RESULTADOS 2T17 TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS
RELAÇÕES COM INVESTIDORES Carlos Alberto Correa
Português
CFO e Diretor de RI
8 de agosto de 2017 10:00 (Brasil) | 9:00 (Nova Iorque) | 13:00 (GMT) Telefone: +55 (11) 2188 0155 Replay: +55 (11) 2188 0400
Murilo Hyai Gerente Sênior de RI
Eduardo Oliveira Especialista de RI
Inglês 8 de agosto de 2017 11:00 (Brasil) | 10:00 (Nova Iorque) | 14:00 (GMT) Telefone (Nova Iorque): +1 (646) 843 6054 Telefone (Londres): +44 (203) 051 6929 Telefone (São Paulo): +55 (11) 2188 0155 Replay: +55 (11) 2188 0400
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A SONAE SIERRA BRASIL DIVULGA SEUS RESULTADOS DO 2T17 São Paulo, 7 de agosto de 2017 – a Sonae Sierra Brasil S.A. (B3: SSBR3), uma das principais incorporadoras, proprietárias e administradoras de shopping centers do Brasil, anuncia seus resultados referentes ao segundo trimestre (2T17).
DESTAQUES
As vendas dos lojistas continuam em recuperação e registraram o maior crescimento trimestral desde o primeiro trimestre de 2015, crescendo 9,8% no 2T17. Cinco de nossos shoppings reportaram crescimento de vendas de dois dígitos.
As vendas nas mesmas lojas (SSS) tiveram aumento expressivo de 8.3% no 2T17.
Impulsionados pelo forte crescimento da receita de aluguel e pela queda dos descontos, os aluguéis nas mesmas lojas (SSR) subiram 9,1% no 2T17, também o maior índice trimestral desde 2015.
A taxa de ocupação encerrou o segundo trimestre de 2017 em 93,4%.
A receita de aluguel teve um crescimento saudável de 6,3% em comparação ao 2T16 e a receita de estacionamento apresentou um desempenho ainda melhor, crescendo aproximadamente 30% no mesmo período. A receita líquida cresceu 7,0% no 2T17.
Maiores receitas e menores custos e despesas geraram um forte crescimento de 15,5% do EBITDA no 2T17, que totalizou R$ 61,3 milhões.
O FFO, impulsionado pela forte recuperação do resultado operacional e por despesas financeiras muito menores, cresceu 33,6% no segundo trimestre de 2017, atingindo R$ 41,5 milhões.
O lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia totalizou R$ 54,6 milhões no 2T17, 13 vezes maior que o resultado do 2T16, que foi R$ 3,9 milhões.
Em julho de 2017 a Companhia concluiu sua segunda emissão de debêntures, no valor de R$ 250 milhões. Os recursos líquidos com a emissão serão usados para fortalecer a posição de caixa da Companhia.
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DESEMPENHO FINANCEIRO E OPERACIONAL Indicadores Financeiros (R$ milhões) Receita Líquida EBITDA Margem EBITDA FFO Margem FFO NOI Margem NOI Indicadores Operacionais ABL Total (mil m²) ABL Própria (mil m²) Número de Shoppings Vendas (R$ milhões) Vendas/m² (méd. mensal) Ocupação Custo de Ocupação (% Vendas) Vendas nas mesmas lojas (SSS) Aluguel nas mesmas lojas (SSR) Pagamentos em Atraso (25 dias)
2T17 88,1 61,3 69,6% 41,5 47,1% 85,5 89,5%
2T16 82,3 53,1 64,5% 31,1 37,8% 79,7 87,7%
∆ 7,0% 15,5% 510 bps 33,6% 937 bps 7,3% 180 bps
1S17 173,2 120,8 69,7% 76,9 44,4% 167,5 89,1%
1S16 165,9 117,1 70,6% 66,2 39,9% 159,4 88,2%
∆ 4,4% 3,1% -87 bps 16,2% 451 bps 5,1% 99 bps
2T17 445,1 347,1 9,0 1.185,1 1.048,6 93,4% 9,8% 8,3% 9,1% 5,50%
2T16 445,0 346,8 9,0 1.078,9 962,0 93,6% 10,1% -1,7% 4,4% 6,90%
∆ 0,0% 0,1% 0,0% 9,8% 9,0% -18 bps -35 bps 1.002 bps 469 bps -141 bps
1S17 445,1 347,1 9,0 2.262,0 993,1 93,4% 9,8% 5,9% 7,8% 5,19%
1S16 445,0 346,8 9,0 2.107,7 940,9 93,6% 10,1% -1,2% 6,2% 5,91%
∆ 0,0% 0,1% 0,0% 7,3% 5,5% -18 bps -35 bps 707 bps 155 bps -72 bps
Principais Indicadores Financeiros (R$ milhões) Receita Líquida
NOI
+7,0%
65,7
+7,3%
88,1 77,1 80,0 82,3 64,4
85,5 74,3 75,9 79,7
2T13 2T14 2T15 2T16 2T17
2T13 2T14 2T15 2T16 2T17
EBITDA
FFO +15,5%
49,9
+33,6%
61,3 55,2 56,4 53,1
36,1 34,6 35,2 31,1
41,5
2T13 2T14 2T15 2T16 2T17
2T13 2T14 2T15 2T16 2T17
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Parque D. Pedro Shopping
Uberlândia Shopping
Shopping Plaza Sul
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COMENTÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO Desempenho e posicionamento A Sonae Sierra Brasil teve um forte 2T17, impulsionado por crescimento de vendas expressivo em nossos shoppings, com desempenho ainda melhor que o já sólido primeiro trimestre do ano. As vendas dos lojistas, lideradas por um crescimento de 15% em abril, cresceram 9,8% no 2T17, a maior variação trimestral dos últimos dez trimestres. As lojas âncora foram novamente o destaque dentre todos os segmentos, seguidas pelos restaurantes. Assim como no primeiro trimestre do ano, os destaques dentre nosso portfólio maduro foram os shoppings Manauara, Franca e Metrópole, todos com crescimento de vendas de dois dígitos no 2T17. Ao mesmo tempo, os shoppings Passeio das Águas e Uberlândia lideraram o aumento entre os shoppings da nova geração. Acompanhando as vendas totais dos lojistas, o índice de vendas nas mesmas lojas do 2T17 também foi o maior dos últimos dois anos, crescendo 8,3% frente ao 2T16. Enquanto isso, o aluguel nas mesmas lojas, impulsionado por crescente receita de aluguel e descontos em queda, fechou o trimestre com crescimento de 9,1% em comparação com o segundo trimestre de 2016. A Companhia teve também um desempenho financeiro robusto no 2T17. A recuperação de nossos lojistas se traduziu num forte aumento de 8,7% da receita de aluguel variável, que levou a receita de aluguel total a crescer 6,3%. Nossa receita de estacionamento teve desempenho ainda mais impressionante, crescendo quase 30% no 2T17. Assim, o sólido crescimento de 7,0% da receita líquida juntamente junto com os custos e despesas em queda levaram ao crescimento de dois dígitos do EBITDA e FFO, com margens crescentes no 2T17 quando comparados ao mesmo período de 2016. Finalmente, na última semana de julho de 2017 concluímos a segunda emissão de debêntures da Companhia, e os recursos líquidos irão fortalecer nossa posição de caixa e otimizar o perfil do endividamento. Captamos R$ 250 milhões com esta emissão, que foi dividida em duas séries, uma atrelada a CDI e a outra a NTNB. A demanda pelos papéis foi superior a 3,5 vezes a oferta e o custo final da emissão foi bem abaixo do teto estipulado inicialmente.
