O integralismO e Os partidOs pOliticOs - Frente Integralista Brasileira

brasil no rio de janeiro, homenagens aos mártires de 11 de maio páG. 6 Ação! “No fundo da alma de qualquer povo dormem, ignoradas, forças infinitas....
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brasil no rio de janeiro, homenagens aos mártires de 11 de maio páG. 6

Ação!

“No fundo da alma de qualquer povo dormem, ignoradas, forças infinitas. Quem as souber despertar, moverá montanhas.”

Gustavo Barroso

AnO III - N° 10 - MAIO / JUNHO DE 2013 - EDIÇÃO NACIONAL

editorial voz dos companheiros memórias brasil

O integralismo e os partidos poli´ticos

Esclarecendo a posição do integralismo em relação a participação nos partidos políticos e a constituição de um partido integralista páG. 3

MEMORIAS>>

BRASIL>>

Populistas em defesa Guia doutrinário coda mobilidade urbana meça a ser implemencom qualidade páG. 5 tado nos núcleos páG.6

Anauê! *** Acesse e divulgue o Portal Nacional:

WWW.INTEGRALISMO.ORG.BR

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AÇÃO! - Ano III - N° 10 - MAIO / JUNHO de 2013 - ediÇão NaCional

VOZ DOS COMPANHEIROS

EDITORIAL

As mensagens devem ser dirigidas à seção “Voz dos Companheiros” pelo correio eletrônico info@integralismo. org.br, ou pelo Portal Nacional (www.integralismo.org.br), informando nome, endereço e telefone para contato. Ação! recomenda mensagens curtas e objetivas e se reserva o direito de publicar apenas trechos.

Lutar pelo Brasil

Mais um a somar

Conhecendo a FIB

“Quero defender a Deus, a Honra da Família e o nosso País... Desde já agradeço pela oportunidade de estar a realizar o sonho de lutar pelo Brasil ao lado da FIB.”

“Servi o Exército Brasileiro, sou cristão, estudioso da teologia e amo minha familia. Acredito que faz-se necessário um Movimento dessa magnitude, pois é preciso e urgente que surjam pessoas que defendam os valores de Deus, da Pátria e da Família, tão atacados pelos inimigos da nossa Nação.”

“Gostaria muitíssimo de ingressar nas fileiras da Frente Integralista Brasileira. Eu já simpatizava com o movimento, porém, achava que não existia mais. Agora que eu tive a oportunidade de conhecer a FIB, gostaria muito de participar. Por Deus e pela nação, ANAUÊ!”

_Sergio Costa Paço do Lumiar, MA

_Lucas Matos Caucaia, CE

_Rubens Ferreira Guarulhos, SP

Segundo dados do TSE, pelo menos 29 novos partidos aguardam registro definitivo para disputarem eleições no ano que vem. Hoje, são 30 siglas registradas oficialmente, sendo que 24 delas têm representação no Congresso Nacional, com direito a cargos no Governo (os da base aliada), espaço para propaganda no rádio e na televisão e acesso a recursos do fundo partidário. Já nas contas do Serviço de Informações da Frente Integralista Brasileira há pelo menos 40 grupos colhendo assinaturas com o objetivo de obter o registro junto ao TSE. As numerosas propostas de constituição partidárias e as dúvidas que surgem sobre nosso posicionamento em relação aos partidos nos fez dedicar, na presente edição, significativo espaço de nosso informativo para tentar esclarecer finalmente uma questão comum a todos os companheiros que recém aderiram ao nosso movimento: o integralismo pretende ser um partido? Os companheiros devem atuar nos partidos políticos existentes? A nível institucional, o que se pode adiantar neste breve editorial, para reforçar a mensagem, é que a Frente Integralista Brasileira não pretende se tornar um partido, mas, esta poderá se utilizar de partidos políticos (que venha a criar) como ferramenta para alcançar os postos eletivos da Nação. Existem vários trabalhos neste sentido e acredito que os resultados não tardarão a aparecer.

