa”, comemora dona Dirlene, que comprou alguns equipamentos apenas para cuidar do local e se considera recompensada. Sempre passa alguém por ali elogiando a manutenção dos jardins e muito até se arriscam a pedir a ela mudinhas de guaco, caninha-do-brejo, canacaiana, café.
Apartamentos do Henrique Dias serão reformados Os 64 apartamentos do Conjunto Henrique Dias, próximo ao bairro Monte Castelo, serão reformados e distribuídos às famílias inscritas no Programa Municipal de Habitação. O prédio foi construído em 2000 e destinado a pessoas que viviam na favela Santa Cruz. Como as famílias não se adaptaram ao local, a Prefeitura ofereceu casas nos conjuntos habitacionais Xingu, Frei Galvão, Putim-Santa Luzia, Santa Inês 3, Boa Vista e Vila Santos. Nos últimos anos, o prédio foi invadido e as instalações danificadas, tornando-se sem condições para ser habitado. Por determinação da Justiça, foram retiradas do conjunto 48 famílias de invasores, que estão recebendo da Prefeitura todo apoio e assistência social necessários.
praça
Na cidade, há 89 espaços adotados – todos por empresas –, como parte do programa Nossa Praça. São praças, jardins, rotatórias, canteiros centrais e áreas verdes mantidas por meio de parcerias: quem adota cuida do local e a Prefeitura continua responsável pelo urbanismo e o paisagismo. A ideia é
89
Dona Dirlene, no trabalho de manutenção da área que adotou na Vila Ady-Anna
é o número de áreas públicas da cidade adotadas por empresas
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Se mais empresários adotassem uma praça para cuidar, São José seria muito mais bonita do que já é.
Rubens Rodrigues Fortes
estimular ações de cidadania e responsabilidade social para preservação dos espaços urbanos de uso coletivo. O empresário Rubens Rodrigues Fortes só vê vantagens em participar do Nossa Praça. A empresa dele adota os 2.200 metros quadrados da Praça dos Expedicionários, em frente à rodoviária velha, e o canteiro central da
O empresário Rubens, investindo na ecologia e na imagem social da empresa
Avenida Juscelino Kubitschek no Jardim Paulista. Ele considera o acordo bom para a cidade e também para seu negócio. “Eu expresso minha preocupação com a ecologia e mostro a responsabilidade social da minha empresa”- diz ele. Para adotar áreas públicas, basta protocolar um pedido na Prefeitura e indicar a área de interesse. O contrato é de 12 meses.
Alfabetização de adultos no meio rural tem 60 alunos
Estratégia de Saúde da Família começa no segundo semestre
Cerca de 60 moradores de áreas rurais frequentam o curso de alfabetização de adultos, ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com a Prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais. As aulas acontecem três vezes por semana em São Francisco Xavier, Eugênio de Melo e Torrão de Ouro. Muitos alunos matriculados nunca haviam frequentado escola.
A Prefeitura vai implantar no segundo semestre o programa Estratégia de Saúde da Família. Serão formadas 19 equipes, com um médico, um enfermeiro, dois assistentes de enfermagem e de seis a nove agentes comunitários de saúde, para atuar na zona norte da cidade. Está aberto o concurso público para contratar 19 médicos de Saúde da Família, que terão carga horária de 40 horas semanais. Os cargos de enfermagem e assistente de enfermagem serão preenchidos por profissionais aprovados no concurso público de agosto de 2010.
5 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Aterro sanitário de São José é o segundo melhor do estado O aterro sanitário de São José melhorou o desempenho, obteve nota 9,6 e é o segundo melhor do estado, de acordo com a Cetesb. O município recolhe 430,9 toneladas de resíduos domiciliares por dia, faz a separação do material reciclável e realiza o aterro do restante, seguindo as normas técnicas de tratamento.
“De gota em gota, a gente consegue grandes transformações” Foi com esse pensamento que a professora Maria Gorete Pinto Gonçalves convenceu os alunos da Escola Municipal Mariana Teixeira Cornélio, na Vila Dirce, zona norte da cidade, a participar do projeto de transformar parte das margens do Rio Paraíba em área preservada, livre de entulhos. Cansada de ver o espaço ao lado da escola se encher de lixo, ela fez primeiro um trabalho de orientação de alunos e professores, e, depois da várias adesões, foi a campo. Em 2004, foram plantadas as primeiras 95 mudas de árvores perto do rio, no final da Rua Montanha Fuji. Hoje, o local é ponto de honra para a comunidade do bairro, utilizado como área de lazer, de caminhadas e de descanso à sombra.
