Atlas da Mata Atlântica mostra situação do ... - SOS Mata Atlântica

  Atlas da Mata Atlântica mostra situação do desmatamento em São Paulo  Fundação SOS Mata Atlântica lança nesta semana hotsite ‘Aqui Tem Mata’, que m...
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Atlas da Mata Atlântica mostra situação do desmatamento em São Paulo  Fundação SOS Mata Atlântica lança nesta semana hotsite ‘Aqui Tem Mata’, que mostra de  forma interativa índices de desmatamento de 3.429 cidades no período 2013‐2014   Lançado nesta quarta‐feira (11) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de  Pesquisas  Espaciais  (INPE),  o  Atlas  dos  Municípios  da  Mata  Atlântica  traz  os  dados  mais  recentes sobre a situação de cidades do Estado de São Paulo. Ubatuba foi a cidade que mais  preservou o bioma no período de 2000‐2014, com 85% de vegetação natural, em comparação  com a área original.  Já a  capital paulista mantém apenas cerca de 18% de sua área de  Mata  Atlântica  preservada.  A  vegetação  natural  inclui,  além  das  florestas  nativas,  os  refúgios,  várzeas, campos de altitude, mangues, restingas e dunas.  O  estudo,  com  patrocínio  de  Bradesco  Cartões  e  execução  técnica  da  empresa  de  geotecnologia  Arcplan,  apresenta  ainda  um  consolidado  dos  últimos  14  anos.  A  cidade  do  Estado com número mais expressivo de desflorestamento entre 2000 e 2014 foi Eldorado, com  1.056 hectares de supressão de vegetação nativa.  Neste ano, os dados atualizados e o histórico das cidades abrangidas pela Lei da Mata Atlântica  poderão  ser  acessados  no  hotsite  ‘Aqui  Tem  Mata’,  que  será  lançado  nesta  semana  e  apresentará de forma simples e interativa as áreas remanescentes de Mata Atlântica no país.  Com  opções  de  busca  por  localidade,  mapas  interativos  e  gráficos,  a  ferramenta  está  disponível  para  web,  tablets  e  celulares,  permitindo  que  os  dados  estejam  acessíveis  a  qualquer usuário e possam ser reutilizados com finalidades de educação e defesa da proteção  da floresta.   “A  SOS  Mata  Atlântica  lança  o  ‘Aqui  tem  Mata’  com  o  objetivo  de  tornar  mais  acessíveis  os  dados  e  o  histórico  das  cidades  que  são  abrangidas  pelo  mapa  de  aplicação  da  Lei  da  Mata  Atlântica.  A  partir  de  uma  ferramenta  de  fácil  visualização,  qualquer  pessoa  poderá  saber  como  seu  município  tem  conservado  o  bioma  mais  ameaçado  do  Brasil.  Ampliar  o  conhecimento sobre o assunto e torná‐lo mais próximo do dia a dia é uma forma eficiente de  incentivar a participação de todos na proteção do que resta de Mata Atlântica no país”, afirma  Marcia Hirota, Diretora Executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.   Atualmente, a Mata Atlântica é a floresta mais ameaçada do Brasil, com apenas 12,5% da área  original preservada.   O ranking de desmatamento do Atlas dos Municípios, com dados de 3.429 cidades brasileiras,  é  encabeçado  pela  cidade  piauiense  de  Eliseu  Martins,  que  teve  supressão  vegetal  de  4.287  hectares (ha) no período entre 2013 e 2014. Por outro lado, outras duas cidades desse Estado,  Tamboril  do  Piauí  e  Guaribas,  lideram  a  lista  das  cidades  mais  conservadas,  com  96%  da 

vegetação natural. No recorte do período 2000‐2014, a cidade campeã de desmatamento no  Brasil é Jequitinhonha (MG), com 8.708 hectares desmatados.    Com base em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8, o Atlas da Mata  Atlântica, que monitora o bioma há 29 anos, utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e  geoprocessamento para avaliar os remanescentes florestais acima de 3 hectares (ha). “Foram  anos  de  trabalho  para  que  pudéssemos  consolidar  uma  base  temática  (mapa)  que  permite  atualizações  anuais  consistentes.  A  possibilidade  de  o  cidadão  comum  poder  acompanhar  a  dinâmica da cobertura florestal do município onde reside é, sem dúvida, a materialização de  uma  intenção  que  tivemos  no  passado”,  afirma  Flávio  Jorge  Ponzoni,  pesquisador  e  coordenador técnico do estudo pelo INPE.  Planos municipais da Mata Atlântica  Um dos instrumentos mais eficientes para que os municípios façam a sua parte na proteção da  floresta  mais  ameaçada  do  Brasil  é  o  Plano  Municipal  da  Mata  Atlântica,  que  reúne  e  normatiza os elementos necessários à proteção, conservação, recuperação e  uso sustentável  da  Mata  Atlântica.  Mario  Mantovani,  diretor  de  Políticas  Públicas  da  SOS  Mata  Atlântica,  reforça que  o plano traz  benefícios para a gestão ambiental e o planejamento do município.  “Os  Planos  Municipais  da  Mata  Atlântica  materializam  as  leis  do  bioma  Mata  Atlântica.  Com  novas competências de gestão ambiental, o PMMA é importante para desenvolver políticas de  meio ambiente localizadas, pois é uma legislação que pactua com a própria comunidade local e  a sociedade, diferentemente das demais leis do país”, afirma Mario.     Confira os rankings por municípios:  

 

 

 

 

 

 

 

  Sobre a SOS Mata Atlântica   A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG brasileira que atua há 29 anos na proteção dessa que é a  floresta mais ameaçada do país. A ONG realiza diversos projetos nas áreas de monitoramento e  restauração da Mata Atlântica, proteção do mar e da costa, políticas públicas e melhorias das leis  ambientais, educação ambiental, campanhas sobre o meio ambiente, apoio a reservas e unidades de  conservação, dentre outros. Todas essas ações contribuem para a qualidade de vida, já que vivem na  Mata Atlântica mais de 72% da população brasileira. Os projetos e campanhas da ONG dependem da  ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em  www.sosma.org.br/apoie.    Informações à imprensa  Máquina Public Relations  Tâmara Scala – [email protected] (11) 3147‐7464  Bruno Deiro – [email protected] – (11) 3147‐7232  Caroline Abou Jaoude – [email protected] ‐ (11) 3147‐7434