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Perspectivas Inflação e taxas de juros em queda devem abrir mais espaço para investimentos e estimular o consumo no Brasil durantes os próximos trimestres. Este cenário deve beneficiar tanto o varejo quanto o setor de shopping centers. Com a contínua maturação de nossa nova geração de ativos e a comercialização das lojas vagas restantes nestes shoppings nossos resultados devem continuar crescendo acima da inflação nos próximos anos. Ao mesmo tempo, nossos ativos maduros, que atravessaram a crise econômica sem maiores percalços, devem continuar a nos apoiar com suas sólidas métricas. Nosso time está focado não apenas em fortalecer nossa operação como um todo, mas também em trazer ideias inovadores aos nossos shoppings, como o T-Rex Park no Parque D. Pedro Shopping. Acreditamos que estas atrações serão cada vez mais comuns nos shoppings nos próximos anos, conforme o componente de lazer desempenha papel mais importante na indústria. Reiteramos nossa crença que novas oportunidades de crescimento devem emergir nos próximos anos conforme o cenário macro melhore e estamos trabalhando constantemente para a Sonae Sierra Brasil estar bem posicionada para aproveitar tais oportunidades e seguir a estratégia de nossos acionistas controladores de consolidar a Companhia como uma das principais empresas de shopping centers do país.
A Administração.
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PORTFÓLIO 2T17 Ao final do 2T17 nosso portfólio era composto por nove shopping centers, totalizando 445,1 mil m² de ABL total e 347,1 mil m² de ABL própria. ABL Total
ABL Própria (mil m2)
Ocupação (% ABL)
100,0%
29,9
97,7%
18,6
76,9%
14,3
99,6%
394
124,6
51,0%
63,5
97,2%
São Paulo (SP)
207
23,5
60,0%
14,1
95,5%
Shopping Campo Limpo
São Paulo (SP)
135
22,2
20,0%
4,4
97,5%
Manauara Shopping
Manaus (AM)
234
47,3
100,0%
47,3
96,1%
Uberlândia Shopping
Uberlândia (MG)
194
52,9
100,0%
52,9
95,6%
Boulevard Londrina Shopping
Londrina (PR)
211
48,1
88,6%
42,6
92,7%
Passeio das Águas Shopping
Goiânia (GO)
253
77,9
100,0%
77,9
79,8%
1.895
445,1
78,0%
347,1
93,4%
Shopping Centers em Operação
Cidade
Lojas
São Bernardo do Campo (SP)
173
29,9
Franca (SP)
94
Parque D. Pedro Shopping
Campinas (SP)
Shopping Plaza Sul
Shopping Metrópole Franca Shopping
Total
7
(mil m2)
Participação
DESEMPENHO OPERACIONAL Desempenho de vendas nos shopping centers Os lojistas de nossos shoppings tiveram outro trimestre com ótimo desempenho e as vendas totalizaram R$ 1,2 bilhão no 2T17, crescendo 9,8% frente ao mesmo período de 2016, o melhor desempenho trimestral em mais de dois anos. Todos os shoppings reportaram crescimento de vendas no 2T17 e cinco deles com sólidas variações de dois dígitos. Os destaques entre nossa nova geração de shoppings foram o Passeio das Águas Shopping e o Uberlândia Shopping e o robusto crescimento de vendas destes ativos demonstram a maturação contínua deles. Três ativos maduros registraram aumento de vendas de dois dígitos, nomeadamente Franca, Manauara e Metrópole, o que atesta a recuperação de seus mercados. O Parque D. Pedro também reportou sólido desempenho de vendas no 2T17 e deve se beneficiar da inauguração do T-Rex Park nos próximos trimestres, uma vez que o parque tem impulsionado o fluxo de visitantes do shopping. Desempenho de Vendas dos Lojistas (Y-o-Y)
9,8%
4,7% 1,2%
2,1%
-0,3% 2T16
3T16
Vendas dos lojistas, por Shopping Center (R$ mil) Shopping Metrópole Franca Shopping Parque D. Pedro Shopping Shopping Plaza Sul Shopping Campo Limpo Manauara Shopping Uberlândia Shopping Boulevard Londrina Shopping Passeio das Águas Shopping Total
4T16 2T17 92.971 56.900 378.568 111.656 94.647 187.705 84.762 73.308 104.623 1.185.140
8
1T17 2T16 84.179 50.305 344.815 107.168 87.927 166.638 76.184 70.867 90.863 1.078.945
2T17 ∆ 10,4% 13,1% 9,8% 4,2% 7,6% 12,6% 11,3% 3,4% 15,1% 9,8%
1S17 173.792 108.737 718.535 208.674 175.654 368.533 165.514 142.982 199.623 2.262.044
1S16 158.337 99.086 674.206 203.633 169.063 340.148 148.875 135.704 178.649 2.107.701
∆ 9,8% 9,7% 6,6% 2,5% 3,9% 8,3% 11,2% 5,4% 11,7% 7,3%
Vendas nas mesmas lojas (SSS) As vendas nas mesmas lojas (SSS) também apresentaram o melhor desempenho dos últimos dois anos, crescendo 8,3% sobre o segundo trimestre de 2016.
