Ascom Famato
Jornal Mensal do Sistema Famato
Ano 03 - Ed. 23- Cuiabá - Junho/2016
O agronegócio não paga impostos Páginas 6 e 7
Seguro não é obrigatório na contratação do custeio rural Página 3
Senar-MT amplia portfólio de produtos
Famato recebe pesquisador ganhador do Prêmio Nobel Página 10
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) Rua B, esq. rua 2 - Centro Político Administrativo - CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT
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Famato em Campo
EXPEDIENTE
Editorial
Impactos da taxação no agronegócio Em maio os debates em torno da contribuição do agronegócio com a arrecadação estadual de tributos e geração de emprego e renda ganharam força. Infelizmente, alguns parlamentares e setores da sociedade de Mato Grosso têm defendido a taxação das commodities exportadas por meio do ICMS com o argumento de que ao suspender os efeitos da Lei Kandir, que desonera os produtos exportados, será possível equilibrar as contas do Governo do Estado. Se isso acontecer, teremos sérios impactos negativos para a economia estadual. A Lei Kandir foi essencial para o desenvolvimento de Mato Grosso nos últimos 20 anos. Quebrar sua vigência causaria a queda da competitividade e da oportunidade de mercado ao Brasil, além de atingir diretamente a única porção da balança comercial que ainda é superavitária. Como consequência, também diminuiriam as oportunidades que o campo promove, prejudicando diretamente os postos de trabalho criados a partir do setor.
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Essa discussão sobre a Lei Kandir ganha adesão de muitos porque traz à tona mitos frequentemente alardeados de que a agropecuária mato-grossense não paga ICMS e outros impostos. Para se ter uma ideia do quanto estas críticas são infundadas, somente o agronegócio é responsável por contribuir com nada mais nada menos do que 50,6% do ICMS de Mato Grosso. Como cidadãos e empreendedores, não aguentamos pagar mais impostos. A sociedade precisa discutir uma reforma administrativa para que a máquina pública seja mais eficiente, com maior qualidade nos serviços e capaz por si só de equilibrar despesas e custos públicos. O agronegócio não pode, sozinho, se responsabilizar por isso e, muito menos, pagar esta conta, principalmente porque já contribui consideravelmente com a arrecadação e geração de emprego e renda para o Estado. Em relação ao Fethab, que tem sido outro mote de discussão, o agronegócio responde por 71% do valor total arrecadado. Apenas em 2015 a receita de Mato Grosso com este tributo foi de R$ 791,2 milhões e deste montante R$ 559,9 milhões vieram do agronegócio. Como podem perceber, o agro paga impostos tanto quanto o cidadão comum e deseja que o “retorno” seja de imediato e de maior qualidade nos serviços essenciais como de saúde, segurança e educação.
Rui Prado Presidente do Sistema Famato/Senar
DIRETORIA EXECUTIVA Triênio 2013-2016 Presidente – Rui Carlos Ottoni Prado 1º Vice-Presidente – Normando Corral 2º Vice-Presidente – George Diogo Basilio Diretor de Relações Institucionais – Rogério Romanini Vice-Diretora de Relações Institucionais – Cecília Claudinéia Stafuzza Diretor Administrativo Financeiro – Nelson Luiz Piccoli Vice-Diretor Administrativo Financeiro – Fernando Nascimento Tulha Filho
VICE-PRESIDENTES REGIONAIS Vice-Presidente Região I – Arnaldo de Campos Suplente Região I – Maurildo Daniel Lauro Vice-Presidente Região II – Silvésio de Oliveira Suplente Região II – Gilmar Dell´Osbel Vice-Presidente Região III – Alessandro Casado da Silva Suplente Região III – Marcio Paes da Silva de Lacerda Vice-Presidente da Região IV – Marcos da Rosa Suplente Região IV – Edio Brunetta Vice-Presidente Região V – Jeovah Feliciano de Souza Suplente Região V – Jacson Marlon Niedermeier
SUPLENTES – DIRETORIA 1º Suplente – Paulo Cesar Belondi 2º Suplente – Benedito Francisco de Almeida 3º Suplente – José Teixeira 4º Suplente – Jair Guariento 5º Suplente – Eduardo Pimenta de Farias
