CHAMADA PARA PARTICIPAÇÃO EM OFICINAS A Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos Estudantis informa que estão abertas as inscrições para participação em Oficinas vinculadas ao II Festival de Arte e Cultura da Universidade Federal de Rondônia, que irá acontecer no período de 27 a 30 de abril de 2016. Para participar, preencha a Ficha de Inscrição no link: https://docs.google.com/forms/d/1HyIuGnuKoTN7d8vQbqVhweGXwFrtBEqI80DcDEw-tPM/viewform

As inscrições devem ser feitas até o dia 25 de abril. O resultado será divulgado no dia 26 de abril. Na análise das inscrições, como critério de classificação, será observado a data de inscrição até que o número de vagas oferecido por cada oficina seja atingido. Pedimos que observem, no momento da inscrição, a data e horário da realização das Oficinas. Os interessados poderão, caso haja compatibilidade de horário, participar de mais de uma oficina, devendo, para cada uma, realizar inscrição específica. Aos candidatos que cumprirem os requisitos de participação nas atividades, será feita a certificação da participação. Alguns lugares ainda não foram definidos e serão informados no dia do resultado das inscrições. Confira, abaixo, a relação de oficinas que serão oferecidas:

A ARTE DO ENCONTRO: MOTIVANDO PESSOAS ATRAVÉS DAS DANÇAS CIRCULARES Dias e horários: 28 e 29 de abril, das 8 h às 12 h. Local: a definir. Ministrantes: Expedita Fátima Gomes de Figueiredo – Assistente Social, lotada na Clínica de Psicologia da UNIR/Departamento de Psicologia/NUSAU. Coordenadora do Projeto de Extensão: A Arte do Encontro: Motivando pessoas através das Danças Circulares, com formação pelo Giraflor Danças Circulares, de Curitiba (2012 – 2015).

Resumo: As danças circulares são praticadas em grupos. O grupo, em círculo, segue uma coreografia e, conectados entre si, reúnem energias em busca da harmonia, da consciência do todo. No Círculo não existe hierarquia e as atitudes de competição são substituídas por atitudes cooperativas. No trabalho com as pessoas de todas as idades as danças circulares podem sensibilizar e socializar, resgatar valores humanos, incentivar as interações entre os grupos, promover o diálogo amoroso entre as pessoas, desenvolver o senso de organização coletiva e o senso rítmico pela música e pelo movimento corporal que ela cria, e principalmente “despertar” relacionamentos saudáveis dentro do contexto social em que vivemos. Dentro das linguagens artísticas tem-se a oportunidade da expressão positiva de angústia e medos, sentimentos que são na maioria das vezes expressados de forma inadequada. Classificação etária: Livre Vagas: 20.

BRINCANDO COM BARRO: DESCOBRINDO INSPIRAÇÃO ARQUEOLÓGICA

TÉCNICAS

CERÂMICAS

COM

Dias e horários: 28 de abril, das 8 h às 12 h e das 14 h às 18 h Local: Casa de Cultura Ivan Marrocos (Espaço Quintal) Ministrantes: Profa. Dra. Silvana Zuse – Docente no Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Rondônia. Desenvolveu doutorado sobre o estudo das tecnologias cerâmicas de alguns sítios arqueológicos no Alto rio Madeira (conclusão em 2014), e orienta estudantes, no Projeto de extensão “Arqueologia e Comunidades no rio Madeira, Porto Velho/RO” e em projetos de Trabalho de Conclusão de Curso, com a temática da análise das tecnologias cerâmicas dos sítios arqueológicos do alto rio Madeira. Joeser Alvarez – Doutorando em Média Arte Digital – UAb/Pt, Historiador, Ceramista e pesquisador em Arte Rupestre. Resumo: No território do atual estado de Rondônia, nos últimos anos, os arqueólogos identificaram diferentes tradições ceramistas, ou seja, diferentes modos de fazer objetos cerâmicos, transmitidos ao longo das gerações, de acordo com a tradição de cada grupo. Isso certamente está relacionado ao fato da Amazônia Meridional ser uma das áreas com maior diversidade cultural, ocupada por povos indígenas de língua tupi, macro Jê, Arawak, Pano e outras línguas. Nesta oficina pretendemos não somente divulgar este conhecimento sobre as cerâmicas arqueológicas da região, mas também reproduzir e recriar técnicas indígenas com o uso de argila e outros materiais e instrumentos, vislumbrando possíveis apropriações desses elementos por artesãos e artistas da região, na gama de possibilidades que os inspiram na elaboração dos artesanatos e obras de arte, como ocorre em outras regiões da Amazônia e do Brasil. Classificação etária: A partir de 15 anos. Vagas: 20.

