Companhia Energética do Maranhão SA - CEMAR - Equatorial Energia

Companhia Energética do Maranhão S.A. CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017 KPDS 187279 companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMA...
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Companhia Energética do Maranhão S.A. CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

KPDS 187279

companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre a revisão de informações trimestrais ITR 3 Balanços patrimoniais

5

Demonstrações de resultados

6

Demonstrações de resultados abrangentes

7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

8

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto

9

Demonstrações do valor adicionado

10

Notas explicativas às informações trimestrais

11

KPMG Auditores Independentes Rua Desembargador Leite Albuquerque, 635 Sala 501 e 502 - Aldeota 60150-150 - Fortaleza/CE - Brasil Telefone +55 (85) 3307-5100, Fax +55 (85) 3307-5101 www.kpmg.com.br

Relatório sobre a revisão de Informações Trimestrais ITR Aos Administradores e Acionistas da Companhia Energética do Maranhão - CEMAR São Luis - MA Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias da Companhia Energética do Maranhão (“Companhia”), contidas no Formulário de Informações Trimestrais - ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2017, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para o período de três meses findo nesta data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de três meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração dessas informações contábeis intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria.

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

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Conclusão sobre as informações intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, a Demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao período de três meses findo em 31 de março de 2017, preparada sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foi elaborada, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto. Revisão dos valores correspondentes As informações contábeis intermediárias relativas às demonstrações do resultado e do resultado abrangente do período de três meses e das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (DVA) para o períodos de três meses do trimestre findo em 31 de março de 2016 e respectivas notas explicativas, os quais estão sendo apresentados como valores correspondentes nas informações contábeis intermediárias do trimestre findo em 31 de março de 2016, foram anteriormente revisados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado em 12 de maio de 2016, sem modificação.

Fortaleza, 9 de maio de 2017

KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6

João Alberto da Silva Neto Contador CRC RS-048980/O-0 T-CE

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Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Balanços patrimoniais em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016 (Em milhares de Reais)

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Investimentos de curto prazo Contas a receber de clientes Contas a receber - bandeiras tarifárias Serviços pedidos Depósitos judiciais Instrumentos financeiros derivativos Estoques Impostos e contribuições a recuperar Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar Outros créditos a receber

Nota

31/03/2017

31/12/2016

5 6 7

556.438 735.331 648.295 44 39.213 19.747 46.000 9.450 36.336 43.913 40.517

564.940 795.960 746.057 1.954 41.856 18.629 60.062 10.856 36.186 41.314 19.795

2.175.284

2.337.609

103.391 51.267 27.744 67.541 10.644 1.230.145 1.865.276

101.297 50.551 24.759 64.293 11.323 1.048.121 1.990.240

3.356.008

3.290.584

20 28.4 9.1 9.2

Total do ativo circulante Não circulante Contas a receber de clientes Valores a receber da parcela A e outros itens financeiros Depósitos judiciais Impostos e contribuições a recuperar Outros créditos a receber Ativo financeiro da concessão Intangível

7 8 20 9.1 11 12

Total do ativo não circulante

Passivo Circulante Fornecedores Obrigações e encargos sobre folha de pagamento Empréstimos e financiamentos Debêntures Valores a devolver da parcela A e outros itens financeiros Impostos e contribuições a recolher Impostos e contribuições sobre lucro a recolher Dividendos Encargos do consumidor Contribuição de iluminação pública Pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética Participação nos lucros Provisões para processos cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórios Outras contas a pagar

Nota

31/03/2017

31/12/2016

13

255.077 14.964 456.441 131.839 3.266 68.232 1.468 76.817 19.110 13.129 15.322 27.264 31.786 59.554

305.167 11.949 484.364 114.982 7.750 84.453 76.817 7.689 14.714 25.485 38.397 35.829 74.036

1.174.269

1.281.632

1.164.113 679.345 1.603 178.522 64.902 41.145 14.627

1.198.153 673.258 1.370 185.956 56.150 41.145 14.330

2.144.257

2.170.362

929.620 674 1.245.905 36.567

929.620 674 1.245.905 -

2.212.766

2.176.199

5.531.292

5.628.193

14 15 8 16.1

18 19 20

Total do passivo circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Impostos e contribuições a recolher Imposto de renda e contribuições social diferidos Provisões para processos cíveis, fiscais e trabalhistas Pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética Outras contas a pagar

14 15 16.1 17.1 20 18

Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Lucro acumulado Total do patrimônio líquido Total do ativo

5.531.292

5.628.193

Total do passivo e patrimônio líquido

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

5

21.1 21.2 21.3

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Demonstrações de resultados Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

Nota

31/03/2017

31/03/2016

Receita operacional líquida

23

680.879

709.143

Custos de energia elétrica, construção e operação

24

(512.834)

(537.788)

25

(296.915) (139.625) (76.294)

(328.939) (153.997) (54.852)

168.045

171.355

(52.801) (52.043) (9.406)

(51.894) (30.760) (12.612)

(114.250)

(95.266)

53.795

76.089

58.752 (74.293)

90.624 (71.194)

(15.541)

19.430

38.254

95.519

(9.121) (11.512) 11.512 7.434

(7.308) (13.245) 13.245 (12.235)

Impostos sobre o lucro

(1.687)

(19.543)

Lucro líquido do período

36.567

75.976

Lucro básico por lote de mil ações - R$ Lucro diluído por lote de mil ações - R$

0,22668 0,22668

0,46275 0,46275

Quantidade de ações no final do período

161.319

164.184

Energia elétrica comprada para revenda e custos de transmissã Custo de construção Custo da operação Lucro bruto Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Outras despesas operacionais, líquidas

24 24 24

Total de despesas operacionais Resultado antes do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social Receitas financeiras Despesas financeiras Resultado financeiro, líquido

26

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social Contribuição social Imposto de renda Incentivos fiscais IRPJ e CSLL diferidos

17.3 17.3 17.3 17.3

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

6

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Demonstrações de resultados abrangentes Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

Lucro líquido do período Resultados abrangentes Total de outros resultados abrangentes

31/03/2017

31/03/2016

36.567

75.976

-

-

36.567

75.976

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

7

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais) Reservas de lucros

Benefícios fiscais

Reforço de capital de giro

Dividendos adicionais propostos

Lucros acumulados

Total

18.190

71.020

922.135

95.845

-

1.948.274

-

-

-

-

-

75.976

75.976

840.410

674

18.190

71.020

922.135

95.845

75.976

2.024.250

929.620

674

19.989

75.709

1.024.285

125.922

-

2.176.199

-

-

-

-

-

-

36.567

36.567

929.620

674

19.989

75.709

1.024.285

125.922

36.567

2.212.766

-

-

-

-

-

Capital social

Opções outorgadas

Legal

840.410

674

-

Saldos em 31 de março de 2016

Saldos em 31 de dezembro de 2016

Saldos em 31 de dezembro de 2015 Lucro líquido do período

Lucro líquido do período Saldos em 31 de março de 2017

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

8

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Demonstrações dos fluxos de caixa - método indireto Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais)

Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do período Ajustes para: Amortização Baixa de intangível Atualização do ativo financeiro Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais líquidas Perda (ganho) com instrumentos derivativos Provisão (reversão) para processos cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórios Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráv Valores a devolver de parcela A e outros itens financeiros Rendimentos de aplicações financeiras Imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto de renda e contribuição social correntes

Variações nos ativos e passivos, circulante e não circulantes Contas a receber de clientes Contas a receber – bandeiras tarifárias Serviços pedidos Depósitos judiciais Estoques Impostos e contribuições a recuperar Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar Outros créditos a receber Fornecedores Obrigações e encargos sobre folha de pagamento Impostos e contribuições a recolher Impostos e contribuições sobre o lucro a recolher Imposto de renda e contribuição social pagos Encargos do consumidor Contribuição de iluminação pública Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética Participação nos lucros Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas Juros pagos Outras contas a pagar

Fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais Fluxo de caixa de atividades de investimento Aquisições no ativo intangível Resgates /Aplicações financeiras Fluxo de caixa (utilizado nas) proveniente das atividades de investimento Fluxo de caixa de atividades de financiamento Amortização de instrumentos financeiros derivativos Captação de empréstimos e financiamentos e debêntures Amortização de empréstimos e financiamentos e debêntures Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento Redução líquida em caixa e equivalentes de caixa Demonstração da redução líquida em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no fim do período Redução líquida em caixa e equivalentes de caixa As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

9

31/03/2017

31/03/2016

36.567

75.976

40.847 2.830 27.440 49.086 24.338 9.988 25.210 (5.200) (23.687) (7.434) 9.121

33.738 3.802 (22.883) 31.266 29.880 9.658 9.821 14.565 (33.925) 12.236 7.308

189.106

171.442

70.458 1.910 2.643 (4.103) 1.406 (3.398) (2.599) (20.043) (50.090) 3.015 (15.988) (820) (6.833) 11.421 (1.585) (10.163) (11.133) (5.279) (16.292) (14.185)

(30.726) 5.438 (3.462) (5.399) (349) (10.793) (4.139) 494 (43.881) 2.216 (4.495) 652 (10.205) (2.491) (6.137) 3.567 (14.114) (4.566) (17.022) 14.121

(71.658)

(131.291)

117.448

40.151

(128.177) 84.316

(149.062) 161.423

(43.861)

12.361

(10.276) 30.175 (101.988)

(56.734) -

(82.089)

(56.734)

(8.502)

(4.222)

564.940 556.438

310.893 306.671

(8.502)

(4.222)

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Demonstrações do valor adicionado Períodos de três meses findos em 31 de março de 2017 e 2016 (Em milhares de Reais) 31/03/2017

31/03/2016

950.718 (25.210) (9.988) (5.694) (3.712)

986.233 (9.820) (4.172) (5.513) (7.100)

906.114

959.628

(436.540) (84.313)

(482.936) (59.744)

(520.853)

(542.680)

385.261

416.948

(40.847)

(33.743)

Valor adicionado líquido gerado pela Companhia

344.414

383.205

Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Atualização do ativo financeiro Outras

58.156 (23.261)

67.308 22.883 (35.762)

34.895

54.429

379.309

437.634

22.421 6.631 2.379 (2.844)

25.504 5.892 3.193 (5.462)

28.587

29.127

132.542 129.942 396

157.526 138.848 260

262.880

296.634

48.871 839 1.565

34.998 899 -

51.275

35.897

36.567

75.976

36.567

75.976

379.309

437.634

Receitas Vendas de produtos e serviços e receitas de construção Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis Provisão para processos cíveis fiscais e trabalhistas Outras despesas (receitas) operacionais Outras despesas (receitas) não recorrentes

Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI) Custos dos produtos e dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

Valor adicionado bruto Amortização

Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Empregados Remuneração direta Benefícios FGTS Outros

Tributos Federais Estaduais Municipais

Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Outros

Remuneração de capitais próprios Lucro líquido no exercício

Valor adicionado

As notas explicativas são parte integrante das informações trimestrais.

10

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Notas explicativas às informações trimestrais (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

1

Contexto operacional A Companhia Energética do Maranhão - CEMAR (“Companhia”), sociedade anônima de capital aberto, com sede na cidade São Luís, no Estado do Maranhão, controlada pela Equatorial Energia S.A., é a concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica e atividades associadas ao serviço de energia elétrica naquele Estado, podendo prestar serviços técnicos de sua especialidade na área de concessão que abrange todo o Estado do Maranhão com 331.937 km2, atendendo 2.377.726 consumidores em 217 municípios, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME. A Companhia possui suas ações negociadas unicamente no Mercado de Balcão Organizado da BM&F Bovespa.

