Informações e análIses da economIa mIneral BrasIleIra 7ª edIção Dezembro/2012
Dezembro/2012
Informações e análIses
da economIa mIneral BrasIleIra 7ª edIção
apresentação
sumário Brasil agregados Bauxita Caulim Cobre estanho Ferro Fertilizantes/ Fosfato/potássio manganês nióbio níquel ouro Urânio Zinco
3 17 20 22 24 29 32 38 46 48 51 55 58 62
The english version of this document – Information and Analysis of the Brazilian Mineral Economy – is available on IBRAM’s website:
www.ibram.org.br
Este documento é a 7ª Edição do Sistema de Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira, organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM. O trabalho apresenta estatísticas e análises sobre bens minerais, assim como a consolidação de informações geradas pela Indústria de Mineração do Brasil. Cada capítulo corresponde a um bem mineral. São eles: Agregados para Construção Civil, Bauxita, Caulim, Cobre, Estanho, Ferro, Fertilizantes/ Fosfato/Potássio, Manganês, Nióbio, Níquel, Ouro, Urânio e Zinco. O capítulo Brasil corresponde às informações consolidadas do setor. Neste estudo, encontram-se as mais recentes informações econômicas do IBRAM sobre Produção, Reservas Minerais, Preços de Mercado, Dados de Comércio Exterior, Investimentos na Produção e Consumo dos bens minerais avaliados. No relatório das Commodities Minerais do Brasil estão expostos os seguintes dados: • • • • • •
total da Produção Mineral Brasileira Anual Comercializada; ranking dos principais minérios (por quantidade e produção); variação do PIB Mineral; dados de Comércio Exterior; principais substâncias minerais exportadas e importadas; volume de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) arrecadada; • variação de preço dos minérios; e • estimativas de investimentos para o setor mineral. O Sistema de Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira poderá ser acessado no portal do IBRAM – www.ibram.org.br – permanentemente atualizado. A proposta do Instituto é de ampliação do portifólio de substâncias minerais e, assim, organizar o mais completo banco de dados sobre a Economia Mineral, capaz de comprovar com números os benefícios oferecidos pela Indústria da Mineração à economia e ao bem-estar dos brasileiros.
Fundado em 10 de dezembro de 1976, o Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM é uma entidade nacional representativa das empresas e instituições que atuam na Indústria da Mineração. É uma associação privada, sem fins lucrativos e com alta capacidade de articulação, que tem por objetivos: • Reunir, representar, promover e divulgar a Indústria Mineral Brasileira, defendendo seus interesses e contribuindo para a sua competitividade; • Colaborar com os governos, inclusive, promovendo estudos técnicos; • Promover o desenvolvimento sustentável e o uso das melhores práticas de segurança e saúde ocupacional na Indústria da Mineração; • Estimular os estudos, a pesquisa, o desenvolvimento, a inovação e o uso das melhores tecnologias disponíveis.
Brasil
Aprenda sobre a Mineração Brasileira com o IBRAM
O IBRAM: • Reúne 2401 Companhias (Mineradoras e outras); • Representa empresas responsáveis por mais de 85% da Produção Mineral Brasileira. Compromisso Institucional: contribuir para o desenvolvimento sustentável da Indústria Mineral Brasileira, gerando riquezas e benefícios sociais enquanto preserva o meio ambiente.
Diretoria Executiva: formada por cinco dirigentes, sendo um Diretor-Presidente, um Diretor de Assuntos Minerários, um Diretor de Assuntos Ambientais, um Diretor de Relações Institucionais e um Diretor Administrativo e Financeiro.
O IBRAM PARTICIPA DAS SEGUINTES INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS ICMM – International Council on Mining & Metals OLAMI – Organismo Latinoamericano de Minería WEF – World Economic Forum SIM – Sociedade Interamericana de Minería WMC – World Mining Congress
ESCRITÓRIOS REGIONAIS Além de ter a sede na Capital do Brasil (Brasília), o IBRAM mantém escritórios em Minas Gerais – o maior estado produtor do País –, e outro na região Amazônica, em Belém, capital do Estado do Pará.
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I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Conselho Diretor: formado por representantes das mineradoras;
240 é o número de Associados IBRAM em Dezembro/2012
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Brasil
A Perspectiva Otimista da Mineração no Brasil Companhias Mineradoras no Brasil De acordo com a consolidação dos Relatórios Anuais de Lavra, entregues pelas empresas de mineração e relativos ao ano-base 2011, o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM registrou o número de 8.870 mineradoras em 2011, compreendendo esta totalidade tanto o Regime de Concessão de Lavra quanto o Regime de Licenciamento. Elas estão divididas por região, como mostra o quadro a seguir:
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
COMPANHIAS MINERADORAS NO BRASIL
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Companhias mineradoras no Brasil Centro-Oeste: 1.075 empresas Nordeste: 1.606 empresas Norte: 515 empresas Sudeste: 3.609 empresas Sul: 2.065 empresas
Fonte: DNPM – 2012
BRASIL NO MUNDO
Brasil
A Indústria Mineral Brasileira registra ao longo da última década crescimento vigoroso graças a fatores como as profundas mudanças socioeconômicas e de infraestrutura que o País tem vivenciado. Muito embora a atividade mineral tenha sofrido redução em suas expectativas em razão da crise internacional. Esse crescimento é impulsionado pelo processo de urbanização em países emergentes com expressivas áreas territoriais, alta densidade demográfica e alto PIB (Produto Interno Bruto), como os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), os quais, coincidentemente, são de grande importância para a mineração mundial.
BRASIL NO MUNDO Área > 3 milhões km²
População > 140 milhões de habitantes
Bangladesh Nigéria
Paquistão
Rússia
Indonésia
BRASIL Austrália
China
Índia
Canadá
Alemanha
Reino Unido
Japão
Itália
Coréia do Sul
França
México
PIB > US$ 900 bilhões
Samarco
Fonte: Banco Mundial – 2010
Espanha
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Estados Unidos
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Brasil
PRINCIPAIS REGIÕES COM DEPÓSITOS MINERAIS
Presidente Figueiredo (AM) Estanho
Paragominas (PA) Alumínio Carajás (PA) Ferro, Ouro, Cobre, Níquel e Manganês Alagoas (AL) Cobre
Rondônia (RO) Estanho
Sergipe (SE) Sais de Potássio Bahia (BA) Bauxita, Ferro, Vanádio, Agregados, Níquel e Cromo Pedra Azul/Salto da Divisa (MG) Grafita Governador Valadares (MG) Gemas
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Cobre Ouro Alumínio Estanho Ferro-Manganês Grafita Caulim Níquel Carvão Agregados
Espírito Santo (ES) Rochas Ornamentais
Urucum (MS) Manganês e Ferro
Rio de Janeiro (RJ) Agregados
Goiás (GO) Cobre, Níquel e Ouro
Araxá (MG) Nióbio
Quadrilátero Ferrífero (MG) Ferro, Ouro, Manganês e Bauxita
São Paulo (SP) Agregados
Rio Grande do Sul (RS) Ametista e Agregados
Castro (PR) Talco
Criciúma (SC) Carvão
Fonte: IBRAM – 2012
BALANÇA COMERCIAL MINERAL SALDO DA BALANÇA MINERAL BRASILEIRA 2012 = US$ 29.550
27.603
35.000
9.139
11.292
7.757
12.599
18.096 5.497
10.011
6.540
5.185
5.000
11.030
10.000
4.490
15.000
15.196
20.000
9.729 13.112
22.841
30.000 25.000
29.550
35.360
40.000
38.689
45.000
38.418
49.710
50.000
US$ milhões (FOB)
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Itaituba (PA) Ouro
0 2006 Fonte: MDIC/Aliceweb – 2012
2007
2008
2009
2010
2011 Exportações
2012 Importações
Saldo
Produção Mineral Brasileira (PMB)
A partir de 2000, o aumento da demanda por minerais, principalmente pelo elevado índice de crescimento mundial, impulsionou o valor da Produção Mineral Brasileira (PMB), em uma década apresentou crescimento significativo. Com o processo de urbanização e o fortalecimento das economias mundiais, estima-se que a PMB continuará crescendo entre 2% e 5% ao ano durante os próximos dois anos.
Brasil
2012: Produção Mineral Brasileira US$ 51 bilhões
EVOLUÇÃO DO VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL BRASILEIRA EM BILHÕES DE DÓLARES
55
53
50
51
39
40 35 30 25
15 10 5 0 Anos 78
80
82
84
Fonte: DNPM/IBRAM – 2012
86
88
90
92
94
Crescimento 1 década = 550%
96
98
00
02
2008 até 2012 = 82% 2009 até 2012 = 112,5% 2010 até 2012 = 30% 2012 /2011 = -3,7% (estimativa)
04
06
08 09 10 11 12 Estimativa
Não inclui petróleo e gás. Valor médio do ano.