ELABORAÇÃO DE VÍDEO DOCUMENTAL Dias e horários: 27 a 29 de abril, das 14h às 18h Local: Auditório do Mestrado em Desenvolvimento Regional, Campus UNIR. Ministrante: Ronaldo Nina - Cinegrafista e fotógrafo freelancer, desde 1992. Trabalha com Direção de vídeos documentais, atuando principalmente nas seguintes áreas: documentação fotográfica e videográfica de projetos, documentação de manifestações artísticas, direção de fotografia documental e publicitária. Mora em Rondônia e documenta a região. Resumo: O Objetivo da Oficina é capacitar os participantes para elaboração de vídeo, mostrando a possibilidade de material didático disponível na internet, uso da luz natural/artificial, manuseio de ferramentas profissionais e aparelho celular na captação de imagens/áudio. Classificação etária: Livre Vagas: 50

MITO-DRAMA: TEATRO RITUAL Dias e horários: 27 a 29 de abril, das 19h às 22h. Local: Palácio da Memória (antigo Palácio Getúlio Vargas) Ministrantes: Júnior Lopes - Doutor em Artes Cênicas (UFBA) na área de Processos Educacionais em Artes Cênicas com pesquisa na área “mito-drama: processos de ensino e aprendizagem de teatro com indígenas de Rondônia”. Professor da Universidade Federal de Rondônia, no curso de Licenciatura em Teatro. Ator, diretor e professor de teatro. Resumo: Oficina de Teatro a partir da experiência de trabalho com o ensino do teatro com indígenas de diversas etnias de Rondônia. A proposta metodológica da oficina é baseada nas narrativas de autoria indígena, mitos, histórias, relatos e casos tendo a Amazônia. Será abordado improvisação, representação, ritual e performance a partir das narrativas indígenas. Sabores, cheiros, sons, movimentos da floresta e as relações com o fazer teatral em contexto indígena. O mito-drama funciona como uma proposta metodológica para o trabalho de ator tendo o drama indígena como inspiração e tema. Classificação etária: a partir de 14 anos. Vagas: 20.

MUITO PRAZER, SOU AUTISTA: VENHA ME CONHECER PARA ALÉM DO RÓTULO! Dias e horários: 28 e 29 de abril, das 8h às 12h Local: Auditório Milton Santos (Geografia) Ministrantes: Aimée Cruz Silva – Aluna do 4° período de psicologia na Universidade Federal de Rondônia campus Porto Velho. Bolsista do projeto de extensão PIBEC “Muito prazer sou autista: Venha me conhecer para além do rótulo”. Angélica de Souza Lima - Aluna do 6° período de psicologia na Universidade Federal de Rondônia, Campus Porto velho, participante voluntária em projeto de pesquisa PIBIC : “Escola

pública e espaço local: enquadrando olhares, sentidos e relações”. Bolsista em Projeto de extensão PIBEC “Muito prazer sou autista: Venha me conhecer para além do rótulo! Resumo: A oficina em questão é uma ramificação do projeto de extensão ”Muito Prazer sou autista: Venha me conhecer para além do rótulo! ”. Constitui uma excelente chance de propor informação, conhecimentos e reflexão sobre essa área e algumas propostas de intervenção. Tal como declara o artigo 2° da Lei n.º 12.764: “a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação”. A meta central da presente oficina é promover discussões e debates que permitem o conhecimento sobre o autismo para como melhor lidar com esse quadro. Classificação etária: Livre. Vagas: 20