2

Contrato de concessão de distribuição de energia elétrica Conforme contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 060/2000, assinado em 28 de agosto de 2000 celebrado entre a ANEEL, a CEMAR e o acionista controlador, o prazo de concessão é de 30 anos, com vencimento em 28 de agosto de 2030, podendo ser renovado por igual período. Por meio do Despacho nº 4.621, de 25 de novembro de 2014, a ANEEL aprovou modelo de aditivo aos contratos de concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica, cujo objetivo é garantir que os saldos remanescentes de ativos ou passivos regulatórios relativos a valores financeiros a serem apurados com base nos regulamentos preestabelecidos pela ANEEL, incluídos aqueles constituídos após a última alteração tarifária comporão o valor da indenização a ser recebida pelo concessionário em eventual término da concessão, por qualquer motivo. A Companhia, nos termos da legislação vigente, celebrou o referido aditivo em 10 de dezembro de 2014, com a aprovação de seu Conselho de Administração. A ANEEL no dia 1º de janeiro de 2015, implementou o “Sistema de Bandeiras Tarifárias”, que sinaliza aos consumidores na conta de energia os custos reais de geração de energia elétrica, impactados pelas condições operativas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em março de 2015 foram homologados os novos valores das Bandeiras Tarifárias através da Resolução Homologatória nº 1.859 de 02 de março de 2015 e em 1 de fevereiro de 2016 foi publicada a Resolução Homologatória nº. 2.016/2016 que estabelece as faixas de acionamento e os adicionais das bandeiras tarifárias, de que trata o submódulo 6.8 do PRORET, com vigência a partir de 1 de fevereiro de 2016. Com a publicação do Decreto nº 8.401 publicado em 5 de fevereiro de 2015, que dispõe sobre a criação da Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT), as distribuidoras irão recuperar as suas despesas decorrentes a exposição involuntária de curto prazo, risco hidrológico e despacho de térmicas vinculadas ao Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) por disponibilidade.

11

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

3 3.1

Base de preparação e apresentação das informações trimestrais Declaração de conformidade As informações trimestrais foram elaboradas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e com a norma internacional de relatório financeiro IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board IASB, assim como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR-GAAP) que compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas nos Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das informações trimestrais - ITR. A emissão dessas informações trimestrais foi autorizada pelo Conselho de Administração em 9 de maio de 2017. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as informações trimestrais. Todas as informações relevantes próprias das informações trimestrais, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão.

3.2

Moeda funcional e moeda de apresentação Estas informações trimestrais estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.

3.3

Uso de estimativas e julgamentos Na preparação destas informações trimestrais, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos significativos sobre os valores reconhecidos, e, as informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material no período a findo em 31 de março de 2017 estão incluídas nas seguintes notas explicativas:



Nota explicativa 7.2 - critérios de análise de risco de crédito para determinação da provisão para redução ao valor recuperável;



Nota explicativa 11 - critério de apuração e atualização do ativo financeiro da concessão;

12

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017



Nota explicativa 12 - cálculo da amortização do ativo intangível da concessão de forma linear pelo prazo correspondente ao direito de cobrar os consumidores pelo uso do ativo da concessão que o gerou (vida útil regulatória dos ativos) ou pelo prazo do contrato de concessão, dos dois o menor;



Nota explicativa 17 - reconhecimento de passivos fiscais diferidos: imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias considerando as suas projeções de lucro tributável disponibilidade de lucro tributável futuro e reconhecimento de ativo fiscal diferido: disponibilidade de lucro tributável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados;



Nota explicativa 20 - Reconhecimento de provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas por meio da avaliação da probabilidade de perda que incluí avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos;



Nota explicativa 27 - reconhecimento dos custos dos planos de aposentadoria com benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria, através da avaliação atuarial que envolve o uso de premissas sobre taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões; e



Nota explicativa 28.3 - definição do valor justo através de técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado, para ativos e passivos financeiros não obtidos em mercados ativos.

(i)

Mensuração do valor justo Uma série de políticas e divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração de valor justo para ativos e passivos financeiros e não financeiros. A Companhia estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração de valor justo. Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as mensurações significativas de valor justo, incluindo os valores justos de Nível 3 com reporte diretamente ao Diretor Financeiro, quando houver. A equipe de avaliação revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes de avaliação. Se informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou serviços de preços, é utilizada para mensurar valor justo, a equipe de avaliação analisa as evidências obtidas de terceiros para suportar a conclusão de que tais avaliações atendem os requisitos dos CPC / IFRS, incluindo o nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser classificadas. Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma.

13

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017



Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.



Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços).



Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). A Companhia reconhece, quando aplicável, as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no período da revisão das informações trimestrais, ou no final do exercício das demonstrações financeiras, em que ocorreram as mudanças. Informações adicionais sobre as premissas utilizadas na mensuração dos valores justos estão incluídas na nota explicativa 28.

3.4

Base de mensuração As informações trimestrais foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais:



ativo financeiro da concessão são mensurados pelo valor justo;



instrumentos financeiros derivativos são mensurados pelo valor justo; e



o ativo ou passivo líquido de benefício definido é reconhecido como o valor justo dos ativos do plano, deduzido do valor presente da obrigação do benefício definido, e é limitado conforme demonstrado na nota entidade de previdência privada.

3.5

Retificação de valores correspondentes A Companhia está efetuando as seguintes reclassificações referentes ao período findo em 31 de março de 2016, de acordo com o CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis (R1) e CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (R3). A Companhia costumava abrir algumas receitas e despesas por função tanto na demonstração de resultado e demonstração do valor adicionado quanto nas suas notas explicativas e para este período optou por fazer a aglutinação dos saldos na demonstração do resultado e demonstração do valor adicionado, mantendo a abertura nas notas explicativas conforme segue:

14

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

(i)

Demonstrações do resultado Publicado em 2016

Reclassificação

31/03/2016

Publicado em 2017 31/03/2016

709.143

-

709.143

Custo de energia elétrica e construção

(537.788)

-

(537.788)

Custo da energia elétrica, construção e operação

(482.936)

-

(482.936)

Energia elétrica comprada para revenda e custos de transmissão Custo de construção

(328.939) (153.997)

-

(328.939) (153.997)

(54.852)

-

(54.852)

(10.546) (1.391) (16.831) (25.712) (372)

10.546 1.391 16.831 25.712 372

-

171.355

-

171.355

(43.862) (30.760) (8.032) (12.612)

(8.032) 8.032 -

(43.862) (38.792) (12.612)

(95.266)

-

(95.266)

76.089

-

76.089

90.624 (71.194)

-

90.624 (71.194)

Resultado financeiro líquido

19.430

-

19.430

Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social

95.519

-

95.519

Contribuição social Imposto de renda Incentivos fiscais IRPJ e CSLL diferidos

(7.308) (13.245) 13.245 (12.235)

-

(7.308) (13.245) 13.245 (12.235)

Impostos sobre o lucro

(19.543)

-

(19.543)

Receita operacional líquida

Custo de operação Pessoal Material Serviços de terceiros Amortização Outros

(a) (a) (a) (a) (a)

Lucro bruto Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Amortização Outras despesas operacionais, liquidas

(b) (b)

Total de despesas operacionais Resultado antes do resultado financeiro líquido, imposto de renda e contribuição social Receitas financeiras Despesas financeiras

75.976

Lucro líquido do exercício

75.976

(a)

O custo com operação, no montante de R$ 54.852, havia sido subdividido em custos com pessoal R$ 10.546, material R$ 1.391, serviços de terceiros R$ 16.831, amortização R$ 25.712 e outros R$ 372 (vide nota explicativa 24).

(b)

As despesas gerais, administrativas e amortização no montante de R$ 38.792, haviam sido subdivididas em despesas gerais e administrativas R$ 30.760 e amortização R$ 8.032 (vide nota explicativa 24).

15

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

(ii)

Demonstrações do valor adicionado Publicado em 2016

Reclassificação

31/03/2016 Receitas Vendas de produtos e serviços Receita de construção Provisão para créditos de liquidação duvidosa e perda com créditos incobráveis Provisão (reversão) de processos cíveis, fiscais e trabalhistas Outras despesas/receitas operacionais Outras despesas / receitas não recorrentes

(a) (a)

31/03/2016

832.236 153.997

153.997 (153.997)

986.233 -

(9.820) (4.172) (5.513) (7.100)

-

(9.820) (4.172) (5.513) (7.100)

959.628

-

959.628

(482.936) (59.744)

-

(482.936) (59.744)

(542.680)

-

(542.680)

Valor adicionado (aplicado) bruto

416.948

-

416.948

Amortização

(33.743)

-

(33.743)

Valor adicionado líquido gerado (aplicado) pela Companhia

383.205

-

383.205

Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Atualização ativo financeiro Outras

67.308 22.883 (35.762)

-

67.308 22.883 (35.762)

54.429

-

54.429

437.634

-

437.634

25.504 5.892 3.193 (5.462)

-

25.504 5.892 3.193 (5.462)

29.127

-

29.127

157.526 138.848 260

-

157.526 138.848 260

296.634

-

296.634

34.998 899

-

34.998 899

35.897

-

35.897

75.976

-

75.976

75.976

-

75.976

437.634

-

437.634

Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI) Custos dos produtos e dos serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Empregados Remuneração direta Benefícios FGTS Outros

Tributos Federais Estaduais Municipais

Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis

Remuneração de capitais próprios Lucros retidos do período

Valor adicionado

(a)

Publicado em 2017

A receita com vendas de produtos e serviços e receitas de construção, no montante de R$ 986.233, havia sido subdividida em receita com vendas de produtos e serviços R$ 832.236, e receita de construção R$ 153.997 (vide nota explicativa 24).

16

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

4

Principais políticas contábeis As informações trimestrais são apresentadas sem a repetição de determinadas notas explicativas previamente divulgadas, mas com a evidenciação das alterações relevantes ocorridas no período, se houver. As práticas contábeis utilizadas na preparação destas informações trimestrais são as mesmas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anuais da Companhia, descritas na nota n° 4, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Portanto, estas informações trimestrais devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras anuais da Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, que contemplam o conjunto completo das notas explicativas. A Companhia adotou todos os pronunciamentos revisados e interpretações emitidas pelo CPC e IASB que estavam em vigor em 31 de março de 2017.

5

Caixa e equivalentes de caixa 31/03/2017

31/12/2016

Caixa e bancos Aplicações financeiras de curto prazo (a)

27.434 529.004

45.413 519.527

Total

556.438

564.940

31/03/2017

31/12/2015

CDB Debêntures compromissadas

418.632 110.372

412.376 107.151

Total

529.004

519.527

Aplicações financeiras de curto prazo

(a)

6

As aplicações financeiras de curto prazo referem-se substancialmente a renda fixa, lastreados a CDB - Certificados de Depósitos Bancários e Operações Compromissadas com característica de recompra, de alta liquidez, contratados diretamente com as instituições financeiras que operam no Mercado Financeiro Nacional e possuem baixo risco de crédito. Tais aplicações são remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) com percentual em torno de 100,91% (96,01% em 31 de dezembro de 2016) e estão disponíveis para utilização nas operações da Companhia, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Estas operações têm vencimentos inferiores a três meses da data de contratação e possuem compromisso de recompra pelo emissor, logo são classificadas como caixa e equivalentes de caixa, conforme CPC 03 (R2).

Investimento de curto prazo 31/03/2017

31/12/2016

Fundos de investimentos Outros

734.940 391

795.580 380

Total

735.331

795.960

17

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Os fundos de investimentos representam operações de baixo risco em instituições financeiras com nota de primeira linha - AA e são compostos por diversos ativos visando melhor rentabilidade com o menor nível de risco, tais como: títulos de renda fixa, títulos públicos, operações compromissadas, debêntures, CDBs, entre outros, de acordo com a política de investimento da Companhia. As operações são remuneradas pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) com percentual em torno de 99,47% (99,75% em 31 de dezembro de 2016) e classificados como ativos financeiros ao valor justo.

7 7.1

Contas a receber de clientes Composição dos saldos 31/03/2017

31/12/2016

391.093 113.799 297.608 33.984 23.752

456.332 119.743 278.451 35.807 48.913

860.236 (108.550)

939.246 (91.892)

Total contas a receber clientes

751.686

847.354

Total circulante Total não circulante

648.295 103.391

746.057 101.297

Contas a receber de consumidores faturados Contas a receber de consumidores não faturados (a) Parcelamentos (b) Baixa renda e viva luz Outras Total (-) Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber

(a)

Consiste na estimativa de energia fornecida entre a data de leitura e o encerramento do mês, conforme prática estabelecida no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico de 2015; e

(b)

Parcelamentos sobre faturas de energia elétrica, que podem ser efetuados com prazo de até 24 vezes, e para clientes corporativos ou da alta tensão, o prazo pode estender-se além disso. Os parcelamentos possuem juros de 1% a.m.

