Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Conab

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil Volume 5 - Safra 2011/2012 Diretoria de Política Agrícola e Informações Superintendência de Informaçõ...
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Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil Volume 5 - Safra 2011/2012

Diretoria de Política Agrícola e Informações Superintendência de Informações do Agronegócio Brasília, 2013

ISSN 2318-3772

Presidenta da Republica Dilma Roussef Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Antônio Andrade Presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Rubens Rodrigues dos Santos Diretoria de Política Agrícola e Informações (Dipai) Sílvio Isopo Porto Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf) Aroldo Antônio de Oliveira Neto Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa) Fracisco Olavo Batista de Sousa Equipe Técnica da Geasa: Bernardo Nogueira Schlemper Brunno Augusto Cardoso Costa Cleverton Tiago Carneiro de Santana Eledon Pereira de Oliveira José Cavalcante de Negreiros Juarez Batista de Oliveira Maria Beatriz Araújo de Almeida Roberto Alves de Andrade

Diretoria de Política Agrícola e Informações Superintendência de Informações do Agronegócio

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil Volume 5 - Safra 2011/2012

Responsáveis técnicos: Ângelo Bressan Filho e Roberto Alves de Andrade

ISSN 2318-3772 Perf. setor açúcar álcool Brasil, Brasília, v.5, p. 1-88, 2013

Copyright © 2013 – Companhia Nacional de Abastecimento - Conab Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Disponível também em: ISSN: 2318-3772 Tiragem: 1.000 Impresso no Brasil Responsáveis Técnicos: Ângelo Bressan Filho e Roberto Alves de Andrade Entrevistadores: AL - Genival Batista de Barros, Paulo Duarte de Oliveira, Alberthson Rodrigues Houly AM - Daysilene Mello, Luciano Gomes BA - Telma Ferreira da Silva, Jair Ilson dos Reis Ferreira CE - Davi Azim Filho ES - Kerley Mesquita de Souza GO - Gerson Menezes de Magalhães, Fernando Wilson Ferrante, João Gomes da Silva, Sandra Silvestre Pereira MA - Humberto Menezes Souza Filho, Luiz Gonzaga Costa Filho MG - Márcio Carlos Magno, Nestor Amâncio Júnior, Roberto A. de Andrade, Túlio Marcos de Vasconcellos, Warlen C. H. Maldonado, Carlos R. Bestteti, Pedro Pinheiro Soares. MS - Adirson Moreno Peixoto, Antônio Benedito Dotta, Fernando Zeferino, Lucas Fernández de Souza MT - Ivando Luiz Araújo, Sizenando Miralla Santos PA - Alexandre Cidon, Rogério Neves PB - Ernandes Moreira Fonseca PR - Rosimeire Lauretto, Simone Gugelmim, Luiz Carlos Vissoci PI - Francisco Honorato de Souza PE - Clóvis Afonso Ferreira Filho, José Martins Souza, Francisco Dantas de Almeida Filho RJ - Olavo Godoy RN - Manuel Edelson de Oliveira RO - João Adolfo Kasper RS - Jaira Zanuzo Testa SE - Fausto Carvalho Gomes de Almeida SP - Alfredo Coli, Antônio Carlos Costa Farias, Celmo José Monteiro, Cláudio Lobo de Ávila, José Cavalcante de Negreiros, Marizete Belloli TO - Jorge Antônio de Freitas Carvalho Editoração: Superintendência de Marketing e Comunicação – Sumac / Gerência de Eventos e Promoção Institucional - Gepin Diagramação: Gustavo Felipe, Marília Yamashita e Núbia de Castro Fotos: Arquivo Geosafras/Conab, Clauduardo Abade, Maurício Pinheiro, Roberto Andrade Normalização: Adelina Maria Rodrigues – CRB-1/1739, Thelma das Graças Fernandes Sousa CRB-1/1843 Catalogação na publicação: Equipe da Biblioteca Josué de Castro 631.165(81)(05) C737p Companhia Nacional de Abastecimento. Perfil do setor do açúcar e do álcool no Brasil /responsáveis técnicos Ângelo Bressan Filho e Roberto Alves de Andrade. – v. 1(2008- ) – Brasília : Conab, 2008v.

Disponível em: http://www.conab.gov.br



Anual



ISSN: 2318-3772 1. Cana-de-açúcar. 2. Etanol. 3. Agronegócio. I. Título.

Distribuição: Companhia Nacional de Abastecimento Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras - Geasa/Suinf SGAS Quadra 901 Bloco A Lote 69, Ed. Conab - 70390-010 – Brasília – DF (61) 3312-6230 http://www.conab.gov.br / [email protected]

Lista de tabelas e gráficos Tabela 1 - Dados da produção de cana, ATR, açúcar e álcool ........................................................................ Quadro 1 - Índice de rendimento de açúcar e álcool por unidade de ATR ................................................ Quadro 2 - Rendimento de açúcar e alcoól por tonelada de cana-de-açúcar nas grandes regiões do Brasil .................................................................................................................................................................... Tabela 2 - Período médio de funcionamento das unidades de produção na safra 2011/12 ................. Gráfico 01 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar - Brasil 2011-12 ...................... Tabela 3 - Volume de cana colhida de todos os cortes .................................................................................. Tabela 4 - Percentual do volume da cana colhida de acordo com a idade de corte .............................. Tabela 4.1 - Cana moída na safra 2011/2012 por região geográfica ........................................................... Tabela 5 - Indicadores da capacidade efetiva de moagem e dimensão das unidades de produção . Gráfico 02 - Distribuição do volume de cana moída - Brasil e regiões - 2011/12 ................................... Gráfico 03 - Distribuiçãopercentual do volume de produção por região ............................................... Tabela 6 - Cana processada por classe de unidade de produção ............................................................... Tabela 7 - Cana processada por classe de unidade de produção em porcentagem .............................. Tabela 7.1 - Distribuição percentual do volume de produção de acordo com a quantidade moída de moagem de cana-de-açúcar - 2011/12 ............................................................................................................... Tabela 7.2 - Distribuição percentual das unidades processadora de acordo com a quantidade moída. Gráfico 04 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho ....................... Tabela 8 - Classificação acumulada das unidades de produção por tamanho ....................................... Tabela 9 - Classificação acumulada das unidades de produção por tamanho em percentual .......... Tabela 9.1 - Classificação por região das classes das unidades de produção em quantidade ............ Tabela 9.2 - Classificação por região das classes das unidades de produção em porcentagem ........ Tabela 10 - Procedência da cana processada na safra 2011/12 .................................................................... Tabela 11 - Área de 1º corte colhida na safra (hectares) ................................................................................. Tabela 12 - Participação das variedades de cana no total de área colhida .............................................. Tabela 13 - Área de cana de todos os cortes colhida ...................................................................................... Tabela 14 - Participação em percentagem da área de cana colhida de acordo com a idade de corte . Tabela 15 - Produtividade física da cana de 1º corte colhida ........................................................................ Tabela 15.1 - Produção física de cana 1º corte colhida .................................................................................... Tabela 16 - Produtividade física de cana-de-açúcar de todos os cortes e colhida na safra .................. Quadro 3 - Cana de ano e meio (cana de 18 meses) ....................................................................................... Quadro 4 -Cana de ano (cana de 12 meses) ..................................................................................................... Tabela 17 - Distribuição em percentual dos volumes mensais plantados no período da safra 2011/12 . Tabela 18 - Área declarada de novos plantios de cana-de-açúcar .............................................................. Tabela 19 - Distribuição dos totais mensais plantados no período da safra 2011/12 ............................. Gráfico 05 - Distribuição do plantio em hectares .......................................................................................... Tabela 20 - Distribuição percentual dos volumes mensais colhidos no período da safra ................... Tabela 21 - Distribuição dos volumes mensais colhidos no período da safra .......................................... Gráfico 06 - Volumes mensais colhidos no período da safra 2011/12 - Região Centro-Sul .................. Gráfico 07 - Volumes mensais colhidos no período da safra 2011/12 - Região Nordeste ...................... Tabela 22 - Procedência das áreas colhidas de acordo com domínio ....................................................... Tabela 23 - Área média de corte de acordo com a procedência da cana ................................................. Tabela 24 - Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida ............................... Tabela 25 - Colhedeiras em uso na safra 2011/12 ............................................................................................ Tabela 26 - Estimativas do número de cortadores em atividade na safra 2011/12 ................................ Tabela 27 - Áreas dos canteiros de produção de mudas ............................................................................... Tabela 28 - Área de expansão da lavoura de cana com os produtos substituídos ................................ Tabela 29 - Participação em percentual das lavouras substituídas pela cana de açúcar ..................... Gráfico 08 - Participação das áreas substituídas na expansão da cana-de-açúcar ............................... Tabela 30 - Área de canaviais destinados à atividade sucroalcooleira e que não foi colhida .............

16 16 16 17 18 19 20 20 21 23 23 24 24 25 26 27 27 28 29 30 32 34 35 36 36 37 38 39 40 40 41 42 42 43 44 44 45 46 46 47 49 50 51 52 54 54 55 56

Tabela 31 - Área total ocupada com canaviais destinados à atividade sucroalcooleira ......................... Tabela 32 - Volume da cana processada e destinada à fabricação de açúcar e álcool etílico .............. Tabela 33 - Rendimento de açúcar e álcool etílico por tonelada de cana ................................................. Tabela 34 - Rendimento de açúcar e álcool etílico por hectare de cana colhida ..................................... Tabela 35 - Capacidade nominal declarada de moagem de cana-de-açúcar ........................................... Tabela 36 - Capacidade nominal declarada de produção total de açúcar.................................................. Tabela 37 - Capacidade nominal declarada de produção álcool etílico anidro ........................................ Tabela 38 - Capacidade nominal declarada de produção álcool etílico hidratado ................................. Tabela 39 - Capacidade nominal declarada de produção total de álcool etílico ..................................... Tabela 40 - Percentual da capacidade nominal declarada de produção utilizada ................................. Tabela 41 - Distância média percorrida pela cana do ponto de colheita até a indústria ...................... Tabela 42 - Idade média de corte dos canaviais .............................................................................................. Tabela 43 - Capacidade estática de armazenagem de álcool etílico .......................................................... Gráfico 09 - Distribuição da capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico ........................ Tabela 44 - Estimativa de produção de bagaço de cana-de-açúcar ............................................................

57 61 61 62 64 65 66 66 68 68 69 70 71 72 73

Sumário Apresentação ...........................................................................................................................................................

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Introdução ...............................................................................................................................................................

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1 - Perfil dos aspectos ligados à fase industrial ............................................................................................... 1.1 - Produção física de açúcar total recuperável (ATR), açúcar e álcool por estado ................................... 1.2 - Indicadores da capacidade efetiva de moagem das unidades de produção ...................................... 1.3 - Perfil das unidades de produção de acordo com o volume da cana moída ........................................ 1.4 - Perfil das unidades de produção de acordo com o tipo .............................................................................. 1.5 - Procedência da cana-de-açúcar colhida por estado e região ....................................................................

15 15 21 22 29 31

2- Perfil dos aspectos ligados à fase agrícola .................................................................................................. 2.1 - Perfil da área colhida na safra 2011/2012, por estado e região, de acordo com a idade do canavial ............................................................................................................................................................................................... 2.2 - Produtividade física do canavial por estado e região de acordo com a idade de corte ................. 2.3 - Calendário de plantio por estado ......................................................................................................................... 2.4 - Calendário de colheita por estado ....................................................................................................................... 2.5 - Área de colheita da cana-de-açúcar nas unidades de produção e dos fornecedores ..................... 2.6 - Sistema de colheita utilizado por estado ......................................................................................................... 2.7 - Área de cultivo de mudas por estado ................................................................................................................. 2.8 - Áreas ocupadas na safra 2011/2012 com expansão das lavouras de cana-de-açúcar .................... 2.9 - Estimativa da área total ocupada com cana-de-açúcar por estado e região ...................................

33 34 37 40 43 46 48 52 53 56

3 - Indicadores das características gerais da safra 2011/12 .......................................................................... 3.1 - Rendimento médio por unidade de produto e de área por estado e região ....................................... 3.2 - Capacidade nominal de moagem de cana e produção de açúcar e álcool das unidades de produção ......................................................................................................................................................................................... 3.3 - Distância média dos canaviais até a unidade de produção por estado e região ............................. 3.4 - Idade média dos canaviais por estado e região ............................................................................................. 3.5 - Capacidade de armazenamento de álcool por estado e região ............................................................... 3.6 - Estimativa de produção de bagaço de cana-de-açúcar na safra 2011/12 .............................................

59 59 63 69 70 71 72

Fontes Bibliográficas .............................................................................................................................................

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Anexos .......................................................................................................................................................................

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Apresentação

aspectos ligados à fase industrial, agrícola e do próprio sistema de produção.

No período colonial, o setor canavieiro foi o mais importante no processo de ocupação agrícola. Entre os séculos XVI e XIX, o açúcar era produzido, principalmente, na Região Nordeste, por uma indústria caracterizada pelo grande atraso tecnológico e a utilização de mão de obra escrava.

Este esforço conjunto, Conab/Mapa, tem o propósito fundamental de instrumentalizar o governo federal na tarefa de gerir as políticas públicas voltadas para o setor sucroalcooleiro e auxiliar todos os segmentos interessados na matéria, a formar um quadro abrangente de como está organizado e como funciona este importante setor do agronegócio brasileiro.

Somente após 1870, com o início do processo abolicionista e o favorecimento das exportações com uma política cambial favorável, é que os senhores de engenho se viram forçados a modernizar o setor. A grande mudança ocorreu na separação da atividade de cultivo da cana-de-açúcar do processo industrial, iniciando a fase de especialização de cada uma das etapas do sistema de produção. E, a partir de 1890, surgiram os engenhos centrais - um complexo canavieiro correspondente às atuais usinas.

Elaborado a partir dos dados coletados por técnicos da Conab em visitas às unidades de produção, para o acompanhamento do comportamento da safra, este estudo é o quinto de uma série, iniciada com a safra 2007/08. A qualidade das informações publicadas é de alto nível, e isto se deve em grande parte à boa recepção e a deferência que a equipe de técnicos da Conab tem recebido por parte dos dirigentes das unidades de produção visitadas e da própria credibilidade que a empresa conquistou na realização desse tipo de tarefa.

Dentro deste contexto, é com satisfação que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) novamente traz a público o estudo “Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil”, realizado pela Companhia, no âmbito do acordo de cooperação que esta empresa mantém com a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Existe também, atualmente, uma clara consciência da importância estratégica, econômica e de liderança que o setor sucroalcooleiro tem para o Brasil e para o mundo e da necessidade de ser mantida uma parceria permanente entre o setor público e o setor privado na condução deste assunto.

O presente documento traz as mesmas preocupações dos estudos anteriores e um grande conjunto de informações sobre a safra agrícola canavieira da temporada 2011/12 e a caracterização do setor sucroenergético em vários

Portanto, é confortável afirmar que o número de unidades que se recusaram a cooperar 9

com os técnicos foi insignificante e insuficiente para afetar a qualidade dos resultados finais. A equipe contou com 47 entrevistadores que coletaram informações de todas as unidades em 23 estados. Deste total de unidades industriais, algumas estão desativadas ou paralisadas por diversos motivos e outras ainda estão em construção. Portanto, deste total, nem todas estavam em atividade na safra 2011/12.

É mencionado ainda que esta publicação cumpre um papel subjacente muito importante: revelar a todos os interessados, inclusive de outros países, que a liderança brasileira internacional na produção de cana-de-açúcar e na fabricação e comercialização de açúcar e de álcool etílico é decorrente da vocação natural brasileira nesta área, da imensa tradição acumulada em muitos anos desta atividade e na capacidade de organização dos agentes econômicos, industriais, comerciantes, agricultores e trabalhadores.

Este esforço foi transformado em um documento que consolida um farto conjunto de informações sobre este setor. Alguns resultados são conhecidos e podem ser encontrados em outras fontes, porém vários outros são inovadores. Ressalta-se que o grande mérito do estudo é juntar esta grande quantidade de informações no mesmo documento e difundí-las para o público interessado. Os dados estão disponibilizados também no site www.conab.gov. br (produtos e serviços - publicações – outras publicações).

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

Por fim, é feito um agradecimento a todos os que colaboraram para a realização deste trabalho e a Conab coloca-se aberta às sugestões e críticas que ajudem a melhorar e ampliar o escopo dessa pesquisa. O nosso compromisso com a confidencialidade dos dados e informações fornecidas e o respeito com as fontes de informação serão rigorosamente mantidas.

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Introdução

A NATUREZA DESTE ESTUDO

guiu ao fim do IAA. Isso significou a completa liberação dos mercados da cana, do açúcar e do álcool e a transferência das decisões sobre a produção e o comércio destes produtos para a iniciativa privada, e com o enorme potencial competitivo que este setor dispunha em estado latente e estava represado pelo modelo econômico.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) firmaram em 2005 um ajuste de cooperação e um plano de trabalho para a promoção do acompanhamento sistemático do comportamento das safras agrícolas da cana-de-açúcar no Brasil.

Este novo perfil transformou o Brasil no líder inconteste neste mercado, e colocou sob sua responsabilidade a tarefa de manter um comportamento comercial previsível de modo a prevenir crises de oferta, variações desordenadas no comportamento dos preços e uma eventual desorganização da produção. Este estudo, cujo escopo é organizar todos os dados estatísticos coletados, faz parte da postura brasileira de ser um parceiro confiável e responsável.

O propósito desse ajuste foi iniciar um trabalho conjunto de recuperação da longa tradição que marca a história do setor do açúcar e do álcool, de ser uma das atividades agroindustriais mais estruturadas do agronegócio brasileiro e colocar em disponibilidade grande acervo de informações sobre seu funcionamento. O rompimento dos fluxos de informações está vinculado à extinção do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA) em 1990, Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990 , e de todo o amplo processo de redução da intervenção do poder público na esfera privada que se seguiu desde então. A tentativa de reatar esta tradição tem também um novo sentido.

METOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO ESTUDO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O presente estudo foi elaborado exclusivamente com as informações recolhidas em entrevistas com funcionários escalados pela administração superior das unidades de produção. Não houve qualquer cruzamento de informações ou alteração dos dados coletados. O único cuidado atentado foi fazer uma revisão geral nos números com o propósito de harmonizar os eventuais erros nas unidades de medida no preenchimento do questionário e também eliminar as raras informações que, por qualquer motivo,

Desde o início dos anos 90, o Brasil tem aumentado sistematicamente suas exportações de açúcar e, de uma participação pouco expressiva neste mercado, passou a representar uma parcela acima de 43,0% nesse comércio nos últimos anos e com tendência de ampliar este índice. Este surpreendente e contínuo crescimento está associado ao processo de redução das políticas públicas para o setor que se se11

não se enquadravam nos padrões conhecidos. O resultado deste trabalho é o produto direto da competência e bom senso do informante nas indústrias e da acuidade do técnico da Conab no preenchimento do questionário.

nhado para coletar o máximo de informações do cotidiano agrícola e industrial dessas empresas e permitir descrever um amplo perfil de funcionamento e das características operacionais das mesmas.

Esta forma de coletar informações pode transmitir a impressão de que os resultados são muito frágeis e sujeitos a distorções estatísticas. Entretanto, se o trabalho é feito com seriedade e profissionalismo, esta preocupação não se sustenta. Neste sentido, o principal argumento para ter os resultados divulgados como bastante verossímeis está na sua consistência com o senso comum de quem atua nesse ramo de atividade e nas publicações de dados semelhantes em outras fontes, além de outros fatores que permitem assegurar sua credibilidade.

Na análise dos questionários (há um modelo em anexo no final deste trabalho) procurou-se identificar todas as peculiaridades locais e dispor os resultados por estado, grupados em duas grandes regiões geográficas, as Regiões Norte-Nordeste e a Centro-Sul (que inclui a Região Centro-Oeste, a Sudeste e a Sul). Os dados estão apresentados de forma estatística, conforme foram coletados, e não foram objeto de qualquer tipo de tratamento analítico. No Item 1 estão concentrados os resultados referentes ao comportamento industrial, ao volume da cana-de-açúcar processada, a capacidade média efetiva de processamento industrial e dados sobre o volume médio de moagem das unidades de produção, indicando o grau de concentração da produção nos estados e regiões.

O primeiro ponto a ser mencionado está no grande número de unidades visitadas e no enorme conjunto de dados coletados. Todas as unidades envolvidas na atividade sucroalcooleira foram visitadas ou contatadas. Estatisticamente, pequenos erros eventuais, desde que não sistemáticos, são diluídos na massa dos dados e não têm como alterar, de forma significativa, os resultados apurados.

No Item 2 estão dispostos os dados com o perfil da área de cultivo da cana-de-açúcar, a produtividade física medida em quilos por hectare, os calendários locais de plantio e colheita, a forma de realizar a colheita da cana-de-açúcar, se através de trabalho manual ou mecanizado, as áreas destinadas à formação de mudas e as áreas planejadas de expansão dos canaviais.

O segundo ponto a assegurar a qualidade das informações está no nível de organização desse setor, cuja regra geral é ter um alto padrão administrativo no funcionamento das unidades, controle efetivo dos parâmetros de seu funcionamento e na designação de membros de seu quadro de gerentes e técnicos habilitados a responder com proficiência às perguntas. Finalmente, não podemos ignorar o papel dos entrevistadores, que além do elevado padrão profissional, acumulam grande experiência em tarefas desta natureza. É necessário notar que a Conab formou uma larga tradição em pesquisa de levantamento de safras em um considerável conjunto de lavouras, em nível nacional.

No Item 3 estão consolidadas todas as demais informações, com indicadores de como as indústrias operam em seu cotidiano. Nela, estão descritos os parâmetros de rendimento físico por tonelada de cana-de-açúcar moída e por unidades de área; a capacidade nominal declarada de moagem, produção de açúcar e álcool etílico, a parcela da cana-de-açúcar destinada a cada um dos produtos finais, a distância que separa a cana-de-açúcar do ponto de moagem, a distribuição da área do canavial por idade de corte e a capacidade estática de armazenagem.

No que se refere ao número de informantes, a pesquisa foi programada para incluir todo o universo das unidades de produção de açúcar e álcool no país, lembrando sempre que nem todas estas estão em atividades, tendo sido identificado a existência de 402 unidades. O questionário de captação de dados foi dese-

Uma observação que se faz necessária é que apesar de se examinar o que ocorre no âmbito da produção sucroalcooleira, em alguns momentos é usada a palavra etanol, que tem sido popularizada como um novo combustível automotivo e está aos poucos, substituindo a antiga expressão ‘álcool combustível’. O que

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partir da década de 1970 como decorrência das políticas macroeconômicas da época, que possibilitaram a criação de programas inovadores e independentes de produção e uso mandatório de álcool etílico como combustível automotivo. Tais programas criaram um grande mercado interno para esse produto e permitiu que o Brasil desenvolvesse um modelo de indústria mista, capaz de destinar parte do caldo da cana-deaçúcar para a produção de açúcar e parte para a fabricação de álcool etílico, sem similar em outros países produtores de cana-de-açúcar.

ocorre é que o tipo de álcool extraído da canade-açúcar é o álcool etílico e, do ponto de vista químico, álcool etílico (que é o popular e tradicional álcool, quer seja de uso combustível ou outro uso, inclusive doméstico) e etanol são sinônimos.

COMENTÁRIO SOBRE O SETOR SUCROALCOOLEIRO NO BRASIL Quando observada a indústria açucareira no mundo, constata-se que essa indústria, no Brasil, tem características próprias que a diferencia de suas congêneres em outros países, especialmente nos três pontos adiante indicados.

O desenvolvimento de novas tecnologias de motorização automobilística permitiu introduzir no mercado brasileiro, em 2003, um novo tipo de veículo (flex-fuel) capaz de utilizar como combustível a gasolina, o álcool etílico, ou a mistura de ambos em qualquer proporção. Como o álcool etílico combustível produzido no Brasil apresentou inicialmente preços mais atraentes que a gasolina, este novo veículo tornou-se um sucesso comercial, e tornou-se o modelo dominante na frota nacional de veículos leves. Com isso, o volume anual de consumo de combustível é bastante elevado.

O primeiro ponto relevante está em que a maior parte das indústrias produz uma proporção bastante alta da cana-de-açúcar que processa. Esse indicador está mostrado na tabela 10 deste estudo, cujos resultados indicam que tão somente pouco mais de um terço (36%) da matéria-prima processada é adquirida de terceiros. O padrão internacional, ao contrário, mantém a atividade agrícola da produção de cana-de-açúcar separada da produção industrial. Esse modelo de organização está associado à enorme dimensão territorial do país, à grande disponibilidade de terras férteis e aptas para o cultivo da cana-de-açúcar e a tradição agrária do país. Todavia, este estudo não é o espaço adequado de discussão das vantagens e desvantagens desse modo de organizar a produção.

Por questões de eficiência tecnológica de cada combustível, o álcool etílico é competitivo com a gasolina, em resumo, até 70% de seu preço e portanto, a decisão de consumo, salve pequenas exceções, estão limitados aos preços da gasolina. Consequentemente, a expansão e a consolidação deste setor está atrelada aos níveis de preços dos combustíveis do petróleo, além de ameaças de outras tecnologias inovadoras como os carros elétricos que estão começando a ser mais amplamente utilizados em escala comercial.

O segundo ponto relevante está na tradicional diversidade dos produtos comerciais que são fabricados a partir do caldo da canade-açúcar e dos resíduos líquidos e sólidos da moagem. Destacam-se nesta lista de produtos, além do açúcar e do álcool etílico, a cachaça e a rapadura, produtos extraídos do caldo e produzidos em pequenas fábricas especializadas nesta atividade e a cogeração de energia elétrica gerada com a queima do bagaço. No que diz respeito ao açúcar e ao álcool etílico, a maior parte de sua produção é oriunda de indústrias equipadas para a fabricação de ambos os produtos.

O terceiro ponto de destaque na organização desse setor está na distribuição espacial das unidades de produção dentro do território nacional. A posição geográfica brasileira no globo terrestre possibilita a produção de canade-açúcar e seus derivados, num amplo espaço geográfico. A disposição de uma grande porção territorial no sentido Norte-Sul, concede ao país uma grande diversidade de microclimas que possibilita a produção em escala econômica da maior parte das lavouras comerciais em uso no mundo. No caso da cana-de-açúcar, suas exigências agronômicas e climáticas facultam

Esta característica se estabeleceu a 13

seu cultivo, com alto rendimento em sacarose, numa larga faixa geográfica e permite o funcionamento de unidades de produção de açúcar e álcool que se estendem desde o paralelo 5 de latitude sul, no estado do Rio Grande do Norte, até o paralelo 23 de latitude sul, no estado do Paraná, e representam uma distância em linha reta de quase 3.000 quilômetros.

provém, sem maiores dificuldades, o abastecimento de todos os centros populosos que concentram a maior parte da frota nacional de veículos leves. Como consequência dessa distribuição das unidades produtivas e a combinação estadual dos períodos de colheita da cana-de-açúcar, o país mantém com diferentes intensidades, a produção de açúcar e álcool por praticamente todos os meses do ano, (conforme descrito nas Tabelas 20 e 21).

Esta possibilidade de produzir em muitas regiões do país, em diferentes períodos de tempo, facilita a manutenção de uma logística de distribuição de álcool combustível com baixo custo de movimentação do produto, e

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1 - Perfil dos aspectos ligados à fase industrial

dução e na grande variação da capacidade de moagem da cana-de-açúcar e fabricação dos produtos finais nestas unidades em todos os estados. As maiores unidades representam apenas uma minúscula fração do total da canade-açúcar processada. Isto significa dizer que existe um limite físico natural que impede o gigantismo das unidades e o crescimento ilimitado de sua capacidade de produção. Este limite está associado à disponibilidade de canade-açúcar na periferia da unidade, dentro de um raio onde a distância em quilômetros para o transporte da cana-de-açúcar (Quadro 41) não onere demasiadamente o custo dessa matériaprima. Obviamente, em regiões onde existem unidades concorrentes menos distantes, que têm como oferecer preços mais elevados para a cana-de-açúcar, elas exercem uma inevitável atração sobre os produtores independentes das proximidades, dificultando ainda mais a obtenção do produto.

Nesta parte do estudo está contemplada a parte das informações catalogadas no questionário de captação de dados que tratam das características de funcionamento industrial das unidades de produção visitadas em todos os estados que desenvolvem esta atividade. Estas informações, subpartidas em cinco temas, incluem: a) o volume da moagem da cana-de-açúcar e fabricação dos dois principais produtos dessa atividade (açúcar e álcool etílico). b) Indicadores da moagem e produção efetiva das unidades de produção. c) perfil das unidades de produção de acordo com o volume de cana-de-açúcar moída. d) perfil das unidades de produção de acordo com o tipo de produção. e) perfil das unidades quanto à procedência da cana-de-açúcar colhida. Estão inclusas também, informações sobre a importância relativa das unidades de produção de acordo com seu tamanho e volume de cana-de-açúcar processada e, ainda, a proporção das unidades que são especializadas na fabricação de um único produto, açúcar ou álcool etílico, e aquelas que se dedicam à fabricação de ambos.

1.1 - PRODUÇÃO FÍSICA DE AÇÚCAR TOTAL RECUPERÁVEL (ATR), AÇÚCAR E ÁLCOOL POR ESTADO

No tocante aos aspectos regionais, estão incluídas algumas informações sobre as regiões geográficas convencionais (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) e também as duas macrorregiões denominadas como Centro-Sul e Norte-Nordeste.

Apresentamos neste item, os dados que se referem diretamente ao total da cana-deaçúcar moída e dos volumes de açúcar e álcool etílico fabricados, além do ATR (açúcar total recuperável). Na Tabela 01 estão consolidados os dados da moagem e produção industrial

O ponto importante a ser notado está na grande quantidade de unidades de pro15

para todos os estados onde esta atividade está instalada, na safra 2011/12. Além desses dados constam também a produção total e o rendimento industrial médio do caldo da cana-deaçúcar medido em ATR e os produtos totais (açúcar e álcool etílico) produzidos .

dica a quantidade de produto final, açúcar ou álcool, que pode ser produzido com uma tonelada da cana-de-açúcar. O ATR, que representa a quantidade útil de sacarose no caldo da cana-de-açúcar, é a matéria-prima básica do processo de fabricação dos produtos finais. Tecnicamente, existe uma relação constante entre a quantidade de ATR e o produto final. Atualmente, no Brasil, considerando o padrão tecnológico em uso para o tratamento e purificação do caldo e as perdas que ocorrem no processo industrial, as relações convencionais entre quantidade de ATR e uma unidade do produto final são as seguintes:

O ATR é um importante índice que, além de variar enormemente entre estados e regiões, está também sujeito a variações de uma safra para outra, devido ao comportamento das condições climáticas sobre o desenvolvimento das lavouras de cana-de-açúcar, bem como do próprio processo de condução e colheita destas lavouras por cada unidade industrial. O ATR in-

Quadro 1 - Índice de rendimento de açúcar e álcool por unidade de ATR Produto final Unidade de produção Quantidade de ATR Açúcar

Álcool etílico anidro

1 kg

1,0495 kg

1 litro

1,6913 kg

1 litro

Álcool etílico hidratado

1,7651 kg

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)/Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf)/Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa)

Com base nestes dados é possível calcular, nas duas regiões em destaque no estudo,

a quantidade de cana-de-açúcar necessária para produzir 1kg de açúcar ou 1 litro de álcool:

Quadro 2 - Rendimento de açúcar e alcoól por tonelada de cana-de-açúcar nas grandes regiões do Brasil Produto

Região Centro-Sul

Açúcar (1 kg)

Álcool etílico anidro (1 litro)

Região Norte-Nordeste

7,4 kg de cana-de-açúcar

Álcool etílico hidratado (1 litro)

12,5 kg de cana-de-açúcar

12,0 kg de cana-de-açúcar

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

7,8 kg de cana-de-açúcar

13,0 kg de cana-de-açúcar 12,5 kg de cana-de-açúcar

mente determinada e não pode ser modificada, ou seja, regiões de clima temperado ou com excesso de umidade não são preferenciais para esta lavoura, pois não permitem uma alta concentração de ATR no caldo da cana-de-açúcar. A tabela abaixo consolida todas as informações mencionadas.

Obviamente, este rendimento industrial é um importante componente para o cálculo do custo de produção unitário dos produtos finais. Assim, uma vez que o rendimento em ATR está basicamente associado aos fatores climáticos, a maior ou menor vocação regional para a lavoura de cana-de-açúcar está automatica-

Tabela 1 - Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol - 2011/12

Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol

Estado/ região SP

Cana moída (t)

Total ATR (t)

305.636.316 42.195.899

ATR (médio) (kg/t cana)

Produção de açúcar (t)

Produção de álcool etílico anidro (m3)

Produção de álcool etílico hidratado (m3)

Produção total de álcool etílico (m3)

138,06

21.112.970

4.772.987

6.866.338

11.639.325

PR

40.519.301

5.560.770

137,24

3.008.029

365.888

1.039.446

1.405.334

MG

50.241.798

7.007.840

139,48

3.238.313

739.945

1.361.765

2.101.710

MS

33.859.650

4.457.669

131,65

1.587.746

425.824

1.206.000

1.631.824

GO

45.220.066

6.417.604

141,92

1.752.443

724.594

1.950.827

2.675.421

MT

13.153.709

1.869.020

142,09

398.191

329.533

514.078

843.611

RJ

2.207.855

273.279

123,78

129.666

-

81.118

81.118

RS

95.125

11.120

116,90

-

-

6.575

6.575

ES

4.003.836

497.715

124,31

122.235

137.811

74.605

212.416

137,98

31.349.593

7.496.582

13.100.752

20.597.334

Total da Região 494.937.656 68.290.917 Centro-Sul

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

16

(continua)

Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol Estado/ região

Cana moída (t)

Total ATR (t)

ATR (médio) (kg/t cana)

Produção de açúcar (t)

Produção de álcool etílico anidro (m3)

Produção de álcool etílico hidratado (m3)

AL

27.705.442

3.627.949

130,95

2.348.141

348.081

324.707

672.788

PE

17.642.236

2.173.507

123,20

1.481.510

187.571

170.035

357.606

Produção total de álcool etílico (m3)

PB

6.723.102

898.980

133,72

269.950

149.655

207.835

357.490

RN

2.973.301

393.652

132,40

200.743

57.552

48.121

105.673

BA

2.557.325

334.530

130,81

124.035

66.694

51.223

117.917

MA

2.265.572

320.453

141,44

9.383

147.699

29.505

177.204

PI

991.946

129.054

130,10

60.068

35.587

1.891

37.478

SE

2.548.110

328.545

128,94

96.077

39.585

93.325

132.910

CE

119.896

14.193

118,38

-

-

8.392

8.392

AM

286.969

27.128

94,53

15.483

-

6.432

6.432

AC

52.622

4.534

86,17

-

-

2.681

2.681

TO

1.366.152

193.785

141,85

-

77.353

33.849

111.202

RO

157.091

20.999

133,68

-

-

12.416

12.416

PA

666.370

83.440

125,22

15.414

17.255

21.762

39.017

Total da Região Norte-Nordeste

66.056.134

8.550.748

129,45

4.620.804

1.127.032

1.012.174

2.139.206

136,97

35.970.397

8.623.614

14.112.926

22.736.540

Brasil

560.993.790 76.841.664

Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)/Superintendência de Informações do Agronegócio (Suinf)/Gerência de Levantamento e Avaliação de Safras (Geasa)

Devido à metodologia dos levantamentos da safra de cana-de-açúcar, cujo último levantamento ocorre no mês dezembro de cada ano-safra, e portanto ainda com possibilidade de alterações devido principalmente à safra das

Regiões Norte e Nordeste, para esta publicação foram adotados os números fechados da safra encerrada no mês de abril, de acordo com as apurações recebidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na Tabela 02 é mos-

Tabela 2 - Período médio de funcionamento das unidades de produção - 2011/12

Período médio de funcionamento das unidades de produção

Estado/região

Número de unidades

SP

169

4.298

201

Dias corridos de Meses corridos de Horas de moagem atividade na safra atividade na safra por na safra por unidade por unidade unidade 6,70

Tempo médio diário de moagem por unidade (horas) 21,38

PR

29

4.144

229

7,63

18,10

MG

45

4.162

186

6,20

22,38

MS

21

4.108

222

7,40

18,50

GO

34

3.783

183

6,10

20,67

MT

9

3.991

173

5,77

23,07

RJ

4

3.606

174

5,80

20,72

RS

1

4.306

135

4,50

17,08

ES

6

3.797

208

6,93

18,25

Região Centro-Sul

318

4.170

200

6,66

20,88

AL

24

3.891

185

6,17

21,03

PE

22

3.803

175

5,83

21,73

PB

9

4.190

195

6,50

21,49

RN

4

3.277

145

4,83

22,60

BA

6

3.503

172

5,73

20,37

MA

4

3.362

145

4,83

23,19

PI

1

3.304

170

5,67

19,44 (continua)

17

Período médio de funcionamento das unidades de produção

Estado/região

Número de unidades

SE

6

3.488

168

5,60

20,76

CE

3

1.080

103

3,43

10,49

AM

1

1.946

120

4,00

16,22

AC

1

700

48

1,60

14,58

TO

1

4.384

198

6,60

22,14

RO

1

2.688

140

4,67

19,20

PA

1

3.270

160

5,33

20,44

Região NorteNordeste

84

3.605

171

5,71

21,04

Brasil

402

4.052

194

6,46

20,91

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Dias corridos de Meses corridos de Horas de moagem atividade na safra atividade na safra por na safra por unidade por unidade unidade

trada a distribuição das unidades industriais de moagem de cana-de-açúcar do setor sucroalcooleiro nos estados da federação sem qualquer caracterização, o que será feito mais adiante.