GRAFFITANDO COMO NO PASSADO: PEDRAS, CORES E IMAGENS Dias e horários: 28 e 29 de abril de 2016. 8h às 12 h. Local: UNIR Centro, Sala do Piano (dia 28) e área externa da UNIR Centro (dia 29). Ministrantes: Profa. Ma. Valéria Cristina Ferreira e Silva – Docente no Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Rondônia. Ministra a disciplina Registros Rupestre no curso de Arqueologia. Desenvolve pesquisas sobre o estudo das tecnologias líticas sítios arqueológicos no Alto rio Madeira, atualmente orienta estudantes, no Projeto de extensão “Arqueologia e Comunidades no rio Madeira, Porto Velho/RO” e em projetos de Trabalho de Conclusão de Curso. Resumo: A proposta dessa oficina é trabalhar a noção de registro rupestre como um importante vestígio arqueológico, que vai muito além do caráter estético, ultrapassando também a ideia de um tipo de escrita, já que a comunicação pressupõe o acesso ou a transmissão de sinais que sejam captados por alguns dos nossos sensores. Entendemos ainda que esse processo não sofreu uma ruptura já que a necessidade de se exprimir sobre suportes fixos nos acompanham desde a infância, sendo o grafitti uma das formas de continuidade desse processo. Assim, a proposta dessa oficina é convidar os participantes a utilizar técnicas de pintura conhecidas arqueologicamente, relacionadas as sociedades do passado. Esse processo envolve: escolher as cores a partir das rochas e minerais ferruginosos, e carvão; realizar a extração do pigmento através do polimento; escolher a textura da tinta pela adição de água; preparar instrumentos para distribuição do pigmento sobre a rocha. A temática será livre, dentro de uma proposta de analisar posteriormente o que foi produzido. Classificação etária: a partir de 18 anos. Vagas: 20.

GRAFFITI REVERSO Dias e horários: 28 e 29 de abril, das 9h às 12h e das 15h às 18h Local: Sala 105 Bloco D (período da manhã), Casarão, Bloco 5E, Laboratório de Práticas Artísticas I (período da tarde)

Ministrantes: Marllon Tamboril (Marllon Douglas Barbosa Mello), estudante da Licenciatura em Artes Visuais (UNIR) – 6º período, Prof. Ms. Edison Arcanjo (orientador). Resumo: Apresentar a técnica do Graffiti Reverso e propiciar uma experiência de produção em artes visuais tendo como produto final uma intervenção no espaço físico do Campus e um livro objeto. A oficina será constituída, entre outras etapas, por abordagem teórica com apresentação da técnica Graffiti Reverso e do material utilizado; passeio pelo campus para reconhecimento e definição dos lugares da aplicação da intervenção; definição do tema abordado na intervenção a ser realizada; produção das imagens em estêncil; aplicação da técnica e registro fotográfico. Classificação etária: a partir de 16 anos. Vagas: 10