O casal Ana Maria e Laércio, na área verde que ajudaram a formar no Altos de Santana
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profissionais na função de agente ambiental
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Mas a professora achou que isso ainda era pouco. Com a ajuda do marido, Laércio Carneiro Gonçalves, lançou a proposta de recuperação da Praça João Batista, em frente da casa onde mora o casal. “Antes, jogavam até sofás e outros móveis velhos aqui na praça, mas agora as crianças e os pais já assumem certa responsabilidade em manter a área limpa e preservada”, diz Maria Gorete. Os alunos têm outras atividades voltadas para a preservação dos espaços urbanos. Eles estão sempre de olho na poluição, coletam a água do rio para análise da qualidade e recebem informações sobre a destinação do lixo e os cuidados para evitar e combater criadouros de mosquitos transmissores de doenças, como a dengue. A professora já tem um novo projeto, que é recuperar uma área usada para depósito irregular de entulho, perto do campo da Ponte Nova, no começo do Altos de Santana. Ela vai aproveitar para esclarecer que lugar de resíduos sólidos é no Ponto de Entrega Voluntária (PEV), como o que foi construído pela Prefeitura na Avenida Alto do Rio Doce, no próprio bairro. Já Eliana Fátima, agente ambiental na Urbam, usa o que aprendeu no trabalho para orientar as pessoas e garante que já mudou a opinião de muita gente que não separava o lixo em casa. “Eu explico a importância disso para o meio ambiente e, quando conto como faço meu trabalho, as pessoas dão valor ao que estou falando e ficam mais dispostas a fazer a sua parte também.”
Audiência pública no Campo dos Alemães será no dia 27
São José já tem cinco atletas na seleção brasileira de basquete
Cursos formam agentes de prevenção às drogas
Será no dia 27 de maio a próxima audiência pública promovida pela Prefeitura. O prefeito e os secretários estarão, a partir das 19h, no Campo dos Alemães para uma reunião de trabalho com os moradores. Será na Escola Municipal Moacyr Benecdito de Souza (Rua Maria Martins Otoboni 100). O encontro dura duas horas e todos podem fazer perguntas à equipe do governo, além de obter informações sobre obras e projetos para os bairros próximos.
Os atletas Lucas Colimério e João Pedro Borrego foram confirmados na seleção brasileira sub-15 de basquete, para disputar o campeonato sulamericano, no Uruguai. Os dois são integrantes do programa Atleta Cidadão e se apresentaram no início de abril para os treinos realizados em Brasília. Mais três participantes do programa Atleta Cidadão estão convocadas: Vitória (sub16), Estela e Carol (sub-17), vão jogar no time feminino do Brasil no México e na Colômbia.
Começou pelo bairro São Judas Tadeu a série de cursos destinados a formar agentes comunitários de prevenção ao uso de drogas, promovidos pela Secretaria de Juventude. Os alunos que concluírem o curso atuarão como multiplicadores dos conhecimentos, ensinando outras pessoas da comunidade. Até o fim do ano, todas as regiões da cidade receberão o curso, que pretende capacitar 3 mil agentes.
6 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Vacinação imuniza 12 mil bovinos contra aftosa e raiva
matéria de capa
Cerca de 12 mil bovinos com até 2 anos serão vacinados contra febre aftosa e raiva durante este mês em 400 propriedades rurais de São José. O produtor que não participar pode ser multado em R$ 80 por animal.
segurança
De olhos semp Câmeras de vigilância e um sistema de operações integradas facilitam o atendimento de emergências e ajudam a tornar a cidade mais segura
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Na calada da noite, dois homens escalam um muro e batem até arrombar a janela de um prédio. Outro homem está na rua observando o movimento e cuidando do carro em que o grupo pretende fugir. Um deles entra no prédio, apanha partes de um computador e monitores de vídeo e passa para o companheiro ao lado de fora. Quando tentam sair do local, a polícia está em volta deles, e todos vão para o distrito policial.
O COI RECEBEU
40.949
chamados pelo telefone de emergência em 2010
Federal, que investiga ações do crime organizado. Em maio, mais quatro ladrões foram apanhados em tentativas de assalto a duas farmácias na região da Vila AdyAnna, após o alerta dado pelos agentes do COI.
Não era a primeira vez que eles tentavam assaltar, mas desta vez as câmeras do COI gravaram tudo, Guarda Civil Municipal e a polícia foram acionadas e fizeram o flagrante. Tudo foi documentado pelos atentos olhos eletrônicos do Centro de Operações Integradas (COI), que funciona em frente à Praça Afonso Pena, no centro. Tudo foi registrado em DVD e transformado em prova judicial, capaz de garantir a punição dos assaltantes. Somente neste ano, quarenta vezes a polícia requisitou ao COI imagens que poderiam contribuir com investigações ou comprovar crimes em diversas áreas da cidade. Ano passado, o serviço que permitiu a apreensão de três jovens que foram filmados no momento em que incendiavam as lixeiras no Parque Ecológico do Santa Inês, na zona leste. Foi uma câmera do COI que filmou dias seguidos a ação de oito homens que cavaram um túnel no centro da cidade pelo qual pretendiam entrar numa agência do Banco do Brasil para assaltá-la. As imagens foram requisitadas até pela Polícia
Somente de janeiro a abril deste ano, o COI registrou 382 ocorrências com ajuda das câmeras, possibilitando a prisão de 30 pessoas. Em 2010, foram 1.081 ocorrências, com 152 prisões. Os motivos são os mais diversos possíveis: uso e tráfico de drogas, acidentes de trânsito, furtos, roubos, homicídios, disparos de arma de fogo, incêndio, depredação, ato obsceno, embriaguez, e até cachorros perdidos.