7.2

Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber 31/12/2016

Provisões adições

Reversões (baixas)

31/03/2017

Contas a receber de consumidores faturados Parcelamentos Outras

52.293 33.600 5.999

16.431 2.513 3.392

(852) (1.686) (3.140)

67.872 34.427 6.251

Total

91.892

22.336

(5.678)

108.550

18

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/12/2015

Provisões adições

Reversões (baixas)

31/12/2016

Contas a receber de consumidores faturados Parcelamentos Outras

79.179 7.463 2.954

58.746 55.998 5.499

(85.632) (29.861) (2.454)

52.293 33.600 5.999

Total

89.596

120.243

(117.947)

91.892

A constituição da provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber está de acordo com os critérios definidos segundo a melhor estimativa da Administração e considerando a Instrução Geral nº 6.3.2 do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, a seguir resumidos:

Clientes com débitos relevantes Análise individual do saldo a receber dos consumidores, por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os 10 mil maiores clientes, com ou sem débitos parcelados, com faturas provisionadas como perda por classe de consumo, consideram-se todas as suas demais faturas, vencidas e a vencer, para inclusão na provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber.

Para os demais casos aplicamos a regra abaixo •

Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias;



Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; e



Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e outros - vencidos há mais 360 dias. Os critérios apresentados acima também são adotados para o contas a receber de parcelamento.

a.

Contas a receber de consumidores faturados 31/03/2017

Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Total fornecimento faturado

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90 dias

Total

48.145 8.838 31.915 4.497 26.853 4.752 4.879

114.439 5.271 18.837 5.048 20.207 4.482 4.522

35.355 6.549 10.955 4.654 13.622 6.278 10.995

197.939 20.658 61.707 14.199 60.682 15.512 20.396

129.879

172.806

88.408

391.093

19

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/12/2016

Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Total fornecimento faturado

b.

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90 dias

Total

72.015 12.671 43.862 7.159 61.565 15.669 21.334

130.769 7.029 25.649 5.251 1.433 5 360

29.903 6.008 8.045 4.563 1.990 660 392

232.687 25.708 77.556 16.973 64.988 16.334 22.086

234.275

170.496

51.561

456.332

Parcelamentos 31/03/2017 Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90 dias

Total

Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público

146.056 4.956 17.539 6.694 27.527 7.412 16.488

16.984 954 2.455 847 950 892 680

30.212 3.061 5.226 1.336 5.161 213 1.965

193.252 8.971 25.220 8.877 33.638 8.517 19.133

Total do parcelamento

226.672

23.762

47.174

297.608

31/12/2016

8

Saldos a vencer

Vencidos até 90 dias

Vencidos há mais de 90 dias

Total

Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público

144.569 5.220 18.411 6.515 23.427 7.907 15.843

14.773 855 2.333 581 1.878 502 922

22.952 2.832 4.230 1.290 2.576 101 734

182.294 8.907 24.974 8.386 27.881 8.510 17.499

Total do parcelamento

221.892

21.844

34.715

278.451

Valores a receber (devolver) da parcela A e outros itens financeiros A conta de Compensação dos Valores da Parcela A (CVA) é o mecanismo destinado a registrar as variações de custos relacionados à compra de energia e encargos regulatórios, ocorridas no período entre reajustes tarifários e/ou revisões periódicas, de modo a permitir maior neutralidade no repasse destas variações para as tarifas, onde a concessionária contabiliza as variações destes custos como ativos e passivos regulatórios, conforme demonstrado a seguir:

20

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/03/2017

Parcela A CDE - conta de desenvolvimento energético PROINFA - Programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica Rede básica Compra de energia - CVA ESS - encargos do serviço do sistema

Itens financeiros Sobrecontratação de energia Exposição financeira Eletronuclear Neutralidade CEPISA violação do limite de continuidade (h) Outros

Total

Circulante

Não circulante

Total

(3.114)

3.672

558

3.678 598 22.280 (6.914)

(70) 3.776 64.467 (31.652)

3.608 4.374 86.747 (38.566)

16.528

40.193

56.721

(2.485) (12.641) 65 (5.439) 75 631

16.475 (5.505) (1.018) 1.122

13.990 (18.146) 65 (6.457) 75 1.753

(19.794)

11.074

(8.720)

(3.266)

51.267

48.001

Circulante

Não circulante

Total

(4.964)

6.119

1.155

5.707

-

5.707

930 33.103 (11.149)

2.686 65.891 (15.160)

3.616 98.994 (26.309)

23.627

59.536

83.163

(3.933) (20.011) 103 (8.610) 75 999

3.050 (5.545) (7.018) 528

(883) (25.556) 103 (15.628) 75 1.527

(31.377)

(8.985)

(40.362)

(7.750)

50.551

42.801

31/12/2016

Parcela A CDE - conta de desenvolvimento energético PROINFA - Programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica Rede básica Compra de energia - CVA ESS - encargos do serviço do sistema

Itens financeiros Sobrecontratação de energia Exposição financeira Eletronuclear Neutralidade CEPISA violação do limite de continuidade (h) Outros

Total

A Companhia passou a registrar os valores oriundos das Parcela A de acordo com o período de competência e de maneira prospectiva, conforme OCPC 08 - Reconhecimento de Determinados Ativos e Passivos nos relatórios Contábil-Financeiros de Propósito Geral das Distribuidoras de Energia Elétrica emitidos de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Contabilidade.

21

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/12/2016

Constituição

Atualização

Amortizações

31/03/2017

1.155

(2.262)

(1)

1.666

558

5.707 3.616 98.994 (26.309)

(68) 997 (3.446) (16.055)

149 117 2.957 (729)

(2.180) (356) (11.758) 4.527

3.608 4.374 86.747 (38.566)

83.163

(20.834)

2.493

(8.101)

56.721

(883) (25.556) 103 (15.628) 75 1.527

13.077 231 6.151 569

348 (191) (152) 25

1.448 7.370 (38) 3.172 (368)

13.990 (18.146) 65 (6.457) 75 1.753

(40.362)

20.028

30

11.584

(8.720)

42.801

(806)

2.523

3.483

48.001

Parcela A CDE - conta de desenvolvimento energético PROINFA - Programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica Rede básica Compra de energia - CVA (a) ESS - encargos do serviço do sistema (b)

Itens financeiros Sobrecontratação de energia (c) Exposição financeira (d) Eletronuclear (f) Neutralidade (g) CEPISA violação do limite de continuidade Outros

Total Parcela A CDE - conta de desenvolvimento energético PROINFA - Programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica Rede básica Compra de energia - CVA (a) ESS - encargos do serviço do sistema (b)

Itens financeiros Sobrecontratação de energia (c) Exposição financeira (d) PIS/COFINS (e) Eletronuclear (f) Neutralidade (g) CEPISA violação do limite de continuidade Outros

Total

31/12/2015

Constituição

Baixa

Atualização

Amortizações

31/12/2016

26.595

(14.657)

(12.632)

2.952

(1.103)

1.155

196 4.748 95.884 (56.810)

7.760 3.784 145.946 (10.098)

1.043 (286) 26.770 (2.286)

842 374 8.070 (3.867)

(4.134) (5.004) (177.676) 46.752

5.707 3.616 98.994 (26.309)

70.613

132.735

12.609

8.371

(141.165)

83.163

(64.658) 8.835 (11.121) 3.094 (13.359) 2.602 701

17.070 (42.818) 18.546 (11.779) (2.527) 1.263

(11.495) (108) (7.425) 16 1.928 502

825 (478) (971) 13

57.375 9.013 (3.007) 8.553 (952)

(883) (25.556) 103 (15.628) 75 1.527

(73.906)

(20.245)

(16.582)

(611)

70.982

(40.362)

(3.293)

112.490

(3.973)

7.760

(70.183)

42.801

(a)

A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica, de forma a permitir maior neutralidade no repasse destas variações para as tarifas. Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC;

(b)

Encargo pago referente à entrada das usinas térmicas como forma de poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas e das entradas das usinas térmicas devido à restrição de transmissão entre os submercados;

(c)

O Decreto n° 5.163, de 30 de julho de 2004, em seu art. 38, determina que no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais, a ANEEL deverá considerar até 105% do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Este repasse foi regulamentado pela Resolução ANEEL n° 255, de 6 de março de 2007. As distribuidoras de energia elétrica são obrigadas a garantir 100% do seu mercado de energia por meio de contratos aprovados, registrados e homologados pela ANEEL, tendo também a garantia do repasse às tarifas dos custos ou receitas decorrentes das sobras e déficits de energia elétrica, limitados em 5% do requisito de carga. A Sobrecontratação de Energia refere-se à apuração dos repasses dos custos de compra de energia da parcela até 5% do requisito da carga do agente de distribuição; Para o cálculo do repasse da sobrecontratação de energia ou da exposição ao mercado de curto prazo é necessária a apuração dos resultados no mercado de curto prazo da distribuidora no último ano civil com dados disponibilizados, bem como os valores do PLD (Preço de liquidação de diferença), ambos apurados mensalmente pela CCEE. Neste sentido temos: (i) No período findo em 31 de março de 2016 o PLD teve média de R$ 52,22 a cada MWh, sendo inferior ao mesmo período em 2017, que teve um preço médio de R$ 73,64 para cada MWh, e com isso constituindo um componente ativo do ano de 2017 que teve um preço médio de R$ 73,64 para cada MWh, e com isso constituindo um componente ativo do ano de 2017; (ii) no período findo em 31 de março de 2017, a CEMAR teve um excedente no mercado de curto prazo, ou seja, os contratos com geradores superiores a energia requerida apurada, aliado ao PLD médio deste mesmo período de 2017 de R$ 73,64; e (iii) em conjunto, tivemos a redução do despacho de térmicas por parte do Operador Nacional do Sistema - ONS, o que diminui as despesas da receita variável juntos aos geradores;

(d)

Conforme dispõe o art. 28 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, em seus §§ 2º e 3º, as regras de comercialização preveem mecanismos específicos para o rateio dos riscos financeiros decorrentes de diferenças de preços entre submercados, eventualmente impostos aos agentes de distribuição que celebrarem Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado - CCEAR na modalidade de quantidade de energia;

22

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

(e)

Pela sistemática das distribuidoras de energia, conforme Nota Técnica nº 115/2005-SFF/SRE/ANEEL, a alíquota efetiva de PIS/COFINS calculados no mês é aplicada no segundo mês subsequente. Onde é apurada a diferença entre os valores calculados e os efetivamente cobrados do consumidor, os valores apurados são reconhecidos como passivo ou ativo regulatório de acordo com impacto causado.

(f)

Decorre do repasse aos consumidores da compensação financeira devido à violação dos limites de continuidade dos pontos de conexão dos acessos de distribuidoras a outras distribuidoras, conforme previsto no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST (Seção 8.2, item 6.1.5.2). Referem-se a valores pagos pelas distribuidoras acessadas, que devem ser repassados aos consumidores finais das distribuidoras acessantes, sob a forma de financeiro negativo.

