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Belo Horizonte, 12 de maio de 2017, Kroton Educacional S.A. (B3: KROT3; OTCQX: KROTY) – “Kroton” ou “Companhia” anuncia hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2017 (1T17). As informações financeiras da Companhia são apresentadas com base nos números consolidados, em reais, conforme a Legislação Societária Brasileira e as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), já em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), exceto quando indicado de outra forma.
DESTAQUES – ANÁLISE SOCIETÁRIA Consolidado - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Receita Bruta
1.740.781
1.618.544
7,6%
1.742.552
Receita Líquida
1.365.122
1.268.139
7,6%
1.361.514
0,3%
Lucro Bruto
1.061.151
933.984
13,6%
934.228
13,6% 9,1 p.p.
-0,1%
77,7%
73,6%
4,1 p.p.
68,6%
Resultado Operacional
814.001
774.835
5,1%
685.857
18,7%
Margem Operacional
59,6%
61,1%
-1,5 p.p.
50,4%
9,3 p.p.
639.529
606.756
5,4%
528.729
21,0%
46,8%
47,8%
-1,0 p.p.
38,8%
8,0 p.p.
577.063
505.909
14,1%
487.598
18,3%
42,3%
39,9%
2,4 p.p.
35,8%
6,5 p.p.
Margem Bruta
EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustada
Lucro Líquido Ajustado Margem Líquida Ajustada
Lucro Líquido Ajustado/ação Geração de Caixa Operacional (GCO) após Capex ¹ GCO após Capex¹ / EBITDA (não ajustado)²
0,35
0,31
14,1%
0,30
18,3%
51.155
(39.533)
n.a.
466.744
-89,0%
8,6%
-
n.a.
104,0%
-95,4 p.p.
Não considera os investimentos com M&A e Projetos Especiais. ² EBITDA sem considerar o ganho de capital com a venda da Uniasselvi. Nota: Números do 1T16 incluem o resultado de dois meses da Uniasselvi (janeiro e fevereiro). 1
DESTAQUES – ANÁLISE GERENCIAL (EX-UNIASSELVI1) Consolidado - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Receita Líquida
1.365.122
1.226.580
11,3%
1.361.514
0,3%
639.529
588.724
8,6%
528.729
21,0% 8,0 p.p.
EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajust ada Lucro Líquido Ajustado Margem Líquida Ajust ada 1
% AH
4T16
% AH
46,8%
48,0%
-1,1 p.p.
38,8%
577.063
490.502
17,6%
487.598
18,3%
42,3%
40,0%
2,3 p.p.
35,8%
6,5 p.p.
Exclui os números referentes à Uniasselvi no 1T16 (janeiro e fevereiro).
DESTAQUES DO TRIMESTRE: O primeiro processo seletivo de 2017 foi concluído com sucesso e vai permitir que a Companhia apresente mais um sólido desempenho ao longo do ano. No total, a Kroton adicionou 313,5 mil novos alunos de Graduação Presencial e EAD, representando um crescimento de 11% quando comparado com o mesmo período do ano passado (ex-Uniasselvi). A base de alunos do Ensino Superior da Kroton voltou a superar a marca de 1 milhão de alunos, com um crescimento anual de 0,5%, resultado do contínuo esforço de aprimoramento da qualidade do ensino oferecido, mesmo diante de um cenário econômico desafiador e o aumento do volume de formaturas, o que reforça, mais uma vez, a resiliência das operações e o acerto das estratégias comerciais. Protocolo junto ao MEC de mais 13 novas unidades presenciais, que combinado com os 44 pedidos já solicitados, mas ainda pendentes de aprovação, configuram os alicerces da estratégia de crescimento orgânico de médio prazo da Companhia. Durante o 1T17, foram inauguradas duas novas unidades nas cidades de Bacabal (MA) e Luis Eduardo Magalhães (BA). A receita líquida cresceu 11,3% em relação à apresentada no 1T16 (excluindo os resultados de Uniasselvi), o que demonstra os sólidos resultados obtidos nos processos de captação e rematrículas, além da melhora do mix de cursos apresentado no período.
Relações com Investidores
Resultados 1T17
Carlos Lazar – Diretor Pedro Gomes – Gerente Ana Troster – Coordenadora
Tel: +55 (11) 3133-7309 / 7311 / 7314 E-mail:
[email protected] Site: www.kroton.com.br/ri
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EBITDA ajustado de R$ 639,5 milhões no trimestre, apresentando um crescimento de 8,6% sobre o EBITDA ex-Uniasselvi do 1T16. Já a margem EBITDA ajustada foi 1,1 p.p. inferior devido, especialmente, ao maior volume de provisionamento efetuado para suportar as ofertas de parcelamento da Companhia, além da introdução da taxa de administração do FIES. Sob a ótica puramente operacional, o desempenho desse trimestre, mais uma vez, destacou os ganhos de eficiência obtidos por meio das várias iniciativas entre os diferentes segmentos e do rígido controle de custos e despesas. O Lucro líquido ajustado do 1T17 totalizou R$ 577,1 milhões, um crescimento de 17,6% em relação ao lucro líquido ex-Uniasselvi do 1T16, com uma evolução de 228 basis points na margem líquida ajustada. A geração de caixa operacional após capex atingiu R$ 51,2 milhões no trimestre, mesmo considerando o recebimento de uma parcela a menos do FIES, que foi efetuada em dezembro. Se adicionarmos essa competência, a geração de caixa operacional do 1T17 seria de R$ 242,8 milhões, com um Ebitda-to-Cash de 40,8%. Aprovado, pelo Conselho de Administração, mais um aumento no payout da Companhia, passando de 35% para 40% do lucro distribuível nesse trimestre, o qual deverá ser mantido ao longo do ano.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO No planejamento estratégico de 2014, rediscutimos a missão e a visão da nossa organização e chegamos à conclusão de que nossa razão de ser extrapolava a necessidade de entregar educação de qualidade. A proposta de valor que o aluno buscava era “empregabilidade” e, portanto, nossa missão deveria conter a ambição de dar condições ao aluno de acesso ou ascensão ao/no mercado de trabalho. Isso se dá, obviamente, com a entrega de educação de qualidade, mas também de outros serviços e iniciativas que favoreçam o acesso ao emprego. Nesse contexto surgiu, ainda em 2014, o Canal Conecta, a plataforma de empregabilidade da Kroton. De um lado da plataforma, temos os alunos e os mecanismos para diagnosticar suas competências técnicas e socioemocionais. De outro, temos as empresas e os postos de trabalho disponíveis. Equipes de recursos humanos da Kroton contatam as empresas, presencialmente ou por meio de times centralizados, em todas as cidades nas quais operamos. As empresas são preparadas para o cadastramento das competências técnicas e socioemocionais demandadas para cada vaga de trabalho disponível. Um conjunto de algoritmos faz o matching e, usando geolocalização, indica para a empresa os alunos mais aderentes às competências exigidas. Pela plataforma, a empresa marca a entrevista e conduz todas as fases do processo. A cada 3 alunos entrevistados, um é contratado. Além de auxiliar na busca de empregos ou no crescimento de renda, o Conecta consegue identificar gaps estruturais de competências que retroalimentam nosso modelo acadêmico, tornando-o vivo e alinhado ao mercado. O projeto começou como um pequeno piloto nas cidades de Cuiabá e Rondonópolis e os resultados foram bastante positivos. Em 2015, iniciamos o rollout e em 2017 o Conecta tornou-se disponível para mais de 1 milhão alunos do Ensino Presencial e a Distância, em todas as nossas unidades e polos. Hoje, mais de 217 mil alunos já utilizaram a plataforma e temos 5.000 empresas já anunciaram mais de 50 mil vagas de emprego. Dessa forma, o Canal Conecta caminha para se tornar uma das maiores plataformas de empregos do país. Tudo isso oferecido de forma gratuita para os alunos e para as empresas. Os resultados são bastante positivos. Dividimos os alunos que passam pelo Conecta em três grupos: i) desempregados ou alunos que buscam o primeiro emprego; ii) alunos que buscam adequação de carreira (atuam em área distinta e buscam uma posição na área do curso que estão, independentemente do salário inicial, acreditando no crescimento salarial que a carreira proporcionará) e iii) alunos que buscam aumento de renda nas carreiras que já atuam. Para esse terceiro grupo, o aumento de renda médio após a contratação pela plataforma foi de 74% nos últimos 12 meses. Isso efetivamente muda a vida desses alunos.
Resultados 1T17
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Acreditamos que o Conecta representa muito bem a forma que a Kroton encara o desafio educacional. Não adianta ficar no discurso teórico da articulação entre a academia e o mercado de trabalho. Precisamos de projetos que viabilizem essa articulação de forma estruturada e o Conecta tem esse papel. Em 2016, solidificamos a Kroton como a grande viabilizadora do acesso ao Ensino Superior com a oferta do PEP, o Parcelamento Estudantil Privado. Em 2017, mostraremos o diferencial da Kroton como viabilizadora da empregabilidade no país. Com isso, estamos entregando nossa missão, que é “melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.
DESEMPENHO OPERACIONAL ENSINO SUPERIOR Evolução do Número de Alunos
A seguir, é apresentada a evolução de alunos do Ensino Superior entre o 4T16 e o 1T17, de acordo com o produto (Graduação e Pós-graduação) e a modalidade de ensino (Presencial e a Distância). Presencial Alunos Base 1T16 ex-Uniasselvi Base 4T16 Entradas Formaturas Evasão Base 1T17 % Base 1T17 / Base 1T16 ex-Uniasselvi % Base 1T17 / Base 4T16
Alunos Base 1T16 ex-Uniasselvi Base 4T16 Entradas Formaturas Evasão Base 1T17 % Base 1T17 / Base 1T16 ex-Uniasselvi % Base 1T17 / Base 4T16
Resultados 1T17
Ensino a Distância
Graduação 436.824 412.247 112.223 (45.274) (45.584)
Pós-graduação 12.514 6.489 3.265 (546) (140)
Total 449.338 418.736 115.488 (45.820) (45.724)
Graduação 529.693 464.786 201.276 (60.551) (59.930)
Pós-graduação 31.694 25.281 8.074 (5.528) (585)
Total 561.387 490.067 209.350 (66.079) (60.515)
433.612 -0,7%
9.068 -27,5%
442.680 -1,5%
545.581 3,0%
27.242 -14,0%
572.823 2,0%
5,2%
39,7%
5,7%
17,4%
7,8%
16,9%
Total Graduação
Total Pós-graduação
966.517 877.033
44.208 31.770
Total 1.010.725 908.803
313.499
11.339
324.838
(105.825) (105.514)
(6.074) (725)
(111.899) (106.239)
979.193 1,3% 11,6%
36.310 -17,9% 14,3%
1.015.503 0,5% 11,7%
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Os resultados dos processos de captação e rematrícula do início do ano foram concluídos com resultados bastante sólidos, evidenciando o reconhecimento da qualidade de ensino oferecido e o intenso trabalho do time de vendas e marketing realizado dentro do cenário mais desafiador, com redução da atividade econômica e piora nos níveis de emprego. No total, foram adicionados 313,5 mil novos alunos de Graduação, número 11% superior ao do mesmo período de 2016. Contribuíram para esse resultado, (i) os novos cursos que vêm sendo lançados tanto na modalidade Presencial, como no EAD Premium, que têm contribuído para a ampliação da oferta; (ii) o crescimento do número de alunos com o PEP (Parcelamento Estudantil Privado), cujo posicionamento pode ser considerado um importante diferencial competitivo; e (iii) o bom desempenho de novos alunos pagantes, mesmo assumindo um nível inferior de descontos e bolsas oferecido ao longo desse processo seletivo. O processo de rematrícula (matrículas de alunos do segundo ao último semestre letivo) também obteve um resultado consistente considerando as condições de mercado enfrentadas no período, apresentando um recuo de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, também influenciado pelo maior nível de formaturas (+7,9% em relação ao 1T16). Analisando somente o negócio de Pós-graduação, verificou-se um total de 11,3 mil novos alunos, advindos, principalmente, da modalidade EAD, além de um volume importante de formaturas que no total somou aproximadamente 6 mil. Destaca-se, ainda, que a LFG também oferece cursos de Pósgraduação, os quais estão considerados na tabela acima. Ao final do 1T17, o número de alunos de Ensino Superior (Graduação e Pós-graduação), considerando as modalidades Presencial e EAD, voltou a superar a marca de 1 milhão de estudantes, apresentando um crescimento de 12% em relação ao trimestre anterior e estabilidade diante do 1T16. Entre as modalidades, a Presencial encerrou o trimestre representando uma participação de 43,6% do número total de alunos, enquanto a modalidade EAD foi responsável por 56,4% da base total.
Evolução da Evasão na Graduação
Na análise acima, verifica-se a evolução da evasão para os alunos de graduação das modalidades Presencial e EAD. Desde a virada de 2015 para 2016, a Kroton vem avançando na implementação das iniciativas associadas ao programa Permanência, que busca identificar e atribuir probabilidade de evasão, tratando as causas antes mesmo que a decisão do aluno ocorra. Os resultados dessas ações foram notados, principalmente, no segmento presencial, com a redução do indicador de evasão de 12,6% no 1T16 para 12,4% no 1T17, mitigando, assim, toda a pressão que a piora dos níveis de emprego e atividade econômica acarreta para esse indicador, bem como da mudança significativa no perfil dos alunos calouros com a menor incidência de vagas do FIES. Importante ressaltar que essa redução ocorreu apesar de a Companhia ter adotado práticas de cobrança e renegociação de dívidas mais rígidas do que nos semestres passados, o que deve trazer impactos positivos na qualidade da linha do contas a receber. Por outro lado, no segmento EAD foi observado um aumento na evasão, de 11,6% no 1T16 para 14,8% no 1T17, também impactado pela maior rigidez nas políticas de renegociação, bem como pelo aumento no número de alunos 100% Online, que naturalmente apresentam maior nível de evasão se comparado com outras modalidades de EAD.
Resultados 1T17
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FIES Número de Alunos FIES
Ao final do 1T17, a Companhia registrou 171.310 alunos matriculados com contratos do FIES, número substancialmente inferior ao verificado tanto no 1T16, como no 4T16, o que ratifica a menor representatividade que o FIES tem mostrado nos últimos ciclos de captação, além de evidenciar um maior nível de formatura para os alunos veteranos com o produto. Para ilustrar esse comportamento, na captação desse semestre, o FIES foi responsável por apenas 7% da captação do segmento Presencial e por menos de 3% da captação total de graduação da Companhia. Como consequência, a penetração de alunos com o financiamento tem se reduzido gradativamente ao longo dos últimos ciclos, representando 39,5% da base de alunos de Graduação Presencial, ou 17,5% da base total de alunos de Graduação.
Parcelamento Estudantil Privado (PEP) Durante o ciclo de captação do 1T17, a Kroton manteve a sua estratégia de ofertar produtos de parcelamento próprio (PEP) como um instrumento de atração de novos alunos. Com isso, o PEP foi responsável por cerca de 31% do total captado no segmento presencial, ou 34.570 novos alunos, dos quais 24.943 se matricularam com o PEP 30 e 9.627 com o PEP50, números alinhados com o nível de exposição que a Kroton pretende ter em relação ao produto. É importante ressaltar novamente as condições de pagamento para ambos os produtos: no PEP30, o aluno inicia o ciclo pagando 30% da mensalidade, passando para 40%, 50% e 60% nos anos subsequentes, permanecendo no percentual maior inclusive no período de amortização, o que faz com que a taxa de retorno desse aluno seja equivalente à do PEP50, em que o estudante paga 50% da mensalidade durante todo o curso e período de amortização. Especificamente em relação ao período de amortização, os alunos que optam por ambos os parcelamentos, têm depois de formados o mesmo período do curso para quitar o débito acumulado, sem adição de juros, mas com saldo devedor reajustado anualmente pela correção monetária. Adicionalmente, a Kroton permanece com a postura conservadora nos aspectos de reconhecimento de receita, incluindo o cálculo de AVP (Ajuste ao Valor Presente) sobre a receita e para o provisionamento de perdas para inadimplentes de 50% sobre a parte parcelada de todos os alunos do PEP, assim como realizado ao longo de 2016. Ao final no 1T17, um total de 67,4 mil alunos estavam matriculados em programas do PEP, dos quais 37,0 mil estão vinculados ao PEP30, 10,7 mil ao PEP40 e 19,6 mil ao PEP50. Na análise a seguir, observa-se a evolução da base de alunos que contrataram o PEP30, apresentando inclusive a quantidade de alunos que migraram do PEP30 (que pagavam 30% da mensalidade no primeiro ano do contrato) para o PEP40 (passando a pagar 40% da mensalidade) durante o processo de rematrícula, conforme definido pelas regras da oferta. Da mesma forma, os alunos que realizaram as rematrículas permanecendo no PEP30 são aqueles que foram admitidos no 3T16 e serão migrados para o PEP40 no 3T17. Além disso, vale lembrar que a evasão é naturalmente mais alta nos primeiros semestres letivos e mencionar que a evasão efetivamente verificada não difere daquela verificada entre os alunos sem parcelamento dentro das mesmas safras (é inclusive inferior), o que ressalta a sustentabilidade do produto. A mesma análise também é verificada para os alunos com PEP50.
