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Divulgação de Resultados - 4T15
São Paulo, 23 de março de 2016: A Contax Participações S.A. (“Companhia”, “Contax” ou “Grupo Contax”) (BM&FBovespa: CTAX3, CTAX4 e CTAX11) divulga hoje os resultados do quarto trimestre e ano de 2015. As informações financeiras apresentadas neste relatório foram preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), aplicáveis às operações da Companhia.
Relações com Investidores
DESTAQUES • 4T15
Daniel de Andrade Gomes Diretor de Finanças e Relações com Investidores
Foco na alta qualidade da prestação de serviços, satisfação dos clientes e colaboradores, eficiência operacional e consequente melhoria dos resultados.
Avanço no programa de adequação de capacidade no Brasil, iniciada nos trimestres anteriores com a desmobilização de 10 sites no 4T15. Em 2015, a Companhia encerrou total ou parcialmente as atividades em 19 unidades operacionais, com consequente ajuste de pessoal. Com isso, o índice de ociosidade passou de 38% no 3T15 para 21% no 4T15.
Manutenção no ritmo de crescimento das operações da Allus, que contribuiu com R$ 262,5 milhões em receita no 4T15, representando 34% do total da receita do Grupo (evoluindo de 20% em 4T14 e 31% em 3T15) com crescimento de 52% na comparação anual (26% em moeda funcional). No ano, a receita das operações internacionais totalizou R$ 921,9 milhões, representando 29% da receita total do grupo, crescimento de 41% (22% em moeda funcional).
Finalização das discussões com os credores da Companhia com a obtenção de um amplo consenso para o alongamento do perfil do endividamento financeiro, adequando-o às perspectivas operacionais. Com isso, foi também acordado: Oferta para aumento de capital de até R$ 200 milhões nos termos da Instrução 476 da CVM, a fim de fortalecer balanço e estrutura de capital; Melhores esforços de migração para o nível de governança de Novo Mercado da BM&F/Bovespa; Continuidade do processo de venda da Allus, agora formalmente aprovado pelos credores da Companhia.
Alexandre Alves Freire Gerente de RI
Relações com Investidores +55 (11) 3131-5136 +55 (11) 3131-1763
[email protected] ri.contax.com.br
Teleconferência em Português 24 de março de 2016 Horário: 10h00 (Brasília) / 09h00 (US EDT)
Telefone de Conexão: +55 (11) 3728-5971 ou +55 (11) 3127-4971 Código: Contax Webcast: www.contax.com.br/ri Replay: Disponível até 30 de março de 2016 Telefone de Acesso: +55 (11) 3127-4999 Código: 24575495
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Mensagem da Administração Encerramos 2015 e iniciamos 2016 em um processo de profunda transformação na Contax no Brasil em função de uma baixa eficiência e de um elevado patamar de ociosidade em que nos encontrávamos desde o segundo trimestre, dada a reversão de expectativa de receitas com nosso principal cliente entre outros. Além disso, o desafiador ambiente macroeconômico atual levou a Companhia a voltar-se para o ajuste de capacidade, buscando maior eficiência, foco em desenvolvimento comercial e reestruturação da dívida financeira. Os resultados do ano de 2015 refletem esse contexto e os altos custos relacionados à ociosidade e ao processo de ajuste de capacidade. Em 15/03/2016, a Companhia encerrou com sucesso o alongamento de sua dívida financeira com a negociação junto aos credores e acionistas de uma solução de financiamento que inclui aporte dos acionistas na forma de dívida subordinada e capital, uma oferta de ações e a venda das operações fora do Brasil (Allus). Entre as principais deliberações tomadas no âmbito das AGDs e negociação da dívida financeira encontram-se: 1. 2. 3. 4.
5.
As condições de pagamento da dívida financeira passam a ter um prazo de seis anos com dois anos de carência de principal, um ano de carência de juros e taxa de juros de CDI ou NTN - B + 1,25% a.a.; A realização de um empréstimo subordinado pela holding CTX Participações S.A. para a Companhia no valor total de R$ 45,5 milhões. A realização de uma oferta de aumento de seu capital social, nos termos da Instrução CVM 476, no valor de R$ 200,0 milhões. Amortização antecipada de parte da dívida com os recursos provenientes da venda da Allus líquidos dos impostos, custos de venda e caixa reservado para a Companhia (que variará em função do valor captado na oferta de capital). Realização dos melhores esforços de forma a realizar a migração para o segmento especial de listagem Novo Mercado da BM&F Bovespa, objetivando a melhora de sua governança corporativa passando a ter o seu controle acionário pulverizado.
Como já ocorreu no terceiro trimestre de 2015, os resultados da Companhia permanecem bastante influenciados pelas iniciativas relacionadas à desmobilização de sites e ajuste de estrutura (turnaround operacional). Tais iniciativas visam melhorar a eficiência e qualidade de nossas operações bem como promover uma gradual recomposição de margens ao longo de 2016. No tocante à ociosidade do nosso parque operacional, avançamos com o plano de desmobilização em velocidade melhor que a original, promovendo o encerramento ou redução das atividades em 10 unidades operacionais ao longo do quarto trimestre de 2015. No ano, isso representou 19 sites desmobilizados total ou parcialmente, o que possibilitou que o índice de ociosidade no Brasil tenha reduzido de 38% em 3T15 para 21% no 4T15. O objetivo é trazer os níveis de ociosidade da infraestrutura física de nossas unidades operacionais a patamares entre 10% e 15%. Na frente de eficiência operacional, em função do maior foco em principais ofensores de ineficiência e qualidade, reduzimos em mais de 80% a quantidade de incidentes de TI de alto impacto na operação, melhorando a qualidade das mesmas e reduzindo a possibilidade de penalidades contratuais em função de indisponibilidade. Na frente comercial, conquistamos como cliente, um grande operador de telecomunicações, o que melhora nossa presença nesse setor que detêm aproximadamente 50% do mercado potencial de contact center no Brasil e no qual até então tínhamos alcance limitado a apenas dois dos grandes players. Nessa frente, também temos atuado de forma competitiva em concorrências para novas operações e clientes.
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Divulgação de Resultados - 4T15
Em março de 2016, duas importantes alterações ocorreram na Administração da Companhia. O Sr. Shakhaf Wine deixou o cargo de Diretor Presidente da Companhia para assumir o cargo de Presidente do Conselho de Administração. Na mesma data, foi aprovada a nomeação do Sr. Nelson Armbrust para o cargo de Diretor Presidente da Contax com o propósito de dar continuidade ao processo de turnaround da Companhia, apoiado em sua larga experiência operacional no setor. Tais alterações objetivam assegurar que a Contax retome o crescimento de suas receitas e eleve seu padrão de rentabilidade, refletindo também o total compromisso e confiança dos acionistas e conselheiros no futuro da Companhia. Mais do que nunca, a Contax está empenhada em superar o atual momento desafiador, concentrando esforços na gestão e recuperação de sua atividade core. Isso significa priorizar as atividades para a entrega de serviços aos nossos clientes com melhor qualidade, através da melhoria de nossos processos e gestão, e maior engajamento, comprometimento e motivação de nossos colaboradores. Com isso, a Companhia busca recuperar a capacidade de geração de valor para os seus stakeholders o mais rapidamente possível.