Produção de Minerais: Posição Mundial do Brasil (2012) Exportador (Global Player)
Exportador
Autossuficiente
Nióbio (1°) Minério de Ferro (2°) Manganês (2°) Tantalita (2°) Grafite (3°) Bauxita (2°) Rochas Ornamentais (4°)
Níquel Magnesita Caulim Estanho Vermiculita Cromo Ouro
Calcário Diamante Industrial Talco Titânio Tungstênio
estratégicos Fonte: DNPM/PNM 2030/IBRAM – 2012
Importador/ Produtor
Dependência Externa
Cobre Diatomito Fosfato Zinco
Carvão Metalúrgico Enxofre Potássio Terras Raras
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20
7
Brasil
classificação da produção e das reservas minerais brasileiras no mundo Produção Brasileira
Minerais
Prosicão no Ranking
Resevas Brasileiras
Posição no Ranking
Bauxita
14%
3º
6,8%
5º
Cobre
2%
5º
2%
13º
Rochas Ornamentais
7,7%
3º
5,6%
6º
Ouro
2,3%
12º
3,3%
9º
Minério de Ferro
17%
2º
11%
5º
Caulim
6,8%
5º
28%
2º
Manganês
20%
2º
1,1%
6º
Nióbio
98%
1º
98%
1º
Tantalita
28%
2º
50%
1º
Estanho
4,1%
5º
13%
3º
Zinco
2,4%
12º
0,85%
6º
Fonte: PNM 2030/IBRAM – 2012
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O Brasil é um importante player na Indústria Mineral mundial. Todavia, o País ainda é dependente de alguns minerais estratégicos para a economia. O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo e é responsável somente por 2% da produção mundial. O País importa 91% do potássio e 51% do fosfato necessários, ambos essenciais para a indústria de fertilizantes. Principais produtos exportados e importados (US$ 1.000.000) Exportações Brasileiras
2011
2012
201.915
256.039
242.580
Exportações Mineral Bens Primários
35.362
49.710
38.689
Minério de Ferro
28.912
41.817
30.989
Ouro (em barras)
1.786
2.239
2.341
Nióbio (ferronióbio)
1.557
1.840
1.811
Cobre
1.238
1.573
1.511
Silício
460
637
523
Caulim
275
261
236
Minério de Manganês
357
306
201
Bauxita
270
319
325
Estanho
8
23
16
Chumbo
12
9
7
Granito
219
247
233
Outros Importações Brasileiras
268
439
495
181.768
226.243
223.154
Importações Mineral Bens Primários
7.757
11.292
9.139
Carvão mineral
3.575
5.231
3.600
Cloreto de Potássio
2.204
3.471
3.510
Fosfato
135
207
205
Cobre
952
1.141
562
Zinco
157
184
169
Enxofre
246
441
414
Outros
488
617
678
Saldo Brasil
20.147
29.796
19.425
Saldo do Setor Mineral
27.605
38.418
29.550
Fonte: Aliceweb – 2012
8
2010
BALANÇA MINERAL BRASILEIRA – EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
Brasil
Balança Mineral Brasileira – Exportações e Importações % do valor em dólares Minério de Manganês 0,52%
Bauxita 0,84%
Caulim 0,61% Silício 1,35% Cobre 3,90%
Estanho 0,04% Chumbo 0,02% Granito 0,60% Outros 1,28%
Fosfato 2,25%
Zinco Enxofre Cobre 1,85% 4,53% Outros 7,42% 6,15%
Nióbio (Ferronióbio) 4,68%
Minério de Ferro 80,10%
Exportações
Importações
Cloreto de Potássio 38,41%
Carvão Mineral 39,39%
Fonte: MDIC/Aliceweb – 2012
Os maiores estados produtores de minérios em 2012, de acordo com o recolhimento da CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, são: MG (53,2%), PA (28,6%), GO (4,1%), SP (2,8%), BA (2,0%) e outros (9,3%). Em 2012, a arrecadação da CFEM alcançou novo recorde de R$ 1,832 bilhão. Em 2011 a arrecadação já havia sido significativa com R$ 1,540 bilhão, ou seja, 42,8% superior à de 2010, que foi de R$ 1,078 bilhão. A CFEM, conhecida também como royalty da mineração, é um dos muitos encargos incidentes na cadeia mineral. Esta contribuição, estabelecida pela Constituição de 1988, em seu Art. 20, § 1o, é devida aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios, e aos órgãos da administração da União, como contraprestação pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios. Os recursos da CFEM são distribuídos da seguinte forma: • 12% para a União (DNPM 9,8%, IBAMA 0,2%, MCT/FNDCT 2%); • 23% para o Estado onde for extraída a substância mineral; • 65% para o município produtor. As alíquotas são aplicadas sobre o faturamento líquido que variam de acordo com a substância mineral: • • • •
3% para: minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio; 2% para: ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias; 1% para: ouro; 0,2% para: pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonatos e metais nobres.
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Ouro (em barras) 6,05%
9
ROYALTIES NO BRASIL – 2005 A 2012
Brasil
(CFEM – COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS) 1.832,8
1.800 1.560,7
1.600 1.400
R$ milhões
1.200
1.083,1
1.000 857,8
800
742,7
600 400
406
465,8
547,2
200 0 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: DNPM/IBRAM – 2012
10
Os Empregos no Setor Mineral Brasileiro O total da mão de obra empregada na mineração em 2011 alcançou 175 mil trabalhadores. Estudos feitos pela Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia, mostram que o efeito multiplicador de empregos é de 1:13 no setor mineral, ou seja, para cada posto de trabalho na mineração são criadas 13 outras vagas (empregos diretos) ao longo da cadeia produtiva. Portanto, pode-se considerar que, em 2011, o setor mineral empregou cerca de 2,2 milhões de trabalhadores diretos, desconsiderando as vagas geradas na fase de pesquisa, prospecção e planejamento e a mão de obra ocupada nos garimpos. Nota: Não se pode desconsiderar a informalidade na mineração, especialmente na extração de minerais de alto valor unitário (gemas, ouro, diamante etc.) e também na lavra de agregados minerais para construção civil. Existe um contingente de mão de obra distribuída pelos 5.565 municípios brasileiros e que não aparece nas estatísticas oficiais. As estimativas, embora muito imprecisas, apontam para algo entre 300 mil e 500 mil trabalhadores (PNM 2030).
A IMPORTÂNCIA DA MINERAÇÃO NA CRIAÇÃO DE EMPREGOS 16 14
12
11
Geração de Empregos EFEITO MULTIPLICADOR 1:13
8
Gera 2,2 milhões de empregos diretos no Brasil (175.000 criados pela indústria de extração mineral). Data: 2011
4 2 1
0
Fonte: Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME) – PNM 2030
Fornecedores
Extrativa Primeira Mineral Transformação
Fonte: SNGMTM/MME
Total
Brasil
IDH de Municípios Produtores de Bens Minerais O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) das cidades mineradoras é maior do que o dos respectivos estados. Mesmo quando são instalados longe de grandes centros urbanos ou mesmo em áreas com baixos níveis sociais, os empreendimentos de mineração se tornam uma possibilidade real para o desenvolvimento sustentável regional. O IDH é calculado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas – PNUD. Municípios – Estados
Minério
IDH do Estado
IDH do Município
Itabira – MG
Minério de Ferro
0,766
0,798
Araxá – MG
Nióbio
0,766
0,799
Nova Lima – MG
Ouro
0,766
0,821
Catalão – GO
Fosfato
0,773
0,818
Cachoeiro de Itapemirim – ES
Rochas Ornamentais
0,767
0,770
Parauapebas – PA
Minério de Ferro
0,720
0,740
Oriximiná – PA
Bauxita
0,720
0,769
Presidente Figueiredo – AM
Cassiterita
0,713
0,742
Investimentos no Setor de Mineração Os gráficos às págs. 12 e 13 mostram o crescimento no volume dos investimentos do setor mineral brasileiro. Os valores apurados pelo IBRAM são projetados para períodos de 5 anos. O Instituto registrou, com base nos dados coletados junto às mineradoras, aplicação expressiva de US$ 75 bilhões para o período 2012/2016, o que representa um novo recorde para a Indústria da Mineração. É um dos setores privados que mais investem no País, afinal são US$ 15 bilhões por ano. Esse valor é reavaliado pelo IBRAM periodicamente e atualizado em seu site.
Shutterstock
Estes investimentos contemplam um grande número de minérios, sendo o Minério de Ferro o principal deles, alvo de 63% do total.
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Fonte: UNDP – 2012
11
Brasil
Crescimento na produção mineral até 2016 Mineral
Produção em 2011 (1.000 ton) (A)
Acréscimos até 2016 (1.000 ton) (B)
Produção Prevista em 2016 (C)=(A+B)
Variação (C/A)
Agregados
673.000
176.000
849.000
26%
Ferro
369.000
451.000
820.000
122%
Bauxita
31.000
7.000
38.000
23%
Manganês
2.600
400
3.000
15%
Fosfato
1.800
700
2.500
39%
Cobre
400
200
600
50%
Potássio
290
2.110
2.400
728%
Zinco
285
65
350
23%
Nióbio
90
30
120
33%
Níquel
70
30
100
43%
Ouro
0,066
0,029
0,095
44%
Fonte: IBRAM estimativas – 2012
INVESTIMENTOS NO SETOR MINERAL – 2012 A 2016 I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
EM BILHÕES DE DÓLARES
12
Recorde
2008-2012
2007-2011
80
2009-2013
2010-2014
2011-2015
72 62
64 57 48
75
75
maio/12
dez/12
68,5
54
56 48
64,8
2012-2016
47
49
mar/09
jan/10
40 32
32 25
28
24 16 8 0 jan/07
jul/07
Fonte: IBRAM – 2012
set/07
jan/08
jul/08
jabr/10
ago/10
jan/11
set/11
INVESTIMENTOS NO SETOR MINERAL – 2012 A 2016
Brasil
EM BILHÕES DE DÓLARES 46.032
Ferro
44.969 7.872
Potássio
2.675 3.743
Terras Raras 3.417
Cadeia do Alumínio*
5.220 3.345
Níquel
6.550 3.296
Agregados
2.043 2.542
Cobre
1.725
Ouro
2.418
993
Calcário
310
Zinco
631
Manganês
400
463
387
200
Cromita
310 193
Nióbio
400 148
Chumbo
129 200 0 Fonte: IBRAM – 2012
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
Novos investimentos no Setor Mineral (2011 a 2015): US$ 68,5 bilhões Novos investimentos no Setor Mineral (2012 a 2016): US$ 75 bilhões * Cadeia do Alumínio inclui investimentos em Bauxita, Alumina e Alumínio.
Shutterstock
Vanádio
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
1.005 1.890
Fosfato
13
Eugênio Paccelli
Brasil I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Principais investimentos do setor mineral por estado 2012 a 2016 – US$ 75 bilhões
AM – US$ 2.666.401,65 (3,56%)
Potássio
Alumínio, Bauxita, Manganês, Cobre, Ferro, Níquel e Ouro
MA – US$ 1.713.284,26 (2,28%) Logística e Ouro
CE – US$ 2.464.294,12 (3,29%) Fosfato e Urânio
RN – US$ 387.840,24 (0,52%) Ferro
AL – US$ 121.200,08 (0,16%) Cobre
SE – 5.763.736,91 (7,68%) Potássio
BA – US$ 6.535.216,11 (8,71%) Ferro, Ouro, Vanádio, Níquel e Cromo
TO – US$ 96.960,06 (0,13%)
Fosfato e Ouro
MG – US$ 26.160.139,73 (34,88%)
Bauxita, Alumina, Ferro, Fosfato, Ouro e Logística
MT – US$ 621.513,99 (0,83%)
ES – US$ 2.776.936,12 (3,70%)
Calcário, Zinco e Ouro
Ferro e Logística
MS – 1.939.201,20 (2,59%)
RJ – US$ 1.939.201,20 (2,59%)
Ferro e Logística
GO – US$ 242.400,15 (0,32%)
Cobre e Níquel
Fonte: IBRAM – 2012
14
PA – US$ 18.129.592,04 (24,17%)
Logística
SC – US$ 145.440,09 (0,19%) Carvão
Levantamento Geológico Brasil
O potencial mineral brasileiro é expressivo, porém, pouco pesquisado. Até hoje, menos de 30% do território nacional são conhecidos por meio de levantamentos geológicos em uma escala apropriada para a atividade. As terras indígenas, que representam 13% do território brasileiro e 25% da Amazônia, estão entre as regiões que podem vir a ter seu potencial mineral avaliado, bem como a faixa de oceano, localizada na Plataforma Continental Brasileira. O gráfico revela que há uma demanda reprimida no campo do levantamento geológico no Brasil. Para ilustrar, embora o território brasileiro seja 7 vezes maior do que o do Peru, o Brasil destinou em 2011 aproximadamente 60% do valor investido por aquele país à investigação geológica.
