Release de Resultados
2T17
Reservatório do Sistema Rio Manso Belo Horizonte, 27 de julho de 2017 - A COPASA MG - Companhia de Saneamento de Minas Gerais - (B3: CSMG3), anuncia hoje o seu resultado do segundo trimestre de 2017 (2T17). As informações financeiras e operacionais, exceto quando indicado em contrário, são apresentadas em Reais (R$) e as comparações estão relacionadas com os segundos trimestres de 2016 (2T16) e de 2015 (2T15). As demonstrações financeiras se referem à Controladora. As tabelas com os resultados estão disponíveis para download no site www.copasa.com.br/ri.
Destaques Financeiros (R$ mil) Teleconferência com tradução simultânea Data: 28/07/2017 10h00 (horário de Brasília) 09h00 (horário de Nova York)
1 1
Telefones: Brasil: +55 (11) 2188-0155 EUA: (1 646) 843-6054 Código: COPASA Participantes: Sinara Inácio Meireles Chenna Diretora Presidente Edson Machado Monteiro Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Destaques Operacionais (Dados Consolidados) Contatos RI: Tel.: +55 (31) 3250-1386
[email protected] www.copasa.com.br/ri
COPASA: 30 de junho de 2017 Preço de fechamento: R$40,00 Número de ações: 126,8 milhões Valor de mercado: R$5,1 bilhões Volume diário 2T17: R$35,4 milhões
2T17
2T16
2T17 X 2T16
Água Economias (1.000 unidades) Volume distribuído (1.000 m³) Volume medido (1.000 m³) Extensão de Rede (km)
5.121,1 237.315,5 146.321,5 52.746,7
5.032,6 235.540,4 148.809,2 51.268,6
1,8% 0,8% -1,7% 2,9%
Esgoto Economias (1.000 unidades) Volume medido (1.000 m³) Volume tratado (1.000 m³) (1) Extensão de Rede (km)
3.438,4 97.901,4 62.937,0 25.915,5
3.337,0 98.580,3 61.120,4 24.668,9
3,0% -0,7% 3,0% 5,1%
Especificação
(1) Dados referem-se apenas à Controladora.
1
Índice 1. Destaques
3
2. Dados Operacionais
5
3. Base de Clientes
8
4. Situação Hídrica
9
5. Geração de Caixa Operacional
11
6. Receitas
12
7. Custos e Despesas
12
8. Outras Receitas (Despesas) Operacionais
15
9. Equivalência Patrimonial
16
10. Resultado Financeiro
16
11. Lucro Líquido
17
12. Investimentos
17
13. Endividamento
19
14. Demonstrativo de Resultado Trimestral
22
15. Balanço Patrimonial – Ativo
23
16. Balanço Patrimonial – Passivo
24
17. Fluxo de Caixa
25 2 2
Release de Resultados 2T17
1. Destaques 1.1.
Revisão Tarifária
Em 30/06/2017, a Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais - ARSAE-MG publicou a Resolução nº 96/2017 (Diário Oficial de Minas Gerais), com o resultado da segunda etapa da revisão das tarifas de serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário prestados pela Companhia, com base na Nota Técnica CRFEF nº 69/2017. A Resolução autorizou a Companhia a aplicar o índice médio de reposicionamento tarifário efetivo de 8,69%, resultante do realinhamento decorrente da revisão da estrutura tarifária, que servirá de referência para os reajustes futuros, e das compensações relativas ao exercício anterior, que não serão consideradas nos reajustes subsequentes. Na mesma data, além da Nota Técnica CRFEF nº 69/2017, que apresentou o resultado final da primeira revisão tarifária periódica da COPASA MG, a Agência publicou as demais Notas Técnicas, listadas a seguir, que compõem o conjunto de temas avaliados no processo de Revisão Tarifária:
Nota Técnica CRFEF 60/2017: Respostas às Contribuições da Audiência Pública nº 15/2017. Nota Técnica CRFEF 61/2017: Programa de Proteção de Mananciais. Nota Técnica CRFEF 62/2017: Estrutura Tarifária. Nota Técnica CRFEF 63/2017: Indicador para Avaliação da Capacidade de Pagamento dos Usuários da COPASA MG. Nota Técnica CRFEF 64/2017: Metodologia do Cálculo do Risco de Mercado da COPASA MG. Nota Técnica CRFEF 65/2017: Incentivos Tarifários. Nota Técnica CRFEF 66/2017: Diretrizes para Avaliação dos Ativos no Próximo Ciclo Tarifário. Nota Técnica CRFEF 67/2017: Repasses Tarifários a Fundos Municipais. Nota Técnica CRFEF 68/2017: Subsídio Tarifário à COPANOR.
A implementação das providências determinadas pela ARSAE-MG está em fase de análise pelas equipes internas, com vistas a se estruturarem soluções adequadas para as novas obrigações estabelecidas, que vão depender inclusive de entendimentos com o corpo técnico daquela Agência. 1.2.
Remuneração aos Acionistas
Para o exercício de 2017, o Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada em 09/03/2017, a manutenção da distribuição de dividendos no percentual correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos incisos I, II e III do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio - JCP. Neste exercício foram declarados JCP nos dois trimestres, com indicação das respectivas datas de crédito e pagamento, conforme a seguir:
Referência 1T17 2T17 Acumulado 2017
Data da RCA
Data do Crédito
16/03/2017 14/06/2017
22/03/2017 21/06/2017
Data do Pagamento 15/05/2017 28/07/2017
Valor Bruto (R$ milhões) 32,0 37,3 69,3
Valor Bruto por Ação (R$) 0,25288 0,29481 0,54769
3
Release de Resultados 2T17
1.3
Parceria Público-Privada do Município de Divinópolis
Conforme Comunicado ao Mercado divulgado em 25/05/2017, foi assinada a rescisão amigável do contrato de Parceria Público-Privada Administrativa, celebrado em 02/10/2015, para ampliação e operação parcial do sistema de esgotamento sanitário do Município de Divinópolis. A execução das obras de implementação e ampliação do sistema de esgotamento sanitário daquele município será realizada por meio de licitação, conforme aprovado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 27/04/2017. O montante dos investimentos é de R$143 milhões, com prazo de execução previsto de 18 (dezoito) meses. 1.4
Ratings
Fitch Em 21 de julho de 2017, a Agência Fitch Ratings atribuiu o Rating Inicial de Longo Prazo em escala nacional "AA(bra)", com perspectiva estável, para a COPASA MG. Em sua avaliação, a Agência considerou que o Rating da COPASA MG se apoia no baixo risco de negócios do setor de saneamento básico brasileiro, tendo a empresa uma posição quase monopolista na prestação de serviços de fornecimento de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto em sua área de concessão, que compreende parte do Estado de Minas Gerais. Com isso, a análise incorpora a resiliência e a previsibilidade da demanda da Companhia, associada a uma expectativa de manutenção de robusta geração operacional de caixa, adequado perfil de liquidez e reduzida alavancagem financeira em cenários hídricos regulares. Moody’s Em 25 de julho de 2017, a Agência de Rating Moody’s publicou relatório mantendo o rating de longo prazo atribuído à COPASA MG, B1 em escala global e Baa1.br em escala nacional, em decorrência de sua metodologia que limita o rating da Companhia ao do acionista controlador, Estado de Minas Gerais (B1), mesmo a Agência considerando as métricas de crédito da Companhia como robustas, seu potencial de expansão da área de concessão, seu moderado nível de alavancagem e seu fluxo de caixa estável e previsível.