(g)

Refere-se à diferença entre a tarifa praticada e a tarifa de referência entre Furnas e Eletronuclear, conforme determinado na Lei nº 12.111, de 9 de dezembro de 2009. A diferença apurada foi rateada entre as concessionárias que adquiriram o CCEAR 2005 - 1º Leilão, e seu valor está sendo mensalmente pago pelas distribuidoras à Eletronuclear nos anos de 2013 a 2015, conforme parcelas homologadas pela REH 1.406/2012. Em 31 de dezembro de 2014 a Companhia possui valores a receber correspondente ao reconhecimento dos montantes a pagar no ano de 2015 conforme determinado na Resolução Homologatória ANEEL nº 1.585, de 13 de agosto de 2013 e que serão contemplados nos próximos reajustes tarifários; e

Anualmente, no mês de agosto, a ANEEL apura o novo índice do reajuste tarifário da Companhia adequando suas despesas da Parcela A (custo não gerenciáveis, como compra de energia, encargos setoriais, encargos de transmissão). Através da Resolução Homologatória nº 2.127, de 23 de agosto de 2016, a ANEEL realizou o reajuste tarifário anual da Companhia, onde as novas tarifas entraram em vigor no dia 28 de agosto de 2016 com vigência até 27 de agosto de 2017. Ao calcular o reajuste, a ANEEL considera a variação de custos que a Companhia teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide o IGP-M, e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais. Neste processo as CVA contabilizadas pela Companhia são auditadas devendo ser feito a baixa das diferenças apuradas entre o valor apurado pela Companhia e o concedido pela ANEEL no mesmo período. Os componentes financeiros concedidos no reajuste tarifário do ano anterior devem ter seus saldos baixados, sejam positivos e negativos, uma vez que estes só podem ser amortizados em 12 meses após o reajuste. A apuração das diferenças desses diversos pontos é chamada de efeito do reajuste na empresa e, para esse exercício, o reposicionamento tarifário a ser percebido pelos consumidores foi de 8,24%, considerando-se os componentes financeiros incluídos nas tarifas da Companhia.

9

Impostos a recuperar Os saldos do circulante e não circulante em decorrência das retenções ou antecipações legais estão demonstrados conforme a seguir:

9.1

Impostos e contribuições a recuperar 31/03/2017

31/12/2016

32.627 3.709

32.627 3.559

Total Não circulante ICMS a recuperar (CIAP) Outros

36.336

36.186

66.818 723

63.571 722

Total

67.541

64.293

Circulante ICMS a recuperar (CIAP) Outros

23

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

9.2

10

Impostos e contribuições sobre o lucro a recuperar 31/03/2017

31/12/2016

IRRF sobre aplicação financeira IRPJ/CSLL a restituir IRRF/CSLL retido na fonte

28.391 10.978 4.544

25.704 11.476 4.134

Total

43.913

41.314

Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de março de 2017, assim como as transações que influenciaram o resultado do período, relativas a operações com partes relacionadas decorrem de transações da Companhia com sua controladora, acionistas e suas partes relacionadas, profissionais-chaves da Administração (Presidente e Diretores) e outras partes relacionadas, conforme Deliberação CVM nº 560, de 11 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 05 - Divulgações sobre Partes Relacionadas estão demonstradas conforme a seguir:

31/03/2017

31/12/2016

31/03/2016

Ativo

Passivo

Resultado/ Despesa

Ativo

Passivo

Resultado / Despesa

-

(148.900) (25.506)

3.028 -

-

(218.182) (25.506)

-

Previdência privada Contrato de compartilhamento

13

-

700 -

13

-

634 -

(c)

Contrato de compartilhamento Dividendos

401 -

(49.499)

-

511 -

(49.499)

-

Geradora de Energia do Norte 55 Soluções

(d) (e) (e)

Compra de energia elétrica Contrato de compartilhamento Contrato de serviços

7 1.457 -

(3.748)

48 16.096

1.192 -

(1.910)

1.091 -

Equatorial Telecomunicação

(f)

Contrato de Telecomunicação

-

(15)

15

-

-

-

CELPA

(g)

Contrato de compartilhamento

1.008

-

-

874

-

-

Empresas

Ref.

Natureza da operação

Eletrobras

(a)

Empréstimo Dividendos

Fascemar

(b)

Equatorial Energia

(a)

Os valores com a Eletrobras são referentes aos dividendos a pagar e a contratos de empréstimos. Os contratos de empréstimos com a Eletrobrás são provenientes de linhas de financiamento específicas para o Setor Elétrico e suas condições são igualmente praticadas com outras distribuidoras de energia elétrica do Brasil;

(b)

Os valores com a FASCEMAR são provenientes das contribuições da patrocinadora CEMAR com sua Fundação de Previdência Complementar. As condições do plano de previdência da CEMAR com a FASCEMAR estão descritas conforme nota 27;

(c)

Os valores com a Equatorial Energia S.A. (Controladora da CEMAR) são provenientes do contrato de compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas; e de dividendos a pagar;

(d)

Os valores com a Geradora de Energia do Norte S.A., são provenientes do contrato de compra de energia que é pactuado em condições normais de mercado;

(e)

Os valores com a 55 Soluções são provenientes do contrato de call center, leitura e entrega de contas, cobrança, atendimento nas agências, compartilhamento de recursos humanos, administrativos e rateio proporcional das respectivas despesas incorridas, com prazo de duração indeterminado;

(f)

Os valores com a Equatorial Telecomunicação são provenientes do contrato de telecomunicações; e

(g)

Os valores com a CELPA são provenientes do contrato de compartilhamento de infraestrutura.

24

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

A Companhia adicionalmente possui as seguintes partes relacionadas, para as quais não há saldos movimentados durante os períodos findos em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016: Geradora de Energia do Norte, Equatorial Telecomunicações, Solenergias Comercializadora de Energia, Hélios Energia Comercializadora de Serviços e Equatorial Transmissão.

Remuneração de pessoal-chave da Administração O pessoal-chave da Administração inclui os Conselheiros de Administração e Diretores. A remuneração total foi fixada em até R$ 16.000, conforme Assembleia Geral Ordinária realizada em 26 de abril de 2017. Proporção de cada elemento na remuneração total, referente ao período findo em 31 de março de 2017: Conselho de Administração Remuneração fixa:

100%

Diretoria Remuneração fixa: Benefícios Remuneração variável:

98% 2% 0%

Remuneração do Conselho de Administração e da Diretoria paga pela Companhia no período: Conselho de Administração

Diretoria Estatutária

Total

Números de membros Remuneração fixa anual

6 84

10 757

16 841

Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Remuneração variável Bônus Benefícios pós emprego Valor total da remuneração por órgão

84 84

690 67 14 771

774 67 14 855

25

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Garantias A Equatorial Energia S.A., controladora da CEMAR, presta garantia como avalista ou fiadora da Companhia sem ônus nos contratos de financiamentos abaixo listados: Instituição

% do aval

Início

Términ o 15/10/20 19 15/04/20 20 11/04/20 18 12/06/20 18 15/06/20 18 15/11/20 21 15/12/20 22 15/03/20 24 05/02/20 21 07/10/20 25 15/03/20 20

-

Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI (Simplificado) Agência Especial de Financiamento Industrial - FINAME PSI (Convencional)

776

100

17.262

100

Banco do Brasil - CCB Nº 21/00003-4

90.000

100

Banco do Brasil - CCB Nº 20/02000-7

150.000

100

40.000

100

175.237

100

516.488

100

557.700

100

144.939

100

25.763

100

7.956

100

25/03/20 10 17/08/20 10 19/12/20 14 19/12/20 14 19/12/20 14 11/11/20 11 13/12/20 12 30/12/20 14 05/02/20 09 04/10/20 13 07/11/20 11

1.726.121

-

-

Banco do Brasil - CCB Nº 20/02002-3 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (11.2.0841.1) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (12.2.1211.1) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (14.2.1233.1) Banco do Nordeste do Brasil - BNB (193.2008.2808.3018) Caixa Econômica Federal - Contrato Nº 415.866-52/2013 FINISA Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP

Total

11

Valor do financiame nto

Valor liberad o

31/03/20 17

776

252

17.262

7.633

90.000 150.00 0

95.831 156.113

40.000 175.23 7 467.28 0 362.28 4 144.93 9

41.562

314.090

25.763

23.976

7.956

3.370

1.481.4 97

1.135.41 2

35.578

385.557 71.450

Ativo financeiro da concessão Refere-se à parcela dos investimentos realizados e não amortizados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação das interpretações técnicas ICPC 01(R1) - Contratos de Concessão e ICPC 17 - Contrato de Concessão: Evidenciação, e da Orientação Técnica OCPC 05 - Contratos de Concessão. Essa parcela de infraestrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa dos clientes. A indenização será efetuada com base nas parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. A movimentação dos saldos referentes ao ativo financeiro da concessão está assim apresentada:

31/12/2016

Atualização do ativo financeiro (a)

Capitalização

Baixas

31/03/2017

Ativo financeiro Obrigações especiais (b)

1.499.213 (451.092)

(18.794) (8.646)

250.017 (38.587)

(6.950) 4.984

1.723.486 (493.341)

Total

1.048.121

(27.440)

211.430

(1.966)

1.230.145

26

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Ativo financeiro Obrigações especiais (b) Total

31/12/2015

Atualização do ativo financeiro (a)

Capitalização

Baixas

31/12/2016

1.230.765 (415.862)

101.851 (36.603)

171.297 1.373

(4.700) -

1.499.213 (451.092)

814.903

65.248

172.670

(4.700)

1.048.121

A concessão da Companhia não é onerosa, desta forma, não há obrigações financeiras fixas e pagamentos a serem realizados ao poder concedente. (a)

Atualização do ativo financeiro Em 11 de setembro de 2012, foi publicada a Medida Provisória 579, que dispõe sobre a prorrogação e licitação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais, sobre a modicidade tarifária, e dá outras providências. Tal medida provisória foi convertida em 11 de janeiro de 2013 na Lei nº 12.783. De acordo com este normativo legal, o cálculo do valor dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou não depreciados, para fins de indenização, deve utilizar como base a metodologia de valor novo de reposição, conforme critérios estabelecidos em regulamento do poder concedente. Visando a melhor estimativa da indenização ao final da concessão, o valor justo do ativo financeiro é revisado mensalmente, considerando a atualização pelo IPCA, por ser este um dos principais critérios de atualização anual utilizada pelo regulador nos processos de reajuste tarifário. Em 23 de novembro de 2015 houve mudança de índice, de IGP-M para IPCA, ocorrida através da Resolução Normativa n° 686/2015 publicado no Diário Oficial da União. As possíveis variações decorrentes do critério de cálculo do Valor Novo de Reposição - VNR também foram consideradas nessa mudança.

(b)

Obrigações especiais Representam substancialmente recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica. As obrigações especiais são calculadas com base na participação da fonte de recurso, a saber:



Os recursos da União são calculados pelo percentual estabelecido no contrato; e



Os demais recursos se enquadram na resolução 414/2010 da Aneel.

12

Intangível O ativo intangível está constituído da seguinte forma: Taxas anuais médias ponderadas de amortização (%) Em serviço Em curso

4,26%

Total

Custo

31/03/2017 (-) Obrigações Vinculadas à Amortização Concessão

Valor líquido

4.227.114 185.690

(1.700.365) -

(780.867) (66.296)

1.745.882 119.394

4.412.804

(1.700.365)

(847.163)

1.865.276

31/12/2016 Taxas anuais médias ponderadas de amortização (%) Em serviço Em curso Total

3,93%

Custo

Amortização

(-) Obrigações Vinculadas à Concessão

4.027.137 546.980

(1.667.477) -

(772.205) (144.195)

1.587.455 402.785

4.574.117

(1.667.477)

(916.400)

1.990.240

27

Valor líquido

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

O ativo intangível é composto pelo direito de uso dos bens vinculados ao contrato de serviço de concessão amortizáveis até agosto de 2030, conforme ICPC 01(R1). Com a adoção da ICPC 01 (R1), o valor de amortizações de ativos fixos tangíveis das concessões e os correspondentes subsídios foram reclassificados para a rubrica de Amortização de Intangíveis das Concessões ICPC 01 (R1). De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, a infraestrutura utilizada na distribuição de energia elétrica é vinculada a esses serviços, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A Resolução nº 20 da ANEEL, de 3 de fevereiro de 1999, regulamenta a desvinculação dos bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo a autorização prévia para desvinculação da infraestrutura inservível à concessão, quando destinada à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na própria concessão. Movimentação do ativo intangível:

31/12/2016

Adições

Baixas

Capitalização/ transferência (a)

4.027.137 (1.667.477)

(46.122)

(50.173) 13.234

250.150 -

4.227.114 (1.700.365)

2.359.660

(46.122)

(36.939)

250.150

2.526.749

Em curso

546.980

138.877

-

(500.167)