CONSELHO FISCAL – EFETIVOS Vilmondes Sebastião Tomain, Orivaldo Nunes Bezerra, Eliezer Alves de Carvalho
CONSELHO FISCAL – SUPLENTES Luiz Fernando Silva Guerreiro, Rui de Faria, Joaquim José de Almeida
Famato em Campo é o jornal mensal do Sistema Famato Distribuição dirigida - 5.000 exemplares Edição Jornalística Produção de conteúdo Produção fotográfica Diagramação Revisão Coordenação-Geral
Camila Tardin (DRT/MT 1292) Camila Tardin, Tássia Maciel, Vania Costa, Elaine Perassoli e Natacha Wogel Acervo Sistema Famato, Sindicatos Rurais e Gecom Senar-MT Buenas Artes Design Studio Marinaldo Luiz Custódio Cláudia Luz
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IMPORTANTE
Arquivo Famato
Seguro não é obrigatório na contratação do custeio rural
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A partir de agora, os produtores terão o direito de escolher a seguradora de seu interesse e não estão mais obrigados a contratar o seguro rural para as operações de custeio agrícola e pecuário para acesso ao crédito, conforme estava previsto para se tornar obrigatório a partir de 1º de julho de 2016. A decisão consta na medida provisória 682/2015, aprovada pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e convertida no Projeto de Lei de Conversão (PLV) 19/2015. “Sempre solicitamos isso na elaboração das sugestões que enviamos para compor o Plano Safra de cada ano e nas reuniões que participamos em diversas
O seguro rural é uma ferramenta importante, mas desde que o produtor tenha maior poder de negociação com as seguradoras e que haja possibilidade de adequação às necessidades regionais Rui Prado
Presidente do Sistema Famato/Senar
comissões em Brasília. O seguro rural é uma ferramenta importante, mas desde que o produtor tenha maior poder de negociação com as seguradoras e que haja possibilidade de adequação às necessidades regionais”, afirma o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado. Conforme o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-MG), trata-se de uma conquista de fundamental importância para o setor produtivo rural. “Há muito tempo vínhamos denunciando a prática da contrapartida exigida aos tomadores de financiamentos pelos agentes financeiros”, explica Marcos Montes.
Fotos: Ascom Famato
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PORTO ALEGRE DO NORTE O Sindicato Rural de Porto Alegre do Norte promoveu em maio a 8ª Dinâmica de Empreendimentos e Empreendedores. O evento é uma iniciativa do sindicato com o apoio da Associação de Desenvolvimento Agropecuário e Agronegócios de Porto Alegre do Norte (ADAAPAN), prefeitura municipal e governo do Estado. O objetivo foi o intercâmbio de informações entre os produtores rurais da região.
DIAMANTINO 50 ANOS
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No dia 20 de maio, o Sindicato Rural de Diamantino comemorou 50 anos. Para celebrar, foi realizado um jantar em que estavam presentes lideranças públicas e rurais, familiares e associados. Durante a cerimônia, os representantes da Famato entregaram o troféu Luiz Alfeu aos cinco ex-presidentes que marcam história à frente da entidade. Os homenageados foram: Mário Ferreira Mendes (1967-1970); Dom Henrique Froehich (1966-1967 e 1970-1977); Sérgio da Silva Ramos (1989-1996); Rogério Cocco Rubin (19941999) e Milton Mateus Crivelleto (2008-2012).
JACIARA 50 ANOS No dia 11 de maio, o Sindicato Rural de Jaciara completou 50 anos. Para marcar o momento histórico, foi realizada uma solenidade que contou com a presença da diretoria da Famato, produtores, familiares e lideranças da região. Na cerimônia os cinco ex-presidentes foram homenageados com troféus: Antônio Bastos Pereira (1967-1983); Márcio Cassiano da Silva (1984-1986); Miguel Humberto Librelotto (1987-1989); Leonir Rugeri (1994-2008) e José Antônio dos Santos Brehn (2008-2014). Os que não estiveram presentes foram representados por familiares.
