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Release 3T17

RELEASE 2T15

Recordes de Lucro Líquido e EBITDA para o 9M17 e 3T17 •Lucro Líquido de R$232,6 milhões nos 9M17 •EBITDA de R$314,0 milhões nos 9M17, com margem de 27,3% • Produtividade Recorde de Algodão

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Porto Alegre, 08 de novembro de 2017 - SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa: SLCE3; ADR: SLCJY; Bloomberg: SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores produtoras de grãos e fibras do Brasil, apresenta hoje seus resultados do terceiro trimestre de 2017. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas de acordo com as normas internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS). As informações foram elaboradas em base consolidada e estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado o contrário. NOTA: 3T16 e 3T17 referem-se ao período acumulado de três meses, de julho a setembro, dos anos de 2016 e 2017. 9M16 e 9M17 referem-se ao período acumulado de nove meses, de janeiro a setembro, dos anos de 2016 e 2017. AH refere-se à variação horizontal percentual entre dois períodos e AV refere-se à análise vertical percentual sobre um determinado total.

Data: quinta-feira, 09 de novembro de 2017.

10h00 (horário de Brasília) 07h00 (horário de Nova York) 12h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 2188-0155 Replay 7 dias :+55 (11)2188-0400

12h00 (horário de Brasília) 9h00 (horário de Nova York) 14h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 2188-0155 Tel : NY : 1(646) 843-6054 Replay 7 dias :+55 (11) 2188-0400

Diretor Financeiro e de Relações com Investidores

Gerente de Relações com Investidores

Especialista de RI

Auxiliar de RI [email protected] +55 51 3230.7799 +55 51 3230.7864 +55 51 3230.7797 www.slcagricola.com.br/ri Rua Bernardo Pires, 128, 3º andar, Bairro Santana, Porto Alegre/RS Página 2 de 35

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CONTATOS..................................................................................................................................... 2 ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS.............................................................................................. 4 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................ 6 PANORAMA DE MERCADO.......................................................................................................... 10 DESEMPENHO OPERACIONAL ..................................................................................................... 14 DESEMPENHO FINANCEIRO ........................................................................................................ 17 LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES .................................................................................................... 29 AVISO LEGAL................................................................................................................................ 29 ANEXO 1:PESOS E MEDIDAS USADOS NA AGRICULTURA ........................................................... 30 ANEXO 2: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO ................................................................................. 31 ANEXO 3: BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO.............................................................................. 32 ANEXO 4:DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ...................................................... 33 ANEXO 5: DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ...................................................................... 34 ANEXO 6: DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ............................................................... 35

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Tabela 1 Produtividade Safra 2016/17.......................................................................................... 6 Tabela 2 Destaques Financeiros .................................................................................................... 6 Tabela 3 Custo de Produção por Hectare Orçado x Realizado Safra 2016/17 .............................. 6 Tabela 4 Área Plantada por Cultura .............................................................................................. 7 Tabela 5 Custo de Produção por Hectare ..................................................................................... 8 Tabela 7 Produtividade Safra 2016/17 ....................................................................................... 14 Tabela 8 Produtividade Safra 2017/18........................................................................................ 15 Tabela 9 Área Plantada por Cultura ............................................................................................ 15 Tabela 10 Transformação de terras ............................................................................................ 16 Tabela 11 Portifólio de Terras ..................................................................................................... 16 Tabela 12 Maquinário e Capacidade de Armazenagem ............................................................. 17 Tabela 13 Reconciliação do EBITDA ............................................................................................ 17 Tabela 14 Receita Líquida............................................................................................................ 18 Tabela 15 Volume Faturado ........................................................................................................ 18 Tabela 16 Ativo Biológico na Receita Líquida.............................................................................. 18 Tabela 17 Custo dos Produtos vendidos ..................................................................................... 19 Tabela 18 Ativos Biológicos no Custo dos Produtos Vendidos ................................................... 19 Tabela 19 Resultado Bruto .......................................................................................................... 19 Tabela 20 Margem Bruta do Algodão e Caroço de Algodão ....................................................... 20 Tabela 21 Margem Bruta da Soja ................................................................................................ 20 Tabela 22 Margem Bruta do Milho ............................................................................................. 21 Tabela 23 Composição do Custo de Produção por Cultura......................................................... 21 Tabela 24 Custo de Produção por Hectare ................................................................................. 21 Tabela 25 Despesas com Venda .................................................................................................. 22 Tabela 26 Despesas Gerais e Administrativas ............................................................................. 22 Tabela 27 Resultado Financeiro Líquido ..................................................................................... 23 Tabela 28 Ganhos e Perdas com Derivativos .............................................................................. 23 Tabela 29 Resultado Financeiro Líquido Ajustado ...................................................................... 23 Tabela 30 Resultado Líquido ....................................................................................................... 24 Tabela 31 Posição de Hedge Cambial e de Commodities ........................................................... 25 Tabela 32 CAPEX.......................................................................................................................... 25 Tabela 33 Dívida Financeira Líquida ............................................................................................ 26 Tabela 34 Retorno sobre o Patrimônio Líquido .......................................................................... 27 Tabela 35 Retorno sobre o Ativo Líquido .................................................................................... 27 Tabela 36 Retorno sobre o capital investido............................................................................... 27 Tabela 37 Valor Líquido dos Ativos - NAV ................................................................................... 28 Tabela 38 Variação no Capital de Giro ........................................................................................ 28

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Figura 1 Variação dos Preços das Commodities, de janeiro de 2016 a setembro de 2017 ........ 10 Figura 2 Preços do Algodão no Mercado Internacional x Brasil.................................................. 10 Figura 3 Estoques de Algodão Mundo, China e Outros Países ................................................... 11 Figura 4 Preço da Soja no Mercado Internacional X Brasil Janeiro/2016 a setembro/2017 ...... 11 Figura 5 Produtividade média da soja EUA ................................................................................. 12 Figura 6 Produção e Consumo de Soja - Mundo e China ............................................................ 12 Figura 7 Preços do Milho no Mercado Internacional X Brasil ..................................................... 13 Figura 8 Área de milho no Brasil ................................................................................................ 13 Figura 9 Perfil da Dívida Bruta no 3T17 ....................................................................................... 26 Figura 10 Cronograma de Amortização de Dívida Bruta ............................................................. 26

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Ao longo do terceiro trimestre, finalizamos a colheita do algodão e do milho de 2º safra, com isso encerrando efetivamente a safra 2016/17, com desempenho acima do estimado, sendo o destaque a cultura do algodão, na qual obtivemos a produtividade recorde de 1.807 kg/ha na pluma (ponderação entre safra e segunda-safra), ou 303,9 arrobas por hectare de algodão em caroço, como podemos verificar na tabela abaixo: Tabela 1 Produtividade Safra 2016/17 Produtividade (kg/ha) Algodão em pluma 1ª safra Algodão em pluma 2º safra Caroço de algodão Soja Milho 2ª safra

(a) Realizado 2015/16

(b) Previsão Inicial 2016/17

(c) Previsão Atual 2016/17

∆% (c x a)

1.250 1.389 1.679 2.580 5.378

1.619 1.570 2.055 3.077 6.877

1.859 1.705 2.305 3.291 6.680

48,7% 22,8% 37,3% 27,6% 24,2%

∆% (c x b) 14,8% 8,6% 12,2% 7,0% -2,9%

Tal performance está traduzida nos resultados financeiros, com o EBITDA atingindo R$116,8 milhões no trimestre e R$314,0 milhões no acumulado de 9 meses, refletindo a capacidade de geração de caixa operacional atual do negócio. O lucro líquido foi de R$70,5 milhões no trimestre e de R$232,6 milhões no acumulado de 9 meses. O EBITDA e o Lucro foram recordes tanto para o trimestre quanto para o acumulado do ano. Esse nível de resultados é considerado sustentável para o negócio, e foi possível graças ao retorno à normalidade das produtividades, após a quebra de safra ocorrida em 2015/16. Tabela 2 Destaques Financeiros (R$ mil) Receita líquida Lucro bruto Margem bruta Resultado operacional Margem operacional Lucro líquido Margem líquida EBITDA Ajustado(1) Margem EBITDA Ajustado(2) Dívida líquida (1) (2)

9M16 1.030.010 41.662 4,1% (73.584) -7,2% (98.407) -9,6% 89.161 8,7% 1.217.387

9M17 1.493.079 509.984 44,3% 399.314 34,7% 232.634 20,2% 314.087 27,3% 844.882

AH 45,0% n.m 40,2 p.p n.m 41,9 p.p n.m 29,8 p.p 252,3% 18,6 p.p -30,6%

3T16 317.615 40.198 12,4% 1.581 0,5% (21.215) -6,6% 24.004 7,4% 1.217.387

3T17 561.029 155.556 33,8% 114.095 24,8% 70.500 15,3% 116.834 25,4% 844.882

AH 76,6% 287,0% 21,4 p.p n.m 24,3 p.p n.m 21,9 p.p 386,7% 18,0 p.p -30,6%

Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa. Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico.

Além disso, conforme prevíamos, a alavancagem financeira encerrou o período em patamar bastante confortável, a 1,78x na relação Dívida Líquida/EBITDA. Estamos divulgando nesse Release, também, o fechamento do custo de produção da safra 2016/17, onde podemos observar redução no custo por hectare em relação à estimativa inicial, mesmo tendo alta produtividade e consequentemente, maior custo de transporte e beneficiamento. Tal performance foi possível dada a nossa incessante busca por controles de gastos e eficiência no uso dos insumos. Tabela 3 Custo de Produção por Hectare Orçado x Realizado Safra 2016/17 Total ( R$/ha) Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja Milho 2ª safra Custo médio total (1)

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Orçado 2016/17 7.155 6.164 2.251 1.781 3.203

Realizado 2016/17 7.187 6.177 2.202 1.734 3.172

Var. 0,4% 0,2% -2,2% -2,6% -1,0%

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Esse nível de geração de caixa - e consequente redução significativa na alavancagem – possibilitou o pagamento dos Dividendos Intercalares (Extraordinários) ocorrido no dia 10 de outubro, no montante de R$200 milhões (ou R$2,07 por ação), complementando os dividendos ordinários que haviam sido pagos no mês maio.

Visando a contínua maximização de valor ao acionista e alocação eficiente de capital, concluímos em outubro o Programa de Recompra de Ações que havia sido aprovado pelo Conselho de Administração em 15 de março desse ano, que envolveu a aquisição de 2,5 milhões de ações de emissão da Companhia (investimento de aproximadamente R$53 milhões). As ações serão mantidas em tesouraria para posterior cancelamento. Além disso, na data de hoje, em Reunião do Conselho de Administração, foi aprovado um novo Programa de Recompra, que visa adquirir um total de mais 2 milhões de ações, cujo objetivo também é de manutenção em tesouraria para posterior cancelamento e/ou utilização no Programa de Ações Restritas/Stock Options. Essas ações foram tomadas principalmente considerando o excessivo desconto no valor da ação quando comparado com o Valor Líquido dos Ativos da Companhia.

Em outubro, foi concluída nova avaliação independente do portfólio de terras da Companhia pela empresa Deloitte Touche Tohmatsu Consultores Ltda., cujo resultado apontou para um valor total de R$3.774.570 mil, praticamente estável, no comparativo com o resultado de 2016. O valor médio do hectare de propriedade da Companhia atualmente é de R$11.678,00.

