Crescimento do Lucro Bruto de 4,7% frente ao 1T14 - SLC RI

RELEASE 3T15 RELEASE 2T15 Crescimento do Lucro Bruto de 4,7% frente ao 1T14 RELEASE 3T15 Crescimento do Lucro Bruto de 64,4% no 3T15 e de 41,9% nos ...
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RELEASE 3T15

RELEASE 2T15

Crescimento do Lucro Bruto de 4,7% frente ao 1T14 RELEASE 3T15 Crescimento do Lucro Bruto de 64,4% no 3T15 e de 41,9% nos 9M15

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INDICE

ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS.............................................................................................. 3 ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – FIGURAS E GRÁFICOS ......................................................................... 3 DESTAQUES DO PERÍODO ............................................................................................................. 4 PANORAMA DE MERCADO............................................................................................................ 6 DESEMPENHO OPERACIONAL ..................................................................................................... 12 ANÁLISE FINANCEIRA .................................................................................................................. 16 INDICADORES .............................................................................................................................. 24 LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES .................................................................................................... 26 TELECONFERÊNCIA 3T15 ............................................................................................................. 26 AVISO LEGAL................................................................................................................................ 27 CONTATOS................................................................................................................................... 27 ANEXO 1:PESOS E MEDIDAS USADOS NA AGRICULTURA ........................................................... 28 ANEXO 2: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO ................................................................................. 29 ANEXO 3: BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO.............................................................................. 30 ANEXO 4:DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO ...................................................... 31 ANEXO 5:DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ....................................................................... 32 ANEXO 6:DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ................................................................ 33

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RELEASE 3T15 ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS Tabela 1 Resumo dos Resultados Financeiros .............................................................................................. 4 Tabela 2 Estados Unidos- Quadro de Oferta e Demanda ............................................................................. 8 Tabela 3 Estados Unidos - Oferta e Demanda de Milho ............................................................................. 11 Tabela 4 Produtividade............................................................................................................................... 13 Tabela 5 Área Plantada ............................................................................................................................... 13 Tabela 6 Mix de Área Plantada ................................................................................................................... 14 Tabela 7 Transformação de Terras ............................................................................................................. 14 Tabela 8 Portfólio de Terras ....................................................................................................................... 15 Tabela 9 - Avaliação de Terras 2015 ........................................................................................................... 15 Tabela 10 Maquinário e capacidade de Armazenagem ............................................................................. 16 Tabela 11 Reconciliação do EBITDA............................................................................................................ 16 Tabela 12 Receita Líquida ........................................................................................................................... 17 Tabela 13 Volume Faturado ....................................................................................................................... 17 Tabela 14 Ativo Biológico na Receita.......................................................................................................... 17 Tabela 15 Custo dos Produtos Vendidos .................................................................................................... 18 Tabela 16 Ativos Biológicos no CPV ............................................................................................................ 18 Tabela 17 Margem Bruta do Algodão em Pluma e Caroço de Algodão ..................................................... 18 Tabela 18 Margem Bruta da Soja ............................................................................................................... 19 Tabela 19 Margem Bruta do Milho ............................................................................................................ 19 Tabela 20 Composição do Custo de produção por cultura ........................................................................ 19 Tabela 21 Custo de Produção por hectare ................................................................................................. 20 Tabela 22 Lucro Bruto ................................................................................................................................ 20 Tabela 23 Despesas com Vendas ................................................................................................................ 20 Tabela 24 Despesas Gerais e Administrativas ............................................................................................ 21 Tabela 25 Resultado Financeiro Líquido ..................................................................................................... 21 Tabela 26 Ganhos ou Perdas com Derivativos ........................................................................................... 22 Tabela 27 Posição de Hedge Cambial e de Commodities ........................................................................... 22 Tabela 28 CAPEX ......................................................................................................................................... 23 Tabela 29 Divida Financeira Líquida ........................................................................................................... 23 Tabela 30 Retorno sobre o Patrimônio Líquido .......................................................................................... 24 Tabela 31 Retorno sobre o Ativo Líquido ................................................................................................... 24 Tabela 32 Retorno sobre o capital Investido .............................................................................................. 25 Tabela 33 Valor Líquido dos Ativos - NAV .................................................................................................. 25 Tabela 34 Variação no Capital de Giro ....................................................................................................... 25

ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – FIGURAS E GRÁFICOS Figura 1 Gráfico Variação dos Preços das Commodities .............................................................................. 6 Figura 2 Gráfico - Preço do Algodão no Mercado Internacional .................................................................. 6 Figura 3 Gráfico Evolução dos Estoques na China ........................................................................................ 7 Figura 4 Gráfico Área Mundial de Algodão .................................................................................................. 7 Figura 5 Gráfico - Preço de Soja no Mercado Internacional ......................................................................... 8 Figura 6 Gráfico Produção e Exportação de Soja - Estados Unidos .............................................................. 9 Figura 7 Gráfico Consumo e Importação de Soja - China ........................................................................... 10 Figura 8 Gráfico - Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil ...................................................... 10 Figura 9 Gráfico Produção de Milho no Brasil ............................................................................................ 11 Figura 10 Gráfico Produção x Consumo - Mundo....................................................................................... 12 Figura 11 Gráfico Perfil da Divida 3T15 ...................................................................................................... 24 Figura 12 Gráfico - Cronograma de Amortização da Divida no 3T15 ( R$ mil) ........................................... 24

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RELEASE 3T15 DESTAQUES DO PERÍODO Crescimento do Lucro Bruto de 64,4% no 3T15 e de 41,9% no 9M15 Porto Alegre, 11 de Novembro de 2015 – SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa: SLCE3; ADR: SLCJY; Bloomberg: SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores proprietárias de terras do Brasil e uma das maiores produtoras agrícolas brasileiras em termos de área cultivada de algodão, soja e milho, apresenta hoje seus resultados do terceiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas de acordo com as normas internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS). As informações foram elaboradas em base consolidada e estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado o contrário. Tabela 1 Resumo dos Resultados Financeiros (R$ mil) Receita líquida Lucro bruto Margem bruta(1) Resultado operacional Margem operacional(1) Lucro líquido Margem líquida(1) EBITDA Ajustado(2) Margem EBITDA Ajustado (1) Dívida líquida Ajustada(3)

9M14 1.060.567 222.237 24,2% 70.924 7,7% 52.870 5,7% 226.565 24,6% 992.033

9M15 1.177.964 315.371 33,9% 120.756 13,0% 85.836 9,2% 187.902 20,2% 1.241.338

AH 11,1% 41,9% 9,7p.p 70,3% 5,3p.p 62,4% 3,5p.p -17,1% -4,4p.p 25,1%

3T14 314.187 53.300 17,9% (179) -0,1% 2.708 0,9% 60.523 20,3% 992.033

3T15 342.698 87.645 32,9% 10.822 4,1% 9.515 3,6% 44.882 16,9% 1.241.338

AH 9,1% 64,4% 15,0p.p n.m. 4,2p.p 251,4% 2,7p.p -25,8% -3,4 p.p 25,1%

(1)

Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos (receita e custo), pois não representam efeito caixa. (3) Divida Líquida Ajustada pelos ganhos e ou perdas com derivativos vinculados a Aplicações e Dividas. (2)

NOTA: 3T14 e 3T15 referem-se ao período acumulado de três meses, de julho a setembro, dos anos de 2014 e 2015, respectivamente. 9M14 e 9M15 referem-se ao período acumulado de noves meses. AH refere-se à variação horizontal percentual entre dois períodos e AV refere-se à variação vertical percentual sobre um determinado total.

No campo operacional, ao longo do 3T15 tivemos a consolidação das produtividades esperadas para o exercício 2014/15 com o término da colheita do algodão e do milho de segunda-safra. Conforme já havíamos comentado no release anterior, o excesso de chuvas nos meses de abril e maio prejudicou o rendimento do algodão de 1ª safra (que encerrou o período com produtividade 14,2% abaixo do projeto), no entanto beneficiou a performance do algodão e do milho de 2ª safra (que encerraram o período com produtividade de 7,6% e 2,2% acima do projeto). A receita líquida apresentou crescimento de 9,1% no 3T15 e 11,1% nos 9M15, principalmente em função do aumento no faturamento de soja e milho e apropriação de ativos biológicos, com maiores margens esperadas em todas as culturas quando da marcação do Ativo Biológico. Também em função disso, o lucro bruto expandiu 64,4% em relação ao 3T14 e 41,6% em relação aos 9M14. As despesas administrativas apresentaram incremento de apenas 1,3% no trimestre e de 3,3% nos 9M15 (em ambos os casos desconsiderando o programa de participação nos resultados, que varia de acordo com o lucro líquido esperado para o ano), ou seja, abaixo da inflação, refletindo os contínuos esforços da Companhia no controle de gastos. O lucro líquido no trimestre foi de R$9.515 mil, comparado com R$2.708 mil no 3T14. Nos 9M15, acumulamos resultado líquido de R$85.836 mil, ante R$52.870 mil nos 9M14. A melhora no lucro líquido no trimestre e no acumulado do ano é efeito do aumento das maiores margens esperadas para as culturas na safra 2014/15 frente a 2013/14, quando da apuração do ativo biológico. A geração de caixa operacional medida pelo EBITDA Ajustado do 3T15, no entanto, foi de R$44.882 mil, 25,8% abaixo do mesmo período do ano anterior, e com margem de 16,8%. No acumulado do ano, o EBITDA Ajustado atingiu R$187.902 mil, com margem EBITDA de 20,2%. Aqui cabe salientar, no entanto, que a expectativa é que no quarto trimestre teremos margens melhores. Os volumes previstos para o

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RELEASE 3T15 quarto trimestre são de aproximadamente 75.000 toneladas no algodão, 60.000 na soja, e de 160.000 toneladas no milho, com preços travados de aproximadamente R$4.600 por tonelada no algodão, R$1.230/ton na soja, e R$400/ton no milho, superiores aos preços realizados de R$4.165, e R$1.069 e R$301, respectivamente, nesse trimestre. Isso deverá levar a encerrarmos o ano com Margem EBITDA de aproximadamente 23%. A Margem EBITDA pode oscilar dentro dos trimestres, em função das unidades que faturaram o produto e também do vencimento de contratos de venda de commodities ou de trava de câmbio em patamares mais baixos do que a média do ano. Safra 2015/16 Ao longo desse trimestre demos início ao plantio da safra 2015/16, com a semeadura da soja nas fazendas localizadas nos estados de MT e MS, bem como de áreas irrigadas na Bahia. Apesar das chuvas irregulares no início do ciclo, a situação se normalizou no final de outubro, de forma que conseguimos implantar 100% da soja superprecoce e precoce, e até o momento as lavouras apresentam um bom desenvolvimento. Nosso objetivo inicial é alcançar uma área plantada de 377,2 mil hectares, crescimento de 1,9% em relação ao exercício anterior. Esse crescimento se dará basicamente em expansão de segunda-safra. Considerando que não entrarão em produção áreas novas, a maturidade média das áreas semeadas será maior nessa safra, o que valida a expectativa de produtividades melhores nesse exercício em relação ao anterior. Os custos de produção apresentarão aumento para o novo ano-safra (de 17%, na média entre as culturas), em função da expressiva desvalorização cambial. No entanto, o aumento de custos será mais do que compensado pelo aumento nas receitas, permitindo aumento de margens para o novo exercício que se inicia.

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RELEASE 3T15 PANORAMA DE MERCADO Figura Gráfico Variação dos Preços das Commodities Variação dos Preços das1 Commodities

De Jan 2014 a Out 2015 (1º Contrato) 140

130 120 110 100

90

Milho = 88

80

Algodão = 76 CRB = 71

70

Soja = 69

60 50 40

31/12/131T14 31/03/142T14 30/06/14 3T14 30/09/144T14 31/12/14 1T1531/03/15 2T1530/06/153T1530/09/15

Cotton - ICE

CRB*

Soybean - CBOT

Fonte: CMA (02/01/2014 = 100) Atualizado até 19/10/2015.