185.690

Total em curso

546.980

138.877

-

(500.167)

185.690

(1.273.762) 357.362

(10.700) 5.275

36.075 -

38.587 -

(1.209.800) 362.637

Total em obrigações especiais

(916.400)

(5.425)

36.075

38.587

(847.163)

Total

1.990.240

87.330

(864)

(211.430)

1.865.276

31/12/2015

Adições

Baixas

Capitalização/ transferência (a)

31/12/2016

3.813.808 (1.493.628)

(199.950)

(50.645) 26.101

263.974 -

4.027.137 (1.667.477)

2.320.180

(199.950)

(24.544)

263.974

2.359.660

Em curso

373.359

608.892

-

(435.271)

546.980

Total em curso

373.359

608.892

-

(435.271)

546.980

(1.235.855) 301.039

(36.534) 56.323

-

(1.373) -

(1.273.762) 357.362

Total em obrigações especiais

(934.816)

19.789

-

(1.373)

(916.400)

Total

1.758.723

428.731

(24.544)

(172.670)

1.990.240

Em serviço (-) Amortização Total em serviço

Obrigações especiais (b) (-) Amortização

Em serviço (-) Amortização Total em serviço

Obrigações especiais (b) (-) Amortização

28

-

31/03/2017

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

(a)

Capitalizações correspondem às transferências do intangível em curso para o intangível em serviço e ativo financeiro em serviço e reclassificação às transferências para o ativo financeiro em serviço da concessão. De acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico - MCSE, 6.3.19 Juros sobre Obras em Andamento - JOA, para os financiamentos contraídos, os valores de juros, variações monetárias e as variações cambiais incorridos até o ativo iniciar suas atividades devem fazer parte do custo histórico do ativo, sendo que esses custos só poderão ser ativados limitado ao WACC regulatório (ou incorrido se for menor que WACC regulatório). No período findo em 31 de março de 2017 o valor do JOA foi de R$ 981 (R$ 3.962 em 31 de dezembro de 2016); e

(b)

Obrigações especiais representam substancialmente recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica.

Intangível em curso O saldo do intangível em curso está constituído da seguinte forma: 31/03/2017

31/12/2016

Obras em andamento Materiais em depósitos (a) Adiantamento a fornecedores Provisão para perdas (b)

146.816 53.931 1.958 (17.015)

502.287 58.564 2.944 (16.815)

Total

185.690

546.980

(a)

De acordo ICPC 01 (IFRIC 12), as concessionárias devem reconhecer um ativo intangível à medida que recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos. Esses ativos já se encontram vinculadas a ODIs, considerando assim como Ativo Intangível. O saldo refere-se a material existente nos depósitos vinculados às ordens de imobilização - ODI.

(b)

A provisão para perdas está relacionada aos itens que estão no estoque de investimento ou em obras em andamento do Programa Luz para Todos - PLPT, prováveis como perda com o término do programa.

O intangível em curso teve um acréscimo em virtude da ampliação dos investimentos em obras de construção de novas subestações, ampliações e novas tecnologias voltadas à expansão e modernização do sistema elétrico.

13

Fornecedores 31/03/2017

31/12/2016

Suprimento de energia elétrica Encargos de uso da rede elétrica Materiais e serviços

131.314 16.321 107.442

155.114 15.356 134.697

Total

255.077

305.167

29

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

14

Empréstimos e financiamentos 31/03/2017 Custo médio da dívida (%a.a.)

Principal e encargos Circulante

Não circulante

Total

253 130.690 128.918

11.973 -

12.226 130.690 128.918

259.861

11.973

271.834

21.890 994 101.910 42.734 18.607 2.875 1.127 7.636 475

127.010 974 635.315 284.540 52.842 21.101 2.243 30.534 933

148.900 1.968 737.225 327.274 71.449 23.976 3.370 38.170 1.408

198.248

1.155.492

1.353.740

(-) Custo de captação

(1.668)

(3.352)

(5.020)

Total moeda nacional

196.580

1.152.140

1.348.720

Total

456.441

1.164.113

1.620.554

Moeda estrangeira (USD) Tesouro Nacional Operação Itaú Operação Santander

4,45% 3,00% 3,00%

Total moeda estrangeira Moeda nacional Eletrobras IBM BNDES Banco do Brasil BNB Caixa Finep Sudene Votorantim

8,59% 14,54% 10,54% 14,65% 8,50% 6,00% 4,00% 7,00% 4,50%

Subtotal

30

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/12/2016 Custo médio da dívida (%a.a.)

Principal e encargos Circulante

Não circulante

Total

119 133.448 133.355

12.332 -

12.451 133.448 133.355

266.922

12.332

279.254

47.582 1.267 107.707 32.545 18.639 2.878 1.128 6.995 474

170.600 1.086 619.544 285.021 57.372 21.796 2.523 30.534 1.050

218.182 2.353 727.251 317.566 76.011 24.674 3.651 37.529 1.524

219.215

1.189.526

1.408.741

(-) Custo de captação

(1.773)

(3.705)

(5.478)

Total moeda nacional

217.442

1.185.821

1.403.263

Total

484.364

1.198.153

1.682.517

Moeda estrangeira (USD) Tesouro Nacional Operação Itaú Operação Santander

4,41% 3,00% 3,00%

Total moeda estrangeira Moeda nacional Eletrobras IBM BNDES Banco do Brasil BNB Caixa Finep Sudene Votorantim

9,43% 14,69% 10,37% 14,89% 8,50% 6,00% 4,00% 7,00% 4,50%

Subtotal

Os valores em empréstimos e financiamentos possuem um custo médio anual de 10.92%, equivalente a 90% do CDI (10,87%, equivalente a 79,74% do CDI, em 31 de dezembro de 2016). Em 31 de março de 2017 e 31 de dezembro de 2016, as parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos apresentavam os seguintes vencimentos: 31/03/2017 Vencimento

31/12/2016

Valor

%

Valor

%

Circulante

456.441

28%

484.364

29%

2018 2019 2020 2021 Após 2021

430.749 195.261 191.696 113.475 236.284

27% 12% 12% 7% 15%

473.560 199.596 194.128 113.691 220.883

28% 12% 12% 7% 13%

1.167.465

72%

1.201.858

71%

(3.352)

0%

(3.705)

0%

Não circulante

1.164.113

72%

1.198.153

71%

Total

1.620.554

100%

1.682.517

100%

Subtotal Custo de captação (Não circulante)

31

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

A movimentação da conta de empréstimos e financiamentos está descrita a seguir: Moeda Nacional

Saldos em 31 de dezembro de 2016 Ingressos Encargos Variação monetária e cambial Transferências Amortizações de principal Pagamentos de juros Custo de captação Saldos em 31 de março de 2017

Moeda estrangeira (USD)

Passivo circulante

Passivo não circulante

Passivo circulante

Passivo não circulante

Total

217.440 26.378 634 70.307 (101.988) (16.292) 101

1.185.822 30.175 417 5.682 (70.307) 352

266.924 2.093 (9.156) -

12.331 (359) -

1.682.517 30.175 28.888 (3.199) (101.988) (16.292) 453

196.580

1.152.141

259.861

11.972

1.620.554

Moeda Nacional

Moeda estrangeira (USD)

Passivo circulante

Passivo não circulante

Passivo circulante

Passivo não circulante

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 Ingressos Encargos Variação monetária e cambial Transferências Amortizações de principal Pagamentos de juros Custo de captação

204.499 110.741 2.273 201.461 (194.216) (107.216) (102)

1.169.996 192.846 6.561 17.408 (201.461) 472

2.108 9.213 65.156 200.000 (9.553) -

332.463 (120.132) (200.000) -

1.709.066 192.846 126.515 (35.295) (194.216) (116.769) 370

Saldos em 31 de dezembro de 2016

217.440

1.185.822

266.924

12.331

1.682.517

Em cumprimento às exigências contratuais do contrato de Dívida de Médio e Longo Prazo (DMLP), junto à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Bônus de Desconto e Bônus ao Par, são mantidas garantias constituídas em forma de caução em dinheiro junto a STN e que se destinam a amortizar os valores de principal desses empréstimos, cujo vencimento se dá em 11 de abril de 2024. O saldo referente à garantia de dívida da Companhia é compreendido por caução no montante de R$ 9.885 (R$ 10.337 em 31 de dezembro de 2016).

Covenants e garantias dos empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos contratados pela Companhia possuem covenants e garantias financeiras, cujo não cumprimento durante o período de apuração, poderá acarretar o vencimento antecipado dos contratos. Até o período findo em 31 de março de 2017 e exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia manteve-se dentro dos limites estipulados nos contratos.

32

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

15

Debêntures A movimentação das debêntures no período está assim demonstrada: Passivo circulante

Passivo não circulante

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2016 Encargos Variação monetária Custo de captação

114.982 16.859 (2)

673.258 5.612 475

788.240 16.859 5.612 473

Saldos em 31 de março de 2017

131.839

679.345

811.184

Passivo circulante

Passivo não circulante

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 Adições Encargos Transferência Amortização do principal Pagamento de juros Variação monetária Custo de captação

47.303 60.012 100.450 (33.790) (57.574) (1.419)

495.182 270.000 (100.450) 16.395 (7.869)

542.485 270.000 60.012 (33.790) (57.574) 16.395 (9.288)

Saldos em 31 de dezembro de 2016

114.982

673.258

788.240

A companhia possui três emissões vigentes:

Quarta emissão debêntures Em 22 de setembro de 2012, encerrou-se a distribuição pública da 4ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da Companhia. Os recursos captados, no montante de R$ 280.000, dividido em duas séries de R$ 101.380 e R$ 178.620, destinaram-se, prioritariamente para implementação do programa de investimentos da Companhia e aumento do capital de giro. Debêntures contratada com taxa na 1ª serie de CDI + 1,08% a a. e 2ª serie com IPCA + 5,90% a.a. com amortizações semestrais da 1ª série e anuais da 2ª série (primeira amortização em 22 de junho de 2016) com seus respectivos vencimentos em 21 de junho de 2018 e 22 de junho de 2020. Em 31 de março de 2017 o saldo remanescente é de R$ 328.594 e a taxa efetiva dessa operação é de 12,02% ao ano (12,80% em 31 de dezembro de 2016).

Sexta emissão debêntures Em 27 de outubro de 2014, encerrou-se a distribuição pública da 6ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da Companhia. Os recursos captados, no montante de R$ 200.000 em uma única série, destinaram-se, ao aumento do capital de giro, de forma a atender aos negócios de gestão da Companhia. Debêntures contratada com taxa 113,2% CDI, primeira amortização acontecerá em 13 de outubro de 2017 com vencimento em 14 de outubro de 2019. Em 31 de março de 2017 o saldo remanescente é de R$ 213.348 e a taxa efetiva dessa operação é de 15,57% ao ano (15,85% em 31 de dezembro de 2016).

33

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Sétima emissão debêntures Em 01 de novembro de 2016 encerrou-se a distribuição pública da 7ª emissão de debêntures não conversíveis em ações da Companhia. Os recursos captados, no montante de R$ 270.000, dividido em duas séries de R$ 155.000 e R$ 115.000, destinaram-se, exclusivamente para implementação do programa de investimentos da Companhia. Debêntures contratada com taxa na 1ª serie de IPCA + 5,48% a.a. e 2ª serie com IPCA + 5,54% a.a. com amortização bullet e seus respectivos vencimentos em 15 de outubro de 2021 e 15 de outubro de 2023. Em 31 de março de 2017 o saldo remanescente é de R$ 280.168 e a taxa efetiva dessa operação é de 10.86% ao ano (11,79% em 31 de dezembro de 2016). Em 31 de março de 2017, as debêntures representam o montante de R$ 811.184 (R$ 788.240 em 31 de dezembro de 2016) e os seus vencimentos estão programados conforme descrito a seguir: 31/03/2017 Vencimento

31/12/2016

Valor

%

Valor

%

Circulante

131.839

16%

114.982

15%

2018 2019 2020 2021 Após 2021

180.443 146.663 87.203 157.319 116.720

22% 18% 11% 19% 14%

180.442 146.663 84.584 155.601 115.446

23% 19% 11% 20% 15%

Não circulante

688.348

85%

682.736

87%

Custo de captação - Não circulante Total não circulante

(9.003) 679.345

-1% 84%

(9.478) 673.258

-1% 85%

Total

811.184

100%

788.240

100%

Covenants As debêntures contratadas pela Companhia possuem covenants e garantias financeiras, cujo não cumprimento durante o período de apuração, poderá acarretar o vencimento antecipado dos contratos. Até o período findo em 31 de março de 2017, a Companhia manteve-se dentro dos limites estipulados nos contratos, conforme quadro abaixo: Covenants debêntures

4ª debêntures

6ª debêntures (a)

7ª debêntures

1,59 20

1,59 -

1,59 20

1º Divida Liquida/EBITDA: =1,5 (a)

Na 6ª emissão debêntures não há exigência contratual para o cálculo do 2ª índice.