Nesse Release estamos também apresentando nossas estimativas iniciais para a safra 2017/18, cujo plantio já está em andamento. A área plantada total deverá avançar para 403.530 mil hectares, um crescimento de 2,7% sobre a área de plantio de 2016/17. O incremento ocorreu basicamente devido à intensificação das estratégias de segunda-safra, no algodão e no milho, como podemos ver a seguir. Tabela 4 Área Plantada por Cultura Mix de culturas Algodão Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja (Comercial + Semente) Milho 2º safra Outras culturas(2) Área Total

Área plantada Área Plantada 2016/17 2017/18(1) ------------------ ha -----------------87.440 93.589 58.886 57.949 28.554 35.640 230.127 230.363 71.790 77.465 3.564 2.113 392.921 403.530

Participação 2017/18 % 23,2 14,4 8,8 57,1 19,2 0,5 100,0

Δ% 7,0 -1,6 24,8 0,1 7,9 -40,7 2,7

A perspectiva para a nova safra é positiva. A área de soja superprecoce e precoce foi 100% plantada, confirmando o plantio de segunda-safra de algodão e milho, dentro do período ideal planejado pela companhia. Adicionalmente, estimamos leve queda nos custos de produção por hectare para a nova safra, com variação negativa de 0,6% no custo médio em Reais na comparação com a safra anterior, fruto de uma boa estratégia de negociação de insumos.

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Release 3T17 Tabela 5 Custo de Produção por Hectare Total ( R$/ha)(2) Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja Milho 2ª safra Custo médio total (1)

Orçado 2017/18(1) 6.811 6.023 2.311 1.814 3.184

Orçado 2016/17 7.155 6.164 2.251 1.781 3.203

Var. -4,8% -2,3% 2,7% 1,9% -0,6%

(1)Conforme posição em 30 de setembro de 2017 (valores do orçamento). Os valores podem sofrer alteração até o final do beneficiamento do algodão e da comercialização dos grãos.(2) Custo total médio ponderado pela área.

Por fim, apresentamos a seguir a situação de travas de preços para 2018, onde demonstramos o avanço nos percentuais de hedge, garantindo até o momento preços similares aos praticados no ano de 2017. Tabela 6 Posição de Hedge Cambial e de Commodities Ano Civil

2017

2018

Taxa de Câmbio(1) Hedge de Câmbio Compromissos(1) Total

Hedge (%)

R$ / US$ 3,5128 1,8790 3,4364

Hedge (%) 57,5 2,4 59,9

R$ / US$

89,9 4,4 94,3

Algodão Hedge Comercial Hedge Financeiro(4) Algodão - Hedge Total

Hedge (%) 100,0 100,0

US¢ / libra(2) 75,61 75,61

Hedge (%) 68,4 1,5 69,9

US¢ / libra(2)

Soja Hedge Comercial Hedge Financeiro(4) Compromissos(3) Soja - Hedge Total

Hedge (%)

US$ / bushel(2) 10,5 10,5

Hedge (%) 55,5 6,8 62,3

US$ / bushel(2)

Milho Hedge Comercial Milho – Hedge Total

Hedge (%) 98,9% 98,9%

Hedge (%) 42,8% 42,8%

R$/Saca(5)

98,2 0,1 98,3

R$/Saca(5) 20,13 20,13

3,4469 1,9418 3,3867

76,17 70,87 76,06

10,5 10,5

19,38 19,38

(1)Compromissos

com pagamentos de dívida em dólar. (2)Base FOB Porto (os preços nas nossas unidades de produção são influenciados ainda por despesas de transporte e possíveis desconto de qualidade. (3)Hedge natural com pagamentos de terras e arrendamentos em sacas de soja (4) Inclui operação de futuros, swaps e acumuladores. (5) Preço fazenda.

Considerando todos esses fatores, validamos a perspectiva de manutenção de um bom nível de rentabilidade para 2018.

Em setembro, concluímos nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade, que foi produzido dentro dos padrões internacionais do GRI (Global Reporting Initiative), em atendimento aos princípios de transparência e boas práticas, e que tem como propósito principal demostrar, de forma clara e mensurável, todas as iniciativas existentes na Companhia no que tange aos pilares Ambiental, Econômico e Social. O relatório teve como base os números e indicadores do ano de 2016.

Ao longo do último trimestre, nossa Companhia foi agraciada com os seguintes prêmios: • Melhores do Agronegócio, pela Revista Globo Rural, tendo obtido o 1º Lugar na categoria de Produção Agropecuária. • Troféu Transparência 2017, pela ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Criado em 1997, o Prêmio incentiva a transparência corporativa no mercado. Com a avaliação técnica da FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e o incentivo da Serasa Experian, a comissão julgadora avalia rigorosamente as práticas de transparência nas informações contábeis publicadas ao mercado por meio das demonstrações financeiras

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Great Place to Work 2017, pela Great Place to Work, tendo obtido o 7º lugar dentre as empresas do Estado do Rio Grande do Sul Destaque A Granja do Ano, pela Revista A Granja, nas categorias de Soja e Milho.

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Figura 1 Variação dos Preços das Commodities, de janeiro de 2016 a setembro de 2017 160

Algodão - ICE: 108 Petróleo - Nymex: 141

150

Soja - CBOT: 115 Dolar Comercial: 78

Milho - CBOT: 100

140 130 120

110 100 90

80 70 04/01/16 1T16 04/04/16 2T16 04/07/16 3T16 04/10/16 4T16 04/01/17 1T17 04/04/17 2T17 04/07/17 3T17 04/10/17

Fonte: Blommberg - 04/01/2016= Base 100

Com preços mais altos no início de 2017 e com melhor rentabilidade em relação a culturas concorrentes, como soja e milho, a área de algodão no mundo tende a apresentar crescimento na safra 2017/18, com um aumento em torno de 11,9% em relação ao ano anterior, segundo dados do USDA. A previsão de área maior causou efeitos negativos sobre os preços futuros do algodão na ICE no 3T17, apresentando uma desvalorização média próxima a 8,3% com relação ao trimestre anterior. No que diz respeito aos Estados Unidos, para o algodão, o clima deixou de ser uma incógnita e, mesmo com alguns problemas pontuais de clima, como os furacões Harvey e Irma, a safra em geral apresentou condições favoráveis para o seu desenvolvimento e colheita, resultando em níveis de produtividade superiores aos do ciclo passado.

90

280

85

260

80

240

75

220

70

200

65

180

60

R$ c/lb

U$ c/lb

Preços do Algodão no Mercado Internacional x Brasil Figura 2 Preços do Algodão no Mercado Internacional x Brasil

160

ICE US$ c/lb

Esalq R$ c/lb

55

140

50 3T16 01/10/16 2T1601/07/16 01/01/16 01/04/17 4T1601/01/171T17 1T1601/04/16 2T17 01/07/17 3T17 01/10/17 4T17

120

Fonte: Bloomberg

Ainda de acordo com o USDA, para a safra 2017/18, a projeção da taxa mundial de consumo apresenta um crescimento de 3,8% em relação à 2016/17. O consumo mundial de algodão vem crescendo de forma considerável nos últimos anos, impulsionado pelo crescimento econômico e redução de

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Release 3T17 desemprego em regiões economicamente importantes. Na China, teve início em 2016 um programa agressivo de venda de estoque governamental (revertendo o ciclo de formação de reservas da pluma que ocorreu entre 2011 e 2015), de forma que o país hoje lidera a queda dos estoques mundiais de algodão. Segundo a visão de alguns analistas, a estimativa para o país é de terminar o ano de 2017 com um volume final de estoques em torno de 18,5% menores na comparação ao ano anterior. Figura 3 Estoques de Algodão Mundo, China e Outros Países

120 Estoques Mundiais Estoques China

Milhões de Fardos

100

Outros Países 80

60 40 20 0 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18* Fonte: USDA - *2017/18 Projetado

A demanda maior que a expectativa por parte da indústria chinesa acelerou a redução dos estoques, levando a um aumento das estimativas de consumo, além de uma expectativa de que os altos estoques mundiais possam ser consumidos antes do inicialmente previsto. Segundo estimativas do USDA, a China tende a aumentar as suas importações de algodão em 1,4% e consumo em 2,7% no ciclo 2017/18, em comparação ao ano anterior.

Os Preços da soja negociados na CBOT (Chicago Board of Trade) apresentaram significativa volatilidade no último trimestre. O início do terceiro trimestre de 2017 foi marcado por cotações acima de 10,20 USD/bushel, com o mercado reagindo a condições climáticas adversas nos Estados Unidos durante o mês de julho. Durante agosto de 2017, a volta das condições climáticas favoráveis na maior parte dos EUA, confirmadas pelo relatório de oferta e demanda do USDA, fez os preços cederam a patamares próximos de 9,35 USD/bushel. Figura 4 Preço da Soja no Mercado Internacional X Brasil Janeiro/2016 a setembro/2017 12,0

11,5

100

CBOT US$/bu

Esalq R$/sc

95 90

11,0

10,0 9,5

80 75 70 65

9,0 60 8,5 8,0 4T16 01/01/171T1701/04/172T17 2T16 01/07/16 3T16 01/10/16 01/01/161T1601/04/16 01/07/173T1701/10/174T17 Fonte: Bloomberg

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55 50

R$/sc

US$ /bushel

85 10,5

Release 3T17 Em outubro, o USDA mostrou ligeira redução na expectativa da produtividade média das lavouras americanas e redução nos estoques finais deste país, causando efeito positivo sobre os preços. Isso, aliado ao papel-chave do clima na América do Sul nos próximos meses, e a uma consistente demanda Chinesa pelo grão, são condições favoráveis à manutenção dos preços internacionais. Figura 5 Produtividade média da soja EUA

3.700

3.494

Produtividade Média (kg/hectare)

3.500 3.330 3.300

3.198

3.100 2.960 2.900 2.700

3.231

2.962

2.924 2.823

2.807

2.687

2.672

2.500

Produtividade Média

Fonte: USDA - *2017/18 Projetado

Figura 6 Produção e Consumo de Soja - Mundo e China

120.000

350.000 100.000 300.000 80.000 250.000 200.000

60.000

150.000 40.000 100.000 20.000

Consumo China - Milhões de Toneladas

Produção e Consumo Mundial - Milhões de Toneladas

400.000

50.000 0

0 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18*

Produção Mundial

Consumo Mundial

Consumo China

Fonte: USDA *2017/18 Projetado

O USDA estima que para o ciclo 2017/18 a China importará um volume 2,7% maior de soja em relação ao ciclo passado, quando o país asiático importou 92,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Já a taxa de crescimento do consumo Chinês tende a aumentar em 7,5% no comparativo anual, saindo do atual volume de 102,0 milhões de toneladas para os 109,6 milhões atualmente projetados pelo USDA. Com relação ao balanço mundial de estoques, apesar de uma safra grande nos Estados Unidos, uma recomposição mais ampla dos estoques mundiais em 2017/18 ainda depende da safra de soja da América do Sul, que se encontra no estágio de plantio e estágios iniciais de desenvolvimento. No Brasil, a CONAB estima que a área de soja a ser plantada na safra 2017/18 está no intervalo entre 34,5 e 35,2 milhões de hectares, o que, na média do intervalo, aponta para um crescimento próximo a 2,7% em relação ao ano anterior. Já a produção total no país foi estimada entre 106,0 e 108,3 milhões de toneladas no ciclo 2017/18, valor em torno de 6,0% inferior às 114,0 milhões de toneladas de 2016/17, segundo a instituição. Na Argentina, de acordo com a Bolsa de Cereales, a área de soja cultivada deverá

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Release 3T17 cair pelo segundo ano consecutivo. O plantio da área de soja em 2017/18 é estimado em 18,1 milhões de hectares, valor que representa uma queda de 5,7% em relação aos 19,2 milhões de 2016/17. A área de soja tende a ser trocada por milho, trigo e girassol em decorrência de fatores climáticos, agronômicos e econômicos. Além da área menor, o risco climático poderá estar presente em função da possibilidade de atuação do fenômeno climático La Niña, que normalmente está associado à quebra de safra na Argentina e Sul do Brasil, fator que pode oferecer suporte aos preços na safra 2017/18 no Brasil.