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SINDICATOS RURAIS VALE DO ARAGUAIA Para esclarecer os produtores rurais e presidentes de Sindicatos Rurais de Mato Grosso sobre as novas regras ambientais do CAR e do PRA e sobre a municipalização do ITR, a Famato fez uma rodada de palestras de 9 a 11 de maio nos Sindicatos Rurais de Nova Xavantina, Água Boa e Canarana. As palestrantes foram as analistas do Núcleo Técnico da Famato Lucélia Avi e Maíra Safra.
LUCAS DO RIO VERDE O Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde empossou nova diretoria para o triênio 2016/2019. Em reconhecimento aos trabalhos prestados pela gestão do presidente reeleito Carlos Simon, os representantes do setor produtivo, associados ao sindicato, optaram por uma eleição justa e democrática com apenas uma chapa. Durante a solenidade, o sindicato oficializou a doação de R$ 1 milhão ao Hospital São Lucas, do município. Com a colaboração, o hospital não precisará mais encaminhar pacientes de ambulância para outros municípios como Sinop, Sorriso e Cuiabá para receber atendimento.
CUIABÁ Dirigentes e mobilizadores sindicais foram capacitados em maio pela Famato e Senar-MT sobre rotina administrativa e financeira e Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). O treinamento fez parte do Plano de Desenvolvimento Sindical (PDS), cujo objetivo é capacitar os colaboradores e dirigentes sindicais para que eles tenham uma nova cultura organizacional, com foco na gestão de qualidade e introdução ao cumprimento das obrigações legais dos sindicatos.
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Agronegócio contribui com mais de 50% do ICMS
6 Lideranças rurais reunidas com parlamentares de Mato Grosso
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ecentemente, alguns parlamentares e setores da sociedade de Mato Grosso têm defendido a taxação das commodities exportadas por meio do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Argumentam que ao suspender os efeitos da Lei Kandir, que desonera os produtos exportados, será possível aumentar a arrecadação e equilibrar as contas do governo do Estado. A Famato e demais entidades de classe discordam deste argumento. Dizer que o agronegócio pouco contribui com os impostos é uma grande mentira. O setor responde por 50,6% da arrecadação do ICMS no estado, o que representa R$ 4 bilhões dos R$ 7,9 bilhões arrecadados somente em
2015, segundo dados do Imea, obtidos a partir de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 2013. Deste montante, 58% são de arrecadações indiretas como combustíveis, frete, maquinários, energia, produção de óleo e farelo de soja e carnes – o que demonstra a importância do setor na arrecadação estadual. Nos últimos 11 anos, de 2005 a 2016, houve um incremento na arrecadação do ICMS em Mato Grosso, que passou de R$ 3 bilhões para R$ 7,9 bilhões, o que representa aumento de 157% na arrecadação estadual. “Nenhum setor da sociedade e nem o cidadão comum aguenta mais aumento da carga tributária. Estamos can-
sados desta solução repetidas vezes utilizada. Os técnicos, pesquisadores e gestores públicos precisam pensar em alternativas novas para equilibrar as contas”, afirma o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado. Com a taxação das commodities, o agronegócio não seria o único setor prejudicado. Mato Grosso é o estado brasileiro que mais depende do setor, pois 50% de seu Produto Interno Bruto (PIB) vêm do agronegócio. “A cada dois empregos criados numa lavoura de soja, por exemplo, um outro emprego é gerado na economia local como comércio, serviços e indústria. Somente em 2015 o setor movimentou R$ 5 bilhões em salários pagos”, explica o superintendente do Imea, Daniel Latorraca.
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IMPOSTOS já contribui consideravelmente com a arrecadação e geração de emprego e renda para o Estado”, acrescenta Prado.
Fonte: FGV/Sefaz/Imea
Fonte: Sinfra/elaboração: Imea
Em relação ao Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), o agro responde por 71% do valor total arrecadado. Para se ter uma ideia, apenas em 2015 a receita de Mato Grosso com este tributo foi de R$ 791,2 milhões e, deste montante, R$ 559,9 milhões vieram do agronegócio.
