Evento Capef Dez_2015 [Modo de Compatibilidade]

O que esperar de 2016? Dezembro/2015 2 A herança ... • Economia vivencia uma recessão profunda e duradoura; • Inflação em alta, com forte component...
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O que esperar de 2016? Dezembro/2015

2

A herança ... • Economia vivencia uma recessão profunda e duradoura; • Inflação em alta, com forte componente de custos, desancorando as expectativas; • Imbróglio político/fiscal impede adoção de medidas para por a casa em ordem. Brasil: PIB x Inflação Fonte: IBGE; SulAmérica

10,5%

7,6% 5,9%

6,5%

5,9%

5,8%

3,9%

7,2%

6,4%

3,0% 1,9% 0,1%

-3,7% 2010

2011

2012

2013

PIB

2014

IPCA

-2,6%

2015 (p) 2016 (p)

3

A herança ...

• Déficit público nominal próximo a 10% do PIB, dívida pública em 70% do PIB; • rebaixamento da nota de crédito pelas agências de rating. Aumento de risco Brasil e pressão cambial; • inflação em alta: realinhamento de preços, medidas fiscais, inércia inflacionária; • forte crise de confiança, travando os negócios na economia; • queda no consumo e investimentos. Aumento do desemprego.

4

Atividade: queda livre • Crise política alimenta crise econômica e vice versa: economia mergulhada na recessão e o impasse político agravam os desequilíbrios, gerando forte crise de confiança. PIB Trimestral (Acum. 4 trimestres)

PIB - Crescimento real

8%

7.5

6%

2% 0%

3,91%

3,01%

Brasil

1,55%

1,92%

3.0

0,10%

-2% -4%

4.5

1.5

-2,58% -3,72% 2011.I 2011.II 2011.III 2011.IV 2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III 2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV 2017.I 2017.II 2017.III 2017.IV

-6%

0.0 -1.5 -3.0 -4.5 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

4%

6.0

Am. Latina Exc. Brasil

5

Atividade: queda livre • Consumo em queda: enfraquecimento do mercado de trabalho; redução da massa real de salários; inflação elevada, alto nível de endividamento e baixa oferta de crédito; • Investimentos em queda: baixa confiança e elevada ociosidade segura investimentos. Sem investir, economia não retoma crescimento.

Vendas do Comércio e Confiança do Consumidor

Brasil - Confiança indústria e Investimentos

Comércio restrito (E)

Confiança do consumidor (D)

200 190 180

100

170

90

160 150

80

ICI

FBFK

140

70

jul/15

120 nov/15

mar/15

jul/14

nov/14

mar/14

jul/13

nov/13

mar/13

jul/12

nov/12

mar/12

jul/11

nov/11

mar/11

jul/10

nov/10

mar/10

jul/09

nov/09

mar/09

jul/08

60

130 nov/08

out/15

fev/15

jun/15

-25,0%

out/14

-4,0%

fev/14

-20,0% jun/14

-2,0% out/13

-15,0%

fev/13

0,0%

jun/13

-10,0%

out/12

2,0%

fev/12

-5,0%

jun/12

4,0%

out/11

0,0%

fev/11

6,0%

jun/11

5,0%

out/10

8,0%

fev/10

110

jun/10

10,0%

out/09

10,0%

fev/09

120

jun/09

15,0%

out/08

12,0%

6 Brasil - Desemprego Aberto - IBGE - em outubro

Brasil

15 13,0 13 11,2

• Mercado de trabalho: deterioração do emprego e renda ganha força.

10,5

% da PEA

11

9,6

9,8 8,7

9

7,5

7,9

7,5

7

6,1

5,8

5,3

5,2

5

4,7

Brasil - Massa Salarial Real (Crescimento) - IBGE

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

3

Postos Trabalho Criados (Dessazonalizado)