Corn - CBOT *Commodity Research Bureau

ALGODÃO O mercado do algodão continuou apresentando baixa volatilidade de preço no 3T15. Os preços na ICE futures US novamente mantiveram-se dentro de uma faixa de preço bem definida nos últimos trimestres. Se por um lado a redução de área da safra 2015/16 e fatores climáticos adversos sustentam as cotações no limite inferior, por outro, o mercado tem encontrado resistência para romper o limite superior, principalmente devido aos altos estoques chineses e as incertezas do cenário econômico mundial. Figura 2 Gráfico - Preço do Algodão no Mercado Internacional

Preço do Algodão no Mercado Internacional ICE - (1º Contrato) 100 90

US$ cetns/lb

80 70 60 50 40 30 1T15 2T14 4T1401/01/15 2T1501/07/15 3T1501/10/15 1T14 01/01/14 01/04/14 01/07/143T14 01/10/14 01/04/15

Preço médio:

87,90

Fonte: ICE/CMA

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89,02

66,91

62,04

61,65

64,90

64,00

RELEASE 3T15 A China continua como um dos grandes “drivers” do mercado de algodão principalmente em função do grande volume de estoques acumulados nos últimos anos. Na safra 2014/15 a China substituiu a compra direta da fibra por pagamento de subsídios diretos aos agricultores de Xinjiang. Outra medida que o governo Chinês anunciou para reduzir os estoques de algodão foi a venda de 1 milhão de toneladas (4,6 milhões de fardos) de algodão de suas reservas entre julho e agosto de 2015. Apesar da intenção, o volume vendido foi muito baixo (apenas 6% do ofertado foi vendido segundo a publicação Cotton Outlook) e ajudou a reduzir apenas marginalmente o volume de estoque final da safra 2015/16. O fraco desempenho das vendas de estoques foi atribuído principalmente à baixa qualidade do algodão ofertado (algodão colhido nas safras 2011 e 2012) e aos preços elevados do produto. Figura 3 Gráfico Evolução dos Estoques na China 80

milhões de fardos

70

210% Estoques Finais

190%

Estoque/consumo

170%

60

150%

50

130% 110%

40

90%

30

70%

20

50% 30%

10

10%

0

-10%

Fonte:USDA

Apesar dos estoques chineses e mundiais ainda em patamares elevados, a safra 2015/16 quebra uma sequencia de 5 anos de aumento de estoques. Com os preços mais baixos a área plantada sofreu queda em praticamente todos os países produtores de algodão. Segundo o USDA a área colhida mundial na safra 2015/16 é de 31,2 milhões de hectares, queda de 7,7% em relação ao ano anterior. Nos 3 maiores produtores de algodão – China, Estados Unidos e Índia – a queda é de 18,8%, 12,6% e 7,1% respectivamente. Figura 4 Gráfico Área Mundial de Algodão

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RELEASE 3T15 A redução da área plantada é um fator determinante da redução da produção e redução de estoques e consequentemente a sustentação do preço do algodão. Nos Estados Unidos, a contração da área e da produtividade deverá reduzir em 18,3% a produção e 16,2% os estoques finais, que deverão cair para 3,1 milhões de fardos na safra 2015/16. Tabela 2 Estados Unidos- Quadro de Oferta e Demanda Estados Unidos

2006/07

2007/08

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

2013/14

2014/15*

5.152

4.245

3.063

3.049

4.330

3.829

3.772

3.053

3.783

3.305

912

985

912

870

910

886

999

921

939

879

6.1

9.5

10.1

6.3

2.9

2.6

3.4

3.8

2.4

3.7

21.6

19.2

12.8

12.2

18.1

15.6

17.3

12.9

16.3

13.3

27.7

28.7

22.9

18.5

21.1

18.2

20.7

16.7

18.7

17.0

13.0

13.6

13.3

12.0

14.4

11.7

13.0

10.5

11.2

10.2

4.9

4.6

3.5

3.6

3.9

3,3

3.5

3.53

3.5

3.7

9.5

10.1

6.3

2.9

2.6

3.4

3.8

2.4

3.7

3.1

55,2

37,7

18,9

14,2

22,3

23,0

16,7

25,0

22,3

Área ( mil ha)

Est. Iniciais Produção Oferta Total Exportação Consumo Estoques Finais

----milhões de fardos-----

Prod.(kg/ha)

Est./(Consumo) 53,0 *Estimado ** Projetado / Fonte: USDA

2015/16**

No Brasil, a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) estimou a área plantada de algodão na safra 2014/15 em 1.017mil hectares, uma redução de 9,3% em relação ao ano anterior. A produção deverá atingir 1.532 mil tons, o que representa uma redução de 11,6% em relação ao ano anterior. A primeira intenção de plantio da safra 2015/16 aponta para uma redução média de 1,2% em relação ao ocorrido no exercício anterior. Segundo a CONAB essa redução foi influenciada pela atual conjuntura adversa, tanto interna quanto externa, onde os estoques internacionais elevados promoveram impactos negativos nos preços da pluma.

SOJA Os preços da soja negociados na CBOT (Chicago Board of Trade) apresentaram nova queda nas cotações no 3T15. Essa queda está relacionada principalmente à boa produção dos Estados Unidos na safra 2015/16. As altas produtividades obtidas deverão garantir uma maior recomposição dos estoques daquele país. Apesar de problemas com excesso de chuva as condições climáticas voltaram a ser favoráveis na parte final do ciclo da cultura. Figura 5 Gráfico - Preço de Soja no Mercado Internacional

Preço da Soja no Mercado Internacional CBOT - (1º Contrato) 16 15

US$ /bushel

14 13 12 11 10 9 8 3T15 3T14 4T14 1T15 2T15 2T14 1T14 01/01/14 01/04/14 01/07/14 01/10/14 01/01/15 01/04/15 01/07/15 01/10/15 Preço Médio:

13,56

Fonte: CBOT/CMA

Página 8 de 33

14,70

11,42

10,08

9,90

9,65

9,46

RELEASE 3T15 Com estimativa de boa produtividade o USDA projeta uma nova recomposição dos estoques de soja nos Estados Unidos. A produção deverá atingir 105,8 milhões de toneladas em 2015/16, e os estoques tem previsão de crescimento de 5,2 para 11,56 milhões de toneladas. Figura 6 Gráfico Produção e Exportação de Soja - Estados Unidos Produção

120

Exportação 105,8

Milhões de toneladas

100 83,5 80

60

59,2 45,6

40 25,6

23,1 20

2014/15

2015/16*

2013/14

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

2000/01

1999/00

1998/99

1997/98

1996/97

1995/96

0

Fonte:USDA

Apesar do aumento nos Estados Unidos, uma recomposição mais ampla dos estoques mundiais em 2015/16 ainda depende da safra de soja da America do Sul, que se encontra em fase de plantio e desenvolvimento inicial. Na Argentina, fatores como a paridade cambial menos favorável, altos custos de produção, cotas de exportações, elevado imposto de exportação (no caso da soja, 35% sobre o valor FOB porto) aliados às incertezas políticas estão desestimulando os produtores agrícolas daquele país. Segundo a Bolsa de Cerelaes de Buenos Aires é altamente provável que os seis principais cultivos do país (soja, milho, trigo, girassol, sorgo e cevada) sofram redução de área em 2015 devido à queda de rentabilidade. Na soja a Bolsa prevê área de 19,8 milhões de hectares com queda de 1% em relação ao ano anterior. No Brasil a CONAB indica novo crescimento da área plantada na safra 2015/16, atingindo o intervalo de 32,6 a 33,2 milhões de hectares. O crescimento representa uma variação média de 2,65% em relação ao ano anterior. A intenção dos produtores em aumentar a área plantada deriva da sustentação dada pela depreciação cambial, que compensa a queda dos preços internacionais. A produção total de soja no Brasil foi estimada em entre um intervalo 100,0 a 101,9 milhões de toneladas para 2015/16. Segundo o USDA o Brasil deverá exportar 56 milhões de toneladas de soja em 2015/16, sendo a maior parte destinada à China, que deverá importar 79 milhões de toneladas na temporada, o que representa 63,7% do comercio mundial.

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RELEASE 3T15 Figura 7 Gráfico Consumo e Importação de Soja - China Importação

100

Consumo 92

90 79

Milhões de toneladas

80 70 60 44

50 40

28

30 20

14

10 1

2014/15

2015/16*

2013/14

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

2000/01

1999/00

1998/99

1997/98

1996/97

1995/96

0

Segundo estudo recente da consultoria PriceWaterhouseCoopers (“China’s Agricultural Challenges”, Outubro/2015) a tendência de aumento das importações de soja pela China não deverá diminuir. De acordo com a consultoria, o crescimento da demanda por proteínas de origem animal da China demandará um volume adicional de 94 milhões de toneladas de soja e milho para produção de carnes até 2025, o que representa uma necessidade de aumento de 15 milhões de hectares de terras agrícolas. Ainda segundo a consultoria, a maior parte da expansão não se dará na China, devido à escassez de terras agricultáveis e problemas com falta de água e poluição, de forma que essa demanda adicional beneficiará países exportadores como o Brasil, que já tem aumentado significativamente as exportações para a China.

MILHO Os preços do milho apresentaram um viés altista no mercado internacional 3T15. Na CBOT os preços tiveram incremento de 4,3% em relação ao trimestre anterior. A combinação da alta dos preços internacionais e a desvalorização do Real frente ao dólar aumentou o preço do milho em Reais no mercado brasileiro e permitiu volume expressivo de vendas, principalmente para o mercado externo, onde o Brasil aumentou significativamente sua competitividade. 8 Gráfico - Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil PreçosFigura do Milho no Mercado Internacional x Brasil CBOT - U$/bu Esalq - U$/bu Esalq = R$/sc ( eixo direito)

US$/bushel

6

35

30

5

25

4

20

3

15

2 10 1T15 01/04/15 3T15 01/10/15 01/01/141T1401/04/14 2T15 01/07/15 2T14 01/07/14 3T14 01/10/144T14 01/01/15 Esalq - U$/bu: 5,40 CBOT - U$/bu: 4,53

5,46 4,78

Fonte: CBOT/ Cepea (Esalq)/ CMA

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4,26 3,60

4,35 3,72

4,18 3,85

3,59 3,67

3,36 3,83

R$/saca

7

RELEASE 3T15 Com as cotações mais altas no mercado internacional e o dólar mais valorizado, os preços domésticos reagiram justamente no momento em que praticamente se definiu a maior safra de milho da história do país. Segundo a CONAB a safra 2014/15 chegou a 85,5 milhões de toneladas Figura 9 Gráfico Produção de Milho no Brasil 85,5 70,00

90

Segunda Safra

80

60,00

Primeira Safra Millhões de Toneladas

70

Produção total

50,00

60

54,7

42,5

40,00

50 40 30

32,4 30,00

10,7 3,5

20,00

20 31,8

28,9

30,7

10 -

10,00

0,00

Diante disso, as negociações para o mercado externo seguem aquecidas. Os portos estão apresentando cotações atrativas indicando volumes expressivos na exportação. De acordo com a CONAB o Brasil deverá exportar 27,2 milhões de toneladas em 2014/15. Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de milho, as condições climáticas favoráveis na fase final do ciclo da cultura elevaram as estimativas de produtividade da safra 2015/16 em relação ao mês anterior. Apesar do incremento, a produtividade da safra atual ainda é inferior ao verificado na safra passada. Devido à queda da área plantada e produtividade, a produção deverá cair 4,6%, e os estoques 9,8%, nos Estados Unidos, na safra 2015/16. Tabela 3 Estados Unidos - Oferta e Demanda de Milho Estados Unidos

2007/08

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

2013/14

2014/15*

28.586

35.014

31.796

32.169

32.960

33.945

35.356

35.390

33.644

32.644

Prod.(kg/ha)

9.358

9.458

9.621

10.318

9.576

9.215

7.727

9.926

10.733

10.547

49.968

33.114

41.255

42.504

43.380

28.644

25.122

20.859

31.292

43.977

267.503

331.777

305.911

331.921

315.618

312.789

273.192

351.272

361.091

344.344

Est. Iniciais Produção Importações Oferta Total Exportação

----milhões de fardos-----

2006/07

Área ( mil ha)

2015/16**

304

509

344

212

703

746

4.063

909

804

762

317.775

364.800

347.510

374.637

359.701

342.179

302.377

373.040

393.187

389.050

53.987

61.913

46.965

50.270

46.508

39.096

18.545

48.783

47.359

46.992

230.674

261.632

258.041

290.987

284.549

277.961

262.973

262.965

301.851

302.401

Estoques Finais

33.114

41.255

42.504

43.380

28.644

25.122

20.859

31.292

43.977

39.657

Est./(Consumo)

11,6%

12,8%

13,9%

13,1%

8,7%

7,9%

7,4%

9,2%

12,6%

11,4%

Consumo

O USDA também prevê queda nos estoques mundiais. Segundo o órgão, a produção mundial de milho no ano safra 2015/16 deverá atingir 962,6 milhões de toneladas, uma redução de 3,6% em relação ao ano anterior. O consumo mundial deverá continuar crescendo, atingindo 982 milhões de toneladas, o que deverá causar queda de 4,2% nos estoques mundiais.