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Receita Operacional Líquida Receita Líquida Total No quarto trimestre de 2015 (4T15), a Receita Operacional Líquida (ROL) do Grupo foi de R$ 762,6 milhões, uma redução de 12% na comparação anual e de 4% na comparação trimestral. A receita total do Grupo permaneceu impactada pela queda na prestação de serviços observada a partir do início de 2015. No ano de 2015, a ROL da Companhia foi de R$ 3.209,4 milhões, representando uma redução de 7% em relação ao ano anterior.
(R$ milhões)
4T15
4T14
3T15
4T15 vs. 4T14
4T15 vs. 3T15
2015
2014
2015 vs. 2014
Total
762,6
861,8
791,1
-11,5%
-3,6%
3.209,4
3.452,2
-7,0%
Contact Center & BPO
723,5
810,3
747,0
-10,7%
-3,1%
3.026,1
3.227,1
-6,2%
Atendimento e e-Care
516,9
557,1
522,2
-7,2%
-1,0%
2.118,4
2.168,7
-2,3%
CRM Services
117,2
162,3
130,3
-27,8%
-10,0%
529,5
666,6
-20,6%
Recuperação de Crédito
42,2
53,0
43,8
-20,4%
-3,7%
173,6
235,9
-26,4%
Outros Serviços
47,2
38,0
50,7
24,3%
-6,9%
204,7
155,9
31,3%
Trade Marketing
27,8
39,6
29,3
-29,7%
-5,1%
125,3
152,0
-17,5%
TIC
11,3
11,9
14,8
-5,2%
-24,1%
57,9
73,2
-20,8%
Receita Líquida Total (R$mm) -7,0%
-11,5% -3,6%
3.452
862
791
763
4T14
3T15
4T15
2014
3.209
2015
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Divulgação de Resultados - 4T15
Brasil (R$ milhões)
4T15
4T14
3T15
4T15 vs. 4T14
4T15 vs. 3T15
2015
2014
2015 vs. 2014
Brasil
500,1
688,7
546,0 -27,4%
-8,4% 2.287,5 2.797,4
-18,2%
Contact Center & BPO
461,0
637,3
501,9 -27,7%
-8,1% 2.104,2 2.572,2
-18,2%
307,8
417,5
328,1 -26,3%
-6,2% 1.376,4 1.644,9
-16,3%
CRM Services
84,5
146,2
Recuperação de Crédito
31,8
Outros Serviços
Atendimento e e-Care
99,4 -42,2% -15,0%
426,4
602,9
-29,3%
42,0
33,8 -24,3%
-5,9%
135,2
199,8
-32,3%
36,9
31,5
40,5
17,0%
-8,9%
166,2
124,6
33,4%
Trade Marketing
27,8
39,6
29,3 -29,7%
-5,1%
125,3
152,0
-17,5%
TIC
11,3
11,9
14,8
-5,2% -24,1%
57,9
73,2
-20,8%
A Receita Operacional Líquida total das atividades no Brasil foi de R$ 500,1 milhões no 4T15, redução de 27% na comparação com 4T14 e de 8% em relação ao 3T15. Em 2015, a ROL no Brasil foi de R$ 2.287,5 milhões, representando uma redução de 18% na comparação anual. Destacamos abaixo os demais pontos que influenciaram a variação da receita nestes períodos: (i) Contact Center: redução de 28% no 4T15 em relação ao 4T14 e de 8% sobre 3T15,
ocasionadas pela redução de volume observada no período. Em 2015, a receita de contact center foi de R$ 2.104,2 milhões, representando uma redução de 18% na comparação anual. (ii) Trade Marketing: redução de 30% no 4T15 versus 4T14 e de 5% em relação ao trimestre anterior. No ano, a receita de trade marketing foi de R$ 125,3 milhões, 18% menor que em 2014. O resultado reflete principalmente a retração da atividade econômica observada a partir do ano passado, com alteração nas estratégias comerciais dos clientes. (iii) TIC: redução de 5% no 4T15 versus 4T14 e de 24% versus 3T15, devido ao menor volume de projetos contratados no período. Em 2015, essas receitas totalizaram R$ 57,9 milhões, redução de 21% em relação a 2014.
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América Latina (ex-Brasil) 2015
2014
2015 vs. 2014
7,1%
921,9
654,8
40,8%
49,8%
7,7%
742,0
523,7
41,7%
30,8
104,0%
6,1%
103,1
63,8
61,7%
11,0
10,0
-5,3%
4,1%
38,3
36,1
6,1%
6,4
10,2
60,3%
1,2%
38,5
31,2
23,2%
4T15 vs. 4T15 vs. 4T14 3T15
(R$ milhões)
4T15
4T14
3T15
Unidade Internacional
262,5
173,0
245,1
51,7%
Atendimento e e-Care
209,1
139,6
194,1
CRM Services
32,7
16,0
Recuperação de Crédito
10,4
Outros Serviços
10,3
Receita Líquida (R$mm)
Receita Líquida em moeda funcional (R$mm) +21,8%
+40,8%
+26,0%
+51,7%
+4,5%
+7,1%
922
922 757
655
245
263
3T15
4T15
208
173
4T14
2014
2015
4T14
251
263
3T15
4T15
2014
2015
A Receita Operacional Líquida das operações internacionais atingiu R$ 262,5 milhões no 4T15, um aumento de 52% (26% em moeda funcional) em relação ao valor registrado no mesmo período de 2014. Em relação ao 3T15, houve aumento de 7% (5% em moeda funcional). Os principais fatores que contribuíram para este resultado foram: (i) Colômbia: crescimento de 25% (16% em moeda funcional) em relação ao 4T14 e de 5%
(estável em moeda funcional) sobre 3T15. A Companhia manteve sólido patamar de receita com os clientes atuais de contact center e, na área comercial, destacamos a incorporação de um novo cliente do setor de telecom nos Estados Unidos, reforçando a estratégia de expansão da Allus no mercado norte-americano. A receita proveniente da carteira de clientes no exterior (plataforma offshore) permaneceu expressiva, respondendo por 16% da receita no país no período, patamar semelhante ao observado nos últimos 12 meses. (ii) Peru: aumento de 60% (20% em moeda funcional) na comparação com 4T14 e de 15%
(10% em moeda funcional) na comparação com 3T15. A Companhia continuou com forte
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Divulgação de Resultados - 4T15
crescimento na operação peruana, encerrando o ano com número recorde de colaboradores. A representatividade da carteira de clientes no exterior permaneceu relevante no período, respondendo por 61% da receita no país. (iii) Argentina: aumento de 79% da receita em relação ao 4T14. Em moeda funcional, notamos
um crescimento de 37%, principalmente devido ao maior volume de operações contratado pela base de clientes. Quando comparado ao 3T15, houve expansão de 7% (6% em moeda funcional). Destacamos no trimestre a obtenção de uma importante conta de e-commerce da região. Nosso site em Córdoba, exclusivamente dedicado à gestão do relacionamento via redes sociais, continuou alavancando essa linha da receita, a qual respondeu por 14% da receita no país no trimestre. Em 2015, a Receita Operacional Líquida das operações internacionais atingiu R$ 921,9 milhões em 2015, um aumento de 41% (22% em moeda funcional) em relação ao valor registrado em 2014, em linha com o desempenho consistente dessas operações, conforme explicado acima.
Lucro Bruto, Margem Bruta e Custo dos Serviços Prestados Nos quadros abaixo, apresentamos os valores sem depreciação. No Anexo III, apresentamos a compilação dos principais indicadores financeiros seguindo esse critério. No Anexo IV, apresentamos a Demonstração do Resultado do Período consolidada conforme IFRS, considerando a depreciação.