12%

300

10%

250

8% 6%

200

4%

150

2%

100

0%

-3,1%

-2% -4%

50 0

-6%

-50 -100

Var. ante igual mês ano anterior

Var. Acumulada em 12 meses

fonte: CAGED e SulAmérica

-150

MM3ms

out/15

jul/15

jan/15

out/14

jul/14

abr/14

jan/14

out/13

jul/13

abr/13

jan/13

out/12

jul/12

jan/12

out/11

abr/11

abr/12

Saldo

abr/15

-174

-200 jan/11

out/15

fev/15

jun/15

fev/14

jun/14

out/13

fev/13

jun/13

out/12

fev/12

jun/12

jun/11

out/11

fev/11

out/10

fev/10

jun/10

out/09

fev/09

jun/09

out/08

fev/08

jun/08

out/07

-12%

out/14

-10,4%

out/10

-10%

jul/11

-8%

7

Setor externo se ajusta • Contas externas reagem à depreciação cambial: • balança comercial volta a ser superavitária; • déficit em serviços começa a diminuir; • melhora das contas externa – induzida pela depreciação cambial – atenua a queda da economia.

Evolução das Contas Correntes

Balança Comercial - Acumulado 12 ms (US$ bi)

15,7 15

10

20

2

0

1

-20

0

-40

-1

-60

-74,2

-80

5

em US$ Bilhões (e)

mar/15

jan/14

em % do PIB (d)

ago/14

jun/13

nov/12

set/11

abr/12

jul/10

fev/11

dez/09

out/08

mai/09

jan/07

ago/07

jun/06

nov/05

set/04

abr/05

jul/03

fev/04

dez/02

out/01

mai/02

dez/15

out/15

ago/15

jun/15

abr/15

fev/15

dez/14

out/14

ago/14

jun/14

abr/14

fev/14

dez/13

out/13

ago/13

jun/13

fev/13

-5

abr/13

-120

mar/08

-100 0

-2

-3 -4,02 -4 -5 out/15

20

8

Fiscal desarrumado Sem equacionar o fiscal não se recupera confiança, não haverá retomada do crescimento;

Círculo vicioso: déficit público nominal próximo de 10% do PIB, alimenta crescimento da Dívida Pública/PIB, aumentando o risco, agravando a crise de confiança.

Brasil - Taxa de câmbio e déficit nominal

Brasil - Dívida Pública Bruta - % do PIB 68

66,1

4,50

66

4,00

64

-11,5%

Deficit Nominal

-10,5% -9,5% -8,5%

3,50

62

-7,5%

60

3,00

-6,5%

58

-5,5% 2,50

56 54

-3,5%

nov/15

set/14

abr/15

jul/13

-1,5% fev/14

dez/12

out/11

mai/12

mar/11

jan/10

ago/10

jun/09

nov/08

set/07

abr/08

jul/06

fev/07

out/04

mai/05

mar/04

jan/03

1,50 ago/03

Fonte: Banco Central; Sulamérica

dez/05

-2,5%

52 50

-4,5%

2,00

abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15

(%)

Cambio

9

Inflação • Recessão profunda e extensa, gerando elevado hiato do PIB: não existe pressão de demanda sobre preços; • Economia vivencia uma inflação de custos e de desancoragem das expectativas: • efeito câmbio; • inércia inflacionária (reajuste salariais); • expectativas estão se desancorando.

2017 04

2017 03

2017 02

2017 01

2016 04

2016 03

2016 02

3.0%

2016 01

-6,0% 2015 04

4.0% 2015 03

-5,0% 2015 02

5.0%

2015 01

-4,0%

2014 04

6.0%

2014 03

-3,0%

2014 02

7.0%

2014 01

-2,0%

2013 04

8.0%

2013 03

-1,0%

2013 02

9.0%

2013 01

0,0%

2012 04

10.0%

2012 03

1,0%

5.8%

6.4% 5.9%

6.5% 4.4%

01 02 03 04 01 02 03 04 01 02 03 04 01 02 03 04 01 02 03 04 01 02 03 04 01 02 03 04

11.0%

2,0%

Brasil - IPCA (variação anual) 10.4%

2011 2011 2011 2011 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013 2013 2014 2014 2014 2014 2015 2015 2015 2015 2016 2016 2016 2016 2017 2017 2017 2017

Hiato do Produto

10

Inflação Pressões inflacionários: • desvalorização cambial, decorrente dos riscos associados a deterioração do quadro fiscal; • choque de custos por conta dos preços administrados: energia elétrica; combustíveis; CIDE; tarifas diversas; inércia inflacionária.

