Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil Volume 5 - Safra 2011/2012
Diretoria de Política Agrícola e Informações Superintendência de Informações do Agronegócio Brasília, 2013
ISSN 2318-3772
Presidenta da Republica Dilma Roussef Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Antônio Andrade Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rubens Rodrigues dos Santos Diretoria de Política Agrícola e Informações (Dipai) Sílvio Isopo Porto Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf) Aroldo Antônio de Oliveira Neto Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa) Fracisco Olavo Batista de Sousa Equipe Técnica da Geasa: Bernardo Nogueira Schlemper Brunno Augusto Cardoso Costa Cleverton Tiago Carneiro de Santana Eledon Pereira de Oliveira José Cavalcante de Negreiros Juarez Batista de Oliveira Maria Beatriz Araújo de Almeida Roberto Alves de Andrade
Diretoria de Política Agrícola e Informações Superintendência de Informações do Agronegócio
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil Volume 5 - Safra 2011/2012
Responsáveis técnicos: Ângelo Bressan Filho e Roberto Alves de Andrade
ISSN 2318-3772 Perf. setor açúcar álcool Brasil, Brasília, v.5, p. 1-88, 2013
Copyright © 2013 – Companhia Nacional de Abastecimento - Conab Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Disponível também em: ISSN: 2318-3772 Tiragem: 1.000 Impresso no Brasil Responsáveis Técnicos: Ângelo Bressan Filho e Roberto Alves de Andrade Entrevistadores: AL - Genival Batista de Barros, Paulo Duarte de Oliveira, Alberthson Rodrigues Houly AM - Daysilene Mello, Luciano Gomes BA - Telma Ferreira da Silva, Jair Ilson dos Reis Ferreira CE - Davi Azim Filho ES - Kerley Mesquita de Souza GO - Gerson Menezes de Magalhães, Fernando Wilson Ferrante, João Gomes da Silva, Sandra Silvestre Pereira MA - Humberto Menezes Souza Filho, Luiz Gonzaga Costa Filho MG - Márcio Carlos Magno, Nestor Amâncio Júnior, Roberto A. de Andrade, Túlio Marcos de Vasconcellos, Warlen C. H. Maldonado, Carlos R. Bestteti, Pedro Pinheiro Soares. MS - Adirson Moreno Peixoto, Antônio Benedito Dotta, Fernando Zeferino, Lucas Fernández de Souza MT - Ivando Luiz Araújo, Sizenando Miralla Santos PA - Alexandre Cidon, Rogério Neves PB - Ernandes Moreira Fonseca PR - Rosimeire Lauretto, Simone Gugelmim, Luiz Carlos Vissoci PI - Francisco Honorato de Souza PE - Clóvis Afonso Ferreira Filho, José Martins Souza, Francisco Dantas de Almeida Filho RJ - Olavo Godoy RN - Manuel Edelson de Oliveira RO - João Adolfo Kasper RS - Jaira Zanuzo Testa SE - Fausto Carvalho Gomes de Almeida SP - Alfredo Coli, Antônio Carlos Costa Farias, Celmo José Monteiro, Cláudio Lobo de Ávila, José Cavalcante de Negreiros, Marizete Belloli TO - Jorge Antônio de Freitas Carvalho Editoração: Superintendência de Marketing e Comunicação – Sumac / Gerência de Eventos e Promoção Institucional - Gepin Diagramação: Gustavo Felipe, Marília Yamashita e Núbia de Castro Fotos: Arquivo Geosafras/Conab, Clauduardo Abade, Maurício Pinheiro, Roberto Andrade Normalização: Adelina Maria Rodrigues – CRB-1/1739, Thelma das Graças Fernandes Sousa CRB-1/1843 Catalogação na publicação: Equipe da Biblioteca Josué de Castro 631.165(81)(05) C737p Companhia Nacional de Abastecimento. Perfil do setor do açúcar e do álcool no Brasil /responsáveis técnicos Ângelo Bressan Filho e Roberto Alves de Andrade. – v. 1(2008- ) – Brasília : Conab, 2008v.
Disponível em: http://www.conab.gov.br
Anual
ISSN: 2318-3772 1. Cana-de-açúcar. 2. Etanol. 3. Agronegócio. I. Título.
Distribuição: Companhia Nacional de Abastecimento Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras - Geasa/Suinf SGAS Quadra 901 Bloco A Lote 69, Ed. Conab - 70390-010 – Brasília – DF (61) 3312-6230 http://www.conab.gov.br /
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Lista de tabelas e gráficos Tabela 1 - Dados da produção de cana, ATR, açúcar e álcool ........................................................................ Quadro 1 - Índice de rendimento de açúcar e álcool por unidade de ATR ................................................ Quadro 2 - Rendimento de açúcar e alcoól por tonelada de cana-de-açúcar nas grandes regiões do Brasil .................................................................................................................................................................... Tabela 2 - Período médio de funcionamento das unidades de produção na safra 2011/12 ................. Gráfico 01 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar - Brasil 2011-12 ...................... Tabela 3 - Volume de cana colhida de todos os cortes .................................................................................. Tabela 4 - Percentual do volume da cana colhida de acordo com a idade de corte .............................. Tabela 4.1 - Cana moída na safra 2011/2012 por região geográfica ........................................................... Tabela 5 - Indicadores da capacidade efetiva de moagem e dimensão das unidades de produção . Gráfico 02 - Distribuição do volume de cana moída - Brasil e regiões - 2011/12 ................................... Gráfico 03 - Distribuiçãopercentual do volume de produção por região ............................................... Tabela 6 - Cana processada por classe de unidade de produção ............................................................... Tabela 7 - Cana processada por classe de unidade de produção em porcentagem .............................. Tabela 7.1 - Distribuição percentual do volume de produção de acordo com a quantidade moída de moagem de cana-de-açúcar - 2011/12 ............................................................................................................... Tabela 7.2 - Distribuição percentual das unidades processadora de acordo com a quantidade moída. Gráfico 04 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho ....................... Tabela 8 - Classificação acumulada das unidades de produção por tamanho ....................................... Tabela 9 - Classificação acumulada das unidades de produção por tamanho em percentual .......... Tabela 9.1 - Classificação por região das classes das unidades de produção em quantidade ............ Tabela 9.2 - Classificação por região das classes das unidades de produção em porcentagem ........ Tabela 10 - Procedência da cana processada na safra 2011/12 .................................................................... Tabela 11 - Área de 1º corte colhida na safra (hectares) ................................................................................. Tabela 12 - Participação das variedades de cana no total de área colhida .............................................. Tabela 13 - Área de cana de todos os cortes colhida ...................................................................................... Tabela 14 - Participação em percentagem da área de cana colhida de acordo com a idade de corte . Tabela 15 - Produtividade física da cana de 1º corte colhida ........................................................................ Tabela 15.1 - Produção física de cana 1º corte colhida .................................................................................... Tabela 16 - Produtividade física de cana-de-açúcar de todos os cortes e colhida na safra .................. Quadro 3 - Cana de ano e meio (cana de 18 meses) ....................................................................................... Quadro 4 -Cana de ano (cana de 12 meses) ..................................................................................................... Tabela 17 - Distribuição em percentual dos volumes mensais plantados no período da safra 2011/12 . Tabela 18 - Área declarada de novos plantios de cana-de-açúcar .............................................................. Tabela 19 - Distribuição dos totais mensais plantados no período da safra 2011/12 ............................. Gráfico 05 - Distribuição do plantio em hectares .......................................................................................... Tabela 20 - Distribuição percentual dos volumes mensais colhidos no período da safra ................... Tabela 21 - Distribuição dos volumes mensais colhidos no período da safra .......................................... Gráfico 06 - Volumes mensais colhidos no período da safra 2011/12 - Região Centro-Sul .................. Gráfico 07 - Volumes mensais colhidos no período da safra 2011/12 - Região Nordeste ...................... Tabela 22 - Procedência das áreas colhidas de acordo com domínio ....................................................... Tabela 23 - Área média de corte de acordo com a procedência da cana ................................................. Tabela 24 - Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida ............................... Tabela 25 - Colhedeiras em uso na safra 2011/12 ............................................................................................ Tabela 26 - Estimativas do número de cortadores em atividade na safra 2011/12 ................................ Tabela 27 - Áreas dos canteiros de produção de mudas ............................................................................... Tabela 28 - Área de expansão da lavoura de cana com os produtos substituídos ................................ Tabela 29 - Participação em percentual das lavouras substituídas pela cana de açúcar ..................... Gráfico 08 - Participação das áreas substituídas na expansão da cana-de-açúcar ............................... Tabela 30 - Área de canaviais destinados à atividade sucroalcooleira e que não foi colhida .............
16 16 16 17 18 19 20 20 21 23 23 24 24 25 26 27 27 28 29 30 32 34 35 36 36 37 38 39 40 40 41 42 42 43 44 44 45 46 46 47 49 50 51 52 54 54 55 56
Tabela 31 - Área total ocupada com canaviais destinados à atividade sucroalcooleira ......................... Tabela 32 - Volume da cana processada e destinada à fabricação de açúcar e álcool etílico .............. Tabela 33 - Rendimento de açúcar e álcool etílico por tonelada de cana ................................................. Tabela 34 - Rendimento de açúcar e álcool etílico por hectare de cana colhida ..................................... Tabela 35 - Capacidade nominal declarada de moagem de cana-de-açúcar ........................................... Tabela 36 - Capacidade nominal declarada de produção total de açúcar.................................................. Tabela 37 - Capacidade nominal declarada de produção álcool etílico anidro ........................................ Tabela 38 - Capacidade nominal declarada de produção álcool etílico hidratado ................................. Tabela 39 - Capacidade nominal declarada de produção total de álcool etílico ..................................... Tabela 40 - Percentual da capacidade nominal declarada de produção utilizada ................................. Tabela 41 - Distância média percorrida pela cana do ponto de colheita até a indústria ...................... Tabela 42 - Idade média de corte dos canaviais .............................................................................................. Tabela 43 - Capacidade estática de armazenagem de álcool etílico .......................................................... Gráfico 09 - Distribuição da capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico ........................ Tabela 44 - Estimativa de produção de bagaço de cana-de-açúcar ............................................................
57 61 61 62 64 65 66 66 68 68 69 70 71 72 73
Sumário Apresentação ...........................................................................................................................................................
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Introdução ...............................................................................................................................................................
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1 - Perfil dos aspectos ligados à fase industrial ............................................................................................... 1.1 - Produção física de açúcar total recuperável (ATR), açúcar e álcool por estado ................................... 1.2 - Indicadores da capacidade efetiva de moagem das unidades de produção ...................................... 1.3 - Perfil das unidades de produção de acordo com o volume da cana moída ........................................ 1.4 - Perfil das unidades de produção de acordo com o tipo .............................................................................. 1.5 - Procedência da cana-de-açúcar colhida por estado e região ....................................................................
15 15 21 22 29 31
2- Perfil dos aspectos ligados à fase agrícola .................................................................................................. 2.1 - Perfil da área colhida na safra 2011/2012, por estado e região, de acordo com a idade do canavial ............................................................................................................................................................................................... 2.2 - Produtividade física do canavial por estado e região de acordo com a idade de corte ................. 2.3 - Calendário de plantio por estado ......................................................................................................................... 2.4 - Calendário de colheita por estado ....................................................................................................................... 2.5 - Área de colheita da cana-de-açúcar nas unidades de produção e dos fornecedores ..................... 2.6 - Sistema de colheita utilizado por estado ......................................................................................................... 2.7 - Área de cultivo de mudas por estado ................................................................................................................. 2.8 - Áreas ocupadas na safra 2011/2012 com expansão das lavouras de cana-de-açúcar .................... 2.9 - Estimativa da área total ocupada com cana-de-açúcar por estado e região ...................................
33 34 37 40 43 46 48 52 53 56
3 - Indicadores das características gerais da safra 2011/12 .......................................................................... 3.1 - Rendimento médio por unidade de produto e de área por estado e região ....................................... 3.2 - Capacidade nominal de moagem de cana e produção de açúcar e álcool das unidades de produção ......................................................................................................................................................................................... 3.3 - Distância média dos canaviais até a unidade de produção por estado e região ............................. 3.4 - Idade média dos canaviais por estado e região ............................................................................................. 3.5 - Capacidade de armazenamento de álcool por estado e região ............................................................... 3.6 - Estimativa de produção de bagaço de cana-de-açúcar na safra 2011/12 .............................................
59 59 63 69 70 71 72
Fontes Bibliográficas .............................................................................................................................................
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Anexos .......................................................................................................................................................................
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Apresentação
aspectos ligados à fase industrial, agrícola e do próprio sistema de produção.
No período colonial, o setor canavieiro foi o mais importante no processo de ocupação agrícola. Entre os séculos XVI e XIX, o açúcar era produzido, principalmente, na Região Nordeste, por uma indústria caracterizada pelo grande atraso tecnológico e a utilização de mão de obra escrava.
Este esforço conjunto, Conab/Mapa, tem o propósito fundamental de instrumentalizar o governo federal na tarefa de gerir as políticas públicas voltadas para o setor sucroalcooleiro e auxiliar todos os segmentos interessados na matéria, a formar um quadro abrangente de como está organizado e como funciona este importante setor do agronegócio brasileiro.
Somente após 1870, com o início do processo abolicionista e o favorecimento das exportações com uma política cambial favorável, é que os senhores de engenho se viram forçados a modernizar o setor. A grande mudança ocorreu na separação da atividade de cultivo da cana-de-açúcar do processo industrial, iniciando a fase de especialização de cada uma das etapas do sistema de produção. E, a partir de 1890, surgiram os engenhos centrais - um complexo canavieiro correspondente às atuais usinas.
Elaborado a partir dos dados coletados por técnicos da Conab em visitas às unidades de produção, para o acompanhamento do comportamento da safra, este estudo é o quinto de uma série, iniciada com a safra 2007/08. A qualidade das informações publicadas é de alto nível, e isto se deve em grande parte à boa recepção e a deferência que a equipe de técnicos da Conab tem recebido por parte dos dirigentes das unidades de produção visitadas e da própria credibilidade que a empresa conquistou na realização desse tipo de tarefa.
Dentro deste contexto, é com satisfação que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) novamente traz a público o estudo “Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil”, realizado pela Companhia, no âmbito do acordo de cooperação que esta empresa mantém com a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Existe também, atualmente, uma clara consciência da importância estratégica, econômica e de liderança que o setor sucroalcooleiro tem para o Brasil e para o mundo e da necessidade de ser mantida uma parceria permanente entre o setor público e o setor privado na condução deste assunto.
O presente documento traz as mesmas preocupações dos estudos anteriores e um grande conjunto de informações sobre a safra agrícola canavieira da temporada 2011/12 e a caracterização do setor sucroenergético em vários
Portanto, é confortável afirmar que o número de unidades que se recusaram a cooperar 9
com os técnicos foi insignificante e insuficiente para afetar a qualidade dos resultados finais. A equipe contou com 47 entrevistadores que coletaram informações de todas as unidades em 23 estados. Deste total de unidades industriais, algumas estão desativadas ou paralisadas por diversos motivos e outras ainda estão em construção. Portanto, deste total, nem todas estavam em atividade na safra 2011/12.
É mencionado ainda que esta publicação cumpre um papel subjacente muito importante: revelar a todos os interessados, inclusive de outros países, que a liderança brasileira internacional na produção de cana-de-açúcar e na fabricação e comercialização de açúcar e de álcool etílico é decorrente da vocação natural brasileira nesta área, da imensa tradição acumulada em muitos anos desta atividade e na capacidade de organização dos agentes econômicos, industriais, comerciantes, agricultores e trabalhadores.
Este esforço foi transformado em um documento que consolida um farto conjunto de informações sobre este setor. Alguns resultados são conhecidos e podem ser encontrados em outras fontes, porém vários outros são inovadores. Ressalta-se que o grande mérito do estudo é juntar esta grande quantidade de informações no mesmo documento e difundí-las para o público interessado. Os dados estão disponibilizados também no site www.conab.gov. br (produtos e serviços - publicações – outras publicações).
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
Por fim, é feito um agradecimento a todos os que colaboraram para a realização deste trabalho e a Conab coloca-se aberta às sugestões e críticas que ajudem a melhorar e ampliar o escopo dessa pesquisa. O nosso compromisso com a confidencialidade dos dados e informações fornecidas e o respeito com as fontes de informação serão rigorosamente mantidas.
10
Introdução
A NATUREZA DESTE ESTUDO
guiu ao fim do IAA. Isso significou a completa liberação dos mercados da cana, do açúcar e do álcool e a transferência das decisões sobre a produção e o comércio destes produtos para a iniciativa privada, e com o enorme potencial competitivo que este setor dispunha em estado latente e estava represado pelo modelo econômico.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) firmaram em 2005 um ajuste de cooperação e um plano de trabalho para a promoção do acompanhamento sistemático do comportamento das safras agrícolas da cana-de-açúcar no Brasil.
Este novo perfil transformou o Brasil no líder inconteste neste mercado, e colocou sob sua responsabilidade a tarefa de manter um comportamento comercial previsível de modo a prevenir crises de oferta, variações desordenadas no comportamento dos preços e uma eventual desorganização da produção. Este estudo, cujo escopo é organizar todos os dados estatísticos coletados, faz parte da postura brasileira de ser um parceiro confiável e responsável.
O propósito desse ajuste foi iniciar um trabalho conjunto de recuperação da longa tradição que marca a história do setor do açúcar e do álcool, de ser uma das atividades agroindustriais mais estruturadas do agronegócio brasileiro e colocar em disponibilidade grande acervo de informações sobre seu funcionamento. O rompimento dos fluxos de informações está vinculado à extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) em 1990, Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990 , e de todo o amplo processo de redução da intervenção do poder público na esfera privada que se seguiu desde então. A tentativa de reatar esta tradição tem também um novo sentido.
METOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO ESTUDO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O presente estudo foi elaborado exclusivamente com as informações recolhidas em entrevistas com funcionários escalados pela administração superior das unidades de produção. Não houve qualquer cruzamento de informações ou alteração dos dados coletados. O único cuidado atentado foi fazer uma revisão geral nos números com o propósito de harmonizar os eventuais erros nas unidades de medida no preenchimento do questionário e também eliminar as raras informações que, por qualquer motivo,
Desde o início dos anos 90, o Brasil tem aumentado sistematicamente suas exportações de açúcar e, de uma participação pouco expressiva neste mercado, passou a representar uma parcela acima de 43,0% nesse comércio nos últimos anos e com tendência de ampliar este índice. Este surpreendente e contínuo crescimento está associado ao processo de redução das políticas públicas para o setor que se se11
não se enquadravam nos padrões conhecidos. O resultado deste trabalho é o produto direto da competência e bom senso do informante nas indústrias e da acuidade do técnico da Conab no preenchimento do questionário.
nhado para coletar o máximo de informações do cotidiano agrícola e industrial dessas empresas e permitir descrever um amplo perfil de funcionamento e das características operacionais das mesmas.
Esta forma de coletar informações pode transmitir a impressão de que os resultados são muito frágeis e sujeitos a distorções estatísticas. Entretanto, se o trabalho é feito com seriedade e profissionalismo, esta preocupação não se sustenta. Neste sentido, o principal argumento para ter os resultados divulgados como bastante verossímeis está na sua consistência com o senso comum de quem atua nesse ramo de atividade e nas publicações de dados semelhantes em outras fontes, além de outros fatores que permitem assegurar sua credibilidade.
Na análise dos questionários (há um modelo em anexo no final deste trabalho) procurou-se identificar todas as peculiaridades locais e dispor os resultados por estado, grupados em duas grandes regiões geográficas, as Regiões Norte-Nordeste e a Centro-Sul (que inclui a Região Centro-Oeste, a Sudeste e a Sul). Os dados estão apresentados de forma estatística, conforme foram coletados, e não foram objeto de qualquer tipo de tratamento analítico. No Item 1 estão concentrados os resultados referentes ao comportamento industrial, ao volume da cana-de-açúcar processada, a capacidade média efetiva de processamento industrial e dados sobre o volume médio de moagem das unidades de produção, indicando o grau de concentração da produção nos estados e regiões.
O primeiro ponto a ser mencionado está no grande número de unidades visitadas e no enorme conjunto de dados coletados. Todas as unidades envolvidas na atividade sucroalcooleira foram visitadas ou contatadas. Estatisticamente, pequenos erros eventuais, desde que não sistemáticos, são diluídos na massa dos dados e não têm como alterar, de forma significativa, os resultados apurados.
No Item 2 estão dispostos os dados com o perfil da área de cultivo da cana-de-açúcar, a produtividade física medida em quilos por hectare, os calendários locais de plantio e colheita, a forma de realizar a colheita da cana-de-açúcar, se através de trabalho manual ou mecanizado, as áreas destinadas à formação de mudas e as áreas planejadas de expansão dos canaviais.
O segundo ponto a assegurar a qualidade das informações está no nível de organização desse setor, cuja regra geral é ter um alto padrão administrativo no funcionamento das unidades, controle efetivo dos parâmetros de seu funcionamento e na designação de membros de seu quadro de gerentes e técnicos habilitados a responder com proficiência às perguntas. Finalmente, não podemos ignorar o papel dos entrevistadores, que além do elevado padrão profissional, acumulam grande experiência em tarefas desta natureza. É necessário notar que a Conab formou uma larga tradição em pesquisa de levantamento de safras em um considerável conjunto de lavouras, em nível nacional.
No Item 3 estão consolidadas todas as demais informações, com indicadores de como as indústrias operam em seu cotidiano. Nela, estão descritos os parâmetros de rendimento físico por tonelada de cana-de-açúcar moída e por unidades de área; a capacidade nominal declarada de moagem, produção de açúcar e álcool etílico, a parcela da cana-de-açúcar destinada a cada um dos produtos finais, a distância que separa a cana-de-açúcar do ponto de moagem, a distribuição da área do canavial por idade de corte e a capacidade estática de armazenagem.
No que se refere ao número de informantes, a pesquisa foi programada para incluir todo o universo das unidades de produção de açúcar e álcool no país, lembrando sempre que nem todas estas estão em atividades, tendo sido identificado a existência de 402 unidades. O questionário de captação de dados foi dese-
Uma observação que se faz necessária é que apesar de se examinar o que ocorre no âmbito da produção sucroalcooleira, em alguns momentos é usada a palavra etanol, que tem sido popularizada como um novo combustível automotivo e está aos poucos, substituindo a antiga expressão ‘álcool combustível’. O que
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partir da década de 1970 como decorrência das políticas macroeconômicas da época, que possibilitaram a criação de programas inovadores e independentes de produção e uso mandatório de álcool etílico como combustível automotivo. Tais programas criaram um grande mercado interno para esse produto e permitiu que o Brasil desenvolvesse um modelo de indústria mista, capaz de destinar parte do caldo da cana-deaçúcar para a produção de açúcar e parte para a fabricação de álcool etílico, sem similar em outros países produtores de cana-de-açúcar.
ocorre é que o tipo de álcool extraído da canade-açúcar é o álcool etílico e, do ponto de vista químico, álcool etílico (que é o popular e tradicional álcool, quer seja de uso combustível ou outro uso, inclusive doméstico) e etanol são sinônimos.
COMENTÁRIO SOBRE O SETOR SUCROALCOOLEIRO NO BRASIL Quando observada a indústria açucareira no mundo, constata-se que essa indústria, no Brasil, tem características próprias que a diferencia de suas congêneres em outros países, especialmente nos três pontos adiante indicados.
O desenvolvimento de novas tecnologias de motorização automobilística permitiu introduzir no mercado brasileiro, em 2003, um novo tipo de veículo (flex-fuel) capaz de utilizar como combustível a gasolina, o álcool etílico, ou a mistura de ambos em qualquer proporção. Como o álcool etílico combustível produzido no Brasil apresentou inicialmente preços mais atraentes que a gasolina, este novo veículo tornou-se um sucesso comercial, e tornou-se o modelo dominante na frota nacional de veículos leves. Com isso, o volume anual de consumo de combustível é bastante elevado.
O primeiro ponto relevante está em que a maior parte das indústrias produz uma proporção bastante alta da cana-de-açúcar que processa. Esse indicador está mostrado na tabela 10 deste estudo, cujos resultados indicam que tão somente pouco mais de um terço (36%) da matéria-prima processada é adquirida de terceiros. O padrão internacional, ao contrário, mantém a atividade agrícola da produção de cana-de-açúcar separada da produção industrial. Esse modelo de organização está associado à enorme dimensão territorial do país, à grande disponibilidade de terras férteis e aptas para o cultivo da cana-de-açúcar e a tradição agrária do país. Todavia, este estudo não é o espaço adequado de discussão das vantagens e desvantagens desse modo de organizar a produção.
Por questões de eficiência tecnológica de cada combustível, o álcool etílico é competitivo com a gasolina, em resumo, até 70% de seu preço e portanto, a decisão de consumo, salve pequenas exceções, estão limitados aos preços da gasolina. Consequentemente, a expansão e a consolidação deste setor está atrelada aos níveis de preços dos combustíveis do petróleo, além de ameaças de outras tecnologias inovadoras como os carros elétricos que estão começando a ser mais amplamente utilizados em escala comercial.
O segundo ponto relevante está na tradicional diversidade dos produtos comerciais que são fabricados a partir do caldo da canade-açúcar e dos resíduos líquidos e sólidos da moagem. Destacam-se nesta lista de produtos, além do açúcar e do álcool etílico, a cachaça e a rapadura, produtos extraídos do caldo e produzidos em pequenas fábricas especializadas nesta atividade e a cogeração de energia elétrica gerada com a queima do bagaço. No que diz respeito ao açúcar e ao álcool etílico, a maior parte de sua produção é oriunda de indústrias equipadas para a fabricação de ambos os produtos.
O terceiro ponto de destaque na organização desse setor está na distribuição espacial das unidades de produção dentro do território nacional. A posição geográfica brasileira no globo terrestre possibilita a produção de canade-açúcar e seus derivados, num amplo espaço geográfico. A disposição de uma grande porção territorial no sentido Norte-Sul, concede ao país uma grande diversidade de microclimas que possibilita a produção em escala econômica da maior parte das lavouras comerciais em uso no mundo. No caso da cana-de-açúcar, suas exigências agronômicas e climáticas facultam
Esta característica se estabeleceu a 13
seu cultivo, com alto rendimento em sacarose, numa larga faixa geográfica e permite o funcionamento de unidades de produção de açúcar e álcool que se estendem desde o paralelo 5 de latitude sul, no estado do Rio Grande do Norte, até o paralelo 23 de latitude sul, no estado do Paraná, e representam uma distância em linha reta de quase 3.000 quilômetros.
provém, sem maiores dificuldades, o abastecimento de todos os centros populosos que concentram a maior parte da frota nacional de veículos leves. Como consequência dessa distribuição das unidades produtivas e a combinação estadual dos períodos de colheita da cana-de-açúcar, o país mantém com diferentes intensidades, a produção de açúcar e álcool por praticamente todos os meses do ano, (conforme descrito nas Tabelas 20 e 21).
Esta possibilidade de produzir em muitas regiões do país, em diferentes períodos de tempo, facilita a manutenção de uma logística de distribuição de álcool combustível com baixo custo de movimentação do produto, e
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1 - Perfil dos aspectos ligados à fase industrial
dução e na grande variação da capacidade de moagem da cana-de-açúcar e fabricação dos produtos finais nestas unidades em todos os estados. As maiores unidades representam apenas uma minúscula fração do total da canade-açúcar processada. Isto significa dizer que existe um limite físico natural que impede o gigantismo das unidades e o crescimento ilimitado de sua capacidade de produção. Este limite está associado à disponibilidade de canade-açúcar na periferia da unidade, dentro de um raio onde a distância em quilômetros para o transporte da cana-de-açúcar (Quadro 41) não onere demasiadamente o custo dessa matériaprima. Obviamente, em regiões onde existem unidades concorrentes menos distantes, que têm como oferecer preços mais elevados para a cana-de-açúcar, elas exercem uma inevitável atração sobre os produtores independentes das proximidades, dificultando ainda mais a obtenção do produto.
Nesta parte do estudo está contemplada a parte das informações catalogadas no questionário de captação de dados que tratam das características de funcionamento industrial das unidades de produção visitadas em todos os estados que desenvolvem esta atividade. Estas informações, subpartidas em cinco temas, incluem: a) o volume da moagem da cana-de-açúcar e fabricação dos dois principais produtos dessa atividade (açúcar e álcool etílico). b) Indicadores da moagem e produção efetiva das unidades de produção. c) perfil das unidades de produção de acordo com o volume de cana-de-açúcar moída. d) perfil das unidades de produção de acordo com o tipo de produção. e) perfil das unidades quanto à procedência da cana-de-açúcar colhida. Estão inclusas também, informações sobre a importância relativa das unidades de produção de acordo com seu tamanho e volume de cana-de-açúcar processada e, ainda, a proporção das unidades que são especializadas na fabricação de um único produto, açúcar ou álcool etílico, e aquelas que se dedicam à fabricação de ambos.
1.1 - PRODUÇÃO FÍSICA DE AÇÚCAR TOTAL RECUPERÁVEL (ATR), AÇÚCAR E ÁLCOOL POR ESTADO
No tocante aos aspectos regionais, estão incluídas algumas informações sobre as regiões geográficas convencionais (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e também as duas macrorregiões denominadas como Centro-Sul e Norte-Nordeste.
Apresentamos neste item, os dados que se referem diretamente ao total da cana-deaçúcar moída e dos volumes de açúcar e álcool etílico fabricados, além do ATR (açúcar total recuperável). Na Tabela 01 estão consolidados os dados da moagem e produção industrial
O ponto importante a ser notado está na grande quantidade de unidades de pro15
para todos os estados onde esta atividade está instalada, na safra 2011/12. Além desses dados constam também a produção total e o rendimento industrial médio do caldo da cana-deaçúcar medido em ATR e os produtos totais (açúcar e álcool etílico) produzidos .
dica a quantidade de produto final, açúcar ou álcool, que pode ser produzido com uma tonelada da cana-de-açúcar. O ATR, que representa a quantidade útil de sacarose no caldo da cana-de-açúcar, é a matéria-prima básica do processo de fabricação dos produtos finais. Tecnicamente, existe uma relação constante entre a quantidade de ATR e o produto final. Atualmente, no Brasil, considerando o padrão tecnológico em uso para o tratamento e purificação do caldo e as perdas que ocorrem no processo industrial, as relações convencionais entre quantidade de ATR e uma unidade do produto final são as seguintes:
O ATR é um importante índice que, além de variar enormemente entre estados e regiões, está também sujeito a variações de uma safra para outra, devido ao comportamento das condições climáticas sobre o desenvolvimento das lavouras de cana-de-açúcar, bem como do próprio processo de condução e colheita destas lavouras por cada unidade industrial. O ATR in-
Quadro 1 - Índice de rendimento de açúcar e álcool por unidade de ATR Produto final Unidade de produção Quantidade de ATR Açúcar
Álcool etílico anidro
1 kg
1,0495 kg
1 litro
1,6913 kg
1 litro
Álcool etílico hidratado
1,7651 kg
Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)/Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf)/Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa)
Com base nestes dados é possível calcular, nas duas regiões em destaque no estudo,
a quantidade de cana-de-açúcar necessária para produzir 1kg de açúcar ou 1 litro de álcool:
Quadro 2 - Rendimento de açúcar e alcoól por tonelada de cana-de-açúcar nas grandes regiões do Brasil Produto
Região Centro-Sul
Açúcar (1 kg)
Álcool etílico anidro (1 litro)
Região Norte-Nordeste
7,4 kg de cana-de-açúcar
Álcool etílico hidratado (1 litro)
12,5 kg de cana-de-açúcar
12,0 kg de cana-de-açúcar
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
7,8 kg de cana-de-açúcar
13,0 kg de cana-de-açúcar 12,5 kg de cana-de-açúcar
mente determinada e não pode ser modificada, ou seja, regiões de clima temperado ou com excesso de umidade não são preferenciais para esta lavoura, pois não permitem uma alta concentração de ATR no caldo da cana-de-açúcar. A tabela abaixo consolida todas as informações mencionadas.
Obviamente, este rendimento industrial é um importante componente para o cálculo do custo de produção unitário dos produtos finais. Assim, uma vez que o rendimento em ATR está basicamente associado aos fatores climáticos, a maior ou menor vocação regional para a lavoura de cana-de-açúcar está automatica-
Tabela 1 - Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol - 2011/12
Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol
Estado/ região SP
Cana moída (t)
Total ATR (t)
305.636.316 42.195.899
ATR (médio) (kg/t cana)
Produção de açúcar (t)
Produção de álcool etílico anidro (m3)
Produção de álcool etílico hidratado (m3)
Produção total de álcool etílico (m3)
138,06
21.112.970
4.772.987
6.866.338
11.639.325
PR
40.519.301
5.560.770
137,24
3.008.029
365.888
1.039.446
1.405.334
MG
50.241.798
7.007.840
139,48
3.238.313
739.945
1.361.765
2.101.710
MS
33.859.650
4.457.669
131,65
1.587.746
425.824
1.206.000
1.631.824
GO
45.220.066
6.417.604
141,92
1.752.443
724.594
1.950.827
2.675.421
MT
13.153.709
1.869.020
142,09
398.191
329.533
514.078
843.611
RJ
2.207.855
273.279
123,78
129.666
-
81.118
81.118
RS
95.125
11.120
116,90
-
-
6.575
6.575
ES
4.003.836
497.715
124,31
122.235
137.811
74.605
212.416
137,98
31.349.593
7.496.582
13.100.752
20.597.334
Total da Região 494.937.656 68.290.917 Centro-Sul
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
16
(continua)
Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol Estado/ região
Cana moída (t)
Total ATR (t)
ATR (médio) (kg/t cana)
Produção de açúcar (t)
Produção de álcool etílico anidro (m3)
Produção de álcool etílico hidratado (m3)
AL
27.705.442
3.627.949
130,95
2.348.141
348.081
324.707
672.788
PE
17.642.236
2.173.507
123,20
1.481.510
187.571
170.035
357.606
Produção total de álcool etílico (m3)
PB
6.723.102
898.980
133,72
269.950
149.655
207.835
357.490
RN
2.973.301
393.652
132,40
200.743
57.552
48.121
105.673
BA
2.557.325
334.530
130,81
124.035
66.694
51.223
117.917
MA
2.265.572
320.453
141,44
9.383
147.699
29.505
177.204
PI
991.946
129.054
130,10
60.068
35.587
1.891
37.478
SE
2.548.110
328.545
128,94
96.077
39.585
93.325
132.910
CE
119.896
14.193
118,38
-
-
8.392
8.392
AM
286.969
27.128
94,53
15.483
-
6.432
6.432
AC
52.622
4.534
86,17
-
-
2.681
2.681
TO
1.366.152
193.785
141,85
-
77.353
33.849
111.202
RO
157.091
20.999
133,68
-
-
12.416
12.416
PA
666.370
83.440
125,22
15.414
17.255
21.762
39.017
Total da Região Norte-Nordeste
66.056.134
8.550.748
129,45
4.620.804
1.127.032
1.012.174
2.139.206
136,97
35.970.397
8.623.614
14.112.926
22.736.540
Brasil
560.993.790 76.841.664
Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)/Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf)/Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa)
Devido à metodologia dos levantamentos da safra de cana-de-açúcar, cujo último levantamento ocorre no mês dezembro de cada ano-safra, e portanto ainda com possibilidade de alterações devido principalmente à safra das
Regiões Norte e Nordeste, para esta publicação foram adotados os números fechados da safra encerrada no mês de abril, de acordo com as apurações recebidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na Tabela 02 é mos-
Tabela 2 - Período médio de funcionamento das unidades de produção - 2011/12
Período médio de funcionamento das unidades de produção
Estado/região
Número de unidades
SP
169
4.298
201
Dias corridos de Meses corridos de Horas de moagem atividade na safra atividade na safra por na safra por unidade por unidade unidade 6,70
Tempo médio diário de moagem por unidade (horas) 21,38
PR
29
4.144
229
7,63
18,10
MG
45
4.162
186
6,20
22,38
MS
21
4.108
222
7,40
18,50
GO
34
3.783
183
6,10
20,67
MT
9
3.991
173
5,77
23,07
RJ
4
3.606
174
5,80
20,72
RS
1
4.306
135
4,50
17,08
ES
6
3.797
208
6,93
18,25
Região Centro-Sul
318
4.170
200
6,66
20,88
AL
24
3.891
185
6,17
21,03
PE
22
3.803
175
5,83
21,73
PB
9
4.190
195
6,50
21,49
RN
4
3.277
145
4,83
22,60
BA
6
3.503
172
5,73
20,37
MA
4
3.362
145
4,83
23,19
PI
1
3.304
170
5,67
19,44 (continua)
17
Período médio de funcionamento das unidades de produção
Estado/região
Número de unidades
SE
6
3.488
168
5,60
20,76
CE
3
1.080
103
3,43
10,49
AM
1
1.946
120
4,00
16,22
AC
1
700
48
1,60
14,58
TO
1
4.384
198
6,60
22,14
RO
1
2.688
140
4,67
19,20
PA
1
3.270
160
5,33
20,44
Região NorteNordeste
84
3.605
171
5,71
21,04
Brasil
402
4.052
194
6,46
20,91
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Dias corridos de Meses corridos de Horas de moagem atividade na safra atividade na safra por na safra por unidade por unidade unidade
trada a distribuição das unidades industriais de moagem de cana-de-açúcar do setor sucroalcooleiro nos estados da federação sem qualquer caracterização, o que será feito mais adiante.