4
Release de Resultados 2T17
2. Dados Operacionais 2.1.
Concessões e Operações
Em 30 de junho de 2017, a Companhia possuía 635 concessões de água, sendo que, destas, 626 se encontravam em operação. O número de concessões de esgoto era de 299, das quais 250 se encontravam em operação. Em 1º de junho de 2017 foi renovada a concessão dos serviços de água e esgoto no município de Varginha, cuja população é de aproximadamente 130 mil habitantes. As informações estão detalhadas a seguir: Concessões e Operações (1) Água Concessões Operações Esgoto Concessões Operações
Total
jun/2017 Controladora
Total
jun/2016 Controladora
COPANOR
COPANOR
635 626
586 579
49 47
634 624
585 577
49 47
299 250
244 213
55 37
298 241
243 205
55 36
(1)
Considera-se apenas uma concessão/operação por município, independentemente de haver mais de um contrato, nos casos de atendimento de COPASA e COPANOR no mesmo município, ou de se tratar de um contrato que abranja somente distritos e localidades.
A seguir são apresentados os principais dados operacionais e a evolução nos períodos comparativos. Em função da mudança da estrutura tarifária, em maio de 2016, quando foram instituídas a tarifa fixa e a tarifa variável para todas as categorias de consumo, a Companhia passou a divulgar o volume medido e não mais o volume faturado. Especificação – COPASA (Controladora) Água Ligações (1.000 unidades) Economias (1.000 unidades) População atendida (milhões de habitantes) Volume distribuído (1.000 m³/trimestre) Volume medido (1.000 m³/trimestre) Extensão de rede (km) Índice de hidrometração (%) Índice de perdas (%) (1) Esgoto Ligações (1.000 unidades) Economias (1.000 unidades) População atendida (milhões de habitantes) Volume medido (1.000 m³/trimestre) Volume tratado (1.000 m³/trimestre) Extensão de rede (km)
2T17
2T16
4.142,7 4.068,6 5.021,4 4.932,7 11,3 11,3 233.641,5 231.962,4 144.256,3 146.643,5 50.618,7 49.158,6 99,7 99,7 37,2 35,7
2.672,7 3.392,1 7,8 96.988,7 62.937,0 24.494,5
2.588,3 3.291,7 7,6 97.635,9 61.120,4 23.257,9
2T17 X 2T16
2T15
2T16 X 2T15
1,8% 3.981,1 1,8% 4.825,0 0,3% 11,2 0,7% 220.922,0 -1,6% 136.662,4 3,0% 47.369,0 99,9 +1,5 p.p. 36,0
2,2% 2,2% 0,6% 5,0% 7,3% 3,8% -0,2 p.p. -0,3 p.p.
3,3% 3,0% 1,8% -0,7% 3,0% 5,3%
2.508,8 3.198,7 7,5 89.531,5 60.184,0 22.258,0
3,2% 2,9% 1,3% 9,1% 1,6% 4,5%
(1) Diferença entre o volume distribuído e o volume medido, dividida pelo volume distribuído.
5
Release de Resultados 2T17
2T17
2T16
2T17 X 2T16
2T15
2T16 X 2T15
Água Ligações (1.000 unidades) Economias (1.000 unidades) População atendida (milhões de habitantes) Volume distribuído (1.000 m³/trimestre) Volume medido (1.000 m³/trimestre) Extensão de rede (km)
96,1 99,8 0,20 3.674,0 2.065,2 2.128,0
96,1 99,9 0,21 3.578,0 2.166,0 2.110,0
0,0% -0,1% -1,1% 2,7% -4,7% 0,9%
90,0 92,0 0,21 2.576,0 1.914,9 1.496,0
6,8% 8,6% -3,0% 38,9% 13,1% 41,0%
Esgoto Ligações (1.000 unidades) Economias (1.000 unidades) População atendida (milhões de habitantes) Volume medido (1.000 m³/trimestre) Extensão de rede (km)
44,3 46,3 0,09 912,7 1.421,0
43,2 45,3 0,09 944,4 1.411,0
2,5% 2,3% 1,7% -3,4% 0,7%
36,9 38,0 0,09 773,4 1.218,0
17,1% 19,2% 3,9% 22,1% 15,8%
2T17
2T16
2T17 X 2T16
2T15
2T16 X 2T15
1,8% 4.071,1 1,8% 4.917,0 0,3% 11,4 0,8% 223.498,0 -1,7% 138.577,3 2,9% 48.865,0 99,9 +1,5 p.p. 36,0
2,3% 2,4% 0,5% 5,4% 7,4% 4,9% -0,2 p.p. -0,3 p.p.
Especificação – COPANOR
Especificação – CONSOLIDADO (COPASA + COPANOR) Água Ligações (1.000 unidades) Economias (1.000 unidades) População atendida (milhões de habitantes) Volume distribuído (1.000 m³/trimestre) Volume medido (1.000 m³/trimestre) Extensão de rede (km) Índice de hidrometração (%) (1) Índice de perdas (%) (2) Esgoto Ligações (1.000 unidades) Economias (1.000 unidades) População atendida (milhões de habitantes) Volume medido (1.000 m³/trimestre) Volume tratado (1.000 m³/trimestre) (1) Extensão de rede (km)
4.238,8 4.164,7 5.121,1 5.032,6 11,5 11,5 237.315,5 235.540,4 146.321,5 148.809,5 52.746,7 51.268,6 99,7 99,7 37,2 35,7
2.717,0 3.438,4 7,9 97.901,4 62.937,0 25.915,5
2.631,5 3.337,0 7,7 98.580,3 61.120,4 24.668,9
3,2% 3,0% 1,8% -0,7% 3,0% 5,1%
2.545,8 3.236,6 7,6 90.304,9 60.184,0 23.476,0
3,4% 3,1% 1,3% 9,2% 1,6% 5,1%
(1) Dados referentes apenas à Controladora. (2) Diferença entre o volume distribuído e o volume medido, dividida pelo volume distribuído.
6
Release de Resultados 2T17 2.2.
Empregados e “Empregados por Ligação”
Apresentamos a seguir o número de Empregados e o indicador “Empregados por Ligação” nos períodos comparativos: 2T17
2T16
2T17 X 2T16
2T15
2T16 X 2T15
COPASA Empregados Empregados/ Ligações (1)
11.267 1,64
11.239 1,68
0,2% -2,4%
12.272 1,89
-8,4% -11,1%
COPANOR Empregados Empregados/Ligações (1)
415 2,96
367 2,64
13,1% 12,0%
342 2,69
7,3% -1,9%
11.682 1,67
11.606 1,70
0,7% -1,9%
12.614 1,91
-8,0% -11,0%
Especificação
COPASA + COPANOR Empregados Empregados/Ligações (1) (1) Número de empregados / 1.000 ligações de água e esgoto.
