INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS para a prova da
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TIPOLOGIA TEXTUAL (FORMA E CONTEÚDO) PROSA (parágrafos): Narrativos
Descritivos Dissertativos expositivos Dissertativos argumentativos Injuntivos/instrucionais/prescritivos
POESIA (versos): Poemas Músicas
TEXTOS VERBO-VISUAIS (linguagem escrita + imagem): Infográficos Charges/Cartuns Tiras de quadrinhos
01. Julgue os seguintes itens, acerca do texto acima apresentado. 1. Trata-se de texto subjetivo em que o autor coloca suas impressões pessoais a respeito do tema, explicitando sua presença no texto por meio de pronomes pessoais. 2. Pelos sentidos do texto, em “compartilhá-lo” (L.3) o pronome “-lo” refere-se a “conhecimento”, na linha 2. 3. O conceito de “aprender” (L.4), no texto, envolve a habilidade de construir estratégias para continuar buscando o conhecimento para além do processo educacional escolar. 4. Sem prejuízo para a correção gramatical do período, o pronome relativo “onde” (L.9) pode ser substituído por em que ou no qual. 5. A expressão “para que”, na linha 12, estabelece uma relação de causa entre as ideias do segmento em que ocorre.
6. Pelas informações do texto, o termo “Daí” (L.15) corresponde semanticamente à expressão Desde então e pode, sem alteração do sentido original, ser por ela substituído.
02. Considerando os aspectos estruturais e morfossintáticos do texto, julgue os itens que se seguem. 1. A oração “que já conseguiram garantir o acesso universal à educação básica” (Ls. 2-3) não se apresenta entre vírgulas por tratar-se de uma ideia de restrição, sendo, assim, indispensável à compreensão do enunciado. 2. Os jovens e adultos prescindem de oportunidades de desenvolvimento de suas habilidades após completado o processo de escolarização. 3. Pelos sentidos do texto, o termo “potencializado”, na linha 11, está sendo empregado com o sentido de incrementado, intensificado.
4. O desenvolvimento do texto arrola exemplos e situações que discordam da informação apresentada no primeiro período e a enfraquecem. 5. Pelos sentidos e pelas estruturas do texto, pode-se afirmar que se trata de texto de teor narrativo, pertencente ao gênero relato de experiências.
Bill Watterson.
03. Julgue os itens subsequentes, relativos ao diálogo entre os personagens Calvin e sua professora, Dona Doroteia, apresentado na tirinha acima. 1. No terceiro quadrinho, a expressão “Sendo assim” poderia, sem prejuízo para a correção e a coerência do texto, ser substituída por qualquer um dos seguintes conectores: Portanto, Por conseguinte, Conquanto. 2. São elementos de humor na tirinha o uso, por uma criança, de linguagem técnica própria de adultos e o emprego da palavra “ditadura” para designar a obrigação do aluno de permanecer em sala de aula. 3. No segundo quadrinho, a fala de Calvin é introduzida por uma oração condicional, ponto de partida para o raciocínio de Calvin, que pode ser assim esquematizado: Se A, então B. 4. No segundo quadrinho, a retirada da vírgula logo após “felicidade” modificaria a relação semântica e sintática entre essa palavra e o trecho “a qual é meu direito inalienável” e afetaria a coerência da argumentação. –
04. Considerando os aspectos semânticos e morfossintáticos do texto, julgue os itens. 1. Infere-se do texto que o conceito de leitura está intimamente associado ao processo de tradução da linguagem falada em escrita. 2. O segmento “carrega consigo a ideia” (L. 3) tem, no texto, o mesmo sentido de “concebe” (L.1). 3. Os dois primeiros períodos do texto tratam da relação entre teoria e prática. 4. Subentende-se da leitura do parágrafo que, para o autor do texto, a leitura é mais que traduzir a escrita em fala.
5. As ideias de Chartier sobre a leitura opõem-se às concepções de educadores progressistas como Freinet e Paulo Freire. 6. De acordo com o texto, o conceito de leitura adotado pelo professor interfere no aproveitamento dos alunos em conteúdos que exigem memorização.
05. Julgue os itens subsequentes quanto aos aspectos semânticos e morfossintáticos do texto. 1. As informações contidas no 1.º parágrafo do texto permitem inferir que o indivíduo, no século XXI, cada vez mais busca apoio em livros para conduzir sua vida. 2. Pelos sentidos do texto, o emprego da palavra “monstruosamente”, na linha 2, acentua o lado negativo do que é informado. 3. Entende-se do texto que livros didáticos, religiosos, histórias de amor, romance, dicionários e livros infantis são mais vendidos que livros de autoajuda. 4. As expressões “esse tipo de literatura” (L.9), “o tema” (L.12), “desses livros” (Ls.13-14) e “esses livros” (L.16) retomam, por laço de coesão, a ideia antecedente contida em “livros de autoajuda” (L.1). 5. A direção argumentativa do texto indica que o autor subestima os leitores de best-sellers. 6. Depreende-se da leitura do texto que o sociólogo Pedro Demo considera que o efeito da literatura de autoajuda é, especialmente, mais pernicioso no Brasil.
Filhos malcriados e agressivos. O problema da autoridade em crise não é do vizinho, não acontece no exterior, não é confortavelmente longínquo. É nosso. Parece que criamos um bando de angustiados, mais do que seria natural. Sim, natural, pois, sobretudo na juventude, plena de incertezas e objeto de pressões de toda sorte, uma boa dose de angústia é do jogo e faz bem. Mas quando isso nos desestabiliza, a nós, adultos, e nos isola desses de quem estamos ainda cuidando, a quem devemos atenção e carinho, braço e abraço, é porque, atordoados pelo excesso de psicologismo barato, talvez tenhamos desaprendido a dizer não, sem distinguirmos quando se devia dizer sim. Ter um filho é necessariamente ser responsável. Ensinar numa escola é ser responsável. Estar vivo, enfim, é uma grave responsabilidade. Lya Luft. Sobre pais e filhos. In: Revista Veja. 16/6/2014. (com adaptações)
06. Julgue os itens seguintes a respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto. 1. A argumentação do texto opõe “vizinho” (L.2) e “exterior” (L.3) a “Filhos” (L.1) para reforçar que o problema “É nosso” (L.3). 2. Ao intensificar com o advérbio “mais” (L.4) o que deveria ser a medida “natural” (L.5), a autora demonstra que a angústia na juventude deve ser evitada. 3. O pronome “isso”, na linha 7, resume as ideias do primeiro parágrafo: as angústias da juventude. 4. De acordo com os sentidos do texto, a substituição de “devia” (L.13) por deveria preserva a coerência textual e a correção gramatical. 5. Apesar de ser um texto jornalístico, a linguagem adotada pela autora torna a sua redação adequada a um texto formal, característico do discurso acadêmico.
07. Julgue os itens seguintes a respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto. 1. Se, ao penúltimo verso, for dada a seguinte redação “Devagar... às janelas olham” ter-se-á modificação semântica da estrutura textual. 2. A variação da abordagem semântica na estrutura sintática do texto tornou-o incoerente e inacessível ao leitor. 3. Para o autor, em uma visão integral, porém dinâmica da cidade, a ausência de artigos na primeira estrofe do texto reflete a similaridade conceitual estabelecida entre os substantivos. 4. No trecho “Devagar... as janelas olham” foi empregada a figura de linguagem conhecida como antonomásia.
5. Constata-se a ocorrência de um paralelismo linguístico na segunda estrofe do poema.
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