Tempo médio diário de moagem por unidade (horas)
Observa-se a concentração das unidades localizadas na Região Centro-Sul, com quase 80% do total, como pode ser observado no Gráfico 01.
Gráfico 1 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar - Brasil 2011/12 180
4
Mistas
160 140
37
Destilarias Usinas
120 100 80 60
128 3
40 8
20 0
SP
20
21
22
PR
MG
8
4 2
19
13
15
MS
GO
1 4 4 MT
2 2 RJ
4 7 ES
18
5 7 15
AL
PE
1 3 5 PB
2 2 RN
4 2 BA
3 1 MA
4 2 SE
3 CE
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
mento inicial das operações, até o dia em que cessa o processamento da cana-de-açúcar. Os resultados por estado e por região, apurados a partir das informações declaradas pelos entrevistados, são apresentados também na Tabela 02.
Ressalta-se também que este total de indústrias contempla algumas unidades paralisadas ou desativadas e outras em processo avançado de implantação. Está incluído no questionário de levantamento o item que se refere ao período de funcionamento da unidade no período ativo da moagem, e que se desdobra em duas diferentes informações: horas efetivas de funcionamento das moendas e os dias corridos desde o moPerfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
Com estes resultados é possível observar um importante índice, que é o percentual de aproveitamento industrial do tempo de moagem em cada estado. 18
rendimento não estar mais economicamente viável, quando então se faz o que se chama de reforma do canavial, que consiste no plantio de novas gemas ou toletes. Esse processo de cultivo gera uma divisão em classes de idade nas áreas exploradas com cana-de-açúcar. Essa divisão é relativamente importante, porque a produtividade de cada classe de idade é decrescente, como observa-se nas Tabelas 15 e 16, que serão discutidas mais adiante. Estes dados em toneladas e em participação percentual apurados em todas as unidades estão apresentados nas duas tabelas seguintes.
Outra informação que pode-se observar é a média das unidades produtivas de cada estado em meses de safra durante o ano por estado. Foram apurados também nesta parte do trabalho os dados com relação ao volume da moagem da cana-de-açúcar de acordo com o ciclo de produção dos canaviais, por estado e por região. Ou seja, a idade do canavial colhido estabelecido pelo número de cortes. A cultura da cana-de-açúcar, uma vez implantada, é colhida por vários anos até seu
Tabela 3 - Volume de cana colhida de acordo com a idade de cortes (em tonelada) - 2011/12 Volume de cana colhida de todos os cortes (em t)
Estado/região
Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
Cana de 3º corte
Cana de 4ª corte
Cana de 5º corte
Cana de 6º corte e demais
São Paulo
43.899.995
42.175.658
54.580.822
55.615.792
36.723.991
72.640.057
Paraná
6.001.699
4.516.657
8.580.057
9.382.455
6.080.742
5.957.691
Minas Gerais
8.435.612
9.164.239
8.829.541
11.724.848
4.890.470
7.197.088
Mato Grosso do Sul
8.407.544
8.112.337
8.167.841
4.297.366
2.338.577
2.535.987
Goiás
8.497.443
9.630.090
9.104.136
9.009.922
4.850.747
4.127.728
Mato Grosso
3.128.802
2.193.512
1.802.546
2.073.753
1.900.114
2.054.981
Rio de Janeiro
59.619
31.715
164.648
196.326
196.765
1.558.782
Rio Grande do Sul
17.326
19.547
13.883
13.050
14.993
16.326
Espírito Santo
931.982
277.095
736.745
1.004.815
527.640
525.559
Total da Região Centro-Sul
79.380.022
76.120.851
91.980.220
93.318.326
57.524.039
96.614.197
Alagoas
3.440.547
3.024.922
2.325.837
3.077.884
3.073.335
12.762.916
Pernambuco
1.993.099
1.629.008
1.677.158
2.078.779
1.797.827
8.466.364
Paraíba
952.628
781.092
627.374
700.529
738.813
2.922.666
Rio Grande do Norte
403.147
324.942
520.485
589.383
571.058
564.286
Bahia
465.155
644.575
501.205
306.500
245.154
394.736
Maranhão
325.342
729.710
119.991
404.554
292.175
393.799
Piauí
219.916
178.573
172.051
253.809
132.080
35.517
Sergipe
731.365
627.388
554.099
389.609
212.922
32.727
Ceará
25.257
21.365
20.978
12.473
9.111
30.712
Amazonas
41.856
107.525
47.750
38.134
43.606
8.097
Acre
-
-
-
-
-
52.622
Tocantins
713.413
529.242
73.118
18.877
31.503
-
Rondônia
72.045
32.109
7.986
44.951
-
-
Pará
109.736
111.327
111.327
111.327
111.327
111.327
Total da Região NorteNordeste
9.493.506
8.741.779
6.759.360
8.026.809
7.258.911
25.775.770
Brasil
88.873.527
84.862.630
98.739.580
101.345.135
64.782.950
122.389.967
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
19
Tabela 4 - Volume de cana colhida de acordo com a idade de cortes (em tonelada) - 2011/12 Percentual do volume de cana colhida
Estado/região
Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
Cana de 3º corte
Cana de 4ª corte
Cana de 5º corte
Cana de 6º corte e demais
São Paulo
14,36
13,80
17,86
18,20
12,02
23,77
Paraná
14,81
11,15
21,18
23,16
15,01
14,70
Minas Gerais
16,79
18,24
17,57
23,34
9,73
14,32
Mato Grosso do Sul
24,83
23,96
24,12
12,69
6,91
7,49
Goiás
18,79
21,30
20,13
19,92
10,73
9,13
Mato Grosso
23,79
16,68
13,70
15,77
14,45
15,62
Rio de Janeiro
2,70
1,44
7,46
8,89
8,91
70,60
Rio Grande do Sul
18,21
20,55
14,59
13,72
15,76
17,16
Espírito Santo
23,28
6,92
18,40
25,10
13,18
13,13
Região Centro-Sul
16,04
15,38
18,58
18,85
11,62
19,52
Alagoas
12,42
10,92
8,39
11,11
11,09
46,07
Pernambuco
11,30
9,23
9,51
11,78
10,19
47,99
Paraíba
14,17
11,62
9,33
10,42
10,99
43,47
Rio Grande do Norte
13,56
10,93
17,51
19,82
19,21
18,98
Bahia
18,19
25,21
19,60
11,99
9,59
15,44
Maranhão
14,36
32,21
5,30
17,86
12,90
17,38
Piauí
22,17
18,00
17,34
25,59
13,32
3,58
Sergipe
28,70
24,62
21,75
15,29
8,36
1,28
Ceará
21,07
17,82
17,50
10,40
7,60
25,62
Amazonas
14,59
37,47
16,64
13,29
15,20
2,82
Acre
-
-
-
-
-
100,00
Tocantins
52,22
38,74
5,35
1,38
2,31
-
Rondônia
45,86
20,44
5,08
28,61
-
-
Pará
16,47
16,71
16,71
16,71
16,71
16,71
Região Norte-Nordeste
14,37
13,23
10,23
12,15
10,99
39,02
Brasil
15,84
15,13
17,60
18,07
11,55
21,82
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
e pela inexpressiva parcela de produção da Região Norte, onde as condições geográficas e de mercado não oferecem atrativos para o cultivo dessa gramínea e a produção de açúcar e álcool etílico.
O total de moagem da cana-de-açúcar pode ser agrupado por regiões geográficas, que também indicam a participação regional no total da cana-de-açúcar processada e a forte predominância da Região Sudeste, principalmente pela importância do estado de São Paulo
Tabela 4.1 - Cana moída na safra 2011/2012 por região geográfica Região
Volume (toneladas)
Participação
Centro-Oeste
92.233.425
16,44%
Sudeste Sul
362.089.805 40.614.426
64,55% 7,24%
Nordeste
63.526.930
11,33%
Brasil
560.941.168
100%
Norte
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
2.476.582
20
0,44%
1.2 - INDICADORES DA MOAGEM E PRODUÇÃO EFETIVA DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO
dos totais produzidos na safra com o período de funcionamento das unidades e que permite calcular o volume efetivo em termos médio de moagem por dia de atividade, por estado e por unidade. Na mesma tabela pode ser mostrada também uma análise mais detalhada da dimensão das unidades de produção e da concentração industrial. Os principais pontos analisados podem ser observados na tabela seguinte, consolidados pelas duas regiões escolhidas:
Esta parte do trabalho dedicou-se a mostrar um pouco do perfil do setor, fazendo algumas comparações e médias dos dados apurados. Neste item foi examinada a combinação
Tabela 5 - Volume de cana colhida de acordo com a idade de cortes (em tonelada) - 2011/12 Indicadores da capacidade efetiva de moagem e dimensão das unidades de produção Estado/ região
Média aritmética do total de cana moída na safra por unidade (t)
Média Média aritmética aritmética de de moagem moagem diária diária no por unidade estado (t/dia) (t/dia)
Mediana de moagem das unidades de produção do estado (t)
Total da Média da Média da moagem moagem das moagem das da maior 3 maiores 10 maiores unidade de unidades (t) unidades (t) produção (t)
SP
1.808.499
1.520.579
8.998
1.822.416
6.719.993
6.429.881
5.357.857
PR
1.397.217
176.940
6.101
1.443.878
3.213.884
3.046.079
2.305.457
MG
1.116.484
270.117
6.003
1.170.590
8.796.197
5.230.596
2.884.951
MS
1.612.364
152.521
7.263
1.637.238
3.838.049
3.429.691
2.542.243
GO
1.330.002
247.104
7.268
1.352.960
4.040.819
3.225.599
2.419.189
MT
1.461.523
76.033
8.448
1.440.812
4.366.753
2.692.956
-
RJ
551.964
12.689
3.172
461.858
900.000
603.477
-
RS
95.125
705
705
-
85.650
-
-
ES
667.306
19.249
3.208
701.954
1.431.294
1.137.444
-
Região Centro-Sul
1.556.408
2.478.585
7.794
1.377.378
6.719.993
6.429.881
5.377.590
AL
1.154.393
149.759
6.240
1.250.668
3.000.871
2.293.928
1.753.631
PE
801.920
100.813
4.582
851.221
1.700.230
1.593.906
1.301.819
PB
747.011
34.477
3.831
813.178
1.699.867
1.236.453
-
RN
743.325
20.506
5.126
801.435
1.747.187
1.031.003
-
BA
426.221
14.868
2.478
584.420
1.380.324
912.201
-
MA
566.393
15.625
3.906
551.118
999.338
634.263
-
PI
991.946
5.835
5.835
-
983.094
-
-
SE
424.685
15.167
2.528
506.690
917.700
787.165
-
CE
39.965
1.164
388
102.209
188.825
102.209
-
AM
286.969
2.391
2.391
-
280.331
-
-
AC
52.622
1.096
1.096
-
52.622
-
-
TO
1.366.152
6.900
6.900
-
1.049.180
-
-
RO
157.091
1.122
1.122
-
179.311
-
-
PA
666.370
4.165
4.165
-
691.350
-
-
Região NorteNordeste
786.383
385.595
4.590
765.209
3.000.871
2.293.928
1.869.751
Brasil
1.395.507
2.895.359
7.202
1.138.052
8.796.197
7.345.011
5.837.042
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Segue um esclarecimento quanto ao uso de dois diferentes índices na capacidade de moagem para o período de safra e que têm significados estatísticos diferentes: a média aritmética e a mediana:
A média aritmética representa o ponto da distribuição que torna nula a soma dos desvios em relação à mesma. Em face desta definição, ela é influenciada por valores extremos (muito altos ou muito baixos) na amostra. A 21
dades de produção divididas pela moagem da cana-de-açúcar nesta safra.
mediana, ao contrário, é um conceito bastante simples e representa a unidade que ocupa a posição central na lista de todas as unidades. A diferença entre elas indica o quanto a média aritmética está sendo influenciada pelos valores extremos, ou seja, quando a média é maior que a mediana, significa que particularmente naquele estado existe uma concentração maior de grandes indústrias. Quando ocorre o inverso, o resultado indica que existe um contingente de pequenas unidades capaz de influenciar para baixo o comportamento da média aritmética. O significado estatístico da situação em que os dois indicadores estão próximos é que existe uma certa uniformidade na distribuição das unidades e ausência de um conjunto expressivo de unidades muito grandes ou muito pequenas. Os resultados confirmam o senso comum de que os investimentos realizados pela grande maioria das unidades estão aumentando de forma generalizada a capacidade média de moagem e fabricação dos produtos finais.
Os gráficos seguintes, que separam as indústrias em classes de acordo com o volume de cana moída em dimensão das unidades, variando em 500.000 a 1.000.000 de toneladas nas duas regiões escolhidas e no total do Brasil, totalizando 7 classes. Somando a moagem de cana-de-açúcar de todas as unidades em suas respectivas classes, é mostrado que existe uma grande dispersão entre a capacidade produtiva das mesmas. O gráfico que apresenta a proporção da cana-de-açúcar moída na safra por indústrias classificadas de acordo com a dimensão mostra uma grande dispersão de classes. Um volume de 53,23% é processado em unidades de pequeno e médio porte, com capacidade de até 2,0 milhões de toneladas por safra, enquanto que as maiores unidades, com processamento acima de 5,0 milhões de toneladas, representam 7,87% do total nacional de cana-de-açúcar moída. Este perfil da distribuição nacional é diretamente influenciado pela composição das unidades paulistas, que representam 61,5% de toda a canade-açúcar processada.
Os dados presentes revelam uma pequena diminuição generalizada no volume médio de cana moída por unidade na Região Centro Sul, comparado com o resultado da safra 2010/11. Essa redução já exprime a perda de fôlego dos grupos industriais em manter as taxas de crescimento da atividade e por outro lado uma perda de produtividade das lavouras em função de fatores diversos como clima e falta de investimento.
Quando se isola a Região NorteNordeste, que representa 11,8% da safra nacional, fica evidenciado que a predominância das unidades de produção (95,81% do total da moagem) está naquelas de pequeno porte, com até um milhão de toneladas por safra.
1.3 - PERFIL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO DE ACORDO COM O VOLUME DA CANA MOÍDA
Os dados estatísticos que permitem visualizar a distribuição nacional das unidades de produção estão apresentados nas duas tabelas adiante, que mostram os volumes físicos da moagem por classe de unidade de produção e sua representação percentual no total da moagem.
Um outro aspecto que o estudo abordou diz respeito à participação das classes de uni-
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
22
Gráfico 2 - Distribuição do volume de cana moída - Brasil e regiões - 2011/12 140
Total da Região Centro - Sul
cana - milhões de toneladas
120
Total da Região Norte-Nordeste
100
Brasil
80 60 40 20 0
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 milhões de toneladas
acima de 5,0 milhões de toneladas
distribuição das unidades de produção por capacidade de moagem de cana-de-açúcar
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Gráfico 3 - Distribuição percentual do volume de produção por região 40 Total da Região Centro - Sul
35
Total da Região Norte-Nordeste
30
Brasil
25 20 15 10 5 -
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
percentual do volume de produção
23
4,0 a 5,0 milhões de toneladas
acima de 5,0 milhões de toneladas
Tabela 6 - Distribuição do volume de produção (em toneladas) segundo a capacidade de moagem de canade-açúcar - 2011/12 Volume de produção (em t) Estado/região
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 milhões de toneladas
Acima de 5,0 milhões de toneladas
São Paulo
21.863.499
47.902.910
54.638.787
90.241.567
33.693.336
21.533.390
35.762.826
Paraná
8.154.559
7.016.434
9.895.401
9.276.269
6.176.639
-
-
Minas Gerais
9.449.899
13.275.842
10.017.556
2.532.004
6.576.869
-
8.389.628
Mato Grosso do Sul
5.229.287
4.732.172
5.117.383
9.108.630
9.672.178
-
-
Goiás
9.181.769
7.378.541
8.477.331
13.184.313
3.025.859
3.972.252
-
Mato Grosso
2.123.732
1.157.493
3.385.481
2.057.479
-
4.429.523
-
Rio de Janeiro
2.207.855
-
-
-
-
-
-
Rio Grande do Sul
95.125
-
-
-
-
-
-
Espírito Santo
1.649.570
2.354.266
-
-
-
-
-
Total da Região Centro-Sul
59.955.295
83.817.658
91.531.939
126.400.264
59.144.881
29.935.166
44.152.454
Alagoas
5.254.586
10.108.771
9.572.217
-
2.769.868
-
-
Pernambuco
6.244.485
8.214.058
3.183.693
-
-
-
-
Paraíba
3.732.817
1.233.539
1.756.745
-
-
-
-
Rio Grande do Norte
240.186
1.112.611
1.620.504
-
-
-
-
Bahia
1.550.647
1.006.678
-
-
-
-
-
Maranhão
2.265.572
-
-
-
-
-
-
Piauí
991.946
-
-
-
-
-
-
Sergipe
2.548.110
-
-
-
-
-
-
Ceará
119.896
-
-
-
-
-
-
Amazonas
286.969
-
-
-
-
-
-
Acre
52.622
-
-
-
-
-
-
Tocantins
-
1.366.152
-
-
-
-
-
Rondônia
157.091
-
-
-
-
-
-
Pará
666.370
-
-
-
-
-
-
Total da Região Norte-Nordeste
24.111.299
23.041.809
16.133.158
-
2.769.868
-
-
Brasil
84.066.594
106.859.467
107.665.097
126.400.264
61.914.749
29.935.166
44.152.454
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Tabela 7 - Distribuição percentual do volume de produção de acordo com a quantidade moída de cana-deaçúcar - 2011/12 Percentual do volume de produção
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
São Paulo
7,15
15,67
17,88
29,53
11,02
7,05
11,70
Paraná
20,13
17,32
24,42
22,89
15,24
-
-
Minas Gerais
18,81
26,42
19,94
5,04
13,09
-
16,70
Mato Grosso do Sul
15,44
13,98
15,11
26,90
28,57
-
-
Goiás
20,30
16,32
18,75
29,16
6,69
8,78
-
Estado/região
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 Acima de 5,0 milhões de milhões de toneladas toneladas
Mato Grosso
16,15
8,80
25,74
15,64
-
33,68
-
Rio de Janeiro
100,00
-
-
-
-
-
-
Rio Grande do Sul
100,00
-
-
-
-
-
-
Espírito Santo
41,20
58,80
-
-
-
-
-
Total da Região Centro-Sul
12,11
16,93
18,49
25,54
11,95
6,05
8,92
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
(continua)
24
Percentual do volume de produção Estado/região
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 Acima de 5,0 milhões de milhões de toneladas toneladas
Alagoas
18,97
36,49
34,55
-
10,00
-
-
Pernambuco
35,40
46,56
18,05
-
-
-
-
Paraíba
55,52
18,35
26,13
-
-
-
-
Rio Grande do Norte
8,08
37,42
54,50
-
-
-
-
Bahia
60,64
39,36
-
-
-
-
-
Maranhão
100,00
-
-
-
-
-
-
Piauí
100,00
-
-
-
-
-
-
Sergipe
100,00
-
-
-
-
-
-
Ceará
100,00
-
-
-
-
-
-
Amazonas
100,00
-
-
-
-
-
-
Acre
100,00
-
-
-
-
-
-
Tocantins
-
100,00
-
-
-
-
-
Rondônia
100,00
-
-
-
-
-
-
Pará
100,00
-
-
-
-
-
-
Total da Região Norte-Nordeste
36,50
34,88
24,42
-
4,19
-
-
Brasil
14,99
19,05
19,19
22,53
11,04
5,34
7,87
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
volume de moagem em números absolutos e em percentuais.
A Tabela 7.1 e 7.2 mostram as unidades distribuídas nestas classes de acordo com seu
Tabela 7.1 - Distribuição percentual do volume de produção de acordo com a quantidade moída de canade-açúcar - 2011/12 Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho da capacidade de moagem
Estado/ região
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 milhões de toneladas 5
SP
40
39
32
37
10
PR
11
6
6
4
2
MG
24
11
6
1
2
Acima de 5,0 Total de milhões de unidades toneladas 6
169 29
1
45
MS
7
4
3
4
3
GO
15
6
5
6
1
21
MT
4
1
2
1
RJ
4
4
RS
1
1
ES
4
2
Região Centro-Sul
110
69
54
AL
8
9
6
PE
13
7
2
22
PB
7
1
1
9
RN
2
1
1
BA
5
1
MA
4
1
34
1
9
6 53
18 1
7
7
318 24
4 6 4
PI
1
1
SE
6
6 (continua)
25
Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho da capacidade de moagem
Estado/ região
Até 1 milhão de toneladas
CE
3
3
AM
1
1
AC
1
TO
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
1,5 a 2,0 milhões de toneladas
2,0 a 3,0 milhões de toneladas
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 milhões de toneladas
Acima de 5,0 Total de milhões de unidades toneladas
1 1
1
RO
1
1 1
PA
1
Região NorteNordeste
53
20
10
-
1
-
-
84
Brasil
163
89
64
53
19
7
7
402
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Tabela 7.2 - Distribuição percentual das unidades processadoras de acordo com a quantidade moída Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho da capacidade de moagem Estado/região
Até 1 milhão de toneladas
1,0 a 1,5 milhão de toneladas
1,5 a 2,0 2,0 a 3,0 milhões de milhões de toneladas toneladas
São Paulo
23,67%
23,08%
18,93%
3,0 a 4,0 milhões de toneladas
4,0 a 5,0 milhões de toneladas
Acima de 5,0 milhões de toneladas
21,89%
5,92%
2,96%
3,55%
Paraná
37,93%
20,69%
20,69%
13,79%
6,90%
Minas Gerais
53,33%
24,44%
13,33%
2,22%
4,44%
Mato Grosso do Sul
33,33%
19,05%
14,29%
19,05%
14,29% 2,94%
Goiás
44,12%
17,65%
14,71%
17,65%
Mato Grosso
44,44%
11,11%
22,22%
11,11%
Rio de Janeiro
100,00%
Rio Grande do Sul
100,00%
Espírito Santo
66,67%
33,33%
Total da Região Centro-Sul
34,59%
21,70%
16,98%
16,67%
Alagoas
33,33%
37,50%
25,00%
Pernambuco
59,09%
31,82%
9,09%
Paraíba
77,78%
11,11%
11,11%
Rio Grande do Norte
50,00%
25,00%
25,00%
Bahia
83,33%
16,67%
Maranhão
100,00%
Piauí
100,00%
Sergipe
100,00%
Ceará
100,00%
Amazonas
100,00%
Acre
100,00%
Tocantins
2,22% 2,94% 11,11%
5,66%
2,20%
2,20%
4,17%
100,00%
Rondônia
100,00%
Pará
100,00%
Total da Região Norte-Nordeste
63,10%
23,81%
11,90%
-
1,19%
-
-
Brasil
40,55%
22,14%
15,92%
13,18%
4,73%
1,74%
1,74%
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
26
Gráfico 4 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho 5%
2% 2%
Até 1 milhão de toneladas 1,0 a 1,5 milhão de toneladas
13%
1,5 a 2 milhões de toneladas 40%
2 a 3 milhões de toneladas 3 a 4 milhões de toneladas
16%
4 a 5 milhões de toneladas Acima de 5 milhões de toneladas 22% Fonte: Conab/Suinf/Geasa
acima de 4 milhões de toneladas (4%) são responsáveis pela moagem de 13,21% do total de cana-de-açúcar moída.
Pelo gráfico, pode-se observar que 78% das unidades industriais trabalham com a moagem de até 2 milhões de toneladas. Na Tabela 07 é possível observar que 53,23% do total de cana-de-açúcar moída na safra de 2011/12 foram feitas nestas unidades. Por outro lado, observa-se que 33,56% da moagem é feita em unidades que operam no intervalo de 2 a 4 milhões de toneladas, com 17,91% das unidades neste grupo. O restante de unidades que operam
A partir destes dados de classe é possível construir uma tabela com os dados acumulados e que permite observar melhor o nível da concentração industrial em cada estado e a dimensão predominante das unidades. Estes dados estão apresentados nas Tabelas 08 e 09.
Tabela 8 - Distribuição acumulada do volume de produção (em toneladas) segundo a capacidade de moagem de cana-de-açúcar - 2011/12 Volume acumulado de produção (em toneladas) Estado/região
Até 1 milhão de toneladas
Até 1,5 milhão de toneladas
Até 2 milhões de toneladas
Até 3 milhões de toneladas
Até 4 milhões de toneladas
Até 5 milhões de toneladas
SP
21.863.499
69.766.409
124.405.196
214.646.763
248.340.100
269.873.490
Todas as unidades 305.636.316
PR
8.154.559
15.170.992
25.066.393
34.342.662
40.519.301
-
40.519.301
MG
9.449.899
22.725.740
32.743.296
35.275.300
41.852.170
41.852.170
50.241.798
MS
5.229.287
9.961.460
15.078.842
24.187.472
33.859.650
33.859.650
33.859.650
GO
9.181.769
16.560.311
25.037.642
38.221.955
41.247.814
45.220.066
45.220.066
MT
2.123.732
3.281.225
6.666.707
-
-
-
13.153.709
RJ
2.207.855
-
-
-
-
-
2.207.855
RS
95.125
-
-
-
-
-
95.125
ES
1.649.570
4.003.836
-
-
-
-
4.003.836
Região Centro-Sul
59.955.295
141.469.973
228.998.076
346.674.153
405.819.034
390.805.376
494.937.656
AL
5.254.586
15.363.357
24.935.574
24.935.574
-
-
27.705.442
PE
6.244.485
14.458.543
17.642.236
-
-
-
17.642.236
PB
3.732.817
4.966.357
-
-
-
-
6.723.102
RN
240.186
1.352.797
2.973.301
-
-
-
2.973.301
BA
1.550.647
2.557.325
-
-
-
-
2.557.325
MA
2.265.572
2.265.572
-
-
-
-
2.265.572
PI
991.946
-
-
-
-
-
991.946
SE
2.548.110
-
-
-
-
-
2.548.110
CE
119.896
-
-
-
-
-
119.896
AM
286.969
-
-
-
-
-
286.969 (continua)
27
Volume acumulado de produção (em toneladas) Até 2 milhões de toneladas
Até 3 milhões de toneladas
Até 4 milhões de toneladas
Até 5 milhões de toneladas
Todas as unidades
Estado/região
Até 1 milhão de toneladas
Até 1,5 milhão de toneladas
AC
52.622
-
-
-
-
-
52.622
TO
-
1.366.152
-
-
-
-
1.366.152
RO
157.091
-
-
-
-
-
157.091
PA
666.370
-
-
-
-
-
666.370
Total da Região Norte-Nordeste
24.111.299
42.330.104
45.551.111
24.935.574
-
-
66.056.134
Brasil
84.066.594
183.800.077
274.549.187
371.609.727
405.819.034
390.805.376
560.993.790
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Tabela 9 - Distribuição percentual acumulada do volume de produção por capacidade de moagem de canade-açúcar - 2011/12 Estado/região
Capacidade de moagem de cana-de-açúcar Até 1 milhão Até 1,5 milhão Até 2 milhões Até 3 milhões Até 4 milhões Até 5 milhões de toneladas de toneladas de toneladas de toneladas de toneladas de toneladas
São Paulo
7,15
22,83
40,70
70,23
81,25
88,30
Paraná
20,13
37,44
61,86
84,76
100,00
-
Minas Gerais
18,81
45,23
65,17
70,21
83,30
83,30
Mato Grosso do Sul
15,44
29,42
44,53
71,43
100,00
-
Goiás
20,30
36,62
55,37
84,52
91,22
100,00
Mato Grosso
16,15
24,95
50,68
66,32
66,32
100,00
Rio de Janeiro
100,00
-
-
-
-
-
Rio Grande do Sul
100,00
-
-
-
-
-
Espírito Santo
41,20
100,00
-
-
-
-
Região Centro-Sul
12,11
29,05
47,54
73,08
85,03
91,08
Alagoas
18,97
55,45
90,00
90,00
100,00
-
Pernambuco
35,40
81,95
100,00
-
-
-
Paraíba
55,52
73,87
100,00
-
-
-
Rio Grande do Norte
8,08
45,50
100,00
-
-
-
Bahia
60,64
100,00
-
-
-
-
Maranhão
100,00
-
-
-
-
-
Piauí
100,00
-
-
-
-
-
Sergipe
100,00
-
-
-
-
-
Ceará
100,00
-
-
-
-
-
Amazonas
100,00
-
-
-
-
-
Acre
100,00
-
-
-
-
-
Tocantins
100,00
-
-
-
-
-
Rondônia
100,00
-
-
-
-
-
Pará
100,00
-
-
-
-
-
Região Norte-Nordeste
36,50
71,38
95,81
95,81
100,00
-
Brasil
14,99
34,03
53,23
75,76
86,79
92,13
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
28
1.4 - PERFIL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO DE ACORDO COM O TIPO
o limite máximo de produção de álcool etílico e reduzir ao mínimo necessário a produção de açúcar. No período seco, quando o rendimento em sacarose está no auge, a decisão pode ser a inversa e privilegiar a produção de açúcar. Obviamente, isto ocorre desde que esta vantagem técnica não seja contraposta por uma eventual relação de preços que favoreça o produto menos indicado.
O objetivo desta parte do trabalho é estabelecer um perfil das unidades de produção de açúcar e de álcool etílico no Brasil e revelar a natureza dos produtos que fazem parte de suas atividades e a classificação dessas unidades de acordo com o volume da cana-de-açúcar moída na safra. A tabela a seguir mostra por estado esta distribuição.
Uma questão que é importante esclarecer a respeito desta possibilidade técnica e econômica à disposição dessas unidades está no limite dessa flexibilidade empresarial entre produzir mais ou menos açúcar e/ou mais ou menos álcool. Como as unidades de produção sempre têm um volume de cana-de-açúcar determinado a ser moído no período viável de safra (em torno de seis a sete meses) e uma capacidade nominal diária limitada de fabricação de açúcar e de álcool, não é factível concentrar a produção num único produto, sob pena de remanescer cana-de-açúcar madura e pronta para o corte. Ou seja, as condições operacionais do processo produtivo obrigam essas unidades mistas a produzirem, simultaneamente açúcar e álcool.
Um importante ponto observado está na predominância industrial das unidades mistas com produção de açúcar e álcool (anidro e/ou hidratado). Esta possibilidade de destinar a mesma matéria-prima (o caldo da cana-deaçúcar) para a fabricação de produtos alternativos se traduz em evidentes benefícios empresariais e econômicos na gestão desse negócio, pois torna viável dar preferência ao produto que tenha, no momento, a melhor relação custo/ benefício. Por exemplo, na época chuvosa e de muita umidade, quando o rendimento em sacarose está com baixos níveis, é preferível atingir
Tabela 9.1 - Distribuição das unidades de moagem de acordo com o perfil Estado/região
Distribuição das unidades de moagem de acordo com o perfil de produção Mistas
Destilarias
Usinas
Total de unidades
Mistas
Destilarias
Usinas
São Paulo
128
37
4
169
75,74%
21,89%
2,37%
Paraná
21
8
0
29
72,41%
27,59%
0,00%
Minas Gerais
22
20
3
45
48,89%
44,44%
6,67%
Mato Grosso do Sul
13
8
0
21
61,90%
38,10%
0,00%
Goiás
15
19
0
34
44,12%
55,88%
0,00%
Mato Grosso
4
4
1
9
44,44%
44,44%
11,11%
Rio de Janeiro
2
2
0
4
50,00%
50,00%
0,00%
Rio Grande do Sul
0
1
0
1
0,00%
100,00%
0,00%
Espírito Santo
2
4
0
6
33,33%
66,67%
0,00%
Total da Região Centro-Sul
207
103
8
318
65,09%
32,39%
2,52%
Alagoas
18
2
4
24
75,00%
8,33%
16,67%
Pernambuco
15
2
5
22
68,18%
9,09%
22,73%
Paraíba
5
3
1
9
55,56%
33,33%
11,11%
Rio Grande do Norte
2
2
0
4
50,00%
50,00%
0,00%
Bahia
2
4
0
6
33,33%
66,67%
0,00%
Maranhão
1
3
0
4
25,00%
75,00%
0,00%
Piauí
1
0
0
1
100,00%
0,00%
0,00%
Sergipe
2
4
0
6
33,33%
66,67%
0,00%
Ceará
0
3
0
3
0,00%
100,00%
0,00%
Amazonas
1
0
0
1
100,00%
0,00%
0,00% (continua)
29
Estado/região
Distribuição das unidades de moagem de acordo com o perfil de produção Mistas
Destilarias
Usinas
Total de unidades
Mistas
Destilarias
Usinas
Acre
0
1
0
1
0,00%
100,00%
0,00%
Tocantins
1
0
0
1
100,00%
0,00%
0,00%
Rondônia
1
0
0
1
100,00%
0,00%
0,00%
Pará
1
0
0
1
100,00%
0,00%
0,00%
Total da Região Norte-Nordeste
50
24
10
84
59,52%
28,57%
11,90%
Brasil
257
127
18
402
63,93%
31,59%
4,48%
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A margem de inversão entre os dois produtos, quando existe o propósito de moagem de toda a cana-de-açúcar disponível no período de safra, é, em geral, estimado em até 20%.
ciona valor ao melaço, cujo preço de comércio representa apenas uma fração do preço do produto principal, o açúcar. Quando consideradas as duas regiões de produção da cana-de-açúcar, a Região Centro-Sul e a Norte-Nordeste, pode-se observar a forte predominância das unidades mistas em ambas as regiões.
Outra vantagem evidente das unidades mistas está na possibilidade de reaproveitamento do melaço residual, subproduto da fabricação de açúcar que, após passar por um processo de reidratação, pode ser destinado à fabricação de álcool.
Quando observada a dimensão média dessas unidades, medida pelo volume de canade-açúcar processado na safra, é possível perceber que existe grande semelhança com as unidades que se dedicam à fabricação de um produto singular. Este fato pode ser observado nos dados das tabelas, que mostram que as unidades mistas representam 63,93% no total de unidades e são responsáveis pela moagem de 67,44% da estimativa da cana-de-açúcar colhida na safra. As destilarias representam 31,6% das unidades em produção e 28,7% da cana-deaçúcar processada.