Tempo médio diário de moagem por unidade (horas)

Observa-se a concentração das unidades localizadas na Região Centro-Sul, com quase 80% do total, como pode ser observado no Gráfico 01.

Gráfico 1 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar - Brasil 2011/12 180

4

Mistas

160 140

37

Destilarias Usinas

120 100 80 60

128 3

40 8

20 0

SP

20

21

22

PR

MG

8

4 2

19

13

15

MS

GO

1 4 4 MT

2 2 RJ

4 7 ES

18

5 7 15

AL

PE

1 3 5 PB

2 2 RN

4 2 BA

3 1 MA

4 2 SE

3 CE

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

mento inicial das operações, até o dia em que cessa o processamento da cana-de-açúcar. Os resultados por estado e por região, apurados a partir das informações declaradas pelos entrevistados, são apresentados também na Tabela 02.

Ressalta-se também que este total de indústrias contempla algumas unidades paralisadas ou desativadas e outras em processo avançado de implantação. Está incluído no questionário de levantamento o item que se refere ao período de funcionamento da unidade no período ativo da moagem, e que se desdobra em duas diferentes informações: horas efetivas de funcionamento das moendas e os dias corridos desde o moPerfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

Com estes resultados é possível observar um importante índice, que é o percentual de aproveitamento industrial do tempo de moagem em cada estado. 18

rendimento não estar mais economicamente viável, quando então se faz o que se chama de reforma do canavial, que consiste no plantio de novas gemas ou toletes. Esse processo de cultivo gera uma divisão em classes de idade nas áreas exploradas com cana-de-açúcar. Essa divisão é relativamente importante, porque a produtividade de cada classe de idade é decrescente, como observa-se nas Tabelas 15 e 16, que serão discutidas mais adiante. Estes dados em toneladas e em participação percentual apurados em todas as unidades estão apresentados nas duas tabelas seguintes.

Outra informação que pode-se observar é a média das unidades produtivas de cada estado em meses de safra durante o ano por estado. Foram apurados também nesta parte do trabalho os dados com relação ao volume da moagem da cana-de-açúcar de acordo com o ciclo de produção dos canaviais, por estado e por região. Ou seja, a idade do canavial colhido estabelecido pelo número de cortes. A cultura da cana-de-açúcar, uma vez implantada, é colhida por vários anos até seu

Tabela 3 - Volume de cana colhida de acordo com a idade de cortes (em tonelada) - 2011/12 Volume de cana colhida de todos os cortes (em t)

Estado/região

Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

Cana de 3º corte

Cana de 4ª corte

Cana de 5º corte

Cana de 6º corte e demais

São Paulo

43.899.995

42.175.658

54.580.822

55.615.792

36.723.991

72.640.057

Paraná

6.001.699

4.516.657

8.580.057

9.382.455

6.080.742

5.957.691

Minas Gerais

8.435.612

9.164.239

8.829.541

11.724.848

4.890.470

7.197.088

Mato Grosso do Sul

8.407.544

8.112.337

8.167.841

4.297.366

2.338.577

2.535.987

Goiás

8.497.443

9.630.090

9.104.136

9.009.922

4.850.747

4.127.728

Mato Grosso

3.128.802

2.193.512

1.802.546

2.073.753

1.900.114

2.054.981

Rio de Janeiro

59.619

31.715

164.648

196.326

196.765

1.558.782

Rio Grande do Sul

17.326

19.547

13.883

13.050

14.993

16.326

Espírito Santo

931.982

277.095

736.745

1.004.815

527.640

525.559

Total da Região Centro-Sul

79.380.022

76.120.851

91.980.220

93.318.326

57.524.039

96.614.197

Alagoas

3.440.547

3.024.922

2.325.837

3.077.884

3.073.335

12.762.916

Pernambuco

1.993.099

1.629.008

1.677.158

2.078.779

1.797.827

8.466.364

Paraíba

952.628

781.092

627.374

700.529

738.813

2.922.666

Rio Grande do Norte

403.147

324.942

520.485

589.383

571.058

564.286

Bahia

465.155

644.575

501.205

306.500

245.154

394.736

Maranhão

325.342

729.710

119.991

404.554

292.175

393.799

Piauí

219.916

178.573

172.051

253.809

132.080

35.517

Sergipe

731.365

627.388

554.099

389.609

212.922

32.727

Ceará

25.257

21.365

20.978

12.473

9.111

30.712

Amazonas

41.856

107.525

47.750

38.134

43.606

8.097

Acre

-

-

-

-

-

52.622

Tocantins

713.413

529.242

73.118

18.877

31.503

-

Rondônia

72.045

32.109

7.986

44.951

-

-

Pará

109.736

111.327

111.327

111.327

111.327

111.327

Total da Região NorteNordeste

9.493.506

8.741.779

6.759.360

8.026.809

7.258.911

25.775.770

Brasil

88.873.527

84.862.630

98.739.580

101.345.135

64.782.950

122.389.967

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

19

Tabela 4 - Volume de cana colhida de acordo com a idade de cortes (em tonelada) - 2011/12 Percentual do volume de cana colhida

Estado/região

Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

Cana de 3º corte

Cana de 4ª corte

Cana de 5º corte

Cana de 6º corte e demais

São Paulo

14,36

13,80

17,86

18,20

12,02

23,77

Paraná

14,81

11,15

21,18

23,16

15,01

14,70

Minas Gerais

16,79

18,24

17,57

23,34

9,73

14,32

Mato Grosso do Sul

24,83

23,96

24,12

12,69

6,91

7,49

Goiás

18,79

21,30

20,13

19,92

10,73

9,13

Mato Grosso

23,79

16,68

13,70

15,77

14,45

15,62

Rio de Janeiro

2,70

1,44

7,46

8,89

8,91

70,60

Rio Grande do Sul

18,21

20,55

14,59

13,72

15,76

17,16

Espírito Santo

23,28

6,92

18,40

25,10

13,18

13,13

Região Centro-Sul

16,04

15,38

18,58

18,85

11,62

19,52

Alagoas

12,42

10,92

8,39

11,11

11,09

46,07

Pernambuco

11,30

9,23

9,51

11,78

10,19

47,99

Paraíba

14,17

11,62

9,33

10,42

10,99

43,47

Rio Grande do Norte

13,56

10,93

17,51

19,82

19,21

18,98

Bahia

18,19

25,21

19,60

11,99

9,59

15,44

Maranhão

14,36

32,21

5,30

17,86

12,90

17,38

Piauí

22,17

18,00

17,34

25,59

13,32

3,58

Sergipe

28,70

24,62

21,75

15,29

8,36

1,28

Ceará

21,07

17,82

17,50

10,40

7,60

25,62

Amazonas

14,59

37,47

16,64

13,29

15,20

2,82

Acre

-

-

-

-

-

100,00

Tocantins

52,22

38,74

5,35

1,38

2,31

-

Rondônia

45,86

20,44

5,08

28,61

-

-

Pará

16,47

16,71

16,71

16,71

16,71

16,71

Região Norte-Nordeste

14,37

13,23

10,23

12,15

10,99

39,02

Brasil

15,84

15,13

17,60

18,07

11,55

21,82

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

e pela inexpressiva parcela de produção da Região Norte, onde as condições geográficas e de mercado não oferecem atrativos para o cultivo dessa gramínea e a produção de açúcar e álcool etílico.

O total de moagem da cana-de-açúcar pode ser agrupado por regiões geográficas, que também indicam a participação regional no total da cana-de-açúcar processada e a forte predominância da Região Sudeste, principalmente pela importância do estado de São Paulo

Tabela 4.1 - Cana moída na safra 2011/2012 por região geográfica Região

Volume (toneladas)

Participação

Centro-Oeste

92.233.425

16,44%

Sudeste Sul

362.089.805 40.614.426

64,55% 7,24%

Nordeste

63.526.930

11,33%

Brasil

560.941.168

100%

Norte

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

2.476.582

20

0,44%

1.2 - INDICADORES DA MOAGEM E PRODUÇÃO EFETIVA DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO

dos totais produzidos na safra com o período de funcionamento das unidades e que permite calcular o volume efetivo em termos médio de moagem por dia de atividade, por estado e por unidade. Na mesma tabela pode ser mostrada também uma análise mais detalhada da dimensão das unidades de produção e da concentração industrial. Os principais pontos analisados podem ser observados na tabela seguinte, consolidados pelas duas regiões escolhidas:

Esta parte do trabalho dedicou-se a mostrar um pouco do perfil do setor, fazendo algumas comparações e médias dos dados apurados. Neste item foi examinada a combinação

Tabela 5 - Volume de cana colhida de acordo com a idade de cortes (em tonelada) - 2011/12 Indicadores da capacidade efetiva de moagem e dimensão das unidades de produção Estado/ região

Média aritmética do total de cana moída na safra por unidade (t)

Média Média aritmética aritmética de de moagem moagem diária diária no por unidade estado (t/dia) (t/dia)

Mediana de moagem das unidades de produção do estado (t)

Total da Média da Média da moagem moagem das moagem das da maior 3 maiores 10 maiores unidade de unidades (t) unidades (t) produção (t)

SP

1.808.499

1.520.579

8.998

1.822.416

6.719.993

6.429.881

5.357.857

PR

1.397.217

176.940

6.101

1.443.878

3.213.884

3.046.079

2.305.457

MG

1.116.484

270.117

6.003

1.170.590

8.796.197

5.230.596

2.884.951

MS

1.612.364

152.521

7.263

1.637.238

3.838.049

3.429.691

2.542.243

GO

1.330.002

247.104

7.268

1.352.960

4.040.819

3.225.599

2.419.189

MT

1.461.523

76.033

8.448

1.440.812

4.366.753

2.692.956

-

RJ

551.964

12.689

3.172

461.858

900.000

603.477

-

RS

95.125

705

705

-

85.650

-

-

ES

667.306

19.249

3.208

701.954

1.431.294

1.137.444

-

Região Centro-Sul

1.556.408

2.478.585

7.794

1.377.378

6.719.993

6.429.881

5.377.590

AL

1.154.393

149.759

6.240

1.250.668

3.000.871

2.293.928

1.753.631

PE

801.920

100.813

4.582

851.221

1.700.230

1.593.906

1.301.819

PB

747.011

34.477

3.831

813.178

1.699.867

1.236.453

-

RN

743.325

20.506

5.126

801.435

1.747.187

1.031.003

-

BA

426.221

14.868

2.478

584.420

1.380.324

912.201

-

MA

566.393

15.625

3.906

551.118

999.338

634.263

-

PI

991.946

5.835

5.835

-

983.094

-

-

SE

424.685

15.167

2.528

506.690

917.700

787.165

-

CE

39.965

1.164

388

102.209

188.825

102.209

-

AM

286.969

2.391

2.391

-

280.331

-

-

AC

52.622

1.096

1.096

-

52.622

-

-

TO

1.366.152

6.900

6.900

-

1.049.180

-

-

RO

157.091

1.122

1.122

-

179.311

-

-

PA

666.370

4.165

4.165

-

691.350

-

-

Região NorteNordeste

786.383

385.595

4.590

765.209

3.000.871

2.293.928

1.869.751

Brasil

1.395.507

2.895.359

7.202

1.138.052

8.796.197

7.345.011

5.837.042

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Segue um esclarecimento quanto ao uso de dois diferentes índices na capacidade de moagem para o período de safra e que têm significados estatísticos diferentes: a média aritmética e a mediana:

A média aritmética representa o ponto da distribuição que torna nula a soma dos desvios em relação à mesma. Em face desta definição, ela é influenciada por valores extremos (muito altos ou muito baixos) na amostra. A 21

dades de produção divididas pela moagem da cana-de-açúcar nesta safra.

mediana, ao contrário, é um conceito bastante simples e representa a unidade que ocupa a posição central na lista de todas as unidades. A diferença entre elas indica o quanto a média aritmética está sendo influenciada pelos valores extremos, ou seja, quando a média é maior que a mediana, significa que particularmente naquele estado existe uma concentração maior de grandes indústrias. Quando ocorre o inverso, o resultado indica que existe um contingente de pequenas unidades capaz de influenciar para baixo o comportamento da média aritmética. O significado estatístico da situação em que os dois indicadores estão próximos é que existe uma certa uniformidade na distribuição das unidades e ausência de um conjunto expressivo de unidades muito grandes ou muito pequenas. Os resultados confirmam o senso comum de que os investimentos realizados pela grande maioria das unidades estão aumentando de forma generalizada a capacidade média de moagem e fabricação dos produtos finais.

Os gráficos seguintes, que separam as indústrias em classes de acordo com o volume de cana moída em dimensão das unidades, variando em 500.000 a 1.000.000 de toneladas nas duas regiões escolhidas e no total do Brasil, totalizando 7 classes. Somando a moagem de cana-de-açúcar de todas as unidades em suas respectivas classes, é mostrado que existe uma grande dispersão entre a capacidade produtiva das mesmas. O gráfico que apresenta a proporção da cana-de-açúcar moída na safra por indústrias classificadas de acordo com a dimensão mostra uma grande dispersão de classes. Um volume de 53,23% é processado em unidades de pequeno e médio porte, com capacidade de até 2,0 milhões de toneladas por safra, enquanto que as maiores unidades, com processamento acima de 5,0 milhões de toneladas, representam 7,87% do total nacional de cana-de-açúcar moída. Este perfil da distribuição nacional é diretamente influenciado pela composição das unidades paulistas, que representam 61,5% de toda a canade-açúcar processada.

Os dados presentes revelam uma pequena diminuição generalizada no volume médio de cana moída por unidade na Região Centro Sul, comparado com o resultado da safra 2010/11. Essa redução já exprime a perda de fôlego dos grupos industriais em manter as taxas de crescimento da atividade e por outro lado uma perda de produtividade das lavouras em função de fatores diversos como clima e falta de investimento.

Quando se isola a Região NorteNordeste, que representa 11,8% da safra nacional, fica evidenciado que a predominância das unidades de produção (95,81% do total da moagem) está naquelas de pequeno porte, com até um milhão de toneladas por safra.

1.3 - PERFIL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO DE ACORDO COM O VOLUME DA CANA MOÍDA

Os dados estatísticos que permitem visualizar a distribuição nacional das unidades de produção estão apresentados nas duas tabelas adiante, que mostram os volumes físicos da moagem por classe de unidade de produção e sua representação percentual no total da moagem.

Um outro aspecto que o estudo abordou diz respeito à participação das classes de uni-

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

22

Gráfico 2 - Distribuição do volume de cana moída - Brasil e regiões - 2011/12 140

Total da Região Centro - Sul

cana - milhões de toneladas

120

Total da Região Norte-Nordeste

100

Brasil

80 60 40 20 0

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 milhões de toneladas

acima de 5,0 milhões de toneladas

distribuição das unidades de produção por capacidade de moagem de cana-de-açúcar

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Gráfico 3 - Distribuição percentual do volume de produção por região 40 Total da Região Centro - Sul

35

Total da Região Norte-Nordeste

30

Brasil

25 20 15 10 5 -

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

percentual do volume de produção

23

4,0 a 5,0 milhões de toneladas

acima de 5,0 milhões de toneladas

Tabela 6 - Distribuição do volume de produção (em toneladas) segundo a capacidade de moagem de canade-açúcar - 2011/12 Volume de produção (em t) Estado/região

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 milhões de toneladas

Acima de 5,0 milhões de toneladas

São Paulo

21.863.499

47.902.910

54.638.787

90.241.567

33.693.336

21.533.390

35.762.826

Paraná

8.154.559

7.016.434

9.895.401

9.276.269

6.176.639

-

-

Minas Gerais

9.449.899

13.275.842

10.017.556

2.532.004

6.576.869

-

8.389.628

Mato Grosso do Sul

5.229.287

4.732.172

5.117.383

9.108.630

9.672.178

-

-

Goiás

9.181.769

7.378.541

8.477.331

13.184.313

3.025.859

3.972.252

-

Mato Grosso

2.123.732

1.157.493

3.385.481

2.057.479

-

4.429.523

-

Rio de Janeiro

2.207.855

-

-

-

-

-

-

Rio Grande do Sul

95.125

-

-

-

-

-

-

Espírito Santo

1.649.570

2.354.266

-

-

-

-

-

Total da Região Centro-Sul

59.955.295

83.817.658

91.531.939

126.400.264

59.144.881

29.935.166

44.152.454

Alagoas

5.254.586

10.108.771

9.572.217

-

2.769.868

-

-

Pernambuco

6.244.485

8.214.058

3.183.693

-

-

-

-

Paraíba

3.732.817

1.233.539

1.756.745

-

-

-

-

Rio Grande do Norte

240.186

1.112.611

1.620.504

-

-

-

-

Bahia

1.550.647

1.006.678

-

-

-

-

-

Maranhão

2.265.572

-

-

-

-

-

-

Piauí

991.946

-

-

-

-

-

-

Sergipe

2.548.110

-

-

-

-

-

-

Ceará

119.896

-

-

-

-

-

-

Amazonas

286.969

-

-

-

-

-

-

Acre

52.622

-

-

-

-

-

-

Tocantins

-

1.366.152

-

-

-

-

-

Rondônia

157.091

-

-

-

-

-

-

Pará

666.370

-

-

-

-

-

-

Total da Região Norte-Nordeste

24.111.299

23.041.809

16.133.158

-

2.769.868

-

-

Brasil

84.066.594

106.859.467

107.665.097

126.400.264

61.914.749

29.935.166

44.152.454

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Tabela 7 - Distribuição percentual do volume de produção de acordo com a quantidade moída de cana-deaçúcar - 2011/12 Percentual do volume de produção

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

São Paulo

7,15

15,67

17,88

29,53

11,02

7,05

11,70

Paraná

20,13

17,32

24,42

22,89

15,24

-

-

Minas Gerais

18,81

26,42

19,94

5,04

13,09

-

16,70

Mato Grosso do Sul

15,44

13,98

15,11

26,90

28,57

-

-

Goiás

20,30

16,32

18,75

29,16

6,69

8,78

-

Estado/região

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 Acima de 5,0 milhões de milhões de toneladas toneladas

Mato Grosso

16,15

8,80

25,74

15,64

-

33,68

-

Rio de Janeiro

100,00

-

-

-

-

-

-

Rio Grande do Sul

100,00

-

-

-

-

-

-

Espírito Santo

41,20

58,80

-

-

-

-

-

Total da Região Centro-Sul

12,11

16,93

18,49

25,54

11,95

6,05

8,92

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

(continua)

24

Percentual do volume de produção Estado/região

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 Acima de 5,0 milhões de milhões de toneladas toneladas

Alagoas

18,97

36,49

34,55

-

10,00

-

-

Pernambuco

35,40

46,56

18,05

-

-

-

-

Paraíba

55,52

18,35

26,13

-

-

-

-

Rio Grande do Norte

8,08

37,42

54,50

-

-

-

-

Bahia

60,64

39,36

-

-

-

-

-

Maranhão

100,00

-

-

-

-

-

-

Piauí

100,00

-

-

-

-

-

-

Sergipe

100,00

-

-

-

-

-

-

Ceará

100,00

-

-

-

-

-

-

Amazonas

100,00

-

-

-

-

-

-

Acre

100,00

-

-

-

-

-

-

Tocantins

-

100,00

-

-

-

-

-

Rondônia

100,00

-

-

-

-

-

-

Pará

100,00

-

-

-

-

-

-

Total da Região Norte-Nordeste

36,50

34,88

24,42

-

4,19

-

-

Brasil

14,99

19,05

19,19

22,53

11,04

5,34

7,87

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

volume de moagem em números absolutos e em percentuais.

A Tabela 7.1 e 7.2 mostram as unidades distribuídas nestas classes de acordo com seu

Tabela 7.1 - Distribuição percentual do volume de produção de acordo com a quantidade moída de canade-açúcar - 2011/12 Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho da capacidade de moagem

Estado/ região

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 milhões de toneladas 5

SP

40

39

32

37

10

PR

11

6

6

4

2

MG

24

11

6

1

2

Acima de 5,0 Total de milhões de unidades toneladas 6

169 29

1

45

MS

7

4

3

4

3

GO

15

6

5

6

1

21

MT

4

1

2

1

RJ

4

4

RS

1

1

ES

4

2

Região Centro-Sul

110

69

54

AL

8

9

6

PE

13

7

2

22

PB

7

1

1

9

RN

2

1

1

BA

5

1

MA

4

1

34

1

9

6 53

18 1

7

7

318 24

4 6 4

PI

1

1

SE

6

6 (continua)

25

Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho da capacidade de moagem

Estado/ região

Até 1 milhão de toneladas

CE

3

3

AM

1

1

AC

1

TO

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

1,5 a 2,0 milhões de toneladas

2,0 a 3,0 milhões de toneladas

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 milhões de toneladas

Acima de 5,0 Total de milhões de unidades toneladas

1 1

1

RO

1

1 1

PA

1

Região NorteNordeste

53

20

10

-

1

-

-

84

Brasil

163

89

64

53

19

7

7

402

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Tabela 7.2 - Distribuição percentual das unidades processadoras de acordo com a quantidade moída Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho da capacidade de moagem Estado/região

Até 1 milhão de toneladas

1,0 a 1,5 milhão de toneladas

1,5 a 2,0 2,0 a 3,0 milhões de milhões de toneladas toneladas

São Paulo

23,67%

23,08%

18,93%

3,0 a 4,0 milhões de toneladas

4,0 a 5,0 milhões de toneladas

Acima de 5,0 milhões de toneladas

21,89%

5,92%

2,96%

3,55%

Paraná

37,93%

20,69%

20,69%

13,79%

6,90%

Minas Gerais

53,33%

24,44%

13,33%

2,22%

4,44%

Mato Grosso do Sul

33,33%

19,05%

14,29%

19,05%

14,29% 2,94%

Goiás

44,12%

17,65%

14,71%

17,65%

Mato Grosso

44,44%

11,11%

22,22%

11,11%

Rio de Janeiro

100,00%

Rio Grande do Sul

100,00%

Espírito Santo

66,67%

33,33%

Total da Região Centro-Sul

34,59%

21,70%

16,98%

16,67%

Alagoas

33,33%

37,50%

25,00%

Pernambuco

59,09%

31,82%

9,09%

Paraíba

77,78%

11,11%

11,11%

Rio Grande do Norte

50,00%

25,00%

25,00%

Bahia

83,33%

16,67%

Maranhão

100,00%

Piauí

100,00%

Sergipe

100,00%

Ceará

100,00%

Amazonas

100,00%

Acre

100,00%

Tocantins

2,22% 2,94% 11,11%

5,66%

2,20%

2,20%

4,17%

100,00%

Rondônia

100,00%

Pará

100,00%

Total da Região Norte-Nordeste

63,10%

23,81%

11,90%

-

1,19%

-

-

Brasil

40,55%

22,14%

15,92%

13,18%

4,73%

1,74%

1,74%

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

26

Gráfico 4 - Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar por tamanho 5%

2% 2%

Até 1 milhão de toneladas 1,0 a 1,5 milhão de toneladas

13%

1,5 a 2 milhões de toneladas 40%

2 a 3 milhões de toneladas 3 a 4 milhões de toneladas

16%

4 a 5 milhões de toneladas Acima de 5 milhões de toneladas 22% Fonte: Conab/Suinf/Geasa

acima de 4 milhões de toneladas (4%) são responsáveis pela moagem de 13,21% do total de cana-de-açúcar moída.

Pelo gráfico, pode-se observar que 78% das unidades industriais trabalham com a moagem de até 2 milhões de toneladas. Na Tabela 07 é possível observar que 53,23% do total de cana-de-açúcar moída na safra de 2011/12 foram feitas nestas unidades. Por outro lado, observa-se que 33,56% da moagem é feita em unidades que operam no intervalo de 2 a 4 milhões de toneladas, com 17,91% das unidades neste grupo. O restante de unidades que operam

A partir destes dados de classe é possível construir uma tabela com os dados acumulados e que permite observar melhor o nível da concentração industrial em cada estado e a dimensão predominante das unidades. Estes dados estão apresentados nas Tabelas 08 e 09.

Tabela 8 - Distribuição acumulada do volume de produção (em toneladas) segundo a capacidade de moagem de cana-de-açúcar - 2011/12 Volume acumulado de produção (em toneladas) Estado/região

Até 1 milhão de toneladas

Até 1,5 milhão de toneladas

Até 2 milhões de toneladas

Até 3 milhões de toneladas

Até 4 milhões de toneladas

Até 5 milhões de toneladas

SP

21.863.499

69.766.409

124.405.196

214.646.763

248.340.100

269.873.490

Todas as unidades 305.636.316

PR

8.154.559

15.170.992

25.066.393

34.342.662

40.519.301

-

40.519.301

MG

9.449.899

22.725.740

32.743.296

35.275.300

41.852.170

41.852.170

50.241.798

MS

5.229.287

9.961.460

15.078.842

24.187.472

33.859.650

33.859.650

33.859.650

GO

9.181.769

16.560.311

25.037.642

38.221.955

41.247.814

45.220.066

45.220.066

MT

2.123.732

3.281.225

6.666.707

-

-

-

13.153.709

RJ

2.207.855

-

-

-

-

-

2.207.855

RS

95.125

-

-

-

-

-

95.125

ES

1.649.570

4.003.836

-

-

-

-

4.003.836

Região Centro-Sul

59.955.295

141.469.973

228.998.076

346.674.153

405.819.034

390.805.376

494.937.656

AL

5.254.586

15.363.357

24.935.574

24.935.574

-

-

27.705.442

PE

6.244.485

14.458.543

17.642.236

-

-

-

17.642.236

PB

3.732.817

4.966.357

-

-

-

-

6.723.102

RN

240.186

1.352.797

2.973.301

-

-

-

2.973.301

BA

1.550.647

2.557.325

-

-

-

-

2.557.325

MA

2.265.572

2.265.572

-

-

-

-

2.265.572

PI

991.946

-

-

-

-

-

991.946

SE

2.548.110

-

-

-

-

-

2.548.110

CE

119.896

-

-

-

-

-

119.896

AM

286.969

-

-

-

-

-

286.969 (continua)

27

Volume acumulado de produção (em toneladas) Até 2 milhões de toneladas

Até 3 milhões de toneladas

Até 4 milhões de toneladas

Até 5 milhões de toneladas

Todas as unidades

Estado/região

Até 1 milhão de toneladas

Até 1,5 milhão de toneladas

AC

52.622

-

-

-

-

-

52.622

TO

-

1.366.152

-

-

-

-

1.366.152

RO

157.091

-

-

-

-

-

157.091

PA

666.370

-

-

-

-

-

666.370

Total da Região Norte-Nordeste

24.111.299

42.330.104

45.551.111

24.935.574

-

-

66.056.134

Brasil

84.066.594

183.800.077

274.549.187

371.609.727

405.819.034

390.805.376

560.993.790

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Tabela 9 - Distribuição percentual acumulada do volume de produção por capacidade de moagem de canade-açúcar - 2011/12 Estado/região

Capacidade de moagem de cana-de-açúcar Até 1 milhão Até 1,5 milhão Até 2 milhões Até 3 milhões Até 4 milhões Até 5 milhões de toneladas de toneladas de toneladas de toneladas de toneladas de toneladas

São Paulo

7,15

22,83

40,70

70,23

81,25

88,30

Paraná

20,13

37,44

61,86

84,76

100,00

-

Minas Gerais

18,81

45,23

65,17

70,21

83,30

83,30

Mato Grosso do Sul

15,44

29,42

44,53

71,43

100,00

-

Goiás

20,30

36,62

55,37

84,52

91,22

100,00

Mato Grosso

16,15

24,95

50,68

66,32

66,32

100,00

Rio de Janeiro

100,00

-

-

-

-

-

Rio Grande do Sul

100,00

-

-

-

-

-

Espírito Santo

41,20

100,00

-

-

-

-

Região Centro-Sul

12,11

29,05

47,54

73,08

85,03

91,08

Alagoas

18,97

55,45

90,00

90,00

100,00

-

Pernambuco

35,40

81,95

100,00

-

-

-

Paraíba

55,52

73,87

100,00

-

-

-

Rio Grande do Norte

8,08

45,50

100,00

-

-

-

Bahia

60,64

100,00

-

-

-

-

Maranhão

100,00

-

-

-

-

-

Piauí

100,00

-

-

-

-

-

Sergipe

100,00

-

-

-

-

-

Ceará

100,00

-

-

-

-

-

Amazonas

100,00

-

-

-

-

-

Acre

100,00

-

-

-

-

-

Tocantins

100,00

-

-

-

-

-

Rondônia

100,00

-

-

-

-

-

Pará

100,00

-

-

-

-

-

Região Norte-Nordeste

36,50

71,38

95,81

95,81

100,00

-

Brasil

14,99

34,03

53,23

75,76

86,79

92,13

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

28

1.4 - PERFIL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO DE ACORDO COM O TIPO

o limite máximo de produção de álcool etílico e reduzir ao mínimo necessário a produção de açúcar. No período seco, quando o rendimento em sacarose está no auge, a decisão pode ser a inversa e privilegiar a produção de açúcar. Obviamente, isto ocorre desde que esta vantagem técnica não seja contraposta por uma eventual relação de preços que favoreça o produto menos indicado.

O objetivo desta parte do trabalho é estabelecer um perfil das unidades de produção de açúcar e de álcool etílico no Brasil e revelar a natureza dos produtos que fazem parte de suas atividades e a classificação dessas unidades de acordo com o volume da cana-de-açúcar moída na safra. A tabela a seguir mostra por estado esta distribuição.

Uma questão que é importante esclarecer a respeito desta possibilidade técnica e econômica à disposição dessas unidades está no limite dessa flexibilidade empresarial entre produzir mais ou menos açúcar e/ou mais ou menos álcool. Como as unidades de produção sempre têm um volume de cana-de-açúcar determinado a ser moído no período viável de safra (em torno de seis a sete meses) e uma capacidade nominal diária limitada de fabricação de açúcar e de álcool, não é factível concentrar a produção num único produto, sob pena de remanescer cana-de-açúcar madura e pronta para o corte. Ou seja, as condições operacionais do processo produtivo obrigam essas unidades mistas a produzirem, simultaneamente açúcar e álcool.

Um importante ponto observado está na predominância industrial das unidades mistas com produção de açúcar e álcool (anidro e/ou hidratado). Esta possibilidade de destinar a mesma matéria-prima (o caldo da cana-deaçúcar) para a fabricação de produtos alternativos se traduz em evidentes benefícios empresariais e econômicos na gestão desse negócio, pois torna viável dar preferência ao produto que tenha, no momento, a melhor relação custo/ benefício. Por exemplo, na época chuvosa e de muita umidade, quando o rendimento em sacarose está com baixos níveis, é preferível atingir

Tabela 9.1 - Distribuição das unidades de moagem de acordo com o perfil Estado/região

Distribuição das unidades de moagem de acordo com o perfil de produção Mistas

Destilarias

Usinas

Total de unidades

Mistas

Destilarias

Usinas

São Paulo

128

37

4

169

75,74%

21,89%

2,37%

Paraná

21

8

0

29

72,41%

27,59%

0,00%

Minas Gerais

22

20

3

45

48,89%

44,44%

6,67%

Mato Grosso do Sul

13

8

0

21

61,90%

38,10%

0,00%

Goiás

15

19

0

34

44,12%

55,88%

0,00%

Mato Grosso

4

4

1

9

44,44%

44,44%

11,11%

Rio de Janeiro

2

2

0

4

50,00%

50,00%

0,00%

Rio Grande do Sul

0

1

0

1

0,00%

100,00%

0,00%

Espírito Santo

2

4

0

6

33,33%

66,67%

0,00%

Total da Região Centro-Sul

207

103

8

318

65,09%

32,39%

2,52%

Alagoas

18

2

4

24

75,00%

8,33%

16,67%

Pernambuco

15

2

5

22

68,18%

9,09%

22,73%

Paraíba

5

3

1

9

55,56%

33,33%

11,11%

Rio Grande do Norte

2

2

0

4

50,00%

50,00%

0,00%

Bahia

2

4

0

6

33,33%

66,67%

0,00%

Maranhão

1

3

0

4

25,00%

75,00%

0,00%

Piauí

1

0

0

1

100,00%

0,00%

0,00%

Sergipe

2

4

0

6

33,33%

66,67%

0,00%

Ceará

0

3

0

3

0,00%

100,00%

0,00%

Amazonas

1

0

0

1

100,00%

0,00%

0,00% (continua)

29

Estado/região

Distribuição das unidades de moagem de acordo com o perfil de produção Mistas

Destilarias

Usinas

Total de unidades

Mistas

Destilarias

Usinas

Acre

0

1

0

1

0,00%

100,00%

0,00%

Tocantins

1

0

0

1

100,00%

0,00%

0,00%

Rondônia

1

0

0

1

100,00%

0,00%

0,00%

Pará

1

0

0

1

100,00%

0,00%

0,00%

Total da Região Norte-Nordeste

50

24

10

84

59,52%

28,57%

11,90%

Brasil

257

127

18

402

63,93%

31,59%

4,48%

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A margem de inversão entre os dois produtos, quando existe o propósito de moagem de toda a cana-de-açúcar disponível no período de safra, é, em geral, estimado em até 20%.

ciona valor ao melaço, cujo preço de comércio representa apenas uma fração do preço do produto principal, o açúcar. Quando consideradas as duas regiões de produção da cana-de-açúcar, a Região Centro-Sul e a Norte-Nordeste, pode-se observar a forte predominância das unidades mistas em ambas as regiões.

Outra vantagem evidente das unidades mistas está na possibilidade de reaproveitamento do melaço residual, subproduto da fabricação de açúcar que, após passar por um processo de reidratação, pode ser destinado à fabricação de álcool.

Quando observada a dimensão média dessas unidades, medida pelo volume de canade-açúcar processado na safra, é possível perceber que existe grande semelhança com as unidades que se dedicam à fabricação de um produto singular. Este fato pode ser observado nos dados das tabelas, que mostram que as unidades mistas representam 63,93% no total de unidades e são responsáveis pela moagem de 67,44% da estimativa da cana-de-açúcar colhida na safra. As destilarias representam 31,6% das unidades em produção e 28,7% da cana-deaçúcar processada.