Evolução das vendas nas mesmas lojas 8,3%
3,1% 0,3%
0,5%
3T16
4T16
-1,6% -2,2% -2,1% -1,7% 3T15
4T15
1T16
2T16
1T17
2T17
As lojas âncora permaneceram com o maior SSS no trimestre, crescimento de 8,9% em comparação ao 2T16. Excluindo os hipermercados, que continuam atrasados na recuperação, o SSS das âncoras seria de 11,4% no 2T17, ajudadas pelo sólido desempenho dos segmentos de eletrodomésticos e eletrônicos. Dentre as operações satélite o segmento de serviços continua sendo o grande destaque, seguido por restaurantes e fast food, ambos com SSS robusto de dois dígitos. O segmento de lazer reportou forte SSS no 2T17, influenciados por uma forte temporada de filmes. Vendas nas mesmas lojas (SSS) - R$/m²/mês Satélites Âncoras Lazer Total
2T17 8,0% 8,9% 7,8% 8,3%
9
2T16 -1,8% -1,4% -2,6% -1,7%
∆ 979 bps 1.032 bps 1.034 bps 1.002 bps
1S17 5,7% 6,0% 7,0% 5,9%
1S16 -1,2% -2,3% 12,8% -1,2%
∆ 684 bps 832 bps -576 bps 707 bps
Aluguéis nas mesmas lojas (SSR) A combinação de maior receita de aluguel com menores descontos gerou um robusto índice de 9,1% de crescimento dos aluguéis nas mesmas lojas (SSR) no 2T17. Assim como outras métricas operacionais, o SSR do 2T17 foi o maior dos últimos dois anos. Quatro de nossos ativos apresentaram índice de dois dígitos e o Uberlândia mais uma vez apresentou o melhor índice.
Evolução do aluguel nas mesmas lojas 9,1% 6,4%
6,8%
5,9%
5,8% 5,0%
3T15
4T15
1T16
4,4%
4,7%
2T16
3T16
4T16
1T17
2T17
As lojas âncora e as satélites foram influenciadas por menores descontos somados à maior receita de aluguel variável no trimestre. Algumas grandes redes de lojas âncora registraram altos SSR de dois dígitos no período, explicados pela recuperação de vendas e leasing spreads positivos nas renovatórias. Assim como as vendas nas mesmas lojas, as operações de eletrodomésticos e eletrônicos, restaurantes e fast food registraram sólido SSR de dois dígitos. As operações de moda também apresentaram forte métricas, com SSR de aproximadamente 10%. A boa performance dos cinemas foi ofuscada pelos dados negativos de outras operações de lazer, que apresentaram maiores descontos temporários no 2T17 frente ao mesmo período de 2016. Aluguel nas mesmas lojas (SSR) - R$/m²/mês Satélites Âncoras Lazer Total
2T17 10,4% 8,4% -3,5% 9,1%
10
2T16 4,4% 5,5% 0,3% 4,4%
∆ 597 bps 286 bps -372 bps 469 bps
1S17 8,6% 8,6% -4,5% 7,8%
1S16 5,7% 7,2% 9,3% 6,2%
∆ 291 bps 137 bps -1.380 bps 155 bps
Taxa de ocupação Ao final de junho de 2017 a taxa de ocupação total dos shoppings da Sonae Sierra Brasil era de 93,4%, 0,2 ponto percentual abaixo do 2T16. Taxa de ocupação (%) 93,6%
2T16
94,8%
95,4%
94,6%
3T16
4T16
1T17
93,4%
2T17
Custo de Ocupação O custo de ocupação caiu para 9,8% das vendas no 2T17, 0,35 ponto percentual abaixo do que no 2T16, explicado principalmente por nossas iniciativas de redução de custos. Custo de ocupação (%) 10,1%
10,1%
10,0%
10,0% 9,8%
2T16
3T16
4T16
11
1T17
2T17
Pagamentos em atraso Os pagamentos em atraso caíram para 5,5% no 2T17 (comparados a 6,9% no 2T16) e continuam com tendência de queda em direção aos níveis históricos conforme a economia se recupera. Pagamentos em atraso (%) 6,90% 5,50% 4,65% 3,15%
2T14
2T15
2T16
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2T17
DESEMPENHO FINANCEIRO As informações financeiras e operacionais abaixo são baseadas nas demonstrações consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e correspondem à comparação dos resultados obtidos no 2T17 com o mesmo período do ano anterior. Portanto, as demonstrações financeiras consolidadas incluem 100% dos resultados do Parque D. Pedro Shopping.
Receita A receita bruta da Companhia totalizou R$ 102,0 milhões no 2T17, crescendo 5,1% sobre o 2T16. Receita (R$ milhões) Aluguel Aluguel Linearização Receita de Serviços Receita de Estacionamento Estrutura Técnica (Key Money) Outras Receitas Receita Bruta Total
2T17 81,1 0,0 6,5 11,7 2,3 0,4 102,0
2T16 76,3 0,6 6,2 9,1 3,0 1,9 97,0
∆ 6,3% -92,6% 5,4% 29,5% -22,7% -81,5% 5,1%
1S17 160,4 (0,1) 12,8 22,4 4,5 0,6 200,7
1S16 153,2 1,2 12,8 18,5 5,6 2,3 193,6
∆ 4,7% N/A -0,0% 21,6% -20,0% -74,4% 3,7%
O sólido desempenho dos lojistas no trimestre gerou um robusto crescimento de 8,7% da receita de aluguel variável. Ao mesmo tempo, a receita líquida apresentou variação positiva de 4,7%, acima da inflação e refletindo leasing spread positivo nas renovatórias e novos contratos. O Uberlândia Shopping continua sendo o destaque dentre os shoppings da nova geração, devido ao seu primeiro ciclo de renovatórias de lojas satélite. Os shoppings Parque D. Pedro e Franca apresentaram os maiores crescimentos dentre o portfólio maduro. O crescimento de 29,5% da receita de estacionamento no 2T17 é explicada por maiores tarifas e fluxo de visitantes em nossos shoppings, principalmente no Parque D. Pedro, Manauara e Metrópole.