O melaço constitui-se no principal subproduto da indústria do açúcar, sendo produzido na proporção de 40 a 60 quilos por tonelada de cana processada. No Brasil, devido ao elevado teor de açúcares totais e demais componentes, o melaço é utilizado, principalmente, na fabricação de álcool etílico, sendo aproveitado, também, em outros processos biotecnológicos como matéria-prima para a produção de proteína, rações, levedura prensada para panificação, antibióticos, entre outros. Esse uso adi-
Tabela 9.2 - Volume moído de de cana-de-açúcar de acordo com o perfil de produção e percentual Estado/região
Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar de acordo com o perfil de produção Mistas
Destilarias
Usinas
Total moagem
Mistas
Destilarias
São Paulo
231.487.861
66.914.460
7.233.996
Paraná
29.341.563
11.177.738
0
Minas Gerais
24.562.657
22.329.688
3.349.453
Mato Grosso do Sul
20.960.736
12.898.914
Goiás
19.950.029
25.270.037
Mato Grosso
5.846.093
5.846.093
Usinas
305.636.316
75,74%
21,89%
2,37%
40.519.301
72,41%
27,59%
0,00%
50.241.798
48,89%
44,44%
6,67%
0
33.859.650
61,90%
38,10%
0,00%
0
45.220.066
44,12%
55,88%
0,00%
1.461.523
13.153.709
44,44%
44,44%
11,11%
Rio de Janeiro
1.103.928
1.103.928
0
2.207.855
50,00%
50,00%
0,00%
Rio Grande do Sul
0
95.125
0
95.125
0,00%
100,00%
0,00%
Espírito Santo
1.334.612
2.669.224
0
4.003.836
33,33%
66,67%
0,00%
Total da Região Centro-Sul
334.587.477
148.305.206
12.044.972
494.937.656
67,60%
29,96%
2,43%
Alagoas
20.779.082
2.308.787
4.617.574
27.705.442
75,00%
8,33%
16,67%
Pernambuco
12.028.797
1.603.840
4.009.599
17.642.236
68,18%
9,09%
22,73%
Paraíba
3.735.057
2.241.034
747.011
6.723.102
55,56%
33,33%
11,11%
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
30
(continua)
Estado/região Rio Grande do Norte
Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar de acordo com o perfil de produção Mistas
Destilarias
Usinas
Total moagem
Mistas
Destilarias
Usinas
1.486.651
1.486.651
0
2.973.301
50,00%
50,00%
0,00%
Bahia
852.442
1.704.883
0
2.557.325
33,33%
66,67%
0,00%
Maranhão
566.393
1.699.179
0
2.265.572
25,00%
75,00%
0,00%
Piauí
991.946
0
0
991.946
100,00%
0,00%
0,00%
Sergipe
849.370
1.698.740
0
2.548.110
33,33%
66,67%
0,00%
Ceará
0
119.896
0
119.896
0,00%
100,00%
0,00%
Amazonas
286.969
0
0
286.969
100,00%
0,00%
0,00%
Acre
0
52.622
0
52.622
0,00%
100,00%
0,00%
Tocantins
1.366.152
0
0
1.366.152
100,00%
0,00%
0,00%
Rondônia
157.091
0
0
157.091
100,00%
0,00%
0,00%
Pará
666.370
0
0
666.370
100,00%
0,00%
0,00%
Total da Região Norte-Nordeste
43.766.319
12.915.631
9.374.184
66.056.134
66,26%
19,55%
14,19%
Brasil
378.353.796
161.220.838
21.419.156
560.993.790
67,44%
28,74%
3,82%
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Estes produtores independentes, em sua maioria, estabelecem com as indústrias contratos de fornecimento por vários anos nas mais variadas formas. Nos principais centros produtores como São Paulo entre outros, o pagamento é feito pela qualidade da matéria prima em termos de qualidade e quantidade de ATR com cálculos definidos pela metodologia desenvolvida pelo Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Consecana-SP), que é uma associação formada por representantes das indústrias de açúcar e álcool e dos plantadores de cana-de-açúcar.
Unidades que apenas fabricam açúcar, representam a fração modesta de 4,48% das unidades e apenas 3,82% da cana-de-açúcar processada.
1.5 - PROCEDÊNCIA DA CANA-DEAÇÚCAR COLHIDA POR ESTADO E REGIÃO A cana-de-açúcar, matéria- prima das indústrias, deve ser classificada em dois tipos destintos quanto a sua origem:
Neste item estão apresentados os dados relacionados com a procedência da cana-deaçúcar, se de produção própria das unidades ou de produção de fornecedores independentes.
a) a cana-de-açúcar produzida pela própria indústria em terras próprias ou arrendadas nos mais diversos tipos de arrendamento. Os números da cana-de-açúcar de produção própria, incluem a cana-de-açúcar cultivada em terras de propriedade das unidades e também a parcela da cana-de-açúcar que é cultivada por elas em terras arrendadas de terceiros. Neste ultimo caso, as indústrias se encarregam de todas as tarefas agrícolas necessárias para a produção como se fosse em suas propriedades e pagam pelo uso da terra.
Observa-se que tanto para a Região Centro-Sul, como Norte e Nordeste, os percentuais de cana-de-açúcar própria é bem maior que a parcela de fornecedores. Nos estados com pouca representatividade nesta atividade, geralmente com apenas uma unidade, quase sempre, toda a produção de cana-deaçúcar é própria.
b) a cana-de-açúcar de fornecedores representada pela parcela produzida e vendida às indústrias por produtores chamados de independentes em função de deter toda a responsabilidade do processo produtivo.
Outro ponto a observar é que nas regiões de expansão de novas unidades os percentuais de cana-de-açúcar própria vêm aumentando a cada ano.
31
Tabela 10 - Procedência da cana processada - 2011/2012 Estado/região
Origem declarada da cana moída na safra Cana das áreas de con- Cana adquirida Total de cana Participação da Participação da cana trole das unidades (t) de terceiros (t) moída na safra (t) cana própria (%) de terceiros (%)
São Paulo
173.160.987
132.475.329
305.636.316
56,7
43,3
Paraná
36.406.796
4.112.505
40.519.301
89,9
10,1
Minas Gerais
28.997.538
21.244.260
50.241.798
57,7
42,3
Mato Grosso do Sul
24.868.670
8.990.980
33.859.650
73,4
26,6
Goiás
34.730.437
10.489.629
45.220.066
76,8
23,2
Mato Grosso
11.411.563
1.742.146
13.153.709
86,8
13,2
Rio de Janeiro
337.629
1.870.226
2.207.855
15,3
84,7
Rio Grande do Sul
95.125
-
95.125
100,0
-
Espírito Santo
2.192.072
1.811.764
4.003.836
54,7
45,3
Total da Região Centro-Sul
312.200.817
182.736.839
494.937.656
63,1
36,9
Alagoas
19.449.374
8.256.068
27.705.442
70,2
29,8
Pernambuco
11.474.070
6.168.166
17.642.236
65,0
35,0
Paraíba
4.094.067
2.629.035
6.723.102
60,9
39,1
Rio Grande do Norte
2.352.663
620.638
2.973.301
79,1
20,9
Bahia
1.887.336
669.989
2.557.325
73,8
26,2
Maranhão
2.231.587
33.985
2.265.572
98,5
1,5
Piauí
820.815
171.131
991.946
82,7
17,3
Sergipe
1.937.040
611.070
2.548.110
76,0
24,0
Ceará
82.965
36.931
119.896
69,2
30,8
Amazonas
286.969
-
286.969
100,0
-
Acre
52.622
-
52.622
100,0
-
Tocantins
1.366.152
-
1.366.152
100,0
-
Rondônia
130.809
26.282
157.091
83,3
16,7
Pará
666.370
-
666.370
100,0
-
Total da Região Norte-Nordeste
46.832.837
19.223.297
66.056.134
70,9
29,1
Brasil
359.033.654
201.960.136
560.993.790
64,0
36,0
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
32
2 - Perfil dos aspectos ligados à fase agrícola
precocidade e a época de plantio. Nos ciclos subsequentes, o período de maturação é semelhante e próximo de doze meses, permitindo o corte anual. O número de cortes que é feito em sua vida produtiva depende da queda de rendimento físico ao longo dos ciclos sucessivos e da vantagem econômica que a renovação do canavial oferece. Em condições normais, e se não houver uma perda muito acentuada no estande de plantas por causa de problemas de clima ou de manejo, o número de cortes está em torno de seis na maioria dos estados. A produtividade média dos canaviais por idade de corte e por estado está apresentada nas Tabelas 15 e 16.
São apresentados nesta parte do estudo os dados catalogados no questionário de captação de informações que dizem respeito aos aspectos da atividade agrícola na produção da matéria-prima processada nas unidades de produção visitadas em todos os estados que desenvolvem esta atividade. Estas informações estão dispostas em temas tratados de diferentes ângulos desta parte da cadeia produtiva. No item 1 é mostrado o perfil da área efetivamente colhida de cana-de-açúcar na safra, por estado e região. A área total está distribuída de acordo com a idade em número de cortes que os canaviais apresentam na safra.
Quando a renovação dos canaviais é feita com variedades de ciclo precoce, em torno de doze meses, não há interrupção na colheita da mesma área física na safra subsequente. Este tipo de renovação sempre é feito no período normal de colheita (junho a novembro na Região Centro-Sul) para facultar que no ano seguinte, na mesma ocasião, a cana-de-açúcar esteja madura e pronta para o novo corte. Entretanto, as variedades de ciclo curto são menos produtivas que aquelas de ciclo mais longo e ocupam sempre uma fração pequena do total da área de corte, conforme a Tabela 15.
A questão da área de cultivo de canade-açúcar no Brasil necessita de alguns comentários para a sua melhor qualificação. Esta gramínea, por sua característica de lavoura semiperene permite seu aproveitamento agronômico por vários ciclos consecutivos antes de sua total renovação através de uma substituição por novas mudas. A reforma do canavial é uma atividade complexa que envolve fatores de ordem técnica, operacional, e financeiro da empresa. Estes fatores afetam o planejamento da lavoura no tocante às variedades, áreas de viveiros para mudas, área de colheita e do volume de matéria-prima para atender a demanda industrial.
Na renovação com variedades de ciclos médio e longo necessário que o canavial recém plantado permaneça uma temporada de safra sem ser cortado. O momento do plantio deste novo canavial em um determinado ano safra deve ser programado de forma que a maturação da nova cana-de-açúcar ocorra no período de colheita da cana-de-açúcar da safra subsequente.
Todavia, o seu primeiro ciclo, do plantio à fase de maturação, se prolonga por um período que varia de 12 a 18 meses, dependendo da variedade genética utilizada, seu grau de 33
mecanizado, a área destinada à formação de mudas e finalmente, a área declarada de expansão e renovação dos canaviais por estado, inclusive com a participação das lavouras erradicadas que cedem espaço para a nova cultura de cana-de-açúcar.
Portanto, o período convencional de plantio destas variedades na Região Centro-Sul se concentra nos meses de janeiro a maio de um determinado ano, possibilitando seu corte dentro do período de colheita da safra seguinte. Em virtude desta característica peculiar da cana-de-açúcar a apresentação dos dados da área sempre está referida como área de corte que é diferente da área total de cultivo. A área total de cultivo correta precisa somar as áreas de corte e as áreas dos canaviais que por motivos variados, não foram cortados. Esta distinção não é usualmente feita nas estatísticas de área ocupada com esta gramínea. A estimativa dessas áreas consta na Tabela 30.
2.1 - PERFIL DA ÁREA COLHIDA POR ESTADO E REGIÃO, DE ACORDO COM A IDADE DO CANAVIAL - SAFRA 2011/12 As áreas declaradas de colheita de canade-açúcar por idade de corte na safra estão apresentadas neste item.
Nesta parte do trabalho estão apresentados também os dados referentes à produtividade física da cana-de-açúcar de acordo com a idade de corte, o calendário de plantio de novas áreas com cana-de-açúcar, áreas de renovação dos canaviais, o calendário estadual de colheita e moagem, a participação das áreas de domínio das unidades de produção e de produtores independentes, denominados na tradição brasileira como fornecedores, o sistema de colheita utilizado, se com o corte manual ou com corte
Na Tabela 11, constam as áreas correspondentes à cana-de-açúcar de primeiro corte colhidas na safra 2011/12 separando as variedades precoces das variedades médias e tardias nas áreas de renovação e nas áreas de expansão. Esta separação é estatisticamente interessante porque permite observar as características dos canaviais brasileiros e também a taxa de crescimento dessa lavoura nas unidades visitadas. Os dados da colheita da cana-de-açúcar de primeiro corte são os seguintes:
Tabela 11 - Área colhida de cana de 1º corte (em ha) - 2011/2012
Área de cana de 1º corte colhida (em ha)
Estado/região
Variedades precoces (12 meses)
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)
Área de renovação Área de expansão
Área de renovação
Área de expansão
Total
São Paulo
145.568
23.253
218.051
71.781
458.653
Paraná
37.013
7.216
20.651
5.502
70.383
Minas Gerais
10.332
16.343
24.346
43.187
94.208
Mato Grosso do Sul
9.259
26.554
22.330
34.715
92.858
Goiás
6.187
24.755
17.526
48.859
97.325
Mato Grosso
2.779
2.509
17.801
15.456
38.545
Rio de janeiro
109
239
474
-
822
Rio Grande do Sul
200
44
-
-
244
Espírito Santo
1.571
404
6.263
2.865
11.104
Total da Região Centro-Sul
213.017
101.317
327.444
222.365
864.142
Alagoas
20.513
1.482
16.097
1.774
39.866
Pernambuco
7.288
107
16.864
392
24.650
Paraíba
6.340
-
5.771
-
12.111
Rio Grande do Norte
2.625
-
3.300
-
5.925
Bahia
3.406
219
108
705
4.438
Maranhão
1.920
1.119
1.161
-
4.200
Piauí
2.492
-
-
-
2.492
Sergipe
4.439
4.458
221
126
9.243
Ceará
-
185
80
-
265 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
34
Área de cana de 1º corte colhida (em ha) Estado/região
Variedades precoces (12 meses)
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)
Área de renovação Área de expansão
Área de renovação
Área de expansão
Total
Amazonas
503
-
-
-
503
Acre
-
-
-
-
-
Tocantins
-
6.640
-
3.736
10.376
Rondônia
-
666
321
193
1.180
Pará
1.995
-
-
-
1.995
Total da Região Norte-Nordeste
51.520
14.874
43.923
6.926
117.244
Brasil
264.537
116.191
371.367
229.291
981.386
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Se a apresentação destes dados for reorganizada, será possível ser observada a proporção da cana-de-açúcar de variedades precoces das demais variedades de ciclos médios e longos, as quais têm recebido a preferência dos plantadores, especialmente na Região Centro-Sul.
Esta preferência está associada ao rendimento físico por unidade de área, (como pode ser visto no próximo item) dos benefícios econômicos projetados e do manejo do canavial que precisa ter disponível cana-de-açúcar madura e pronta para o corte por todo o longo período da colheita, conforme a Tabela 12.
Tabela 12 - Participação das variedades de cana de 1º corte no total de área colhida (em ha) - 2011/12 Participação das variedades de cana de 1º corte (em ha) Estado/região
Variedades precoces (12 meses)
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)
Total
Variedades precoces (12 meses) (%)
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses) (%)
São Paulo
168.821
289.832
Paraná
44.230
26.153
458.653
36,81
63,19
70.383
62,84
37,16
Minas Gerais
26.675
67.533
94.208
28,31
71,69
Mato Grosso do Sul
35.812
57.045
92.858
38,57
61,43
Goiás
30.941
66.384
97.325
31,79
68,21
Mato Grosso
5.288
33.257
38.545
13,72
86,28
Rio de Janeiro
348
474
822
42,29
57,71
Rio Grande do Sul
439
-
244
179,64
-
Espírito Santo
1.975
9.129
11.104
17,79
82,21
Total da Região Centro-Sul
314.528
549.808
864.142
36,40
63,62
Alagoas
21.995
17.871
39.866
55,17
44,83
Pernambuco
7.395
17.255
24.650
30,00
70,00
Paraíba
6.340
5.771
12.111
52,35
47,65
Rio Grande do Norte
2.625
3.300
5.925
44,30
55,70
Bahia
3.624
813
4.438
81,67
18,33
Maranhão
3.039
1.161
4.200
72,35
27,65
Piauí
2.492
-
2.492
100,00
-
Sergipe
8.896
347
9.243
96,25
3,75
Ceará
185
80
265
69,73
30,27
Amazonas
503
-
503
100,00
-
Acre
-
-
-
-
-
Tocantins
6.640
3.736
10.376
63,99
36,01
Rondônia
666
515
1.180
56,40
43,60
Pará
1.995
-
1.995
100,00
-
Total da Região Norte-Nordeste
66.394
50.850
117.244
56,63
43,37
Brasil
380.922
600.658
981.386
38,81
61,21
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
35
Nas tabelas seguintes estão apresentados os dados referentes à cana-de-açúcar de todos os demais cortes, em volume e em participação percentual.
Observando estes dados pode-se notar um leve envelhecimento dos canaviais, evidenciando a falta de investimento nas últimas safras.
Tabela 13 - Área colhida de cana de todos os cortes (em ha) - 2011/12 Área colhida de cana de todos os cortes (em ha)
Estado/região
Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
São Paulo
458.653
521.053
Cana de 3º Cana de corte 4º corte
Cana de 5º Cana de 6º Total declarado corte corte e demais de área colhida
789.418
874.300
606.195
1.085.648
4.335.267
Paraná
70.383
57.762
121.519
142.074
99.782
100.090
591.609
Minas Gerais
94.208
126.950
134.797
177.261
82.759
123.418
739.394
Mato Grosso do Sul
92.858
103.569
117.027
71.076
40.465
47.049
472.043
Goiás
97.325
127.854
130.108
138.103
81.386
81.825
656.600
Mato Grosso
38.545
33.882
32.487
41.989
36.611
39.054
222.567
Rio de Janeiro
822
482
2.890
4.115
5.411
35.573
49.293
Rio Grande do Sul
244
355
278
278
333
389
1.877
Espírito Santo
11.104
3.902
10.549
15.671
10.143
12.570
63.939
Total da Região Centro-Sul
864.142
975.808
963.084
1.525.617
7.132.589
1.339.072 1.464.866
Alagoas
39.866
39.406
32.265
46.423
48.788
221.201
427.949
Pernambuco
24.650
22.823
25.676
35.817
33.372
169.418
311.755
Paraíba
12.111
11.276
10.232
12.569
14.943
65.552
126.684
Rio Grande do Norte
5.925
5.443
9.634
12.073
12.341
12.285
57.700
Bahia
4.438
7.306
7.791
5.317
4.324
8.273
37.448
Maranhão
4.200
10.344
1.932
6.861
5.947
8.870
38.154
Piauí
2.492
2.150
2.389
4.044
2.255
706
14.036
Sergipe
9.243
7.989
8.398
6.901
4.167
1.187
37.884
Ceará
265
277
285
164
125
594
1.710
Amazonas
503
1.213
702
587
703
162
3.871
Acre
0
0
0
0
0
526
526
Tocantins
10.376
6.964
988
300
525
0
19.153
Rondônia
1.180
606
148
832
0
0
2.767
Pará
1.995
2.024
2.024
2.024
2.024
2.024
12.116
Total da Região NorteNordeste
117.244
117.820
102.465
133.913
129.514
490.797
1.091.754
1.441.537
1.598.780
1.092.598
2.016.414
8.224.343
Brasil
981.386 1.093.628
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Tabela 14 - Participação percentual da área de cana colhida por idade do corte - 2011/12 Participação percentual da área de cana colhida por corte
Estado/região
Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
Cana de 3º corte
Cana de 4º corte
Cana de 5º corte
Cana de 6º corte e demais
São Paulo
10,58
12,02
18,21
20,17
13,98
25,04
Paraná
11,90
9,76
20,54
24,01
16,87
16,92
Minas Gerais
12,74
17,17
18,23
23,97
11,19
16,69
Mato Grosso do Sul
19,67
21,94
24,79
15,06
8,57
9,97
Goiás
14,82
19,47
19,82
21,03
12,39
12,46
Mato Grosso
17,32
15,22
14,60
18,87
16,45
17,55
Rio de Janeiro
1,67
0,98
5,86
8,35
10,98
72,17
Rio Grande do Sul
13,02
18,93
14,79
14,79
17,75
20,71
Espírito Santo
17,37
6,10
16,50
24,51
15,86
19,66 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
36
Participação percentual da área de cana colhida por corte
Estado/região
Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
Cana de 3º corte
Cana de 4º corte
Cana de 5º corte
Total da Região Centro-Sul
12,12
13,68
18,77
20,54
13,50
21,39
Alagoas
9,32
9,21
7,54
10,85
11,40
51,69
Pernambuco
7,91
7,32
8,24
11,49
10,70
54,34
Cana de 6º corte e demais
Paraíba
9,56
8,90
8,08
9,92
11,80
51,74
Rio Grande do Norte
10,27
9,43
16,70
20,92
21,39
21,29
Bahia
11,85
19,51
20,80
14,20
11,55
22,09
Maranhão
11,01
27,11
5,06
17,98
15,59
23,25
Piauí
17,75
15,31
17,02
28,81
16,07
5,03
Sergipe
24,40
21,09
22,17
18,22
11,00
3,13
Ceará
15,48
16,19
16,69
9,60
7,32
34,73
Amazonas
12,99
31,35
18,14
15,16
18,17
4,18
Acre
-
-
-
-
-
100,00
Tocantins
54,17
36,36
5,16
1,56
2,74
-
Rondônia
42,67
21,90
5,35
30,09
-
-
Pará
16,47
16,71
16,71
16,71
16,71
16,71
Total da Região NorteNordeste
10,74
10,79
9,39
12,27
11,86
44,95
Brasil
11,93
13,30
17,53
19,44
13,28
24,52
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
2.2 - PRODUTIVIDADE FÍSICA DO CANAVIAL POR ESTADO E REGIÃO DE ACORDO COM A IDADE DO CORTE
coces não mostra variação significativa entre si. Fazendo um comparativo com a safra anterior, pode-se notar que este ano não foi muito bom para as lavouras de cana-de-açúcar.
A produtividade física dos canaviais, medida em toneladas por hectare está apresentada no item a seguir em classes de acordo com a idade do canavial.
Outro ponto a ser observado é que as variedades de ciclo mais longo ou a cana-deaçúcar considerada de 18 meses sempre é mais produtiva que a cana-de-açúcar de áreas com lavouras de 12 meses independente da variedade cultivada.
Na tabela a seguir estão separados os números do primeiro corte da cana-de-açúcar que é maior do que os cortes posteriores da chamada ‘‘cana soca’’. Eles estão referidos ao tempo de maturação das variedades utilizadas, onde fica evidenciado o ganho proporcionado pelo material genético de ciclo mais longo na Região Centro-Sul. Na Região Nordeste, o comportamento das variedades precoces e não pre-
Na tabela 15.1 é mostrada a produção física das áreas de primeiro corte, tanto de 12 meses quanto de 18 meses.
Tabela 15 - Produtividade física da cana colhida de 1º corte (t/ha) - 2011/12 Produtividade fisíca da cana colhida de 1º corte Estado/região
Variedades precoces (12 meses) Área de Área de renovação expansão
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses) Área de renovação
Área de expansão
Produtividade média das variedades precoces
Produtividade Produtividade média das média de variedades todas as médias e tardias variedades
SP
81,63
75,84
105,27
101,67
80,84
104,37
70,50
PR
76,44
89,47
94,24
105,59
78,56
96,63
68,49
MG
83,37
74,87
95,21
93,39
78,16
94,05
67,95
MS
80,49
82,62
104,61
90,23
82,07
95,86
71,73
GO
78,08
78,81
94,41
90,24
78,66
91,34
68,87 (continua)
37
Produtividade fisíca da cana colhida de 1º corte Estado/região
Variedades precoces (12 meses) Área de Área de renovação expansão
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses) Área de renovação
Área de expansão
Produtividade média das variedades precoces
71,68
79,29
81,47
MT
89,63
67,85
89,98
Produtividade Produtividade média das média de variedades todas as médias e tardias variedades 59,10
RJ
84,94
50,00
81,05
0,00
60,91
81,05
44,79
RS
70,00
75,00
0,00
0,00
70,91
0,00
50,68
ES
79,16
90,00
87,96
76,93
81,37
84,50
62,62
Região Centro-Sul (média)
80,74
79,00
101,88
93,46
80,18
98,47
69,39
AL
87,21
87,58
85,01
86,58
87,23
85,16
64,74
PE
79,14
89,26
81,62
77,39
79,28
81,62
56,59
PB
78,64
0,00
78,69
0,00
78,64
78,69
53,07
RN
58,60
0,00
75,56
0,00
58,60
75,56
51,53
BA
113,78
80,00
100,00
70,00
111,74
73,99
68,29
MA
78,70
68,58
83,98
0,00
74,97
83,98
59,38
PI
88,25
0,00
0,00
0,00
88,25
0,00
70,67
SE
75,54
82,29
84,02
85,00
78,92
84,37
67,26
CE
0,00
95,55
95,00
0,00
95,55
95,00
70,10
AM
83,22
0,00
0,00
0,00
83,22
0,00
74,14
AC
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
TO
0,00
63,00
0,00
79,00
63,00
79,00
71,33
RO
0,00
60,00
65,00
58,00
60,00
62,37
56,78
PA
55,00
0,00
0,00
0,00
55,00
0,00
55,00
Região NorteNordeste (média)
82,75
71,15
81,57
68,72
80,15
79,82
60,50
Brasil (média)
81,14
78,00
99,48
92,71
80,18
96,89
68,21
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Tabela15.1 - Produção física de cana 1º corte colhida (toneladas/hectares) Produção física da cana de 1º corte colhida na safra 2011/12 Estado/região
Variedades precoces (12 meses)
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)
Produção das variedades precoces
Produção das variedades médias e tardias
Produção de todas as variedades
Área de renovação
Área de expansão
Área de renovação
Área de expansão
São Paulo
11.883.185
1.763.525
22.953.372
7.297.588
13.646.710
30.250.961
43.897.671
Paraná
2.829.125
645.627
1.946.278
580.926
3.474.752
2.527.204
6.001.956
Minas Gerais
861.294
1.223.642
2.318.052
4.033.163
2.084.936
6.351.215
8.436.151
Mato Grosso do Sul
745.265
2.193.781
2.336.051
3.132.267
2.939.046
5.468.317
8.407.363
Goiás
483.038
1.950.805
1.654.512
4.408.902
2.433.843
6.063.414
8.497.257
Mato Grosso
249.083
170.227
1.601.657
1.107.895
419.310
2.709.553
3.128.862
Rio de Janeiro
16.981
2.221
0
0
19.202
0
19.202
Rio Grande do Sul
7.598
17.926
0
0
25.524
0
25.524
Espírito Santo
124.336
36.365
550.905
220.441
160.701
771.346
932.047
Região Centro-Sul
17.199.905
8.004.119
33.360.827
20.781.183
25.204.024
54.142.010
79.346.034
Alagoas
1.788.848
129.773
1.368.373
153.623
1.918.622
1.521.996
3.440.617
Pernambuco
576.743
9.509
1.376.437
30.317
586.251
1.406.753
1.993.004
Paraíba
498.579
0
454.074
0
498.579
454.074
952.652
Rio Grande do Norte
153.815
0
249.364
0
153.815
249.364
403.179
Bahia
387.476
17.503
10.805
49.366
404.979
60.171
465.150
Maranhão
151.089
76.747
97.521
0
227.836
97.521
325.357
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
38
(continua)
Produção física da cana de 1º corte colhida na safra 2011/12 Variedades precoces (12 meses)
Estado/região
Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)
Produção das variedades precoces
Produção das variedades médias e tardias
Produção de todas as variedades
Área de renovação
Área de expansão
Área de renovação
Área de expansão
Piauí
219.903
0
0
0
219.903
0
219.903
Sergipe
335.295
366.827
18.591
10.687
702.122
29.278
731.401
Ceará
0
17.642
7.615
0
17.642
7.615
25.257
Amazonas
41.858
0
0
0
41.858
0
41.858
Acre
0
0
0
0
0
0
0
Tocantins
0
41.948
0
15.283
41.948
15.283
57.231
Rondônia
0
398.386
0
216.684
398.386
216.684
615.070
Pará
109.736
0
0
0
109.736
0
109.736
Região NorteNordeste
4.263.342
1.058.335
3.582.778
475.960
5.321.677
4.058.738
9.380.415
Brasil
21.463.247
9.062.455 36.943.605
21.257.142
30.525.701
58.200.747
88.726.449
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A tabela seguinte mostra os dados do comportamento da produtividade média de acordo com a idade de corte da cana-de-açúcar, desde o primeiro corte até as áreas com seis ou mais cortes e a perda paulatina de produtividade de acordo com o envelhecimento. Esta tabela também mostra a produtividade média de todo o canavial por estado produtor, evidenciando que as condições agronômicas locais e regionais se constituem em fator importante na determinação deste valor.
Novamente, ao fazer um comparativo com a safra anterior, pode-se notar uma redução na média de produtividade neste ano safra. Enquanto a média geral nesta safra está em 68,21 toneladas por hectare, na temporada passada esta média estava em 77,6 toneladas por hectare. O comportamento de produtividade é muito variável de uma safra para outra por ser altamente dependente das condições climáticas.
Tabela 16 - Produtividade física de cana-de-açúcar por corte - 2011/12 Estado/região
Produtividade fisíca da cana de todos os cortes (t/ha) Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
Cana de 3º corte
Cana de 4º corte
Cana de Cana de 6º Produtividade média 5º corte corte e demais total área colhida
São Paulo
95,71
80,94
69,14
63,61
60,58
66,91
70,50
Paraná
85,28
78,20
70,61
66,04
60,94
59,53
68,49
Minas Gerais
89,55
72,19
65,51
66,15
59,10
58,32
67,95
Mato Grosso do Sul
90,54
78,33
69,79
60,46
57,79
53,90
71,73
Goiás
87,31
75,32
69,97
65,24
59,60
50,44
68,87
Mato Grosso
81,17
64,74
55,49
49,39
51,90
52,62
59,10
Rio de Janeiro
72,53
65,84
56,97
47,70
36,36
43,82
44,79
Rio Grande do Sul
70,91
55,00
50,00
47,00
45,00
42,00
50,68
Espírito Santo
83,94
71,01
69,84
64,13
52,03
41,81
62,62
Região Centro-Sul
91,86
78,01
68,69
63,70
59,73
63,33
69,39
Alagoas
86,30
76,76
72,09
66,30
62,99
57,70
64,74
Pernambuco
80,85
71,37
65,32
58,04
53,87
49,97
56,59
Paraíba
78,66
69,27
61,32
55,73
49,44
44,59
53,07
Rio Grande do Norte
68,05
59,71
54,03
48,82
46,28
45,94
51,53
Bahia
104,82
88,23
64,33
57,64
56,70
47,71
68,29
Maranhão
77,46
70,55
62,12
58,96
49,14
44,40
59,38
Piauí
88,25
83,07
72,00
62,76
58,56
50,29
70,67 (continua)
39
Produtividade fisíca da cana de todos os cortes (t/ha)
Estado/região
Cana de 1º corte
Cana de 2º corte
Cana de 3º corte
Cana de 4º corte
Cana de Cana de 6º Produtividade média 5º corte corte e demais total área colhida
Sergipe
79,13
78,54
65,98
56,46
51,11
27,58
67,26
Ceará
95,39
77,18
73,49
75,95
72,81
51,71
70,10
Amazonas
83,22
88,62
68,00
65,00
62,00
50,00
74,14
Acre
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
100,00
100,00
Tocantins
68,76
76,00
74,00
63,00
60,00
0,00
71,33
Rondônia
61,03
53,00
54,00
54,00
0,00
0,00
56,78
Pará
55,00
55,00
55,00
55,00
55,00
55,00
55,00
Região Norte-Nordeste
80,97
74,20
65,97
59,94
56,05
52,52
60,50
Brasil
90,56
77,60
68,50
63,39
59,29
60,70
68,21
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
2.3 - CALENDÁRIO DE PLANTIO POR ESTADO
épocas diferentes: sistema de ano e meio ou cana de 18 meses, sistema de ano ou cana de 12 meses e plantio de inverno.
A cada ano-safra, a indústria precisa renovar áreas já existentes com canade-açúcar e/ou fazer plantios de novas áreas de expansão de seus canaviais. Neste item estão apresentados os resultados referentes ao cronograma de plantio das unidades de produção.
No sistema de ano e meio (cana de 18 meses), a cana-de-açúcar é plantada entre os meses de janeiro e março. Nos primeiros três meses, a planta inicia seu desenvolvimento, e com a chegada da seca e do inverno o crescimento passa a ser muito lento durante cinco meses (abril a agosto), vegetando nos sete meses subsequentes (setembro a abril), para, então, amadurecer nos meses seguintes, até completar 16 a 18 meses. Este período (janeiro a março) é considerado ideal para o plantio da cana-de-açúcar, pois apresenta boas condições de temperatura e umidade, garantindo o desenvolvimento das gemas. Essa condição possibilita a brotação rápida, reduzindo a incidência de doenças nos toletes.
A escolha adequada da época de plantio é fundamental para o bom desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, que necessita de condições climáticas ideais para se desenvolver e acumular açúcar. Para o seu crescimento, a cana necessita de alta disponibilidade de água, temperaturas elevadas e alto índice de radiação solar. A cultura pode ser plantada em três Quadro 3 - Cana de ano e meio (cana de 18 meses) 2011
jan
fev
mar
Plantio
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
Desenvolvimento lento
nov
2012 dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
Bom desenvolvimento
jul
ago
set
out
nov
dez
Maturação/colheita
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
No sistema de ano (cana de 12 meses), em algumas regiões a cana-de-açúcar pode ser plantada no período de outubro a novembro. Esse sistema de plantio precisa ser utilizado de forma restrita, pois apresenta algumas vantagens e desvantagens. As principais vantagens estão relacionadas com a possibilidade de poder se dividir esse processo em dois períodos
distintos, otimizando assim, máquinas e pessoal. Por outro lado as desvantagens estão relacionadas com menor produtividade em relação à cana de 18 meses, uma vez que a cana de ano tem apenas sete ou oito meses de crescimento efetivo, além de uma maior dificuldade de preparo do solo, entre outras.
Quadro 4 - Cana de ano (cana de 12 meses) 2011
out
nov
Plantio
dez
jan
fev
mar
2012 abr
mai
Desenvolvimento
jul
ago
set
Colheita
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
jun
40
out
nov
dez
No Plantio de inverno, com o uso da torta de filtro que contém cerca de 70 a 80% de umidade aplicada no sulco de plantio, é possível plantar a cana-de-açúcar mesmo no período de estiagem. A torta fornece a umidade necessária para a brotação. Se ainda for feita uma fertirrigação com vinhaça, ou mesmo irrigação, o plantio da cana pode ocorrer praticamente o ano todo.
O questionário de captação de dados levanta com o entrevistado qual a programação da unidade em termos de renovação dos canaviais já existentes e o plantio de novas áreas de expansão. Questiona-se a distribuição percentual da área de cana-de-açúcar que é plantada a cada mês do ano safra. A consolidação dos percentuais por mês para todos os estados produtores está apresentada na Tabela 17, abaixo.