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RELEASE 3T15 Figura 10 Gráfico Produção x Consumo - Mundo 1.100

1.009 982 Produção

Milhões de toneladas

900

977 973

Consumo

700

609

500

592

300

2015/16*

2014/15

2013/14

2012/13

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

-100

2000/01

100

DESEMPENHO OPERACIONAL SAFRA 2014/15 No 3T15 ocorreu o encerramento da colheita do algodão, em 98.563 ha (1° e 2° safra), e do milho de 2° safra. O algodão cultivado em 1° safra atingiu a produtividade de 1.528 kg/ha na pluma, 14,2% abaixo do projeto. Já o algodão cultivado em 2° safra obteve produtividade de 1.717 kg/ha, 7,6% acima do projeto. A colheita do milho 2° safra foi encerrada com produtividade de 6.963 kg/ha, 2,2% acima do projeto.

Soja A produtividade obtida para a cultura foi de 3.060 kg/ha, representando incremento de 5,0% em relação ao ano-safra anterior. Conforme relatado no 2T15, a redução da produtividade em relação à estimativa inicial (de 3.120 kg/ha) ocorreu em função do excesso de chuvas nos meses de abril e maio, que prejudicaram a operação de colheita, principalmente nas fazendas localizadas na Bahia.

Algodão 1ª safra Com o encerramento da colheita nos 83.680 ha dedicados a essa cultura, a estimativa de produtividade foi atualizada para 1.528 kg/ha de algodão em pluma, 13,1% abaixo do ano anterior. A produtividade final dependerá ainda do rendimento da pluma, que é obtido após o beneficiamento. O excesso de chuvas nos meses de abril e maio prejudicou muito o potencial do algodão, causando apodrecimento das maças na parte inferior da planta e consequente redução de produtividade. Além disso, atrasou o início da colheita, pois a produção se concentrou na parte superior da planta, com maturação mais tardia.

Algodão 2ª safra A colheita dos 14.882 ha foi finalizada, e a estimativa atual é de 1.717 kg/ha de algodão em pluma, neste caso resultando em aumento na produtividade de 10,8% quando comparado à safra 2013/14 (ainda condicionada ao término do beneficiamento). Isso se deve às chuvas que ocorreram no final de abril e no mês de maio, que beneficiaram o algodão 2° safra.

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RELEASE 3T15 Milho 1ª safra O milho 1ª safra, cultivado em 5.127 ha, resultou na produtividade de 5.598 kg/ha, inferior em 33,8% na comparação com a safra 2013/14. O resultado foi afetado pela estiagem no mês de janeiro que ocorreu nos estados da Bahia e Goiás, conforme já demonstrado no Release do 2T15.

Milho 2ª safra A produtividade obtida no milho 2° safra foi de 6.963 kg/ha, sendo inferior em 7,5% em comparação à safra 2013/14, porém acima do projetado para a cultura, que era de 6.816 kg/ha. A produtividade foi favorecida devido às precipitações ocorridas nos meses de abril e maio, o que proporcionou melhor enchimento de grãos e consequentemente maior produtividade.

SAFRA 2015/16 Com o início do ano agrícola 2015/16 em setembro, teve início a semeadura da soja superprecoce nas fazendas localizadas nos estados de MT e MS, bem como de áreas irrigadas na Bahia.

Soja A semeadura da soja superprecoce e precoce, que possibilita a implantação das culturas de algodão, milho e girassol em 2° safra, teve início na última semana de setembro. A área semeada até 06 de novembro foi de 79.209 ha, nos estados do MT, MS, GO, BA e MA, o que representa 38,2% da área prevista para a soja. Apesar das chuvas irregulares no início do ciclo, a situação se normalizou no final de outubro, de forma que conseguimos implantar 100% da soja superprecoce e precoce, e até o momento as lavouras apresentam um bom desenvolvimento.

PRODUTIVIDADE Tabela 4 Produtividade Produtividade (kg/ha) Algodão em pluma 1ª safra Algodão em pluma 2ª safra Caroço de Algodão Soja Milho 1ª safra Milho 2ª safra

Realizado 2014/15 1.528 1.717 1.799 3.060 5.598 6.963

Previsto 2015/16 1.662 1.550 2.152 3.189 9.553 6.796

% 8,8 -9,7 19,6 4,2 70,6 -2,4

ÁREA PLANTADA A seguir, apresentamos o quadro atualizado da área plantada no ano-safra 2014/15 e a primeira previsão para a safra 2015/16. Tabela 5 Área Plantada Mix de culturas Algodão Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja Milho Milho 1ª safra Milho 2ª safra Outras culturas(2) Área Total (1)

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Área plantada Área Plantada 2014/15 2015/16(1) ------------------ ha -----------------98.563 93.648 83.680 74.605 14.882 19.043 208.693 211.400 43.407 60.924 5.127 1.345 38.280 59.579 19.363 11.209 370.026 377.181

Participação 2015/16 % 24,5 19,5 5,0 56,0 15.9 0,4 15,6 3,0 100,0

Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) trigo, girassol, sorgo, milho semente e cana-de-açúcar.

Δ% -5,0 -10,8 28,0 1,3 40,4 73,8 55,6 -42,1 1,9

RELEASE 3T15 Tabela 6 Mix de Área Plantada Mix de áreas Área de 1ª Safra Área Própria Área Arrendada Área de Sociedades (2) Área LandCo Área de 2ª Safra Área Própria Área Arrendada Área de Sociedades (2) Área LandCo Área Total (1)

Área plantada Área Plantada 2014/15 2015/16(1) ------------------ ha -----------------301.286 289.291 129.929 124.326 100.507 93.282 40.534 41.375 30.316 30.307 68.740 87.890 43.583 52.299 15.754 25.378 1.453 5.425 7.950 4.789 370.026 377.181

Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada.

(2)

Participação 2015/16 % 76,7 33,0 24,7 11,0 8,0 23,3 13,9 6,7 1,4 1,3 100,0

Δ% -4,0 -4,3 -7,2 2,1 0,0 27,9 20,0 61,1 273,4% -39,8 1,9

Grupo Dois Vales e Mitsui

TRANSFORMAÇÃO DE TERRAS Ao longo da safra 2014/15 realizamos a limpeza e correção inicial dos 9.993 hectares da Fazenda Piratini, nos quais faremos correção final de solo ao longo da safra 2015/16 em 4.000 hectares. Tabela 7 Transformação de Terras Fazendas SLC Agricola Palmares Parnaíba Parnaguá Parceiro Paineira Sub Total

Áreas em processo de transformação (ha) 1.005 9.162 2.553 12.720

Áreas em processo de licenciamento (ha) 601 1.464 5.347 6.698 14.110

Fazendas SLC LandCo Parnaíba (1) Piratini Parceiro (1) Sub Total Total

Áreas em processo de transformação (ha) 9.993 1.115 11.108 23.828

Áreas em processo de licenciamento (ha) 4.749 1.530 6.279 20.389

(1) Áreas adquiridas pela SLC LandCo que serão exploradas juntamente a essas fazendas. Obs: A estimativa de áreas em processo de licenciamento poderá sofrer alteração, devido ao georreferenciamento.

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RELEASE 3T15 PORTIFÓLIO DE TERRAS Em 11 de Novembro de 2015 contávamos com o seguinte portfólio de terras sob controle: Tabela 8 Portfólio de Terras Áreas Safra 2015/16 (ha) Fazenda Estado Pamplona GO Planalto MS Planorte MT Paiaguás MT Perdizes(5) MT Pioneira(4) MT Panorama BA Paladino(5) BA Piratini BA Palmares BA Parnaíba MA Planeste MA Parceiro PI Paineira (6) PI Parnaguá PI Total -

Própria(1) 17.385 17.437 23.784 34.257 28.857

16.168 37.180 32.983 12.040 24.603 244.694

Sob Total SLC LandCo(2) Arrendada Sociedades Controle Plantada(3) ---------------------------------------- ha ---------------------------------------3.898 21.283 18.326 1.646 19.083 20.007 23.784 31.061 10.337 44.594 58.649 13.288 42.145 16.472 19.469 19.469 24.894 10.374 14.263 24.637 21.716 21.898 21.898 21.906 25.355 4.901 30.256 13.347 543 16.230 32.941 30.090 10.200 26.401 73.781 60.876 23.325 15.606 38.931 45.364 3.680 36.663 6.060 12.040 24.603 8.415 86.765 93.282 41.367 466.681 377.181

(1) Área própria, inclui Reserva legal. (2) Atualmente a SLC Agrícola possui 81,23% da LandCo, e o fundo Valiance 18,77% (3) Incluindo segunda safra. Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (4) Fazenda Pioneira faz parte da operação conjunta com o Grupo Dois Vales . (5) Fazenda Perdizes e Fazenda Paladino fazem parte da operação conjunta com a Mitsui na SLC-Mit. (6) Fazenda arrendada.

AVALIAÇÃO DE TERRAS No dia 25 de agosto, divulgamos ao mercado a avaliação do nosso portfólio de terras realizado pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu. A apreciação do portfólio de terras em relação à avaliação realizada em 2014 foi de 5%, quando ajustado por variações na área avaliada, e o valor total do portfólio foi avaliado esse ano em R$3,4 bilhões. Tabela 9 - Avaliação de Terras 2015 Avaliação Deloitte 2014 Portfólio de terras

Área total avaliada (ha)

R$ mil

Fazendas SLC Agrícola Pamplona, GO Planalto, MS Parnaíba, MA Planorte, MT Paiaguás, MT Palmares, BA Parnaguá, PI Paineira, PI Parceiro, PI Perdizes, MT Sub-Total

17.385 17.437 31.580 23.784 26.257 16.168 24.603 12.040 32.983 28.857 231.097

Fazendas SLC LandCo Planeste, MA Parnaíba, MA (1) Panorama, BA Parceiro, PI (1) Piratini, BA Sub-Total Total

23.325 10.200 10.374 3.680 25.355 72.936 304.033

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Avaliação Deloitte 2015

R$/ha

Área total avaliada (ha)

R$ mil

R$/ha

269.921 453.258 308.053 308.243 420.555 183.096 137.610 87.257 208.221 170.931 2.547.145

15.526 25.994 9.755 12.960 16.017 11.324 5.593 7.247 6.313 5.923 11.022

18.188 17.437 37.013 23.439 26.257 16.167 23.420 12.040 32.984 28.837 235.783

290.900 473.550 371.040 315.870 450.910 187.600 143.710 93.350 215.970 175.030 2.717.930

15.994 27.157 10.024 13.476 17.173 11.604 6.136 7.753 6.548 6.070 11.527

229.674 38.937 156.350 18.444 198.210 641.616 3.188.760

9.846 3.817 15.071 5.012 7.817 8.797 10.488

23.326 10.200 10.374 3.680 25.356 72.936 308.719

234.550 41.050 166.430 19.020 222.860 683.910 3.401.840

10.055 4.024 16.043 5.168 8.789 9,377 11.019

RELEASE 3T15 MAQUINÁRIO E CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM A seguir apresentamos a posição de maquinário de propriedade da Companhia. Tabela 10 Maquinário e capacidade de Armazenagem Maquinário Tratores Colheitadeiras de Grãos Colheitadeiras de Algodão Plantadeiras Pulverizadores auto-propelidos Capacidade de armazenagem Toneladas % Produção(1) (1)

Quantidade 195 187 88 189 119 Grãos

Algodão 613.700 56%

115.981 76%

Estimativa com base na área plantada e produtividades estimadas para o ano-safra 2015/16.