Resultados 1T17
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Evolução da Base de alunos PEP
Parcelamento de Matrícula Tardia (PMT ou PEP temporário) O PMT (ou PEP temporário) consiste na oferta de opção de parcelamento das mensalidades para os alunos tardios referente exclusivamente ao período no qual estes alunos ainda não tinham efetivado suas matrículas, pois ingressaram após o início das aulas, mas em tempo hábil para completar a carga horária mínima do semestre. Em vez de isentar ou conceder descontos sobre essas mensalidades, a Kroton começou a oferecer essa opção para os novos alunos de Ensino Presencial, a partir do segundo semestre de 2016, e no 1T17 também para os estudantes de EAD, como uma maneira de continuar atraindo calouros, viabilizando suas matrículas tardias, sem abrir mão de receitas por meio de bolsas ou descontos. O pagamento das parcelas em aberto, as quais podem compreender no máximo 4 mensalidades, ocorre nos meses subsequentes à formatura. Para o PMT, foi adotado uma prática contábil idêntica ao PEP, isto é, a receita da mensalidade cheia (sem descontos) é trazida à valor presente e provisiona-se um total de 50% sobre esse montante. Da mesma forma que acontece com o PEP, o saldo dessas mensalidades em aberto vence automaticamente se o aluno evadir ao longo do curso. A partir do 1T17, a Companhia optou por trazer informações em separado sobre o PEP e o PMT (PEP temporário) para permitir ao mercado acompanhar os produtos de forma independente. Adicionalmente, já foram introduzidos aprimoramentos nessa opção para o ciclo de captação do segundo semestre de 2017, entre os quais, alterar a forma de pagamento das parcelas: em vez de os alunos realizarem o pagamento somente após a formatura, o saldo devedor será diluído ao longo do curso, vencendo antecipadamente em caso de evasão, reduzindo consideravelmente o risco e o prazo médio de recebimento dessa opção.
Cursos Livres e Idiomas A Kroton disponibiliza os cursos livres ofertados por unidades presenciais e polos de EAD das diferentes marcas. Tais cursos são de curta duração e permitem ao aluno aumentar seus conhecimentos em diferentes áreas de concentração, como Gestão, Educação, Exatas e Idiomas. No primeiro trimestre do ano, a Companhia ofereceu esses cursos a 14.333 alunos (estes não foram considerados no número de alunos de Ensino Superior), representando uma queda de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Cursos Preparatórios (LFG) Por meio da marca LFG, a Companhia oferta cursos preparatórios focados no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e em concursos para carreiras públicas. Sempre posicionada como referência em cursos preparatórios, a LFG registrou uma média de 26.048 alunos ao longo do 1T17 (da mesma forma que nos cursos livres, estes não foram considerados no número de alunos de Ensino Superior), representando um crescimento de 4,0% em relação ao trimestre anterior.
Resultados 1T17
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EDUCAÇÃO BÁSICA No segmento de Educação Básica, o principal negócio da Kroton é a oferta, por meio da Rede Pitágoras, de seu Sistema de Ensino, composto de coleções didáticas, treinamento de professores, avaliação educacional e outros serviços para escolas privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Adicionalmente o segmento também realiza a gestão de escolas, notadamente para grandes empresas, além de possuir uma escola própria em Belo Horizonte (MG). Em 2017, a Companhia está atendendo um total de 672 Escolas Associadas e aproximadamente 220 mil alunos no setor privado, número praticamente estável em relação ao ano anterior. A Kroton continuará reforçando a qualidade do modelo pedagógico e a criação de diferenciais para o Sistema de Ensino Pitágoras.
Resultados 1T17
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DESEMPENHO FINANCEIRO Nota 1: Os dados financeiros societários do 1T16 englobam dois meses (janeiro e fevereiro) das operações da Uniasselvi nos diferentes segmentos de atuação (Ensino Presencial e EAD). Já os dados financeiros ex-Uniasselvi excluem os números da Uniasselvi nos diferentes segmentos de atuação (Ensino Presencial e EAD) em todos os períodos. Nota 2: Como consequência do atraso na abertura do sistema (SisFIES) para efetivação das rematrículas
dos alunos FIES observado no segundo semestre de 2016, as análises do desempenho financeiro do 4T16 (Ensino Presencial e Consolidado) seguem o mesmo formato já apresentado, ou seja, são pro forma, com a finalidade de transmitir uma visão mais realista do desempenho do período. De outro modo, o resultado do 3T16 seria muito inferior ao montante que, de fato, deveria ter sido registrado seguindo o cronograma normalizado de aditamento, enquanto o resultado do 4T16 teria seria inflado pelo reconhecimento de mensalidades relativas ao trimestre imediatamente anterior.
RESULTADO 1T17 - SOCIETÁRIO Ensino Presencial Valores em R$ ('000)
1T17
Ensino a Distância
% AV
1T17
% AV
Educação Básica 1T17
% AV
Kroton Consolidado 1T17
% AV
Receita Bruta Deduções da Receita Bruta Impostos ProUni Devoluções Descontos Totais
1.358.763 (292.133) (39.553) (165.846) (86.734)
127,4% -27,4% -3,7% -15,5% 0,0% -8,1%
341.051 (79.940) (7.652) (49.354) (22.934)
130,6% -30,6% -2,9% -18,9% 0,0% -8,8%
40.967 (3.585) (1.147) (2.438) -
109,6% -9,6% -3,1% 0,0% -6,5% 0,0%
1.740.781 (375.659) (48.352) (215.200) (2.438) (109.668)
127,5% -27,5% -3,5% -15,8% -0,2% -8,0%
Receita Líquida
1.066.629
100,0%
261.111
100,0%
37.382
100,0%
1.365.122
100,0%
(260.601) (260.601)
-24,4% 0,0% -24,4%
(27.975) (27.975)
(177.476) (80.015) (1.948) (230) (932)
-16,6% -7,5% -0,2% -0,0% -0,1%
(20.989) (4.072) (2.727) (14) (173)
-10,7% 0,0% -10,7% -8,0% -1,6% -1,0% 0,0% -0,1%
(15.395) (5.770) (9.625) (7.722) (256) (15) (1.632)
-41,2% -15,4% -25,7% -20,7% -0,7% 0,0% 0,0% -4,4%
Custos (CPV/CSP) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Custo dos Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais Manutenção Outros
Lucro Bruto Despesas Operacionais Despesas de Pessoal, Gerais e Administrativas Despesas de Pessoal Despesas Gerais e Administrativ as
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (+) Juros e Mora sobre Mensalidades Resultado Operacional Despesas com Vendas e Marketing
58,8%
(303.971) (5.770) (298.201) (206.187) (84.343) (4.675) (258) (2.737)
806.029
75,6%
233.136
89,3%
21.987
(104.812) (104.812) (58.299) (46.514)
-9,8% -9,8% -5,5% -4,4%
(22.954) (22.954) (16.083) (6.871)
-8,8% -8,8% -6,2% -2,6%
(4.670) (4.670) (3.810) (860)
-12,5% -12,5% -10,2% -2,3%
(132.435) (132.435) (78.191) (54.244)
-9,7% -9,7% -5,7% -4,0%
(131.473)
-12,3%
(26.737)
-10,2%
(299)
-0,8%
(158.508)
-11,6%
35.232
3,3%
8.334
3,2%
227
0,6%
604.976
56,7%
191.780
73,4%
17.245
46,1%
1.061.151
-22,3% -0,4% -21,8% -15,1% -6,2% -0,3% 0,0% -0,2% 77,7%
43.794
3,2%
814.001
59,6%
(110.737)
-8,1%
Despesas Corporativas
(63.735)
-4,7%
EBITDA Ajustado
639.529
46,8%
(-) Itens Não Recorrentes
(44.519)
EBITDA
595.010
43,6%
(102.739)
-7,5%
Depreciação e Amortização Resultado Financeiro Imposto de Renda e Contribuição Social IR / CS - Alienação da Uniasselvi Lucro Líquido
-3,3%
22.674
1,7%
(21.273)
-1,6%
-
0,0%
493.673
36,2%
(+) Itens Não Recorrentes
44.519
3,3%
(+) Amortização do Intangível (Aquisições) (+) IR / CS - Alienação da Uniasselvi
38.870 -
2,8% 0,0%
577.063
42,3%
Lucro Líquido Ajustado
Resultados 1T17
8
‘‘
DESEMPENHO FINANCEIRO SOCIETÁRIO – ENSINO PRESENCIAL Ensino Presencial - Valores em R$ ('000) Receita Bruta Deduções da Receita Bruta I mpostos ProUni
1T17
1T16
1.358.763
1.189.240
(292.133)
14,3%
4T16
% AH
1.336.706
1,7%
(260.960)
11,9%
(39.553)
(29.000)
36,4%
(36.688)
7,8%
(165.846)
(166.058)
-0,1%
(166.857)
-0,6%
Dev oluções Descontos Totais
% AH
(302.413)
-3,4%
-
-
n.a.
-
n.a.
(86.734)
(65.902)
31,6%
(98.868)
-12,3% -13,8%
FGEDUC
(30.371)
(32.310)
-6,0%
(35.243)
Taxa de Administração - FI ES
(12.769)
-
n.a.
(13.796)
-7,4%
Outros
(43.594)
(33.592)
29,8%
(49.829)
-12,5%
Receita Líquida Receita Líquida - Graduação
1.066.629
928.280
14,9%
1.034.293
1.052.315
908.777
15,8%
1.021.018
Receita Líquida - Pagante
310.528
264.327
Receita Líquida - FI ES (parte financiada líquida de AVP)
536.407
Receita Líquida - PEP (parte parcelada líquida de AVP)
145.931
Receita Líquida - PMT (parte parcelada líquida de AVP)
59.448
Receita Líq. - Pós-graduação, Cursos Técnicos e Livres
3,1% 3,1%
17,5%
349.883
-11,2%
606.913
-11,6%
601.400
-10,8%
37.537
288,8%
67.751
115,4%
-
n.a.
1.985
n.a.
14.314
19.503
-26,6%
13.275
7,8%
Receita Líquida - Cursos Técnicos/ Pronatec
7.174
8.992
-20,2%
6.296
13,9%
Receita Líquida - Pós-graduação e Cursos Liv res
7.140
10.511
-32,1%
6.979
2,3%
(260.601)
(272.535)
-4,4%
(355.107)
-26,6%
Total de Custos Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
-
-
n.a.
-
n.a.
(260.601)
(272.535)
-4,4%
(355.107)
-26,6%
(177.476)
(182.728)
-2,9%
(262.052)
-32,3%
(80.015)
(76.926)
4,0%
(78.802)
1,5%
(1.948)
(2.069)
-5,8%
(2.630)
-25,9%
Manutenção
(230)
(2.493)
-90,8%
(5.866)
-96,1%
Outros
(932)
(8.319)
-88,8%
(5.757)
-83,8%
Custo dos Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais
Lucro Bruto Margem Brut a Despesas Operacionais
806.029
655.745
22,9%
679.186
18,7%
75,6%
70,6%
4,9 p.p.
65,7%
9,9 p.p.
(104.812)
(104.973)
-0,2%
(142.800)
-26,6%
Pessoal
(58.299)
(58.559)
-0,4%
(69.604)
-16,2%
Gerais e Administrativ as
(46.514)
(46.415)
0,2%
(73.196)
-36,5%
(131.473)
(42.280)
211,0%
(66.647)
97,3%
35.232
29.745
18,4%
18.543
90,0%
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (+) Juros e Mora sobre Mensalidades Resultado Operacional Margem Operacional
Resultados 1T17
604.976
538.236
12,4%
488.282
23,9%
56,7%
58,0%
-1,3 p.p.
47,2%
9,5 p.p.
9
‘‘
Receita e Deduções Ensino Presencial - Valores em R$ ('000) Receita Bruta Deduções da Receita Bruta I mpostos ProUni
1T17
% AH
1.189.240
(292.133)
14,3%
4T16
% AH
1.336.706
1,7%
(260.960)
11,9%
(39.553)
(29.000)
36,4%
(36.688)
7,8%
(165.846)
(166.058)
-0,1%
(166.857)
-0,6%
Dev oluções Descontos Totais
1T16
1.358.763
(302.413)
-3,4%
-
-
n.a.
-
n.a.
(86.734)
(65.902)
31,6%
(98.868)
-12,3% -13,8%
FGEDUC
(30.371)
(32.310)
-6,0%
(35.243)
Taxa de Administração - FI ES
(12.769)
-
n.a.
(13.796)
-7,4%
Outros
(43.594)
(33.592)
29,8%
(49.829)
-12,5%
Receita Líquida Receita Líquida - Graduação
1.066.629
928.280
14,9%
1.034.293
3,1%
1.052.315
908.777
15,8%
1.021.018
3,1%
Receita Líquida - Pagante
310.528
264.327
17,5%
349.883
Receita Líquida - FI ES (parte financiada líquida de AVP)
536.407
606.913
-11,6%
601.400
-10,8%
Receita Líquida - PEP (parte parcelada líquida de AVP)
145.931
37.537
288,8%
67.751
115,4%
Receita Líquida - PMT (parte parcelada líquida de AVP)
Receita Líq. - Pós-graduação, Cursos Técnicos e Livres
59.448 14.314
19.503
n.a. -26,6%
1.985 13.275
-11,2%
n.a. 7,8%
Deduções As deduções em relação à receita bruta apresentaram queda de 0,4 p.p. no 1T17, em comparação com o mesmo período do ano passado, como consequência da menor oferta de descontos no processo seletivo e do forte crescimento da receita bruta, que acabou por mitigar o impacto gerado pelo início da cobrança da taxa administrativa do FIES de 2% sobre o valor dos encargos educacionais (alocada na linha de Descontos Totais). Na comparação com o trimestre anterior, a redução é ainda mais significativa, ao registrar queda de 1,1 p.p., como consequência da sazonalidade do Programa de Ajuste de Mensalidades (PAM), que acontece majoritariamente nos trimestres pares, em razão de ajustes na quantidade de carga horária cursada. Receita Líquida A receita líquida cresceu 14,9% no 1T17 ao se comparar com o mesmo período de 2016, resultado, principalmente, do aumento no número de alunos pagantes advindos dos processos de captação e rematrículas desse início de ano, além do aumento do ticket médio observado no período. Outro fator que tem contribuído positivamente para o crescimento da receita é o desempenho do PEP (Parcelamento Estudantil Privado) e do PMT (Parcelamento de Matrícula Tardia – ver mais sobre o produto na página 6) que além de se configurarem como importantes ferramentas comerciais, trazem o efeito de não contarem com nenhum tipo de descontos (apesar de terem suas receitas reduzidas de AVP). Nesse sentido, a receita do PEP respondeu por R$ 145,9 milhões (líquido do Ajuste a Valor Presente – AVP), ou 13,7% do total da receita do canal presencial, enquanto a receita do PMT respondeu por R$ 59,5 milhões (também líquida de AVP) ou 5,6% da receita do segmento. Quando adicionados os AVPs (não contabilizados no P&L), as receitas dos alunos com PEP e PMT no 1T17 totalizam aproximadamente R$ 145,1 milhões e R$ 79,2 milhões, respectivamente. Cabe destacar que o valor positivo da AVP do PEP observado neste trimestre é resultado da evasão de alunos dentro do programa e, consequentemente, da reversão do ajuste. O desempenho observado nesse início de ano reforça a resiliência diante de um ambiente econômico desafiador e evidencia que a Kroton tem conseguido com bastante eficácia manter sua receita crescendo de forma sustentável. Na comparação com o trimestre anterior, o crescimento de 3,1% da receita líquida é decorrente do resultado obtido no processo de captação e rematrícula que conseguiu mitigar o impacto da sazonalidade, em função da ocorrência do reconhecimento de 6 meses das mensalidades FIES em um único trimestre.