Tabela 17 - Distribuição percentual dos volumes mensais plantados - 2011/12 Estado/região
Calendário declarado de plantio na safra 2011/12 (em %) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
SP
3,86
12,20
15,09
16,41
12,67
7,98
6,13
3,91
4,91
7,55
6,47
2,81
PR
6,01
7,51
10,94
7,52
8,82
8,79
8,26
9,36
9,50
8,17
7,35
7,78
MG
5,72
12,42
14,69
16,89
10,03
6,31
6,22
7,02
5,73
5,33
6,00
3,64
MS
5,55
9,45
14,36
14,10
7,58
7,68
6,41
5,80
7,07
8,95
8,46
4,60
GO
4,09
13,82
14,84
20,54
7,83
5,30
3,79
4,23
5,13
7,95
7,08
5,39
MT
-
6,07
14,78
19,09
12,59
7,19
7,15
7,08
7,91
8,21
5,03
4,89
RJ
-
15,00
50,00
35,00
-
-
-
-
-
-
-
-
RS
-
-
-
15,00
35,00
35,00
10,00
5,00
-
-
-
-
ES
2,58
2,94
17,34
19,31
19,37
7,61
6,63
4,70
3,58
5,33
6,31
4,29
Região Centro-Sul
4,33
11,45
14,76
16,10
10,97
7,44
6,11
5,13
5,72
7,44
6,65
3,90
AL
8,47
6,98
3,12
-
1,64
8,51
16,71
14,60
10,37
9,99
9,73
9,88
PE
3,41
2,78
3,29
2,73
9,90
17,69
20,69
15,11
6,99
5,24
6,15
6,03
PB
3,45
3,45
2,25
8,29
14,06
23,52
14,45
7,33
5,38
6,45
5,87
5,49
RN
2,61
1,96
1,96
-
13,72
17,04
17,04
13,72
8,04
8,04
8,04
7,84
BA
8,16
5,34
3,22
8,31
11,42
13,06
13,86
6,14
7,97
7,17
7,39
7,96
MA
0,05
0,02
12,20
32,07
11,94
4,20
4,98
2,31
2,22
1,86
13,10
15,06
PI
1,60
-
1,00
14,09
20,86
18,53
10,51
10,00
10,00
4,00
4,00
5,41
SE
-
-
-
-
5,81
14,52
29,55
27,03
11,29
4,87
3,68
3,25
CE
-
-
-
-
-
-
2,00
29,00
17,00
14,00
23,00
15,00
AM
25,00
7,00
-
-
-
-
-
5,00
29,00
17,00
17,00
-
AC
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TO
8,00
6,00
8,00
8,00
14,00
6,00
3,00
2,00
4,00
9,00
17,00
15,00
RO
2,00
7,00
11,00
9,00
11,00
6,00
7,00
7,00
12,00
13,00
8,00
7,00
PA
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Região NorteNordeste
5,21
4,11
3,66
4,76
7,88
12,63
16,23
12,85
8,27
7,36
8,62
8,43
Brasil
4,41
10,75
13,70
15,02
10,68
7,94
7,07
5,86
5,96
7,43
6,84
4,34
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
As áreas de plantio informadas pelas unidades de produção estão apresentadas na Tabela 18. Neste ano safra de 2011/12, somando as áreas de renovação e expansão chega-se perto de 1,5 milhão de hectares. Comparando
este resultado ao total de áreas destinadas à colheita e moagem de 8.047.962 hectares, estima-se uma renovação e/ou expansão de 18,52% nas áreas para a próxima safra.
41
Tabela 18 - Área declarada de novos plantios de cana (em ha) - 2011/12
Área programada de cana para ser plantada na safra (em ha)
Estado/região
Áreas programadas de renovação Áreas programadas de expansão
Total
São Paulo
497.610
211.445
709.055
Paraná
89.914
39.557
129.471
Minas Gerais
67.230
109.646
176.876
Mato Grosso do Sul
23.811
94.626
118.437
Goiás
40.805
110.970
151.775
Mato Grosso
24.849
15.705
40.554
Rio de Janeiro
1.232
6.396
7.628
Rio Grande do Sul
250
50
300
Espírito Santo
9.080
6.131
15.211
Total da Região Centro-Sul
754.781
594.526
1.349.307
Alagoas
45.213
3.543
48.756
Pernambuco
28.625
1.450
30.075
Paraíba
12.550
350
12.900
Rio Grande do Norte
8.685
500
9.185
Bahia
4.120
1.462
5.582
Maranhão
9.859
349
10.208
Piauí
1.900
725
2.625
Sergipe
6.239
5.019
11.258
Ceará
-
560
560
Amazonas
1.376
-
1.376
Acre
-
-
-
Tocantins
-
8.500
8.500
Rondônia
-
718
718
Pará
-
-
-
Total da Região Norte-Nordeste
118.567
23.176
141.743
Brasil
873.348
617.702
1.491.050
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Com base nestas informações de plantio e distribuição percentuais mensais, pode-se calcular a área de cana-de-açúcar nova a ser plan-
tada no decorrer do ano-safra, tanto nas áreas de expansão, como de renovação, apresentados na Tabela 19, e ilustrado no gráfico seguinte.
Tabela 19 - Distribuição dos totais mensais plantados (em ha) - 2011/12 Estado/ região SP
Calendário declarado de plantio (em ha) Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Área de Set
Out
Nov
Dez
27.341 86.524 107.012 116.380 89.850 56.584 43.476 27.727 34.813 53.523 45.898 19.927
plantio 709.055
PR
7.780
9.725
14.159
9.740
11.419
11.381
10.691 12.120 2.294
10.579
9.513
10.071
129.471
MG
10.109 21.965
25.982
29.881
17.746
11.166
10.994 12.424 10.130
9.431
10.617
6.431
176.876
MS
6.569
11.194
17.012
16.698
8.973
9.099
7.591
6.863 8.373
10.595
10.022
5.447
118.437
GO
6.215
20.980
22.519
31.181
11.888
8.045
5.750
6.426 7.792
12.064
10.739
8.175
151.774
MT
-
2.462
5.995
7.743
5.105
2.914
2.899
2.871
3.329
2.041
1.984
40.554
3.209
RJ
-
1.144
3.814
2.670
-
-
-
-
-
-
-
-
7.628
RS
-
-
-
45
105
105
30
15
-
-
-
-
300
ES
392
448
2.637
2.937
2.947
1.158
1.009
714
545
811
960
646
15.204
Região 58.406 154.443 199.131 217.275 148.032 100.452 82.440 9.160 77.155 100.332 89.790 2.690 Centro-Sul
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
42
1.349.307 (continua)
Calendário declarado de plantio (em ha)
Área de
Estado/ região
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
plantio (em
AL
4.130
3.404
1.520
-
799
4.151
8.145
7.121
5.055
4.870
4.746
4.815
48.756
PE
1.025
836
988
821
2.977
5.320
6.223
4.544
2.103
1.577
1.849
1.813
30.075
PB
445
445
290
1.070
1.814
3.034
1.864
946
695
833
758
708
12.900
RN
240
180
180
-
1.260
1.565
1.565
1.260
739
739
739
720
9.185
BA
456
298
180
464
637
729
774
343
445
400
412
444
5.582
MA
5
2
1.246
3.274
1.218
429
508
236
226
190
1.337
1.537
10.208
PI
42
-
26
370
548
486
276
263
263
105
105
142
2.625
SE
-
-
-
-
654
1.634
3.327
3.043
1.271
548
414
366
11.258
CE
-
-
-
-
-
-
11
162
95
78
129
84
560
AM
344
96
-
-
-
-
-
69
399
234
234
-
1.376
AC
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TO
680
510
680
680
1.190
510
255
170
340
765
1.445
1.275
8.500
RO
14
50
79
65
79
43
50
50
86
93
57
50
718
PA
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Região NorteNordeste
7.381
5.822
5.188
6.743
11.176
12.224
11.953
141.743
Brasil
17.902 22.999 18.207 11.716 10.432
65.787 60.266 204.319 224.018 159.208 118.354 105.439 87.367 88.871 110.764 102.014 64.643
1.491.050
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Gráfico 5 - Distribuição do plantio em hectares 250.000
Total da Região Centro-Sul Total da Região Norte-Nordeste
200.000
150.000
100.000
50.000
-
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
está disponível também o volume total colhido na safra, pode-se calcular o montante mensal da cana-de-açúcar que é colhida e processada pelas unidades de produção. Inicialmente, são apresentados os percentuais da colheita mensal dos estados e regiões, conforme Tabela 20 abaixo:
2.4 - CALENDÁRIO DE COLHEITA POR ESTADO O questionário traz também, como no plantio, a informação do percentual mensal da colheita para todos os estados produtores. Como
43
Tabela 20 - Distribuição percentual dos volumes mensais colhidos no período da safra Estado/ região
Calendário declarado de colheita na safra 2011/12 (em %) 2011
Abr
Mai
SP
4,4%
15,5%
Jun
Jul
2012
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
17,0% 16,4%
16,1%
16,5%
8,5%
3,8%
1,8%
-
-
-
-
PR
8,6%
14,9%
13,8% 12,4%
13,8% 18,6%
6,2%
8,9%
2,3%
0,5%
-
-
-
MG
2,3%
12,7%
15,3%
17,8%
17,7%
14,5%
9,3%
8,0%
1,5%
0,5%
0,2%
0,1%
-
MS
6,3%
13,5%
15,5%
11,7%
15,0%
14,1%
9,2%
10,2%
2,4%
1,1%
1,0%
-
-
GO
3,7%
15,3%
16,7%
17,4%
17,1%
14,7%
10,2%
2,7%
2,2%
-
-
-
-
MT
3,6%
16,1%
17,1%
17,1%
19,8%
15,4%
8,1%
2,0%
0,6%
0,1%
0,1%
0,1%
-
RJ
-
-
8,0%
24,1%
19,2% 20,8% 13,8%
8,6%
5,5%
-
-
-
-
4,5%
14,1%
RS
-
-
10,5% 29,4% 16,4%
15,6%
9,5%
-
-
-
-
ES
2,4%
10,1%
14,4% 13,5%
14,5%
13,5%
9,1%
6,2%
5,8%
6,22%
4,00%
0,14%
-
CentroSul
4,5%
14,9%
16,4% 16,0%
16,2%
16,1%
8,6%
5,0%
1,9%
0,2%
0,1%
0,0%
-
AL
-
-
-
-
-
7%
18%
16%
18%
16,2%
15,0%
8,9%
0,1%
PE
-
-
-
-
-
12%
19%
17%
18%
12,3%
14,0%
6,7%
0,6%
PB
-
-
-
-
-
21%
19%
12%
14%
9,7%
11,5%
13,1%
0,4%
RN
-
-
-
-
-
21%
13%
18%
15%
14,1%
18,4%
-
0,5%
BA
-
7,5%
7,9%
9,0%
15,6%
14%
15%
11%
5%
2,7%
10,7%
1,9%
-
MA
-
6,3%
10,2% 18,4%
18,5%
26%
10%
10%
1%
-
-
-
-
PI
-
-
2,4%
29,1%
-
25,8%
24,3%
7,9%
1,8%
-
-
-
8,7%
SE
-
-
-
-
-
0,70%
4,2%
14,3%
25,3%
27,0%
19,1%
8,4%
0,9%
CE
-
-
-
-
-
3,61% 20,4%
34,1%
41,9%
-
-
-
-
AM
-
-
-
12,1%
27,7% 24,8% 22,0%
13,4%
-
-
-
-
-
-
-
AC
-
-
TO
-
-
28,3% 24,6%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
14,7%
15,5%
12,6%
4,2%
-
-
-
-
-
RO
-
-
9,6%
26,3% 23,6%
17,5%
11,6%
10,3%
1,1%
-
-
-
-
PA
-
-
7,0%
16,1%
18,1%
15,3%
14,5%
12,5%
15,4%
1,1%
-
-
-
NorteNordeste
-
0,5%
1,4%
1,9%
2,3%
11,4%
17,3%
15,4%
16,1%
12,9%
13,2%
7,3%
0,3%
Brasil
4,0%
13,2%
14,6% 14,3%
14,5%
15,6%
9,7%
6,2%
3,6%
1,7%
1,7%
0,9%
0,0%
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Na Tabela 21 abaixo estão calculados os volumes físicos da colheita mensal nos estados e nas regiões.
çando a declinar até novembro e praticamente fechando em dezembro. Já na Região Nordeste, o início ocorre em setembro, com fechamento em abril do ano seguinte. Em alguns estados da Região Norte, o calendário de colheita praticamente acompanha a Região Centro-Sul.
Pode se observar que a grande concentração da colheita no Centro-Sul ocorre a partir de abril, se intensificando até outubro, come-
Tabela 21 - Distribuição percentual dos volumes mensais colhidos no período da safra Estado/ região
Calendário declarado de colheita na safra 2011/12 (em mil toneladas) 2011
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
2012 Set
52.086 49.978 49.062 50.479
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
SP
13.365
47.341
26.101
11.588
5.636
-
-
-
-
PR
3.483
6.018
5.597
5.041
5.605
7.528
2.518
3.620
924
186
-
-
-
MG
1.176
6.358
7.710
8.930
8.914
7.273
4.686
4.006
759
263
93
74
-
MS
2.140
4.575
5.261
3.970
5.076
4.778
3.121
3.442
797
371
328
-
-
GO
1.676
6.936
7.567
7.848
7.733
6.631
4.626
1.219
985
-
-
-
-
MT
473
2.122
2.248
2.244
2.602
2.032
1.064
267
79
7
8
7
(continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
44
Calendário declarado de colheita na safra 2011/12 (em mil toneladas)
Estado/ região
2011
2012
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
RJ
-
-
176
533
424
459
305
191
121
-
-
-
-
RS
0
-
4
13
10
28
16
15
9
-
-
-
-
ES
98
404
576
542
579
541
366
249
233
249
160
5
-
CentroSul
22.410
73.755
81.226
24.596
9.543
1.076
589
86
-
AL
-
-
-
-
-
2.012
5.020
4.503
5.051
4.476
4.162
2.468
15
PE
-
-
-
-
-
2.134
3.396
3.018
3.166
2.178
2.467
1.183
101
79.099 80.005 79.749 42.803
PB
-
-
-
-
-
1.396
1.252
806
938
654
773
879
24
RN
-
-
-
-
-
633
382
525
452
420
547
-
14
BA
-
193
202
231
400
349
376
279
137
68
274
48
-
MA
-
142
231
416
419
585
233
219
21
-
-
-
-
PI
-
-
24
87
289
-
256
241
78
18
-
-
-
SE
-
-
-
-
-
18
108
365
646
687
487
214
24
CE
-
-
-
-
-
4
24
41
50
-
-
-
-
AM
-
-
-
35
79
71
63
38
-
-
-
-
-
AC
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
TO
-
-
387
336
201
212
172
58
-
-
-
-
-
RO
-
-
15
41
37
27
18
16
2
-
-
-
-
PA
-
-
46
107
121
102
97
84
103
7
-
-
-
NorteNordeste
-
335
906
1.253
1.546
7.543
11.398
10.193
10.643
8.508
8.709
4.792
178
Brasil
22.410
74.090
82.131
80.352
81.551 87.292 54.201
34.789
20.187
9.584
9.298 4.878
178
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Com as informações de colheita mensal da Tabela 21, é possível visualizar os gráficos abaixo, divididos nas duas grandes regiões produtivas que mostram o quanto é colhido a cada mês de safra.
Na Região Centro-Sul a colheita começa a partir de abril e finaliza, praticamente, até o final de dezembro.
Gráfico 6 - Distribuição dos volumes mensais colhidos no período da safra 2011/2012 - Região Centro-Sul
Volume mensal colhido (em toneladas)
90
SP
80
PR
70
MG MS
60
GO
50
MT
40
RS
RJ ES
30 20 10 0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
45
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Volume mensal colhido (em milhões de toneladas)
Gráfico 7 - Distribuição dos volumes mensais colhidos no período da safra 2011/2012 - Região NorteNordeste 22
17
12
AL
SE
PE
CE
PB
AM
RN
TO
BA
RO
MA
PA
PI
7
2 Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Na Região Norte e Nordeste, a colheita tem seu início a partir de maio, com pequena representatividade, e em termos de volume significativo nos principais estados produtores, só a partir de setembro, se estendendo até abril do ano posterior, como mostrado no Gráfico 07.
das próprias usinas está referida como “cana própria”. Esta produção advém das áreas próprias das indústrias e/ou de áreas arrendadas por estas e com total controle da produção por parte das próprias indústrias. Uma parte importante da cana-de-açúcar, cujo montante não é conhecido, é cultivada em terras arrendadas de terceiros. As indústrias se encarregam de todas as tarefas agrícolas necessárias para a produção, como se fosse em suas propriedades, e pagam pelo uso da terra.
2.5 - ÁREA DE COLHEITA DA CANADE-AÇÚCAR NAS UNIDADES DE PRODUÇÃO E DOS FORNECEDORES POR ESTADO E REGIÃO
A cana considerada de fornecedores independentes é aquela que os próprios produtores se encarregam de cuidar por seus próprios meios, da produção da cana-de-açúcar que é vendida às unidades de produção. No entanto, em geral a colheita e o transporte da cana-deaçúcar madura são feitos pelas unidades de produção de acordo com a sua programação de moagem. Os dados por estado e região que indicam a área dessas duas classes de agentes produtores estão descritos na Tabela 22.
Esta parte do trabalho faz uma distinção da cana-de-açúcar quanto a sua origem em relação ao seu domínio. Neste item estão mostrados os dados referentes à cana-de-açúcar originada das próprias unidades de produção e daquela adquirida de agricultores independentes (fornecedores). A cana-de-açúcar originada de produção
Tabela 22 - Procedência das áreas colhidas de acordo com o domínio - 2011/12 Estado/região
Área de corte declarada nos questionários (em ha) Área cortada de cana própria Área cortada de cana de das unidades de produção fornecedores independentes
São Paulo
2.481.073
Paraná
529.904
Minas Gerais
426.186
1.854.194
Total
Propria Fornecedores (%) (%)
4.335.267
57,23
42,77
61.705
591.609
89,57
10,43
313.207
739.394
57,64
42,36 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
46
Área de corte declarada nos questionários (em ha)
Estado/região
Área cortada de cana própria Área cortada de cana de das unidades de produção fornecedores independentes
Total
Propria Fornecedores (%) (%)
Mato Grosso do Sul
352.947
119.096
472.043
74,77
25,23
Goiás
514.315
142.285
656.600
78,33
21,67
Mato Grosso
195.347
27.220
222.567
87,77
12,23
Rio de Janeiro
5.353
43.942
49.295
10,86
89,14
Rio Grande do Sul
1.877
-
1.877
100,00
-
Espírito Santo
36.228
27.711
63.939
56,66
43,34
Total da Região Centro-Sul
4.543.230
2.589.360
7.132.591
63,70
36,30
Alagoas
281.591
146.359
427.949
65,80
34,20
Pernambuco
188.300
123.455
311.755
60,40
39,60
Paraíba
69.397
57.286
126.684
54,78
45,22
Rio Grande do Norte
45.543
12.157
57.700
78,93
21,07
Bahia
25.996
11.452
37.448
69,42
30,58
Maranhão
37.551
603
38.154
98,42
1,58
Piauí
11.619
2.417
14.036
82,78
17,22
Sergipe
27.993
9.892
37.884
73,89
26,11
Ceará
1.053
657
1.710
61,59
38,41
Amazonas
3.871
-
3.871
100,00
-
Acre
526
-
526
100,00
-
Tocantins
19.153
-
19.153
100,00
-
Rondônia
2.329
438
2.767
84,17
15,83
Pará
12.116
0
12.116
100,00
-
Total da Região NorteNordeste
727.038
364.716
1.091.754
66,59
33,41
Brasil
5.270.269
2.954.076
8.224.344
64,08
35,92
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A partir das informações sobre a colheita das unidades de produção de área total própria e dos produtores independentes, é possível cal-
cular a área média da cana-de-açúcar que é processada por cada unidade nos estados produtores, conforme mostrado na tabela seguinte:
Tabela 23 - Área média de corte de acordo com a procedência da cana - safra 2011/12 Área média de corte das unidades de produção (em ha) Estado/região
Área própria de cultivo das unidades de produção
Área de cultivo dos produtores independentes
Área média de cultivo Área média de corte das das unidades de 3 maiores unidades de produção produção
São Paulo
14.680,91
10.971,56
25.652,47
85.792,00
Paraná
18.272,56
2.127,75
20.400,31
43.573,00
Minas Gerais
9.470,81
6.960,16
16.430,97
56.584,00
Mato Grosso do Sul
16.806,98
5.671,26
22.478,24
44.103,00
Goiás
15.126,91
4.184,86
19.311,77
45.253,00
Mato Grosso
21.705,23
3.024,44
24.729,67
42.563,00
Rio de Janeiro
1.338,32
10.985,42
12.323,37
13.433,00
Rio Grande do Sul
1.876,97
-
1.876,97
-
Espírito Santo
6.037,94
4.618,50
10.656,44
18.082,00
Região Centro-Sul
14.286,89
8.142,64
22.429,53
85.792,00
Alagoas
11.732,95
6.098,28
17.831,22
30.422,00
Pernambuco
8.559,10
5.611,60
14.170,70
26.125,00
Paraíba
7.710,81
6.365,15
14.075,96
22.864,00 (continua)
47
Área média de corte das unidades de produção (em ha) Estado/região
Área própria de cultivo das unidades de produção
Área de cultivo dos produtores independentes
Área média de cultivo Área média de corte das das unidades de 3 maiores unidades de produção produção
Rio Grande do Norte
11.385,73
3.039,37
14.425,10
20.076,00
Bahia
4.332,74
1.908,60
6.241,34
12.207,00
Maranhão
9.387,74
150,71
9.538,45
10.603,00
Piauí
11.619,26
2.417,05
14.036,31
-
Sergipe
4.665,47
1.648,61
6.314,08
11.097,00
Ceará
351,14
218,98
570,12
1.458,00
Amazonas
3.870,64
-
3.870,64
-
Acre
526,22
-
526,22
-
Tocantins
19.152,56
-
19.152,56
-
Rondônia
2.328,74
437,97
2.766,72
-
Pará
12.115,82
-
12.115,82
-
Região NorteNordeste
8.655,21
4.341,85
12.997,07
33.300,00
Brasil
13.110,12
7.348,45
20.458,56
64.966,00
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
lógicos do solo, o meio ambiente e a saúde pública.
Um aspecto a ser notado neste caso está em que, com exceção dos estados com pouca tradição nessa atividade, a área cultivada de canade-açúcar das unidades por estado, em média, está em padrões bastante próximos entre si e variam no intervalo de 10 a 20 mil hectares de cultivo. Esse fato indica que existem padrões que otimizam os ganhos de escala de produção e apropriação das externalidades no dimensionamento agrícola e industrial das unidades.
No sistema de colheita manual, geralmente é realizada a queimada que elimina cerca de 30% da matéria seca, diminuindo o teor de matéria orgânica no solo. O Decreto Lei Estadual 47.700, de 11 de março de 2003, regulamenta a Lei Estadual 11.241, de 19 de setembro de 2002, que determinou prazos para a eliminação gradativa do emprego do fogo para despalha da cana-de-açúcar nos canaviais paulistas, sendo de grande interesse agrícola e ecológico, estabelecendo prazos, procedimentos, regras e proibições que visam a regulamentar as queimas em práticas agrícolas.
Outra informação incluída na tabela apresentada se refere às áreas de corte, associadas às três maiores unidades de produção dos estados produtores e das regiões consideradas. Os números revelam que as maiores unidades mencionadas na apresentação do item 2 estão próximas de seu limite viável de crescimento, e muito acima dos padrões médios, especialmente nos maiores estados produtores da Região Centro-Sul.
A colheita mecanizada da cana-deaçúcar está cada vez mais presente nos sistemas de produção no Brasil. No sistema de colheita mecanizada sem queima, as folhas, bainhas, ponteiro, além de quantidade variável de pedaços de colmo são cortados, triturados e lançados sobre a superfície do solo, formando uma cobertura de resíduo vegetal denominada palha ou palhada. Observa-se também que não é uma regra geral que a colheita de cana-deaçúcar mecanizada seja sempre crua, ou seja, sem queima. É comum ser feita a colheita mecanizada com a queima dos canaviais para a melhoria do rendimento das colhedeiras.
2.6 - SISTEMA DE COLHEITA UTILIZADO POR ESTADO Dentre todas as etapas de produção da cana-de-açúcar, a colheita é a fase que mais sofre mudanças devido às novas exigências socioambientais e pela necessidade de redução de custos. O tipo de colheita da cana-de-açúcar pode influenciar a produção e longevidade da cultura, os atributos físicos, químicos e bioPerfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
São apresentados nesta parte do trabalho os dados coletados sobre o sistema de co48
lheita da cana-de-açúcar, se através do método tradicional de corte manual, carregamento da cana-de-açúcar inteira nos caminhões com o uso de guinchos mecânicos ou através de colhedeiras mecânicas e transporte da cana-deaçúcar picada em pequenos toletes em carretas apropriadas para esta tarefa.
sobre seus efeitos sobre a saúde humana da população circunvizinha e a forma de equacionar este assunto. Como o corte da cana-de-açúcar crua, devido às dificuldades operacionais que apresentam e pela relutância dos cortadores em aceitar este tipo de trabalho, não é uma opção viável e a alternativa que resta está na colheita mecânica com o uso de colhedeiras especialmente desenhadas para este fim, sem a necessidade de queima da cana-de-açúcar.
O ponto central da discussão sobre este assunto está na necessidade da queima da palha previamente ao corte quando o sistema é manual, fato que provoca a emissão de gases. No caso da colheita mecânica, esta queima não é necessária, apesar de que se a cana-deaçúcar for previamente queimada, aumenta o rendimento da máquina e facilita o processo. Neste caso, ocorre a perda da palha da mesma forma que na colheita manual. As questões ambientais associadas ao sistema de corte da cana-de-açúcar, se manual ou mecanizado, são assuntos na agenda de discussão em vários estados. Isso decorre do fato de que na colheita manual a queima prévia da palha é essencial para facilitar a tarefa de corte e aumentar em quase três vezes a quantidade diária de canade-açúcar que poderia ser cortada sem o uso da queimada, além de reduzir o esforço físico despendido no trabalho. No entanto, a fumaça, os gases e o material particulado que emanam dos incêndios controlados criam problemas ambientais que têm provocado ampla discussão
Considerando esse aspecto do setor sucroalcooleiro, os números coletados nas unidades de produção visitadas estão consolidados na Tabela 24 seguinte. De acordo com as informações declaradas pelos interlocutores das unidades de produção, o processo de substituição do corte manual pelas máquinas está ocorrendo de forma bastante rápida e já representa 71,6% do total da área com colheita mecânica na safra 2011/12 na Região Centro-Sul. Nos estados da Região Nordeste, onde as áreas de produção são acidentadas e com declives acentuados (especialmente o estado de Pernambuco) e por outro lado existe maior disponibilidade de mão de obra, esta transformação está mais lenta e apenas em seu início.
Tabela 24 - Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida e da produção - 2011/12 Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida e da produção Volume Estado/região Percentual Área estimada Percentual Área estimada declarado de de colheita de colheita de colheita de colheita colheita manual manual manual (ha) mecânica mecânica (ha) (t) São Paulo
Volume declarado de colheita mecânica (t)
Total cana colhida (t) 305.636.316
27,76
1.203.470
72,24
3.131.797
84.844.641
220.791.675
Paraná
51,68
305.744
48,32
285.865
20.940.375
19.578.926
40.519.301
Minas Gerais
26,83
198.379
73,17
541.014
13.479.874
36.761.924
50.241.798
Mato Grosso do Sul
10,09
47.629
89,91
424.414
3.416.439
30.443.211
33.859.650
Goiás
20,43
134.143
79,57
522.457
9.238.459
35.981.607
45.220.066
Mato Grosso
24,89
55.397
75,11
167.170
3.273.958
9.879.751
13.153.709
Rio de Janeiro
81,30
40.076
18,70
9.218
1.794.986
412.869
2.207.855
Rio Grande do Sul
100,00
1.877
-
-
95.125
-
95.125
Espírito Santo
60,45
38.651
39,55
25.288
2.420.319
1.583.517
4.003.836
Região Centro-Sul
28,40
2.025.366
71,60
5.107.223
139.504.177
355.433.479
494.937.656
Alagoas
84,92
363.415
15,08
64.535
23.527.461
4.177.981
27.705.442
Pernambuco
98,44
306.892
1,56
4.863
17.367.017
275.219
17.642.236
Paraíba
88,63
112.280
11,37
14.404
5.958.685
764.417
6.723.102 (continua)
49
Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida e da produção Volume Estado/região Percentual Área estimada Percentual Área estimada declarado de de colheita de colheita de colheita de colheita colheita manual manual manual (ha) mecânica mecânica (ha) (t) Rio Grande do Norte
50,91
29.375
49,09
Volume declarado de colheita mecânica (t)
Total cana colhida (t) 2.973.301
28.325
1.513.708
1.459.593
Bahia
99,06
37.096
0,94
352
2.533.286
24.039
2.557.325
Maranhão
74,78
28.531
25,22
9.622
1.694.195
571.377
2.265.572
Piauí
100,00
14.036
-
-
991.946
-
991.946
Sergipe
100,00
37.884
-
-
2.548.110
-
2.548.110
Ceará
33,90
580
66,10
1.131
40.645
79.251
119.896
Amazonas
14,64
567
85,36
3.304
42.012
244.957
286.969
Acre
100,00
526
-
-
52.622
-
52.622
Tocantins
-
-
100,00
19.153
-
1.366.152
1.366.152
Rondônia
44,13
1.221
55,87
1.546
69.324
87.767
157.091
Pará
100,00
12.116
-
-
666.370
-
666.370
Região NorteNordeste
86,51
944.519
13,49
147.234
57.005.381
9.050.753
66.056.134
Brasil
36,11
2.969.885
63,89
5.254.458
196.509.558
364.484.232
560.993.790
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Os números referentes à quantidade de colhedeiras em uso, conforme declarado nos questionários, e uma simulação de sua capacidade operacional estão mostrados na Tabela 25.
Os dias efetivos de operação de cada máquina foram estimados como sendo 90,0% dos dias corridos de moagem, conforme apresentado na Tabela 02.
Tabela 25 - Colhedeiras em uso - 2011/12 Indicadores sobre a colheita mecanizada Estado/região
Quantidade média de cana cortada por dia de operação (t)
Dias efetivos de operação de cada máquina na safra
Total médio de cana colhida por máquina no período da safra (t)
Número de colhedeiras em atividade
São Paulo
440,78
181
79.736,97
2.769
Paraná
405,97
206
83.670,62
234
Minas Gerais
450,93
167
75.486,50
487
Mato Grosso do Sul
383,80
200
76.683,15
397
Goiás
443,14
165
72.985,00
493
Mato Grosso
524,41
156
81.650,83
121
Rio de Janeiro
263,65
157
41.286,89
10
Rio Grande do Sul
-
122
-
-
Espírito Santo
422,95
187
79.175,86
20
Região Centro-Sul
436,49
180
78.444,82
4.531
Alagoas
492,02
167
81.921,19
51
Pernambuco
582,47
158
91.739,63
3
Paraíba
-
176
-
9
Rio Grande do Norte
399,45
131
52.128,34
28
Bahia
-
155
-
1
Maranhão
-
131
-
7
Piauí
-
153
-
-
Sergipe
-
151
-
-
Ceará
71,24
93
6.604,27
12
Amazonas
226,81
108
24.495,67
10 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
50
Indicadores sobre a colheita mecanizada Estado/região
Quantidade média de cana cortada por dia de operação (t)
Dias efetivos de operação de cada máquina na safra
Total médio de cana colhida por máquina no período da safra (t)
Número de colhedeiras em atividade
Acre
-
43
-
-
Tocantins
365,07
178
65.054,86
21
Rondônia
69,66
126
8.776,67
10
Pará
-
144
-
-
Região NorteNordeste
386,20
154
59.544,42
152
Brasil
446,33
174
77.831,35
4.683
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
No que diz respeito ao corte manual, como não se tem a quantidade de trabalhadores utilizados na safra, assume-se alguns pressupostos que permitiram simular o número de cortadores em atividade nos estados produtores e a quantidade de indivíduos que são substituídos com a entrada em operação de
uma nova máquina. Neste sentido admite-se que a semana de trabalho é de cinco dias úteis e que a quantidade média da cana-de-açúcar cortada por dia de trabalho está em 7 a 8 toneladas diárias, de acordo com o estado. Os resultados estão apresentados na Tabela seguinte:
Tabela 26 - Estimativa do número de cortadores em atividade - 2011/12 Indicadores sobre a colheita manual Quantidade estimada de cana cortada por dia de trabalho (t)
Cana colhida manualmente (t)
São Paulo
8,0
84.844.641
144
1.149
Paraná
8,0
20.940.375
164
1.309
Minas Gerais
8,0
13.479.874
133
1.063
Mato Grosso do Sul
8,0
3.416.439
159
1.269
Goiás
8,0
9.238.459
131
1.046
Mato Grosso
8,0
3.273.958
124
989
Rio de Janeiro
7,0
1.794.986
124
870
Rio Grande do Sul
7,0
95.125
96
675
Estado/região
Dias úteis de Total médio de cana trabalho no período cortada por trabalhador no da safra (dias) período da safra (t)
Espírito Santo
7,0
2.420.319
149
1.040
Região Centro-Sul
8,0
139.504.177
143
1.141
Alagoas
7,0
23.527.461
132
925
Pernambuco
7,0
17.367.017
125
875
Paraíba
7,0
5.958.685
139
975
Rio Grande do Norte
7,0
1.513.708
104
725
Bahia
7,0
2.533.286
123
860
Maranhão
7,0
1.694.195
104
725
Piauí
7,0
991.946
121
850
Sergipe
7,0
2.548.110
120
840
Ceará
6,0
40.645
74
441
Amazonas
7,0
42.012
86
600
Acre
7,0
52.622
34
240
Tocantins
7,0
-
141
990
Rondônia
7,0
69.324
100
700
Pará
7,0
666.370
114
800
Região Norte-Nordeste
7,0
57.005.381
122
857
Brasil
7,7
196.509.558
138
1.066
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
51
desempenho dos programas desenvolvidos por instituições do setor levaram ao significativo avanço no desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar cada vez mais produtivas, com maior potencial de acúmulo de sacarose, resistentes às principais doenças e adaptadas às condições atuais de manejo como, por exemplo, a colheita de cana crua. Tudo isso tem colaborado significativamente para o aumento da competitividade do setor.
Dos resultados encontrados, é chamada a atenção para dois pontos importantes: o primeiro diz respeito ao número de cortadores em atividade na safra 2011/12, estimados em 186.205 pessoas, que é 18,7% menor que os 229.020 trabalhadores calculados na safra 2010/11. Na safra passada esse percentual de perda de postos de trabalho ficou em 8,02% com a mecanização da colheita. A diferença entre os números indica que o crescimento do total da área de cana-deaçúcar colhida mecanicamente está avançando firme na região.
Neste momento de renovação e/ou expansão é que se incorpora estas novas tecnologias para melhoria do setor.
Em segundo, a quantidade estimada de cortadores que são substituídos por cada máquina adicionada no processo está entre 60 e 80 indivíduos, ou seja, a mudança provoca a perda de uma grande quantidade de postos de trabalho para uma classe de trabalhadores com poucas opções de emprego.
A renovação periódica e a expansão dos canaviais requerem a disponibilização de mudas de boa qualidade e do material genético adequado para o plantio. A consecução de um estande adequado de plantas está associada à quantidade de gemas viáveis que os colmos das mudas apresentam. Desta forma, a quantidade de mudas necessárias para o plantio de um hectare de cana-de-açúcar pode variar de 12 a 18 toneladas por hectares, dependendo do sistema de plantio de cada unidade (se manual ou mecânico). Para facilitar a realização desse procedimento, todas as unidades de produção dispõem de áreas próprias de cultivo de mudas de acordo com suas necessidades. Estas áreas, que são coletadas nos questionários, e a quantidade de cana-de-açúcar disponível para plantio estão apresentadas na tabela abaixo.