ANÁLISE FINANCEIRA EBITDA Tabela 11 Reconciliação do EBITDA (R$ mil) Receita Líquida (-) Custo dos Produtos Vendidos Resultado Bruto (-) Despesas com vendas (-) Gerais e administrativas Gerais e administrativas Participação nos resultados Honorários da administração (-) Outras receitas (despesas) operacionais (=) Resultado da Atividade (+) Depreciação e amortização EBITDA (-) Ativo biológico na receita (*NE 22) (+) Ativo biológico no custo (*NE 23) EBITDA Ajustado (1) Margem EBITDA Ajustado (2)

9M14 1.060.567 (838.330) 222.237 (48.210) (42.281) (28.605) (6.378) (7.298) (1.152) 130.594 76.582 207.176 (140.539) 159.928 226.565 24,6%

9M15 1.177.964 (862.593) 315.371 (54.830) (42.161) (29.553) (4.692) (7.916) (2.531) 215.849 74.819 290.668 (248.663) 145.897 187.902 20,2%

AH 11,1% 2,9% 41,9% 13,7% -0,3% 3,3% -26,4% 8,5% 119,7% 65,3% -2,3% 40,3% 76,9% -8,8% -17,1% -4,4 p.p

3T14 314.187 (260.887) 53.300 (20.521) (13.448) (10.173) (1.406) (1.869) (491) 18.840 27.356 46.196 (16.503) 30.830 60.523 20,3%

3T15 342.698 (255.053) 87.645 (17.620) (13.813) (10.310) (1.162) (2.341) (400) 55.812 24.577 80.389 (76.398) 40.891 44.882 16,9%

AH 9,1% -2,2% 64,4% -14,1% 2,7% 1,3% -17,4% 25,3% -18,5% 196,2% -10,2% 74,0% 362,9% 32,6% -25,8% -3,4p.p

(1)

Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa. Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico * No ITR (2)

No 3T15, o EBITDA Ajustado foi de R$44.882 mil, redução de 25,8% em relação aos R$60.523 mil no 3T14. Essa variação provém principalmente da queda do resultado bruto do algodão (variação de R$32.699 mil entre trimestres), oriunda do menor volume faturado e maior custo unitário entre os períodos. Essa variação foi parcialmente compensada pelo melhor resultado bruto das demais culturas. Em função da política de hedge, os preços de faturamento do algodão em Reais serão mais altos no quarto trimestre, consequentemente as margens serão maiores. O EBITDA Ajustado acumulado dos primeiros nove meses de 2015 foi de R$187.902 mil, queda de 17,1% em relação aos R$226.565 mil no 9M14. Os principais fatores que contribuíram para essa variação no período foram a redução no lucro bruto do algodão faturado (variação negativa de R$55.367 mil) parcialmente compensada pelo aumento no lucro bruto das demais culturas, no montante de R$26.346 mil. A expectativa é que no quarto trimestre teremos margens melhores. Os volumes previstos para o quarto trimestre são de aproximadamente 75.000 toneladas no algodão, 60.000 na soja, e de 160.000 toneladas no milho, com preços travados de aproximadamente R$4.600 por tonelada no algodão, R$1.230/ton na soja, e R$400/ton no milho, superiores aos preços realizados de R$4.165, e R$1.069 e R$301, respectivamente, nesse trimestre.

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RELEASE 3T15 RECEITA LÍQUIDA A receita líquida no 3T15 apresentou crescimento de 9,1% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Sem o efeito dos Ativos Biológicos, que não possuem efeito caixa, a receita apresentou redução de 10,5%, em função da queda no faturamento do algodão e da variação negativa de R$30.357 mil no resultado de hedge. Na seção de margens por cultura, o resultado de hedge é alocado entre algodão, soja e milho, para permitir uma melhor compreensão das margens. Nos 9M15 a receita líquida cresceu 11,1% em relação aos 9M14. Sem o efeito dos Ativos Biológicos, a evolução foi de 1%, uma vez que o aumento no faturamento das culturas foi compensado pela variação negativa no resultado de hedge. Tabela 12 Receita Líquida (R$ mil) Receita Líquida Algodão em pluma faturado Caroço de algodão faturado Soja faturada Milho faturado Outras (faturado) Resultado de hedge Ativos Biológicos

9M14 1.060.567 356.208 51.282 452.859 48.430 31.888 (20.639) 140.539

9M15 1.177.964 362.587 49.555 561.392 55.310 39.582 (139.125) 248.663

AH 11,1% 1,8% -3,4% 24,0% 14,2% 24,1% 574,1% 76,9%

3T14 314.187 135.457 40.654 79.370 25.844 15.300 1.059 16.503

3T15 342.698 113.194 35.033 95.815 34.343 17.213 (29.298) 76.398

AH 9,1% -16,4% -13,8% 20,7% 32,9% 12,5% n.m. 362,9%

9M14 940.368 82.128 119.082 508.969 145.686 84.503

9M15 1.021.551 78.945 114.399 573.465 164.070 90.672

AH 8,6% -3,9% -3,9% 12,7% 12,6% 7,3%

3T14 368.204 32.125 98.055 83.750 87.608 66.666

3T15 372.536 20.997 79.665 87.624 109.342 74.908

AH 1,2% -34,6% -18,8% 4,6% 24,8% 12,4%

Tabela 13 Volume Faturado (Toneladas) Quantidade faturada Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outras

O cálculo dos ativos biológicos é feito da seguinte forma: preço de mercado, líquido de impostos e de despesas de comercialização (frete), subtraído do custo incorrido. O valor de apropriação dos ativos biológicos na receita líquida do 3T15 quando comparado ao 3T14 apresentou variação significativa, de R$59.895 mil, sendo referente, em grande parte, à apropriação dos ativos biológicos do algodão da safra 2014/15. O principal motivo do aumento na apropriação do ativo biológico no algodão foi o incremento da margem entre os períodos. Na comparação dos 9M15 com os 9M14, o valor dos ativos biológicos avançou R$108.124 mil, também principalmente na cultura do algodão, refletindo a expectativa de aumento de margem entre as safras 2014/15 e 2013/14 quando da época da colheita. Tabela 14 Ativo Biológico na Receita (R$ mil) Efeito do Ativo Biológico na Receita Líquida Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outras

9M14 140.539 51.350 6.329 88.244 (4.010) (1.374)

9M15 248.663 131.848 12.661 99.366 4.788 -

AH 76,9% 156,8% 100,0% 12,6% n.m. -100,0%

3T14 16.503 15.995 2.170 (268) (1.394)

3T15 76.398 66.452 6.445 3.501 -

AH 362,9% 315,5% 197,0% n.m. n.m. -100,0%

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS O custo dos produtos vendidos teve queda de 2,2% no 3T15 em comparação com o 3T14, principalmente em função da queda de 34,6% no volume faturado de algodão. Excluindo o impacto dos ativos biológicos, no 3T15 o custo dos produtos vendidos apresentou queda de 6,9% em relação ao 3T14. Na análise dos 9M15, o custo dos produtos vendidos aumentou 2,9% ante os 9M14, em função do aumento no custo unitário do algodão e dos maiores volumes faturados de soja e milho.

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RELEASE 3T15 Tabela 15 Custo dos Produtos Vendidos (R$ mil) Custo dos produtos vendidos Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outros Ativos Biológicos Apropriados ao Custo

9M14 (838.330) (221.807) (39.956) (353.291) (41.095) (22.253) (159.928)

9M15 (862.593) (233.868) (35.677) (388.834) (40.605) (17.712) (145.897)

AH 2,9% 5,4% -10,7% 10,1% -1,2% -20,4% -8,8%

3T14 (260.887) (84.283) (31.266) (77.835) (22.905) (13.768) (30.830)

3T15 (255.053) (68.539) (23.411) (87.482) (25.981) (8.749) (40.891)

AH -2,2% -18,7% -25,1% 12,4% 13,4% -36,5% 32,6%

3T14 (30.830) (1.869) (4.762) (26.679) 1.778 702

3T15 (40.891) (18.587) (4.864) (16.172) (1.268) -

AH 32,6% 894,5% 2,1% -39,4% n.m. -100,0%

Tabela 16 Ativos Biológicos no CPV (R$ mil) Ativos Biológicos Apropriados ao Custo Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outros

9M14 (159.928) (45.735) (7.276) (107.415) 2.421 (1.923)

9M15 (145.897) (34.840) (5.881) (103.802) (1.490) 116

AH -8,8% -23,8% -19,2% -3,4% n.m. n.m.

ANÁLISE DAS MARGENS POR CULTURA ALGODÃO EM PLUMA E CAROÇO DE ALGODÃO Do algodão faturado no 3T15, 83% refere-se à produção do ano-safra 2014/15, e o restante a saldo remanescente da safra 2013/14. A margem unitária do algodão no 3T15 apresentou queda de 44,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, em função da queda de 1,7% no preço unitário somada ao aumento de 24,4% no custo unitário. Esse aumento de custo unitário no trimestre ocorreu uma vez que houve incremento no custo de produção (de aproximadamente 10%) combinado com a queda na produtividade, na comparação com a safra anterior. Nos 9M15 a margem unitária do algodão apresenta queda de 45,1%, refletindo a redução de 9,2% no preço e aumento de 9,6% no custo unitário. No próximo trimestre, no entanto, o volume previsto a ser embarcado é de aproximadamente 75.000 toneladas no algodão, com preço travado de aproximadamente R$4.600/ton. O caroço de algodão apresentou aumento de margem no 3T15, uma vez que tivemos alta no preço unitário de 7,3% e queda no custo unitário de 9,4%. Tabela 17 Margem Bruta do Algodão em Pluma e Caroço de Algodão Algodão Faturado Algodão em Pluma faturado Quantidade faturada Receita Líquida Resultado de hedge cambial Rec. Líquida ajust.pelo res. hedge cambial Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária Caroço de Algodão faturado Quantidade faturada Receita Líquida Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária

9M14

9M15

AH

3T14

3T15

AH

Ton 82.128 R$ mil 356.208 R$ mil (18.029) R$ mil 338.179 R$ mil / Ton 4,12 R$ mil (221.807) R$ mil / Ton (2,70) R$ mil / Ton 1,42

78.945 362.587 (67.714) 294.873 3,74 (233.868) (2,96) 0,77

-3,9% 1,8% 275,6% -12,8% -9,2% 5,4% 9,6% -45,8%

32.125 135.457 435 135.892 4,23 (84.283) (2,62) 1,61

20.997 113.194 (25.744) 87.450 4,16 (68.539) (3,26) 0,90

-34,6% -16,4% n.m. -35,6% -1,7% -18,7% 24,4% -44,1%

114.399 49.555 0,43 (35.677) (0,31) 0,12

-3,9% -3,4% 0,0% -10,7% -8,8% 33,3%

98.055 40.654 0,41 (31.266) (0,32) 0,09

79.665 35.033 0,44 (23.411) (0,29) 0,15

-18,8% -13,8% 7,3% -25,1% -9,4% 66,7%

Ton R$ mil R$ mil / Ton R$ mil R$ mil / Ton R$ mil / Ton

119.082 51.282 0,43 (39.956) (0,34) 0,09

SOJA A soja faturada no 3T15 refere-se à produção do ano-safra 2014/15. A margem unitária da soja foi 133,3% superior à do 3T14, dado o aumento de 11,5% no preço unitário, parcialmente compensado

