ANEXO I INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.2

ANEXO I INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.2 1 ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.2 A Área de Planejamento 3 possui 80 bairros distribuídos em 13 Reg...
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ANEXO I

INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.2

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ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.2

A Área de Planejamento 3 possui 80 bairros distribuídos em 13 Regiões Administrativas, que correspondem a 16,6% do território municipal - 203,47 km² - e a 40,2% do total da população residente no Rio de Janeiro - 2.353.590 habitantes, segundo o Censo 2000. Sua densidade líquida é de 11.567 habitantes por km².

Na AP 3, estima-se que, em 2000, aproximadamente 544.737 pessoas viviam em favelas, o correspondente a 23,1% do total da população da área. Levando em conta que a população de favela, em 1991, correspondia a 480.524 habitantes (ou 20,7%), houve um acréscimo dessa população na ordem de 13,4% no período 1991/2000. Enquanto isso, no mesmo intervalo, a AP viu crescer sua população total em 1,5%.

De cada cinco cariocas, dois moram na AP 3 - o maior contingente populacional do município (40,2%). E, de cada dois moradores de favela, um está na AP 3 (49,9% da cidade).

Para a área da saúde esta subdividida em três: AP 3.1, 3.2 e 3.3.

Enquanto a população cresceu no período de 1991/2000 à taxa de 1,4%, tendo a maioria das RA, da AP 3, um incremento populacional, na AP 3.2 foram registradas perdas: Méier (–5%), Inhaúma (–5,8%) e Jacarezinho (–11,2%).

A AP 3.2 teve como meio de integração interna e com o Centro da cidade, o trem, no caso a Estrada de Ferro Central do Brasil. Fazem parte desta região as seguintes RA: Méier, Inhaúma e Jacarezinho.

Nos últimos anos, toda a estrutura urbana da AP 3 apresentou um processo de mudanças com a inauguração da Linha Amarela, em 1997, o que tornou possível a abertura de novas articulações e acessos no conjunto de bairros diretamente afetados, bem como a conexão, com maior rapidez com a 4.0. Por outro lado, aconteceu a segmentação de bairros, cortados pela via expressa.

Das regiões administrativas que compõem a AP 3.2 duas estão entre as regiões consideradas de alto desenvolvimento: Méier (0,865) e Inhaúma (0,833). A melhor colocação, da RA do Méier, corresponde à 9ª posição no ranking de 32 regiões administrativas. Em contrapartida, um dos piores índices do município também está na AP 3.2: Jacarezinho (0,731 - 30ª colocação).

A longevidade é considerada média/alta (IBGE, Censo 2000): 70,82 anos, ligeiramente acima da média do município (70,26 anos). As RA onde as expectativas de vida são mais elevadas

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são: Inhaúma (71,82 anos) e Méier (71,58 anos). Em contrapartida, Jacarezinho (66,30 anos) está entre as regiões com os níveis mais baixos.

A AP 3 recebeu um fluxo migratório de 72.568 pessoas entre 1991 e 2000 - quase um terço (32%) do total de migrações do município. Entre as regiões administrativas que mais contribuíram para este resultado está a RA do Méier (16,3%). Desses imigrantes, 70,5% procediam de fora do Estado do Rio de Janeiro.

Em 2000, a renda média da AP 3 era de R$ 417,02 (cerca de 2,76 salários mínimos), inferior à média da cidade (cerca de 4 salários mínimos ou aproximadamente R$ 600,00). Novamente a RA do Méier apresenta-se acima da média municipal quanto a renda: Méier (R$ 619,89). Todas as demais regiões possuíam médias abaixo de R$ 400,00, sendo que um dos índices mais baixos pertencia à região do Jacarezinho (R$ 177,98).

A taxa de alfabetização dos moradores, em 2000, era superior à média da Cidade (96%). Na RA do Méier este indicador era da ordem de 97%. Quanto à evolução da taxa, uma das maiores variações registradas estava no Jacarezinho (6,1%).

De todas as RA da AP 3, a maior média de anos de estudo pode ser encontrada na RA do Méier (7,7 anos), ficando Inhaúma ligeiramente abaixo desta média (6,7 anos). Uma das piores médias também nesse quesito fica com o Jacarezinho (4,7 anos).

INDICADORES DE SAÚDE

O acompanhamento das condições de saúde da população carioca se dá a partir de um conjunto de informações produzidas, em grande parte, por dois sistemas de informações - os Sistemas de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e sobre Mortalidade (SIM).