34

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

16 16.1

17

Impostos e contribuições a recolher Impostos e contribuições a recolher 31/03/2017

31/12/2016

Circulante ICMS PIS e COFINS Encargos sociais e outros ISS

44.233 13.155 8.661 2.183

55.179 17.035 8.596 3.643

Total

68.232

84.453

Não circulante ISS

1.603

1.370

Total

1.603

1.370

Imposto de renda e contribuição social diferidos A Companhia reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias e imposto de renda sobre prejuízos fiscais, considerando as suas projeções de lucro tributável. Os créditos fiscais diferidos sobre prejuízos fiscais não possuem prazo de prescrição e os seus efeitos financeiros ocorrerão no momento da sua realização. O imposto de renda é calculado à alíquota de 25%, considerando o adicional de 10% e a contribuição social foi constituída à alíquota de 9%. Dessa forma, os referidos créditos fiscais estão contabilizados no ativo não circulante, considerando a expectativa de sua realização, sendo observado o limite de 30% para compensação anual com lucros tributáveis, conforme determinação do CPC 32.

17.1

(i)

Composição dos créditos e débitos de impostos de renda e contribuição social diferidos Composição dos tributos diferidos: 31/03/2017

31/12/2016

IRPJ prejuízos fiscais IRPJ e CSLL sobre diferenças temporárias

132.544 (311.066)

132.544 (318.500)

Total

(178.522)

(185.956)

35

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

(ii)

17.2

Composição do IRPJ e da CSLL sobre diferenças temporárias: 31/03/2017

31/12/2016

Provisão para contingências Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber Tributos com exigibilidade suspensa Depreciação acelerada Custo de captação, AVP e atualização do ativo financeiro SWAP Outras despesas não dedutíveis

33.092 32.100 5.848 (349.749) (19.756) (12.707) 106

31.273 31.243 5.848 (336.233) (29.397) (17.488) (3.746)

Total

(311.066)

(318.500)

Expectativa de recuperação Com base nos estudos técnicos de viabilidade, a Administração estima que a realização dos créditos fiscais possa ser feita até 2021, conforme demonstrado abaixo: Expectativa de realização Impostos diferidos

2019

2020

2021

Total

53.610

58.086

20.848

132.544

A Companhia não realizou imposto de renda diferido sobre prejuízos fiscais no período findo em 31 de março de 2017 e exercício findo 31 de dezembro de 2016, pois tem optado pela realização dos benefícios de depreciação acelerada até 2018, incentivo tecnológico e benefício SUDENE até 2021. O estudo técnico de viabilidade, que inclui a recuperação dos impostos diferidos, é revisado anualmente, foi elaborado pela Companhia, examinado pelo Conselho Fiscal e aprovado pelo Conselho de Administração em 24 de fevereiro de 2017.

17.3

Conciliação da despesa com imposto de renda e contribuição social A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais e da despesa do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL) debitada em resultado, nos períodos findos em 31 de março de 2017 e de 2016 está demonstrada a seguir:

36

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/03/2017 IRPJ Lucro contábil antes do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social (CSLL) Alíquota fiscal

31/03/2016 CSLL

IRPJ

CSLL

38.254 25%

38.254 9%

95.519 25%

95.519 9%

9.564

3.443

23.880

8.597

24.172 27.137 15.015 6.935 4.254 4.671 9.579

8.702 9.769 5.406 2.497 1.531 1.682 3.448

20.156 18.524 17.121 36.719 18.167 291

7.256 6.669 6.164 13.219 6.540 170

91.763

33.035

110.978

40.018

(22.835) (26.507) (11.500) (9.725) (531) 2.416 (7.314) (13.516)

(8.220) (9.543) (4.140) (3.501) (191) 872 (2.634) -

(18.883) (22.399) (44.210) (29.250) (6.723)

(6.798) (8.064) (15.916) (10.530) -

(89.512)

(27.357)

(121.465)

(41.308)

IRPJ e CSLL

11.815

9.121

13.393

7.308

Incentivo PAT

(303)

-

(148)

-

11.512

9.121

13.245

7.308

30%

24%

14%

8%

(1.888) (11.512)

(5.546) -

10.776 (13.245)

1.459 -

(1.888)

3.575

10.776

8.767

-5%

9%

11%

9%

Pela alíquota fiscal Adições: Provisão para contingências Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber Pesquisa e desenvolvimento e eficiência energética P&D Variação de SWAP Participação nos lucros, honorários e licença prêmio Provisão para recuperação de ativos Provisões não dedutíveis Custo de captação, AVP e atualização do ativo financeiro Outras provisões

Exclusões: Provisão para contingências Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber Provisões para reposicionamento tarifário Variação de SWAP Participação nos lucros, honorários e licença prêmio Provisão para recuperação de ativos Custo de captação, AVP e atualização do ativo financeiro Outras provisões Depreciação acelerada

IRPJ e CSLL no resultado do período Alíquota efetiva (excluindo IRPJ/CSLL diferidos) Ativo fiscal diferido (+) IRPJ subvenção governamental IRPJ e CSLL no resultado do período Alíquota efetiva com ativo fiscal diferido

37

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Em 14 de maio de 2007, a Agência para o Desenvolvimento do Nordeste - ADENE, atual Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE, que pertence ao Ministério de Integração Nacional, emitiu o Laudo Constitutivo nº 0061/2007, que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 25% para 75% sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2007 até o ano de 2016. Em 28 de março de 2012, foi emitido Laudo Constitutivo nº 0037/2012 que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 75% calculado sobre o imposto de renda apurado na base do lucro da exploração, sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2012 até o ano de 2021. Em 31 de março de 2017, o valor do imposto de renda calculado sobre o lucro da exploração foi de R$ 16.981 (R$ 17.660 em 31 de março de 2016).

18

Pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética O contrato de concessão estabelece a obrigação da Companhia de aplicar 1% da receita operacional líquida em Programas de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), sendo que parte deve ser recolhida ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e, também ao Ministério de Minas e Energia (MME). Os recursos do P&D têm a finalidade de custear os estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidrelétricos. Em contra partida aos lançamentos efetuados no passivo, a Companhia contabiliza no resultado como dedução da receita operacional. Distribuição do recurso

Percentual de distribuição da ROL 1

31/03/2017

31/12/2016

26.918 26.502 549 274 2.224

37.713 27.918 666 333 -

Total

56.467

66.630

Circulante

15.322

25.485

Não circulante

41.145

41.145

Programa de eficientização energética Pesquisa e desenvolvimento FNDCT MME PROCEL

0,50% 0,20% 0,20% 0,10%

Os saldos apresentados no passivo circulante referem-se aos montantes que serão aplicados nos projetos no exercício seguinte, de acordo com as projeções aprovadas pela Administração.

1

A Receita Operacional Líquida – ROL utilizada refere-se à regulatória.

38

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

19

Participação nos lucros O programa de participação nos resultados, implantado em 2004, é corporativo e está atrelado ao resultado do EBITDA (Lucros antes de juros, impostos e amortização) e diversos outros indicadores 2 operacionais e financeiros da Companhia. O programa é composto por avaliações dos indicadores da presidência, diretorias, gerências, executivos, líderes e demais colaboradores e vem evoluindo ao longo dos anos de forma a propiciar um maior engajamento dos colaboradores na melhoria dos resultados operacionais na Companhia. Em 31 de março de 2017, o saldo provisionado de participação nos lucros é de R$ 27.264 (R$ 38.397 em 31 de dezembro de 2016).

20

Provisão para processos cíveis, fiscais, trabalhistas e regulatórios A Companhia é parte (polo passivo) em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das suas operações, envolvendo questões fiscais, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, conforme segue: 31/03/2017

31/12/2016

Provisão

Depósitos judiciais

Provisão

Depósitos judiciais

Cíveis Fiscais Trabalhistas Regulatórias

45.187 19.500 17.942 14.059

17.879 19.116 10.496 -

42.312 16.633 19.278 13.756

17.487 16.131 9.770 -

Total

96.688

47.491

91.979

43.388

Circulante Não circulante

31.786 64.902

19.747 27.744

35.829 56.150

18.629 24.759

Movimentação dos processos no período 31/12/2016

2

31/03/2017

Saldo inicial

Adições

Utilização (1)

Reversão de provisão (2)

Cíveis Fiscais Trabalhistas Regulatórias

42.312 16.633 19.278 13.756

9.031 2.866 1.377 -

(6.510) (3.523) -

(1.756) (45) (166)

2.110 1 855 469

45.187 19.500 17.942 14.059

Total

91.979

13.274

(10.033)

(1.967)

3.435

96.688

Atualização (3)

Saldo final

Principais indicadores: Perdas, DEC, FEC, Multas, Pesquisa de Clima, Satisfação de Clientes (ISQP) e Fluxo de Caixa.

39

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

31/12/2015

(1) (2) (3)

31/12/2016

Adições

Utilização (1)

Reversão de provisão (2)

Atualização (3)

Saldo final

38.930 2.286 20.173 14.144

27.450 14.336 2.069 -

(22.350) (3) (2.892) -

(8.894) 11 (1.225) (2.355)

7.176 3 1.153 1.967

42.312 16.633 19.278 13.756

75.533

43.855

(25.245)

(12.463)

10.299

91.979

Saldo inicial Cíveis Fiscais Trabalhistas Regulatórias Total

Gastos efetivos com contingências judiciais. Reversões realizadas no período. Atualizações monetárias.

Cíveis A Companhia figura como ré em 15.690 processos cíveis (14.367 processos em 2016), sendo que 10.928 tramitam em Juizados Especiais (9.932 processos em 2016), os quais, em sua grande maioria, referem-se a pleitos de danos materiais e morais, assim como ressarcimento de valores pagos por consumidores. Os processos cíveis mais significativos envolvem ações indenizatórias questionando acidentes com a rede de distribuição, falha no fornecimento, morte por descarga elétrica ou danos decorrentes da rescisão de contratos com fornecedores. Em 31 de março de 2017, a Companhia contempla provisão de R$ 45.187 (R$ 42.312 em 31 de dezembro de 2016). Além das perdas provisionadas, existem outros processos cíveis cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação da gerência jurídica da CEMAR e seus assessores legais externos, como possível, no montante de R$ 92.117 (R$ 98.447 em 31 de dezembro de 2016) para as quais não foi constituída provisão.

Fiscais A Companhia figura como ré em 139 processos fiscais (72 processos em 2016). Registra-se, ainda, que a Companhia continua monitorando o trâmite das ações de prestação de contas e indenizatórias ajuizadas pelo município de São Luís contra a CEMAR, ambas decorrentes do convênio para cobrança da antiga “Taxa de Iluminação Pública - TIP” cuja probabilidade de perda foi alterada de provável para possível em face da procedência, à unanimidade, no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, as quais já transitaram em julgado favoravelmente à Companhia. Assim, apenas remanesce litígio em relação ao recurso especial interposto pela CEMAR contra o acórdão do TJMA, no que tange à matéria referente ao valor dos honorários advocatícios fixados a favor do Município de São Luís, relativamente ao indeferimento da inclusão de litisconsortes na ação rescisória.