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RELEASE 3T15 pelo aumento de 7,5% no custo unitário. No 9M15 a margem da soja apresentou queda de 5,3% em relação ao mesmo período do ano passado, devido à queda de 2,3% no preço unitário, parcialmente compensada pela queda de 1,4% no custo unitário. Para o próximo trimestre, esperamos faturamento de aproximadamente 60 mil toneladas, com preço de R$1.230 por tonelada. Tabela 18 Margem Bruta da Soja Soja Faturada Quantidade faturada Receita Líquida Resultado de hedge cambial Receita Líquida ajust. res. hedge cambial Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária

9M14 Ton 508.969 R$ mil 452.859 R$ mil (2.610) R$ mil 450.249 R$ mil / Ton 0,88 R$ mil (353.291) R$ mil / Ton (0,69) R$ mil / Ton 0,19

9M15 573.465 561.392 (69.400) 491.992 0,86 (388.834) (0,68) 0,18

AH 12,7% 24,0% n.m. 9,3% -2,3% 10,1% -1,4% -5,3%

3T14 83.750 79.370 624 79.994 0,96 (77.835) (0,93) 0,03

3T15 87.624 95.815 (2.157) 93.658 1,07 (87.482) (1,00) 0,07

AH 4,6% 20,7% n.m. 17,1% 11,5% 12,4% 7,5% 133,3%

MILHO O milho faturado no 3T15 refere-se à safra 2014/15. A margem unitária do milho no 3T15 teve aumento de 100,0% em relação ao 3T14, devido ao aumento no preço unitário de 3,4% combinado com a queda de 7,7% no custo unitário. Nos 9M15, a margem cresceu 40,0%, uma vez que a queda de 3,0% no preço unitário foi compensada pela redução de 10,7% no custo unitário. Para o próximo trimestre, esperamos faturamento de aproximadamente 160 mil toneladas, com preço de aproximadamente R$400 por tonelada. Tabela 19 Margem Bruta do Milho Milho Faturado Quantidade faturada Receita Líquida Resultado de hedge cambial Receita Líquida ajust. res. hedge cambial Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária

Ton R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil / Ton R$ mil R$ mil / Ton R$ mil / Ton

9M14 145.686 48.430 48.430 0,33 (41.095) (0,28) 0,05

9M15 164.070 55.310 (2.010) 53.300 0,32 (40.605) (0,25) 0,07

AH 12,6% 14,2% -100,0% 10,1% -3,0% -1,2% -10,7% 40,0%

3T14 87.608 25.844 25.844 0,29 (22.905) (0,26) 0,03

3T15 109.342 34.343 (1.397) 32.946 0,30 (25.981) (0,24) 0,06

AH 24,8% 32,9% -100,0% 27,5% 3,4% 13,4% -7,7% 100,0%

CUSTO DE PRODUÇÃO Abaixo, demonstramos a composição percentual do nosso custo total de produção: Tabela 20 Composição do Custo de produção por cultura % Custos Variáveis Sementes Fertilizantes Defensivos Pulverização Aérea Combustíveis e lubrificantes Mão-de-obra Beneficiamento Manutenção de máquinas e implementos Outros Custos Fixos Mão-de-obra Depreciações e amortizações Arrendamentos Outros

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Algodão 81,0 7,5 19,8 31,0 1,6 3,6 1,1 7,8 3,9 4,7 19,0 8,2 4,6 4,6 1,6

Soja 70,7 12,8 19,4 23,9 1,5 4,5 0,8 1,9 6,0 2,3 29,3 10,6 9,4 7,1 2,2

Milho 81,1 14,7 39,4 15,2 1,5 3,6 0,4 2,1 3,1 1,1 18,9 7,4 5,7 4,3 1,5

Média 2015/16 77,2 10,1 21,4 26,9 1,6 3,8 0,8 5,0 4,1 3,4 22,8 9,0 6,5 5,5 1,8

Média 2014/15 76,1 9,3 18,8 26,1 1,8 4,3 1,0 5,9 5,4 3,2 23,9 9,1 7,6 4,5 2,7

RELEASE 3T15 A seguir demonstramos o custo realizado na safra 2014/15 e a nossa estimativa de custo total de produção por hectare para o ano-safra 2015/16: Tabela 21 Custo de Produção por hectare

Custo Total de Produção (R$/ha) Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja Milho 1ª safra Milho 2ª safra

Estimativa Inicial 2014/15 (A) 5.865 4.292 2.025 2.712 1.487

Realizado 2014/15 (1) (B) 6.274 4.936 2.008 2.513 1.545

(B)/(A) 6,97% 15,0% -0,8% -7,3% 3,9%

Previsão Atual 2015/16 (C) 7.592 6.157 2.229 2.910 1.841

(C)/(B) 21,0% 24,7% 11,0% 15,8% 19,1%

(1)

Conforme posição em 30 de Setembro de 2015. Os valores podem sofrer alteração até o final do beneficiamento do algodão e da comercialização dos grãos.

Para 2015/16, estimamos que o custo total de produção por hectare da Companhia terá aumento de 17,2% em Reais, na comparação com o ano safra 2014/15. Esse incremento é atrelado principalmente ao aumento do câmbio (desvalorização do real) e aumento da inflação entre os períodos.

RESULTADO BRUTO Tabela 22 Lucro Bruto (R$ mil) Lucro Bruto Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outras Ativos Biológicos (receita – custo)

9M14 222.237 116.372 11.326 96.958 7.335 9.635 (19.389)

9M15 315.371 61.004 13.878 103.158 12.695 21.870 102.766

AH 41,5% -47,6% 22,5% 5,7% 73,1% 127,0% n.m.

3T14 53.300 51.609 9.388 2.159 2.939 1.532 (14.327)

3T15 87.645 18.911 11.622 6.176 6.965 8.464 35.507

AH 64,4% -63,4% 23,8% 186,1% 137,0% 452,5% n.m.

O Resultado Bruto do 3T15 apresentou aumento de 64,4% em relação ao 3T14, ou seja, uma variação positiva de R$34.345 mil. O principal fator que contribuiu para esse crescimento foi a variação positiva de R$49.834 mil na conta de ativos biológicos (receita menos custo), parcialmente compensada pela redução de R$32.698 mil na margem bruta do algodão. Nos 9M15 o lucro bruto avançou 41,6% sobre o mesmo período do ano anterior. Esse aumento se refere à expansão das margens das culturas na safra 2014/15 frente à safra 2013/14, refletida na apropriação líquida dos ativos biológicos (receita – custo).

DESPESAS COM VENDAS As despesas com vendas apresentaram redução de 14,1% no 3T15 em relação ao 3T14, notadamente na conta de Fretes, em função do menor volume faturado de algodão entre os períodos. Nos 9M15 as despesas com vendas aumentaram 13,7% na comparação com os 9M14, principalmente em função do aumento nas contas de armazenagem e despesas com exportação, essas últimas em função do maior volume de algodão exportado nesse ano em relação a 2014. Tabela 23 Despesas com Vendas (R$ mil) Frete Armazenagem Comissões Classificação de Produtos Despesas com Exportação Outros Total % Receita líquida

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9M14 24.188 12.460 3.182 599 7.567 214 48.210 5,2%

9M15 22.591 14.306 5.720 937 10.969 307 54.830 5,9%

AH -6,6% 14,8% 79,8% 56,4% 45,0% 43,5% 13,7% 0,7 p.p

3T14 11.137 4.616 1.070 413 3.183 102 20.521 6,9%

3T15 7.598 4.415 2.104 516 2.830 157 17.620 6,6%

AH -31,8% -4,4% 96,6% 24,9% -11,1% 53,9% -14,1% -0,3p.p

RELEASE 3T15 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS No 3T15, excluindo o impacto do Programa de Participação nos Resultados – pois esse varia de acordo com o Lucro Líquido da Companhia – as despesas gerais e administrativas apresentaram aumento de apenas 1,3% frente ao 3T14. Nos 9M15, as Despesas Gerais e Administrativas apresentam incremento de 3,3% em relação aos 9M14. O principal aumento ocorreu na conta de aluguéis, devido a reformas ocorridas no prédio ocupado pela Companhia na sua sede em Porto Alegre. Tabela 24 Despesas Gerais e Administrativas (R$ mil) Gastos com pessoal Honorários de terceiros Depreciações e amortizações Despesas com viagens Manutenção de Software Propaganda e Publicidade Despesas de comunicação Aluguéis Contingências Tribut. Trabalhistas e Ambientais Energia Elétrica Impostos e Taxas Diversas Contribuições e doações Outros Subtotal Participação nos Resultados Total % Receita líquida

9M14 14.224 2.650 2.095 1.352 1.787 1.182 1.654 469 (164) 76 515 746 2.019 28.605 6.378 34.983 3,8%

9M15 14.641 2.299 2.253 1.140 1.793 1.242 1.790 744 265 92 381 1.019 1.894 29.553 4.692 34.245 3,7%

AH 2,9% -13,2% 7,5% -15,7% 0,3% 5,1% 8,2% 58,6% n.m. 21,1% -26,0% 36,6% -6,2% 3,3% -26,4% -2,1% -0,1p.p

3T14 5.119 1.228 701 420 715 126 513 178 20 18 194 430 511 10.173 1.406 11.579 3,9%

3T15 5.230 769 770 457 581 176 632 282 234 27 162 248 742 10.310 1.162 11.472 4,3%

AH 2,2% -37,4% 9,8% 8,8% -18,7% 39,7% 23,2% 58,4% n.m. 50,0% -16,5% -42,3% 45,2% 1,3% -17,4% -0,9% -0,4 p.p

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO No 3T15, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$44.990 mil, contra R$19.019 mil no 3T14. As principais variações foram: (i) (ii)

Ganhos com derivativos de R$100.069 mil (contra R$8.024 mil no 3T14), refletindo principalmente os ganhos no swap de dívida em Dólar para Reais; Variação cambial negativa de R$115.452 mil (R$5.056 mil no 3T14), sendo R$96.277 mil atrelados aos empréstimos em dólar (correlacionados com o swap acima), e o restante atrelado a contas a pagar em dólar.

Nos 9M15, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$95.093 mil, contra R$59.670 mil negativos no 9M14. Tal variação é principalmente explicada pela variação cambial atrelada a contas a pagar e contas a receber em dólar. Tabela 25 Resultado Financeiro Líquido (R$ mil) Ganhos (perdas) com derivativos Juros Variação monetária Variação cambial Outras receitas (despesas) financeiras Total % Receita líquida

9M14 (5.321) (48.507) 2.323 (5.514) (2.651) (59.670) -6,5%

9M15 132.358 (51.988) (1.632) (167.469) (6.362) (95.093) -10,2%

AH n.m. 7,2% n.m. n.m. 140,0% 59,4% -3,7 p.p

3T14 8.024 (23.228) 2.107 (5.056) (866) (19.019) -6,4%

A seguir demonstramos a composição da conta de Ganhos ou perdas com Derivativos:

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3T15 100.069 (24.769) (1.302) (115.452) (3.536) (44.990) -16,9%

AH n.m. 6,6% n.m. n.m. 308,3% 136,6% -10,5p.p

RELEASE 3T15 Tabela 26 Ganhos ou Perdas com Derivativos (R$ mil) Swap de Dívida em Dólar para Real Swap de Aplicação em Real para Dólar Hedge de Commodities Hedge Cambial (não enquadrado no hedge accounting) Total

9M14 (1.134) (1.464) (2.658) (65) (5.321)

9M15 113.656 17.941 1.124 (363) 132.358

AH n.m. n.m. n.m. 458,5% n.m.

3T14 3.577 3.856 617 (26) 8.024

3T15 85.594 13.488 978 9 100.069

AH n.m. 249,8% 58,5% n.m. n.m.