Para a Cidade do Rio de Janeiro em 2006 a taxa de natalidade atingiu o patamar de 13,2/1000. De 2000 a 2006 este indicador apresentou redução de 20%. Deve-se levar em consideração a estrutura etária das áreas e o tamanho da população. As AP 3.1, 3.2 e 3.3 definem a média da Cidade pelo alto contingente populacional.

A taxa de fecundidade total, número médio de filhos nascidos vivos tidos por uma mulher, expressa a dinâmica demográfica da população em relação à capacidade de reposição populacional. A taxa de fecundidade do Brasil para os anos de 2000 e 2004 foi respectivamente 2,36 e 2,04. Neste pequeno período este indicador decresceu 14%. Em uma série maior, de 1991 a 2004, a taxa decresceu 25%. Para o Estado do Rio de Janeiro, a taxa de fecundidade em 1991 era de 2,09 e em 2004 encontrava-se em 1,77.

3

Para a Cidade do Rio de Janeiro, a taxa no ano 2000 situava-se em 1,98 e em 2006 atingiu 1,60. Esta variação representa um decréscimo de 19%, acima do que foi encontrado para o Brasil no mesmo período.

Apesar de pequenas distorções que possam ocorrer em virtude de se ter que trabalhar no cálculo do indicador com estimativas populacionais, e de no cálculo nacional se considerar a faixa etária de mulheres de 15 a 49 anos, enquanto para Cidade consideramos a faixa de 10 a 49 anos, encontramos resultados compatíveis com o comportamento deste índice nacional e regionalmente.

Os resultados indicam, portanto, que as mulheres cariocas têm menos filhos a cada ano que passa, caminhando para a relação de um filho por mulher. Dentro da Cidade encontramos realidades pouco diferenciadas, mas com o mesmo padrão de queda do indicador.

A AP 3.2 apresenta variações de quedas da taxa de fecundidade um pouco abaixo daquela observada para a Cidade, mas é uma área que parte de taxas menores.

O que se constata é que mesmo para aquelas áreas em que o crescimento populacional é mais dinâmico e positivo a tendência de declínio do indicador é uma verdade inquestionável. A Cidade do Rio de Janeiro caminha desta forma, para padrões populacionais envelhecidos aonde a participação dos grupos etários mais jovens é cada vez menor.

A prematuridade, o baixo peso, a maternidade precoce, a freqüência de cesarianas, o número de consultas de pré-natal e a cobertura SUS são indicadores que possibilitam identificar as condições de nascimento e que determinam risco a sobrevivência dos recém-nascidos.

A prematuridade, nascimentos anteriores a 37ª semana de gestação, esteve presente em média no período de 2000 a 2006 em 8,1% dos nascimentos da Cidade do Rio de Janeiro. Em todas as AP a presença de nascimentos prematuros aumentou, no período analisado. Este aumento foi em média de 11,2%.

Algumas APs, entretanto, sobressaíram entre elas a AP 3.2 por situaram-se acima desta média.

É importante lembrar que estamos trabalhando com dados de residência. Neste

sentido, deve-se destacar o comportamento da AP em que o peso de aspectos sócioeconômicos

podem

estar

determinando

aumento

mais

expressivo

da

freqüência

de

nascimentos prematuros.

De modo geral a presença de prematuridade mostra pouca diferença entre as AP, com todas, muito próximas da média da Cidade.

4

O baixo peso ao nascer – menor que 2,5Kg - é definido como um indicador de risco para morbi-mortalidade infantil, em especial no período neonatal. Entre 2000 e 2006 a freqüência de baixo peso ao nascer para a Cidade do Rio de Janeiro oscilou entre 10 e 9,5%. Praticamente não se observaram variações importantes no período.

A AP 3.2 acompanhou a média. Pode-se observar diferença entre as AP é bastante pequena sendo um indicador estável nos últimos sete anos.

O acompanhamento da informação sobre tipo de parto está associado à importância que a realização de partos cesariana vem assumindo no cenário de nascimentos no Brasil, em especial em algumas localidades. Para o Brasil a freqüência do tipo de parto cesariana em 2005 foi de 43,2%, um patamar elevado quando comparado aos 15% preconizado pela Organização Mundial da Saúde.