2.7 - ÁREA DE CULTIVO DE MUDAS POR ESTADO As mudas são canas jovens, com oito a dez meses, plantadas em condições ótimas, bem fertilizadas, com controle de pragas e doenças. Constituindo o pilar da cultura canavieira, os estudos e pesquisas de novas variedades associadas ao clima, solo e manejo com excelente
Tabela 27 - Áreas, rendimento e produção declarada de muda Estado/região
Áreas, rendimento e produção declarada de mudas Área destinada aos canteiros Produtividade média (t/ha) de mudas (ha)
São Paulo
129.199,30
79,17
Produção de mudas (t) 10.228.449,61
Paraná
23.366,99
75,16
1.756.241,07
Minas Gerais
40.692,42
74,44
3.029.299,00
Mato Grosso do Sul
22.616,57
66,03
1.493.442,72
Goiás
34.535,34
76,48
2.641.169,93
Mato Grosso
10.352,48
78,14
808.990,61
Rio de Janeiro
1.400,00
75,00
105.000,00
Rio Grande do Sul
45,00
60,00
2.700,00
Espírito Santo
2.116,79
68,83
145.690,46
Total da Região Centro-Sul
264.324,89
76,46
20.210.983,40
Alagoas
11.301,34
70,18
793.137,60
Pernambuco
5.567,38
55,92
311.301,60
Paraíba
2.163,36
69,82
151.042,70
Rio Grande do Norte
1.936,67
54,43
105.416,85
Bahia
1.345,00
61,86
83.200,00 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
52
Estado/região
Áreas, rendimento e produção declarada de mudas Área destinada aos canteiros Produtividade média (t/ha) de mudas (ha)
Produção de mudas (t)
Maranhão
1.883,13
74,16
139.654,50
Piauí
400,00
70,00
28.000,00
Sergipe
2.861,00
63,25
180.950,00
Ceará
135,00
98,70
13.325,00
Amazonas
197,00
75,00
14.775,00
Acre
-
0,00
-
Tocantins
1.597,23
80,00
127.778,40
Rondônia
388,00
65,00
25.220,00
Pará
-
0,00
-
Total da Região Norte-Nordeste
29.775,11
66,29
1.973.801,65
Brasil
294.100,00
75,43
22.184.785,05
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
áreas degradadas de pastagens, e não concorrem com a produção de grãos diretamente.
Observa-se que, apesar da cana-de-açúcar oriunda dessas áreas não ser destinada à moagem, com exceção das mudas descartadas, tais áreas, apesar de não fazerem parte das áreas de corte, devem ser incluídas no total de área cultivada. Esse total estimado em 294.100 hectares, representa 3,56% da área total de colheita das indústrias. Outro ponto a ser notado está na relativamente baixa produtividade média dessas áreas. Este fato decorre das mudas utilizadas, em geral, serem bastante jovens (em torno de 10 meses) e terem alto poder germinativo. O total informado da produção de mudas, em torno de 22,18 milhões de toneladas, é suficiente para o plantio aproximado de 1,5 milhão de hectares de novos canaviais com uma média de 14,72 toneladas de mudas por hectare.
É bem evidente a existência de ampla disponibilidade de terras para produção de alimentos e o que se pode observar é que a regulação da ampliação e/ou diminuição de áreas cultivadas com alimentos como arroz, feijão ou milho, entre outras culturas, em uma região é determinada por um conjunto de fatores como: custos de produção e rentabilidade envolvendo fatores tecnológicos, a demanda por estes produtos e preços, logística de transporte e mercado, entre outros. Apresentamos a seguir as áreas que foram substituídas para a expansão da canade-açúcar, considerando os dados informados pelos entrevistados, que se referem aos planos de crescimento da área com o plantio de novos canaviais, conforme já apresentado na Tabela 18.
2.8 - ÁREAS OCUPADAS NA SAFRA 2011/12 COM EXPANSÃO DAS LAVOURAS DE CANA-DE-AÇÚCAR POR ESTADO E REGIÃO.
A cana-de-açúcar, em condições normais, não tem na tradição brasileira o papel de lavoura pioneira em áreas virgens da fronteira agrícola. Dessa forma, os planos de expansão para esta safra das unidades de produção visitadas seguem o padrão tradicional e se expande, na quase totalidade, em áreas já ocupadas por outras atividades agropecuárias. Para conhecer um pouco melhor a natureza desse processo foram incluídas no questionário algumas dessas atividades agropecuárias que pudessem indicar o papel das principais culturas que estão sendo substituídas, inclusive sua participação percentual. Estes números, por estado, constam das Tabelas 28 e 29.
Nesta parte do trabalho é preciso fazer uma observação. Existe uma preocupação geral de que os biocombustíveis tomem áreas de terras férteis para produzir a cana-de-açúcar e álcool e reduza a área destinada às culturas tradicionais de grãos. No caso do Brasil, essa alegação é frágil, visto que apenas uma parcela pequena da área agricultável é utilizada para produzir o combustível a partir da cana-de-açúcar. Além disso, os canaviais vêm avançando principalmente sobre 53
Tabela 28 - Áreas de expansão das lavouras substituídas pela cana-de-açúcar - 2011/12 Estado/região São Paulo
Lavoura substituídas na expansão da safra 2011/12 (em ha) Milho
Soja
Café
Laranja
Pasto
Novas
Outros
Total
888
7.549
550
13.659
155.116
-
33.683
211.445
Paraná
459
4.272
2.943
-
27.397
-
4.486
39.557
Minas Gerais
1.261
29.813
-
-
62.608
-
15.964
109.646
Mato Grosso do Sul
6.482
10.163
-
-
77.291
-
691
94.626
Goiás
2.075
36.531
-
-
67.403
-
4.960
110.970
Mato Grosso
-
2.255
-
-
13.450
-
-
15.705
Rio de Janeiro
-
-
-
-
396
-
6.000
6.396
Rio Grande do Sul
-
-
-
-
-
-
50
50
Espírito Santo
-
-
-
-
6.021
-
110
6.131
Total da Região Centro-Sul
11.165
90.583
3.493
13.659
409.682
-
65.944
594.526
Alagoas
-
-
-
-
-
-
3.543
3.543
Pernambuco
-
-
-
-
634
-
816
1.450
Paraíba
-
-
-
-
-
-
350
350
Rio Grande do Norte
-
-
-
-
-
-
500
500
Bahia
-
-
-
-
1.241
-
221
1.462
Maranhão
-
-
-
-
349
-
-
349
Piauí
-
-
-
-
-
-
725
725
Sergipe
-
-
-
-
5.019
-
-
5.019
Ceará
-
-
-
-
-
-
560
560
Amazonas
-
-
-
-
-
-
-
-
Acre
-
-
-
-
-
-
-
-
Tocantins
-
6.800
-
-
1.700
-
-
8.500
Rondônia
-
-
-
-
-
-
718
718
Pará
-
-
-
-
-
-
-
-
Total da Região NorteNordeste
-
6.800
-
-
8.943
-
7.433
23.176
Brasil
11.165
97.383
3.493
13.659
418.625
-
73.377
617.702
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Tabela 29 - Participação percentual das lavouras substituídas pela cana de açúcar - 2011/12 Estado/região
Lavoura substituídas na expansão da safra 2011/12 (em %)
Milho
Soja
Café
Laranja
Pastagem
Novas
Outros
Total
São Paulo
0,42
3,57
0,26
6,46
73,36
-
15,93
-
Paraná
1,16
10,80
7,44
-
69,26
-
11,34
-
Minas Gerais
1,15
27,19
-
-
57,10
-
14,56
-
Mato Grosso do Sul
6,85
10,74
-
-
81,68
-
0,73
-
Goiás
1,87
32,92
-
-
60,74
-
4,47
-
Mato Grosso
-
14,36
-
-
85,64
-
-
-
Rio de Janeiro
-
-
-
-
6,19
-
93,81
-
Rio Grande do Sul
-
-
-
-
-
-
100,00
-
Espírito Santo
-
-
-
-
98,21
-
1,79
-
Total da Região Centro-Sul
1,88
15,24
0,59
2,30
68,91
-
11,09
-
Alagoas
-
-
-
-
-
-
100,00
-
Pernambuco
-
-
-
-
43,75
-
56,25
-
Paraíba
-
-
-
-
-
-
100,00
-
Rio Grande do Norte
-
-
-
-
-
-
100,00
(continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
54
Estado/região Bahia
Lavoura substituídas na expansão da safra 2011/12 (em %) Milho
Soja
Café
Laranja
Pastagem
Novas
Outros
Total
-
-
-
-
84,85
-
15,15
-
Maranhão
-
-
-
-
100,00
-
-
-
Piauí
-
-
-
-
-
-
100,00
-
Sergipe
-
-
-
-
100,00
-
-
-
Ceará
-
-
-
-
-
-
100,00
-
Amazonas
-
-
-
-
-
-
-
-
Acre
-
-
-
-
-
-
-
-
Tocantins
-
80,00
-
-
20,00
-
-
-
Rondônia
-
-
-
-
-
-
100,00
-
Pará
-
-
-
-
-
-
-
-
Total da Região Norte-Nordeste
-
29,34
-
-
38,59
-
32,07
-
Brasil
1,81
15,77
0,57
2,21
67,77
-
11,88
-
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Para o plantio ocorrido em novas áreas este ano, os dados foram apresentados pelos próprios responsáveis e indicam o tipo de atividade que existia nas novas áreas ocupadas. O total declarado para a Região Centro-Sul, de 594,5 mil hectares, representa 8,3% do total da área de cana-de-açúcar nessa região (estimada em 7,1 milhões de hectares, conforme Tabela 22) e superior ao declarado na safra anterior, que somou 389.7 mil hectares renovados.
de hectares, de acordo com o censo de 2006 do IBGE, a fração substituída significa 0,6% desse total. Em seguida estão a soja e o milho com 15,8% e 1,8%, respectivamente. Estes dados confirmam o senso comum dos especialistas que acompanham a atividade sucroalcooleira e revela que as áreas de produção de alimentos substituídas, particularmente soja e milho, com um total de 108.6 mil hectares, representam apenas uma fração ínfima da área brasileira dessas lavouras, estimada em 40 milhões de hectares na safra 2011/12. Estes números podem ser observados no gráfico abaixo que mostra a participação das lavouras substituídas no total de expansão de cana-de-açúcar no país.
Como pode ser observado na Tabela 28, a atividade e/ou cultivo predominante substituído foi pastagem, com 428,3 mil hectares, 67,7% do total. Como a área estimada de pastagem no Brasil está próxima de 170 milhões
Gráfico 8 - Participação percentual das áreas substituídas da cana de açúcar 12%
2% 16%
milho soja
1% 2%
café laranja pastagem outros
67% Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Em resumo, os dados acima indicam que o processo de expansão do plantio de novos canaviais segue o mesmo padrão dos anos an-
teriores. Pode-se notar que a nova área a ser incorporada este ano, de 617.702 hectares, é 48,22% maior que os 416.754 hectares da safra passada. 55
decorrência de vários fatores, é maior do que a parcela que é cortada e processada a cada anosafra. Os números apresentados mostram as áreas cultivadas com cana-de-açúcar que não é colhida para a produção, áreas de mudas para plantios de renovação e expansão, as áreas de renovação que precisa de um ano-safra sem colher (cana de 18 meses) e áreas de expansão que ainda não entraram no processo de produção e até áreas bisadas (áreas prontas, mas que não deve ser colhidas, ficando para o próximo ano safra).
Nestas condições, a taxa de crescimento das novas áreas de cana-de-açúcar nos anos recentes, ocupando principalmente áreas de pecuária, não parece ser suficiente para modificar o panorama agrícola e pecuário do país. As questões que merecem ser examinadas com mais cautela, referem-se às mudanças na paisagem local que a construção de novas unidades de produção e o crescimento dos canaviais provocam, cujos efeitos positivos e negativos devem ser objeto de discussão com as representações comunitárias e autoridades locais envolvidas.
A área de renovação a cada ano se divide em áreas de cana-de-açúcar chamada de 12 meses e cana-de-açúcar de 18 meses. A canade-açúcar de 12 meses nem sempre exige um ano-safra sem colheita nesta área e portanto esta parcela de áreas renovadas já está na soma das áreas colhidas para produção, devendo ser subtraída de um possível somatório de área total de cana-de-açúcar.
2.9 - ESTIMATIVA DA ÁREA TOTAL OCUPADA COM CANA-DE-AÇÚCAR POR ESTADO E REGIÃO Para encerrar a apresentação dos dados sobre os aspectos agrícolas da cadeia sucroalcooleira, é feita, a partir dos dados coletados no levantamento, uma estimativa da área total ocupada com cana-de-açúcar para todos os estados que desenvolvem esta atividade no país. Observa-se que os números dispostos adiante referem-se ao total da área da cana-de-açúcar destinada à atividade sucroalcooleira. Portanto, tais resultados não incluem áreas desta gramínea que tenham destinos alternativos como a produção de rapadura, cachaça e alimentação animal, entre outros usos.
De acordo com o calendário de plantio, pode-se separar o que é cana-de-açúcar de 12 e 18 meses e obter, assim, um dado bem real da área total efetiva de cana-de-açúcar total cultivada em cada estado pelo setor sucroalcooleiro. Observa-se que a área total de cana-deaçúcar cultivada em cada estado deve ser um pouco maior que esta do setor sucroalcooleiro e de acordo com a exploração de outras atividades dependentes da cana-de-açúcar, como produção de cachaça, rapadura, alimentação animal e até a garapa.
Como está mostrado nas tabelas seguintes, o total cultivado com esta cultura, em
Tabela 30 - Área de canaviais destinada à atividade sucroalcooleira e que não foi colhida - 2011/12 Área de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira que não foi colhida (em ha) Estado/região São Paulo
Área destinada Área de Área nova de Área de cana Total de área de cana à produção de renovação com expansão de cana madura não não disponível para mudas cana-de-açúcar plantada nesta safra colhida (bisada) corte e moagem 129.199
497.610
211.445
53.316
891.570
Paraná
23.367
89.914
39.557
-
152.838
Minas Gerais
40.692
67.230
109.646
517
218.085
Mato Grosso do Sul
22.617
23.811
94.626
2.641
143.695
Goiás
34.535
40.805
110.970
4
186.314
Mato Grosso
10.352
24.849
15.705
129
51.035
Rio de Janeiro
1.400
1.232
6.396
-
9.028
Rio Grande do Sul
45
250
50
-
345
Espírito Santo
2.117
9.080
6.131
15
17.343
Total da Região Centro-Sul
264.325
754.781
594.526
56.622
1.670.254
Alagoas
11.301
45.213
3.543
188
60.245
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
56
(continua)
Área de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira que não foi colhida (em ha) Estado/região
Área destinada Área de Área nova de Área de cana Total de área de cana à produção de renovação com expansão de cana madura não não disponível para mudas cana-de-açúcar plantada nesta safra colhida (bisada) corte e moagem
Pernambuco
5.567
28.625
1.450
-
35.642
Paraíba
2.163
12.550
350
-
15.063
Rio Grande do Norte
1.937
8.685
500
-
11.122
Bahia
1.345
4.120
1.462
-
6.927
Maranhão
1.883
9.859
349
-
12.091
Piauí
400
1.900
725
-
3.025
Sergipe
2.861
6.239
5.019
-
14.119
Ceará
135
-
560
-
695
Amazonas
197
1.376
-
-
1.573
Acre
-
-
-
-
-
Tocantins
1.597
-
8.500
-
10.097
Rondônia
388
-
718
-
1.106
Pará
-
-
-
-
-
Total da Região NorteNordeste
29.775
118.567
23.176
188
171.706
Brasil
294.100
873.348
617.702
56.810
1.841.960
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A Tabela 30 apresenta um resumo de como estão distribuídas as áreas agrícolas ocupadas com cana-de-açúcar em todos os estados produtores e que não foram destinadas ao corte e moagem. Os dados apresentados na Tabela 30, referem-se às áreas informadas nos questionários e os resultados reproduzem as informações declaradas pelas unidades de produção nas entrevistas.
Uma vez calculada, a área da cana-deaçúcar vinculada ao setor sucroalcooleiro que não foi cortada, é possível montar uma tabela agrupando as áreas de cana-de-açúcar associadas ao setor sucroalcooleiro e dimensionar a área total deste produto ocupada na safra 2011/12. Esses dados constam da Tabela 31.
Tabela 31 - Área total ocupada com canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira - 2011/12 Área total de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira (em ha) Estado/região
São Paulo
Área de cana colhida e processada na safra
Área ocupada com cana e não disponível para corte e moagem
Total geral de área Participação da ocupada com cana área da cana vinculada ao setor colhida e processucrooalcoleiro sada (%)
Participação da área ocupada com cana e não colhida (%)
4.335.267
891.570
5.226.837
82,94%
17,06%
Paraná
591.609
152.838
744.447
79,47%
20,53%
Minas Gerais
739.394
218.085
957.479
77,22%
22,78%
Mato Grosso do Sul
472.043
143.695
615.738
76,66%
23,34%
Goiás
656.600
186.314
842.915
77,90%
22,10%
Mato Grosso
222.567
51.035
273.602
81,35%
18,65%
Rio de Janeiro
49.293
9.028
58.321
84,52%
15,48%
Rio Grande do Sul
1.877
345
2.222
84,47%
15,53%
Espírito Santo
63.939
17.343
81.281
78,66%
21,34%
Total da Região Centro-Sul
7.132.589
1.670.254
8.802.843
81,03%
18,97%
Alagoas
427.949
60.245
488.195
87,66%
12,34%
Pernambuco
311.755
35.642
347.398
89,74%
10,26%
Paraíba
126.684
15.063
141.747
89,37%
10,63%
Rio Grande do Norte
57.700
11.122
68.822
83,84%
16,16%
Bahia
37.448
6.927
44.375
84,39%
15,61% (continua)
57
Área total de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira (em ha) Área de cana colhida e processada na safra
Área ocupada com cana e não disponível para corte e moagem
Maranhão
38.154
12.091
Estado/região
Total geral de área Participação da ocupada com cana área da cana vinculada ao setor colhida e processucrooalcoleiro sada (%) 50.245
75,94%
Participação da área ocupada com cana e não colhida (%) 24,06%
Piauí
14.036
3.025
17.061
82,27%
17,73%
Sergipe
37.884
14.119
52.003
72,85%
27,15%
Ceará
1.710
695
2.405
71,11%
28,89%
Amazonas
3.871
1.573
5.444
71,10%
28,90%
Acre
526
0
526
100,00%
0,00%
Tocantins
19.153
10.097
29.250
65,48%
34,52%
Rondônia
2.767
1.106
3.873
71,44%
28,56%
Pará
12.116
0
12.116
100,00%
0,00%
Total da Região NorteNordeste
1.091.754
171.706
1.263.460
86,41%
13,59%
Brasil
8.224.343
1.841.960
10.066.303
81,70%
18,30%
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
58
3 - Indicadores das características gerais da safra 2011/12
3.1 - RENDIMENTO MÉDIO POR UNIDADE DE PRODUTO E DE ÁREA POR ESTADO E REGIÃO
Levantou-se a partir deste estudo, alguns indicadores sobre o processo operacional das unidades de produção por estado que, em decorrência de sua importância e características no funcionamento do processo produtivo, foram separadas das fases industrial e agrícola.
São apresentados abaixo os números que indicam como foi a destinação da cana-deaçúcar na temporada 2011/12 para a fabricação de açúcar e álcool e qual a produção predominante nos estados. Como pode ser observado na Tabela 32, com exceção dos estados do Nordeste, que têm longa tradição na produção de açúcar, como Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, alem de São Paulo e Paraná no Centro Sul, todos os demais estados apresentam uma tendência de destinar mais matéria-prima para a produção de álcool do que para a produção de açúcar. Essa tendência é mais acentuada nos estados da Região Centro-Oeste onde está se concentrando boa parte das novas unidades de produção. No estado de São Paulo, maior estado produtor e líder do processo de expansão, esta tendência alcooleira não se manifesta nesta safra destinando mais cana para a produção de açúcar.
Inicialmente, na parte 1, foram feitos os cálculos do rendimento médio agrícola e industrial por tonelada de cana-de-açúcar e por hectare. Esses cálculos revelam que a vocação dos estados para a produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool varia bastante e concede a alguns estados um rendimento físico muito superior às médias regionais. Na parte 2 é feito um esforço de mensurar a capacidade nominal instalada das unidades de produção e a intensidade de utilização dos equipamentos disponíveis. Na parte 3 estão apresentados os dados sobre o transporte da cana-de-açúcar a ser feito do ponto de coleta até às moendas das unidades.
A capacidade que cada região tem de produzir uma determinada quantidade de açúcar ou álcool a partir de um hectare de lavoura de cana-de-açúcar depende do rendimento agrícola e do rendimento industrial obtido. Outro fator que pode influenciar essa capacidade é o tempo de aproveitamento industrial.
Na parte 4 está calculada a idade média das lavouras de cana-de-açúcar nos estados produtores. Na parte 5 está mensurada a capacidade estática de armazenamento de álcool à disposição das destilarias. 59
A Região Nordeste, com temperaturas mais quentes e com amplitude térmica menor ao longo do ano, e o estado do Amazonas, como região quente e muito úmida, têm rendimentos em açúcar e álcool menor que os outros estados mencionados. As produtividades físicas médias de campo e o rendimento em ATR por estado, estão especificados nas Tabelas 16 e 01, respectivamente.
O rendimento agrícola é medido em toneladas por hectare de cana-de-açúcar. Esta produtividade de campo depende não apenas do comportamento do clima, mas também da qualidade do solo, das variedades de cana-deaçúcar cultivadas, da idade média do canavial e dos tratos culturais aplicados. O rendimento industrial está ligado à quantidade de açúcar total recuperável (ATR) que é obtido por tonelada de cana-de-açúcar. Este índice está diretamente associado ao comportamento do clima que interfere no grau de concentração de sacarose que a planta consegue realizar.
Com condições ambientais e climáticas mais favoráveis, além de dispor de maior variedade e qualidade de material genético para suas lavouras, e por outro lado a proximidade do mercado consumidor, não é de surpreender que novas áreas de produção e a maior parte das novas unidades de produção esteja atualmente se instalando nos estados da Região Centro-Sul, especialmente São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, e sem previsão de que a direção deste movimento venha a se modificar num futuro previsível.
A cana-de-açúcar, planta rústica da família das gramíneas e muito resistente às condições de clima, pode ser produzida em muitos ambientes. Os fatores climáticos que facilitam seu desenvolvimento vegetativo incluem um nível de precipitação pluviométrica anual entre 1.100 a 1.500 milímetros e uma amplitude térmica entre 21 a 34 graus centígrados. Entretanto, o grau de concentração de sacarose depende de fatores climáticos como baixas temperaturas ou estresse hídrico quando a planta já atingiu sua maturidade. O efeito destes fatores provoca o repouso vegetativo da planta, que passa a acumular sacarose em seu caldo.
A partir desses dados de rendimento agrícola médio e industrial por estado é possível calcular a parcela equivalente da cana-de-açúcar moída que se destinou à fabricação de açúcar ou álcool no processo de industrialização. A elaboração destes cálculos é feita a partir da mensuração do volume total de açúcar total recuperável (ATR), utilizado na fabricação do açúcar e do álcool e do volume de ATR necessário para a produção de um quilograma de açúcar (1,0495 kg), de um litro de álcool etílico anidro (1,7651 kg) e de álcool etílico hidratado (1,6913). A multiplicação do total do açúcar e do álcool (etílico e hidratado) produzido por estes indicadores das quantidades unitárias informa a quantidade total de ATR destinada à fabricação de cada um dos produtos finais.
Este processo é muito semelhante ao que ocorre com a uva, que precisa de clima propício para concentrar frutose e possibilitar a fermentação natural de seu caldo e a produção de vinho. Na produção de cana-de-açúcar, o processo mais oneroso é a produção de sacarose, que depende quase exclusivamente de fatores climáticos do que do manejo da cultura. Assim, a tabela abaixo, que calcula a quantidade de açúcar e de álcool que é produzido por estado, de acordo com os dados coletados, indica também onde estão as regiões mais vocacionadas para o cultivo produtivo da cana-de-açúcar e maior acúmulo de ATR.
A divisão destes totais destinados a cada produto pelo volume médio de ATR obtido em cada estado indica o volume da cana-de-açúcar equivalente processada e destinada a cada um daqueles produtos. Os resultados dessas ponderações estão apresentados resumidamente na tabela seguinte:
São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que têm verões chuvosos e invernos frios, são estados mais produtivos.
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
60
Tabela 32 - Volume de cana processada e destinada à fabricação de açúcar e álcool etílico - 2011/12 Volume da cana processada para a frabricação de açúcar e etanol etílico
Cana Cana destinada Cana destinada Cana destinada Total de destinada à à fabricação de à fabricação de à fabricação cana moída fabricação álcool etílico álcool etílico de ácool etílico (t) de açúcar (t) anidro (t) hidratado (t) total (t)
Estado/ região
Percentual de cana destinada para açúcar
Percentual de cana destinada para álcool etílico
SP
160.496.840
61.023.102
84.116.374
145.139.476
305.636.316
52,51
47,49
PR
23.003.369
4.705.919
12.810.013
17.515.932
40.519.301
56,77
43,23
MG
24.365.891
9.363.749
16.512.158
25.875.907
50.241.798
48,50
51,50
MS
12.657.213
5.709.185
15.493.252
21.202.437
33.859.650
37,38
62,62
GO
12.959.393
9.012.024
23.248.649
32.260.673
45.220.066
28,66
71,34
MT
2.941.089
4.093.572
6.119.048
10.212.620
13.153.709
22,36
77,64
RJ
1.099.442
-
1.108.413
1.108.413
2.207.855
49,80
50,20
RS
-
-
95.125
95.125
95.125
-
100,00
ES
1.031.985
1.956.809
1.015.042
2.971.851
4.003.836
25,77
74,23
95.864.361
160.518.074
256.382.434
494.937.656
48,20
51,80
Total da Região 238.555.222 Centro-Sul AL
18.819.607
4.691.952
4.193.882
8.885.835
27.705.442
67,93
32,07
PE
12.620.592
2.687.371
2.334.273
5.021.644
17.642.236
71,54
28,46
PB
2.118.778
1.975.515
2.628.809
4.604.324
6.723.102
31,51
68,49
RN
1.591.290
767.284
614.726
1.382.011
2.973.301
53,52
46,48
BA
995.125
899.927
662.273
1.562.200
2.557.325
38,91
61,09
MA
69.621
1.843.150
352.801
2.195.951
2.265.572
3,07
96,93
PI
484.553
482.810
24.583
507.393
991.946
48,85
51,15
SE
782.034
541.905
1.224.171
1.766.076
2.548.110
30,69
69,31
CE
-
-
119.896
119.896
119.896
-
100,00
AM
171.893
-
115.076
115.076
286.969
59,90
40,10
AC
-
-
52.622
52.622
52.622
-
100,00
TO
-
962.557
403.595
1.366.152
1.366.152
-
100,00
RO
-
-
157.091
157.091
157.091
-
100,00
PA
129.193
243.235
293.942
537.177
666.370
19,39
80,61
Total da Região NorteNordeste
37.782.686
15.095.707
13.177.741
28.273.448
66.056.134
57,20
42,80
Brasil
276.337.908
110.960.068
173.695.815
284.655.882
560.993.790
49,26
50,74
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
de de de do da
Outro indicador relevante na análise desempenho do setor está na quantidade produto que é possível obter por tonelada cana-de-açúcar processada e que depende percentual de ATR produzido por tonelada cana-de-açúcar. Este cálculo é feito através
da divisão da quantidade de cana-de-açúcar destinada a cada um dos produtos finais, pelo volume total da produção obtida de cada um deles. Os resultados encontrados por estado são os seguintes:
Tabela 33 - Quantidade média de açúcar e álcool etílico por tonelada de cana processada - 2011/12 Quantidade média de produto por tonelada de cana processada Estado/região
Quantidade de açúcar por tonelada de cana processada (kg)
Quantidade de álcool Quantidade de álcool Quantidade de álcool etílico anidro por hidratado por tonelada etílico total por tonelada tonelada de cana de cana processada (l) de cana processada (l) processada (l)
São Paulo
131,55
78,22
81,63
80,19
Paraná
130,76
77,75
81,14
80,23
61
(continua)
Quantidade média de produto por tonelada de cana processada Quantidade de açúcar por tonelada de cana processada (kg)
Estado/região
Quantidade de álcool Quantidade de álcool Quantidade de álcool etílico anidro por hidratado por tonelada etílico total por tonelada tonelada de cana de cana processada (l) de cana processada (l) processada (l)
Minas Gerais
132,90
79,02
82,47
81,22
Mato Grosso do Sul
125,44
Goiás
135,23
74,59
77,84
76,96
80,40
83,91
82,93
Mato Grosso
135,39
80,50
84,01
82,60
Rio de Janeiro
117,94
-
73,18
73,18
Rio Grande do Sul
-
-
69,12
69,12
Espírito Santo
118,45
70,43
73,50
71,48
Média da Região Centro-Sul
131,41
78,20
81,62
80,34
Alagoas
124,77
74,19
77,42
75,71
Pernambuco
117,39
69,80
72,84
71,21
Paraíba
127,41
75,75
79,06
77,64
Rio Grande do Norte
126,15
75,01
78,28
76,46
Bahia
124,64
74,11
77,34
75,48
Maranhão
134,77
80,13
83,63
80,70
Piauí
123,97
73,71
76,92
73,86
Sergipe
122,86
73,05
76,24
75,26
Ceará
-
-
69,99
69,99
Amazonas
90,07
-
55,89
55,89
Acre
-
-
50,95
50,95
Tocantins
-
-
83,87
81,40
Rondônia
-
-
79,04
79,04
Pará
119,31
70,94
74,04
72,63
Média da Região NorteNordeste
122,30
74,66
76,81
75,66
Brasil
130,17
77,72
81,25
79,87
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
o volume da receita total que é possível obter em cada hectare colhido desta gramínea. Estes dados estão mostrados na Tabela 34 e revelam que a ação combinada da tecnologia agrícola e industrial em uso do manejo da lavoura e dos fatores climáticos é decisiva para gerar os resultados econômicos desta atividade.
Da mesma forma, com a produção por tonelada de cana-de-açúcar processada, se multiplicado este indicador pelo volume desta matéria-prima obtido em cada hectare de lavoura, tem-se o volume total de cada produto que é obtido na mesma unidade de área. Este indicador é bastante relevante porque indica
Tabela 34 - Quantidade média de açúcar e etanol etílico por hectare de cana colhida - 2011/12 Quantidade média de produto por hectare de cana colhida Estado/região
Quantidade de Quantidade de etanol Quantidade de etanol Quantidade de etanol açúcar por hectare etílico anidro por hectare etílico hidratado por etílico total por hectare de cana colhida (kg) e cana colhida (l) hectare e cana colhida (l) e cana colhida (l)
São Paulo
9.274
5.514
5.755
5.654
Paraná
8.956
5.325
5.558
5.495
Minas Gerais
9.031
5.370
5.604
5.519
Mato Grosso do Sul
8.998
5.350
5.583
5.521
Goiás
9.313
5.537
5.779
5.711
Mato Grosso
8.001
4.758
4.965
4.882
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
62
(continua)
Quantidade média de produto por hectare de cana colhida Estado/região
Quantidade de Quantidade de etanol Quantidade de etanol Quantidade de etanol açúcar por hectare etílico anidro por hectare etílico hidratado por etílico total por hectare de cana colhida (kg) e cana colhida (l) hectare e cana colhida (l) e cana colhida (l)
Rio de Janeiro
5.282
-
3.278
3.278
Rio Grande do Sul
-
-
3.503
3.503
Espírito Santo
7.417
4.410
4.603
4.476
Média da Região Centro-Sul
9.149
5.420
5.639
5.558
Alagoas
8.078
4.803
5.012
4.902
Pernambuco
6.643
3.950
4.122
4.030
Paraíba
6.762
4.020
4.196
4.120
Rio Grande do Norte
6.501
3.865
4.034
3.940
Bahia
8.512
5.061
5.282
5.155
Maranhão
8.003
4.758
4.966
4.792
Piauí
8.761
5.209
5.436
5.220
Sergipe
8.263
4.913
5.128
5.062
Ceará
-
-
4.907
4.907
Amazonas
6.678
-
4.144
4.144
Acre
-
-
5.095
5.095
Tocantins
-
-
5.982
5.806
Rondõnia
-
-
4.488
4.488
Pará
6.562
3.902
4.072
3.995
Média da Região Norte-Nordeste
7.412
4.524
4.617
4.568
Brasil
8.882
5.284
5.551
5.447
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
3.2 - CAPACIDADE NOMINAL DE MOAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR E PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO POR ESTADO
moagem anual da indústria” é uma função que considera a capacidade diária e o tempo total em dias de operação. Por este motivo, a forma adequada de conhecer seu limite máximo de produção está na mensuração de sua capacidade nominal diária que, relacionada com a indicação do total dos dias corridos de operação, permite calcular a estimativa da capacidade nominal da industria anualmente.
As unidades de produção de açúcar e/ou álcool constituem-se num complexo produtivo que precisam associar a quantidade de canade-açúcar disponível para ser colhida ao longo do período de safra com a sua capacidade de moagem e sua capacidade de processamento industrial do caldo obtido, isto medido em dias de funcionamento.
Estas variáveis permitem ao final da safra, calcular o nível efetivo de utilização e eficiência dos equipamentos e da indústria. Assim, no questionário de coleta está previsto o levantamento das informações sobre a capacidade diária de processamento da cana-de-açúcar e extração do caldo, bem como a fabricação dos produtos finais.
Embora as capacidades de moagem, processamento e produção das indústrias sejam funções pouco variáveis, o período anual da safra pode variar tanto para menos como para mais, dependendo do volume da cana-deaçúcar disponível para corte e das paradas das máquinas por diversos motivos técnicos.
A posse destes dados permitiu construir as tabelas adiante que apresentam esta capacidade para os estados em todo o período da safra, conforme os dias de atividade já informados na Tabela 02, bem como a capacidade diária total do estado e também a capacidade média entre as unidades.
O que denomina-se de “capacidade de 63
Tabela 35 - Capacidade nominal declarada de moagem de cana-de-açúcar - safra 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarada Estado/região
Capacidade nominal total do estado para a moagem da cana-de-açúcar (t)
Capacidade nominal diária do estado para a moagem da cana-deaçúcar (t/dia)
Capacidade nominal média diária das unidades para a moagem da canade-açúcar (t/dia)
São Paulo
404.522.550
2.012.550
11.909
Paraná
61.811.222
269.918
9.308
Minas Gerais
59.366.550
319.175
7.093
Mato Grosso do Sul
56.849.760
256.080
12.194
Goiás
65.327.340
356.980
10.499
Mato Grosso
17.568.150
101.550
11.283
Rio de Janeiro
4.819.800
27.700
6.925
Rio Grande do Sul
121.500
900
900
Espírito Santo
5.984.160
28.770
4.795
Total da Região Centro-Sul
673.663.712
3.373.623
10.609
Alagoas
37.000.000
200.000
8.333
Pernambuco
24.631.250
140.750
6.398
Paraíba
7.956.000
40.800
4.533
Rio Grande do Norte
3.552.500
24.500
6.125
Bahia
5.173.760
30.080
5.013
Maranhão
2.629.140
18.132
4.533
Piauí
1.101.600
6.480
6.480
Sergipe
3.714.480
22.110
3.685
Ceará
751.900
7.300
2.433
Amazonas
420.000
3.500
3.500
Acre
360.000
7.500
7.500
Tocantins
2.376.000
12.000
12.000
Rondônia
490.000
3.500
3.500
Pará
672.000
4.200
4.200
Total da Região Norte-Nordeste
89.226.908
520.852
6.201
Brasil
754.578.751
3.894.475
9.688
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A capacidade nominal diária de moagem de cana-de-açúcar de cada estado apresentada na Tabela 35 é calculada a partir da soma da capacidade individual de cada unidade. Por outro lado, a capacidade nominal do estado para moagem de cana-de-açúcar é calculada a partir de multiplicação da capacidade diária de cada unidade industrial pela quantidade de dias corridos de operação destas mesmas unidades operacionais.
do estado para moagem pode variar de acordo com a disponibilidade de cana e a programação de atividade de cada unidade. Teoricamente, se todas as unidades tivessem a mesma disponibilidade de cana com o mesmo período de operação poder-se-ia multiplicar a capacidade diária total pela quantidade média de dias de operação. Entretanto, na prática, há uma grande variação nestes fatores e consequentemente a necessidade desta ponderação para a obtenção deste resultado.