7
Release de Resultados 2T17
3. Base de Clientes O faturamento por categoria de consumidor da COPASA e da COPANOR, no 2T17, comparativamente ao 2T16 e ao 2T15, apresentou a seguinte distribuição percentual:
64,9% 63,6% 61,8%
Residencial Normal
9,1% 9,0% 9,3%
Residencial Social
13,8% 14,6% 14,8%
Comercial
Industrial
3,8% 4,2% 5,4%
8,4% 8,5% 8,7%
Público
2T17
2T16
2T15
No mesmo período, considerando a quantidade de unidades consumidoras (economias) de maneira consolidada, a distribuição percentual foi a seguinte:
75,2% 75,1% 74,5%
Residencial Normal
14,2% 14,1% 14,7%
Residencial Social
8,7% 8,7% 8,8%
Comercial
Industrial
Público
0,7% 0,7% 0,7% 1,4% 1,4% 1,4%
2T17
2T16
2T15
8
Release de Resultados 2T17
4. Situação Hídrica O Sistema Paraopeba, composto por três reservatórios – Rio Manso, Vargem das Flores e Serra Azul, é responsável pelo abastecimento de cerca de 42% da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O gráfico a seguir demonstra a evolução dos níveis de reservação de água em cada reservatório que compõe o referido Sistema ao longo dos anos de 2015, 2016 e 2017, até 27 de julho:
Volume por Reservatório – Sistema Paraopeba
De maneira consolidada, o nível de reservação de água no Sistema Paraopeba tem se mantido em patamares próximos a 60% em 2017, conforme demonstrado a seguir:
Sistema Paraopeba
9
Release de Resultados 2T17
A vazão do Rio das Velhas, responsável pelo abastecimento de cerca de 50% da RMBH, no ponto de captação do sistema de produção, é bastante influenciada pela ocorrência de chuvas, tendo em vista sua localização na parte alta da bacia hidrográfica. As características dessa bacia proporcionam picos de vazão repentinos quando da ocorrência de chuvas nas cabeceiras e o rápido retorno à normalidade do fluxo. A evolução da vazão média está registrada abaixo, tendo atingindo 10,8 m³/s nos últimos 7 (sete) dias, sendo que a outorga de captação de água desta unidade é de 8,7 m³/s.
Vazão do Rio das Velhas (m³/s)
Considerando a situação hídrica descrita, fica afastada a possibilidade de restrição no fornecimento ou racionamento de água para a população da RMBH. Algumas localidades na Região Leste encontram-se com os níveis dos mananciais abaixo da capacidade esperada para o período, em função de volumes pluviométricos inferiores à média histórica. Os casos de escassez hídrica no interior normalmente têm soluções pontuais e acessíveis, segundo as alternativas disponíveis na região. A maior parte dos mananciais utilizados pela Companhia para o abastecimento de água na Região Norte do Estado também se encontra com níveis abaixo dos índices históricos. O enfrentamento desse cenário depende de fatores como as fontes alternativas de abastecimento existentes, o porte dos municípios e a possibilidade de adoção de medidas de restrição de consumo. Em Montes Claros, devido ao baixo nível de volume reservado na Barragem de Juramento, que é a principal fonte de abastecimento de água da cidade, após a realização de estudos para implantação de captação alternativa visando ao aumento da segurança no abastecimento de água, foi instaurado processo licitatório referente à execução, com fornecimento parcial de materiais, das obras e serviços complementares de ampliação do sistema de abastecimento de água de Montes Claros, no montante de até R$135,0 milhões e prazo previsto de 12 (doze) meses. O projeto prevê a implantação de 56 km de adutoras para captação de 300 L/s de água bruta no Rio Pacuí, que serão tratados em nova Estação de Tratamento a ser implantada, para complementar o abastecimento daquela cidade.
10
Release de Resultados 2T17
5. Geração de Caixa Operacional O EBITDA, que representa o resultado operacional da Companhia, é uma medição não contábil adotada pela COPASA MG, calculada de acordo com a Instrução CVM 527/2012, consistindo no lucro (prejuízo) líquido acrescido dos tributos sobre o lucro, resultado financeiro, depreciações e amortizações e do resultado não operacional da subsidiária COPANOR, sendo que, no 2T16 e no 2T15, tal resultado englobava também as extintas subsidiárias COPASA Serviços de Irrigação e COPASA Águas Minerais de Minas. O EBITDA alcançou R$342,4 milhões no 2T17, aumento de 5,0% na comparação com os R$326,0 milhões alcançados no 2T16. As receitas líquidas de água e esgoto no período apresentaram elevação de 4,7%, passando de R$892,1 milhões no 2T16 para R$933,6 milhões no 2T17, tendo sido negativamente afetada pela queda no volume faturado por economia e pela postergação de 13 de maio para 30 de julho da vigência dos novos valores de tarifas resultantes da Revisão Tarifária. No mesmo período, os custos e despesas aumentaram em 6,6%, passando de R$694,0 milhões para R$739,7 milhões. Excluindo-se as despesas de depreciações e amortizações, esses custos variaram de R$547,0 milhões para R$600,3 milhões, aumento de 9,7%, em função de elevações de 8,7% nas despesas com pessoal, de 9,7% nas despesas com energia elétrica, de 17,6% nos gastos com serviços de terceiros e de 15,2% nos repasses tarifários a municípios, conforme detalhado na Seção 7 – Custos e Despesas. As outras receitas (despesas) operacionais apresentaram resultado de R$18,9 milhões no 2T17, ante os R$5,2 milhões negativos registrados no 2T16. A Margem EBITDA, que é calculada por meio da divisão do EBITDA pelo somatório da receita líquida de água e esgoto, outras receitas operacionais e das receitas das subsidiárias, atingiu 34,6% no 2T17, contra 35,1% no 2T16. Até junho de 2015, o EBITDA ajustado era calculado com a exclusão da margem de construção. A partir do 3T15, conforme exigências regulatórias, a margem de construção passou a ser nula, não gerando, por consequência, impactos no EBITDA. Especificação (R$ mil) Lucro (prejuízo) líquido do período (+) Tributos sobre o lucro (+) Resultado financeiro (+) Depreciações e amortizações (+) Subsidiárias1 (=) EBITDA (-) Resultado de construção (=) EBITDA ajustado Margem EBITDA Margem EBITDA ajustado
2T17
2T16
110.887 34.888 57.897 139.422 (677) 342.417 342.417 34,6% 34,6%
102.943 51.422 24.837 146.960 (178) 325.984 325.984 35,1% 35,1%
2T17 X 2T16 7,7% -32,2% -5,1% 5,0% 5,0% -
2T15 3.788 (9.762) 68.837 135.206 1.600 199.669 2.232 197.437 20,3% 24,4%
2T16 X 2T15 -63,9% 8,7% 63,3% 65,1% -
(1)
Somatório dos tributos sobre o lucro, do resultado financeiro e das depreciações/amortizações da subsidiária COPANOR, sendo que, no 2T16 e no 2T15, tal resultado englobava também as extintas subsidiárias COPASA Serviços de Irrigação e COPASA Águas Minerais de Minas.