Os preços do milho negociados na CBOT (Chicago Board of Trade) apresentaram queda no 3T17. A queda dos preços internacionais esteve diretamente relacionada com a safra robusta nos Estados Unidos e com a manutenção dos estoques norte-americanos e mundiais em níveis ainda elevados. Figura 7 Preços do Milho no Mercado Internacional X Brasil 7,0

6,5

CBOT - US$/bu

Esalq - US$/bu

US$/bushel

6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2T17 01/07/17 3T17 01/10/174T17 01/01/161T16 01/04/162T16 01/07/163T16 01/10/164T1601/01/171T1701/04/17 Fonte: ESALQ-USP, CBOT/CMA

Juntamente com a queda no preço internacional, o preço no mercado interno brasileiro também ficou pressionado pelo aumento da produção da safra 2016/17, que foi recorde, totalizando 97,8 milhões de toneladas, segundo a CONAB. Os preços mais baixos em 2017 deverão impactar na produção da safra 2017/18 no Brasil, uma vez que a estimativa de produção da CONAB indica um volume de produção entre 92,2 e 93,6 milhões de toneladas, volume em média 5,0% menor que o ano passado, e uma estimativa de redução na área de plantio de milho primeira safra entre 6,1% a 10,1% em relação ao ciclo 2016/17. Figura 8 Área de milho no Brasil 20,0

Área 1ª Safra

18,0

Área 2ª Safra

Área - Milhões de Hectares

16,0 14,0

12,0

5,1

4,9 5,3

10,0

6,2

7,6

9,0

9,2

9,6

6,8

6,6

6,1

12,1 10,6

12,1

8,0 6,0 9,6

9,3

4,0

7,7

7,6

7,6

2,0

5,3

5,5

4,9

2015/16

2016/17

2017/18

0,0

2007/08

2008/09

2009/10

2010/11

2011/12

2012/13

2013/14

2014/15

Fonte: CONAB

A redução na área de primeira safra no Brasil é reflexo dos preços mais baixos do milho em relação à soja, impulsionando os produtores de milho a trocarem uma cultura pela outra. Além da área menor e o risco climático presente principalmente no sul do Brasil com a possibilidade de La Ninã, surgem ainda

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Release 3T17 como fundamentos para a manutenção dos preços uma expectativa de corte mais profundo na área de milho a nível mundial, impulsionado por uma possível alta na soja, o que levaria a um corte na área a ser semeada na safra de 2018 nos Estados Unidos.

No 3T17 ocorreu o encerramento da colheita do algodão, em 87.440 ha (1ª e 2ª safra), e do milho de 2ª safra, 71.790 hectares. O algodão cultivado em 1ª safra atingiu a produtividade recorde de 1.859 kg/ha em pluma, e o cultivado em 2ª safra obteve produtividade de 1.705 kg/ha. A colheita do milho 2° safra foi encerrada com produtividade de 6.680 kg/ha, em linha com a projeção inicial.

A produtividade obtida para a cultura foi de 3.291 kg por hectare, representando um aumento de 27,6% em relação ao ano-safra anterior. Como relatado no 2T17, a produção superou a meta projetada em 7,0%.

Com o encerramento da colheita nos 58.886 ha dedicados a essa cultura, a estimativa de produtividade foi atualizada para 1.859 kg/ha de algodão em pluma, 48,7% superior ao ano anterior. A produtividade final dependerá ainda do rendimento da pluma, que será obtida após o beneficiamento. Até o momento, a produtividade está superior em 14,8% em relação à meta projetada.

A colheita dos 28.554 ha foi finalizada, e a estimativa atual é de 1.705 kg/ha de algodão em pluma, resultando em um incremento de 22,8% na produtividade quando comparado à safra 15/16. Já contra a estimativa inicial, tivemos um incremento de 8,6%. Da mesma forma que o algodão safra, a produtividade final está ainda condicionada ao final do beneficiamento.

A colheita dos 71.790 ha encerrou-se no dia 14/09 com produtividade obtida de 6.680 kg por hectare, 24,2% superior ao ano-safra anterior. Já em relação a meta projetada, a produtividade ficou 2,9% inferior, em função de menor peso de grãos na colheita em relação à estimativa.

Tabela 6 Produtividade Safra 2016/17 Produtividade (kg/ha) Algodão em pluma 1ª safra Algodão em pluma 2º safra Caroço de algodão Soja Milho 2ª safra

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(a) Realizado 2015/16 1.250 1.389 1.679 2.580 5.378

(b) Previsão Inicial 2016/17 1.619 1.570 2.055 3.077 6.877

(c) Previsão Atual 2016/17

∆% (c x a)

1.859 1.705 2.305 3.291 6.680

48,7% 22,8% 37,3% 27,6% 24,2%

∆% (c x b) 14,8% 8,6% 12,2% 7,0% -2,9%

Release 3T17

Com o início do ano agrícola 2017/18, em setembro teve início a semeadura da soja superprecoce nas fazendas localizadas nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, bem como de áreas irrigadas na Bahia e Goiás.

A semeadura da soja superprecoce e precoce, que possibilita a implantação das culturas de algodão e milho 2° safra, teve início no último decêndio de setembro e foi concluída ao longo do mês de outubro no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e está em fase de conclusão no Maranhão, garantindo o plantio em época adequada para implantação de segunda safra em janeiro e fevereiro. Em relação à área total de plantio prevista, até 03/11 estávamos com 45% plantado, pois na Bahia e no Maranhão o plantio está em fase inicial. Tabela 7 Produtividade Safra 2017/18 Produtividade ( kg/ha) Algodão em pluma 1ª safra Algodão em pluma 2º safra Caroço de algodão Soja Milho 2ª safra

(a) Previsão Inicial 2016/17 1.619 1.570 2.055 3.077 6.877

(b) Previsão Inicial 2017/18 1.699 1.628 2.142 3.360 6.912

∆% Previsão b/a 4,9% 3,7% 4,2% 9,2% 0,5%

A seguir, apresentamos o quadro com a 1º intenção de plantio do ano-safra 2017/18, e o comparativo com a safra anterior. Tabela 8 Área Plantada por Cultura Mix de culturas Algodão Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja (Comercial + Semente) Milho 2º safra Outras culturas (2) Área Total

Mix de áreas Área de 1ª Safra Área Própria Área Arrendada Área de Sociedades(2) Área LandCo Área de 2ª Safra Área Própria Área Arrendada Área de Sociedades(2) Área LandCo Área Total (1)

Área plantada Área Plantada 2016/17 2017/18(1) ------------------ ha -----------------87.440 93.589 58.886 57.949 28.554 35.640 230.127 230.363 71.790 77.465 3.564 2.113 392.921 403.530 Área plantada Área Plantada 2016/17 2017/18(1) ------------------ ha -----------------291.113 289.060 118.552 119.750 97.929 95.474 39.523 38.879 35.110 34.958 101.808 114.469 58.723 66.191 24.130 29.491 8.511 6.983 10.443 11.805 392.921 403.530

Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. Áreas pertencentes ao Grupo Dois Vales e Mitsui. (3) A SLC Agrícola detém participação de 81,23% na SLC LandCo. (2)

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Participação 2017/18 % 23,2 14,4 8,8 57,1 19,2 0,5 100,0 Participação 2017/18 % 71,6 29,7 23,7 9,6 8,7 28,4 16,4 7,3 1,7 2,9 100,0

Δ% 7,0 -1,6 24,8 0,1 7,9 -40,7 2,7

Δ% -0,7 1,0 -2,5 -1,6 -0,4 12,4 12,7 22,2 -18,0 13,0 2,7

Release 3T17

Ao longo da safra 2016/17, finalizamos a limpeza de 9.993 hectares e o processo de correção parcial de solo em 6.000 ha na Fazenda Piratini. Na Fazenda Palmares, está em andamento a ampliação da capacidade de irrigação, com a perfuração de 4 poços. Ao longo da safra 2017/18, finalizaremos a limpeza e correção do solo de 2.766 hectares da Fazenda Parceiro. Tabela 9 Transformação de terras Fazendas SLC Agricola

Áreas em processo de transformação

Áreas em processo de licenciamento

(ha) 1.005 2.766 3.771

(ha) 601 1.464 5.347 6.698 14.110

Áreas em processo de transformação

Áreas em processo de licenciamento

(ha) 9.993 1.115 11.108 14.879

(ha) 4.749 1.530 6.279 20.389

Palmares Parnaíba Parnaguá Parceiro Sub Total Fazendas SLC LandCo Parnaíba (1) Piratini Parceiro (1) Sub Total Total

Em 08 de novembro contávamos com o seguinte portfólio de terras sob controle: Tabela 10 Portifólio de Terras Áreas Safra 2017/18 (ha) Fazenda Pamplona Planalto Planorte Paiaguás Perdizes(5) Pioneira(4) Panorama Paladino(5) Piratini Palmares Parnaíba(8) Planeste Parceiro Paineira (6) Parnaguá Total

Estado GO MS MT MT MT MT BA BA BA BA MA MA BA PI PI -

Sob Controle ---------------------------------------- ha ---------------------------------------17.911 3.857 21.768 15.006 1.635 16.641 23.454 23.454 34.301 10.295 44.596 28.846 13.276 42.122 19.462 19.462 10.373 14.253 24.626 19.417 19.417 25.356 25.356 16.195 831 16.145 33.171 31.398 10.200 27.139 68.738 22.785 16.632 39.417 32.985 3.680 5.518 42.183 12.892 12.892 23.736 23.736 236.725 86.501 95.474 38.879 457.578 Própria (1)

SLC LandCo (2)

Arrendada

Sociedades

Total Plantada (3) 18.614 21.008 31.177 67.174 24.105 26.445 21.782 19.417 7.436 24.797 64.163 55.521 13.585 8.308 403.530

Em outubro, foi concluída nova avaliação independente do portfólio de terras da Companhia pela empresa Deloitte Touche Tohmatsu, cujo resultado apontou para um valor total de R$3.774.570 mil, praticamente estável no comparativo com o resultado de 2016. O valor médio do hectare de propriedade da Companhia atualmente é de R$11.678,00.

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Release 3T17

A seguir apresentamos a posição de maquinário de propriedade da Companhia. Tabela 11 Maquinário e Capacidade de Armazenagem Maquinário Tratores Colheitadeiras de grãos Colheitadeiras de algodão Plantadeiras Pulverizadores auto propelidos Capacidade de armazenagem Toneladas % Produção(1) (1)Estimativa

Quantidade 189 182 80 196 147 Grãos 613.700 47%

Algodão 115.981 74%

com base na área plantada e produtividades estimadas para o ano-safra 2017/18.