O melaço constitui-se no principal subproduto da indústria do açúcar, sendo produzido na proporção de 40 a 60 quilos por tonelada de cana processada. No Brasil, devido ao elevado teor de açúcares totais e demais componentes, o melaço é utilizado, principalmente, na fabricação de álcool etílico, sendo aproveitado, também, em outros processos biotecnológicos como matéria-prima para a produção de proteína, rações, levedura prensada para panificação, antibióticos, entre outros. Esse uso adi-

Tabela 9.2 - Volume moído de de cana-de-açúcar de acordo com o perfil de produção e percentual Estado/região

Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar de acordo com o perfil de produção Mistas

Destilarias

Usinas

Total moagem

Mistas

Destilarias

São Paulo

231.487.861

66.914.460

7.233.996

Paraná

29.341.563

11.177.738

0

Minas Gerais

24.562.657

22.329.688

3.349.453

Mato Grosso do Sul

20.960.736

12.898.914

Goiás

19.950.029

25.270.037

Mato Grosso

5.846.093

5.846.093

Usinas

305.636.316

75,74%

21,89%

2,37%

40.519.301

72,41%

27,59%

0,00%

50.241.798

48,89%

44,44%

6,67%

0

33.859.650

61,90%

38,10%

0,00%

0

45.220.066

44,12%

55,88%

0,00%

1.461.523

13.153.709

44,44%

44,44%

11,11%

Rio de Janeiro

1.103.928

1.103.928

0

2.207.855

50,00%

50,00%

0,00%

Rio Grande do Sul

0

95.125

0

95.125

0,00%

100,00%

0,00%

Espírito Santo

1.334.612

2.669.224

0

4.003.836

33,33%

66,67%

0,00%

Total da Região Centro-Sul

334.587.477

148.305.206

12.044.972

494.937.656

67,60%

29,96%

2,43%

Alagoas

20.779.082

2.308.787

4.617.574

27.705.442

75,00%

8,33%

16,67%

Pernambuco

12.028.797

1.603.840

4.009.599

17.642.236

68,18%

9,09%

22,73%

Paraíba

3.735.057

2.241.034

747.011

6.723.102

55,56%

33,33%

11,11%

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

30

(continua)

Estado/região Rio Grande do Norte

Distribuição das unidades de moagem de cana-de-açúcar de acordo com o perfil de produção Mistas

Destilarias

Usinas

Total moagem

Mistas

Destilarias

Usinas

1.486.651

1.486.651

0

2.973.301

50,00%

50,00%

0,00%

Bahia

852.442

1.704.883

0

2.557.325

33,33%

66,67%

0,00%

Maranhão

566.393

1.699.179

0

2.265.572

25,00%

75,00%

0,00%

Piauí

991.946

0

0

991.946

100,00%

0,00%

0,00%

Sergipe

849.370

1.698.740

0

2.548.110

33,33%

66,67%

0,00%

Ceará

0

119.896

0

119.896

0,00%

100,00%

0,00%

Amazonas

286.969

0

0

286.969

100,00%

0,00%

0,00%

Acre

0

52.622

0

52.622

0,00%

100,00%

0,00%

Tocantins

1.366.152

0

0

1.366.152

100,00%

0,00%

0,00%

Rondônia

157.091

0

0

157.091

100,00%

0,00%

0,00%

Pará

666.370

0

0

666.370

100,00%

0,00%

0,00%

Total da Região Norte-Nordeste

43.766.319

12.915.631

9.374.184

66.056.134

66,26%

19,55%

14,19%

Brasil

378.353.796

161.220.838

21.419.156

560.993.790

67,44%

28,74%

3,82%

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Estes produtores independentes, em sua maioria, estabelecem com as indústrias contratos de fornecimento por vários anos nas mais variadas formas. Nos principais centros produtores como São Paulo entre outros, o pagamento é feito pela qualidade da matéria prima em termos de qualidade e quantidade de ATR com cálculos definidos pela metodologia desenvolvida pelo Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo (Consecana-SP), que é uma associação formada por representantes das indústrias de açúcar e álcool e dos plantadores de cana-de-açúcar.

Unidades que apenas fabricam açúcar, representam a fração modesta de 4,48% das unidades e apenas 3,82% da cana-de-açúcar processada.

1.5 - PROCEDÊNCIA DA CANA-DEAÇÚCAR COLHIDA POR ESTADO E REGIÃO A cana-de-açúcar, matéria- prima das indústrias, deve ser classificada em dois tipos destintos quanto a sua origem:

Neste item estão apresentados os dados relacionados com a procedência da cana-deaçúcar, se de produção própria das unidades ou de produção de fornecedores independentes.

a) a cana-de-açúcar produzida pela própria indústria em terras próprias ou arrendadas nos mais diversos tipos de arrendamento. Os números da cana-de-açúcar de produção própria, incluem a cana-de-açúcar cultivada em terras de propriedade das unidades e também a parcela da cana-de-açúcar que é cultivada por elas em terras arrendadas de terceiros. Neste ultimo caso, as indústrias se encarregam de todas as tarefas agrícolas necessárias para a produção como se fosse em suas propriedades e pagam pelo uso da terra.

Observa-se que tanto para a Região Centro-Sul, como Norte e Nordeste, os percentuais de cana-de-açúcar própria é bem maior que a parcela de fornecedores. Nos estados com pouca representatividade nesta atividade, geralmente com apenas uma unidade, quase sempre, toda a produção de cana-deaçúcar é própria.

b) a cana-de-açúcar de fornecedores representada pela parcela produzida e vendida às indústrias por produtores chamados de independentes em função de deter toda a responsabilidade do processo produtivo.

Outro ponto a observar é que nas regiões de expansão de novas unidades os percentuais de cana-de-açúcar própria vêm aumentando a cada ano.

31

Tabela 10 - Procedência da cana processada - 2011/2012 Estado/região

Origem declarada da cana moída na safra Cana das áreas de con- Cana adquirida Total de cana Participação da Participação da cana trole das unidades (t) de terceiros (t) moída na safra (t) cana própria (%) de terceiros (%)

São Paulo

173.160.987

132.475.329

305.636.316

56,7

43,3

Paraná

36.406.796

4.112.505

40.519.301

89,9

10,1

Minas Gerais

28.997.538

21.244.260

50.241.798

57,7

42,3

Mato Grosso do Sul

24.868.670

8.990.980

33.859.650

73,4

26,6

Goiás

34.730.437

10.489.629

45.220.066

76,8

23,2

Mato Grosso

11.411.563

1.742.146

13.153.709

86,8

13,2

Rio de Janeiro

337.629

1.870.226

2.207.855

15,3

84,7

Rio Grande do Sul

95.125

-

95.125

100,0

-

Espírito Santo

2.192.072

1.811.764

4.003.836

54,7

45,3

Total da Região Centro-Sul

312.200.817

182.736.839

494.937.656

63,1

36,9

Alagoas

19.449.374

8.256.068

27.705.442

70,2

29,8

Pernambuco

11.474.070

6.168.166

17.642.236

65,0

35,0

Paraíba

4.094.067

2.629.035

6.723.102

60,9

39,1

Rio Grande do Norte

2.352.663

620.638

2.973.301

79,1

20,9

Bahia

1.887.336

669.989

2.557.325

73,8

26,2

Maranhão

2.231.587

33.985

2.265.572

98,5

1,5

Piauí

820.815

171.131

991.946

82,7

17,3

Sergipe

1.937.040

611.070

2.548.110

76,0

24,0

Ceará

82.965

36.931

119.896

69,2

30,8

Amazonas

286.969

-

286.969

100,0

-

Acre

52.622

-

52.622

100,0

-

Tocantins

1.366.152

-

1.366.152

100,0

-

Rondônia

130.809

26.282

157.091

83,3

16,7

Pará

666.370

-

666.370

100,0

-

Total da Região Norte-Nordeste

46.832.837

19.223.297

66.056.134

70,9

29,1

Brasil

359.033.654

201.960.136

560.993.790

64,0

36,0

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

32

2 - Perfil dos aspectos ligados à fase agrícola

precocidade e a época de plantio. Nos ciclos subsequentes, o período de maturação é semelhante e próximo de doze meses, permitindo o corte anual. O número de cortes que é feito em sua vida produtiva depende da queda de rendimento físico ao longo dos ciclos sucessivos e da vantagem econômica que a renovação do canavial oferece. Em condições normais, e se não houver uma perda muito acentuada no estande de plantas por causa de problemas de clima ou de manejo, o número de cortes está em torno de seis na maioria dos estados. A produtividade média dos canaviais por idade de corte e por estado está apresentada nas Tabelas 15 e 16.

São apresentados nesta parte do estudo os dados catalogados no questionário de captação de informações que dizem respeito aos aspectos da atividade agrícola na produção da matéria-prima processada nas unidades de produção visitadas em todos os estados que desenvolvem esta atividade. Estas informações estão dispostas em temas tratados de diferentes ângulos desta parte da cadeia produtiva. No item 1 é mostrado o perfil da área efetivamente colhida de cana-de-açúcar na safra, por estado e região. A área total está distribuída de acordo com a idade em número de cortes que os canaviais apresentam na safra.

Quando a renovação dos canaviais é feita com variedades de ciclo precoce, em torno de doze meses, não há interrupção na colheita da mesma área física na safra subsequente. Este tipo de renovação sempre é feito no período normal de colheita (junho a novembro na Região Centro-Sul) para facultar que no ano seguinte, na mesma ocasião, a cana-de-açúcar esteja madura e pronta para o novo corte. Entretanto, as variedades de ciclo curto são menos produtivas que aquelas de ciclo mais longo e ocupam sempre uma fração pequena do total da área de corte, conforme a Tabela 15.

A questão da área de cultivo de canade-açúcar no Brasil necessita de alguns comentários para a sua melhor qualificação. Esta gramínea, por sua característica de lavoura semiperene permite seu aproveitamento agronômico por vários ciclos consecutivos antes de sua total renovação através de uma substituição por novas mudas. A reforma do canavial é uma atividade complexa que envolve fatores de ordem técnica, operacional, e financeiro da empresa. Estes fatores afetam o planejamento da lavoura no tocante às variedades, áreas de viveiros para mudas, área de colheita e do volume de matéria-prima para atender a demanda industrial.

Na renovação com variedades de ciclos médio e longo necessário que o canavial recém plantado permaneça uma temporada de safra sem ser cortado. O momento do plantio deste novo canavial em um determinado ano safra deve ser programado de forma que a maturação da nova cana-de-açúcar ocorra no período de colheita da cana-de-açúcar da safra subsequente.

Todavia, o seu primeiro ciclo, do plantio à fase de maturação, se prolonga por um período que varia de 12 a 18 meses, dependendo da variedade genética utilizada, seu grau de 33

mecanizado, a área destinada à formação de mudas e finalmente, a área declarada de expansão e renovação dos canaviais por estado, inclusive com a participação das lavouras erradicadas que cedem espaço para a nova cultura de cana-de-açúcar.

Portanto, o período convencional de plantio destas variedades na Região Centro-Sul se concentra nos meses de janeiro a maio de um determinado ano, possibilitando seu corte dentro do período de colheita da safra seguinte. Em virtude desta característica peculiar da cana-de-açúcar a apresentação dos dados da área sempre está referida como área de corte que é diferente da área total de cultivo. A área total de cultivo correta precisa somar as áreas de corte e as áreas dos canaviais que por motivos variados, não foram cortados. Esta distinção não é usualmente feita nas estatísticas de área ocupada com esta gramínea. A estimativa dessas áreas consta na Tabela 30.

2.1 - PERFIL DA ÁREA COLHIDA POR ESTADO E REGIÃO, DE ACORDO COM A IDADE DO CANAVIAL - SAFRA 2011/12 As áreas declaradas de colheita de canade-açúcar por idade de corte na safra estão apresentadas neste item.

Nesta parte do trabalho estão apresentados também os dados referentes à produtividade física da cana-de-açúcar de acordo com a idade de corte, o calendário de plantio de novas áreas com cana-de-açúcar, áreas de renovação dos canaviais, o calendário estadual de colheita e moagem, a participação das áreas de domínio das unidades de produção e de produtores independentes, denominados na tradição brasileira como fornecedores, o sistema de colheita utilizado, se com o corte manual ou com corte

Na Tabela 11, constam as áreas correspondentes à cana-de-açúcar de primeiro corte colhidas na safra 2011/12 separando as variedades precoces das variedades médias e tardias nas áreas de renovação e nas áreas de expansão. Esta separação é estatisticamente interessante porque permite observar as características dos canaviais brasileiros e também a taxa de crescimento dessa lavoura nas unidades visitadas. Os dados da colheita da cana-de-açúcar de primeiro corte são os seguintes:

Tabela 11 - Área colhida de cana de 1º corte (em ha) - 2011/2012

Área de cana de 1º corte colhida (em ha)

Estado/região

Variedades precoces (12 meses)

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)

Área de renovação Área de expansão

Área de renovação

Área de expansão

Total

São Paulo

145.568

23.253

218.051

71.781

458.653

Paraná

37.013

7.216

20.651

5.502

70.383

Minas Gerais

10.332

16.343

24.346

43.187

94.208

Mato Grosso do Sul

9.259

26.554

22.330

34.715

92.858

Goiás

6.187

24.755

17.526

48.859

97.325

Mato Grosso

2.779

2.509

17.801

15.456

38.545

Rio de janeiro

109

239

474

-

822

Rio Grande do Sul

200

44

-

-

244

Espírito Santo

1.571

404

6.263

2.865

11.104

Total da Região Centro-Sul

213.017

101.317

327.444

222.365

864.142

Alagoas

20.513

1.482

16.097

1.774

39.866

Pernambuco

7.288

107

16.864

392

24.650

Paraíba

6.340

-

5.771

-

12.111

Rio Grande do Norte

2.625

-

3.300

-

5.925

Bahia

3.406

219

108

705

4.438

Maranhão

1.920

1.119

1.161

-

4.200

Piauí

2.492

-

-

-

2.492

Sergipe

4.439

4.458

221

126

9.243

Ceará

-

185

80

-

265 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

34

Área de cana de 1º corte colhida (em ha) Estado/região

Variedades precoces (12 meses)

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)

Área de renovação Área de expansão

Área de renovação

Área de expansão

Total

Amazonas

503

-

-

-

503

Acre

-

-

-

-

-

Tocantins

-

6.640

-

3.736

10.376

Rondônia

-

666

321

193

1.180

Pará

1.995

-

-

-

1.995

Total da Região Norte-Nordeste

51.520

14.874

43.923

6.926

117.244

Brasil

264.537

116.191

371.367

229.291

981.386

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Se a apresentação destes dados for reorganizada, será possível ser observada a proporção da cana-de-açúcar de variedades precoces das demais variedades de ciclos médios e longos, as quais têm recebido a preferência dos plantadores, especialmente na Região Centro-Sul.

Esta preferência está associada ao rendimento físico por unidade de área, (como pode ser visto no próximo item) dos benefícios econômicos projetados e do manejo do canavial que precisa ter disponível cana-de-açúcar madura e pronta para o corte por todo o longo período da colheita, conforme a Tabela 12.

Tabela 12 - Participação das variedades de cana de 1º corte no total de área colhida (em ha) - 2011/12 Participação das variedades de cana de 1º corte (em ha) Estado/região

Variedades precoces (12 meses)

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)

Total

Variedades precoces (12 meses) (%)

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses) (%)

São Paulo

168.821

289.832

Paraná

44.230

26.153

458.653

36,81

63,19

70.383

62,84

37,16

Minas Gerais

26.675

67.533

94.208

28,31

71,69

Mato Grosso do Sul

35.812

57.045

92.858

38,57

61,43

Goiás

30.941

66.384

97.325

31,79

68,21

Mato Grosso

5.288

33.257

38.545

13,72

86,28

Rio de Janeiro

348

474

822

42,29

57,71

Rio Grande do Sul

439

-

244

179,64

-

Espírito Santo

1.975

9.129

11.104

17,79

82,21

Total da Região Centro-Sul

314.528

549.808

864.142

36,40

63,62

Alagoas

21.995

17.871

39.866

55,17

44,83

Pernambuco

7.395

17.255

24.650

30,00

70,00

Paraíba

6.340

5.771

12.111

52,35

47,65

Rio Grande do Norte

2.625

3.300

5.925

44,30

55,70

Bahia

3.624

813

4.438

81,67

18,33

Maranhão

3.039

1.161

4.200

72,35

27,65

Piauí

2.492

-

2.492

100,00

-

Sergipe

8.896

347

9.243

96,25

3,75

Ceará

185

80

265

69,73

30,27

Amazonas

503

-

503

100,00

-

Acre

-

-

-

-

-

Tocantins

6.640

3.736

10.376

63,99

36,01

Rondônia

666

515

1.180

56,40

43,60

Pará

1.995

-

1.995

100,00

-

Total da Região Norte-Nordeste

66.394

50.850

117.244

56,63

43,37

Brasil

380.922

600.658

981.386

38,81

61,21

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

35

Nas tabelas seguintes estão apresentados os dados referentes à cana-de-açúcar de todos os demais cortes, em volume e em participação percentual.

Observando estes dados pode-se notar um leve envelhecimento dos canaviais, evidenciando a falta de investimento nas últimas safras.

Tabela 13 - Área colhida de cana de todos os cortes (em ha) - 2011/12 Área colhida de cana de todos os cortes (em ha)

Estado/região

Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

São Paulo

458.653

521.053

Cana de 3º Cana de corte 4º corte

Cana de 5º Cana de 6º Total declarado corte corte e demais de área colhida

789.418

874.300

606.195

1.085.648

4.335.267

Paraná

70.383

57.762

121.519

142.074

99.782

100.090

591.609

Minas Gerais

94.208

126.950

134.797

177.261

82.759

123.418

739.394

Mato Grosso do Sul

92.858

103.569

117.027

71.076

40.465

47.049

472.043

Goiás

97.325

127.854

130.108

138.103

81.386

81.825

656.600

Mato Grosso

38.545

33.882

32.487

41.989

36.611

39.054

222.567

Rio de Janeiro

822

482

2.890

4.115

5.411

35.573

49.293

Rio Grande do Sul

244

355

278

278

333

389

1.877

Espírito Santo

11.104

3.902

10.549

15.671

10.143

12.570

63.939

Total da Região Centro-Sul

864.142

975.808

963.084

1.525.617

7.132.589

1.339.072 1.464.866

Alagoas

39.866

39.406

32.265

46.423

48.788

221.201

427.949

Pernambuco

24.650

22.823

25.676

35.817

33.372

169.418

311.755

Paraíba

12.111

11.276

10.232

12.569

14.943

65.552

126.684

Rio Grande do Norte

5.925

5.443

9.634

12.073

12.341

12.285

57.700

Bahia

4.438

7.306

7.791

5.317

4.324

8.273

37.448

Maranhão

4.200

10.344

1.932

6.861

5.947

8.870

38.154

Piauí

2.492

2.150

2.389

4.044

2.255

706

14.036

Sergipe

9.243

7.989

8.398

6.901

4.167

1.187

37.884

Ceará

265

277

285

164

125

594

1.710

Amazonas

503

1.213

702

587

703

162

3.871

Acre

0

0

0

0

0

526

526

Tocantins

10.376

6.964

988

300

525

0

19.153

Rondônia

1.180

606

148

832

0

0

2.767

Pará

1.995

2.024

2.024

2.024

2.024

2.024

12.116

Total da Região NorteNordeste

117.244

117.820

102.465

133.913

129.514

490.797

1.091.754

1.441.537

1.598.780

1.092.598

2.016.414

8.224.343

Brasil

981.386 1.093.628

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Tabela 14 - Participação percentual da área de cana colhida por idade do corte - 2011/12 Participação percentual da área de cana colhida por corte

Estado/região

Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

Cana de 3º corte

Cana de 4º corte

Cana de 5º corte

Cana de 6º corte e demais

São Paulo

10,58

12,02

18,21

20,17

13,98

25,04

Paraná

11,90

9,76

20,54

24,01

16,87

16,92

Minas Gerais

12,74

17,17

18,23

23,97

11,19

16,69

Mato Grosso do Sul

19,67

21,94

24,79

15,06

8,57

9,97

Goiás

14,82

19,47

19,82

21,03

12,39

12,46

Mato Grosso

17,32

15,22

14,60

18,87

16,45

17,55

Rio de Janeiro

1,67

0,98

5,86

8,35

10,98

72,17

Rio Grande do Sul

13,02

18,93

14,79

14,79

17,75

20,71

Espírito Santo

17,37

6,10

16,50

24,51

15,86

19,66 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

36

Participação percentual da área de cana colhida por corte

Estado/região

Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

Cana de 3º corte

Cana de 4º corte

Cana de 5º corte

Total da Região Centro-Sul

12,12

13,68

18,77

20,54

13,50

21,39

Alagoas

9,32

9,21

7,54

10,85

11,40

51,69

Pernambuco

7,91

7,32

8,24

11,49

10,70

54,34

Cana de 6º corte e demais

Paraíba

9,56

8,90

8,08

9,92

11,80

51,74

Rio Grande do Norte

10,27

9,43

16,70

20,92

21,39

21,29

Bahia

11,85

19,51

20,80

14,20

11,55

22,09

Maranhão

11,01

27,11

5,06

17,98

15,59

23,25

Piauí

17,75

15,31

17,02

28,81

16,07

5,03

Sergipe

24,40

21,09

22,17

18,22

11,00

3,13

Ceará

15,48

16,19

16,69

9,60

7,32

34,73

Amazonas

12,99

31,35

18,14

15,16

18,17

4,18

Acre

-

-

-

-

-

100,00

Tocantins

54,17

36,36

5,16

1,56

2,74

-

Rondônia

42,67

21,90

5,35

30,09

-

-

Pará

16,47

16,71

16,71

16,71

16,71

16,71

Total da Região NorteNordeste

10,74

10,79

9,39

12,27

11,86

44,95

Brasil

11,93

13,30

17,53

19,44

13,28

24,52

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

2.2 - PRODUTIVIDADE FÍSICA DO CANAVIAL POR ESTADO E REGIÃO DE ACORDO COM A IDADE DO CORTE

coces não mostra variação significativa entre si. Fazendo um comparativo com a safra anterior, pode-se notar que este ano não foi muito bom para as lavouras de cana-de-açúcar.

A produtividade física dos canaviais, medida em toneladas por hectare está apresentada no item a seguir em classes de acordo com a idade do canavial.

Outro ponto a ser observado é que as variedades de ciclo mais longo ou a cana-deaçúcar considerada de 18 meses sempre é mais produtiva que a cana-de-açúcar de áreas com lavouras de 12 meses independente da variedade cultivada.

Na tabela a seguir estão separados os números do primeiro corte da cana-de-açúcar que é maior do que os cortes posteriores da chamada ‘‘cana soca’’. Eles estão referidos ao tempo de maturação das variedades utilizadas, onde fica evidenciado o ganho proporcionado pelo material genético de ciclo mais longo na Região Centro-Sul. Na Região Nordeste, o comportamento das variedades precoces e não pre-

Na tabela 15.1 é mostrada a produção física das áreas de primeiro corte, tanto de 12 meses quanto de 18 meses.

Tabela 15 - Produtividade física da cana colhida de 1º corte (t/ha) - 2011/12 Produtividade fisíca da cana colhida de 1º corte Estado/região

Variedades precoces (12 meses) Área de Área de renovação expansão

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses) Área de renovação

Área de expansão

Produtividade média das variedades precoces

Produtividade Produtividade média das média de variedades todas as médias e tardias variedades

SP

81,63

75,84

105,27

101,67

80,84

104,37

70,50

PR

76,44

89,47

94,24

105,59

78,56

96,63

68,49

MG

83,37

74,87

95,21

93,39

78,16

94,05

67,95

MS

80,49

82,62

104,61

90,23

82,07

95,86

71,73

GO

78,08

78,81

94,41

90,24

78,66

91,34

68,87 (continua)

37

Produtividade fisíca da cana colhida de 1º corte Estado/região

Variedades precoces (12 meses) Área de Área de renovação expansão

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses) Área de renovação

Área de expansão

Produtividade média das variedades precoces

71,68

79,29

81,47

MT

89,63

67,85

89,98

Produtividade Produtividade média das média de variedades todas as médias e tardias variedades 59,10

RJ

84,94

50,00

81,05

0,00

60,91

81,05

44,79

RS

70,00

75,00

0,00

0,00

70,91

0,00

50,68

ES

79,16

90,00

87,96

76,93

81,37

84,50

62,62

Região Centro-Sul (média)

80,74

79,00

101,88

93,46

80,18

98,47

69,39

AL

87,21

87,58

85,01

86,58

87,23

85,16

64,74

PE

79,14

89,26

81,62

77,39

79,28

81,62

56,59

PB

78,64

0,00

78,69

0,00

78,64

78,69

53,07

RN

58,60

0,00

75,56

0,00

58,60

75,56

51,53

BA

113,78

80,00

100,00

70,00

111,74

73,99

68,29

MA

78,70

68,58

83,98

0,00

74,97

83,98

59,38

PI

88,25

0,00

0,00

0,00

88,25

0,00

70,67

SE

75,54

82,29

84,02

85,00

78,92

84,37

67,26

CE

0,00

95,55

95,00

0,00

95,55

95,00

70,10

AM

83,22

0,00

0,00

0,00

83,22

0,00

74,14

AC

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

100,00

TO

0,00

63,00

0,00

79,00

63,00

79,00

71,33

RO

0,00

60,00

65,00

58,00

60,00

62,37

56,78

PA

55,00

0,00

0,00

0,00

55,00

0,00

55,00

Região NorteNordeste (média)

82,75

71,15

81,57

68,72

80,15

79,82

60,50

Brasil (média)

81,14

78,00

99,48

92,71

80,18

96,89

68,21

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Tabela15.1 - Produção física de cana 1º corte colhida (toneladas/hectares) Produção física da cana de 1º corte colhida na safra 2011/12 Estado/região

Variedades precoces (12 meses)

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)

Produção das variedades precoces

Produção das variedades médias e tardias

Produção de todas as variedades

Área de renovação

Área de expansão

Área de renovação

Área de expansão

São Paulo

11.883.185

1.763.525

22.953.372

7.297.588

13.646.710

30.250.961

43.897.671

Paraná

2.829.125

645.627

1.946.278

580.926

3.474.752

2.527.204

6.001.956

Minas Gerais

861.294

1.223.642

2.318.052

4.033.163

2.084.936

6.351.215

8.436.151

Mato Grosso do Sul

745.265

2.193.781

2.336.051

3.132.267

2.939.046

5.468.317

8.407.363

Goiás

483.038

1.950.805

1.654.512

4.408.902

2.433.843

6.063.414

8.497.257

Mato Grosso

249.083

170.227

1.601.657

1.107.895

419.310

2.709.553

3.128.862

Rio de Janeiro

16.981

2.221

0

0

19.202

0

19.202

Rio Grande do Sul

7.598

17.926

0

0

25.524

0

25.524

Espírito Santo

124.336

36.365

550.905

220.441

160.701

771.346

932.047

Região Centro-Sul

17.199.905

8.004.119

33.360.827

20.781.183

25.204.024

54.142.010

79.346.034

Alagoas

1.788.848

129.773

1.368.373

153.623

1.918.622

1.521.996

3.440.617

Pernambuco

576.743

9.509

1.376.437

30.317

586.251

1.406.753

1.993.004

Paraíba

498.579

0

454.074

0

498.579

454.074

952.652

Rio Grande do Norte

153.815

0

249.364

0

153.815

249.364

403.179

Bahia

387.476

17.503

10.805

49.366

404.979

60.171

465.150

Maranhão

151.089

76.747

97.521

0

227.836

97.521

325.357

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

38

(continua)

Produção física da cana de 1º corte colhida na safra 2011/12 Variedades precoces (12 meses)

Estado/região

Variedades médias e tardias (15 a 18 meses)

Produção das variedades precoces

Produção das variedades médias e tardias

Produção de todas as variedades

Área de renovação

Área de expansão

Área de renovação

Área de expansão

Piauí

219.903

0

0

0

219.903

0

219.903

Sergipe

335.295

366.827

18.591

10.687

702.122

29.278

731.401

Ceará

0

17.642

7.615

0

17.642

7.615

25.257

Amazonas

41.858

0

0

0

41.858

0

41.858

Acre

0

0

0

0

0

0

0

Tocantins

0

41.948

0

15.283

41.948

15.283

57.231

Rondônia

0

398.386

0

216.684

398.386

216.684

615.070

Pará

109.736

0

0

0

109.736

0

109.736

Região NorteNordeste

4.263.342

1.058.335

3.582.778

475.960

5.321.677

4.058.738

9.380.415

Brasil

21.463.247

9.062.455 36.943.605

21.257.142

30.525.701

58.200.747

88.726.449

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A tabela seguinte mostra os dados do comportamento da produtividade média de acordo com a idade de corte da cana-de-açúcar, desde o primeiro corte até as áreas com seis ou mais cortes e a perda paulatina de produtividade de acordo com o envelhecimento. Esta tabela também mostra a produtividade média de todo o canavial por estado produtor, evidenciando que as condições agronômicas locais e regionais se constituem em fator importante na determinação deste valor.

Novamente, ao fazer um comparativo com a safra anterior, pode-se notar uma redução na média de produtividade neste ano safra. Enquanto a média geral nesta safra está em 68,21 toneladas por hectare, na temporada passada esta média estava em 77,6 toneladas por hectare. O comportamento de produtividade é muito variável de uma safra para outra por ser altamente dependente das condições climáticas.

Tabela 16 - Produtividade física de cana-de-açúcar por corte - 2011/12 Estado/região

Produtividade fisíca da cana de todos os cortes (t/ha) Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

Cana de 3º corte

Cana de 4º corte

Cana de Cana de 6º Produtividade média 5º corte corte e demais total área colhida

São Paulo

95,71

80,94

69,14

63,61

60,58

66,91

70,50

Paraná

85,28

78,20

70,61

66,04

60,94

59,53

68,49

Minas Gerais

89,55

72,19

65,51

66,15

59,10

58,32

67,95

Mato Grosso do Sul

90,54

78,33

69,79

60,46

57,79

53,90

71,73

Goiás

87,31

75,32

69,97

65,24

59,60

50,44

68,87

Mato Grosso

81,17

64,74

55,49

49,39

51,90

52,62

59,10

Rio de Janeiro

72,53

65,84

56,97

47,70

36,36

43,82

44,79

Rio Grande do Sul

70,91

55,00

50,00

47,00

45,00

42,00

50,68

Espírito Santo

83,94

71,01

69,84

64,13

52,03

41,81

62,62

Região Centro-Sul

91,86

78,01

68,69

63,70

59,73

63,33

69,39

Alagoas

86,30

76,76

72,09

66,30

62,99

57,70

64,74

Pernambuco

80,85

71,37

65,32

58,04

53,87

49,97

56,59

Paraíba

78,66

69,27

61,32

55,73

49,44

44,59

53,07

Rio Grande do Norte

68,05

59,71

54,03

48,82

46,28

45,94

51,53

Bahia

104,82

88,23

64,33

57,64

56,70

47,71

68,29

Maranhão

77,46

70,55

62,12

58,96

49,14

44,40

59,38

Piauí

88,25

83,07

72,00

62,76

58,56

50,29

70,67 (continua)

39

Produtividade fisíca da cana de todos os cortes (t/ha)

Estado/região

Cana de 1º corte

Cana de 2º corte

Cana de 3º corte

Cana de 4º corte

Cana de Cana de 6º Produtividade média 5º corte corte e demais total área colhida

Sergipe

79,13

78,54

65,98

56,46

51,11

27,58

67,26

Ceará

95,39

77,18

73,49

75,95

72,81

51,71

70,10

Amazonas

83,22

88,62

68,00

65,00

62,00

50,00

74,14

Acre

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

100,00

100,00

Tocantins

68,76

76,00

74,00

63,00

60,00

0,00

71,33

Rondônia

61,03

53,00

54,00

54,00

0,00

0,00

56,78

Pará

55,00

55,00

55,00

55,00

55,00

55,00

55,00

Região Norte-Nordeste

80,97

74,20

65,97

59,94

56,05

52,52

60,50

Brasil

90,56

77,60

68,50

63,39

59,29

60,70

68,21

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

2.3 - CALENDÁRIO DE PLANTIO POR ESTADO

épocas diferentes: sistema de ano e meio ou cana de 18 meses, sistema de ano ou cana de 12 meses e plantio de inverno.

A cada ano-safra, a indústria precisa renovar áreas já existentes com canade-açúcar e/ou fazer plantios de novas áreas de expansão de seus canaviais. Neste item estão apresentados os resultados referentes ao cronograma de plantio das unidades de produção.

No sistema de ano e meio (cana de 18 meses), a cana-de-açúcar é plantada entre os meses de janeiro e março. Nos primeiros três meses, a planta inicia seu desenvolvimento, e com a chegada da seca e do inverno o crescimento passa a ser muito lento durante cinco meses (abril a agosto), vegetando nos sete meses subsequentes (setembro a abril), para, então, amadurecer nos meses seguintes, até completar 16 a 18 meses. Este período (janeiro a março) é considerado ideal para o plantio da cana-de-açúcar, pois apresenta boas condições de temperatura e umidade, garantindo o desenvolvimento das gemas. Essa condição possibilita a brotação rápida, reduzindo a incidência de doenças nos toletes.

A escolha adequada da época de plantio é fundamental para o bom desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar, que necessita de condições climáticas ideais para se desenvolver e acumular açúcar. Para o seu crescimento, a cana necessita de alta disponibilidade de água, temperaturas elevadas e alto índice de radiação solar. A cultura pode ser plantada em três Quadro 3 - Cana de ano e meio (cana de 18 meses) 2011

jan

fev

mar

Plantio

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

Desenvolvimento lento

nov

2012 dez

jan

fev

mar

abr

mai

jun

Bom desenvolvimento

jul

ago

set

out

nov

dez

Maturação/colheita

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

No sistema de ano (cana de 12 meses), em algumas regiões a cana-de-açúcar pode ser plantada no período de outubro a novembro. Esse sistema de plantio precisa ser utilizado de forma restrita, pois apresenta algumas vantagens e desvantagens. As principais vantagens estão relacionadas com a possibilidade de poder se dividir esse processo em dois períodos

distintos, otimizando assim, máquinas e pessoal. Por outro lado as desvantagens estão relacionadas com menor produtividade em relação à cana de 18 meses, uma vez que a cana de ano tem apenas sete ou oito meses de crescimento efetivo, além de uma maior dificuldade de preparo do solo, entre outras.

Quadro 4 - Cana de ano (cana de 12 meses) 2011

out

nov

Plantio

dez

jan

fev

mar

2012 abr

mai

Desenvolvimento

jul

ago

set

Colheita

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

jun

40

out

nov

dez

No Plantio de inverno, com o uso da torta de filtro que contém cerca de 70 a 80% de umidade aplicada no sulco de plantio, é possível plantar a cana-de-açúcar mesmo no período de estiagem. A torta fornece a umidade necessária para a brotação. Se ainda for feita uma fertirrigação com vinhaça, ou mesmo irrigação, o plantio da cana pode ocorrer praticamente o ano todo.

O questionário de captação de dados levanta com o entrevistado qual a programação da unidade em termos de renovação dos canaviais já existentes e o plantio de novas áreas de expansão. Questiona-se a distribuição percentual da área de cana-de-açúcar que é plantada a cada mês do ano safra. A consolidação dos percentuais por mês para todos os estados produtores está apresentada na Tabela 17, abaixo.

