Poesia na Rua 2016 - Flyer

Em Setembro, Cacela Velha celebra a poesia. Tendo como ponto de partida a herança poética de Ibn Darraj al-Qastalli, natural de Cacela onde nasceu em ...
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Em Setembro, Cacela Velha celebra a poesia. Tendo como ponto de partida a herança poética de Ibn Darraj al-Qastalli, natural de Cacela onde nasceu em 958, bem como de outros poetas que escreveram sobre Cacela Velha, ou aqui viveram (Abu al-Abdari, Sophia de Mello Breyner Andresen, Eugénio de Andrade, Teresa Rita Lopes, Adolfo C. Gago), “Poesia na rua” é um momento cultural em redor das palavras escritas ou ditas em voz alta, mas também de animação, de festa e de partilhas.

A CONQUISTA DE CACELA As praças fortes foram conquistadas Por seu poder e foram sitiadas As cidades do mar pela riqueza Porém Cacela Foi desejada só pela beleza. Sophia de Mello Breyner Andresen

CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E INFORMAÇÃO DO PATRIMÓNIO DE CACELA Antiga Escola Primária de Santa Rita Tlf.: 281 952 600 Email: [email protected] http://ciipcacela.wordpress.com

ha 016 l e V a 2 CacSeeltembro 18 23h00 > 10h00

Estendais de poesia Poemas nas paredes Área de leitura Livros de poesia Atividades para crianças e jovens   Mercado de livros Artesanato Produtos locais Percursos poéticos Apresentação de livros Conversas  Comidas e petiscos

PROGRAMA A partir das 10h00 Atividades para crianças e jovens Caça ao poema Estendal da poesia «De se lhe tirar o chapéu» Hora do conto e oficina criativa «Fadas: moças formosas ou velhas de pasmar» Oficina criativa a partir da leitura do poema «As fadas» de Antero de Quental

Durante a noite Tapeçaria digital «No vento agarra as palavras, mas não te esqueças dos sons» a partir da poesia de Cacela por Ovelha Negra Colectivo 21h30 Festa da Poesia Poemas ao ritual da igrejinha com a presença dos FUNKARMONICA

«A brincar e a rimar» Workshop de rimas com atividade de caça à palavra «Poetas de palmo e meio» Palco aberto para os mais pequenos declamarem poesia com a Associação Backup «Oficina de tipografia e encadernação em três tempos» a partir de textos poéticos com Ovelha Negra Colectivo | Inscrição paga e prévia* *Inscrição: 281952600 / [email protected] A partir das 15h30 Apresentação dos livros «Mostruário de Títulos para Poemas» de Adão Contreiras «Antes da Iluminação» de Mariano Alejandro 16h00 «Uma poesia para cada geografia? Uma geografia para cada poesia?» conversa moderada por Adriana Freire Nogueira com os poetas Manuel Neto dos Santos | Luís Ene | Adília César | José Carlos Barros 17h00 BIOPSI, onde a música e a poesia se encaram por Pedro Monteiro, André Canário e Igor Martins 17h30 Mesa redonda: «Editar Poesia do/no Algarve» com a presença das editoras Lua de Marfim / 4 Águas / Mariposa Azual / Canal Sonora / Arandis conversa moderada por Adriana Freire Nogueira 18h30 «Retrospetiva: 5 anos de existência» por Augusto Lourido e Jose Luís Rua em representação dos Poetas do Guadiana 19h00 Percurso poético: «A casa na poesia» acompanhado ao trombone por João Bartolomeu

Atividades paralelas (durante a tarde) «Um poema aos meus olhos» Fotografia versus poesia. Para cada fotografia, vários poemas. «Puzzle poético» Um puzzle onde várias peças espalhadas pelo espaço se combinam.   «Palavras com asas» Lançamento de balões, com pequenos poemas, ao pôr-do-sol. Eventos pop-up durante todo o dia com a Associação Backup

Leitura de poemas com: Adão Contreiras Adília César Ana Francisco Ana Solá Ângela Mascarenhas André Nunes (Possessivo) António Antunes António Cabrita António Mestre Augusto Lourido Carlos Escobar Cristina Crista Dinis Nunes Eliseu Miguel Fernando Cabrita Fernando Esteves Pinto Fernando Pessanha João Pereira

José Bívar José Carlos Barros José Cruz Luís Ene Luísa Teixeira Manuel Neto dos Santos Maria Luísa Francisco Mariano Alejandro Paula Amaro Paulo Moreira Pedro Jubilot Pedro Tavares Teresa Patrício Teresa Rita Lopes Uberto Stabile Vítor Gil Cardeira Zé Munhoz

Cacela é um poema de poucos versos: quatro ruas desaguando num largo ao abrigo das muralhas, a igreja, o cemitério logo ali. Os mortos dão de vaia aos vivos. Aluado, o mar procura a terra. Seus frutos esguicham sumo sobre os das árvores, caídos no chão. Teresa Rita Lopes