11
Release de Resultados 2T17
6. Receitas A receita líquida de água e esgoto totalizou R$933,6 milhões no 2T17, contra R$892,1 milhões no 2T16, representando elevação de 4,7%, em decorrência, principalmente, de:
reajuste tarifário médio de 13,9%, aplicado pro rata para consumos registrados entre 13 de maio e 12 de junho de 2016, e integral para consumos registrados a partir de 13 de junho de 2016, enquanto, em 2017, não houve variação das tarifas no período, em razão de postergação da vigência do realinhamento das tarifas de 13 de maio para 30 de julho, pela necessidade de maior prazo para conclusão da Revisão Tarifária; e crescimento nos números de economias de água (+1,8%) e esgoto (+3,0%).
O volume medido de água e esgoto por economia apresentou queda de 3,5%, indicando que, mesmo com a regularização da oferta de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a tendência de queda no consumo por unidade consumidora vem se mantendo. A seguir estão detalhadas as variáveis componentes da receita líquida de água e esgoto: Especificação (R$ mil)
560.594 310.632 871.225
2T17 X 2T16 3,7% 6,0% 4,5%
474.126 255.296 729.422
2T16 X 2T15 18,2% 21,7% 19,4%
17.966 2.885 20.851 892.076
12,3% 6,2% 11,5% 4,7%
13.067 2.619 15.686 745.108
37,5% 10,2% 32,9% 19,7%
2T17
2T16
Receita Direta de Água Receita Direta de Esgoto Receita Direta
581.137 329.246 910.383
Receita Indireta de Água Receita Indireta de Esgoto Receita Indireta Receita Líquida
20.184 3.065 23.249 933.632
2T15
7. Custos e Despesas A tabela a seguir demonstra os custos dos serviços vendidos, despesas com vendas e administrativas decorrentes da exploração dos serviços de água e esgoto, nos períodos comparativos: Especificação (R$ mil) Pessoal Energia elétrica Serviços de terceiros PPP do Rio Manso Materiais Custos operacionais diversos Repasse tarifário a municípios Provisão para créditos de liquidação duvidosa Créditos tributários Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas e administrativas (sem dep./amort.) Depreciações e amortizações Custos dos serviços vendidos + despesas com vendas + administrativas
286.290 87.013 88.205 15.655 32.834 7.761 17.501 43.339 (31.583)
2T17 X 2T16 8,7% 9,7% 17,6% -54,0% 7,2% 36,6% 15,2% 8,6% -4,2%
304.359 97.654 91.456 30.662 8.187 15.200 41.479 (29.098)
2T16 X 2T15 -5,9% -10,9% -3,6% 7,1% -5,2% 15,1% 4,5% 8,5%
600.324
547.015
9,7%
559.899
-2,3%
139.422
146.960
-5,1%
135.206
8,7%
739.746
693.975
6,6%
695.105
-0,2%
2T17
2T16
311.225 95.435 103.694 7.196 35.211 10.603 20.153 47.071 (30.264)
2T15
12
Release de Resultados 2T17
7.1.
Pessoal
Os gastos com Pessoal no 2T17 apresentaram elevação de 8,7% em relação ao mesmo período de 2016, em função de:
7.2.
provisionamento de verba para o Acordo Coletivo de 2017, cuja data-base é 1º de maio, que tomou como base a variação observada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de maio de 2016 a abril de 2017, que se encontra em fase de negociação; efeitos da elevação da base de remuneração variável e de comissão de cargo, em razão de melhoria da Margem EBITDA, que é o indicador referência para o cálculo daquelas remunerações; efeitos do reajuste salarial de 2016, baseado no INPC de 9,83%, conforme Acordo Coletivo, com vigência a partir de 1º de maio de 2016; e ajustes de efeitos provisionais ainda decorrentes do Programa de Desligamento Voluntário Incentivado (PDVI). Energia Elétrica
As despesas com energia elétrica apresentaram elevação de 9,7% no 2T17 contra o 2T16, em função de:
7.3.
reajuste de 3,8% nas tarifas da CEMIG em 28 de maio de 2016, aplicado pro rata para consumos registrados entre 28 de maio e 27 de junho de 2016, e integral para consumos registrados a partir de 28 de junho daquele ano; aplicação da bandeira tarifária vermelha nos meses de abril e maio de 2017, no valor de R$30,00/kWh, voltando para bandeira verde em junho de 2017, com custo zero, sendo que foi aplicada somente bandeira verde ao longo de todo o 2T16; e elevação do consumo em 0,64% nos períodos comparativos, passando de 201,4 GWh no 2T16 para 202,7 GWh no 2T17. Serviços de Terceiros
A elevação de 17,6% nesse item, comparativamente ao 2T16, se deu em razão, principalmente, de: a) elevação nos gastos com serviços de conservação e manutenção de bens e sistemas, decorrente de reajustes nos preços dos contratos de prestação de serviços, e de maior demanda por serviços corretivos e de manutenção preventiva nos sistemas; b) incremento nos gastos com publicidade e propaganda, em consequência de campanhas institucionais realizadas no período, com antecipação de despesas desta natureza orçadas para o 2º semestre; e c) aumento nas despesas com informática, refletindo contratação de serviços para desenvolvimento e sustentação de sistemas de informação, e de serviços de suporte, aquisição e atualização de licenças de softwares. 7.4.
PPP do Rio Manso
O valor de R$7,2 milhões no 2T17 se refere ao pagamento de parcelas de contraprestações referentes aos serviços de manutenção (OPEX) pela Sociedade de Propósito Específico (SPE) Odebrecht Ambiental Manso, no âmbito da Parceria Público-Privada (PPP) do Sistema Rio Manso, cujo pagamento das contraprestações se iniciaram em janeiro de 2016. 13
Release de Resultados 2T17
A queda observada nos períodos comparativos é reflexo da alteração, a partir do 4T16, no reconhecimento contábil das correções monetárias da PPP, que passaram a ser contabilizadas como despesas financeiras. Essa metodologia está sob revisão, e eventuais ajustes, quando validados, serão processados ao longo deste exercício. 7.5.
Materiais
Foi observada elevação de 7,2% no 2T17 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, em função, principalmente, de incremento nos gastos com materiais de manutenção e conservação de bens e sistemas, visando à correção e reparos na infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de água e esgoto, refletindo a retomada dos processos de manutenções em diversos sistemas no Estado de Minas Gerais. Observou-se, ainda, elevação nas despesas com materiais de tratamento, em função de reajustes de preços dos produtos. Adicionalmente, foi registrada elevação nos gastos com materiais de tratamento no Sistema Paraopeba, conforme detalhado a seguir:
7.6.
Sistema Rio Manso: após acertos técnicos e conclusão de obras complementares na captação do Rio Paraopeba, o Sistema passou a operar com carga máxima, o que aumentou os indicadores de cor e turbidez, elevando a quantidade de produtos químicos necessários para o tratamento; Sistema Serra Azul: elevação na produção de água no período citado, aumentando assim o consumo de produtos químicos para o tratamento; e Sistema Vargem das Flores: implantação da aplicação contínua de peróxido de hidrogênio no processo de tratamento, devido a presença de algas e matéria orgânica na água, bem como aplicação de carvão ativado durante o mês de maio de 2017. Custos Operacionais Diversos
A elevação de 36,6% no 2T17 versus 2T16 é decorrência, principalmente, de aumento em despesas vinculadas a incentivos fiscais, com a realização de patrocínios a projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet e do Esporte. 7.7.