“Na nossa avaliação, é necessário discutirmos reforma administrativa para que a máquina pública seja mais eficiente, com maior qualidade nos serviços, e capaz de equilibrar despesas e custos públicos. O agronegócio não pode, sozinho, se responsabilizar por isso e, muito menos, pagar esta conta, principalmente porque
Outra afirmação equivocada dos que defendem aumento da taxação é que o agronegócio “serve aos grandes produtores”. Este argumento não condiz com a realidade do campo, pois 50% dos sojicultores do estado têm área plantada de até 1.000 hectares, sendo considerados, portanto, de pequeno porte. Além disso, em sua maioria, administram a fazenda junto com a família. Essas características estão longe da imagem de “barões da soja”. Também deve ser desmistificado que toda soja produzida em Mato Grosso é destinada à exportação. De todo o volume de soja produzida no estado, 31% são destinados ao mercado interno e 12% a outros estados da Federação. Ao mercado externo são enviados 57% da produção.
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IMEA
Dados das safras de milho e de soja são revisados pelo Imea O Imea aprimorou o levantamento de dados das safras de Mato Grosso utilizando novas metodologias para aferir a produtividade de soja e área de milho. Com o novo método, a área da safra 14/15 de milho, que até então era de 3,3 milhões de hectares, foi alterada para 4,02 milhões de hectares. A estimativa se refletiu também no tamanho da 2ª safra 14/15 que deve alcançar 26,19 milhões de toneladas. 8
“Esta foi a primeira vez que fizemos
o levantamento por sensoriamento remoto, que já era usado desde a safra 13/14 na soja, para a safra de milho. Antes o levantamento era feito por telefone com os agentes do mercado”, explica o superintendente do Imea, Daniel Latorraca. MILHO – Para a safra de milho do ciclo 15/16, houve incremento de 5,5% da área, chegando aos 4,25 milhões de hectares. “Apesar da expectativa de área recorde, a produção deve ficar em torno dos 23 milhões de toneladas devido à queda na produtividade, que está estimada em 90,7 sacas por hectare”, afirma.
SOJA – Em relação à produtividade das safras 14/15 e 15/16 de soja, os dados também foram revisados. Para isso, uma pesquisa foi feita com 547 produtores de soja do estado. A nova estimativa da safra 15/16 de soja teve a produtividade recuada para 49,8 sc/ha e a safra 14/15 teve um ajuste positivo para 52,9 sc/ha. A produção da safra 14/15 foi consolidada como a maior já realizada em Mato Grosso (28,61 milhões de toneladas). Em contrapartida, após as adversidades climáticas ocorridas em 2016, a produção da safra 15/16 recuou para 27,49 milhões de toneladas.
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CONVÊNIO
Redução de alíquota de máquinas e implementos agrícolas é regulamentada
Desde janeiro deste ano a Famato está em negociação com a Secretaria de Desenvolvimento (Sedec) e
a Secretaria de Fazenda (Sefaz-MT) para que Mato Grosso fosse incluído novamente no Convênio 52/91.
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O governo estadual publicou dia 20 de maio a Lei nº 10.399/2016 que regulamenta redução da alíquota dos maquinários agrícolas. O aumento da alíquota ocorreu em razão de o Estado de Mato Grosso ter sido excluído do Convênio ICMS 52/91. A nova lei regulamenta a retomada do Estado no Convênio, com a aplicação do percentual de 1,5% para a aquisição de máquinas e implementos agrícolas.
“Isso é um avanço muito importante para nós, uma vez que o setor está batalhando por essa retomada do convênio desde outubro de 2013. A partir de agora, os produtores terão mais segurança, pois existe uma lei que obriga o cumprimento do convênio viabilizando, portanto, a aquisição de máquinas agrícolas”, afirma o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado. 9
Novas datas para o plantio e vazio sanitário do algodão Produtores de algodão de Mato Grosso devem ficar atentos às alterações nas medidas fitossanitárias para controle do bicudo-do-algodoeiro em Mato Grosso. Uma instrução normativa conjunta da Sedec e Indea-MT estabeleceu divisão do estado em duas regiões e determinou datas distintas para o calendário de plantio e vazio sanitário, sendo este último caracterizado pela ausência de plantas com risco fitossanitário e restrição de plantio algodoeiro. Para adequação das novas regras sobre
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ALGODÃO
o Programa de Prevenção e Controle do bicudo-do-algodoeiro, Mato Grosso fica dividido em Região I e Região II. Para a Região I, o plantio deve ser feito no período entre 1° de dezembro e 28 de fevereiro, enquanto na Região II fica permitido o plantio algodoeiro no período de 15 de dezembro a 28 de fevereiro. VAZIO SANITÁRIO – Os períodos do vazio sanitário também serão diferentes para as duas regiões: de 1° de outubro e 30 de novembro para a Região I e entre 15 de outubro e 14 de dezembro para a Região II.