A todos uma boa leitura. Anauê! Eduardo Ferraz

Ação! ANO III - N° X LXXX DA era integralista Esta é uma publicação oficial da Frente Integralista Brasileira - FIB, sob responsabilidade da Diretoria Administrativa Nacional e de suas secretarias regimentares. É livre a reprodução e distribuição. Distribuição gratuita em todo território nacional. Caixa Postal 1156, São Paulo - SP - CEP 01032-970

Reunião Integralista “Reunião maravilhosa. Muito bom saber que existem pessoas juntas em uma causa tão nobre. Gostei porque vi iniciativa. Vi que lá não é só retórica. Isso para mim foi de muita importância. Anauê! Anauê! Anauê!.”

ENVIE VOCÊ TAMBÉM UMA MENSAGEM

_Wesley Novaes São Paulo, SP

EM FOCO>>

Você é a favor ou contra a redução da maioridade penal? •Sou a favor. Vai inibir crimes praticados por adolescentes. •Sou contra. Não vai impedir que os adolescentes cometam crimes. •Nenhuma das alternativas. A morte de um estudante paulistano assaltado por um adolescente que estava às vésperas de completar 18 anos trouxe à tona novamente a discussão a respeito da redução da maioridade penal no Brasil. Tramitam na Câmara e no Senado ao menos cinco projetos que defendem que adolescentes possam responder penalmente como adultos. Além disso, diversos setores da sociedade vem levantando o debate. Acesse o Portal Nacional e participe da votação que estará aberta até agosto.

[email protected]

RESULTADO>> Com a renúncia do Papa Bento XVI, a Igreja Católica vai mudar a linha que vinha seguindo nos últimos anos?

28.71%

30.69%

40.59% Votos: 1010 Sim, o novo Papa provavelmente tomará um posicionamento mais modernista e menos amigável à Doutrina Tradicional. Não, acredito que o novo Papa manterá a postura e a linha social do Papa Bento XVI. Acredito que o novo Papa será ainda mais duro contra modernistas e materialistas do que o Papa Bento XVI.

Expediente

COLABORADORES

Eduardo Ferraz

Ferreira Cunha

Direção Geral

Itapetininga, SP

Lucas Sequeira Cardeal

Sérgio de Vasconcellos

Coordenação

Rio de Janeiro, RJ

Victor Emanuel Vilela Barbuy

www.integralismo.org.br [email protected]

Presidente Nacional

aÇÃo! - ano iii - n° 10 - maio / JUnho de 2013 - ediÇão naCional

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ANÁLISE [email protected]

o Integralismo e os partidos políticos Esclarecendo a posição do integralismo em relação a participação nos partidos políticos e a possibilidade de constituição de um partido integralista Lucas Cardeal [email protected]

Os erros historiográficos, somados a interpretações extrapoladas que são formadas a partir de contato parcial com a literatura integralista, e isso se deve tanto a preguiça de leitura quanto em alguns casos ao difícil acesso aos livros e documentos, criaram linhas destoantes de pensamento entre os que afirmam aderir a Doutrina Integralista: há aqueles que defendem a criação de um partido integralista e os que afirmam que a luta deve se dar apenas no ambiente intelectual, sem adentrar, a priori, no jogo partidocrático. O erro mais relevante, por sua grande difusão em estudos científicos, nasceu no livro “Integralismo: o fascismo brasileiro da década de 30”, publicado por Hélgio Trindade no ano de 1974. Para o autor, a AIB teria se tornado um partido político devido a uma decisão tomada no II Congresso Integralista, realizado em Petrópolis, em 1935. Esse fato mostraria uma mudança de comportamento aparente da AIB, que anos antes atacava o sistema partidocrático. Esta teoria tem expressão na tese de outros historiadores, como na de Odilon Caldeira Neto, intitulada “Neointegralismo e as direitas brasileiras: entre aproximações e distanciamentos”, publicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e também em textos de jovens, que aderiram ou não ao integralismo. Explica, entretanto, o companheiro Sérgio de Vasconcellos, Secretário Nacional de

Doutrina e Estudos, que “já em 1933, logo após o Registro do seu primeiro Estatuto como sociedade civil, a AIB entrou com um pedido solicitando seu registro como Partido Político”. A consecução deste objetivo teria sido atingida apenas dois anos mais tarde, trazendo uma mudança estatutária por exigência da Justiça Eleitoral à época.