Repasse Tarifário a Municípios
A elevação de 15,2%, na comparação com o 2T16, reflete a melhoria na arrecadação no município de Belo Horizonte, que é a base mais representativa desses repasses, em consequência da regularização da oferta de água na RMBH. 7.8.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Foi registrada elevação de 8,6% nesta conta no 2T17 versus 2T16, em decorrência, principalmente, do crescimento das receitas no período. O índice de inadimplência apresentou queda, passando de 3,77% em junho de 2016 para 3,68% em junho de 2017. 7.9.
Créditos Tributários
A queda de 4,2% no 2T17 nos créditos tributários, quando comparado com o 2T16, é decorrente, principalmente, da diminuição na aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado.
14
Release de Resultados 2T17
7.10.
Depreciações e Amortizações
No 2T17, as depreciações e amortizações apresentaram queda de 5,1% em relação ao 2T16, em função, principalmente, do término do período de depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na automação de sistemas de abastecimento de água da Região Metropolitana de Belo Horizonte e do baixo nível de incorporação de novos ativos. O gráfico abaixo demonstra a evolução da representatividade dos itens de custos e despesas da Companhia no 2T16 e no 2T17.
2T16
41,3% 42,1%
2T17
21,2% 18,8% 12,7%
Pessoal
14,0%
12,5% 12,9%
Depreciações e Serviços de Energia elétrica amortizações terceiros
4,7% 4,8%
5,3% 6,4%
Material
Outras despesas
2,3%
1,0%
PPP do Rio Manso
8. Outras Receitas (Despesas) Operacionais O item outras receitas (despesas) operacionais apresentou resultado líquido positivo de R$18,9 milhões no 2T17, ante os R$5,2 milhões negativos registrados no 2T16, conforme detalhado a seguir: Especificação (R$ mil) Outras receitas operacionais Receita de serviços técnicos Reversão de provisão não dedutível Recuperação de contas baixadas Outras receitas Outras despesas operacionais Provisão não dedutível Perdas eventuais ou extraordinárias Outras despesas Total
2T17
2T16
49.728 75 26.394 19.284 3.975
29.591 53 5.789 20.410 3.339
(30.855) (8.733)
(34.801) (20.399)
2T17 X 2T16 68,1%
-11,3%
2T15 33.069 16 15.545 14.465 3.043 (24.309) (10.908)
(6.935)
(3.622)
(1.997)
(15.187)
(10.780)
(11.404)
18.873
(5.210)
-
8.760
2T16 X 2T15 -10,5%
43,2%
-
15
Release de Resultados 2T17
A variação registrada no grupo Outras Receitas (Despesas) Operacionais deve-se, principalmente, a reversões de provisões constituídas para processos de natureza cível, no montante de aproximadamente R$24,1 milhões, dentre as quais se destacam:
Baixa no valor de R$17,3 milhões, provisionado para processo referente a ação anulatória ajuizada pelo município de Teófilo Otoni, alegando que a cobrança da tarifa de esgoto seria irregular. O processo foi extinto, sem julgamento de mérito, por perda de objeto, em função do reconhecimento de acordo administrativo, englobando o objeto da ação, celebrado entre a COPASA MG e o município; Reclassificação de risco de “provável” para “possível”, dos processos referentes às empresas Engemor Construções e Planova Planejamento, por se tratarem de processos nos quais ainda não há perícia técnica ou decisão judicial, ocasionando baixas de provisões no montante de R$2,9 milhões; e Baixa no valor de R$1,6 milhão, referente a provisão para ação ajuizada pelo Município de Bicas, por se tratar de ação que tem por objeto “Obrigação de Fazer”.
Quanto ao grupo Outras Despesas Operacionais, destaca-se a queda de R$20,4 milhões no 2T16 para R$8,7 milhões no 2T17, nos valores referentes à constituição de provisões não dedutíveis. Tal variação é decorrente, principalmente, do aumento nas provisões para processos tributários observada no 2T16, refletindo, principalmente, a reclassificação de risco de “possível” para “provável” de processo relacionado à utilização de créditos-prêmio de IPI no ano de 2004.
9. Equivalência Patrimonial O resultado de equivalência patrimonial do 2T17 foi negativo em R$2,1 milhão, contra R$3,8 milhões negativos no 2T16. Os períodos de 2T16 e 2T15 estavam afetados pelas extintas subsidiárias COPASA Serviços de Irrigação e COPASA Águas Minerais de Minas, encerradas em 30/09/2016 e 26/12/2016, respectivamente. A única subsidiária remanescente é a COPANOR. Resultado das Subsidiárias (R$ mil) Receita líquida de vendas e/ou serviços Outras receitas operacionais Custos e despesas operacionais Outras despesas operacionais Receitas (despesas) financeiras líquidas IR + CSLL Lucro (prejuízo) líquido
2T17 6.087 754 (9.390) (252) 676 (2.125)
2T16 6.063 917 (7.879) (3.093) 325 (135) (3.803)
2T15 5.062 25.252 (9.099) (17.548) (404) (757) 2.506
10. Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido foi negativo em R$57,9 milhões no 2T17, contra R$24,8 milhões negativos no 2T16, tendo a variação do dólar frente ao real, que apresentou comportamentos distintos nos trimestres comparativos, contribuído de maneira representativa para esse resultado. No 2T17, houve valorização do dólar e do euro frente ao real, com impactos negativos de R$4,6 milhões nas receitas cambiais e de R$21,3 milhões nas despesas de variações cambiais, ocasionando resultado desfavorável de variações cambiais no 2T17 no valor de R$25,8 milhões.