Além disso, a destruição dos restos culturais do algodoeiro deverá ser concluída até 30 de setembro para a Região I e até 14 de outubro para a Região II.
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NOVIDADES
O Senar-MT lança três novas vitrines e mais três oficinas. Estas novidades já estarão à disposição para serem demandadas pelos Sindicatos Rurais no Plano Anual de Trabalho (PAT 2017), que acontece já a partir deste mês de junho. As vitrines e oficinas têm quatro horas de duração cada. A capacidade de atendimento nas vitrines é maior, pode atender até 50 pessoas por evento. Já as oficinas capacitam até 10 pessoas por turma. Conheça os novos produtos da instituição de ensino rural: 10
VITRINE DO LEITE: o objetivo é a produção de iogurte, doce de leite pastoso, queijo minas frescal, bebida láctea não fermentada, ricota, doce em tablete e queijo tipo mozarela, conforme tecnologia de produção recomendada.
Divulgação
Senar-MT amplia portfólio de produtos VITRINE DE ENTRADAS E SALADAS: o participante aprende a produzir saladas, molhos e entradas utilizando hortaliças e leguminosas. VITRINE COZINHA EXPERIMENTAL - Soja e Milho: tem como objetivo produzir saladas de soja, pães, queijo, bolos, entradas frias, entradas quentes, pratos principais e sobremesas com derivados da soja e milho, conforme tecnologia de produção recomendada. OFICINA IN 62: QUALIDADE DO LEITE – o participante tem a oportunidade de aprender a aplicar técnicas de higienização na ordenha para a produção de leite com qualidade, conforme Instrução Normativa (IN) 62. OFICINA DE DEFENSIVOS NATURAIS – o objetivo é produzir defensivos natu-
Uma das novidades é a oficina Horta Vertical
rais, para controle de pragas. OFICINA HORTA VERTICAL – nesta oficina, o participante aprende a construir horta vertical para cultivo de hortaliças e temperos em pequenos espaços. Tanto as vitrines como as oficinas serão lançadas durante a 52ª Expoagro de Cuiabá, que acontece entre os dias 2 e 12 de julho de 2016.
PAT 2017
Parceiros se reúnem para planejar ações do próximo ano O presidente do Sistema Famato/Senar-MT, Rui Prado, destaca que o planejamento é primordial para que as ações sejam concretizadas. Estes encontros servem para que todos os parceiros do Senar-MT apresentem e discutam a necessidade de qualificação de mão de obra para cada setor. A partir desta discussão são solicitadas e planejadas todas as ações necessárias para atender à demanda para todos os setores. “É um momento primordial e, por isso, faço um convite especial a todos os presidentes de Sindicatos Rurais e seus diretores, para que participem destas
reuniões e apontem que tipo de capacitação a região está precisando para se desenvolver”. O objetivo das reuniões de sensibilização do PAT é convocar o maior número possível de parceiros locais para que possam conhecer melhor o portfólio de eventos ofertados pela instituição de ensino rural. Os interessados em participar das reuniões de sensibilização do PAT devem procurar o Sindicato Rural de seu município para verificar a data e o horário da reunião.