Cada unidade industrial, de acordo com o seu porte e suas áreas disponíveis de cana-de-açúcar, tem uma programação ideal de dias de operação, podendo variar desde pouco mais de um mês até mais de 240 dias corridos. Consequentemente, a capacidade nominal total
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
Outro dado apresentado na Tabela 35 é a média de moagem por unidade no ano safra calculado a partir da divisão da capacidade total diária do estado pela quantidade de unidades em operação no estado indicado na Tabela 02.
64
Tabela 36 - Capacidade nominal declarada de produção total de açúcar - 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarada Estado/região
Capacidade nominal total do estado para a produção de açúcar (t)
Capacidade nominal diária do estado para a produção de açúcar (t/dia)
Capacidade nominal média de produção diária das unidades para a produção de açúcar (t/dia)
São Paulo
28.542.000
142.000
840
Paraná
4.809.000
21.000
724
Minas Gerais
4.092.000
22.000
489
Mato Grosso do Sul
2.664.000
12.000
571
Goiás
2.104.500
11.500
338
Mato Grosso
605.500
3.500
389
Rio de Janeiro
168.780
970
243
Rio Grande do Sul
-
-
-
Espírito Santo
147.056
707
118
Total da Região Centro-Sul
43.132.836
213.677
672
Alagoas
3.266.175
17.655
736
Pernambuco
2.360.750
13.490
613
Paraíba
327.600
1.680
187
Rio Grande do Norte
232.000
1.600
400
Bahia
189.888
1.104
184
Maranhão
25.375
175
44
Piauí
76.500
450
450
Sergipe
144.816
862
144
Ceará
-
-
-
Amazonas
30.000
250
250
Acre
-
-
-
Tocantins
-
-
-
Rondônia
-
-
-
Pará
48.000
300
300
Total da Região Norte-Nordeste
6.701.104
37.566
447
Brasil
49.833.940
251.243
625
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A capacidade nominal diária de produção de açúcar de cada estado apresentada na Tabela 36 é calculada a partir da soma das capacidades individuais de cada unidade. Por outro lado, a capacidade nominal do estado para produção de açúcar é calculada a partir de multiplicação da capacidade diária de cada unidade industrial pela quantidade de dias corridos de operação destas unidades operacionais. Cada unidade industrial tem uma capacidade nominal instalada de produção de açúcar
de acordo com seu porte, podendo variar muito. Consequentemente, a capacidade total do estado para produção de açúcar é função que pode variar de acordo com a programação de atividade de cada unidade. Outro dado apresentado na Tabela 36 é a média de produção de açúcar por unidade, calculada a partir da divisão da capacidade total diária do estado pela quantidade de unidades que produzem açúcar no estado.
65
Tabela 37 - Capacidade nominal declarada de produção álcool etílico anidro - 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarada Capacidade nominal total do estado para a produção de etanol anidro (l)
Capacidade nominal diária do estado para a produção de etanol anidro (l/dia)
Capacidade nominal média de produção diária das unidades para a produção de etanol anidro (l/dia)
São Paulo
8.040.000.000
40.000.000
236.686
Paraná
1.305.300.000
5.700.000
196.552
Minas Gerais
1.506.600.000
8.100.000
180.000
Mato Grosso do Sul
1.110.000.000
5.000.000
238.095
Goiás
1.024.068.000
5.596.000
164.588
Mato Grosso
672.278.000
3.886.000
431.778
Estado/região
Rio de Janeiro
-
-
-
Rio Grande do Sul
-
-
-
Espírito Santo
260.000.000
1.250.000
208.333
Total da Região Centro-Sul
13.918.246.000
69.532.000
219.185
Alagoas
483.960.000
2.616.000
109.000
Pernambuco
332.500.000
1.900.000
86.364
Paraíba
319.800.000
1.640.000
182.222
Rio Grande do Norte
68.150.000
470.000
117.500
Bahia
88.580.000
515.000
85.833
Maranhão
200.825.000
1.385.000
346.250
Piauí
39.100.000
230.000
230.000
Sergipe
82.320.000
490.000
81.667
Ceará
-
-
-
Amazonas
-
-
-
Acre
-
-
-
Tocantins
148.500.000
750.000
750.000
Rondônia
-
-
-
Pará
40.000.000
250.000
250.000
Total da Região Norte-Nordeste
1.803.735.000
10.246.000
125.346
Brasil
15.721.981.000
79.778.000
201.849
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Teoricamente, se todas as unidades tivessem a mesma disponibilidade de cana com o mesmo período de operação seria possível apenas multiplicar a capacidade diária total pela quantidade média de dias de operação, mas na prática há uma grande variação nestes fatores, portanto, a necessidade desta ponderação para este resultado.
Outro dado apresentado na Tabela 37 é a média de produção de álcool etílico anidro por unidade, calculada a partir da divisão da capacidade total diária do estado pela quantidade de unidades que produzem álcool etílico anidro no estado.
Tabela 38 - Capacidade nominal declarada de produção de álcool etílico hidratado - 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarado Estado/região
Capacidade nominal total Capacidade nominal diária do estado para a produção do estado para a produção de álcool hidratado (l) de álcool hidratado (l/dia)
Capacidade nominal media de produção diária das unidades para a produção de álcool hidratado (l/dia)
São Paulo
14.572.500.000
72.500.000
428.994
Paraná
2.748.000.000
12.000.000
413.793
Minas Gerais
3.013.200.000
16.200.000
360.000
Mato Grosso do Sul
2.775.000.000
12.500.000
595.238 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
66
Capacidade nominal de processamento declarado Estado/região
Capacidade nominal total Capacidade nominal diária do estado para a produção do estado para a produção de álcool hidratado (l) de álcool hidratado (l/dia)
Goiás
3.294.000.000
18.000.000
Capacidade nominal media de produção diária das unidades para a produção de álcool hidratado (l/dia) 529.412
Mato Grosso
832.303.000
4.811.000
534.556
Rio de Janeiro
174.000.000
1.000.000
250.000
Rio Grande do Sul
8.100.000
60.000
60.000
Espírito Santo
258.960.000
1.245.000
207.500
Total da Região Centro-Sul
27.676.063.000
138.316.000
435.844
Alagoas
618.640.000
3.344.000
139.333
Pernambuco
390.950.000
2.234.000
101.545
Paraíba
331.500.000
1.700.000
188.889
Rio Grande do Norte
129.050.000
890.000
222.500
Bahia
312.180.000
1.815.000
302.500
Maranhão
232.000.000
1.600.000
400.000
Piauí
85.000.000
500.000
500.000
Sergipe
119.280.000
710.000
118.333
Ceará
56.135.000
545.000
181.667
Amazonas
13.200.000
110.000
110.000
Acre
4.800.000
100.000
100.000
Tocantins
297.000.000
1.500.000
1.500.000
Rondônia
42.000.000
300.000
300.000
Pará
51.200.000
320.000
320.000
Total da Região Norte-Nordeste
2.682.935.000
15.668.000
186.444
Brasil
30.358.998.000
153.984.000
389.768
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A capacidade nominal diária de produção de álcool etílico hidratado de cada estado apresentada na Tabela 38 é calculada a partir da soma da capacidade individual de cada unidade. Por outro lado a capacidade nominal do estado para produção de álcool etílico hidratado é calculada a partir de multiplicação da capacidade diária de cada unidade industrial pela quantidade de dias corridos de operação destas unidades operacionais.
riar de acordo com a programação de atividade de cada unidade. Teoricamente, se todas as unidades tivessem a mesma disponibilidade de cana com o mesmo período de operação seria possível apenas multiplicar a capacidade diária total, pela quantidade média de dias de operação, mas na prática há uma grande variação nestes fatores, portanto, a necessidade desta ponderação para este resultado. Outro dado apresentado na Tabela 38 é a média de produção de álcool etílico hidratado por unidade calculada a partir da divisão da capacidade total diária do estado, pela quantidade de unidades que produzem álcool etílico hidratado no estado.
Cada unidade industrial tem uma capacidade nominal instalada de produção de álcool etílico hidratado de acordo com seu porte, podendo variar muito. Consequentemente, a capacidade total do estado para produção de álcool etílico hidratado é função que pode va-
67
Tabela 39 - Capacidade nominal declarada de produção total de álcool etílico - 2011/12 Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol
Estado/ região
Cana moída (t)
Total ATR (t)
ATR (médio) (kg/t cana)
305.636.316
42.195.899
138,06
São Paulo Paraná
40.519.301
5.560.770
137,24
Minas Gerais
50.241.798
7.007.840
139,48
Mato Grosso do Sul
33.859.650
4.457.669
131,65
Goiás
45.220.066
6.417.604
141,92
Mato Grosso
13.153.709
1.869.020
142,09
Rio de Janeiro
2.207.855
273.279
123,78
Rio Grande do Sul
95.125
11.120
116,90
Espírito Santo
4.003.836
497.715
124,31
Total da Região Centro-Sul
494.937.656
68.290.917
137,98
Alagoas
27.705.442
3.627.949
130,95
Pernambuco
17.642.236
2.173.507
123,20
Paraíba
6.723.102
898.980
133,72
Rio Grande do Norte
2.973.301
393.652
132,40
Bahia
2.557.325
334.530
130,81
Maranhão
2.265.572
320.453
141,44
Piauí
991.946
129.054
130,10
Sergipe
2.548.110
328.545
128,94
Ceará
119.896
14.193
118,38
Amazonas
286.969
27.128
94,53
Acre
52.622
4.534
86,17
Tocantins
1.366.152
193.785
141,85
Rondônia
157.091
20.999
133,68
Pará
666.370
83.440
125,22
Total da Região Norte-Nordeste
66.056.134
8.550.748
129,45
Brasil
560.993.790
76.841.664
136,97
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
A disponibilidade destas informações permite fazer um cotejo com a cana-de-açúcar efetivamente moída no período da safra e também com a quantidade de açúcar e álcool
etílico anidro e hidratado produzido. Os números encontrados, medindo o percentual de utilização da capacidade instalada por estado, consta na tabela seguinte.
Tabela 40 - Distribuição percentual da capacidade nominal declarada de produção utilizada - 2011/12 Percentual da capacidade nominal de produção declarada pela indústria
Estado/região
Capacidade de moagem utilizada
Capacidade de Capacidade de Capacidade de produção de produção de álcool produção de álcool açúcar utilizada anidro utilizada hidratado utilizada
Capacidade de produção de álcool total utilizada
São Paulo
75,55
73,97
59,37
47,12
51,47
Paraná
65,55
62,55
28,03
37,83
34,67
Minas Gerais
84,63
79,14
49,11
45,19
46,50
Mato Grosso do Sul
59,56
59,60
38,36
43,46
42,00
Goiás
69,22
83,27
70,76
59,22
61,96
Mato Grosso
74,87
65,76
49,02
61,77
56,07
Rio de Janeiro
45,81
76,83
-
46,62
46,62
Rio Grande do Sul
78,29
-
-
81,17
81,17
Espírito Santo
66,91
83,12
53,00
28,81
40,93
Total da Região Centro-Sul
73,47
73,47
53,99
47,43
49,52 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
68
Percentual da capacidade nominal de produção declarada pela indústria Estado/região
Capacidade de moagem utilizada
Capacidade de Capacidade de Capacidade de produção de produção de álcool produção de álcool açúcar utilizada anidro utilizada hidratado utilizada
Capacidade de produção de álcool total utilizada
Alagoas
74,88
71,89
71,92
52,49
61,02
Pernambuco
71,63
62,76
56,41
43,49
49,43
Paraíba
84,50
82,40
46,80
62,70
54,89
Rio Grande do Norte
83,70
86,53
84,45
37,29
53,59
Bahia
49,43
65,32
75,29
16,41
29,42
Maranhão
86,17
36,98
73,55
12,72
40,94
Piauí
90,05
78,52
91,02
2,22
30,20
Sergipe
68,60
66,34
48,09
78,24
65,93
Ceará
15,95
-
-
14,95
14,95
Amazonas
68,33
51,61
-
48,73
48,73
Acre
14,62
-
-
55,85
55,85
Tocantins
57,50
-
-
11,40
24,96
Rondônia
32,06
-
-
29,56
29,56
Pará
99,16
32,11
43,14
42,50
42,78
Total da Região NorteNordeste
74,03
71,80
64,21
37,71
47,68
Brasil
74,35
73,89
55,79
47,30
49,34
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
3.3 - DISTÂNCIA MÉDIA DOS CANAVIAIS ATÉ A UNIDADE DE PRODUÇÃO POR ESTADO E REGIÃO
em face de seu peso e volume, não pode ultrapassar distâncias que importem num gasto exagerado de frete na formação do preço final do produto.
O questionário de coleta de informações interroga o interlocutor sobre a distância aproximada das áreas de corte da cana-de-açúcar colhida até o ponto de recepção na unidade. O propósito de apuração deste indicador decorre do fato de que o transporte da cana-de-açúcar,
Por este motivo, os canaviais próprios ou de agricultores independentes, tendem a estar nas áreas circunvizinhas das unidades de produção, conforme pode ser visto na Tabela 41 abaixo:
Tabela 41 - Distância média percorrida pela cana do ponto de colheita até a indústria - 2011/12 Estado/ região SP
Distância média do canavial da cana transportada em volume Até 20 km 134.105.767
De 20 a 40 km Acima de 40 km 112.123.825
59.406.724
Total 305.636.316
Distância média do canavial da cana transportada em volume (em percentagem)
Distância média De 20 a 40 Acima de 40 geral (km) Até 20 km km km 43,88
36,69
19,44
25,99
PR
21.198.491
15.163.591
4.157.219
40.519.301
52,32
37,42
10,26
22,63
MG
25.473.477
18.620.826
6.147.495
50.241.798
50,70
37,06
12,24
23,32
MS
16.374.579
7.560.860
5.949.141
29.884.579
48,36
22,33
17,57
24,12
GO
21.868.493
14.411.736
8.939.837
45.220.066
48,36
31,87
19,77
25,25
MT
7.582.042
3.912.294
1.659.373
13.153.709
57,64
29,74
12,62
22,15
RJ
873.345
725.199
609.311
2.207.855
39,56
32,85
27,60
28,40
RS
61.551
33.574
0
95.125
64,71
35,29
-
18,35
ES
1.373.242
1.292.216
1.338.378
4.003.836
34,30
32,27
33,43
30,51
173.844.122
88.207.476
490.962.585
46,62
35,41
17,97
25,20
7.821.483
1.259.907
27.705.442
67,22
28,23
4,55
18,81
Região 228.910.987 Centro-Sul AL
18.624.053
(continua)
69
Estado/ região PE
Distância média do canavial da cana transportada em volume Até 20 km
De 20 a 40 km Acima de 40 km
11.108.829
4.974.220
1.559.187
Total 17.642.236
Distância média do canavial da cana transportada em volume (em percentagem)
Distância média De 20 a 40 Acima de 40 geral (km) Até 20 km km km 62,97
28,19
8,84
20,43
PB
5.210.146
1.306.409
206.547
6.723.102
77,50
19,43
3,07
16,67
RN
2.301.851
220.725
450.725
2.973.301
77,42
7,42
15,16
19,10
BA
2.213.771
285.201
58.353
2.557.325
86,57
11,15
2,28
14,87
MA
2.063.160
202.412
0
2.265.572
91,07
8,93
-
13,61
PI
696.279
295.667
0
991.946
70,19
29,81
-
17,37
SE
1.288.728
802.416
456.966
2.548.110
50,58
31,49
17,93
24,48
CE
106.137
11.400
2.359
119.896
88,52
9,51
1,97
14,46
AM
286.969
0
0
286.969
100,00
-
-
12,00
AC
52.622
0
0
52.622
100,00
-
-
12,00
TO
1.036.661
329.491
0
1.366.152
75,88
24,12
-
16,34
RO
85.128
45.635
26.328
157.091
54,19
29,05
16,76
23,60
PA
666.370
0
0
666.370
100,00
-
-
12,00
Região NorteNordeste
45.740.704
16.295.058
4.020.372
66.056.134
69,25
24,67
6,09
18,75
Brasil
274.651.691
190.139.181
92.227.847
557.018.719
49,31
34,14
16,56
24,44
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
3.4 - IDADE MÉDIA DOS CANAVIAIS POR ESTADO E REGIÃO
Os dados coletados permitiram estimar que esta distância em média está próxima de 25,20 quilômetros na Região Centro-Sul e de 18,75 quilômetros na Região Norte-Nordeste. Também permitem estimar que o volume de cana-de-açúcar que está mais distante do ponto de recepção (acima de 40 km) é uma fração pequena do total.
As condições peculiares de exploração da atividade canavieira no Brasil permitem aos produtores uma sequência de cortes anuais da cana-de-açúcar a partir do primeiro corte, quando a cana-de-açúcar, depois de cumprir seu período de crescimento vegetativo, está pronta para ser utilizada. Esse tempo varia de acordo com sua linhagem genética. Os dados sobre a proporção da cana-de-açúcar por número de cortes estão mostrados nas Tabelas 13 e 14. A partir dessas informações, é possível calcular a idade média dos canaviais em meses, desde o plantio ou em número de cortes já realizados. Estes números são os seguintes.
Nos estados da Região Nordeste, onde as condições geográficas limitam as áreas aptas ao plantio da cana-de-açúcar na região litorânea, essas distâncias são naturalmente mais curtas, como pode ser observado na Tabela 41.
Tabela 42 - Idade média de corte dos canaviais - 2011/12 Estado/ região
Idade média do canavial (em meses)
Idade média do canavial (em número de cortes)
São Paulo
47,2
3,9
Paraná
45,3
3,7
Minas Gerais
43,0
3,5
Mato Grosso do Sul
36,8
3,0
Goiás
40,7
3,3
Mato Grosso
43,4
3,5
Rio de Janeiro
65,2
5,4
Rio Grande do Sul
45,3
3,7
Espírito Santo
45,8
3,7 (continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
70
Estado/ região
Idade média do canavial (em meses)
Idade média do canavial (em número de cortes)
Região Centro-Sul
45,3
3,7
Alagoas
55,6
4,6
Pernambuco
57,1
4,7
Paraíba
55,6
4,6
Rio Grande do Norte
48,1
4,0
Bahia
43,4
3,6
Maranhão
44,6
3,7
Piauí
39,0
3,3
Sergipe
33,6
2,8
Ceará
46,0
3,8
Amazonas
36,8
3,1
Acre
72,0
6,0
Tocantins
20,7
1,6
Rondônia
27,9
2,2
Pará
42,1
3,5
Região Norte-Nordeste
52,9
4,4
Brasil
46,3
3,8
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
3.5 - CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁLCOOL POR UF E REGIÃO
metros cúbicos, representa 56,47% do total da produção da safra. Esta é uma informação relevante porque informa que o país tem uma situação confortável para a estocagem de álcool etílico combustível e atende as necessidades do consumo e do fluxo de comercialização durante todo o ano safra. Os números coletados são os seguintes.
Outra informação coletada no levantamento refere-se à capacidade de armazenamento de álcool das unidades de produção. Os números mostram que a capacidade disponível de armazenamento atual, de 16,16 milhões de
Tabela 43 - Capacidade estática de armazenagem de álcool etílico - 2011/12 Estado/região
Capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico (m3)
Capacidade média de armazenagem por unidade (m3)
Relação entre a capacidade de armazenagem e a produção de álcool (%)
São Paulo
9.419.134
55.735
80,9
Paraná
940.963
32.447
67,0
Minas Gerais
1.377.602
30.613
65,5
Mato Grosso do Sul
1.185.800
56.467
72,7
Goiás
951.596
27.988
35,6
Mato Grosso
583.500
64.833
69,2
Rio de Janeiro
69.000
17.250
85,1
Rio Grande do Sul
6.000
6.000
91,3
Espírito Santo
145.860
24.310
68,7
Total Centro-Sul
14.679.455
315.643
71,3
Alagoas
480.100
20.004
71,4
Pernambuco
241.716
10.987
67,6
Paraíba
223.200
24.800
62,4
Rio Grande do Norte
72.700
18.175
68,8
Bahia
91.000
15.167
77,2
Maranhão
146.100
36.525
82,4
Piauí
18.000
18.000
48,0
Sergipe
59.400
9.900
44,7 (continua)
71
Estado/região
Capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico (m3)
Capacidade média de armazenagem por unidade (m3)
Relação entre a capacidade de armazenagem e a produção de álcool (%)
Ceará
34.000
11.333
405,1
Amazonas
11.200
11.200
174,1
Acre
6.000
6.000
223,8
Tocantins
60.000
60.000
54,0
Rondônia
10.000
10.000
80,5
Pará
24.000
24.000
61,5
Total Norte-Nordeste
1.477.416
276.091
69,1
Brasil
16.156.871
591.734
71,1
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Nota-se que as usinas que compõem a Região Norte-Nordeste possuem em média uma capacidade de armazenagem de 76,9% em relação à produção, principalmente por se tratarem de usinas mais antigas, com tanques construídos durante a fase do Proálcool. Na época, o governo exigia no mínimo 60% de capacidade de armazenagem em relação à produção de álcool, além do fato de tais usinas
apresentarem menor escala de produção deste produto. No gráfico a seguir pode-se ver em termos percentuais onde se concentra a capacidade de armazenagem de álcool etílico, assim como a Tabela 43 mostra esse quantitativo por estado e região.
Gráfico 9 - Capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico (m3) SP (58,30%)
PB (1,38%)
PA (0,90%)
GO (5,89%)
ES (0,90%)
PI (0,90%)
MG (8,53%)
MA (0,90%)
RO (0,37%)
MT (7,34%)
SE (0,37%)
CE (0,56%)
PR (5,82%)
BA (0,56%)
RS (0,37%)
MT (3,61%)
TO (0,37%)
AM (0,07%)
AL (2,97%)
RN (1,50%)
AC (0,04%)
PE (1,50%)
RJ (1,38%)
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
3.6 – PRODUÇÃO DE BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR
exigem investimentos vultosos na renovação de equipamentos.
O bagaço de cana-de-açúcar é um dos subprodutos da indústria da cana, assim como a sacarose e a palha. É constituído por 32-50% celulose, 19-25% hemicelulose, 23-32% lignina, 2% de cinzas, 46% fibra, 50% umidade (CTC, 2010). Atualmente o bagaço gerado na usina é consumido para produção de energia por meio da cogeração, tornando a maioria das usinas autossustentável energeticamente e, em alguns casos, sobra energia para venda de eletricidade. Essa atividade de comercialização da energia produzida com a queima do bagaço, além das complicações burocráticas,
O bagaço pode servir também como matéria prima na produção de álcool etílico por meio da hidrólise, especialmente a enzimática, e nas quais as frações de celulose e hemicelulose são convertidas a hexoses e pentoses. Após os processos de purificação, a mistura obtida pode ser fermentada para a produção do etanol. Esse processo da produção de álcool a partir do bagaço está em fase de viabilidade econômica e o desafio é superar essa barreira.
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
Com relação ao rendimento, os cultivares de cana-de-açúcar apresentaram dife72
Complementaridade à geração hidráulica: a safra da cana-de-açúcar na Região Centro-Sul do país coincide com a época da seca (baixa incidência de chuva). Isso significa que enquanto os reservatórios de água das usinas hidroelétricas estão vazios e, portanto, gerando pouca energia, as usinas de cogeração com bagaço estão operando;
renças para os valores médios de produção e no comportamento ao longo da safra, entretanto, obtêm comportamentos semelhantes ao longo da safra, caracterizada por progressiva diminuição. Hoje no Brasil existem mais de 400 usinas sucroalcooleiras operando e o bagaço produzido pode ser considerado um potencial energético adormecido. Uma usina que processa 2,0 milhões de toneladas de cana por ano e que hoje gera 24GWH/ano para atender suas necessidades próprias poderá vender ao sistema até 300GWH/ano, com tecnologia dominada no país.
Baixos custos logísticos: como as instalações da planta de cogeração são anexas às usinas de açúcar e álcool, o custo logístico do combustível (bagaço de cana) é muito pequeno; Rápida implementação: o tempo médio de instalação de uma planta deste tipo é de cerca de 18 meses;
Estudos mostram que o uso do bagaço de cana-de-açúcar para a geração de energia elétrica poderá ser muito relevante. Segundo especialistas, o terceiro produto da indústria sucroenergética é relativamente tão rentável quanto o açúcar e o álcool. As usinas têm como um fator importante a localização próxima às cargas, propiciando redução de custos de transmissão de distribuição. Muitas usinas ainda podem gerar no período de estiagem, sendo um complemento ideal ao regime das hidrelétricas instaladas.
Tecnologia brasileira: os equipamentos de cogeração podem ser adquiridos no Brasil, diminuindo o risco cambial e facilitando a obtenção de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e Energia limpa: o bagaço e a palha da cana-de-açúcar são combustíveis renováveis.
As vantagens de se usar os resíduos da cana como fonte de energia primária para geração de eletricidade são muitas e afetam positivamente diversos grupos de interesses, tanto em nível micro quanto macroeconômico.
Os números apurados nos levantamentos da Conab estão apresentados na Tabela 44. Um fator importante a ser observado é o percentual de rendimento por tonelada de cana-de-açúcar. Esse índice, como já mencionado anteriormente, fica entre 24 e 32% do volume de cana-de-açúcar moída com 50% de umidade.
As vantagens para o país na adoção da cogeração através do bagaço e palha de canade-açúcar podem ser enumeradas a seguir:
Tabela 44 - Estimativa de produção de bagaço de cana-de-açúcar Estado/região
Estimativa de produção de bagaço (1.000 t)
Relação bagaço/cana moída (%)
Total de cana-de-açúcar moída (1.000 t)
São Paulo
88.757
29,04%
305.636,3
Paraná
11.567
28,55%
40.519,3
Minas Gerais
14.615
29,09%
50.241,8
Mato Grosso do Sul
9.286
27,42%
33.859,7
Goiás
12.737
28,17%
45.220,1
Mato Grosso
3.768
28,65%
13.153,7
Rio de Janeiro
553
25,05%
2.207,9
Rio Grande do Sul
28
29,43%
95,1
Espírito Santo
1.255
31,34%
4.003,8
Total Centro-Sul
142.566
28,80%
494.937,7
Alagoas
8.803
31,77%
27.705,4 (continua)
73
Estado/região
Estimativa de produção de bagaço (1.000 t)
Relação bagaço/cana moída (%)
Total de cana-de-açúcar moída (1.000 t)
Pernambuco
5.796
32,85%
17.642,2
Paraíba
1.977
29,41%
6.723,1
Rio Grande do Norte
967
32,52%
2.973,3
Bahia
750
29,33%
2.557,3
Maranhão
692
30,54%
2.265,6
Piauí
330
33,27%
991,9
Sergipe
820
32,18%
2.548,1
Ceará
35
29,19%
119,9
Amazonas
75
26,14%
287,0
Acre
15
28,51%
52,6
Tocantins
365
26,72%
1.366,2
Rondônia
53
33,74%
157,1
Pará
160
24,01%
666,4
Total NorteNordeste
20.838
31,55%
66.056,1
Brasil
163.404
29,13%
560.993,8
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
leiro. Para as próximas edições planeja-se trazer outras informações que ainda não foram contempladas, como variedades de cana-de-açúcar mais cultivadas e a energia elétrica produzida com a queima do bagaço.
Outro fator que pode-se apontar é que, apesar de praticamente todas as unidades produzirem a energia elétrica que consomem com a queima do bagaço, nem todas vendem excedente de energia, e isto tem uma grande diferença no aproveitamento deste total de bagaço produzido.
O objetivo do trabalho é cada vez tornar mais claras as demandas e benefícios do setor sucroalcooleiro para o Brasil e com a certeza de cumprir esse objetivo.
Este é o quinto anuário publicado pela Conab traçando este perfil do setor sucroalcoo-
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
74
Fontes de informações ANDREOLI, C.; SOUZA, P. S. Cana-de-Açúcar; a Melhor Alternativa para Conversão de Energia Solar e Fóssil em Etanol. Economia & Energia, v. 59, p. 26-33, dez. 2006-jan. 2007. BASQUEROTTO, Cláudio Henrique Cerqueira Costa. Cogeração de Energia Elétrica com Bagaço de Canade-Açúcar Compressado (Briquete). Araçatuba, SP: Fatec, 2010. 56 p. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Anuário Estatístico de Agroenergia 2012: statistical yearbook of agrienergy / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Produção e Agroenergia. Bilíngüe. – Brasília : MAPA/ACS, 2013. 284 p. BRASIL. Lei 8.029 de 12 de abril de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 abr. 1990. Seção 1, p. 1 CONSELHO DOS PRODUTORES DE CANA-DE-AÇÚCAR , AÇÚCAR E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Instruções. Piracicaba-SP, CONSECANA-SP, 2006. 112 p. MARQUES, P. V. Et al. Custo de Produção Agrícola e Industrial de Açúcar e Álcool no Brasil. Piracicaba-SP: PECEGE/ESALQ/USP, Departamento de Economia, Administração e Sociologia, 2009. 197 p. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil: Safra 2010/2011. Brasília: Conab, 2013. 64 p. ________.Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil: Safra 2009/2010. Brasília: Conab, 2012. 61 p. ________. A Geração Termoelétrica com a Queima do Bagaço de Cana-de-Açúcar no Brasil. Análise do Desempenho da safra 2009/10. Brasília-DF: Conab, mar. 2011. 157 p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo agropecuário 2006. Brasília: Rio de Janeiro, 2006. SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 47.700, de 11 de março de 2003. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 12 mar. 2003, Seção 1, p. 03-05 SÃO PAULO (Estado). Lei nº 11.241, de 19 de setembro de 2002. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 20 set. 2002, Seção 1, p. 02 SOUZA, Z. J. Geração de Energia Elétrica Excedente no Setor Sucroalcooleiro: Entraves Estruturais e Custos de Transação. 2003, 163f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Departamento da Engenharia da produção- UFSCAR - São Carlos, SP. UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE – USDA. Country Crop Years. Disponível em:
75
Anexos Anexo 01 - Questionários de levantamento de safra de cana-de-açúcar – Conab 2011/12 LEVANTAMENTO PARA AVALIAÇÃO DE SAFRA DE CANA-DE-AÇÚCAR
PR-02-13 2011/2012
01 - Nº Questionário 02 - Ano / Safra
A - INFORMAÇÕES - CADASTRO 03 -Empresa 04 -N. Fantasia 05 -Endereço 06 -Município 07 -Fone/fax 08 -E-mail :
12 - Nº do CNPJ 13 - Código Mapa 14 - código IBGE 15 - Latitude 16 - Longitude 17 - Ano Inicio Operação
09 - UF 10 - CEP 11 - Perfil da Empresa Usina
Destilaria Usina Mista
20 -Cargo /
19-
18-Entrevistador
Informante
1ª Aval. 2ª Aval. 3ª Aval.
Função
B - INFORMAÇÕES - AGRÍCOLAS
21 - Área / Produtividade / Produção e ATR ciclo
Safra Anterior Fechamento
Itens (área e rendimento)
Própria
Safra Atual 2ª Avaliação
1ª Avaliação Própria
Fornecedores
Própria
Fornecedores
3ª Avaliação Própria
Fornecedores
Fornecedores
Renovação (ha) Cana de 12 meses
Produtividade (t/ha) Expansão (ha) Produtividade (t/ha) Renovação (ha)
Cana de 18 meses
Produtividade (t/ha) Expansão (ha) Produtividade (t/ha)
2º corte 3º corte 4º corte 5º corte 6º corte e demais TOTAL
Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Produtividade Média (t/ha)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Total de Cana Moída (em mil t)
0
0
0
0
0
0
0
0
Área Total (ha)
0
Total = Própria + Forn. (em mil t)
0
0
0
Estimativa de Cana Bisada (em mil t) ATR (kg/t de cana)
22- Área de Plantio no ano safra (ha) Áreas
Safra anterior
1ª Aval.
27 - Censo de Variedades em (%) da área
2ª Aval.
Precoce
3ª Aval.
Renovação Expansão
0,00
Total
0,00
0,00
0,00
23 - Áreas ocupadas no plantio de EXPANSÃO (%) Milho
Soja
Café
Laranja
Pastagem
Outros
24 - Sementes / Mudas Área (ha)
Produtividade (t/ha)
Média
%
Tardia
SP84-5257
IAC-873396
SP82-3150
SP83-2847
SP91-1049
SP81-3804
SP80-3280
SP83-5073
SP80-1816
SP74-4764
SP81-3250
SP78-4768
SP71-6949
SP80-1842
SP78-4767
RB 935794
SP79-1011
SP78-4764
RB 867515
Produção (t)
SP77-5181
SP70-1143
RB 863129
-
RB 966928
RB 867015
RB 845197
Fornecedores
-
RB 925211
RB 855536
RB 835089
-
RB 855453
RB 855113
RB 765710
RB 855156
RB 845257
RB 75126
-
-
25 - Sistema de Colheita Sistema
(mil t)
RB 835486
RB 845210
RB 72458
Manual
C/ Queima
S/ Queima
(%)
RB 835054
RB 763710
RB 72454
Mecânico
C/ Queima
S/ Queima
RB 813804
RB 703710
RB 535089
OUTRAS
OUTRAS
OUTRAS
(%)
26- Número de colheitadeiras Safra anterior
1ª Aval.
SUBTOTAL
2ª Aval.
3ª Aval.
0,00% SUBTOTAL TOTAL GERAL
%
SP90-1638
Própria
Total
Área (ha)
%
IAC-862210
0,00% SUBTOTAL
0,00% 0,00%
(continua)
77
28 - Precipitação Pluviométrica Ideal e Ocorrida (em mm) Precipitação
Jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
Ideal Ocorrida
29 - Calendário de Plantio (em %) 0,00%
30 - Calendário de Colheita (em %) 0,00%
31 - Comentários e observações (Agrícola): Número de Fornecedores (produtores) de cana-de-açúcar Independentes que entregam nesta unidade:
C - INFORMAÇÕES - INDÚSTRIA
37 - Estimativa de esmagamento - ano safra (em mil t)
32 - Cana a ser transportada do campo até indústria (mil t) Distância média
Safra Anterior
Safra Atual 2ª aval
1ª aval
Origem da Cana
3ª aval
Até 20 km
Safra Atual
1ª Aval.
2ª Aval
3ª Aval
Própria
de 20 a 40 km
Fornecedores
mais de 40 km
Adquirida outras fontes
Total
0
0
0
Total
33 - Destinação da cana esmagada (em %) Destinação
Safra Anterior
Safra Anterior
1ª aval
0
0
0
38 - Estimativa de Produção Safra Atual 2ª aval
Produção
3ª aval
Safra Anterior
Açúcar
Açúcar total (t)
Álcool Anidro
ÁLCOOL TOTAL(em m 3)
Álcool Hidratado
Anidro (em m 3)
Álcool Neutro
Hidratado (em m3)
1ª Aval.