16
Release de Resultados 2T17
No 2T16, houve desvalorização do dólar e do euro frente ao real, gerando resultado líquido favorável das variações cambiais de R$37,4 milhões, considerando o valor das receitas cambiais e despesas de variações cambiais conjuntamente. O item “capitalização de ativos financeiros/outros” (Receitas financeiras) apresentou elevação de R$20,5 milhões, em função da transferência de ativos dos Sistemas Compartilhados de Abastecimento de Água e Esgoto do Ativo Intangível para o Imobilizado. Esse ajuste contábil foi necessário, uma vez que os sistemas compartilhados não são indenizados pelo poder concedente no término ou caso não haja renovação da concessão. Especificação (R$ mil) Receitas financeiras Variações monetárias Variações cambiais Juros Ganho real em aplicações financeiras Capitalização de ativos financeiros/outros Despesas financeiras Variações monetárias Variações cambiais Juros sobre financiamentos Diversas Resultado financeiro
2T17 X 2T16 -41,0%
2T15
2T16 X 2T15 -
2T17
2T16
43.361 2.844 (4.603) 6.809 15.281 23.030
73.542 4.267 44.845 9.223 12.693 2.514
(101.258) (17.997) (21.294) (61.955) (12)
(98.379) (18.660) (7.401) (71.843) (475)
2,9%
(84.282) (21.194) 1.716 (64.387) (417)
16,7%
(57.897)
(24.837)
-
(68.837)
-63,9%
15.445 3.602 (2.689) 228 9.518 4.786
11. Lucro Líquido A Companhia registrou lucro líquido de R$110,9 milhões no 2T17, ante R$102,9 milhões no 2T16. A receita líquida de água e esgoto apresentou elevação de 4,7%, tendo sido pressionada pela queda do volume faturado por economia e pelo não-realinhamento das tarifas no período, como ocorria até 2016, conforme já mencionado na Seção 6 – Receitas. Os custos e despesas apresentaram aumento de 6,6% nos trimestres comparativos. O lucro foi impactado negativamente ainda pelo resultado financeiro desfavorável, conforme comentado na Seção 10 deste Release. Lucro (Prejuízo) Líquido (R$ mil) Resultado operacional (a) Resultado financeiro + tributos sobre o lucro (b) Resultado financeiro Tributos sobre o lucro Lucro (prejuízo) líquido (a) + (b) Lucro (prejuízo) por ação (R$)
2T17
2T16
203.672 (92.785) (57.897) (34.888) 110.887 0,87
179.203 (76.259) (24.837) (51.422) 102.943 0,86
2T17 X 2T16 13,7% 21,7% -32,2% 7,7% 1,4%
2T15 62.877 (59.089) (68.851) 9.762 3.788 0,03
2T16 X 2T15 29,1% -63,9% -
12. Investimentos Os investimentos realizados no 1º semestre de 2017 (1S17) pela COPASA foram de R$204 milhões, de um total de R$650 milhões previstos para 2017. Os valores investidos na COPANOR foram de R$10,0 milhões, sendo R$6,0 milhões em sistemas de esgotamento sanitário e R$4,0 milhões em sistemas de abastecimento de água. O valor do investimento previsto para o exercício na subsidiária é de R$40 milhões.
17
Release de Resultados 2T17
Especificação (R$ milhões)
1S17
2016
2015
Água Esgoto Captação Paraopeba – PPP Rio Manso Outros (1) Total COPASA PPP Rio Manso COPANOR Total Geral
86 107 11 204 10 214
164 218 7 6 395 33 428
201 229 115 5 550 364 49 963
(1) Programas de desenvolvimento empresarial e operacional.
As principais alocações dos recursos investidos encontram-se detalhadas a seguir: 12.1.
Sistemas de Abastecimento de Água
continuação da implantação da barragem do Rio Viamão, em Mato Verde, com aportes de R$7,7 milhões no período; continuação da ampliação dos sistemas de abastecimento de água dos municípios de Teófilo Otoni e Montes Claros, tendo sido investidos nessas localidades, conjuntamente, R$11,6 milhões no período; continuação da ampliação do Sistema de Abastecimento de Água em Nova Serrana, com investimentos no valor de R$3,1 milhões no período; e crescimento vegetativo das redes de distribuição e ligações prediais de água, em todo o Estado, no valor de R$26,8 milhões no período. 12.2.
Sistemas de Esgotamento Sanitário
continuação das ampliações do Sistema Integrado de Esgotamento Sanitário de Coronel Fabriciano e Timóteo, e da Estação de Tratamento de Esgoto Vieira (Montes Claros). Foram investidos nestes empreendimentos, conjuntamente, R$24,7 milhões no período; continuação das obras de ampliação e melhorias no Sistema de Esgotamento Sanitário de Belo Horizonte e Contagem, voltadas à despoluição da Bacia da Pampulha, com investimentos de R$10,2 milhões no período; continuação da implantação da rede coletora de esgoto em Pedro Leopoldo, tendo sido investidos R$6,3 milhões no período; e crescimento vegetativo das redes de coleta e ligações prediais de esgoto, em todo o Estado, no valor de R$32,1 milhões no período.
18
Release de Resultados 2T17
13. Endividamento A dívida bruta passou de R$3,52 bilhões, em junho de 2016, para R$3,37 bilhões em junho de 2017. A dívida líquida foi reduzida em R$333 milhões, passando de R$3,11 bilhões em junho de 2016 para R$2,78 bilhões em junho de 2017. Esse montante da dívida líquida é o menor registrado desde o 3T13, resultado do rigor imprimido à gestão de caixa e da busca do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia. O índice de alavancagem, medido pela relação “Dívida Líquida/EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses”, reduziu de 2,8x, em junho de 2016, para 1,9x em junho de 2017, por força da redução da dívida líquida e da melhoria no EBITDA. A seguir, mostramos a dívida bruta, a dívida líquida, o indicador Dívida Líquida/EBITDA Ajustado, bem como a proporção de dívidas de curto e longo prazo da Companhia nos períodos comparativos. A dívida de curto prazo, que representava 14% da dívida total em junho de 2016, passou a representar 18% da dívida total em junho de 2017, em função de amortizações previstas para os próximos 12 meses, das debêntures da 9ª e da 10ª emissões, que se referem a operações contratadas em 2015 e 2016.
A dívida em moeda estrangeira representava 9,0% da dívida bruta em 30 de junho de 2017, que é a mesma representatividade observada em 30 de junho de 2016. Para a operação com o banco KfW, cujo saldo devedor era de €61,1 milhões (equivalente a R$230,5 milhões), não há mecanismo de hedge contratado. A dívida com o Bank of New York (BNY), cujo saldo devedor era de US$25,3 milhões (equivalente a R$83,6 milhões) no encerramento do exercício, está garantida por títulos da dívida externa brasileira, no montante de US$21,5 milhões (equivalente a R$71,0 milhões), caucionados no Banco do Brasil, corrigidos pela média dos preços dos bônus de Cupom Zero do Tesouro dos Estados Unidos da América. O cupom médio de todos os empréstimos e financiamentos, em junho de 2017, era de 8,5% a.a., representando queda em relação ao observado em junho de 2016, em função de redução da taxa CDI e TJLP, indexadores de 45% da dívida da Companhia. A seguir, apresentamos a evolução do cupom médio e a representatividade da dívida por indexador contratual, nos períodos 2T17, 2T16 e 2T15.