Tabela 17 - Distribuição percentual dos volumes mensais plantados - 2011/12 Estado/região

Calendário declarado de plantio na safra 2011/12 (em %) Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

SP

3,86

12,20

15,09

16,41

12,67

7,98

6,13

3,91

4,91

7,55

6,47

2,81

PR

6,01

7,51

10,94

7,52

8,82

8,79

8,26

9,36

9,50

8,17

7,35

7,78

MG

5,72

12,42

14,69

16,89

10,03

6,31

6,22

7,02

5,73

5,33

6,00

3,64

MS

5,55

9,45

14,36

14,10

7,58

7,68

6,41

5,80

7,07

8,95

8,46

4,60

GO

4,09

13,82

14,84

20,54

7,83

5,30

3,79

4,23

5,13

7,95

7,08

5,39

MT

-

6,07

14,78

19,09

12,59

7,19

7,15

7,08

7,91

8,21

5,03

4,89

RJ

-

15,00

50,00

35,00

-

-

-

-

-

-

-

-

RS

-

-

-

15,00

35,00

35,00

10,00

5,00

-

-

-

-

ES

2,58

2,94

17,34

19,31

19,37

7,61

6,63

4,70

3,58

5,33

6,31

4,29

Região Centro-Sul

4,33

11,45

14,76

16,10

10,97

7,44

6,11

5,13

5,72

7,44

6,65

3,90

AL

8,47

6,98

3,12

-

1,64

8,51

16,71

14,60

10,37

9,99

9,73

9,88

PE

3,41

2,78

3,29

2,73

9,90

17,69

20,69

15,11

6,99

5,24

6,15

6,03

PB

3,45

3,45

2,25

8,29

14,06

23,52

14,45

7,33

5,38

6,45

5,87

5,49

RN

2,61

1,96

1,96

-

13,72

17,04

17,04

13,72

8,04

8,04

8,04

7,84

BA

8,16

5,34

3,22

8,31

11,42

13,06

13,86

6,14

7,97

7,17

7,39

7,96

MA

0,05

0,02

12,20

32,07

11,94

4,20

4,98

2,31

2,22

1,86

13,10

15,06

PI

1,60

-

1,00

14,09

20,86

18,53

10,51

10,00

10,00

4,00

4,00

5,41

SE

-

-

-

-

5,81

14,52

29,55

27,03

11,29

4,87

3,68

3,25

CE

-

-

-

-

-

-

2,00

29,00

17,00

14,00

23,00

15,00

AM

25,00

7,00

-

-

-

-

-

5,00

29,00

17,00

17,00

-

AC

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TO

8,00

6,00

8,00

8,00

14,00

6,00

3,00

2,00

4,00

9,00

17,00

15,00

RO

2,00

7,00

11,00

9,00

11,00

6,00

7,00

7,00

12,00

13,00

8,00

7,00

PA

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Região NorteNordeste

5,21

4,11

3,66

4,76

7,88

12,63

16,23

12,85

8,27

7,36

8,62

8,43

Brasil

4,41

10,75

13,70

15,02

10,68

7,94

7,07

5,86

5,96

7,43

6,84

4,34

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

As áreas de plantio informadas pelas unidades de produção estão apresentadas na Tabela 18. Neste ano safra de 2011/12, somando as áreas de renovação e expansão chega-se perto de 1,5 milhão de hectares. Comparando

este resultado ao total de áreas destinadas à colheita e moagem de 8.047.962 hectares, estima-se uma renovação e/ou expansão de 18,52% nas áreas para a próxima safra.

41

Tabela 18 - Área declarada de novos plantios de cana (em ha) - 2011/12

Área programada de cana para ser plantada na safra (em ha)

Estado/região

Áreas programadas de renovação Áreas programadas de expansão

Total

São Paulo

497.610

211.445

709.055

Paraná

89.914

39.557

129.471

Minas Gerais

67.230

109.646

176.876

Mato Grosso do Sul

23.811

94.626

118.437

Goiás

40.805

110.970

151.775

Mato Grosso

24.849

15.705

40.554

Rio de Janeiro

1.232

6.396

7.628

Rio Grande do Sul

250

50

300

Espírito Santo

9.080

6.131

15.211

Total da Região Centro-Sul

754.781

594.526

1.349.307

Alagoas

45.213

3.543

48.756

Pernambuco

28.625

1.450

30.075

Paraíba

12.550

350

12.900

Rio Grande do Norte

8.685

500

9.185

Bahia

4.120

1.462

5.582

Maranhão

9.859

349

10.208

Piauí

1.900

725

2.625

Sergipe

6.239

5.019

11.258

Ceará

-

560

560

Amazonas

1.376

-

1.376

Acre

-

-

-

Tocantins

-

8.500

8.500

Rondônia

-

718

718

Pará

-

-

-

Total da Região Norte-Nordeste

118.567

23.176

141.743

Brasil

873.348

617.702

1.491.050

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Com base nestas informações de plantio e distribuição percentuais mensais, pode-se calcular a área de cana-de-açúcar nova a ser plan-

tada no decorrer do ano-safra, tanto nas áreas de expansão, como de renovação, apresentados na Tabela 19, e ilustrado no gráfico seguinte.

Tabela 19 - Distribuição dos totais mensais plantados (em ha) - 2011/12 Estado/ região SP

Calendário declarado de plantio (em ha) Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Área de Set

Out

Nov

Dez

27.341 86.524 107.012 116.380 89.850 56.584 43.476 27.727 34.813 53.523 45.898 19.927

plantio 709.055

PR

7.780

9.725

14.159

9.740

11.419

11.381

10.691 12.120 2.294

10.579

9.513

10.071

129.471

MG

10.109 21.965

25.982

29.881

17.746

11.166

10.994 12.424 10.130

9.431

10.617

6.431

176.876

MS

6.569

11.194

17.012

16.698

8.973

9.099

7.591

6.863 8.373

10.595

10.022

5.447

118.437

GO

6.215

20.980

22.519

31.181

11.888

8.045

5.750

6.426 7.792

12.064

10.739

8.175

151.774

MT

-

2.462

5.995

7.743

5.105

2.914

2.899

2.871

3.329

2.041

1.984

40.554

3.209

RJ

-

1.144

3.814

2.670

-

-

-

-

-

-

-

-

7.628

RS

-

-

-

45

105

105

30

15

-

-

-

-

300

ES

392

448

2.637

2.937

2.947

1.158

1.009

714

545

811

960

646

15.204

Região 58.406 154.443 199.131 217.275 148.032 100.452 82.440 9.160 77.155 100.332 89.790 2.690 Centro-Sul

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

42

1.349.307 (continua)

Calendário declarado de plantio (em ha)

Área de

Estado/ região

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

plantio (em

AL

4.130

3.404

1.520

-

799

4.151

8.145

7.121

5.055

4.870

4.746

4.815

48.756

PE

1.025

836

988

821

2.977

5.320

6.223

4.544

2.103

1.577

1.849

1.813

30.075

PB

445

445

290

1.070

1.814

3.034

1.864

946

695

833

758

708

12.900

RN

240

180

180

-

1.260

1.565

1.565

1.260

739

739

739

720

9.185

BA

456

298

180

464

637

729

774

343

445

400

412

444

5.582

MA

5

2

1.246

3.274

1.218

429

508

236

226

190

1.337

1.537

10.208

PI

42

-

26

370

548

486

276

263

263

105

105

142

2.625

SE

-

-

-

-

654

1.634

3.327

3.043

1.271

548

414

366

11.258

CE

-

-

-

-

-

-

11

162

95

78

129

84

560

AM

344

96

-

-

-

-

-

69

399

234

234

-

1.376

AC

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TO

680

510

680

680

1.190

510

255

170

340

765

1.445

1.275

8.500

RO

14

50

79

65

79

43

50

50

86

93

57

50

718

PA

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Região NorteNordeste

7.381

5.822

5.188

6.743

11.176

12.224

11.953

141.743

Brasil

17.902 22.999 18.207 11.716 10.432

65.787 60.266 204.319 224.018 159.208 118.354 105.439 87.367 88.871 110.764 102.014 64.643

1.491.050

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Gráfico 5 - Distribuição do plantio em hectares 250.000

Total da Região Centro-Sul Total da Região Norte-Nordeste

200.000

150.000

100.000

50.000

-

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

está disponível também o volume total colhido na safra, pode-se calcular o montante mensal da cana-de-açúcar que é colhida e processada pelas unidades de produção. Inicialmente, são apresentados os percentuais da colheita mensal dos estados e regiões, conforme Tabela 20 abaixo:

2.4 - CALENDÁRIO DE COLHEITA POR ESTADO O questionário traz também, como no plantio, a informação do percentual mensal da colheita para todos os estados produtores. Como

43

Tabela 20 - Distribuição percentual dos volumes mensais colhidos no período da safra Estado/ região

Calendário declarado de colheita na safra 2011/12 (em %) 2011

Abr

Mai

SP

4,4%

15,5%

Jun

Jul

2012

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

17,0% 16,4%

16,1%

16,5%

8,5%

3,8%

1,8%

-

-

-

-

PR

8,6%

14,9%

13,8% 12,4%

13,8% 18,6%

6,2%

8,9%

2,3%

0,5%

-

-

-

MG

2,3%

12,7%

15,3%

17,8%

17,7%

14,5%

9,3%

8,0%

1,5%

0,5%

0,2%

0,1%

-

MS

6,3%

13,5%

15,5%

11,7%

15,0%

14,1%

9,2%

10,2%

2,4%

1,1%

1,0%

-

-

GO

3,7%

15,3%

16,7%

17,4%

17,1%

14,7%

10,2%

2,7%

2,2%

-

-

-

-

MT

3,6%

16,1%

17,1%

17,1%

19,8%

15,4%

8,1%

2,0%

0,6%

0,1%

0,1%

0,1%

-

RJ

-

-

8,0%

24,1%

19,2% 20,8% 13,8%

8,6%

5,5%

-

-

-

-

4,5%

14,1%

RS

-

-

10,5% 29,4% 16,4%

15,6%

9,5%

-

-

-

-

ES

2,4%

10,1%

14,4% 13,5%

14,5%

13,5%

9,1%

6,2%

5,8%

6,22%

4,00%

0,14%

-

CentroSul

4,5%

14,9%

16,4% 16,0%

16,2%

16,1%

8,6%

5,0%

1,9%

0,2%

0,1%

0,0%

-

AL

-

-

-

-

-

7%

18%

16%

18%

16,2%

15,0%

8,9%

0,1%

PE

-

-

-

-

-

12%

19%

17%

18%

12,3%

14,0%

6,7%

0,6%

PB

-

-

-

-

-

21%

19%

12%

14%

9,7%

11,5%

13,1%

0,4%

RN

-

-

-

-

-

21%

13%

18%

15%

14,1%

18,4%

-

0,5%

BA

-

7,5%

7,9%

9,0%

15,6%

14%

15%

11%

5%

2,7%

10,7%

1,9%

-

MA

-

6,3%

10,2% 18,4%

18,5%

26%

10%

10%

1%

-

-

-

-

PI

-

-

2,4%

29,1%

-

25,8%

24,3%

7,9%

1,8%

-

-

-

8,7%

SE

-

-

-

-

-

0,70%

4,2%

14,3%

25,3%

27,0%

19,1%

8,4%

0,9%

CE

-

-

-

-

-

3,61% 20,4%

34,1%

41,9%

-

-

-

-

AM

-

-

-

12,1%

27,7% 24,8% 22,0%

13,4%

-

-

-

-

-

-

-

AC

-

-

TO

-

-

28,3% 24,6%

-

-

-

-

-

-

-

-

-

14,7%

15,5%

12,6%

4,2%

-

-

-

-

-

RO

-

-

9,6%

26,3% 23,6%

17,5%

11,6%

10,3%

1,1%

-

-

-

-

PA

-

-

7,0%

16,1%

18,1%

15,3%

14,5%

12,5%

15,4%

1,1%

-

-

-

NorteNordeste

-

0,5%

1,4%

1,9%

2,3%

11,4%

17,3%

15,4%

16,1%

12,9%

13,2%

7,3%

0,3%

Brasil

4,0%

13,2%

14,6% 14,3%

14,5%

15,6%

9,7%

6,2%

3,6%

1,7%

1,7%

0,9%

0,0%

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Na Tabela 21 abaixo estão calculados os volumes físicos da colheita mensal nos estados e nas regiões.

çando a declinar até novembro e praticamente fechando em dezembro. Já na Região Nordeste, o início ocorre em setembro, com fechamento em abril do ano seguinte. Em alguns estados da Região Norte, o calendário de colheita praticamente acompanha a Região Centro-Sul.

Pode se observar que a grande concentração da colheita no Centro-Sul ocorre a partir de abril, se intensificando até outubro, come-

Tabela 21 - Distribuição percentual dos volumes mensais colhidos no período da safra Estado/ região

Calendário declarado de colheita na safra 2011/12 (em mil toneladas) 2011

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

2012 Set

52.086 49.978 49.062 50.479

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

SP

13.365

47.341

26.101

11.588

5.636

-

-

-

-

PR

3.483

6.018

5.597

5.041

5.605

7.528

2.518

3.620

924

186

-

-

-

MG

1.176

6.358

7.710

8.930

8.914

7.273

4.686

4.006

759

263

93

74

-

MS

2.140

4.575

5.261

3.970

5.076

4.778

3.121

3.442

797

371

328

-

-

GO

1.676

6.936

7.567

7.848

7.733

6.631

4.626

1.219

985

-

-

-

-

MT

473

2.122

2.248

2.244

2.602

2.032

1.064

267

79

7

8

7

(continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

44

Calendário declarado de colheita na safra 2011/12 (em mil toneladas)

Estado/ região

2011

2012

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

RJ

-

-

176

533

424

459

305

191

121

-

-

-

-

RS

0

-

4

13

10

28

16

15

9

-

-

-

-

ES

98

404

576

542

579

541

366

249

233

249

160

5

-

CentroSul

22.410

73.755

81.226

24.596

9.543

1.076

589

86

-

AL

-

-

-

-

-

2.012

5.020

4.503

5.051

4.476

4.162

2.468

15

PE

-

-

-

-

-

2.134

3.396

3.018

3.166

2.178

2.467

1.183

101

79.099 80.005 79.749 42.803

PB

-

-

-

-

-

1.396

1.252

806

938

654

773

879

24

RN

-

-

-

-

-

633

382

525

452

420

547

-

14

BA

-

193

202

231

400

349

376

279

137

68

274

48

-

MA

-

142

231

416

419

585

233

219

21

-

-

-

-

PI

-

-

24

87

289

-

256

241

78

18

-

-

-

SE

-

-

-

-

-

18

108

365

646

687

487

214

24

CE

-

-

-

-

-

4

24

41

50

-

-

-

-

AM

-

-

-

35

79

71

63

38

-

-

-

-

-

AC

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

TO

-

-

387

336

201

212

172

58

-

-

-

-

-

RO

-

-

15

41

37

27

18

16

2

-

-

-

-

PA

-

-

46

107

121

102

97

84

103

7

-

-

-

NorteNordeste

-

335

906

1.253

1.546

7.543

11.398

10.193

10.643

8.508

8.709

4.792

178

Brasil

22.410

74.090

82.131

80.352

81.551 87.292 54.201

34.789

20.187

9.584

9.298 4.878

178

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Com as informações de colheita mensal da Tabela 21, é possível visualizar os gráficos abaixo, divididos nas duas grandes regiões produtivas que mostram o quanto é colhido a cada mês de safra.

Na Região Centro-Sul a colheita começa a partir de abril e finaliza, praticamente, até o final de dezembro.

Gráfico 6 - Distribuição dos volumes mensais colhidos no período da safra 2011/2012 - Região Centro-Sul

Volume mensal colhido (em toneladas)

90

SP

80

PR

70

MG MS

60

GO

50

MT

40

RS

RJ ES

30 20 10 0

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

45

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Volume mensal colhido (em milhões de toneladas)

Gráfico 7 - Distribuição dos volumes mensais colhidos no período da safra 2011/2012 - Região NorteNordeste 22

17

12

AL

SE

PE

CE

PB

AM

RN

TO

BA

RO

MA

PA

PI

7

2 Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abr

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Na Região Norte e Nordeste, a colheita tem seu início a partir de maio, com pequena representatividade, e em termos de volume significativo nos principais estados produtores, só a partir de setembro, se estendendo até abril do ano posterior, como mostrado no Gráfico 07.

das próprias usinas está referida como “cana própria”. Esta produção advém das áreas próprias das indústrias e/ou de áreas arrendadas por estas e com total controle da produção por parte das próprias indústrias. Uma parte importante da cana-de-açúcar, cujo montante não é conhecido, é cultivada em terras arrendadas de terceiros. As indústrias se encarregam de todas as tarefas agrícolas necessárias para a produção, como se fosse em suas propriedades, e pagam pelo uso da terra.

2.5 - ÁREA DE COLHEITA DA CANADE-AÇÚCAR NAS UNIDADES DE PRODUÇÃO E DOS FORNECEDORES POR ESTADO E REGIÃO

A cana considerada de fornecedores independentes é aquela que os próprios produtores se encarregam de cuidar por seus próprios meios, da produção da cana-de-açúcar que é vendida às unidades de produção. No entanto, em geral a colheita e o transporte da cana-deaçúcar madura são feitos pelas unidades de produção de acordo com a sua programação de moagem. Os dados por estado e região que indicam a área dessas duas classes de agentes produtores estão descritos na Tabela 22.

Esta parte do trabalho faz uma distinção da cana-de-açúcar quanto a sua origem em relação ao seu domínio. Neste item estão mostrados os dados referentes à cana-de-açúcar originada das próprias unidades de produção e daquela adquirida de agricultores independentes (fornecedores). A cana-de-açúcar originada de produção

Tabela 22 - Procedência das áreas colhidas de acordo com o domínio - 2011/12 Estado/região

Área de corte declarada nos questionários (em ha) Área cortada de cana própria Área cortada de cana de das unidades de produção fornecedores independentes

São Paulo

2.481.073

Paraná

529.904

Minas Gerais

426.186

1.854.194

Total

Propria Fornecedores (%) (%)

4.335.267

57,23

42,77

61.705

591.609

89,57

10,43

313.207

739.394

57,64

42,36 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

46

Área de corte declarada nos questionários (em ha)

Estado/região

Área cortada de cana própria Área cortada de cana de das unidades de produção fornecedores independentes

Total

Propria Fornecedores (%) (%)

Mato Grosso do Sul

352.947

119.096

472.043

74,77

25,23

Goiás

514.315

142.285

656.600

78,33

21,67

Mato Grosso

195.347

27.220

222.567

87,77

12,23

Rio de Janeiro

5.353

43.942

49.295

10,86

89,14

Rio Grande do Sul

1.877

-

1.877

100,00

-

Espírito Santo

36.228

27.711

63.939

56,66

43,34

Total da Região Centro-Sul

4.543.230

2.589.360

7.132.591

63,70

36,30

Alagoas

281.591

146.359

427.949

65,80

34,20

Pernambuco

188.300

123.455

311.755

60,40

39,60

Paraíba

69.397

57.286

126.684

54,78

45,22

Rio Grande do Norte

45.543

12.157

57.700

78,93

21,07

Bahia

25.996

11.452

37.448

69,42

30,58

Maranhão

37.551

603

38.154

98,42

1,58

Piauí

11.619

2.417

14.036

82,78

17,22

Sergipe

27.993

9.892

37.884

73,89

26,11

Ceará

1.053

657

1.710

61,59

38,41

Amazonas

3.871

-

3.871

100,00

-

Acre

526

-

526

100,00

-

Tocantins

19.153

-

19.153

100,00

-

Rondônia

2.329

438

2.767

84,17

15,83

Pará

12.116

0

12.116

100,00

-

Total da Região NorteNordeste

727.038

364.716

1.091.754

66,59

33,41

Brasil

5.270.269

2.954.076

8.224.344

64,08

35,92

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A partir das informações sobre a colheita das unidades de produção de área total própria e dos produtores independentes, é possível cal-

cular a área média da cana-de-açúcar que é processada por cada unidade nos estados produtores, conforme mostrado na tabela seguinte:

Tabela 23 - Área média de corte de acordo com a procedência da cana - safra 2011/12 Área média de corte das unidades de produção (em ha) Estado/região

Área própria de cultivo das unidades de produção

Área de cultivo dos produtores independentes

Área média de cultivo Área média de corte das das unidades de 3 maiores unidades de produção produção

São Paulo

14.680,91

10.971,56

25.652,47

85.792,00

Paraná

18.272,56

2.127,75

20.400,31

43.573,00

Minas Gerais

9.470,81

6.960,16

16.430,97

56.584,00

Mato Grosso do Sul

16.806,98

5.671,26

22.478,24

44.103,00

Goiás

15.126,91

4.184,86

19.311,77

45.253,00

Mato Grosso

21.705,23

3.024,44

24.729,67

42.563,00

Rio de Janeiro

1.338,32

10.985,42

12.323,37

13.433,00

Rio Grande do Sul

1.876,97

-

1.876,97

-

Espírito Santo

6.037,94

4.618,50

10.656,44

18.082,00

Região Centro-Sul

14.286,89

8.142,64

22.429,53

85.792,00

Alagoas

11.732,95

6.098,28

17.831,22

30.422,00

Pernambuco

8.559,10

5.611,60

14.170,70

26.125,00

Paraíba

7.710,81

6.365,15

14.075,96

22.864,00 (continua)

47

Área média de corte das unidades de produção (em ha) Estado/região

Área própria de cultivo das unidades de produção

Área de cultivo dos produtores independentes

Área média de cultivo Área média de corte das das unidades de 3 maiores unidades de produção produção

Rio Grande do Norte

11.385,73

3.039,37

14.425,10

20.076,00

Bahia

4.332,74

1.908,60

6.241,34

12.207,00

Maranhão

9.387,74

150,71

9.538,45

10.603,00

Piauí

11.619,26

2.417,05

14.036,31

-

Sergipe

4.665,47

1.648,61

6.314,08

11.097,00

Ceará

351,14

218,98

570,12

1.458,00

Amazonas

3.870,64

-

3.870,64

-

Acre

526,22

-

526,22

-

Tocantins

19.152,56

-

19.152,56

-

Rondônia

2.328,74

437,97

2.766,72

-

Pará

12.115,82

-

12.115,82

-

Região NorteNordeste

8.655,21

4.341,85

12.997,07

33.300,00

Brasil

13.110,12

7.348,45

20.458,56

64.966,00

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

lógicos do solo, o meio ambiente e a saúde pública.

Um aspecto a ser notado neste caso está em que, com exceção dos estados com pouca tradição nessa atividade, a área cultivada de canade-açúcar das unidades por estado, em média, está em padrões bastante próximos entre si e variam no intervalo de 10 a 20 mil hectares de cultivo. Esse fato indica que existem padrões que otimizam os ganhos de escala de produção e apropriação das externalidades no dimensionamento agrícola e industrial das unidades.

No sistema de colheita manual, geralmente é realizada a queimada que elimina cerca de 30% da matéria seca, diminuindo o teor de matéria orgânica no solo. O Decreto Lei Estadual 47.700, de 11 de março de 2003, regulamenta a Lei Estadual 11.241, de 19 de setembro de 2002, que determinou prazos para a eliminação gradativa do emprego do fogo para despalha da cana-de-açúcar nos canaviais paulistas, sendo de grande interesse agrícola e ecológico, estabelecendo prazos, procedimentos, regras e proibições que visam a regulamentar as queimas em práticas agrícolas.

Outra informação incluída na tabela apresentada se refere às áreas de corte, associadas às três maiores unidades de produção dos estados produtores e das regiões consideradas. Os números revelam que as maiores unidades mencionadas na apresentação do item 2 estão próximas de seu limite viável de crescimento, e muito acima dos padrões médios, especialmente nos maiores estados produtores da Região Centro-Sul.

A colheita mecanizada da cana-deaçúcar está cada vez mais presente nos sistemas de produção no Brasil. No sistema de colheita mecanizada sem queima, as folhas, bainhas, ponteiro, além de quantidade variável de pedaços de colmo são cortados, triturados e lançados sobre a superfície do solo, formando uma cobertura de resíduo vegetal denominada palha ou palhada. Observa-se também que não é uma regra geral que a colheita de cana-deaçúcar mecanizada seja sempre crua, ou seja, sem queima. É comum ser feita a colheita mecanizada com a queima dos canaviais para a melhoria do rendimento das colhedeiras.

2.6 - SISTEMA DE COLHEITA UTILIZADO POR ESTADO Dentre todas as etapas de produção da cana-de-açúcar, a colheita é a fase que mais sofre mudanças devido às novas exigências socioambientais e pela necessidade de redução de custos. O tipo de colheita da cana-de-açúcar pode influenciar a produção e longevidade da cultura, os atributos físicos, químicos e bioPerfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

São apresentados nesta parte do trabalho os dados coletados sobre o sistema de co48

lheita da cana-de-açúcar, se através do método tradicional de corte manual, carregamento da cana-de-açúcar inteira nos caminhões com o uso de guinchos mecânicos ou através de colhedeiras mecânicas e transporte da cana-deaçúcar picada em pequenos toletes em carretas apropriadas para esta tarefa.

sobre seus efeitos sobre a saúde humana da população circunvizinha e a forma de equacionar este assunto. Como o corte da cana-de-açúcar crua, devido às dificuldades operacionais que apresentam e pela relutância dos cortadores em aceitar este tipo de trabalho, não é uma opção viável e a alternativa que resta está na colheita mecânica com o uso de colhedeiras especialmente desenhadas para este fim, sem a necessidade de queima da cana-de-açúcar.

O ponto central da discussão sobre este assunto está na necessidade da queima da palha previamente ao corte quando o sistema é manual, fato que provoca a emissão de gases. No caso da colheita mecânica, esta queima não é necessária, apesar de que se a cana-deaçúcar for previamente queimada, aumenta o rendimento da máquina e facilita o processo. Neste caso, ocorre a perda da palha da mesma forma que na colheita manual. As questões ambientais associadas ao sistema de corte da cana-de-açúcar, se manual ou mecanizado, são assuntos na agenda de discussão em vários estados. Isso decorre do fato de que na colheita manual a queima prévia da palha é essencial para facilitar a tarefa de corte e aumentar em quase três vezes a quantidade diária de canade-açúcar que poderia ser cortada sem o uso da queimada, além de reduzir o esforço físico despendido no trabalho. No entanto, a fumaça, os gases e o material particulado que emanam dos incêndios controlados criam problemas ambientais que têm provocado ampla discussão

Considerando esse aspecto do setor sucroalcooleiro, os números coletados nas unidades de produção visitadas estão consolidados na Tabela 24 seguinte. De acordo com as informações declaradas pelos interlocutores das unidades de produção, o processo de substituição do corte manual pelas máquinas está ocorrendo de forma bastante rápida e já representa 71,6% do total da área com colheita mecânica na safra 2011/12 na Região Centro-Sul. Nos estados da Região Nordeste, onde as áreas de produção são acidentadas e com declives acentuados (especialmente o estado de Pernambuco) e por outro lado existe maior disponibilidade de mão de obra, esta transformação está mais lenta e apenas em seu início.

Tabela 24 - Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida e da produção - 2011/12 Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida e da produção Volume Estado/região Percentual Área estimada Percentual Área estimada declarado de de colheita de colheita de colheita de colheita colheita manual manual manual (ha) mecânica mecânica (ha) (t) São Paulo

Volume declarado de colheita mecânica (t)

Total cana colhida (t) 305.636.316

27,76

1.203.470

72,24

3.131.797

84.844.641

220.791.675

Paraná

51,68

305.744

48,32

285.865

20.940.375

19.578.926

40.519.301

Minas Gerais

26,83

198.379

73,17

541.014

13.479.874

36.761.924

50.241.798

Mato Grosso do Sul

10,09

47.629

89,91

424.414

3.416.439

30.443.211

33.859.650

Goiás

20,43

134.143

79,57

522.457

9.238.459

35.981.607

45.220.066

Mato Grosso

24,89

55.397

75,11

167.170

3.273.958

9.879.751

13.153.709

Rio de Janeiro

81,30

40.076

18,70

9.218

1.794.986

412.869

2.207.855

Rio Grande do Sul

100,00

1.877

-

-

95.125

-

95.125

Espírito Santo

60,45

38.651

39,55

25.288

2.420.319

1.583.517

4.003.836

Região Centro-Sul

28,40

2.025.366

71,60

5.107.223

139.504.177

355.433.479

494.937.656

Alagoas

84,92

363.415

15,08

64.535

23.527.461

4.177.981

27.705.442

Pernambuco

98,44

306.892

1,56

4.863

17.367.017

275.219

17.642.236

Paraíba

88,63

112.280

11,37

14.404

5.958.685

764.417

6.723.102 (continua)

49

Participação da colheita mecânica e manual no total da área colhida e da produção Volume Estado/região Percentual Área estimada Percentual Área estimada declarado de de colheita de colheita de colheita de colheita colheita manual manual manual (ha) mecânica mecânica (ha) (t) Rio Grande do Norte

50,91

29.375

49,09

Volume declarado de colheita mecânica (t)

Total cana colhida (t) 2.973.301

28.325

1.513.708

1.459.593

Bahia

99,06

37.096

0,94

352

2.533.286

24.039

2.557.325

Maranhão

74,78

28.531

25,22

9.622

1.694.195

571.377

2.265.572

Piauí

100,00

14.036

-

-

991.946

-

991.946

Sergipe

100,00

37.884

-

-

2.548.110

-

2.548.110

Ceará

33,90

580

66,10

1.131

40.645

79.251

119.896

Amazonas

14,64

567

85,36

3.304

42.012

244.957

286.969

Acre

100,00

526

-

-

52.622

-

52.622

Tocantins

-

-

100,00

19.153

-

1.366.152

1.366.152

Rondônia

44,13

1.221

55,87

1.546

69.324

87.767

157.091

Pará

100,00

12.116

-

-

666.370

-

666.370

Região NorteNordeste

86,51

944.519

13,49

147.234

57.005.381

9.050.753

66.056.134

Brasil

36,11

2.969.885

63,89

5.254.458

196.509.558

364.484.232

560.993.790

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Os números referentes à quantidade de colhedeiras em uso, conforme declarado nos questionários, e uma simulação de sua capacidade operacional estão mostrados na Tabela 25.

Os dias efetivos de operação de cada máquina foram estimados como sendo 90,0% dos dias corridos de moagem, conforme apresentado na Tabela 02.

Tabela 25 - Colhedeiras em uso - 2011/12 Indicadores sobre a colheita mecanizada Estado/região

Quantidade média de cana cortada por dia de operação (t)

Dias efetivos de operação de cada máquina na safra

Total médio de cana colhida por máquina no período da safra (t)

Número de colhedeiras em atividade

São Paulo

440,78

181

79.736,97

2.769

Paraná

405,97

206

83.670,62

234

Minas Gerais

450,93

167

75.486,50

487

Mato Grosso do Sul

383,80

200

76.683,15

397

Goiás

443,14

165

72.985,00

493

Mato Grosso

524,41

156

81.650,83

121

Rio de Janeiro

263,65

157

41.286,89

10

Rio Grande do Sul

-

122

-

-

Espírito Santo

422,95

187

79.175,86

20

Região Centro-Sul

436,49

180

78.444,82

4.531

Alagoas

492,02

167

81.921,19

51

Pernambuco

582,47

158

91.739,63

3

Paraíba

-

176

-

9

Rio Grande do Norte

399,45

131

52.128,34

28

Bahia

-

155

-

1

Maranhão

-

131

-

7

Piauí

-

153

-

-

Sergipe

-

151

-

-

Ceará

71,24

93

6.604,27

12

Amazonas

226,81

108

24.495,67

10 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

50

Indicadores sobre a colheita mecanizada Estado/região

Quantidade média de cana cortada por dia de operação (t)

Dias efetivos de operação de cada máquina na safra

Total médio de cana colhida por máquina no período da safra (t)

Número de colhedeiras em atividade

Acre

-

43

-

-

Tocantins

365,07

178

65.054,86

21

Rondônia

69,66

126

8.776,67

10

Pará

-

144

-

-

Região NorteNordeste

386,20

154

59.544,42

152

Brasil

446,33

174

77.831,35

4.683

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

No que diz respeito ao corte manual, como não se tem a quantidade de trabalhadores utilizados na safra, assume-se alguns pressupostos que permitiram simular o número de cortadores em atividade nos estados produtores e a quantidade de indivíduos que são substituídos com a entrada em operação de

uma nova máquina. Neste sentido admite-se que a semana de trabalho é de cinco dias úteis e que a quantidade média da cana-de-açúcar cortada por dia de trabalho está em 7 a 8 toneladas diárias, de acordo com o estado. Os resultados estão apresentados na Tabela seguinte:

Tabela 26 - Estimativa do número de cortadores em atividade - 2011/12 Indicadores sobre a colheita manual Quantidade estimada de cana cortada por dia de trabalho (t)

Cana colhida manualmente (t)

São Paulo

8,0

84.844.641

144

1.149

Paraná

8,0

20.940.375

164

1.309

Minas Gerais

8,0

13.479.874

133

1.063

Mato Grosso do Sul

8,0

3.416.439

159

1.269

Goiás

8,0

9.238.459

131

1.046

Mato Grosso

8,0

3.273.958

124

989

Rio de Janeiro

7,0

1.794.986

124

870

Rio Grande do Sul

7,0

95.125

96

675

Estado/região

Dias úteis de Total médio de cana trabalho no período cortada por trabalhador no da safra (dias) período da safra (t)

Espírito Santo

7,0

2.420.319

149

1.040

Região Centro-Sul

8,0

139.504.177

143

1.141

Alagoas

7,0

23.527.461

132

925

Pernambuco

7,0

17.367.017

125

875

Paraíba

7,0

5.958.685

139

975

Rio Grande do Norte

7,0

1.513.708

104

725

Bahia

7,0

2.533.286

123

860

Maranhão

7,0

1.694.195

104

725

Piauí

7,0

991.946

121

850

Sergipe

7,0

2.548.110

120

840

Ceará

6,0

40.645

74

441

Amazonas

7,0

42.012

86

600

Acre

7,0

52.622

34

240

Tocantins

7,0

-

141

990

Rondônia

7,0

69.324

100

700

Pará

7,0

666.370

114

800

Região Norte-Nordeste

7,0

57.005.381

122

857

Brasil

7,7

196.509.558

138

1.066

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

51

desempenho dos programas desenvolvidos por instituições do setor levaram ao significativo avanço no desenvolvimento de novas variedades de cana-de-açúcar cada vez mais produtivas, com maior potencial de acúmulo de sacarose, resistentes às principais doenças e adaptadas às condições atuais de manejo como, por exemplo, a colheita de cana crua. Tudo isso tem colaborado significativamente para o aumento da competitividade do setor.

Dos resultados encontrados, é chamada a atenção para dois pontos importantes: o primeiro diz respeito ao número de cortadores em atividade na safra 2011/12, estimados em 186.205 pessoas, que é 18,7% menor que os 229.020 trabalhadores calculados na safra 2010/11. Na safra passada esse percentual de perda de postos de trabalho ficou em 8,02% com a mecanização da colheita. A diferença entre os números indica que o crescimento do total da área de cana-deaçúcar colhida mecanicamente está avançando firme na região.

Neste momento de renovação e/ou expansão é que se incorpora estas novas tecnologias para melhoria do setor.

Em segundo, a quantidade estimada de cortadores que são substituídos por cada máquina adicionada no processo está entre 60 e 80 indivíduos, ou seja, a mudança provoca a perda de uma grande quantidade de postos de trabalho para uma classe de trabalhadores com poucas opções de emprego.

A renovação periódica e a expansão dos canaviais requerem a disponibilização de mudas de boa qualidade e do material genético adequado para o plantio. A consecução de um estande adequado de plantas está associada à quantidade de gemas viáveis que os colmos das mudas apresentam. Desta forma, a quantidade de mudas necessárias para o plantio de um hectare de cana-de-açúcar pode variar de 12 a 18 toneladas por hectares, dependendo do sistema de plantio de cada unidade (se manual ou mecânico). Para facilitar a realização desse procedimento, todas as unidades de produção dispõem de áreas próprias de cultivo de mudas de acordo com suas necessidades. Estas áreas, que são coletadas nos questionários, e a quantidade de cana-de-açúcar disponível para plantio estão apresentadas na tabela abaixo.