(R$ milhões)
4T15
Receita Operacional Líquida Custos dos Serviços Prestados Resultado Bruto Margem Bruta
4T14
3T15
4T15 vs. 4T15 vs. 4T14 3T15
2015 vs. 2014
861,8
791,1
-11,5%
-3,6%
3.209,4
3.452,2
-7,0%
(726,7)
(704,9)
(688,9)
3,1%
5,5%
(2.842,2)
(2.755,0)
3,2%
35,8
156,9
102,2
-77,2%
-65,0%
367,1
697,2
-47,3%
4,7%
18,2%
12,9% -13,5 p.p.
-8,2 p.p.
11,4%
20,2%
-8,8 p.p.
4T15 vs. 4T14
4T15 vs. 3T15
(688,9)
3,1%
(574,8)
(544,6)
(25,4)
(19,1)
Serviços de Terceiros
(90,7)
Aluguéis e Seguros
4T15
4T14
3T15
Custos dos Serviços Prestados
(726,7)
(704,9)
(560,7)
Contingências Trabalhistas
Outros
2014
762,6
(R$ milhões)
Pessoal
2015
2015 vs. 2014
2015
2014
5,5%
(2.842,2)
(2.755,0)
3,2%
-2,5%
3,0%
(2.299,4)
(2.291,6)
0,3%
(4,8)
32,6%
n.m.
(2,0)
(38,2)
-94,8%
(66,9)
(91,4)
35,6%
-0,8%
(344,8)
(256,4)
34,5%
(41,5)
(40,9)
(44,1)
1,6%
-5,8%
(175,1)
(154,7)
13,2%
(8,4)
(3,1)
(3,9)
n.m.
114,4%
(21,0)
(14,1)
48,4%
n.m. – não mensurável
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Ao longo de 2015, o resultado da Contax foi afetado materialmente por custos de adequação relacionados ao ajuste de capacidade da Companhia, considerando o novo nível de volume demandado pelos clientes. Essa adequação é de grande importância para recompor as margens aos patamares compatíveis com os players mais importantes do setor e tem impactos principalmente nas linhas de pessoal, aluguéis e serviços de terceiros. No 4T15, esses gastos representaram valores adicionais de R$ 24,4 milhões nos custos dos serviços prestados e R$ 3,7 milhões nas despesas comerciais, gerais e administrativas. No ano, esses gastos representaram valores adicionais de R$ 108,7 milhões nos custos de serviços prestados e R$ 12,1 milhões nas despesas. A Companhia acelerou o processo de desmobilização de sites no 4T15, promovendo o encerramento total ou parcial de 10 unidades operacionais no Brasil. Tais medidas objetivam reduzir a capacidade instalada ociosa da Companhia, processo de que deve continuar, ainda que em menor intensidade, ao longo de 2016. Os Custos dos Serviços Prestados somaram R$ 726,7 milhões em 4T15, apresentando um crescimento de 3% em relação ao 4T14 e 5% sobre o 3T15. O Lucro Bruto no 4T15 atingiu R$ 35,8 milhões comparado a R$ 156,9 milhões no 4T14 e R$ 102,2 milhões no 3T15. Ajustando os custos de adequação no resultado do trimestre, o Lucro Bruto foi de R$ 65,5 milhões, com margem de 7,9% (comparado a 16,5% no 3T15 e 18,2% vs. 4T14). Em 2015, o Custo de Serviços Prestados representaram R$ 2.842,2 milhões, representando uma alta de 3% em relação a 2014. Ajustando esses mesmos custos no resultado do ano, o Lucro Bruto foi de R$ 481,1 milhões, com margem bruta de 14,8% versus 20,5% em 2014.
Pessoal – redução de R$ 14,1 milhões ou 2% em relação ao 4T14 devido principalmente aos menores custos com folha em decorrência da redução do volume e o consequente processo de readequação operacional do segmento de Contact Center & BPO no Brasil. Em relação ao 3T15, houve aumento de R$ 16,1 milhões ou 3%, devido ao aumento da base de colaboradores no período em decorrência de operação com clientes novos a partir de 3T15. A Companhia encerrou o trimestre com 87,6 mil colaboradores (104,4 mil em 4T14 e 85,7 mil em 3T15), dos quais 65,5 mil no Brasil. Em 2015, o custo com pessoal ficou praticamente estável, aumentou apenas R$ 7,7 milhões ou 0,3% em relação a 2014. Essa variação é decorrente dos gastos adicionais da ordem de R$ 42,6 milhões referentes às rescisões de colaboradores no período. Esse efeito foi compensado pela diminuição de 16,2 mil colaboradores de operação ao longo do ano.
Serviços de Terceiros
– aumento de R$ 23,8 milhões ou 36% sobre 4T14 ocasionado principalmente por (i) acréscimo em serviços de infraestrutura e telecomunicações relacionados ao processo de desmobilização da Companhia, (ii) custos com contratação de consultorias para auxiliar na reestruturação operacional e financeira da Companhia, (iii) aumento nos custos com energia elétrica devido ao aumento de tarifa no período. Na comparação trimestral, houve pequena redução de R$ 0,7 milhão ou 1% em relação ao 3T15 decorrente, principalmente, principalmente, de menores gastos com telecomunicações e energia elétrica devido à redução da base de sites.
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Divulgação de Resultados - 4T15
Em 2015, esses custos foram maiores em R$ 88,5 milhões ou 35% quando comparado a 2014, principalmente por conta de (i) maiores custos com serviços de infraestrutura e telecomunicações provenientes do processo de readequação da capacidade da Companhia e (ii) maiores custos com energia elétrica em decorrência do aumento da tarifa ao longo do ano.
Aluguéis e Seguros
– custo de R$ 41,5 milhões no trimestre, praticamente estável em
relação ao 4T15. O leve aumento é decorrente da expansão da operação internacional com novos sites inaugurados ao longo de 2015. Na comparação trimestral, observamos redução de R$ 2,6 milhões ou 6%, já como efeito da redução da base de sites da Companhia no período. Em 2015, o custo foi maior em R$ 20,4 milhões ou 13% em relação a 2014 devido à expansão da operação internacional e também aos custos da transição para o modelo build to suit com novos sites inaugurados no Brasil no primeiro semestre do ano.
Contingências Trabalhistas
– custo de R$ 25,4 milhões no 4T15 em comparação a R$
19,1 milhões em 4T14 e R$ 4,8 milhões no 3T15. Este aumento em relação ao mesmo período de 2014 é decorrente do aumento no número de rescisões realizadas ao longo de 2015 por conta do processo de readequação da Companhia. Na comparação com o trimestre anterior, há o efeito de (i) contínua calibragem da metodologia de provisionamento adotada a partir de 2T15, e (ii) greve do Judiciário e dos Correios que represaram o fluxo de entrada de novos processos em 3T15. Em 2015, tais custos foram de R$ 2,0 milhões em comparação a R$ 38,2 milhões em 2014. Essa redução está relacionada ao aprimoramento das estimativas de provisão para contingências trabalhistas que resultaram em uma reversão de R$ 31,4 milhões nos custos reconhecidos no 2T15.
Despesas Totais (R$ milhões) Com. Gerais e Adm.
4T15
4T14
3T15
4T15 vs. 4T15 vs. 4T14 3T15
2015
2014
2015 vs. 2014
(94,8)
(79,8)
(90,9)
18,8%
4,2%
(338,0)
(307,9)
9,8%
Outras Despesas e Receitas Operacionais Despesas Totais
12,3
32,4
1,4
-62,1%
n.m.