Obs: Conforme Nota Explicativa nº20 letra (i) do ITR

Nota: Swap de dívidas em Dólar para Real (esse valor pode ser analisado em conjunto com a conta de juros e variação cambial); Swap de aplicação em Reais para Dólar (esse valor pode ser analisado em conjunto com a conta de juros); Hedge de commodities (operações em mercado de balcão com instituições financeiras).

RESULTADO LÍQUIDO O resultado líquido no 3T15 foi de R$9.515 mil, comparado com R$2.708 mil no 3T14. O incremento de resultado se deu principalmente em função da expansão no resultado bruto, em 64,4%. Os 9M15 apresentam um resultado líquido de R$85.836 mil, ante R$52.870 mil nos 9M14, uma variação positiva de 62,4%. A margem líquida aumentou 3,5 pontos percentuais, passando de 5,7% para 9,2%. Essa variação ocorreu, essencialmente, em função da desvalorização cambial ocorrida em 2015, e à manutenção das despesas administrativas em mesmo patamar do ano anterior.

HEDGE CAMBIAL E DE COMMODITIES AGRÍCOLAS As receitas de vendas da Companhia são geradas, principalmente, pela comercialização de commodities agrícolas como algodão, soja e milho; produtos que são cotados em dólares nas bolsas internacionais Chicago Board of Trade - CBOT e Intercontinental Exchange Futures US – ICE. Dessa forma, temos uma exposição ativa à variação da taxa de câmbio e aos preços dessas commodities. Com o objetivo de proteção contra a variação da taxa de câmbio são utilizados instrumentos de derivativos financeiros, cujo portfólio consiste, basicamente, de contratos de vendas e compras a termo de moeda – NDF (Non Deliverable Forward) e Contratos de Opções. Em linha com a Política de Gestão de Risco da Companhia – cujo objetivo é o alcance de uma margem EBITDA pré-estabelecida com a conjunção dos fatores Preço, Câmbio e Custo – a maior parte dos instrumentos de proteção contra a variação dos preços das commodities é realizada através de vendas antecipadas diretamente com nossos clientes (forward contracts). Além disso, são utilizados contratos de futuros e de opções, negociados em ambiente de bolsa, e operações financeiras de swaps e opções, com instituições financeiras. As operações de futuros, swaps e opções têm sua marcação a mercado registrada no resultado financeiro. A seguir apresentamos nossa posição de hedge de commodities (em relação ao volume de total de faturamento estimado) e de câmbio (em relação à receita total em dólar estimada) – aberta em hedge comercial e hedge financeiro – em 03 de novembro de 2015: Tabela 27 Posição de Hedge Cambial e de Commodities Ano Civil

2015

2016

Taxa de Câmbio(1) Hedge de Câmbio Compromissos(1) Total

Hedge (%) 69,6 28,6 98,2

R$ / US$

Algodão Hedge Comercial Hedge Financeiro(4) Algodão - Hedge Total

Hedge (%) 97,5 2,5 100,0

US¢ / libra(2)

Soja Hedge Comercial Hedge Financeiro(4) Compromissos(3) Soja - Hedge Total

Hedge (%)

(1)

99,4 99,4

Hedge (%) 34,6 23,4 58,0

R$ / US$

US¢ / libra(2)

71,0 67,4 70,9

Hedge (%) 25,7 10,2 35,8

US$ / bushel(2) 11,38 11,38

Hedge (%) 56,4 5,1 61,5

2,6875 2,7983 2,7198

3,4654 3,0516 3,2985

71,4 68,2 70,5 US$ / bushel(2) 10,00 10,00

Compromissos com pagamentos de dívida em dólar. (2) Base FOB Porto (os preços nas nossas unidades de produção são influenciados ainda por despesas de transporte e possíveis desconto de qualidade).(3) Hedge natural com pagamentos de terras e arrendamentos em sacas de soja (4) Inclui operação de futuros, swaps e acumuladores. Preço de referencia em 30/10/2015: Algodão ICE DEZ/15 US¢ / libra 63,32-.Algodão ICE DEZ/16 US¢ / libra 63,44 - Soja CBOT NOV/15 US$ / bushel 8,84 Soja CBOT MAI/16 US$ / bushel 8,94

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RELEASE 3T15 IMOBILIZADO / INTANGÍVEL Os principais investimentos realizados no 3T15 foram: (i) (ii) (iii)

Aquisição de 13.288 hectares pela subsidiária SLC LandCo no estado do Mato Grosso pelo valor de R$77.992.545,45; Correção de solo realizada principalmente nas Fazendas Pioneira, Parnaíba e Parnaguá. Investimentos em Máquinas, implementos e equipamentos, no montante de R$10.432 mil referente a renovação de frota.

Tabela 28 CAPEX CAPEX (R$ mil) Máquinas, implementos e equipamentos Aquisição de terras Correção de solo Obras e instalações Usina de beneficiamento de algodão Armazém de Grãos Limpeza de solo Veículos Software Ativo biológico Outros Total

9M14 41.594 962 41.566 17.542 8.052 14.433 17.103 2.964 608 28 2.716 147.568

AV 28,2% 0,7% 28,2% 11,9% 5,5% 9,8% 11,6% 2,0% 0,4% 0,0% 1,8%

9M15 32.132 85.579 17.218 18.553 4.285 8.592 7.993 1.586 710 2.067 178.715

AV 18,0% 47,9% 9,6% 10,4% 2,4% 4,8% 4,5% 0,9% 0,4% 0,0% 1,2%

3T15 10.432 79.579 12.784 7.684 1.217 3.377 2.658 992 253 686 119.662

AV 8,7% 66,5% 10,7% 6,4% 1,0% 2,8% 2,2% 0,8% 0,2% 0,0% 0,6%

DÍVIDA FINANCEIRA LÍQUIDA No 3T15, a dívida líquida ajustada apresentou um aumento de 14,2% com relação ao trimestre anterior, passando de R$1.087.016 mil para R$1.241.338 mil. As principais variações foram: (i) Variação cambial de operações em dólar; (ii) Tomada de capital de giro para cobertura de caixa das Joint Ventures. (iii) Pagamento de terras adquiridas pela SLC LandCo, no valor de R$34.358 mil. Tabela 29 Divida Financeira Líquida (R$ mil) Aplicados no Imobilizado Finame – BNDES Fundos Constitucionais² Financiamento de Investimento

Indexador

Taxas médias anuais de juros (%) 3T15 2T15

3T15

Consolidado 2T15

Pré e TJLP¹ Pré US$ + Libor³

5,75% 7,34% 5,56%

5,69% 7,39% 5,44%

172.800 10.911 19.310 203.021

157.589 11.153 14.524 183.266

Pré Pré Pré Swap US$/CDI CDI US$, Libor³+Pré

9,37% 7,51% 15,49% 15,12% 15,27% 4,20%

6,94% 7,51% 14,98% 14,30% 14,41% 4,07%

Total do Endividamento 9,69% Ganhos e perdas com derivativos vinculados a Aplicações e Dívidas (5) (=) Dívida Bruta (Ajustada) (-) Caixa (=) Dívida Líquida (Ajustada) EBITDA dos últimos 12 meses Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado(4) Dívida Líquida Ajustada/NAV

8,43%

319.418 91.331 59.213 429.306 142.410 430.323 1.472.001 1.675.022 100.947 1.574.075 332.736 1.241.339 281.480 4,41x 34,0%

385.602 100.717 79.007 280.172 78.434 340.312 1.264.244 1.447.510 31.460 1.416.050 329.034 1.087.016 292.120 3,66x 28,6%

Aplicados no Capital de Giro Crédito Rural Fundos Constitucionais² Capital de Giro Capital de Giro Financiamento à Exportação Financiamento à Exportação

(1)

Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) (2) Para o cálculo do custo médio dos Fundos Constitucionais consideramos desconto de 15% relativo ao bônus de adimplência incidentes nessas operações. (3) London Interbank Offer Rate (Libor): Taxa de Juros cobrados pelos bancos de Londres, que serve como referência para a maioria dos empréstimos do sistema financeiro internacional. (4) EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses. (5) Operações com ganhos e perdas de Derivativos (nota 19 letra e do ITR).

A relação Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado registrou alta, passando de 3,66x no 2T15 para 4,41x no 3T15. O menor volume de algodão entregue no trimestre na comparação com o ano anterior impactou na redução do EBITDA acumulado de 12 meses. Com o avanço esperado nos volumes

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RELEASE 3T15 faturados do algodão ao longo do próximo trimestre, a relação Dívida/EBITDA deve voltar para o patamar entre 3,5 e 3,9x. A relação Dívida Líquida Ajustada/Valor Líquido dos Ativos, encerrou o trimestre em 34,0% ante 28,6% no 2T15. A variação cambial relativa à dívida em dólar foi enquadrada na metodologia de hedge accounting.

Figura 12 Gráfico Perfil da Divida 3T15

766.731

71%

(1)

11,68% 55%

Figura 11 Gráfico - Cronograma de Amortização da Divida no 3T15 ( R$ mil)

(2)

4,26% 45%

29%

280.515

181.600

166.883 112.507 65.837

Curto Prazo (1)

Longo Prazo

R$

2015

US$

2016

2017

2018

2019

Após 2019

Taxa media ponderada da divida em R$ (2) Taxa média ponderada da divida em USD

INDICADORES A Companhia entende que o cálculo de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, Retorno sobre o Ativo Líquido e Retorno sobre o Capital Investido deve considerar, além do resultado líquido do período ou resultado operacional do período, também a apreciação anual líquida (com base no relatório de auditor independente realizado todos os anos) do valor de suas terras. Tabela 30 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Apreciação de Terras Líquida SLC Agricola(1) Apreciação de Terras Líquida LandCo (1)(2) Subtotal

2010 59 -36 23

2011 160 179 339

2012 38 222 48 308

2013 97 313 61 471

2014 70 396 32 498

9M15 85 108 32 225

Patrimônio Líquido(3) Retorno

1.771 1,3%

2.018 16,8%

2.333 13,2%

2.781 16,9%

3.352 14,9%

3.492 6,4%

(1)

Baseado em laudo independente (Deloitte), líquido atualizado em julho/2015, valores líquidos de impostos. Ajustado pela participação da SLC Agricola na SLC LandCo é de 81,23%. (3) Ajustado pela apreciação de terras. (2)

Tabela 31 Retorno sobre o Ativo Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Apreciação de Terras Líquida(1) Subtotal

2010 59 (36) 23

2011 160 179 339

2012 38 271 309

2013 97 373 470

2014 70 428 498

9M15 85 140 225

Capital Investido Capital de Giro Ativo Fixo(2) Retorno

2.598 395 2.203 0,9%

3.196 504 2.692 10,6%

3.635 626 3.009 8,5%

4.113 641 3.472 11,4%

4.633 733 3.900 10,7%

4.909 788 4.121 4,6%

(1) (2)

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Baseado em laudo independente (Deloitte), líquido atualizado em julho/2015. Ajustado pela apreciação de terras.