Abertura da Receita Bruta no Trimestre 2,3% Aluguel + Aluguel Linearização Receita de Estacionamento Receita de Serviços Estrutura Técnica (Key Money) Outras Receitas
0,3%
6,4%
8,2% 6,0%
11,5%
Aluguel Fixo
Aluguel Variável 79,5%
85,7%
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Quiosques e Publicidade
Custos e Despesas Os custos e despesas totalizaram R$ 29,4 milhões no 2T17, queda de 2,6% frente ao 2T16, em virtude de menores custos com lojas vagas, custos de acordos contratuais e provisão para créditos de liquidação duvidosa, parcialmente compensados por maiores custos com pessoal. A combinação de menores custos com lojas vagas, custos com acordos contratuais e provisão para créditos de liquidação duvidosa é resultado do melhor desempenho de nossos ativos maduros e a contínua maturação de nossa geração mais nova de shoppings. O aumento dos custos com pessoal é explicado pelo dissídio salarial anual e maiores despesas não recorrentes com rescisões contratuais devido à redução de pessoal realizada no 2T17. Custos e Despesas (R$ milhões) Depreciações e amortizações Pessoal Serviços externos Custo de ocupação (lojas vagas) Custos de acordos contratuais com lojistas Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros Total Classificado como: Custos dos aluguéis e dos serviços prestados Pessoal Serviços externos Custo de ocupação (lojas vagas) Custos de acordos contratuais com lojistas Outros Despesas operacionais Pessoal Depreciações e amortizações Serviços externos Constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros Total
2T17 0,6 11,2 2,9 4,7 2,7
2T16 0,7 9,6 2,8 5,9 2,9
∆ -13,1% 16,0% 1,7% -21,3% -5,9%
1S17 1,2 22,9 5,8 10,0 5,4
1S16 1,3 19,4 4,5 12,5 5,4
∆ -11,7% 18,4% 29,3% -19,7% -0,5%
3,1
5,0
-36,7%
4,5
7,8
-42,2%
4,3 29,4
3,3 30,2
28,6% -2,6%
7,4 57,2
6,1 56,9
21,2% 0,4%
21,0 11,0 1,1 4,7 2,7 1,5 8,4 0,1 0,6 1,7
20,6 9,5 1,4 5,9 2,9 0,9 9,6 0,1 0,7 1,4
1,9% 16,3% -21,3% -21,3% -5,9% 65,3% -12,5% -6,6% -13,1% 25,8%
43,0 22,6 2,7 10,0 5,4 2,3 14,1 0,3 1,2 3,1
40,4 19,0 1,8 12,5 5,4 1,7 16,5 0,3 1,3 2,7
6,4% 19,0% 47,0% -19,7% -0,5% 35,8% -14,4% -13,8% -11,7% 17,2%
3,1
5,0
-36,7%
4,5
7,8
-42,2%
2,8 29,4
2,4 30,2
15,0% -2,6%
5,0 57,2
4,4 56,9
15,4% 0,4%
Variações no Valor Justo de Propriedades para Investimento A Cushman & Wakefield avalia as propriedades para investimento da Sonae Sierra Brasil pelo valor justo de mercado semestralmente (2T e 4T). No 2T17 as propriedades voltaram a se valorizar, o que resultou em um ganho de R$ 87,1 milhões, frente a um ganho de R$ 35,6 milhões no 2T16. Considerando nossas participações proporcionais nos shoppings Parque D. Pedro e Campo Limpo, o ganho no 2T17 foi de R$ 58,1 milhões que se compara a uma perda de R$0,7 milhão no 2T16.
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Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro líquido no 2T17 foi uma despesa líquida de R$ 12,1 milhões, 20,4% abaixo do registrado no 2T16. Assim como nos trimestres anteriores, menores inflação e taxa de juros juntamente com menor alavancagem explicam a queda. Resultado Financeiro Líquido (R$ milhões) Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Financeiro Total – Líquido
2T17 5,3 (17,4) (12,1)
2T16 9,2 (24,4) (15,2)
∆ -42,7% -28,8% -20,4%
1S17 12,3 (39,2) (26,9)
1S16 19,0 (52,9) (33,9)
∆ -35,3% -25,8% -20,5%
Resultado Operacional Líquido (NOI) NOI totalizou R$ 85,5 milhões no 2T17, 7,3% acima do 2T16. NOI (R$ milhões) Receitas Operacionais Aluguel + linearização Estrutura técnica (key money) Receita de estacionamento Outras receitas Total Receitas Custos Operacionais Serviços de terceiros Custo de ocupação (lojas vagas) Custos de acordos contratuais com lojistas Outros (-) Total Custos Operacionais NOI Margem NOI
2T17
2T16
∆
1S17
1S16
∆
81,1 2,3 11,7 0,4 95,5
76,9 3,0 9,1 1,9 90,9
5,5% -22,7% 29,5% -81,5% 5,1%
160,4 4,5 22,4 0,6 187,9
154,4 5,6 18,5 2,3 180,8
3,9% -20,0% 21,6% -74,4% 3,9%
(1,1) (4,7) (2,7) (1,5) (10,0) 85,5 89,5%
(1,4) (5,9) (2,9) (0,9) (11,1) 79,7 87,7%
-21,3% -21,3% -5,9% 65,3% -10,3% 7,3% 180 bps
(2,7) (10,0) (5,4) (2,3) (20,4) 167,5 89,1%
(1,8) (12,5) (5,4) (1,7) (21,4) 159,4 88,2%
47,0% -19,7% -0,5% 35,8% -4,7% 5,1% 99 bps
EBITDA & FFO O EBITDA registrou um robusto crescimento de 15,5% no 2T17 comparado ao 2T16, totalizando R$ 61,3 milhões, com margem de 69,6%. O crescimento do EBITDA neste trimestre reflete o melhor desempenho de todos os shoppings, com maiores receitas além de menores custos e despesas. A combinação de maior EBITDA e menores despesas financeiras levou a um substancial crescimento do FFO no segundo trimestre de 2017, 33,6% acima do mesmo período de 2016, totalizando R$ 41,5 milhões. A reconciliação do lucro operacional antes dos resultados financeiros com EBITDA e FFO é apresentada na tabela a seguir.