Anote
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Afinal, são 288 câmeras no total – 147 estão em ruas e avenidas, algumas nos cruzamentos e outras perto de praças e locais de grande concentração de pessoas, e 141 em prédios públicos e centros poliesportivos, sempre com o objetivo de garantir a segurança desses locais. Para instalar esses equipamentos, foi preciso distribuir 90 quilômetros de cabos de fibra óptica, que permitem a transmissão de dados com rapidez.
EM 2011, AS CÂMERAS DO COI REGISTRARAM
382 ocorrências policiais 30 prisões em flagrante IMAGENS DO COI ENTREGUES À POLÍCIA
12 casos em janeiro 9 casos em fevereiro 11 casos em março 8 casos em abril
7 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Infraero vai ampliar capacidade do aeroporto de São José Até 2014, serão instalados módulos operacionais no Aeroporto de São José, que terá capacidade para atender 600 mil passageiros por ano. O aeroporto poderá ser alternativa aos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.
pre abertos O que o povo fala
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As câmeras ajudam no trabalho dos policiais e evitam a ação dos bandidos.” Elias Simões Cruz, auxiliar de escritório, Vila das Flores.
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Já assisti diversos noticiários com flagrantes de roubos e furtos. Com as câmeras, a cidade fica bem mais segura.” Luiz Clóvis, encanador, Novo Horizonte.
Operação integrada permite atender emergências com rapidez As imagens captadas pelas câmeras em toda a cidade são transmitidas em tempo real para o COI e aparecem em 82 monitores, que ficam ligados o tempo todo, sem interrupção. E, se uma câmera é danificada, imediatamente os operadores detectam o problema. Na sala de controle de trânsito, 16 monitores permitem aos operadores localizar problemas de fluidez do tráfego, acidentes, veículos quebrados, interrupções de faixas e, rapidamente, informar e orientar a
190
Este é o telefone para acionar o COI em casos de emergência
polícia e os agentes de trânsito em tempo real para que eles cheguem ao local e resolvam a dificuldade. O COI é gerenciado pela Secretaria Especial de Defesa do Cidadão e tem parceria com a Polícia Militar e a Polícia Civil, que também mantêm agentes na sala de operações. Ali trabalham 60 profissionais da Prefeitura e das organizações parceiras – entre eles, servidores das secretarias municipais de Transportes e Desenvolvimento Social, além da Defesa Civil. O COI ainda monitora 445 alarmes instalados em prédios públicos e funciona de forma integrada com as polícias militar e civil, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Saúde. Essa integração permite adotar providências com a rapidez exigida para o caso, a partir de um único chamado, que pode ser feito pelo telefone 190.
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Essas câmeras são muito eficientes e ajudam a manter a segurança em toda a cidade.” Maria José Guias, dona de casa, Vila Paiva.
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Eu me sinto mais segura com o centro vigiado pelas câmeras, e por isso a gente pode trabalhar mais tranquila.” Maria Clarete Machado, balconista, Santa Inês.
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Toda região que tem câmeras é mais segura, e acho que os criminosos evitam esses locais que têm monitoramento.” Silvio Luiz Cintra, atendente de telemarketing, Novo Horizonte.
n PENSE NISTO
A voz do povo Governar é tomar decisões que favoreçam a maioria da população. Dito assim, parece tudo muito simples. Muitas vezes, entretanto, é preciso desafiar a vontade de alguns setores da sociedade, que têm todo direito de defender seus interesses, mas não podem colocálos acima do bem comum. Quebrar o monopólio do grupo empresarial que dominava o transporte coletivo na cidade há 30 anos foi uma das tarefas mais difíceis do governo municipal nos últimos anos. Houve intensas batalhas judiciais, tentativas de interromper o processo e muita polêmica. A Prefeitura encarou o desafio e agora a população se beneficia com um sistema de transporte mais eficiente e econômico, com integração total das linhas. A revisão da planta genérica de valores dos imóveis foi outra medida desafiadora, mas ela definiu critérios técnicos e permanentes para o cálculo do IPTU. Ela impede os governos de distribuir privilégios, não deixa fazer política com os recursos públicos e garante que o contribuinte não sofrerá com fortes aumentos do imposto. A seguir, a Lei de Zoneamento disciplinou empreendimentos para preservar a qualidade de vida dos moradores. Foi intensamente discutida, e de novo ganhou a população. Há mais exemplos marcantes. A compra de áreas em torno do Parque da Cidade, que permitiu criar um acesso adequado ao local; a aquisição de prédios e terrenos para implantação do Parque Tecnológico – uma das maiores conquistas da cidade, que se consolida como de referência nacional e abre espaços para abrigar mais 90 indústrias; a aquisição do antigo Sanatório Vicentina Aranha, transformado em parque de cultura e lazer. Tem ainda o Plano de Carreira, que criará perspectivas reais para o crescimento profissional e pessoal dos servidores municipais e contribuirá para a administração ser ainda mais moderna. E o projeto da Usina de Recuperação Energética, com tecnologias avançadas para gerar energia e prolongar a vida útil do aterro sanitário. Mais polêmicas, debates e, com certeza, mais avanços. Como se vê, inúmeras medidas estratégicas e de impacto foram adotadas nos últimos anos em São José. Elas mobilizaram a opinião pública e acabaram aceitas e aprovadas, fruto da ação responsável do poder público. Venceram desafios e manipulações de fundo político e eleitoral, mudaram as regras do jogo em favor da maioria da população. Foram necessárias, mas jamais se tornariam realidade nas mãos de governos tradicionais ou governantes populistas. Porque para governar é preciso agir com coragem cívica, ter compromisso com a cidade e respeitar o interesse público.