A freqüência de cesarianas na Cidade do Rio de Janeiro entre 2000 e 2006 passou de 47,9% para 52%, um aumento de 8,5%. A AP 3.2 acompanha a média da cidade no período, mantendo-se um pouco acima desta.

A freqüência de nascidos vivos de mães adolescentes – idade menor que 20 anos, variou de 19 a 17% entre os anos de 2000 e 2006. Para o Brasil, esta proporção variou de 23,4% em 2000 para 21,8% em 2005.

O enfoque da maternidade na adolescência se preocupa com duas questões: o maior risco para mortalidade infantil e materna. A AP 3.2 novamente acompanha a média da cidade, sendo que a partir de 2004 mostra-se um pouco abaixo.

Para as todas as APs encontramos diminuição da freqüência de nascimentos entre as adolescentes. Entretanto, a 3.2 se sobressaiu com quedas acima da média da Cidade.

De 2000 a 2006 observa-se declínio, da ordem de 6%, da cobertura dos nascimentos pela rede SUS. Esta queda ocorre em todas as AP, e na AP 3.2, que já mantinha níveis inferiores a média, também observa-se pequena queda.

No Brasil a cobertura pré-natal avaliada através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), para 7 ou mais consultas variou de 43,7 para 52,8%, entre 2000 e 2006. Para a Cidade do Rio de Janeiro a variação foi de 55,3 para 67,5% entre os anos de 2000 e 2006.

A expansão da atenção pré-natal foi, no entanto, diferenciada na cidade.

5

A AP 3.2 apresentou de 2000 a 2006 níveis de cobertura pré-natal abaixo da média, porém bem próxima desta e variações também próximas ao incremento observado para o município.

Mortalidade

A taxa bruta de mortalidade da Cidade, no período de 2000 a 2006 foi em média de 849/100 mil habitantes, variando muito pouco de um ano para outro. Para a AP 3.2, esta taxa variou de 971,4 em 2000 a 996,9 em 2006, apresentando ligeiro aumento. A intensidade da taxa é muito condicionada pela composição etária de cada região. A diminuição da taxa de mortalidade infantil na Cidade atualmente está atrelada a redução das mortes neonatais, em particular aquelas que ocorrem até o sétimo dia de vida - neonatais precoces. Desse modo, esta redução está relacionada a ações de saúde que envolvem o acompanhamento da gestação, do parto e da assistência em neonatologia.

No período entre os anos de 2000 e 2006, a taxa de mortalidade infantil da Cidade variou de 16,9 para 13,7/1000 nascidos vivos. Isto corresponde a um decréscimo de 19%. Entre as Áreas de Planejamento o comportamento do indicador não é homogêneo, acompanhando a diversidade de organização da cidade. A taxa de mortalidade infantil das AP 3 determinam o perfil da Cidade, entretanto a partir de 2005 a AP 3.2 apresenta taxa inferior àquela observada para a Cidade.

Entre 2000 e 2006 a mortalidade neonatal precoce da cidade decai 16% - variando de 8,1 a 6,8/1000 nascidos vivos.

A AP 3.2 se manteve abaixo da média da Cidade ao longo do

período.

As mortes neonatais tardias, que ocorrem do 7º ao 28º dia de vida, sofrem decréscimo na cidade no período analisado. Esta queda é da ordem de 30%, mas não ocorre de forma progressiva, apresentando importantes flutuações no período.Entre as áreas de planejamento a AP 3.2 encontra-se entre aquelas em que se observam oscilações mais expressivas em relação à média da Cidade.

A mortalidade pós-neonatal, que ocorre acima de 28 dias de vida e antes de completar um ano de idade, corresponde a aproximadamente 1/3 das mortes de menores de um ano. A AP 3.2 acompanha a taxa média da Cidade.

A mortalidade perinatal engloba os óbitos neonatais precoces e fetais, estes últimos considerados em relação ao peso ao nascer – acima de 500 gramas. È um indicador que, de forma mais direta, enfoca os aspectos relacionados ao acompanhamento da gestação e parto.

6

De 2000 a 2006 a mortalidade perinatal decaiu 17%. As AP 3 determinam a taxa média da Cidade ficando a AP 3.2 um pouco abaixo da média durante a maior parte do período.

O indicador de mortalidade materna se refere às mortes de mulheres por causas relacionadas à gestação, parto ou puerpério. É um indicador clássico do acompanhamento das condições de saúde e de vida.