2.7 - ÁREA DE CULTIVO DE MUDAS POR ESTADO As mudas são canas jovens, com oito a dez meses, plantadas em condições ótimas, bem fertilizadas, com controle de pragas e doenças. Constituindo o pilar da cultura canavieira, os estudos e pesquisas de novas variedades associadas ao clima, solo e manejo com excelente

Tabela 27 - Áreas, rendimento e produção declarada de muda Estado/região

Áreas, rendimento e produção declarada de mudas Área destinada aos canteiros Produtividade média (t/ha) de mudas (ha)

São Paulo

129.199,30

79,17

Produção de mudas (t) 10.228.449,61

Paraná

23.366,99

75,16

1.756.241,07

Minas Gerais

40.692,42

74,44

3.029.299,00

Mato Grosso do Sul

22.616,57

66,03

1.493.442,72

Goiás

34.535,34

76,48

2.641.169,93

Mato Grosso

10.352,48

78,14

808.990,61

Rio de Janeiro

1.400,00

75,00

105.000,00

Rio Grande do Sul

45,00

60,00

2.700,00

Espírito Santo

2.116,79

68,83

145.690,46

Total da Região Centro-Sul

264.324,89

76,46

20.210.983,40

Alagoas

11.301,34

70,18

793.137,60

Pernambuco

5.567,38

55,92

311.301,60

Paraíba

2.163,36

69,82

151.042,70

Rio Grande do Norte

1.936,67

54,43

105.416,85

Bahia

1.345,00

61,86

83.200,00 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

52

Estado/região

Áreas, rendimento e produção declarada de mudas Área destinada aos canteiros Produtividade média (t/ha) de mudas (ha)

Produção de mudas (t)

Maranhão

1.883,13

74,16

139.654,50

Piauí

400,00

70,00

28.000,00

Sergipe

2.861,00

63,25

180.950,00

Ceará

135,00

98,70

13.325,00

Amazonas

197,00

75,00

14.775,00

Acre

-

0,00

-

Tocantins

1.597,23

80,00

127.778,40

Rondônia

388,00

65,00

25.220,00

Pará

-

0,00

-

Total da Região Norte-Nordeste

29.775,11

66,29

1.973.801,65

Brasil

294.100,00

75,43

22.184.785,05

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

áreas degradadas de pastagens, e não concorrem com a produção de grãos diretamente.

Observa-se que, apesar da cana-de-açúcar oriunda dessas áreas não ser destinada à moagem, com exceção das mudas descartadas, tais áreas, apesar de não fazerem parte das áreas de corte, devem ser incluídas no total de área cultivada. Esse total estimado em 294.100 hectares, representa 3,56% da área total de colheita das indústrias. Outro ponto a ser notado está na relativamente baixa produtividade média dessas áreas. Este fato decorre das mudas utilizadas, em geral, serem bastante jovens (em torno de 10 meses) e terem alto poder germinativo. O total informado da produção de mudas, em torno de 22,18 milhões de toneladas, é suficiente para o plantio aproximado de 1,5 milhão de hectares de novos canaviais com uma média de 14,72 toneladas de mudas por hectare.

É bem evidente a existência de ampla disponibilidade de terras para produção de alimentos e o que se pode observar é que a regulação da ampliação e/ou diminuição de áreas cultivadas com alimentos como arroz, feijão ou milho, entre outras culturas, em uma região é determinada por um conjunto de fatores como: custos de produção e rentabilidade envolvendo fatores tecnológicos, a demanda por estes produtos e preços, logística de transporte e mercado, entre outros. Apresentamos a seguir as áreas que foram substituídas para a expansão da canade-açúcar, considerando os dados informados pelos entrevistados, que se referem aos planos de crescimento da área com o plantio de novos canaviais, conforme já apresentado na Tabela 18.

2.8 - ÁREAS OCUPADAS NA SAFRA 2011/12 COM EXPANSÃO DAS LAVOURAS DE CANA-DE-AÇÚCAR POR ESTADO E REGIÃO.

A cana-de-açúcar, em condições normais, não tem na tradição brasileira o papel de lavoura pioneira em áreas virgens da fronteira agrícola. Dessa forma, os planos de expansão para esta safra das unidades de produção visitadas seguem o padrão tradicional e se expande, na quase totalidade, em áreas já ocupadas por outras atividades agropecuárias. Para conhecer um pouco melhor a natureza desse processo foram incluídas no questionário algumas dessas atividades agropecuárias que pudessem indicar o papel das principais culturas que estão sendo substituídas, inclusive sua participação percentual. Estes números, por estado, constam das Tabelas 28 e 29.

Nesta parte do trabalho é preciso fazer uma observação. Existe uma preocupação geral de que os biocombustíveis tomem áreas de terras férteis para produzir a cana-de-açúcar e álcool e reduza a área destinada às culturas tradicionais de grãos. No caso do Brasil, essa alegação é frágil, visto que apenas uma parcela pequena da área agricultável é utilizada para produzir o combustível a partir da cana-de-açúcar. Além disso, os canaviais vêm avançando principalmente sobre 53

Tabela 28 - Áreas de expansão das lavouras substituídas pela cana-de-açúcar - 2011/12 Estado/região São Paulo

Lavoura substituídas na expansão da safra 2011/12 (em ha) Milho

Soja

Café

Laranja

Pasto

Novas

Outros

Total

888

7.549

550

13.659

155.116

-

33.683

211.445

Paraná

459

4.272

2.943

-

27.397

-

4.486

39.557

Minas Gerais

1.261

29.813

-

-

62.608

-

15.964

109.646

Mato Grosso do Sul

6.482

10.163

-

-

77.291

-

691

94.626

Goiás

2.075

36.531

-

-

67.403

-

4.960

110.970

Mato Grosso

-

2.255

-

-

13.450

-

-

15.705

Rio de Janeiro

-

-

-

-

396

-

6.000

6.396

Rio Grande do Sul

-

-

-

-

-

-

50

50

Espírito Santo

-

-

-

-

6.021

-

110

6.131

Total da Região Centro-Sul

11.165

90.583

3.493

13.659

409.682

-

65.944

594.526

Alagoas

-

-

-

-

-

-

3.543

3.543

Pernambuco

-

-

-

-

634

-

816

1.450

Paraíba

-

-

-

-

-

-

350

350

Rio Grande do Norte

-

-

-

-

-

-

500

500

Bahia

-

-

-

-

1.241

-

221

1.462

Maranhão

-

-

-

-

349

-

-

349

Piauí

-

-

-

-

-

-

725

725

Sergipe

-

-

-

-

5.019

-

-

5.019

Ceará

-

-

-

-

-

-

560

560

Amazonas

-

-

-

-

-

-

-

-

Acre

-

-

-

-

-

-

-

-

Tocantins

-

6.800

-

-

1.700

-

-

8.500

Rondônia

-

-

-

-

-

-

718

718

Pará

-

-

-

-

-

-

-

-

Total da Região NorteNordeste

-

6.800

-

-

8.943

-

7.433

23.176

Brasil

11.165

97.383

3.493

13.659

418.625

-

73.377

617.702

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Tabela 29 - Participação percentual das lavouras substituídas pela cana de açúcar - 2011/12 Estado/região

Lavoura substituídas na expansão da safra 2011/12 (em %)

Milho

Soja

Café

Laranja

Pastagem

Novas

Outros

Total

São Paulo

0,42

3,57

0,26

6,46

73,36

-

15,93

-

Paraná

1,16

10,80

7,44

-

69,26

-

11,34

-

Minas Gerais

1,15

27,19

-

-

57,10

-

14,56

-

Mato Grosso do Sul

6,85

10,74

-

-

81,68

-

0,73

-

Goiás

1,87

32,92

-

-

60,74

-

4,47

-

Mato Grosso

-

14,36

-

-

85,64

-

-

-

Rio de Janeiro

-

-

-

-

6,19

-

93,81

-

Rio Grande do Sul

-

-

-

-

-

-

100,00

-

Espírito Santo

-

-

-

-

98,21

-

1,79

-

Total da Região Centro-Sul

1,88

15,24

0,59

2,30

68,91

-

11,09

-

Alagoas

-

-

-

-

-

-

100,00

-

Pernambuco

-

-

-

-

43,75

-

56,25

-

Paraíba

-

-

-

-

-

-

100,00

-

Rio Grande do Norte

-

-

-

-

-

-

100,00

(continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

54

Estado/região Bahia

Lavoura substituídas na expansão da safra 2011/12 (em %) Milho

Soja

Café

Laranja

Pastagem

Novas

Outros

Total

-

-

-

-

84,85

-

15,15

-

Maranhão

-

-

-

-

100,00

-

-

-

Piauí

-

-

-

-

-

-

100,00

-

Sergipe

-

-

-

-

100,00

-

-

-

Ceará

-

-

-

-

-

-

100,00

-

Amazonas

-

-

-

-

-

-

-

-

Acre

-

-

-

-

-

-

-

-

Tocantins

-

80,00

-

-

20,00

-

-

-

Rondônia

-

-

-

-

-

-

100,00

-

Pará

-

-

-

-

-

-

-

-

Total da Região Norte-Nordeste

-

29,34

-

-

38,59

-

32,07

-

Brasil

1,81

15,77

0,57

2,21

67,77

-

11,88

-

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Para o plantio ocorrido em novas áreas este ano, os dados foram apresentados pelos próprios responsáveis e indicam o tipo de atividade que existia nas novas áreas ocupadas. O total declarado para a Região Centro-Sul, de 594,5 mil hectares, representa 8,3% do total da área de cana-de-açúcar nessa região (estimada em 7,1 milhões de hectares, conforme Tabela 22) e superior ao declarado na safra anterior, que somou 389.7 mil hectares renovados.

de hectares, de acordo com o censo de 2006 do IBGE, a fração substituída significa 0,6% desse total. Em seguida estão a soja e o milho com 15,8% e 1,8%, respectivamente. Estes dados confirmam o senso comum dos especialistas que acompanham a atividade sucroalcooleira e revela que as áreas de produção de alimentos substituídas, particularmente soja e milho, com um total de 108.6 mil hectares, representam apenas uma fração ínfima da área brasileira dessas lavouras, estimada em 40 milhões de hectares na safra 2011/12. Estes números podem ser observados no gráfico abaixo que mostra a participação das lavouras substituídas no total de expansão de cana-de-açúcar no país.

Como pode ser observado na Tabela 28, a atividade e/ou cultivo predominante substituído foi pastagem, com 428,3 mil hectares, 67,7% do total. Como a área estimada de pastagem no Brasil está próxima de 170 milhões

Gráfico 8 - Participação percentual das áreas substituídas da cana de açúcar 12%

2% 16%

milho soja

1% 2%

café laranja pastagem outros

67% Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Em resumo, os dados acima indicam que o processo de expansão do plantio de novos canaviais segue o mesmo padrão dos anos an-

teriores. Pode-se notar que a nova área a ser incorporada este ano, de 617.702 hectares, é 48,22% maior que os 416.754 hectares da safra passada. 55

decorrência de vários fatores, é maior do que a parcela que é cortada e processada a cada anosafra. Os números apresentados mostram as áreas cultivadas com cana-de-açúcar que não é colhida para a produção, áreas de mudas para plantios de renovação e expansão, as áreas de renovação que precisa de um ano-safra sem colher (cana de 18 meses) e áreas de expansão que ainda não entraram no processo de produção e até áreas bisadas (áreas prontas, mas que não deve ser colhidas, ficando para o próximo ano safra).

Nestas condições, a taxa de crescimento das novas áreas de cana-de-açúcar nos anos recentes, ocupando principalmente áreas de pecuária, não parece ser suficiente para modificar o panorama agrícola e pecuário do país. As questões que merecem ser examinadas com mais cautela, referem-se às mudanças na paisagem local que a construção de novas unidades de produção e o crescimento dos canaviais provocam, cujos efeitos positivos e negativos devem ser objeto de discussão com as representações comunitárias e autoridades locais envolvidas.

A área de renovação a cada ano se divide em áreas de cana-de-açúcar chamada de 12 meses e cana-de-açúcar de 18 meses. A canade-açúcar de 12 meses nem sempre exige um ano-safra sem colheita nesta área e portanto esta parcela de áreas renovadas já está na soma das áreas colhidas para produção, devendo ser subtraída de um possível somatório de área total de cana-de-açúcar.

2.9 - ESTIMATIVA DA ÁREA TOTAL OCUPADA COM CANA-DE-AÇÚCAR POR ESTADO E REGIÃO Para encerrar a apresentação dos dados sobre os aspectos agrícolas da cadeia sucroalcooleira, é feita, a partir dos dados coletados no levantamento, uma estimativa da área total ocupada com cana-de-açúcar para todos os estados que desenvolvem esta atividade no país. Observa-se que os números dispostos adiante referem-se ao total da área da cana-de-açúcar destinada à atividade sucroalcooleira. Portanto, tais resultados não incluem áreas desta gramínea que tenham destinos alternativos como a produção de rapadura, cachaça e alimentação animal, entre outros usos.

De acordo com o calendário de plantio, pode-se separar o que é cana-de-açúcar de 12 e 18 meses e obter, assim, um dado bem real da área total efetiva de cana-de-açúcar total cultivada em cada estado pelo setor sucroalcooleiro. Observa-se que a área total de cana-deaçúcar cultivada em cada estado deve ser um pouco maior que esta do setor sucroalcooleiro e de acordo com a exploração de outras atividades dependentes da cana-de-açúcar, como produção de cachaça, rapadura, alimentação animal e até a garapa.

Como está mostrado nas tabelas seguintes, o total cultivado com esta cultura, em

Tabela 30 - Área de canaviais destinada à atividade sucroalcooleira e que não foi colhida - 2011/12 Área de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira que não foi colhida (em ha) Estado/região São Paulo

Área destinada Área de Área nova de Área de cana Total de área de cana à produção de renovação com expansão de cana madura não não disponível para mudas cana-de-açúcar plantada nesta safra colhida (bisada) corte e moagem 129.199

497.610

211.445

53.316

891.570

Paraná

23.367

89.914

39.557

-

152.838

Minas Gerais

40.692

67.230

109.646

517

218.085

Mato Grosso do Sul

22.617

23.811

94.626

2.641

143.695

Goiás

34.535

40.805

110.970

4

186.314

Mato Grosso

10.352

24.849

15.705

129

51.035

Rio de Janeiro

1.400

1.232

6.396

-

9.028

Rio Grande do Sul

45

250

50

-

345

Espírito Santo

2.117

9.080

6.131

15

17.343

Total da Região Centro-Sul

264.325

754.781

594.526

56.622

1.670.254

Alagoas

11.301

45.213

3.543

188

60.245

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

56

(continua)

Área de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira que não foi colhida (em ha) Estado/região

Área destinada Área de Área nova de Área de cana Total de área de cana à produção de renovação com expansão de cana madura não não disponível para mudas cana-de-açúcar plantada nesta safra colhida (bisada) corte e moagem

Pernambuco

5.567

28.625

1.450

-

35.642

Paraíba

2.163

12.550

350

-

15.063

Rio Grande do Norte

1.937

8.685

500

-

11.122

Bahia

1.345

4.120

1.462

-

6.927

Maranhão

1.883

9.859

349

-

12.091

Piauí

400

1.900

725

-

3.025

Sergipe

2.861

6.239

5.019

-

14.119

Ceará

135

-

560

-

695

Amazonas

197

1.376

-

-

1.573

Acre

-

-

-

-

-

Tocantins

1.597

-

8.500

-

10.097

Rondônia

388

-

718

-

1.106

Pará

-

-

-

-

-

Total da Região NorteNordeste

29.775

118.567

23.176

188

171.706

Brasil

294.100

873.348

617.702

56.810

1.841.960

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A Tabela 30 apresenta um resumo de como estão distribuídas as áreas agrícolas ocupadas com cana-de-açúcar em todos os estados produtores e que não foram destinadas ao corte e moagem. Os dados apresentados na Tabela 30, referem-se às áreas informadas nos questionários e os resultados reproduzem as informações declaradas pelas unidades de produção nas entrevistas.

Uma vez calculada, a área da cana-deaçúcar vinculada ao setor sucroalcooleiro que não foi cortada, é possível montar uma tabela agrupando as áreas de cana-de-açúcar associadas ao setor sucroalcooleiro e dimensionar a área total deste produto ocupada na safra 2011/12. Esses dados constam da Tabela 31.

Tabela 31 - Área total ocupada com canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira - 2011/12 Área total de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira (em ha) Estado/região

São Paulo

Área de cana colhida e processada na safra

Área ocupada com cana e não disponível para corte e moagem

Total geral de área Participação da ocupada com cana área da cana vinculada ao setor colhida e processucrooalcoleiro sada (%)

Participação da área ocupada com cana e não colhida (%)

4.335.267

891.570

5.226.837

82,94%

17,06%

Paraná

591.609

152.838

744.447

79,47%

20,53%

Minas Gerais

739.394

218.085

957.479

77,22%

22,78%

Mato Grosso do Sul

472.043

143.695

615.738

76,66%

23,34%

Goiás

656.600

186.314

842.915

77,90%

22,10%

Mato Grosso

222.567

51.035

273.602

81,35%

18,65%

Rio de Janeiro

49.293

9.028

58.321

84,52%

15,48%

Rio Grande do Sul

1.877

345

2.222

84,47%

15,53%

Espírito Santo

63.939

17.343

81.281

78,66%

21,34%

Total da Região Centro-Sul

7.132.589

1.670.254

8.802.843

81,03%

18,97%

Alagoas

427.949

60.245

488.195

87,66%

12,34%

Pernambuco

311.755

35.642

347.398

89,74%

10,26%

Paraíba

126.684

15.063

141.747

89,37%

10,63%

Rio Grande do Norte

57.700

11.122

68.822

83,84%

16,16%

Bahia

37.448

6.927

44.375

84,39%

15,61% (continua)

57

Área total de canaviais destinados à atividade sucrooalcoleira (em ha) Área de cana colhida e processada na safra

Área ocupada com cana e não disponível para corte e moagem

Maranhão

38.154

12.091

Estado/região

Total geral de área Participação da ocupada com cana área da cana vinculada ao setor colhida e processucrooalcoleiro sada (%) 50.245

75,94%

Participação da área ocupada com cana e não colhida (%) 24,06%

Piauí

14.036

3.025

17.061

82,27%

17,73%

Sergipe

37.884

14.119

52.003

72,85%

27,15%

Ceará

1.710

695

2.405

71,11%

28,89%

Amazonas

3.871

1.573

5.444

71,10%

28,90%

Acre

526

0

526

100,00%

0,00%

Tocantins

19.153

10.097

29.250

65,48%

34,52%

Rondônia

2.767

1.106

3.873

71,44%

28,56%

Pará

12.116

0

12.116

100,00%

0,00%

Total da Região NorteNordeste

1.091.754

171.706

1.263.460

86,41%

13,59%

Brasil

8.224.343

1.841.960

10.066.303

81,70%

18,30%

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

58

3 - Indicadores das características gerais da safra 2011/12

3.1 - RENDIMENTO MÉDIO POR UNIDADE DE PRODUTO E DE ÁREA POR ESTADO E REGIÃO

Levantou-se a partir deste estudo, alguns indicadores sobre o processo operacional das unidades de produção por estado que, em decorrência de sua importância e características no funcionamento do processo produtivo, foram separadas das fases industrial e agrícola.

São apresentados abaixo os números que indicam como foi a destinação da cana-deaçúcar na temporada 2011/12 para a fabricação de açúcar e álcool e qual a produção predominante nos estados. Como pode ser observado na Tabela 32, com exceção dos estados do Nordeste, que têm longa tradição na produção de açúcar, como Alagoas, Pernambuco e Rio Grande do Norte, alem de São Paulo e Paraná no Centro Sul, todos os demais estados apresentam uma tendência de destinar mais matéria-prima para a produção de álcool do que para a produção de açúcar. Essa tendência é mais acentuada nos estados da Região Centro-Oeste onde está se concentrando boa parte das novas unidades de produção. No estado de São Paulo, maior estado produtor e líder do processo de expansão, esta tendência alcooleira não se manifesta nesta safra destinando mais cana para a produção de açúcar.

Inicialmente, na parte 1, foram feitos os cálculos do rendimento médio agrícola e industrial por tonelada de cana-de-açúcar e por hectare. Esses cálculos revelam que a vocação dos estados para a produção de cana-de-açúcar, açúcar e álcool varia bastante e concede a alguns estados um rendimento físico muito superior às médias regionais. Na parte 2 é feito um esforço de mensurar a capacidade nominal instalada das unidades de produção e a intensidade de utilização dos equipamentos disponíveis. Na parte 3 estão apresentados os dados sobre o transporte da cana-de-açúcar a ser feito do ponto de coleta até às moendas das unidades.

A capacidade que cada região tem de produzir uma determinada quantidade de açúcar ou álcool a partir de um hectare de lavoura de cana-de-açúcar depende do rendimento agrícola e do rendimento industrial obtido. Outro fator que pode influenciar essa capacidade é o tempo de aproveitamento industrial.

Na parte 4 está calculada a idade média das lavouras de cana-de-açúcar nos estados produtores. Na parte 5 está mensurada a capacidade estática de armazenamento de álcool à disposição das destilarias. 59

A Região Nordeste, com temperaturas mais quentes e com amplitude térmica menor ao longo do ano, e o estado do Amazonas, como região quente e muito úmida, têm rendimentos em açúcar e álcool menor que os outros estados mencionados. As produtividades físicas médias de campo e o rendimento em ATR por estado, estão especificados nas Tabelas 16 e 01, respectivamente.

O rendimento agrícola é medido em toneladas por hectare de cana-de-açúcar. Esta produtividade de campo depende não apenas do comportamento do clima, mas também da qualidade do solo, das variedades de cana-deaçúcar cultivadas, da idade média do canavial e dos tratos culturais aplicados. O rendimento industrial está ligado à quantidade de açúcar total recuperável (ATR) que é obtido por tonelada de cana-de-açúcar. Este índice está diretamente associado ao comportamento do clima que interfere no grau de concentração de sacarose que a planta consegue realizar.

Com condições ambientais e climáticas mais favoráveis, além de dispor de maior variedade e qualidade de material genético para suas lavouras, e por outro lado a proximidade do mercado consumidor, não é de surpreender que novas áreas de produção e a maior parte das novas unidades de produção esteja atualmente se instalando nos estados da Região Centro-Sul, especialmente São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, e sem previsão de que a direção deste movimento venha a se modificar num futuro previsível.

A cana-de-açúcar, planta rústica da família das gramíneas e muito resistente às condições de clima, pode ser produzida em muitos ambientes. Os fatores climáticos que facilitam seu desenvolvimento vegetativo incluem um nível de precipitação pluviométrica anual entre 1.100 a 1.500 milímetros e uma amplitude térmica entre 21 a 34 graus centígrados. Entretanto, o grau de concentração de sacarose depende de fatores climáticos como baixas temperaturas ou estresse hídrico quando a planta já atingiu sua maturidade. O efeito destes fatores provoca o repouso vegetativo da planta, que passa a acumular sacarose em seu caldo.

A partir desses dados de rendimento agrícola médio e industrial por estado é possível calcular a parcela equivalente da cana-de-açúcar moída que se destinou à fabricação de açúcar ou álcool no processo de industrialização. A elaboração destes cálculos é feita a partir da mensuração do volume total de açúcar total recuperável (ATR), utilizado na fabricação do açúcar e do álcool e do volume de ATR necessário para a produção de um quilograma de açúcar (1,0495 kg), de um litro de álcool etílico anidro (1,7651 kg) e de álcool etílico hidratado (1,6913). A multiplicação do total do açúcar e do álcool (etílico e hidratado) produzido por estes indicadores das quantidades unitárias informa a quantidade total de ATR destinada à fabricação de cada um dos produtos finais.

Este processo é muito semelhante ao que ocorre com a uva, que precisa de clima propício para concentrar frutose e possibilitar a fermentação natural de seu caldo e a produção de vinho. Na produção de cana-de-açúcar, o processo mais oneroso é a produção de sacarose, que depende quase exclusivamente de fatores climáticos do que do manejo da cultura. Assim, a tabela abaixo, que calcula a quantidade de açúcar e de álcool que é produzido por estado, de acordo com os dados coletados, indica também onde estão as regiões mais vocacionadas para o cultivo produtivo da cana-de-açúcar e maior acúmulo de ATR.

A divisão destes totais destinados a cada produto pelo volume médio de ATR obtido em cada estado indica o volume da cana-de-açúcar equivalente processada e destinada a cada um daqueles produtos. Os resultados dessas ponderações estão apresentados resumidamente na tabela seguinte:

São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que têm verões chuvosos e invernos frios, são estados mais produtivos.

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

60

Tabela 32 - Volume de cana processada e destinada à fabricação de açúcar e álcool etílico - 2011/12 Volume da cana processada para a frabricação de açúcar e etanol etílico

Cana Cana destinada Cana destinada Cana destinada Total de destinada à à fabricação de à fabricação de à fabricação cana moída fabricação álcool etílico álcool etílico de ácool etílico (t) de açúcar (t) anidro (t) hidratado (t) total (t)

Estado/ região

Percentual de cana destinada para açúcar

Percentual de cana destinada para álcool etílico

SP

160.496.840

61.023.102

84.116.374

145.139.476

305.636.316

52,51

47,49

PR

23.003.369

4.705.919

12.810.013

17.515.932

40.519.301

56,77

43,23

MG

24.365.891

9.363.749

16.512.158

25.875.907

50.241.798

48,50

51,50

MS

12.657.213

5.709.185

15.493.252

21.202.437

33.859.650

37,38

62,62

GO

12.959.393

9.012.024

23.248.649

32.260.673

45.220.066

28,66

71,34

MT

2.941.089

4.093.572

6.119.048

10.212.620

13.153.709

22,36

77,64

RJ

1.099.442

-

1.108.413

1.108.413

2.207.855

49,80

50,20

RS

-

-

95.125

95.125

95.125

-

100,00

ES

1.031.985

1.956.809

1.015.042

2.971.851

4.003.836

25,77

74,23

95.864.361

160.518.074

256.382.434

494.937.656

48,20

51,80

Total da Região 238.555.222 Centro-Sul AL

18.819.607

4.691.952

4.193.882

8.885.835

27.705.442

67,93

32,07

PE

12.620.592

2.687.371

2.334.273

5.021.644

17.642.236

71,54

28,46

PB

2.118.778

1.975.515

2.628.809

4.604.324

6.723.102

31,51

68,49

RN

1.591.290

767.284

614.726

1.382.011

2.973.301

53,52

46,48

BA

995.125

899.927

662.273

1.562.200

2.557.325

38,91

61,09

MA

69.621

1.843.150

352.801

2.195.951

2.265.572

3,07

96,93

PI

484.553

482.810

24.583

507.393

991.946

48,85

51,15

SE

782.034

541.905

1.224.171

1.766.076

2.548.110

30,69

69,31

CE

-

-

119.896

119.896

119.896

-

100,00

AM

171.893

-

115.076

115.076

286.969

59,90

40,10

AC

-

-

52.622

52.622

52.622

-

100,00

TO

-

962.557

403.595

1.366.152

1.366.152

-

100,00

RO

-

-

157.091

157.091

157.091

-

100,00

PA

129.193

243.235

293.942

537.177

666.370

19,39

80,61

Total da Região NorteNordeste

37.782.686

15.095.707

13.177.741

28.273.448

66.056.134

57,20

42,80

Brasil

276.337.908

110.960.068

173.695.815

284.655.882

560.993.790

49,26

50,74

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

de de de do da

Outro indicador relevante na análise desempenho do setor está na quantidade produto que é possível obter por tonelada cana-de-açúcar processada e que depende percentual de ATR produzido por tonelada cana-de-açúcar. Este cálculo é feito através

da divisão da quantidade de cana-de-açúcar destinada a cada um dos produtos finais, pelo volume total da produção obtida de cada um deles. Os resultados encontrados por estado são os seguintes:

Tabela 33 - Quantidade média de açúcar e álcool etílico por tonelada de cana processada - 2011/12 Quantidade média de produto por tonelada de cana processada Estado/região

Quantidade de açúcar por tonelada de cana processada (kg)

Quantidade de álcool Quantidade de álcool Quantidade de álcool etílico anidro por hidratado por tonelada etílico total por tonelada tonelada de cana de cana processada (l) de cana processada (l) processada (l)

São Paulo

131,55

78,22

81,63

80,19

Paraná

130,76

77,75

81,14

80,23

61

(continua)

Quantidade média de produto por tonelada de cana processada Quantidade de açúcar por tonelada de cana processada (kg)

Estado/região

Quantidade de álcool Quantidade de álcool Quantidade de álcool etílico anidro por hidratado por tonelada etílico total por tonelada tonelada de cana de cana processada (l) de cana processada (l) processada (l)

Minas Gerais

132,90

79,02

82,47

81,22

Mato Grosso do Sul

125,44

Goiás

135,23

74,59

77,84

76,96

80,40

83,91

82,93

Mato Grosso

135,39

80,50

84,01

82,60

Rio de Janeiro

117,94

-

73,18

73,18

Rio Grande do Sul

-

-

69,12

69,12

Espírito Santo

118,45

70,43

73,50

71,48

Média da Região Centro-Sul

131,41

78,20

81,62

80,34

Alagoas

124,77

74,19

77,42

75,71

Pernambuco

117,39

69,80

72,84

71,21

Paraíba

127,41

75,75

79,06

77,64

Rio Grande do Norte

126,15

75,01

78,28

76,46

Bahia

124,64

74,11

77,34

75,48

Maranhão

134,77

80,13

83,63

80,70

Piauí

123,97

73,71

76,92

73,86

Sergipe

122,86

73,05

76,24

75,26

Ceará

-

-

69,99

69,99

Amazonas

90,07

-

55,89

55,89

Acre

-

-

50,95

50,95

Tocantins

-

-

83,87

81,40

Rondônia

-

-

79,04

79,04

Pará

119,31

70,94

74,04

72,63

Média da Região NorteNordeste

122,30

74,66

76,81

75,66

Brasil

130,17

77,72

81,25

79,87

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

o volume da receita total que é possível obter em cada hectare colhido desta gramínea. Estes dados estão mostrados na Tabela 34 e revelam que a ação combinada da tecnologia agrícola e industrial em uso do manejo da lavoura e dos fatores climáticos é decisiva para gerar os resultados econômicos desta atividade.

Da mesma forma, com a produção por tonelada de cana-de-açúcar processada, se multiplicado este indicador pelo volume desta matéria-prima obtido em cada hectare de lavoura, tem-se o volume total de cada produto que é obtido na mesma unidade de área. Este indicador é bastante relevante porque indica

Tabela 34 - Quantidade média de açúcar e etanol etílico por hectare de cana colhida - 2011/12 Quantidade média de produto por hectare de cana colhida Estado/região

Quantidade de Quantidade de etanol Quantidade de etanol Quantidade de etanol açúcar por hectare etílico anidro por hectare etílico hidratado por etílico total por hectare de cana colhida (kg) e cana colhida (l) hectare e cana colhida (l) e cana colhida (l)

São Paulo

9.274

5.514

5.755

5.654

Paraná

8.956

5.325

5.558

5.495

Minas Gerais

9.031

5.370

5.604

5.519

Mato Grosso do Sul

8.998

5.350

5.583

5.521

Goiás

9.313

5.537

5.779

5.711

Mato Grosso

8.001

4.758

4.965

4.882

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

62

(continua)

Quantidade média de produto por hectare de cana colhida Estado/região

Quantidade de Quantidade de etanol Quantidade de etanol Quantidade de etanol açúcar por hectare etílico anidro por hectare etílico hidratado por etílico total por hectare de cana colhida (kg) e cana colhida (l) hectare e cana colhida (l) e cana colhida (l)

Rio de Janeiro

5.282

-

3.278

3.278

Rio Grande do Sul

-

-

3.503

3.503

Espírito Santo

7.417

4.410

4.603

4.476

Média da Região Centro-Sul

9.149

5.420

5.639

5.558

Alagoas

8.078

4.803

5.012

4.902

Pernambuco

6.643

3.950

4.122

4.030

Paraíba

6.762

4.020

4.196

4.120

Rio Grande do Norte

6.501

3.865

4.034

3.940

Bahia

8.512

5.061

5.282

5.155

Maranhão

8.003

4.758

4.966

4.792

Piauí

8.761

5.209

5.436

5.220

Sergipe

8.263

4.913

5.128

5.062

Ceará

-

-

4.907

4.907

Amazonas

6.678

-

4.144

4.144

Acre

-

-

5.095

5.095

Tocantins

-

-

5.982

5.806

Rondõnia

-

-

4.488

4.488

Pará

6.562

3.902

4.072

3.995

Média da Região Norte-Nordeste

7.412

4.524

4.617

4.568

Brasil

8.882

5.284

5.551

5.447

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

3.2 - CAPACIDADE NOMINAL DE MOAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR E PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO POR ESTADO

moagem anual da indústria” é uma função que considera a capacidade diária e o tempo total em dias de operação. Por este motivo, a forma adequada de conhecer seu limite máximo de produção está na mensuração de sua capacidade nominal diária que, relacionada com a indicação do total dos dias corridos de operação, permite calcular a estimativa da capacidade nominal da industria anualmente.

As unidades de produção de açúcar e/ou álcool constituem-se num complexo produtivo que precisam associar a quantidade de canade-açúcar disponível para ser colhida ao longo do período de safra com a sua capacidade de moagem e sua capacidade de processamento industrial do caldo obtido, isto medido em dias de funcionamento.

Estas variáveis permitem ao final da safra, calcular o nível efetivo de utilização e eficiência dos equipamentos e da indústria. Assim, no questionário de coleta está previsto o levantamento das informações sobre a capacidade diária de processamento da cana-de-açúcar e extração do caldo, bem como a fabricação dos produtos finais.

Embora as capacidades de moagem, processamento e produção das indústrias sejam funções pouco variáveis, o período anual da safra pode variar tanto para menos como para mais, dependendo do volume da cana-deaçúcar disponível para corte e das paradas das máquinas por diversos motivos técnicos.

A posse destes dados permitiu construir as tabelas adiante que apresentam esta capacidade para os estados em todo o período da safra, conforme os dias de atividade já informados na Tabela 02, bem como a capacidade diária total do estado e também a capacidade média entre as unidades.

O que denomina-se de “capacidade de 63

Tabela 35 - Capacidade nominal declarada de moagem de cana-de-açúcar - safra 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarada Estado/região

Capacidade nominal total do estado para a moagem da cana-de-açúcar (t)

Capacidade nominal diária do estado para a moagem da cana-deaçúcar (t/dia)

Capacidade nominal média diária das unidades para a moagem da canade-açúcar (t/dia)

São Paulo

404.522.550

2.012.550

11.909

Paraná

61.811.222

269.918

9.308

Minas Gerais

59.366.550

319.175

7.093

Mato Grosso do Sul

56.849.760

256.080

12.194

Goiás

65.327.340

356.980

10.499

Mato Grosso

17.568.150

101.550

11.283

Rio de Janeiro

4.819.800

27.700

6.925

Rio Grande do Sul

121.500

900

900

Espírito Santo

5.984.160

28.770

4.795

Total da Região Centro-Sul

673.663.712

3.373.623

10.609

Alagoas

37.000.000

200.000

8.333

Pernambuco

24.631.250

140.750

6.398

Paraíba

7.956.000

40.800

4.533

Rio Grande do Norte

3.552.500

24.500

6.125

Bahia

5.173.760

30.080

5.013

Maranhão

2.629.140

18.132

4.533

Piauí

1.101.600

6.480

6.480

Sergipe

3.714.480

22.110

3.685

Ceará

751.900

7.300

2.433

Amazonas

420.000

3.500

3.500

Acre

360.000

7.500

7.500

Tocantins

2.376.000

12.000

12.000

Rondônia

490.000

3.500

3.500

Pará

672.000

4.200

4.200

Total da Região Norte-Nordeste

89.226.908

520.852

6.201

Brasil

754.578.751

3.894.475

9.688

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A capacidade nominal diária de moagem de cana-de-açúcar de cada estado apresentada na Tabela 35 é calculada a partir da soma da capacidade individual de cada unidade. Por outro lado, a capacidade nominal do estado para moagem de cana-de-açúcar é calculada a partir de multiplicação da capacidade diária de cada unidade industrial pela quantidade de dias corridos de operação destas mesmas unidades operacionais.

do estado para moagem pode variar de acordo com a disponibilidade de cana e a programação de atividade de cada unidade. Teoricamente, se todas as unidades tivessem a mesma disponibilidade de cana com o mesmo período de operação poder-se-ia multiplicar a capacidade diária total pela quantidade média de dias de operação. Entretanto, na prática, há uma grande variação nestes fatores e consequentemente a necessidade desta ponderação para a obtenção deste resultado.