8 | Jornal da Cidade | maio de 2011
MUSEU DE ESPORTES REABRE COM exposição SOBRE A HISTÓRIA DA NATAÇÃO EM sÃO jOSÉ
nossa cidade
O Museu de Esportes apresenta uma exposição sobre a história da natação em São José, com fotos, documentos e troféus conquistados por atletas joseenses desde a década de 1950. O museu fica antigo prédio da Câmara Municipal, na Praça Afonso Pena.
Esportes para todos Em toda a cidade, 55 espaços estão disponíveis para a prática de 32 modalidades de esportes e aulas gratuitas de ginástica para pessoas de qualquer idade
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Léo. É assim que Leondina Paulain da Costa, de 59 anos, é conhecida entre os amigos que se encontram para a ginástica na Praça de Esportes do Parque Industrial. Há nove anos, a dona de casa faz caminhadas e se exercita com a orientação de monitores, que são colocados pela Prefeitura à disposição dos moradores de diversos bairros da cidade. Ela é uma das milhares de pessoas atendidas pelo programa Esportes Comunitários, coordenado pela Secretaria de Esportes e Lazer. Léo começou caminhando no Pavilhão de Exposições do Parque Industrial, próximo de casa, e nunca mais parou. “Hoje faço tudo a pé, não preciso de carro nem de ônibus para ir à feira, ao supermercado ou ao shopping; tudo graças às atividades físicas e por cuidar bem de minha saúde”, comenta, lembrando que também cuida de ter uma boa alimentação.
jovens, adultos, grupos de idosos e pessoas com deficiência. Além disso, há outros espaços que permanecem abertos e à disposição da comunidade: são raias de malha, canchas de bocha, pistas de skate, pistas de caminhada, quadras descobertas e quadras de areia. Para incentivar o espírito de competição, o programa realiza, ao longo do ano, os Jogos Intercentros Esportivos, que atraem mais de 10 mil atletas. Num desses torneios, Gustavo Rocha Moreno Sanches, 18 anos, foi descoberto como atleta potencial. Ele conta que disputou uma final de futsal do Intercentros e seu time perdeu. Arrasado e chorando, recebeu apoio moral do técnico Luis Maciel, do programa Atleta Cidadão. “Ele me disse para não ficar triste, que ele tinha visto potencial em mim, e me convidou para fazer um teste”, contou o jovem, que sonha estudar Educação Física. Gustavo começou a jogar aos 5 anos, numa escolinha do Centro Comunitário da Vila Industrial, e desde os 10 está no Atleta Cidadão. “O futebol é minha paixão, ainda mais agora que participo de grandes competições e tenho conseguido bons resultados.”Jogando pela equipe da cidade, ele foi campeão dos Jogos Abertos da Juventude em 2009 e vice-campeão no Campeonato Metropolitano em 2010.