Na Cidade do Rio de Janeiro a taxa de mortalidade materna está situada em 50/100 mil nascidos vivos. Uma taxa considerada elevada. A intensa flutuação do indicador, de um ano para outro, representa a dificuldade de identificação dos casos, e a variação acontece de acordo com a capacidade, maior ou menor, de investigação dos casos de óbitos de mulheres em idade fértil.

A taxa de mortalidade materna na cidade praticamente não variou no período de 2000 a 2006. Entre as AP podemos observar comportamentos opostos e variações muito intensas ou irrisórias do indicador. Esta ausência de padrão reflete o problema de registro da informação.

A principal questão que se coloca para a mortalidade materna é o real conhecimento da sua magnitude. A investigação sistemática das mortes de mulheres em idade fértil – meta do Pacto pela Saúde, estabelecido pelo Ministério da Saúde, deve ser implementada em toda Cidade, como forma de identificação e prevenção das situações que ainda expõem a mulher ao risco de morte. A maioria das causas de morte maternas está relacionada a causas evitáveis por ações de saúde eficientes no pré-natal e na assistência obstétrica.

As taxas de mortalidade específicas por causa foram calculadas por 100.000 habitantes.

Não foram feitas padronizações de taxas, portanto será preciso considerar, na análise, a composição diferente da população das diversas AP. A Área de Planejamento 3.2 apresenta o terceiro maior percentual de população idosa, por isso apresenta também uma das maiores taxas de mortalidade da cidade.

As sete principais causas de morte na cidade do Rio de Janeiro, ao longo destes anos analisados, foram Doenças Cardiovasculares, Neoplasias, Causas Externas, Doenças do Aparelho Respiratório, Causas Mal Definidas, Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas e as Doenças Infecciosas e Parasitárias. As AP 3 por serem as de maior quantitativo populacional, influenciam a construção da média do município. Por este motivo são as áreas que encontram suas taxas mais próximas à taxa da cidade do Rio de Janeiro.

7

A AP 3.2 apresenta taxas de mortalidade por Doenças Cardiovasculares para indivíduos acima dos 40 anos de idade, acima da média da cidade em função do peso da população idosa na estrutura etária da região. Neste grupo de causas as Doenças Isquêmicas e Cerebrovasculares se destacam como principais causas de morte.

A mortalidade por Neoplasia sobressai na AP 3.2 ao longo de todo período se aproximando do padrão encontrado nas AP mais envelhecidas.

Dentre as Neoplasias o maior número de casos ocorre por Neoplasias da Traquéia, Brônquios e Pulmão, seguida pela de Mama. Na AP 3.2 as taxas de mortalidade por Neoplasias de Pulmão estão acima da média da cidade, enquanto que as taxas de mortalidade por Neoplasia de Mama situam-se sistematicamente abaixo da média.

As Causas Externas encontram-se entre as três primeiras causas de morte na cidade ao longo destes anos. A AP 3.2 apresentou taxas muito próximas das da cidade, tendo aumentado a partir do ano de 2002.

Dentre as Causas Externas, destacam-se os homicídios e os acidentes. A análise dos óbitos por Homicídios deve considerar áreas de maior vulnerabilidade, como as áreas de ocupação subnormal, que tem uma população residente mais exposta ao risco e de faixa etária mais jovem.

No caso da AP 3.2 que apresentou curva semelhante a da cidade, com diminuição a partir de 2004, isto pode representar, tanto questões da faixa etária – população mais idosa (homicídios foram calculados para faixa etária de 15 a 39 anos), quanto uma menor incidência de violências nestas áreas.

Os óbitos por Acidentes de transporte foram calculados considerando a população em geral, sem especificação de faixa etária ou sexo.

De uma maneira geral, os óbitos por acidentes de transporte tiveram uma apresentação bastante heterogênea nas AP ao longo do período analisado. Isto pode demonstrar a dificuldade de captação da informação destes eventos, com momentos de maior ou menor possibilidade de esclarecimento da intencionalidade junto a outras bases de dados. Na AP 3.2 as taxas se encontravam abaixo da média municipal, invertendo este padrão a partir do ano de 2004.

Em relação às Causas Externas, a AP 3.1 apresentou menores taxas em relação as demais áreas da área 3 como um todo. Isto pode ter ocorrido em virtude de problemas de registro de endereço de residência. Este é um ponto que necessita maior enfrentamento.