EBITDA Tabela 12 Reconciliação do EBITDA (R$ mil) Receita Líquida (-) Custo dos Produtos Vendidos Resultado Bruto (-) Despesas com vendas (-) Gerais e administrativas Gerais e administrativas Participação nos resultados Honorários da administração (-) Outras receitas (despesas) operacionais (=) Resultado da Atividade (+) Depreciação e amortização EBITDA (-) Ativo biológico na receita (NE 22) (+) Ativo biológico no custo (NE 23) (+) Baixas Ativo Imobilizado EBITDA Ajustado (1) Margem EBITDA Ajustado (2) (1) (2)

9M16 1.030.010 (988.348) 41.662 (62.553) (45.966) (33.634) (1.664) (10.668) (6.727) (73.584) 77.084 3.500 (3.276) 82.239 6.698 89.161 8,7%

9M17 1.493.079 (983.095) 509.984 (48.892) (61.877) (32.565) (18.664) (10.648) 99 399.314 65.103 464.417 (340.753) 187.943 2.480 314.087 27,3%

AH 45,0% -0,5% n.m -21,8% 34,6% -3,2% n.m -0,2% n.m n.m -15,5% n.m n.m 128,5% -63,0% 252,3% 18,6 p.p

3T16 317.615 (277.417) 40.198 (23.607) (12.099) (10.042) 245 (2.302) (2.911) 1.581 23.626 25.207 5.896 (11.971) 4.872 24.004 7,4%

3T17 561.029 (405.473) 155.556 (19.674) (22.113) (10.828) (7.904) (3.381) 326 114.095 27.384 141.479 (101.442) 76.502 295 116.834 25,4%

AH 76,6% 46,2% 287,0% -16,7% 82,8% 7,8% n.m 46,9% n.m n.m 15,9% 461,3% n.m n.m -93,9% 386,7% 18,0 p.p

Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa. Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico; * Nota Explicativa no ITR

No 3T17, o EBITDA aumentou em R$92.830 mil no comparativo com o mesmo trimestre do ano anterior (386,7%), atingindo uma margem de 25,4%, acréscimo de 18,0 p.p. versus o mesmo período do ano anterior. Esse expressivo avanço nas margens no trimestre se deve à melhora no Resultado Bruto das Culturas, basicamente em função da recuperação de produtividades, o que se refletiu em custo unitário significativamente inferior ao realizado no ano passado. O EBITDA acumulado nos 9 primeiros meses do ano atingiu R$314.087 mil, crescimento de 252,3% e margem de 27,3%, com aumento de 18,6p.p.em relação aos 9M16. Essa forte recuperação de EBITDA e de margens também se refere à recuperação das produtividades na safra 2016/17 (frente à quebra de safra ocorrida em 2015/16), e, também à melhora de 30% no preço do algodão faturado (quando considerado também o resultado de hedge cambial). Cabe destacar que, para ambos os períodos de análise – trimestre e nove meses – os dados de EBITDA são recordes, demonstrando a atual capacidade do negócio de geração de caixa operacional.

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Release 3T17

A Receita Líquida no 3T17 apresentou aumento de 76,6% quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Sem o efeito dos ativos biológicos – que não possuem efeito caixa – a receita apresentou aumento de 42,1%, devido principalmente ao maior volume de soja faturada entre os períodos. No 9M17, a Receita Líquida aumentou 12,2% frente aos 9M16, sem o efeito dos Ativos Biológicos, principalmente devido ao aumento do volume faturado de soja. Tabela 13 Receita Líquida Receita Líquida Algodão em pluma faturado Caroço de algodão faturado Soja faturada Milho faturado Outras (faturado) Resultado de hedge Ativos Biológicos

9M16 1.030.010 436.355 64.744 481.516 105.931 20.615 (82.427) 3.276

9M17 1.493.079 308.595 61.345 619.452 90.143 19.630 53.161 340.753

AH 45,0% -29,3% -5,2% 28,6% -14,9% -4,8% n.m. n.m.

3T16 317.615 137.238 49.515 25.502 87.704 6.448 17.104 (5.896)

3T17 561.029 122.756 54.590 173.587 74.971 17.611 16.072 101.442

AH 76,6% -10,6% 10,2% 580,7% -14,5% 173,1% -6,0% n.m.

9M16 976.657 86.673 117.941 454.206 235.891 81.946

9M17 1.175.140 58.238 98.029 639.399 303.876 75.598

AH 20,3% -32,8% -16,9% 40,8% 28,8% -7,7%

3T16 410.471 28.115 89.377 20.606 208.593 63.780

3T17 624.967 24.533 88.140 175.928 268.302 68.064

AH 52,3% -12,7% -1,4% 753,8% 28,6% 6,7%

9M16 3.276 (40.946) (4.108) 29.822 21.055 (2.547)

9M17 340.753 216.535 32.296 105.193 (16.213) 2.942

AH n.m. n.m. n.m. 252,7% n.m. n.m.

3T16 (5.896) 530 656 (7.082) -

3T17 101.442 94.229 13.963 (6.750) -

AH n.m. n.m. n.m. -4,7% -

Tabela 14 Volume Faturado (Toneladas) Quantidade faturada Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outras

Tabela 15 Ativo Biológico na Receita Líquida (R$ mil) Efeito do Ativo Biológico na Receita Líquida Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outras

O cálculo dos ativos biológicos é feito da seguinte forma: preço de mercado, líquido de impostos e de despesas de comercialização (frete), subtraído do custo incorrido. O objetivo do cálculo dos ativos biológicos é estimar a margem das culturas quando do seu período de colheita. Eventuais ajustes, no cálculo prévio das margens via ativos biológicos, são efetuados quando do efetivo faturamento do produto. O valor de apropriação dos ativos biológicos na receita líquida no 3T17 apresenta variação positiva de R$107.338 mil em relação ao 3T16, principalmente em função da colheita de algodão, que apresentou produtividade e preços superiores à em 2015/16. No período acumulado de nove meses, a variação de Ativos Biológicos apresenta crescimento de R$337.477 mil, atribuídos notadamente às culturas de algodão, caroço e soja, devido às melhores margens estimadas para a safra 2016/17 em relação à safra 2015/16, basicamente em função da melhor produtividade.

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Release 3T17

O custo dos produtos vendidos apresenta aumento de 46,2% no 3T17 quando comparado ao 3T16. Excluindo o impacto dos ativos biológicos, o custo dos produtos vendidos apresentou aumento de 13,7% no 3T17. Esse aumento é reflexo do maior volume faturado de soja no período. No 9M17, excluindo os Ativos Biológicos, o custo dos produtos vendidos reduziu 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda está relaciona ao menor volume faturado de algodão no período de análise. Tabela 16 Custo dos Produtos vendidos (R$ mil) Custo dos produtos vendidos Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outros Ativos Biológicos Apropriados ao Custo

9M16 (988.348) (336.248) (66.178) (405.911) (74.323) (23.449) (82.239)

9M17 (983.095) (205.265) (44.352) (444.915) (80.748) (19.872) (187.943)

AH -0,5% -39,0% -33,0% 9,6% 8,6% -15,3% 128,5%

3T16 (277.417) (122.062) (53.964) (35.857) (67.096) (10.409) 11.971

3T17 (405.473) (68.987) (37.971) (141.234) (70.876) (9.903) (76.502)

AH 46,2% -43,5% -29,6% 293,9% 5,6% -4,9% n.m

Tabela 17 Ativos Biológicos no Custo dos Produtos Vendidos (R$ mil) Ativos Biológicos Apropriados ao Custo Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outros

9M16 (82.239) (28.557) 3.769 (43.017) (14.434) -

9M17 (187.943) (55.853) (13.564) (132.570) 16.649 (2.605)

AH 128,5% 95,6% n.m. 208,2% n.m. 100,0%

3T16 11.971 26.573 4.951 (5.299) (14.254) -

3T17 (76.502) (44.398) (13.557) (33.412) 15.425 (560)

AH n.m. n.m. n.m. 530,5% n.m. 100,0%

9M16 41.662 3.793 (1.434) 89.492 31.608 (2.834) (78.963)

9M17 509.984 92.198 16.993 234.877 13.348 (242) 152.810

AH n.m. n.m n.m 162,5% -57,8% -91,5% n.m

3T16 40.198 19.514 (4.449) 2.411 20.608 (3.961) 6.075

3T17 155.556 64.653 16.619 34.131 7.505 7.708 24.940

AH 287,0% 231,3% n.m. n.m. -63,6% n.m. 310,5%

Tabela 18 Resultado Bruto (R$ mil) Resultado Bruto Algodão em pluma Caroço de algodão Soja Milho Outras Ativos Biológicos

Obs: Para fins de cálculo da Margem Bruta é excluído o resultado de Ativo Biológico alocado na Receita Líquida.

O Resultado Bruto no 3T17 foi de R$155.5 milhões, com margem de 33,8%, apresentando aumento de 21,4 pontos percentuais quando comparado ao 3T16 (12,4%). No 9M17, o Resultado Bruto cresceu R$468,3 milhões em relação ao 9M16, com margem de 44,3%, aumento de 40,2 pontos percentuais. Analisando os dois períodos, trimestre e 9 meses, obtivemos aumento significativo de margem bruta nas duas principais culturas (algodão e soja). Com a exclusão do efeito dos Ativos Biológicos, pois não possuem efeito caixa, o Resultado Bruto teve um crescimento de 282,8% (ou R$96,5MM) no 3T17 e de 196,1% (ou R$236,5MM) no 9M17, devido ao aumento das margens dos produtos faturados, como pode ser verificado em mais detalhes na seção a seguir.

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Release 3T17

Para contribuir com o melhor entendimento das margens, o resultado de hedge cambial é alocado entre algodão, soja e milho nessa seção.

O algodão faturado no 3T17 refere-se à safra 2016/17, um período em que as produtividades foram significativamente melhores na comparação com a safra anterior. Obtivemos margem positiva de R$2.635/ton, contra uma margem de R$694/ton no 3T16, devido aumento do preço unitário de 8,2% e queda do custo unitário em 35,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, em função da alta produtividade. Para o período acumulado de 9 meses, a margem passa para R$1.583/ton, contra R$43/ton no 9M16, reflexo do aumento de 30,2% no preço unitário e queda do custo unitário de 9,3%. Apesar de 60% do algodão faturado em 2017 até o momento ser referente a safra 2015/16, a evolução na margem bruta ocorre basicamente devido ao aumento no preço, e as melhores produtividades na safra 2016/17 (o que impactou basicamente o 3T17, conforme mencionado acima). Tabela 19 Margem Bruta do Algodão e Caroço de Algodão Algodão Faturado Algodão em Pluma faturado Quantidade faturada Receita Líquida Resultado de hedge cambial Rec. Líq ajustada pelo res. hedge cambial Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária Caroço de Algodão faturado Quantidade faturada Receita Líquida Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária

9M16

9M17

AH

3T16

3T17

AH

Ton R$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ / Ton R$ Mil R$ / Ton R$ / Ton

86.673 436.355 (96.314) 340.041 3.923 (336.248) (3.880) 43

58.238 308.595 (11.132) 297.463 5.108 (205.265) (3.525) 1.583

-32,8% -29,3% -88,4% -12,5% 30,2% -39,0% -9,3% n.m.

28.115 137.238 4.338 141.576 5.036 (122.062) (4.342) 694

24.533 122.756 10.884 133.640 5.447 (68.987) (2.812) 2.635

-12,7% -10,6% 150,9% -5,6% 8,2% -43,5% -35,2% 279,7%

Ton R$ Mil R$ / Ton R$ Mil R$ / Ton R$ / Ton

117.941 64.744 549 (66.178) (561) (12)

98.029 61.345 626 (44.352) (452) 174

-16,9% -5,2% 14,0% -33,0% -19,4% n.m.

89.377 49.515 554 (53.964) (604) (50)

88.140 54.590 619 (37.971) (431) 188

-1,4% 10,2% 11,7% -29,6% -28,6% n.m.