72,1
23,5
n.m.
(82,5)
(47,3)
(89,5)
74,2%
-7,8%
(265,9)
(284,5)
-6,5%
Despesas Totais (%ROL)
10,8%
5,5%
11,3%
5,3 p.p.
-0,5 p.p.
8,3%
8,2%
0,0 p.p.
n.m. – não mensurável
As Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas (CG&A) no 4T15 totalizaram R$ 94,8 milhões, aumento de 19% em relação ao 4T14 e de 4% sobre 3T15. No trimestre, as despesas CG&A representaram 12,4% da ROL, em comparação a 9,3% e 11,5% no 4T14 e 3T15, respectivamente. Em relação ao 4T14, o crescimento se deu principalmente por conta de despesas relacionadas à adequação
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da Companhia. Em relação ao 3T15, o crescimento se deu principalmente por conta de (i) aumento em despesas com pessoal devido a expansão das operações internacionais e (ii) despesas com multas em contratos de alugueis em decorrência do processo de desmobilização de sites conduzido no período. Em 2015, as despesas CG&A totalizaram R$ 332,9 milhões, com crescimento de 8% sobre 2014. As Despesas Totais em 4T15 somaram R$ 82,5 milhões, comparadas a R$ 47,3 milhões no 4T14 e R$ 89,5 milhões no 3T15. Na comparação anual, o crescimento observado em Despesas Totais é majoritariamente explicada por (i) reversão de provisão de contingências relacionadas a processo fiscal de R$ 21,5 milhões realizada no 4T14 registrada em Outras Despesas e Receitas Operacionais e (ii) crescimento mencionado no CG&A. Em relação ao 3T15, a redução nas despesas é explicada principalmente pela revisão para perda possível da estimativa de uma ação judicial relacionada à metodologia de cálculo do índice Fator Acidentário de Prevenção (“FAP”). Essa revisão resultou em uma reversão parcial da provisão para esta contingência no exercício social de 2015 que impactou positivamente a linha de Outras Despesas e Receitas Operacionais no período. No ano, as Despesas Totais foram de R$ 265,9 milhões, apresentando uma redução de 6,5% sobre 2014. Essa redução é proveniente majoritariamente da reversão da provisão para a contingência relacionada ao FAP mencionada acima.
Depreciação e Amortização O saldo de depreciação e amortização atingiu R$ 59,4 milhões no 4T15, um aumento de 92% em relação ao 4T14 e 11% em relação ao 3T15. Em 2015, o saldo de depreciação atingiu R$ 200,7 milhões, aumento de 16,0% em relação a 2014. O aumento observado nos períodos se deve à baixa de sites desmobilizados e à adequação dos sites a desmobilizar, ações estas realizadas ao longo de 2015. A desmobilização de sites resulta do processo de adequação da capacidade da Companhia, visando adequá-la principalmente à redução de demanda percebida. Esse processo deve ter continuidade em 2016, ainda que com menor intensidade, não só como consequência do menor volume de serviços contratados, mas também da melhoria do planejamento das operações, permitindo a otimização do uso da capacidade instalada da Companhia.
EBITDA No 4T15, o EBITDA foi um saldo negativo de R$ 46,7 milhões, em comparação a saldos positivos de R$ 109,6 milhões no 4T14 e R$ 12,7 milhões no 3T15. A piora do resultado reflete principalmente o descasamento entre receitas e custos ocasionado pela diminuição de volume e o consequente processo de readequação da estrutura. Este processo foi iniciado no primeiro semestre de 2015 para atender ao novo nível de demanda da Companhia, visando à recomposição de suas margens aos patamares compatíveis com o setor.
10
11
Divulgação de Resultados - 4T15
Em 2015, o EBITDA totalizou R$ 101,3 milhões, com margem de 3,2%. Desconsiderando os custos de adequação mencionados, o EBITDA totalizou R$ 222,0 milhões com margem de 6,9% (12,0% em 2014). (R$ milhões)
4T15
4T14
4T15 vs. 4T14
3T15
4T15 vs. 3T15
2015
2014
2015 vs. 2014
Receita Operacional Líquida
762,6
861,8
-11,5%
791,1
-3,6%
3.209,4
3.452,2
-7,0%
Custo dos Serviços Prestados
(726,7)
(704,9)
3,1%
(688,9)
5,5%
(2.842,2)
(2.755,0)
3,2%
35,8
156,9
-77,2%
102,2
-65,0%
367,1
697,2
-47,3%
(94,8)
(79,8)
18,8%
(90,9)
4,2%
(338,0)
(307,9)
9,8%
12,3
32,4
-62,1%
1,4
751,0%
72,1
23,5
n.m.
EBITDA
(46,7)
109,6
n.m.
12,7
n.m.
101,3
412,7
-75,5%
Margem EBITDA
-6,1%
12,7%
n.m.
1,6%
n.m.
3,2%
12,0%
-8,8 p.p.
Depreciação e Amortização
(59,4)
(30,8)
92,4%
(53,5)
11,0%
(200,7)
(173,5)
15,7%
EBIT
(106,0)
78,7
n.m.
(40,8)
n.m.
24,5
239,3
-89,8%
Margem EBIT
-13,9%
9,1%
n.m.
-5,2%
n.m.
0,8%
6,9%
-6,2 p.p.
Lucro Bruto CG&A Outras Despesas e Receitas Operacionais
n.m. – não mensurável
Resultado Financeiro No 4T15, as despesas financeiras líquidas atingiram R$ 62,1 milhões, em comparação a uma receita de R$ 0,4 milhão no 4T14 e despesa de R$ 54,4 milhões no 3T15. Na comparação anual, essa variação reflete (i) os efeitos não-recorrentes positivos de R$ 25,9 milhões registrados no 4T14 e (ii) juros e variação cambial do saldo do empréstimo realizado pela subsidiária da Companhia na Colômbia no 3T15, conforme previamente divulgado e (iii) aumento de juros sobre debêntures como efeito da elevação dos indexadores (IPCA e CDI) no período. Na comparação trimestral, houve aumento de 37% nas despesas financeiras líquidas. Esse aumento reflete principalmente os itens (ii) e (iii) mencionados acima. No ano, as despesas financeiras líquidas atingiram R$ 194,8 milhões, comparadas a R$ 93,9 milhões em 2014. Esse crescimento decorre principalmente do aumento dos juros sobre debêntures devido a (i) aumento do endividamento bruto no período por conta da 3ª emissão de Debêntures realizada em ago/2014, representando um período menor de despesa com juros em 2014 em relação a 2015 e captação de montante correspondente a R$ 116,2 milhões realizados no 3T15 por meio de subsidiária na Colômbia; (ii) elevação dos indexadores no período: IPCA (6,4% em 2014 e 10,7% em 2015) e CDI (10,8% em 2014 e 13,2% em 2015).