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O alto percentual de Causas Mal Definidas dificulta a análise do perfil de mortalidade de uma população. A meta desta cidade é diminuir o percentual de Causas Mal Definidas, e a AP 3.2 foi a primeira a iniciar este trabalho de qualificação, mantendo até os dias de hoje, um perfil destas causas, diferenciado em relação à cidade. As Doenças do Aparelho Respiratório também ocorrem com maior freqüência nas faixas etárias mais elevadas (óbitos por pneumonia) e desta forma a AP 3.2 aparece com um dos maiores percentuais.

A análise das outras principais Causas Infecciosas e Parasitárias de óbitos, que são a AIDS e a Tuberculose, mostra um comportamento diferente entre as AP, por se tratarem de causas que ocorrem principalmente em faixas etárias mais jovens.

A taxa de mortalidade por AIDS vem se mantendo ao longo dos anos nas AP, com pequenas variações da média do município. Na AP 3.2 a taxa se mantém acima da média em todo o período.

A tuberculose é uma causa de óbito que voltou a ter importância com o aparecimento da AIDS, tendo inclusive registrado o aparecimento de formas mais graves pela deficiência imunológica que a AIDS causa. Assim o comportamento dos óbitos por tuberculose é bastante semelhante ao dos óbitos por AIDS e na AP 3.2 a taxa também se mantém um pouco acima da média em todo o período.

Os óbitos por Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas, com destaque para a Diabetes Mellitus, apresentaram variações ao longo dos anos analisados. Este comportamento heterogêneo pode ser explicado por problemas na informação da ocorrência destes eventos. Como já referido, a busca pela qualificação das informações das causas de óbitos permitiu observar na AP 3.2 uma taxa maior que a média da cidade em todo o período.

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Tabela 1 - Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2006 Indicadores Demográficos População Total Homens Mulheres 15 a 39 anos >= 40 anos >= 60 anos Mortalidade Óbitos Totais Óbitos Infantis Mortalidade Neonatal Neonatal precoce Neonatal tardio Mortalidade Pós-Neonatal Mortalidade Perinatal Mortalidade Materna Dçs Cardiovasculares (total) Dç Isquemica do Coração(acima de 40 anos) Dç Cerebrovascular(acima de 40 anos)

Neoplasias Neoplasia traquéia, brônquios e pulmão Neoplasia da mama Causas Externas (total) Homicídios (de 15 a 39 anos) Acidentes de Transporte(total)