Safra Atual 2ª Aval
3ª Aval
1ª Aval.
Safra Atual 2ª Aval
3ª Aval
Quantidade
Pressão
Capacidade
1ª Aval.
Safra Atual 2ª Aval
3ª Aval
Neutro (em m3) Outros
Outros
34 - Capacidade Industrial Instalada (diária) Produto
Safra Anterior
1ª aval
39 - Geração de Energia Elétrica Safra Atual 2ª aval
Discriminação
3ª aval
Esmagamento (t)
Capacidade geração (kw)
Açúcar (t)
Previsão de geração (mwh)
Álcool Anidro (m 3)
Previsão de Consumo (mwh):
Álcool hidratado (m 3)
En. elét. a ser vendida (mwh): 3
40 - Equipamentos (só perguntar na 1ª avaliação)
35 - Tancagem (em m ) Produto
Safra Anterior
1ª aval
Safra Atual 2ª aval
3ª aval
Equipamento
Álcool Anidro
Caldeira
Álcool Hidratado
Turbina
Total
Gerador
36 - Produção de Bagaço (em mil t) Discriminação
Safra Anterior
Safra Anterior
Tipo
Marca
41 - Período de Funcionamento 1ª aval
Safra Atual 2ª aval
Período em
3ª aval
Dias corridos (dias)
Produção estimada
Horas de Operação (h)
Uso no processo ind. Outros usos
42 - Comentários e observações (Indústria): Esta Unidade Pertence a Algum Grupo Econômico : Sim ( Quantas unidades têm o grupo:
)
Não (
)
Qual ?
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
78
Safra Anterior
Anexo 02 - Mapa georreferenciado das unidades sucroalcooleiras - safra 2011/12.
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
79
anexo 03 - Lista de usinas pesquisadas safra 2011/12 Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
1
AC
Capixaba
Álcool Verde - Grupo Farias
Alcool Verde
07.591.836/0001-57
69.922-000
17.751
-10,401
-67,725
2
RO
Santa Luzia D’Oeste
Usina Boa Esperança Açúcar e Álcool Ltda.
Usina Boa Esperança Açúcar e Álcool Ltda.
03.325.704/0001-22
98.995-000
17.112
-12,006
-61,577
3
AM
Presidente Figueiredo
Agropecuária Jayoro Ltda..
AGROPECUÁRIA JAYORO Ltda.
05.827.977/0001-09
69.735-000
15.540
-2,049
-60,055
05.459.177/0001-74
68.632-000
13.502
-3,718
-47,488
77.710-000
17.891
-9,096
-48,089
4
PA
Ulianópolis
PAGRISA - Pará Pastoril e Agrícola Ltda..
PAGRISA
5
TO
Pedro Afonso
BUNGE Açúcar e Álcool S/A
BUNGE Açúcar E Álcool S/A
6
MA
Aldeias Altas
TG Agroindustrial Ltda.
TG AGRO IndústriaL Ltda.
02.126.558/0002-24
65.610-000
17.051
-4,624
-43,613
7
MA
Coelho Neto
Usina Itajubara Açúcar e Álcool
Usina ITAJUBARA
06.110.605/0001-11
65.620-000
13.513
-4,283
-42,988
8
MA
São Raimundo das Mangabeiras
Agropecuária Indústrial Serra Grande Ltda..
AGROSerra
11.035.672/0001-59
65.840-000
13.591
-6,763
-45,894
9
MA
Campestre do Maranhão
Maity Bioenergia S/A
MAITY BioEnergia S/A
07.007.398/0002-18
65.968-000
17.011
-6,122
-47,284
10
PI
União
COMVAP – Açúcar e Álcool Ltda..
GRUPO OLHO D’ÁGUA
05.343.207/0001-82
64.120-000
13.568
-4,854
-42,886
11
CE
Aquiraz
Colonial Indústria de Bebidas Ltda..
COLONIAL
07.208.259/0004-14
61.700-000
17.027
-4,008
-38,401
12
CE
Paraipaba
Ypioca Agroindustrial Ltda..
YPIOCA
05.373.212/0005-61
62.685-000
17.123
-3,497
-39,191
13
CE
Jaguaruana
Ypioca Agroindustrial Ltda..
YPIOCA
05.373.212/0009-95
62.823-000
17.512
-4,828
-37,775
14
RN
Arez
Louis Dreyfus Commodities Bioenergia S/A
FILIAL ESTIVAS
15.527.906/0008-02
59.170-000
13.614
-6,231
-35,207
15
RN
Baía Formosa
Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda.
Usina Vale VERDE
02.414.858/0003-90
59.194-000
15.786
-6,416
-35,056
16
RN
Ceará Mirim
Ecoenergias do Brasil Indústria e Comércio Ltda..
ECOEnergiaS
08.247.507/0001-56
59.570-000
17.067
-5,630
-35,414
17
RN
Ceará Mirim
Ypioca Agroindustrial Ltda..
YPIOCA
05.373.212/0006-42
59.570-000
17.105
-5,504
-35,517
18
PB
Sapé
Una Açúcar e Energia Ltda.
Destilaria U N A
40.830.648/0004-52
58.340-000
17.026
-6,989
-35,205
19
PB
Rio Tinto
PEMEL-Empreendimentos Agroindustrial e Comércio Ltda.
Destilaria P E M E L
12.909.214/0001-64
58.297-000
13.759
-6,612
-35,058
20
PB
Santa Rita
JAPUNGU Agroindustrial S/A
JAPUNGU
09.357.997/0001-06
58.300-970
13.737
-6,991
-35,024 -34,876
21
PB
Caaporã
Agroindustrial Tabu S/A
Destilaria TABU
09.053.646/0001-01
58.326-000
13.760
-7,509
22
PB
Mamanguape
Usina Monte Alegre S/A
Usina MONTE ALEGRE
09.094.632/0001-36
58.290-000
14.885
-6,859
-35,128
23
PB
Pedras de Fogo
Louis Dreyfus Commodities Bioenergia S/A
GIASA
15.527.906/0009-93
58.328-000
13.704
-7,352
-35,027 -35,010
24
PB
Santa Rita
Companhia Usina São João
Usina São JOÃO
08.974.214/0001-70
58.300-000
13.692
-7,133
25
PB
Santa Rita
Miriri Alimentos Bioenergia S/A
Destilaria MIRIRI
09.090.259/0001-45
58.300-000
13.748
-6,945
-35,130
26
PB
Santa Rita
AGROVAL - Agroindustrial Vale do Paraíso Ltda..
AGROVAL
01.165.715/0001-67
58.300-970
13.681
-7,090
-34,983
27
PE
Vicência
Usivale Indústria e Comércio Ltda..
Usina LARANJEIRAS
10.842.672/0003-60
55.850-000
15.764
-7,661
-35,340
28
PE
Igarassu
Usina São José S/A
Usina São José
10.362.820/0001-87
53.600-000
14.010
-7,552
-35,035
29
PE
Timbaúba
Usina Cruangi S/A
Usina CRUANGI
11.809.134/0001-74
55.870-000
13.917
-7,551
-35,273
30
PE
Goiana
Companhia Agroindustrial de Goiana - CAIG
Usina Santa TERESA
10.319.853/0001-44
55.900-000
14.852
-8,343
-35,282
31
PE
Camutanga
Usina Central Olho D’água S/A
Usina Central OLHO D´AGUA
11.797.222/0001-01
55.930-000
13.906
-7,422
-35,254
32
PE
Lagoa de Itaenga
Usina Petribu S/A
Usina PETRIBÚ
10.645.075/0001-83
55.830-000
13.984
-8,400
-35,300 -35,719
33
PE
Catende
Companhia Industrial do Nordeste Brasileiro
Central NOSSA SONHORA DE FÁTIMA
10.815.827/0001-07
55.400-000
13.816
-8,670
34
PE
Serinhaém
Usina Trapiche S/A
Usina TRAPICHE
10.820.645/0008-09
55.580-000
14.021
-8,581
-35,127
35
PE
Maraial
Una Álcool Export Ltda..
UNA Álcool
06.297.528/0002-31
55.405-000
17.007
-7,889
-35,316
36
PE
Tamandaré
Uma Açúcar e Energia Ltda..
UNA AÇUCAR
40.830.648/0002-90
55.578-000
14.830
-8,765
-35,315
37
PE
Joaquim Nabuco
Usina Pumaty S/A
Usina PUMATY S/A
10.803.815/0011-34
55.535-000
13.995
-8,117
-35,030
38
PE
Rio Formoso
Zihuatanejo do Brasil Açúcar e Álcool S/A
Usina CUCAU
03.794.600/0002-48
55.575-000
15.775
-8,641
-35,271
39
PE
Palmares
Norte Sul Construções e Agro Florestal Ltda..
Usina NORTESUL
03.995.531/0001-50
55.540-000
15.641
-8,682
-35,596
40
PE
Amaraji
BM Agrindustrial Ltda..
Destilaria CAMPO BELO
05.694.422/0001-28
55.515-000
16.058
-8,365
-35,476
41
PE
Ipojuca
Usina Salgado S/A
Usina SALGADO S/A
10.383.780/0001-43
55.900-000
14.009
-8,393
-35,092
42
PE
Cabo de Santo Agostinho
Usina Bom Jesus S/A
Usina BOM JESUS
10.785.202/0001-40
54.500-000
13.805
-8,282
-35,038
43
PE
Cortês
Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..
Usina PEDROSA
02.414.858/0001-28
55.525-000
15.854
-8,672
-35,726
44
PE
Ribeirão
Interiorana Serviços e Construções Ltda..
Usina ESTRELIANA
01.490.787/0001-80
55.520-000
15.607
-8,523
-35,377
45
PE
Vitória de Santo Antão
Companhia Álcoolquímica Nacional
Usina JB
11.427.572/0001-78
55.600-000
14.054
-7,661
-35,340
46
PE
Ipojuca
Usina Ipojuca S/A
Usina IPOJUCA
10.384.022/0001-56
55.900-000
13.940
-7,822
-35,011
47
PE
Primavera
Usina União Indústria S/A
Usina UNIÃO Indústria S/A
10.204.485/0001-99
55.500-000
14.032
-8,327
-35,357
48
PE
Jaboatão dos Guararapes
Companhia Usina Bulhões
Usina BULHÕES
10.420.446/0001-29
54.080-000
13.872
-8,426
-35,015
49
AL
Rio Largo
Usina Santa Clotilde S/A
Usina Santa CLOTILDE
12.607.842/0001-95
57.100-000
14.144
-9,455
-35,848
50
AL
Atalaia
Laginha Agro-Indústrial S/A
Usina URUBA
12.274.379/0005-30
57.690-000
14.920
-9,482
-35,959
51
AL
Cajueiro
Companhia Açucareira Usina Capricho
Usina CAPRICHO
12.213.922/0001-66
57.770-000
14.896
-9,338
-36,160
52
AL
Boca da Mata
Triunfal Agroindustrial Ltda..
Usina TRIUNFO
12.733.937/0001-55
57.680-000
14.199
-9,627
-36,199
53
AL
Marechal Deodoro
Companhia Açucareira Central Sumauma
Usina SUMAUMA
12.478.095/0002-13
57.160-000
14.177
-9,672
-35,828
54
AL
Rio Largo
S/A Leão Irmãos Açúcar E Álcool
Central LEÃO UTINGA
12.275.715/0029-37
57.000-115
14.234
-9,553
-35,867
55
AL
Maceió
Usina Caeté S/A
Usina CACHOEIRA - filial caeté
12.282.034/0006-00
57.030-000
14.212
-9,442
-35,733
56
AL
São Luiz do Quitunde
Central Açucareira Santo Antônio S/A
Usina SANTO ANTONIO
12.718.011/0001-90
57.920-000
14.313
-9,290
-35,566 -35,548
57
AL
Matriz do Camaragibe
Central Açucareira Santo Antonio S/A
Usina CAMARAGIBE
12.718.011/0010-81
57.910-000
14.874
-9,131
58
AL
Porto Calvo
Central Açucareira Usina Santa Maria S/A
Usina Santa MARIA
05.158.542/0001-00
57.900-000
16.003
-9,011
-35,431
59
AL
Colonia Leopoldina
Destilaria Autônoma Porto Alegre Ltda..
Destilaria PORTO ALEGRE
12.411.864/0001-85
57.975-000
14.346
-8,897
-35,667
60
AL
União dos Palmares
Laginha Agroindustrial S/A
Usina LAGINHA
12.274.379/0001-07
57.800-000
14.278
-9,182
-36,044
61
AL
São José da Lage
Usina Serra Grande S/A
Usina Serra Grande
12.706.289/0001-48
57.865-000
14.324
-8,984
-36,063
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
80
(continua)
Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
62
AL
Colonia Leopoldina
Usina Taquara Ltda..
Usina TAQUARA
12.217.246/0001-07
57.975-000
14.908
-8,910
-35,729
63
AL
São Miguel dos Campos
Mendo Sampaio S/A
Roçadinho
10.776.540/0043-74
57.240-500
14.290
-9,762
-36,141
64
AL
Coruripe
Usina Coruripe Açúcar e Álcool S/A
Usina CORURIPE
12.229.415/0002-20
57.230-000
14.256
-10,113
-36,277
65
AL
Coruripe
Cooperativa de Colonização Agro-Pecuária Ind. Pindorama Ltda.
PINDORAMA
12.229.753/0001-52
57.230-000
14.391
-10,160
-36,349
66
AL
Coruripe
Laginha Agroindustrial S/A
GUAXUMA
12.274.379/0004-50
57.230-000
14.267
-9,982
-36,225
67
AL
Jequiá da Praia
Usina Cansanção de Sinimbu
SINIMBU
12.272.498/0002-01
57.244-000
14.122
-9,885
-36,160
68
AL
Campo Alegre
Indústrial Porto Rico S/A
Usina PORTO RICO
12.217.832/0001-73
57.021-150
14.133
-9,816
-36,215
69
AL
Penedo
Penedo Agro Indústrial S/A
Usina PAISA
12.382.008/0001-49
57.200-000
14.335
-10,289
-36,498 -36,543
70
AL
Igreja Nova
Usina Caeté S/A
Usina MARITUBA
12.282.034/0003-67
57.280-000
14.379
-10,149
71
AL
São Miguel dos Campos
Usina Caeté S/A
Usina CAETÉ
12.282.034/0002-86
57.240-000
14.223
-9,762
-36,141
72
AL
Teotônio Vilela
Usinas Reunidas Seresta S/A
Usina SERESTA
12.265.245/0001-20
57.100-000
14.166
-9,913
-36,334
73
SE
Laranjeiras
Usina São José do Pinheiro Ltda..
Usina São José do Pinheiro Ltda..
13.324.215/0001-00
49.170-000
14.425
-10,769
-37,214
74
SE
Japoatã
Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool
Agrissul Agrícola Ltda..
02.995.097/0004-98
49.950-000
17.069
-10,539
-36,771
75
SE
Capela
Engenho Junco Novo Ltda..
Engenho Junco Novo Ltda..
02.963.399/0001-31
49.700-000
17.072
-10,561
-37,040
76
SE
Capela
Usina Termo Elétrica Lolando Leite
UTE Iolando Leite
06.941.800/0001-93
49.700-000
17.076
-10,563
-37,039
77
SE
Capela
Agroindustrial Capela Ltda..
Usina Taquarí
07.461.344/0001-47
49.700-000
17.146
-10,605
-37,061
78
SE
Nossa Senhora das Dores
Agroindustrial Campo Lindo Ltda..
Usina Campo Lindo.
07.454.414/0001-30
49.160-000
17.153
-10,483
-37,118
79
BA
Medeiros Neto
Usina Santa Maria Ltda..
Usina Santa Maria Ltda..
04.588.246/0001-87
45.960-000
17.020
-17,458
-40,139
80
BA
Santa Cruz de Cabrália
Usina Santa Cruz
Santa Cruz Açúcar e Álcool Ltda..
03.333.102/0001-17
44.230-000
15.416
-16,182
-39,334
81
BA
Lajedão
União Indústria Açucareira Ltda..
Usina União
03.333.102/0004-60
45550-000
18.151
-17,613
-40,345
82
BA
Ibirapuã
Ibirálcool – Destilaria de Álcool Ibirapuã Ltda..
IbirÁlcool
07,434,824/0001-19
45.940-000
18.071
-17,687
-40,106
83
BA
Juazeiro
Agro Indústrias do Vale do São Francisco S/A
Agrovale
13.642.699/0001-35
50.050-540
14.458
-9,498
-40,366
84
BA
Amélia Rodrigues
União Indústria Açucareira Ltda..
Usina União
03.333.102/0001-17
44.230-000
15.562
-12,457
-38,680
85
MT
São José do Rio Claro
Destilaria de Álcool Libra
Destilaria DE Álcool LIBRA
00.297.598/0001-22
78.435-000
11.777
-13,811
-56,525
86
MT
Barra do Bugres
Usina Barrálcool S/A
Usina BARRÁlcool S/A
33.664.228/0001-35
78.390-000
11.711
-15,032
-57,211
87
MT
Nova Olimpia
Usina Itamarati
Usina ITAMARATI
15.009.178/0001-70
78.370-000
11.766
-14,758
-57,195
88
MT
Campo Novo do Parecis
Coop. Agr. Dos Prod. de Cana de Campo Novo dos Parecis Ltda..
COPRODIA
15.043.391/0001-07
78.360-000
11.744
-13,785
-57,850
89
MT
Campos de Júlio
Agropecuária Morocó
AGROPECUÁRIA MOROCÓ
07.670.089/0001-42
78.307-000
17.031
-14,253
-59,219
90
MT
Lambari D’Oeste
Coop. Agr. Dos Prod. de Cana de Rio Branco - COPERB
COOP. AGRIC.DE PROD. DE CANA Rio BRANCO - COOPERB
15.059.231/0001-48
78.279-000
11.687
-15,398
-57,949
91
MT
Jaciara
Usina Pantanal de Açúcar e Álcool Ltda..
Usina PANTANAL DE AÇUCAR E Álcool Ltda.
01.321.793/0002-94
78.820-000
11.182
-15,925
-55,224
92
MT
Poconé
ALCOOPAN - Álcool do Pantanal
ALCOOPAN - Álcool DO PANTANAL
37.497.237/0001-30
78.715-000
11.722
-16,057
-56,720
93
MT
Alto Taquari
BRENCO - Central Energética Alto Taquari - Alcool e Energia Elétrica
BRENCO
78.785-000
17.851
-17,753
-53,304
94
MS
Iguatemi
Destilaria Centro Oeste Iguatemi Ltda..
Usina D’ECOIL
05.102.534/0001-42
79.960-000
17.075
-23,890
-55,430
95
MS
Navirai
Usina Usinavi S/A
Usina UsinaVI S/A
07.929.985/0001-83
79.950-000
17.071
-23,130
-54,202 -54,501
96
MS
Rio Brilhante
Louis Dreyfus Commodities
Usina PASSATEMPO
15.527.906/0007-21
79.130-000
11.519
-21,728
97
MS
Rio Brilhante
Louis Dreyfus Commodities
Usina Rio BRILHANTE
15.527.906/0035-85
79.130-000
17.104
-21,518
-54,711
98
MS
Vicentina
Central Energética Vicentina
Usina VICENTINA
07.863.768/0001-38
79.710-000
17.150
-22,479
-54,417
99
MS
Maracaju
Louis Dreyfus Commodities
Usina MARACAJU
15.527.906/0006-40
79.150-000
11.799
-21,353
-55,439
100
MS
Sidrolândia
Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool
AGRISUL Agrícola Ltda.
02.995.097/0003-07
79.170-000
17.019
-20,754
-55,046
101
MS
Dourados
São Fernando Açúcar e Álcool Ltda..
Usina São Fernando
05.894.060/0002-08
79.843-000
17.328
-22,230
-54,810
102
MS
Maracaju
Tonon Bioenergia S/A
VISTA ALEGRE Açúcar E Álcool Ltda.
07.914.230/0001-05
79.150-000
17.308
-21,618
-55,167
103
MS
Ponta Porã
Monteverde Agroenergética SA
MONTEVERDE AGRO-Energética SA
00.143.381/0001-68
79.900-000
17.469
-22,537
-55,721
104
MS
Caarapó
Nova América S/A Agrícola Caarapó
Nova América S/A Agrícola Caarapó
09.538.989/0001-66
79.940-000
17.514
-22,630
-54,825
105
MS
Nova Alvorada do Sul
SAFI Brasil Energia Ltda..
SAFI BRASIL Energia Ltda.
07.574.178/0002-76
79.140-000
17.077
-21,432
-54,372
106
MS
Rio Brilhante
Usina Eldorado
Usina ELDORADO
05.620.523/0002-35
79.130-000
17.039
-21,855
-54,025
107
MS
Angélica
Angélica Agroenergia Ltda..
ANGELICA AGROEnergia Ltda.
07.903.169/0001-09
79.785-000
17.129
-22,156
-53,771
108
MS
Nova Andradina
Energética Santa Helena
ENERGETICA Santa HELENA
37.216.363/0002-50
79.750-000
12.151
-22,000
-53,431
109
MS
Brasilândia
Agrisul Agrícola Ltda..
AGRISUL Agrícola Ltda.
02.995.097/0007-30
79.670-000
17.044
-21,459
-52,321
110
MS
Batayporã
Usina Laguna Álcool e Açúcar Ltda..
Usina LAGUNA
07.912.062/0001-19
79.760-000
17.369
-22,298
-53,268
111
MS
Nova Alvorada do Sul
Agro Energia Santa Luzia
Santa LUZIA I
08.906.558/0001-42
79.140-000
17.510
-21,464
-54,384
112
MS
Sonora
Rio Corrente Agrícola S/A
Usina SONORA
47.902.283/0001-20
79.415-000
11.520
-17,618
-54,764
113
MS
Aparecida do Taboado
Alcoovale S/A Álcool e Açúcar
Usina ALCOOVale
15.444.904/0001-83
79.570-000
13.300
-20,087
-51,299
114
MS
Chapadão do Sul
Iaco Agrícola S/A
Faz. Ribeirão
07.895.728/0006-82
79.560-000
17.389
-18,795
-52,622
115
GO
Morrinhos
Central Energética Morrinhos S/A
CEM
75.650-000
17.106
-17,927
-49,234
116
GO
Goiatuba
Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..
Usina BOM SUCESS
11.092.881/0001-34
76.680-000
17.131
-18,012
-49,367
117
GO
Ipameri
LASA Lago Azul S/A
LASA LAGO AZUL S/A
02.678.100/0001-05
75.780-000
11.474
-17,060
-47,745
118
GO
Goiatuba
GOIASA Goiatuba Álcool Ltda..
GOIASA GOIATUBA Álcool Ltda.
02.773.950/0001-84
75.600-000
11.812
-18,071
-49,671
119
GO
Quirinópolis
Usina Boa Vista S/A
Usina Boa VISTA S/A
07.603.999/0002-93
75.860-000
17.116
-18,546
-50,443
120
GO
Itumbiara
Usina Panorama S/A
Usina PANORAMA S/A
08.704.527/0001-09
75.503-970
17.082
-18,353
-49,221
121
GO
Quirinópolis
Usina São Francisco Açúcar e Álcool S/A
Usina São FRANCISCO Açúcar E Álcool S/A
44.209.336/0001-34
75.860-000
17.035
-18,429
-50,451
122
GO
Vila Boa
CBB Companhia Bioenergética Brasileira S/A
ALDA PARTICIPAÇÕES E AGROPECUÁRIA S/A
37.848.595/0001-40
73.825-000
17.094
-14,515
-47,081
81
(continua)
Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
123
GO
Itumbiara
CNAA-Central Itubiara de Bioenergia e Alimentos
CNAA-Central ITUMBIARA DE BioEnergia E Alimentos
08.517.600/0001-33
75.503-970
17.152
-18,373
-49,270
124
GO
Itapuranga
Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..
Vale VERDE
02.414.858/0006-32
76.680-000
17.085
-15,582
-49,885 -49,946
125
GO
Anicuns
Anicuns S/A - Álcool e Derivados
ANICUNS S/A
02.783.009/0001-41
76.170-000
11.845
-16,415
126
GO
Rubiataba
Cooperativa Agroindustrial de Rubiataba Ltda..
COOPER-RUBI
03.347.747/0001-09
76.350-000
11.902
-15,179
-49,758
127
GO
Carmo do Rio Verde
CRV Industrial Ltda..
CRV
03.937.452/0001-92
76.340-000
15.843
-15,347
-49,730
128
GO
Itapací
Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..
Vale VERDE
02.414.858/0001-09
76.360-000
15.900
-14,979
-49,540
129
GO
Inhumas
Centroálcool S/A
CENASA
02.896.264/0001-09
75.400-000
11.856
-16,347
-49,485
130
GO
Goianésia
Jallles Machado S/A
JALLES
02.635.522/0001-95
76.380-000
11.463
-15,211
-48,985
131
GO
Goianésia
Usina Goianésia S/A
Usina GOIANÉSIA
02.460.988/0001-05
76.380-000
11.418
-15,215
-49,097
132
GO
Turvelândia
Vale do Verdão S/A - Açúcar e Álcool
Vale DO VERDÃO S/A - Açúcar & Álcool
02.859.452/0002-30
75.970-000
11.823
-17,970
-50,316
133
GO
Rio Verde
Usina Rio Verde Ltda..
DECAL
02.043.917/0001-07
75.901-970
17.018
-17,821
-50,993
134
GO
Montividiu
Usina Serra do Caiapó S/A
Usina Serra do Caiapó
07.959.708/0001-13
75.915-000
17.122
-17,368
-51,400
135
GO
Edéia
Tropical Bionergia S/A
Usina Tropical
08.195.806/0001-94
75.940-000
17.126
-17,765
-50,164
136
GO
Jandáia
Destilaria Nova União Ltda..
Denusa
00.595.322/0001-20
75.950-000
11.890
-17,278
-50,148
137
GO
Paraúna
Usina Nova Gália Ltda.
Nova Gália
07.300.906/0001-70
75.980-000
17.108
-16,965
-50,438
138
GO
Vicentinópolis
Caçú Indústria e Comércio de Açúcar e Alcool Ltda.
Usina Caçú
07.996.345/0001-96
75.555-000
17.289
-17,735
-49,805
139
GO
Santa Helena de Goiás
Usina Santa Helena de Açúcar e Alcool S/A
Usina Santa Helena
02.673.754/0002-19
75.920-000
11.913
-17,823
-50,539
140
GO
Porteirão
Usina São Paulo Energia e Metanol Ltda.
Usina São Paulo
05.935.048/0001-05
75.603-000
17.093
-17,825
-50,164
141
GO
Santo Antônio da Barra
Usina Floresta S/A
Usina FLORESTA S/A
08.048.772/0001-05
75.935-000
17.348
-17,560
-50,633
142
GO
Jataí
Cosan Centro-Oeste S/A - Açúcar E Álcool
COSAN CENTROESTE S/A - Açúcar E Álcool
08.619.844/0003-99
75.800-970
17.529
-17,308
-51,752
143
GO
Acreúna
Usina Canadá S/A
Usina Canadá
08.284.453/0001-07
75.960-000
17.134
-17,366
-50,335
144
GO
Mineiros
E T H - Bioenergia S/A
E T H BioEnergia
145
GO
Chapadão do Céu
Usina Porto das Águas Ltda..
Usina PORTO DAS ÁGUAS Ltda.
146
GO
Serranópolis
Energática Serranópolis Ltda.
147
GO
Caçu
Usina Rio Claro S/A
148
GO
São Simão
149
MG
150
MG
151 152
75.830-000
17.791
-17,721
-53,041
08.322.396/0001-03
75.828-000
17.368
-18,469
-52,608
Energética Serranópolis Ltda..
05.643.160/0001-72
75.820-000
17.023
-18,197
-51,922
Usina Rio Claro
08.598.391/0001-08
75.813-000
17.449
-18,550
-51,130
Energética São Simão S/A
Energética São SIMÃO S/A
02.348.861/0001-90
75.890-000
17.128
-18,995
-50,548
Limeira D’Oeste
Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A
Usina Coruripe - Unidade Limeira D’Oeste
12.229.415/0016-05
38.295-000
17.014
-19,526
-50,658
Iturama
Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A
Usina Coruripe - Unidade Iturama
12.229.415/0010-01
38-280-000
13.311
-19,709
-50,338
MG
Carneirinho
Carneirinho Agroindustrial S/A
Carneirinho Agroindustrial S/A
07.767.691/0001-00
38.290-000
17.119
-19,816
-50,785
MG
Pirajuba
Usina Santo Angelo Ltda. Açúcar e Alcool
Usina Santo Angelo Ltda. Açúcar e Alcool
19.537.471/0001-61
38.210-000
13.401
-19,961
-48,567
153
MG
Frutal
Usina Frutal Açúcar e Alcool S/A
Usina Frutal Açúcar e alcool S/A
07.455.944/0001-00
38.200-000
17.095
-20,083
-48,821
154
MG
Itapagipe
Usina Itapagipe Açúcar e Álcool Ltda.
Usina Itapagipe Açúcar e Alcool Ltda. Bungue
06.059.962/0001-00
32.240-000
17.030
-19,889
-49,690 -48,739
155
MG
Campo Florido
Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A
Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A
12.229.415/0014-35
38.130-000
15.810
-19,813
156
MG
Delta
Usina Caeté S/A
Usina Caeté S/A Unidade Delta
12.282.034/0010-96
38.108-000
13.366
-19,976
-47,768
157
MG
Conceição das Alagoas
Usina Caeté S/A
Usina Caeté S/A Unidade Volta Grande
12.282.034/0008-71
38.120-000
15.247
-19,980
-48,265
158
MG
Frutal
Usina Cerradão Ltda.
Usina Cerradão Ltda.
08.056.257/0001-77
38.200-000
17.409
-20,024
-48,932
159
MG
Limeira D’Oeste
Cabreira Energética, Açúcar e Álcool Ltda.
CABRERA
08.057.019/0001-86
38.295-000
17.513
-19,292
-50,742
160
MG
Santa Vitória
Campina Verde Bioenergia Ltda.
Campina Verde BioEnergia Ltda.
08.215.996/0001-64
38325-000
17.409
-18,846
-50,126
161
MG
Santa Juliana
Agroindustrial Santa Juliana S/A
Agroindustrial Santa Juliana S/A
05.980.986/0001-27
38.175-000
17.043
-19,306
-47,474
162
MG
Conquista
Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial Ltda.
Usina Mendonça Agro-industrial e Comercial Ltda.
19.702.448/0001-85
38.195-000
13.388
-19,922
-47,533
163
MG
Tupaciguara
Destilaria Cachoeira Ltda.
Destilaria Cachoeira Ltda.
19.680.743/0001-88
38.430-000
17.050
-18,518
-48,727
164
MG
Araporã
Usina Alvorada Ltda. Açúcar e Álcool
Usina Alvorada Ltda. Açúcar e Alcool
19.818.301/0001-55
38.435-000
13.344
-18,441
-49,190 -49,262
165
MG
Canápolis
Lajinha Agroindustrial S/A
Lajinha Agroindustrial S/A Unidade TriÁlcool
12.274.379/0007-00
38.380-000
13.399
-18,876
166
MG
Uberaba
Usina Uberaba S/A
Usina Uberaba S/A
07.674.341/0001-91
38.001-970
17.110
-19,395
-47,814
167
MG
Canápolis
DAMFI - Destilaria Antônio Monti Filho Ltda.
DAMFI - Destilaria Antonio Monti Filho Ltda.
17.869.587/0001-72
38.380-000
17.029
-18,645
-49,241
08.164.344/0001-48
168
MG
Ituiutaba
Ituiutaba Bioenergia Ltda.
Ituiutaba BioEnergia Ltda.
169
MG
Tupaciguara
Bioenergética Aroeira Ltda.
Bioenergética Aroeira Ltda.
38.300-898
17.151
-19,015
-49,671
38.430-000
17.831
-18,750
-48,612
170
MG
Lagoa da Prata
Louis Dreyfus Commodities
Usina Luciania
15.527.906/0029-37
35.590-000
11.373
-21,315
-46,343
171
MG
Pompéu
Agropeu – Agroindustrial de Pompéu Ltda.
Agropeu
16.617.789/0001-64
35.640-000
11.328
-19,252
-44,985
172
MG
Guaranésia
Alvorada do Bebedouro S/A Açúcar e Álcool
Usina Alvorada do Bebedouro
21.706.155/0001-18
37.810-000
11.339
-21,305
-46,854
173
MG
Passos
Usina Itaiquara de Açúcar e Álcool S/A
Usina Itaiquara de Passos
72.111.321/0020-37
37.900-970
17.078
-20,548
-46,656
174
MG
Monte Belo/Areado
Usina Monte Alegre S/A
Usina Monte Alegre
22.587.687/0001-46
37.115-000
11.384
-21,385
-46,246
175
MG
Bambuí
Total Agroindústria Canavieira S/A
Usina BAMBUÍ
07.674.341/0001-91
38.001-970
17.489
-20,000
-45,970
176
MG
Santo Hipólito
Destilaria Senhora da Glória
Destilaria Senhora da Glória
08.104.272/0001-43
39.210-000
17.070
-18,287
-44,219
177
MG
João Pinheiro
G5 - Agropecuária
Destilaria Veredas
10.452.413/0001-60
38.770-000
17.099
-17,732
-45,834
178
MG
João Pinheiro
WD Agroindústria Ltda.
WD Agroindústria Ltda.
01.105.558/0001-02
38.794-000
15.427
-18,182
-45,819
179
MG
João Pinheiro
Destilaria Rio do Cachimbo
Destilaria Rio DO CACHIMBO
06.044.698/0008-08
39.508-000
17.038
-17,666
-46,350
21.783.238/0001-00
38.770-000
13.100
-15,200
-43,884
38.770-000
17.732
-17,104
-46,303
180
MG
Jaíba
SADA Bioenergia Ltda.
Usina São JUDAS TADEU
181
MG
João Pinheiro
Bioenergética Vale do Paracatu S/A
BEVAP - Bioenergética Vale do Paracatu S/A
182
MG
Urucânia
Usina Jatiboca
Usina JATIBOCA
23.796.998/0001-88
35.380-000
11.351
-20,321
-42,752
183
MG
São Pedro dos Ferros
Companhia Agrícola Pontenovense
FILIAL São PEDRO DOS FERROS
19.733.799/0004-04
35.360-000
11.924
-20,028
-42,558
184
MG
Serra dos Aimorés
DASA – Destilaria de Álcool Serra dos Aimorés S/A
DASA
18.054.379/0001-88
39.868-000
13.434
-17,837
-40,188
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
(continua)
82
Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
185
MG
Nanuque
ALCANA – Destilaria de Álcool Nanuque S/A
ALCANA
18.614.602/0001-02
39.860-000
13.423
-17,941
-40,277
186
MG
Fronteira
Destilaria Rio Grande S/A
Destilaria Rio Grande S/A
75.177.857/0002-61
38.230-000
13.243
-20,303
-49,207
187
MG
Capinópolis
Lajinha Agroindustrial S/A
Lajinha Agroindustrial S/A Unidade Vale do Paranaíba
12.274.379/0006-11
38.360-000
16.069
-18,704
-49,686
188
MG
Santa Vitória
Santa Vitória Açúcar e Álcool Ltda.
Santa Vitória Açúcar e Alcool Ltda.
08.215.996/0001-64
38325-000
17.429
-19,066
-50,372
189
MG
Uberaba
Usina Vale do Tijuco Ltda.
Usina Vale do Tijuco Ltd
08.493.354/0001-27
38.056-050
17.690
-19,347
-48,244
190
MG
Ibiá
Destilaria Planalto Ltda.