LITERATURA HAITIANA – “O OLHAR DO SUJEITO DIASPÓRICO EM DANY LAFERRIÈRE” Dias e horários: 28 e 29 de abril, das 14h às 18h Local: Auditório Milton Santos (Geografia), UNIR Campus Ministrantes: Elizabeth Cavalcante de Lima – Mestrado em Estudos Literários. Especialização em Metodologia e Didática do Ensino Superior. Graduada em Letras/Português e suas respectivas Literaturas Faculdades Integradas de Cacoal (2006). Experiência na área de Literatura e Artes. Lecionou História da Arte e Literatura no Sistema de Ensino Positivo, na rede Municipal e Estadual de Ensino. Atualmente é Técnica em Assuntos Educacionais da UNIR. Membro do grupo de pesquisa MIMCAB - Migração, Memória e Cultura na Amazônia brasileira. Karla Andrea Cândido Rêgo Soares - Atua como técnica em assuntos educacionais na UNIR Rondônia, atuou durante 5 anos na supervisão escolar da Rede Estadual de Ensino, atuei como professora do 1° ao 5° ano de 1999 até 2011, tenho experiência com alunos com necessidades especiais. Sou graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia (2008), pós graduada em Supervisão e Orientação, Coordenação Pedagógica, Mídias e pós graduanda do curso de Metodologia do Ensino Superior. Mestranda de Estudos Literários na UNIR Rondônia. Participo do grupo de pesquisa MIMCAB UNIR. Carolina Lobo Aguiar – Graduanda no curso de Letras/Português pela UNIR - Fundação Universidade Federal de Rondônia (2015), bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID e membro do grupo de pesquisa MIMCAB - Migração, Memória e Cultura na Amazônia brasileira. Resumo: Propomos apresentar a Literatura Haitiana a partir do olhar do escritor haitiano Dany Laferrière, fruto da imigração durante a ditadura Baby Doc, a partir das obras País sem chapéu e Como fazer amor com um negro sem cansar. Apresentaremos a cultura do povo haitiano, marcada por dores e resistência, analisando como o sujeito da diáspora é visto na visão do colonizador, no romance de Dany Laferrière “Como fazer amor com um negro sem se cansar” (1985). Usando de recortes teóricos do conceito de hibridização, desterritorialização, assim como dos estudos PósColoniais fundamentados por Stuart Hall, Homi Bhabha, Bonnici e outros, sobre cultura, diáspora e identidade cultural. O estudo pretende compreender a representação da identidade do negro na diáspora, de suas manifestações culturais, da concepção de sujeito construída e assumida nesse processo diaspórico. Com isso esse sujeito estabelece uma hegemonia de valores que ele vai

compartilhar com essa nova sociedade, estabelecendo parâmetros de interligações entre sua cultura e a do Outro, falando de um entre lugar que segundo Bhabha (1998) gera uma discussão sobre a identidade e o espaço de onde ele sujeito fala. Classificação etária: a partir de 15 anos. Vagas: 20.

MÁSCARAS DO CARNAVAL HAITIANO Dias e horários: Dia 30 de abril, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Local: Mercado Cultural. Ministrantes: Tiago José Freitas Batista – Aluno Especial do Mestrado em Letras pela UNIR, Licenciado em Letras, Especialização em Tecnologia e Educação a Distância, Especialização em Docência no Ensino Superior, Especialização em Marketing e Comunicação Integrada. Maquézia Suzane Furtado Dos Santos – Graduanda em Ciências Sociais da UNIR, participante o PIBIC e membro do projeto “Migração, Memória e Cultura na Amazônia Brasileira: linguagem e inserção social de haitianos em Porto Velho” e do grupo de pesquisa MIMCAB. Jória Baptista De Souza Lima – Aluna Especial do Mestrado em Letras pela UNIR, Bacharel em Direito, Especialista em Administração Pública, Especialista em Arte Contemporânea. Imigrante Haitiano Convidado - depoimentos sobre o carnaval haitiano Resumo: A proposta desta oficina é apresentar um recorte sobre alguns aspectos da cultura haitiana, a partir de abordagens sobre o Carnaval Haitiano. Pretende-se mostrar aos participantes os elementos do carnaval do Haiti, pela perspectiva da obra etnofotográfica de Leah Gordon. Será traçado um paralelo entre os carnavais do Brasil e do Haiti de forma a analisar as peculiaridades e diferenças. Público preferencial: Pesquisadores da Cultura Haitiana, Imigrantes Haitianos, Sambistas, Carnavalescos, estudantes e demais Membros da Sociedade. Vagas: 20.

