Informe aos Investidores 4T15
Versão 1.0 30/03/2016
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Informe aos Investidores 4T15
Sumário Página Introdução
02
I. Análise do Resultado Consolidado
04
II. Análise do Resultado da Controladora
14
III. Informações Gerais
19
Teleconferência em Português 01 de Abril de 2016 14:00h (horário de Brasília) 13:00h (horário de Nova York) 18:00h (horário de Londres) Telefone: (11) 3137-8031 Senha: 9532
IV. Anexo: Informações das Empresas Controladas Teleconferência em Inglês 01 April 2016 2:00 pm (GMT) 1:00 pm (New York) 6:00 pm (London time) Phone: (11) 3137-8031 Password: 9532
Contate RI:
[email protected] www.eletrobras.com.br/elb/ri Tel: (55) (21) 2514-6333
EBR & EBR.B
LISTED ELET3 & ELET6
NYSE
1
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Rio de Janeiro, 30 de Março de 2016 - A Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) (BM&FBOVESPA: ELET3 e ELET6 – NYSE: EBR e EBR-B – LATIBEX: XELTO e XELTB), a maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina, atuante no segmento de geração, transmissão e distribuição, controladora de 14 subsidiárias, uma empresa de participações – Eletropar – e com participação de 50% do Capital Social de Itaipu Binacional, anuncia os seus resultados do período. A Eletrobras apresentou, no resultado de 2015, prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 14.442 milhões, em comparação com um prejuízo líquido de R$ 3.031 milhões registrado em 2014. Esse resultado foi decisivamente influenciado por: (i) Provisão para Contingências Judiciais no montante de R$ 7.084 milhões, com destaque para a provisão relativa aos processos judiciais envolvendo empréstimo compulsório de R$ 5.283 milhões e aos ajustes em valores e em classificação de riscos de processos judiciais de Furnas, Chesf e Eletronorte; (ii) Impairments de R$ 5.991 milhões, fortemente influenciado pelo impairment da Usina Termonuclear de Angra 3, no montante de R$ 4.973 milhões, sendo as provisões para impairment despesas de natureza econômica que visam ajustar o valor registrado no ativo (imobilizado e financeiro) ao valor recuperável estimado com base no valor presente do fluxo de caixa projetado; e (iii) Prejuízo das subsidiárias de distribuição, que somou R$ 5.195 milhões em 2015. O Resultado de 2015 foi impactado também pelas seguintes variáveis:
De forma positiva: (i) Reversão de provisão para perdas em investimentos, no montante de R$ 611 milhões, principalmente em função da reversão de provisão de passivo de ICMS da Amazonas Energia no montante de R$ 1.102 milhões, em razão de decisão judicial favorável a referida subsidiária (vide nota explicativa 42 das Demonstrações Financeiras); (ii) Aumento de 22,5%
na
receita
de
operação
e
manutenção
no
segmento
de
transmissão,
devido,
principalmente, ao reajuste tarifário anual, influenciado positivamente pela alta do IPCA, e as novas receitas decorrentes de investimentos em melhorias e reforços no sistema; (iii) Melhora de 146% no resultado de participações societárias; (iv) Repasse de Itaipu de R$234 milhões; e (v) Efeito positivo relacionado à Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, no valor de R$ 324 milhões.
De forma negativa: (i) redução de 53% da receita de venda de energia de curto prazo, na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), reflexo principalmente da queda no valor do Preço da Liquidação das Diferenças (PLD) e também de energia vendida por Eletronorte e Furnas, a longo prazo, no Leilão A-1; e (ii) Diminuição da remuneração das indenizações relativas a 1ª tranche da Lei 12.783/13, que apresentou uma variação de 89%, devido à redução do saldo devedor decorrente dos pagamentos da 1ª tranche e ao recálculo de juros e atualizações dos referidos créditos indenizatórios.
Em 2015, não foram apurados ganhos com as indenizações suplementares de transmissão (RBSE) relativos a 2ª tranche da Lei 12.783/2013, cujos valores pleiteados pela Eletrobras são superiores 2
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aqueles contabilizados, pois a Aneel ainda não homologou os valores pleiteados pela Chesf e Eletronorte, e, quanto aos valores homologados de Furnas e Eletrosul, é necessário a definição pelo poder concedente da forma em que o pagamento da referida indenização deverá ser feita. Verificar Nota Explicativa das Demonstrações Financeiras número 2.1. No quarto trimestre de 2015 (4T15), a empresa apresentou um prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 10.327 milhões, frente a um prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 4.012 milhões no terceiro trimestre de 2015 (3T15). Os resultados do trimestre foram decisivamente influenciados por diversas variáveis, dentre as quais destacam-se: (i) Impairments de R$ 2.605 milhões, fortemente influenciado pelo Impairment de Angra 3, no montante de R$ 1.588 milhões, em decorrência, principalmente, do aumento da taxa de desconto e alteração da data de entrada de operação da Usina Termonuclear de Angra 3; (ii) Despesas relativas à provisão e pagamento de processos judiciais envolvendo empréstimo compulsório de R$ 5.019 milhões; (iii) redução de 155% da receita de venda de energia de curto prazo, na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), influenciada pela queda do PLD e pela sazonalidade na venda de energia realizada pelas subsidiárias; (iv) Efeito negativo relacionado à Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, no valor de R$ 339 milhões; (v) Diminuicão da remuneração das indenizações relativas a 1ª tranche da Lei 12.783/13, devido principalmente ao recálculo de juros e atualizações relacionados aos referidos créditos indenizatórios, que fizeram a conta de remuneração das indenizações passar de um montante positivo de R$ 131 milhões no 3T15 para um montante negativo de R$ 880 milhões no 4T15; (vi); Aumento de 20% na receita de Fornecimento no segmento de distribuição, influenciada pelo reajuste anual,; e (vii) redução de 34% na despesas de energia comprada para revenda. DESTAQUES DO RESULTADO CONSOLIDADO DE 2015:
» Receita Operacional Líquida de R$32.589 milhões; » Provisões Operacionais Líquidas de R$ 14.562 milhões; » EBITDA Ajustado de R$ 2.853 milhões; » Resultado Financeiro Líquido negativo de R$ 1.699 milhões; DESTAQUES DO RESULTADO CONSOLIDADO DO 4T15:
» Receita Operacional Líquida de R$ 7.861 milhões; » Provisões Operacionais Líquidas de R$ 9.392 milhões; e » Resultado Financeiro Líquido negativo de R$ 1.686 milhões;
3
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I. 2015
ANÁLISE DO RESULTADO CONSOLIDADO (R$ milhões) 2014
12.310
CONSOLIDADO
12.175 Geração - Suprimento
3.572
3.317 Geração - Fornecimento
1.812
3.818 Geração - CCEE (curto prazo)
1.883
1.803 Geração - Receita de Operação e Manutenção
4T15
3T15
4T14
2.966
3.221
3.354
871
838
814
-209
376
757 460
487
479
148
240 Geração - Receita de Construção
-42
37
92
234
-98 Geração - Repasse Itaipu (vide II.3.a)
170
-41
-96
2.696
2.201 Transmissão - Receita de Operação e Manutenção
714
669
580
2.078
1.786 Transmissão - Receita de Construção
911
516
674
838 14.835 1.012 324
714 Transmissão - Atualizações da Taxa de Retorno 7.310 Distribuição - Fornecimento e Suprimento 873 Distribuição - Receita de Construção 38 Distribuição - CVA e outros Componentes Financeiros
235
195
272
4.577
3.813
3.700 335
391
263
-339
103
38
1.484
1.339 Outras Receitas
557
279
547
43.226
35.519 Receita Bruta
11.289
10.746
11.525 -1.852
-10.637
-3.429
-2.843
32.589
30.138 Receita Operacional Líquida
-5.381 (-) Deduções da Receita
7.861
7.902
9.674
-10.766
-10.425 (-) Energia Comprada para Revenda
-1.793
-2.719
-3.596
-432
-434
-406
-1.738
-1.523 (-) Uso da Rede Elétrica
-1.250
-1.480 (-) Combustível para Produção de Energia Elétrica
-3.238
-2.900 (-) Construção
15.597 -9.495 -349
13.810 Resultado Bruto -8.485 (-) Pessoal, Material e Serviços -387 (-) Remuneração e Ressarcimento
14
-328
-440
-1.260
-815
-1.101
4.389
3.607
4.130
-2.836
-2.582
-2.594
-67
-76
-74
-1.843
-1.777 (-) Depreciação e Amortização
-493
-423
-600
-2.347
-2.146 (-) Outras Despesas
-911
-228
207
1.563
1.015 -1.217 Participações Societárias -1.755 Provisões/Reversões Operacionais
531 -14.639 -12.545 2.251 2.403 33 -6.340 -41 115 -120 -14.244 -710 -14.954 -512 -14.442
-1.957 2.092 Receita de Juros e Aplicações Financeiras 346 Atualização Monetária 296 Variação Cambial -3.449 Encargos da Dívida
82
297
1.070
347
149
-556
-9.392
-4.019
-926
-8.963
-3.573
-412
785
454
778
1.592
525
193
-88
-122
169
-1.283
-1.285
-2.807
-87 Encargos de Recursos de Acionistas 1.019 Remuneração das Indenizações - Lei 12.783/13 478 Outros Resultados Financeiros -1.262 -1.701 Imposto de Renda e Contribuição Social -2.963 Lucro/Prejuízo Líquido do período 69 Participação atribuída aos Não Controladores -3.031 Lucro/Prejuízo Líquido atribuído aos Controladores
4
-11
-11
-13
-880
131
387
-277
-36
388
-10.649
-3.915
205
211
-310
-1.340
-10.438
-4.225
-1.135
-111
-213
61
-10.327
-4.012
-1.196
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I.1 Principais variações da DRE Variações da DRE (2015 x 2014) O Resultado de 2015 registra uma variação de 376% em relação ao ano de 2014, tendo sido apurado um prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 14.442 milhões em 2015, contra prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 3.031 milhões em 2014. A Receita Operacional Líquida, no montante de R$ 32.589 milhões apresentou, em 2015, um crescimento de 8,1% em relação ao ano de 2014, quando foi registrado o montante de R$ 30.138 milhões. Na análise por segmentos, apresentamos os seguintes destaques:
»
As Receitas de Geração apresentaram uma redução de 6,1%, passando de R$ 21.256 milhões em 2014 para R$ 19.959 milhões em 2015. Essa redução foi influenciada pela queda da receita de venda de energia no mercado de curto prazo na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, assim como pela redução da receita de suprimento das subsidiárias Eletronuclear, em função da parada programada realizada na Usina Termonuclear de Angra 2 em outubro de 2015, e da CGTEE, em função da redução na geração das suas usinas aliado a obrigações de ressarcimento verificado até o 3T15. A venda de energia no mercado de curto prazo passou de R$ 3.818 milhões para R$ 1.812 milhões, devido, principalmente, a venda de energia, a longo prazo, pelas controladas Furnas e Eletronorte nos Leilões A-1 em 2014 ( 13º e 14º Leilões de Energia) e a redução do Preço da Liquidação das Diferenças (PLD) em 2015. A redução das vendas de curto prazo na CCEE foi parcialmente compensada pelo aumento de 1,1% da receita de suprimento, que passou de R$ 12.175 milhões em 2014 para R$ 12.310 milhões em 2015, sobretudo pelo efeito da energia comercializada nos referidos Leilões A-1. No 13º Leilão de Energia de 2014, Eletronorte e Furnas negociaram, respectivamente, 280 MW médios e 531 MW médios, até dezembro de 2019, por R$ 271/MWh. No 14º Leilão de Energia de 2014, Furnas também negociou 352 MW médios até dezembro de 2017, por cerca de R$ 201/MWh. A venda em tais leilões reduziu a disponibilidade de energia para venda no curto prazo, mas, por outro lado, garantiu uma importante fonte de receita de suprimento, em especial devido a queda do PLD. A receita de fornecimento também apresentou crescimento de 7,7%, passando de R$ 3.317 milhões para R$ 3.572 milhões. Já o volume total de energia vendida das empresas Eletrobras passou de 229 TWh em 2014 para a 234 TWh em 2015. A Receita de construção passou de R$ 240 milhões, em 2014, para R$ 148 milhões em 2015, mas sem efeito para o resultado uma vez que tem valor equivalente contabilizado ao custo de construção.