A margem unitária da soja no 3T17 apresentou aumento expressivo, de 65,8%, em relação ao 3T16. Os fatores que contribuíram para esse acréscimo foram o aumento do volume faturado, de 753,8%, e a queda do custo unitário, de 53,9%, reflexo da recuperação de produtividade, parcialmente compensado pela queda no preço unitário. No 9M17, a margem cresce 86,3%, reflexo do aumento de 40,8% no volume faturado, adicionado à queda do custo unitário de 22,1%%, parcialmente compensado pela queda do preço unitário em 2,6%. Em ambos os períodos de análise temos queda do custo unitário, reflexo da maior produtividade realizada na safra 2016/17 em relação à safra 2015/16. Tabela 20 Margem Bruta da Soja Soja Faturada Quantidade faturada Receita Líquida Resultado de hedge cambial Rec. Líquida ajust. res. hedge cambial Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária

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Ton R$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ / Ton R$ Mil R$ / Ton R$ / Ton

9M16 454.206 481.516 13.887 495.403 1.091 (405.911) (894) 197

9M17 639.399 619.452 60.340 679.792 1.063 (444.915) (696) 367

AH 40,8% 28,6% 334,5% 37,2% -2,6% 9,6% -22,1% 86,3%

3T16 3T17 20.606 175.928 25.502 173.587 12.766 1.778 38.268 175.365 1.857 997 (35.857) (141.234) (1.740) (803) 117 194

AH 753,8% 580,7% -86,1% 358,3% -46,3% 293,9% -53,9% 65,8%

Release 3T17

O milho faturado no 3T17 refere-se à safra 2016/17, sendo a maior parte (80%) oriundo da região centro-oeste, onde o preço do cereal é mais baixo. No trimestre e nos nove meses, a margem bruta do milho apresenta queda, devido principalmente ao declínio do preço unitário em decorrência do aumento da oferta interna aliada às boas expectativas acerca da 2ª safra, que pressionaram os preços no mercado. Tabela 21 Margem Bruta do Milho Milho Faturado Quantidade faturada Receita Líquida Resultado de hedge cambial Rec. Líquida ajust. res. hedge cambial Preço Unitário Custo Total Custo Unitário Margem Unitária

Ton R$ Mil R$ Mil R$ Mil R$ / Ton R$ Mil R$ / Ton R$ / Ton

9M16 235.891 105.931 105.931 449 (74.323) (315) 134

9M17 303.876 90.143 3.953 94.096 310 (80.748) (266) 44

AH 28,8% -14,9% 100,0% -11,2% -31,0% 8,6% -15,6% -67,2%

3T16 208.593 87.704 87.704 420 (67.096) (322) 98

3T17 268.302 74.971 3.410 78.381 292 (70.876) (264) 28

AH 28,6% -14,5% 100,0% -10,6% -30,5% 5,6% -18,0% -71,4%

Abaixo, demonstramos a composição percentual do nosso custo total de produção: Tabela 22 Composição do Custo de Produção por Cultura % Custos Variáveis Sementes Fertilizantes Defensivos Pulverização Aérea Combustíveis e lubrificantes Mão-de-obra Beneficiamento Manutenção de máquinas e implementos Outros Custos Fixos Mão-de-obra Depreciações e amortizações Arrendamentos Outros

Algodão 80,2 9,5 17,6 26,5 2,0 4,1 1,4 10,0 4,4 4,8 19,8 8,9 4,5 4,3 2,0

Soja 72,6 15,4 17,8 21,1 1,6 4,7 0,7 2,2 5,6 3,6 27,4 11,3 8,0 5,3 2,8

Milho 80,2 22,8 31,6 9,5 2,2 4,6 0,5 2,7 4,5 1,8 19,8 9,4 4,8 3,3 2,3

Média 2017/18 77,1 13,4 19,3 22,3 1,8 4,4 1,0 5,6 4,9 4,0 22,9 9,9 6,0 4,6 2,4

Média 2016/17 77,2 12,5 18,9 24,7 1,7 4,2 1,0 6,0 4,7 3,7 22,8 9,6 6,0 4,8 2,4

A seguir demonstramos a posição atualizada de nossa estimativa de custo total de produção por hectare para o ano-safra 2017/18: Tabela 23 Custo de Produção por Hectare Total ( R$/ha)(2) Algodão 1ª safra Algodão 2ª safra Soja Milho 2ª safra Custo médio total (1)

A Orçado 2016/17 7.155 6.164 2.251 1.781 3.203

B Realizado 2016/17 7.187 6.177 2.202 1.734 3.172

C(1) Orçado 2017/18 6.811 6.023 2.311 1.814 3.184

B/A 0,4% 0,2% -2,2% -2,6% -1,0%

C/A -4,8% -2,3% 2,7% 1,9% -0,6%

(1)Conforme posição em 30 de setembro de 2017 (valores do orçamento). Os valores podem sofrer alteração até o final do beneficiamento do algodão e da comercialização dos grãos.(2) Custo total médio ponderado pela área.

O custo de produção realizado na safra 2016/17 encerrou com queda em relação ao orçado de 1% mesmo com produtividades superiores ao previsto, reflexo da gestão constante de custos e busca por melhorias de eficiência. O custo total de produção médio por hectare estimado para a safra 2017/18 apresenta estabilidade em relação ao orçado para a safra 2016/17, apesar da inflação de 5,3% entre os períodos.

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Release 3T17

As despesas com vendas apresentaram queda de 16,7% no trimestre e de 21,8% no período acumulado de nove meses, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, devido ao menor volume faturado de algodão no período. As despesas com vendas representam 4,2% da Receita Líquida (excluído o efeito dos ativos biológicos), com queda de 1,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado. Tabela 24 Despesas com Venda (R$ mil) Frete Armazenagem Comissões Classificação de Produtos Despesas com Exportação Outros Total % Receita líquida (1) (1)

9M16 29.528 15.010 4.638 1.094 9.035 3.248 62.553 6,1%

9M17 19.624 17.070 3.929 651 7.101 517 48.892 4,2%

AH -33,5% 13,7% -15,3% -40,5% -21,4% -84,1% -21,8% -1,9 p.p

3T16 11.569 4.806 1.349 529 2.420 2.934 23.607 7,3%

3T17 9.769 5.746 879 551 2.541 188 19.674 4,3%

AH -15,6% 19,6% -34,8% 4,2% 5,0% -93,6% -16,7% -3,0 p.p

Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

No 3T17 as Despesas Gerais e Administrativas ficaram 7,8% superiores aos números do 3T16 e, no acumulado de nove meses, apresentaram redução de 3,2% (antes das despesas com Participação nos Resultados, pois essa varia conforme a expectativa de lucro líquido da Companhia). A seguir, elencamos as explicações das principais variações: a.

Gastos com Pessoal 9M17: queda da apropriação oriunda de programas de Stock Options e Ações Restritas; 3T17: queda de apropriação oriunda de programas de Stock Options e Ações Restritas, parcialmente compensados por aumentos devido a dissídio salarial. b. Depreciações e amortizações 9M17: redução das despesas por conta do término de vida útil de ativos de software; c. Contingências Tributárias, Trabalhistas e Ambientais Trimestre e 9 meses: Constituição e Reversão de provisões; As Despesas Gerais e Administrativas representaram 2,4% da Receita Líquida no 3T17 e 2,8% no 9M17 (sem o efeito dos Ativos Biológicos). Tabela 25 Despesas Gerais e Administrativas (R$ mil) Gastos com pessoal Honorários de terceiros Depreciações e amortizações Despesas com viagens Manutenção de Software Propaganda e Publicidade Despesas de comunicação Aluguéis Contingências Trib., Trab.e Ambientais Energia Elétrica Impostos e Taxas Diversas Contribuições e doações Outros Subtotal % Receita líquida (1) Participação nos Resultados Total (1)

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Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

9M16 17.777 2.955 1.741 1.112 2.589 1.388 1.712 695 572 113 334 693 1.953 33.634 3,3% 1.664 35.298

9M17 17.261 2.899 847 1.023 2.760 1.170 1.741 621 341 99 406 814 2.583 32.565 2,8% 18.664 51.229

AH -2,9% -1,9% -51,3% -8,0% 6,6% -15,7% 1,7% -10,6% -40,4% -12,4% 21,6% 17,5% 32,3% -3,2% -0,5p.p n.m 45,1%

3T16 5.782 1.103 216 366 887 67 621 259 (462) 28 66 383 726 10.042 3,1% (245) 9.797

3T17 5.894 1.058 289 399 844 89 643 213 (76) 29 68 486 892 10.828 2,4% 7.904 18.732

AH 1,9% -4,1% 33,8% 9,0% -4,8% 32,8% 3,5% -17,8% -83,5% 3,6% 3,0% 26,9% 22,9% 7,8% -0,7p.p n.m. 91,2%

Release 3T17

No 3T17, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$16.063 mil, contra R$40.689 mil, também negativos, no 3T16, registrando uma redução de 60,5%, ou seja, R$24.626 mil. No acumulado de 9 meses o resultado financeiro apresenta queda de 31,3% em relação ao 9M16. Tabela 26 Resultado Financeiro Líquido (R$ mil) Ganhos (perdas) com derivativos Juros Variação monetária Variação cambial Outras receitas (despesas) financeiras Total % Receita líquida(1) (1)

9M16 (126.422) (44.824) (1.556) 92.582 (7.857) (88.077) -8,6%

9M17 (21.619) (54.396) (1.398) 23.445 (6.521) (60.489) -5,2%

AH -82,9% 21,4% -10,2% -74,7% -17,0% -31,3% -3,4 p.p

3T16 (15.060) (20.043) (2.914) 4.214 (6.886) (40.689) -12,6%

3T17 (12.632) (16.804) 1.202 14.340 (2.169) (16.063) -3,5%

AH -16,1% -16,2% n.m 240,3% -68,5% -60,5% -9,1 p.p

Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

Tabela 27 Ganhos e Perdas com Derivativos (R$ mil) Swap de Dívida em Dólar para Real Hedge de Commodities Hedge Cambial (não enquadrado no hedge accounting) Total Obs: Conforme Nota Explicativa nº20 do ITR

9M16 (128.701) 13 2.266 (126.422)

9M17 AH (21.619) -83,2% - -100,0% - -100,0% (21.619) n.m.

3T16 (15.059) (1) (15.060)

3T17 AH (12.632) -16,1% - -100,0% (12.632) n.m.

Destacamos que, como parte da dívida em Dólar está “swapada” para Reais, e outra parte está alocada como hedge accounting – no qual os efeitos de variação cambial são registrados na Receita de Vendas, e apenas quando ocorrem amortizações na dívida – a variação cambial sobre a dívida em Dólar acaba por não impactar o Resultado Financeiro quando analisamos os números de forma agregada (ganhos e perdas com derivativos vs. variação cambial). Para melhor entendimento desse impacto, sugerimos observar a Tabela 28, a seguir, com o Resultado Financeiro Líquido Ajustado. Tabela 28 Resultado Financeiro Líquido Ajustado (R$ mil) Juros Var. Cambial líquida de operações swapadas Variação monetária Outras receitas (despesas) financeiras Total % Receita líquida (1) (1)

9M16 (66.920) (11.744) (1.556) (7.857) (88.077) -8,6%

9M17 (65.776) 13.206 (1.398) (6.521) (60.489) -5,2%

AH -1,7% n.m. -10,2% -17,0% -31,3% -3,4p.p.

3T16 (29.429) (1.460) (2.914) (6.886) (40.689) -12,6%

3T17 (20.757) 5.661 1.202 (2.169) (16.063) -3,5%

AH -29,5% n.m. n.m. -68,5% -60,5% -9,1p.p.

Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

O resultado financeiro líquido foi negativo no 3T17 em R$16.063 mil, contra R$40.689 mil também negativos no 3T16. Os principais fatores que contribuíram para essas variações foram (i) queda nas despesas financeiras com juros , reflexo da redução no endividamento líquido e das taxas médias de juro, (ii) variação cambial (líquida de operações swapadas) positiva em função da queda da taxa de câmbio no período, impactando valores a pagar para fornecedores fixados em dólar. O resultado financeiro líquido dos 9M17 também apresentou redução, de 31,3%, basicamente pelos mesmos fatores explicados no parágrafo acima.

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Release 3T17

Tabela 29 Resultado Líquido (R$ mil) 9M16 Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro (161.661) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 63.254 Lucro Líquido Consolidado do Período (98.407) Atribuído a sócios da empresa controladora (82.629) Atribuído a sócios da empresa não controladores (15.778) % Receita líquida(1) -9,6% (1)

9M17 338.825 (106.191) 232.634 220.094 12.539 20,2%

AH 3T16 n.m. (39.108) n.m. 17.893 n.m. (21.215) n.m. (17.219) n.m. (3.996) 29,8p.p -6,6%

3T17 98.032 (27.532) 70.500 68.791 1.709 15,3%

AH n.m. n.m. n.m. n.m. n.m. 21,9p.p

Sobre a receita líquida excluído o efeito do Ativo Biológico

O Resultado líquido da empresa controladora no trimestre alcançou R$68,8 milhões e no período acumulado de 9 meses, atingiu a marca recorde de R$220,0 milhões. O resultado líquido consolidado apresenta crescimento de R$91.715 mil, (R$70.500 mil no 3T17 ante R$17.219 mil negativos no 3T16). A margem líquida apresenta aumento de 21,9p.p , finalizando o período em 15,3%. Nos nove meses alcançamos o montante de R$232.634 mil, com acréscimo de 29,8p.p. de margem líquida em relação ao 9M16. O principal fator que contribuiu para essa forte recuperação foi o retorno à normalidade das produtividades na safra 2016/17, de forma que o patamar de resultados atual reflete a efetiva capacidade do negócio em termos de geração de caixa e lucratividade, consequência da busca incessante por melhorias na operação e controles de custos e despesas.

As receitas de vendas da Companhia são geradas, principalmente, pela comercialização de commodities agrícolas como algodão, soja e milho; produtos que são cotados em dólares nas bolsas internacionais Chicago Board of Trade - CBOT e Intercontinental Exchange Futures US – ICE. Dessa forma, temos uma exposição ativa à variação da taxa de câmbio e aos preços dessas commodities. Com o objetivo de proteção contra a variação da taxa de câmbio são utilizados instrumentos de derivativos financeiros, cujo portfólio consiste, basicamente, de contratos de vendas e compras a termo de moeda – NDF (Non Deliverable Forward) e Contratos de Opções. Em linha com a Política de Gestão de Risco da Companhia – cujo objetivo é o alcance de uma margem EBITDA Ajustada pré-estabelecida com a conjunção dos fatores Preço, Câmbio e Custo – a maior parte dos instrumentos de proteção contra a variação dos preços das commodities é realizada através de vendas antecipadas diretamente com nossos clientes (forward contracts). Além disso, são utilizados contratos de futuros e de opções, negociados em ambiente de bolsa, e operações financeiras de swaps e opções, com instituições financeiras. As operações de futuros, swaps e opções têm sua marcação a mercado registrada no resultado financeiro. A seguir apresentamos nossa posição de hedge de commodities (em relação ao volume de total de faturamento estimado) e de câmbio (em relação à receita total em dólar estimada) – aberta em hedge comercial e hedge financeiro – em 30 de outubro de 2017:

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Release 3T17 Tabela 30 Posição de Hedge Cambial e de Commodities Ano Civil

2017

2018

Taxa de Câmbio(1) Hedge de Câmbio Compromissos(1) Total

Hedge (%)

R$ / US$ 3,5128 1,8790 3,4364

Hedge (%) 57,5 2,4 59,9

R$ / US$

89,9 4,4 94,3

Algodão Hedge Comercial Hedge Financeiro(4) Algodão - Hedge Total

Hedge (%) 100,0 100,0

US¢ / libra(2) 75,61 75,61

Hedge (%) 68,4 1,5 69,9

US¢ / libra(2)

Soja Hedge Comercial Hedge Financeiro(4) Compromissos(3) Soja - Hedge Total

Hedge (%)

US$ / bushel(2) 10,5 10,5

Hedge (%) 55,5 6,8 62,3

US$ / bushel(2)

Milho Hedge Comercial Milho – Hedge Total

Hedge (%) 98,9% 98,9%

Hedge (%) 42,8% 42,8%

R$/Saca(5)

98,2 0,1 98,3

R$/Saca(5) 20,13 20,13

3,4469 1,9418 3,3867

76,17 70,87 76,06

10,5 10,5

19,38 19,38

(1)Compromissos

com pagamentos de dívida em dólar. (2)Base FOB Porto (os preços nas nossas unidades de produção são influenciados ainda por despesas de transporte e possíveis desconto de qualidade. (3)Hedge natural com pagamentos de terras e arrendamentos em sacas de soja (4) Inclui operação de futuros, swaps e acumuladores. (5) Preço fazenda.

Os principais investimentos realizados no 3T17 foram: (i) (ii) (iii)

Aquisição de máquinas e implementos agrícolas realizados principalmente nas fazendas Parnaíba, Paiaguás e Planorte; Obras e instalações, realizadas principalmente nas Fazendas Perdizes, Paiaguás Correção de Solo, realizada nas fazendas Parceiro e Parnaíba.

Tabela 31 CAPEX CAPEX (R$ mil) Máquinas, implementos e equipamentos Aquisição de terras Correção de solo Obras e instalações Usina de beneficiamento de algodão Armazém de Grãos Limpeza de solo Veículos Software Outros Total

9M16 19.361 2 10.805 13.307 1.015 954 8.387 747 787 2.419 57.784

AV 33,5% 0,0% 18,7% 23,0% 1,8% 1,7% 14,5% 1,3% 1,4% 4,2%

9M17 36.053 4.374 20.750 23.707 786 11.655 4.284 2.480 5.977 2.600 112.664

AV 32,0% 3,9% 18,4% 21,0% 0,7% 10,3% 3,8% 2,2% 5,3% 2,3%

3T17 18.742 4.387 15.295 15.258 110 10.601 1.660 1.181 1.196 1.100 69.529

AV 27,0% 6,3% 22,0% 21,9% 0,2% 15,2% 2,4% 1,7% 1,7% 1,6%

No 3T17, a dívida líquida ajustada apresentou redução de 19,42% com relação ao trimestre anterior, passando de R$1.008.985 mil para R$ 844.882 mil. Estamos iniciando um processo de alongamento dívida, visto que os recursos oriundos dos Fundos constitucionais não ficaram atrativos, dessa forma, reduzimos a captação dessa linha nesse trimestre, além disso, temos uma emissão de CRA em andamento, que totaliza R$200M, com prazo de vencimento de 3 anos, transação que deve finalizar nas próximas semanas. Para melhor entendimento dos nossos acionistas a seguir inserimos o conceito sobre a operação “CRA – Certificado de Recebíveis do Agronegócio”:

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Release 3T17 “Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, abrangendo financiamentos ou empréstimos relacionados à produção, à comercialização, ao beneficiamento ou à industrialização de produtos, insumos agropecuários ou máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária. Nessas operações, as empresas cedem seus recebíveis para uma securitizadora, que emitirá os CRAs e os disponibilizará para negociação no mercado de capitais, geralmente com o auxílio de uma instituição financeira. Por fim, essa securitizadora irá pagar a empresa pelos recebíveis cedidos. ” - Fonte: B3 Tabela 32 Dívida Financeira Líquida Taxas médias anuais de juros (%) Indexador 2T17

(R$ mil) Aplicados no Imobilizado Finame – BNDES Fundos Constitucionais² Financiamento de Investimento Aplicados no Capital de Giro Crédito Rural Fundos Constitucionais² Capital de Giro Financiamento à Exportação Financiamento à Exportação Financiamento à Exportação Capital de Giro

Pré, TJLP¹ e Cesta de Moedas Pré US$ + Libor³

Pré Pré Pré Pré CDI US$, Libor³+Pré CDI

Total do Endividamento (+/-) Ganhos e perdas com derivativos vinculados a Aplicações e Dívidas (=) Dívida Bruta (Ajustada) (-) Caixa (=) Dívida Líquida (Ajustada) EBITDA dos últimos 12 meses Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado Dívida Líquida Ajustada/NAV

3T17

2T17

Consolidado 3T17

7,01%

7,04%

164.652

168.103

7,23% 0,00%

7,23% 0,00%

3.628 168.280

3.703 171.806

11,18% 10,50% 0,00% 11,65% 11,32% 5,69% 11,18%

9,12% 0,00% 8,93% 9,00% 9,32% 5,75% 9,16%

276.702 175.221 65.015 474.429 83.182 265.007

342.712 47.479 13.131 569.637 81.172 258.257

10,38%

8,77%

1.507.836 24.306 1.483.530 474.545 1.008.985 381.205 2,65x 23,8%

1.484.194 13.119 1.471.075 626.194 844.882 474.036 1,78x 19,4%

(1) Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) (2) Para o cálculo do custo médio dos Fundos Constitucionais consideramos desconto de 15% relativo ao bônus de adimplência incidentes nessas operações. (3) London Interbank Offer Rate (Libor): Taxa de Juros cobrados pelos bancos de Londres, que serve como referência para a maioria dos empréstimos do sistema financeiro internacional. (4) EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses. (5) Operações com ganhos e perdas de Derivativos (nota 20 do ITR).

A relação Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado apresenta queda significativa, passando de 2,65x no 2T17 para 1,78x no 3T17. Figura 9 Perfil da Dívida Bruta no 3T17

Figura 10 Cronograma de Amortização de Dívida Bruta

8,95%(1)

839.139

378.040 5,75%(1)

80.589

98.047

2017 (1) (2)

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Taxa média ponderada da dívida em R$ Taxa média ponderada da dívida em USD

2018

2019

2020

22.543

52.717

2021

Após 2021

Release 3T17

A Companhia entende que o cálculo de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, Retorno sobre o Ativo Líquido e Retorno sobre o Capital Investido deve considerar, além do resultado líquido do período ou resultado operacional do período, também a apreciação anual líquida (com base no relatório de auditor independente realizado todos os anos) do valor de suas terras.

Tabela 33 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Apreciação de Terras Líquida SLC Agricola(1) Apreciação de Terras Líquida LandCo (1)(2) Subtotal Patrimônio Líquido(3) Retorno

2010 59 -36 23 1.839 1,3%

2011 160 179 339 2.063 16,4%

2012 38 222 48 308 2.407 12,8%

2013 97 313 61 471 2.924 16,1%

2014 70 396 32 498 3.608 13,8%

2015 121 108 32 261 3.748 7,0%

2016 16 130 69 216 4.220 5,1%

(1) Baseado

em laudo independente (Deloitte) e laudo interno de avaliação. Atualizado em junho/2016, valores líquidos de impostos. pela participação da SLC Agricola na SLC LandCo é de 81,23%. (3)Ajustado pela apreciação de terras. (2)Ajustado

Tabela 34 Retorno sobre o Ativo Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Apreciação de Terras Líquida(1) Subtotal

2010 59 (36) 23

2011 160 179 339

2012 38 271 309

2013 97 373 470

2014 70 428 498

2015 121 140 261

2016 16 200 216

Ativo Líquido Capital de Giro Ativo Fixo(2) Retorno

2.598 395 2.203 0,9%

3.196 504 2.692 10,6%

3.635 626 3.009 8,5%

4.113 641 3.472 11,4%

4.696 733 3.963 10,6%

4.906 628 4.278 5,3%

4.857 561 4.296 4,4%

(1) Baseado (2)

em laudo independente (Deloitte) e laudo interno de avaliação. Atualizado em junho/2016, valores líquidos de impostos. Ajustado pela apreciação de terras.