PAPEL ARTESANAL Dias e horários: 27, 28 e 29 de abril, das 13h30min às 17h30min. Local: UNIR Campus, Bloco 5E, Casarão, Laboratório de Práticas Artísticas II Ministrantes: Prof. Me. Edison Arcanjo, docente do Departamento de Artes da Unir Seone Eufrasio Correia Brito (colaboradora). Resumo: Experimentação da técnica de fabricação artesanal do papel, com pesquisas de fibras naturais da região, tendo o papel feito à mão como meio disparador de trabalhos poéticos. Programa da oficina: Exposição da técnica de fabricação do papel artesanal e os principais artistas que a exploraram no Brasil; Experimentação da técnica de produção artesanal do papel por meio da reciclagem de papéis industriais; Experimentação do processo de fabricação do papel com pesquisas de fibras naturais da região; Elaboração de trabalhos poéticos com o papel fabricado. Classificação etária: a partir de 15 anos.

Vagas: 15.

PLANTE: CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Dias e horários: 28 e 29 de abril, das 8h às 12 horas. Local: Sala 106 Bloco D, UNIR Campus. Ministrantes: Renata da Silva Nobre – discente do curso de Pedagogia da UNIR. Cleice Teixeira Fernandes – discente do curso de Pedagogia da UNIR. Jarede Maedrei dos Santos Moreira – discente do curso de Pedagogia da UNIR. Resumo: A proposta inicial dessa oficina é ensinar técnicas de jardinagem para iniciantes. As atividades contribuem para a modificação nos hábitos e atitudes dos participantes quanto à percepção que eles possuem da natureza. A formação da consciência de respeito e cuidado da necessidade da conservar o meio ambiente. Estimular o cuidado na busca da melhoria da qualidade de vida de humanos e de outras formas de vida, através da interação entre eles. Os materiais que serão utilizados, são os mais reciclados possíveis, pois a busca é por uma renovação na consciência do participante quanto ao consumo desenfreado dos bens. Orientadas pelo compromisso com a preservação da vida em todas as suas formas, buscamos alcançar quatro objetivos ao fim da oficina: a) Religar-se com a natureza; b) Reinventar os caminhos de conhecer; c) Dizer não ao consumismo e ao desperdício; d) Multiplicar as iniciativas em nossa casa, comunidade, trabalho e pelo mundo. Classificação etária: Livre. Vagas: 20.

MARCHANDO UNIDOS PRÓ HAITI Dias e horários: Dia 30 de abril, das 8h às 18h (o horário do almoço será usado para degustação de comidas típicas da culinária haitiana). Local: Mercado Cultural Ministrantes: Roziane Da Silva Jordão – Mestranda em Letras pela UNIR, graduada em Letras pela Faculdade Metropolitana de Porto Velho. Professora de Língua Portuguesa e Literaturas. Eduardo Freire Ribeiro – Graduando em Letras pela UNIR. Imigrante Haitiano Convidado: depoimentos sobre os desafios da migração. Imigrante haitiana convidada: preparo das comidas típicas haitianas. Resumo: A proposta desta oficina é apresentar um recorte sobre alguns aspectos da cultura haitiana, a partir de abordagens sobre a culinária do país, assim como apresentar o contexto histórico em que foi produzido o Hino Nacional Haitiano. Pretende-se oportunizar aos participantes cantar o Hino Nacional do Haiti, prestigiar a execução da partitura do hino no teclado, degustar alguns pratos da culinária haitiana e ouvir depoimentos de um imigrante convidado sobre os desafios que enfrentou em sua trajetória até Porto Velho. Com isso, tem-se o objetivo de atenuar o estranhamento do público alvo frente às alteridades culturais dos imigrantes haitianos no Brasil. Público preferencial: Pesquisador@s da Cultura Haitiana. Imigrantes Haitianos, Estudantes e demais membros da sociedade. Vagas: 20.