...e embora [...] estes companheiros entendessem os partidos como um mal à nação, condenavam também a ideia de que se deveria chegar ao poder através de um golpe. É incontestável que a literatura integralista do período ataca sem concessões o sistema e os partidos que o compunha. Em “O que é o Integralismo”, livro aos populares cujo propósito era realizar uma sucinta exposição sobre o movimento, Plínio Salgado foi breve ao explicar a função do partido no sistema político: “(...) esses partidos, de programas meramente pragmáticos sem orientação doutrinária, tornamse máquinas eleitorais destinadas a manter as

aristocracias e plutocracias rurais ou industriais de cada Província”. Miguel Reale, em seu livro “ABC do Integralismo”, escreve uma sequência de oposições entre os partidos e as corporações, ao afirmar que “o partido exprime o capricho de um momento, capricho provocado pelas artimanhas da propaganda astuciosa”. E embora estas sejam observações ainda válidas e estes Companheiros entendessem os partidos como um mal à nação, condenavam também a ideia de que se deveria chegar ao poder através de um golpe. Pretendem os integralistas atingir o poder pelo meio legítimo dentro do sistema vigente, ou seja, o voto. A consecução deste objetivo passa, portanto, pela criação de um partido do integralismo, sendo imprescindível também a participação dos Integralistas nos Partidos Políticos existentes. No presente momento, a Frente Integralista Brasileira (FIB), apesar de ter, hoje, membros em diversos partidos, e estes estarem cumprindo papel importante na difusão do pensamento de Plínio Salgado e do projeto integralista em ambiente materialista, trabalha também em projetos próprios na linha de constituição partidária, onde terá maior autonomia. “Estimulamos a participação dos integralistas em toda a vida político-social e cultural da nação. É importante que os companheiros atuem de forma presente e ativa na sociedade, seja participando das reuniões da associação de moradores onde

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vivem ou até mesmo se propondo à candidatura aos cargos públicos pelas legendas já existentes. Temos acompanhado com atenção a configuração dos partidos políticos constituídos, bem como o surgimento de novas legendas no cenário político. Mas, atualmente não há qualquer partido que se aproxime das ideias integralistas, tornando-se a filiação às legendas do sistema mera formalidade, já que é o exigido pelo TSE.” – Explica o Companheiro Eduardo Ferraz, membro do Conselho Diretivo Nacional e Secretário de Expansão da FIB.

...(o movimento já dispôs de dois Partidos, a Acção Integralista Brasileira e o Partido de Representação Popular).

Muito da confusão deve-se à condição a que a historiografia submete intencionalmente o Integralismo e, ainda, às pesquisas pseudocientíficas, que cumprem como propósito único militar em prol de uma causa antiintegralista. Como visto, é facilmente possível compreender a posição do movimento em relação aos partidos políticos e entender que este, um dia na condição de mantenedor de um partido político, não seria adepto da mentalidade burguesa a que estão submetidos os partidos atuais, mas seria instrumento de ação de um movimento de atitude nacional, estando subordinado a um programa muito mais amplo do que os caprichos momentâneos.

O Integralismo, por Gustavo Barroso O Integralismo não é um partido político, nem de modo algum deve ser confundido com qualquer partido político. Os partidos representam interesses parciais dum grupo de eleitores organizados à sombra dum programa destinado à duração dos mandatos daqueles que elege. O Integralismo põe o interesse da Nação acima de todos os interesses parciais ou partidários e se guia por uma doutrina, não por um programa. Programa é um projeto ou resolução daquilo que se pretende fazer em um tempo determinado. Doutrina é um conjunto de princípios filosóficos, morais e científicos no qual se baseia um sistema político por tempo indeterminado. A diferença é essencial. Uma doutrina dá origem à incalculável número de programas. Um programa não produz nenhuma doutrina. - Se não é partido, que é, então, o Integralismo? – perguntarão todos quantos se viciaram em compreender a política como simples jogo e manejo de partidos. O Integralismo é uma Ação Social, um Movimento de Renovação Nacional em todos os pontos e em todos os sentidos. Prega uma doutrina de renovação política, econômica, financeira, cultural e moral. [...] (LEIA O TEXTO COMPLETO EM: HTTP://BIT.LY/11A9NRK)