Política monetária: juros devem voltar a subir em 2016. Taxa Selic - Target

IPCA - Variação anual

16,5%

17,3%

18,0%

14,5%

2014

16,0%

2015

2016

9,9% 6,4%

10,5%

7,2% 5,3%

6,0%

7,8% 6,7% 5,8%

9,5% 8,5%

dez/16

set/16

jun/16

dez/15

mar/16

fonte: BACEN e SulAmérica

set/15

Livres

jun/15

ADM

mar/15

IPCA

dez/14

0,0%

set/14

6,5%

2,0%

jun/14

7,5%

4,0%

mar/14

8,0%

11,5%

11,6%

dez/13

10,0%

13,5% 12,5%

14,0% 12,0%

15,25% 15,25% 14,75% 14,25%

15,5%

20,0%

11

Inflação & Juros Riscos ao cenário de juros estáveis: • desancoragem das expectativas; • aceleração da inflação reduzindo o juro real.

Brasil - Expectativa IPCA

Brasil - Swap Real e Selic Real 10

10.50 10.00 9.50 9.00 8.50 8.00 7.50 7.00 6.50 6.00 5.50 5.00 4.50 4.00

9 2015

8

2016

7 2017 2018 2019

6 Swap real 5

Selic real

4

set-15

out-15

jul-15

ago-15

jun-15

abr-15

mai-15

fev-15

mar-15

jan-15

dez-14

nov-14

set-14

out-14

jul-14

ago-14

jun-14

abr-14

mai-14

fev-14

mar-14

jan-14

dez-13

out-13

2 nov-13

out-15

nov-15

out-15

set-15

set-15

ago-15

jul-15

ago-15

jul-15

jul-15

jun-15

jun-15

mai-15

mai-15

abr-15

abr-15

mar-15

mar-15

fev-15

fev-15

jan-15

jan-15

3

12

Economia Mundial Crescimento global moderado, mas arriscado: • baixo crescimento na China, enfraquecendo as economias emergentes via queda das commodities e depreciação cambial; • política monetária americana: incerteza quanto aos efeitos do aperto monetário americano sobre uma economia global frágil; • banco centrais (BCE; BoJ) devem ampliar QE’s. PBoC anuncia novas medidas de afrouxamento. Permanece cenário de alta liquidez global. PIB Países Selecionados - crescimento real 9,0% 8,0%

Fonte: BofA; UBS; SulAmérica

7,0% 6,0%

Mundo: não ajuda, mas também não prejudica.

5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0%

EUA

Eurozona 2014

Japão

2015 (p)

Am. Latin 2016 (p)

China

2017 (p)

Mundo

13

Projeções Economia Brasileira Projeções - Indicadores Macroeconômicos 2010 2011 2012 2013 PIB - crescimento real

Var %

2014

2015(p) 2016(p)

7,60

3,90

1,90

3,00

0,10

-3,70

-2,60

IPCA IGP-M

% ao ano 5,91 % ao ano 11,30

6,50 5,10

5,84 7,80

5,91 5,53

6,41 4,03

10,43 10,69

7,20 5,72

Juro Selic - média ano Juro Selic - dezembro

% ao ano 9,81 % ao ano 10,75

11,67 11,00

8,53 7,25

8,22 10,00

11,02 11,75

13,46 14,25

15,17 15,25

Tx Câmbio - média ano Tx Câmbio - dezembro Risco País (EMBI) - dezembro

R$/US$ R$/US$ bps

1,76 1,69 180

1,67 1,83 220

1,95 2,08 147

2,16 2,34 240

2,36 2,64 265

3,34 3,81 400

4,10 4,30 500

Balança Comercial Saldo em C. Corrente Saldo em C. Corrente

US$ Bn 20,3 US$ Bn -46,9 % do PIB -2,3

29,8 -52,6 -2,1

19,5 -54,2 -2,4

2,6 -81,4 -3,7

-4,0 -104,7 -4,5

15,3 -60,6 -3,6

32,0 -30,0 -2,0

Resultado Fiscal Primário Dívida Líquida Dívida Bruta

% do PIB % do PIB % do PIB

2,9 36,5 51,3

2,2 32,9 54,8

1,8 31,5 53,3

-0,6 34,1 58,9

-1,6 36,0 69,7

-0,9 40,7 75,1

(p) projeções

2,6 40,4 51,8

14

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