19
Release de Resultados 2T17
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Release de Resultados 2T17
Apresentamos a seguir as linhas de financiamento, com as respectivas taxas de juros, vencimentos e saldos devedores em junho de 2017: Endividamento – Linhas de financiamento Em moeda nacional: Recursos FGTS (1) FINAME BNDES empréstimo BNDES/Debêntures 3ª emissão BNDES/Debêntures 4ª emissão 1ª série 2ª série 3ª série Caixa/Debêntures 5ª emissão Debêntures de Mercado - 2ª série da 6ª emissão Debêntures de Mercado - 7ª emissão 1ª série 2ª série BNDES/Debêntures 8ª emissão 1ª série 2ª série Debêntures de mercado - 9ª emissão 1ª série 2ª série Debêntures de mercado - 10ª emissão IBM Outras obrigações: Libertas (previdência complementar)
Início do contrato
Taxa fixa (anual)
Taxa variável (anual)
Término contrato
Saldo devedor (R$ milhões)
(2)
28/03/2011 15/01/2008 06/12/2007
7,72% 3,16% 9,06% 2,30%
TR TJLP TJLP
16/02/2039 15/01/2025 15/05/2025 16/12/2019
578,0 96,1 415,0 122,1
17,2% 2,9% 12,3% 3,6%
15/07/2010 15/07/2010 15/07/2010 20/09/2011
1,55% 9,05% 1,55% 9,00%
TJLP IPCA TJLP TR
15/07/2022 15/08/2022 15/07/2022 01/09/2031
128,9 248,7 170,7 250,6
3,8% 7,4% 5,1% 7,4%
15/02/2012
6,02%
IPCA
15/02/2019
96,1
2,9%
15/04/2014 15/04/2014
7,39%
108,5% do CDI 15/04/2019 IPCA 15/04/2021
132,9 121,1
3,9% 3,6%
15/06/2015 15/06/2015
1,87% 8,18%
TJLP IPCA
15/06/2028 15/06/2028
64,3 29,3
1,9% 0,9%
15/08/2015 15/08/2015 15/09/2016 25/05/2016
8,68% 5,15%
118,9% do CDI IPCA 124,2% do CDI CDI
15/08/2020 15/08/2021 15/09/2020 26/06/2020
337,2 20,3 156,9 2,5
10,0% 0,6% 4,7% 0,1%
08/01/2001
6,00%
INPC
08/11/2021
82,8
2,5%
3.053,4
90,7%
US$25,3 €61,1
2,5% 6,8%
3.367,5
100,0%
Total dívida curto + longo prazo em moeda nacional Em moeda estrangeira(3) Bank of New York (BNY) (4) KfW Total dívida curto + longo prazo Caixa e equivalentes de caixa
(5)
29/11/2011
4,27% 2,07%
Dólar Euro
10/04/2024 20/12/2023
%
585,6
Dívida líquida 2.781,9 (1) Recursos FGTS: Caixa Econômica Federal; (2) Diversas datas, sendo que 98% do saldo devedor atual foi contratado até dez/2014, e o restante, correspondente a 2% do saldo devedor, foi contratado a partir de jan/2015; (3) Para a dívida em moeda estrangeira foram consideradas as seguintes cotações de conversão em 30/06/2017: (USD1,00=BRL3,30220) e (EUR1,00=BRL3,77500). (4) Taxa média (LIBOR+Spread) de diversos bônus; (5) Refere-se ao contrato de confissão e consolidação de dívidas celebrado junto à União em 05/08/1998, decorrente de compromissos em moeda estrangeira com credores externos anteriormente contratados.
21
Release de Resultados 2T17
14. Demonstrativo de Resultado Trimestral 2T17
2T16
2T17 X 2T16
2T15
2T16 X 2T15
Serviços de água Serviços de esgoto Receitas de construção
601.320 332.311 55.417
578.560 313.517 73.136
3,9% 6,0% -24,2%
487.203 257.905 174.217
18,8% 21,6% -58,0%
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA DE SERVIÇOS
989.048
965.213
2,5%
919.325
5,0%
(468.743) (55.417) (524.160)
(575.081) (73.136) (648.217)
-18,5% -24,2% -19,1%
(491.389) (171.985) (663.374)
17,0% -57,5% -2,3%
464.888
316.996
46,7%
255.951
23,9%
(93.451) (177.552) 49.728 (30.855) (6.961) (2.125) (261.216)
(88.769) (30.125) 29.591 (34.801) (9.887) (3.803) (137.794)
5,3% 68,1% -11,3% -29,6% -44,1% 89,6%
(87.091) (116.625) 33.069 (24.294) (639) 2.506 (193.074)
1,9% -74,2% -10,5% 43,2% -28,6%
203.672
179.202
13,7%
62.877
-
43.361 (101.258) (57.897)
73.542 (98.379) (24.837)
-41,0% 2,9% -
15.445 (84.296) (68.851)
16,7% -63,9%
145.775
154.365
-5,6%
(5.974)
-
Provisão para imposto de renda Provisão para contribuição social sobre o lucro líquido
(25.092)
(37.587)
-33,2%
7.142
-
(9.796)
(13.835)
-29,2%
2.620
-
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
110.887
102.943
7,7%
3.788
-
126.751.023
119.327.217
6,2%
119.327.217
-
0,87
0,86
1,7%
0,03
-
CONTROLADORA (R$ mil)
RECEITA OPERACIONAL DE SERVIÇOS
Custos dos serviços vendidos Custos de construção CUSTOS DOS SERVIÇOS VENDIDOS RESULTADO BRUTO Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais Participação dos empregados nos lucros Resultado da equivalência patrimonial DESPESAS/RECEITAS OPERACIONAIS RESULTADO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS Receitas financeiras Despesas financeiras RESULTADO FINANCEIRO RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
Quantidade média ponderada de ações ordinárias milhares LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO (EM R$)
22
Release de Resultados 2T17
15. Balanço Patrimonial – Ativo CONTROLADORA (R$ mil)
30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017 X 30/06/2016
30/06/2015
30/06/2016 X 30/06/2015
585.567 986.625 40.793 25.859 46.396 44.375 19.823
404.218 851.583 46.159 32.186 39.333 34.011 12.854
44,9% 15,9% -11,6% -19,7% 18,0% 30,5% 54,2%
313.627 706.831 42.336 40.801 43.848 24.022 33.806
28,9% 20,5% 9,0% -21,1% -10,3% 41,6% -62,0%
1.749.438
1.420.344
23,2%
1.205.271
17,8%
110.921 171.321 78.906 74.366 160.103 642.473 34.989 1.273.079
155.888 188.144 64.487 41.084 6.141 147.458 569.384 56.072 1.228.658
-28,8% -8,9% 22,4% 81,0% 8,6% 12,8% -37,6% 3,6%
180.410 168.490 97.973 41.522 17.590 155.755 556.752 51.689 1.270.181
-13,6% 11,7% -34,2% -1,1% -65,1% -5,3% 2,3% 8,5% -3,3%
46.238 6.098.949 1.749.214 7.894.401
26.594 7.910.374 148.098 8.085.066
-22,9% -2,4%
17.161 7.745.496 181.686 7.944.343
55,0% 2,1% -18,5% 1,8%
9.167.480
9.313.724
-1,6%
9.214.524
1,1%
10.916.918
10.734.068
1,7%
10.419.795
3,0%
CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa Clientes Estoques Impostos a recuperar Convênio de cooperação técnica Bancos e aplicações de convênios Créditos diversos TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Clientes Caução em garantia de financiamentos Aplicação financeira vinculada Ativos disponíveis para venda Créditos com controladas Imposto de renda e contribuição social diferidos Ativos financeiros Créditos diversos
PERMANENTE Investimentos Intangível Imobilizado
TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL DO ATIVO
23
Release de Resultados 2T17
16. Balanço Patrimonial – Passivo 30/06/2017
30/06/2016
30/06/2017 X 30/06/2016
30/06/2015
30/06/2016 X 30/06/2015
138.927 52.579 159.784 422.561 96.774 18.218 132.966 66.553 28.410 54.098 44.075
105.352 57.616 146.866 338.218 49.052 12.421 130.727 58.458 26.422 51.352 3.238 30.668
31,9% -8,7% 8,8% 24,9% 97,3% 46,7% 1,7% 13,8% 7,5% 5,3% 43,7%
107.459 52.817 347.859 292.948 2.096 128.388 49.203 24.181 6.632 9.691 46.835