RELEASE 3T15 Tabela 32 Retorno sobre o capital Investido (R$ milhões) Resultado Operacional Alíquota de IRPJ IR Ajustado Resultado Operacional Ajustado Apreciação de Terras Líquida(1) Resultado Operacional c/ Terras

2010 126 30,1% (38) 88 (36) 52

2011 257 33,7% (87) 170 179 349

2012 145 49,8% (72) 73 270 343

2013 150 23,1% (35) 116 374 490

2014 190 21,3% (40) 150 428 578

9M15 121 28,9% (35) 86 140 226

Capital Investido Dívida Bruta (CP e LP)(2) Caixa(2) Dívida Líquida (2) Patrimônio Líquido (3) Retorno sobre o Capital Investido

2.110 450 110 339 1.771 2,5%

2.527 640 131 509 2.018 13,8%

2.987 811 157 654 2.333 11,5%

3.753 1.170 376 794 2.781 13,0%

4.329 1.332 355 977 3.352 13,3%

4.344 1.148 296 852 3.492 5,2%

(1)

Baseado em laudo independente (Deloitte), líquido atualizado em julho/2015. Ajustado pela participação nas subsidiárias. . Ajustado pela apreciação de terras. (2)

(3)

Tabela 33 Valor Líquido dos Ativos - NAV (R$ milhões) Fazendas SLC Agrícola (1) Fazendas SLC LandCo (2) Infra-estrutura (excl. terras) (3) Contas a Receber (excl. derivativos) (3) Estoques (3) Ativos Biológicos(3) Caixa (3) Subtotal Fornecedores(3) Dívida Bruta ajustada pelas operações de derivativos (3)(4) Dívidas relativas a compra de terras (3) Subtotal Valor Líquido dos Ativos Valor Líquido dos Ativos por Ação

9M15 2.535 518 669 122 814 79 296 5.033 161 1.148 23 1.332 3.702 37,4

(1)

Baseado em laudo independente (Deloitte), atualizado em julho/2015, valores líquidos de impostos. (2) Baseado em laudo independente (Deloitte), atualizado em julho/2015., valores líquidos de impostos e ajustado pela participação da SLC Agrícola na subsidiária. (3) Ajustado pela participação da SLC Agrícola nas subsidiárias. (4) Divida Bruta ajustada pelas operações de derivativos, e pela participação da SLC Agrícola nas subsidiárias.

Tabela 34 Variação no Capital de Giro Variação no Capital de Giro (R$ mil) Ativo Contas a Receber Hedge Accounting (Não-Caixa) Estoques Ativos Biológicos + Ajuste de Estoque (Não-Caixa) Tributos a Recuperar Ativos Biológicos Ativos Biológicos (Não-Caixa) Despesas Antecipadas Subtotal

2T14

3T14

4T14

9M15

125.833 (24.846) 434.979 (68.145) 79.998 536.330 (26.887) 3.936 1.061.198

92.593 (39.691) 369.810 (26.032) 80.006 526.724 (37.728) 11.340 977.022

147.059 (19.435) 834.065 (49.070) 88.998 76.213 (1.053) 2.489 1.079.266

143.759 (8.936) 622.101 (20.185) 98.566 374.372 (17.684) 2.712 1.194.705

182.345 (44.117) 1.003.580 (139.638) 90.349 90.194 (237) 4.501 1.186.977

Passivo Fornecedores Obrigações Fiscais e Sociais Outros Títulos a Pagar (terras) Hedge Accounting (Não-Caixa) Provisões Subtotal

55.681 27.421 313.010 (92.654) (25.785) 14.125 291.798

85.522 33.241 160.533 (54.853) (7.123) 17.376 234.696

168.504 31.961 186.091 (47.407) (26.119) 22.249 335.279

312.759 24.270 207.794 (49.689) (51.651) 17.724 461.207

236.093 20.933 392.153 (66.136) (207.483) 23.228 398.788

Total Variação WC

769.400 128.580

742.326 -27.074

743.987 1.661

733.498 -10.489

788.189 54.691

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1T14

RELEASE 3T15 LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES Fazenda Planeste Área Plantada:45.364 ha Fazenda Parnaíba Área Plantada:60.876 ha

Fazenda Perdizes Área Plantada: 16.472 ha

Fazenda Parnaguá Área Plantada:8.415 ha Fazenda Paiaguás Área Plantada:58.649 ha

Fazenda Paineira Área arrendada

Fazenda Planorte Área Plantada:31.061 ha

Fazenda Parceiro Área Plantada:6.060 ha

Fazenda Pamplona Área Plantada:18.326 ha

Fazenda Paladino Área Plantada:21.906 ha Fazenda Palmares Área Plantada:30.090 ha

Fazenda Planalto Área Plantada:20.007 ha

Fazenda Panorama Área Plantada:21.716 ha Fazenda Pioneira Área Plantada:24.894 ha

Fazenda Piratini Área Plantada:13.347 ha

TELECONFERÊNCIA 3T15 Data: Quinta-feira, 12 de Novembro Português 12 de novembro de 2015 10h00 (horário de Brasília) 07h00 (horário de Nova York) 12h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 2188-0155 Código: SLC Agrícola Replay: +55 (11) 2188-0400 Código: SLC Agrícola

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Inglês 12 de novembro de 2015 12h00 (horário de Brasília) 9h00 (horário de Nova York) 14h00 (horário de Londres) Tel.: +1 (412) 317-6776 Código: SLC Agrícola Replay: +1 (412) 317-0088 Código: 10073831

RELEASE 3T15 AVISO LEGAL Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da nossa capacidade de controle ou previsão.

CONTATOS Ivo Marcon Brum Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Frederico Logemann Gerente de Relações com Investidores Alisandra Matos Analista de RI [email protected] +55 51 3230.7799 +55 51 3230.7864 +55 51 3230.7797 www.slcagricola.com.br/ri Rua Bernardo Pires, 128, 3º andar, Bairro Santana, Porto Alegre/RS CEP 90620-010

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RELEASE 3T15 ANEXO 1:PESOS E MEDIDAS USADOS NA AGRICULTURA 1 tonelada 1 kg 1 libra 1 acre 1 acre 1 hectare (ha) 1 hectare (ha) 1 alqueire Soja e Trigo

1.000 kg 2,20462 libras 0,45359 kg 0,40469 hectares 0,1840 alqueire 2,47105 acres 10.000 m² 5,4363 acres

1 bushel de soja 1 saca de soja 1 bushel/acre 1,00 US$/bushel Milho

60 libras 60 kg 67,25 kg/ha 2,2046 US$/saca

27,2155 kg 2,20462 bushels

1 bushel de milho 1 saca de milho 1 bushel/acre 1,00 US$/bushel Algodão

56 libras 60 kg 62,77 kg/ha 2,3621 US$/saca

25,4012 kg 2,36210 bushels

1 fardo 1 arroba

480 libras 14,68 kg*

217,72 kg

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RELEASE 3T15 ANEXO 2: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (R$ mil) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras de curto prazo Contas a receber Contas a receber de clientes Outras contas a receber Adiantamento a fornecedores Operações com derivativos Títulos e créditos a receber Outras contas a receber Estoques Ativos biológicos Algodão em pluma Soja Milho Café Outras Tributos correntes a recuperar Despesas antecipadas Bens disponíveis para venda Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativos biológicos Tributos diferidos Outras contas a receber Operações com derivativos Títulos e créditos a receber Tributos a recuperar Outras contas a receber Adiantamento a fornecedor Despesas antecipadas Investimentos Propriedades para investimento Imobilizado Imobilizado em operação Imobilizado em andamento Intangível Intangíveis Outros (sistema) ATIVO TOTAL

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31/12/2014 1.613.442 239.141 132.821 143.729 120.663 23.066 5.200 8.936 5.474 3.456 622.101 374.372 139.117 208.217 16.835 1.099 9.104 98.566 2.712 2.885.192 132.710 5.848 8.358 116.839 1.329 7.956 31.576 4.760 71.218 1.665 2.747.811 2.686.198 61.613 4.671 4.671 4.671 4.498.634

AV 35,9% 5,3% 3,0% 3,2% 2,7% 0,5% 0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 13,8% 8,3% 3,1% 4,6% 0,4% 0,0% 0,2% 2,2% 0,1% 0,0% 64,1% 3,0% 0,1% 0,2% 2,6% 0,0% 0,2% 0,7% 0,1% 1,6% 0,0% 0,0% 0,0% 61,1% 59,7% 1,4% 0,1% 0,1% 0,1% 100,0%

30/09/2015 1.705.369 221.843 110.893 182.345 125.708 56.637 2.105 44.117 4.042 6.373 1.003.580 90.194 40.766 36.906 6.702 1.060 4.760 90.349 4.501 1.664 3.186.722 323.386 4.239 72.781 243.095 108.065 6.884 47.325 6.932 73.889 3.271 93.350 93.350 2.766.541 2.718.154 48.387 3.445 3.445 3.445 4.892.091

AV 34,9% 4,5% 2,3% 3,7% 2,6% 1,2% 0,0% 0,9% 0,1% 0,1% 20,5% 1,8% 0,8% 0,8% 0,1% 0,0% 0,1% 1,8% 0,1% 0,0% 65,1% 6,6% 0,1% 1,5% 5,0% 2,2% 0,1% 1,0% 0,1% 1,5% 0,1% 1,9% 1,9% 56,6% 55,6% 1,0% 0,1% 0,1% 0,1% 100,0%

AH 5,7% -7,2% -16,5% 26,9% 4,2% 145,5% -59,5% 393,7% -26,2% 84,4% 61,3% -75,9% -70,7% -82,3% -60,2% -3,5% -47,7% -8,3% 66,0% n.m. 10,5% 143,7% -27,5% 770,8% 108,1% n.m. -13,5% 49,9% 45,6% 3,8% 96,5% n.m. n.m. 0,7% 1,2% -21,5% -26,2% -26,2% -26,2% 8,7%

RELEASE 3T15 ANEXO 3: BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (R$ mil) Passivo Circulante Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações sociais Obrigações trabalhistas Fornecedores Fornecedores Obrigações fiscais Obrigações fiscais federais Imposto de renda e contribuição social a pagar Impostos, taxas e contribuições diversas Obrigações fiscais estaduais Obrigações fiscais municipais Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos Em moeda nacional Em moeda estrangeira Outras obrigações Outros Títulos a pagar Adiantamento de clientes Operações com derivativos Dividendos a pagar Arrendamentos a pagar Outros débitos Provisões Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Provisões fiscais Provisões previdenciárias e trabalhistas Provisões para benefícios a empregados Provisão para contingências trabalhistas Outras provisões Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos Em moeda nacional Em moeda estrangeira Outras obrigações Títulos a pagar Operações com derivativos Outros débitos Tributos diferidos Patrimônio Líquido Consolidado Capital social realizado Reservas de capital Ágio na emissão de ações Opções outorgadas Ações em tesouraria Reservas de lucros Reserva legal Reserva de retenção de lucros Reserva de expansão Dividendo adicional proposto Lucros / Prejuízos acumulados Outros resultados abrangentes Participação de minoritários PASSIVO TOTAL

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31/12/2014 1.343.286 10.344 9.945 399 312.759 312.759 13.926 13.305 12.296 1.009 387 234 780.739 780.739 697.111 83.628 207.794 207.794 49.689 53.200 51.651 17.758 28.452 7.044 17.724 17.324 160 9.269 6.466 1.429 400 762.340 551.237 551.237 180.484 370.753 27.592 16.751 10.292 549 183.511 2.393.008 557.434 175.360 177.984 30.223 (32.847) 484.936 2.851 5.628 466.272 10.185 985.640 189.638 4.498.634

AV 29,9% 0,2% 0,2% 0,0% 7,0% 7,0% 0,3% 0,3% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 17,4% 17,4% 15,5% 1,9% 4,6% 4,6% 1,1% 1,2% 1,1% 0,4% 0,6% 0,2% 0,4% 0,4% 0,0% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 16,9% 12,3% 12,3% 4,0% 8,2% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% 4,1% 53,2% 12,4% 3,9% 4,0% 0,7% -0,7% 10,8% 0,1% 0,1% 10,4% 0,2% 21,9% 4,2% 100,0%

30/09/2015 1.591.086 12.535 12.096 439 236.093 236.093 8.398 7.755 6.676 1.079 499 144 918.679 918.679 557.673 361.006 392.153 392.153 66.136 80.246 207.483 59 18.896 19.333 23.228 22.828 160 15.560 5.412 1.696 400 1.010.637 756.342 756.342 238.409 517.933 103.988 41.975 61.467 546 150.307 2.290.368 947.522 74.520 72.426 33.405 (31.311) 189.900 2.851 5.628 181.421 94.214 799.960 184.252 4.892.091

AV 32,5% 0,3% 0,2% 0,0% 4,8% 4,8% 0,2% 0,2% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 18,8% 18,8% 11,4% 7,4% 8,0% 8,0% 1,4% 1,6% 4,2% 0,0% 0,4% 0,4% 0,5% 0,5% 0,0% 0,3% 0,1% 0,0% 0,0% 20,7% 15,5% 15,5% 4,9% 10,6% 2,1% 0,9% 1,3% 0,0% 3,1% 46,8% 19,4% 1,5% 1,5% 0,7% -0,6% 3,9% 0,1% 0,1% 3,7% 0,0% 1,9% 16,4% 3,8% 100,0%