PRÁTICAS POÉTICAS DA CIDADE Dias e horários: 30/04/2016, das 8h às 16h. Local: UNIR Centro (ponto de encontro). Ministrante: Elizeu Braga, poeta, ator da Cia. Beradera de Teatro, um dos idealizadores da Casa de Memória Arigóca, participou como artista convidado do Festival Balada Literária, em São Paulo. Resumo: A oficina tem por objetivo despertar o interesse pela memória coletiva da cidade e compartilhar micro histórias de Porto Velho, de seu centro histórico, seus bairros tradicionais e do rio Madeira, como alimento para a produção poética. A oficina parte da metáfora de que por um buraco da fechadura se enxerga o universo, então, a partir das micro histórias, pode se enxergar a potência poética da cidade. Caminhada pelo centro de Porto Velho e seus arredores, partindo da UNIR Centro e visitando pessoas e locais, encontrando e conhecendo histórias que fazem parte do imaginário coletivo regional. A oficina se encerra na Casa de Memória Arigóca, no bairro Arigolândia, com um almoço e a troca de relatos poéticos e experiências. Classificação etária: a partir de 18 anos. Vagas: 10. VIVÊNCIA EM TEATRO DE RUA Dias e horários: 27 a 29 de abril, das 14h às 17h. Local: Sala do Piano, UNIR Centro. Ministrante: Adailtom Alves Teixeira Professor do Curso Licenciatura em Teatro do DArtes/UNIR; ator e diretor teatral; atua com teatro desde 1998 tendo criado, dirigido e atuado em diversos espetáculos, com os quis circulou por dezenas de festivais pelo Brasil; atualmente tem se dedicado ao trabalho circense com o Teatro Ruante, grupo que criou com Selma Pavanelli. Resumo: Introdução a jogos teatrais e algumas técnicas específicas, de maneira a proporcionar uma vivência com a modalidade teatral de rua, buscando, ao final, realizar uma incursão na cidade, no espaço aberto, de forma a proporcionar ao participante a experiência das atividades experimentadas em sala. Classificação etária: a partir de 16 anos. Vagas: 20.

MINICURSOS

INTRODUÇÃO À POESIA VISUAL BRASILEIRA Dias e horários: 28 e 29 de abril, das 8h às 12h. Local: Auditório NCH, UNIR Campus. Ministrante: Prof. Me. Felipe Martins Paros – Docente do Departamento de Artes da Fundação Universidade Federal de Rondônia, na cidade de Porto Velho. Tem experiência na área de Artes