15
Reconciliação do EBITDA e FFO (R$ milhões) Receita Líquida Lucro operacional antes do resultado financeiro Depreciação e amortização Ganho com valor justo de prop. para investimentos EBITDA Margem EBITDA
2T17 88,1 148,5 0,6 (87,7) 61,3 69,6%
2T16 82,3 88,5 0,7 (36,1) 53,1 64,5%
∆ 7,0% 67,8% -13,1% 143,3% 15,5% 510 bps
1S17 173,2 207,3 1,2 (87,7) 120,8 69,7%
1S16 165,9 151,8 1,3 (36,1) 117,1 70,6%
∆ 4,4% 36,5% -11,7% 143,3% 3,1% -87 bps
EBITDA Resultado financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social correntes FFO Margem FFO
61,3 (12,1) (7,7) 41,5 47,1%
53,1 (15,2) (6,8) 31,1 37,8%
15,5% -20,4% 12,8% 33,6% 937 bps
120,8 (26,9) (16,9) 76,9 44,4%
117,1 (33,9) (17,0) 66,2 39,9%
3,1% -20,5% -0,8% 16,2% 451 bps
Informações Gerenciais De acordo com as práticas e políticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS, a Companhia consolida 100% do Parque D. Pedro Shopping apesar de deter 51% desse shopping e, por outro lado, não consolida a participação de 20% que detemos no Shopping Campo Limpo. Considerando a relevância destes shoppings para os resultados da Companhia, preparamos informações gerenciais proforma com as consolidações proporcionais de nossos ativos (páginas 26 a 28). Os resultados de acordo com essa metodologia estão apresentados abaixo: NOI (R$ milhões) - Gerencial Receitas Operacionais Aluguel + linearização Estrutura técnica (key money) Receita de estacionamento Outras receitas Total Receitas Custos Operacionais Serviços de terceiros Custo de ocupação (lojas vagas) Custos de acordos contratuais com lojistas Outros (-) Total Custos Operacionais NOI Margem NOI
2T17
2T16
∆
1S17
1S16
∆
66,1 1,8 8,4 0,3 76,6
63,5 2,8 6,0 1,7 74,0
4,0% -35,0% 41,1% -83,2% 3,5%
131,0 3,7 16,1 0,5 151,3
127,5 5,2 12,8 2,1 147,6
2,8% -28,7% 25,7% -77,8% 2,5%
(1,1) (4,6) (2,5) (1,1) (9,3) 67,3 87,9%
(1,4) (5,6) (2,8) (0,1) (9,8) 64,2 86,7%
-22,9% -17,7% -9,8% 1.071,9% -5,4% 4,9% 114 bps
(2,5) (9,8) (5,1) (1,6) (19,0) 132,3 87,4%
(1,7) (11,9) (5,3) (1,2) (20,0) 127,6 86,4%
49,5% -17,5% -3,0% 33,2% -5,0% 3,7% 99 bps
Receita Líquida Lucro operacional antes do resultado financeiro Depreciação e amortização Ganho com valor justo de prop. para investimentos EBITDA Margem EBITDA
2T17 71,5 102,4 0,6 (58,1) 44,9 62,8%
2T16 67,5 37,7 0,7 0,7 39,0 57,9%
∆ 5,9% 171,9% -13,1% N/A 14,9% 492 bps
1S17 140,8 145,6 1,2 (58,1) 88,6 63,0%
1S16 136,7 86,6 1,3 0,7 88,6 64,8%
∆ 3,0% 68,2% -11,7% N/A 0,0% -189 bps
EBITDA Resultado financeiro líquido Imposto de renda e contribuição social correntes FFO Margem FFO
44,9 (12,5) (7,8) 24,5 34,3%
39,0 (15,7) (7,0) 16,4 24,3%
14,9% -20,2% 12,6% 49,5% 1.000 bps
88,6 (27,8) (17,2) 43,7 31,0%
88,6 (34,8) (17,3) 36,5 26,7%
0,0% -20,3% -0,8% 19,9% 436 bps
Reconciliação do EBITDA e FFO (R$ milhões) - Gerencial
16
CAIXA E DÍVIDA FINANCEIRA O saldo de caixa da Companhia totalizava R$ 175,3 milhões ao final do 2T17, redução de 14,8% frente ao 1T17, explicada principalmente pelo pagamento de dividendos em junho, no montante de R$ 34,8 milhões. O saldo de caixa está alocado em aplicações financeiras de curto prazo e baixo risco, em bancos com grau de investimento, a uma taxa média de 101,0% do CDI. A dívida financeira total da Companhia atingiu R$ 735,0 milhões ao final do trimestre, e o cronograma de amortização correspondente está apresentado abaixo: Amortização da Dívida Financeira (R$ milhões) 226,7
221,3
126,8
70,5 53,5 36,2
2017
2018
2019
2020
Dívida Financeira Líquida (R$ milhões)
2021
2022 em diante
Perfil do Endividamento
735,0 Curto prazo
227,0
175,3
CDI 8%
Fixa 8%
IPCA 34% Longo prazo
559,7
508,0
Dívida Total
Caixa
TR 50%
Dívida Líquida
A dívida financeira líquida de R$ 559,7 milhões corresponde a 2,3 vezes o EBITDA consolidado dos últimos doze meses (ou 3,2 se considerarmos a consolidação proporcional de nossos ativos).
17
Custo da Dívida O custo médio da dívida da Companhia caiu para 10,33% (frente a 12,29% no 2T16) devido à queda da inflação e das taxas de juros. Duração Restante (anos)
Taxa(1)
Manauara Shopping
3,4
8.50%
59,9
Metrópole Shopping - Expansão I
5,9
TR + 9.30%
28,2
Uberlândia Shopping
8,6
TR + 9.70%
54,4
Boulevard Londrina Shopping
8,7
TR + 9.70%
97,3
Passeio das Águas Shopping
6,0
TR + 9.70%
188,2
Debêntures - 2ª série
1,6
IPCA + 6.25%
252,5
1,6
CDI + 1.24%
54,5
4,5
10,33%
Financiamentos Contratados
Debêntures - 2ª série
(2)
Saldo em 30/06/17 (R$ milhões)
Total
735,0
Média (1) Considerando TR a 1,54% a.a., CDI a 10,14% a.a. e IPCA a 3,00%.
(2) A Companhia contratou em agosto de 2013 um instrumento derivativo (swap) de R$ 54,5 milhões a CDI + 1,24%.