INVESTIMENTOS PRIVADOS EM EXPLORAÇÃO MINERAL OS 10 PAÍSES QUE MAIS RECEBEM INVESTIMENTOS EM PESQUISA MINERAL
Brasil 3%
Argentina 3%
China 4%
Outros Países 31%
Peru 5% México 6% Estados Unidos 8% Austrália 12%
Canadá 19%
Yamana Mineração
Fonte: Metals Economic Group – 2012
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Rússia Chile 4% 5%
15
Brasil
Investimentos em pesquisa mineral no mundo Investimento Global (US$ 10.700.000)
Área (km2) x 1.000
Investimentos absolutos
Divisão dos investimentos
Investimentos absolutos/Área (US$/km2)
Investimento brasileiro x Países
Canadá
9.971
2.033.000
19
0,2
5,4
Austrália
7.682
1.284.000
12
0,2
4,5
Estados Unidos
9.373
856.000
8
0,3
2,4
México
1.973
642.000
6
0,0
8,7
Chile
0,757
535.000
5
0,0
18,8
Peru
1.285
535.000
5
0,4
11,1
Rússia
17.075
428.000
4
0,7
0,7
China
9.600
428.000
4
0,1
1,2
Argentina
2.780
321.000
3
0,1
3,1
Brasil
8.547
321.000
3
0,01
1
US$ 1.000
16
A tabela mostra a disparidade entre o valor total investido em pesquisa mineral pelo Brasil e pelos demais países avaliados. A análise leva em consideração o tamanho dos países e confirma que mesmo os menores (Peru, Chile e México) ou os com áreas territoriais semelhantes à brasileira estão à frente do Brasil no investimento em pesquisa mineral. Shutterstock
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: Metals Economic Group – 2012
Agregados
Dreamstime
O termo “agregados para construção civil” é empregado no Brasil para identificar um segmento do setor mineral que produz matéria-prima mineral bruta ou beneficiada de uso imediato na indústria da construção civil.
PRODUÇÃO DE AGREGADOS EM MILHÕES DE TONELADAS
900 800 700 583
600 500 400 300
273
281
316
331
358
390
426 446
451
469
489
509
610
637
666
696
731
768
807
529
200 100 0 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Fonte: Anepac – 2012
Em 14 anos, a demanda por agregados da construção civil partiu de 460 milhões de toneladas em 1997 para 673 milhões de toneladas em 2011, crescimento correspondente a 46,2% ou a taxa composta de crescimento anual (CAGR – Compound Annual Growth Rate) de 2,8% a.a. Já tomando-se o período de 2001 a 2011, o crescimento da demanda foi de 92,3% correspondente a um CAGR de 6,8% a.a., o que representa um aumento no consumo notável.
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Os agregados – basicamente areia e pedra britada – são as substâncias minerais mais consumidas no mundo.
O setor foi um dos poucos que não sentiu o impacto da crise internacional de 2008/9 e 2011/12.
17
Estados/Regiões
Consumo de Agregados (t)
Amazonas
10.511.744
Pará
19.012.575
Acre
1.888.866
Rondonia
7.408.262
Roraima
1.183.520
Amapá
1.801.562
Tocantins
4.192.791
Norte
45.999.319
Bahia
37.702.689
Alagoas
7.484.543
Sergipe
5.769.790
Pernambuco
26.778.265
Paraíba
8.823.781
Rio Grande do Norte
8.547.150
Ceará
19.692.468
Piauí
6.696.278
Maranhão
14.024.997
Nordeste
135.519.961
Goiás
23.595.020
Distrito Federal
14.915.681
Mato Grosso
11.426.783
Mato Grosso do Sul
8.572.237
Centro Oeste
58.509.721
São Paulo
177.158.361
Minas Gerais
71.076.418
Rio de Janeiro
61.930.077
Espirito Santo
13.877.637
Sudeste
324.042.493
Paraná
41.941.737
Santa Catarina
28.455.865
Rio Grande do Sul
39.272.768
Sul
109.670.369
BRASIL
673.741.863
6,83%
20,11%
8,68%
48,10%
16,28%
Fonte: ANEPAC – 2012
Consumo Per Capita O indicador BRASIL para o consumo de agregados em 2011 foi de 3,50 t/habitante. O consumo per capita brasileiro evoluiu de 3,3 toneladas de agregados por habitante/ano em 2010 para 3,5 t/hab. em 2011, ou seja, um incremento de 6%. Comparativamente aos países desenvolvidos, o Brasil ainda está muito distante do valor médio histórico de 6 a 7 toneladas por habitante/ano (por exemplo, Estados Unidos).
Dreamstime
Agregados I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
18
Agregados Brasil – 2011
O gráfico apresenta a evolução das curvas de agregados, areia e brita no período de 1997 a 2022.
Agregados
Com base na correlação da evolução da demanda por cimento e do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, projetou-se o crescimento no período 2012 a 2022, partindo-se de uma estimativa de demanda de 696 milhões de toneladas em 2012 e atingindo-se o significativo valor de 1,12 bilhão de toneladas em 10 anos.
CONSUMO DE AGREGADOS NO BRASIL EM MILHÕES DE TONELADAS 1.200
1.000
800
600
200 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 Fonte: Anepac – 2012
Agragados
Areia
Brita
A Importância Dos Agregados • • • •
Para cada km de uma linha do metrô são consumidos 50.000 toneladas (t) de agregados; A construção de cada km de estrada pavimentada consome cerca de 9.800 toneladas; Em casas populares de 50 m2 são consumidas 68 t; Em edifícios são consumidos 1.360 t para cada 1.000 m2.
O aumento dos investimentos nacionais em infraestrutura para que o Brasil sedie a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas em 2016 garantirão que a demanda por agregados continue em alta até 2022. O setor de agregados no Brasil vive um momento virtuoso sustentado pelos investimentos em obras de infraestrutura e habitação refletidos pelo crescimento do nível de renda da população, pela redução do desemprego e pela queda da taxa de juros reais e, portanto, maior disponibilidade de crédito. O bônus demográfico é outro componente positivo na sustentabilidade desse crescimento pelo menos por mais uma década. Embora persista a expectativa de manutenção de forte demanda por agregados em médio e longo prazos, ocorrem pontualmente quedas de atividades em setores correlacionados à construção civil, como observado em junho 2012, com o decréscimo de 8,5% na produção de aço, segundo o Instituto Aço Brasil, e de 9% no comércio de materiais de construção, como informa a Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
400
19
Bauxita
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de Bauxita, com 31 milhões de toneladas, em 2011. Isto significa 14,1% da produção mundial, de 220 milhões de toneladas. A Austrália é líder em produção, com 30,45% do total, seguida pela China com 21% (USGS/2012). As principais empresas produtoras e seus percentuais de produção no Brasil são: • • • • • •
MRN (54%); Vale (12%); Alcoa (12%); CBA (11%); Mineração Curimbaba (8,4%); e outros (2,6%).
No Brasil, os principais Estados produtores são: • PA (85%), MG (14%) e outros (1%) (USGS/DNPM/ABAL – 2012).
Reservas
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
As reservas mundiais de Bauxita somam 29 bilhões de toneladas. O Brasil possui a 3ª maior reserva, com 3,6 bilhões de toneladas de Bauxita metalúrgica. A maior reserva está na Guiné, seguida por Austrália, Brasil e Vietnã (USGS – 2012).
20
Consumo Aproximadamente 98% da Bauxita produzida no Brasil são utilizadas na fabricação de alumina, enquanto o restante é destinado às indústrias de refratários e de produtos químicos. O consumo interno per capita de Bauxita cresceu 100% nos últimos dez anos no Brasil, atingindo 3,9kg, mas ainda é muito baixo se comparado ao de outros países: 37kg nos EUA, 31kg no Japão.
PRODUÇÃO DE BAUXITA EM MILHÕES DE TONELADAS 250 205
200
201
190
146
144
138
135
177
169
159
150
220
211
100
50 14,0
14,0
14,0
19,3
22,0
23,0
22,8
24,0
26,6
28,0
31,7
31,0
0 2000
2001
Fonte: USGS – 2012
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010 Mundo
2011 Brasil
EM US$/TONELADA 50 43,75
45
Bauxita
PREÇO DA BAUXITA
40 35,40
35
33,16
30 25 20
31,40
28,08 23,00 19,31
19,23
20,00
2000
2001
2002
25,40
25,44 22,20
15 10 5 0 2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
EXPORTAÇÃO DA BAUXITA EM MIL TONELADAS 8.000 7.290
7.508
7.200
6.887
2010
2011
6.220
6.400
5.784
5.600
5.309 4.705
4.800 4.000
6.789
3.426
3.368
3.037
3.200 2.400 1.600 800 0 2001
2002
Fonte: Aliceweb – 2012
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Até novembro/2012 – Exportação: 6.329 mil toneladas
2009
Exportação
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Valor médio do ano
Fonte: Aliceweb – 2012
21
Caulim
O Brasil é o quinto maior produtor de Caulim, com aproximadamente 2,05 milhões de toneladas em 2011, cerca de 6,2% da produção mundial, que é de 33,3 milhões de toneladas. O Uzbequistão é o maior produtor global com 16,5% do total. O segundo maior produtor são os Estados Unidos (16,4%), seguidos da Alemanha (13,5%) e República Checa (10,6%). No Brasil, dados de 2011 mostram que as maiores empresas produtoras são: • • • •
Imerys Rio Capim Caulim SA (52%); Caulim da Amazônia SA (CADAM/Vale) (24%); Pará Pigmentos SA (PPSA/Imerys) (19%); Outras (5%).
Ressalte-se que o Brasil produz o minério já beneficiado para uso na indústria de papel.
Reservas
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
As reservas de Caulim são abundantes. Quatro países detêm 95% de um total estimado em 15 bilhões de toneladas: EUA 53%, Brasil 28%, Ucrânia 7% e Índia 7%. As reservas medidas brasileiras de Caulim são de 4,2 bilhões de toneladas (USGS/IBRAM – 2012). São reservas de altíssima qualidade (alvura e pureza) para uso na indústria de papéis especiais.
22
O Brasil exportou, em 2011, 2,2 milhões de toneladas, gerando divisas de US$ 261 milhões, o que representa uma redução de 5% em relação ao ano anterior, quando foram apurados US$ 275 milhões. Estes são os países que importaram Caulim brasileiro: Bélgica (21%), Estados Unidos (20%), Japão (14%), Holanda (13%), Finlândia (11%) e outros (21%).