Resultados 1T17
10
‘‘
Ticket Médio Líquido Ensino Superior Presencial - Valores em R$
1T17
Total
1T16
877,71
%AH
744,34
4T16
17,9%
%AH
810,76
8,3%
Cálculo do ticket médio líquido considera a Receita Liquida pós FGEDUC, Taxa de Administração do FIES, Bolsa do ProUni e Impostos de todos os produtos da modalidade presencial (Graduação, Lato Sensu, Stricto Sensu e Extensão) excluindo a receita do produto Pronatec e os efeitos do AVP.
Para uma melhor compreensão, o cálculo do ticket médio da Kroton utiliza o número de alunos efetivamente faturados no período (incluindo aqueles do ProUni), uma vez que, devido aos aditamentos retroativos, um aluno pode ter mais de uma fatura em um determinado mês. O ticket médio líquido do Presencial no 1T17 foi de R$ 877,71, o que significou uma alta de 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo, o reajuste anual das mensalidades e a participação de cursos com tickets maiores na composição da base, além de um menor número de faturas ProUni registradas no período. Outros fatores relevantes observados nesse início de ano, foram (i) a captação de alunos PEP que impactam positivamente a composição do ticket, uma vez que são precificados sem a inclusão de nenhum desconto ou bolsa e (ii) a introdução recente do PMT, o que gerou uma relevante diminuição da oferta de descontos e isenções de matrículas para os alunos que ingressam tardiamente. Abertura do Ticket Médio Líquido da Graduação Presencial – Visão Aluno por Produto A partir desse trimestre, as análises dos tickets dos segmentos presencial passam a incluir uma informação
adicional contemplando a “visão aluno por produto” para o negócio de Graduação. Essa perspectiva considera efetivamente as diferentes fontes de recebimento dentro de cada produto de forma isolada, ou seja, o ticket Ex-Fies e EX-PEP compreende os valores dos alunos pagantes 100% e PMTs. Por sua vez, os tickets PEP e FIES são distribuídos entre as partes pagante, parcelada/financiada e PMT. A análise da combinação entre os tickets EX-FIES e o ticket PEP é denominada “Pagante Graduação Presencial (ExFIES e Ex-ProUni)”. Com isso, é possível entender melhor a dinâmica dos tickets entre os diferentes tipos de aluno e produtos oferecidos pela Companhia. GRADUAÇÃO PRESENCIAL Aluno
Produto
1T17
261.503 218.259 43.244 215.091 61.622 139.500 13.969
Pagante Graduação Presencial ExFIES ExProuni
476.594
FIES
FIES Pagante Financiado PEP+PMT
TOTAL Graduação Presencial 4 ExProuni
575.721 30.650 536.404 8.666 1.052.315
Ticket Líquido 726,1 n.a n.a 1.154,4 n.a n.a n.a
206.162 206.162 n.a 76.931 39.394 37.537 n.a
568
870,4
283.093
517 n.a n.a n.a
1.110,7 n.a n.a n.a
625.684 18.770 606.913 n.a
1.085
984,9
908.777
ROL Ex-AVP ¹
Faturas 2
11.785 n.a 11.785 5.719 n.a 759 6.479
273.287 218.259 55.028 220.810 61.622 138.741 20.447
376 n.a n.a 191 n.a n.a n.a
17.504
494.098
1.482 n.a 2.938 1.456
574.239 30.650 533.466 10.122
16.022
1.068.337
ROL
ExFIES ExPEP Ex-FIES e Ex-PEP Pagante PMT PEP Pagante PEP Parcelado PMT
1T16
AVP
-
ROL
-
%AH Ticket Líquido 538,4 n.a n.a 1.016,1 n.a n.a n.a
Δ Ticket Líquido 34,9% n.a n.a 13,6% n.a n.a n.a
26,8% 5,9% n.a 179,6% 56,4% 271,6% n.a
638,7
36,3%
68,4%
1.027,3 n.a n.a n.a
8,1% n.a n.a n.a
-8,0% 63,3% -11,6% n.a
15,2%
15,8%
ROL Ex-AVP
Faturas 2
n.a 26.516 n.a 26.516 n.a
206.162 206.162 n.a 103.447 39.394 64.053 n.a
383 n.a n.a 102 n.a n.a n.a
26.516
309.609
485
1.013 n.a 1.013 n.a
624.670 18.770 605.900 n.a
608 n.a n.a n.a
25.502
934.279
1.093
854,9
AVP
-
3
Δ ROL
1.052.315 16.022 1.068.337 1.203 887,9 908.777 25.502 934.279 1.232 758,5 17,1% 15,8% TOTAL Graduação Presencial 4 ¹ Receita utilizada para cálculo do ticket líquido; ² Valores/ Mil; ³ Presencial com Uniasselvi; 4 Presencial ex. Pós Graduação/Cursos Livres/Extensão/Idiomas/Pronatec
A primeira leitura que se faz dos dados da tabela acima é que a disponibilidade do parcelamento/financiamento estudantil é decisiva para permitir a entrada do aluno em carreiras que possuem mensalidades mais caras, política essa adotada pelo próprio Governo na oferta do FIES. Dado que não existe nenhuma diferença de valores na mensalidade base entre alunos dentro de uma mesma turma, fica evidente uma importante diferença de mix que impacta positivamente os tickets dos alunos que detêm algum dos produtos de parcelamento/financiamento que são oferecidos. Dessa forma, percebe-se que o PEP é o canal com o maior ticket do segmento, com a média de R$ 1.154,4 por aluno no 1T17. Logo em seguida, vem o FIES, com um ticket de R$ 1.110,7 e, depois, os alunos pagantes com um ticket médio de R$ 726,1.
Resultados 1T17
11
‘‘
Esses valores apresentados agora estão em conformidade com a análise realizada no final de 2016, onde a Companhia esmiuçou as diferenças de tickets entre os alunos FIES e ex-FIES. Como se observa no parágrafo anterior, o fato de os alunos contarem com algum produto de parcelamento/financiamento é condição chave para entender essa diferença. Além disso, é válido lembrar que existem algumas bolsas e descontos e ajustes de carga horária que se aplicam exclusivamente para determinados alunos pagantes, impactando o ticket médio dessa categoria para um valor abaixo do verificado no ticket FIES. Por fim, já foram introduzidos aprimoramentos no PMT para o ciclo de captação do segundo semestre de 2017, entre os quais, alterar a forma de pagamento das parcelas: em vez de os alunos pagarem somente após a formatura, o saldo devedor será diluído ao longo do curso, vencendo antecipadamente em caso de evasão, reduzindo consideravelmente o risco e o prazo médio de recebimento desse produto.
Custos Ensino Presencial - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Total de Custos
(260.601)
(272.535)
-4,4%
(355.107)
-
-
n.a.
-
n.a.
(260.601)
(272.535)
-4,4%
(355.107)
-26,6%
(177.476)
(182.728)
-2,9%
(262.052)
-32,3%
(80.015) (1.948)
(76.926)
4,0%
(78.802)
1,5%
(2.069)
-5,8%
(2.630)
-25,9%
(230) (932)
(2.493)
-90,8%
(5.866)
-96,1%
(8.319)
-88,8%
(5.757)
-83,8%
Custos dos Produtos Vendidos (CPV) Custos de Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais Manutenção Outros
Análise Vertical - % da Receita Líquida Total de Custos
1T17
% AH
1T16
% AH
4T16
% AH
4T16
-26,6%
% AH
-24,4%
-29,4%
4,9 p.p.
-34,3%
0,0%
0,0%
n.a.
0,0%
n.a.
-24,4%
-29,4%
4,9 p.p.
-34,3%
9,9 p.p.
-16,6% -7,5%
-19,7%
3,0 p.p. 0,8 p.p.
-25,3% -7,6%
8,7 p.p.
-8,3% -0,2%
0,0 p.p.
-0,3%
0,2 p.p.
-0,3% -0,6%
0,1 p.p.
Manutenção
-0,2% 0,0%
Outros
-0,1%
-0,9%
0,8 p.p.
-0,6%
0,5 p.p.
Custos dos Produtos Vendidos (CPV) Custos de Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais
9,9 p.p.
0,1 p.p. 0,5 p.p.
No 1T17, os custos de serviços prestados em relação à receita líquida apresentaram queda de 4,9 p.p. quando comparados com os do mesmo período de 2016. Assim como observado nos últimos trimestres, esse comportamento é resultado da otimização gerada após a implantação do software de pesquisa operacional (PO) nas unidades da Kroton a partir do segundo semestre de 2015, que resultou em uma nova redução na linha de custos com professores, quadro técnico e serviços de terceiros. Embora a ferramenta ainda não esteja com sua capacidade máxima de abrangência, os ganhos obtidos pela melhor eficiência na alocação do corpo docente e utilização da infraestrutura continuam sendo os principais motores para a evolução da margem bruta do segmento. Outros pontos que contribuíram positivamente são relacionados às iniciativas de strategic sourcing, à reestruturação dentro das unidades para otimizar os níveis de ocupação, além do menor custo com aluguel com a renegociação de contratos e o fechamento de algumas unidades. Quando comparada com o trimestre anterior, a relação entre o total de custos e a receita líquida apresentou queda de 9,9 p.p., resultado que vai além da sazonalidade da operação e demonstra a consistência dos ganhos de eficiência.
Lucro Bruto Ensino Presencial - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Lucro Bruto
806.029
655.745
22,9%
679.186
18,7%
75,6%
70,6%
4,9 p.p.
65,7%
9,9 p.p.
Margem Brut a
Resultados 1T17
% AH
4T16
% AH
12
‘‘
O lucro bruto do Ensino Presencial atingiu R$ 806,0 milhões no 1T17 e apresentou crescimento de 22,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado é consequência da combinação entre o crescimento de receita observado no período e do contínuo ganho de eficiência dentro das unidades, que permitiu uma elevação da margem bruta de 4,9 p.p. Já na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a alta na margem bruta foi de 9,9 p.p., resultado do maior faturamento no período, além da sazonalidade com um montante menor de custos na operação.
Despesas Operacionais Ensino Presencial - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Despesas Operacionais
(104.812)
(104.973)
-0,2%
(142.800)
-26,6%
Pessoal
(58.299)
(58.559)
-0,4%
(69.604)
-16,2%
Gerais e Administrativ as
(46.514)
(46.415)
0,2%
(73.196)
-36,5%
Análise Vertical - % da Receita Líquida Despesas Operacionais
1T17
% AH
1T16
% AH
4T16
4T16
% AH
% AH
-9,8%
-11,3%
1,5 p.p.
-13,8%
4,0 p.p.
Pessoal
-5,5%
-6,3%
0,8 p.p.
-6,7%
1,3 p.p.
Gerais e Administrativ as
-4,4%
-5,0%
0,6 p.p.
-7,1%
2,7 p.p.
Despesas de Pessoal, Gerais e Administrativas Ao analisar o total das despesas de pessoal, gerais e administrativas em relação à receita líquida, verificou-se uma redução de 1,5 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano passado, decorrente dos esforços realizados no controle das despesas operacionais. Para ilustrar esse efeito, é interessante observar que a despeito da inflação verificada no período, a Companhia conseguiu manter praticamente estável o seu volume de despesas. Em comparação com o 4T16, verifica-se uma redução de 4,0 p.p. desse indicador, acompanhando a sazonalidade natural do segmento, além de o trimestre anterior ter verificado um gasto maior com contingências.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Ensino Presencial - Valores em R$ ('000)
1T17
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)
(131.473)
(42.280)
211,0%
(66.647)
97,3%
-12,4%
-4,6%
-7,8 p.p.
-6,5%
-5,9 p.p.
(23.928)
(18.278)
30,9%
(26.366)
-9,2%
-7,5%
-6,7%
-0,9 p.p.
-7,4%
-0,1 p.p.
(4.762)
(5.234)
-9,0%
(5.413)
-12,0%
-0,9%
-0,9%
-0,0 p.p.
-0,9%
0,0 p.p
(73.036)
(18.769)
289,1%
(33.875)
115,6%
-50,0%
-50,0%
-0,0 p.p.
-50,0%
-0,0 p.p.
PCLD / Receita Líquida Ensino Superior Presencial¹
PCLD Pagante PCLD Pagante/ Rec. Líq. Ens. Superior Pagante¹
PCLD FI ES - Parte Financiada PCLD FIES / Receita Líquida Ensino Superior FIES¹
PCLD PEP - Parte Parcelada PCLD PEP / Receita Líquida Ensino Superior PEP¹
PCLD PMT - Parte Parcelada PCLD PMT / Receita Líquida Ensino Superior PMT¹
(29.747) -50,0%
1T16
% AH
4T16
% AH
-
n.a.
(992)
n.a.
n.a.
n.a.
-50,0%
-0,0 p.p.
¹ Receita Líquida do Ensino Superior exclui receita Pronatec.
A PCLD total do Ensino Presencial sobre a receita líquida apresentou uma elevação de 7,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo 12,4% da receita líquida. Esse desempenho é consequência da maior participação de alunos com PEP na base, além do impacto do PMT que também conta com um provisionamento de 50% do montante parcelado e dos aumentos realizados desde o início de 2016 na PCLD Pagante (sem parcelamento/financiamento) para melhor refletir as expectativas de inadimplência perante a deterioração do cenário macroeconômico. Apesar de a curva de adimplência já dar sinais de melhora quando comparada com a do último trimestre, a Kroton acredita que o comportamento da PCLD Pagante deve continuar com a sua trajetória de ascendência gradual até o próximo trimestre, antes de começarmos a ver uma inflexão no seu movimento.
Resultados 1T17
13
‘‘
Contas a Receber por Forma de Pagamento Ensino Superior Presencial Valores em R$ (´000) líquidos de AVP e PCLD Contas a Receber Líquido Pagante Mensalidades e Acordos a Receber
1T17
1T16¹
4T16
% AH
1.695.125
-1,5%
1.326.233
25,9%
308.321 308.321
208.534 202.974
47,9% 51,9%
279.484 279.484
10,3% 10,3%
Pronatec Parcelamentos PEP
% AH
1.669.081
-
5.560
n.a.
-
n.a
371.848 298.814
101.925 101.925
264,8% 193,2%
252.433 214.780
47,3% 39,1%
PMT
73.034
-
n.a
37.653
94,0%
FIES PN23
988.912 556.089
1.384.667 699.951
-28,6% -20,6%
794.316 547.307
24,5% 1,6%
Curto Prazo
196.910
183.693
7,2%
193.390
1,8%
Longo Prazo
359.178
516.258
-30,4%
353.917
1,5%
Demais FIES - Curto Prazo 432.823 684.716 -36,8% 247.009 75,2% ¹ Valores do 1T16 ajustado na mesma base de comparação do 1T17 e 4T16, incluindo o contas a receber de cartões de crédito,
O total do Contas a Receber líquido de PCLD apresentou um aumento de 25,9% entre o 1T17 e o 4T16 como consequência de um aumento natural dos produtos de parcelamento da Companhia, como o PEP e o PMT, onde o pagamento ocorre apenas após a formatura. Outro ponto importante que impactou o contas a receber desse trimestre foi o recebimento de uma parcela a menos do FIES, uma vez que a competência de novembro, que normalmente é recebida em janeiro, foi antecipada para dezembro. Adicionalmente, o maior volume de mensalidades em aberto em razão da piora dos indicadores econômicos também contribuiu para a alta verificada no 1T17. Sobre a linha FIES de longo prazo, assim como já explicado nos trimestres anteriores, são contemplados os 50% das parcelas não pagas em 2015, as quais serão recompradas em 2018 (ajustadas a valor presente).
