O apego à zona de conforto nos impede de crescer. Veja este conto a seguir: “Mestre e discípulo andavam pela estrada. O caminho era inóspito, agressivo. O ambiente não era favorável à vida. Muitas pedras e montanhas escarpadas de pouquíssima vegetação. Avistaram, ao longe, uma casinha de aspecto pobre e humilde, e para lá se dirigiram. Foram recebidos de forma bem hospitaleira pelo dono da casa e sua numerosa família. Foram abrigados e os residentes compartilharam com eles sua escassa comida e seu espaço para dormir. Interrogado pelo mestre, o dono da casa disse que a alimentação provinha de uma fonte: a única vaca da qual tiravam leite e seus subprodutos. O excedente era usado para efetuar trocas no povoado mais próximo. Mestre e discípulo ficaram ali mais alguns dias e depois partiram. Algumas horas depois da partida, o mestre disse ao discípulo: — Volte lá, às escondidas, tire a vaca do cercado e leve-a para longe. Deixe-a fugir. — Mestre, como pode me pedir isto? Então não percebe a pobreza de tão numerosa família, e que seu único sustento é a vaca? E, mesmo assim, pede-me para levá-la para longe e deixá-la fugir? — Sim — disse o mestre. — Deixe-a fugir. Desorientado, o discípulo decidiu atender ao mestre. Ele não conseguiria fazê-lo sem sentir uma enorme culpa, mas, mesmo assim, o fez. Alguns anos depois o mestre e o discípulo passavam novamente pelas proximidades. Sem nada dizer ao mestre o discípulo decidiu que faria a expiação e pediria perdão por ter sumido com a vaca. Assim, dirigiu-se até lá. Mas, quando chegou, não mais encontrou a pobre casinha em seu lugar. Havia uma construção nova e confortável. As pessoas que avistou eram limpas e bem vestidas; o ambiente era de trabalho, e o progresso era evidente. Foi, então, até uma das pessoas e perguntou: — Há uns três anos aqui havia uma pequena e pobre casinha. Saberia me dizer para onde foram aquelas pessoas? — Somos nós — respondeu a pessoa. — Mas, o que aconteceu? — disse, olhando o progresso à sua volta. — Bem, aconteceu que a nossa vaca, nossa única vaca, sumiu, provavelmente fugiu, e ficamos sem nossa fonte de sustento. Assim, não tivemos alternativa a não ser buscar trabalho. Descobrimos, então, nossas próprias capacidades e as potencializamos. Como resultado, temos hoje uma bonita e confortável casa”. Não tenha medo de inovar, de arriscar. E não se preocupe com o que vai acontecer amanhã, pois Deus sempre está no controle e cuida de todos os que são dEle. Com Cristo, tudo é vitória, tudo é evolução, transformação e crescimento. Reine em vida por meio de Jesus! Este edital é um Órgão Oficial do Ministério Internacional Graça sobre Graça Site Oficial: www.evangelhogenuino.com.br | Facebook: fb.com/evangelhogenuino Impresso produzido por GSG Editorial
Ano: 11 — Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 2016. — Nº: 325
Palavra Apostólica
É POSSÍVEL VIVER EM GRAÇA SEGUINDO JESUS DE NAZARÉ? Por Cristiano França "Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora JÁ NÃO O CONHECEMOS DESTE MODO." (2ª Coríntios 5:16) NÃO HÁ QUALQUER DÚVIDA de que a GRAÇA DE DEUS se manifestou por meio de Jesus Cristo: “Porque a lei foi dada por Moisés; A GRAÇA e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (João 1:17) Ou seja, o Eterno Se manifestou em carne para prover, por meio de Seu sacrifício, a Graça a todos os Seus eleitos. Pergunto: isto significa que devemos imitar Jesus segundo carne (o Nazareno) e seguir TODAS as Suas doutrinas para podermos viver submetidos à Graça de Deus? É evidente que não! E é nisto que muitos tropeçam.
A Graça veio por Jesus de Nazaré, pois foi através de Sua morte e posterior ressurreição que ela se tornou uma realidade para todos aqueles que são eleitos de Deus desde antes da fundação do mundo. Porém, para que isto se tornasse uma realidade, todos os requisitos da Lei deveriam ser satisfeitos. Assim sendo, o Nazareno precisou nascer sob ela e viver submetido às suas ordenanças:
amor de Deus. Vocês devem praticar o dízimo, sim, mas sem pôr de parte as coisas mais importantes.” (Lucas 11:42 — versão bíblica “O Livro”)
“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou SEU FILHO, nascido de mulher, nascido debaixo a lei.” (Gálatas 4:4)
Enfim, o nosso chamado, como vimos no versículo inicial deste texto, é não mais conhecer a Jesus segundo a carne. A Nova Aliança nos impulsiona a pertencermos ao Outro (Romanos 7:4), ou seja, Àquele que ressuscitou e não mais a Jesus de Nazaré.
Neste caso, imitar Jesus de Nazaré (isto é, viver sob todos os seus ensinamentos) é o mesmo que viver submetido à Lei, pois esta foi a realidade do Senhor manifestado em carne. Alguém pode argumentar: “Mas Jesus de Nazaré ensinou tantas coisas boas e lindas! Como não seguir todos os Seus ensinos?” A resposta é simples: “Mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom.” (1ª Tessalonicenses 5:21) É imprescindível que nós (que vivemos nesta Nova Aliança plenamente estabelecida) analisemos o que Jesus nos dias de Sua carne ensinou e busquemos reter apenas o que é bom, ou seja, apenas o que está em linha com a Revelação que Ele mesmo, já Ressuscitado, revelou a Paulo no Terceiro Céu, a saber, o entendimento do que é a GRAÇA DE DEUS — tudo que Jesus conquistou através de Sua morte e ressurreição. Se vivermos plenamente o que Jesus de Nazaré ensinou, teremos que nos submeter às obras do Antigo Pacto, o que nos colocaria debaixo de maldição hoje em dia (Gálatas 3:10). Vejamos alguns exemplos de tais ensinamentos: 1) JEJUM DE ALIMENTOS. Quem vive a Palavra da Graça sabe que fazer jejuns neste Pacto Eterno é uma aberração, pois Jesus está presente em nossas vidas; por isso, não devemos jejuar (Marcos 2:18-20). No entanto, Ele ensinou os judeus naquela época a jejuarem de maneira correta (Mateus 6:17-18). 2) DÍZIMOS. “Mas ai de vocês, fariseus! Porque, embora tenham o cuidado de dar a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de todos os vegetais, esquecem por completo a justiça e o x
3) PÁSCOA JUDAICA. “E mandou a Pedro e a João, dizendo: ‘Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos’.” (Lucas 22:8)