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CIDADANIA
Senar-MT encerra Mutirão Rural nos primeiros dias de julho Com a realização de mais 11 Mutirões Rurais em junho e três em julho, o Senar-MT encerra a programação do ano do Programa Especial Mutirão Rural. Um balanço parcial mostra que em 2016 já foram realizados 27 eventos, em que mais de oito mil pessoas foram beneficiadas e 45 mil atendimentos realizados. O programa é uma parceria do Senar-MT, Sindicatos Rurais e diversos outros parceiros. O objetivo é levar cidadania às comunidades rurais mais distantes das cidades. Em 2016, a equipe do Mutirão Rural conta com várias novidades; uma delas é a unidade móvel de saúde para ofertar atendimento médico e odontológico, a outra é o exame de vista e a
distribuição de óculos com lentes corretivas. A instituição de ensino rural também pensou na qualificação de mão de obra e oferece oficinas de planejamento e aproveitamento de alimentos e manutenção de tratores agrícolas. A beleza da mulher é outro assunto que está na programação do Mutirão Rural e o Senar-MT oferece oficina de automaquiagem. A oficina “Jogo limpo: Combata o Aedes” é outra atividade nova ofertada no Mutirão Rural. O objetivo é dar dicas de como evitar o mosquito transmissor de doenças como dengue e zika na zona rural. A oficina está disponível para demanda dos sindicatos
CULTURA
Em junho Cine Senar será realizado em 10 municípios PROGRAMAÇÃO Está prevista para junho a realização do programa especial Cine Senar em mais 10 municípios mato-grossenses. O objetivo é levar projeções gratuitas de filmes às populações que vivem em comunidades rurais ou em pequenos municípios do Estado. No dia do evento é montada uma “sala de cinema” a céu aberto, sempre a partir das 18 horas. A infraestrutura consiste em assentos para até 300 pessoas, a classificação do filme é livre e o público ainda se diverte com a distribuição de pipoca e balões.
DIA 03 04 10 17 19 22 24 25 27 30
JUNHO* LOCAL Nossa Senhora do Livramento Poconé Rosário Oeste Canarana Nova Guarita Tangará da Serra Nova Bandeirantes Apiacás Paranaíta Cocalinho
*Esta programação pode ter alterações
PROGRAMAÇÃO DIA 08 09 10 11 15 16 26 27 28 29 30
DIA 01 04 05
JUNHO LOCAL Nova Canaã do Norte Colíder Marcelândia Cláudia Carlinda Paranaíta Nova Olímpia São José do Rio Claro Nova Mutum Tapurah Lucas do Rio Verde
JULHO LOCAL Sorriso Paranatinga (comunidade rural - Salto Alegria) Paranatinga (comunidade rural – Santiago do Norte)
Oportunidade Os interessados em se tornar instrutores credenciados junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) devem acessar o link www. senarmt.org.br/credenciamento - que se encontra no site da instituição (www. senarmt.org.br) e cadastrar seu currículo. Os interessados devem ler o edital de credenciamento de instrutores, aceitar as condições postas no documento e preencher as informações solicitadas sobre a atuação profissional do candidato (o currículo). O Senar-MT procura prestadores de serviços educacionais em várias áreas. Dentre elas, na de saúde e segurança no trabalho, beneficiamento de alimentos (carne e leite), manejo de gado de corte e leite, inseminação artificial, olericultura, mecanização agrícola, classificação de grãos (soja, milho e algodão), turismo rural e vários outros.
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MEIO AMBIENTE
Famato recebe pesquisador ganhador do Prêmio Nobel Ascom Famato
O Brasil é um país líder em produção e conservação. Esta foi a avaliação do pesquisador Rattan Lal, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2007 como membro do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC), após conhecer pessoalmente a produção agropecuária desenvolvida em Mato Grosso e os números da produção nacional.
O Brasil, em especial Mato Grosso, é exemplo de sustentabilidade Ele esteve no estado entre os dias 8 e 14 de maio e ficou impressionado com a produção agropecuária sustentável de Mato Grosso. Na Famato, o pesquisador fez uma palestra sobre Sustentabilidade Ambiental e abordou questões como conservação do solo, mudança do clima, evolução da agricultura e meio ambiente.
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Eu estou impressionado com a quantidade de área preservada na Amazônia. O trabalho desenvolvido aqui deve ser levado para todo o mundo Rattan destacou que o plantio direto utilizado no Brasil e na produção mato-grossense é uma técnica agrícola ambientalmente correta e sustentável que é capaz de eliminar as ações nocivas da erosão do solo e em troca mitigar os efeitos provocados pela emissão de gases e poluentes da atmosfera. O plantio direto sequestra o carbono, incrementa a biodiversidade e contribui positivamente para o ciclo hidrológico.
Rattan Lal, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2007 como membro do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC)
Não há outro país tão bom em conservação e produção. O Brasil é um líder