Prazo Médio do Contas a Receber Em relação ao prazo médio do Contas a Receber do Ensino Superior, a Kroton apresenta quatro análises distintas: 1. Contas a Receber Total Ensino Superior - Prazo Médio do Contas a Receber (dias) Contas a Receber Líquido Total Receita Líquida Total Presencial
1T17
1T16
146
% AH
155
-09 Dias
4T16
% AH
120
26 Dias
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber líquido de curto e longo prazos do Ensino Superior Presencial relativo a mensalidades, acordos e outros serviços acadêmicos, dividido pela receita operacional líquida do Ensino Superior Presencial dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
No 1T17, o prazo médio registrou queda de 9 dias em relação ao mesmo período do ano passado, especialmente em virtude da regularização dos pagamentos do FIES, além do fato de o 1T16 ter sido negativamente impactado pelo cronograma de pagamento da PN23. Essa situação acabou por compensar o aumento do contas a receber do PEP e do PMT, além do maior volume de mensalidades em aberto. Em relação ao trimestre anterior, a alta de 26 dias do prazo médio reflete não somente a maior participação do PEP e do PMT na base, mas também o recebimento de uma parcela a mais do FIES verificado no trimestre anterior. 2. Contas a Receber Pagante Ensino Superior - Prazo Médio do Contas a Receber (dias) Contas a Receber Líquido (Pagante ex-Pronatec) Receita Líquida (Pagante ex-Pronatec)
1T17
1T16 88
% AH 74
14 Dias
4T16
% AH 84
04 Dias
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber líquido de curto e longo prazos (Pagante ex-Pronatec) do Ensino Superior Presencial, exclusivamente relativo a mensalidades, acordos e outros serviços acadêmicos, dividido pela receita líquida (Pagante ex-Pronatec) do Ensino Superior Presencial dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
Resultados 1T17
14
‘‘
No 1T17, o prazo médio da parte pagante (sem parcelamento/financiamento) apresentou aumento de 14 dias em relação ao mesmo período de 2016, refletindo, principalmente, a piora do cenário econômico e um volume maior de acordos. Nesse sentido, é importante ressaltar que parte da estratégia de retenção da Companhia consistiu em otimizar a relação entre evasão e PMR, sem trazer qualquer impacto adicional na PCLD. Outro ponto que é importante destacar é que o aumento verificado nesse período veio consideravelmente abaixo do verificado entre o 4T16 e o 4T15, o que demostra uma melhora no contas a receber da Companhia e transmite uma positiva perspectiva futura. Na comparação com o trimestre anterior, observou-se um aumento de 4 dias, devido à sazonalidade entre os trimestres. 3. Contas a Receber do FIES Ensino Superior - Prazo Médio do Contas a Receber (dias) Contas a Receber Líquido (FIES) Receita Líquida (FIES)
1T17 150
1T16 184
% AH -34 Dias
4T16 117
% AH 33 Dias
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber líquido de curto e longo prazos, exclusivamente relativo ao FIES, dividido pela receita líquida de mensalidades FIES dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
No 1T17, o prazo médio do Contas a Receber do FIES foi de 150 dias, uma redução de 34 dias quando comparado com o mesmo período de 2016, o que demonstra a normalização do fluxo de pagamento das recompras e o pagamento de 25% das parcelas não pagas em 2015, devido à PN23. Quando comparado com o trimestre anterior, o aumento de 33 dias reflete a antecipação do pagamento de uma recompra que normalmente é efetivada em janeiro para dezembro, diminuindo assim o montante que deveria ter sido recebido ao longo do 1T17. 4. Contas a Receber dos Produtos de Parcelamento Ensino Superior - Prazo Médio do Contas a Receber (dias) Contas a Receber Líquido (PEP/PMT) Receita Líquida (PEP/PMT)
1T17 281
1T16 239
% AH 42 Dias
4T16 274
% AH 07 Dias
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber líquido de curto e longo prazos, exclusivamente relativo ao PEP a ao PMT, dividido pela receita líquida de mensalidades PEP e PMT dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
No 1T17, o prazo médio dos produtos de parcelamento apresentou alta de 42 dias e 7 dias quando comparado com o 1T16 e o trimestre anterior, respectivamente, refletindo o aumento da base do PEP e o início da oferta do PMT nos últimos processos de captação. Aqui vale reforçar, conforme explicado no desempenho operacional, que a Companhia realizou aprimoramentos no PMT já para o processo de captação de alunos 2017/2, alterando a forma de pagamento das parcelas: em vez de os alunos pagarem somente após a formatura, o saldo devedor passa a ser pago ao longo do curso, reduzindo consideravelmente o risco e o prazo médio de recebimento desse produto.
Resultado Operacional Ensino Presencial - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Lucro Bruto
806.029
655.745
22,9%
679.186
18,7%
(-) Despesas Operacionais
(104.812)
(104.973)
-0,2%
(142.800)
-26,6%
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)
(131.473)
(42.280)
211,0%
(66.647)
97,3%
35.232
29.745
18,4%
18.543
(+) Juros e Mora sobre Mensalidades Resultado Operacional Margem Operacional
% AH
4T16
% AH
90,0%
604.976
538.236
12,4%
488.282
23,9%
56,7%
58,0%
-1,3 p.p.
47,2%
9,5 p.p.
O resultado operacional (antes de despesas com marketing) do 1T17 alcançou R$ 605,0 milhões, o que representa uma margem operacional de 56,7% ou uma redução de 1,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior, tendo como principal motivo o maior volume de provisionamento observado no segmento resultado da política responsável de provisão nos produtos de parcelamento que são oferecidos pela Companhia. Excluindo esses efeitos, ficaria nítido o aumento de eficiência que vem
Resultados 1T17
15
‘‘ sendo alcançado nos últimos trimestres, em linha com o observado em relação à margem bruta. Quando comparada com o trimestre anterior, a margem operacional apresentou alta de 9,5 p.p. resultado da sazonalidade da operação e dos robustos resultados obtidos nos processos de captação e rematrícula do início do ano. Assim como comentado nos resultados anteriores, o resultado operacional considera o impacto relativo ao acordo celebrado de recebimento das parcelas do FIES, que gera o efeito positivo do reconhecimento da correção monetária (regime de competência), na linha de juros e mora sobre mensalidade no valor de R$ 5,8 milhões no 1T17, contra um montante significativamente superior no mesmo período do ano passado (R$ 16,6 milhões).
RESULTADO EX-UNIASSELVI Na tabela abaixo são apresentadas as principais linhas, excluindo os dados da Uniasselvi para 1T16: Presencial - Valores em R$ ('000)
1T17
Receita Líquida
1.066.629
915.925
16,5%
1.034.293
3,1%
806.029
648.321
24,3%
679.186
18,7% 9,9 p.p.
Lucro Bruto Margem Brut a Resultado Operacional Margem Operacional
1T16
% AH
4T16
% AH
75,6%
70,8%
4,8 p.p.
65,7%
604.976
533.690
13,4%
488.282
23,9%
56,7%
58,3%
-1,5 p.p.
47,2%
9,5 p.p.
Excluindo a Uniasselvi do resultado do 1T16, percebe-se que evolução dos indicadores do presencial seria ainda mais robusta, com a receita líquida apresentando alta de 16,5%. Já o lucro bruto foi 24,3% superior com uma margem 4,8 p.p. acima do mesmo período de 2016. O resultado operacional, no entanto, apesar de ter apresentado alta de 13,4% na comparação anual, registrou uma margem operacional 1,5 p.p. abaixo da verificada no desempenho ex-Uniasselvi do 1T16.
Resultados 1T17
16
‘‘
DESEMPENHO FINANCEIRO SOCIETÁRIO – ENSINO A DISTÂNCIA (EAD) Ensino a Distância - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Receita Bruta Deduções da Receita Bruta
341.051 (79.940)
371.769 (86.840)
I mpostos ProUni Dev oluções Descontos Totais
Receita Líquida Receita Líquida - Graduação
% AH -8,3% -7,9%
4T16
% AH
340.375 (77.140)
0,2% 3,6%
(7.652)
(8.294)
-7,7%
(5.696)
34,3%
(49.354)
(56.859)
-13,2%
(49.799)
-0,9%
-
-
n.a.
-
n.a.
(22.934)
(21.687)
5,8%
(21.644)
6,0%
261.111
284.929
263.235
246.093
262.345
15.152
-0,8% -0,8% -5,7% n.a. -0,9%
233.857
262.345
Receita Líquida - PMT (parte parcelada líquida de AVP)
12.237
-
Receita Líquida - Pós-graduação, LFG e Cursos Liv res
15.018
22.583
-8,4% -6,2% -10,9% n.a. -33,5%
(27.975) (27.975)
(42.104) (42.104)
-33,6% n.a. -33,6%
(44.403) (44.403)
-37,0% n.a. -37,0%
Receita Líquida - Pagante
Total de Custos Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Custo dos Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros
248.083 248.083 -
(20.989)
(30.597)
-31,4%
(33.475)
-37,3%
Aluguel
(4.072)
(5.894)
-30,9%
(4.643)
-12,3%
Materiais
(2.727)
(4.755)
-42,7%
(1.948)
40,0%
(14)
(235)
-94,3%
(190)
-92,9%
(173)
(623)
-72,2%
(4.146)
-95,8%
Lucro Bruto Margem Brut a
233.136 89,3%
242.824 85,2%
-4,0% 4,1 p.p.
218.832 83,1%
6,5% 6,2 p.p.
Despesas Operacionais
(22.954)
(24.695)
-7,1%
(33.633)
-31,8%
(16.083)
(16.349)
-1,6%
(22.397)
-28,2%
(6.871)
(8.346)
-17,7%
(11.235)
-38,8%
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (+) Juros e Mora sobre Mensalidades
(26.737) 8.334
(21.221) 9.508
26,0% -12,3%
(21.315) 3.818
-25,4% 118,3%
Resultado Operacional Margem Operacional
191.780 73,4%
206.416 72,4%
-7,1% 1,0 p.p.
167.702 63,7%
14,4% 9,7 p.p.
Manutenção Outros
Pessoal Gerais e Administrativ as
Resultados 1T17
17
‘‘
Receita e Deduções Ensino a Distância - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Receita Bruta Deduções da Receita Bruta
341.051 (79.940)
371.769 (86.840)
Receita Líquida Receita Líquida - Graduação
4T16
% AH
340.375 (77.140)
0,2% 3,6%
(7.652)
(8.294)
-7,7%
(5.696)
34,3%
(56.859)
-13,2%
(49.799)
-0,9%
-
-
n.a.
-
n.a.
(22.934)
(21.687)
5,8%
(21.644)
6,0%
Dev oluções Descontos Totais
-8,3% -7,9%
(49.354)
I mpostos ProUni
% AH
261.111
284.929
-8,4%
263.235
-0,8%
246.093
262.345
-6,2%
248.083
-0,8%
233.857
262.345
-10,9%
248.083
Receita Líquida - PMT (parte parcelada líquida de AVP)
12.237
-
n.a.
-
n.a.
Receita Líquida - Pós-graduação, LFG e Cursos Liv res
15.018
22.583
-33,5%
15.152
-0,9%
Receita Líquida - Pagante
-5,7%
Deduções No EAD, os principais itens das deduções são os descontos concedidos e o ProUni que, juntos, representaram 21,2% do total da receita bruta no 1T17, o que indica uma estabilidade tanto em comparação com o mesmo período de 2016, como frente ao trimestre anterior. Outro fator que contribuiu para a estabilidade na linha de descontos mesmo em um período de aumento de desemprego e piora de indicadores econômicos foi a adoção do PMT no 1T17 também para o EAD, permitindo que os alunos parcelassem as mensalidades que não foram cursadas (em função da matrícula tardia) sem a incidência de qualquer desconto no saldo devedor. Receita Líquida A receita líquida totalizou R$ 261,1 milhões no 1T17, um desempenho 8,4% inferior quando comparado com o do mesmo período de 2016, resultado da venda da Uniasselvi e da menor receita com LFG e cursos livres. Quando comparada com o trimestre anterior, a receita líquida ficou praticamente estável, com o processo de captação e rematrícula do início do ano sendo compensado pela queda do ticket médio no período. Ticket Médio Líquido Ensino a Distância - Valores em R$ Total (Aluno)
1T17 263,10
1T16 232,70
%AH 13,1%
4T16 273,80
%AH -3,9%
Cálculo do ticket médio líquido considera a Receita Liquida antes de Repasse aos proprietários dos polos e pós Bolsa do ProUni e Impostos de todos os produtos da modalidade EAD (Graduação, Lato Sensu, Cursos Livres e LFG) e exclui os efeitos do AVP.
Para fins de comparabilidade, a Kroton divulga somente o ticket efetivamente pago pelo aluno, sem descontar os repasses aos proprietários dos polos. Para uma melhor compreensão, o cálculo do ticket médio da Kroton utiliza o número de faturas efetivamente reconhecidas na receita do período, mantendo as faturas do ProUni. Dessa forma, considerando a integralidade (100%) da receita e a combinação dos negócios de Graduação EAD, Pós-graduação EAD e LFG, o ticket médio foi de R$ 263,10, 13,1% acima do registrado no 1T16, refletindo o reajuste anual das mensalidades e um efeito ainda marginal de novos alunos com o EAD Premium, que tem uma mensalidade sensivelmente superior à verificada nos demais cursos do portfólio. Quando comparado com o trimestre anterior, verifica-se uma queda de 3,9% no ticket médio, decorrente do percentual maior de alunos captados na modalidade 100% on-line nesse início de ano.
Resultados 1T17
18
‘‘
Abertura do Ticket Médio Líquido da Graduação EAD – Visão Aluno por Produto A partir desse trimestre, as análises dos tickets dos segmentos EAD passam a incluir uma informação
adicional contemplando a “visão aluno por produto” para o negócio de Graduação. Essa perspectiva considera efetivamente as diferentes fontes de recebimento dentro de cada produto de forma isolada, ou seja, o ticket EAD compreende os valores dos alunos pagantes 100% e daqueles que obtiveram o PMT. A análise da combinação entre os tickets Pagante e o PMT é denominada “Pagante Graduação EAD (Ex-ProUni)”. Com isso, é possível entender melhor a dinâmica dos tickets entre os diferentes tipos de aluno e produtos oferecidos pela Companhia. GRADUAÇÃO EAD Aluno
EAD
1T17 Produto
Pagante PMT
TOTAL GRADUÇÃO 5 EAD Ex Prouni 5
ROL 1
AVP
1T16
ROL Ex-AVP 2
Faturas 3
Ticket Líquido
ROL 1
AVP
4
%AH
ROL Ex-AVP 2
Faturas 3
Ticket Líquido
Δ Ticket Líquido
Δ ROL
11,7% n.a
-8,3% n.a -4,4%
370.889 15.649
n.a 4.249
370.889 19.898
1.413 67
262,5 295,1
404.540 n.a
n.a n.a
404.540 n.a
1.721 n.a
235,0 n.a
386.538
4.249
390.787
1.399
279,3
404.540
-
404.540
1.588
254,8
9,6%
386.538
4.249
390.787
1.481
263,9
404.540
-
404.540
1.721
235,0
12,3%
-4,4% TOTAL GRADUÇÃO EAD ¹ Receita ex-Repasses; ² Receita Utilizada para o cálculo do ticket; ³ Valores/mil; 4 Com Uniasselvi; 5 Apenas Graduação (ex-pós, cursos livres e etc.)
Apesar de o PMT ser pouco representativo no EAD em função da oferta ter sido iniciada nesse processo de captação, é possível notar que a diferença do ticket médio pagante para o consolidado verificado na tabela anterior teve pouca variação, corroborando os argumentos anunciados anteriormente. Também no EAD, cabe lembrar que já foram introduzidos aprimoramentos no PMT para o ciclo de captação do segundo semestre de 2017, entre os quais, alterar a forma de pagamento das parcelas: em vez de os alunos pagarem somente após a formatura, o saldo devedor será diluído ao longo do curso, vencendo antecipadamente em caso de evasão, reduzindo consideravelmente o risco e o prazo médio de recebimento desse produto.
Custos Ensino a Distância - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Total de Custos
(27.975)
(42.104)
-33,6%
(44.403)
-37,0%
Custos dos Produtos Vendidos (CPV) Custos de Serviços Prestados (CSP)
(27.975)
(42.104)
n.a. -33,6%
(44.403)
n.a. -37,0%
(20.989)
(30.597)
-31,4%
(33.475)
-37,3%
Aluguel
(4.072)
(5.894)
-30,9%
(4.643)
-12,3%
Materiais
(2.727)
(4.755)
-42,7%
(1.948)
40,0%
(14)
(235)
-94,3%
(190)
-92,9%
(173)
(623)
-72,2%
(4.146)
-95,8%
Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros
Manutenção Outros
Análise Vertical - % da Receita Líquida Total de Custos
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
-10,7%
-14,8%
4,1 p.p.
-16,9%
6,2 p.p.
0,0%
0,0%
0,0 p.p.
0,0%
0,0 p.p.
-10,7%
-14,8%
4,1 p.p.
-16,9%
6,2 p.p.
Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros
-8,0%
-10,7%
2,7 p.p.
-12,7%
4,7 p.p.
Aluguel
-1,6%
-2,1%
0,5 p.p.