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um breve esclarecimento sobre o Integralismo e os Partidos Políticos Sérgio de Vasconcellos* [email protected] Dúvidas sempre surgem sobre o Integralismo e os Partidos, então, resolvi expor a sucinta elucidação: 1°) O Integralismo é, como o esclarece o Chefe no Volume I da Enciclopédia do Integralismo, antes de mais nada, uma Filosofia e um Método. 2º) O Integralismo não é um Partido, mas, um Movimento Político e Social, que reúne Brasileiros que se reconhecem como seguidores e continuadores da genial criação de Plínio Salgado. 3º) Todavia, apesar de não ser um Partido e de criticar o regime de representação baseado nos Partidos, que pretende substituir pela Democracia Orgânica, o Integralismo entende que, na vigência da atual “regra do jogo”, é imprescindível a participação dos Integralistas nos Partidos Políticos Nacionais e, ainda, em momento azado, a fundação de um Partido próprio (o Movimento já dispôs de dois Partidos, a Acção Integralista Brasileira e o Partido de Representação Popular). 4º) Tendo vindo de duas experiências partidárias, uma na oposição (o Partido Municipalista) e outra na situação (o Partido Republicano Paulista), o Chefe convenceuse definitivamente do equívoco que é o demo-liberalismo e da necessidade de se criar um novo e autêntico Partido Nacional - no Brasil de então só existiam Partidos regionais e um Partido internacional (o comunista) -, e disso ele já dava conta em Carta enviada de Milão, em 1930. 5º) O Integralismo, como está perfeitamente estabelecido em toda a nossa literatura Doutrinária, desde o Manifesto de Outubro até nossos dias, é terminantemente contrário ao uso da violência para se chegar ao Poder da República. Nossa Técnica Revolucionária não é a de Sorel, mas, a de Cristo, como o explicou admiravelmente em texto importantíssimo o próprio Plínio Salgado. 6º) Assim sendo, o Integralismo ao longo das gerações vem trabalhando por construir uma Nova Consciência Nacional através do esclarecimento e do convencimento. 7º) O maior ou menor resultado deste nosso trabalho de constituição de uma sólida e autêntica Opinião Pública Nacional vai sendo aferido quer pelo sufrágio dos

Candidatos Integralistas inscritos nos Partidos burgueses, quer pelo crescimento das legendas Partidárias próprias do Movimento. Em duas ocasiões, o avassalador crescimento dos Partidos Integralistas, assustando o Poder Econômico Internacional que escraviza o Brasil, acabou por gerar dois golpes de Estado, que com a desculpa de combater o comunismo tinham como finalidade verdadeira golpear o avanço do Integralismo: O Estado Novo (10 de Novembro de 1937) e o Estado Novíssimo (31 de Março de 1964). 8º) Hoje, no instante mesmo em que escrevo estas linhas, todos nós, Integralistas, percebemos as forças brutais que se lançam contra a Frente Integralista Brasileira, pois, os inimigos do Povo Brasileiro querem nos jugular ainda no nascedouro, mas, qual Hércules Brasílico, a FIB estrangulará tais serpentes e, em breve, defenestrará os que usurparam o Poder da Republica, e o fará dentro da lei, porque, como disse o nosso Chefe, o Integralismo é uma Revolução legal. Pelo Bem do Brasil! Anauê!