18
REVITALIZAÇÃO DO SHOPPING PLAZA SUL O ambiente econômico mais favorável nos permite, aos poucos, voltar a investir. O Shopping Plaza Sul, por exemplo, passa por uma grande revitalização que iniciamos em junho de 2017 e irá terminar até o final de 2018. Este projeto tem o objetivo de adequar o shopping ao novo perfil de seus visitantes, elevando o mix de lojas. Nas últimas duas décadas, as regiões que cercam o Plaza Sul se transformaram. Para manter a dominância do shopping em sua área de influência a Sonae Sierra Brasil iniciou o projeto de revitalização que trará mais marcas com foco nas classes A/B ao mix do shopping e alguns corredores serão transformados em novas lojas, resultando num pequeno acréscimo da ABL do shopping (aproximadamente 500 m²). O capex da Companhia no projeto é de R$ 16,6 milhões.
Futura entrada do shopping
Futura praça de alimentação
19
SEGUNDA EMISSÃO DE DEBÊNTURES Em 9 de junho de 2017, Conselho de Administração da Companhia aprovou a segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, divididas em duas séries, para distribuição pública com esforços restritos de colocação. A Companhia emitiu 250.000 debêntures com valor nominal unitário de R$ 1.000,00, totalizando R$ 250 milhões. As debêntures da 1ª Série terão prazo de vigência de cinco anos e as debêntures da 2ª Série, sete anos. Os recursos líquidos obtidos pela Emissora com a Emissão serão integralmente utilizados para reforço do caixa da Companhia. Adicionalmente, a emissão alongará o perfil da dívida da Companhia e reduzirá o custo médio de endividamento. A Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ à Companhia e à segunda emissão de debêntures quirografárias da Companhia. A perspectiva do rating corporativo é estável e esta é a primeira vez que a Fitch atribui rating à Companhia. Após o processo de bookbuilding, que ocorreu em julho de 2017, a segunda emissão de debentures ficou dividida da seguinte maneira: Segunda emissão de debêntures 1ª Série 2ª Série
Debêntures emitidas 125.000 125.000
Valor unitário (R$/unidade) 1.000,00 1.000,00
20
Total Captado (R$ milhões) 125,0 125,0
Vencimento (anos) 5 7
Taxa de remuneração CDI + 0,75% NTNB + 1,05%
GLOSSÁRIO ABL (Área Bruta Locável): Equivalente à soma de toda a área disponível para locação nos shopping centers. B3: Brasil Bolsa Balcão S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias, Futuros e Mercado Balcão. Custo de Ocupação: Relação (considerando os últimos doze meses) entre o aluguel mais encargos comuns e fundo de promoção sobre o total das vendas dos lojistas. EBITDA: Lucro operacional antes do resultado financeiro + depreciação e amortização – gastos com valor justo das propriedades. Fluxo de Caixa Operacional (FFO): EBITDA +/- resultado financeiro líquido – imposto de renda e contribuição social. IFRS: International Financial Reporting Standards ou Normas Internacionais de Contabilidade. IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE. Lojas Âncora ou Âncoras Grandes: Lojas conhecidas do público, com características estruturais e mercadológicas especiais, que funcionam como força de atração de consumidores, assegurando permanente afluência e trânsito uniforme destes em todas as áreas do Shopping Center. Lojas Satélite ou Satélites: Pequenas lojas, sem características estruturais e mercadológicas especiais, localizadas no entorno das Lojas Âncora e destinadas ao comércio em geral. Pagamentos em atraso: O montante total dos aluguéis vencidos há mais de 25 dias de atraso, dividido pelo montante total dos aluguéis do mesmo período. Resultado Operacional Líquido (NOI): Receita bruta dos shoppings (sem incluir receita de serviços) + resultado do estacionamento - despesas operacionais dos shoppings – provisão para devedores duvidosos. SSR (Aluguel nas Mesmas Lojas): Relação entre o aluguel faturado para os mesmos lojistas no período atual comparado ao período anterior, proporcionalmente à nossa participação nos ativos. SSS (Vendas nas Mesmas Lojas): Relação entre as vendas dos mesmos lojistas no período atual comparado ao período anterior, proporcionalmente à nossa participação nos ativos. Taxa de Ocupação: Relação entre a área alugada e a ABL total de cada shopping center no fim de cada período.
As informações não contábeis da Companhia não foram revisadas pelos auditores independentes.
21
ANEXOS Balanço Patrimonial Consolidado - ATIVO (R$ mil)
30/06/17
31/03/17
∆
175.346 38.065 5.376 182 6.296 225.265
205.729 36.535 4.774 191 6.593 253.822
-14,8% 4,2% 12,6% -4,7% -4,5% -11,3%
32.316
32.316
0,0%
15.594 27.464 26.163 8.130 19.408 4.238 100.997
15.520 26.591 26.770 7.132 18.678 4.175 98.866
0,5% 3,3% -2,3% 14,0% 3,9% 1,5% 2,2%
Investimentos Propriedades para investimento Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante
40.603 4.590.401 3.298 2.614 4.737.913
39.984 4.498.799 2.912 2.801 4.643.362
1,5% 2,0% 13,3% -6,7% 2,0%
TOTAL ATIVO
4.995.494
4.929.500
1,3%
CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber, líquidas Impostos a recuperar Despesas antecipadas Outros créditos Total do ativo circulante Ativo não circulante mantido para venda NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Contas a receber, líquidas Impostos a recuperar Empréstimos aos condomínios Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Outros créditos Total do realizável a longo prazo
22
Balanço Patrimonial Consolidado: PASSIVO (R$ mil) 30/06/2017 31/03/2017 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Fornecedores nacionais Impostos a recolher Pessoal, encargos, benefícios sociais e prêmios Estrutura técnica Dividendos a pagar Rendimentos a distribuir Outras obrigações Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Estrutura técnica Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para riscos cíveis, tributários, trabalhistas e previdenciários Provisão para remuneração variável Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de capital Reservas de lucros Lucros/Prejuízos do Exercício Patrimônio líquido atribuível a proprietários da controladora Participações não controladoras Total do patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