Tabela 35 Retorno sobre o capital investido (R$ milhões) Resultado Operacional IR Ajustado Resultado Operacional Ajustado Apreciação de Terras Líquida(1) Resultado Operacional c/ Terras

2010 126 (38) 88 (36) 52

2011 257 (87) 170 179 349

2012 145 (72) 73 270 343

2013 150 (35) 116 374 490

2014 190 (40) 150 428 578

2015 285 (78) 207 140 347

2016 110 20 130 200 330

Capital Investido Dívida Bruta (CP e LP)(2) Caixa(2) Dívida Líquida (2) Patrimônio Líquido (3) Retorno sobre o Capital Investido

2.110 450 110 339 1.839 2,4%

2.527 640 131 509 2.063 13,6%

2.987 811 157 654 2.407 11,2%

3.753 1.170 376 794 2.924 13,0%

4.329 1.332 355 977 3.608 12,6%

4.788 1.711 671 1.040 3.748 7,3%

4.856 1.807 1.016 791 4.220 6,6%

(1)

Baseado em laudo independente (Deloitte) e laudo interno de avaliação. Atualizado em junho/2016, valores líquidos de impostos. Ajustado pela participação nas subsidiárias. (3) Ajustado pela apreciação de terras. (2)

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Release 3T17 Tabela 36 Valor Líquido dos Ativos - NAV (R$ milhões) Fazendas SLC Agrícola (1) Fazendas SLC LandCo(2) Infra-estrutura (excl. terras) (3) Contas a Receber (excl. derivativos) (3) Estoques (3) Ativos Biológicos(3) Caixa (3) Subtotal Fornecedores(3) Dívida Bruta ajustada pelas operações de derivativos (3)(4) Dívidas relativas a compra de terras (3) Subtotal Valor Líquido dos Ativos Valor Líquido dos Ativos por Ação

9M17 2.681 682 795 215 929 99 594 5.994 194 1.355 70 1.618 4.376 44,2

(1)

Baseado em laudo independente (Deloitte),atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2) Baseado em laudo independente (Deloitte), atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos e ajustado pela participação da SLC Agrícola na subsidiária. (3) Ajustado pela participação da SLC Agrícola nas subsidiárias. (4) Divida Bruta ajustada pelas operações de derivativos, e pela participação da SLC Agrícola nas subsidiárias.

Tabela 37 Variação no Capital de Giro Variação no Capital de Giro (R$ mil) Ativo Contas a Receber Hedge Accounting (Não-Caixa) Estoques Ativos Biológicos + Ajuste de Estoque (Não-Caixa) Tributos a Recuperar Ativos Biológicos Ativos Biológicos (Não-Caixa) Despesas Antecipadas Subtotal Passivo Fornecedores Obrigações Fiscais e Sociais Outros Títulos a Pagar (terras) Hedge Accounting (Não-Caixa) Provisões Subtotal Total Variação WC

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2013

2014

2015

2016

9M17

85.334 (5.278) 514.819 (42.280) 78.361 378.481 (27.009) 3.793 986.221

143.759 (8.936) 622.101 (20.185) 98.566 374.372 (17.684) 2.712 1.194.705

228.024 (26.639) 782.192 (58.164) 89.321 423.705 (31.200) 5.469 1.412.708

185.538 (99.963) 486.425 (12.093) 66.727 521.174 (50.693) 7.721 1.104.836

234.587 (115.113) 997.892 (215.631) 84.712 146.805 6.866 1.140.118

236.217 27.480 223.444 (126.494) (31.433) 16.187 345.401

312.759 24.270 207.794 (49.689) (51.651) 17.724 461.207

398.860 20.465 376.498 (75.564) (120.544) 20.415 620.130

439.735 23.303 204.675 (81.813) (56.604) 15.022 544.318

213.993 32.226 458.951 (76.334) (24.164) 38.430 643.102

640.820 10.017

733.498 92.678

738.578 5.080

560.518 (178.060)

497.016 (63.502)

Release 3T17

MATRIZ PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL

Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da nossa capacidade de controle ou previsão.

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Release 3T17

1 tonelada 1 kg 1 libra 1 acre 1 acre 1 hectare (ha) 1 hectare (ha) 1 alqueire Soja e Trigo

1.000 kg 2,20462 libras 0,45359 kg 0,40469 hectares 0,1840 alqueire 2,47105 acres 10.000 m² 5,4363 acres

1 bushel de soja 1 saca de soja 1 bushel/acre 1,00 US$/bushel Milho

60 libras 60 kg 67,25 kg/ha 2,2046 US$/saca

27,2155 kg 2,20462 bushels

1 bushel de milho 1 saca de milho 1 bushel/acre 1,00 US$/bushel Algodão

56 libras 60 kg 62,77 kg/ha 2,3621 US$/saca

25,4012 kg 2,36210 bushels

1 fardo 1 arroba

480 libras 14,68 kg*

217,72 kg

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Release 3T17

(R$ mil) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras de curto prazo Contas a receber Contas a receber de clientes Outras contas a receber Adiantamento a fornecedores Operações com derivativos Títulos e créditos a receber Outras contas a receber Estoques Ativos biológicos Algodão em pluma Soja Milho Café Outras Tributos correntes a recuperar Despesas antecipadas Bens disponíveis para venda Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativos biológicos Tributos diferidos Outras contas a receber Operações com derivativos Títulos e créditos a receber Tributos a recuperar Outras contas a receber Adiantamento a fornecedor Despesas antecipadas Investimentos Propriedades para investimento Imobilizado Imobilizado em operação Imobilizado em andamento Intangível Intangíveis Outros (sistema) ATIVO TOTAL

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2016 2.332.168 888.740 175.766 185.538 73.392 112.146 1.728 99.963 7.948 2.507 486.425 521.174 148.702 330.231 32.904 9.337 66.727 7.721 77 3.121.208 221.255 26.265 191.213 48.648 55.834 15.189 71.542 3.777 210.644 210.644 2.686.064 2.638.106 47.958 3.245 3.245 3.245 5.453.376

AV 42,8% 16,3% 3,2% 3,4% 1,3% 2,1% 0,0% 1,8% 0,1% 0,0% 8,9% 9,6% 2,7% 6,1% 0,6% 0,2% 1,2% 0,1% 0,0% 57,2% 4,1% 0,5% 3,5% 0,9% 1,0% 0,3% 1,3% 0,1% 3,9% 3,9% 49,3% 48,4% 0,9% 0,1% 0,1% 0,1% 100,0%

2017 2.100.026 497.095 129.099 234.587 110.659 123.928 1.825 115.113 6.990 997.892 146.805 54.410 70.009 16.717 5.669 84.712 6.866 2.970 3.151.872 199.042 15.903 180.284 51.564 53.242 17.300 58.178 2.855 227.359 227.359 2.716.763 2.657.877 58.886 8.708 8.708 8.708 5.251.898

AV 40,0% 9,5% 2,5% 4,5% 2,1% 2,4% 0,0% 2,2% 0,1% 19,0% 2,8% 1,0% 1,3% 0,3% 0,1% 1,6% 0,1% 0,1% 60,0% 3,8% 0,3% 3,4% 1,0% 1,0% 0,3% 1,1% 0,1% 4,3% 4,3% 51,7% 50,6% 1,1% 0,2% 0,2% 0,2% 100,0%

AH -10,0% -44,1% -26,6% 26,4% 50,8% 10,5% 5,6% 15,2% 100,0% 178,8% 105,1% -71,8% -63,4% -78,8% -49,2% -39,3% 27,0% -11,1% n.m. 1,0% -10,0% -39,5% -5,7% 6,0% -4,6% 13,9% -18,7% -24,4% 7,9% 7,9% 1,1% 0,7% 22,8% 168,4% 168,4% 168,4% -3,7%

Release 3T17

(R$ mil) Passivo Circulante Obrigações sociais e trabalhistas Obrigações sociais Obrigações trabalhistas Fornecedores Fornecedores Obrigações fiscais Obrigações fiscais federais Imposto de renda e contribuição social a pagar Impostos, taxas e contribuições diversas Obrigações fiscais estaduais Obrigações fiscais municipais Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos Em moeda nacional Em moeda estrangeira Outras obrigações Outros Títulos a pagar Adiantamento de clientes Operações com derivativos Dividendos a pagar Arrendamentos a pagar Outros débitos Provisões Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Provisões fiscais Provisões previdenciárias e trabalhistas Provisões para benefícios a empregados Provisão para contingências trabalhistas Outras provisões Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos Em moeda nacional Em moeda estrangeira Outras obrigações Títulos a pagar Operações com derivativos Outros débitos Tributos diferidos Patrimônio Líquido Consolidado Capital social realizado Reservas de capital Ágio na emissão de ações Opções outorgadas Ações em tesouraria Reservas de lucros Reserva legal Reserva de retenção de lucros Reserva de expansão Dividendo adicional proposto Lucros / Prejuízos acumulados Outros resultados abrangentes Participação de minoritários PASSIVO TOTAL

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2016 1.838.376 15.308 14.947 361 439.735 439.735 7.995 6.480 4.626 1.854 1.370 145 1.155.641 1.155.641 913.499 242.142 204.675 204.675 81.813 19.285 56.604 7.112 37.467 2.394 15.022 15.022 10.232 2.704 2.086 986.114 745.604 745.604 468.580 277.024 24.425 24.346 79 216.085 2.628.886 947.522 80.984 72.102 39.534 (30.652) 292.744 10.474 27.065 248.093 7.112 1.129.785 177.851 5.453.376

AV 33,7% 0,3% 0,3% 0,0% 8,1% 8,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 21,2% 21,2% 16,8% 4,4% 3,8% 3,8% 1,5% 0,4% 1,0% 0,1% 0,7% 0,0% 0,3% 0,3% 0,2% 0,0% 0,0% 18,1% 13,7% 13,7% 8,6% 5,1% 0,4% 0,4% 0,0% 4,0% 48,2% 17,4% 1,5% 1,3% 0,7% -0,6% 5,4% 0,2% 0,5% 4,5% 0,1% 20,7% 3,3% 100,0%

2017 1.581.767 17.667 17.323 344 213.993 213.993 14.559 12.836 11.742 1.094 1.300 423 838.167 838.167 697.932 140.235 458.951 458.951 76.334 130.769 24.164 200.001 21.728 5.955 38.430 38.100 18.619 17.387 2.094 330 927.714 646.027 646.027 446.833 199.194 24.648 24.567 81 257.039 2.742.417 947.522 63.544 67.991 42.733 (47.180) 85.633 10.474 27.065 48.094 224.648 1.230.528 190.542 5.251.898

AV 30,1% 0,3% 0,3% 0,0% 4,1% 4,1% 0,3% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 16,0% 16,0% 13,3% 2,7% 8,7% 8,7% 1,5% 2,5% 0,5% 3,8% 0,4% 0,1% 0,7% 0,7% 0,4% 0,3% 0,0% 0,0% 17,7% 12,3% 12,3% 8,5% 3,8% 0,5% 0,5% 0,0% 4,9% 52,2% 18,0% 1,2% 1,3% 0,8% -0,9% 1,6% 0,2% 0,5% 0,9% 4,3% 23,4% 3,6% 100,0%