»
As Receitas de Transmissão apresentaram um crescimento de 20,2%, passando de R$ 4.702 milhões em 2014 para R$ 5.611 milhões em 2015, influenciadas, principalmente, pelo crescimento de 22,5% das receitas de operação e manutenção e pelo crescimento de 17,3% da atualização da taxa de retorno. Essa variação é explicada fundamentalmente pelo reajuste tarifário anual, influenciado positivamente pela alta do IPCA, novas receitas decorrentes de investimentos em melhorias e reforços no sistema e pela entrada em operação de novos investimentos. A Receita de construção passou de R$ 1.786 milhões em 2014, para R$ 2.078 milhões em 2015, mas sem efeito para o resultado, uma vez que possui valor equivalente contabilizado como custo de construção. 5
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»
As Receitas do Segmento de Distribuição apresentaram um aumento de 97%, passando de R$ 8.184 milhões em 2014 para R$ 16.171 milhões em 2015. Quando desconsideradas as receitas relativas a CELG D, as receitas do segmento de distribuição apresentam um crescimento de 26,2%, passando de R$6.491 milhões para R$ 8.193 milhões. O incremento verificado na receita de fornecimento se deve, principalmente, ao reajuste anual e a implementação das bandeiras tarifárias, que tem como contrapartida um aumento de encargos setoriais. Desconsiderando as receitas da CELG D, o Fornecimento de energia apresentou um aumento de 5,2%, passando de R$ 7.310 milhões em 2014 para R$ 7.689 milhões em 2015. A quantidade de energia vendida passou de 28,8 TWh em 2014 para 29,5 TWh em 2015. A Receita de construção passou de R$ 873 milhões, em 2014, para R$ 1.012 milhões em 2015, mas sem efeito para o resultado uma vez que tem valor equivalente contabilizado como custo de construção.
- A Energia Elétrica Comprada para Revenda apresentou um crescimento de 3,3%, passando de R$ 10.425 milhões em 2014 para R$ 10.766 milhões em 2015. Excluindo os dispêndios da Celg D com a compra de energia para revenda, observa-se uma redução de 7,1% e um montante de R$ 8.378 milhões em 2015 contra um montante de R$ 7.820 milhões em 2014, influenciado, principalmente, pela redução do PLD. - Na conta de Uso da Rede Elétrica foi apurado um aumento de 14,1%. Em 2014, foi registrada uma despesa líquida de R$ 1.523 milhões e, em 2015, foi registrada uma despesa líquida de R$ 1.738 milhões. Excluindo os dispêndios da Celg D na conta de Uso da rede elétrica, observa-se um crescimento de 3,2% e um montante de R$ 1.572 milhões em 2015. - Na conta de Combustível para produção de energia elétrica foi apurado uma redução de 15,6%. Em 2014, foi registrada uma despesa líquida de R$ 1.480 milhões, enquanto, em 2015, foi registrada uma despesa líquida de R$ 1.250 milhões, devido, principalmente, a diminuição da geração nas usinas térmicas das empresas Eletrobras em 2015. - Em 2015, a soma das contas de Pessoal, Material e Serviço (PMS) apresentou um crescimento de 11,9%, passando de R$ 8.485 milhões em 2014 para R$ 9.495 milhões em 2015. As contas de pessoal, material e serviços apresentaram, respectivamente, crescimento de 7,1%, 2,6% e 23,6%. Quando desconsiderados os gastos relativos a CELG D, a conta de Pessoal apresenta um crescimento de 1,0%, bem abaixo da inflação registrada no período, passando de R$ 5.532 milhões em 2014 para R$ 5.668 milhões em 2015, influenciado pelo efeito do PID, demonstrando o esforço da Companhia na redução de custos. A conta de Serviços cresceu 4,7% passando de R$ 2.440 milhões em 2014 para R$ 2.687 milhões em 2015 e a conta de material apresentou uma redução de 3,3%, passando de R$ 307 milhões em 2014 para R$ 300 milhões em 2015. R$ milhões
Pessoal Material Serviços TOTAL PMS *Sem CELG- D
2015 6.005 318 3.172 9.495
2014 5.609 310 2.566 8.485
(%) com Celg D
7,1% 2,6% 23,6% 11,9% 6
2015* 5.668 300 2.687 8.655
2014* 5.532 307 2.440 8.279
(%) Sem Celg D
1,0% -3,3% 4,7% 2,0%
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- As Provisões Operacionais passaram de R$ 1.755 milhões em 2014 para R$ 14.639 milhões em 2015. Em 2015, as provisões operacionais foram influenciadas, principalmente (i) Pela Provisão para Contingência Judiciais, no montante de R$ 7.084 milhões, com destaque para a provisão relativa aos processos judiciais envolvendo empréstimo compulsório de R$ 5.283 milhões e aos ajustes em valores e classificação de risco de processos judiciais de Furnas e Chesf, e (ii) Pelo reconhecimento de impairments, no montante de R$ 5.991 milhões, fortemente impactado pelo impairment da Usina Termonuclear de Angra 3 no montante de R$ 4.973 milhões, vide Nota Explicativa número 20 das Demonstrações Financeiras da Companhia, destacando que
o impairment registrado
na Usina
Termonuclear de Angra 3 fundamenta-se essencialmente na revisão da data de entrada em operação da referida Usina e na variação da taxa de desconto utilizada para a realização do teste de recuperabilidade do ativo, em virtude das mudanças ocorridas nas condições macroeconômicas brasileiras. Verifica-se que também foram realizados impairments em novos ativos que entraram em operação. Ocorreu também o crescimento da provisão para créditos de liquidação duvidosa de consumidores e revendedores (PCLD), que apresentou o valor de R$ 643 milhões, influenciada, principalmente, pela revisão do critério de PCLD nas distribuidoras da Eletrobras, em especial da CELG D. Desconsiderando as provisões da Celg D, o montante de provisões operacionais seria de R$ 14.544 milhões em 2015. R$ milhões
Consolidado
2015
Garantias Contingências PCLD - Consumidores e Revendedores PCLD - Financiamentos e Empréstimos Passivo a Descoberto em Controladas Contratos Onerosos Perdas em Investimentos Passivo Atuarial Impairment Ajuste a Valor de Mercado Provisão/Reversão para Perda de Ativo Financeiro Impairment BRR Provisão para Perdas no Imobilizado Provisão para Compensações Ambientais Risco Hidrológico Outras Total Provisões Operacionais Nota: Os valores negativos da tabela acima indicam reversões de provisões.
30 7.084 643 16 0 366 (611) 0 5.991 67 0 (149) 0 0 451 750 14.639
2014 115 3.656 84 (269) 0 (1.800) (314) 0 510 111 (792) (361) 235 105 0 475 1.755
- A Participação Societária registrou uma variação de 144% resultante da contabilização de um montante negativo de R$ 1.217 milhões em 2014, ocasionada, principalmente, pelo elevado resultado negativo, em 2014, da SPE Madeira Energia (UHE Santo Antonio), e de um montante positivo de R$ 531 milhões em 2015. - O Resultado Financeiro líquido passou de uma receita líquida de R$ 695 milhões em 2014 para uma despesa líquida de R$ 1.699 milhões em 2015. Desconsiderando o Resultado Financeiro da Celg D, o resultado financeiro seria negativo no montante de R$ 832 milhões em 2015, frente a um montante 7
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positivo de R$823 milhões em 2014. Essa variação deve-se, principalmente, ao crescimento dos encargos da dívida, que passaram de R$ 3.449 milhões em 2014 para R$ 6.340 milhões em 2015, influenciada também pelos juros e mora relativos as dívidas das distribuidoras com fornecedores. Além disso, influenciou essa variação, a redução da remuneração das indenizações referente a 1a tranche da Lei 12.783/13 que passou de um montante positivo de R$ 1.019 milhões, em 2014, para um montante positivo de R$ 115 milhões, em 2015, devido à redução do saldo devedor decorrente dos
pagamentos e ao recálculo de juros e atualizações dos referidos créditos indenizatórios.