40

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Em 31 de março de 2017, a Companhia mantém provisão de R$ 19.500, para as causas fiscais (R$ 16.633 em 31 de dezembro de 2016). Além das perdas provisionadas acima, existem outros processos cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação da gerência jurídica da CEMAR e seus assessores legais externos, como possível no montante de R$ 29.950 (R$ 30.086 em 31 de dezembro de 2016) para as quais não foi constituída provisão. Os assuntos discutidos nos processos mais relevantes de diagnóstico possível são Taxa de Iluminação Pública, Portarias DNAEE e Quebra de Contrato, na esfera civil, execução fiscal de COFINS na esfera fiscal e, reclamações trabalhistas na esfera trabalhista. Os processos nos quais a Companhia é parte, bem como os depósitos judiciais a eles associados, são classificados em curto e longo prazo, de acordo com o prazo estimado de exigibilidade financeira. Nestes termos, a gerência jurídica classifica os processos de acordo com o foro de tramitação e a fase processual em que se encontram. Logo, se a expectativa de deslinde da ação judicial for de 12 (doze) meses ou menos, assim considerados os processos que tramitam nos juizados especiais e todos os demais que já se encontram em fase de liquidação ou execução, o processo será classificado no “circulante”. Já se a expectativa de desenrolar da causa for maior que 12 (doze) meses, o processo será classificado no “não circulante”.

Trabalhistas Atualmente, o passivo trabalhista é composto por 529 reclamações ajuizadas (509 reclamações em 2016) por ex-empregados contra a Companhia, com pedidos que variam entre horas extras, periculosidade, equiparação e/ou reenquadramento salarial, doença ocupacional/reintegração, estabilidade CIPA, entre outros, assim como por ações movidas por ex-empregados de empresas terceirizadas (responsabilidade subsidiária), que pleiteiam, em sua maioria, verbas rescisórias. Em 31 de março de 2017, a Companhia contempla provisão para causas trabalhistas no valor de R$ 17.942 (R$ 19.278 em 31 de dezembro de 2016). Além das perdas provisionadas, existem outros processos trabalhistas cuja possibilidade de perda é avaliada pela Administração, com base na avaliação da gerência jurídica e seus assessores legais externos, como possível, no montante de R$ 12.547 (R$ 12.854 em 31 de dezembro de 2016) para as quais não foram constituídas provisões.

Regulatórias O valor corresponde a prováveis penalidades a serem aplicada na CEMAR, referente a Termos de Notificação e Auto de Infração da ANEEL, bem como penalidade de Medição de fronteira na CCEE. Em 31 de março de 2017 a Companhia contempla provisão para contingências regulatórias no valor de R$ 14.059 (R$ 13.756 em 31 de dezembro de 2016).

41

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

21 21.1

Patrimônio líquido Capital social O capital subscrito em 31 de março de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 929.620 e sua composição por classe de ações e principais acionistas está assim demonstrada: Ações ordinárias

Ações preferenciais nominativas Classe A

Ações preferenciais nominativas Classe B

Total

%

Equatorial Energia Eletrobrás Outros

105.120.627 54.017.048 2.181.264

768.695 459.387 11.149

1.008.683 609.069 7.977

106.898.005 55.085.504 2.200.390

65,11% 33,55% 1,34%

Total

161.318.939

1.239.231

1.625.729

164.183.899

100%

Acionistas

De acordo com o estatuto social, a Companhia fica autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária, até o limite de R$ 1.000.000, mediante a emissão de novas ações ordinárias, cuja a quantidade não é prevista em estatuto. Dentro do limite do capital autorizado e das espécies e classes das ações existentes, independente de reforma estatutária, o Conselho de Administração será competente para deliberar sobre a emissão de ações para aumento de capital social da Companhia. Salvo deliberação em contrário do Conselho de Administração, os acionistas não terão direito de preferência em quaisquer emissões de ações, notas promissórias para distribuição pública, debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição, cuja alocação seja feita mediante venda em bolsa de valores, subscrição pública ou permuta por ações em oferta pública de aquisição de controle, nos termos do art. 172 da lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. As ações preferenciais, com exceção das emitidas até 31 de dezembro de 1996, são inconversíveis em ações ordinárias, gozando de prioridade de reembolso de capital, pelo valor de patrimônio líquido, no caso de liquidação da Companhia, tendo prioridade no recebimento de dividendos mínimos de 6% (seis por cento) para as de classe “A” e 10% (dez por cento) para as de classe “B”, calculados sobre o seu valor patrimonial antes da apropriação do resultado do período a que se referir o dividendo. Em 10 de março de 2016 foi proposto pelo Conselho de Administração o aumento de capital da Companhia, sem emissão de novas ações, no montante de R$ 89.210, mediante capitalização do saldo da reserva de incentivo fiscal da SUDENE no valor de R$ 71.020 e 100% da reserva legal no valor de R$ 18.190. O aumento estabelecido tem o objetivo de atender o que preceitua o estatuto social da Companhia, em consonância com legislação societária brasileira, a qual limita a reserva de lucros, com exceção da reserva para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, ao valor do capital social. Em 14 de abril de 2016, este aumento de capital foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária.

21.2

Reserva de capital Em atendimento à deliberação CVM n° 562, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o CPC 10, a Companhia possui registrado na Reserva de Capital o montante total de R$ 674, referentes a opções outorgadas reconhecidas.

42

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

21.3

Reserva de lucros

a.

Reserva legal É constituída à base de 5% do lucro líquido antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio, conforme determina a legislação societária, definido pelo Conselho de Administração, e limitada a 20% do capital social. O saldo em 31 de março de 2017 é R$ 19.989 (R$ 19.989 em 31 de dezembro de 2016) devido ao aumento de capital.

b.

Reserva de incentivos fiscais Em 28 de março de 2012 a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) emitiu o Laudo Constitutivo nº 0037/2012, que outorga à CEMAR ampliação do percentual de redução do imposto de renda de 75% sob a justificativa de modernização total das suas instalações elétricas, com prazo de vigência de 2012 até o ano de 2021. A CVM através da deliberação nº 555 aprovou o pronunciamento técnico CPC 07 (R1), Subvenções e Assistências Governamentais, determinando o reconhecimento contábil das subvenções concedidas em forma de redução ou isenção tributária como receita. O efeito do benefício referente ao incentivo fiscal da SUDENE no período findo em 31 de março de 2017, é de R$ 75.709 (R$ 75.709 em 31 de dezembro de 2016), calculado com base no Lucro da Exploração, aplicando o incentivo de redução de 75% no imposto de renda apurado pelo lucro real.

c.

Reserva estatutária de reforço de capital de giro Esta reserva destina-se a registrar o saldo do lucro líquido do exercício após as deduções previstas em lei, o dividendo prioritário das ações preferenciais e o dividendo mínimo obrigatório previsto. Em 31 de março de 2017, o saldo desta reserva é de R$ 1.024.284 (R$ 1.024.284 em 31 de dezembro de 2016).

d.

Reserva de dividendos adicionais Esta reserva destina-se a registrar a parcela dos dividendos que excede ao previsto legal ou estatutariamente, até a deliberação definitiva pelos sócios em assembleia. Em 31 de março de 2017, o saldo é de R$ 125.922 (R$ 125.922 em 31 de dezembro de 2016).

21.4

Excesso de reserva de lucros Em 7 de março de 2017 foi proposto pelo Conselho de Administração, e aprovado em Assembléia em 26 de abril de 2017, o aumento de capital da Companhia, sem emissão de novas ações, no montante de R$ 95.698, mediante capitalização do saldo da reserva de incentivo fiscal da SUDENE no valor de R$ 75.709, e 100% da reserva legal no valor de R$ 19.989. O aumento estabelecido tem o objetivo de atender o que preceitua o estatuto social da Companhia, em consonância com legislação societária brasileira, a qual limita a reserva de lucros, com exceção da reserva para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, ao valor do capital social.

43

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

22

Receita operacional Em 31 de março de 2017 e 2016, a composição do fornecimento de energia elétrica pelas classes de consumidores é conforme demonstrada a seguir: 31/03/2017 Nº de consumidores (*)

MWh (*)

R$

Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Consumo próprio Receita pela disponibilidade - Uso da rede Suprimento CCEE Baixa renda Subvenção CDE - Outros Transferência para obrigações especiais - ultrapassagem de demanda/excedente de reativos Receita de construção Valores a receber/devolver da parcela A e outros itens financeiros Atualização do ativo financeiro Outras

2.124.267 8.293 154.534 59.168 23.623 1.015 6.510 316 -

723.731 101.261 283.318 37.509 81.121 102.862 68.170 2.136 -

400.481 36.484 163.970 14.771 49.006 38.023 30.866 4.911 8.279 47.939 15.258

-

-

(3.049) 139.625

-

-

9.986 (27.440) 12.962

Total

2.377.726

1.400.108

942.072

31/03/2016

(*)

Nº de consumidores (*)

MWh (*)

R$

Residencial Industrial Comercial Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Consumo próprio Receita pela disponibilidade - Uso da rede 4 Subvenção CDE - Outros 3 Suprimento CCEE Baixa renda Receita de construção Valores a receber/devolver da parcela A e outros itens financeiros Outras

2.032.375 8.480 152.240 58.587 23.467 1.109 6.476 310 -

746.781 110.151 300.442 45.175 85.522 99.586 72.073 2.165 -

371.120 44.362 165.856 12.554 50.070 33.445 35.729 14 12.715 16.712 44.745 153.997

-

-

40.309 4.605

Total

2.283.044

1.461.895

986.233

Informações não examinadas pelos auditores independentes.

3

Para fins de comparabilidade e melhor análise dos saldos com o período atual, a Companhia reclassificou valores que estavam na rubrica “Outras” paras as rubricas “Receita pela disponibilidade – Uso da rede” e para “Subvenção CDE – Outros”.

44

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

23

Receita operacional líquida A conciliação da receita bruta para a receita líquida é como segue: 31/03/2017

31/03/2016

Fornecimento de energia elétrica 4

803.735

809.833

Receita de distribuição Remuneração financeira WACC Valores a receber/devolver de parcela A e outros itens financeiros (a) Subvenção CDE - Outros 5 Suprimento de energia elétrica (b) Receita de construção (c) Atualização do ativo financeiro 5 Outras receitas

760.381 18.110 9.986 15.258 8.279 139.625 (27.240) 17.873

735.894 20.915 40.309 12.715 16.712 153.997 5.691

Receita operacional

942.072

986.233

ICMS sobre venda de energia elétrica PIS e COFINS Encargos do consumidor ISS Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (d)

(129.942) (68.382) (6.690) (396) (55.783)

(138.848) (76.263) (5.841) (260) (55.878)

Deduções à receita operacional

(261.193)

(277.090)

680.879

709.143

Receita operacional líquida (a)

A variação é decorrente das amortizações dos reajustes de 2014/2015 e reajuste de 2015/20116. As amortizações ocorridas no 1º Trimestre - 2017 foi menor, devido ao resultado dos componentes financeiros apurados no reajuste de 2015/2016, cujo resultado foi devolver R$ - 15, nos 12 meses subsequentes ao reajuste. O que não aconteceu no reajuste de 2015, cujo resultado foi receber R$ 134 , que foi amortizado durante o primeiro semestre de 2016, fato gerador da variação entre os períodos indicados. Outro fator determinante, foi o preço médio realizado durante o ano de 2016 se comparado ao preço médio do reajuste e também as despesas com encargos do serviço dos sistema, que foram superiores ao dados no reajuste, que alavancaram uma maior constituição de Ativos Regulatórios no primeiro trimestre de 2016, o que não ocorreu em 2017, cujo preço médio do reajuste e o valor do ESS, estão gerando um ativo menor.

(b)

O valor corresponde à receita na operação de curto prazo no mercado spot, onde em agosto de 2015, ocorreu a devolução do pagamento da liminar de Jirau, cujos valores foram registrados na liquidação de julho de 2015, onde a contrapartida está na linha de energia elétrica de curto prazo; A variação em 2016 se deve em virtude das operações de venda de energia no mercado de curto prazo - MCP, o que resultou em uma despesa menor, enquanto que em 2015, a empresa estava com a despesa maior por estar comprando no Mercado de Curto Prazo e teve um atraso no cronograma das liquidações CCEE, o que levou a conta a encerrar o exercício com a provisão dos últimos três meses, o que não ocorreu em 2016.