***

* Σ. Secretário Nacional de Doutrina e Estudos da Frente Integralista Brasileira - FIB. NotA: [1] Texto originalmente publicado no blog “Integralismo”. Disponível em: http://integralismo.blogspot.com.br/2013/03/um-breveesclarecimento-sobre-o.html

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MEMÓRIAS

Populistas em defesa da mobilidade urbana com qualidade Vagões exclusivos para mulheres e crianças foi proposta pioneira dos integralistas Ferreira Cunha [email protected]

Estratégias de melhoria nos sistemas de mobilidade urbana atualmente são um assunto recorrente na imprensa e na política nacional, devido aos congestionamentos que tornaram a vida dos habitantes das metrópoles verdadeiros calvários diários. O investimento em transporte coletivo, em especial os corredores de ônibus, estão em perspectiva nas maiores cidades, por serem solução rápida e de baixo custo para sua implementação, em comparação a outros modais de transporte. Entretanto, tais corredores recebem críticas freqüentes em relação a insuficiência do sistema em comportar a demanda e a baixa qualidade dos materiais e equipamentos utilizados para sua implementação. No Rio de Janeiro, por exemplo, este sistema apresentou, poucos meses após sua inauguração, desgaste dos trechos concretados e rápida deterioração das composições, que já necessitam reparos. Tais alternativas poderiam ser uma solução para o público diário, porém o estado deplorável dos outros modais de transporte, em especial os ferroviários, tornam a locomoção urbana verdadeira armadilha para população. A superlotação dos sistemas de transporte público remontam a um processo histórico, que acumula inúmeros problemas que se agravam com o passar dos anos. Na ausência de políticas públicas efetivas, é comum o registro de vandalismo, roubos, furtos, assédios morais e sexuais praticados por marginais nas linhas de transporte coletivo. Marginais tentam se aproveitar da fragilidade de mulheres e crianças nas composições superlotadas para exercerem atividades lascivas e ilícitas. Medidas paliativas para

solucionar esses transtornos, como a presença de câmeras no interior dos vagões e ônibus, são algumas das fórmulas encontradas pelo poder público para solucionar estas adversidades. Esta situação, porém, não é novidade. Em 1950 este problema já era notável no transporte público paulistano, inspirando os representantes da população na Câmara Municipal a proporem uma solução para este embaraço. Sensível a esta situação o vereador pelo Partido de Representação Popular (PRP), Dr. Antônio de Toledo Pizza, 2° Vice-Presidente do Diretório Estadual da legenda em São Paulo, eleito durante a V Convenção do PRP, realizado em Araraquara (SP), através do processo N° 2715, de 1950, apresentou à Câmara Municipal de São Paulo proposta para a adoção de bondes exclusivos destinados a mulheres e crianças nos horários de maior movimento como uma medida para proteger tal população de práticas criminosas, além de gerar maior conforto para este grupo nas viagens diárias. Esta solução, inovadora para a época, foi muito copiada no passar dos anos em outras Câmaras de Vereadores pelo Brasil na tentativa de diminuir o assédio de marginais contra mulheres e crianças, além dos roubos e furtos, no transporte público. Em 08 de março de 2006, por exemplo, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro resgatou tal projeto, adequando-o para as características cariocas, a proposta do Vereador Populista Dr. Antônio de Toledo Piza, sancionando o projeto de lei 4.733, que reserva vagões cor de rosa para as usuárias do sistema ferroviário

(metrô e trens). O desconforto nos diferentes modais de transporte público, devido aos assédios morais e sexuais contra mulheres e crianças, ocasiona um sentimento de insegurança cotidiano. Apenas a medida de reservar vagões a este público não parece ser uma solução definitiva ou satisfatória. Mas, atualmente este tema é objeto de crescente preocupação em várias metrópoles ao redor do mundo, que tentam coibir a ação dos assediadores. Na vanguarda destas medidas (paliativas, sabe-se) encontra-se o Brasil, por ser um dos primeiros países a adotarem medidas na defesa das mulheres e crianças no transporte público, servindo de referência a outras nações. E, no Brasil, o pioneirismo dos representantes populistas neste assunto demonstra como a defesa da família sempre foi preocupação dos integralistas.