Variações da DRE (4T15 x 3T15) No 4T15, a Eletrobras registrou um prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 10.327 milhões no 3T15, contra prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 4.012 milhões no 3T15. A Receita Operacional Líquida, no montante de R$ 7.861 milhões apresentou, no 4T15, uma redução de 0,5% em relação ao 3T15, quando foi registrado o montante de R$ 7.902 milhões. Desconsiderando a receita de venda de energia no mercado de curto prazo, na CCEE, e as receitas de construção, a Receita Operacional Líquida apresentaria um crescimento de 1,5%, passando de R$ 6.711 milhões no 3T15 para R$ 6.810 milhões no 4T15. Na análise por segmentos, apresentamos os seguintes destaques:
»
As Receitas de Geração apresentaram uma redução de 13,6%, passando de R$ 4.909 milhões no 3T15 para R$ 4.244 milhões no 4T15. Essa redução se deve a menor venda de energia no mercado de curto prazo, na CCEE, que passou de uma receita líquida de R$ 376 milhões para uma despesa líquida de R$ 209 milhões, refletindo a retificação no faturamento de 2015 na subsidiária Amazonas Energia em face de problemas relacionados à medição e outras questões técnicas. Em contrapartida, a receitas de Fornecimento cresceu 4,0% e o volume total de energia vendida das empresas Eletrobras passou de 54,1 TWh no 3T15 para a 58,2 TWh no 4T15. O Repasse de Itaipu passou de uma despesa líquida de R$ 41 milhões para uma receita líquida de R$ 170 milhões, influenciado pelos efeitos da variação do dólar sobre a atualização monetária calculada com base nos índices de preços americanos Commercial Price e Industrial goods. A Receita de construção passou de R$ 37 milhões em 2014 para R$ 42 milhões negativo em 2015, mas não tem efeito para o resultado do 4T15, pois tem valor equivalente contabilizado ao custo de construção.
»
As Receitas de Transmissão apresentaram um crescimento de 34,9%, passando de R$ 1.379 milhões no 3T15 para R$ 1.859 milhões no 4T15, influenciadas, principalmente, pela maior Receita de Construção, que possui valor equivalente contabilizado como custo de construção.
»
As Receitas do Segmento de Distribuição apresentaram um aumento de 10,8%, passando de R$ 4.178 milhões no 3T15 para R$ 4.629 milhões no 4T15. O Fornecimento de Energia apresentou um aumento de 20,0%, passando de R$ 3.813 milhões no 3T15 para R$ 4.577 milhões no 4T15, influenciado, principalmente, pelo reajuste tarifário da Celg D e Amazonas Energia. O reconhecimento dos valores da CVA e outros componentes financeiros apresentou redução, passando de um montante positivo de R$ 103 milhões no 3T15 para um montante negativo de R$ 339 milhões no 4T15, em função, 8
Informe aos Investidores 4T15
principalmente, de ajustes decorrentes do reajuste tarifário nas subsidiárias Ceron e Ceal. A quantidade de energia vendida passou de 7,5 TWh no 3T15 para 7,7 TWh no 4T15. A Receita de construção tem valor equivalente contabilizado como custo de construção. - A Energia Elétrica comprada para revenda apresentou uma redução de 34%, passando de R$ 2.719 milhões no 3T15 para R$ 1.793 milhões no 4T15. Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelo registro dos efeitos do Fator de Ajuste do Risco Hidrológico (GSF), decorrente da Lei 13.203/15, no montante de R$ 742 milhões, como uma retificação do custo da energia elétrica comprada para revenda, devendo esse ganho ser compensado com o prêmio de risco, nos exercicios subsequentes. - Na conta de Combustível para produção de energia elétrica foi apurada uma redução de 104%. No 3T15, foi registrada uma despesa líquida de R$ 328 milhões, enquanto que no 4T15 foi registrada uma receita líquida de R$ 14 milhões, impactado pela resolução 679/2015 da ANEEL, emitida em setembro, que alterou o critério de reembolso do combustível, de forma a reduzir o prazo de recebimento desses recursos pelo fornecedor. - No 4T15, a soma das contas de Pessoal, Material e Serviço (PMS) apresentou um crescimento de 9,8%, passando de R$ 2.582 milhões no 3T15 para R$2.836 milhões no 4T15. A conta de Pessoal apresentou redução de 3,6%, passando de R$ 1.715 milhões no 3T15 para R$ 1.653 milhões no 4T15. A conta de Serviços cresceu 39,2% passando de R$ 788 milhões no 3T15 para R$ 1.096 milhões no 4T15 e a conta de material apresentou um crescimento de 8,7%, passando de R$ 80 milhões no 3T15 para R$ 87 milhões no 4T15. Contribuiu para o aumento da conta de serviços a parada programada da Angra II realizada em outubro de 2015.
Consolidado Pessoal Material Serviços TOTAL PMS
4T15 1.653 87 1.096 2.836
3T15 1.715 80 788 2.582
% -3,6% 8,7% 39,2% 9,8%
- As Provisões Operacionais passaram de uma provisão de R$ 4.019 milhões no 3T15 para uma provisão de R$ 9.392 milhões no 4T15. No 4T15, as provisões operacionais foram influenciadas, principalmente (i) Pelo reconhecimento de Impairments de R$ 2.605 milhões, fortemente influenciado pelo Impairment referente ao investimento na Usina Termonuclear de Angra 3, no montante de R$ 2.532; (ii) Pela provisão para contingências judiciais no montante de R$ 5.539 milhões, com destaque para as provisões relativas aos processos judiciais de empréstimo compulsório na controladora Eletrobras no montante de R$5.019 milhões; (iii) Provisão para Risco Hidrológico no montante de R$ 451 milhões, referente a Eletronorte, relativa a liminar judicial que limitou o risco hidrológico, ou seja, os pagamentos dos custos de energia por causa do fator de ajuste do MRE (GSF); e (iv) Pela provisão para créditos de liquidação duvidosa de consumidores e revendedores no valor de R$ 319 milhões.
9
Informe aos Investidores 4T15 R$ milhões
Consolidado
4T15
Garantias Contingências PCLD - Consumidores e Revendedores PCLD - Financiamentos e Empréstimos Passivo a Descoberto em Controladas Contratos Onerosos(item I.3) Perdas em Investimentos Passivo Atuarial Impairment Ajuste a Valor de Mercado Provisão/Reversão para Perda de Ativo Financeiro Impairment BRR Provisão para perdas no Imobilizado Provisão para compensações ambientais Risco Hidrológico Outras Total Provisões
13 5.539 319 4 0 603 -681 0 2.605 6 0 -149 0 0 451 679 9.391
3T15 5 445 71 4 0 -82 22 0 3386 61 0 0 0 0 0 108 4.019
- A Participação Societária apresentou um montante positivo de R$ 149 milhões no 3T15 e um montante positivo de R$ 347 milhões no 4T15. - O Resultado Financeiro Líquido passou de uma despesa líquida de R$ 343 milhões no 3T15 para uma despesa líquida de R$ 1.686 milhões no 4T15. Essa variação deve-se, principalmente, ao recálculo de juros e atualizações relacionados aos créditos indenizatórios da 1a tranche da Lei nº 12.783/2013, reduzindo a conta de remuneração das indenizações de um montante positivo de R$ 131 milhões no 3T15 para um montante negativo de R$ 880 milhões no 4T15.
10
Informe aos Investidores 4T15
I.2 Venda de Energia I.2.1 Energia Vendida em 2015 - Geradoras – TWh
Em termos de evolução do mercado de energia, as Empresas Eletrobras, em 2015, venderam 234 TWh de energia, contra 229 TWh negociados no mesmo período do ano anterior, o que representa um crescimento de 2,1%. 234 229
89
77 35 36
53 56
38 41 2
Itaipu
Eletronorte
Chesf
Furnas*
2
Eletrosul*
2015
14 14
4
Eletronuclear
4
CGTEE
1
-
Amazonas GT
Total
2014
I.2.2 Energia Vendida em 2015 - Distribuidoras – TWh Em termos de evolução do mercado de energia, as Empresas Distribuidoras da Eletrobras, em 2015, venderam 29,5 TWh de energia, contra 28,8 TWh negociados no mesmo período do ano passado, representando um aumento de 2,4%.
29,5 28,8
12,0 11,7
0,9 0,9 Distribuição Acre
3,4 3,3 Distribuição Alagoas
6,3 6,2
Amazonas Energia
3,2 3,0
3,0 3,0
Distribuição Distribuição Piauí Rondônia 2015 2014
*A Celg D passou a ser consolidada no Resultado da Eletrobras a partir de setembro de 2014. ** Considera apenas o mercado cativo.
11
0,8 0,7 Distribuição Roraima
CELG D*
Total**
Informe aos Investidores 4T15
I.3 Contratos Onerosos R$ milhões
Saldo Consolidado 2014 2013
2015 Transmissão Contrato 061/2001 Contrato 062/2001 Outros Geração Itaparica Jirau Camaçari Termonorte II Funil Complexo Paulo Afonso Mauá-Klabin Coaracy Nunes Outros
1T15
4T15
0 729 167 896
608 24 632
875 875
84 1407 0 1491
0 55 1 56
0 56 6 62
0 56 6 62
0 -288 -156 -444
0 0 80 0 84 0 0 228 210 602
0 0 91 0 132 0 0 30 246 499
863 712 267 96 20 89 30 2057
1019 1608 357 131 83 34
0 0 4 0 4 0
21 378 3665
0 10 18
0 0 5 0 4 0 0 0 11 20
0 0 6 0 4 0 0 0 10 20
0 0 -4 0 36 0 0 -198 5 -161
0
-
295
-
0
0
0
0
1.498
1.131
3.228
5.156
74
80
82
-603
Distribuição Intangível TOTAL
2012
Movimentação em 2015* 2T15 3T15
*A tabela considera um aumento de R$50 milhões do contrato oneroso do intangível da Amazonas Energia, que não transita no resultado da Companhia.
I.4 EBITDA Consolidado EBITDA Resultado do Exercício + Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social + Resultado Financeiro + Amortização e Depreciação = EBITDA
2015
2014
%
-14.954
-2.963
405%
710
1.701
-58%
1.699
-695
-345%
1.843
1.777
4%
-10.702
-180
5.868%
AJUSTES Perdas em Investimentos Contratos onerosos Provisão para perda do Ativo financeiro
-611
-314
100%
366
-1.800
-120%
0
-792
-100%
Impairment
5.842
149
3.812%
Provisão para contingências
7.084
3.656
94%
Provisão para perdas no Imobilizado
0
235
-100%
PCLD
659
-185
-456%
PID
214
380
-44%
2.853
1.150
148%
= EBITDA AJUSTADO
12
Informe aos Investidores 4T15
I.4.1 EBITDA das Empresas Controladas* Em 4T15, a soma do EBITDA das Empresas subsidiárias da Eletrobras foi negativa no valor de R$ 4.081 milhões, o que representa uma redução de 48% frente ao EBITDA negativo de R$ 2.754 milhões do 3T15. Em 2015, o EBITDA das Empresas subsidiárias da Eletrobras foi negativo no valor de R$ 5.106 milhões, o que representa uma redução de 229% frente ao EBTIDA de R$ 3.970 milhões em 2014.
EBITDA Empresa Eletronorte
R$ milhões
2015
2014
%
4T15
3T15
(%)
952
1.255
-24%
-548
759
-172%
Chesf
-542
116
-569%
-674
32
-2.194%
Furnas
1.786
680
163%
575
617
-7%
Eletronuclear
-4.621
-534
766%
-1.563
-3.355
-53%
Eletrosul
-474
514
-192%
-516
63
-921%
CGTEE
-221
-142
56%
-163
31
-630%
-76
0
-
-99
23
-
-3.197
1.889
-269%
-2.988
-1.830
63%
-1.908
2.080
-192%
-1.092
-923
18%
-5.106
3.970
-229%
-4.081
-2.754
48%
4T15
3T15
Amazonas G&T Subtotal Distribuidoras Total MARGEM EBITDA Empresa Eletronorte
2015
2014
p.p
p.p
16,0%
20,8%
-4,8
-37,1%
51,2%
-88,3
Chesf
-13,4%
3,2%
-16,7
-53,1%
3,4%
-56,5
Furnas
27,2%
10,8%
16,4
33,6%
34,5%
-0,9
Eletronuclear
-242,9%
-27,7%
-215,2
-351,4%
-690,7%
339,3
Eletrosul
-29,2%
46,0%
-75,2
-117,1%
15,2%
-132,3
CGTEE
-59,1%
-30,0%
-29,1
-221,8%
24,4%
-246,2
Amazonas G&T
-42,3%
-
-
-98,3%
29,8%
-
-15,5%
9,7%
-25,2
-54,1%
-34,4%
-19,8
-16,6%
22,1%
-38,8
-43,3%
-34,5%
-8,9
-15,9%
13,8%
-29,7
-50,7%
-34,4%
-16,3
Subtotal Distribuidoras Total
EBITDA = Resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas, das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões, conforme determinação da segue a Instrução 527/12 da CVM. p.p. = pontos percentuais *Fonte: Demonstrações Financeiras apresentadas no Anexo a este documento.
I.6 Dívida Líquida R$ milhões
Dívida Líquida Financiamentos a pagar sem RGR (-) (Caixa e Equivalente de caixa + Títulos e Valores Mobiliários) (-) Financiamentos a Receber sem RGR Dívida Líquida *Retificado de acordo com nova metodologia
13
2015 40.521 8.432 15.353 16.737
2014* 32.877 5.362 12.093 15.422
Informe aos Investidores 4T15
II.
Analise do Resultado da Controladora
A Eletrobras apresentou, no resultado de 2015, prejuízo líquido de R$ 14.442 milhões, em comparação com um prejuízo líquido de R$ 3.031 milhões registrado em 2014. Esse resultado foi decisivamente influenciado por: (i) Provisões para contingências judiciais, no montante de R$ 5.699, decorrente, principalmente, das provisões relativas aos processos judiciais de empréstimo compulsório; (ii) Passivo a descoberto em subsidiárias, no montante de R$ 5.393; e (iii) Resultado de participações societárias negativo no montante de R$ 5.879 milhões, fortemente impactado pelo Impairment da Usina termonuclear Angra 3 no montante de R$ 4.973 milhões. O gráfico a seguir apresenta um comparativo do resultado da Eletrobras holding nos anos de 2015 e 2014.
Evolução do Resultado - R$ milhões
2015 234
1.379
1.251
1.295
-5.879
-5.699
859 -5.393
1.339
2014 -49
Participações Societárias
658
-649
-14.442
439 278
-98
Repasse Itaipu
-1.839
-3.390
Receitas de Atualizações Financiamento Monetárias Líquidas Líquidas
-832
Atualizações Provisões Passivo a Cambiais para Descoberto Líquidas Contingências em Controladas
Resultado Financeiro
Outras Provisões operacionais
Provisões Operacionais
Nota: A análise dos resultados de cada subsidiária encontra-se no anexo.
14
-1.140
-236
Outros
Impostos
-3.031
Lucro
Informe aos Investidores 4T15
II.1 Participações Societárias da Eletrobras
Em 2015, o resultado de Participações Societárias impactou de forma negativa o resultado da Companhia em R$ 5.879 milhões, contra um resultado de Participações Societárias de R$ 49 milhões negativos registrado em 2014. O resultado da Participação Societária na Eletronuclear, em 2015, foi negativo em R$ 4.792 milhões, sendo o principal responsável pela magnitude do resultado negativo apresentado pela Companhia nesse ano. Esse prejuízo da subsidiária Eletronuclear ocorreu em função do impairment referente ao investimento na Usina Termonuclear de Angra 3. No 4T15, o resultado de Participações Societárias impactou de forma negativa o resultado da Companhia em R$ 3.661 milhões, enquanto o resultado de Participações Societárias impactou de forma negativa o resultado da Companhia em R$ 2.843 milhões no 4T15. O resultado da Equivalência Patrimonial das empresas subsidiárias foi o principal responsável pelo resultado do 4T15. R$ milhões
4T15 Investimentos em controladas Equivalência patrimonial Investimentos em coligadas Juros sobre o capital próprio Equivalência patrimonial
Outros investimentos Juros sobre o capital próprio Dividendos Remuneração dos investimentos em parcerias Rendimentos de capital – ITAIPU
Total
Controladora 3T15 2015
2014
-3.840
-2.999
-6.438
-268
0 153
0 138
6 401
11 8
0 12 0 7 19
0 15 3 18
2 62 10 77 152
20 98 24 56 199
-3.661
-2.843
-5.879
-49
15
Informe aos Investidores 4T15
II.2. Comercialização de Energia Elétrica da Controladora a.Itaipu Binacional RESULTADO FINANCEIRO DE ITAIPU
R$ milhões
4T15 Venda de Energia Contrato Itaipu + CCEE
3T15
4.328
4.388
2015 15.676
144
306
57
-746
Outros
212
1007
732
48
1999
Total Receita
4.684
4.755
4.064
3.426
16.929
Compra de Energia Contrato Itaipu + CCEE
-2.960
-
2.848
-154
Repasse Itaipu Outros Total Despesas
640 -
1T15 3.322
Receita Originária do Direito de Ressarcimento (1)
Despesa Originária da Obrigação de Ressarcimento (2)
-
2T15 3.638
-
ROL - Repasse de Itaipu
2.633
-2.232
-10.673
413
-
198
-37
420
-1092
-
1.804 -
837
-1.316
-5.049
-308
-
557 -
807
279
-1.393
4.514
-
4.079
-3.305
- 16.695
-15
121
235
170
4.796
-
-41
RESULTADO DE ITAIPU (Índices de preços)
R$ milhões
4T15 Receita Originária do Direito de Ressarcimento(1) + Resultado Cambial Resultado originário do Direito de Ressarcimento(RD) Despesa Originária da Obrigação de Ressarcimento(2) + Resultado Cambial Resultado originário das Obrigações de ressarcimento (RO)
3T15
144
-640
-124
-
Saldo: RD – RO
20
1.081
154
413
-
1110 -
234 254
-
1721 -
-80 -
2T15
1.523 -
442
-
1T15
2015
306
57
-746
219
1.136
2.514
525
1.193
1.769
198
-37
420
141
733
1.622
56
696
2.042
582
496
-
273
a.1 Ativo Financeiro Itaipu Binacional O saldo decorrente do fator de ajuste de Itaipu Binacional, inserido na rubrica Ativo Financeiro, apresentada no Ativo Não Circulante, monta a R$ 5.976 milhões em 31 de dezembro de 2015, equivalentes a US$ 1.530 milhões (31 de dezembro de 2014 – R$ 5.469 milhões, equivalentes a US$ 2.059 milhões), dos quais R$ 3.941 milhões equivalente a US$ 1.009 milhões, serão repassados ao Tesouro Nacional até 2023, como decorrência da operação de cessão de crédito realizada entre a Companhia e o Tesouro Nacional, em 1999. Tais valores serão realizados mediante a sua inclusão na tarifa de repasse a ser praticada até 2023.
16
Informe aos Investidores 4T15
II.3
Resultado Financeiro
Em 2015, o Resultado Financeiro impactou de forma positiva o resultado da Controladora em R$ 3.924 milhões, frente a R$ 2.436 milhões em 2014. Essa variação é explicada, principalmente, pelo resultado da variação cambial. No 4T15, o Resultado Financeiro impactou de forma positiva o resultado da Controladora em R$ 808 milhões, ante um resultado de R$ 1.438 milhões no 3T15, influenciado, principalmente, pelo resultado da variação cambial, conforme demonstrado a seguir: REULTADO FINANCEIRO
R$ milhões
Receitas Financeiras Receitas de juros, comissões e taxas Receita de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia elétrica Atualizações monetárias Variações cambiais Outras receitas financeiras Despesas Financeiras Encargos de dívidas Encargos de arrendamento mercantil Encargos sobre recursos de acionistas Outras despesas financeiras
4T15
3T15
2015
2014
835 163 178 334 8 33
766 211 120 333 764 21
3.008 592 425 1.251 1.295 118
2.411 429 91 658 439 99
-668 0 -7 -69 808
-650 0 -7 -120 1.438
-2.448 0 -27 -289 3.924
-1.510 0 -55 -124 2.436
Os principais indexadores dos contratos de financiamentos e de repasses apresentaram as seguintes variações nos períodos: Evolução da variação do IGP-M e do Dólar (%) Dólar IGPM
1T15 20,77% 2,02%
3T15 -3,29% 2,27%
3T15 28,05% 1,93%
4T15 -1,71% 3,95%
2015 47,01% 10,54%
1T15
3T15
3T15
4T15
2014
Dólar
-3,40%
-2,67%
11,28%
8,37%
13,39%
IGPM
2,55%
-0,10%
-0,68%
1,89%
3,67%
II.4 Provisões Operacionais Em 2015, as Provisões Operacionais impactaram de forma negativa o resultado da Controladora em R$ 10.236 milhões, frente a R$ 3.944 milhões em 2014. Essa variação é explicada, principalmente, pelas Provisões para contingências judiciais, no montante de R$ 5.699, decorrente, principalmente, das provisões relativas aos processos judiciais de empréstimo compulsório e pelo Passivo a descoberto em subsidiárias, no montante de R$ 5.393. No 4T15, as Provisões Operacionais impactaram de forma negativa o resultado da Controladora em R$ 6.759 milhões, ante um resultado de R$ 1.587 milhões no 3T15, também influenciadas, principalmente, 17
Informe aos Investidores 4T15
pelas Provisões para contingências judiciais e pelo Passivo a descoberto em subsidiárias, conforme demonstrado a seguir:
R$ milhões
Provisões Operacionais
Controladora 2015
Garantias Contingências
2014
4T15
3T15
30
115
13
10
5.699
3.390
5.043
1.413
PCLD - Consumidores e Revendedores
0
0
0
0
PCLD - Financiamentos e Empréstimos
16
-269
4
-221
5.393
832
2.559
575
0
0
0
0
-1.002
-411
-1.072
-158
2
0
2
0
Ajuste a Valor de Mercado
67
111
6
0
Outras
32
176
203
-32
10.236
3.944
6.759
1.587
Passivo a descoberto em Controladas Contratos Onerosos Perdas em Investimentos Impairment
II.5 Outros
Outros
Controladora 2015
2014
4T15
3T15
2.749
2.806
735
671
0
38
0
38
20
161
8
108
-506
-91
-422
0
Receitas de Geração Suprimento CCEE Outras receitas Deduções da Receita Despesas Operacionais Pessoal, Material e Serviços
-521
-497
-146
-121
-2.870
-3.007
-778
-785
-5
-6
-1
-2
Doações e contribuições
-168
-198
-54
-33
Outras despesas
-539
-346
-78
-453
-1.839
-1.140
-736
-575
Energia comprada para revenda Depreciação
Total Outros
18
Informe aos Investidores 4T15
III. Informações Gerais Carteira de Financiamentos à Receber e à Pagar a. Financiamentos e Empréstimos Concedidos Os financiamentos e empréstimos concedidos são efetuados com recursos próprios da Companhia, recursos setoriais, recursos captados do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica federal e recursos externos captados através de agências internacionais de desenvolvimento, instituições financeiras e lançamento de títulos no mercado financeiro internacional. Todos os financiamentos e empréstimos concedidos estão respaldados por contratos formais firmados com as mutuárias. Os recebimentos destes valores, em sua maioria, estão previstos em parcelas mensais, amortizáveis em um prazo médio de 10 anos, sendo a taxa média de juros, ponderada pelo saldo da carteira, de 8,74% ao ano. Os financiamentos e empréstimos concedidos na controladora, com cláusula de atualização cambial, representam cerca de 42% do total da carteira (38% em 31 de dezembro de 2014). Já os que preveem atualização com base em índices que representam o nível de preços internos no Brasil atingem a 58% do saldo da carteira (62% em 31 de dezembro de 2014). Os valores de mercado desses ativos são próximos aos seus valores contábeis, visto serem operações específicas do setor e formadas, em parte, através de recursos de Fundos Setoriais e que não encontram condições semelhantes como parâmetro de avaliação ao valor de mercado. O aumento no saldo de recebíveis de empréstimos no exercício deve-se, principalmente, à variação cambial apurada sobre os empréstimos concedidos à Itaipu, decorrente da valorização do dólar frente ao real quando comparadas as cotações de fechamento de dezembro de 2015 e dezembro de 2014. O dólar variou positivamente em 47%. As parcelas de longo prazo dos financiamentos e empréstimos concedidos, baseados nos fluxos de caixa previstos contratualmente, vencem em parcelas variáveis, conforme demonstrado abaixo:
R$ milhões
2017
2018
2019
2020
2021
Após 2021
Total
Controladora
5.309
4.661
4.553
4.458
4.452
6.845
30.278
Consolidado
2.310
2.502
2.566
2.585
2.707
1.731
14.400
19
Informe aos Investidores 4T15
b. Financiamentos e Empréstimos a Pagar As dívidas são garantidas pela União e/ou pela Eletrobras, estão sujeitos a encargos, cuja taxa média em 2015 é de 9,40% a.a. (5,20% a.a. em 2014), e possuem o seguinte perfil:
Controladora 31.12.2015 Saldo em % R$ milhões
Consolidado 30.12.2014 Saldo em % R$ milhões
31.12.2015 Saldo em % R$ milhões
30.12.2014 Saldo em % R$ milhões
Moeda Estrangeira
11.109
37%
8.252
32%
11.122
24%
8.261
21%
3.257
11%
2.892
11%
3.729
8%
3.223
8%
EURO
252
1%
191
1%
252
1%
222
1%
IENE
179
1%
172
1%
179
0%
172
0%
0
0%
0
0%
2
0%
1
0%
14.797
49%
11.507
44%
15.283
33%
11.878
30%
0
0%
0
0%
0
0%
0
0%
25%
9.598
24%
USD USD com Libor
Outros Subtotal Moeda Nacional
6.516
CDI
22%
4.511
17%
IPCA
0
0
0%
533
1%
0
0%
TJLP
0
0%
0
0%
6.594
14%
5.827
15%
2.284
8%
2.580
10%
2.636
6%
2.830
7%
0
0%
0
0%
3.288
7%
1.793
5%
Subtotal
8.800
29%
7.092
27%
24.462
53%
20.049
51%
Não indexado
6.439
21%
7.422
29%
6.653
14%
7.613
19%
SELIC Outros
0%
11.411
30.036 100%
TOTAL
26.020 100%
46.398 100%
39.539 100%
A parcela de longo prazo dos empréstimos e financiamentos tem seu vencimento assim programado: R$ milhões
Controladora Consolidado
2017 3.551 5.174
2018 2.492 4.853
2019 5.659 6.985
2020 1.742 2.845
2021 8.378 9.243
Após 2021 5.642 13.073
Ratings
Agência
Classificação Nacional/Perspectiva
Último Relatório
Moody’s Issuer Rating
Ba3 (Negative)
25/02/2016
S&P LT Local Currency
BB- (Negative)
18/02/2016
S&P LT Foreign Currency
BB- (Negative)
18/02/2016
Fitch LT Local Currency Issuer
BB (Stable)
26/01/2016
Fitch LT Foreign Currency Issuer
BB (Stable)
26/01/2016
20
Total 27.464 42.173
Informe aos Investidores 4T15
Organograma da Eletrobras
21
Informe aos Investidores 4T15
Investimentos R$ milhões
2T15
Realizado 1T15
2015
(%)
1.496
1.160
1.121
5.675
76,1%
640
374
357
2.163
71,9%
774
725
721
3.181
80,4%
Orçado 2015
4T15
3T15
Geração
7.461
1.898
Expansão Corporativa
3.007
792
Expansão SPEs
3.957
961,3
NATUREZA DOS INVESTIMENTOS
Manutenção
497
145
82
61
43
331
66,5%
Transmissão
4.270
1.378
993
620
423
3.414
79,9%
Expansão Corporativa
2.495
881,3
423
295
256
1.855
74,4%
Expansão SPEs
1.273
324
462
257
110
1.153
90,6%
Manutenção
502
172,5
108
68
57
406
80,7%
Distribuição
1.673
585
172
140
106
1.003
60,0%
Expansão Corporativa
1.402
481,2
134
99
77
791
56,4%
271
104,2
38
41
29
212
78,2%
Manutenção Outros (Pesquisa, Infraestrutura e Qualidade ambiental)
Total
740
150
59
48
44
301
40,7%
14.145
4.012
2.720
1.968
1.694
10.394
73,5%
Capital Social Estrutural do Capital Social Em 31 de Dezembro de 2015 o capital da Eletrobras apresentava a seguinte composição:
Acionistas
Ordinárias
Pref. Classe “A”
1.087.050.297
146.920
Pref. Classe “B”
Total
265.436.883
1.352.634.100
União Federal
554.395.652
51,0%
1.544
0,0%
554.397.196
41,0%
BNDESpar
141.757.951
13,0%
18.691.102
7,0%
160.449.053
11,9%
BNDES
74.545.264
6,9%
18.262.671
6,9%
92.807.935
6,9%
FND
45.621.589
4,2%
0,0%
45.621.589
3,4%
CEF
8.701.564
0,8%
0,0%
8.701.564
0,6%
FGHAB
1.000.000
0,1%
0,1%
FGI Outros
261.028.277
24,0%
146.920
100,0%
0,0%
1.000.000
8.750.000
3,3%
8.750.000
0,7%
219.731.566
82,8%
480.906.763
35,4%
19,6% Ordinárias Preferenciais
80,4%
22
Informe aos Investidores 4T15
Análise do Comportamento dos Ativos Ações ELET3 - Ações Ordinárias da Eletrobras No quarto trimestre de 2015, as ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) apresentaram uma valorização de 9,71%, fechando a R$ 5,76. A mais alta cotação foi de R$ 6,34, registrada em 24 de novembro, e a mais baixa R$ 4,97, registrada em 29 de outubro, considerando valores ex-dividendo. O volume de negociação médio diário no período foi de 10,8 milhões de ações e o volume financeiro médio diário foi de R$ 61,6 milhões. ELET6 - Ações Preferenciais da Eletrobras No quarto trimestre de 2015, as ações preferenciais da Eletrobras (ELET6) apresentaram uma valorização de 19,31%, fechando a R$ 10,44. A mais alta cotação foi de R$ 11,17, registrada em 24 de novembro, e a mais baixa R$ 8,60, registrada em 1º de outubro, considerando valores ex-dividendo. O volume de negociação médio diário no período foi de 15,8 milhões de ações e o volume financeiro médio diário foi de R$ 17 milhões. Evolução das Ações Negociadas na BM&FBOVESPA 160
140
127,63 120
100
99,31 91,32 89,36
80
60 IBOV Index
IEE Index
40 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15
ELET3
jul-15
ELET6
ago-15 set-15
Número índice 31/12/2014 = 100 e valores ex-dividendo.
23
out-15 nov-15
Informe aos Investidores 4T15
Programas de ADR EBR - Ações Ordinárias da Eletrobras No quarto trimestre de 2015, os ADRs de ações ordinárias da Eletrobras apresentaram uma valorização de 5,42%, fechando a U$ 1,36. A mais alta cotação foi de U$ 1,62, registrada em 20 de novembro, e a mais baixa U$ 1,23, registrada em 29 de outubro, considerando valores ex-dividendo. O volume de negociação médio diário no período foi de 0,5 milhão de ações. O saldo de ADRs correspondente a essas ações no final do trimestre foi de 84,5 milhões. EBR-B - Ações Preferenciais da Eletrobras No quarto trimestre de 2015, os ADRs de ações preferenciais da Eletrobras apresentaram uma valorização de 19,44%, fechando a U$ 2,58. A mais alta cotação foi de U$ 2,99, registrada em 24 de novembro, e a mais baixa U$ 2,18, registrada em 1º de outubro, considerando valores ex-dividendo. O volume de negociação médio diário no período foi de 0,15 milhão de ações. O saldo de ADRs correspondente a essas ações no final do trimestre foi de 22,8 milhões. Latibex (Mercado de ações latino-americanas existente na Bolsa de Madri) XELTO - Ações Ordinárias da Eletrobras No quarto trimestre de 2015, as ações ordinárias do programa Latibex apresentaram uma valorização de 8,4%, fechando a € 1,29. A mais alta cotação foi de € 1,57, registrada em 23 de novembro, e a mais baixa € 1,14, registrada em 22 de outubro, considerando valores ex-dividendo. O volume de negociação médio diário no período foi de 22,1 mil ações. XELTB - Ações Preferenciais da Eletrobras No quarto trimestre de 2015, as ações preferenciais do programa Latibex apresentaram uma valorização de 18,41%, fechando a € 2,38. A mais alta cotação foi de € 2,83, registrada em 24 de novembro, e a mais baixa € 1,97, registrada em 2 de outubro, considerando valores ex-dividendo. O volume de negociação médio diário no período foi de 7,9 mil ações.
24
Informe aos Investidores 4T15
Evolução das Moedas Estrangeiras
170 160 150
147,01
140
131,71
130 120 110 100 90 80 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 Real / US Dollar
Real / Euro
Número índice 31/12/2014 = 100.
25
Informe aos Investidores 4T15
Nº de empregados Controladora Por tempo Tempo de trabalho na empresa (anos) Até 5
4T15
3T15
2T15
1T15
194
250
299
298
6 a 10
368
358
308
292
11 a15
202
185
184
184
16 a 20
31
22
21
37
21 a 25
16
6
53
103
205 1.016
200
151
113
1.021
1.016
1.027
mais de 25 Total
Por região Estado da Federação
4T15
3T15
2T15
963
968
966
978
São Paulo
-
-
-
-
Paraná
-
-
-
-
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
-
-
-
-
53
53
50
49
1.016
1.021
1.016
1.027
Brasília Total
1T15
Mão-de-obra Contratada / Terceirizada 1T15
2T15
3T15
4T15
0
0
0
0
1T15
2T15
3T15
4T15
0,20%
0,60%
0,25%
1,1%
Índice de Rotatividade (Holding)
26
Informe aos Investidores 4T15
Parcerias Diretas em SPEs – Controladora Geração
SPE
Usina
Total do Investimento R$ milhões
Capacidade Instalada MW
Energia Assegurada MW Médio
UHE
29.375,0
11.233,1
109,3
26,0
Norte Energia SA
Eólica Mangue Seco 2
UEE
Rouar S.A.
EOL
Usina
US$ 101,7 MM
65,1
Energia Gerada MWh 1T15
3T15
4.571,0
-
-
-
-
26,0
15.535
16.087
25.463
24.414
65,1
9.921,59
Localização (Estado)
Participação (%)
3T15
41.832,58
Início da Construção
48.635,88
4T15
47.080,85
Início da Operação
Fim da Operação
Norte Energia S.A
15,0
PA
Jun/11
Fev/16
Ago/45
Eólica Mangue Seco 2
49,0
RN
Mai/10
Set/11
Jun/32
Rouar SA
Uruguai Departamento de Colônia
50
Set/2013
20 anos*
Dez/14
Transmissão
Empreendimento
Objeto (De-Para)
Participação (%)
Interligação Elétrica Brasil / Uruguai
LT 230 kV LT 525 kV
Eletrobras -60,4 Eletrosul -39,6
Empreendimento Interligação Elétrica Brasil / Uruguai*
Investimento (R$ milhões)
Extensão das linhas (Km)
Tensão (kV)
128
02 km em 230 kV e 60 em 525 kV
230 525
Objeto
Total do Investimento (R$ milhões)*
SE Candiota 525/230 kV
-
Capacidade de Transformação (MVA) 672 MVA +1 R 224 MVA
*SE associada à LT.
27
Localização
RS
Início da Operação
Mar/16
Início da Operação Mar/16
Término da Concessão
-
Término da Concessão -
Informe aos Investidores 4T15
Notas: 1.Riscos relacionados à conformidade com leis e regulamentos Em 2014 foi deflagrada a chamada “Operação Lava Jato”, que investiga, segundo informações públicas, a existência de um suposto esquema de corrupção envolvendo empresas responsáveis, principalmente, por obras no setor de infraestrutura no Brasil. Em razão das notícias divulgadas na imprensa em 2015 em conexão com tal Operação, envolvendo empresas que também prestam serviços para a controlada Eletrobras Termonuclear S.A. – Eletronuclear (“Eletronuclear”) (UTN Angra 3) e para determinadas sociedades de propósito específico nas quais a Eletrobras ou suas controladas detêm participação, foram abertas 3 (três) comissões de correição na Eletrobras, a fim de verificar os processos de contratação de empreiteiras pelas referidas empresas. Considerando as limitações dos métodos de trabalho dessas Comissões, o Conselho de Administração da Eletrobras decidiu pela contratação de um escritório com a expertise necessária para conduzir uma investigação independente com o intuito de avaliar a eventual existência de irregularidades que violem o Foreign Corruption Practice Act (FCPA), a Lei anti-corrupção brasileira e/ou o código de ética da Eletrobras em determinados empreendimentos, tendo o escritório de advocacia Hogan Lovells sido contratado em 10 de junho de 2015 com essa finalidade. Tal investigação independente é supervisionada por uma Comissão Independente para Gestão da Investigação, cuja criação foi aprovada pelo Conselho de Administração da Eletrobras em 31 de julho de 2015, com a finalidade de garantir a independência dos trabalhos desenvolvidos pelo escritório Hogan Lovells. Esta Comissão é composta pela Dra. Ellen Gracie Northfleet, ministra aposentada do Supremo Tribunal Federal, pelo Dr. Durval José Soledade Santos, ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários, e pelo Dr. Manoel Jeremias Leite Caldas, representante dos acionistas minoritários. Ainda sobre a Operação Lava-Jato, importa mencionar que em 29 de abril de 2015, em razão de notícias que tratavam de um suposto esquema de corrupção, o então Diretor-Presidente da Eletronuclear, Sr. Othon Luiz Pinheiro da Silva, solicitou seu licenciamento e em 04 de agosto de 2015 renunciou ao cargo. O Sr. Othon Luiz Pinheiro da Silva atualmente é réu de ação penal na qual a Eletrobras solicitou ingresso na qualidade de assistente de acusação. Quanto à construção da Usina de Angra 3, importa mencionar que a Eletronuclear suspendeu os contratos de montagem eletromecânica e de obra civil, tendo o consórcio AGRAMON proposto uma ação requerendo a rescisão de seu contrato.
Tal ação não teve antecipação de tutela deferida e nem
tampouco sentença proferida. Outrossim, em decorrência de notícias citando o suposto envolvimento do Diretor da Eletrobras Eletronorte, o Sr. Adhemar Palocci, e do Diretor da Eletrobras, Sr. Valter Luiz Cardeal, na prática de supostos atos ilícitos em conexão com a Operação Lava-Jato, em 31 de julho de 2015 ambos solicitaram 28
Informe aos Investidores 4T15
licença de seus cargos como diretores da Eletronorte e Eletrobras, respectivamente, e no dia 05 de agosto de 2015 o Sr. Valter Luiz Cardeal solicitou licença também dos Conselhos de Administração das empresas CGTEE, Amazonas GT e Eletrosul. Os Srs. Adhemar Palocci e Valter Luiz Cardeal permanecem licenciados. Na medida em que os trabalhos de investigação conduzidos pelo escritório Hogan Lovells evoluírem e, caso conduzam a achados e produzam informações e dados suficientes para que a Companhia avalie, de acordo com a legislação do Brasil e dos Estados Unidos da América, a eventual ocorrência de impactos sobre as Demonstrações Financeiras, será dado aos mesmos o tratamento legal e regulamentar pertinente. Atualmente, como as ações relacionadas à investigação ainda estão em andamento, não foi possível identificar e refletir nas Demonstrações Financeiras eventuais impactos, se houver, relacionados a este tema. 2. Provisão para redução do valor recuperável de ativos de longa duração A Administração da Companhia adota variáveis e premissas, em teste de determinação de recuperação de ativos de longa duração, para determinação do valor recuperável de ativos e reconhecimento de impairment, quando necessário. Nesta prática são aplicados julgamentos, baseados na experiência histórica na gestão do ativo, conjunto de ativos ou unidade geradora de caixa. Tais julgamentos podem, eventualmente, não se verificar no futuro, inclusive quanto à vida útil econômica estimada. Atualmente, a vida útil adotada pela Companhia está de acordo com as práticas determinadas pela Aneel, aplicáveis sobre os ativos vinculados à concessão do serviço público de energia elétrica, que podem variar em decorrência da análise periódica do prazo de vida útil econômica de bens, em vigor. Adicionalmente, a vida útil é limitada ao prazo de concessão somente para as operações no escopo do ICPC 01/IFRIC 12. Também impactam na determinação das variáveis e premissas utilizadas pela Administração da Companhia e de suas controladas na determinação dos fluxos de caixa futuro descontados, para fins de reconhecimento do valor recuperável de ativos de longa duração, diversos eventos inerentemente incertos. Dentre estes eventos destacam-se: a manutenção dos níveis de consumo de energia elétrica; taxa de crescimento da atividade econômica no país; e disponibilidade de recursos hídricos; além daquelas inerentes ao fim dos prazos de concessão de serviços públicos de energia elétrica, em especial quanto ao valor de sua reversão ao final do prazo de concessão. Neste ponto, foi adotada a premissa de que a indenização está contratualmente prevista, quando aplicável, pelo valor novo de reposição (VNR), para geração e transmissão e pelo valor da base de remuneração regulatória (BRR) para distribuição. Esses são os valores esperados de indenização ao final do prazo das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (vide prática contábil na Nota Explicativa 3.11 das Demonstrações Financeiras e movimentação das provisões efetuadas no exercício na Nota Explicativa nº 20 das Demonstrações Financeiras).
29
Informe aos Investidores 4T15
Outra variável significativa é a taxa de desconto utilizada no desconto dos fluxos de caixa. Foram consideradas as seguintes premissas:
Crescimento compatível com os dados históricos e perspectivas de crescimento da economia brasileira;
Taxa de desconto (após os impostos) específica para cada segmento: 7,50% para geração, 7,00% para transmissão e 7,01% para distribuição (6,69% para geração, 6,57% para transmissão e 6,14% distribuição em 2014) obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital;
A Companhia tratou como unidades geradoras de caixa independentes todos os seus empreendimentos.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a controlada Eletronuclear reconheceu uma provisão para redução ao valor recuperável (“impairment”) no montante de R$ 4.973 milhões (vide Nota Explicativa
das
Demonstrações
Financeiras
número
17),
referente
ao
empreendimento
Usina
Termonuclear Angra 3, provocando uma redução do Ativo Imobilizado correspondente, tendo como contrapartida a conta de provisões operacionais. Em 31 de dezembro de 2015, o valor acumulado do “impairment” da Usina Angra 3 no ativo imobilizado era de R$ 6.063 milhões (R$ 1.090 milhões em dezembro de 2014). A taxa de desconto foi calculada pela metodologia WACC (Weighted Average Cost of Capital ou Custo Médio Ponderado de Capital), considerando os parâmetros tradicionais e usualmente utilizados no mercado. Em função da realização do teste de “impairment” no período, houve a elevação na taxa de desconto, em 0,96%, passando de 4,51% (31 de dezembro de 2014) para 5,47% (30 de setembro de 2015). Essa taxa foi mantida para o teste de “impairment” de 31 de dezembro de 2015. Para o cálculo da taxa de desconto foram considerados: (i) referência de empresas americanas que possuem no mínimo 2 plantas nucleares de geração de energia, tendo em vista que no Brasil não há referência; (ii) risco adicional de execução do projeto; (iii) sinergia com as usinas Termonucleares de Angra I e II da Eletronuclear. r.. O orçamento total do projeto foi atualizado para a base dezembro de 2015, de modo a refletir o impacto das fortes oscilações nos índices inflacionários e cambiais, além da reprogramação de atividades devido o novo cronograma da obra. A análise, em 2015, determinou a necessidade de constituição/ reversão de provisão para perdas nos seguintes empreendimentos no ano de 2015. O saldo de impairment no balanço patrimonial, por segmento operacional, está demonstrado a seguir:
30
Informe aos Investidores 4T15 31/12/2015
R$ milhões
Geração Imobilizado
Distribuição
Total
8.787,0
0,0
0,0
17,3
0,0
0,0
17,3
0,0
1.306,5
518,4
1.824,8
8.804,3
1.306,5
518,4
10.629,1
Intangível Ativo Financeiro Total
Transmissão
31/12/2014
R$ milhões
Geração Imobilizado Intangível Ativo Financeiro Total
8.787,0
Transmissão
3.297,7
Distribuição 0,0
Total 0,0
3.297,7
24,8
0,0
0,0
24,8
0,0
969,7
496,0
1.465,7
3.322,6
969,7
496,0
4.788,3
3. Provisão de Contingências Judiciais de Empréstimo Compulsório: O maior número de ações judiciais na controladora diz respeito às ações que têm por objeto a aplicação de critérios de atualização monetária sobre os créditos escriturais do Empréstimo Compulsório sobre o consumo de energia elétrica. Tais demandas têm por objeto impugnar a sistemática de atualização monetária determinada pela legislação que rege o Empréstimo Compulsório e aplicada pela Companhia. Os créditos do empréstimo compulsório foram pagos pela Companhia por intermédio de conversões realizadas em 1988, 1990 e 2005. A divergência foi levada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), tendo a questão de mérito sido decidida por aquela Corte. A matéria, entretanto, é atualmente objeto de recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF), os quais se encontram pendentes de julgamento. A despeito da questão ter sido submetida ao STF, face ao precedente do STJ, decidido sob o rito do artigo 543-C do Código de Processo Civil de 1973, as demandas ajuizadas têm tido seu curso normal e, por conseguinte, vêm ocorrendo diversas condenações ao pagamento de diferenças de correção monetária relativas a esse período e em decorrência das mesmas a Eletrobras tem sido alvo de numerosas execuções, sendo que nessas execuções há dissenso entre a Eletrobras e os autores quanto à forma de apuração do valor devido. Ocorre, entretanto, que no terceiro trimestre de 2015, o STJ proferiu decisões definindo parâmetros para a metodologia de cálculo dessas execuções, acatando algumas alegações da Eletrobras, mas não a sua integralidade, o que ensejou ajustes na metodologia de cálculo da Eletrobras e na classificação de risco dessas ações e a consequente variação da provisão para contingências no exercício findo em 31 de dezembro de 2015.
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Informe aos Investidores 4T15
Existem atualmente aproximadamente 3.868 ações judiciais provisionadas, com esse objeto, tramitando em diversas instâncias. A Companhia mantém provisão para estas contingências cíveis, na Controladora, no valor de R$ 9.279 milhões (31 de dezembro de 2014 - R$ 4.307 milhões) referente a esses processos. Essas ações não se confundem com aquelas ajuizadas com a pretensão de obter o resgate das Obrigações ao Portador, atualmente inexigíveis, emitidas em decorrência do Empréstimo Compulsório. 4. Formulário 20-F Em virtude dos procedimentos de investigação em curso, conforme descrito acima, a Eletrobras não pôde arquivar tempestivamente o Formulário 20-F relativo ao exercício de 2014, tendo sido concedido, pela Bolsa de Nova York, o prazo de até 18 de maio de 2016 para a Companhia proceder o referido arquivamento. O arquivamento do 20-F é um dos requisitos de governança para a manutenção da listagem da Eletrobras na referida Bolsa de Valores.
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Balanço Patrimonial R$ mil Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa Caixa restrito Títulos e valores mobiliários Clientes Ativo financeiro - Concessões e Itaipu Financiamentos e empréstimos Conta de Consumo de Combustível - CCC Remuneração de participações societárias Tributos a recuperar Imposto de Renda e Contribuição Social Direito de ressarcimento Almoxarifado Estoque de combustível nuclear Indenizações - Lei 12.783/2013 Instrumentos financeiros derivativos Risco Hidrológico Ativos mantidos para venda Outros TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Direito de ressarcimento Financiamentos e empréstimos Clientes Títulos e valores mobiliários Estoque de combustível nuclear Tributos a recuperar Imposto de Renda e Contribuição Social Cauções e depósitos vinculados Conta de Consumo de Combustível - CCC Ativo financeiro - Concessões e Itaipu Instrumentos financeiros derivativos Adiantamentos para futuro aumento de Capital Remuneração de participações societárias Reembolso FUNAC Risco Hidrológico Outros INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL DO ATIVO
Controladora 31.12.15
31.12.14
Consolidado 31.12.15
31.12.14
691.719 647.433 3.454.526 379.214 371.007 6.820.948 195.966 255.468 373.962 928.743 0 360 0 0 0 0 0 239.811 14.359.157
88.194 1.743.525 421.817 399.133 2.387.622 5.228.931 521.964 677.544 591.217 374.504 0 798 0 0 0 0 0 377.540 12.812.789
1.393.973 647.433 6.842.774 4.137.501 965.212 3.187.226 195.966 309.360 716.651 1.475.598 2.265.242 631.669 402.453 0 21.307 195.830 4.623.785 1.425.416 29.437.396
1.407.078 1.743.525 3.730.345 4.427.216 3.437.521 2.696.021 521.964 289.574 900.431 762.726 3.673.639 512.614 340.319 3.738.295 124.635 0 0 2.245.290 30.551.193
0 30.277.797 125.383 191.763 0 0 1.645.382 2.204.685 13.331 3.078.559 0 189.493 0 0 0 2.116.312 39.842.705 40.813.087 148.246 0 80.804.038 95.163.195
0 27.327.950 174.324 204.665 0 0 1.464.148 1.558.624 3.944 2.948.729 0 175.636 0 0 0 859.843 34.717.863 48.599.387 127.623 9.714 83.454.587 96.267.376
8.238.140 14.400.394 1.833.457 194.990 578.425 2.623.186 3.067.591 5.079.707 13.331 28.416.433 25.004 1.215.532 0 0 598.160 1.487.335 67.771.686 21.954.530 29.546.645 935.151 120.208.012 149.645.408
6.129.423 11.988.543 1.743.504 224.734 661.489 2.538.131 2.467.631 3.808.155 3.944 28.969.262 135.276 1.140.633 0 595.445 0 1.070.214 61.476.384 20.070.517 31.168.232 1.365.371 114.080.504 144.631.697
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Passivo e Patrimônio Líquido CIRCULANTE Financiamentos e empréstimos Debêntures Empréstimo compulsório Fornecedores Adiantamento de clientes Tributos a recolher Imposto de Renda e Contribuição Social Conta de Consumo de Combustível - CCC Remuneração aos acionistas Créditos do Tesouro Nacional Obrigações estimadas Obrigações de Ressarcimento Benefício pós-emprego Provisões para contingências Encargos Setoriais Arrendamento mercantil Concessões a pagar - Uso do bem Público Instrumentos financeiros derivativos Passivos associados a ativos mantidos para venda Outros TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE Financiamentos e empréstimos Créditos do Tesouro Nacional Fornecedores Debêntures Adiantamento de clientes Empréstimo compulsório Obrigação para desmobilização de ativos Provisões operacionais Conta de Consumo de Combustível - CCC Provisões para contingências Benefício pós-emprego Provisão para passivo a descoberto Contratos onerosos Obrigações de ressarcimento Arrendamento mercantil Concessões a pagar - Uso do bem Público Adiantamentos para futuro aumento de capital Instrumentos financeiros derivativos Encargos Setoriais Tributos a recolher Imposto de Renda e Contribuição Social Outros TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Ajustes de avaliação patrimonial Dividendo Adicional Proposto Lucros/Prejuízos acumulados Outros resultados abrangentes acumulados Valores reconhecidos em ORA classificados como mantidos para venda Participação de acionistas não controladores TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Controladora 31.12.15 31. 12.14
R$ mil Consolidado 31.12.15 31.12.14
2.572.745 0 57.630 416.126 593.404 280.637 196.000 0 42.478 0 109.497 299.632 22.557 543.345 0 0 0 18.860 412.225 123.133 5.688.269
2.759.514 0 50.215 548.589 448.759 58.736 0 301.471 61.995 0 96.107 655.158 10.856 0 0 0 0 24.706 0 118.365 5.134.471
4.224.448 357.226 57.630 10.128.507 648.236 1.556.578 581.344 0 84.076 0 1.018.788 396.208 114.861 590.725 695.400 132.972 3.920 20.608 5.575.009 1.913.107 28.099.643
4.931.531 325.732 50.215 7.489.134 501.572 1.168.168 18.138 301.471 64.402 0 1.174.679 702.728 258.898 32.082 930.297 74.507 3.645 26.573 0 1.230.236 19.284.008
27.463.707 0 0 0 0 466.005 0 0 452.948 8.901.900 252.966 7.793.798 0 0 0 0 219.294 0 0 181.991 733.289 917.014 47.382.912
23.260.512 0 0 0 0 469.459 0 1.100.499 474.770 4.829.381 448.407 2.794.236 0 0 0 0 193.606 0 0 0 291.878 730.606 34.593.354
42.173.812 0 9.449.421 205.248 659.082 466.005 1.201.186 0 452.948 13.556.129 1.858.824 257.907 1.489.292 2.483.378 1.119.183 59.644 219.294 78.521 462.195 900.309 1.003.796 1.710.369 79.806.543
34.607.594 0 10.047.367 434.191 718.451 469.459 1.314.480 1.100.499 474.770 8.950.364 2.001.268 97.449 1.130.201 2.529.893 1.252.154 59.815 193.606 70.336 609.721 837.551 569.380 1.030.640 68.499.189
31.305.331 26.048.342 0 39.452 0 -12.181.172 -3.113.481
31.305.331 26.048.342 2.259.039 42.947 0 0 -3.116.108
31.305.331 26.048.342 0 39.452 0 -12.181.172 -3.113.481
31.305.331 26.048.342 2.259.039 42.947 0 0 -3.116.108
-6.458 0 42.092.014 95.163.195
0 0 56.539.551 96.267.376
-6.458 -352.792 41.739.222 149.645.408
0 308.949 56.848.500 144.631.697
34
Informe aos Investidores 4T15
Demonstração do Resultado R$ mil Consolidado 31.12.15 31.12.14
Controladora 31.12.15 31.12.14 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Custos Operacionais Energia comprada para revenda Encargos sobre uso da rede elétrica Construção Combustível para produção de energia elétrica RESULTADO BRUTO Despesas Operacionais Pessoal, Material e Serviços Remuneração e ressarcimento Depreciação Amortização Doações e contribuições Provisões/Reversões operacionais Plano de readequação do quadro de pessoal Outras
2.497.392
2.815.950
32.588.838
30.137.807
-2.869.832 0
-3.007.183 0
-10.766.227 -1.737.959
-10.424.699 -1.523.379
0 -372.440
0 -191.233
-1.249.836 15.597.279
-1.479.633 13.810.448
-520.505 0 -5.368 0 -167.659 -10.232.634 0 -538.531 -11.464.697 -11.837.137
-496.823 0 -6.271 0 -198.220 -3.943.609 0 -345.618 -4.990.541 -5.181.774
-9.495.417 -348.874 -1.417.856 -424.744 -215.116
-28.673.246 -13.075.967
-8.485.373 -386.824 -1.387.034 -390.262 -251.415 -1.754.660 -219.299 -1.675.350 -14.550.217 -739.769
3.007.812 591.799 425.158
2.410.701 428.512 90.755
1.128.406 1.122.643 709.404
1.071.107 1.020.654 323.300
1.265.430 10.019.982 0 0 0 118.341
658.363 438.794 0 0 0 98.539
3.765.236 10.251.948 115.407 229.608 0 629.589
346.141 295.553 1.018.952 0 382.614 747.433
-2.448.285 0 -27.250 -14.887 -8.724.960 0 0 -288.950 3.924.190 -7.912.947 -5.879.344 -13.792.291
-1.510.250 0 -55.090 0 0 0 0 -124.273 2.436.051 -2.745.723 -49.267 -2.794.990
-6.340.459 -273.391 -40.511 -1.362.380 -10.219.318 -130.502 -221.666 -1.063.039 -1.699.025 -14.774.992 531.446 -14.243.546
-169.455 -479.861 14.441.607 -14.441.607 0 -10,68
0 -236.065
-546.812 -163.300
-3.448.734 -279.716 -87.047 0 0 0 0 -695.632 694.625 -45.144 -1.216.840 -1.261.984 -82.483 -1.618.035
-3.031.055 -3.031.055 0 -2,24
-14.953.658 -14.441.607 -512.051 -10,68
-2.962.502 -3.031.055 68.553 -2,24
0
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO Resultado Financeiro Receitas Financeiras Receitas de juros, comissões e taxas Receita de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia elétrica Atualizações monetárias ativas Variações cambiais ativas Remuneração das indenizações - Lei 12.783/13 Atualização de ativo regulatório Ganhos com derivativos Outras receitas financeiras Despesas Financeiras Encargos de dívidas Encargos de arrendamento mercantil Encargos sobre recursos de acionistas Atualizações monetárias passivas Variações cambiais passivas Atualização de passivo regulatório Perdas com derivativos Outras despesas financeiras RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS RESULTADO DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS RESULTADO OPERACIONAL ANTES DOS TRIBUTOS Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO PARCELA ATRIBUIDA AOS CONTROLADORES PARCELA ATRIBUIDA AOS NÃO CONTROLADORES PREJUÍZO LÍQUIDO POR AÇÃO
35
0
-3.237.537
-14.639.285 0 -2.131.954
-2.899.648
Informe aos Investidores 4T15
Demonstração do Fluxo de Caixa Controladora 31.12.15 31.12.14 Atividades operacionais Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes para reconciliar o lucro com o caixa gerado pelas operações: Depreciação e amortização Variações monetárias líquidas Variações cambiais líquidas Encargos financeiros Receita de ativo financeiro Resultado da equivalência patrimonial Provisão (reversão) para passivo a descoberto Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa Provisão (reversão) para contingências Provisão (reversão) para redução ao valor recuperável de ativos Provisão (reversão) contrato oneroso Provisão (reversão) para plano de readequação do quadro de pessoal Provisão (reversão) para perda com investimentos Provisão (reversão) para perda de ativo financeiro Provisão (reversão) para perdas no imobilizado Provisão (reversão) para compensações ambientais Provisão (reversão) risco hidrológico - GSF Encargos da reserva global de reversão Ajuste a valor presente / valor de mercado Participação minoritária no resultado Encargos sobre recursos de acionistas Instrumentos financeiros - derivativos Outras Depreciação e amortização (Acréscimos)/decréscimos nos ativos operacionais Clientes Títulos e valores mobiliários Direito de ressarcimento Almoxarifado Estoque de combustível nuclear Ativo financeiro - Itaipu e concessões de serviço público Ativos mantidos para venda Risco Hidrológico Outros Acréscimos/(decréscimos) nos passivos operacionais Fornecedores Adiantamento de clientes Arrendamento mercantil Obrigações estimadas Obrigações de ressarcimento Encargos setoriais Passivos associados a ativos mantidos para venda Outros
Caixa proveniente das atividades operacionais Pagamento de encargos financeiros Pagamento de encargos da reserva global de reversão Recebimento de receita anual permitida (ativo financeiro) Recebimento de indenizações do ativo financeiro Recebimento de encargos financeiros Pagamento de imposto de renda e contribuição social Recebimento de remuneração de investimentos em participações societárias Pagamento de previdência complementar Pagamento de contingências judiciais Depósitos judiciais Caixa líquido das atividades operacionais
-13.792.291
R$ mil Consolidado 31.12.15 31.12.14
-2.794.990 -14.243.546
-1.261.984
5.368 -1.250.543 -402.289 -812.876 0 5.879.344
6.271 -658.363 -172.286 -1.208.618 0 49.267
1.842.600 -914.656 863.808 2.001.687 -838.087 -531.446
1.777.296 -1.329.742 291.510 -109.124 -714.409 1.216.839
5.392.577 15.755 5.698.790 -1.852 0 0 -1.001.986 0 0 0 0 253.348 78.107 0 27.250 0 382.486 14.263.479 0 0 -2.823.260 0 438 0 1.886.785 0 0 220.854 -715.183
831.851 -269.051 3.389.682 0 0 0 -411.122 0 0 0 0 308.167 86.621 0 55.090 0 169.772 2.177.281
0 -122.662 3.655.627 149.346 -1.800.401 219.299 -313.672 -791.868 235.064 104.904 0 308.167 170.509 -103.868 87.047 -392.354 513.693 3.051.201
0 1.291.683 0 -60 0 136.864 0 0 81.668 1.510.155
0 658.679 7.073.623 5.842.473 366.477 0 -610.746 0 0 0 451.340 253.348 157.066 775.835 40.511 221.666 333.761 17.987.939 0 130.905 -2.886.138 -700.320 -119.055 20.930 1.886.785 -4.623.785 -342.651 357.948 -6.275.381
21.022 0 0 13.390 0 0 412.225 570.649 1.017.286
74 0 0 48.782 0 0 0 43.196 92.052
3.094.034 -57.349 -74.506 -165.866 2.491 -382.423 5.575.009 1.152.395 9.143.785
7.669.536 -53.898 -67.166 -153.105 -7.534.600 29.997 0 -383.602 -492.838
773.291
984.498
6.612.797
6.014.715
-1.824.581 -952.355 0 0 2.015.719 -270.922
-891.036 -216.209 0 0 1.837.714 -275.748
-2.805.404 -952.355 965.764 4.027.661 1.113.278 -610.223
-1.222.341 -216.209 703.266 2.773.092 172.000 -667.150
708.614 -9.023 -663.071 -113.569
614.250 -10.626 -1.057.040 -696.568
412.874 -201.469 -904.505 -677.944
106.232 -387.296 -1.177.462 -906.386
-335.897
289.235
6.980.474
5.192.461
2.179.371
4.598.969
7.543.513
7.410.882
-441.152 2.366.099 2.991.052 133.229 -150.590 136.864 0 0 -317.166 4.718.336
Atividades de financiamento Empréstimos e financiamentos obtidos
36
Informe aos Investidores 4T15 Pagamento de empréstimos e financiamentos - principal Pagamento de remuneração aos acionistas Pagamento de refinanciamento de impostos e contribuições - principal Empréstimo compulsório e reserva global de reversão Outros 0 Caixa líquido das atividades de financiamento Atividades de investimento Concessão de empréstimos e financiamentos Recebimento de empréstimos e financiamentos Aquisição de ativo imobilizado Aquisição de ativo intangível Aquisição de ativos de concessão Aquisição/aporte de capital em participações societárias Concessão de adiantamento para futuro aumento de capital Fluxo de caixa liquido na aquisição de controlada Outros Caixa líquido das atividades de investimento 0 Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 0 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
37
-3.165.385 -19.937 0 0 0
-2.086.613 -811.950 0 0 0
-5.381.995 -23.056 -117.058 0 -2.431
-3.238.117 -814.993 -103.785 0 49
-1.005.951
1.700.406
2.018.973
3.254.036
-1.440.381 3.735.678 -24.094 0 0 -312.310 -13.520 0 0 1.945.373
-6.356.002 3.537.458 -1.998 0 0 -370.347 -13.794 0 0 -3.204.683
603.525
-1.215.042
-13.105
-2.190.505
88.194 691.719 603.525
1.303.236 88.194 -1.215.042
1.407.078 1.393.973 -13.105
3.597.583 1.407.078 -2.190.505
-751.524 -255.379 2.539.101 506.264 -4.139.891 -2.801.858 -384.307 -117.046 -3.153.701 -3.262.535 -2.433.066 -3.903.911 -737.631 -906.024 0 159.703 48.467 -56.216 -9.012.552 -10.637.002