23
∆
71.432 156.550 6.215 6.788 7.710 4.050 0 7.405 6.124 266.274
70.321 151.254 5.786 6.369 10.323 4.284 34.773 6.920 6.750 296.780
1,6% 3,5% 7,4% 6,6% -25,3% -5,5% -100,0% 7,0% -9,3% -10,3%
356.558 150.486 706 650.056
372.654 149.226 1.199 621.970
-4,3% 0,8% -41,1% 4,5%
7.599
7.727
-1,7%
1.694 1.167.099
3.010 1.155.786
-43,7% 1,0%
1.397.866 80.115 998.714 72.272
1.397.866 80.115 998.714 17.661
0,0% 0,0% 0,0% 309,2%
2.548.967
2.494.356
2,2%
1.013.154 3.562.121
982.578 3.476.934
3,1% 2,5%
4.995.494
4.929.500
1,3%
Demonstrações do Resultado Consolidado (R$ mil, exceto o lucro líquido por ação) RECEITA OPERACIONAL BRUTA DE ALUGUÉIS, SERVIÇOS E OUTRAS Impostos sobre aluguéis e serviços Descontos e cancelamentos Total deduções RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custo dos aluguéis e serviços prestados LUCRO BRUTO (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Gerais e administrativas Pessoal Serviços de terceiros Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras administrativas Depreciações e amortizações Tributárias Equivalência patrimonial Variação do valor justo de propriedades para investimento Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Total das (despesas) receitas operacionais, líquidas LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO Resultado Financeiro Líquido LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Correntes Diferidos Total LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO LUCRO ATRIBUÍVEL A Proprietários da controladora Participações não controladoras Lucro líquido por ação
2T17
2T16
∆
1S17
1S16
∆
102.002
97.016
5,1%
200.725
193.604
3,7%
(4.416) (9.477) (13.893)
(4.145) (10.548) (14.693)
6,5% -10,2% -5,4%
(8.723) (18.813) (27.536)
(8.689) (19.049) (27.738)
0,4% -1,2% -0,7%
88.109
82.323
7,0%
173.189
165.866
4,4%
(21.038)
(20.640)
1,9%
(43.042)
(40.449)
6,4%
67.071
61.683
8,7%
130.147
125.417
3,8%
(8.378) (139) (1.734) (3.140) (2.793) (572) (233) 1.389
(9.577) (149) (1.378) (4.963) (2.429) (658) (89) 1.323
-12,5% -6,7% 25,8% -36,7% 15,0% -13,1% 161,8% 5,0%
(14.128) (281) (3.122) (4.510) (5.030) (1.185) (890) 2.228
(16.501) (326) (2.665) (7.809) (4.359) (1.342) (867) 2.143
-14,4% -13,8% 17,1% -42,2% 15,4% -11,7% 2,7% 4,0%
87.085
35.558
144,9%
87.085
35.558
144,9%
1.538
(403)
N/A
2.862
6.069
-52,8%
81.401
26.812
203,6%
77.157
26.402
192,2%
148.472 (12.097)
88.495 (15.192)
67,8% -20,4%
207.304 (26.922)
151.819 (33.856)
36,5% -20,5%
136.375
73.303
86,0%
180.382
117.963
52,9%
(7.710) (27.089) (34.799)
(6.833) (10.850) (17.683)
12,8% 149,7% 96,8%
(16.906) (27.992) (44.898)
(17.048) (11.484) (28.532)
-0,8% 143,7% 57,4%
101.576
55.620
82,6%
135.484
89.431
51,5%
54.612 46.964
3.873 51.747
1.310,1% -9,2%
72.272 63.212
22.592 66.839
219,9% -5,4%
0,71
0,05
1.310,1%
0,95
0,30
219,9%
24
Demonstrações de Fluxo de Caixa (R$ mil) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do período Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com o caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades operacionais: Depreciações e amortizações Valor residual do ativo imobilizado vendido Ganho em operação de derivativo, líquido Receita de aluguel a faturar Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Reversão) constituição de provisão para contingências, líquida Atualização monetária sobre provisão para contingências Provisão para remuneração variável Imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto de renda e contribuição social Encargos financeiros sobre empréstimos, financiamentos, debêntures e compra de ativo Ganho na alienação de investimento em controlada Variação do valor justo de propriedades para investimento Equivalência patrimonial
Período de seis meses findo 30/06/2017 30/06/2016 135.484
89.431
1.185 353 1.706 64 4.510 (222) 123 474 27.992 16.906 36.189 0 (87.085) (2.228)
1.342 235 (192) (1.165) 7.809 237 120 1.190 11.484 17.048 52.628 (5.748) (35.558) (2.143)
1.106 1.065 (2.857) (156) (1.410) 1.444
(3.251) 1.026 1.245 (78) (1.698) 12.132
66 (3.566) (4.832) (1.271) 0 (422) 124.618 (38.468) (14.750) 71.400
(6.991) (16.079) (3.142) (2.749) (212) (2.345) 114.576 (44.084) (6.014) 64.478
(7.501) (360) (1.013) 0 1.770 (7.104)
(11.535) (250) (111) 49.262 1.781 39.147
(47.750) (30.994) (31.479) (34.773) (144.996)
(47.750) (28.507) (27.562) (34.773) (138.592)
REDUÇÃO LÍQUIDA DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(80.700)
(34.967)
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA No fim do exercício No início do exercício
175.346 256.046
230.178 265.145
REDUÇÃO LÍQUIDA DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
(80.700)
(34.967)
(Aumento) redução dos ativos operacionais: Contas a receber Empréstimos aos condomínios Impostos a recuperar Despesas antecipadas Depósitos judiciais Outros Aumento (redução) dos passivos operacionais: Fornecedores nacionais Impostos a recolher Pessoal, encargos, benefícios sociais e prêmios Estrutura técnica Pagamentos de contingências Outras obrigações Caixa gerado (utilizado nas) pelas atividades operacionais Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido (utilizado nas) gerado pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição ou construção de propriedades para investimento Aquisição de imobilizado Aquisição de intangível Venda de investimento em controlada, líquido do caixa e outros ativos operacionais entregues na venda Dividendos recebidos Caixa líquido gerado pelas (utilizado nas) atividades de investimento FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Debêntures pagas - principal Empréstimos e financiamentos pagos - principal Rendimentos distribuídos dos fundos imobiliários Parque D. Pedro I e II Dividendos pagos Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento
25
Demonstrações do Resultado Consolidado Pro-forma considerando a consolidação proporcional de nossos shoppings 2T17 SSB Consolidad SSB o (100% Consolidado (R$ mil) PDP) Ajustes* Gerencial 2T16 Δ RECEITA OPERACIONAL BRUTA DE ALUGUÉIS, 102.002 17.351 84.651 81.645 3,7% SERVIÇOS E OUTRAS Impostos sobre aluguéis e serviços Descontos e cancelamentos Total deduções RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custo dos aluguéis e serviços prestados LUCRO BRUTO (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS Gerais e administrativas Pessoal Serviços de terceiros Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outras administrativas Depreciações e amortizações Tributárias Equivalência patrimonial Variação do valor justo de propriedades para investimento
1S17
1S16
Δ
167.255
163.411
2,4%
(4.416) (9.477) (13.893)
46 (751) (705)
(4.462) (8.726) (13.188)
(4.190) (9.994) (14.184)
6,5% -12,7% -7,0%
(8.814) (17.634) (26.447)
(8.778) (17.976) (26.754)
0,4% -1,9% -1,1%
88.109
16.646
71.463
67.461
5,9%
140.808
136.657
3,0%
(21.038)
(698)
(20.340)
(19.320)
5,3%
(41.656)
(39.054)
6,7%
67.071
15.949
51.122
48.142
6,2%
99.152
97.603
1,6%
(8.378) (139) (1.734) (3.140) (2.793) (572) (233) 1.389
(227) 0 (53) (94) (80) 0 1 1.389
(8.151) (139) (1.681) (3.046) (2.713) (572) (234) 0
(9.285) (149) (1.339) (4.236) (2.903) (658) (90) 0
-12,2% -6,6% 25,6% -28,1% -6,6% -13,1% 160,5% N/A
(13.673) (281) (2.961) (4.361) (4.884) (1.185) (893) 0
(15.553) (326) (2.582) (7.115) (4.188) (1.342) (870) 0
-12,1% -13,8% 14,7% -38,7% 16,6% -11,7% 2,7% N/A
87.085
28.978
58.107
(713)
N/A
58.108
(715)
N/A
1.538
(10)
1.548
(398)
N/A
2.878
6.092
-52,8%
81.401
30.131
51.270
(10.486)
N/A
46.420
(11.045)
N/A
148.472
46.079
102.393
37.656
171,9%
145.572
86.558
68,2%
(12.097)
398
(12.495)
(15.666)
-20,2%
(27.762)
(34.829)
-20,3%
136.375
46.477
89.898
21.990
308,8%
117.810
51.729
127,7%
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Correntes Diferidos Total
(7.710) (27.089) (34.799)
140 347 487
(7.850) (27.436) (35.286)
(6.970) (11.147) (18.117)
12,6% 146,1% 94,8%
(17.180) (28.357) (45.537)
(17.325) (11.812) (29.137)
-0,8% 140,1% 56,3%
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
101.576
46.964
54.612
3.873
1.310,1%
72.272
22.592
219,9%
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Total das (despesas) receitas operacionais, líquidas LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO Resultado Financeiro Líquido LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
*Ajustes representam a exclusão de 49% do NOI do Parque D. Pedro, a inclusão doe 20% do Campo Limpo e todos os efeitos de consolidação
Receita bruta consolidada pro-forma (Cons ol i da çã o proporci ona l do Pa rque D. Pedro e C. Li mpo) (R$ milhões) 2T17 2T16 ∆ Aluguel 66,2 63,0 5,1% Aluguel Linearização (0,1) 0,5 N/A Receita de Serviços 8,0 7,6 5,3% Receita de Estacionamento 8,4 6,0 41,1% Estrutura Técnica (Key Money) 1,8 2,8 -35,0% Outras Receitas 0,3 1,7 -83,1% Receita Bruta Total 84,7 81,6 3,7%
26
1S17 131,4 (0,3) 16,0 16,1 3,7 0,5 167,3
1S16 126,6 0,9 15,8 12,8 5,2 2,1 163,4
∆ 3,7% -134,6% 1,2% 25,7% -28,7% -77,8% 2,4%
Balanço Patrimonial Consolidado Pro-forma Proporcional (R$ mil) ATIVO 30/06/2017 31/03/2017 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber, líquidas Impostos a recuperar Despesas antecipadas Outros créditos Total do ativo circulante
∆
162.430 31.505 6.155 151 5.611 205.852
193.340 30.355 4.680 143 5.857 234.376
-16,0% 3,8% 31,5% 5,4% -4,2% -12,2%
Ativo não circulante mantido para venda
32.316
32.316
0,0%
NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Contas a receber, líquidas Impostos a recuperar Empréstimos aos condomínios Imposto de renda e contribuição social diferidos Depósitos judiciais Outros créditos Total do realizável a longo prazo
12.557 26.591 26.163 8.093 19.467 4.349 97.220
12.637 26.591 26.770 7.099 18.733 4.349 96.178
-0,6% 0,0% -2,3% 14,0% 3,9% 0,0% 1,1%
Propriedades para investimento Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante
3.647.538 3.298 2.614 3.750.670
3.585.536 2.930 2.801 3.687.445
1,7% 12,6% -6,7% 1,7%
TOTAL ATIVO
3.988.838
3.954.136
0,9%
27
Balanço Patrimonial Consolidado Pro-forma Proporcional (R$ mil) PASSIVO 30/06/17
31/03/17
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Fornecedores nacionais Impostos a recolher Pessoal, encargos, benefícios sociais e prêmios Estrutura técnica Dividendos a pagar Outras obrigações Total do passivo circulante
71.432 155.568 4.463 6.395 7.710 4.057 6.187 255.812
70.321 151.254 4.642 5.954 10.323 4.295 34.773 6.815 288.379
1,6% 2,9% -3,9% 7,4% -25,3% -5,5% -100,0% -9,2% -11,3%
356.558 151.468 699 666.073
372.654 149.226 1.174 637.642
-4,3% 1,5% -40,5% 4,5%
∆
NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Estrutura técnica Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para riscos cíveis, tributários, trabalhistas e previdenciários Provisão para remuneração variável Total do passivo não circulante
7.567
7.695
-1,7%
1.694 1.184.059
3.010 1.171.402
-43,7% 1,1%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de capital Reservas de lucros Lucros/Prejuízos do Exercício Total do patrimônio líquido
1.397.866 80.115 998.714 72.272 2.548.967
1.397.866 80.115 998.714 17.661 2.494.355
0,0% 0,0% 0,0% 309,2% 2,2%
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
3.988.838
3.954.136
0,9%
28