2001

2002

2003

2004

2005

2006

5.875.229 2.754.176 3.121.052 2.396.677 2.166.190 765.268 13,0

5.919.825 2.772.801 3.147.025 2.403.707 2.211.225 783.308 13,2

5.968.657 2.793.293 3.175.364 2.411.977 2.258.430 802.277 13,4

6.021.959 2.815.747 3.206.212 2.421.596 2.307.939 822.239 13,7

6.105.632 2.852.545 3.253.086 2.443.265 2.368.589 845.819 13,9

6.194.862 2.892.259 3.302.603 2.467.044 2.432.740 870.859 14,1

nº coef** nº coef** nº coef** nº coef** nº coef** nº coef** coef** nº coef*

50173 8,5 1340 15,3 909 10,1 678 7,9 231 2,6 431 4,8 16,8 62 68,2

51747 8,7 1272 15,4 896 10,6 669 8,1 202 2,5 401 4,8 18,6 52 59,9

51165 8,6 1369 15,5 920 10,4 671 7,6 249 2,8 449 5,1 17,4 46 52,2

51367 8,5 1335 15,2 886 10,1 649 7,4 237 2,7 449 5,1 20,9 43 49,4

49992 8,2 1207 14,2 815 9,6 558 6,5 257 3,0 392 4,6 15,6 38 44,6

51721 8,3 1123 13,7 734 8,9 556 6,8 178 2,2 381 4,7 16,0 41 50,1

nº coef*

14272 242,9

14900 251,7

13967 234,0

14314 237,7

13858 227,0

14441 233,1

nº coef#

4824 222,7

5091 230,2

4673 206,9

4839 209,7

4825 203,7

5051 207,6

nº coef#

4629 213,7

4642 209,9

4389 194,3

4391 190,3

4070 171,8

3994 164,2

nº coef*

7842 133,5

7794 131,7

7811 130,9

8048 133,6

7943 130,1

8136 131,3

nº coef* nº coef*

1094 18,6 809 25,9

1166 19,7 747 23,7

1079 18,1 773 24,3

1249 20,7 779 24,3

1167 19,1 802 24,7

1129 18,2 824 25,0

nº coef*

5387 91,7

5930 100,2

5831 97,7

5721 95,0

5554 91,0

5702 92,0

nº coef##

2182 91,0

2545 105,9

2311 95,8

2227 92,0

1913 78,3

2007 81,4

nº coef

924 15,7

989 16,7

888 14,9

956 15,9

985 16,1

997 16,1

nº nº nº nº nº nº %

10

Causas Mal Definidas Dçs Respiratórias Dçs Infecciosas e Parasitárias AIDS Tuberculose Dçs Endócr Nutricionais Metabólicas Diabetes Mellitus Nascidos Vivos Número Coeficiente de Natalidade Taxa Fecundidade 10-49 Taxa Fecun.específica 10-14 Taxa Fecun.específica 15-19 Mães Adolescentes Baixo Peso Prematuridade Cesareanas Pré-Natal Nenhuma consulta 4 e + consultas 7 e + consultas Cobertura do SUS

nº coef* nº coef*

5187 88,3 5491 93,5

5361 90,6 5422 91,6

5550 93,0 5537 92,8

5133 85,2 5487 91,1

4771 78,1 5434 89,0

4803 77,5 5628 90,8

nº coef* nº coef* nº coef*

2495 42,5 741 12,6 423 7,2

2720 45,9 824 13,9 404 6,8

2826 47,3 796 13,3 377 6,3

2848 47,3 806 13,4 393 6,5

2748 45,0 692 11,3 314 5,1

2904 46,9 711 11,5 349 5,6

nº coef* nº coef*

2834 48,2 2265 38,6

2928 49,5 2333 39,4

2911 48,8 2336 39,1

2840 47,2 2242 37,2

2695 44,1 2121 34,7

2770 44,7 2200 35,5

90925

86912

88317

87641

85303

82040

15,2

14,5

14,8

14,5

14,0

13,2

coef***

1,8

1,7

1,8

1,8

1,7

1,6

coef***

0,0036

0,0036

0,0035

0,0033 0,01120

0,00291

coef*** % % % %

0,0654 19,2 10,1 7,5 48,3

0,0596 18,5 10,4 7,6 46,4

0,0577 17,8 10,2 8,6 48,1

0,0557 0,05416 17,4 17,6 10,0 10,0 8,5 8,3 49,8 50,9

0,04992 17,2 9,5 8,7 52,0

5,9 85,3 58,1 70,8

4,2 85,5 62,0 67,7

3,5 87,3 65,6 70,9

coef**

% % % %

3,3 88,5 67,7 71,9

3,0 89,1 68,9 67,8

2,7 88,9 67,5 65,7

Fonte: SIM e SINASC, SMSDC/SUBPAV/SVS/CASS/GTDV, agosto de 2009. *** Taxa Fecundidade Total de 10 a 49 e Taxa Fecund Específica, # Taxa de mortalidade idade específica para 40 anos ou mais, ## Taxa de mortalidade idade específicade de 15 a 39 anos. Estimativas Populacionais: IPP/SMU-RJ. NOTAS: * Taxa de mortalidade/100 mil hab; ** Coef/1000, **Coef./1000

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Tabela 2 - Indicadores de Saúde da Área de Planejamento 3.2 do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2006 Indicadores Demográficos População Total Homens Mulheres 15 a 39 anos >= 40 anos >= 60 anos Mortalidade Óbitos Totais

nº nº nº nº nº nº %

nº coef** Óbitos Infantis nº coef** Mortalidade Neonatal nº coef** Neonatal precoce nº coef** Neonatal tardio nº coef** Mortalidade Pós-Neonatal nº coef** Mortalidade Perinatal coef** Mortalidade Materna nº coef* Dçs Cardiovasculares (total) nº coef* Dç Isquemica do Coração(acima de 40 anos) nº coef# Dç Cerebrovascular(acima de 40 anos) nº coef# Neoplasias nº coef* Neoplasia traquéia, brônquios e pulmão nº coef* Neoplasia da mama nº coef* Causas Externas (total) nº coef* Homicídios (de 15 a 39 anos) nº coef## Acidentes de Transporte(total) nº coef