Cada unidade industrial, de acordo com o seu porte e suas áreas disponíveis de cana-de-açúcar, tem uma programação ideal de dias de operação, podendo variar desde pouco mais de um mês até mais de 240 dias corridos. Consequentemente, a capacidade nominal total

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

Outro dado apresentado na Tabela 35 é a média de moagem por unidade no ano safra calculado a partir da divisão da capacidade total diária do estado pela quantidade de unidades em operação no estado indicado na Tabela 02.

64

Tabela 36 - Capacidade nominal declarada de produção total de açúcar - 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarada Estado/região

Capacidade nominal total do estado para a produção de açúcar (t)

Capacidade nominal diária do estado para a produção de açúcar (t/dia)

Capacidade nominal média de produção diária das unidades para a produção de açúcar (t/dia)

São Paulo

28.542.000

142.000

840

Paraná

4.809.000

21.000

724

Minas Gerais

4.092.000

22.000

489

Mato Grosso do Sul

2.664.000

12.000

571

Goiás

2.104.500

11.500

338

Mato Grosso

605.500

3.500

389

Rio de Janeiro

168.780

970

243

Rio Grande do Sul

-

-

-

Espírito Santo

147.056

707

118

Total da Região Centro-Sul

43.132.836

213.677

672

Alagoas

3.266.175

17.655

736

Pernambuco

2.360.750

13.490

613

Paraíba

327.600

1.680

187

Rio Grande do Norte

232.000

1.600

400

Bahia

189.888

1.104

184

Maranhão

25.375

175

44

Piauí

76.500

450

450

Sergipe

144.816

862

144

Ceará

-

-

-

Amazonas

30.000

250

250

Acre

-

-

-

Tocantins

-

-

-

Rondônia

-

-

-

Pará

48.000

300

300

Total da Região Norte-Nordeste

6.701.104

37.566

447

Brasil

49.833.940

251.243

625

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A capacidade nominal diária de produção de açúcar de cada estado apresentada na Tabela 36 é calculada a partir da soma das capacidades individuais de cada unidade. Por outro lado, a capacidade nominal do estado para produção de açúcar é calculada a partir de multiplicação da capacidade diária de cada unidade industrial pela quantidade de dias corridos de operação destas unidades operacionais. Cada unidade industrial tem uma capacidade nominal instalada de produção de açúcar

de acordo com seu porte, podendo variar muito. Consequentemente, a capacidade total do estado para produção de açúcar é função que pode variar de acordo com a programação de atividade de cada unidade. Outro dado apresentado na Tabela 36 é a média de produção de açúcar por unidade, calculada a partir da divisão da capacidade total diária do estado pela quantidade de unidades que produzem açúcar no estado.

65

Tabela 37 - Capacidade nominal declarada de produção álcool etílico anidro - 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarada Capacidade nominal total do estado para a produção de etanol anidro (l)

Capacidade nominal diária do estado para a produção de etanol anidro (l/dia)

Capacidade nominal média de produção diária das unidades para a produção de etanol anidro (l/dia)

São Paulo

8.040.000.000

40.000.000

236.686

Paraná

1.305.300.000

5.700.000

196.552

Minas Gerais

1.506.600.000

8.100.000

180.000

Mato Grosso do Sul

1.110.000.000

5.000.000

238.095

Goiás

1.024.068.000

5.596.000

164.588

Mato Grosso

672.278.000

3.886.000

431.778

Estado/região

Rio de Janeiro

-

-

-

Rio Grande do Sul

-

-

-

Espírito Santo

260.000.000

1.250.000

208.333

Total da Região Centro-Sul

13.918.246.000

69.532.000

219.185

Alagoas

483.960.000

2.616.000

109.000

Pernambuco

332.500.000

1.900.000

86.364

Paraíba

319.800.000

1.640.000

182.222

Rio Grande do Norte

68.150.000

470.000

117.500

Bahia

88.580.000

515.000

85.833

Maranhão

200.825.000

1.385.000

346.250

Piauí

39.100.000

230.000

230.000

Sergipe

82.320.000

490.000

81.667

Ceará

-

-

-

Amazonas

-

-

-

Acre

-

-

-

Tocantins

148.500.000

750.000

750.000

Rondônia

-

-

-

Pará

40.000.000

250.000

250.000

Total da Região Norte-Nordeste

1.803.735.000

10.246.000

125.346

Brasil

15.721.981.000

79.778.000

201.849

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Teoricamente, se todas as unidades tivessem a mesma disponibilidade de cana com o mesmo período de operação seria possível apenas multiplicar a capacidade diária total pela quantidade média de dias de operação, mas na prática há uma grande variação nestes fatores, portanto, a necessidade desta ponderação para este resultado.

Outro dado apresentado na Tabela 37 é a média de produção de álcool etílico anidro por unidade, calculada a partir da divisão da capacidade total diária do estado pela quantidade de unidades que produzem álcool etílico anidro no estado.

Tabela 38 - Capacidade nominal declarada de produção de álcool etílico hidratado - 2011/12 Capacidade nominal de processamento declarado Estado/região

Capacidade nominal total Capacidade nominal diária do estado para a produção do estado para a produção de álcool hidratado (l) de álcool hidratado (l/dia)

Capacidade nominal media de produção diária das unidades para a produção de álcool hidratado (l/dia)

São Paulo

14.572.500.000

72.500.000

428.994

Paraná

2.748.000.000

12.000.000

413.793

Minas Gerais

3.013.200.000

16.200.000

360.000

Mato Grosso do Sul

2.775.000.000

12.500.000

595.238 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

66

Capacidade nominal de processamento declarado Estado/região

Capacidade nominal total Capacidade nominal diária do estado para a produção do estado para a produção de álcool hidratado (l) de álcool hidratado (l/dia)

Goiás

3.294.000.000

18.000.000

Capacidade nominal media de produção diária das unidades para a produção de álcool hidratado (l/dia) 529.412

Mato Grosso

832.303.000

4.811.000

534.556

Rio de Janeiro

174.000.000

1.000.000

250.000

Rio Grande do Sul

8.100.000

60.000

60.000

Espírito Santo

258.960.000

1.245.000

207.500

Total da Região Centro-Sul

27.676.063.000

138.316.000

435.844

Alagoas

618.640.000

3.344.000

139.333

Pernambuco

390.950.000

2.234.000

101.545

Paraíba

331.500.000

1.700.000

188.889

Rio Grande do Norte

129.050.000

890.000

222.500

Bahia

312.180.000

1.815.000

302.500

Maranhão

232.000.000

1.600.000

400.000

Piauí

85.000.000

500.000

500.000

Sergipe

119.280.000

710.000

118.333

Ceará

56.135.000

545.000

181.667

Amazonas

13.200.000

110.000

110.000

Acre

4.800.000

100.000

100.000

Tocantins

297.000.000

1.500.000

1.500.000

Rondônia

42.000.000

300.000

300.000

Pará

51.200.000

320.000

320.000

Total da Região Norte-Nordeste

2.682.935.000

15.668.000

186.444

Brasil

30.358.998.000

153.984.000

389.768

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A capacidade nominal diária de produção de álcool etílico hidratado de cada estado apresentada na Tabela 38 é calculada a partir da soma da capacidade individual de cada unidade. Por outro lado a capacidade nominal do estado para produção de álcool etílico hidratado é calculada a partir de multiplicação da capacidade diária de cada unidade industrial pela quantidade de dias corridos de operação destas unidades operacionais.

riar de acordo com a programação de atividade de cada unidade. Teoricamente, se todas as unidades tivessem a mesma disponibilidade de cana com o mesmo período de operação seria possível apenas multiplicar a capacidade diária total, pela quantidade média de dias de operação, mas na prática há uma grande variação nestes fatores, portanto, a necessidade desta ponderação para este resultado. Outro dado apresentado na Tabela 38 é a média de produção de álcool etílico hidratado por unidade calculada a partir da divisão da capacidade total diária do estado, pela quantidade de unidades que produzem álcool etílico hidratado no estado.

Cada unidade industrial tem uma capacidade nominal instalada de produção de álcool etílico hidratado de acordo com seu porte, podendo variar muito. Consequentemente, a capacidade total do estado para produção de álcool etílico hidratado é função que pode va-

67

Tabela 39 - Capacidade nominal declarada de produção total de álcool etílico - 2011/12 Dados da produção de cana, ATR, açúcar e etanol

Estado/ região

Cana moída (t)

Total ATR (t)

ATR (médio) (kg/t cana)

305.636.316

42.195.899

138,06

São Paulo Paraná

40.519.301

5.560.770

137,24

Minas Gerais

50.241.798

7.007.840

139,48

Mato Grosso do Sul

33.859.650

4.457.669

131,65

Goiás

45.220.066

6.417.604

141,92

Mato Grosso

13.153.709

1.869.020

142,09

Rio de Janeiro

2.207.855

273.279

123,78

Rio Grande do Sul

95.125

11.120

116,90

Espírito Santo

4.003.836

497.715

124,31

Total da Região Centro-Sul

494.937.656

68.290.917

137,98

Alagoas

27.705.442

3.627.949

130,95

Pernambuco

17.642.236

2.173.507

123,20

Paraíba

6.723.102

898.980

133,72

Rio Grande do Norte

2.973.301

393.652

132,40

Bahia

2.557.325

334.530

130,81

Maranhão

2.265.572

320.453

141,44

Piauí

991.946

129.054

130,10

Sergipe

2.548.110

328.545

128,94

Ceará

119.896

14.193

118,38

Amazonas

286.969

27.128

94,53

Acre

52.622

4.534

86,17

Tocantins

1.366.152

193.785

141,85

Rondônia

157.091

20.999

133,68

Pará

666.370

83.440

125,22

Total da Região Norte-Nordeste

66.056.134

8.550.748

129,45

Brasil

560.993.790

76.841.664

136,97

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

A disponibilidade destas informações permite fazer um cotejo com a cana-de-açúcar efetivamente moída no período da safra e também com a quantidade de açúcar e álcool

etílico anidro e hidratado produzido. Os números encontrados, medindo o percentual de utilização da capacidade instalada por estado, consta na tabela seguinte.

Tabela 40 - Distribuição percentual da capacidade nominal declarada de produção utilizada - 2011/12 Percentual da capacidade nominal de produção declarada pela indústria

Estado/região

Capacidade de moagem utilizada

Capacidade de Capacidade de Capacidade de produção de produção de álcool produção de álcool açúcar utilizada anidro utilizada hidratado utilizada

Capacidade de produção de álcool total utilizada

São Paulo

75,55

73,97

59,37

47,12

51,47

Paraná

65,55

62,55

28,03

37,83

34,67

Minas Gerais

84,63

79,14

49,11

45,19

46,50

Mato Grosso do Sul

59,56

59,60

38,36

43,46

42,00

Goiás

69,22

83,27

70,76

59,22

61,96

Mato Grosso

74,87

65,76

49,02

61,77

56,07

Rio de Janeiro

45,81

76,83

-

46,62

46,62

Rio Grande do Sul

78,29

-

-

81,17

81,17

Espírito Santo

66,91

83,12

53,00

28,81

40,93

Total da Região Centro-Sul

73,47

73,47

53,99

47,43

49,52 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

68

Percentual da capacidade nominal de produção declarada pela indústria Estado/região

Capacidade de moagem utilizada

Capacidade de Capacidade de Capacidade de produção de produção de álcool produção de álcool açúcar utilizada anidro utilizada hidratado utilizada

Capacidade de produção de álcool total utilizada

Alagoas

74,88

71,89

71,92

52,49

61,02

Pernambuco

71,63

62,76

56,41

43,49

49,43

Paraíba

84,50

82,40

46,80

62,70

54,89

Rio Grande do Norte

83,70

86,53

84,45

37,29

53,59

Bahia

49,43

65,32

75,29

16,41

29,42

Maranhão

86,17

36,98

73,55

12,72

40,94

Piauí

90,05

78,52

91,02

2,22

30,20

Sergipe

68,60

66,34

48,09

78,24

65,93

Ceará

15,95

-

-

14,95

14,95

Amazonas

68,33

51,61

-

48,73

48,73

Acre

14,62

-

-

55,85

55,85

Tocantins

57,50

-

-

11,40

24,96

Rondônia

32,06

-

-

29,56

29,56

Pará

99,16

32,11

43,14

42,50

42,78

Total da Região NorteNordeste

74,03

71,80

64,21

37,71

47,68

Brasil

74,35

73,89

55,79

47,30

49,34

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

3.3 - DISTÂNCIA MÉDIA DOS CANAVIAIS ATÉ A UNIDADE DE PRODUÇÃO POR ESTADO E REGIÃO

em face de seu peso e volume, não pode ultrapassar distâncias que importem num gasto exagerado de frete na formação do preço final do produto.

O questionário de coleta de informações interroga o interlocutor sobre a distância aproximada das áreas de corte da cana-de-açúcar colhida até o ponto de recepção na unidade. O propósito de apuração deste indicador decorre do fato de que o transporte da cana-de-açúcar,

Por este motivo, os canaviais próprios ou de agricultores independentes, tendem a estar nas áreas circunvizinhas das unidades de produção, conforme pode ser visto na Tabela 41 abaixo:

Tabela 41 - Distância média percorrida pela cana do ponto de colheita até a indústria - 2011/12 Estado/ região SP

Distância média do canavial da cana transportada em volume Até 20 km 134.105.767

De 20 a 40 km Acima de 40 km 112.123.825

59.406.724

Total 305.636.316

Distância média do canavial da cana transportada em volume (em percentagem)

Distância média De 20 a 40 Acima de 40 geral (km) Até 20 km km km 43,88

36,69

19,44

25,99

PR

21.198.491

15.163.591

4.157.219

40.519.301

52,32

37,42

10,26

22,63

MG

25.473.477

18.620.826

6.147.495

50.241.798

50,70

37,06

12,24

23,32

MS

16.374.579

7.560.860

5.949.141

29.884.579

48,36

22,33

17,57

24,12

GO

21.868.493

14.411.736

8.939.837

45.220.066

48,36

31,87

19,77

25,25

MT

7.582.042

3.912.294

1.659.373

13.153.709

57,64

29,74

12,62

22,15

RJ

873.345

725.199

609.311

2.207.855

39,56

32,85

27,60

28,40

RS

61.551

33.574

0

95.125

64,71

35,29

-

18,35

ES

1.373.242

1.292.216

1.338.378

4.003.836

34,30

32,27

33,43

30,51

173.844.122

88.207.476

490.962.585

46,62

35,41

17,97

25,20

7.821.483

1.259.907

27.705.442

67,22

28,23

4,55

18,81

Região 228.910.987 Centro-Sul AL

18.624.053

(continua)

69

Estado/ região PE

Distância média do canavial da cana transportada em volume Até 20 km

De 20 a 40 km Acima de 40 km

11.108.829

4.974.220

1.559.187

Total 17.642.236

Distância média do canavial da cana transportada em volume (em percentagem)

Distância média De 20 a 40 Acima de 40 geral (km) Até 20 km km km 62,97

28,19

8,84

20,43

PB

5.210.146

1.306.409

206.547

6.723.102

77,50

19,43

3,07

16,67

RN

2.301.851

220.725

450.725

2.973.301

77,42

7,42

15,16

19,10

BA

2.213.771

285.201

58.353

2.557.325

86,57

11,15

2,28

14,87

MA

2.063.160

202.412

0

2.265.572

91,07

8,93

-

13,61

PI

696.279

295.667

0

991.946

70,19

29,81

-

17,37

SE

1.288.728

802.416

456.966

2.548.110

50,58

31,49

17,93

24,48

CE

106.137

11.400

2.359

119.896

88,52

9,51

1,97

14,46

AM

286.969

0

0

286.969

100,00

-

-

12,00

AC

52.622

0

0

52.622

100,00

-

-

12,00

TO

1.036.661

329.491

0

1.366.152

75,88

24,12

-

16,34

RO

85.128

45.635

26.328

157.091

54,19

29,05

16,76

23,60

PA

666.370

0

0

666.370

100,00

-

-

12,00

Região NorteNordeste

45.740.704

16.295.058

4.020.372

66.056.134

69,25

24,67

6,09

18,75

Brasil

274.651.691

190.139.181

92.227.847

557.018.719

49,31

34,14

16,56

24,44

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

3.4 - IDADE MÉDIA DOS CANAVIAIS POR ESTADO E REGIÃO

Os dados coletados permitiram estimar que esta distância em média está próxima de 25,20 quilômetros na Região Centro-Sul e de 18,75 quilômetros na Região Norte-Nordeste. Também permitem estimar que o volume de cana-de-açúcar que está mais distante do ponto de recepção (acima de 40 km) é uma fração pequena do total.

As condições peculiares de exploração da atividade canavieira no Brasil permitem aos produtores uma sequência de cortes anuais da cana-de-açúcar a partir do primeiro corte, quando a cana-de-açúcar, depois de cumprir seu período de crescimento vegetativo, está pronta para ser utilizada. Esse tempo varia de acordo com sua linhagem genética. Os dados sobre a proporção da cana-de-açúcar por número de cortes estão mostrados nas Tabelas 13 e 14. A partir dessas informações, é possível calcular a idade média dos canaviais em meses, desde o plantio ou em número de cortes já realizados. Estes números são os seguintes.

Nos estados da Região Nordeste, onde as condições geográficas limitam as áreas aptas ao plantio da cana-de-açúcar na região litorânea, essas distâncias são naturalmente mais curtas, como pode ser observado na Tabela 41.

Tabela 42 - Idade média de corte dos canaviais - 2011/12 Estado/ região

Idade média do canavial (em meses)

Idade média do canavial (em número de cortes)

São Paulo

47,2

3,9

Paraná

45,3

3,7

Minas Gerais

43,0

3,5

Mato Grosso do Sul

36,8

3,0

Goiás

40,7

3,3

Mato Grosso

43,4

3,5

Rio de Janeiro

65,2

5,4

Rio Grande do Sul

45,3

3,7

Espírito Santo

45,8

3,7 (continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

70

Estado/ região

Idade média do canavial (em meses)

Idade média do canavial (em número de cortes)

Região Centro-Sul

45,3

3,7

Alagoas

55,6

4,6

Pernambuco

57,1

4,7

Paraíba

55,6

4,6

Rio Grande do Norte

48,1

4,0

Bahia

43,4

3,6

Maranhão

44,6

3,7

Piauí

39,0

3,3

Sergipe

33,6

2,8

Ceará

46,0

3,8

Amazonas

36,8

3,1

Acre

72,0

6,0

Tocantins

20,7

1,6

Rondônia

27,9

2,2

Pará

42,1

3,5

Região Norte-Nordeste

52,9

4,4

Brasil

46,3

3,8

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

3.5 - CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE ÁLCOOL POR UF E REGIÃO

metros cúbicos, representa 56,47% do total da produção da safra. Esta é uma informação relevante porque informa que o país tem uma situação confortável para a estocagem de álcool etílico combustível e atende as necessidades do consumo e do fluxo de comercialização durante todo o ano safra. Os números coletados são os seguintes.

Outra informação coletada no levantamento refere-se à capacidade de armazenamento de álcool das unidades de produção. Os números mostram que a capacidade disponível de armazenamento atual, de 16,16 milhões de

Tabela 43 - Capacidade estática de armazenagem de álcool etílico - 2011/12 Estado/região

Capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico (m3)

Capacidade média de armazenagem por unidade (m3)

Relação entre a capacidade de armazenagem e a produção de álcool (%)

São Paulo

9.419.134

55.735

80,9

Paraná

940.963

32.447

67,0

Minas Gerais

1.377.602

30.613

65,5

Mato Grosso do Sul

1.185.800

56.467

72,7

Goiás

951.596

27.988

35,6

Mato Grosso

583.500

64.833

69,2

Rio de Janeiro

69.000

17.250

85,1

Rio Grande do Sul

6.000

6.000

91,3

Espírito Santo

145.860

24.310

68,7

Total Centro-Sul

14.679.455

315.643

71,3

Alagoas

480.100

20.004

71,4

Pernambuco

241.716

10.987

67,6

Paraíba

223.200

24.800

62,4

Rio Grande do Norte

72.700

18.175

68,8

Bahia

91.000

15.167

77,2

Maranhão

146.100

36.525

82,4

Piauí

18.000

18.000

48,0

Sergipe

59.400

9.900

44,7 (continua)

71

Estado/região

Capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico (m3)

Capacidade média de armazenagem por unidade (m3)

Relação entre a capacidade de armazenagem e a produção de álcool (%)

Ceará

34.000

11.333

405,1

Amazonas

11.200

11.200

174,1

Acre

6.000

6.000

223,8

Tocantins

60.000

60.000

54,0

Rondônia

10.000

10.000

80,5

Pará

24.000

24.000

61,5

Total Norte-Nordeste

1.477.416

276.091

69,1

Brasil

16.156.871

591.734

71,1

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Nota-se que as usinas que compõem a Região Norte-Nordeste possuem em média uma capacidade de armazenagem de 76,9% em relação à produção, principalmente por se tratarem de usinas mais antigas, com tanques construídos durante a fase do Proálcool. Na época, o governo exigia no mínimo 60% de capacidade de armazenagem em relação à produção de álcool, além do fato de tais usinas

apresentarem menor escala de produção deste produto. No gráfico a seguir pode-se ver em termos percentuais onde se concentra a capacidade de armazenagem de álcool etílico, assim como a Tabela 43 mostra esse quantitativo por estado e região.

Gráfico 9 - Capacidade declarada de armazenagem de álcool etílico (m3) SP (58,30%)

PB (1,38%)

PA (0,90%)

GO (5,89%)

ES (0,90%)

PI (0,90%)

MG (8,53%)

MA (0,90%)

RO (0,37%)

MT (7,34%)

SE (0,37%)

CE (0,56%)

PR (5,82%)

BA (0,56%)

RS (0,37%)

MT (3,61%)

TO (0,37%)

AM (0,07%)

AL (2,97%)

RN (1,50%)

AC (0,04%)

PE (1,50%)

RJ (1,38%)

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

3.6 – PRODUÇÃO DE BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR

exigem investimentos vultosos na renovação de equipamentos.

O bagaço de cana-de-açúcar é um dos subprodutos da indústria da cana, assim como a sacarose e a palha. É constituído por 32-50% celulose, 19-25% hemicelulose, 23-32% lignina, 2% de cinzas, 46% fibra, 50% umidade (CTC, 2010). Atualmente o bagaço gerado na usina é consumido para produção de energia por meio da cogeração, tornando a maioria das usinas autossustentável energeticamente e, em alguns casos, sobra energia para venda de eletricidade. Essa atividade de comercialização da energia produzida com a queima do bagaço, além das complicações burocráticas,

O bagaço pode servir também como matéria prima na produção de álcool etílico por meio da hidrólise, especialmente a enzimática, e nas quais as frações de celulose e hemicelulose são convertidas a hexoses e pentoses. Após os processos de purificação, a mistura obtida pode ser fermentada para a produção do etanol. Esse processo da produção de álcool a partir do bagaço está em fase de viabilidade econômica e o desafio é superar essa barreira.

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

Com relação ao rendimento, os cultivares de cana-de-açúcar apresentaram dife72

Complementaridade à geração hidráulica: a safra da cana-de-açúcar na Região Centro-Sul do país coincide com a época da seca (baixa incidência de chuva). Isso significa que enquanto os reservatórios de água das usinas hidroelétricas estão vazios e, portanto, gerando pouca energia, as usinas de cogeração com bagaço estão operando;

renças para os valores médios de produção e no comportamento ao longo da safra, entretanto, obtêm comportamentos semelhantes ao longo da safra, caracterizada por progressiva diminuição. Hoje no Brasil existem mais de 400 usinas sucroalcooleiras operando e o bagaço produzido pode ser considerado um potencial energético adormecido. Uma usina que processa 2,0 milhões de toneladas de cana por ano e que hoje gera 24GWH/ano para atender suas necessidades próprias poderá vender ao sistema até 300GWH/ano, com tecnologia dominada no país.

Baixos custos logísticos: como as instalações da planta de cogeração são anexas às usinas de açúcar e álcool, o custo logístico do combustível (bagaço de cana) é muito pequeno; Rápida implementação: o tempo médio de instalação de uma planta deste tipo é de cerca de 18 meses;

Estudos mostram que o uso do bagaço de cana-de-açúcar para a geração de energia elétrica poderá ser muito relevante. Segundo especialistas, o terceiro produto da indústria sucroenergética é relativamente tão rentável quanto o açúcar e o álcool. As usinas têm como um fator importante a localização próxima às cargas, propiciando redução de custos de transmissão de distribuição. Muitas usinas ainda podem gerar no período de estiagem, sendo um complemento ideal ao regime das hidrelétricas instaladas.

Tecnologia brasileira: os equipamentos de cogeração podem ser adquiridos no Brasil, diminuindo o risco cambial e facilitando a obtenção de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e Energia limpa: o bagaço e a palha da cana-de-açúcar são combustíveis renováveis.

As vantagens de se usar os resíduos da cana como fonte de energia primária para geração de eletricidade são muitas e afetam positivamente diversos grupos de interesses, tanto em nível micro quanto macroeconômico.

Os números apurados nos levantamentos da Conab estão apresentados na Tabela 44. Um fator importante a ser observado é o percentual de rendimento por tonelada de cana-de-açúcar. Esse índice, como já mencionado anteriormente, fica entre 24 e 32% do volume de cana-de-açúcar moída com 50% de umidade.

As vantagens para o país na adoção da cogeração através do bagaço e palha de canade-açúcar podem ser enumeradas a seguir:

Tabela 44 - Estimativa de produção de bagaço de cana-de-açúcar Estado/região

Estimativa de produção de bagaço (1.000 t)

Relação bagaço/cana moída (%)

Total de cana-de-açúcar moída (1.000 t)

São Paulo

88.757

29,04%

305.636,3

Paraná

11.567

28,55%

40.519,3

Minas Gerais

14.615

29,09%

50.241,8

Mato Grosso do Sul

9.286

27,42%

33.859,7

Goiás

12.737

28,17%

45.220,1

Mato Grosso

3.768

28,65%

13.153,7

Rio de Janeiro

553

25,05%

2.207,9

Rio Grande do Sul

28

29,43%

95,1

Espírito Santo

1.255

31,34%

4.003,8

Total Centro-Sul

142.566

28,80%

494.937,7

Alagoas

8.803

31,77%

27.705,4 (continua)

73

Estado/região

Estimativa de produção de bagaço (1.000 t)

Relação bagaço/cana moída (%)

Total de cana-de-açúcar moída (1.000 t)

Pernambuco

5.796

32,85%

17.642,2

Paraíba

1.977

29,41%

6.723,1

Rio Grande do Norte

967

32,52%

2.973,3

Bahia

750

29,33%

2.557,3

Maranhão

692

30,54%

2.265,6

Piauí

330

33,27%

991,9

Sergipe

820

32,18%

2.548,1

Ceará

35

29,19%

119,9

Amazonas

75

26,14%

287,0

Acre

15

28,51%

52,6

Tocantins

365

26,72%

1.366,2

Rondônia

53

33,74%

157,1

Pará

160

24,01%

666,4

Total NorteNordeste

20.838

31,55%

66.056,1

Brasil

163.404

29,13%

560.993,8

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

leiro. Para as próximas edições planeja-se trazer outras informações que ainda não foram contempladas, como variedades de cana-de-açúcar mais cultivadas e a energia elétrica produzida com a queima do bagaço.

Outro fator que pode-se apontar é que, apesar de praticamente todas as unidades produzirem a energia elétrica que consomem com a queima do bagaço, nem todas vendem excedente de energia, e isto tem uma grande diferença no aproveitamento deste total de bagaço produzido.

O objetivo do trabalho é cada vez tornar mais claras as demandas e benefícios do setor sucroalcooleiro para o Brasil e com a certeza de cumprir esse objetivo.

Este é o quinto anuário publicado pela Conab traçando este perfil do setor sucroalcoo-

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

74

Fontes de informações ANDREOLI, C.; SOUZA, P. S. Cana-de-Açúcar; a Melhor Alternativa para Conversão de Energia Solar e Fóssil em Etanol. Economia & Energia, v. 59, p. 26-33, dez. 2006-jan. 2007. BASQUEROTTO, Cláudio Henrique Cerqueira Costa. Cogeração de Energia Elétrica com Bagaço de Canade-Açúcar Compressado (Briquete). Araçatuba, SP: Fatec, 2010. 56 p. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Anuário Estatístico de Agroenergia 2012: statistical yearbook of agrienergy / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Produção e Agroenergia. Bilíngüe. – Brasília : MAPA/ACS, 2013. 284 p. BRASIL. Lei 8.029 de 12 de abril de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 13 abr. 1990. Seção 1, p. 1 CONSELHO DOS PRODUTORES DE CANA-DE-AÇÚCAR , AÇÚCAR E ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de Instruções. Piracicaba-SP, CONSECANA-SP, 2006. 112 p. MARQUES, P. V. Et al. Custo de Produção Agrícola e Industrial de Açúcar e Álcool no Brasil. Piracicaba-SP: PECEGE/ESALQ/USP, Departamento de Economia, Administração e Sociologia, 2009. 197 p. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil: Safra 2010/2011. Brasília: Conab, 2013. 64 p. ________.Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil: Safra 2009/2010. Brasília: Conab, 2012. 61 p. ________. A Geração Termoelétrica com a Queima do Bagaço de Cana-de-Açúcar no Brasil. Análise do Desempenho da safra 2009/10. Brasília-DF: Conab, mar. 2011. 157 p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo agropecuário 2006. Brasília: Rio de Janeiro, 2006. SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 47.700, de 11 de março de 2003. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 12 mar. 2003, Seção 1, p. 03-05 SÃO PAULO (Estado). Lei nº 11.241, de 19 de setembro de 2002. Diário Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, SP, 20 set. 2002, Seção 1, p. 02 SOUZA, Z. J. Geração de Energia Elétrica Excedente no Setor Sucroalcooleiro: Entraves Estruturais e Custos de Transação. 2003, 163f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Departamento da Engenharia da produção- UFSCAR - São Carlos, SP. UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE – USDA. Country Crop Years. Disponível em:

75

Anexos Anexo 01 - Questionários de levantamento de safra de cana-de-açúcar – Conab 2011/12 LEVANTAMENTO PARA AVALIAÇÃO DE SAFRA DE CANA-DE-AÇÚCAR

PR-02-13 2011/2012

01 - Nº Questionário 02 - Ano / Safra

A - INFORMAÇÕES - CADASTRO 03 -Empresa 04 -N. Fantasia 05 -Endereço 06 -Município 07 -Fone/fax 08 -E-mail :

12 - Nº do CNPJ 13 - Código Mapa 14 - código IBGE 15 - Latitude 16 - Longitude 17 - Ano Inicio Operação

09 - UF 10 - CEP 11 - Perfil da Empresa Usina

Destilaria Usina Mista

20 -Cargo /

19-

18-Entrevistador

Informante

1ª Aval. 2ª Aval. 3ª Aval.

Função

B - INFORMAÇÕES - AGRÍCOLAS

21 - Área / Produtividade / Produção e ATR ciclo

Safra Anterior Fechamento

Itens (área e rendimento)

Própria

Safra Atual 2ª Avaliação

1ª Avaliação Própria

Fornecedores

Própria

Fornecedores

3ª Avaliação Própria

Fornecedores

Fornecedores

Renovação (ha) Cana de 12 meses

Produtividade (t/ha) Expansão (ha) Produtividade (t/ha) Renovação (ha)

Cana de 18 meses

Produtividade (t/ha) Expansão (ha) Produtividade (t/ha)

2º corte 3º corte 4º corte 5º corte 6º corte e demais TOTAL

Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha) Área (ha) Produtividade (t/ha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Produtividade Média (t/ha)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

Total de Cana Moída (em mil t)

0

0

0

0

0

0

0

0

Área Total (ha)

0

Total = Própria + Forn. (em mil t)

0

0

0

Estimativa de Cana Bisada (em mil t) ATR (kg/t de cana)

22- Área de Plantio no ano safra (ha) Áreas

Safra anterior

1ª Aval.

27 - Censo de Variedades em (%) da área

2ª Aval.

Precoce

3ª Aval.

Renovação Expansão

0,00

Total

0,00

0,00

0,00

23 - Áreas ocupadas no plantio de EXPANSÃO (%) Milho

Soja

Café

Laranja

Pastagem

Outros

24 - Sementes / Mudas Área (ha)

Produtividade (t/ha)

Média

%

Tardia

SP84-5257

IAC-873396

SP82-3150

SP83-2847

SP91-1049

SP81-3804

SP80-3280

SP83-5073

SP80-1816

SP74-4764

SP81-3250

SP78-4768

SP71-6949

SP80-1842

SP78-4767

RB 935794

SP79-1011

SP78-4764

RB 867515

Produção (t)

SP77-5181

SP70-1143

RB 863129

-

RB 966928

RB 867015

RB 845197

Fornecedores

-

RB 925211

RB 855536

RB 835089

-

RB 855453

RB 855113

RB 765710

RB 855156

RB 845257

RB 75126

-

-

25 - Sistema de Colheita Sistema

(mil t)

RB 835486

RB 845210

RB 72458

Manual

C/ Queima

S/ Queima

(%)

RB 835054

RB 763710

RB 72454

Mecânico

C/ Queima

S/ Queima

RB 813804

RB 703710

RB 535089

OUTRAS

OUTRAS

OUTRAS

(%)

26- Número de colheitadeiras Safra anterior

1ª Aval.

SUBTOTAL

2ª Aval.

3ª Aval.

0,00% SUBTOTAL TOTAL GERAL

%

SP90-1638

Própria

Total

Área (ha)

%

IAC-862210

0,00% SUBTOTAL

0,00% 0,00%

(continua)

77

28 - Precipitação Pluviométrica Ideal e Ocorrida (em mm) Precipitação

Jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov

dez

Ideal Ocorrida

29 - Calendário de Plantio (em %) 0,00%

30 - Calendário de Colheita (em %) 0,00%

31 - Comentários e observações (Agrícola): Número de Fornecedores (produtores) de cana-de-açúcar Independentes que entregam nesta unidade:

C - INFORMAÇÕES - INDÚSTRIA

37 - Estimativa de esmagamento - ano safra (em mil t)

32 - Cana a ser transportada do campo até indústria (mil t) Distância média

Safra Anterior

Safra Atual 2ª aval

1ª aval

Origem da Cana

3ª aval

Até 20 km

Safra Atual

1ª Aval.

2ª Aval

3ª Aval

Própria

de 20 a 40 km

Fornecedores

mais de 40 km

Adquirida outras fontes

Total

0

0

0

Total

33 - Destinação da cana esmagada (em %) Destinação

Safra Anterior

Safra Anterior

1ª aval

0

0

0

38 - Estimativa de Produção Safra Atual 2ª aval

Produção

3ª aval

Safra Anterior

Açúcar

Açúcar total (t)

Álcool Anidro

ÁLCOOL TOTAL(em m 3)

Álcool Hidratado

Anidro (em m 3)

Álcool Neutro

Hidratado (em m3)

1ª Aval.

Safra Atual 2ª Aval

3ª Aval

1ª Aval.