11
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Investimentos (Capex) No 4T15, os investimentos totalizaram R$ 47,8 milhões em comparação a R$ 89,8 milhões no 4T14 e R$ 30,8 milhões no 3T15. Os investimentos do período foram destinados principalmente destinados à aquisição e renovação de licenças de software e infraestrutura de ERP. Em 2015, os investimentos totalizaram R$ 154,0 milhões em comparação a R$ 184,9 milhões em 2014. A redução no trimestre (versus 3T15) e no ano deveu-se principalmente a (i) maiores investimentos em novos sites realizados no ano anterior, (ii) racionalização dos investimentos de manutenção e (iii) redução do número de unidades operacionais e administrativas no período (75 ao final de 2014 e 63 ao final de 2015). Capex/ROL
Capex
5,4%
4,8% 10,4%
6,3%
90
31 4T14
185 154
3,9%
3T15
48 4T15
2014
2015
Imposto de Renda e Contribuição Social No 4T15, O IRPJ/CSLL da Companhia apresentou saldo credor de R$ 30,0 milhões, comparado a saldo devedor de R$ 29,3 milhões no 4T14 e saldo credor de R$ 30,4 milhões no 3T15. Contribuiu para este resultado a liquidação total do crédito fiscal referente ao ágio proveniente da aquisição da Ability, impactando o imposto de renda diferido registrado no trimestre. Em 2015, o imposto de renda e a contribuição social sobre lucro líquido (IR/CSLL) correntes foi um saldo credor de R$ 61,4 milhões, comparado a um saldo devedor de R$ 48,8 milhões registrado no ano anterior. Essa variação é explicada principalmente devido a (i) o valor reconhecido no 3T15 que refletiu quase integralmente o registro do ativo fiscal diferido em função da apuração de prejuízo no período, gerando um benefício fiscal futuro, dedutível inclusive da eventual venda de ativos prevista pela Companhia e (ii) efeito de liquidação de ágio mencionado acima no 4T15.
(R$ milhões) Resultado antes de impostos
4T15
4T14
4T15 vs. 4T14
3T15
4T15 vs. 3T15
2015
2014
2015 vs. 2014
-168,1
79,1
-95,2
n.m.
76,6%
-294,2
145,4
n.m.
IR/CSLL Corrente
-4,3
-11,0
-11,4
-61,2%
-62,6%
-37,3
-34,2
9,1%
IR/CSLL Diferido
34,2
-18,3
41,8
n.m.
-18,1%
104,7
-14,6
n.m.
30,0
-29,3
30,4
n.m.
-1,4%
67,4
-48,8
n.m.
-
37,0%
-
n.m.
n.m.
22,9%
33,5%
-10,6 p.p.
IR/CSLL Total Alíquota Efetiva - % n.m. – não mensurável
12
13
Divulgação de Resultados - 4T15
Lucro Líquido A Companhia registrou Prejuízo Líquido de R$ 138,1 milhões no 4T15, em comparação a Lucro Líquido de R$ 49,8 milhões no 4T14 e prejuízo líquido de R$ 64,8 milhões no 3T15. Em relação ao 4T14, este resultado foi ocasionado principalmente por (i) redução da receita no período e (ii) piora no resultado financeiro líquido. Na comparação trimestral, a piora no resultado líquido é proveniente de (i) redução da receita e (ii) aumento dos custos com contingências trabalhistas, conforme explicado anteriormente. No ano de 2015, a Companhia registrou Prejuízo Líquido de R$ 226,8 milhões, em comparação a Lucro Líquido de R$ 96,6 milhões em 2014.
Endividamento A Companhia encerrou em 15/03/2016 uma importante etapa no processo de renegociação com seus credores. Conforme atos societários publicados previamente, foram realizadas as assembleias gerais de debenturistas (AGDs) das 1ª, 2ª e 3ª emissões de debêntures da Companhia, nas quais foram confirmadas as condições para o alongamento do endividamento financeiro da Companhia que passarão a ter vencimentos finais unificados em dezembro de 2021. Portanto, os números e gráficos apresentados abaixo são relativos ao encerramento do 4T15 e foram significativamente alterados por conta do processo desta renegociação. A Dívida Líquida consolidada ao final do 4T15 era de R$ 1.202,8 milhões, superior em R$ 161,0 milhões ao valor registrado no final do 4T14 e superior em R$ 175,2 milhões em relação à dívida líquida do trimestre anterior. A Dívida Bruta da Contax alcançou R$ 1.572,3 milhões no 4T15, um aumento de R$ 158,9 milhões em relação ao 4T14, decorrente principalmente da captação de montante correspondente a R$ 116,2 milhões realizados no 3T15 por meio de subsidiária na Colômbia, conforme destacamos em divulgações anteriores. Esse empréstimo objetivou repassar os recursos a ContaxMobitel para cobertura de dívidas, investimentos e financiamento de suas operações. Em relação ao 3T15, houve aumento de R$ 37,3 milhões que deriva basicamente da capitalização de juros das debêntures indexadas ao CDI (aplicado a 37% da dívida total) e IPCA (aplicado a 27% da dívida total). As taxas acumuladas desses índices no período foram de 3,3% e 2,8%, respectivamente. Ao final de 4T15, 45,1% da dívida da Companhia possuía vencimento de longo prazo. A dívida em moeda estrangeira representava 11,4% do total e o custo médio da dívida total da Companhia era de 14,0% ao ano. (R$ milhões) (-) Dívida Bruta
4T15
4T15 vs. 4T14
4T14
4T15 vs. 3T15
3T15
(1.572,3)
(1.413,4)
11,2%
(1.535,1)
2,4%
Curto Prazo
(860,1)
(375,3)
129,1%
(700,9)
22,7%
Longo Prazo
(712,3)
(1.038,1)
-31,4%
(834,2)
-14,6%
369,5
371,6
-0,6%
507,5
-27,2%
Curto Prazo
369,5
371,6
-0,6%
507,5
-27,2%
Longo Prazo
-
-
n.m.
-
n.m.
(1.202,8)
(1.041,8)
15,5%
(1.027,6)
17,1%
(+)Caixa
Caixa (Dívida) Líquido(a)
13
14
Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresenta capital circulante líquido (CCL) consolidado negativo no montante de R$ 725,9 milhões (R$ 56,9 milhões em 31 de dezembro de 2014). O crescimento na posição negativa do capital circulante líquido está relacionado principalmente aos vencimentos das debêntures emitidas em 29 de agosto de 2014. Essas debêntures, conforme contrato, estão classificadas no curto prazo em função do vencimento e cronograma de pagamentos. No entanto, em 19 de janeiro de 2016, foi celebrado acordo de debenturistas e os vencimentos passaram para longo prazo. Sendo assim, demonstramos abaixo a posição de CCL da Companhia antes e após o reperfilamento. 31/12/2015 31/12/2015 (Antes do (Após o reperfilamento) reperfilamento)
(R$ milhões) Ativo Circulante Passivo Circulante
863,9
863,9
1.589,8
1.589,8
0,0
(696,8)
(725,9)
(29,1)
(-) Reperfilamento Debêntures Total
Composição da Dívida e Distribuição por Indexador – 4T15 12%
12%
18% 2%
27%
37% 21%
70% BNDES
Debêntures
IPCA
Outros
TJLP
CDI
Selic
Outros
Custo Médio da Dívida – CDI CDI ( fim de período)
Custo Médio da Dívida
13,6%
14,1%
14,1%
12,6%
9,3%
10,6%
10,8%
9,6%
10,0%
10,1%
4T13
1T14
2T14
9,8%
10,8%
13,4%
11,1% 12,1%
10,7%
10,8%
3T14
4T14
14,0% 12,6%
8,7%
3T13
1T15
2T15
3T15
4T15
14
15
Divulgação de Resultados - 4T15
Cronograma de Amortização da Dívida – R$ MM Antes do reperfilamento
Após o reperfilamento
860
370
370
348
384
370
363
383
2018
2019
2020
2021 em diante
207
Caixa
2016
2017
2018
53
49
55
2019
2020
2021 em diante
Caixa
35
38
2016
2017
15
16
Composição Acionária em 31/12/2015 Participação no capital total Acionistas
dez/14
set/15
dez/15
Controladores ¹
24,31%
24,31%
24,31%
CTX Participações
22,73%
22,73%
22,73%
Grupo Andrade Gutierrez ²
44,91%
44,91%
44,91%
Grupo Jereissati ²
44,91%
44,91%
44,91%
Fundação Atlântico ²
10,18%
10,18%
10,18%
Fundação Atlântico
1,58%
1,58%
1,58%
Tesouraria
1,96%
1,98%
1,98%
73,73%
73,71%
73,71%
FREE FLOAT
¹ Grupo de Controle detém 56,3% das ações ordinária de emissão da Companhia. ² Participações na CTX Participações S.A.
Eventos Subsequentes 1.
Conforme fato relevante datado de 19 de janeiro de 2016, foram realizadas as assembleias gerais de debenturistas das 1ª, 2ª e 3ª emissões de debêntures da Companhia, nas quais foram confirmadas as condições para o alongamento do endividamento financeiro da Companhia, sujeitas à verificação do cumprimento das condições de eficácia. Em 04 de fevereiro de 2016, foram aprovadas as condições de alongamento das debêntures emitidas originalmente pela CTX, que foram assumidas integralmente pela Contax Participações S.A. Em razão da aprovação do alongamento pelos debenturistas da 2ª emissão, as debêntures das 1ª, 2ª e 3ª emissões passarão a ter vencimentos finais unificados em dezembro de 2021, sendo que (i) as debêntures da 1ª e 3ª emissões serão amortizados em 16 parcelas trimestrais com início em março de 2018 e (ii) as debêntures da 2ª emissão serão amortizadas em 48 parcelas mensais e sucessivas com início em 15 de janeiro de 2018. Adicionalmente, os debenturistas da 1ª emissão de debêntures decidiram postergar os vencimentos de parcela da amortização de principal e da remuneração das debêntures de 20 de janeiro de 2016 para 26 de fevereiro de 2016. Em 24 de fevereiro de 2016 em nova assembleia realizada os debenturistas da 1ª emissão de debêntures decidiram prorrogar os vencimentos para o dia 21 de março de 2016 e os debenturistas da 3ª emissão de debêntures decidiram prorrogar os vencimentos para o dia 22 de março de 2016. No dia 15 de março de 2016, a Companhia divulgou fato relevante informando que foram verificadas o cumprimento das condições de eficácia, e com o reperfilamento da dívida, o valor referente a estes pagamentos foram incorporados no valor total reperfilado.
2.
Em 18 de fevereiro de 2016 a Companhia comunicou aos seus acionistas, investidores e ao mercado em geral que seu Conselho de Administração, aprovou submeter à apreciação e aprovação em Assembleia Geral Extraordinária, a ser convocada e realizada oportunamente, proposta de grupamento da totalidade das ações ordinária e preferenciais representativas do capital social da Companhia. A proposta do Conselho de Administração consiste no grupamento da totalidade das 345.767.870 ações escriturais de emissão da Companhia, todas nominativas e sem valor nominal, sendo 119.725.707 ações ordinárias e 226.04.163 ações preferenciais, na proporção de 100 ações de cada espécie para 1 ação da respectiva espécie, sem modificação do valor do capital social da Companhia, de acordo com o previsto no artigo 12 da Lei nº 6.404/76.
3.
Conforme comunicado ao mercado de 23 de março de 2016, em 14 de março de 2016 a Companhia contratou com sua acionista controladora direta CTX Participações S.A., empréstimo subordinado no valor total de R$ 45.460. A Dívida será subordinada em ordem de pagamento a todas as demais obrigações financeiras da Companhia, tendo preferência apenas e tão somente aos créditos dos acionistas da Companhia, sendo que o valor da Dívida Subordinada ou quaisquer outros instrumentos em que a Dívida Subordinada venha a ser convertida no futuro, devidamente atualizado de acordo com a remuneração disposta abaixo, será amortizado em parcela única em 31 de dezembro de 2021. O valor da Dívida Subordinada fará jus a uma atualização, a partir da data de seu desembolso, com base em remuneração equivalente à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros – DI de 1 (um) dia, “over extragrupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinquenta e dois) dias úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP S.A. – Mercados Organizados no informativo disponível em sua página na internet, acrescida exponencialmente de um spread ou sobretaxa de 1,25% ao ano, aplicada de forma pro rata die. O pagamento dos juros remuneratórios será realizado em uma única parcela, na data de vencimento da Dívida Subordinada mencionada acima.
16
17
Divulgação de Resultados - 4T15
Anexo I – Indicadores Financeiros (R$ milhões)
4T15
4T14
3T15
4T15 vs. 4T14
4T15 vs. 3T15
2015
2014
2015 vs. 2014
Receita Operacional Bruta
816,2
930,0
846,4
-12,2%
-3,6%
3.445,0
3.728,0
-7,6%
Receita Operacional Líquida
762,6
861,8
791,1
-11,5%
-3,6%
3.209,4
3.452,2
-7,0%
35,8
156,9
102,2
-77,2%
-65,0%
367,1
697,2
-47,3%
4,7%
18,2%
12,9%
-13,5 p.p.
-8,2 p.p.
11,4%
20,2%
-8,8 p.p.
EBITDA
(46,7)
109,6
12,7
n.m.
n.m.
101,3
412,7
-75,5%
Margem EBITDA
-6,1%
12,7%
1,6%
n.m.
n.m.
3,2%
12,0%
-8,8 p.p.
EBIT
(106,0)
78,7
(40,8)
n.m.
n.m.
(99,4)
239,3
-141,6%
Margem EBIT
-13,9%
9,1%
-5,2%
n.m.
n.m.
-3,1%
6,9%
n.m.
Lucro (Prejuízo)
(138,1)
49,8
(64,8)
n.m.
113,1%
(226,8)
96,6
n.m.
Margem Líquida
-18,1%
5,8%
-8,2%
n.m.
n.m.
-7,1%
2,8%
n.m.
(1,10)
0,35
(0,61)
n.m.
81,7%
(2,07)
1,41
n.m.
(0,1)
9,0
(4,7)
-101,4%
-97,3%
(0,1)
9,0
-101,4%
-8,2%
3,6%
-1,4%
n.m.
n.m.
2,6%
3,6%
-1,0 p.p.
Retorno* Sobre Patrimônio Médio - %
-67,5%
22,3%
-9,9%
n.m.
n.m.
16,5%
22,3%
-5,8 p.p.
Retorno* Sobre Capital Investido - %
-14,7%
6,5%
-2,7%
n.m.
n.m.
5,0%
6,5%
-1,6 p.p.
12,2
4,6
4,7
n.m.
n.m.
4,3
4,6
-7,9%
1.202,8
1.041,8
1.027,6
15,5%
17,1%
1.202,8
1.041,8
15,5%
Dívida Liquida/EBITDA*
11,9
2,5
4,0
n.m.
n.m.
11,9
2,5
n.m.
Capex
47,8
89,8
31,0
-46,8%
54,2%
154,0
184,9
-16,7%
6,3%
10,4%
3,9%
-39,9%
59,9%
4,8%
5,4%
-0,6 p.p.
Lucro Bruto Margem Bruta
Lucro por Unit - R$ Preço/Lucro - R$ Retorno* Sobre Ativo Médio - %
Valor da Firma/EBITDA* Dívida Liquida
Capex/ROL - % *Últimos 12 meses – Anualizado ou médio ** n.m. – não mensurável
17
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Anexo II – Indicadores Operacionais Período Workstations Instaladas - Qtde
4T15
4T14
3T15
4T15 vs. 4T14
4T15 vs. 3T15
52.074
63.813
63.373
-18,4%
-17,8%
3.153
2.823
3.159
11,7%
-0,2%
38.397
51.689
49.964
-25,7%
-23,1%
Colômbia
7.779
6.683
7.505
16,4%
3,7%
Peru
2.745
2.618
2.745
4,9%
0,0%
42.150
49.711
42.910
-15,2%
-1,8%
2.630
2.801
2.813
-6,1%
-6,5%
30.507
38.717
30.931
-21,2%
-1,4%
Colômbia
6.519
6.004
6.700
8,6%
-2,7%
Peru
2.494
2.189
2.466
13,9%
1,1%
Colaboradores - Qtde
87.624
104.431
85.709
-16,1%
2,2%
Contact Center
81.051
96.110
78.907
-15,7%
2,7%
Argentina
5.642
5.265
5.094
7,2%
10,8%
Brasil
60.745
78.779
59.447
-22,9%
2,2%
Colômbia
10.476
8.369
10.297
25,2%
1,7%
4.188
3.697
4.069
13,3%
2,9%
1.654
2.524
1.773
-34,5%
-6,7%
348
571
368
-39,1%
-5,4%
4.571
5.226
4.661
-12,5%
-1,9%
360.493
417.791
414.342
-13,7%
-13,0%
17.230
16.452
17.578
4,7%
-2,0%
282.553
347.258
341.386
-18,6%
-17,2%
Colômbia
42.149
40.519
41.351
4,0%
1,9%
Peru
18.561
13.562
14.027
36,9%
32,3%
Argentina Brasil
Workstations Dimensionadas Qtde Argentina Brasil
Peru Trade Marketing TIC Administrativos Área Ocupada - m2 Argentina Brasil
* Worstations = Estações de Trabalho
18
19
Divulgação de Resultados - 4T15
Anexo III – Desempenho Econômico Financeiro (R$ milhões)
4T15
4T15 vs. 4T14
4T14
4T15 vs. 3T15
3T15
2015
2015 vs. 2014
2014
Receita Operacional Líquida
762,6
861,8
-11,5%
791,1
-3,6%
3.209,4
3.452,2
-7,0%
Custo dos Serviços Prestados
(726,7)
(704,9)
3,1%
(688,9)
5,5%
(2.842,2)
(2.755,0)
3,2%
(560,7)
(574,8)
-2,5%
(544,6)
3,0%
(2.299,4)
(2.291,6)
0,3%
Contingências Trabalhistas
(25,4)
(19,1)
32,6%
(4,8)
n.m.
(2,0)
(38,2)
-94,8%
Serviços de Terceiros
(90,7)
(66,9)
35,6%
(91,4)
-0,8%
(344,8)
(256,4)
34,5%
Aluguéis e Seguros
(41,5)
(40,9)
1,6%
(44,1)
-5,8%
(175,1)
(154,7)
13,2%
Outros
(8,4)
(3,1)
n.m.
(3,9)
114,4%
(21,0)
(14,1)
48,4%
Lucro Bruto
35,8
156,9
-77,2%
102,2
-65,0%
367,1
697,2
-47,3%
(82,5)
(47,3)
74,2%
(89,5)
-7,8%
(265,9)
(284,5)
-6,5%
(6,2)
(6,1)
2,0%
(3,1)
102,3%
(15,3)
(17,5)
-12,7%
(88,5)
(73,6)
20,2%
(87,9)
0,8%
(322,7)
(290,4)
11,1%
12,3
32,4
n.m.
1,4
n.m.
72,1
23,5
n.m.
EBITDA
(46,7)
109,6
n.m.
12,7
n.m.
101,3
412,7
-75,5%
Depreciação e Amortização
(59,4)
(30,8)
92,4%
(53,5)
11,0%
(200,7)
(173,5)
15,7%
(106,0)
78,7
n.m.
(40,8)
n.m.
(99,4)
239,3
n.m.
(62,1)
0,4
n.m.
(54,4)
14,0%
(194,8)
(93,9)
107,5%
(168,1)
79,1
n.m.
(95,2)
76,6%
(294,2)
145,4
n.m.
30,0
(29,3)
n.m.
30,4
-1,4%
67,4
(48,8)
n.m.
-
-
n.m.
-
n.m.
-
-
n.m.
(138,1)
49,8
n.m.
(64,8)
113,1%
(226,8)
96,6
n.m.
Pessoal
Despesas Comerciais Gerais e Administrativas Outras Despesas e Receitas Operacionais
EBIT Resultado Financeiro Líquido LAIR IRPJ & CSLL Participação de Acionistas não controladores Lucro (Prejuízo) Líquido do Período n.m. não mensurável
19
20
Anexo IV – Demonstração do Resultado do Período – Consolidado IFRS (R$ milhões) Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços
4T15
4T15 vs. 4T14
4T14
4T15 vs. 3T15
3T15
2015
2015 vs. 2014
2014
816,2
930,0
-12,2%
846,4
-3,6%
3.445,0
3.728,0
-7,6%
Deduções da Receita Bruta Receita Líquida de Serviços Prestados
(53,7)
(68,2)
-21,4%
(55,4)
-3,1%
(235,6)
(275,7)
-14,5%
762,6
861,8
-11,5%
791,1
-3,6%
3.209,4
3.452,2
-7,0%
Custo dos Serviços Prestados
(775,1)
(730,4)
6,1%
(732,3)
5,8%
(3.007,9)
(2.899,6)
3,7%
(12,5)
131,4
-109,5%
58,8
-121,3%
201,4
552,7
-63,6%
(6,3)
(6,1)
3,5%
(3,1)
102,0%
(15,5)
(17,5)
-11,9%
Gerais e Administrativas
(99,4)
(79,0)
25,9%
(97,9)
1,6%
(357,5)
(319,3)
12,0%
Financeiras
(62,1)
0,4
n.m.
(54,4)
14,0%
(194,8)
(93,9)
107,5%
Lucro Bruto Comerciais
Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado Antes de Tributações e Participações IRPJ & CSLL Participação de Acionistas não controladores Lucro (Prejuízo) Líquido do Período Nº Ações, Ex. Tesouraria (Milhares)
38,1
35,2
8,2%
16,5
130,9%
85,7
64,5
33,0%
(100,2)
(34,9)
n.m.
(70,9)
41,2%
(280,5)
(158,3)
77,2%
46,9
37,1
26,5%
3,3
n.m.
111,6
50,3
122,1%
(34,7)
(4,7)
n.m.
(1,8)
n.m.
(39,5)
(26,8)
47,4%
(168,1)
79,1
n.m.
(95,2)
76,6%
(294,2)
145,4
n.m.
30,0
(29,3)
n.m.
30,4
-1,4%
67,4
(48,8)
n.m.
-
-
n.m.
-
n.m.
-
-
n.m.
(138,1)
49,8
n.m.
(64,8)
113,2%
(226,8)
96,6
n.m.
