Professor: David Vieira Valadão Biologia

Histórico da AIDS: 1981 – registro de casos atípicos de pneumonia entre homens homossexuais em Los Angeles (EUA). 1983 – descoberta de um novo vírus em um paciente com AIDS. 1984 – descoberta do HIV. 1986 – AZT medicamento capaz de retardar a morte por AIDS. 1992 – novos testes permitem estimar a carga viral no sangue.

1995 – novo tratamento (coquetéis de medicamentos). 1997 – o tratamento mais eficaz faz a mortalidade por AIDS cair pela primeira vez. 1999 – a AIDS se torna a quarta maior causa de mortes no mundo. 2001 – Estima-se em 40 milhões de pessoas vivas infectadas com o HIV. 2003 – cientistas se reúnem para discutir a persistência do HIV mesmo com o tratamento.

AIDS: síndrome da imunodeficiência adquirida • Agente etiológico: (H.I.V) vírus da imunodeficiência humana). • Compromete principalmente o sistema imunológico. • Abre espaço para a instalação de infecções oportunistas

Ciclo do HIV nos linfócitos T – CD4

Tratamento da AIDS:

Formas de transmissão da AIDS:

(Cefet MG 2015) A síndrome da imunodeficiência adquirida, conhecida popularmente como AIDS, é uma doença transmitida por um vírus que tem como material genético o RNA. Ao infectar o linfócito importante célula de defesa do corpo, esse vírus introduz, além do ácido nucleico, a transcriptase reversa. Essa enzima converte o RNA viral em DNA viral, possibilitando sua replicação, com consequente falência do sistema imunológico do indivíduo. Quando o número de linfócitos cai abaixo de por de sangue, é necessário que o paciente faça uso do conjunto de medicamentos com ação anti-retroviral, conhecido como coquetel.

Considerando-se que, após esse tratamento, o número de linfócitos de um determinado paciente aumentou, é correto concluir que esse fármaco promoveu a a) proliferação dos linfócitos b) inibição da enzima transcriptase reversa. c) destruição dos vírus presentes no paciente. d) imunização dos pacientes ao vírus da AIDS. e) incapacitação da transferência do RNA viral.

(Upf 2013) O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS foi criado em 1987 para relembrar o combate à doença e despertar a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a síndrome e reforçar a tolerância e a compaixão às pessoas infectadas. Foi a Assembleia Mundial de Saúde, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que instituiu a data de 1º de dezembro. No entanto, 25 anos depois, ainda são comuns manchetes como esta: “AIDS: tendência de aumento entre jovens. O Rio Grande do Sul registra mais que o dobro da média nacional na taxa de incidência da doença...”. (Jornal Extra Classe, setembro de 2012). Em relação ao HIV, vírus causador da AIDS, são feitas as seguintes afirmativas:

I. É um retrovírus, cujo capsídeo contém duas moléculas de RNA e é circundado por um envelope lipoproteico. II. Infecta preferencialmente os linfócitos T, também conhecidos como linfócitos CD4. III. A preferência do HIV pelos linfócitos T deve-se à grande afinidade das moléculas proteicas de seu envelope com uma proteína denominada CD4 presente no citoplasma desses linfócitos. IV. Após a infecção, o RNA viral é incorporado ao DNA celular e passa a comandar os mecanismos celulares objetivando a multiplicação do vírus. V. O vírus sempre causa a lise celular imediatamente após a infecção, resultando na redução do número de linfócitos T. Está correto apenas o que se afirma em: a) I, II, III e IV. b) I e III. c) I, II e III. d) I e II. e) I, II, IV e V.

Formas de prevenção:

(Unesp 2016) Considere as seguintes manchetes, noticiadas por diferentes meios de comunicação no primeiro semestre de 2015:

Sobre a relação existente entre esses dois temas, vacina contra dengue e febre chikungunya, é correto afirmar que a vacina a) diminuirá o número de casos de dengue, mas poderá contribuir para o aumento do número de pessoas com febre chikungunya. b) fará diminuir o tamanho das populações de Aedes aegypti, diminuindo o número de casos de dengue e o número de casos de febre chikungunya. c) tornará as pessoas imunes a ambas as doenças, mas a presença de mosquitos Aedes aegypti no ambiente continuará alta. d) tornará as pessoas imunes ao mosquito Aedes aegypti, mas não imunes aos agentes etiológicos da dengue e da febre chikungunya. e) protegerá contra a febre chikungunya apenas nos casos em que o Aedes aegypti for portador de ambos os agentes etiológicos.

Vacinas:

Soros imunes: a pessoa recebe anticorpos prontos para o imediato combate ao antígeno