AH 18,4% 21,2% 21,6% 10,0% -24,5% -24,5% -39,7% -41,7% -45,7% 6,9% 28,9% -38,5% 17,7% 17,7% -20,0% 331,7% 88,7% 88,7% 33,1% 50,8% 301,7% -99,7% -33,6% 174,5% 31,1% 31,8% 0,0% 67,9% -16,3% 18,7% 0,0% 32,6% 37,2% 37,2% 32,1% 39,7% 276,9% 150,6% 497,2% -0,5% -18,1% -4,3% 70,0% -57,5% -59,3% 10,5% -4,7% -60,8% 0,0% 0,0% -61,1% -100,0% 100,0% -18,9% -2,8% 8,7%

RELEASE 3T15 ANEXO 4:DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO R$ mil Receita Líquida Algodão em Pluma Caroço de Algodão Soja Milho Outras Resultado de Hedge Ativos Biológicos Custos do Produtos Algodão em Pluma Caroço de Algodão Soja Milho Outras Ativos Biológicos Resultado Bruto Despesas / Receitas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Gerais e Administrativas Participação nos Resultados Honorários da Administração Outras Receitas (Despesas) Operacionais Resultado antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Diferido Lucro / Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores

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3T14 314.187 135.457 40.654 79.370 25.844 15.300 1.059 16.503 (260.887) (84.283) (31.266) (77.835) (22.905) (13.768) (30.830) 53.300 (34.460) (20.521) (11.579) (10.173) (1.406) (1.869) (491) 18.840 (19.019) 36.835 (55.854) (179) 2.887 (6.354) 9.241 2.708 2.019 689

3T15 AV 342.698 100,0% 113.194 33,0% 35.033 10,2% 95.815 28,0% 34.343 10,0% 17.213 5,0% (29.298) -8,5% 76.398 22,3% (255.053) -74,4% (68.539) -20,0% (23.411) -6,8% (87.482) -25,5% (25.981) -7,6% (8.749) -2,6% (40.891) -11,9% 87.645 25,6% (31.833) -9,3% (17.620) -5,1% (11.472) -3,3% (10.310) -3,0% (1.162) -0,3% (2.341) -0,7% (400) -0,1% 55.812 16,3% (44.990) -13,1% 107.196 31,3% (152.186) -44,4% 10.822 3,2% (1.307) -0,4% (8.602) -2,5% 7.295 2,1% 9.515 2,8% 11.568 3,4% (2.053) -0,6%

AH 9,1% -16,4% -13,8% 20,7% 32,9% 12,5% n.m. 362,9% -2,2% -18,7% -25,1% 12,4% 13,4% -36.5% 32,6% 64,4% -7,6% -14,1% -0,9% 1,3% -17,4% 25,3% -18,5% 196,2% 136,6% 191,0% 172,5% n.m. -145,3% 35,4% -21,1% 251,4% 473,0% -398,0%

9M14 1.060.567 356.208 51.282 452.859 48.430 31.888 (20.639) 140.539 (838.330) (221.807) (39.956) (353.291) (41.095) (22.253) (159.928) 222.237 (91.643) (48.210) (34.983) (28.605) (6.378) (7.298) (1.152) 130.594 (59.670) 96.810 (156.480) 70.924 (18.054) (38.321) 20.267 52.870 51.225 1.645

9M15 AV 1.177.964 100,0% 362.587 30,8% 49.555 4,2% 561.392 47,7% 55.310 4,7% 39.582 3,4% (139.125) -11,8% 248.663 21,1% (862.593) -73,2% (233.868) -19,9% (35.677) -3,0% (388.834) -33,0% (40.605) -3,4% (17.712) -1,5% (145.897) -12,4% 315.371 26,8% (99.522) -8,4% (54.830) -4,7% (34.245) -2,9% (29.553) -2,5% (4.692) -0,4% (7.916) -0,7% (2.531) -0,2% 215.849 18,3% (95.093) -8,1% 318.252 27,0% (413.345) -35,1% 120.756 10,3% (34.920) -3,0% (25.773) -2,2% (9.147) -0,8% 85.836 25,0% 87.508 25,5% (1.672) -0,5%

AH 11,1% 1,8% -3,4% 24,0% 14,2% 24,1% 574,1% 76,9% 2,9% 5,4% -10,7% 10,1% -1,2% -20,4% -8,8% 41,9% 8,6% 13,7% -2,1% 3,3% -26,4% 8,5% 119,7% 65,3% 59,4% 228,7% 164,2% 70,3% 93,4% -32,7% -145,1% 62,4% 70,8% -201,6%

RELEASE 3T15 ANEXO 5:DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (R$ mil) Caixa Líquido das Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro líquido (prejuízo) antes do IRPJ/CSLL Depreciação e amortização Depreciação e amortização - no resultado (base DVA) Resultado nas baixas do imobilizado Juros, variação cambial e variação monetária Juros sobre empréstimos pagos Remuneração baseada em ações Variação ativos biológicos Provisão ajuste de estoque a valor de mercado Provisão participação nos resultados e contingências trabalhistas Imposto de renda e contribuição social pagos Variações nos Ativos e Passivos Contas a receber de clientes Estoques e ativos biológicos Tributos a recuperar Títulos a receber Aplicações financeiras Outras contas a receber Fornecedores Obrigações fiscais e sociais Operações com derivativos Títulos a pagar Adiantamento de clientes Arrendamentos a pagar Outras contas a pagar Caixa Líquido Atividades de Investimento Em ativo biológico Em imobilizado Em intangível Caixa Líquido Antes das Atividades de Financiamento Caixa Líquido Atividades de Financiamento Compra/Recompra de ações Empréstimos e financiamentos tomados Empréstimos e financiamentos pagos Dividendos pagos Integralização de capital Aumento (Redução) de Caixa Equivalentes Saldo inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes

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3T14 23.852 53.986 (179) 27.356 27.356 6.602 34.142 (30.246) 1.463 14.329 2.060 1.426 (2.967) (30.134) (77.308) (32.524) (9.154) 5.383 2.570 (2.605) 82.982 (5.708) (126) (11.417) (7.434) 2.346 22.861 (72.468) (19) (72.323) (126) (48.616) 72.797 (11.579) 492.672 (417.099) 8.803 24.181 187.049 211.230

3T15 143,403 113.532 10.822 24.577 24.577 3.047 136.384 (27.263) 1.234 (35.507) 703 1.397 (1.862) 29.871 (89.473) (39.919) (9.493) 3.961 85.523 1.075 157.981 (6.867) (81.580) (6.360) (11.146) 1.134 25.035 (73.884) (73.631) (253) 69.519 19.706 1.225 444.624 (425.418) (725) 89.225 132.618 221.843

AH 501,2% 110,3% n.m. -10,2% -10,2% -53,8% 299,5% -9,9% -15,7% -347,8% -65,9% -2,0% -37,2% -199,1% 15,7% 22,7% 3,7% -26,4% n.m. -141,3% 90,4% 20,3% n.m. -44,3% 49,9% -51,7% 9,5% 2,0% -100,0% 1,8% 100,8% -243,0% -72,9% -110,6% -9,8% 2,0% 100,0% -11,0% 269.0% -29,1% 5.0%

9M14 106.875 187.212 70.924 76.582 76.582 16.691 74.143 (56.734) 4.342 19.390 2.528 6.214 (26.868) (80.337) (48.098) (31.487) (18.686) 5.383 100.499 (6.754) (67.714) (12.802) 16.829 (93.432) 49.691 4.004 22.230 (147.568) (28) (146.947) (593) (40.693) 19.569 (21.939) 751.916 (681.011) (38.200) 8.803 (21.124) 232.354 211.230

9M15 98,792 255.305 120.756 74.819 74.819 5.221 230.716 (63.284) 3.183 (102.766) 432 4.958 (18.730) (156.513) (5.045) 9.295 (7.532) 3.961 21.928 (8.060) (76.666) (15.339) (99.387) (17.809) 27.046 (9.555) 20.650 (124.276) (123.551) (725) (25.484) 8.186 1.215 866.485 (831.630) (27.884) (17.298) 239.141 211.843

AH -7,6% 36,4% 70,3% -2,3% -2,3% -68,7% 211,2% 11,5% -26,7% -630,0% -82,9% -20,2% -30,3% 94,8% -89,5% -129,5% -59,7% -26,4% -78,2% 19,3% 13,2% 19,8% -690,6% -80,9% -45,6% -338,6% -7,1% -15,8% -100,0% -15,9% 22,3% -37,4% -58,2% -105,5% 15,2% 22,1% -27,0% -100,0%. -18.1% 2,9% 5,0%

RELEASE 3T15 ANEXO 6:DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (R$ mil) Receitas Vendas de mercadorias, produtos e serviços Outras receitas Variação do valor justo dos ativos biológicos Outras receitas Receitas referentes à construção de ativos próprios Insumos Adquiridos de Terceiros Custo das mercadorias e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Perda/ recuperação de valores de ativos Outros Matérias-primas consumidas Ajuste ao valor justo dos ativos biológicos Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação e amortização Valor Adicionado Líquido Produzido Valor Adicionado recebido em Transferência Receitas financeiras Outros Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Remuneração direta Benefícios F.G.T.S. Impostos, Taxas e Contribuições. Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Lucros retidos Dividendos Participação de acionistas não controladores

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3T14 360.160 308.383 20.592 16.503 4.089 31.185 (234.852) (4.254) (89.841) (2.384) (138.373) (107.543) (30.830) 125.308 (27.356) (27.356) 97.952 39.043 38.920 123 136.995 136.995 43.141 27.126 13.833 2.182 28.859 18.704 10.092 63 62.287 55.962 6.325 2.708 2.019 689

3T15 413.164 308.519 79.956 76.398 3.558 24.689 (224.125) (4.505) (80.039) (615) (138.966) (98.074) (40.892) 189.039 (24.577) (24.577) 164.462 105.819 105.586 233 270.281 270.281 41.419 26.543 12.610 2.266 34.424 23.664 10.673 87 184.924 177.677 7.247 9.514 11.568 (1.452) (602)

AH 14,7% 0,0% 288,3% 362,9% -13,0% -20,8% -4,6% 5,9% -10,9% -74,2% 0,4% -8,8% 32,6% 50,9% -10,2% -10,2% 67,9% 171,0% 171,3% 89,4% 97,3% 97,3% -4,0% -2,1% -8,8% 3,8% 19,3% 26,5% 5,8% 38,1% 196,9% 217,5% 14,6% n.m 473,0% 100,0% n.m

9M14 1.209.234 993.815 162.033 140.539 21.494 53.386 (728.791) (19.260) (203.749) (2.480) (503.302) (343.374) (159.928) 480.443 (76.582) (76.582) 403.861 99.884 99.625 259 503.745 503.745 123.194 75.894 41.247 6.053 128.667 90.776 37.576 315 199.014 178.933 20.081 52.870 51.225 1.645

9M15 1.414.592 1.114.510 255.469 248.663 6.806 44.613 (737.191) (8.754) (214.393) (698) (513.346) (367.449) (145.897) 677.401 (74.819) (74.819) 602.582 309.333 308.759 574 911.915 911.915 126.173 80.520 39.142 6.511 134.737 103.742 30.740 255 565.169 539.498 25.671 85.836 87.508 (1.672)

AH 17,0% 12,1% 57,7% 76,9% -68,3% -16,4% 1,2% -54,5% 5,2% -71,9% 2,0% 7,0% -8,8% 41,0% -2,3% -2,3% 49,2% 209,7% 209,9% 121,6% 81,0% 81,0% 2,4% 6,1% -5,1% 7,6% 4,7% 14,3% -18,2% -19,0% 184,0% 201,5% 27,8% 62,4% 70,8% n.m