338.938
338.976
0,0%
338.927
0,0%
338.938
338.976
0,0%
n.m. não mensurável
20
21
Divulgação de Resultados - 4T15
Anexo V – Balanço Patrimonial – Consolidado Ativo Ativo Total Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa restrito Contas a Receber Tributos a Recuperar Depósitos judiciais Despesas Antecipadas e Demais Ativos Ativo não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Depósitos judiciais Caixa Restrito Tributos Diferidos e a Recuperar Transações com Partes Relacionadas Despesas Antecipadas e Demais Ativos Ativo Permanente Imobilizado Intangível
31/12/2015 2.621,4 863,9 369,5 328,5 116,1 23,1 26,7 1.757,5 628,3 286,0 312,1 30,2 1.129,1 373,3 755,8
31/12/2014 2.653,8 948,9 371,6 25,5 375,5 90,1 23,1 63,1 1.704,9 535,8 275,8 232,5 7,8 19,7 1.169,1 448,6 720,5
30/09/2015 2.896,2 1.106,7 507,5 4,4 403,3 124,5 23,1 44,0 1.789,4 625,8 285,8 307,6 7,8 24,7 1.163,6 412,6 751,0
Passivo Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures e mútuos Fornecedores Programa de reestruturação de fornecedores Salários, encargos e benefícios sociais Impostos, taxas e contribuições Provisões Dividendos a pagar Repasse a Acionistas Contraprestação contingente Outras obrigações Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures e mútuos Provisões Contraprestação contingente Tributos Diferidos e a Recolher Outros Patrimônio Líquido Capital social Reservas de capital Outros resultados abrangentes Reservas de lucro Outras reservas Ações em Tesouraria Prejuízo acumulado Participação de Acionistas não controladores
31/12/2015 2.621,4 1.589,8 163,3 696,8 243,0 63,1 278,9 87,7 15,8 25,9 0,2 15,2 860,9 312,2 400,1 94,7 49,7 4,2 170,7 181,6 82,7 (33,2) (20,1) (40,3) 0,0
31/12/2014 2.653,8 1.005,8 143,0 232,3 157,2 309,4 56,2 24,4 31,2 25,8 11,8 14,4 1.252,2 207,2 830,9 162,8 51,3 395,8 181,6 93,2 76,7 100,9 (33,2) (23,3) 0,0
30/09/2015 2.896,2 1.528,4 152,6 548,3 224,8 137,3 332,8 73,8 12,2 25,8 0,2 20,6 1.018,5 324,1 510,0 133,2 51,1 349,3 181,6 85,2 123,6 100,9 (33,2) (20,1) (88,7) 0,0
21
22
Anexo VI – Demonstração Fluxo de Caixa – Consolidado (R$ milhões)
31/12/2015
31/12/2014
30/09/2015
(138,1)
49,8
(64,8)
Depreciação e Amortização Ganho / (perda) com juros e variação monetária líquidos Contingências e outras Provisões Inst. Patrim. p/ pagamentos baseados em ações IRPJ/CSLL Diferido Participação de Acionista não Controladores (Ganho) / perda na venda de Ativos Imobilizados (Aumento) / Diminuição do Contas a Receber Outros Ativos Depósitos Judiciais Aumento / (Diminuição) de Salários, Encargos Aumento / (Diminuição) de Fornecedores Programa de reestruturação de Fornecedores Outros Passivos Caixa Líquido - Atividades Operacionais
57,3 12,9 (21,3) 0,1 (34,2) 0,3 82,9 56,5 7,6 (63,2) 16,0 (74,2) 45,5 (52,0)
30,8 30,1 (26,7) (0,2) 18,3 0,0 6,2 6,4 (13,4) (88,2) (1,0) (9,6) 2,5
53,5 38,2 0,4 0,1 (41,8) 0,2 34,8 17,1 (11,6) (4,7) 9,0 17,7 (19,7) 28,4
Venda de Ativo Imobilizado Compra de Ativo Imobilizado Aplicações financeiras mantidas até o vencimento Caixa Restrito Caixa Líquido - Atividades de Investimentos
(47,8) (47,8)
(89,8) (89,8)
(0,8) (31,0) (31,8)
Pagamento de Arrendamento Mercantil Financiamento Obtido Pagamento de Financiamento Debêntures Nota Promissória Amortização Debêntures e Notas Promissórias Recebimento por Cisão de Investimento Ágio em transações de capital Aquisição de Investimento Juros pagos Dividendos pagos Recompra de Ações Venda de Ações Caixa líquido - Atividades Financiamento Variação Cambial caixa e equivalentes de caixa
0,3 36,8 (39,9) (2,6) (6,5) (11,9) (26,3)
(0,1) 15,5 (48,2) (7,9) (47,2) (102,0) (14,0) (204,0) 10,3
(0,3) 124,8 (40,0) (7,9) (35,2) 41,4 21,1
507,5 369,5 (138,0)
652,6 371,6 (281,0)
448,4 507,5 59,1
Lucro (Prejuízo) Líquido do Período
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes de Caixa Saldo Final de Caixa e Equivalentes de Caixa Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
22
23
Divulgação de Resultados - 4T15
Anexo VII– Reconciliação do EBITDA (R$ milhões) Lucro ( Prejuízo) Líquido do Período (-) Participação de Acionistas não controladores
4T15
4T15 vs. 4T14
4T14
4T15 vs. 3T15
3T15
2015
2015 vs. 2014
2014
(138,1)
49,8
n.m.
(64,8)
113,2%
(226,8)
96,6
n.m.
-
-
n.m.
-
n.m.
-
-
n.m.
(30,0)
29,3
n.m.
(30,4)
-1,4%
(67,4)
48,8
n.m.
(168,1)
79,1
n.m.
(95,2)
76,6%
(294,2)
145,4
n.m.
(+) Despesas Financeiras
100,2
34,9
n.m.
70,9
41,2%
280,5
158,3
77,2%
(-) Receitas Financeiras
(38,1)
(35,2)
8,2%
(16,5)
130,9%
(85,7)
(64,5)
33,0%
59,4
30,8
92,4%
53,5
11,0%
200,7
173,5
15,7%
(46,7)
109,6
n.m.
12,7
n.m.
101,3
412,7
-75,5%
(+) IR & CSLL LAIR
(+) Depreciação e amortização EBITDA n.m. não mensurável
23
24
O Grupo Contax é um dos maiores grupos globais especializados de forma abrangente na gestão do relacionamento com o consumidor. Com uma atuação consultiva e personalizada, o Grupo Contax dispõe de diferentes canais de relacionamento voltados a atender, entender e satisfazer o consumidor final dos clientes que contratam os seus serviços. Atualmente, a maior parte de sua atividade está concentrada nos segmentos de Atendimento e e-Care, CRM Services, Recuperação de Crédito, Back-office, Serviços de Tecnologia e Trade Marketing. Nossa estratégia de negócios busca o desenvolvimento das relações de longo prazo com seus clientes, grandes empresas de diversos setores tais como telecomunicações, financeiro, transportes aéreos, utilities, serviços diversos, governo, saúde, varejo, entre outros. Em dezembro de 2015, o Grupo Contax detinha operações físicas no Brasil, na Colômbia, na Argentina e no Peru, com prestação de serviços offshore para Chile, Equador, Panamá, EUA, Canadá e Espanha, tendo em seu quadro um total de aproximadamente 87 mil colaboradores.
As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento do Grupo Contax são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da Diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem substancialmente de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas a mudanças sem aviso prévio.
24