Visuais, com ênfase em História e Crítica da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: Vanguardas Construtivas e Conceituais Brasileiras. É membro do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Artes (UNIR) e do Grupo de Pesquisa “Arte Construtiva e Poéticas da Visualidade” (UNESP). Resumo: O presente minicurso oferecerá aos participantes uma introdução à ainda desconhecida linguagem da Poesia Visual, e ao universo das chamadas “Revistas de Invenção”, seu principal veículo de divulgação e circulação a partir dos anos 70 no Brasil. Tendo seus antecedentes em experiências relacionadas às vanguardas modernistas na Europa e na América do Sul, a chamada Poesia Visual ou Intersemiótica está diretamente ligada ao Movimento da Poesia Concreta dos Anos 50, a qual integrou as dimensões semântica, sonora e visual da poesia, explorando aquilo que foi chamado por seus representantes de “verbivocovisual”. Já as “Revistas de Invenção”, muito mais antologias do que revistas no sentido comum do termo, são descendentes de publicações como Klaxon e Noigandres, e começaram a circular no país em 1973. A primeira delas, Navilouca, foi editada a partir do Rio de Janeiro e contou com a participação de nomes como Caetano Veloso, Hélio Oiticica e Julio Bressane, entre outros. Na sequência, duas outras publicações importantes do gênero foram Artéria, de São Paulo, e Código, de Salvador. Ambas serão apresentadas aos participantes, juntamente com poemas de colaboradores das mesmas: o mineiro Erthos Albino de Souza e a paulista Sônia Fontanezi. Classificação etária: A partir de 18 anos. Vagas: 20. LINGUAGEM POÉTICA Dias e horários: 28 de abril, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Local: Auditório da Biblioteca Francisco Meirelles. Ministrante: Prof. Me. José Flávio da Paz. Desde 2005 é membro/Pesquisador do Grupo de Pesquisa: Crítica Textual e Edição de Textos - UERJ/CNPq. Membro Efetivo da AINPGP Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia, desde 2012; desde agosto/2015 e Membro Associado da ANDEA - Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem. Escritor amador de poesia e crônica tendo participado de antologias e concursos literários de âmbito nacional e internacional. Recebeu o Título de Membro Fundador Vitalício e Imortal, ocupante da Cadeira nº 001/ALB/RN da Academia de Letras do Brasil; o Título Honorífico de Cidadão Macapaense pela Câmara de Vereadores de Macapá e a Menção Honrosa do Grupo FacedeébanoOficial em parceria com a ONG MovitAÇÃO, durante cerimônia realizada na Faculdade Zumbi dos Palmares. Atualmente é Professor do Magistério Superior nas disciplinas de Língua Portuguesa e Linguística, lotado no Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Resumo: O presente minicurso se constituirá em um espaço de reflexão e debate sobre o atual cenário artístico-literário socioeducacional e o ensino-aprendizado de artes em espaços escolares e não-escolares, com especial atenção, as artes visuais, no que concerne a sua leitura e interpretação. Dar-se-á ênfase ainda, aos mecanismos de leitura de imagens e a apreciação da poesia verbivocovisual, pensada a partir do Concretismo, oriundo das perspectivas Pós-Modernistas, representadas no Brasil pelos escritores Ferreira Gullar, Ronaldo Azeredo, Décio Pignatari, Augusto de Campos, Haroldo de Campos, Ricardo Aleixo, Susanna Busato e outros, além da influência do Concretismo na música popular brasileira, através de cantores e compositores como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro e outros.

Classificação etária: Livre. Vagas: 30. A AUTOPOIESE, O CONSTRUTIVISMO E A ABORDAGEM TRIANGULAR NO ENSINO DE ARTE Dias e horários: 29 e 30 de abril, das 8h às 12h. Local: Auditório da Biblioteca Francisco Meirelles. Ministrante: Prof. Me. José Flávio da Paz - Desde 2005 é membro/Pesquisador do Grupo de Pesquisa: Crítica Textual e Edição de Textos - UERJ/CNPq. Membro Efetivo da AINPGP Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia, desde 2012; desde agosto/2015 e Membro Associado da ANDEA - Associação Nacional de Dificuldades de Ensino e Aprendizagem. Escritor amador de poesia e crônica tendo participado de antologias e concursos literários de âmbito nacional e internacional. Atualmente é Professor do Magistério Superior nas disciplinas de Língua Portuguesa e Linguística, lotado no Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Resumo: O presente minicurso objetiva refletir sobre as abordagens construtivistas de ensinoaprendizagem contemporâneas, a partir do atual cenário que se encontram as perspectivas de ensino da arte nas escolas da educação básica. O que ensinar-aprender com os alunos que chegam aos espaços escolares e são tolhidos ou anulados como produtor artístico-cultural pelos mecanismos sociopolíticos existentes em um sistema, cuja meta é formar sem se preocupar com o quê ensinar e em um tempo recorde. Refletindo sobremaneira, negativamente para o não surgimento de novos atores sociais, capazes de se comunicarem e expressarem livremente suas produções. É fato que as transformações nas práticas educativas são oriundas de lutas e de mobilizações sociais, pedagógicas, filosóficas e, no caso da arte, também artísticas e estéticas, conforme pensamento da professora e pesquisadora doutora Ana Mae Barbosa, sistematizadora da proposta, denominada de triangular, por sustentar a prática docente no ensino da arte a partir das ideias epistemológicas da Escuelas al Aire Libre mexicanas, do Critical Studies, inglês e do Movimento de Apreciação Estética aliada ao DBAE - Based Art Education, americano. É sustentado sobre este tripé que serão direcionadas atividades de reflexão-ação em prol de um ensino efetivamente decente da arte na escola, reconhecendo, portanto, estas premissas devem está na gênese da própria sistematização, originada em uma tríplice influência, na deglutição das três abordagens teóricas. Classificação etária: Livre. Vagas: 30.