-2,0% 9,1% -57,8% 15,5% -% 1,8% 18,8% 9,3% -66,6% -93,1%
1.214.945
1.010.390
20,2%
1.068.109
-5,4%
1.245.974 1.456.424 401.806 158.972 110.921 115.192 80.903
1.269.521 1.664.889 563.381 116.702 155.888 104.096 41 70.673
-1,9% -12,5% -28,7% 36,2% -28,8% 14,5%
1.286.639 1.462.927 481.572 130.426 180.410 126.695 16.397 66.549
-1,3% 13,8% 17,0% -10,5% -13,6% -17,8% -99,7% 6,2%
3.570.191
3.945.191
-9,5%
3.751.615
5,2%
Capital social realizado Ações em tesouraria Reservas de lucro Ajustes de avaliações patrimoniais Lucros acumulados Recursos para aumento de capital
3.402.385 (8.576) 2.528.663 18.152 191.158 -
2.773.985 (8.576) 2.710.880 32.464 141.334 128.400
22,7% -6,7% -44,1% 35,3% -
2.773.985 (8.576( 2.726.965 35.566 16.431 55.700
-0,6% -8,7% -
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
6.131.782
5.778.487
6,1%
5.600.071
3,2%
10.916.918
10.734.068
1,7%
10.419.795
3,0%
CONTROLADORA (R$ mil)
CIRCULANTE Empreiteiros e fornecedores Impostos, taxas e contribuições Empréstimos e financiamentos Debêntures Parceria público privada Participação dos empregados nos lucros Provisão para férias e 13º salário Parcelamento de impostos Obrigações de benefícios de aposentadoria Juros sobre o capital próprio Energia elétrica Obrigações diversas TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos Debêntures Parceria público privada Provisão para processos em litígios Parcelamento de impostos Obrigações de benefícios de aposentadoria Provisão para perdas em investimentos Obrigações diversas TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
24
Release de Resultados 2T17
17. Fluxo de Caixa Controladora (R$ mil) 2T17 2T16 Fluxo de caixa das atividades operacionais: Resultado líquido do período Ajustes para reconciliar o lucro líquido e o caixa líquido Provisões para créditos de liquidação duvidosa Recuperação de contas baixadas Encargos e variações monetárias e cambiais, líquidas Receitas e despesas de juros Imposto de renda e contribuição social diferidos Resultado da equivalência patrimonial Ganho/perda na baixa de intangível e imobilizado Depreciação e amortização Constituição de provisões Provisão com benefícios de aposentadoria Ativos financeiros Outros Margem líquida da receita de construção Lucro ajustado Redução (aumento) no ativo operacional Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Bancos e aplicações de convênios Caução em garantia de financiamentos Resgates de títulos val.mobiliários/aplic.financ.vinculada Créditos com controladas Outros ativos financeiros Outros Aumento (redução) no passivo operacional Fornecedores Impostos, taxas, contribuições e obrigações sociais Provisões para férias e 13º salário Participação dos empregados nos lucros Convênio de cooperação técnica Contingências Obrigações de benefícios de aposentadoria Energia elétrica / outros Pagamento de passivo atuarial Caixa gerado nas operações Pagamento de IR/CSLL Juros pagos Caixa líquido nas atividades operacionais Fluxo de caixa nas atividades de investimento: Pagamento a PPP Adiantamento para futuro aumento de capital Aumento de capital de subsidiárias (COPANOR) Caixa recebido pela liquidação de subsidiárias (AGMM) Valor recebido pela venda de imobilizado Compra de ativo intangível imobilizado Caixa líquido nas atividades de investimento Fluxo de caixa nas atividades de financiamento: Ingresso de empréstimos, financiamentos e debêntures Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures Juros sobre o capital próprio pagos Caixa líquido nas atividades de financiamento Aumento (redução) de caixa e equivalentes Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período
2T15
110.887
102.943
3.788
47.071 (19.284) 24.711 65.393 (3.547) 2.125 7.135 139.422 (11.826) 11.703 (917) 372.873
43.339 (20.411) (28.372) 71.406 14.649 3.803 12.858 146.960 20.410 8.396 (1.216) 374.765
33.281 (14.465) 14.878 61.585 953 (2.506) 109 135.206 6.693 13.260 0 (2.232) 250.550
(6.919) (1.025) (2.361) 6.407 (1.236) 652 (251) (4.909) (12.440)
(82.306) (436) 2.831 1.369 6.556 2.182 (602) (3.641) (4.323)
(64.383) (348) (15.577) (502) (3.541) 2.142 (1.041) (3.964) 14.570
(7.334) 32.385 25.060 (9.198) (19.540) (6.602) (8.515) 18.981 (6.343) (3.188) (44.664) (66.640) 258.381
(15.363) 34.559 33.070 7.704 (9.267) (2.508) (7.617) (24.998) (6.131) (68.921) (24.811) (84.545) 196.488
15.820 13.112 19.779 (19.090) (3.781) (897) (9.558) 14.545 (5.610) (48.324) (61.056) 141.170
(31.825) (1) 1.059 (90.060) (120.827)
(16.675) (8.500) 865 (94.496) (118.806)
55.700 (95.934) (40.234)
29.259 (111.414) (46.561) (128.716) 8.838 576.729 585.567
35.861 (95.165) (8.561) (67.865) 9.817 394.401 404.218
26.072 (89.036) (1.538) (64.502) 36.434 277.193 313.627
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Release de Resultados 2T17
Sobre a COPASA MG A Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA MG é uma sociedade de economia mista, controlada pelo Estado de Minas Gerais. A Companhia tem como atividade planejar, executar, ampliar, remodelar e explorar serviços públicos de saneamento básico, envolvendo abastecimento de água, esgotamento sanitário e resíduos sólidos. A COPASA MG possui concessões em cerca de 75% dos municípios do Estado de Minas Gerais, atendendo uma população de mais de 11,5 milhões de habitantes. As ações da COPASA MG são negociadas desde fevereiro de 2006 no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporativa da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, sob o código CSMG3.
Contato Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA MG Rua Mar de Espanha, 525 Belo Horizonte - MG 30330-900 Tel.: +55 (31) 3250-2015.
Edson Machado Monteiro Diretor Financeiro e de Relações com Investidores E-mail:
[email protected]
Eventuais informações constantes neste documento referentes a perspectivas de negócios, projeções e metas operacionais e financeiras da COPASA MG constituem-se em premissas e expectativas da Administração da Companhia, baseadas em informações atualmente disponíveis. Elas envolvem riscos e incertezas, pois se referem a eventos futuros e, portanto, dependem de circunstâncias que podem ou não ocorrer. Alterações na política macroeconômica, na legislação ou em outros fatores operacionais podem afetar o desempenho futuro da COPASA MG e conduzir a resultados que diferem materialmente daqueles expressos em tais considerações.
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