-1,8%
0,2 p.p.
Materiais
-1,0%
-1,7%
0,6 p.p.
-0,7%
-0,3 p.p.
0,0%
-0,1%
0,1 p.p.
-0,1%
0,1 p.p.
-0,1%
-0,2%
0,2 p.p.
-1,6%
1,5 p.p.
Custos dos Produtos Vendidos (CPV) Custos de Serviços Prestados (CSP)
Manutenção Outros
No 1T17, os custos com serviços prestados (CSP) totalizaram R$ 28,0 milhões, queda de 4,1 p.p. em relação à receita líquida, quando comparados aos do mesmo período de 2016. Essa redução decorre, principalmente, da internalização do processo de tutoria que antes era terceirizado. Essa mudança teve como objetivo melhorar o atendimento ao aluno, a qualidade das respostas e a produtividade da operação. Além disso, observa-se também um aumento de eficiência advinda do aumento da base de alunos obtido nos últimos anos, além das iniciativas que estão sendo realizadas para otimizar o desempenho do EAD. Adicionalmente, o aumento da base de alunos 100% on-line também impacta positivamente essa linha, uma vez que a sua estrutura de custos é inferior à do modelo tele-presencial.
Resultados 1T17
19
‘‘ Em comparação com o trimestre anterior, o percentual dos custos em relação à receita apresentou queda ainda maior, de 6,2 p.p., decorrente de despesas retroativas que impactaram negativamente o trimestre anterior.
Lucro Bruto Ensino a Distância - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Lucro Bruto Margem Brut a
233.136 89,3%
242.824 85,2%
-4,0% 4,1 p.p.
218.832 83,1%
6,5% 6,2 p.p.
No 1T17, o lucro bruto atingiu R$ 233,1 milhões, com uma margem bruta de 89,3%, aumento de 4,1 p.p. em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo considerando o resultado da Uniasselvi impactando dois meses do 1T16. Esse crescimento da rentabilidade é resultado dos ganhos de eficiência e sinergias capturadas ao longo dos últimos trimestres, além dos menores custos com folha apresentados no período. Na comparação com o trimestre anterior, a melhora da margem bruta é consequência dos resultados obtidos no processo de captação do início do ano, além do 4T16 ter apresentado alguns custos pontuais que prejudicaram a rentabilidade daquele período.
Despesas Operacionais Ensino a Distância - Valores em R$ ('000) Despesas Operacionais Pessoal Gerais e Administrativ as
Análise Vertical - % da Receita Líquida Despesas Operacionais
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
(22.954)
(24.695)
-7,1%
(33.633)
-31,8%
(16.083)
(16.349)
-1,6%
(22.397)
-28,2%
(6.871)
(8.346)
-17,7%
(11.235)
-38,8%
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
-8,8%
-8,7%
-0,1 p.p.
-12,9%
4,1 p.p.
Pessoal
-6,2%
-5,7%
-0,4 p.p.
-8,6%
2,4 p.p.
Gerais e Administrativ as
-2,6%
-2,9%
0,3 p.p.
-4,3%
1,7 p.p.
Despesas de Pessoal, Gerais e Administrativas No trimestre, as despesas com pessoal em relação à receita líquida do segmento apresentaram alta de 0,4 p.p. em comparação com o 1T16, como resultado da menor receita apresentado no período, uma vez que em termos nominais, as despesas ficaram praticamente estáveis mesmo considerando a pressão advinda dos reajustes anuais e do aumento do quadro de funcionários para suportar a expansão dos polos em operação. Já as despesas gerais e administrativas, em relação à receita líquida, apresentaram queda em função de um maior volume de reversões de contingências quando comparado com o período anterior, além de melhorias no processo de assessoria e cobrança. Em relação ao 1T16, a queda também está relacionada a uma economia na linha de Utilidades, Limpeza e Segurança devido às renegociações e centralizações de contratos.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Ensino a Distância - Valores em R$ ('000) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) PCLD / Receita Líquida Ensino a Distância
PCLD Pagante PCLD Pagante/ Receita Líquida Ensino a Distância Pagante
PCLD PMT - Parte Parcelada PCLD PMT/ Receita Líquida Ensino a Distância PMT
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
(26.737)
(21.221)
26,0%
(21.315)
25,4%
-10,2%
-7,4%
-2,8 p.p.
-8,1%
-2,1 p.p.
(20.621)
(21.221)
-71,2%
(21.315)
-71,3%
-8,3%
-7,4%
-0,8 p.p.
-8,1%
-0,2 p.p.
(6.116)
-
n.a.
-
n.a.
-50,0%
n.a.
n.a.
n.a.
n.a.
O nível de provisionamento para o negócio de EAD situou-se em 10,2% no 1T17, resultado significativamente acima do observado em trimestres anteriores, como consequência do início da oferta do PMT para o EAD que, assim como o PEP, também conta com uma política conservadora de provisionamento ao assumir uma provisão de 50% para cada mensalidade parcelada. Excluindo-se esse efeito, percebe-se uma elevação gradual, que já era esperada, e em linha com o comportamento do presencial e com a deterioração do cenário econômico.
Resultados 1T17
20
‘‘
Contas a Receber EAD - Valores em R$ ('000) líquidos de AVP e PCLD
1T17
1T16¹
% AH
4T16
% AH
Contas a Receber Líquido - Ensino Superior 229.867 199.730 15,1% 249.798 -8,0% Mensalidades e Acordos a Receber 223.447 199.730 13,1% 249.798 -9,6% PMT 6.420 n.a n.a ¹ Valores do 1T16 ajustados na mesma base de comparação do 1T17 e 4T16, incluindo o contas a receber de cartões de crédito
O contas a receber líquido do EAD totalizou R$ 229,9 milhões no 1T17, representando um aumento de 15,1% em relação ao mesmo período de 2016, motivado, basicamente, pelo aumento da base de alunos geradora de recebíveis e pelo prazo mais longo de recebimento do PMT, além dos impactos de um cenário econômico mais adverso. Já a queda em relação ao trimestre anterior é consequência das rígidas políticas de cobrança e renegociação praticadas pela Companhia durante o processo de rematrículas do início do ano.
1. Prazo Médio do Contas a Receber - Pagantes Ensino a Distância - Dias
1T17
Contas a Receber Líquido (Pagantes) Receita Líquida (Pagantes)
1T16 78
Var.(dias) 63
4T16
15 Dias
Var.(dias) 84
-06 Dias
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber Pagantes líquido de curto e longo prazos do EAD, dividido pela receita Pagante líquida do EAD dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
O prazo médio de recebimento dos alunos pagantes de EAD foi 15 dias superior na comparação anual, em razão do maior montante de recebíveis em função do cenário macroeconômico e do aumento de base verificado nesse último processo de captação. Já a queda de 6 dias em relação ao trimestre anterior foi motivada pelas rígidas políticas de negociação praticadas durante o processo de rematrículas.
2. Prazo Médio do Contas a Receber - PMT Ensino a Distância - Dias
1T17
Contas a Receber Líquido (PMT) Receita Líquida (PMT)
1T16
189
n.a.
Var.(dias)
4T16
n.a.
n.a.
Var.(dias) n.a.
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber Pagantes líquido de curto e longo prazos do EAD, dividido pela receita Pagante líquida do EAD dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
O prazo médio de recebimento do PMT do EAD ficou em 189 dias, lembrando que os alunos que entram com esse produto pagarão as mensalidades em aberto logo após o término do curso.
Resultado Operacional Ensino a Distância - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Lucro Bruto
233.136
242.824
-4,0%
218.832
(-) Despesas Operacionais
(22.954)
(24.695)
-7,0%
(33.633)
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)
(26.737)
(21.221)
26,0%
(21.315)
25,4%
8.334
9.508
-12,3%
3.818
118,3%
(+) Juros e Mora sobre Mensalidades Resultado Operacional Margem Operacional
% AH
4T16
% AH 6,5% -31,8%
191.780
206.416
-7,1%
167.702
14,4%
73,4%
72,4%
1,0 p.p.
63,7%
9,7 p.p.
O resultado operacional (antes de despesas de marketing) do EAD totalizou R$ 191,8 milhões no 1T17, desempenho 7,1% inferior ao do mesmo período de 2016, como consequência da queda do faturamento em razão da venda das operações da Uniasselvi e do desempenho mais fraco observado nas operações da LFG, além do maior provisionamento realizado no período para fazer frente à oferta do PMT. Entretanto, mesmo com o menor resultado operacional observado no trimestre e a venda de um ativo relevante como a Uniasselvi, a Companhia conseguiu apresentar um crescimento de 1,0 p.p. na sua margem operacional do período, influenciada pelos menores custos e despesas verificados no
Resultados 1T17
21
‘‘ trimestre. Na comparação com o trimestre anterior, observa-se uma alta de 9,7 p.p. na margem operacional, influenciada, principalmente, pela sazonalidade da operação.
RESULTADO EX-UNIASSELVI Na tabela abaixo são apresentadas as principais linhas excluindo os dados da Uniasselvi para 1T16: EAD - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Receita Líquida
261.111
255.725
2,1%
263.235
Lucro Bruto
233.136
222.838
4,6%
218.832
6,5%
89,3%
87,1%
2,1 p.p.
83,1%
6,2 p.p.
191.780
189.165
1,4%
167.702
14,4%
73,4%
74,0%
-0,5 p.p.
63,7%
9,7 p.p.
Margem Brut a Resultado Operacional Margem Operacional
-0,8%
Na análise ex-Uniasselvi, a receita líquida do trimestre cresceu 2,1% perante o faturamento líquido do 1T16, como resultado do robusto resultado obtido nos processos de captação e rematrículas desse início de ano. Por sua vez, o lucro bruto foi 4,6% superior, com margem bruta de 89,3%, representando um aumento de 1,4 p.p. em relação ao 1T16. Já o resultado operacional do trimestre foi 1,4% superior, com uma margem ligeiramente abaixo da registrada no mesmo período de 2016.
Resultados 1T17
22
‘‘
DESEMPENHO FINANCEIRO SOCIETÁRIO – EDUCAÇÃO BÁSICA Educação Básica - Valores em R$ ('000) Receita Bruta Deduções da Receita Bruta
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
40.967 (3.585)
57.535 (2.605)
-28,8% 37,6%
65.472 (1.485)
-37,4% 141,4%
(1.147)
(1.768)
-35,1%
(1.328)
-13,7%
-
-
n.a.
-
n.a.
(2.438)
(837)
191,3%
(117)
n.a.
-
-
n.a.
(40)
n.a.
37.382
54.930
-31,9%
63.986
-41,6%
Contratos de Gestão e Operações Próprias
15.438
15.482
-0,3%
14.392
7,3%
Rede de Ensino
21.944
39.449
-44,4%
49.594
-55,8%
(15.395) (5.770) (9.625) (7.722) (256) (15) (1.632)
(19.516) (9.922) (9.595) (6.576) (265) (4) (2.749)
-21,1% -41,8% 0,3% 17,4% -3,4% n.a. 292,2% -40,6%
(27.776) (15.339) (12.437) (8.812) (199) (225) (3.201)
-44,6% -62,4% -22,6% -12,4% 28,7% n.a. -93,3% -49,0%
21.987 6.329 15.657
35.414 7.787 27.628
58,8% 41,0% 71,4%
64,5% 50,3% 70,0%
-37,9% -18,7% -43,3% -5,7 p.p. -9,3 p.p. 1,3 p.p.
36.210 5.844 30.366 56,6% 40,6% 61,2%
-39,3% 8,3% -48,4% 2,2 p.p. 0,4 p.p. 10,1 p.p.
(4.670) (3.810) (860)
(4.918) (4.175) (743)
-5,1% -8,8% 15,8%
(6.020) (5.115) (905)
-22,4% -25,5% -4,9%
(299) 227
(438) 125
-31,8% 82,0%
(514) 198
-41,8% 14,9%
17.245 46,1%
30.183 54,9%
-42,9% -8,8 p.p.
29.874 46,7%
-42,3% -0,6 p.p.
I mpostos ProUni Dev oluções Descontos Totais
Receita Líquida
Total de Custos Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Custo dos Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais Manutenção Outros
Lucro Bruto Contratos de Gestão e Operações Próprias Rede de Ensino
Margem Brut a Contratos de Gestão e Operações Próprias Rede de Ensino
Despesas Operacionais Pessoal Gerais e Administrativ as
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (+) Juros e Mora sobre Mensalidades Resultado Operacional Margem Operacional
Resultados 1T17
23
‘‘
Receita e Deduções Educação Básica - Valores em R$ ('000) Receita Bruta Deduções da Receita Bruta
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
40.967 (3.585)
57.535 (2.605)
-28,8% 37,6%
65.472 (1.485)
-37,4% 141,4%
(1.147)
(1.768)
-35,1%
(1.328)
-13,7%
-
-
n.a.
-
n.a.
(2.438)
(837)
191,3%
(117)
n.a.
-
-
n.a.
(40)
n.a.
37.382
54.930
-31,9%
63.986
-41,6%
Contratos de Gestão e Operações Próprias
15.438
15.482
-0,3%
14.392
7,3%
Rede de Ensino
21.944
39.449
-44,4%
49.594
-55,8%
I mpostos ProUni Dev oluções Descontos Totais
Receita Líquida
Deduções No 1T17, as deduções sobre o montante da receita bruta apresentaram alta significativa de 4,2 p.p. ao se comparar com as do mesmo período de 2016, devido, basicamente, ao aumento de devoluções no período. Por se tratar de algo pontual, não será verificada a ocorrência desse efeito nos próximos trimestres. Contribuiu também para o aumento desse indicador a menor receita bruta no período, como consequência da antecipação de parte da receita para o trimestre anterior. Já na comparação com o 4T16, observa-se uma alta ainda maior, com as deduções em relação à receita bruta 6,5 p.p. acima, resultado da receita bruta extraordinária auferida naquele trimestre, além do aumento das devoluções totais mencionados acima. Receita Líquida Conforme divulgado nos últimos trimestres, é importante lembrar que a Kroton tem promovido uma antecipação para os trimestres pares nas entregas das coleções didáticas com o objetivo de promover uma melhor gestão da distribuição dos livros para as Escolas Associadas. Como consequência, parte das receitas que antes eram reconhecidas nos trimestres ímpares, agora são antecipadas para os trimestres anteriores. Esse evento, que já havia acontecido no início de 2016, foi ainda mais relevante nesse começo de ano e impactou todas as linhas do resultado, em um movimento que também será verificado entre o 4T17 e o 1T18. Portanto, é esperado que a receita adicional do 4T17 minimize a redução da receita do 1T17, como já ocorreu nos mesmos períodos de 2016. Considerando essa circunstância, observou-se uma queda da receita líquida de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado e de 41,6% em relação ao 4T16. Ticket Médio Líquido Na Educação Básica, o valor anual médio cobrado na venda de material didático às Escolas Associadas em 2017 foi de R$ 515,15 por aluno, 6,2% superior ao de 2016.
Custos Educação Básica - Valores em R$ ('000) Total de Custos Custos dos Produtos Vendidos (CPV) Custos de Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel
1T17
Outros
Análise Vertical - % da Receita Líquida
% AH
4T16
% AH
(19.516) (9.922) (9.595)
-21,1% -41,8% 0,3%
(27.776) (15.339) (12.437)
-44,6% -62,4% -22,6%
(7.722) (256)
(6.576) (265)
17,4% -3,4%
(8.812) (199)
-12,4% 28,7%
-
-
n.a.
-
n.a.
(15) (1.632)
(4) (2.749)
292,2% -40,6%
(225) (3.201)
-93,3% -49,0%
Materiais Manutenção
1T16
(15.395) (5.770) (9.625)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Total de Custos Custos dos Produtos Vendidos (CPV)
-41,2% -15,4%
-35,5% -18,1%
-5,7 p.p. 2,6 p.p.
-43,4% -24,0%
2,2 p.p. 8,5 p.p.
Custos de Serviços Prestados (CSP)
-25,7% -20,7%
-17,5% -12,0%
-8,3 p.p. -8,7 p.p.
-19,4% -13,8%
-6,3 p.p. -6,9 p.p.
-0,7% 0,0%
-0,5% 0,0%
-0,2 p.p. 0,0 p.p.
-0,3% 0,0%
-0,4 p.p. 0,0 p.p.
0,0% -4,4%
0,0% -5,0%
0,0 p.p. 0,6 p.p.
-0,4% -5,0%
0,3 p.p. 0,6 p.p.
Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais Manutenção Outros
Resultados 1T17
24
‘‘
No 1T17, os custos dos produtos vendidos em relação à receita líquida do negócio apresentaram queda anual de 2,6 p.p., explicada pelo menor volume de vendas em função da antecipação das vendas de material didático para os trimestres pares. Quando comparado com o 4T16, a queda é ainda mais relevante, de 8,3 p.p., decorrente da nova sazonalidade do segmento. Da mesma forma, a relação entre os custos com serviços prestados e a receita líquida, em comparação com o 1T16, também foi impactada pelo diferente cronograma de reconhecimento de receita, uma vez que em termos nominais os custos ficaram praticamente no mesmo patamar, apesar da pressão inflacionária, o que reforça o controle de custos impostos pela Companhia.
Lucro Bruto Educação Básica - Valores em R$ ('000) Lucro Bruto
1T17
Margem Brut a
% AH
4T16
% AH
35.414
-37,9%
36.210
6.329
7.787
-18,7%
5.844
8,3%
15.657
27.628
-43,3%
30.366
-48,4% 2,2 p.p.
Contratos de Gestão e Operações Próprias Rede de Ensino
1T16
21.987
-39,3%
58,8%
64,5%
-5,7 p.p.
56,6%
Contratos de Gestão e Operações Próprias
41,0%
50,3%
-9,3 p.p.
40,6%
0,4 p.p.
Rede de Ensino
71,4%
70,0%
1,3 p.p.
61,2%
10,1 p.p.
No 1T17, o lucro bruto atingiu R$ 22,0 milhões, uma queda de 38,0% perante o mesmo período do ano anterior e com uma margem bruta 5,7 p.p. inferior em razão da menor receita observada no período, conforme comentado acima.
Despesas Operacionais Educação Básica - Valores em R$ ('000) Despesas Operacionais Pessoal Gerais e Administrativ as
Análise Vertical - % da Receita Líquida Despesas Operacionais Pessoal Gerais e Administrativ as
1T17
1T16
(4.670) (3.810)
(4.918) (4.175)
(860)
(743)
1T17
1T16
-12,5% -10,2%
-9,0% -7,6%
-2,3%
-1,4%
% AH -5,1% -8,8% 15,8% % AH -3,5 p.p. -2,6 p.p. -0,9 p.p.
4T16
% AH
(6.020) (5.115)
-22,4% -25,5%
(905)
-4,9%
4T16 -9,4% -8,0% -1,4%
% AH -3,1 p.p. -2,2 p.p. -0,9 p.p.
Despesas de Pessoal, Gerais e Administrativas As despesas com pessoal, gerais e administrativas, quando comparadas com a receita, subiram 3,5 p.p. em relação ao 1T16, o que é explicado, principalmente, pelo diferente cronograma de reconhecimento de receita uma vez que houve queda em termos nominais, evidenciando as iniciativas de otimização do quadro de pessoal. Na comparação com o trimestre anterior, as despesas operacionais também caíram como consequência da maior eficiência, além da sazonalidade da operação.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Educação Básica - Valores em R$ ('000) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) PCLD / Receita Líquida Educação Básica
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
(299)
(438)
-31,8%
(514)
-41,8%
-0,8%
-0,8%
0,0 p.p.
-0,8%
0,0 p.p.
Neste trimestre, a PCLD alcançou 0,8% da receita líquida, um desempenho estável tanto na comparação anual, como quando comparado com o trimestre anterior, o que reforça a assertiva política de provisionamento adotada para o segmento de Educação Básica.
Contas a Receber Educação Básica Contas a Receber Líquido
Resultados 1T17
1T17 51.541
1T16 48.872
% AH 5,5%
4T16 64.636
% AH -20,3%
25
‘‘
No 1T17, o aumento do Contas a Receber quando comparado com o 1T16 é reflexo, ainda, do maior volume de vendas observado no trimestre anterior, dado que as condições de vencimento foram mantidas até março desse ano. Já na comparação com o 4T16, a queda é resultado da nova sazonalidade do segmento.
Prazo Médio do Contas a Receber Educação Básica - Dias Contas a Receber Líquido Receita Líquida
1T17
1T16
108
% AH
102
06 Dias
4T16 123
% AH -15 Dias
Base de cálculo: saldo do Contas a Receber líquido de curto prazo da Educação Básica, dividido pela receita líquida da Educação Básica dos últimos 12 meses e multiplicado por 360 dias.
Assim como mencionado na análise do Contas a Receber, a alta de 06 dias no prazo médio da Educação Básica, entre o 1T17 e o 1T16, também está relacionada ao prazo maior de pagamento em relação à distribuição do material didático.
Resultado Operacional Educação Básica - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (+) Juros e Mora sobre Mensalidades
21.987 (4.670) (299) 227
35.414 (4.918) (438) 125
-37,9% -5,1% -31,8% 82,0%
36.210 (6.020) (514) 198
-39,3% -22,4% -41,8% 14,9%
Resultado Operacional Margem Operacional
17.245 46,1%
30.183 54,9%
-42,9% -8,8 p.p.
29.874 46,7%
-42,3% -0,6 p.p.
O resultado operacional (antes de despesas com marketing) no 1T17 atingiu R$ 17,2 milhões, com margem de 46,1%, uma queda de 8,8 p.p. em relação ao verificado no mesmo período do ano anterior, em razão do diferente cronograma de reconhecimento de receita que acabou por compensar a rígida gestão de custos e despesas para a Educação Básica.
Resultados 1T17
26
‘‘
DESEMPENHO FINANCEIRO – KROTON Consolidado - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Receita Bruta
1.740.781
1.618.544
7,6%
1.742.552
-0,1%
Deduções da Receita Bruta
(375.659)
(350.405)
7,2%
(381.038)
-1,4%
(48.352)
(39.062)
23,8%
(43.713)
10,6%
(215.200)
(222.918)
-3,5%
(216.656)
-0,7%
(2.438)
(837)
191,3%
(117)
1988,9%
(87.588)
25,2%
(120.512)
-9,0%
Impostos ProUni Devoluções Descontos Totais Receita Líquida Total de Custos
(109.668)
1.365.122
1.268.139
7,6%
1.361.514
0,3%
(303.971)
(334.156)
-28,9%
(9.922)
-9,0% -41,8%
(427.287)
(5.770)
(15.339)
-62,4%
(298.201)
(324.234)
-8,0%
(411.948)
-27,6%
(206.187)
(219.901)
-6,2%
(304.339)
-32,3%
(84.343)
(83.085)
1,5%
(83.645)
0,8%
(4.675)
(6.825)
-31,5%
(4.578)
2,1%
(258)
(2.732)
-90,5%
(6.281)
-95,9%
Outros
(2.737)
(11.692)
-76,6%
(13.104)
-79,1%
Lucro Bruto
1.061.151
933.984
13,6%
934.228
13,6%
77,7%
73,6%
4,1 p.p.
68,6%
9,1 p.p.
(132.435)
(134.586)
-1,6%
(182.452)
-27,4%
(132.435)
(134.586)
-1,6%
(182.452)
-27,4%
Pessoal
(78.191)
(79.083)
-1,1%
(97.116)
-19,5%
Gerais e Administrativ as
(54.244)
(55.503)
-2,3%
(85.336)
-36,4%
(158.508)
(63.940)
147,9%
(88.476)
79,2%
43.794
39.378
11,2%
22.558
94,1%
814.001
774.835
5,1%
685.857
18,7% 9,3 p.p.
Custo dos Produtos Vendidos (CPV) Custo dos Serviços Prestados (CSP) Professores, Quadro Técnico e Serv iços de Terceiros Aluguel Materiais Manutenção
Margem Brut a Despesas Operacionais Despesas de Pessoal, Gerais e Administrativas
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) (+) Juros e Mora sobre Mensalidades Resultado Operacional Margem Operacional
59,6%
61,1%
-1,5 p.p.
50,4%
(110.737)
(101.627)
9,0%
(63.963)
73,1%
Despesas Corporativas
(63.735)
(66.453)
-4,1%
(93.166)
-31,6%
EBITDA Ajustado
639.529
606.756
5,4%
528.729
21,0%
46,8%
47,8%
-1,0 p.p.
38,8%
8,0 p.p. -165,5%
Despesas com Vendas e Marketing
Margem EBITDA Ajust ada (-) Itens não recorrentes
44.519
187.049
n.a.
(67.980)
595.010
793.805
-25,0%
460.749
29,1%
43,6%
62,6%
-19,0 p.p.
33,8%
9,7 p.p.
(102.739)
(97.645)
5,2%
(100.090)
2,6%
22.674
(29.365)
n.a.
6.966
225,5%
(45.050)
(19.846)
127,0%
20.069
n.a.
23.777
(448)
n.a.
(9.999)
n.a.
-
(47.147)
n.a.
-
n.a.
493.673
599.355
-17,6%
377.694
30,7%
36,2%
47,3%
-11,1 p.p.
27,7%
8,4 p.p.
(+) Itens Não Recorrentes
44.519
(187.049)
n.a.
67.980
-34,5%
(+) Amortização do Intangível (Aquisições)
38.870
46.457
-16,3%
41.924
-7,3%
-
47.147
n.a.
-
n.a.
577.063
505.909
14,1%
487.598
18,3%
42,3%
39,9%
2,4 p.p.
35,8%
6,5 p.p.
EBITDA Margem EBITDA Depreciação e Amortização Resultado Financeiro IR / CS do Exercício IR / CS Diferidos IR / CS - Alienação da Uniasselvi Lucro Líquido Margem Líquida
(+) IR / CS - Alienação da Uniasselvi Lucro Líquido Ajustado Margem Líquida Ajust ada
Resultados 1T17
27
‘‘
DESPESAS COM VENDAS E MARKETING Consolidado - Valores em R$ ('000) Despesas com Vendas e Market ing
1T17 (110.737)
1T16 (101.627)
% AH
4T16 (63.963)
% AH
9,0%
Análise Vertical - % da Receita Líquida Despesas com Vendas e Market ing
1T17 -8,1%
1T16 -8,0%
% AH -0,1 p.p.
4T16 -4,7%
% AH -3,4 p.p.
73,1%
As despesas com vendas e marketing em relação à receita líquida ficaram praticamente estáveis quando comparadas com as do mesmo período do ano passado, repetindo o mesmo ciclo de contratação de campanhas junto às agências e mídias para todo o ano, conforme observado em 2016. Quando comparada com o trimestre anterior, a alta de 3,4 p.p. reflete a sazonalidade que apresenta um maior nível de ações comerciais realizadas para o processo seletivo do início de ano, o qual registrou um expressivo aumento do número de alunos captados.
DESPESAS CORPORATIVAS Consolidado - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
Despesas Corporat ivas
(63.735)
(66.453)
Despesas com Pessoal
(52.800)
Despesas Gerais e Administrativ as
(10.935)
Análise Vertical - % da Receita Líquida
1T17
% AH
4T16
% AH
-4,1%
(93.166)
-31,6%
(52.964)
-0,3%
(68.989)
-23,5%
(13.489)
-18,9%
(24.177)
-54,8%
1T16
% AH
4T16
% AH
Despesas Corporat ivas
-4,7%
-5,2%
0,6 p.p.
-6,8%
2,2 p.p.
Despesas com Pessoal
-3,9%
-4,2%
0,3 p.p.
-5,1%
1,2 p.p.
Despesas Gerais e Administrativ as
-0,8%
-1,1%
0,3 p.p.
-1,8%
1,0 p.p.
A relação da linha de despesas de pessoal sobre a receita líquida dentro das despesas corporativas observou uma redução de 0,3 p.p. na comparação anual em função dos efeitos positivos das iniciativas de controle de despesas, além do 1T16 ter sido impactado por um montante maior de novas outorgas de planos de opção. Já na comparação com o trimestre anterior, a queda foi ainda maior, de 1,2 p.p., reflexo dos ajustes nos montantes previstos dentro dos planos de remuneração variável verificado naquele trimestre. Analisando isoladamente as despesas gerais e administrativas em relação à receita líquida, essa também observou uma queda de 0,3 p.p. quando comparada com o 1T16 e uma redução de 1,0 p.p. na comparação com o 4T16, devido aos menores gastos conquistados por meio do processo de strategic sourcing, aliado às reversões pontuais de contingências.
ITENS NÃO RECORRENTES Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Int egrações
(12.338)
(5.258)
134,6%
(17.947)
-31,3%
Rescisões
(10.698)
(20.169)
-47,0%
(13.315)
-19,7%
Reest rut uração de unidades M&A e out ros projet os
(9.865) (11.617)
(8.663) (4.185)
13,9% 177,6%
(28.648) (20.088)
-65,6% -42,2%
Subtotal ex-Ganho de capital da Uniasselvi Ganho de Capit al - Uniasselvi
(44.517) (2)
(38.275) 225.325
16,3% n.a.
(79.999) 12.019
-44,4% n.a.
Total de não recorrentes
(44.519)
187.049
n.a.
(67.980)
-34,5%
Assim como apresentado desde a venda da Uniasselvi, os itens não recorrentes estão divididos em dois grupos referidos na tabela acima: (1) eventos extraordinários que geraram custos e despesas não recorrentes e (2) o ganho de capital auferido com a venda da Uniasselvi. Os eventos extraordinários do primeiro grupo totalizaram R$ 44,5 milhões, dos quais se destacam (i) os gastos relativos ao planejamento da integração com a Estácio; (ii) as rescisões, especialmente relacionadas à redução da carga horária gerada por meio das iniciativas para aumento de eficiência, como o software de pesquisa operacional; (iii) a reestruturação de unidades presenciais, que engloba as desativações de campi; e, (iv) outros
Resultados 1T17
28
‘‘ projetos de crescimento orgânico nos segmentos presencial e EAD, além da prospecção de possíveis novas aquisições. Por sua vez, o ganho de capital advindo da alienação da Uniasselvi impactou residualmente o resultado, mas com grande relevância nos itens não recorrentes do mesmo período de 2016. No total, o montante de não recorrentes do trimestre foi de R$ 44,5 milhões.
RESULTADO FINANCEIRO Consolidado - Valores em R$ ('000) (+) Receita Financeira
1T17
% AH
4T16
% AH
19.585
140,3%
38.555
22,1%
38.400
14.734
160,6%
33.341
15,2%
8.657
4.851
n.a.
5.214
n.a.
(24.387)
(48.950)
-50,2%
(31.589)
-22,8%
Juros sobre Aplicações Financeiras Outros
(-) Despesa Financeira
1T16
47.057
Despesas Bancárias
(1.955)
(2.780)
-29,7%
(2.156)
-9,3%
(11.747)
(22.165)
-47,0%
(16.337)
-28,1%
Juros e Mora Fiscal e Comercial
(3.402)
(3.026)
12,4%
(1.111)
206,3%
Juros sobre Obrigações das Aquisições
(3.920)
(5.375)
-27,1%
3.444
n.a.
Atualização de Contingências
(4.588)
(12.848)
-64,3%
(4.764)
-3,7%
Juros sobre Empréstimos
Outros
Resultado Financeiro1 1 Não
1.225
(2.756)
n.a.
(10.665)
n.a.
22.670
(29.365)
n.a.
6.966
225,4%
considera juros e mora sobre mensalidades.
Assim como já havia sido observado nos últimos dois trimestres, o resultado financeiro do 1T17 foi positivo em R$ 22,6 milhões, devido ao aumento do caixa da Companhia e, consequentemente, da linha de juros sobre aplicações financeiras. A partir do momento em que a Companhia amplia a sua posição de caixa, as receitas financeiras serão cada vez mais significativas.
LUCRO LÍQUIDO Consolidado - Valores em R$ ('000) Resultado Operacional (+) Despesas com Vendas e Market ing
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
814.001
774.835
5,1%
685.857
(110.737)
(101.627)
9,0%
(63.963)
73,1%
(+) Despesas Corporativas
(63.735)
(66.453)
-4,1%
(93.166)
-31,6%
(+) Depreciação e Amortização ex-Intangível
(63.868)
(51.189)
24,8%
(58.166)
22.674
(29.365)
n.a.
6.966
225,5%
(45.050)
20.069
n.a.
(+) Resultado Financeiro1 (+) IR / CS do Exercício (+) IR / CS Diferidos Lucro Líquido Ajustado Margem Líquida Ajust ada (+) Itens Não Recorrentes (+) Amortização do Intangível (Aquisições) (+) IR / CS - Alienação da Uniasselvi Lucro Líquido Margem Líquida 1 Não
18,7%
9,8%
(19.846)
127,0%
23.777
(448)
n.a.
