Lista de Exercícios - Monitorias
Monitoria Ciências Humanas - Revisão - 05/10 01)TEXTO I Para muitos países africanos, a expressão “maldição dos recursos” soa como algo ameaçador e inevitável. Ela também oferece uma explicação lógica para o paradoxo que permanece inexplicável e intolerável para muitos observadores: “Por que nações africanas dotadas de tantos recursos naturais, como a República Democrática do Congo, a Nigéria ou Madagascar, para citar somente algumas, são assoladas pela pobreza endêmica?" Disponível em: http://goo.gl/ufdEeg. Acesso em: 13 nov. 2015. TEXTO II A discussão remonta ao fenômeno ocorrido na Holanda na década de 1960, quando a descoberta de grandes depósitos de gás natural teve impactos distintos sobre a economia local: se, por um lado, as exportações proporcionaram um aumento da renda, por outro lado a apreciação do florim holandês (moeda) — em função da entrada de divisas externas provenientes das vendas da commodity energética — tornaram as exportações dos outros produtos menos competitivas. Em outras palavras, configurava-se, nesse cenário, o “mal dos recursos naturais”, ou “doença holandesa”. Disponível em: http://goo.gl/rzKrzU. Acesso em: 13 nov. 2015. O segundo trecho produz uma hipótese explicativa para o trecho anterior, a partir de um modelo teórico que apresenta o subdesenvolvimento dos países africanos como consequência da a) organização econômica que desvaloriza as commodities dos países subdesenvolvidos, atrasando sua industrialização. b) estrutura econômica baseada na exportação de recursos naturais, responsável pelo forte processo de industrialização de vários países. c) produção especializada dos países subdesenvolvidos no setor primário, responsável pelo atraso na industrialização. d) economia frágil, responsável pela ausência desses países no cenário do comércio internacional. e) política industrial baseada em plataformas de exportação, desconsiderando as potencialidades do mercado externo.
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2)
O preço do petróleo varia de acordo com lógicas possíveis de serem interpretadas. As grandes curvas ascendentes do gráfico coincidem e se relacionam diretamente com a) anúncios de descobertas de novas jazidas petrolíferas. b) anúncios de investimentos em energias alternativas. c) aumento da produção petrolífera. d) eventos políticos de grande repercussão. e) ocorrência de crises ambientais.
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3) O pensamento de Hobbes é de fato merecedor de destaque. Num contexto em que o poder absoluto do monarca se achava desfeito pela guerra civil na Inglaterra, ao longo da década de 40 do século XVII, Hobbes, antevendo a insustentabilidade da soberania absoluta do monarca, desenvolve inovadora argumentação política na qual, a um só tempo, reconhece a persistência do poder soberano, a sua localização democrática no povo, e – aí sua inovação estratégica – a transferência desse poder para o representante legítimo do povo: o monarca, mais uma vez. CORVAL, Paulo Roberto dos Santos. Democracia representativa: revisitando John Stuart Mill. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 52, n. 206, p. 245-270, abr./jun. 2015 (adaptado). Sobre sistemas políticos, é possível inferir, a partir do texto, que a) a legitimidade do rei acontece através de mecanismos de confirmação populares. b) a representatividade é também um valor no absolutismo, assim como na democracia. c) a soberania exercida pelo monarca constitui-se independentemente da aprovação externa. d) o estado de guerra reitera as estruturas políticas, produzindo exceções governamentais. e) o poder do monarca se torna estável a partir de aprovação e iluminação divinas. 4)
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Observando a mancha destacada na imagem é possível notar a grande extensão desse aquífero. Trata-se de um recurso transfronteiriço que, justamente em razão disso, demanda uma gestão compartilhada da água pelos países, de modo que a degradação seja freada e que, principalmente, não prejudique um bem que é conjunto. Entretanto, num cenário de usos crescentes, os diversos países identificam a necessidade de um arcabouço mais adequado à gestão sustentável desses recursos. Disponível em: http://www.diariodecuiaba.com.br. Acesso em: 18 nov. 2015 (adaptado). Os aquíferos correspondem a depósitos de água constituídos por rochas e solos que, em razão de particularidades da estrutura geológica, permitem a movimentação e o armazenamento de água no subsolo. Na porção brasileira do aquífero Guarani, essa recarga é facilitada em função: a) dos derramamentos vulcânicos ocorridos no Mesozoico, fato responsável pela permeabilidade da água na região. b) do solo argiloso na região, fato que facilita a permeabilidade da água pelo solo até atingir as rochas formadoras do aquífero. c) dos elevados índices pluviométricos característicos do clima subtropical, que permitem a disponibilidade de água. d) da presença de rochas sedimentares, que permitem a movimentação e o armazenamento de água no subsolo. e) da identificação de vastas camadas de rochas quartzíticas, que permitem uma eficiente circulação e infiltração da água no subsolo.
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5) A Sociologia começou a se consolidar enquanto disciplina acadêmica e a inspirar rigorosos procedimentos de pesquisa a partir das reflexões de Émile Durkheim (1858-1917) e de Max Weber (1864-1920). Ambos se dedicaram não só a delimitar e a investigar um grande número de temas como a dar-lhes uma clara definição sociológica. Uma parcela considerável da produção desses autores esteve voltada à discussão do método de pesquisa adequado à Sociologia. QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L.; Oliveira, M. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1996. A Sociologia, quando foi fundada, buscava alcançar o status de ciência. É possível perceber os esforços dos primeiros sociólogos no sentido de: a) criar metodologias próprias, que levassem em consideração a objetividade. b) construir novos campos do saber baseados nos sentimentos humanos. c) entender a sociedade e produzir ciência a partir de uma escrita coloquial. d) poder pensar os métodos científicos de uma forma inovadora. e) utilizar as experiências individuais para se pensar a sociedade. GABARITO
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