Anote
Segundo ela, as aulas de ginástica que frequenta não são muito diferentes das que são praticadas nas academias particulares da cidade. “Temos ótimos professores, equipamentos e boa estrutura, e não reclamo de nada; só acho que mais pessoas deveriam procurar essas atividades, que estão aí para quem quiser, e é tudo de graça.” O programa Esportes Comunitários é um trabalho de iniciação esportiva desenvolvido em diversos bairros. São oferecidas 30 mil vagas para participação da comunidade. As aulas são realizadas duas vezes por semana, nos períodos da manhã e tarde, além de algumas atividades à noite. São 32 modalidades oferecidas em 55 espaços (quadras, piscinas, campos de futebol, salões de ginástica, quadras de tênis, ginásios, poliesportivos), onde há equipamentos disponíveis para crianças,
Léo já fez ioga e hoje participa do grupo mais forte de ginástica na Praça de Esportes do Parque Industrial
Gustavo começou na escolinha e já é craque no Atleta Cidadão
EM MARÇO, PROGRAMA ATENDEU MAIS DE 27 MIL PESSOAS Região da Espaços Pessoas cidade disponíveis atendidas Norte Sul Leste Sudeste Oeste Total
12 14 18 9 2 55
10.337 9.188 5.324 2.145 586 27.580
site da Não perca tempo. No ntificar o ide de po Prefeitura, você para praticar local mais adequado de ginástica. las esportes e ter au ssoais para se pe s nto me cu Leve os do ca turmas, rifi ve inscrever. Lá, você lidades da mo e s ga va horários, s. oferecida da Secretaria Confira na página , no site da de Esportes e Lazer . ra itu Prefe www.sjc.sp.gov.br
SÃO 32 MODALIDADES EM 55 ESPAÇOS ESPORTIVOS Alongamento Boxe Dança Dança livre educativa Futsal Ginástica laboral Ginástica rítmica Jazz Karatê Taekwondo Vôlei
Atletismo Caminhada Condicionamento físico Futebol Ginástica Ginástica artística Handebol Jogos adaptados Musculação Tai chi chuan Vôlei adaptado
Basquete Capoeira Dança de salão Futebol de areia Ginástica aero kids Ginástica para idosos Hidroginástica Judô Natação Tênis
9 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Começa a campanha do agasalho: Pior que o frio, somente a frieza
nossa cidade
A Campanha do Agasalho vai até o dia 30 de julho. Roupas, agasalhos, cobertores e calçados podem ser doados em lojas e entidades credenciadas e na sede do Fundo Social de Solidariedade, no Parque da Cidade. A meta é arrecadar 250 mil peças.
Fábrica de sonhos Cursos do Fundo Social de Solidariedade abrem oportunidade para pessoas de baixa renda aprenderem profissões e realizarem seus projetos de vida
O pai, Joaquim Thomas de Oliveira, já pensa em instalar na casa da família um lugar para o filho produzir quitutes e juntar dinheiro para comprar equipamentos profissionais. “Eu não tenho profissão – diz Joaquim –, não tive estudo e vim de uma vida muito sofrida; mas quando o filho da gente tem um sonho e vontade de estudar e crescer, a gente tem que incentivar e ajudar no que for possível.”
Ana Maria Queiroz de Oliveira, 42 anos, mora no Jardim São José 2 e carrega um sonho: quer criar roupas de festa e montar uma loja para alugar os trajes que ela está aprendendo a confeccionar. A julgar pelo que ela fez nos últimos meses, seu desejo não demora a se concretizar. Ela nem sabia manejar uma máquina de costura quando se inscreveu no curso gratuito oferecido pelo Fundo Social de Solidariedade.
O primeiro passo para trilhar o mesmo caminho de Alysson e Ana Maria é inscrever-se num dos cursos oferecidos pelo Fundo Social de Solidariedade. O único requisito é ter idade mínima de 15 anos e frequentar as aulas, que duram em média um mês e meio, com turmas de até 20 alunos. O curso de padaria, por exemplo, pode ser feito em dois módulos. No primeiro, aprende-se 20 receitas de pães caseiros, e, no segundo, pães especiais e recheados, biscoitos e bolachas.
“Quando comecei o primeiro curso, não sabia nem pegar numa agulha, minha costura saía toda torta, feia, e a instrutora mandava refazer tudo, várias vezes”, diz ela. Ana Maria cursou dois módulos e agora sabe que “o acabamento das peças faz uma grande diferença”. Ela vende tudo que produz e, com a ajuda do marido, Marco Antônio, comprou as máquinas e todo o material necessário para produzir jogos de colchas, lençóis e fronhas.
Ana Maria vende tudo que produz, e as encomendas não param
ONDE FICA Núcleo Alto da Ponte Centro Comunitário Avenida Alziro Lebrão Telefone: 3922-1856
Esse também é o caso do garoto Antônio Alysson de Oliveira Costa, 16 anos, que faz todos os cursos oferecidos pelo projeto Padaria Artesanal mantido pelo Fundo Social de Solidariedade no núcleo do Campo dos Alemães. “Depois que terminei os primeiros cursos, fiz em casa alguns pães para minha mãe tomar café com as amigas, e elas gostaram tanto que perguntaram por que eu não fazia para vender.”
3924-7369 3911-8060 São os telefones para informações sobre os cursos oferecidos e as atividades desenvolvidas pelo Fundo Social de Solidariedade
5 mil
pessoas já participaram dos cursos oferecidos pelo Fundo Social
Os primeiros produtos foram logo vendidos e as encomendas não param de chegar. “Hoje, não só ganho meu dinheiro e ajudo nas despesas de casa, como me sinto uma pessoa mais feliz e realizada”, diz ela, que também economiza produzindo roupas para toda a família. E para o futuro? “Bem, hoje, eu sei que posso, que sou capaz e que vou realizar o meu sonho”, encerra.
Sonhos, ele tem muitos. Quer ser professor, se possível de culinária. Para ele, “professor, seja do que for, é a profissão mais bonita e importante do mundo”. A família dele veio do Ceará há seis anos e também se orgulha das realizações de Alysson. A mãe, Ednalva Evangelista, conta que ficou muito feliz. “Hoje, ele ganha o próprio dinheiro, compra as coisas que gosta, e nós ficamos tranquilos porque sabemos que ele está envolvido somente com coisas sadias.”