2001

2002

2003

2004

2005

2006

562.884 258.231 304.653 219.337 230.649 88.333 15,7

560.439 256.787 303.652 217.019 233.015 89.574 16,0

558.242 255.453 302.789 214.774 235.482 90.876 16,3

556.292 254.227 302.065 212.602 238.053 92.239 16,6

554.586 253.108 301.478 210.499 240.730 93.666 16,9

553.123 252.095 301.028 208.466 243.517 95.159 17,2

5446 967,5 118 15,1 81 10,4 59 7,5 22 2,8 37 4,7 17,0 5 63,9

5435 969,8 105 14,1 65 8,7 55 7,4 10 1,3 40 5,4 18,9 1 13,4

5603 1003,7 111 14,6 72 9,5 50 6,6 22 2,9 39 5,1 15,6 3 40,9

5306 953,8 112 15,1 74 10,0 52 7,0 22 3,0 38 5,1 17,0 3 40,6

5290 953,9 105 14,0 65 8,7 49 6,5 16 2,1 39 5,2 15,6 3 40,0

5514 996,9 90 12,9 55 7,9 46 6,6 9 1,3 35 5,0 15,9 5 71,5

1677 297,9

1661 296,4

1625 291,1

1648 296,2

1628 293,6

1698 307,0

572 248,0

570 244,6

595 252,7

600 252,0

552 229,3

582 239,0

518 224,6 893 158,6

508 218,0 921 164,3

515 218,7 880 157,6

456 191,6 864 155,3

475 197,3 862 155,4

465 191,0 901 162,9

145 25,8 105 18,7 501 89,0 193 88,0 83 14,7

155 27,7 77 13,7 544 97,1 245 112,9 78 13,9

136 24,4 94 16,8 627 112,3 237 110,3 77 13,8

125 22,5 77 13,8 516 92,8 172 80,9 96 17,3

129 23,3 87 15,7 579 104,4 168 79,8 99 17,9

111 20,1 91 16,5 574 103,8 155 74,4 86 15,5

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Causas Mal Definidas Dçs Respiratórias Dçs Infecciosas e Parasitárias AIDS Tuberculose Dçs Endócrinas Nutricionais Metabólicas Diabetes Mellitus Nascidos Vivos Número Coeficiente de Natalidade Taxa Fecundidade 10-49 Taxa Fecun.específica 10-14 Taxa Fecun.específica 15-19 Mães Adolescentes Baixo Peso Prematuridade Cesareanas Sem pré-natal 4 e + consultas de PN 7 e + consultas de PN Cobertura do SUS

nº coef* nº coef*

447 79,4 620 110,1

455 81,2 602 107,4

513 91,9 662 118,6

400 71,9 596 107,1

277 49,9 638 115,0

306 55,3 652 117,9

nº coef* nº coef* nº coef*

287 51,0 81 14,4 42 7,5

267 47,6 68 12,1 38 6,8

308 55,2 83 14,9 48 8,6

284 51,1 75 13,5 34 6,1

277 49,9 59 10,6 31 5,6

292 52,8 74 13,4 35 6,3

nº coef* nº coef*

292 51,9 233 41,4

304 54,2 233 41,6

313 56,1 248 44,4

296 53,2 229 41,2

294 53,0 239 43,1

295 53,3 227 41,0

7825 13,9 1,7 0,00 0,06 18,8 9,4 7,8 48,9 4,0 86,8 57,9

7461 13,3 1,6 0,00 0,06 19,0 10,0 7,9 48,6 4,1 84,3 56,7 66,1

7598 13,6 1,7 0,00 0,05 17,5 10,0 9,4 49,1 3,3 87,4 61,3 67,7

7398 13,3 1,7 0,00 0,05 17,9 10,4 9,2 51,0 3,5 88,6 63,2 68,2

7484 13,5 1,7 0,00 0,05 16,4 10,3 9,2 53,3 3,1 88,4 65,4 63,9

6993 12,6 1,6 0,00 0,05 16,1 9,4 8,8 54,0 2,8 88,6 68,3 61,9

coef** coef*** coef*** coef*** % % % % % % % %

Fonte: SIM e SINASC, SMSDC/SUBPAV/SVS/CASS/GTDV, agosto de 2009. *** Taxa Fecundidade Total de 10 a 49 e Taxa Fecund Específica, # Taxa de mortalidade idade específica para 40 anos ou mais, ## Taxa de mortalidade idade específicade de 15 a 39 anos. Estimativas Populacionais: IPP/SMU-RJ. NOTAS: * Taxa de mortalidade/100 mil hab; ** Coef/1000, **Coef./1000

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ANEXO I

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