AH -14,0% 15,4% 15,9% -4,7% -51,3% -51,3% 82,1% 98,1% 153,8% -41,0% -5,1% 191,7% -27,5% -27,5% -23,6% -42,1% 124,2% 124,2% -6,7% 578,1% -57,3% n.m. -42,0% 148,7% 155,8% 153,6% 82,0% 543,0% 0,4% 100,0% -5,9% -13,4% -13,4% -4,6% -28,1% 0,9% 0,9% 2,5% 19,0% 4,3% 0,0% -21,5% -5,7% 8,1% 53,9% -70,7% 0,0% 0,0% -80,6% -100,0% 100,0% 8,9% 7,1% -3,7%

Release 3T17

R$ mil Receita Líquida Algodão em Pluma Caroço de Algodão Soja Milho Outras Resultado de Hedge Ativos Biológicos Custos do Produtos Algodão em Pluma Caroço de Algodão Soja Milho Outras Ativos Biológicos Resultado Bruto Despesas / Receitas Operacionais Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Gerais e Administrativas Participação nos Resultados Honorários da Administração Outras Receitas (Despesas) Operacionais Resultado antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Diferido Lucro / Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores

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3T16 317.615 137.238 49.515 25.502 87.704 6.448 17.104 (5.896) (277.417) (122.062) (53.964) (35.857) (67.096) (10.409) 11.971 40.198 (38.617) (23.607) (9.797) (10.042) 245 (2.302) (2.911) 1.581 (40.689) 35.850 (76.539) (39.108) 17.893 (6.403) 24.296 (21.215) (17.219) (3.996)

3T17 561.029 122.756 54.590 173.587 74.971 17.611 16.072 101.442 (405.473) (68.987) (37.971) (141.234) (70.876) (9.903) (76.502) 155.556 (41.461) (19.674) (18.732) (10.828) (7.904) (3.381) 326 114.095 (16.063) 34.635 (50.698) 98.032 (27.532) (10.248) (17.284) 70.500 68.791 1.709

AH 76,6% -10,6% 10,2% 580,7% -14,5% 173,1% -6,0% n.m. 46,2% -43,5% -29,6% 293,9% 5,6% -4,9% n.m. n.m. 7,4% -16,7% 91,2% 7,8% n.m. 46,9% n.m. n.m. -60,5% -3,4% -33,8% n.m. n.m. 60,0% n.m. n.m. n.m. n.m.

9M16 1.030.010 436.355 64.744 481.516 105.931 20.615 (82.427) 3.276 (988.348) (336.248) (66.178) (405.911) (74.323) (23.449) (82.239) 41.662 (115.246) (62.553) (35.298) (33.634) (1.664) (10.668) (6.727) (73.584) (88.077) 304.120 (392.197) (161.661) 63.254 (21.254) 84.508 (98.407) (82.629) (15.778)

9M17 1.493.079 308.595 61.345 619.452 90.143 19.630 53.161 340.753 (983.095) (205.265) (44.352) (444.915) (80.748) (19.872) (187.943) 509.984 (110.670) (48.892) (51.229) (32.565) (18.664) (10.648) 99 399.314 (60.489) 156.390 (216.879) 338.825 (106.191) (16.492) (89.699) 232.634 220.094 12.539

AH 45,0% -29,3% -5,2% 28,6% -14,9% -4,8% -164,5% n.m. -0,5% -39,0% -33,0% 9,6% 8,6% -15,3% 128,5% n.m. -4,0% -21,8% 45,1% -3,2% n.m -0,2% n.m n.m -31,3% -48,6% -44,7% n.m. n.m. -22,4% n.m n.m. n.m. n.m.

Release 3T17

(R$ mil) Caixa Líquido das Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro líquido (prejuízo) antes do IRPJ/CSLL Depreciação e amortização Depreciação e amortização - no resultado (base DVA) Resultado nas baixas do imobilizado Juros, variação cambial e variação monetária Remuneração baseada em ações Variação ativos biológicos Provisão ajuste de estoque a valor de mercado Provisão participação nos resultados e conting. trabalhistas Outros ajustes Variações nos Ativos e Passivos Contas a receber de clientes Estoques e ativos biológicos Tributos a recuperar Títulos a receber Aplicações financeiras Outras contas a receber Adiantamento a fornecedores Fornecedores Obrigações fiscais e sociais Operações com derivativos Títulos a pagar Adiantamento de clientes Arrendamentos a pagar Outras contas a pagar Juros sobre empréstimos pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa Líquido Atividades de Investimento Em imobilizado Em intangível Caixa Líquido Antes das Atividades de Financiamento Caixa Líquido Atividades de Financiamento Compra/Recompra de ações Empréstimos e financiamentos tomados Empréstimos e financiamentos pagos Dividendos pagos Aumento (Redução) de Caixa Equivalentes Saldo inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes

3T16 3T17 AH 9M16 (35.644) 299.549 n.m. (140.976) 75.997 132.378 74,2% 85.846 (39.108) 98.032 n.m (161.661) 23.626 27.384 15,9% 77.084 23.626 27.384 15,9% 77.084 2.727 340 -87,5% 2.938 93.224 22.744 -75,6% 81.750 1.411 991 -29,8% 4.798 (6.077) (24.940) 310,4% 78.961 931 - -100,0% 141 (737) 7.827 n.m 1.835 -. (111.641) 167.171 n.m (226.822) (67.461) (39.822) 45.103 33.948 48.692 -41,0% 138.657 4.709 (2.423) n.m 12.592 4.837 (9.129) 71.609 n.m. (108.181) (1.968) 10.498 n.m. (10.738) 10.950 100,0% 65.702 53.312 -18,9% (230.329) (1.429) 1.656 n.m. (2.776) (49.639) 9.250 n.m. 119.211 (2.708) (3.846) 42,0% (10.387) (43.235) 72.625 n.m. (75.285) 4.122 (13.735) n.m. (11.273) 3.030 751 -75,2% 7.711 (42.421) (48.882) 15,2% (93.291) (5.162) (3.464) -32,9% (12.673) (27.051) (58.797) 117,4% (48.854) (26.292) (57.551) 118,9% (47.894) (759) (1.246) 64,2% (960) (62.695) 240.752 n.m. (189.830) 161.024 (17.493) n.m. (22.925) 80 (21.549) n.m. 622 454.869 382.107 -16,0% 970.423 (293.925) (378.051) 28,6% (935.769) (58.201) 98.329 223.259 127,1% (212.755) 312.524 273.836 -12,4% 623.608 410.853 497.095 21,0% 410.853

9M17 AH 107.593 n.m 417.462 386,3% 338.825 n.m 65.103 -15,5% 65.103 -15,5% 2.630 -10,5% 140.463 71,8% 3.199 -33,3% (152.810) n.m (496) n.m 19.005 935,7% 1.543 100,0%. (309.869) 36,6% (37.267) n.m 21.024 -84,8% (15.391) n.m 565 -88,3% 46.666 n.m. (4.837) -55,0% 11.592 100,0% (239.816) 4,1% (13.045) 369,9% (34.559) n.m. (8.122) -21,8% 111.485 n.m. (15.739) 39,6% 26.571 244,6% (152.250) 63,2% (6.746) -46,8% (98.317) 101,2% (93.860) 96,0% (4.457) 364,3% 9.276 n.m. (400.921) n.m. (20.639) n.m. 717.460 -26,1% (1.083.520) 15,8% (14.222) -75,6% (391.645) 84,1% 888.740 42,5% 497.095 21,0%

Para melhor entendimento da nossa geração de caixa efetiva, recomendamos o ajuste a seguir: Ajuste do cálculo do Caixa Líquido antes das Atividades de Financiamento, excluindo a movimentação da conta de Aplicações Financeiras, pois entendemos que a variação nessa conta não impacta a geração de caixa efetiva. (R$ mil) Caixa Líquido Antes das Atividades de Financiamento Aplicações Financeiras Caixa Líquido Antes das Atividades de Financiamento Ajustado

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3T16 (62.695) (9.129) (53.566)

3T17 240.752 71.609 169.143

AH n.m. n.m. n.m.

9M16 (189.830) (108.181) (81.649)

9M17 9.276 46.666 (37.390)

AH n.m. n.m. -54,2%

Release 3T17

(R$ mil) Receitas Vendas de mercadorias, produtos e serviços Outras receitas Variação do valor justo dos ativos biológicos Outras receitas Receitas referentes à construção de ativos próprios Insumos Adquiridos de Terceiros Custo das mercadorias e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Perda/ recuperação de valores de ativos Outros Matérias-primas consumidas Ajuste ao valor justo dos ativos biológicos Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação e amortização Valor Adicionado Líquido Produzido Valor Adicionado recebido em Transferência Resultado de Equivalência Patrimonial Receitas financeiras Outros Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Remuneração direta Benefícios F.G.T.S. Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Lucros retidos Dividendos Participação de acionistas não controladores

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3T16 708.277 767.715 (82.417) (83.882) 1.465 22.979 (506.468) (6.037) (168.917) 774 (332.288) (336.811) 4.523 201.809 (56.801) (56.801) 145.008 154.410 152.520 1.890 299.418 299.418 106.028 70.889 28.968 6.171 36.497 1.401 34.917 179 252.629 224.686 27.943 (95.736) (75.859) (19.877)

3T17 1.160.908 866.493 236.685 231.363 5.322 57.730 (609.788) (6.117) (181.778) (1) (421.892) (304.744) (117.148) 551.120 (51.870) (51.870) 499.250 44.647 37.989 6.658 543.897 543.897 118.733 69.490 43.096 6.147 145.203 124.013 20.997 193 131.267 110.504 20.763 148.694 145.356 3.338

AH 63,9% 12,9% n.m. n.m. 263,3% 151,2% 20,4% 1,3% 7,6% n.m. 27,0% -9,5% n.m 173,1% -8,7% -8,7% 244,3% -71,1% -75,1% n.m. 81,7% 81,7% 12,0% -2,0% 48,8% -0,4% 397,8% n.m. -39,9% 7,8% -48,0% -50,8% -25,7% n.m n.m n.m

9M16 1.211.659 1.177.740 6.332 3.277 3.055 27.587 (819.833) (10.513) (239.144) (141) (570.035) (487.796) (82.239) 391.826 (77.084) (77.084) 314.742 307.026 305.009 2.017 621.768 621.768 151.963 98.352 45.013 8.598 62.572 18.867 43.436 269 505.640 473.933 31.707 (98.407) (82.629) (15.778)

9M17 1.608.481 1.196.058 351.688 340.752 10.936 60.735 (861.969) (12.813) (235.887) 496 (613.765) (425.822) (187.943) 746.512 (65.103) (65.103) 681.409 166.068 156.391 9.677 847.477 847.477 158.344 92.485 57.743 8.116 219.036 189.730 29.016 290 237.463 214.603 22.860 232.634 220.094 12.540

AH 32,8% 1,6% n.m. n.m. 258,0% 120,2% 5,1% 21,9% -1,4% n.m 7,7% -12,7% 128,5% 90,5% -15,5% -15,5% 116,5% -45,9% -48,7% n.m. 36,3% 36,3% 4,2% -6,0% 28,3% -5,6% 250,1% n.m. -33,2% 7,8% -53,0% -54,7% -27,9% n.m n.m. n.m.