CRIOULO HAITIANO: QUE LÍNGUA É ESSA? Dias e horários: 29 de abril de 2016, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Local: Ministrante: Auditório do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas, Campus UNIR Profa. Dra. Marília Pimentel - Doutora em Linguística; professora do Departamento de Línguas Vernáculas da UNIR; coordenadora do projeto de extensão “Migração Internacional Na Amazônia Brasileira: linguagem e inserção Social de haitianos em Porto Velho” e líder do Grupo de Pesquisa MIMCAB. Pâmela Melo de Souza – Discente do Curso de Letras/Português da UNIR e membro da equipe do

projeto de extensão “Migração Internacional Na Amazônia Brasileira: linguagem e inserção Social de haitianos em Porto Velho”. Resumo: A proposta desse minicurso é mostrar como a língua é dominada e contornada pelos interesses e práticas políticas de uma elite, tornando-se um meio político de dominação e inibidor de oportunidade e espaço sociais. Também identificar os desafios que o crioulo haitiano enfrentou no seu processo de oficialização; e analisar criticamente a relação de poder envolvida no processo de padronização e oficialização de uma língua como discurso dominante sobre as classes menos favorecidas. Além disso, esta proposta intenta ensinar noções básicas do crioulo haitiano, sobretudo como forma de divulgar a língua e a cultura haitiana. Classificação etária: Livre. Vagas: 20.

CONFECÇÃO E MANIPULAÇÃO DE BONECOS MAROTES A PARTIR DE MATERIAIS RECICLÁVEIS Dias e horários: 30 de abril de 2016, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Local: Casa de Cultura Ivan Marrocos. Ministrantes: Luciano Flávio de Oliveira – Professor do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Teatro de Animação (Gepeta Malagueta), vinculado ao Programa de Extensão IntegrArte, da UNIR. Doutorando em Teatro na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e mestre em Teatro pela mesma instituição. Especialista em História da Cultura e da Arte pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Bacharel em Direção Teatral pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Ednalva Silva de Castro (Vavá) – Discente do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR. Integrante e monitora do PIBEC do Gepeta Malagueta. Monitora de Educação Infantil da Escola Municipal Vovó Ginoca, de Candeias do Jamari. Atriz-bonequeira há 30 anos, tendo atuado em diversos projetos do Estado de Rondônia, como o BIBIP (projeto de Educação para o Trânsito para crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental). Agrael de Jesus Pereira - Discente do Curso de Licenciatura em Teatro da UNIR. Integrante e monitora PIBEC do Gepeta Malagueta. Atriz do grupo O Imaginário de Porto Velho, trabalhando como atriz nos espetáculos As Mulheres do Aluá e O Mistério do Fundo do Pote. É monitora do Curso Livre de Formação de Atores do Tapiri, oferecido por este grupo, no qual também se formou. Além disso, desde 2009, participa de diversos cursos de teatro em Porto Velho. Resumo: Objetiva-se com este minicurso preparar os participantes para a confecção e manipulação de bonecos marotes a partir de materiais recicláveis. A saber: sacos plásticos de lixo, sacolas de supermercado, papelões e tampas de garrafas. Pretendemos também estimulá-los a reciclarem, bem como levarem para o minicurso, materiais encontrados em casa, no trabalho e/em espaços públicos como tecidos, botões, laços, barbantes, tubos de rolos de papel higiênico, canetas velhas, bijuterias usadas, etc. Após a confecção dos bonecos e breve treinamento de manipulação, ocorrerão improvisações a serem apresentadas. Classificação etária: a partir de 15 anos. Vagas: 20.