MAIS DE
Núcleo Campo dos Alemães Rua Elpídio dos Santos 60 Telefone: 3903-4238 Núcleo Jardim São José 2 Centro Comunitário Rua Frederico Bianchi Filho 161 Telefone: 3929-1267
Alysson produz pães em casa e está ansioso para ter o próprio negócio
Solidariedade em tempo integral O Fundo Social de Solidariedade desenvolve atividades de mobilização comunitária, eventos, campanhas de interesse social e projetos de formação para o trabalho e geração de renda. Todas as ações são destinadas a levantar recursos materiais e financeiros para famílias caren-
tes e entidades de assistência social. Desenvolve dois projetos de capacitação para o trabalho: Padaria Artesanal - que tem núcleos no Campo dos Alemães e no Jardim São José 2, oferece cursos de padaria, confeitaria, receitas econômicas, pizzas, caldinhos, ovos de páscoa,
pratos natalinos, bolinho caipira, doces, salgadinhos e outros; Costurando o Futuro - que tem núcleos no Alto da Ponte, Jardim São José 2 e Campo dos Alemães, com cursos de corte e costura, moda malha, moda infantil e outros de artesanato.
10 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Festa do Mineiro reúne milhares no Parque da Cidade
nossa cidade
Milhares de pessoas estiveram no Parque da Cidade para a Festa do Mineiro, entre 5 e 8 de maio. Além das barracas de artesanato e comidas típicas, teve Pedro Bento e Zé da Estrada, rodas de viola, bandas e a Orquestra Piracuara de Viola Caipira.
São Francisco das letras e das artes No ano passado, o público lotou o auditório para ouvir o poeta Ferreira Gullar
AS ATRAÇÕES DA TENDA PRINCIPAL n SEXTA-FEIRA – DIA 27 20h Cerimônia de abertura 20h30 Show com o Duo Siqueira Lima n SÁBADO – DIA 28
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Ferreira Gullar foi aplaudido de pé pelo auditório, homenagem inesperada que quase deixou sem palavras o poeta de 80 anos de idade. O guitarrista Edgard Scandurra (ex-Ira) apareceu de surpresa e tocou com o amigo Arnaldo Antunes. O célebre Luis Fernando Verissimo atendeu com simpatia todos que o pararam na praça para conversar, e ainda deu canja no saxofone, ao lado da banda Jazz 6. Tudo isto – e muito mais – aconteceu em edições anteriores do Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura, que no fim deste mês (de 27 a 29) volta a transformar o distrito de São Francisco Xavier numa terra nova das letras e da imaginação. Quem estiver lá viverá momentos de emoção e alegria, vai ouvir autores e músicos de destaque no Brasil e exterior, além de aproveitar as atrações paralelas. Entre outros, lá estarão o músico Lobão e os escritores Ignácio de Loyola Brandão e Federico Andahazi.
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ca a 55 o Xavier fi sc ci n ra F o Sã e São José. do centro d s ro o clima et m ô il qu o graças a sm ri tu e d polo ação, às Tornou-se tensa veget s, vive o in à , a h n ta de monta m suas ma e trilhas. E s extinção, ra e d ei o o ch çã ca situa em co ca a m o distrito. muriqui, o símbolo d ntiqueira, m co o d ta o ad al da Ma m do o Festiv Durante to iço extra de ônibus, co ao o rv rn se to á re er e v a e h a Cidad d e u rq a P o l. partidas d mesmo loca
O polêmico Lobão terá duas participações. Como músico, comandará um show no dia 28, às 22h, no gramado ao redor do centro do distrito. No dia 29, fará uma palestra sobre música e literatura e conversará com os leitores na tenda principal. Um diálogo imperdível com o roqueiro carioca, cujas vida e obra foram contadas na biografia 50 Anos a Mil, de Claudio Tognolli. Já a conversa com o romancista argentino Federico Andahazi será no dia 28, às 15h. Ele ficou famoso pela obra O Anatomista, que causou muita polêmica por causa das histórias de erotismo e virou um best seller, publicado em vários países. No dia 29, às 11h, Ignácio de Loyola Brandão, cujas obras revelam um observador atento da vida na cidade grande, e Márcio Souza – autor
O roqueiro Lobão será atração do Festival na literatura e na música
do romance Galvez, Imperador do Acre – falam sobre as metrópoles e seus personagens. O entorno da Praça Antonio Manzi será frquentado por personalidades como Xico Sá, Ivan Ângelo, Marcia Tiburi, Regina Zilberman, além da Orquestra Sinfônica de São José dos Campos e da Orquestrinha São Xico. E, pela segunda vez, o Espaço Cassiano Ricardo dará voz aos autores joseenses, que poderão conversar com os leitores no auditório, de 25 lugares. Durante o evento, serão divulgados os finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura deste ano. O Festival é organizado pelo Governo de São Paulo em parceria com a Prefeitura e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo.
n DOMINGO – DIA 29 11h Metrópoles e seus personagens, com Ignácio de Loyola Brandão e Márcio Souza 14h Conversando com Lobão 16h Bom-Mocismo, mesa de debates com Antonio Prata, Reinaldo Moraes e Luiz Felipe Pondé.