REFÊRENCIAS BIBLIoGRÁFICAS [1] Revista Avante, São Paulo, n°02, páginas 09/10, ano 1950. [2] Jornal Monitor Populista, Rio de Janeiro, n°03, páginas 01/02, ano 1951. [3] Manifesto Populista do Partido de Representação Popular, Ed. da S.N.P, s/d. [4] CARUSO, Raimundo. O Automóvel, o Planejamento Urbano e a Crise das Cidades. Paraná, Ed. Fiscal Tech, 2010. [5] VASCONCEllOS, Eduardo Alcântara. Mobilidade Urbana e Cidadania. São Paulo, Ed. Senac, ano 2012.

Brasil

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AVANTE!

Por onde segue a nobre marcha...

No Rio de Janeiro ocorreram homenagens aos mártires integralistas do 11 de Maio de 1938 Eduardo Ferraz [email protected] O Núcleo Municipal do Rio de Janeiro informa que ocorreu com normalidade o evento em homenagem aos mártires integralistas que tombaram no fatídico 11 de maio de 1938, em reação a sangrenta ditadura de Getúlio Vargas. O evento ocorreu no dia 11 de maio, tendo início às 10 horas da manhã, no Cemitério do Caju, em São Cristóvão, bairro da capital fluminense. O Levante de 11 de Maio de 1938, que injustamente passou à História como “Intentona Integralista” ou “’Putsch’ Integralista”, foi a única reação armada contra a ditadura imposta ao País por Getúlio Dornelles Vargas a 10 de novembro de 1937, até a deposição deste pelos militares, em outubro de 1945, e resultou, na verdade, de uma ampla conspiração interpartidária contra o regime de exceção estadonovista. Tal conspiração, tendo como líder o General Castro Júnior, reuniu diversas lideranças civis e militares, tanto liberais quanto integralistas, bem como alguns militares que, embora não fossem liberais ou integralistas, também estavam descontentes com os rumos que vinha tomando a ditadura varguista. Os revolucionários pretendiam atacar o Palácio Guanabara e prender Vargas – e não matar a ele ou a sua família – porque naquele dia o Tenente Júlio Barbosa do Nascimento, integralista, chefiava a guarda, composta de fuzileiros navais. Neste evento que marcou a história, vários jovens integralistas deram o seu sangue e suas vidas pela restauração da Liberdade e da Democracia. * Durante o evento, após a execução do Hinos Nacional e do Hino Avante, foi realizado o ritual de chamada aos integralistas que tombaram no 11 de maio de 1938, bem como a todos os integralistas que no ano de 2013 foram transferidos para a “Milícia do Além”. Após o ceremonial, os presentes tiveram a oportunidade ouvir e de expor um pouco sobre a história e atualidade do movimento integralista. Estiveram presentes também Companheiros das administrações municipal, estadual e nacional da Frente Integralista Brasileira, dentre eles os companheiros Carlos Eduardo Fernandes Teixeira (à esquerda, na foto), Presidente Municipal do Rio de Janeiro, Guilherme Jorge Figueira, Presidente Estadual, e Sérgio de Vasconcellos (à direita, na foto), Secretário Nacional de Doutrina e Estudos.

RUMO, guia doutrinário oficial da FIB começa a ser implementado nos núcleos Rumo, um pequeno impresso para as reuniões doutrinárias da Frente Integralista Brasileira (FIB), elaborado pela Secretaria de Ação e Mobilização da Diretoria Administrativa Nacional, começou a ser adotado oficialmente por núcleos em todo Brasil. Sua finalidade é servir como suporte doutrinário básico para Representações e Núcleos, especialmente voltado ao militante que acaba de ingressar no movimento. Sua elaboração compreendeu uma estrutura de doze números por módulo, cada número abordando um tema específico, para permitir sua fácil aplicação em conjunto com as demais atividades propostas ou desenvolvidas em toda a organização. A aplicação do Rumo é obrigatória e faz parte do cronograma oficial de todos os núcleos. Núcleos que ainda não receberam o material devem entrar em contato com a Administração Nacional.