PRODUÇÃO – CAULIM EM MIL TONELADAS 50.000 45.100
45.000
43.200
44.500
44.700
40.000
37.500
39.000 35.900
35.000
30.600
30.000
31.000
33.300
25.000 21.917
20.000 15.000 10.000 5.000 0
1.670 2001
1.782 2002
Fonte: USGS/IBRAM – 2012
2.081 2003
2.381 2004
2.410 2005
2.455 2006
2.530 2007
2.580 2008
2.030 2009
2.400 2010 Mundo
2.050 2011 Brasil
Caulim
PREÇO – CAULIM US$/TONELADA 140,00 126,00 112,00
119,00
122,00
128,00
128,07
121,00 110,00
123,75
121,55
2009
2010
114,00
116,68
103,00
98,00 84,00 70,00 56,00 42,00 28,00 14,00 0 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2011 Preço
Fonte: Aliceweb – 2012
EXPORTAÇÃO – CAULIM EM MIL TONELADAS 3.000
2.753
2.700 2.401
2.400 2.147
2.100
2.364
2.295
2.070
2.216
2.043
1.852
1.800 1.500
1.436
1.444
2001
2002
1.200 900 600 300 0
Fonte: Aliceweb – 2012
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Até novembro/2012 – Exportação: 1.908 mil toneladas
2009
2010
2011 Exportação
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Preço FOB – Valor médio do ano
23
Cobre
O Brasil é o décimo quinto maior produtor de Minério de Cobre, com produção em 2011 de 400 mil toneladas. Em 2012, o IBRAM estima que o País poderá atingir 450 mil toneladas. Espera-se um crescimento mais significativo na produção, de modo a atingir 600 mil toneladas até 2015, com o início das operações de novos projetos. A produção mundial de Cobre é estimada em 16,1 mil toneladas (2011), sendo o Chile o maior produtor mundial, com 33,66% do total, seguido pelo Peru, com 7,58%, China com 7,5%% e EUA com 6,96% (USGS – 2012). As principais empresas produtoras e seus percentuais de produção no Brasil são: • • • •
Vale (46%); Mineração Maracá (Yamana) (39%); Mineração Caraíba (14%); Votorantim Metais Níquel e Prometálica Mineração Centro Oeste (1%) (DNPM – 2012).
PRODUÇÃO – COBRE CONTIDO EM MIL TONELADAS 20.000 18.127
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
16.000
24
13.200
13.700
14.600
15.000
15.300 15.600
15.400 15.800
15.900
16.100
16.848
13.600 13.600
12.000
8.000
4.000
36,8
0
2000
32 2001
30 2002
28 2003
101 2004
132 2005
148 2006
205 2007
222 2008
216 2009
224 2010
400 2011
450 2012 Mundo
Fonte: USGS/DNPM/ICSG e Index Mundi – 2012
480 2013 Brasil
As reservas mundiais de Cobre são de 690 milhões de toneladas e as reservas brasileiras de Cobre são de 17,3 milhões de toneladas, distribuídas pelos seguintes Estados: ALAGOAS
2,95%
BAHIA
3,79%
GOIÁS
7,92%
MINAS GERAIS
0,02%
MATO GROSSO
0,05%
PARÁ
84,99%
RIO GRANDE DO SUL
0,19%
SÃO PAULO
0,10%
Fonte: USGS/DNPM/IBRAM – 2012
A recuperação econômica global e o processo de urbanização acelerado dos países em desenvolvimento, em especial a China, deverão garantir a demanda aquecida do Cobre, assim como a manutenção de preços elevados.
Cobre
CONSUMO GLOBAL DE COBRE – TENDÊNCIA 7,6 7,5 7,4 Crescimento anualizado 3,2%
7,3 7,2 7,1 7,0 6,9
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
Tendência global
Consumo global
Fonte: WBMS, Credit Suisse – 2012
2012
No Brasil, especial destaque para os programas sustentados pela demanda da construção civil (Programa Minha Casa Minha Vida), indústria automobilística, produtos da linha branca e setor de energia, os quais deverão se manter aquecidos nos próximos anos em decorrência de fortes investimentos previstos pelo Governo Federal (PAC – Programa de Aceleração do Crescimento) e de obras de infraestrutura para realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas.
COMÉRCIO EXTERIOR – COBRE CONCENTRADO EM MIL TONELADAS – APENAS NO COBRE CONCENTRADO 700 638
600
573
541
536 483
500 387
400
635
631
597
473
468
458
423
403 364
300 229
200 100 0 2004
2005
2006
2007
2008
Até novembro/2012 – Exportação: 616 mil toneladas Importação: 219 mil toneladas Fonte: Aliceweb – 2012
2009
2010 Exportação
2011 Importação
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
6,8
25
Dreamstime
Cobre I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Importação e Exportação A tendência da balança comercial do Minério de Cobre para os próximos anos é positiva, devido ao aumento tanto da produção interna quanto das exportações e à diminuição das importações. A expectativa é que o Brasil alcance a condição de autossuficiente em Cobre em 2013 com os adicionais de produção de novos projetos.
CONSUMO O maior consumidor do Minério de Cobre é a indústria metalúrgica, principalmente como fornecedora da área de construção civil e de cabos e fios. A demanda por Cobre para a produção de fios e cabos deve crescer 39% até 2016 no Brasil, podendo atingir 295 mil toneladas do metal por ano ao final do período. Além do boom da construção civil embalado pelo projeto do Governo em habitação, a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil ajudarão a aquecer o setor.
CONSUMO MUNDIAL DE COBRE – 2011 Outros 5% Máquinas Industriais 10% Elétrica / Eletrônica 31% Transporte 12%
Consumidor e Geral 17% Construção 25% Fonte: LME – 2012
26
Cobre
PREÇO HISTÓRICO DO COBRE E TENDÊNCIAS $ 11.000 $ 10.000 $ 9.000 $ 8.000 $ 7.000 $ 6.000 $ 5.000 $ 4.000 $ 3.000 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
Cobre contratos 3 meses Fonte: The BLOOMBERG PROFESSIONAL™ service, Credit Suisse – 2012
Projeção Valor médio do ano
PREÇO EM US$/TONELADA 9.000
8.400 7.900
8.000
7.765 7.300
7.327
7.350
2012
2013
7.000
US$
6.000
5.600
5.500
5.000
4.600
4.000 3.000
3.000 2.200
2.000
1.700
1.500
1.600
2001
2002
1.000 0 2000
Fonte: LME – 2012
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Valor médio do ano
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
$ 2.000
27
Cobre
Per Capita O consumo per capita de Cobre metálico no Brasil ainda é baixo se comparado ao de outros países.
CONSUMO PER CAPITA O CONSUMO PER CAPITA DE COBRE METÁLICO NO BRASIL É BAIXO SE COMPARADO AO DE OUTROS PAÍSES
Kg Cu per capta 2,01
BRICS
Brasil
3,91
China
4,62
PD
Rússia
6,64
EUA
9,3
Japão 0,28
África
1,23
UI – Continental
América Latina
1,47
ASEAN-5
3,00
Oriente Médio
4,40
Oceania
5,68
28
7,88
União Europeia (EU-27) 0
2
4
6
8
10
Fonte: London Metal Exchange – LME – 2012
PRODUÇÃO MUNDIAL DE COBRE METÁLICO REFINADO – 2011
África 5%
Oceania 2% Ásia 46%
Europa 19%
América 28% Fonte: London Metal Exchange – LME – 2012
Dreamstime
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
América do Norte
Estanho
O Brasil é o quinto maior produtor de Minério de Estanho, com produção em 2011 de cerca de 12 mil toneladas de Estanho contido. Esse volume representa 4,74% da produção global, que é de 253 mil toneladas. A China é o maior produtor, com 110 mil toneladas (USGS/2012). As maiores empresas produtoras no Brasil são Mineração Taboca (66%), Coopersanta (20%) e outros (14%). Os principais Estados produtores de Estanho são Amazonas e Rondônia, com cerca de 60% e 40%, respectivamente.
Reservas O Brasil possui a terceira maior reserva de Estanho contido, ou seja, cerca de 12,3% do total. Suas reservas estão localizadas na região amazônica: Província Mineral do Mapuera (mina do Pitinga), no Amazonas e na Província Estanífera de Rondônia (Bom Futuro, Santa Bárbara, Massangana e Cachoeirinha). As reservas mundiais estão assim distribuídas: Ásia 53,11%; (China 31,25%; Indonésia 16,66%; Malásia 5,2%); Américas 27,08%; (Brasil 12,3%; Peru 6,45%; Bolívia 8,33%); Europa 6,6%; Austrália 3,75% outros países (1,7%), segundo o USGS – 2012.
Consumo
PRODUÇÃO – ESTANHO EM MIL TONELADAS 350
330
250
302
290
300
300
264
249
261
260
253
207
200 150 100 50 12,00
12,20
12,20
11,73
9,50
12,00
11,00
0 2002
2003
Fonte: USGS/DNPM – 2012
2004
2005
2006
2007
2008
10,00 2009
12,00 2010 Mundo
12,00 2011 Brasil
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A demanda interna por Estanho metálico é formada por cinco segmentos mais expressivos: indústria siderúrgica na fabricação de folhas-de-flandres para a indústria de embalagens de alimentos e bebidas; indústria de soldas; indústria química; objetos de pewter (metal de liga leve); bronze e outros.
29
Estanho
CONSUMO MUNDIAL DE ESTANHO METÁLICO – 2011
Outros 10%
Vidro 2%
Bronze 5%
Soldas 52%
Químicos 15%
Flandres 17%
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: LME – 2012
30
COMÉRCIO EXTERIOR – ESTANHO EM TONELADAS 8.000 7.200 6.400
6.693 6.042
5.830
5.558
5.600
4.677
4.800
3.873
4.000 3.200 2.400
2.128
2.394
2.122
1.936
1.690
1.728
1.600 890
800
700 381
52
0 2004
2005
2006
2007
2008
Até novembro/2012 – Exportação: 1.429 toneladas Importação: 70 toneladas Fonte: Aliceweb – 2012
2009
2010 Exportação
2011 Importação
PREÇO – ESTANHO
Estanho
A retomada das exportações de Estanho em 2011 se deve ao fato de os Estados Unidos, o principal destino das exportações brasileiras, terem aumentado suas compras. Outros importantes compradores de Estanho do Brasil são a Holanda e o México.
US$/TONELADA 30.000,00 26.700
26.094
25.000,00
20.000,00 16.760
15.000,00
14.100 10.400
10.000,00
5.000,00
8.481 5.429
4.447
4.888
2002
2003
8.764 7.385
2001
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
Valor médio do ano
Fonte: Aliceweb – 2012
PRODUÇÃO MUNDIAL – ESTANHO – 2011
América 14%
Europa 3%
Ásia 83%
Fonte: LME – 2012
2010
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
0
31
Ferro
O Brasil é o segundo maior produtor de Minério de Ferro, conforme o U.S. Geological Survey e a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento). De acordo com essas fontes, em 2011 os três maiores produtores foram a China com 1,33 bilhão de toneladas, a Austrália com 480 milhões de toneladas e o Brasil com 390 milhões de toneladas. No entanto, quando se leva em conta o teor médio do Minério de Ferro chinês, a produção daquele país pode ser considerada de 380 milhões de toneladas, comparativamente com o Minério de Ferro de Austrália e do Brasil. As maiores empresas produtoras no Brasil são: Vale com 84,52%, CSN com 5,45%, Samarco com 6,29%, MMX com 2,03% e Usiminas com 1,71%. Os principais estados produtores no Brasil são: MG (67%), PA (29,3%) e outros (3,7%).
PRODUÇÃO EM MILHÕES DE TONELADAS 3.000
2.500
2.400 2.200
2.000
2.240 1.920
1.900 1.712 1.540
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
1.500
32
1.340 1.060
1.060
1.080
1.160
1.000
500 236,92
212,52
214,56
263,77
262,03
278,14
317,00
350,00
351,00
331,00
372,00
390,00
0 2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Estimativa de produção em 2012: Mundo: 2.080 e Brasil: 510,80.
2007
2008
2009
2010 Mundo
2011 Brasil
Fonte: USGS – 2012
Reservas As reservas medidas e indicadas de Minério de Ferro no Brasil alcançam 29 bilhões de toneladas, situando o País em segundo lugar em relação às reservas mundiais, de 180 bilhões de toneladas. Entretanto, considerando-se as reservas em termos de Ferro contido no minério, o Brasil assume lugar de destaque no cenário internacional. Esse fato ocorre devido ao alto teor encontrado nos minérios Hematita (60% de Ferro), predominante no Pará, e Itabirito (50% de Ferro), predominante em Minas Gerais.
Demanda por minério de Ferro O mercado mundial tende a manter dependência das exportações de minério de ferro australianas e brasileiras pelo menos até final de 2015. Estes dois países possuem um market share de 70-72%. Além disso, há uma contribuição acentuada de novos projetos no médio prazo, o que irá influenciar a curva de oferta e de demanda do minério entregue à China. Segundo estudos do banco Credit Suisse, neste médio prazo, estaremos diante de desafios técnicos e logísticos, uma vez que a qualidade do minério estaria em declínio.
A receita bruta, em dólares norte-americanos, em 2011, proveniente das exportações brasileiras de Minério de Ferro, atingiu US$ 41,8 bilhões, sendo este valor superior ao realizado em 2010, que alcançou US$ 28,9 bilhões.
Ferro
Exportações Brasileiras
Nos últimos oito anos as exportações brasileiras de Minério de Ferro alcançaram os seguintes níveis:
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS – FERRO ANO X PESO (T)
350.000
330.829
330.000 310.000
310.931 281.682
290.000
244.594
250.000
266.040
258.509
230.000 223.378
210.000 190.000
200.925
170.000 150.000
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ANO X PREÇO MÉDIO** (FOB)
50.000.000 45.300.000
41.817.251
40.600.000 35.900.000 31.200.000 28.911.882
26.500.000 21.800.000
16.538.421
17.100.000 11.754.156
12.400.000 7.700.000 3.000.000
9.415.082 4.992.745
2004
2005
13.246.904 13.887.799
2006
(*) Total exportado das empresas associadas do SINFERBASE, em 2011, foi 287.060 milhões de toneladas (**) FOB – (Free on Board) Livre a Bordo – Valor médio do ano
2007
2008
2009
2010
2011
Até novembro/2012 – Exportação: 294 milhões de toneladas
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
270.000
Fonte: MDIC – 2012
33
Ferro
PRINCIPAIS PAÍSES COMPRADORES DO MINÉRIO DE FERRO BRASILEIRO – 2012 Alemanha Argentina Omã 2,95% 2,95% 3,06% Itália 4,09% Holanda 4,56%
China 45,78%
Coréia do Sul 4,97%
Japão 9,71%
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Outros 21,93%
34
PRODUÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO ESTIMADA Ranking
Empresa / Ano
2011
2012
2015
2016
1
Vale
311.800
360.000
425.000
425.000
2
CSN
20.100
30.000
89.000
89.000
3
Samarco
23.223
24.000
30.500
30.500
4
Ferrous Resources
-
3.000
23.000
40.000
5
Outros
-
-
15.000
20.000
6
MMX
7.500
13.000
42.500
42.500
7
Usiminas
6.300
12.000
29.000
29.000
8
Namisa
-
8.000
-
-
9
Anglo American
-
5.500
35.000
35.000
10
Mineração Corumbaense
-
5.000
10.000
10.000
11
V&M
-
5.000
5.000
5.000
12
Arcelor Mittal
-
4.300
15.000
15.000
13
Mhag
-
1.000
12.000
12.000
14
Bahia Mineração
-
-
20.000
20.000
15
Bemisa
-
-
2.000
5.000
16
Manabi TOTAL
Fonte: IBRAM estimativas – 2012 Valores em mil toneladas
-
-
-
31.000
368.923
470.800
751.000
809.000
Ferro
PREÇOS DO MINÉRIO DE FERRO – SPOT (CFR CHINA) EM US$ DÓLARES
220 200 180
US$
160 140 120 100 80 60 2006
2007
2008
2009
2010
2011
Fonte: Credit Suisse, the Bloomberg ProfessionalTM Service – 2012
2012 Valor médio do ano
HISTÓRICO E PREVISÃO DO PREÇO DO MINÉRIO DE FERRO US$/TONELADA 210 190 170
US$
150 130 110 90 70 50
2009
2010
2011
2012
Minério de Ferro (62% Fe – CFR Tianjin Spot) Fonte: the Bloomberg ProfessionalTM Service, Credit Suisse – 2012
2013
Previsão trimestral da AVG Valor médio do ano
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
40
35
Ferro
A China é o grande comprador do Minério de Ferro brasileiro, mais de 45% de nossas exportações destinam-se àquele país. É esperado que até 2020 a China precise importar do Brasil pelo menos 400 milhões de toneladas/ano. Segundo o banco Barclays, destes 400 milhões de toneladas/ano, 50% seriam supridos pela Austrália e ao menos 30% pelo Brasil. Para efeito comparativo, 390 milhões de toneladas foi a produção total brasileira em 2011 de Minério de Ferro, sendo que 330,8 milhões de toneladas foram exportadas.
IMPORTAÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO – CHINA M/MT
1.000
901
900
837
800
745
701
700
628
619
636
2009
2010
2011
600 500
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
36
326
275
300 200
444
384
400
148
208
111
100 0 2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2012
2013
2014
2015
DINÂMICA DO PREÇO DE MERCADO PARA O MINÉRIO DE FERRO PREÇO SPOT US$ 150/T (CFR*) 160
Preço Spot US$ 150/T (CFR*)
120
China
Canadá/EUA/Europa/China
80 Brasil/Austrália
40
Tonelagem Cumulativa (Milhões Toneladas)
0 0 Fonte: Deutsche Bank – 2012
200
400
600
800
1000
1200
Curva de Custo de Produção do Minério de Ferro (US$/t) (CFR*) – Cost and Freight – Custo e Frete (no porto de destino designado)
Ferro
Brasil e Austrália são produtores de Minério de Ferro bem conhecidos devido ao alto teor de Fe, qualidade das reservas e logística eficiente (1a parte da curva).
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Dreamstime
A 2a e a 3a parte da curva em destaque nos mostram a composição de produtores com um minério de qualidade inferior, exploração em pequenas minas e processos pouco mecanizados que levam a um alto custo marginal, especialmente na China.
37
Dreamstime
Os produtores de Fertilizantes vêm pleiteando há anos uma reforma fiscal que possa trazer a isonomia tributária entre o produto importado e o nacional. O produto importado tem tarifa zero e não há incidência de ICMS (imposto estadual), ao contrário do produto nacional, onerado em operações interestaduais com alíquotas que chegam a 8,4% e carga tributária total (IR, PIS, Cofins, ICMS e CFEM) que chega a 30,8% para o Fosfato e 41,60% para o Potássio. As mineradoras fornecedoras de insumos para Fertilizantes estão empenhadas em tornar o Brasil menos dependente da importação de Fertilizantes e buscam, com seus investimentos, garantir a segurança necessária ao suprimento de matérias-primas. Com isso, esperam contribuir para reduzir as importações e gerar empregos para os brasileiros, compromissos históricos de um setor marcado pelo comprometimento da indústria com o desenvolvimento do País.
Banco de imagens
Fertilizantes/Fosfato/Potássio I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
38
FERTILIZANTES
O Brasil é o sexto maior produtor mundial de Fosfato, com cerca de 6,2 milhões de toneladas de concentrado em 2011. Isto representa 3,25% da produção mundial estimada em 191 milhões de toneladas. Com os novos investimentos previstos, a produção deverá alcançar 11,6 milhões de toneladas anuais para os próximos cinco anos. A produção mundial de Rocha Fosfática está concentrada em sete países, destacando-se China, Estados Unidos, Marrocos, Rússia, Tunísia, Brasil e Jordânia. A China é a líder em produção, com 72 milhões de toneladas (USGS – 2012).
PRODUÇÃO – CONCENTRADO FOSFÁTICO EM MILHÕES DE TONELADAS 200
191 176
180
167
160 140
141
137
135
147
158
147
142
120
Fertilizantes/Fosfato/Potássio
FOSFATO
80 60 40 20 0
5,5
5,0 2002
2003
5,7 2004
5,6 2005
5,9 2006
6,7
6,1 2007
2008
5,6 2009
6,3 2010 Mundo
Fonte: USGS – 2012
6,2 2011 Brasil
PREÇO DO FOSFATO EM US$/TONELADA 250
200
192,00
150
140,00 126,00
121,00 105,00
98,30
100 71,80
92,00
95,00
2009
2010
76,80
50
0 2002
2003
Fonte: Aliceweb – 2012
2004
2005
2006
2007
2008
Valor médio do ano
2011
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
100
Preço
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Fertilizantes/Fosfato/Potássio I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
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Reservas O Brasil tem 310 milhões de toneladas em reservas de minério contido (USGS – 2012). Essas reservas estão concentradas, principalmente, em Minas Gerais com 68%, seguido de Goiás com 14%, São Paulo com 6% e outros com 12%.
Importação A Rocha Fosfática é utilizada principalmente na fabricação de Fertilizantes, embora também seja insumo para a fabricação de sabão, detergentes e de outros produtos de limpeza e de ração animal. O Brasil é o 4º consumidor mundial de Fertilizantes, ficando atrás apenas da China, da Índia e dos Estados Unidos. A importação em 2011 cresceu vertiginosamente, principalmente, dos produtos intermediários de Fósforo, que saltou de 1,2 milhão de toneladas em 2010, correspondente a US$ 561,3 milhões, para 2,1 milhões de toneladas em 2011, com um custo de US$ 1,3 bilhão. Adubos/Fertilizantes com Nitrogênio, também tiveram um aumento considerável na importação, já que em 2010 foram importadas 416,5 mil toneladas, correspondendo a US$ 148,9 milhões, saltando para 1,1 milhão de toneladas e US$ 498,5 milhões em 2011. No total, foram 6,3 milhões de toneladas de produtos intermediários importados, principalmente, do Marrocos (25%), EUA (21%), Rússia (14%), China (13%) e Israel (10%), que custaram US$ 3,3 bilhões ao País. Já os bens primários de Fósforo tiveram crescimento moderado na quantidade, mas expressivo aumento nos dispêndios (US$ 135,1 milhões em 2010 para US$ 207,3 milhões em 2011), sendo a origem dos mesmos, principalmente, no Marrocos (47%), Argélia (23%) e Peru (16%).
ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FOSFATADOS
Rússia
EUA
Marrocos
Israel
Rússia – 14%
Israel – 10%
China
Brasil
EUA – 21%
Marrocos – 25%
Fonte: SECEX/MDIC/DNPM – 2012
China – 13%
Outros – 17%
O Brasil é o décimo segundo maior produtor de Potássio, com produção aproximada de 400 mil toneladas em 2011. Esse volume representa aproximadamente 1% da produção mundial estimada em 37 milhões de toneladas. O Canadá é líder em produção, com 11,2 milhões de toneladas. A produção de Potássio fertilizante no Brasil, iniciada em 1985, está restrita ao complexo mina/ usina Taquari–Vassouras e esteve a cargo da Petrobrás Mineração S/A – Petromisa, até outubro de 1991. Em face à extinção da Petromisa, todos os direitos minerários passaram para a Petrobrás, por meio de cessão de direitos. Assim, a Petrobrás arrendou à Vale S.A. os direitos referentes à concessão de lavra, que inclui o complexo mina/usina de Taquari– Vassouras, por um prazo de 25 anos.
PREÇO DO POTÁSSIO EM US$/TONELADA 700,00 603,00
600,00
Fertilizantes/Fosfato/Potássio
POTÁSSIO
500,00 413,00
400,00
374,00
300,00 192,00
200,00
222,00 176,00
144,00
100,00 0 2004 Fonte: Aliceweb – 2012
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011 Valor médio do ano
Reservas Em termos mundiais, o Canadá com (46%) e a Rússia com (34%) são os dois principais países em reservas, bem como os maiores produtores mundiais, com cerca de (48,7%) do total produzido (dados de 2010). O Brasil ocupa a 4ª posição, com reservas de 300 milhões de toneladas de minério contido, sendo 3,6% das reservas globais (USGS – 2012).
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
567,00
41
Fertilizantes/Fosfato/Potássio
Importação
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
2.400
42
A crise mundial de 2009 aliviou as compras pelo Brasil de Cloreto de Potássio que em 2008 bateram o recorde com importações de US$ 3,8 bilhões, uma vez que o País não produz o quanto necessita. A quantidade importada em 2011 alcançou 7,6 milhões de toneladas, sendo 27% maior do que o volume de 2010, que foi de 6 milhões de toneladas. O custo para o País com a importação de Cloreto de Potássio, em 2011, foi de US$ 3,4 bilhões.
IMPORTAÇÃO DO POTÁSSIO EM MIL TONELADAS 8.000 7.200
7.611 6.788
6.762
6.751
6.400
6.040 5.400
5.600
4.983
4.800 4.000
3.417
3.200
1.600 800 0
Fonte: Aliceweb – 2012
2005
2006
2007
2008
Até novembro/2012 – Importação: 6.297 mil toneladas
2009
2010
2011 Importação
Vale S.A.
2004
Alemanha
Canadá
Israel
Brasil
Canadá – 35%
Alamanha – 12%
Israel – 6%
Rússia e Belarus – 41%
Outros – 6%
Fonte: Adaptado de IFA 2008 e Anda – 2012
Consumo O principal uso do Cloreto de Potássio é como Fertilizante, sendo o setor agrícola o responsável pela maior demanda desse produto. Em termos mundiais, mais de 95% da produção de Potássio são utilizados como Fwertilizantes, sendo que 90% dessa produção se apresenta na forma de Cloreto de Potássio e o restante é consumido pela indústria química. A produção brasileira, embora tenha crescido nos últimos anos, está ainda muito abaixo da demanda interna. A produção supre apenas 9% dessa necessidade e 91% são importados.
Fertilizantes/Fosfato/Potássio
Rússia e Belarus
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE POTÁSSIO
43
Fertilizantes/Fosfato/Potássio
Ranking mundial do Consumo de Fertilizantes Posição
NPK
Part.
1º
China
29%
China
31%
2º
Índia
16,5%
Índia
16%
3º
EUA
12%
EUA
4º
Brasil
6,5%
5º
Indonésia
3%
Milhões de toneladas nutrientes
178,2
Consumo:
6,5%
Produção:
2%
Nitrogênio
Part.
Part.
Potássio
China
28%
China
19%
Índia
20%
EUA
16%
11%
EUA
10%
Brasil
15%
Indonésia
3%
Brasil
9%
Índia
12%
Brasil
3%
Paquistão
2%
Indonésia
4%
107,7
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Part.
41,1
29,4
3%
9%
15%
1%
3,2%
1%
Participação do Brasil
Fonte: IFA, ANDA – 2012
CONSUMO BRASILEIRO – 2011 EM MILHÕES DE TONELADAS DE NUTRIENTES 2,5 Mt
3,2 Mt
100
44
Fósforo
Produção
3,7 Mt 8%
22%
80
47%
60 92%
Importação
40
78% 53%
20
0 Nitrogênio Fonte: ANDA/SIACESP – 2012
Fósforo
Potássio
Nota: Produção de Fósforo inclui produção com matérias-primas internacionais
INB/Galvani Santa Quitéria
Vale - Maicurú Petrobrás - Itacotiara
CPRM/Norfértil - Igraraçu CPRM - Miriri Galvani/Fosfértil - Patrocínio
Bunge - Ipanema
Mina de Fosfato em projeto Prospectos de Fosfato a viabilizar
Yara/Bunge – Anitápolis
Prospecto de Potássio a viabilizar
Galvani - Angico dos Dias Itafós - Arraias
Vale – Taquari Vassouras Galvani - Irecê
Copebrás/Fosfértil - Catalão Galvani - Lagamar Bunge Fertilizantes - Araxá Fosfétil - Tapira
Legenda: Mina de Fosfato em operação Mina de potássio em operação
Fonte: ANDA/SIACESP – 2012
Fosfétil - Patos de Minas
Socal - Registro Bunge Fertilizantes - Cajati
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Legenda:
Fertilizantes/Fosfato/Potássio
LOCALIZACÃO DAS MINAS DE FOSFATO E POTÁSSIO NO BRASIL
45
Manganês
O Brasil é o sexto maior produtor de Minério de Manganês, com 2,95 milhões de toneladas em 2011. Deste total, 1,63 milhão foram de concentrado, representando 11,6% da produção mundial que é de 14 milhões de toneladas. A África do Sul é a maior produtora desse minério com 24,28% do total produzido (USGS – 2012).
Reservas As reservas de Manganês do Brasil são de 110 milhões de toneladas de minérios. O Estado de Minas Gerais é onde se localizam as maiores reservas com 87% do total, seguido pelo Mato Grosso do Sul com 6,5%, Pará com 4,3% e outros estados com 2,2% (USGS – 2012).
Exportação A exportação de Manganês em 2011 atingiu 2,09 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 11% em relação ao ano anterior, quando foram exportadas 2,33 milhões de toneladas. A quantidade importada em 2011 foi de apenas 6,7 mil toneladas (Aliceweb – 2012).
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
O País é superavitário na balança comercial de Manganês. Em 2011, o valor do saldo (exportações menos importações) foi de US$ 304 milhões FOB.
Consumo O Manganês tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento dos diversos processos de produção do aço, pois é o quarto metal mais utilizado no mundo, depois do Ferro, do Alumínio e do Cobre e está presente em nosso dia a dia, como no aço utilizado em carros e na construção civil. Por isso, cerca de 90% de todo o Manganês consumido anualmente vai para siderúrgicas como elemento de liga. Na escala de utilização do Minério de Manganês, o mercado de pilhas aparece em segundo lugar como o mais importante em termos de consumo. Existe também outro mercado pouco conhecido deste minério que é o de algumas vitaminas, pois o Manganês é essencial para todas as formas de vida, inclusive o ser humano, que precisa consumir de 1 mg a 5 mg por dia deste mineral.
PRODUÇÃO – MANGANÊS EM MIL TONELADAS 4.000 3.572
3.600 3.116
3.200
2.950
2.800
2.600 2.400
2.400 2.000
1.924
2.041
2.153 1.866
1.700
1.600 1.200 800 400 0 2000
46
3.192
2.904
2001
Fonte: LME – 2012
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011 Produção
Manganês
PREÇO – MANGANÊS PREÇOS POR US$/TON. FOB 350,00 302,80
300,00 250,00 200,00
174,92 156,20
150,00 115,80
100,00 50,00
86,48
77,61 45,54
45,99
45,46
53,40
2001
2002
2003
2004
48,99
0 2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
EXPORTAÇÃO – MANGANÊS EM MIL TONELADAS 2.500
2.325 2.090
2.034
2.000
1.862
1.825 1.608
1.500 1.288
1.222
1.134
1.057
1.000
903
500
0 2001
2002
2003
2004
2005
Até novembro/2012 – Exportação: 1.400 mil toneladas Fonte: Aliceweb – 2012
2006
2007
2008
2009
2010
2011
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Valor médio do ano
Fonte: Aliceweb – 2012
47
Nióbio
O Brasil é o maior produtor mundial de Nióbio, com aproximadamente 58 mil toneladas de Ferro-Nióbio (FeNb) em 2011, ou 92,06% do total mundial (USGS/DNPM/IBRAM – 2012). A produção nacional vem crescendo devido ao aquecimento no mercado de ferroligas, provocado pela elevada expansão do PIB dos países asiáticos e pelo aumento da produção mundial de aço bruto. No Brasil, os principais Estados produtores (pela arrecadação de CFEM 2012) são: • MG (69%); • GO (30%).
Reservas O Brasil detém as maiores reservas mundiais de Nióbio, seguido pelo Canadá e Austrália. As reservas medidas de Nióbio (Nb2O5) contabilizadas totalizaram 842.400.000 toneladas (dados IBRAM 2011), com teor médio de 0,73% de Nb2O5 e estão concentradas nos Estados de Minas Gerais (75,08%), em Araxá e Tapira; Amazonas (21,34%), em São Gabriel da Cachoeira e Presidente Figueiredo e em Goiás (3,58%), em Catalão e Ouvidor.
48
O produto mais exportado pelo Brasil é o Ferro-Nióbio, com mais de 90% das exportações de Nióbio e derivados. Em 2011, o total exportado foi de 70.009 toneladas, com uma receita para o País de US$ 1,8 bilhão (Aliceweb – 2012).
PRODUÇÃO – NIÓBIO EM TONELADAS
43.249
63.000
58.000
83.000
80.000
75.000
78.000 62.000
39.149
41.858
38.058
44.279
42.396
40.379
40.000
38.796
50.000
38.058
60.000
60.692
85.000 61.709
70.000
58.009
80.000
68.850
72.500
90.000
81.922
100.000
35.458
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Exportação
30.000 20.000 10.000 0 2000
2001
Fonte: IBRAM – 2012
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010 Mundo
2011 Brasil
Nióbio
PREÇO – NIÓBIO EM US$/TONELADA 50.000,00 45.000,00 40.000,00 35.000,00
32.987
30.000,00 26.021
25.000,00
22.764
23.357
23.091
2009
2010
20.000,00 15.000,00
13.197
12.826
12.578
12.376
2001
2002
2003
2004
13.501
13.512
2005
2006
10.000,00 5.000,00 0 2007
2008
2011
EXPORTAÇÃO – NIÓBIO EM TONELADAS 100.000 90.000 80.000 71.856
72.771 66.947
70.000 59.344
60.000
51.671
50.000
45.391
40.000 30.000
70.009
27.927
28.429
2000
2001
31.256
33.688
35.766
2003
2004
20.000 10.000 0
Fonte: Aliceweb – 2012
2002
2005
2006
2007
Até novembro/2012 – Exportação: 67.612 toneladas
2008
2009
2010
2011 Exportação
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Valor médio do ano
Fonte: Aliceweb – 2012
49
Nióbio
Consumo O crescimento da demanda por matérias-primas mais eficientes está colocando os chamados “minerais raros” ou “estratégicos” em evidência. O Brasil utiliza 100 gramas de Nióbio para cada tonelada de aço. E a grande oportunidade para ampliar negócios é com a China, que, apesar de ser a maior compradora de Nióbio do mundo, ainda possui baixo índice de uso desse minério na fabricação de aço, de 25 gramas por tonelada. A empresa CBMM, que detém reservas com durabilidade estimada em 200 anos, prevê crescimento de 60% nas vendas de Nióbio até 2015. O volume deve subir para 100 mil toneladas. As estimativas baseiam-se no fato de ainda haver baixa adesão ao produto no mundo. A demanda pelo Nióbio é maior em países mais desenvolvidos tecnologicamente, onde são usadas de 80 gramas a 100 gramas desse minério para cada tonelada de aço. O aumento mais significativo de Nióbio ainda está por vir, especialmente devido à preocupação com a sustentabilidade.
50
Vale
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
O Ferro-Nióbio pode, por exemplo, ajudar a produzir carros mais leves, que consomem menos combustível. Um carro médio tem entre 800 e 1.000 quilos de aço. Se forem retirados 100 a 150 quilos do automóvel, ele economizará um litro de gasolina para cada 200 km rodados. Em obras grandes de infraestrutura, é possível usar um aço mais resistente e construir a mesma estrutura 60% mais leve.
Níquel
O Brasil é o sétimo maior produtor de Níquel contido no minério com 83.000 toneladas em 2011. A Rússia é a maior produtora, com 15,55% do volume total, seguido pela Indonésia e Filipinas com 12,7% cada e Canadá com 11,11%. No Brasil, os principais Estados produtores (pela arrecadação de CFEM 2011) são: • BA (68%) GO (22%) e MG (10%).
Reservas As reservas medidas e indicadas de Níquel no Brasil alcançam 8,7 milhões de toneladas de minério contido. Situam-se, assim, em terceiro lugar entre as maiores reservas mundiais, com 10,87% do total, que é de 80 milhões de toneladas. A Austrália possui a maior reserva: 30% (USGS – 2012).
Consumo O maior consumo de Níquel é registrado pelos fabricantes de aço inoxidável, que teve um crescimento mundial significativo nos últimos dez anos.
O mundo consumiu 1,31 milhão de toneladas de Níquel em 2008, puxado fortemente pela China. Em 2009, com a crise, a demanda caiu um pouco, mas as previsões de especialistas é que alcance 1,5 milhão de toneladas por volta de 2015. Em 2011, houve alta de aproximadamente 7% na demanda de Níquel, com aumento de 12,5% na produção de aço inox.
Comércio Exterior A tendência da balança comercial brasileira do Níquel para os próximos anos é favorável. A diferença entre o volume exportado e o volume importado vem aumentando desde 2004.
Dreamstime
O Brasil importa os produtos Ligas de Ferroníquel e outras formas brutas de Níquel não ligado e exporta os produtos de Matte de Níquel e Cátodos de Níquel não ligado.
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
O restante é destinado à produção de outros tipos de aços, artefatos como galvanoplastia, alpacas (ligas metálicas) etc.
51
Níquel
PRODUÇÃO NACIONAL DE MINÉRIO DE NÍQUEL CONCENTRADO – 2000 a 2011 EM MIL TONELADAS/ANO 130.000
124.983
120.000 108.983
110.000 100.000 90.000
82.492
80.000
74.198 67.116
70.000 60.000 50.000
58.317 45.317
47.097
2000
2001
45.029
45.160
2002
2003
47.446 41.059
40.000 30.000 20.000 10.000 0 2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Obs: (1) Ni Contido: Ni contido Matte de Níquel, Ni eletrolítico e Ni contido na Liga FeNi. (2) A partir de 2010, duas empresas entraram no mercado produtor do metal, a Mirabela Mineração do Brasil e a Vale S.A., a primeira sediada em Itagibá-BA, e a segunda em São Félix do Xingu-PA.
EM MIL TONELADAS/ANO
1.500
1.430
1.530
1.500
1.460
1.360
1.360
1.370
1.400
1.570
1.660
1.800 1.600
1.800
2.000
1.200 1.000 800 600 400
2009
2010 Mundo
50,974
2008
41,884
2007
34,543
2006
33,994
2005
39,802
2004
37,871
2003
36,315
Fonte: USGS/DNPM – 2012
2002
32,943
2001
30,504
2000
29,961
0
33,700
200
31,728
52
PRODUÇÃO – NÍQUEL CONTIDO
1.320
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: Sumário Mineral Brasileiro/AMB – 2012
2011 Brasil
Níquel
PREÇO – NÍQUEL CONTIDO EM MIL TONELADAS/ANO 40.000 35.000
33.500
30.000 25.800
25.000
24.105
20.000
22.887
18.475
16.800
15.000
15.000
13.500 11.000
10.000 7.000
5.000
6.000
7.000
0 2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: DNPM – 2012
2011
Valor médio do ano
COMÉRCIO EXTERIOR – NÍQUEL CONTIDO EM TONELADAS 60.000 54.894
50.000 41.820
40.000
30.000
26.460
31.220
28.443
26.652
26.614
24.363
20.000 13.835 9.869
10.000
6.059
5.783
5.316
3.589
3.959
4.438
0 2004
2005
2006
Até novembro/2012 – Exportação: 42.815 toneladas Fonte: Aliceweb – 2012
2007
2008
Importação: 3.838 toneladas
2009
2010 Exportação
2011 Importação
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
2000
53
Níquel
PRODUÇÃO MUNDIAL DE NÍQUEL – 2011
Galvanoplastia
Químicos 3%
Oceania 10%
8% Outras ligas 24%
África 2% Ásia 41%
América 16%
Produção Mundial
Consumo
Aço Inoxidável 66%
Europa 31%
54
Yamana Mineração
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: LME – 2012
Ouro
O Brasil é o décimo terceiro maior produtor de Ouro, com produção de 66 toneladas em 2011. O IBRAM estima para 2012 uma produção de 70 toneladas. A China é a maior produtora, com 355 toneladas (13,14% da produção mundial), seguida pela Austrália com 10%, pelos EUA (8,77%) e pela África do Sul (7,03%), segundo dados do USGS. Principais empresas produtoras no Brasil são: Kinross (29%), AngloGold Ashanti (22%), Yamana Gold (17%), Jaguar Mining (7%) e outras empresas (13%). Garimpos produzem 12%. Segundo o DNPM, no Brasil, os principais Estados produtores são: MG (64%),GO (11%), BA (11%) e PA (3%). O incremento do poder de aquisitivo das Classes C e D está aumentando o consumo de Ouro no Brasil. O Ouro está presente neste consumo não só na parte de joalheria, como também em componentes eletrônicos, peças de computadores, tablets e notebooks, celulares, peças para a indústria automobilística, na área hospitalar e odontológica, como também em componentes da construção civil. Além do fato que o Brasil faz uso da reciclagem de metais, e no Ouro chega-se a reutilizar 10 toneladas/ano.
Reservas
• Reserva Brasil 2011: 2.600 mil toneladas • Total mundial: 51.000 mil toneladas (USGS – 2012)
Exportação A exportação de Ouro em barras atingiu um recorde (em valores) em 2010, trazendo divisas ao País de quase US$ 1,8 bilhão, e em 2011 de US$ 2,2 bilhões. Em termos de geração de divisas para o Brasil, o Ouro é o segundo mais importante mineral de exportação, atrás apenas do Minério de Ferro. Os países que importam Ouro do Brasil são Reino Unido (45%), Suíça (32%), Emirados Árabes (12%), Estados Unidos (9%) e Canadá (2%).
PAÍSES IMPORTADORES DE OURO DO BRASIL – 2012 Estados Unidos 9%
Canadá 2%
Emirados Árabes 12% Reino Unido 45%
Suíça 32%
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
As principais reservas de Ouro estão localizadas na África do Sul (6 mil toneladas), correspondendo a 11,7% do total mundial que é de 51 mil toneladas. As reservas lavráveis de Ouro no Brasil alcançam 2,6 mil toneladas ou 5% das reservas mundiais do minério, distribuídas nos estados do Pará (42,7%), Minas Gerais (28%), Mato Grosso (6,9%), Goiás (5%), Bahia (4,5%) e outros (12,9%).
55
Ouro
PRODUÇÃO – OURO EM TONELADAS 3.000 2.700
2.500
2.470
2.430
2.460
2.380
2.450
2.350
2.260
2.000
1.500
1.000
500 47
0
38
2004
2005
54
48
44 2006
2007
2008
66
58
57 2009
2010
Estimativa de produção em 2012: Mundo: 2.750 e Brasil: 70.
2011 Mundo
Brasil
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: DNPM/USGS/IBRAM – 2012
56
EXPORTAÇÃO EM TONELADAS 50 45 40 35
35,8
35,3 31,4
30
28,2
45,0
45,9
2009
2010
44,6
37,0
32,8 30,4
25 20 15 10 5 0 2002
2003
Fonte: MDIC/Aliceweb – 2012
2004
2005
2006
2007
2008
Até novembro/2012 – Exportação: 41 toneladas
2011 Exportação
Ouro
O Ouro é um dos ativos financeiros mais antigos, de altíssima liquidez e segurança. Em momentos de crises internacionais, é fortemente utilizado como reserva, o que faz com que seu preço dispare nas bolsas de valores.
PREÇO COTAÇÃO/ANO EM US$/OZ 1800 1620
1.550 1.410
1440 1260 1.104
1080 900 720
865
2007
2008
604
540 360
836
272
310
2001
2002
364
410
445
2004
2005
180 2006
2009
Preço até setembro de 2012: US$ 1.717,90/Oz
2010
2011
Valor médio do ano
Dreamstime
Fonte: LME – 2012
2003
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
0
57
Urânio
O Brasil é o décimo segundo maior produtor mundial de Urânio, com 265 toneladas, de acordo com a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que detém o monopólio estatal sobre este mineral. A produção atende à demanda das usinas nucleares Angra I e Angra II, porém, a demanda do País é de 430 toneladas/ano. De 2006 a 2009, a INB extraía de Caetité (BA) cerca de 400 toneladas necessárias para manter as usinas funcionando – 150t para Angra 1 e 250t para Angra 2. Em 2010, essa produção foi reduzida para menos da metade: apenas 180 toneladas de Urânio foram produzidas pela INB. O restante precisou ser importado, gerando custo extra de R$ 40 milhões para a geração de energia nuclear brasileira. No Brasil, o principal estado produtor é a BA (100%), porém, a INB vai iniciar a extração de Urânio em Santa Quitéria (CE). Essa mina tem capacidade para produzir 1.100 toneladas de Urânio em 2012 e outras 1.600 toneladas mais adiante, permitindo ao Brasil exportar mais de 1.000 toneladas excedentes.
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
O Canadá é o maior produtor mundial, com 10 mil toneladas/ano, seguido pelo Cazaquistão, com 7,9 mil toneladas/ano e pela Austrália, com 7,7 mil toneladas/ano. Esses três países são responsáveis por mais da metade da produção de Urânio. O Cazaquistão anunciou que pretende dobrar a produção nos próximos três anos a 15 mil toneladas, tornando-se o maior produtor mundial. A demanda global por Urânio é de 67 mil toneladas/ano e a expectativa, segundo a WNA - World Nuclear Association, é que a procura dobre até 2030.
58
PRODUÇÃO – CONCENTRATO DE URÂNIO TONELADAS/ANO
Canadá
10.485
Cazaquistão
7.994
Austrália
7.743
Níger
3.355
Rússia
3.239
Namíbia
3.217
Brasil
238
0
2.000
Fonte: World Nuclear Association – 2012
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
Urânio
Reservas O Brasil tem possui a sétima maior reserva mundial de Urânio (276 mil toneladas), sendo que apenas cerca de 30% de seu território foi pesquisado. Existem estimativas de que o Brasil tenha mais de 800 mil toneladas desse minério, o que o conduziria a possuir a terceira maior reserva do mundo em Urânio. A alternativa para que isso se torne viável economicamente passaria pela flexibilização do monopólio estatal.
RESERVAS MUNDIAIS DE URÂNIO – 2011 EM MIL TONELADAS
Austrália
1.661
Casaquistão
629
Rússia
487
Canadá
468
Níger África do Sul
279
Brasil
276
Namíbia
261
EUA
207
0
500
1.000
1.500
2.000
Dreamstime
Fonte: World Nuclear Association – 2012
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
421
59
Urânio
Preço O preço do Urânio no mercado internacional cresceu mais de 700% desde 2000. O preço saltou de US$ 7/Lb para US$/Lb 56,24 em 2011. Em junho/2007, o preço chegou a alcançar US$ 135/Lb.
PREÇO – URÂNIO EM US$/LB 120,00
110,00
100,00
80,00
56,24
60,00
40,00
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
45,00
2008
2009
48,00
30,00
20,00
60
47,00 40,00
7,00
5,00
2000
2001
10,00
10,00
2002
2003
12,00
0 2004
2005
2006
2007
2010
2011
Valor médio do ano
Fonte: Indexmundi – 2012
consumo Os maiores consumidores de Urânio são as usinas nucleares. O Urânio é usado para alimentar os reatores na geração de energia elétrica, que já respondem por 16% da energia elétrica do mundo.
a geografia atômica – principais países cosumidores País
% de geração de energia nuclear
Quantidade de usinas nucleares ativas
1
Eua
19,4
104
2
França
77,7
58
3
Japão
18,1
50
4
Rússia
7,6
33
34,6
23
3,7
20
5
Coréia
6
Índia
7
Canadá
15,3
17
8
Inglaterra
17,8
16
9
Ucrânia
47,2
15
10
Alemanha
17,8
9
24
Brasil
3,2
2
Fonte: International Nuclear Safety Center e WNA – 2012
Urânio
O Urânio como fonte de Energia O crescimento da população e da economia mundial tem gerado uma demanda cada vez maior por energia. A alta dos preços de petróleo e gás e as preocupações quanto às emissões de gás carbônico e o aquecimento global têm evidenciado a necessidade de uma outra matriz de geração de energia, que minimize os efeitos causados pelas fontes mais utilizadas atualmente: petróleo e carvão. O Urânio apresenta-se como fonte alternativa de energia, na forma de combustível para a energia nuclear. A França, por exemplo, tem 78% da sua geração de energia elétrica produzida por reatores nucleares.
Origem
Produção
1 Kg de lenha
1 KWh
1 Kg de carvão
3 KWh
1 Kg de petróleo
4 KWh
1 kg de urânio
50.000 KWh
A EQUIVALÊNCIA ENERGÉTICA DO URÂNIO
de Urânio Natural
=
10 ton de Petróleo
=
20 ton de Carvão Dreamstime
1kg
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
potencial de geração de energia por origem
61
Zinco
O Brasil é o décimo segundo maior produtor mundial de Minério de Zinco, aproximadamente 284,4 mil toneladas de concentrado em 2011. Isto representa 2,3% da produção mundial, de 12,4 milhões de toneladas. A China é a maior produtora, com 3,9 milhões de toneladas em 2011 ou 31,45% da produção global. Na sequência, vêm o Peru com 11,30% e a Austrália com 11,30% (USGS – 2012).
Reservas As reservas medidas e indicadas de Zinco no Brasil alcançam 6,5 milhões de toneladas (medida + indicada + inferida), a maioria no Estado de Minas Gerais (88%). O restante está distribuído nos Estados de Mato Grosso, Paraná e Pará. As reservas mundiais somam 250 milhões de toneladas. Austrália e China têm as maiores reservas: 22,4% e 17,2% do total, respectivamente (USGS – 2012).
Consumo
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
O Zinco tem diversas aplicações: proteção do aço contra a corrosão e oxidação nas indústrias automobilística, de eletrodomésticos, da construção civil e em torres de energia e telefonia celular; insumo para os setores de vulcanização de borrachas; indústrias cerâmica, têxtil e cosmética; produção de pilhas e baterias; tratamento da deficiência de Zinco nos solos; e nos segmentos alimentício e de medicamentos, além de componentes eletrônicos.
62
CONSUMO SETORIAL DO ZINCO NO MUNDO – 2011
Trefilados 6%
Outros 4%
Química e óxidos 6%
Ligas de zinco 17%
Galvanização 50%
Bronze e latão 17%
Fonte: DNPM – 2012
Segundo o Instituto Aço Brasil, os principais setores consumidores de chapas zincadas a quente e chapas eletrogalvanizadas foram: automobilístico (48%); construção civil (10,6%); utensílios domésticos e comerciais (6,5%), com destaque para os eletrodomésticos. • • • •
Consumo aparente de zinco 2011: 256.000 toneladas; Exportação 2011: 36.273 toneladas; Importação 2011: 20.907 toneladas; Produção 2011: 284,4 toneladas.
Zinco
ESTATÍSTICAS DO ZINCO (em toneladas) Posição
Produção
Exportação
Importação 1
Consumo aparente
2011
284.400
36.273
20.907
256.000
2010
288.107
81.288
39.308
241.403
2009
242.136
79.593
27.892
196.305
2008
248.874
39.125
38.559
245.916
2007
265.126
58.429
34.945
240.023
2006
272.331
72.494
27.165
216.624
2005
226.508
72.416
24.684
218.307
2004
268.662
59.406
36.342
245.597
Fonte: ICZ – 2012
OBS: O consumo aparente do zinco pelo ICZ foi feito através da fórmula: “Consumo Aparente = Importação + Vendas Mercado Interno”.
PRODUÇÃO – ZINCO CONCENTRADO EM MIL TONELADAS/ANO 14.000
10.000 8.730
8.850
9.010
9.600
9.800
10.000
12.000
12.400
11.100
10.500
8.360
8.000 6.000 4.000 2.000 100 2000
108 2001
Fonte: IBRAM – 2012
134 2002
159 2003
159 2004
170 2005
185 2006
194 2007
242
200 2008
2009
Produção brasileira estimada em 2012: 290 mil toneladas
288 2010 Mundo
284 2011 Brasil
Shutterstock
0
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
11.600
12.000
63
Zinco
PREÇO – ZINCO US$/TONELADA 5.000,00 4.500,00
4.330,00
4.000,00 3.500,00 3.000,00 2.545,00
2.385,00
2.500,00
2.350,00
2.100,00
2.192,00
2.000,00 1.400,00
1.500,00 1.000,00
900,00
1.000,00
2002
2003
1.090,00
500,00 0 2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Preço zinco em 07/08/2012: $1,807.00 (LME) Previsão preço zinco em 18/12/2013: $1,870.00 (LME)
2011
Valor médio do ano
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Fonte: http://www.lme.com/zinc.asp – 2012
64
HISTÓRICO E PREVISÃO DO PREÇO DO ZINCO US$/TONELADA 4.800,00 4.300,00 3.800,00 3.300,00 2.800,00 2.300,00 1.800,00 1.300,00 800,00
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012 Zinc 3M
Fonte: The BLOOBERG PROFESSINALTM service. Credit Suisse – 2012
2013 Previsão trimestral da AVG
I n f o r m a ç õ e s e A n á l i s e s d a E c o n o m i a Mi n e r a l B r a s i l e i r a • 7 ª E d i ç ã o
Oceania 4%
Dreamstime
Zinco
PRODUÇÃO POR CONTINENTE – ZINCO África 2%
América 14%
Ásia 61%
Europa 19%
Fonte: LME – 2012
65
GOVERNANÇA Diretoria Executiva José Fernando Coura Diretor-Presidente
Marcelo Ribeiro Tunes Diretor de Assuntos Minerários
Rinaldo César Mancin Diretor de Assuntos Ambientais
Walter B. Alvarenga Diretor de Relações Institucionais
Ary Pedreira Diretor Administrativo e Financeiro
Conselheiros ANGLOGOLD ASHANTI LTDA Hélcio Roberto Martins Guerra – Titular José Margalith – Suplente COPELMI MINERAÇÃO LTDA Cesar Weinschenck de Faria – Titular Carlos Weinschenck de Faria – Suplente MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS S.A. – MBR Edmundo Paes de Barros Mercer – Titular Solange Maria Santos Costa – Suplente MINERAÇÃO RIO DO NORTE S.A. – MRN Júlio Cesar Ribeiro Sanna – Titular Luiz Henrique Diniz Costa – Suplente KINROSS BRASIL MINERAÇÃO S.A. Antonio Carlos Saldanha Marinho – Titular Ricardo Rodrigues dos Santos – Suplente VALE S.A. Vânia Somavilla – Titular Salma Torres Ferrari – Suplente Clóvis Torres Júnior – Titular Carlos Anísio Figueiredo – Suplente Marconi Tarbes Vianna – Titular Silmar Magalhães Silva – Suplente VOTORANTIM METAIS S.A. Jones Belther – Titular Valdecir Botassini – Suplente EMBÚ S.A. ENGENHARIA E COMÉRCIO Fábio Luna Camargo Barros – Suplente SAMARCO MINERAÇÃO S.A. Júlio Eustáquio Tizon – Suplente
CONSELHO DIRETOR DO IBRAM (Biênio 2011-2013) Presidente Ricardo Vescovi de Aragão Samarco Mineração S.A.
Vice-Presidente Luiz Eulálio Moraes Terra Embú S.A. Engenharia e Comércio
IBRAM SEDE SHIS QL 12 Conjunto 0 (zero) Casa 04 – Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71630-205 Fone: (61) 3364.7272 – Fax: (61) 3364.7200 – E-mail:
[email protected] – Portal: www.ibram.org.br IBRAM AMAZÔNIA Travessa Rui Barbosa, 1536 – B. Nazaré – Belém/PA – CEP 66035-220 Fone: (91) 3230.4066 / Fax: (91) 3349.4106 – E-mail:
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