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Festival da Mantiqueira começa em 27 de maio e promove o diálogo do púbico com diversos escritores e músicos de renome nacional
11h Falando de Livros, com Luiz Ruffato e Sérgio Sant’Anna 15h Conversando com Federico Andahazi 17h30 Machos, machistas, fêmeas, feministas, com Marcia Tiburi e Xico Sá 19h Anúncio dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura
MÚSICA NO FESTIVAL
n SÁBADO – DIA 28 13h 20h30 22h
Orquestrinha São Xico, no Coreto Canto Livro, no Photozofia Lobão, no Gramado
n DOMINGO – DIA 29 10h
Orquestra Sinfônica de São José dos Campos, no Gramado
11 | Jornal da Cidade | maio de 2011
Macarronada e a música de Sergio Reis marcam Festa do Trabalhador
nossa cidade
A Festa do Trabalhador, no Novo Horizonte, distribuiu uma tonelada de macarronada para cerca de 12 mil pessoas. Teve rua de lazer, pula-pula, cama elástica, mágicos, casa de brinquedos e pernas de pau. Sergio Reis encerrou a festa, que teve 65 mil pessoas.
ELES FORMAM O CASAL SÍMBOLO DA MELHOR IDADE
ufique sabendo
125MIL
pessoas visitaram a Bienal do Livro de São José dos Campos
70MIL
José Luíz é motorista, 69 anos, gosta de jogar futebol e vem batendo um bolão. Alegre e divertido, sonha conhecer Israel. Rosa Amendola, 70 anos, é agente de viagens, e seu sorriso constante parece indicar que o bom da vida é jamais perder o otimismo. Eles são Mister e Miss Melhor Idade, e foram eleitos em concurso realizado em maio pelo Fundo Social de Solidariedade. Agora, vão participar do concurso estadual e marcar presença em eventos e solenidades em São José dos Campos.
Esses meninos são
loucos por livros Bienal do Livro incentiva alunos das escolas municipais a conhecer mais publicações e discutir suas histórias
A volta para casa era para ser como a de qualquer outra atividade fora do ambiente escolar: agitação dentro do ônibus, muita conversa e euforia. Para surpresa dos professores da Escola Municipal Luzia Levina Aparecida Borges, ao retornarem, os alunos estavam concentrados apenas na leitura dos exemplares trazidos da Bienal do Livro de São José dos Campos. “Eles estavam totalmente envolvidos com os novos livros”, conta a professora Gláucia Giovanelli Cunha. A Bienal, entre 8 e 17 de abril no Parque da cidade, foi visitada por mais de 125 mil pessoas e ehegou a receber cerca de 13 mil estudantes de escolas públicas e particulares num só dia. O evento acabou, mas seus efeitos continuam evidentes. “Meus alunos ficaram muito animados, tanto que, dias depois, muitos ainda estavam com os livros comprados na Bienal em suas mesas na sala de aula, todo mundo lendo”, relembra Gláucia. A Prefeitura distribuiu 45 mil cheques-livros para alunos da rede municipal - três tíquetes de R$ 5 para cada um. Foi uma experiência inédita, uma oportunidade de amadurecimen-
obras de autores nacionais ficaram expostas na Bienal
45MIL cheques-livros foram distribuídos a alunos de escolas municipais
43MIL alunos de escolas municipais visitaram a Bienal do Livro
Na rede municipal, o projeto Sala de Leitura estimula os alunos a conhecer livros e autores
to para muitos estudantes. “Dei três voltas pela Bienal antes de escolher os livros”, diz Aline Fernandes da Silva, de 10 anos. “Eu abria, via o resumo, lia a orelha, pegava os melhores, depois fazia a seleção”, conta, orgulhosa. Gabriela Oliveira Santos, 11 anos, optou por uma coletânea de poemas, e diz que ficou impressionada. “Parece que os autores pensam a mesma coisa que a gente.” Guilherme Silva de Almeida, 10 anos, escolheu um livro sobre dinossauros. Ele pretende ser biólogo e adora ler. Já Yuri Moraes dos Santos, também de 10 anos, esbanjou economia: “Comprei seis livros usando apenas o cheque-livro.” A Bienal criou ainda oportunidade para 25 autores joseenses lançarem livros e conversar com o público sobre suas obras. No estande da Fundação Cultural, foram vendidos 107 títulos de autores locais.