Destilaria PlanAlto
02.881.063/0001-20
38.950-000
17.012
-19,507
-46,540
191
MG
São Sebastião do Paraíso
Central Energética Paraíso S/A
Cepar
07.752.894/0001-15
37.950-000
17.115
-20,845
-47,004
192
MG
Varjão de Minas
Destilaria Senhor do Bonfim
Destilaria Senhor do Bonfim
01.105.558/0001-02
38.794-000
15.427
-18,215
-45,991
193
MG
Matias Cardoso
Ibabio Energia Ltda.
IBA BioEnergia
09.211.482/0001-01
39.478-000
17.125
-15,084
-43,811
194
ES
Boa Esperança
Álcooleira Boa Esperança S/A
ALBESA
27.397.892/0001-62
29.845-000
13.412
-18,508
-40,371
195
ES
Conceição da Barra
Companhia de Álcool de Conceição da Barra
ALCON
30.974.737/0001-76
29.960-000
13.456
-18,457
-39,945
196
ES
Linhares
Linhares Agroindustrial S/A
LASA
27.291.400/0001-50
29.900-970
13.478
-19,340
-40,010
197
ES
Conceição da Barra
DISA
DISA-Destilaria ITAÚNAS S/A
27.575.950/0002-81
29.960-000
13.445
-18,495
-39,919
198
ES
Aracruz
Modenesi Agroindústrias e Serviços Ltda.
Usina MODENESI
36.394.880/0001-75
29.193-000
-19,583
-40,176 -40,952
199
ES
Itapemerim
Usina Paineiras S/A
Usina PAINEIRAS e Cooperativa de Produtores
27.777.903/0001-30
29.342-000
13.489
-20,955
200
RJ
Cabo Frio
AGRISA Agroindustrial São João
AGRISA AGRO IndústriaL São JOÃO
28.851.889/0002-10
28.927-000
11.676
-22,604
-42,156
201
RJ
Campos dos Goytacazes
Companhia Açucareira Paraíso S/A
Usina PARAÍSO
28.963.189/0001-37
28.148-000
11.553
-21,902
-41,288
202
RJ
Campos dos Goytacazes
Alcoolquímica Canabrava S/A
CANABRAVA
05.627254/0001-58
28.000-099
17.509
-21,527
-41,262
203
RJ
Campos dos Goytacazes
Coagro
COAGRO
05.500.757/0001-68
28.110-000
16.036
-21,750
-41,304
204
SP
Araraquara
Usina Maringá Indústria e Comércio Ltda.
MARINGA
43.951.227/0001-25
14.800-000
11.036
-21,777
-48,095
205
SP
Ariranha
Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool
VIRGOLINO DE OLIVEIRA
44.330.983/0001-08
15.960-000
13.186
-21,129
-48,834
206
SP
Américo Brasiliense
Usina Santa Cruz S/A Açúcar e Álcool
Santa CRUZ
43.948.488/0001-96
14.820-000
11.047
-21,755
-48,079
207
SP
Novo Horizonte
Usina São José da Estiva S/A Açúcar e Álcool
São José DA ESTIVA
53.172.300/0001-14
14.960-000
13.197
-21,486
-49,187
208
SP
Novo Horizonte
Usina Santa Isabel Ltda.
Usina Santa ISABEL
47.524.632/0001-18
14.960-000
13.175
-21,510
-49,210
209
SP
Itápolis
Irmãos Malosso Ltda.
IRMÃOS MALOSSO
49.976.251/0001-03
14.900-000
15.023
-21,628
-48,830
210
SP
Ariranha
Colombo Açúcar e Álcool
COLOMBO
44.330.975/0001-53
15.960-000
13.164
-21,216
-48,839 -49,921
211
SP
José Bonifácio
Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool
VIRGOLINO DE OLIVEIRA
07.024.792/0002-64
15.275-000
17.037
-21,086
212
SP
Mendonça
Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool
Santa ISABEL
47.524.632/0008-94
15.220-000
17.061
-21,153
-49,611
213
SP
Nova Europa
Usina Santa Fé
Santa FÉ
45.281.813/0001-35
14.920-000
11.092
-21,818
-48,614
214
SP
Palestina
Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool
COLOMBO
44.330.975/0022/88
15.470-000
17.083
-20,315
-49,599
215
SP
Bernadino de Campos
Destilaria Bernadino de Campos S/A
BERNADINO DE CAMPOS
51.011.534/0001-54
18960-000
15.977
-22,988
-49,478
216
SP
Lençois Paulista
Usina Barra Grande
BARRA Grande
60.855.574/0001-73
18.680-900
12.342
-22,625
-48,757
217
SP
Bocaina
Santa Cândida
Santa CANDIDA
45.461.753/0001-32
17.240-000
11.159
-22,106
-48,482
218
SP
Macatuba
Açucareira Zilo Lorenzentti S/A
ZILLO
51.422.988/0001-08
17.290-000
12.386
-22,488
-48,780
219
SP
Itaí
Indústria e Comércio Iracema Ltda.
IRACEMA
53.906.384/0001-72
18.730-000
17.048
-23,443
-49,045
220
SP
Bariri
Della Coletta - Usina de Açúcar e Álcool Ltda.
DELLA COLETTA
44.691.236/0001-97
17.250-000
11.160
-22,058
-48,712
221
SP
Jaú
Destilaria Grizzo Ltda.
GRIZZO
50.749.399/0001-86
17.201-490
15.034
-22,239
-48,473
222
SP
Cerqueira Cesar
TGM Indústria e Comércio de Álcool e Aguardente Ltda.
TGM
47.233.416/0001-13
18.760-000
17.006
-23,087
-49,168
223
SP
Espírito Santo do Turvo
Agroindustrial Espírito Santo do Turvo Ltda.
AGREST
01.864.110/0001-64
18.935-000
17.000
-22,678
-49,420
224
SP
Brotas
Indústria e Comércio de Bebidas 6 Lagoas
6 LAGOAS
49.049.638/0001-06
17.380-000
17.141
-22,301
-48,091
225
SP
Brotas
Paraíso Bioenergia Ltda.
PARAISO BioEnergia Ltda.
46.363.016/0001-60
17.380-000
11.171
-22,350
-48,109
226
SP
São Manoel
Usina Açucareira São Manoel S/A
São MANOEL
60.329.174/0001-24
18.650-000
11.205
-22,670
-48,543
227
SP
Manduri
Agroindústria Santa Maria Ltda.
AGROIndústria Santa MARIA Ltda.
06.046.699/0001-07
18.780-000
17.060
-23,081
-49,279 -49,769
228
SP
Ourinhos
Usina São Luíz S/A
Usina São LUIZ S/A
53.408.860/0001-25
19.900-970
12.397
-22,937
229
SP
Adamantina
Branco Peres Açúcar e Álcool S/A
BRANCO PERES AÇUCAR E Álcool S/A
43.619.832/0017-60
17.800-000
12.454
-21,490
-51,030
230
SP
Tarumã
Destilaria Água Bonita Ltda.
Destilaria AGUA BONITA Ltda.
50.227.255/0001-60
19.820-000
12.678
-22,741
-50,598
231
SP
Paraguaçu Paulista
Cocal Comércio e Indústria Canaã Açúcar e Álcool Ltda.
COCAL COM .IND. CANAÃ AÇUCAR E Álcool Ltda.
44.373.108/0001-03
19.700-000
12.230
-22,474
-50,789
232
SP
Platina
Destilaria Pyles Ltda.
Destilaria PYLES Ltda.
49.381.734/0001-57
19.990-000
15.461
-22,664
-50,217
233
SP
Palmital
Antônio Fernando Tirolli e Companhia Ltda.
ANTONIO FERNANDO TIROLLI E CIA Ltda.
53.800.200/0001-07
19.970-000
17.054
-22,887
-50,262
234
SP
Ibirarema
Usina Pau D’alho S/A
PAU D’ALHO BioEnergia
43.204.643/0001-60
19.940-000
12.443
-22,768
-50,112
235
SP
Narandiba
Cocal Comércio e Indústria Canaã Açúcar e Álcool Ltda.
COCAL COM. E IND. CANAÃ Açúcar E Álcool Ltda.
44.373.108/0006-00
19.220-000
17.130
-22,406
-51,525
236
SP
Palmital
Morante Bergamaschi EW Companhia Ltda.
Destilaria SANTO ANTONIO
71.324.784/0001-51
14.177-970
17.127
-22,780
-50,220
237
SP
Borá
Ibéria Indústria e Comércio Ltda.
IBÉRIA IND. COMÉRCIO Ltda.
04.839.268/0002-53
19.740-000
17.021
-22,166
-50,484 -50,648
238
SP
Quatá
Açucareira Quatá S/A
QUATÁ
60.855.574/0001-73
19.780-000
12.375
-22,262
239
SP
Florida Paulista
Floracool Açúcar e Álcool Ltda.
FLORALCOL
60.918.968/0001-23
17.830-000
12.319
-21,539
-51,141
240
SP
Parapuã
Parapuã Agroindustrial S/A
Usina CALIFORNIA
07.969.961/0002-39
16.730-000
17.088
-21,915
-50,866
241
SP
Sandovalina
Destilaria Paranapanema S/A
UMOE BIOENERGY
03.445.208/0004-55
19.250-000
17.228
-22,456
-51,762
242
SP
Junqueirópolis
Rio Vermelho
Rio VERMELHO PARTICIPAÇÃO Ltda.
68.316.801/0002-85
17.890-000
17.032
-21,491
-51,370
243
SP
Junqueirópolis
Alta Paulista Indústria e Comércio Ltda.
ALTA PAULISTA Indústria E COMÉRCIO Ltda.
04.728.642/0001-62
17.890-000
15.797
-21,589
-51,456
244
SP
Dracena
Dracena Açúcar e Álcool Ltda.
DRACENA Açúcar E Álcool Ltda.
05.457.893/0001-12
17.900-000
17.033
-21,519
-51,634
(continua)
83
Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
245
SP
Caiuá
Destilaria de Álcool Caiuá S/A
DECASA
44.917.284/0001-50
19.450-000
12.791
-21,931
-52,022
246
SP
Santo Anastácio
Usina Alvorada do Oeste
ALVORADA DO OESTE
07.361.177/0001-62
19.360-000
17.045
-22,124
-51,766
247
SP
Presidente Prudente
Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool
ALTO ALEGRE
48.295.562/0011-08
19.140-000
12.768
-21,865
-51,259
248
SP
Teodoro Sampaio
Destilaria Alcídia S/A
ALCIDIA
46.448.270/0004-03
19.280-000
12.757
-22,350
-52,524
249
SP
Mirante do Paranapanema
Usina Conquista do Pontal S/A
Usina CONQUISTA DO PONTAL
07.298.800/0001-80
19.260-000
17.511
-22,359
-52,107
250
SP
Canitar
Bioenergia do Brasil S/A
COMANCHE
08.386.602/0001-30
18.990-000
17.132
-22,979
-49,793 -50,969
251
SP
Lucélia
Bioenergia
BIONERGIA
08.046.650/0001-80
17.780-000
17.063
-21,569
252
SP
Guaraci
Usina Vertente Ltda.
VERTENTE
05.242.560/0001-73
15.420-000
17.002
-20,406
-49,001
253
SP
Orindiúva
Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda.
MOEMA
49.972.326/0001-70
15.480-000
13.265
-20,235
-49,360
254
SP
Pontes Gestal
Usina Guariroba Ltda.
GUARIROBA
07.398.533/0001-12
15.560-000
17.096
-20,114
-49,760
255
SP
Onda Verde
Onda Verde Agrocomercial Ltda.
ONDA VERDE
04.248.016/0002-50
15.450-000
15.708
-20,602
-49,199
256
SP
Monte Aprazível
Agroindustrial Oeste Paulista Ltda.
OESTE PAULISTA - Destilaria ÁGUA LIMPA
04.282.818/0002-86
15.150-000
15.720
-20,769
-49,667 -49,926
257
SP
Sebastianópolis do Sul
Usina Noroeste Paulista Ltda.
NOROESTE PAULISTA
06.315.338/0023-24
15.180-000
17.008
-20,590
258
SP
General Salgado
Destilaria Generalco S/A
GENERALCO
44.845.915/0001-73
15.300-000
13.322
-20,575
-50,384
259
SP
Fernandópolis
Alcoeste Destilaria Fernandópolis S/A
ALCOESTE
43.545.284/0001-04
15.600-000
13.298
-20,237
-50,346
260
SP
Sud Mennucci
Pioneiros Bioenergia S/A
PIONEIROS
51.096.477/0001-53
15.360-000
13.276
-20,730
-50,962
261
SP
Tanabi
Açúcar Guarani S/A
Açúcar GUARANI
07.388.828/0001-08
15.170-000
17.098
-20,507
-49,561
262
SP
Meridiano
Usina Meridiano Ltda.
MERIDIANO
15.625-000
17.771
-20,346
-49,570
263
SP
Monções
Açucareira Virgolino de Oliveira S/A
Açucareira VIRGULINO DE OLIVEIRA
07.024.792/0002-64
15.275-000
17.138
-20,877
-50,121
264
SP
Ouroeste
Usina Ourooeste Açúcar e Álcool Ltda.
Usina OUROESTE
05.553.456/0001-00
15.685-000
17.114
-20,000
-50,382 -50,978
265
SP
Pereira Barreto
Usina Interlagos S/A
Usina INTERLAGOS
50.376.938/0009-36
15.370-000
17.081
-20,816
266
SP
Suzanápolis
Vale do Paraná S/A - Açúcar e Álcool
Vale DO PARANÁ
05.938.884/0001-43
15.380-000
17.143
-20,413
-51,103
267
SP
Castilho
Virálcool Açúcar e Álcool Ltda.
VIRÁlcool
53.811.006/0002-96
16.920-000
17.056
-20,910
-51,544
268
SP
Nova Independência
Pedra Agroindustrial S/A
Usina IPÊ
71.304.687/0028-17
16.940-000
17.103
-21,104
-51,492
269
SP
Valparaíso
Da Mata S/A - Açúcar e Álcool
DA MATA
08.110.543/0001-73
16.880-000
17.137
-21,326
-50,949
270
SP
Paulicéia
Biosauro Álcois e Biodiesel Ltda.
Usina CAETÉ S/A
17.990-000
17.811
21,349
51,780
271
SP
Guararapes
Unialco S/A - Álcool e Açúcar
UNIALCO
44.984.490/0004-26
16.700-000
11.261
-21,459
-50,794 -50,544
272
SP
Araçatuba
Álcool Azul S/A
ALCOAZUL
44.776.409/0001-70
16.001-970
11.216
-21,076
273
SP
Clementina
Clealco Açúcar e Álcool S/A
CLEALCO
45.483.450/0001-10
16250-000
12.218
-21,582
-50,431
274
SP
Lins
Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool
Usina LINS
54.470.679/0011-83
16.401-000
17.080
-21,427
-49,681
275
SP
Promissão
Destilaria Córrego Azul Ltda.
CÓRREGO AZUL
47.427.257/0001-98
16.370-000
17.015
-21,560
-49,868
276
SP
Promissão
EQUIPAV S/A Açúcar e Álcool
EQUIPAV
43.932.102/0005-81
16.370-000
11.148
-21,637
-49,837
277
SP
Cafelândia
Cafeálcool
CAFEÁlcool
55.090.971/0001-61
16.500-000
17.118
-21,774
-49,611
278
SP
Penápolis
Companhia Açucareira de Penápolis
CAMPESTRE
61.081.840/0002-00
16.300-000
11.104
-21,479
-50,121
279
SP
Avanhandava
Destilaria de Álcool Nova Avanhanduva Ltda.
DIANA
45.902.707/0001-21
16.360-000
11.137
-21,401
-49,894
280
SP
Presidente Alves
Destilaria Guaricanga Ltda.
GUARICANGA
47.807.797/0001-05
16.670-000
11.250
-22,058
-49,320
281
SP
Iacanga
Usina Iacanga
Usina IACANGA
07.280.328/0001-58
17.180-000
17.087
-21,797
-49,012
282
SP
Queiróz
CLEALCO
CLEALCO
45.483.450/0021-64
17590-000
17.073
-21,854
-50,257
283
SP
Brejo Alegre
BIOPAV
BIOPAV
08.614.277/0001-16
16.265-000
17.164
-21,217
-50,207
284
SP
Santa Albertina
Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool
Usina COLOMBO
44.330.975/0025-20
15.750-000
17.309
-20,031
-50,727
285
SP
Itapira
Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool
VIRGOLINO DE OLIVEIRA
49.911.589/0001-79
13.972-170
12.588
-22,412
-46,805
286
SP
Charqueada
Destilaria Granelli
JOSE GRANELLI E FILHOS
56.624.174/0001-80
13515-000
15.887
-22,512
-47,775
287
SP
Itapetininga
Usina Vista Alegre
Agroindustrial VISTA ALEGRE Ltda.
44.836.856/0001-77
18.209-600
12.511
-23,493
-48,134
288
SP
Tietê
Usina Perdeneiras
Usina PEDERNEIRAS
72.455.876/0001-33
18.530-000
15.483
-22,974
-47,795
289
SP
Santa Bárbara do Oeste
Usina Furlan
Usina Açucareira FURLAN S/A
56.723.257/0001-26
13.450-970
12.544
-22,762
-47,478
290
SP
Boituva
Usina Santa Rosa
Usina Santa ROSA
45.483.146/0001-73
18.550-000
12.634
-23,284
-47,678
291
SP
Cosmópolis
Usina Ester
Usina AçúcarEIRA ESTER S/A.
60.892.098/0001-60
13.150-970
12.735
-22,657
-47,211
292
SP
Iracemápolis
São Martinho S/A
Usina IRACEMA
51.466.860/0029-57
13.495-000
12.566
-22,586
-47,531 -47,783
293
SP
Cerquilho
Usina Santa Maria
J.PILON S/A ÁÇUCAR E Álcool
47.254.396/0001-67
18.520-000
12.623
-23,162
294
SP
Rio das Pedras
Usina São José Açúcar e Álcool S/A
Usina São José Açúcar E Álcool S/A
56.563.729/0001-20
13.390-000
12.656
-22,824
-47,587
295
SP
Avaré
Agro Nova Geração
AGRO NOVA GERAÇÃO
56.723.257/0002-07
17.702-310
17.147
-23,050
-49,043
296
SP
Cerqueira Cesar
Usina Rio Pardo
Usina Rio PARDO
08.657.268/0001-02
18.760-000
17.144
-23,062
-49,126
297
SP
Pirassununga
Usina Abegoa S/A
ABENGOA BioEnergia São LUIZ
56.617.244/0001-72
13.630-970
12.667
-21,885
-47,306
298
SP
Araras
Usina São João
U.S.J.Açúcar E Álcool S/A
44.209.336/0035-83
13.600-970
12.645
-22,426
-47,358
299
SP
Araras
Usina Santa Lúcia
Usina Santa LUCIA S/A
44.207.249/0001-48
13.600-970
12.612
-22,335
-47,405
300
SP
Santa Rosa do Viterbo
Usina Ibirá
Usina IBIRÁ
71.304.687/0019-26
14.270-000
13.142
-21,439
-47,347
301
SP
Serrana
Da Pedra
DA PEDRA
71.304.687/0001-05
14.150-000
12.926
-21,175
-47,630
302
SP
Mococa
Usina Santo Alexandre
UsinaIPIRANGA DE Açúcar E Álcool Ltda..
52.503.455/0001-23
13.730-000
12.959
-21,344
-47,156
303
SP
Pirassununga
Baldin Bioenergia S/A
BALDIN BioEnergiaS/A
54.844.360/0001-07
13.630-000
15.528
-21,987
-47,450
304
SP
Leme/Cascata
Foltran
Indústria E COMÉRCIO DE AGUARDENTE FOLTRAN
51.382.935/0001-10
13.610-000
15.494
-22,185
-47,348
305
SP
Leme
Louis Dreyfus Comodities Bioenergia
LCD UNIDADE LEME
15.527.906/0036-66
13.610-970
12.533
-22,161
-47,259
306
SP
São João da Boa Vista
Usina São João
ABENGOA BioEnergia São JOÃO
03.106.412/0001-07
13.870-672
12.746
-21,928
-46,925
(continua)
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
84
Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
307
SP
Pirassununga
Alfa Agroenergia
ALFA AGROEnergia S/A
51.050.763/0001-88
13.632-020
15.539
-21,995
-47,445
308
SP
Tapiratiba
Usina Itaiquara de Açúcar e Álcool
Usina ITAIQUARA DE Açúcar E Álcool
72.111.321/0001-74
13.760-000
14.672
-21,476
-46,805
309
SP
Santo Antônio de Posse
Usina Abegoa S/A
ABENGOA BioEnergia BRASIL
03.106.412/0017-66
13.830-000
16.014
-22,615
-46,952
310
SP
Piracicaba
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Costa Pinto
Copi
50.746.577/0029-15
13.411-900
12.689
-22,640
-47,684
311
SP
Rio das Pedras
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Santa Helena
USH
50.746.577/0030-50
13.390-000
12.713
-22,801
-47,662
312
SP
Elias Fausto
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade São Francisco
IASF
50.746.577/0033-00
13.350-000
12.724
-23,024
-47,457
313
SP
Rafard
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Rafard
Rafard
50.746.577/0037-26
13.370-000
12.599
-23,001
-47,530
314
SP
Capivari
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Bom Retiro
BOM RETIRO
46.920.310/0001-25
13.360-000
12.522
-22,873
-47,454
315
SP
Barra Bonita
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Barra
Barra
08.070.508/0003-30
17.180-000
12.409
-22,478
-48,535
316
SP
Dois Córregos
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Dois Córregos
DC
08.070.508/0072-61
17.300-000
11.283
-22,339
-48,407
317
SP
Jaú
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Diamante
DIAMANTE
50.746.577/0034-83
17.201-970
11.193
-22,370
-48,693
318
SP
Ipaussu
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Ipaussu
Ipaussu
08.070.508/0069-66
18.950-000
12.241
-23,103
-49,593
319
SP
Guariba
Bonfim
Bonfim
08.070.508/0065-32
14.840-000
13.119
-21,418
-48,288 -48,002
320
SP
Ibaité
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Serra
Serra
50.746.577/0032-11
14.815-000
11.025
-22,014
321
SP
Araraquara
COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Igarapava
Tamoio
08.070.508/0074-23
14.801-970
15.078
-21,912
-48,114
322
SP
Araraquara
Zanin
Zanin
43.960.335/0001-64
14.801-970
11.069
-21,859
-48,185
323
SP
Igarapava
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Bonfim
JUNQUEIRA
50.746.577/0009-72
14540-000
15.954
-19,988
-47,798
324
SP
Valparaíso
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Tamoio
Univalem
08.070.508/0067-02
16.880-000
11.272
-21,329
-50,955
325
SP
Araçatuba
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Univalem
Destivale
08.070.508/0066-13
16.080-603
11.126
-21,058
-50,465
326
SP
Bento de Abreu
Benalcool
Benalcool
08.070.508/0083-14
16.790-000
11.249
-21,232
-50,775
327
SP
Mirandópolis
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Gasa
Mundial
06.225.595/0001-60
16.800-000
17.003
-21,198
-51,216
328
SP
Andradina
Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Destivale
Gasa
08.070.508/0068-85
16.900-000
15.450
-20,770
-51,259
329
SP
Tarumã
COSAN Alimentos S/A
COSAN Alimentos S/A
62.092.739/0001-28
19.820-000
12.432
-22,787
-50,551
330
SP
Paraguaçu Paulista
COSAN Paraguaçu S/A
COSAN PARAGUAÇU S/A
52.189.420/0001-61
19.700-000
17.034
-22,466
-50,492
331
SP
Maracaí
COSAN Alimentos S/A
COSAN Alimentos S/A
19.840-000
12.421
-22,345
-50,394
332
SP
Santa Rita do Passa Quatro
Usina Santa Rita S/A - Açúcar e Álcool
Santa Rita
45.353.547/0001-09
13.670-970
13.131
-21,724
-47,627
333
SP
Olímpia
Açúcar Guarani S/A
Cruz Alta
47.080.619/0011-99
15.400-000
14.762
-20,688
-49,111
334
SP
Guaíra
Usina Mandu S/A
Mandu
44.366.276/0001-63
14.790-000
13.085
-20,483
-48,411 -48,727
335
SP
Pirangi
Bertolo Agroindustrial Ltda.
Usina Bertolo
52.317.435/0001-68
15.820-000
15.348
-21,145
336
SP
Guaíra
Usina Açúcareira Guaira Ltda.
Usina Açucareira Guaira Ltda.
44.346.583/0001-82
14.790-000
13.377
-20,418
-48,211
337
SP
Marapoama
Usina Itajobi
Usina ITAJOBI Açúcar E Álcool
43.533.819/0003-99
15.845-000
13.221
-21,127
-49,138
338
SP
Catanduva
São Domingos
Usina São DOMINGOS Açúcar E Álcool S/A
47.063.128/0001-68
15.800-971
13.210
-21,098
-49,021
339
SP
Vista Alegre do Alto
Usina Nardini
NARDINI Agroindustrial Ltda..
44.836.856/0001-77
18.209-600
12.858
-21,185
-48,654
340
SP
Paraíso
Usina Ruette
ANTONIO RUETTE Agroindustrial Ltda.
54.303.482/0001-88
15.825-000
12.870
-21,045
-48,720
341
SP
Colina
Usina São José
CIA Energética São José
05.266.880/0001-66
14.770-000
16.070
-20,675
-48,545
342
SP
Monte Aprazível
Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda.
Central Energética MORENO
45.765.914/0001-81
14.210-000
15.731
-20,828
-49,765
343
SP
Luiz Antônio
Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda.
Central Energética MORENO
45.765.914/0001-81
14.210-000
12.847
-21,482
-47,770
344
SP
Pirassununga
Ferrari Agroindústria S/A
Ferrari / São Marino
54.846.951/0001-05
13.630-000
12.500
-21,845
-47,361
345
SP
Descalvado
Usina Ipiranga Açúcar e Álcool Ltda.
Usina Ipiranga
47.544.176/0001-78
13.690-000
12.555
-21,832
-47,751
346
SP
Planalto
COPLASA Açúcar e Álcool Ltda.
Usina COPLASA
05.928.246/0001-41
15.260-000
17.101
-21,033
-49,928
347
SP
Ubarana
Usina Monterey
Usina MONTEREY
51.843.514/0096-00
15.225-000
17.111
-21,208
-49,740
348
SP
Pradópolis
Usina São Martinho S/A - Açúcar e Álcool
São Martinho
48.663.421/0001-29
14.850-000
12.993
-21,315
-48,123
349
SP
Sertãozinho
Usina Santo Antônio S/A
Santo Antonio
71.324.784/0001-51
14.177-970
12.960
-21,120
-47,961
350
SP
Sertãozinho
Usina São Francisco S/A
São Francisco
71.324.792/0001-06
14.160-000
12.982
-21,136
-48,061 -48,077
351
SP
Sertãozinho
Usina Santa Elisa S/A
GRUPO Santa ELISA Vale
49.213.747/0118-28
14.176-500
13.120
-21,110
352
SP
Patrocínio Paulista
Central Energética Vale do Sapucaí Ltda.
Cevasa
00.372.496/0001-24
14.415-970
15.517
-20,752
-47,431
353
SP
Pontal
Usina Carolo S/A - Açúcar e Álcool
Carolo - N. Sra. Aparecida
55.109.474/0001-68
14.180-000
12.937
-21,001
-48,025
354
SP
São Joaquim da Barra
Usina Alta Mogiana S/A - Açúcar e Álcool
Alta Mogiana
53.009.825/0001-33
14.600-000
13.041
-20,486
-47,876
355
SP
Pontal
Usina Bela Vista S/A
Bela Vista
55.108.880/0001-06
14.180-000
12.915
-20,940
-48,080
356
SP
Pontal
Usina Bazan S/A
Bazan
55.109.565/0001-01
14.180-000
12.825
-21,010
-47,993
357
SP
Ribeirão Preto
Central Energética Ribeirão Preto - Açúcar e Álcool Ltda.
CERP - RIBEIRAO PRETO
07.108.235/0001-40
14.040-800
17.025
-21,115
-47,826
358
SP
Jardinópolis
Jardest S/A - Açúcar e Álcool
Jardest
49.213.747/0118-28
14.176-500
13.007
-20,944
-47,882
359
SP
Batatais
Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool
Batatais
54.470.679/0001-01
14.300-000
12.904
-20,758
-47,576
360
SP
Buritizal
Pedra Agroindustrial S/A
Buriti
71.304.687/0018-45
14.570-000
15.090
-20,219
-47,654
361
SP
Sertãozinho
Companhia Albertina Mercantil e Indústrial
Albertina
71.320.857/0001-37
14.160-000
13.108
-21,038
-47,971
362
SP
Jaboticabal
Usina Santa Adélia S/A
Santa Adélia
50.376.938/0001-89
14.870-970
12.948
-21,341
-48,302
363
SP
Pitangueiras
Virálcool Açúcar e Álcool Ltda.
Viralcoool
53.811.006/0001-05
14.750-000
12.892
-20,939
-48,250
364
SP
Pitangueiras
Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda.
Pitangueiras
44.870.939/0001-82
14.750-000
12.869
-21,052
-48,263
365
SP
Jaboticabal
Louis Dreyfus Comodities Bioenergia - SEV - Usina São Carlos
LDC. Jaboticabal
15.527.906/0034-02
14.870-904
12.971
-21,282
-48,177
366
SP
Pitangueiras
Andrade Açúcar e Álcool S/A
Andrade
54.929.021/0001-15
14.750-000
12.814
-21,002
-48,285
367
SP
Catanduva
Usina Cerradinho - Açúcar e Álcool S/A
Cerradinho ( I e II)
47.062.997/0001-78
15.800-000
13.209
-21,100
-48,980
368
SP
Colômbia
Usina Continental
Usina Continental
06.026.236/0001-83
14.795-000
17.062
-20,182
-48,689
369
SP
Sertãozinho
Irmãos Toniello Ltda. - Destilaria Santa Inês
Destilaria Santa Ines
71.321.566/0001-63
14.160-000
12.881
-21,086
-48,034
(continua)
85
Nº
UF
Município
Empresa
Nome Fantasia
CNPJ
CEP
Código MAPA
LAT
LON
370
SP
Morro Agudo
Companhia Açucareira Vale do Rosário
Vale do Rosario
49.213.747/0001-17
14.640-000
13.030
-20,616
-48,000
371
SP
Morro Agudo
Usina de Açúcar e Álcool MB Ltda.
Usina MB
49.213.747/0115-85
14.640-000
13.029
-20,783
-48,201
372
SP
Guaíra
Açúcar e Álcool Oswaldo Ribeiro de Mendonça Ltda.
Colorado
51.990.778/0001-26
14.790-000
13.052
-20,283
-48,185
373
PR
Perobal
Sabarálcool S/A - Açúcar e Álcool
SABARÁlcool
76.509.611/0003-93
87.517-000
17.001
-23,912
-53,471
374
PR
Ivaté
Usina Santa terezinha S/A
USAÇUCAR
75.717.355/0004-48
87.150-000
11.014
-23,413
-53,368
375
PR
Goioeré
Usina de Açúcar e Álcool Goioeré Ltda.
Usina GOIOERÊ
77.264.224/0002-16
87.370-000
14.728
-24,018
-53,013
376
PR
Tapejara
Usina de Açúcar Santa terezinha Ltda.
USAÇUCAR
75.717.355/0003-67
87.430-000
12.049
-23,752
-52,883
377
PR
Jussara
Destilaria Melhoramentos S/A
Destilaria MELHORAMENTOS
45.777.166/0002-38
87.230-000
12.184
-23,565
-52,428
378
PR
São Tomé
Usina São tomé S/A
Usina São TOMÉ
02.334-471/0001-61
87.220-000
17.049
-23,542
-52,650
379
PR
Rondon
Usina São tomé S/A
Usina São TOMÉ
02.334.471/0003-23
87.800-000
12.106
-23,369
-52,710
380
PR
Paraíso do Norte
Coopcana - Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana Ltda.
COOPCANA
78.340.270/0002-10
87.770-000
12.140
-23,271
-52,487 -52,905
381
PR
Cidade Gaucha
Usina São tomé S/A
USAÇUCAR
75.031.633/0001-66
87.820-000
12.061
-23,373
382
PR
Astorga
Costa Bioenergia Ltda.
NOVA PRODUTIVA
03.345.641/0003-38
86.730-000
15.573
-23,094
-51,642
383
PR
São Pedro do Ivaí
Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva
Vale do Ivaí
75.177.857/0001-80
86.945-000
11.980
-23,878
-51,846
384
PR
Marialva
Vale do Ivaí S/A - Açúcar e Álcool
Vale do Ivaí
75.177.857/0003-42
86.990-000
12.094
-23,604
-51,867
385
PR
Jandaia do Sul
Vale do Ivaí S/A - Açúcar e Álcool
COOPERVAL
75.084.871/0001-30
86.900-000
12.128
-23,686
-51,693
386
PR
Engenheiro Beltrão
Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Cana do Vale do Ivaí Ltda.
SABARÁlcool S/A
76.509.611/0001-21
87.280-000
11.979
-23,694
-52,208
387
PR
Terra Rica
Sabarálcool S/A Açúcar e Álcool
USACUCAR
75.717.355/0008-71
87.890-000
17.084
-22,787
-52,714
388
PR
Nova Londrina
Usina de Açúcar Santa terezinha Ltda.
COPAGRA
81.034.993/0017-81
87.970-000
12.139
-22,798
-52,991
389
PR
Maringá
Copagra-Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense Ltda.
USACUCAR
75.717.355/0001-03
87.001-970
12.050
-23,306
-51,897
390
PR
Paranacity
Usaçúcar - Usina Santa Terezinha Ltda.
USACUCAR
75.717.355/0002-86
87.660-000
12.038
-22,876
-52,183
391
PR
Colorado
Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda.
Usina ALTO ALEGRE
48.295.562/0014-50
86.690-000
12.173
-22,930
-51,951
392
PR
Santo Inácio
Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool
Usina ALTO ALEGRE
48.295.562/0018-84
86.650-000
17.090
-22,709
-51,777
393
PR
Florestópolis
Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool
ALTO ALEGRE
80.539.612/0008-62
86.165-000
12.016
-22,757
-51,382
394
PR
Porecatu
Usina Alto Alegre S/A
Usina Central
61.219.218/0002-07
86.160-000
11.991
-22,770
-51,386
395
PR
Jacarezinho
Usina Central do Paraná S/A
DACALDA
75.444.430/0001-00
86.400-000
12.296
-23,161
-50,103
396
PR
Nova América da Colina
Dacalda Açúcar e Álcool Ltda.
DASA
75.625.608/0001-00
86.230-000
12.005
-23,390
-50,711
397
PR
Bandeirantes
Destilaria Americana S/A
USIBAN
75.619.056/0001-28
86.360-000
12.274
-23,097
-50,349
398
PR
Rolândia
Casquel Agrícola e industrial S/A
COROL
09.167.861/0001-33
86.609-000
12.027
-23,201
-51,470
399
PR
Ibaiti
Corol Cooperativa Agroindustrial
DAIL
77.128.882/0002-80
84.900-000
12.308
-23,682
-50,414
400
PR
Jacarezinho
Dail S/A - Destilaria de Álcool Ibaiti
CIA Agrícola JACAREZINHO
61.231.478/0002-06
86.400-000
12.353
-23,094
-49,942
401
PR
Umuarama
Companhia Agrícola Jacarezinho
COSTA BioEnergia
08.089.046/0001-30
87.518-000
17.113
-23,663
-53,409
402
RS
Porto Xavier
COOPERCANA - Cooperativa dos Produtores de Cana de Porto Xavier
COOPERCANA
03.325.704/0001-22
98.995-000
17.107
-27,904
-55,161
Fonte: Conab/Suinf/Geasa
Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012
86
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento