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V OX A Q U I L A E

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A LT E R A Ç Õ E S N O C A M P O C E N T R A L NESTA EDIÇÃO - Alterações no campo central - Preparação para os exames do 9º ano - Entrevista ao Capelão do Colégio - O Crisma dos alunos do 9º ano - Sugestões de leitura para as férias - O Dunas Cup - O 3º Ciclo na perspetiva do professor António Lopes - Atividades de Verão no Xénon

No passado dia 21 de maio conversámos com o Sr. Diretor, o dr. Pedro Faure, para sabermos quais as alterações que irão ocorrer no campo central até ao início do próximo ano letivo. Nesta conversa pudemos concluir que irão ser feitas duas alterações significativas no campo central. A primeira será a implementação de duas mesas de ténisde-mesa. Estas mesas irão ser colocadas entre as árvores que estão ao lado do pavilhão desportivo. Já foram encomendadas e estarão disponíveis para serem usadas em setembro. A segunda grande alteração será a colocação de duas novas tabelas de basquetebol, situadas ao lado daquelas que já existem, para que mais alunos possam jogar diferentes jogos ao mesmo tempo.

Zona do pátio central onde irão ser colocadas as duas mesas de “ping-pong”

Todas estas alterações surgiram na sequência de vários pedidos de alunos e da constatação de que era importante disponibilizar mais alternativas para a ocupação desses alunos nos intervalos e outros tempos livres. Por outro lado, estas mudanças são também um esforço para valorizar no Colégio outras atividades desportivas para além do futebol. Afonso Reis, Guilherme Reis, José Reis e Sebastião Pimentel (9º ano)

O interesse cada vez maior pela prática do basquetebol levou à decisão de colocar mais duas tabelas no pátio central. Desta forma, vai ser possível que mais alunos possam jogar basquete nos tempos livres.

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P R E PA R A Ç Ã O PA R A O S E X A M E S D O 9 º A N O rotina, não é o mesmo espaço onde muitas vezes já há vícios criados. Esse outro espaço proporciona um melhor ambiente de estudo. A outra razão é que a ADFA, para além da sua conveniência geográfica em relação ao colégio, é um espaço que, também do ponto de vista do civismo que queremos incutir nos alunos, é importante. Portanto, perceberem o que é que a associação faz pelos ex-combatentes do ultramar faz com que a ADFA tenha o lado humano importante na formação dos alunos. Como tem acontecido nos últimos anos, os alunos do 9ºano, após o fim das aulas, tiveram sessões de estudo numa sala do edifício da ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas). O objetivo foi a preparação para os exames nacionais de Português e de Matemática. Assim sendo, entrevistámos os professores destas disciplinas, o professor Nuno Castro e o professor João Moreira, a propósito destas sessões, dias antes delas terem início.

JM: O estudo não é efetuado no colégio, porque o colégio tem aulas a decorrer. Assegura-se assim um ambiente mais tranquilo e mais continuado, sem interrupções e mais propício ao trabalho. Usamos esta sala de estudo pois é a mais próxima que temos daqui. Há uns anos tentou-se encontrar outras salas de estudo ou bibliotecas, mas não é fácil, porque ou ficam longe, ou são usadas por outras pessoas e já não se assegura a tranquilidade.

- Qual o objetivo das sessões na ADFA?

- Acha que esse estudo vai ser proveitoso?

NC: O objetivo das sessões de estudo é o de manter todos os alunos que participarem nestas sessões “ligados à corrente”, entenda-se a expressão, porque a experiência de anos anteriores dizia-nos que este intervalo que há entre terminar as aulas e a data do exame fazia com que se entrasse em modo de férias e os resultados também refletiam muito esse afastamento das rotinas de trabalho. Portanto, fundamentalmente, o objetivo é o de proporcionar aos alunos condições de estudo reais com o apoio de professores da disciplina para que, quando chegar a data do exame, também possam estar preparados para fazê-lo com melhores resultados.

NC: A experiência dos outros anos tem-nos dito que sim. Como professor, espero que sim, e é por isso que realizamos este estudo, mas depois o que conta mesmo é aquilo que cada aluno quiser fazer dessas horas em que vai estar ali.

JM: Este estudo nesse departamento das Forças Armadas tem o objetivo de usar uma sala de estudo bastante boa para ajudar a uma preparação mais próxima dos exames de acordo com alguma orientação dos professores, que é o que tem sido feito nos anos passados.

NC: Os alunos irão receber uma espécie de roteiro, por escrito, em que para cada dia estará planeado um conjunto de tarefas que são aconselhados a seguir para que cubram todas as matérias e conteúdos dados ao longo do 3º ciclo.

- Porque razão o estudo não é efetuado no colégio? NC: Eu creio que há duas razões: uma é tirar a turma da sala de aula e irmos para um espaço diferente, o que confere uma solenidade ao momento, ou seja, saímos da

JM: A ideia que está atualmente a ser estudada é a de que vai ser um estudo orientado. Este esquema tem como objetivo ajudar os alunos aproveitarem da melhor forma estas sessões. - Como vai estar o estudo da disciplina organizado?

JM: O estudo de matemática será um estudo orientado, baseado sobretudo no material que será fornecido aos alunos, ou seja, baseado em fichas, que serão respondidas pelos alunos havendo de seguida um trabalho de correção do que está mal. - O que aconselharia aos alunos?

NC: O que eu aconselho é que se empenhem, que levem a sério, que aproveitem os conselhos que vos são dados pelos professores, que tenham o brio suficiente para que possam ter os melhores resultados no exame, independentemente disso ter valor real ou não na nota final do 9º ano. Se o fizerem valerá a pena o esforço e poderão ir para as férias muito mais tranquilos e satisfeitos. JM: Usem os materiais que vão ser fornecidos como devem ser usados e evitar atalhos, porque o que interessa não é ter as fichas todas certas, mas sim aprender com aquilo. Trabalhem com intensidade, evitando distrações - E este tempo de preparação chega para os alunos ficarem preparados? NC: Este ano até há mais dias de trabalho programados do que em anos anteriores. E, se nos anos anteriores já chegou, creio que não é por falta de tempo, de certeza que os alunos vão estar mal preparados. JM: Este tempo não é a preparação para o exame. A preparação para o exame estamos a fazê--la há três anos. Esta é a preparação próxima do exame, que consiste numa revisão mais próxima dos pontos principais da matéria. - As tardes deviam também ser usadas neste programa das sessões de estudo? NC: Houve aqui duas opiniões entre os professores. No primeiro ano, fizemos o dia inteiro, incluindo as tardes. A minha opinião foi a de que as tardes não eram proveitosas. Já havia muito cansaço acumulado, havia ali uma quebra na motivação depois de voltarmos do almoço, para além de que havia muito mais calor à tarde que na parte da manhã. JM: A ideia das tardes é mais de descanso. Quem quiser rever algum ponto da matéria, pode fazê-lo, mas a ideia é mais descansar, porque passar muitas horas agora com a matéria que já devia ter sido conhecida pode ser mais contraproducente do que favorável. Francisco Vasco, José Borges, Pedro Nunes, Tiago Arada (9º ano)

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E N TR E VI STA AO CA P EL Ã O D O C O L É G I O Numa entrevista ao capelão do Colégio, o Padre José Maria, tentámos compreender como é verdadeiramente a vida de um sacerdote. - Como é ser capelão de um Colégio? - É muito bom. No Planalto, a primeira coisa que um capelão faz logo de manhã é celebrar a Santa Missa. É uma bela maneira de começar o dia, com a participação de muita gente. Depois é possível estar com muitas pessoas: os alunos e os seus familiares, os professores, as pessoas que trabalham no colégio, etc. E isso não é apenas por um momento, mas ao longo de todo o ano, cheio de trabalhos, momentos de diversão e outros mais atarefados, festas… Como capelão, tenho rezado também por toda a gente, de maneira especial por aqueles que me vão fazendo chegar as suas intenções. - Desde cedo teve vocação para padre ou aspirou a outra profissão? Não só aspirei, como tive outra profissão. Antes de ser sacerdote estudei Engenharia Química, e no final do curso cheguei a ser professor numa escola profissional. Mas a vocação é realmente algo especial e há coisas que um sacerdote faz que são mesmo um dom de Deus. Por exemplo é muito gratificante ver a alegria dos

outros quando recebem a graça de Deus no sacramento da confissão. É algo que só Deus pode dar, através do sacerdote. - O que gostava de fazer nos seus tempos lives antes de se tornar capelão? O mesmo que gosto de fazer agora. Gosto de desporto em geral: o que mais pratico é o ciclismo e o que mais gosto é o montanhismo. Também tenho outros hobbies: bonsai, leitura, música… Graças a Deus tenho gostos muito variados. - Como consegue gerir o seu tempo entre o colégio e o Clube Xénon? - Com um horário. As minhas atividades semanais estão bem planeadas, e por isso é possível fazer as coisas sem ter de estar sempre a correr de um lado para o outro. Claro que há imprevistos, e dias mais cheios mas ter um horário é o primeiro passo para que tudo corra bem. -Vê a Igreja, hoje, de uma maneira diferente dos outros tempos? A Igreja, naquilo que é essencial, é sempre a mesma. Mas isso não quer dizer que seja uma coisa do passado, parada no tempo. Costuma-se dizer que a Igreja é o Corpo Místico de Cristo: Jesus é a cabeça e a Igreja é o seu corpo. E assim como Jesus está vivo, também a Igreja está viva. Portanto ao longo do tempo vão aparecendo novas instituições, movimentos e outros sinais da ação do Espírito Santo, que podem dar um aspeto exterior um pouco diferente à Igreja, mas no fundo é sempre o mesmo Corpo Místico de Cristo. Por isso, é normal que a Igreja se pronuncie também sobre questões específicas de cada época, mas fá-lo sempre de acordo com o depósito da fé que foi conservado e transmitido pelos Apóstolos. António Neves, António Pissarra, João Sant’Ana, José Duque (8º ano)

CRISMA DOS ALUNOS DO 9º ANO Após um convívio em Penaferrim e várias sessões de preparação, os alunos do 9º ano do colégio Planalto fizeram o Crisma na Sé Patriarcal em Lisboa, juntamente com as alunas do colégio Mira-Rio e os alunos do colégio Manuel Bernardes. A cerimónia foi presidida pelo bispo auxiliar D. Joaquim Augusto da Silva Mendes, concelebrada por vários outros padres, entre eles os capelães dos colégios Planalto e Mira Rio. Foi com grande alegria que os alunos receberam este sacramento que infunde o Espírito Santo e converte estes jovens em “Soldados de Cristo”. Na foto de grupo, feita após a cerimónia, podem verse os vários alunos crismados, juntamente com o diretor de turma, o professor Ricardo Roque Martins. Francisco O’Neill, Ilyan Habibo, Javier Muller e Manuel Barral (9º ano)

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SUGESTÕES DE LEITURA PARA FÉRIAS O Verão está a chegar e com ele muito tempo livre. Muitas pessoas procuram aproveitar parte desse tempo livre para pôr a leitura em dia. Mas com tantos livros disponíveis nas livrarias, a tarefa de escolher pode por vezes tornar-se difícil. Qual o livro que devo escolher? Qual o que mais se adequa a minha faixa etária? Para ajudar na hora de ir a uma livraria ou a uma biblioteca escolher um livro, obtevese junto de alguns professores do Colégio Planalto e através da Internet as sugestões que aqui se deixam. António Marques, Francisco Branco, Gustavo Neves e João Vieira (7º ano)

DUNAS CUP No dia 26 de maio juntaram-se na praia de Carcavelos as turmas dos 4º, 5º e 6º anos do colégio Planalto para participarem na 10ª edição do Dunas Cup. O Dunas Cup foi organizado pelo professor Cláudio Saúde com ajuda dos professores do 2º ciclo e dos professores titulares do 4º ano. Esta atividade teve o apoio da Câmara Municipal de Cascais – divisão de desporto —, da Capitania do Porto de Cascais e da Policia Marítima. No Dunas Cup de 2017 participaram 138 alunos, que foram acompanhados por 14 alunos do PY (IB) e 12 professores, entre eles o professor Cláudio Saúde e alguns outros professores do 2º CEB e do 4º ano. As atividades do Dunas Cup 2017 começaram às 9:30, tendo os alunos chegado pouco antes. Houve 6 grandes atividades (estações), a saber: futebol de praia, andebol de praia, jogo do mata, jogos tradicionais, construções na areia e banhos. Os alunos regressaram ao colégio pelas 15:30. Martim Brazão, Pedro Pereira, Rodrigo Silva e Rui Querido (7º ano)

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O 3 º C I C L O N A P E R S P E T I VA D O P R O F . A N T Ó N I O L O P E S do ainda umas crianças e saem sendo quase adultos, passando nesta fase pela adolescência. É muito gratificante acompanhar esse crescimento sobretudo para professores, como o professor António Lopes, que nos acompanham desde o 5º ano. É também uma fase muito interessante porque é no 3ºCiclo que os alunos ganham muitas das caraterísticas que os irão marcar ao longo da vida.

Uma vez que terminamos agora o 9ºano o nosso grupo decidiu conversar sobre o 3ºCiclo com o professor António Lopes, professor do Colégio há 24 anos, sendo atualmente professor de História dos 2º e 3º Ciclos, Diretor de Turma do 7º ano e o Adjunto da Direção para o 3º ciclo Segundo o professor António Lopes, o 3º ciclo é uma etapa muito importante na vida dos alunos, sendo também para os professores uma etapa que exige um redobrado empenho, na medida em que os alunos entram no Tricilo sen-

Perguntamos ao professor como é que esta fase é encarda pelos professores. O professor defende que é importante e bom que passemos or toda a turbulência da adolescência no 3º Ciclo, pois faz parte do crescimento de cada um e é preferível ter esta fase de crescimento aos 14 anos do que aos 30, por exemplo. Uma das coisas que se espera dos alunos é que, no fim do processo, estes compreendam que o facto de os professores serem exigentes é bom sinal, pois significa que os professores se preocupam com os alunos e procuram desenvolver ao máximo as suas capacidades, quer enquanto alunos quer enquanto pessoas. Questionamos o professor sobre

a transição de ciclo, se a transição do 2º ciclo para o 3º exigia mais ou menos adaptação do que do 1º para o 2º. Segundo o professor a passagem para o 3º ciclo não é muito difícil, sendo o grande problema o acréscimo do número de disciplinas e o tempo de estudo necessário para ter boas notas. De resto a passagem do 1º para o 2º Ciclo pode ser mais complicada para os próprios alunos que passam de um reduzido número de professores que estavam praticamente sempre com eles, para um grupo alargado de docentes. O professor António Lopes já foi professor noutras escolas que não o Planalto. Perguntámos-lhe quais eram as principais vantagens do colégio ao nível do 3º Ciclo. Segundo o professor a grande vantagem é a forte relação que o colégio tem com as famílias, o que significa que existe um acompanhamento dos alunos na adolescência que é muito mais difícil de implementar noutras escolas. Uma dessas ajudas é o precetorado e o ensino diferenciado que, nesta fase tem muitas vantagens em relação ao ensino misto. Para o professor é muito gratificante dar aulas no Colégio Planalto

A T I V I DA D E S D E V E R Ã O N O X É N O N O Xénon é um clube de rapazes desde os 10 até aos 18 anos e, neste verão, irá ter várias atividades. O tema dos mais pequenos é “Marte”e o dos mais velhos é “elementos”. Marte O Plano de Férias subordinado ao tema Marte é destinado aos alunos que estão nos 4º, 5º e 6º anos. Começa no dia 5 e prolonga-se até dia 14 de julho, com um acampamento final entre 18 e 20 de Julho. As atividades serão muito diversificadas, como por exemplo piscina, construção de zarabatanas,

filmes, ida ao Jardim Zoológico, desporto ou jogos de cidade. Elementos O plano de férias dos mais velhos será entre 3 e 14 Julho e o acampamento vai decorrer de 15 a 18 do mesmo mês. As atividade deste PF abrangem bubble Football, arborismo, paintball, slide, escalada, atletismo, torneios de futebol, paddle tennis e jogos de cidade. Haverá ainda uma gincana, canoagem, cinema e atividades de voluntariado. Francisco Castilho, Manuel Amado, Ricardo Abreu e Ved Bagoandas (7º ano)

porque não disciplinares em algumas pedem que matéria.

existem questões muito graves que, escolas quase imse consiga dar a

Outra vantagem é o facto de o Colégio assumir que confia nos seus alunos, que os ouve e procura responder às suas necessidades. Destaque-se aqui os Concelhos de Alunos e as Assembleias de Ciclo, nas quais todos podem apresentar as suas propostas. O Colégio tem, segundo o professor, um pormenor muito importante: os alunos podem a qualquer momento bater à porta do gabinete do Sr. Diretor e falar com ele. Na pratica, segundo o professor, os alunos têm mais capacidade de intervir no Colégio do que tendo uma Associação de Estudantes,. Finalmente, o Colégio permite desenvolver toda uma formação cristã, permitindo que os alunos cresçam não apenas na sua vertente académica, mas também na sua fé e nas suas qualidades humanas, respeitando sempre a liberdade de cada um. Afonso Duarte, Duarte Palhinha, Pedro Reis e Tomás Cortesão (9º ano)