400
histórias foram contadas por 80 professores
25
livros de autores de São José foram lançados na Bienal
12 | Jornal da Cidade | maio de 2011
gente daqui
MARCELA DE PINHO CUNHA
Uma atração especial pelos palcos e pela
cidade
Ela começou praticando dança de rua no Centro Comunitário da Vila Industrial e agora faz parte do Balé da Cidade de São Paulo
O pai dela sempre gostou de dançar e a mãe é dona de uma voz afinada e já brilhou como cantora de algumas bandas. O tio é músico e a tia é artista plástica. Vivendo sob essas influências, não é surpreendente que Marcela Pinho tenha chegado onde chegou nem que vislumbre uma carreira de sucesso: ganhou asas no mundo da dança e agora faz parte do conceituado Balé da Cidade de São Paulo. Mas não foi sempre assim. Ela morava na Vila Industrial e fez todo o ensino fundamental na Escola Municipal Palmyra Santana, depois foi para o colégio da Univap. Aos 11 anos, fazia aulas de judô no Centro Comunitário do bairro, mas já buscava uma alternativa na arte de dançar. Começou a frequentar aulas de dança de rua na Fundação Cultural Cassiano Ricardo e pouco depois passou para o balé clássico. “No começo, eu não gostei muito, mas depois comecei a me apaixonar, e hoje balé é a minha vida”, confessa Marcela Pinho. Foi preciso muita dedicação e força de vontade. Ela começou como estagiária e passou por diferentes formações nas companhias de dança da Fundação Cultural e teve aulas ao mesmo tempo na Academia Cristina
Ela lembra que a experiência anterior lhe deu segurança para enfrentar a maratona de exames necessários para ingressar no novo grupo. Havia poucas vagas, 90 candidatas e uma série de testes, que incluía uma demonstração de técnicas de balé clássico, um bailado extraído do repertório de balé contemporâneo do próprio Balé da Cidade e, por fim, uma exibição pessoal, baseada em improvisações. Marcela entrou no primeiro time da dança brasileira. O grupo foi criado em 1968 para ser o Corpo de Baile do majestoso Teatro Municipal de São Paulo, onde está sediado. É dirigido pela coreógrafa Mônica Mion – uma prata da casa –, que tem em sua trajetória dez turnês internacionais e nada menos que 70 premiações. O grupo também organiza oficinas abertas ao público, cursos, intercâmbio com universidades, mostras de arte, de dança, fotografia e vídeo e participa de ações sociais.
Marcela no palco da Fundação Cultural, onde ensaiou os primeiros passos de balé
Cará, chegando à categoria profissional. Depois de inúmeras apresentações e muito treino, sentiu-se segura para enfrentar testes em outros grupos mais experientes fora da cidade e até na Europa. Foi assim que chegou à companhia Balé da Cidade de São Paulo, onde teve que vencer outras 89 concorrentes. Mas, para ela, competir nunca foi problema. Marcela estava na Europa participando de algumas audições, quando soube que a Fundação Cultural estava remodelando a companhia de dança. Logo que voltou a São José, tratou de se inscrever na seletiva, foi aprovada nos testes e passou a fazer parte da Cia. Jovem de Dança, mantida pela instituição. Trabalhou muito, ganhou espaço, destacou-se no grupo. “As apresentações que fizemos me ajudaram a conseguir projeção, e isso me deu mais confiança para tentar novos desafios.” A bailarina reconhece a importância de ter começado nos projetos da Fundação Cultural, mas ressalta que participar de
foi aprovada no novo grupo em novembro de 2010, pouco depois de terminar o contrato que tinha com a Cia. Jovem de Dança.
Por tudo isto, Marcela Pinho se considera uma bailarina privilegiada e está certa de que tem pela frente uma longa jornada de aprendizado. “Lá tudo é muito diferente, profissional e desafiador.” Seu sonho agora é terminar a faculdade de fisioterapia e ingressar no Grupo Corpo, de Belo Horizonte, que é uma das companhias mais bem conceituadas do Brasil.
uperfil Nasceu em São José dos Campos Em 3 de fevereiro de1990 Filha de Paulo da Cunha e Célida de Pinho Estudou na Escola Municipal Palmyra Santana e no colégio da Univap Formação na Fundação Cultural e Academia Cristina Cará Bailarina do Balé da Cidade de São Paulo Sonha entrar para o Grupo Corpo, de Belo Horizonte
um grupo experiente e com mais tempo de estrada faz toda a diferença em sua vida. Segura do que desejava, inscreveu-se na seletiva anunciada pelo Balé da Cidade de São Paulo, um dos mais importantes do país nas artes do balé contemporâneo. Ela
Quando não está dançando, Marcela gosta de assistir filmes, ler e ouvir uma boa música. Compositores e intérpretes como Chico Buarque, João Bosco, Zeca Baleiro e Lenine são alguns de seus preferidos. Se não fosse bailarina, ela gostaria de trabalhar com fisioterapia ou cenografia. Neste momento, sua vida é aprender cada vez mais, estudar e participar de ensaios, que duram, pelo menos, oito horas por dia. Marcela passa a maior parte do tempo em São Paulo, mas faz questão de voltar a São José e dedicar um tempinho, por menor que seja, a passear e manter as amizades na cidade em que nasceu e onde aprendeu os primeiros pas sos da arte que escolheu.
“Sou querida na minha cidade, é onde eu me sinto protegida.”
Marcela Pinho