NÍVEL DE INSEGURANÇA DAS EXPECTATIVAS DO MERCADO JULHO DE 2016
Se a economia ainda não voltou a crescer, ao menos as expectativas dos analistas de mercado se apresentam mais otimistas. Após três semestres seguidos de profunda incerteza e com sucessivas revisões das expectativas para baixo, surge uma luz no fim do túnel e o mercado começa a revisar suas expectativas para o PIB de modo mais otimista. A dificuldade de quantificação do déficit verificada nos últimos três semestres incentivava a retração dos investimentos. Hoje, embora não sejam otimistas, os analistas estão mais seguros de suas previsões e neste contexto, a baixa variação das expectativas colabora na construção de um cenário de retomada dos investimentos. De acordo com estudo elaborado pela Crívah Finance com base nos dados do Banco Central, no primeiro semestre de 2016 o nível de insegurança das expectativas do mercado foi de 9%, voltando a patamares do período pré-crise, quando o mercado apresentava previsões menos díspares.
Ao final do primeiro semestre, a expectativa de queda de 3,4% do PIB em 2016 é apenas 0,4% menor que a expectativa dos analistas no começo deste ano. A partir de abril deste ano, após a posse da nova equipe econômica, os analistas voltaram a apresentar perspectivas mais otimistas, revertendo a tendência pessimista verificada nos últimos semestres.
A expectativa de crescimento do PIB nos próximos trimestres aponta para o fim do período recessivo no primeiro trimestre de 2017, a partir de então é esperada a retomada gradativa do crescimento econômico, encerrando o próximo ano com crescimento econômico de 1%.
O cenário econômico no curto prazo, pode não ser animador, mas a queda do nível de insegurança dos analistas, aliado à uma perspectiva de retomada do crescimento no médio e longo prazo indicam uma luz no fim do túnel – que seja a saída e não um trem no sentido contrário. Nota: O coeficiente de variação das expectativas é calculado pela Crívah Finance com base na volatilidade semanal da mediana das expectativas do crescimento econômico, conforme Sistema de Expectativas do Banco Central, em função da média das expectativas apuradas no ano. O resultado é apresentado em valores absolutos (positivos). Em termos gerais, pode-se entender que quanto maior o coeficiente mais instável foram as previsões dos analistas no período.
Este relatório se baseia em pesquisa secundária de mercado, em análise de informações financeiras disponibilizadas por terceiros bem como opinião de profissionais do setor. A Crívah Finance deixa claro que não verificou de forma independente, qualquer informação fornecida ou à sua disposição e por isso não garante, expressa ou implicitamente, que tais dados sejam corretos ou completos. Projeções de mercado, informações financeiras, análises e conclusões contidas neste documento estão fundamentadas no tipo de informação mencionada acima e no julgamento da Crívah Finance, portanto não devem ser entendidas como previsões definitivas nem como garantias de desempenho ou de resultados futuros. Além disso, os dados e as interpretações aqui presentes não constituem aconselhamento de nenhum tipo, não se destinam ao uso para fins de investimentos, e ou responsabilidade com relação à utilização ou à confiabilidade de qualquer informação ou analise incluída nestas páginas. Todos os direitos deste documento pertencem à Crívah Finance, e ele não pode ser publicado, transmitido, distribuído, copiado, reproduzido nem republicado, no todo ou em parte, sem a permissão explicita por escrito da Crívah Finance. www.crivah.com.br
|
Av. Andrômeda, 885 22º andar Cj 2217 Alphaville – Barueri - SP CEP 06473 000
|
+55 11 4195 1539