Safra Atual 2ª Aval

3ª Aval

Quantidade

Pressão

Capacidade

1ª Aval.

Safra Atual 2ª Aval

3ª Aval

Neutro (em m3) Outros

Outros

34 - Capacidade Industrial Instalada (diária) Produto

Safra Anterior

1ª aval

39 - Geração de Energia Elétrica Safra Atual 2ª aval

Discriminação

3ª aval

Esmagamento (t)

Capacidade geração (kw)

Açúcar (t)

Previsão de geração (mwh)

Álcool Anidro (m 3)

Previsão de Consumo (mwh):

Álcool hidratado (m 3)

En. elét. a ser vendida (mwh): 3

40 - Equipamentos (só perguntar na 1ª avaliação)

35 - Tancagem (em m ) Produto

Safra Anterior

1ª aval

Safra Atual 2ª aval

3ª aval

Equipamento

Álcool Anidro

Caldeira

Álcool Hidratado

Turbina

Total

Gerador

36 - Produção de Bagaço (em mil t) Discriminação

Safra Anterior

Safra Anterior

Tipo

Marca

41 - Período de Funcionamento 1ª aval

Safra Atual 2ª aval

Período em

3ª aval

Dias corridos (dias)

Produção estimada

Horas de Operação (h)

Uso no processo ind. Outros usos

42 - Comentários e observações (Indústria): Esta Unidade Pertence a Algum Grupo Econômico : Sim ( Quantas unidades têm o grupo:

)

Não (

)

Qual ?

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

78

Safra Anterior

Anexo 02 - Mapa georreferenciado das unidades sucroalcooleiras - safra 2011/12.

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

79

anexo 03 - Lista de usinas pesquisadas safra 2011/12 Nº

UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

1

AC

Capixaba

Álcool Verde - Grupo Farias

Alcool Verde

07.591.836/0001-57

69.922-000

17.751

-10,401

-67,725

2

RO

Santa Luzia D’Oeste

Usina Boa Esperança Açúcar e Álcool Ltda.

Usina Boa Esperança Açúcar e Álcool Ltda.

03.325.704/0001-22

98.995-000

17.112

-12,006

-61,577

3

AM

Presidente Figueiredo

Agropecuária Jayoro Ltda..

AGROPECUÁRIA JAYORO Ltda.

05.827.977/0001-09

69.735-000

15.540

-2,049

-60,055

05.459.177/0001-74

68.632-000

13.502

-3,718

-47,488

77.710-000

17.891

-9,096

-48,089

4

PA

Ulianópolis

PAGRISA - Pará Pastoril e Agrícola Ltda..

PAGRISA

5

TO

Pedro Afonso

BUNGE Açúcar e Álcool S/A

BUNGE Açúcar E Álcool S/A

6

MA

Aldeias Altas

TG Agroindustrial Ltda.

TG AGRO IndústriaL Ltda.

02.126.558/0002-24

65.610-000

17.051

-4,624

-43,613

7

MA

Coelho Neto

Usina Itajubara Açúcar e Álcool

Usina ITAJUBARA

06.110.605/0001-11

65.620-000

13.513

-4,283

-42,988

8

MA

São Raimundo das Mangabeiras

Agropecuária Indústrial Serra Grande Ltda..

AGROSerra

11.035.672/0001-59

65.840-000

13.591

-6,763

-45,894

9

MA

Campestre do Maranhão

Maity Bioenergia S/A

MAITY BioEnergia S/A

07.007.398/0002-18

65.968-000

17.011

-6,122

-47,284

10

PI

União

COMVAP – Açúcar e Álcool Ltda..

GRUPO OLHO D’ÁGUA

05.343.207/0001-82

64.120-000

13.568

-4,854

-42,886

11

CE

Aquiraz

Colonial Indústria de Bebidas Ltda..

COLONIAL

07.208.259/0004-14

61.700-000

17.027

-4,008

-38,401

12

CE

Paraipaba

Ypioca Agroindustrial Ltda..

YPIOCA

05.373.212/0005-61

62.685-000

17.123

-3,497

-39,191

13

CE

Jaguaruana

Ypioca Agroindustrial Ltda..

YPIOCA

05.373.212/0009-95

62.823-000

17.512

-4,828

-37,775

14

RN

Arez

Louis Dreyfus Commodities Bioenergia S/A

FILIAL ESTIVAS

15.527.906/0008-02

59.170-000

13.614

-6,231

-35,207

15

RN

Baía Formosa

Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda.

Usina Vale VERDE

02.414.858/0003-90

59.194-000

15.786

-6,416

-35,056

16

RN

Ceará Mirim

Ecoenergias do Brasil Indústria e Comércio Ltda..

ECOEnergiaS

08.247.507/0001-56

59.570-000

17.067

-5,630

-35,414

17

RN

Ceará Mirim

Ypioca Agroindustrial Ltda..

YPIOCA

05.373.212/0006-42

59.570-000

17.105

-5,504

-35,517

18

PB

Sapé

Una Açúcar e Energia Ltda.

Destilaria U N A

40.830.648/0004-52

58.340-000

17.026

-6,989

-35,205

19

PB

Rio Tinto

PEMEL-Empreendimentos Agroindustrial e Comércio Ltda.

Destilaria P E M E L

12.909.214/0001-64

58.297-000

13.759

-6,612

-35,058

20

PB

Santa Rita

JAPUNGU Agroindustrial S/A

JAPUNGU

09.357.997/0001-06

58.300-970

13.737

-6,991

-35,024 -34,876

21

PB

Caaporã

Agroindustrial Tabu S/A

Destilaria TABU

09.053.646/0001-01

58.326-000

13.760

-7,509

22

PB

Mamanguape

Usina Monte Alegre S/A

Usina MONTE ALEGRE

09.094.632/0001-36

58.290-000

14.885

-6,859

-35,128

23

PB

Pedras de Fogo

Louis Dreyfus Commodities Bioenergia S/A

GIASA

15.527.906/0009-93

58.328-000

13.704

-7,352

-35,027 -35,010

24

PB

Santa Rita

Companhia Usina São João

Usina São JOÃO

08.974.214/0001-70

58.300-000

13.692

-7,133

25

PB

Santa Rita

Miriri Alimentos Bioenergia S/A

Destilaria MIRIRI

09.090.259/0001-45

58.300-000

13.748

-6,945

-35,130

26

PB

Santa Rita

AGROVAL - Agroindustrial Vale do Paraíso Ltda..

AGROVAL

01.165.715/0001-67

58.300-970

13.681

-7,090

-34,983

27

PE

Vicência

Usivale Indústria e Comércio Ltda..

Usina LARANJEIRAS

10.842.672/0003-60

55.850-000

15.764

-7,661

-35,340

28

PE

Igarassu

Usina São José S/A

Usina São José

10.362.820/0001-87

53.600-000

14.010

-7,552

-35,035

29

PE

Timbaúba

Usina Cruangi S/A

Usina CRUANGI

11.809.134/0001-74

55.870-000

13.917

-7,551

-35,273

30

PE

Goiana

Companhia Agroindustrial de Goiana - CAIG

Usina Santa TERESA

10.319.853/0001-44

55.900-000

14.852

-8,343

-35,282

31

PE

Camutanga

Usina Central Olho D’água S/A

Usina Central OLHO D´AGUA

11.797.222/0001-01

55.930-000

13.906

-7,422

-35,254

32

PE

Lagoa de Itaenga

Usina Petribu S/A

Usina PETRIBÚ

10.645.075/0001-83

55.830-000

13.984

-8,400

-35,300 -35,719

33

PE

Catende

Companhia Industrial do Nordeste Brasileiro

Central NOSSA SONHORA DE FÁTIMA

10.815.827/0001-07

55.400-000

13.816

-8,670

34

PE

Serinhaém

Usina Trapiche S/A

Usina TRAPICHE

10.820.645/0008-09

55.580-000

14.021

-8,581

-35,127

35

PE

Maraial

Una Álcool Export Ltda..

UNA Álcool

06.297.528/0002-31

55.405-000

17.007

-7,889

-35,316

36

PE

Tamandaré

Uma Açúcar e Energia Ltda..

UNA AÇUCAR

40.830.648/0002-90

55.578-000

14.830

-8,765

-35,315

37

PE

Joaquim Nabuco

Usina Pumaty S/A

Usina PUMATY S/A

10.803.815/0011-34

55.535-000

13.995

-8,117

-35,030

38

PE

Rio Formoso

Zihuatanejo do Brasil Açúcar e Álcool S/A

Usina CUCAU

03.794.600/0002-48

55.575-000

15.775

-8,641

-35,271

39

PE

Palmares

Norte Sul Construções e Agro Florestal Ltda..

Usina NORTESUL

03.995.531/0001-50

55.540-000

15.641

-8,682

-35,596

40

PE

Amaraji

BM Agrindustrial Ltda..

Destilaria CAMPO BELO

05.694.422/0001-28

55.515-000

16.058

-8,365

-35,476

41

PE

Ipojuca

Usina Salgado S/A

Usina SALGADO S/A

10.383.780/0001-43

55.900-000

14.009

-8,393

-35,092

42

PE

Cabo de Santo Agostinho

Usina Bom Jesus S/A

Usina BOM JESUS

10.785.202/0001-40

54.500-000

13.805

-8,282

-35,038

43

PE

Cortês

Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..

Usina PEDROSA

02.414.858/0001-28

55.525-000

15.854

-8,672

-35,726

44

PE

Ribeirão

Interiorana Serviços e Construções Ltda..

Usina ESTRELIANA

01.490.787/0001-80

55.520-000

15.607

-8,523

-35,377

45

PE

Vitória de Santo Antão

Companhia Álcoolquímica Nacional

Usina JB

11.427.572/0001-78

55.600-000

14.054

-7,661

-35,340

46

PE

Ipojuca

Usina Ipojuca S/A

Usina IPOJUCA

10.384.022/0001-56

55.900-000

13.940

-7,822

-35,011

47

PE

Primavera

Usina União Indústria S/A

Usina UNIÃO Indústria S/A

10.204.485/0001-99

55.500-000

14.032

-8,327

-35,357

48

PE

Jaboatão dos Guararapes

Companhia Usina Bulhões

Usina BULHÕES

10.420.446/0001-29

54.080-000

13.872

-8,426

-35,015

49

AL

Rio Largo

Usina Santa Clotilde S/A

Usina Santa CLOTILDE

12.607.842/0001-95

57.100-000

14.144

-9,455

-35,848

50

AL

Atalaia

Laginha Agro-Indústrial S/A

Usina URUBA

12.274.379/0005-30

57.690-000

14.920

-9,482

-35,959

51

AL

Cajueiro

Companhia Açucareira Usina Capricho

Usina CAPRICHO

12.213.922/0001-66

57.770-000

14.896

-9,338

-36,160

52

AL

Boca da Mata

Triunfal Agroindustrial Ltda..

Usina TRIUNFO

12.733.937/0001-55

57.680-000

14.199

-9,627

-36,199

53

AL

Marechal Deodoro

Companhia Açucareira Central Sumauma

Usina SUMAUMA

12.478.095/0002-13

57.160-000

14.177

-9,672

-35,828

54

AL

Rio Largo

S/A Leão Irmãos Açúcar E Álcool

Central LEÃO UTINGA

12.275.715/0029-37

57.000-115

14.234

-9,553

-35,867

55

AL

Maceió

Usina Caeté S/A

Usina CACHOEIRA - filial caeté

12.282.034/0006-00

57.030-000

14.212

-9,442

-35,733

56

AL

São Luiz do Quitunde

Central Açucareira Santo Antônio S/A

Usina SANTO ANTONIO

12.718.011/0001-90

57.920-000

14.313

-9,290

-35,566 -35,548

57

AL

Matriz do Camaragibe

Central Açucareira Santo Antonio S/A

Usina CAMARAGIBE

12.718.011/0010-81

57.910-000

14.874

-9,131

58

AL

Porto Calvo

Central Açucareira Usina Santa Maria S/A

Usina Santa MARIA

05.158.542/0001-00

57.900-000

16.003

-9,011

-35,431

59

AL

Colonia Leopoldina

Destilaria Autônoma Porto Alegre Ltda..

Destilaria PORTO ALEGRE

12.411.864/0001-85

57.975-000

14.346

-8,897

-35,667

60

AL

União dos Palmares

Laginha Agroindustrial S/A

Usina LAGINHA

12.274.379/0001-07

57.800-000

14.278

-9,182

-36,044

61

AL

São José da Lage

Usina Serra Grande S/A

Usina Serra Grande

12.706.289/0001-48

57.865-000

14.324

-8,984

-36,063

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

80

(continua)



UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

62

AL

Colonia Leopoldina

Usina Taquara Ltda..

Usina TAQUARA

12.217.246/0001-07

57.975-000

14.908

-8,910

-35,729

63

AL

São Miguel dos Campos

Mendo Sampaio S/A

Roçadinho

10.776.540/0043-74

57.240-500

14.290

-9,762

-36,141

64

AL

Coruripe

Usina Coruripe Açúcar e Álcool S/A

Usina CORURIPE

12.229.415/0002-20

57.230-000

14.256

-10,113

-36,277

65

AL

Coruripe

Cooperativa de Colonização Agro-Pecuária Ind. Pindorama Ltda.

PINDORAMA

12.229.753/0001-52

57.230-000

14.391

-10,160

-36,349

66

AL

Coruripe

Laginha Agroindustrial S/A

GUAXUMA

12.274.379/0004-50

57.230-000

14.267

-9,982

-36,225

67

AL

Jequiá da Praia

Usina Cansanção de Sinimbu

SINIMBU

12.272.498/0002-01

57.244-000

14.122

-9,885

-36,160

68

AL

Campo Alegre

Indústrial Porto Rico S/A

Usina PORTO RICO

12.217.832/0001-73

57.021-150

14.133

-9,816

-36,215

69

AL

Penedo

Penedo Agro Indústrial S/A

Usina PAISA

12.382.008/0001-49

57.200-000

14.335

-10,289

-36,498 -36,543

70

AL

Igreja Nova

Usina Caeté S/A

Usina MARITUBA

12.282.034/0003-67

57.280-000

14.379

-10,149

71

AL

São Miguel dos Campos

Usina Caeté S/A

Usina CAETÉ

12.282.034/0002-86

57.240-000

14.223

-9,762

-36,141

72

AL

Teotônio Vilela

Usinas Reunidas Seresta S/A

Usina SERESTA

12.265.245/0001-20

57.100-000

14.166

-9,913

-36,334

73

SE

Laranjeiras

Usina São José do Pinheiro Ltda..

Usina São José do Pinheiro Ltda..

13.324.215/0001-00

49.170-000

14.425

-10,769

-37,214

74

SE

Japoatã

Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool

Agrissul Agrícola Ltda..

02.995.097/0004-98

49.950-000

17.069

-10,539

-36,771

75

SE

Capela

Engenho Junco Novo Ltda..

Engenho Junco Novo Ltda..

02.963.399/0001-31

49.700-000

17.072

-10,561

-37,040

76

SE

Capela

Usina Termo Elétrica Lolando Leite

UTE Iolando Leite

06.941.800/0001-93

49.700-000

17.076

-10,563

-37,039

77

SE

Capela

Agroindustrial Capela Ltda..

Usina Taquarí

07.461.344/0001-47

49.700-000

17.146

-10,605

-37,061

78

SE

Nossa Senhora das Dores

Agroindustrial Campo Lindo Ltda..

Usina Campo Lindo.

07.454.414/0001-30

49.160-000

17.153

-10,483

-37,118

79

BA

Medeiros Neto

Usina Santa Maria Ltda..

Usina Santa Maria Ltda..

04.588.246/0001-87

45.960-000

17.020

-17,458

-40,139

80

BA

Santa Cruz de Cabrália

Usina Santa Cruz

Santa Cruz Açúcar e Álcool Ltda..

03.333.102/0001-17

44.230-000

15.416

-16,182

-39,334

81

BA

Lajedão

União Indústria Açucareira Ltda..

Usina União

03.333.102/0004-60

45550-000

18.151

-17,613

-40,345

82

BA

Ibirapuã

Ibirálcool – Destilaria de Álcool Ibirapuã Ltda..

IbirÁlcool

07,434,824/0001-19

45.940-000

18.071

-17,687

-40,106

83

BA

Juazeiro

Agro Indústrias do Vale do São Francisco S/A

Agrovale

13.642.699/0001-35

50.050-540

14.458

-9,498

-40,366

84

BA

Amélia Rodrigues

União Indústria Açucareira Ltda..

Usina União

03.333.102/0001-17

44.230-000

15.562

-12,457

-38,680

85

MT

São José do Rio Claro

Destilaria de Álcool Libra

Destilaria DE Álcool LIBRA

00.297.598/0001-22

78.435-000

11.777

-13,811

-56,525

86

MT

Barra do Bugres

Usina Barrálcool S/A

Usina BARRÁlcool S/A

33.664.228/0001-35

78.390-000

11.711

-15,032

-57,211

87

MT

Nova Olimpia

Usina Itamarati

Usina ITAMARATI

15.009.178/0001-70

78.370-000

11.766

-14,758

-57,195

88

MT

Campo Novo do Parecis

Coop. Agr. Dos Prod. de Cana de Campo Novo dos Parecis Ltda..

COPRODIA

15.043.391/0001-07

78.360-000

11.744

-13,785

-57,850

89

MT

Campos de Júlio

Agropecuária Morocó

AGROPECUÁRIA MOROCÓ

07.670.089/0001-42

78.307-000

17.031

-14,253

-59,219

90

MT

Lambari D’Oeste

Coop. Agr. Dos Prod. de Cana de Rio Branco - COPERB

COOP. AGRIC.DE PROD. DE CANA Rio BRANCO - COOPERB

15.059.231/0001-48

78.279-000

11.687

-15,398

-57,949

91

MT

Jaciara

Usina Pantanal de Açúcar e Álcool Ltda..

Usina PANTANAL DE AÇUCAR E Álcool Ltda.

01.321.793/0002-94

78.820-000

11.182

-15,925

-55,224

92

MT

Poconé

ALCOOPAN - Álcool do Pantanal

ALCOOPAN - Álcool DO PANTANAL

37.497.237/0001-30

78.715-000

11.722

-16,057

-56,720

93

MT

Alto Taquari

BRENCO - Central Energética Alto Taquari - Alcool e Energia Elétrica

BRENCO

78.785-000

17.851

-17,753

-53,304

94

MS

Iguatemi

Destilaria Centro Oeste Iguatemi Ltda..

Usina D’ECOIL

05.102.534/0001-42

79.960-000

17.075

-23,890

-55,430

95

MS

Navirai

Usina Usinavi S/A

Usina UsinaVI S/A

07.929.985/0001-83

79.950-000

17.071

-23,130

-54,202 -54,501

96

MS

Rio Brilhante

Louis Dreyfus Commodities

Usina PASSATEMPO

15.527.906/0007-21

79.130-000

11.519

-21,728

97

MS

Rio Brilhante

Louis Dreyfus Commodities

Usina Rio BRILHANTE

15.527.906/0035-85

79.130-000

17.104

-21,518

-54,711

98

MS

Vicentina

Central Energética Vicentina

Usina VICENTINA

07.863.768/0001-38

79.710-000

17.150

-22,479

-54,417

99

MS

Maracaju

Louis Dreyfus Commodities

Usina MARACAJU

15.527.906/0006-40

79.150-000

11.799

-21,353

-55,439

100

MS

Sidrolândia

Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool

AGRISUL Agrícola Ltda.

02.995.097/0003-07

79.170-000

17.019

-20,754

-55,046

101

MS

Dourados

São Fernando Açúcar e Álcool Ltda..

Usina São Fernando

05.894.060/0002-08

79.843-000

17.328

-22,230

-54,810

102

MS

Maracaju

Tonon Bioenergia S/A

VISTA ALEGRE Açúcar E Álcool Ltda.

07.914.230/0001-05

79.150-000

17.308

-21,618

-55,167

103

MS

Ponta Porã

Monteverde Agroenergética SA

MONTEVERDE AGRO-Energética SA

00.143.381/0001-68

79.900-000

17.469

-22,537

-55,721

104

MS

Caarapó

Nova América S/A Agrícola Caarapó

Nova América S/A Agrícola Caarapó

09.538.989/0001-66

79.940-000

17.514

-22,630

-54,825

105

MS

Nova Alvorada do Sul

SAFI Brasil Energia Ltda..

SAFI BRASIL Energia Ltda.

07.574.178/0002-76

79.140-000

17.077

-21,432

-54,372

106

MS

Rio Brilhante

Usina Eldorado

Usina ELDORADO

05.620.523/0002-35

79.130-000

17.039

-21,855

-54,025

107

MS

Angélica

Angélica Agroenergia Ltda..

ANGELICA AGROEnergia Ltda.

07.903.169/0001-09

79.785-000

17.129

-22,156

-53,771

108

MS

Nova Andradina

Energética Santa Helena

ENERGETICA Santa HELENA

37.216.363/0002-50

79.750-000

12.151

-22,000

-53,431

109

MS

Brasilândia

Agrisul Agrícola Ltda..

AGRISUL Agrícola Ltda.

02.995.097/0007-30

79.670-000

17.044

-21,459

-52,321

110

MS

Batayporã

Usina Laguna Álcool e Açúcar Ltda..

Usina LAGUNA

07.912.062/0001-19

79.760-000

17.369

-22,298

-53,268

111

MS

Nova Alvorada do Sul

Agro Energia Santa Luzia

Santa LUZIA I

08.906.558/0001-42

79.140-000

17.510

-21,464

-54,384

112

MS

Sonora

Rio Corrente Agrícola S/A

Usina SONORA

47.902.283/0001-20

79.415-000

11.520

-17,618

-54,764

113

MS

Aparecida do Taboado

Alcoovale S/A Álcool e Açúcar

Usina ALCOOVale

15.444.904/0001-83

79.570-000

13.300

-20,087

-51,299

114

MS

Chapadão do Sul

Iaco Agrícola S/A

Faz. Ribeirão

07.895.728/0006-82

79.560-000

17.389

-18,795

-52,622

115

GO

Morrinhos

Central Energética Morrinhos S/A

CEM

75.650-000

17.106

-17,927

-49,234

116

GO

Goiatuba

Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..

Usina BOM SUCESS

11.092.881/0001-34

76.680-000

17.131

-18,012

-49,367

117

GO

Ipameri

LASA Lago Azul S/A

LASA LAGO AZUL S/A

02.678.100/0001-05

75.780-000

11.474

-17,060

-47,745

118

GO

Goiatuba

GOIASA Goiatuba Álcool Ltda..

GOIASA GOIATUBA Álcool Ltda.

02.773.950/0001-84

75.600-000

11.812

-18,071

-49,671

119

GO

Quirinópolis

Usina Boa Vista S/A

Usina Boa VISTA S/A

07.603.999/0002-93

75.860-000

17.116

-18,546

-50,443

120

GO

Itumbiara

Usina Panorama S/A

Usina PANORAMA S/A

08.704.527/0001-09

75.503-970

17.082

-18,353

-49,221

121

GO

Quirinópolis

Usina São Francisco Açúcar e Álcool S/A

Usina São FRANCISCO Açúcar E Álcool S/A

44.209.336/0001-34

75.860-000

17.035

-18,429

-50,451

122

GO

Vila Boa

CBB Companhia Bioenergética Brasileira S/A

ALDA PARTICIPAÇÕES E AGROPECUÁRIA S/A

37.848.595/0001-40

73.825-000

17.094

-14,515

-47,081

81

(continua)



UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

123

GO

Itumbiara

CNAA-Central Itubiara de Bioenergia e Alimentos

CNAA-Central ITUMBIARA DE BioEnergia E Alimentos

08.517.600/0001-33

75.503-970

17.152

-18,373

-49,270

124

GO

Itapuranga

Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..

Vale VERDE

02.414.858/0006-32

76.680-000

17.085

-15,582

-49,885 -49,946

125

GO

Anicuns

Anicuns S/A - Álcool e Derivados

ANICUNS S/A

02.783.009/0001-41

76.170-000

11.845

-16,415

126

GO

Rubiataba

Cooperativa Agroindustrial de Rubiataba Ltda..

COOPER-RUBI

03.347.747/0001-09

76.350-000

11.902

-15,179

-49,758

127

GO

Carmo do Rio Verde

CRV Industrial Ltda..

CRV

03.937.452/0001-92

76.340-000

15.843

-15,347

-49,730

128

GO

Itapací

Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda..

Vale VERDE

02.414.858/0001-09

76.360-000

15.900

-14,979

-49,540

129

GO

Inhumas

Centroálcool S/A

CENASA

02.896.264/0001-09

75.400-000

11.856

-16,347

-49,485

130

GO

Goianésia

Jallles Machado S/A

JALLES

02.635.522/0001-95

76.380-000

11.463

-15,211

-48,985

131

GO

Goianésia

Usina Goianésia S/A

Usina GOIANÉSIA

02.460.988/0001-05

76.380-000

11.418

-15,215

-49,097

132

GO

Turvelândia

Vale do Verdão S/A - Açúcar e Álcool

Vale DO VERDÃO S/A - Açúcar & Álcool

02.859.452/0002-30

75.970-000

11.823

-17,970

-50,316

133

GO

Rio Verde

Usina Rio Verde Ltda..

DECAL

02.043.917/0001-07

75.901-970

17.018

-17,821

-50,993

134

GO

Montividiu

Usina Serra do Caiapó S/A

Usina Serra do Caiapó

07.959.708/0001-13

75.915-000

17.122

-17,368

-51,400

135

GO

Edéia

Tropical Bionergia S/A

Usina Tropical

08.195.806/0001-94

75.940-000

17.126

-17,765

-50,164

136

GO

Jandáia

Destilaria Nova União Ltda..

Denusa

00.595.322/0001-20

75.950-000

11.890

-17,278

-50,148

137

GO

Paraúna

Usina Nova Gália Ltda.

Nova Gália

07.300.906/0001-70

75.980-000

17.108

-16,965

-50,438

138

GO

Vicentinópolis

Caçú Indústria e Comércio de Açúcar e Alcool Ltda.

Usina Caçú

07.996.345/0001-96

75.555-000

17.289

-17,735

-49,805

139

GO

Santa Helena de Goiás

Usina Santa Helena de Açúcar e Alcool S/A

Usina Santa Helena

02.673.754/0002-19

75.920-000

11.913

-17,823

-50,539

140

GO

Porteirão

Usina São Paulo Energia e Metanol Ltda.

Usina São Paulo

05.935.048/0001-05

75.603-000

17.093

-17,825

-50,164

141

GO

Santo Antônio da Barra

Usina Floresta S/A

Usina FLORESTA S/A

08.048.772/0001-05

75.935-000

17.348

-17,560

-50,633

142

GO

Jataí

Cosan Centro-Oeste S/A - Açúcar E Álcool

COSAN CENTROESTE S/A - Açúcar E Álcool

08.619.844/0003-99

75.800-970

17.529

-17,308

-51,752

143

GO

Acreúna

Usina Canadá S/A

Usina Canadá

08.284.453/0001-07

75.960-000

17.134

-17,366

-50,335

144

GO

Mineiros

E T H - Bioenergia S/A

E T H BioEnergia

145

GO

Chapadão do Céu

Usina Porto das Águas Ltda..

Usina PORTO DAS ÁGUAS Ltda.

146

GO

Serranópolis

Energática Serranópolis Ltda.

147

GO

Caçu

Usina Rio Claro S/A

148

GO

São Simão

149

MG

150

MG

151 152

75.830-000

17.791

-17,721

-53,041

08.322.396/0001-03

75.828-000

17.368

-18,469

-52,608

Energética Serranópolis Ltda..

05.643.160/0001-72

75.820-000

17.023

-18,197

-51,922

Usina Rio Claro

08.598.391/0001-08

75.813-000

17.449

-18,550

-51,130

Energética São Simão S/A

Energética São SIMÃO S/A

02.348.861/0001-90

75.890-000

17.128

-18,995

-50,548

Limeira D’Oeste

Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A

Usina Coruripe - Unidade Limeira D’Oeste

12.229.415/0016-05

38.295-000

17.014

-19,526

-50,658

Iturama

Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A

Usina Coruripe - Unidade Iturama

12.229.415/0010-01

38-280-000

13.311

-19,709

-50,338

MG

Carneirinho

Carneirinho Agroindustrial S/A

Carneirinho Agroindustrial S/A

07.767.691/0001-00

38.290-000

17.119

-19,816

-50,785

MG

Pirajuba

Usina Santo Angelo Ltda. Açúcar e Alcool

Usina Santo Angelo Ltda. Açúcar e Alcool

19.537.471/0001-61

38.210-000

13.401

-19,961

-48,567

153

MG

Frutal

Usina Frutal Açúcar e Alcool S/A

Usina Frutal Açúcar e alcool S/A

07.455.944/0001-00

38.200-000

17.095

-20,083

-48,821

154

MG

Itapagipe

Usina Itapagipe Açúcar e Álcool Ltda.

Usina Itapagipe Açúcar e Alcool Ltda. Bungue

06.059.962/0001-00

32.240-000

17.030

-19,889

-49,690 -48,739

155

MG

Campo Florido

Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A

Usina Coruripe Açúcar e Alcool S/A

12.229.415/0014-35

38.130-000

15.810

-19,813

156

MG

Delta

Usina Caeté S/A

Usina Caeté S/A Unidade Delta

12.282.034/0010-96

38.108-000

13.366

-19,976

-47,768

157

MG

Conceição das Alagoas

Usina Caeté S/A

Usina Caeté S/A Unidade Volta Grande

12.282.034/0008-71

38.120-000

15.247

-19,980

-48,265

158

MG

Frutal

Usina Cerradão Ltda.

Usina Cerradão Ltda.

08.056.257/0001-77

38.200-000

17.409

-20,024

-48,932

159

MG

Limeira D’Oeste

Cabreira Energética, Açúcar e Álcool Ltda.

CABRERA

08.057.019/0001-86

38.295-000

17.513

-19,292

-50,742

160

MG

Santa Vitória

Campina Verde Bioenergia Ltda.

Campina Verde BioEnergia Ltda.

08.215.996/0001-64

38325-000

17.409

-18,846

-50,126

161

MG

Santa Juliana

Agroindustrial Santa Juliana S/A

Agroindustrial Santa Juliana S/A

05.980.986/0001-27

38.175-000

17.043

-19,306

-47,474

162

MG

Conquista

Usina Mendonça Agroindustrial e Comercial Ltda.

Usina Mendonça Agro-industrial e Comercial Ltda.

19.702.448/0001-85

38.195-000

13.388

-19,922

-47,533

163

MG

Tupaciguara

Destilaria Cachoeira Ltda.

Destilaria Cachoeira Ltda.

19.680.743/0001-88

38.430-000

17.050

-18,518

-48,727

164

MG

Araporã

Usina Alvorada Ltda. Açúcar e Álcool

Usina Alvorada Ltda. Açúcar e Alcool

19.818.301/0001-55

38.435-000

13.344

-18,441

-49,190 -49,262

165

MG

Canápolis

Lajinha Agroindustrial S/A

Lajinha Agroindustrial S/A Unidade TriÁlcool

12.274.379/0007-00

38.380-000

13.399

-18,876

166

MG

Uberaba

Usina Uberaba S/A

Usina Uberaba S/A

07.674.341/0001-91

38.001-970

17.110

-19,395

-47,814

167

MG

Canápolis

DAMFI - Destilaria Antônio Monti Filho Ltda.

DAMFI - Destilaria Antonio Monti Filho Ltda.

17.869.587/0001-72

38.380-000

17.029

-18,645

-49,241

08.164.344/0001-48

168

MG

Ituiutaba

Ituiutaba Bioenergia Ltda.

Ituiutaba BioEnergia Ltda.

169

MG

Tupaciguara

Bioenergética Aroeira Ltda.

Bioenergética Aroeira Ltda.

38.300-898

17.151

-19,015

-49,671

38.430-000

17.831

-18,750

-48,612

170

MG

Lagoa da Prata

Louis Dreyfus Commodities

Usina Luciania

15.527.906/0029-37

35.590-000

11.373

-21,315

-46,343

171

MG

Pompéu

Agropeu – Agroindustrial de Pompéu Ltda.

Agropeu

16.617.789/0001-64

35.640-000

11.328

-19,252

-44,985

172

MG

Guaranésia

Alvorada do Bebedouro S/A Açúcar e Álcool

Usina Alvorada do Bebedouro

21.706.155/0001-18

37.810-000

11.339

-21,305

-46,854

173

MG

Passos

Usina Itaiquara de Açúcar e Álcool S/A

Usina Itaiquara de Passos

72.111.321/0020-37

37.900-970

17.078

-20,548

-46,656

174

MG

Monte Belo/Areado

Usina Monte Alegre S/A

Usina Monte Alegre

22.587.687/0001-46

37.115-000

11.384

-21,385

-46,246

175

MG

Bambuí

Total Agroindústria Canavieira S/A

Usina BAMBUÍ

07.674.341/0001-91

38.001-970

17.489

-20,000

-45,970

176

MG

Santo Hipólito

Destilaria Senhora da Glória

Destilaria Senhora da Glória

08.104.272/0001-43

39.210-000

17.070

-18,287

-44,219

177

MG

João Pinheiro

G5 - Agropecuária

Destilaria Veredas

10.452.413/0001-60

38.770-000

17.099

-17,732

-45,834

178

MG

João Pinheiro

WD Agroindústria Ltda.

WD Agroindústria Ltda.

01.105.558/0001-02

38.794-000

15.427

-18,182

-45,819

179

MG

João Pinheiro

Destilaria Rio do Cachimbo

Destilaria Rio DO CACHIMBO

06.044.698/0008-08

39.508-000

17.038

-17,666

-46,350

21.783.238/0001-00

38.770-000

13.100

-15,200

-43,884

38.770-000

17.732

-17,104

-46,303

180

MG

Jaíba

SADA Bioenergia Ltda.

Usina São JUDAS TADEU

181

MG

João Pinheiro

Bioenergética Vale do Paracatu S/A

BEVAP - Bioenergética Vale do Paracatu S/A

182

MG

Urucânia

Usina Jatiboca

Usina JATIBOCA

23.796.998/0001-88

35.380-000

11.351

-20,321

-42,752

183

MG

São Pedro dos Ferros

Companhia Agrícola Pontenovense

FILIAL São PEDRO DOS FERROS

19.733.799/0004-04

35.360-000

11.924

-20,028

-42,558

184

MG

Serra dos Aimorés

DASA – Destilaria de Álcool Serra dos Aimorés S/A

DASA

18.054.379/0001-88

39.868-000

13.434

-17,837

-40,188

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

(continua)

82



UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

185

MG

Nanuque

ALCANA – Destilaria de Álcool Nanuque S/A

ALCANA

18.614.602/0001-02

39.860-000

13.423

-17,941

-40,277

186

MG

Fronteira

Destilaria Rio Grande S/A

Destilaria Rio Grande S/A

75.177.857/0002-61

38.230-000

13.243

-20,303

-49,207

187

MG

Capinópolis

Lajinha Agroindustrial S/A

Lajinha Agroindustrial S/A Unidade Vale do Paranaíba

12.274.379/0006-11

38.360-000

16.069

-18,704

-49,686

188

MG

Santa Vitória

Santa Vitória Açúcar e Álcool Ltda.

Santa Vitória Açúcar e Alcool Ltda.

08.215.996/0001-64

38325-000

17.429

-19,066

-50,372

189

MG

Uberaba

Usina Vale do Tijuco Ltda.

Usina Vale do Tijuco Ltd

08.493.354/0001-27

38.056-050

17.690

-19,347

-48,244

190

MG

Ibiá

Destilaria Planalto Ltda.

Destilaria PlanAlto

02.881.063/0001-20

38.950-000

17.012

-19,507

-46,540

191

MG

São Sebastião do Paraíso

Central Energética Paraíso S/A

Cepar

07.752.894/0001-15

37.950-000

17.115

-20,845

-47,004

192

MG

Varjão de Minas

Destilaria Senhor do Bonfim

Destilaria Senhor do Bonfim

01.105.558/0001-02

38.794-000

15.427

-18,215

-45,991

193

MG

Matias Cardoso

Ibabio Energia Ltda.

IBA BioEnergia

09.211.482/0001-01

39.478-000

17.125

-15,084

-43,811

194

ES

Boa Esperança

Álcooleira Boa Esperança S/A

ALBESA

27.397.892/0001-62

29.845-000

13.412

-18,508

-40,371

195

ES

Conceição da Barra

Companhia de Álcool de Conceição da Barra

ALCON

30.974.737/0001-76

29.960-000

13.456

-18,457

-39,945

196

ES

Linhares

Linhares Agroindustrial S/A

LASA

27.291.400/0001-50

29.900-970

13.478

-19,340

-40,010

197

ES

Conceição da Barra

DISA

DISA-Destilaria ITAÚNAS S/A

27.575.950/0002-81

29.960-000

13.445

-18,495

-39,919

198

ES

Aracruz

Modenesi Agroindústrias e Serviços Ltda.

Usina MODENESI

36.394.880/0001-75

29.193-000

-19,583

-40,176 -40,952

199

ES

Itapemerim

Usina Paineiras S/A

Usina PAINEIRAS e Cooperativa de Produtores

27.777.903/0001-30

29.342-000

13.489

-20,955

200

RJ

Cabo Frio

AGRISA Agroindustrial São João

AGRISA AGRO IndústriaL São JOÃO

28.851.889/0002-10

28.927-000

11.676

-22,604

-42,156

201

RJ

Campos dos Goytacazes

Companhia Açucareira Paraíso S/A

Usina PARAÍSO

28.963.189/0001-37

28.148-000

11.553

-21,902

-41,288

202

RJ

Campos dos Goytacazes

Alcoolquímica Canabrava S/A

CANABRAVA

05.627254/0001-58

28.000-099

17.509

-21,527

-41,262

203

RJ

Campos dos Goytacazes

Coagro

COAGRO

05.500.757/0001-68

28.110-000

16.036

-21,750

-41,304

204

SP

Araraquara

Usina Maringá Indústria e Comércio Ltda.

MARINGA

43.951.227/0001-25

14.800-000

11.036

-21,777

-48,095

205

SP

Ariranha

Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool

VIRGOLINO DE OLIVEIRA

44.330.983/0001-08

15.960-000

13.186

-21,129

-48,834

206

SP

Américo Brasiliense

Usina Santa Cruz S/A Açúcar e Álcool

Santa CRUZ

43.948.488/0001-96

14.820-000

11.047

-21,755

-48,079

207

SP

Novo Horizonte

Usina São José da Estiva S/A Açúcar e Álcool

São José DA ESTIVA

53.172.300/0001-14

14.960-000

13.197

-21,486

-49,187

208

SP

Novo Horizonte

Usina Santa Isabel Ltda.

Usina Santa ISABEL

47.524.632/0001-18

14.960-000

13.175

-21,510

-49,210

209

SP

Itápolis

Irmãos Malosso Ltda.

IRMÃOS MALOSSO

49.976.251/0001-03

14.900-000

15.023

-21,628

-48,830

210

SP

Ariranha

Colombo Açúcar e Álcool

COLOMBO

44.330.975/0001-53

15.960-000

13.164

-21,216

-48,839 -49,921

211

SP

José Bonifácio

Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool

VIRGOLINO DE OLIVEIRA

07.024.792/0002-64

15.275-000

17.037

-21,086

212

SP

Mendonça

Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool

Santa ISABEL

47.524.632/0008-94

15.220-000

17.061

-21,153

-49,611

213

SP

Nova Europa

Usina Santa Fé

Santa FÉ

45.281.813/0001-35

14.920-000

11.092

-21,818

-48,614

214

SP

Palestina

Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool

COLOMBO

44.330.975/0022/88

15.470-000

17.083

-20,315

-49,599

215

SP

Bernadino de Campos

Destilaria Bernadino de Campos S/A

BERNADINO DE CAMPOS

51.011.534/0001-54

18960-000

15.977

-22,988

-49,478

216

SP

Lençois Paulista

Usina Barra Grande

BARRA Grande

60.855.574/0001-73

18.680-900

12.342

-22,625

-48,757

217

SP

Bocaina

Santa Cândida

Santa CANDIDA

45.461.753/0001-32

17.240-000

11.159

-22,106

-48,482

218

SP

Macatuba

Açucareira Zilo Lorenzentti S/A

ZILLO

51.422.988/0001-08

17.290-000

12.386

-22,488

-48,780

219

SP

Itaí

Indústria e Comércio Iracema Ltda.

IRACEMA

53.906.384/0001-72

18.730-000

17.048

-23,443

-49,045

220

SP

Bariri

Della Coletta - Usina de Açúcar e Álcool Ltda.

DELLA COLETTA

44.691.236/0001-97

17.250-000

11.160

-22,058

-48,712

221

SP

Jaú

Destilaria Grizzo Ltda.

GRIZZO

50.749.399/0001-86

17.201-490

15.034

-22,239

-48,473

222

SP

Cerqueira Cesar

TGM Indústria e Comércio de Álcool e Aguardente Ltda.

TGM

47.233.416/0001-13

18.760-000

17.006

-23,087

-49,168

223

SP

Espírito Santo do Turvo

Agroindustrial Espírito Santo do Turvo Ltda.

AGREST

01.864.110/0001-64

18.935-000

17.000

-22,678

-49,420

224

SP

Brotas

Indústria e Comércio de Bebidas 6 Lagoas

6 LAGOAS

49.049.638/0001-06

17.380-000

17.141

-22,301

-48,091

225

SP

Brotas

Paraíso Bioenergia Ltda.

PARAISO BioEnergia Ltda.

46.363.016/0001-60

17.380-000

11.171

-22,350

-48,109

226

SP

São Manoel

Usina Açucareira São Manoel S/A

São MANOEL

60.329.174/0001-24

18.650-000

11.205

-22,670

-48,543

227

SP

Manduri

Agroindústria Santa Maria Ltda.

AGROIndústria Santa MARIA Ltda.

06.046.699/0001-07

18.780-000

17.060

-23,081

-49,279 -49,769

228

SP

Ourinhos

Usina São Luíz S/A

Usina São LUIZ S/A

53.408.860/0001-25

19.900-970

12.397

-22,937

229

SP

Adamantina

Branco Peres Açúcar e Álcool S/A

BRANCO PERES AÇUCAR E Álcool S/A

43.619.832/0017-60

17.800-000

12.454

-21,490

-51,030

230

SP

Tarumã

Destilaria Água Bonita Ltda.

Destilaria AGUA BONITA Ltda.

50.227.255/0001-60

19.820-000

12.678

-22,741

-50,598

231

SP

Paraguaçu Paulista

Cocal Comércio e Indústria Canaã Açúcar e Álcool Ltda.

COCAL COM .IND. CANAÃ AÇUCAR E Álcool Ltda.

44.373.108/0001-03

19.700-000

12.230

-22,474

-50,789

232

SP

Platina

Destilaria Pyles Ltda.

Destilaria PYLES Ltda.

49.381.734/0001-57

19.990-000

15.461

-22,664

-50,217

233

SP

Palmital

Antônio Fernando Tirolli e Companhia Ltda.

ANTONIO FERNANDO TIROLLI E CIA Ltda.

53.800.200/0001-07

19.970-000

17.054

-22,887

-50,262

234

SP

Ibirarema

Usina Pau D’alho S/A

PAU D’ALHO BioEnergia

43.204.643/0001-60

19.940-000

12.443

-22,768

-50,112

235

SP

Narandiba

Cocal Comércio e Indústria Canaã Açúcar e Álcool Ltda.

COCAL COM. E IND. CANAÃ Açúcar E Álcool Ltda.

44.373.108/0006-00

19.220-000

17.130

-22,406

-51,525

236

SP

Palmital

Morante Bergamaschi EW Companhia Ltda.

Destilaria SANTO ANTONIO

71.324.784/0001-51

14.177-970

17.127

-22,780

-50,220

237

SP

Borá

Ibéria Indústria e Comércio Ltda.

IBÉRIA IND. COMÉRCIO Ltda.

04.839.268/0002-53

19.740-000

17.021

-22,166

-50,484 -50,648

238

SP

Quatá

Açucareira Quatá S/A

QUATÁ

60.855.574/0001-73

19.780-000

12.375

-22,262

239

SP

Florida Paulista

Floracool Açúcar e Álcool Ltda.

FLORALCOL

60.918.968/0001-23

17.830-000

12.319

-21,539

-51,141

240

SP

Parapuã

Parapuã Agroindustrial S/A

Usina CALIFORNIA

07.969.961/0002-39

16.730-000

17.088

-21,915

-50,866

241

SP

Sandovalina

Destilaria Paranapanema S/A

UMOE BIOENERGY

03.445.208/0004-55

19.250-000

17.228

-22,456

-51,762

242

SP

Junqueirópolis

Rio Vermelho

Rio VERMELHO PARTICIPAÇÃO Ltda.

68.316.801/0002-85

17.890-000

17.032

-21,491

-51,370

243

SP

Junqueirópolis

Alta Paulista Indústria e Comércio Ltda.

ALTA PAULISTA Indústria E COMÉRCIO Ltda.

04.728.642/0001-62

17.890-000

15.797

-21,589

-51,456

244

SP

Dracena

Dracena Açúcar e Álcool Ltda.

DRACENA Açúcar E Álcool Ltda.

05.457.893/0001-12

17.900-000

17.033

-21,519

-51,634

(continua)

83



UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

245

SP

Caiuá

Destilaria de Álcool Caiuá S/A

DECASA

44.917.284/0001-50

19.450-000

12.791

-21,931

-52,022

246

SP

Santo Anastácio

Usina Alvorada do Oeste

ALVORADA DO OESTE

07.361.177/0001-62

19.360-000

17.045

-22,124

-51,766

247

SP

Presidente Prudente

Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool

ALTO ALEGRE

48.295.562/0011-08

19.140-000

12.768

-21,865

-51,259

248

SP

Teodoro Sampaio

Destilaria Alcídia S/A

ALCIDIA

46.448.270/0004-03

19.280-000

12.757

-22,350

-52,524

249

SP

Mirante do Paranapanema

Usina Conquista do Pontal S/A

Usina CONQUISTA DO PONTAL

07.298.800/0001-80

19.260-000

17.511

-22,359

-52,107

250

SP

Canitar

Bioenergia do Brasil S/A

COMANCHE

08.386.602/0001-30

18.990-000

17.132

-22,979

-49,793 -50,969

251

SP

Lucélia

Bioenergia

BIONERGIA

08.046.650/0001-80

17.780-000

17.063

-21,569

252

SP

Guaraci

Usina Vertente Ltda.

VERTENTE

05.242.560/0001-73

15.420-000

17.002

-20,406

-49,001

253

SP

Orindiúva

Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda.

MOEMA

49.972.326/0001-70

15.480-000

13.265

-20,235

-49,360

254

SP

Pontes Gestal

Usina Guariroba Ltda.

GUARIROBA

07.398.533/0001-12

15.560-000

17.096

-20,114

-49,760

255

SP

Onda Verde

Onda Verde Agrocomercial Ltda.

ONDA VERDE

04.248.016/0002-50

15.450-000

15.708

-20,602

-49,199

256

SP

Monte Aprazível

Agroindustrial Oeste Paulista Ltda.

OESTE PAULISTA - Destilaria ÁGUA LIMPA

04.282.818/0002-86

15.150-000

15.720

-20,769

-49,667 -49,926

257

SP

Sebastianópolis do Sul

Usina Noroeste Paulista Ltda.

NOROESTE PAULISTA

06.315.338/0023-24

15.180-000

17.008

-20,590

258

SP

General Salgado

Destilaria Generalco S/A

GENERALCO

44.845.915/0001-73

15.300-000

13.322

-20,575

-50,384

259

SP

Fernandópolis

Alcoeste Destilaria Fernandópolis S/A

ALCOESTE

43.545.284/0001-04

15.600-000

13.298

-20,237

-50,346

260

SP

Sud Mennucci

Pioneiros Bioenergia S/A

PIONEIROS

51.096.477/0001-53

15.360-000

13.276

-20,730

-50,962

261

SP

Tanabi

Açúcar Guarani S/A

Açúcar GUARANI

07.388.828/0001-08

15.170-000

17.098

-20,507

-49,561

262

SP

Meridiano

Usina Meridiano Ltda.

MERIDIANO

15.625-000

17.771

-20,346

-49,570

263

SP

Monções

Açucareira Virgolino de Oliveira S/A

Açucareira VIRGULINO DE OLIVEIRA

07.024.792/0002-64

15.275-000

17.138

-20,877

-50,121

264

SP

Ouroeste

Usina Ourooeste Açúcar e Álcool Ltda.

Usina OUROESTE

05.553.456/0001-00

15.685-000

17.114

-20,000

-50,382 -50,978

265

SP

Pereira Barreto

Usina Interlagos S/A

Usina INTERLAGOS

50.376.938/0009-36

15.370-000

17.081

-20,816

266

SP

Suzanápolis

Vale do Paraná S/A - Açúcar e Álcool

Vale DO PARANÁ

05.938.884/0001-43

15.380-000

17.143

-20,413

-51,103

267

SP

Castilho

Virálcool Açúcar e Álcool Ltda.

VIRÁlcool

53.811.006/0002-96

16.920-000

17.056

-20,910

-51,544

268

SP

Nova Independência

Pedra Agroindustrial S/A

Usina IPÊ

71.304.687/0028-17

16.940-000

17.103

-21,104

-51,492

269

SP

Valparaíso

Da Mata S/A - Açúcar e Álcool

DA MATA

08.110.543/0001-73

16.880-000

17.137

-21,326

-50,949

270

SP

Paulicéia

Biosauro Álcois e Biodiesel Ltda.

Usina CAETÉ S/A

17.990-000

17.811

21,349

51,780

271

SP

Guararapes

Unialco S/A - Álcool e Açúcar

UNIALCO

44.984.490/0004-26

16.700-000

11.261

-21,459

-50,794 -50,544

272

SP

Araçatuba

Álcool Azul S/A

ALCOAZUL

44.776.409/0001-70

16.001-970

11.216

-21,076

273

SP

Clementina

Clealco Açúcar e Álcool S/A

CLEALCO

45.483.450/0001-10

16250-000

12.218

-21,582

-50,431

274

SP

Lins

Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool

Usina LINS

54.470.679/0011-83

16.401-000

17.080

-21,427

-49,681

275

SP

Promissão

Destilaria Córrego Azul Ltda.

CÓRREGO AZUL

47.427.257/0001-98

16.370-000

17.015

-21,560

-49,868

276

SP

Promissão

EQUIPAV S/A Açúcar e Álcool

EQUIPAV

43.932.102/0005-81

16.370-000

11.148

-21,637

-49,837

277

SP

Cafelândia

Cafeálcool

CAFEÁlcool

55.090.971/0001-61

16.500-000

17.118

-21,774

-49,611

278

SP

Penápolis

Companhia Açucareira de Penápolis

CAMPESTRE

61.081.840/0002-00

16.300-000

11.104

-21,479

-50,121

279

SP

Avanhandava

Destilaria de Álcool Nova Avanhanduva Ltda.

DIANA

45.902.707/0001-21

16.360-000

11.137

-21,401

-49,894

280

SP

Presidente Alves

Destilaria Guaricanga Ltda.

GUARICANGA

47.807.797/0001-05

16.670-000

11.250

-22,058

-49,320

281

SP

Iacanga

Usina Iacanga

Usina IACANGA

07.280.328/0001-58

17.180-000

17.087

-21,797

-49,012

282

SP

Queiróz

CLEALCO

CLEALCO

45.483.450/0021-64

17590-000

17.073

-21,854

-50,257

283

SP

Brejo Alegre

BIOPAV

BIOPAV

08.614.277/0001-16

16.265-000

17.164

-21,217

-50,207

284

SP

Santa Albertina

Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool

Usina COLOMBO

44.330.975/0025-20

15.750-000

17.309

-20,031

-50,727

285

SP

Itapira

Virgolino de Oliveira S/A Açúcar e Álcool

VIRGOLINO DE OLIVEIRA

49.911.589/0001-79

13.972-170

12.588

-22,412

-46,805

286

SP

Charqueada

Destilaria Granelli

JOSE GRANELLI E FILHOS

56.624.174/0001-80

13515-000

15.887

-22,512

-47,775

287

SP

Itapetininga

Usina Vista Alegre

Agroindustrial VISTA ALEGRE Ltda.

44.836.856/0001-77

18.209-600

12.511

-23,493

-48,134

288

SP

Tietê

Usina Perdeneiras

Usina PEDERNEIRAS

72.455.876/0001-33

18.530-000

15.483

-22,974

-47,795

289

SP

Santa Bárbara do Oeste

Usina Furlan

Usina Açucareira FURLAN S/A

56.723.257/0001-26

13.450-970

12.544

-22,762

-47,478

290

SP

Boituva

Usina Santa Rosa

Usina Santa ROSA

45.483.146/0001-73

18.550-000

12.634

-23,284

-47,678

291

SP

Cosmópolis

Usina Ester

Usina AçúcarEIRA ESTER S/A.

60.892.098/0001-60

13.150-970

12.735

-22,657

-47,211

292

SP

Iracemápolis

São Martinho S/A

Usina IRACEMA

51.466.860/0029-57

13.495-000

12.566

-22,586

-47,531 -47,783

293

SP

Cerquilho

Usina Santa Maria

J.PILON S/A ÁÇUCAR E Álcool

47.254.396/0001-67

18.520-000

12.623

-23,162

294

SP

Rio das Pedras

Usina São José Açúcar e Álcool S/A

Usina São José Açúcar E Álcool S/A

56.563.729/0001-20

13.390-000

12.656

-22,824

-47,587

295

SP

Avaré

Agro Nova Geração

AGRO NOVA GERAÇÃO

56.723.257/0002-07

17.702-310

17.147

-23,050

-49,043

296

SP

Cerqueira Cesar

Usina Rio Pardo

Usina Rio PARDO

08.657.268/0001-02

18.760-000

17.144

-23,062

-49,126

297

SP

Pirassununga

Usina Abegoa S/A

ABENGOA BioEnergia São LUIZ

56.617.244/0001-72

13.630-970

12.667

-21,885

-47,306

298

SP

Araras

Usina São João

U.S.J.Açúcar E Álcool S/A

44.209.336/0035-83

13.600-970

12.645

-22,426

-47,358

299

SP

Araras

Usina Santa Lúcia

Usina Santa LUCIA S/A

44.207.249/0001-48

13.600-970

12.612

-22,335

-47,405

300

SP

Santa Rosa do Viterbo

Usina Ibirá

Usina IBIRÁ

71.304.687/0019-26

14.270-000

13.142

-21,439

-47,347

301

SP

Serrana

Da Pedra

DA PEDRA

71.304.687/0001-05

14.150-000

12.926

-21,175

-47,630

302

SP

Mococa

Usina Santo Alexandre

UsinaIPIRANGA DE Açúcar E Álcool Ltda..

52.503.455/0001-23

13.730-000

12.959

-21,344

-47,156

303

SP

Pirassununga

Baldin Bioenergia S/A

BALDIN BioEnergiaS/A

54.844.360/0001-07

13.630-000

15.528

-21,987

-47,450

304

SP

Leme/Cascata

Foltran

Indústria E COMÉRCIO DE AGUARDENTE FOLTRAN

51.382.935/0001-10

13.610-000

15.494

-22,185

-47,348

305

SP

Leme

Louis Dreyfus Comodities Bioenergia

LCD UNIDADE LEME

15.527.906/0036-66

13.610-970

12.533

-22,161

-47,259

306

SP

São João da Boa Vista

Usina São João

ABENGOA BioEnergia São JOÃO

03.106.412/0001-07

13.870-672

12.746

-21,928

-46,925

(continua)

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

84



UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

307

SP

Pirassununga

Alfa Agroenergia

ALFA AGROEnergia S/A

51.050.763/0001-88

13.632-020

15.539

-21,995

-47,445

308

SP

Tapiratiba

Usina Itaiquara de Açúcar e Álcool

Usina ITAIQUARA DE Açúcar E Álcool

72.111.321/0001-74

13.760-000

14.672

-21,476

-46,805

309

SP

Santo Antônio de Posse

Usina Abegoa S/A

ABENGOA BioEnergia BRASIL

03.106.412/0017-66

13.830-000

16.014

-22,615

-46,952

310

SP

Piracicaba

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Costa Pinto

Copi

50.746.577/0029-15

13.411-900

12.689

-22,640

-47,684

311

SP

Rio das Pedras

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Santa Helena

USH

50.746.577/0030-50

13.390-000

12.713

-22,801

-47,662

312

SP

Elias Fausto

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade São Francisco

IASF

50.746.577/0033-00

13.350-000

12.724

-23,024

-47,457

313

SP

Rafard

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Rafard

Rafard

50.746.577/0037-26

13.370-000

12.599

-23,001

-47,530

314

SP

Capivari

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Bom Retiro

BOM RETIRO

46.920.310/0001-25

13.360-000

12.522

-22,873

-47,454

315

SP

Barra Bonita

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Barra

Barra

08.070.508/0003-30

17.180-000

12.409

-22,478

-48,535

316

SP

Dois Córregos

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Dois Córregos

DC

08.070.508/0072-61

17.300-000

11.283

-22,339

-48,407

317

SP

Jaú

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Diamante

DIAMANTE

50.746.577/0034-83

17.201-970

11.193

-22,370

-48,693

318

SP

Ipaussu

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Ipaussu

Ipaussu

08.070.508/0069-66

18.950-000

12.241

-23,103

-49,593

319

SP

Guariba

Bonfim

Bonfim

08.070.508/0065-32

14.840-000

13.119

-21,418

-48,288 -48,002

320

SP

Ibaité

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Serra

Serra

50.746.577/0032-11

14.815-000

11.025

-22,014

321

SP

Araraquara

COSAN S/A Indústria e Comércio - Unidade Igarapava

Tamoio

08.070.508/0074-23

14.801-970

15.078

-21,912

-48,114

322

SP

Araraquara

Zanin

Zanin

43.960.335/0001-64

14.801-970

11.069

-21,859

-48,185

323

SP

Igarapava

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Bonfim

JUNQUEIRA

50.746.577/0009-72

14540-000

15.954

-19,988

-47,798

324

SP

Valparaíso

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Tamoio

Univalem

08.070.508/0067-02

16.880-000

11.272

-21,329

-50,955

325

SP

Araçatuba

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Univalem

Destivale

08.070.508/0066-13

16.080-603

11.126

-21,058

-50,465

326

SP

Bento de Abreu

Benalcool

Benalcool

08.070.508/0083-14

16.790-000

11.249

-21,232

-50,775

327

SP

Mirandópolis

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Gasa

Mundial

06.225.595/0001-60

16.800-000

17.003

-21,198

-51,216

328

SP

Andradina

Usina da Barra S/A Açúcar e Álcool - Unidade Destivale

Gasa

08.070.508/0068-85

16.900-000

15.450

-20,770

-51,259

329

SP

Tarumã

COSAN Alimentos S/A

COSAN Alimentos S/A

62.092.739/0001-28

19.820-000

12.432

-22,787

-50,551

330

SP

Paraguaçu Paulista

COSAN Paraguaçu S/A

COSAN PARAGUAÇU S/A

52.189.420/0001-61

19.700-000

17.034

-22,466

-50,492

331

SP

Maracaí

COSAN Alimentos S/A

COSAN Alimentos S/A

19.840-000

12.421

-22,345

-50,394

332

SP

Santa Rita do Passa Quatro

Usina Santa Rita S/A - Açúcar e Álcool

Santa Rita

45.353.547/0001-09

13.670-970

13.131

-21,724

-47,627

333

SP

Olímpia

Açúcar Guarani S/A

Cruz Alta

47.080.619/0011-99

15.400-000

14.762

-20,688

-49,111

334

SP

Guaíra

Usina Mandu S/A

Mandu

44.366.276/0001-63

14.790-000

13.085

-20,483

-48,411 -48,727

335

SP

Pirangi

Bertolo Agroindustrial Ltda.

Usina Bertolo

52.317.435/0001-68

15.820-000

15.348

-21,145

336

SP

Guaíra

Usina Açúcareira Guaira Ltda.

Usina Açucareira Guaira Ltda.

44.346.583/0001-82

14.790-000

13.377

-20,418

-48,211

337

SP

Marapoama

Usina Itajobi

Usina ITAJOBI Açúcar E Álcool

43.533.819/0003-99

15.845-000

13.221

-21,127

-49,138

338

SP

Catanduva

São Domingos

Usina São DOMINGOS Açúcar E Álcool S/A

47.063.128/0001-68

15.800-971

13.210

-21,098

-49,021

339

SP

Vista Alegre do Alto

Usina Nardini

NARDINI Agroindustrial Ltda..

44.836.856/0001-77

18.209-600

12.858

-21,185

-48,654

340

SP

Paraíso

Usina Ruette

ANTONIO RUETTE Agroindustrial Ltda.

54.303.482/0001-88

15.825-000

12.870

-21,045

-48,720

341

SP

Colina

Usina São José

CIA Energética São José

05.266.880/0001-66

14.770-000

16.070

-20,675

-48,545

342

SP

Monte Aprazível

Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda.

Central Energética MORENO

45.765.914/0001-81

14.210-000

15.731

-20,828

-49,765

343

SP

Luiz Antônio

Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda.

Central Energética MORENO

45.765.914/0001-81

14.210-000

12.847

-21,482

-47,770

344

SP

Pirassununga

Ferrari Agroindústria S/A

Ferrari / São Marino

54.846.951/0001-05

13.630-000

12.500

-21,845

-47,361

345

SP

Descalvado

Usina Ipiranga Açúcar e Álcool Ltda.

Usina Ipiranga

47.544.176/0001-78

13.690-000

12.555

-21,832

-47,751

346

SP

Planalto

COPLASA Açúcar e Álcool Ltda.

Usina COPLASA

05.928.246/0001-41

15.260-000

17.101

-21,033

-49,928

347

SP

Ubarana

Usina Monterey

Usina MONTEREY

51.843.514/0096-00

15.225-000

17.111

-21,208

-49,740

348

SP

Pradópolis

Usina São Martinho S/A - Açúcar e Álcool

São Martinho

48.663.421/0001-29

14.850-000

12.993

-21,315

-48,123

349

SP

Sertãozinho

Usina Santo Antônio S/A

Santo Antonio

71.324.784/0001-51

14.177-970

12.960

-21,120

-47,961

350

SP

Sertãozinho

Usina São Francisco S/A

São Francisco

71.324.792/0001-06

14.160-000

12.982

-21,136

-48,061 -48,077

351

SP

Sertãozinho

Usina Santa Elisa S/A

GRUPO Santa ELISA Vale

49.213.747/0118-28

14.176-500

13.120

-21,110

352

SP

Patrocínio Paulista

Central Energética Vale do Sapucaí Ltda.

Cevasa

00.372.496/0001-24

14.415-970

15.517

-20,752

-47,431

353

SP

Pontal

Usina Carolo S/A - Açúcar e Álcool

Carolo - N. Sra. Aparecida

55.109.474/0001-68

14.180-000

12.937

-21,001

-48,025

354

SP

São Joaquim da Barra

Usina Alta Mogiana S/A - Açúcar e Álcool

Alta Mogiana

53.009.825/0001-33

14.600-000

13.041

-20,486

-47,876

355

SP

Pontal

Usina Bela Vista S/A

Bela Vista

55.108.880/0001-06

14.180-000

12.915

-20,940

-48,080

356

SP

Pontal

Usina Bazan S/A

Bazan

55.109.565/0001-01

14.180-000

12.825

-21,010

-47,993

357

SP

Ribeirão Preto

Central Energética Ribeirão Preto - Açúcar e Álcool Ltda.

CERP - RIBEIRAO PRETO

07.108.235/0001-40

14.040-800

17.025

-21,115

-47,826

358

SP

Jardinópolis

Jardest S/A - Açúcar e Álcool

Jardest

49.213.747/0118-28

14.176-500

13.007

-20,944

-47,882

359

SP

Batatais

Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool

Batatais

54.470.679/0001-01

14.300-000

12.904

-20,758

-47,576

360

SP

Buritizal

Pedra Agroindustrial S/A

Buriti

71.304.687/0018-45

14.570-000

15.090

-20,219

-47,654

361

SP

Sertãozinho

Companhia Albertina Mercantil e Indústrial

Albertina

71.320.857/0001-37

14.160-000

13.108

-21,038

-47,971

362

SP

Jaboticabal

Usina Santa Adélia S/A

Santa Adélia

50.376.938/0001-89

14.870-970

12.948

-21,341

-48,302

363

SP

Pitangueiras

Virálcool Açúcar e Álcool Ltda.

Viralcoool

53.811.006/0001-05

14.750-000

12.892

-20,939

-48,250

364

SP

Pitangueiras

Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda.

Pitangueiras

44.870.939/0001-82

14.750-000

12.869

-21,052

-48,263

365

SP

Jaboticabal

Louis Dreyfus Comodities Bioenergia - SEV - Usina São Carlos

LDC. Jaboticabal

15.527.906/0034-02

14.870-904

12.971

-21,282

-48,177

366

SP

Pitangueiras

Andrade Açúcar e Álcool S/A

Andrade

54.929.021/0001-15

14.750-000

12.814

-21,002

-48,285

367

SP

Catanduva

Usina Cerradinho - Açúcar e Álcool S/A

Cerradinho ( I e II)

47.062.997/0001-78

15.800-000

13.209

-21,100

-48,980

368

SP

Colômbia

Usina Continental

Usina Continental

06.026.236/0001-83

14.795-000

17.062

-20,182

-48,689

369

SP

Sertãozinho

Irmãos Toniello Ltda. - Destilaria Santa Inês

Destilaria Santa Ines

71.321.566/0001-63

14.160-000

12.881

-21,086

-48,034

(continua)

85



UF

Município

Empresa

Nome Fantasia

CNPJ

CEP

Código MAPA

LAT

LON

370

SP

Morro Agudo

Companhia Açucareira Vale do Rosário

Vale do Rosario

49.213.747/0001-17

14.640-000

13.030

-20,616

-48,000

371

SP

Morro Agudo

Usina de Açúcar e Álcool MB Ltda.

Usina MB

49.213.747/0115-85

14.640-000

13.029

-20,783

-48,201

372

SP

Guaíra

Açúcar e Álcool Oswaldo Ribeiro de Mendonça Ltda.

Colorado

51.990.778/0001-26

14.790-000

13.052

-20,283

-48,185

373

PR

Perobal

Sabarálcool S/A - Açúcar e Álcool

SABARÁlcool

76.509.611/0003-93

87.517-000

17.001

-23,912

-53,471

374

PR

Ivaté

Usina Santa terezinha S/A

USAÇUCAR

75.717.355/0004-48

87.150-000

11.014

-23,413

-53,368

375

PR

Goioeré

Usina de Açúcar e Álcool Goioeré Ltda.

Usina GOIOERÊ

77.264.224/0002-16

87.370-000

14.728

-24,018

-53,013

376

PR

Tapejara

Usina de Açúcar Santa terezinha Ltda.

USAÇUCAR

75.717.355/0003-67

87.430-000

12.049

-23,752

-52,883

377

PR

Jussara

Destilaria Melhoramentos S/A

Destilaria MELHORAMENTOS

45.777.166/0002-38

87.230-000

12.184

-23,565

-52,428

378

PR

São Tomé

Usina São tomé S/A

Usina São TOMÉ

02.334-471/0001-61

87.220-000

17.049

-23,542

-52,650

379

PR

Rondon

Usina São tomé S/A

Usina São TOMÉ

02.334.471/0003-23

87.800-000

12.106

-23,369

-52,710

380

PR

Paraíso do Norte

Coopcana - Cooperativa Agrícola Regional de Produtores de Cana Ltda.

COOPCANA

78.340.270/0002-10

87.770-000

12.140

-23,271

-52,487 -52,905

381

PR

Cidade Gaucha

Usina São tomé S/A

USAÇUCAR

75.031.633/0001-66

87.820-000

12.061

-23,373

382

PR

Astorga

Costa Bioenergia Ltda.

NOVA PRODUTIVA

03.345.641/0003-38

86.730-000

15.573

-23,094

-51,642

383

PR

São Pedro do Ivaí

Cooperativa Agroindustrial Nova Produtiva

Vale do Ivaí

75.177.857/0001-80

86.945-000

11.980

-23,878

-51,846

384

PR

Marialva

Vale do Ivaí S/A - Açúcar e Álcool

Vale do Ivaí

75.177.857/0003-42

86.990-000

12.094

-23,604

-51,867

385

PR

Jandaia do Sul

Vale do Ivaí S/A - Açúcar e Álcool

COOPERVAL

75.084.871/0001-30

86.900-000

12.128

-23,686

-51,693

386

PR

Engenheiro Beltrão

Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Cana do Vale do Ivaí Ltda.

SABARÁlcool S/A

76.509.611/0001-21

87.280-000

11.979

-23,694

-52,208

387

PR

Terra Rica

Sabarálcool S/A Açúcar e Álcool

USACUCAR

75.717.355/0008-71

87.890-000

17.084

-22,787

-52,714

388

PR

Nova Londrina

Usina de Açúcar Santa terezinha Ltda.

COPAGRA

81.034.993/0017-81

87.970-000

12.139

-22,798

-52,991

389

PR

Maringá

Copagra-Cooperativa Agroindustrial do Noroeste Paranaense Ltda.

USACUCAR

75.717.355/0001-03

87.001-970

12.050

-23,306

-51,897

390

PR

Paranacity

Usaçúcar - Usina Santa Terezinha Ltda.

USACUCAR

75.717.355/0002-86

87.660-000

12.038

-22,876

-52,183

391

PR

Colorado

Usina de Açúcar Santa Terezinha Ltda.

Usina ALTO ALEGRE

48.295.562/0014-50

86.690-000

12.173

-22,930

-51,951

392

PR

Santo Inácio

Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool

Usina ALTO ALEGRE

48.295.562/0018-84

86.650-000

17.090

-22,709

-51,777

393

PR

Florestópolis

Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool

ALTO ALEGRE

80.539.612/0008-62

86.165-000

12.016

-22,757

-51,382

394

PR

Porecatu

Usina Alto Alegre S/A

Usina Central

61.219.218/0002-07

86.160-000

11.991

-22,770

-51,386

395

PR

Jacarezinho

Usina Central do Paraná S/A

DACALDA

75.444.430/0001-00

86.400-000

12.296

-23,161

-50,103

396

PR

Nova América da Colina

Dacalda Açúcar e Álcool Ltda.

DASA

75.625.608/0001-00

86.230-000

12.005

-23,390

-50,711

397

PR

Bandeirantes

Destilaria Americana S/A

USIBAN

75.619.056/0001-28

86.360-000

12.274

-23,097

-50,349

398

PR

Rolândia

Casquel Agrícola e industrial S/A

COROL

09.167.861/0001-33

86.609-000

12.027

-23,201

-51,470

399

PR

Ibaiti

Corol Cooperativa Agroindustrial

DAIL

77.128.882/0002-80

84.900-000

12.308

-23,682

-50,414

400

PR

Jacarezinho

Dail S/A - Destilaria de Álcool Ibaiti

CIA Agrícola JACAREZINHO

61.231.478/0002-06

86.400-000

12.353

-23,094

-49,942

401

PR

Umuarama

Companhia Agrícola Jacarezinho

COSTA BioEnergia

08.089.046/0001-30

87.518-000

17.113

-23,663

-53,409

402

RS

Porto Xavier

COOPERCANA - Cooperativa dos Produtores de Cana de Porto Xavier

COOPERCANA

03.325.704/0001-22

98.995-000

17.107

-27,904

-55,161

Fonte: Conab/Suinf/Geasa

Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil - Edição para a safra 2011/2012

86

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento