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E ganhe mais saúde! A pimenta melhora a circulação ... - Lilian Speziali

Apimente suas refeições E ganhe mais saúde! A pimenta melhora a circulação, alivia dores e ajuda a emagrecer O Por Isa Naomi H á quem ame e há que...
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Apimente suas refeições E ganhe mais saúde! A pimenta melhora a circulação, alivia dores e ajuda a emagrecer

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Por Isa Naomi

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á quem ame e há quem odeie, mas uma coisa é certa: quando consumida, a pimenta exerce diversos efeitos benéficos no organismo e oferece muitos nutrientes. “A tolerância à pimenta é desenvolvida aos poucos, é um aprendizado”, diz a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki. E por que não começar a aprender agora? O corpo ganha muitas vantagens com o consumo desse tempero picante. Confira quais são os principais poderes da pimenta. ✔ Melhora a digestão: “No processo digestivo, ela reduz a formação de gases e melhora a produção de sucos gástricos”, explica Tamara. ✔ É anticoagulante: a formação excessiva de coágulos no sangue pode causar problemas como o tromboembolismo, quando o coágulo obstrui o vaso sanguíneo. A pimenta age quebrando esses coágulos e prevenindo esse tipo de problema.

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Foto: Rainer Krienke/Glow Images/Latinstock

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O poder dos alimentos

✔ Previne o câncer: rica em vitamina C, betacaroteno e outras substâncias antioxidantes, a pimenta previne tumores, principalmente o câncer de pâncreas e de próstata.

Foto: Ablestock/Keydisc

✔ Alivia dores: o alimento possui ação analgésica, por isso é utilizado no tratamento de enxaquecas.

Sem exagero!

Foto: Ablestock/Keydisc

Fogo do bem A capsaicina e a piperina são as substâncias responsáveis pelo sabor característico da pimenta, picante ou

“ardido”. A piperina age como antioxidante, prevenindo a formação de placas nas artérias, que podem prejudicar o fluxo do sangue. “Quanto mais ardida uma pimenta, maior seu teor de capsaicina, presente principalmente na parte branca dentro do alimento. As sementes, por seu contato íntimo, acabam ficando impregnadas com o elemento. Mas a polpa da pimenta também tem capsaicina, e fica mais fácil de ingerir quando se retira a ‘placenta’ (parte branca e sementes)”, destaca Tamara. A nutricionista Lilian Speziali apresenta bons motivos para aproveitar o ardidinho da pimenta: quando consumida, ela estimula o cérebro a liberar hormônios que agem como antidepressivos naturais. “Ao comer algo apimentado, os receptores da língua e da boca são ativados. Eles transmitem ao cérebro uma mensagem básica: a de que a boca estaria pegando fogo. O organismo tenta minimizar a situação lançando endorfinas na corrente sanguínea, que são responsáveis pela sensação de bemestar e pelo estado de consciência muito agradável”, explica Lilian. A endorfina é um hormônio que funciona como analgésico natural, aliviando dores de cabeça e musculares. O hormônio também é liberado com a prática de exercícios físicos.

Tempero versátil A pimenta geralmente é adicionada a pratos salgados, mas ela também combina com sabores doces. Uma das receitas que vem fazendo sucesso entre os fãs desse tempero picante é a geleia de pimenta. Aproveite! Geleia de pimenta Ingredientes: • 1kg de maçãs vermelhas • 750ml de água • 1 colher (sopa) de vinagre de maçã • 6 pimentas dedo-de-moça • 1/2 colher (sopa) de gelatina incolor e sem sabor • 3 colheres (sopa) de água quente • 3 colheres (sopa) de açúcar Modo de preparo Lave e corte as maçãs sem tirar as cascas e coloque em uma panela de pressão. Acrescente a água e o vinagre e cozinhe por 20 minutos. Tire da panela, bata no liquidificador por 3 minutos, depois peneire e reserve. Bata 4 pimentas no liquidificador e misture com as maçãs. Leve ao fogo baixo, adicione a gelatina dissolvida na água quente, mexendo de vez em quando, por 45 minutos ou até dar o ponto de geleia. Corte as pimentas restantes em rodelas bem finas, misture à geleia e deixe em fogo baixo por mais 5 minutos. Por último, adicione o açúcar e deixe em fogo baixo por mais 5 minutos. O poder dos alimentos

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Culinarista: Rafael Cunha (colaborador)

O que a pimenta tem? “Ela contém vários nutrientes que contribuem de forma positiva no nosso organismo. É rica em vitaminas A, C e E, potentes antioxidantes que combatem os radicais livres e retardam o envelhecimento”, responde a nutricionista Lilian Speziali. Mas a substância mais famosa e poderosa da pimenta é a capsaicina, altamente termogênica e, por causa desse efeito, ela ajuda a emagrecer! Os alimentos termogênicos aceleram o metabolismo e colaboram na queima de calorias. “Ela consegue aumentar a temperatura corporal com eficiência. Essa dissipação de calor ocorre na gordura marrom, um tipo de gordura do nosso corpo que é ricamente vascularizada”, destaca a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki. Porém, se o objetivo é perder peso, não basta consumir pimenta se as refeições são compostas por alimentos gordurosos ou industrializados, com muito sal ou açúcar. Priorize alimentos naturais, como verduras, frutas e legumes.

Foto: Bernd Jürgens/Glow Images/Latinstock

“A pimenta pode ser ingerida diariamente nas principais refeições. Porém, em doses elevadas, pode agravar problemas no estômago, como gastrite e úlceras, e causar a perda da sensibilidade do paladar”, alerta a nutricionista Lilian Speziali. A pimenta só é contraindicada em casos de hemorroidas e para quem já sofre de úlcera ou gastrite. Porém, a dica é consumi-la em quantidades pequenas, mesmo quem não apresenta restrições. Afinal, em excesso, a pimenta destrói os sensores da boca, responsáveis pelo paladar.

cumari-do-pará

 Jalapeno: famosa pimenta mexicana, consumida principalmente quando verde. Por possuir boa quantidade de polpa, é bastante utilizada para a produção de molhos.

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duas versões, preta ou branca, à vontade, sem medo. Adicione em pratos quentes, sopas, molhos de salada, na pipoca e até mesmo nos sucos frescos”, indica Tamara. A piperina age como antioxidante, reduzindo a formação de placas nas artérias. “Ela aumenta a produção de beta-endorfinas e de serotonina pelo cérebro, agindo como um antidepressivo natural; melhora a função cerebral, estimula a produção de melatonina e de

inclua no seu cardápio

Circulação livre

“A quantidade ideal seria dentro do tolerável, algumas gotas da versão líquida e curtida, ou uma pitada da versão em pó. Ao cozinhar, pode se colocar a pimenta inteira no caldo e depois retirar”, indica a médica ortomolecular e nutróloga Tamara mazaracki. “Para os que têm um paladar mais resistente, ela até pode ser ingerida fatiada, crua ou cozida”, acrescenta.

A pimenta tem função anticoagulante, o que contribui para deixar as artérias limpas, com o “caminho” livre para o sangue fluir normalmente. E a circulação sanguínea ganha vantagens em dobro, pois a capsaicina, presente no alimento, possui poder vasodilatador, facilitando a passagem do sangue e regulando a pressão arterial.

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O poder dos alimentos

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Culinarista: Vanessa Figueiredo (colaboradora) / Foto: marcelo Breyne (colaborador) / Produção: Denise Costa e Cecília salomão (colaboradoras)

eLa mereCe O trOnO “A pimenta-do-reino (preta ou branca) não contém capsaicina, e sim piperina, um alcaloide com muitas propriedades benéficas. É o responsável pelo seu odor pungente característico”, explica a médica ortomolecular e nutróloga Tamara Mazaracki. Portanto, quem pensa que a pimentado-reino não é saudável como as outras pimentas, pode mudar de ideia. “Podemos consumir pimenta-do-reino nas

Foto: PurestockX/DIOmEDIA

dedo-de-moça

Foto: PurestockX/DIOmEDIA

Existem centenas de outras pimentas. Aqui listamos apenas as mais consumidas no Brasil.

Jalapeno

Foto: Glow Images/Latinstock

 Dedo-de-moça: é uma das variedades mais suaves e pode ser consumida fresca ou na forma de molhos. É usada para fabricar a pimenta calabresa, desidratada em flocos e com as sementes.

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Habanero

Foto: Glow Images/Latinstock

 Cumari-do-pará: possui aroma bastante característico, formato arredondado e coloração amarela quando madura. É consumida principalmente em conserva.

Foto: Divulgação

 Malagueta: uma das mais picantes, originária do Amazonas.

Foto: Ablestock/Keydisc

tipOS de pimenta  Habanero: originária do México e do Caribe, é a pimenta mais potente, com maior teor de capsaicina. Cuidado na dose!

Foto: PureStockX/DIOMEDIA

hormônios da suprarrenal, alivia dores e equilibra a produção de ácido clorídrico no estômago”, destaca a especialista. A recomendação, para qualquer tipo de pimenta, é sempre moderar na quantidade. No caso da pimenta-do-reino, a dica é optar pelos grãos inteiros. De acordo com Tamara, eles podem ser amassados com um socador ou moídos em moedores específicos para pimenta em grãos. A versão pronta, em pó, pode

Foto: PureStockX/DIOMEDIA

Foto: Divulgação

Foto: Glow Images/Latinstock

Cultivar pimenta em casa, em pequenos vasos, está virando mania. Além da praticidade em se colher a especiaria dentro do próprio lar, a pimenteira serve para decorar. É possível encontrar os vasinhos até em floriculturas. Do verde, a planta passa pelo amarelo e chega ao vermelho, embelezando o ambiente de jeitos diferentes em cada época. Comprar uma muda é o jeito mais fácil ter a pimenta em casa. Depois, é só seguir as orientações do produtor, utilizando fungicidas e bactericidas adequados. E aí, é só escolher: deixar como decoração ou colher e dar um sabor a mais às suas refeições! Ah, não se esqueça de podar a pimenteira após a colheita.

estar misturada com outros ingredientes, ou ter perdido parte das poderosas substâncias que turbinam a saúde. Ardeu? Para evitar a queimação na boca quando for ingerir pimenta, a dica é consumir moderadamente. Algumas pessoas podem até gostar da sensação, porém, com o tempo, ela prejudica o

Quanto mais picante a pimenta, menor deve ser a quantidade ingerida. As mais picantes possuem mais capsaicina, por isso, mesmo consumidas em quantias bem pequenas, podem beneficiar o organismo. O problema é o exagero: em grande quantidade, a pimenta pode causar efeito contrário, prejudicando a saúde.

paladar. Como o corpo se acostuma com a ardência, a tendência é consumir alimentos cada vez mais picantes, o que pode fazer com que a boca perca a sensibilidade para identificar sabores. Se ainda assim o organismo não estiver suportando o sabor da pimenta, evite beber água logo após ingeri-la, pois o líquido tende a espalhar a sensação pela boca inteira. Comer um pedaço de pão é o melhor a fazer.

Culinarista: Vanessa Figueiredo (colaboradora) / Foto: Marcelo Breyne (colaborador) / Produção: Denise Costa e Cecília Salomão (colaboradoras)

Prefira os naturais! “Fresca ou em pó é a melhor forma de consumir a iguaria. Os molhos industrializados à base de pimenta podem conter substâncias tóxicas, além de apresentarem alto teor de gorduras”, alerta a nutricionista Lilian Speziali. Porém, para obter os benefícios da pimenta em molhos, basta optar pelos naturais. Eles são fáceis de fazer e utilizam poucos

ingredientes. Confira a receita a seguir e pingue algumas gotinhas de saúde em carnes, salgados e refogados! Molho de pimenta caseiro Ingredientes: • 4 pimentas caiena • 4 pimentas dedo-de-moça • 4 pimentas malagueta • 1 dente de alho descascado • 1/2 colher (chá) de sal • 1/2 colher (chá) de açúcar • 1/2 xícara (chá) de vinagre branco ou de maçã Modo de preparo Em uma panela pequena de vidro ou inox, em fogo alto, ferva as pimentas, o alho, o sal e o açúcar no vinagre até ficarem macios. Deixe esfriar e bata no liquidificador até formar uma pasta. Passe por uma peneira, pressionando com uma colher para retirar as sementes. Se necessário, adicione mais vinagre. Guarde em potes esterilizados e tampados, na geladeira. O poder dos alimentos

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Consultoria: Lilian Speziali, nutricionista; Tamara Mazaracki, médica ortomolecular e nutróloga / Fonte: Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)

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