(9.999)
n.a.
577.063
505.909
14,1%
487.598
18,3% 6,5 p.p.
42,3%
39,9%
2,4 p.p.
35,8%
44.519
187.049
-76,2%
(67.980)
n.a.
(38.870)
(46.457)
-16,3%
(41.924)
-7,3%
-
(47.147)
n.a.
493.673
599.355
-17,6%
377.694
30,7%
36,2%
47,3%
-11,1 p.p.
27,7%
8,4 p.p.
-
n.a.
considera juros e mora sobre mensalidades.
O lucro líquido ajustado (pela amortização de intangível, itens não recorrentes e impostos relacionados à alienação da Uniasselvi) atingiu R$ 577,1 milhões, gerando uma margem líquida ajustada de 42,3%, alta de 2,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2016. Esse resultado é consequência dos ganhos de sinergias e do aumento de eficiência conquistados, além dos projetos executados com sucesso pela Companhia e do forte resultado obtido nos processos de captação e rematrículas desse início de ano que, juntos, conseguiram compensar as pressões advindas da mudança do perfil dos alunos na base da Kroton e do maior provisionamento realizado para permitir a oferta de opções de parcelamento aos alunos. Na análise do resultado ex-Uniasselvi, o lucro líquido ajustado apresentou crescimento ainda maior, de 17,6%, entretanto a variação do lucro líquido contábil apresentou um recuo de 17,6% entre o 1T17 e o 1T16, devido, essencialmente, aos ganhos (não recorrentes) registrados com a alienação da Uniasselvi no período de 2016. Nesse sentido, a comparação mais adequada para avaliar corretamente a evolução do lucro líquido deve considerar os ajustes mencionados no parágrafo acima.
Resultados 1T17
29
‘‘
SOCIETÁRIO:
EX-UNIASSELVI:
O lucro líquido, sem considerar os ajustes de itens não recorrentes, a amortização do intangível e os impostos relativos à venda da Uniasselvi, foi de R$ 493,7 milhões no 1T17. Em razão do alto impacto de tais ajustes no resultado do 1T16, a Companhia recomenda a análise do resultado pro forma e ajustado como uma melhor métrica de acompanhamento do desempenho financeiro.
EBITDA Consolidado - Valores em R$ ('000) Lucro (Prejuízo) Líquido (+) Depreciação e Amortização
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
493.673
599.355
-17,6%
377.694
102.739
97.645
5,2%
100.090
(+) Resultado Financeiro (+) IR / CS do Exercício (+) IR / CS Diferidos
(22.674)
29.365
n.a.
(6.966)
225,5%
45.050
26.401
70,6%
(20.069)
n.a.
EBITDA
595.010
Margem EBITDA (-) Itens Não Recorrentes EBITDA Ajustado
639.529 46,8%
1
Margem EBITDA Ajust ada 1 Não
(23.777)
30,7% 2,6%
41.039
n.a.
9.999
n.a.
793.805
-25,0%
460.749
29,1%
43,6%
62,6%
-19,0 p.p.
33,8%
9,7 p.p.
(44.519)
(187.049)
-76,2%
67.980
n.a.
606.756
5,4%
528.729
21,0%
47,8%
-1,0 p.p.
38,8%
8,0 p.p.
considera juros e mora sobre mensalidades.
O EBITDA ajustado totalizou R$ 639,5 milhões no trimestre, crescimento de 5,4% na comparação com o mesmo período de 2016, com uma margem 1,0 p.p. inferior. A redução de rentabilidade nesse trimestre aconteceu, quase que exclusivamente, em função do maior nível de provisionamento efetuado para suportar as ofertas de produtos como o PEP e o PMT, os quais fazem parte da estratégia comercial de captação de novos alunos. Se analisado exclusivamente sobre a ótica operacional da Companhia, percebe-se que o desempenho desse trimestre, mais uma vez, coroou a eficácia da Kroton em aumentar a sua eficiência e agregar valor aos seus acionistas, uma vez que houve crescimento sustentável de receita com rígido controle de custos e despesas. Na análise ex-Uniasselvi, o EBITDA ajustado subiu 8,6% na comparação contra o 1T16.
Resultados 1T17
30
‘‘
SOCIETÁRIO:
EX-UNIASSELVI:
Desconsiderando o ajuste de eventos não recorrentes, a Companhia alcançou um EBITDA de R$ 595,0 milhões no 1T17, apresentando uma queda d 25,0% na comparação anual, uma vez que o resultado do 1T16 foi beneficiado pelo ganho de capital com a venda da Uniasselvi. Já a margem EBITDA foi de 43,6% no 1T17.
INVESTIMENTOS (CAPEX) A Kroton investiu R$ 80,8 milhões no 1T17, distribuídos da seguinte forma: (i) equipamentos de informática e biblioteca: R$ 9,3 milhões (12%); (ii) desenvolvimento de conteúdo, desenvolvimento de sistemas e licenças de softwares: R$ 29,4 milhões (36%); (iii) equipamentos de laboratório e similares: R$ 16,4 milhões (20%); (iv) ampliações – obras e benfeitorias: R$ 25,6 milhões (32%).
Nesse início de ano, o volume de investimentos sobre a receita líquida representou 5,9%, sendo que a maior parte foi destinada aos projetos de desenvolvimento de conteúdo e de desenvolvimento de sistemas e licenças de software, além de ampliações com obras e benfeitorias nas unidades existentes com o objetivo de preparar melhor as unidades para o início das aulas do ano letivo de 2017. A Kroton também vem realizando investimentos em projetos especiais relacionados às ampliações das estruturas físicas e à implementação de greenfields, que totalizaram R$ 13,7 milhões no 1T17. Portanto, o volume total de investimentos sobre a receita líquida representou 6,9% no trimestre. Apesar do menor volume observado no período, é importante frisar que esse comportamento é sazonal e se espera uma aceleração ao longo dos próximos trimestres, que deve levar o nível do percentual de capex sobre a receita líquida para patamares similares aos verificados no consolidado de 2016.
Resultados 1T17
31
‘‘
ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO Consolidado - Valores em R$ ('000)
1T17
Total de Disponibilidades
1T16
% AH
4T16
% AH
1.356.720
574.432
136,2%
1.349.700
0,5%
2.796
10.214
-72,6%
2.077
34,6%
1.353.924
564.218
140,0%
1.347.623
0,5%
496.783
711.650
-30,2%
544.002
-8,7%
Curto Prazo
250.691
227.788
10,1%
219.282
14,3%
Longo Prazo
246.092
483.862
-49,1%
324.720
-24,2%
Disponibilidade (Dívida) Líquida 1
859.937
(137.218)
n.a.
805.698
6,7%
Outras Obrigações de Curto e Longo Prazos²
202.354
253.080
-20,0%
199.560
1,4%
(1) Disponibilidade (Dívida) Líquida
657.583
(390.298)
n.a.
606.138
8,5%
196.910
183.693
7,2%
193.390
1,8%
196.910
183.693
7,2%
193.390
1,8%
866.950
893.195
-2,9%
852.492
1,7%
FI ES - PN 23 - recebimento caixa ago/18
359.178
516.258
-30,4%
353.917
1,5%
Venda Uniasselv i
507.772
376.937
34,7%
498.575
1,8%
(2) Outros Contas a receberᶟ
1.063.861
1.076.888
-1,2%
1.045.882
1,7%
(1)+(2) Disponibilidade (Dívida) Líquida "Pro Forma"
1.721.444
686.590
150,7%
1.652.020
4,2%
Caixa Aplicações Financeiras
Total de Empréstimos e Financiamentos
2
Contas a Receber de Curto Prazo ³ FI ES - PN 23 - recebimento caixa ago/17
Contas a Receber de Longo Prazo³
Disponibilidade considerando apenas as obrigações bancárias. Considera todas as obrigações de curto e longo prazos relacionadas ao pagamento de parcelamentos tributários e às aquisições, inclusive ao montante a ser pago em 6 anos referente à aquisição da Uniasselvi. 3 Considera os recebimentos de curto prazo referentes à segunda parte dos 25% das parcelas do FIES que não foram pagas em 2015 e os de longo prazo relacionados à alienação da Uniasselvi a serem recebidos entre 2018 e 2022 ajustados por AVP (excluindo os valores de earn-out) e mais os 50% das parcelas restantes do FIES de 2015 (também ajustado por AVP). 1 2
Ao final do 1T17, o total entre caixa e aplicações financeiras somava R$ 1.356,7 milhões, nível 0,5% superior ao trimestre imediatamente anterior, como consequência da geração de caixa observada no período que mais do que compensou o pagamento de dividendos referentes ao 4T16 e de parte das debêntures da Companhia, no valor de R$ 50,0 milhões (R$ 64,7 milhões incluindo também juros e taxas). Como tem acontecido desde o 3T16, a Kroton vem consolidando a sua posição de caixa líquido, com um total de R$ 859,9 milhões. Quando adicionadas todas as demais obrigações de curto e longo prazos, que incluem impostos e contribuições parcelados, além das obrigações e direitos relacionados às aquisições realizadas, a Kroton registrou um caixa líquido de R$ 657,6 milhões no período. Esse montante total das obrigações de longo prazo compreende quantias relativas a parcelamentos de aquisições, especialmente da Uniasselvi, as quais estão sendo paga em seis vencimentos anuais desde 2013. Adicionalmente, é importante lembrar que a Kroton conta ainda com recebíveis de curto e longo prazos, que impactarão positivamente o caixa da Companhia nos próximos exercícios. Esses recebíveis compreendem tanto o contas a receber de curto prazo, que responde pela segunda parte dos 25% das parcelas do FIES que não foram pagas em 2015 e que serão creditadas em agosto de 2017, assim como o contas a receber de longo prazo, que se refere à segunda parte do pagamento da alienação da Uniasselvi ajustado por AVP (excluindo os valores de earn-out), que será realizado em 5 parcelas anuais, entre 2018 e 2022, e mais os 50% das parcelas restantes do FIES de 2015, também ajustados por AVP. Dessa forma, se adicionarmos todos os recebíveis de curto e longo prazos, o caixa líquido fica ainda mais robusto, ultrapassando a marca de R$ 1,7 bilhão e colocando a Kroton numa posição diferenciada em sua estrutura de capital.
Resultados 1T17
32
‘‘
GERAÇÃO DE CAIXA Geração de Caixa Real Consolidado - Valores em R$ ('000)
1T17
1T16
% AH
4T16
% AH
Lucro Líquido antes de IR
514.946
603.712
-7,9%
880.281
-41,5%
(+) Ajustes ao Lucro líquido antes de I R Depreciação e Amortização Prov isão para Crédito de Liquidação Duv idosa (PCLD) Outros (+) I mposto de Renda e Contribuição Social Pagos (+) Variações no Capital de Giro (Aumento) Redução em Contas a Receber ex-FI ES (Aumento) Redução em Contas a Receber FI ES Outros
232.135 102.739 158.508 (29.112) (30.336) (583.743) (334.180) (134.155) (115.408)
17.397 97.647 63.940 (144.190) (27.528) (584.432) (567.114) 189.836 (207.154)
n.a. 5,2% 147,9% -79,8% 10,2% -0,1% -41,1% n.a. -44,3%
198.844 100.090 93.152 5.602 (6.839) (475.426) (473.493) (102.169) 100.236
16,7% 2,6% 70,2% n.a. 343,6% 22,8% -29,4% 31,3% n.a.
Geração de Caixa Operacional antes de Capex Capex - Recorrente
133.002 (81.848)
9.149 (48.683)
n.a. 68,1%
596.860 (130.115)
-77,7% -37,1%
Geração de Caixa Operacional após Capex Capex - Projetos Especiais
51.155 (12.395)
(39.533) (21.264)
n.a. -41,7%
466.744 (20.821)
-89,0% -40,5%
Geração de Caixa Oper. após Capex e Proj. Especiais (+) Ativ idades de M&A (+) Fluxo de Caixa das Ativ idades de Financiamentos
38.759 (2.335) (30.113)
(60.798) 356.639 (124.781)
n.a. n.a. -75,9%
445.923 (53.222) (223.767)
-91,3% -95,6% -86,5%
6.311
171.060
-96,3%
168.934
-96,3%
Fluxo de Caixa Livre
Consolidado - Valores em R$ ('000) Geração de Caixa Operacional (GCO) antes de Capex GCO / EBI TDA¹ Geração de Caixa Operacional (GCO) após Capex GCO / EBI TDA¹ Geração de Caixa Oper. (GCO) após Capex e Proj. Esp. GCO / EBI TDA¹ Fluxo de Caixa Livre
1T17 133.002 22,4% 51.155 8,6% 38.759 6,5% 6.311
1T16 9.149 1,6% (39.533) (60.798) 171.060
%AH n.a. 20,7 p.p. n.a. n.a. n.a. n.a. -96,3%
¹ EBITDA sem considerar o ganho de capital com a venda da Uniasselvi
O fluxo de caixa livre da Companhia é obtido pelo fluxo de caixa das atividades operacionais – que parte do lucro líquido ajustado por todos os efeitos não caixa do resultado e compreende todas as variações no capital de giro, os impostos pagos (IR e Contribuição Social) e os investimentos realizados (ex-aquisições) – e pelo fluxo de caixa das atividades não operacionais, que abrange toda a movimentação financeira não relacionada à operação. Todas as informações da tabela acima não contemplam nenhum ajuste ou análise pro forma, demonstrando, assim, apenas a geração de caixa efetiva dos períodos. Dessa forma, a geração de caixa operacional antes do capex somou R$ 133,0 milhões no 1T17, resultado significativamente superior ao montante apresentado no 1T16, como consequência da normalização do ciclo de recebimento das mensalidades dos alunos FIES e do forte resultado apresentado nos últimos trimestres. Se acrescentarmos a parcela adicional do FIES de R$ 191,7 milhões recebida no 4T16 referente ao mês de novembro (que normalmente é efetuada em janeiro), a geração de caixa operacional antes de capex seria de R$ 324,7 milhões. Adicionando os desembolsos realizados com capex, a geração de caixa operacional foi de R$ 51,2 milhões no 1T17 (ou R$ 242,8 milhões acrescentando a recompra adicional realizada em 2016, mas pertencente a 2017). Somando também o capex e os projetos especiais, a geração de caixa operacional totalizou R$ 38,8 milhões (ou R$ 230,5 milhões acrescentando a recompra adicional realizada em 2016, mas pertencente a 2017), patamar consideravelmente superior ao verificado no mesmo período de 2016, mas abaixo do verificado no trimestre anterior, justamente pelo fato de o 4T16 ter contado com 4 recompras do FIES, ao invés das usuais 3 parcelas de um trimestre. Já o fluxo de caixa livre da Companhia foi de R$ 6,3 milhões no período, negativamente impactado pelos fatores mencionados acima. A geração de caixa operacional após capex correspondeu a 8,6% do EBITDA no 1T17. Após os desembolsos com capex e projetos especiais, a geração de caixa representou 6,5% do EBITDA do período (ou 38,7% acrescentando a recompra adicional realizada em 2016). Esse desempenho
Resultados 1T17
33
‘‘ comprova, mais uma vez, a força das operações da Companhia, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo agravamento da crise e pela necessidade de fornecer uma alternativa de parcelamento de mensalidades aos alunos com capital próprio.
MERCADO DE CAPITAIS E EVENTOS SUBSEQUENTES DESEMPENHO DAS AÇÕES As ações da Kroton (KROT3) integram diversos índices, entre eles o Ibovespa, o Índice de Governança Corporativa Diferenciada (IGC), o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), o Índice de Consumo (ICON) e MSCI Brazil. As ações estiveram presentes em 100% dos pregões no 1T17, atingindo um volume negociado de R$ 7,3 bilhões, em 1.134.314 negócios, com volume médio diário negociado de R$ 118,3 milhões. No dia 31 de março de 2017, o valor de mercado da Kroton era de R$ 21,6 bilhões. No primeiro trimestre de 2017, as ações da Kroton apresentaram queda de 0,4%, enquanto o Ibovespa subiu 7,9%. No mesmo período, o IGC, o ITAG e o ICON valorizaram 9,6%, 9,5% e 4,5%, respectivamente. Atualmente, as ações da Kroton são acompanhadas por 15 diferentes corretoras (research) locais e internacionais. Destaques - KROT3
1T17
Volume médio diário de negociação
R$ 118,3 milhões
Máxima (R$ por ação)
R$ 14,67
Mínima (R$ por ação)
R$ 12,55
Média (R$ por ação)
R$ 13,54
Preço de fechamento
R$ 13,28
Variação no período (%)
-0,4%
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA O capital social da Kroton é constituído por 1.626.069.778 ações ordinárias, distribuído da seguinte forma: Composição Acionária Kroton*
Quantidade
%
Tesouraria
1.223.170
0,1%
Free Float
1.624.846.608
99,9%
Total
1.626.069.778
100,0%
* Posição em 30/04/2017.
DIVIDENDOS Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 12 de maio de 2017, foi aprovada a distribuição de dividendos referentes ao resultado do primeiro trimestre de 2017 no montante de R$ 187.595.799,23 a serem imputados ao dividendo mínimo obrigatório de 2017, equivalente a R$ 0,1154544671/ação ordinária e a 40% do lucro líquido ajustado, após deduzida a reserva legal. Farão jus ao recebimento, os acionistas presentes em nossa base acionária no fechamento do pregão do dia 18/05/2017.
Resultados 1T17
34
‘‘
SOBRE A KROTON EDUCACIONAL A Kroton Educacional S.A. (BM&FBovespa: KROT3) é uma das maiores organizações educacionais privadas do mundo. Em atuação há mais de 50 anos, a Companhia está presente em todos os estados do Brasil. Em 31 de março de 2017, a Kroton contava com mais de 1 milhão de alunos no Ensino Superior Presencial e a Distância, por meio de suas 114 unidades de Ensino Superior e 910 polos credenciados de Ensino a Distância, além de oferecer Ensino Técnico, por meio do Pronatec, e Ensino Preparatório, por meio da LFG. Na Educação Básica, seu principal negócio é a oferta de Sistemas de Ensino que, em 2017, atendeu a 672 escolas privadas de todo o país.
AVISO LEGAL Este documento contém declarações e informações prospectivas. Tais declarações e informações são, unicamente, previsões e não garantias do desempenho futuro. Advertimos a todos os stakeholders que as referidas declarações e informações prospectivas estão e estarão, conforme o caso, sujeitas a riscos, incertezas e fatores relativos às operações e aos ambientes de negócios da Kroton e de suas controladas, em virtude dos quais os resultados reais de tais sociedades podem, de maneira relevante, diferir de resultados futuros expressos ou implícitos nas declarações e informações prospectivas.
Resultados 1T17
35
‘‘
ANEXO 1 – BALANÇO PATRIMONIAL SOCIETÁRIO R$ mil Ativo Circulante Caixa e Bancos
1T17
% AV
2.977.960
16,9%
4T16
% AV
2.645.028
15,0%
2.796
0,0%
2.077
0,0%
Aplicações Financeiras
1.347.497
7,7%
1.341.905
7,6%
Contas a Receber
1.368.163
7,8%
1.043.905
5,9%
Estoques
31.105
0,2%
32.120
0,2%
Adiantamentos Tributos a Recuperar Demais Contas a Receber
58.670 83.243 86.486
0,3% 0,5% 0,5%
67.600 81.423 75.998
0,4% 0,5% 0,4%
14.960.123
85,0%
14.956.037
85,0%
1.935.579
11,0%
1.920.568
10,9%
6.427
0,0%
5.718
0,0%
582.331 542.152 48.556 1.680
3,3% 3,1% 0,3% 0,0%
596.762 528.239 45.618 1.680
3,4% 3,0% 0,3% 0,0%
Não Circulante Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Contas a Receber Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Depósitos Judiciais Adiantamentos Tributos a Recuperar
7.519
0,0%
7.062
0,0%
Garantia para Perdas Tributárias, Trabalhistas e Cíveis
179.853
0,0%
184.538
0,0%
Demais Contas a Receber
567.061
3,2%
550.951
3,1%
0
0,0%
0
0,0%
1.728.777
9,8%
1.704.683
9,7%
Intangível
11.295.767
64,2%
11.330.786
64,4%
Total do Ativo
17.938.083
101,9%
17.601.065
100,0%
1.208.439
6,9%
1.245.420
7,1%
205.894
1,2%
248.090
1,4%
2.510
0,0%
2.426
0,0%
Debêntures
248.181
1,4%
216.856
1,2%
Salários e Encargos Sociais
294.265
1,7%
350.881
2,0%
Imposto de Renda e Contribuição Social a pagar
30.266
0,2%
23.987
0,1%
Tributos a Pagar
78.993
0,4%
74.588
0,4%
134.109
0,8%
131.727
0,7%
Impostos e Contribuições Parcelados
10.519
0,1%
10.826
0,1%
Contas a Pagar - Aquisições
89.346
0,5%
86.948
0,5%
Dividendos a Pagar Demais Contas a Pagar
89.703 24.653
0,5% 0,1%
89.703 9.388
0,5% 0,1%
2.372.228
13,5%
2.506.281
14,2%
Investimentos Imobilizado
Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e Financiamentos
Adiantamentos de Clientes
Não Circulante Fornecedores
-
0,0%
-
0,0%
35.364
0,2%
36.003
0,2%
Debêntures
210.728
1,2%
288.717
1,6%
Provisão para Perdas Tributárias, Trabalhistas e Cíveis
741.684
4,2%
787.025
4,5%
Impostos e Contribuições Parcelados
40.339
0,2%
41.568
0,2%
Contas a Pagar - Aquisições
62.150
0,4%
60.218
0,3%
1.257.818
7,1%
1.267.691
7,2%
24.145
0,1%
25.059
0,1%
Empréstimos e Financiamentos
Tributos Diferidos Demais Contas a Pagar Patrimônio Líquido
14.357.416
81,6%
13.849.364
78,7%
Total do Passivo e do Patrimônio Líquido
17.938.083
101,9%
17.601.065
100,0%
Resultados 1T17
36
‘‘
ANEXO 2 – RECONCILIAÇÃO DO DEMONSTRATIVO DO RESULTADO TRIMESTRAL Ajustes não contábeis DRE Contábil 1T17
Juros sobre Mensa-lidades
Depreciação e Amortização
Amortização de Intangível (Aquisições)
Itens Não Recorrentes/ Ganho de Capital
Reclassificaçõ es entre Custos e Despesas
DRE Release 1T17
(Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma) Receita Bruta Ensino Superior Educação Básica
1.740.780
-
-
-
-
-
1.699.813
-
-
-
-
-
1.740.780 1.699.813
40.967
-
-
-
-
-
40.967
Deduções da Receita Bruta
(375.658)
-
-
-
-
-
(375.658)
Ensino Superior
(372.073)
-
-
-
-
-
(372.073)
(3.585)
-
-
-
-
-
Educação Básica
(3.585)
Receita Líquida
1.365.122
-
-
-
-
-
1.365.122
Ensino Superior
1.327.740
-
-
-
-
-
1.327.740
37.382
-
-
-
-
-
(456.756)
-
63.868
-
4.880
84.134
Custo dos Produtos Vendidos
(5.770)
-
-
-
-
-
Custo dos Serv iços Prestados
(450.986)
-
63.868
-
4.880
84.134
Educação Básica Custo dos Produtos e Serviços
Lucro Bruto
37.382 (303.874) (5.770) (298.104)
908.366
-
63.868
-
4.880
84.134
Despesas Operacionais
(459.884)
-
-
38.870
(4.884)
(84.134)
(510.032)
Despesas com Vendas
(269.843)
-
-
-
598
158.508
(110.737)
1.061.248
Prov isão para Créditos de Liquidação Duv idosa (PCLD)
-
-
-
-
(158.508)
(158.508)
Despesas com Pessoal
-
-
-
-
(78.191)
(78.191)
(189.212)
-
-
38.870
38.209
57.791
(54.341)
(828)
-
-
-
828
0
-
-
-
(44.519)
Despesas Gerais e Administrativ as Outras Receitas (Despesas) Operacionais Despesas Corporativ as (-) I tens não recorrentes Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro
448.482
-
-
-
-
63.868
38.870
Juros sobre Atraso de Mensalidade
-
43.794
-
-
Depreciação e Amortização
-
-
(63.868)
(38.870)
-
-
-
-
Resultado Financeiro
66.464
Despesas Financeiras
(24.387)
-
90.851
Receitas Financeiras
(43.794)
(63.735) -
(5) -
4 -
0 (63.735) (44.519) -
(0)
551.216 -
-
43.794
-
(102.738) -
-
22.674
-
(24.387)
(43.794)
-
-
4
Lucro Operacional
514.946
-
-
-
(0)
I mposto de Renda e Contribuição Social
(21.273)
-
-
-
-
-
(21.273)
Do Exercício
(45.050)
-
-
-
-
-
(45.050)
23.777
-
-
-
-
-
23.777
493.673
-
-
-
Diferido Lucro do Exercício
Resultados 1T17
(0)
-
47.061 (0)
(0)
514.946 -
493.673
37
‘‘
ANEXO 3 – DEMONSTRATIVO DO RESULTADO SOCIETÁRIO TRIMESTRAL 1T17
% AV
1T16
% AV
1T17 /1T16
4T16
% AV
1T17 / 4T16
(Em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma) Receita Bruta Ensino Superior Educação Básica Deduções da Receita Bruta Ensino Superior Educação Básica Receita Líquida Ensino Superior Educação Básica Custo dos Produtos e Serviços
1.740.780
127,5%
1.618.544
127,6%
7,6%
2.334.678
124,3%
-25,4%
1.699.813
124,5%
1.561.009
123,1%
8,9%
2.269.207
120,8%
-25,1%
40.967
3,0%
57.535
4,5%
-28,8%
65.472
3,5%
-37,4%
(375.658)
-27,5%
(350.405)
-27,6%
7,2%
(455.832)
-24,3%
-17,6%
(372.073)
-27,3%
(347.800)
-27,4%
7,0%
(454.346)
-24,2%
-18,1%
(3.585)
-0,3%
(2.605)
-0,2%
37,6%
(1.485)
-0,1%
141,3%
1.365.122
100,0%
1.268.139
100,0%
7,6%
1.878.846
100,0%
-27,3%
1.327.740
97,3%
1.213.209
95,7%
9,4%
1.814.860
96,6%
-26,8%
37.382
2,7%
54.930
4,3%
-31,9%
63.986
3,4%
-41,6%
(456.756)
-33,5%
(480.973)
-37,9%
-5,0%
(585.122)
-31,1%
-21,9%
Custo dos Produtos Vendidos
(5.770)
-0,4%
(9.922)
-0,8%
-41,8%
(15.339)
-0,8%
-62,4%
Custo dos Serv iços Prestados
(450.986)
-33,0%
(471.052)
-37,1%
-4,3%
(569.783)
-30,3%
-20,8%
908.366
66,5%
787.166
62,1%
15,4%
68,9%
-29,8%
Lucro Bruto Despesas Operacionais
1.293.724
(459.884)
-33,7%
(193.382)
-15,2%
137,8%
(442.957)
-23,6%
3,8%
Despesas com Vendas
(269.843)
-19,8%
(165.773)
-13,1%
62,8%
(158.342)
-8,4%
70,4%
Despesas Gerais e Administrativ as
(189.212)
-13,9%
(193.717)
-15,3%
-2,3%
(273.158)
-14,5%
-30,7%
(828)
-0,1%
166.108
13,1%
n.a.
(11.457)
-0,6%
n.a.
35,4%
593.784
46,8%
-24,5%
850.767
45,3%
-47,3%
Outras Receitas (Despesas) Operacionais Lucro antes do Resultado Financeiro e das Participações Societárias Resultado Financeiro
448.482 66.464
4,9%
9.928
0,8%
569,5%
29.513
1,6%
125,2%
Despesas Financeiras
(24.387)
-1,8%
(49.035)
-3,9%
-50,3%
(54.214)
-2,9%
-55,0%
Receitas Financeiras
90.851
6,7%
58.963
4,6%
54,1%
83.727
4,5%
8,5%
Lucro antes das Participações Societárias
514.946
37,7%
603.712
47,6%
-14,7%
880.281
46,9%
-41,5%
I mposto de Renda e Contribuição Social
(21.273)
-1,6%
(4.357)
-0,3%
388,2%
-0,5%
124,6%
(45.050)
-3,3%
(48.495)
-3,8%
-7,1%
0,0%
n.a.
23.777
1,7%
44.138
3,5%
-46,1%
493.673
36,2%
599.355
47,3%
-17,6%
Do exercício Diferido Lucro Líquido
Resultados 1T17
(9.469) 530 (9.999) 870.811
-0,5%
n.a.
46,3%
-43,3%
38
‘‘
ANEXO 4 – FLUXO DE CAIXA R$ mil
1T17
1T16
4T16
Lucro Líquido antes de IR
514.946
603.712
880.281
Ajustes ao Lucro líquido antes de IR Depreciação e Amortização Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) Provisão para Perdas Tributárias, Trabalhistas e Cíveis Provisão (Reversão) para Perdas nos Estoques Encargos Financeiros Rendimento de Títulos e Valores Mobiliários Outorga de Opções de Ações Resultado na venda da Uniasselvi Resultado na venda ou baixa de ativos e outros investimentos
102.739 158.508 (21.557) (126) 23.226 (40.656) 9.989 12
97.647 63.940 (9.615) 238 33.297 (16.608) 14.390 (162.255) (3.637)
100.090 93.152 (2.527) (2.226) 43.841 (35.222) 13.766 (12.030)
(583.743)
(584.432)
(475.426)
(334.180) (134.155) 889
(567.114) 189.836 (12.341)
(473.493) (102.169) 9.231
Variações no Capital de Giro (Aumento) Redução em Contas a Receber (ex-FIES) (Aumento) Redução em Contas a Receber FIES (Aumento) Redução dos Estoques (Aumento) em Adiantamentos
8.931
9.671
(9.613)
(2.938) (23.457) (22.129) (56.616) (6.142) 2.381 (536) (19.099) 3.309
(1.104) 4.442 (52.420) (54.103) (63.824) (16.076) (199) (18.062) (3.138)
(1.105) 10.453 84.428 (23.262) 34.889 28.535 (480) (30.791) (2.050)
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos
(30.336)
(27.528)
(6.839)
Capex
(81.848)
(48.683)
(130.115)
(52.398) (29.450)
(21.712) (26.971)
(75.877) (54.238)
51.155
(39.533)
466.744
(12.395) (12.395)
(21.264) (21.264)
(20.821) (20.821)
(Aumento) Redução em Depósitos Judiciais Aumento (Redução) nos Demais Ativos Aumento (Redução) em Fornecedores Aumento (Redução) em Obrigações Sociais e Trabalhistas Aumento (Redução) em Obrigações Fiscais Aumento (Redução) em Adiantamento de Clientes (Redução) em Impostos e Contribuições Parcelados (Redução) em Provisão para Perdas Tributárias, Trabalhistas e Cíveis Aumento (Redução) nos Demais Passivos
Adições de Imobilizado Adições no Intangível Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais Pós-Capex Capex Projetos Especiais Compras de Imóveis Construções Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais Pós-Capex Total (+) Atividades de M&A Aquisições de Novas Faculdades
38.759
(60.798)
445.923
(2.335)
356.639
(53.222)
(1.067)
(1.513)
(41.416)
Contas a receber de ex-proprietários
(390)
-
(10.735)
Custos e despesas de M&A
(878)
-
(1.071)
Recebimento pela venda de investimentos (+) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Alienações (Aquisições) de Ações em Tesouraria
-
358.152
-
(30.113)
(124.781)
(223.767)
4.426
3.580
19.707
Aumento de Capital Líquido dos Custos de Emissão
-
-
-
Contratação de Empréstimos e Financiamentos
-
-
Pagamentos de Empréstimos e Financiamentos
(51.524)
(50.189)
(109.924)
Juros de Empréstimos e Debêntures Pagos
(14.713)
(23.037)
(32.097)
-
-
-
34.909
16.613
24.759
Rendimentos de Aplicações Financeiras Resgate (Aplicação) de Títulos e Valores Mobiliários Alienação de Ativo Não Circulante
-
-
Pagamento de Refis
(1.000)
(1.282)
Tarifas Bancárias e de Cobranças
(2.212)
Pagamento de Dividendos (=) Geração de Caixa Não Operacional Geração de Caixa Total
-
(992)
(297)
(2.849)
(70.168)
(122.371)
(32.448)
231.858
(276.989)
6.311
171.060
168.934
-
Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período
1.343.982
398.232
1.175.048
Caixa e Equivalentes de Caixa no Fim do Período
1.350.293
569.292
1.343.982
Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa
Resultados 1T17
6.311
171.060
168.934
39