(c)

O custo de construção dos ativos da concessão sofreu um acrescimento em comparação com o mesmo período do ano anterior em função da retomada de investimentos em obras de melhorias; ampliação; conservação e manutenção das Redes de Distribuição; Linhas de Subtransmissão e Subestações executados na área de concessão.

(d)

A conta CDE teve aumento significativo no ano de 2016, devido às amortizações das parcelas do empréstimo da conta ACR e quota do Tesouro, que foram concedidos para minimizar as despesas das distribuidoras no mercado de

4 Para fins de comparabilidade e melhor análise dos saldos com o período atual, a Companhia reclassificou valores que estavam na rubrica “Outras” para as rubricas de “Receita de distribuição” e “Subvenção CDE – Outros”. 5 Para o período findo em 31 de março de 2017 a Companhia ao rever suas práticas contábeis concluiu que a atualização do ativo financeiro da concessão, originalmente apresentado na rubrica de receita financeira, está melhor apresentada no grupo de receita operacional.

45

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

curto prazo no ano de 2014. Do total pago em 2017, R$ 35.465 refere-se a empréstimo ACR e R$ 20.317 de quota CDE e quota Tesouro.

24

Custo do serviço e despesas operacionais 31/03/2017 Custo do serviço de energia elétrica

Despesas com vendas

administrativas

Total

Pessoal Material Serviços de terceiros Energia elétrica comprada para revenda Encargo uso do sistema de transmissão e distribuição Custo de construção Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber e perdas com clientes comerciais Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas Amortização Arrendamento e aluguéis Outros

7.564 1.979 35.306 275.017

6.374 1.232 18.903 -

14.649 388 16.892 -

28.587 3.599 71.101 275.017

21.898 139.625

-

-

21.898 139.625

-

25.210

-

25.210

31.122 277 46

525 557

9.988 9.725 37 364

9.988 40.847 839 967

Total

512.834

52.801

52.043

617.678

Custos/despesas operacionais

Despesas

31/03/2016 Custo do serviço de energia elétrica

Despesas com vendas

Despesas administrativas

Total

Pessoal 6 Material Serviços de terceiros Energia elétrica comprada para revenda Custo de construção Provisão para redução ao valor recuperável do contas a receber e perdas com clientes comerciais Provisão para processos cíveis, fiscais e trabalhistas Amortização 7 Arrendamento e aluguéis Outros

10.546 1.391 16.831 328.939 153.997

6.963 130 25.815 -

11.618 57 14.452 -

29.127 1.578 57.098 328.939 153.997

-

9.820

-

9.820

25.712 283 89

568 566

4.172 8.032 48 413

4.172 33.744 899 1.068

Total

537.788

43.862

38.792

620.442

Custos/despesas operacionais

6

A Companhia em 31/03/2016 concatenou a rubrica de “Honorários dos administradores” com a rubrica de “Pessoal” para melhor análise com o mesmo período de 2017. 7 A Companhia em 31/03/2016 apresentava a linha “Amortização” separadamente das “Despesas administrativas”. Para efeito de comparabilidade e melhor análise, a mesma apresenta tal valor tanto em 2017 quanto em 2016 como parte do mesmo grupo.

46

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25

Energia elétrica comprada para revenda GWh(*)

R$

31/03/201 7

31/03/201 6

31/03/201 7

31/03/201 6

Energia de leilão (a) Contratos Eletronuclear Contratos cotas de garantias (b) Encargo de Serviço do Sistema - ESS/ Energia reserva Energia de curto prazo - CCEE (c) Programa incentivo fontes alternativas energia PROINFA Encargos de uso do sistema de transmissão e distribuição (-) Parcela a compensar crédito PIS/COFINS não cumulativo (d)

1.164 50 551 -

1.108 51 688 (87)

212.327 12.485 35.699 3.287 30.566

199.657 10.283 42.282 16.248 51.793

36 -

32 -

9.931 21.898

9.998 31.867

-

-

(29.278)

(33.189)

Total

1.801

1.792

296.915

328.939

(*)

Informações não examinadas pelos auditores independentes

(a)

A compra de Energia Leilão para o ano corrente, a CEMAR iniciou o pagamento de novos leilões de energia com início em janeiro de 2017, tais como 16º Leilão de energia existente, 15º Leilão de energia nova e 19º Leilão de energia nova, aumentando a quantidade energia contratada e por conseguinte a despesa financeira correspondente à referida energia;

(b)

A despesa dos contratos de cotas garantias refere-se à energia decorrente do rateio da garantia física e de potência das usinas cujas concessões foram prorrogadas nos termos da Lei n° 12.783, de 2013. A alocação das cotas às concessionárias de distribuição de energia é estabelecida conforme regulamento da ANEEL. No período findo em 31 de março de 2017, o preço médio das cotas, se comparado com o mesmo período de 2016, apresenta valor maior devido à aquisição da novas cotas, cuja energia tem preço valorado à média R$ 67,02 a cada MW. Para o mesmo período apresentado houve uma redução na quantidade contratada de cotas para a distribuidora;

(c)

No período findo em 31 de março de 2017 as receitas de compra de energia no curto prazo tiveram influências dos seguintes fatores: (i) PLD utilizado para liquidação de energia comprada no mercado spot, cujo valor médio para este período ficou em R$ 73,64 por MWh; ii) Contratos de energia de 2017 negociados no mercado de curto prazo superior ao de 2016; e

(d)

O valor refere-se a crédito de PIS e COFINS não cumulativo, na forma das Leis 10.637 de 2002 e 10.833 de 2003, originário de aquisição de energia elétrica para revenda.

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26

Resultado financeiro líquido 31/03/2017

31/03/2016

Receitas financeiras Rendas financeiras Valores a receber/devolver parcela A (a) Acréscimo moratório de energia vendida (c) Variação monetária e cambial da dívida (d) PIS/COFINS sobre receita financeira Atualização do ativo financeiro 8 Juros ativos Outras receitas financeiras

40.248 4.065 16.870 (2.867) 2 434

43.381 6.135 19.193 433 (3.283) 22.883 1.882

Total de receitas financeiras

58.752

90.624

(1.542) (14.062) (2.413) (45.747) (4) (39) (171) (7.180)

(3.262) (29.880) (32.800) (780) (23) (4.449)

Total de despesas financeiras

(74.293)

(71.194)

Resultado financeiro líquido

(15.541)

19.430

Despesas financeiras Valores a receber/devolver parcela A (a) Operações com instrumentos financeiros derivativos (b) Variação monetária e cambial da dívida (d) Encargos da dívida Atualização de eficientização e contingências Multas regulatórias Despesa financeira de AVP Juros, multas s/ operação de energia Descontos concedidos Outras despesas financeiras

(3.135)

(a)

A Portaria Interministerial dos Ministros de Estado da Fazenda e de Minas e Energia nº 25, de 24 de janeiro de 2002, estabeleceu a conta de compensação de variação de valores de Itens da “Parcela A” - CVA, com o propósito de registrar as variações de custos, negativas ou positivas, ocorridas no período entre reajustes tarifários anuais, relativos aos itens previstos nos contratos de concessão de distribuição de energia elétrica, de forma a permitir maior neutralidade no repasse destas variações para as tarifas. Estas variações são apuradas por meio da diferença entre os gastos efetivamente incorridos e os gastos estimados no momento da constituição da tarifa nos reajustes tarifários anuais. Os valores considerados na CVA são atualizados monetariamente com base na taxa SELIC;

(b)

Refere-se principalmente à contratação de operações de Swap, que trocam Dolar+spread por CDI+ spread, onde a principal variação foi a cambial sobre essas operações. No período findo em 31 de março de 2017 tivemos despesa de Swap no valor de R$46.000, devido à queda do dólar em 2017 (vide nota d), contra uma receita no mesmo período de 2016;

(c)

São os valores provenientes da multa, atualização monetária e juros de mora gerados por atraso do pagamento da conta de energia emitida pela distribuidora;

(d)

O principal efeito da variação cambial, é derivado da queda do dólar em 11%, saindo de R$ 3,56 em 31 de março de 2016 para R$ 3,17 em 31 de março de 2017.

8

Para o período findo em 31 de março de 2017 a Companhia ao rever suas práticas contábeis concluiu que a atualização do ativo financeiro da concessão, originalmente apresentado na rubrica de receita financeira, está melhor apresentada no grupo de receita operacional.

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27

Entidade de previdência privada Características do plano de aposentadoria A Companhia é patrocinadora da FASCEMAR - Fundação de Assistência e Seguridade dos Servidores da CEMAR, Fundação de Previdência Complementar, pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, que tem por finalidade, na qualidade de entidade fechada de previdência complementar, a administração e execução dos Planos de Benefícios de natureza previdenciária. A FASCEMAR foi totalmente reestruturada ao longo do ano de 2005, culminando na implantação e operacionalização de um novo plano previdenciário a partir de maio de 2006, - o Plano Misto de Benefícios I, em regime de contribuição definida na modalidade de contribuição variável de acordo com a classificação definida pela Previc. O plano oferece o benefício de aposentadoria normal, na modalidade de contribuição definida, e o benefício por incapacidade e por morte de participante ativo, na modalidade de benefício definido, além dos institutos legais obrigatórios. Desde a sua implementação, verificou-se a adesão de 98% dos participantes ativos do Plano de Benefício Definido I (Plano BD I), assim como dos funcionários da CEMAR que não contavam com este benefício. Atualmente, o Plano BD I atende em sua maioria os participantes aposentados e pensionistas que já se encontravam em gozo do benefício em abril de 2006. Este plano apresenta os benefícios de aposentadoria por idade, especial, tempo de contribuição e auxílio funeral. A Companhia, na qualidade de patrocinadora, recolhe, mensalmente, para os dois Planos, uma contribuição normal paritária ao total das contribuições recolhidas pelos participantes que pertençam ao seu quadro de pessoal. Na apuração do período findo em 31 de março de 2017, esse valor corresponde a R$ 631 (R$ 606 em 31 de março de 2016).

(i)

Plano de Benefícios Definidos I - BD-I Plano de benefícios previdenciários administrado pela FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar e patrocinado pela CEMAR - Companhia Energética do Maranhão, sendo oferecido aos seus empregados e respectivos dependentes.



• •

O BD-I é estruturado na modalidade de “Benefício Definido”, existindo compromisso pósemprego com os participantes em atividade e com os assistidos. De acordo com o Regulamento do plano, os benefícios oferecidos aos empregados são os seguintes: Aposentadoria por Invalidez O benefício a ser concedido equivale ao valor da diferença positiva entre o SRB e a aposentadoria por invalidez da Previdência Social.

Aposentadoria por Idade O benefício a ser concedido equivale ao valor da diferença positiva entre o SRB e a aposentadoria por idade da Previdência Social.



Aposentadoria por Tempo de Contribuição 49

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O benefício a ser concedido equivale ao valor da diferença positiva entre o SRB e a aposentadoria por tempo de contribuição da Previdência Social. •

Aposentadoria Especial O benefício a ser concedido equivale ao valor da diferença positiva entre o SRB e a aposentadoria especial da Previdência Social.



Auxílio Doença O benefício a ser concedido equivale ao valor da diferença positiva entre o SRB e o benefício de auxílio-doença da Previdência Social, desde que o participante tenha efetuado 12 meses de contribuições ao plano.



Auxílio-Funeral O benefício equivale ao valor de R$ 116,25, em novembro/1995, atualizável nas mesmas épocas e pelos mesmos índices de reajuste salarial coletivo da patrocinadora. É concedido à pessoa que comprove ter sido executor do funeral do participante, desde que o este tenha efetuado 12 meses de contribuições ao plano.



Abono Anual O benefício é concedido na mesma época em que é concedido o abono anual da Previdência Social, e consiste em uma prestação pecuniária anual de 1/12 (um doze avos) da renda mensal devida em dezembro por mês de complementação recebida durante o ano.



Pensão por Morte O benefício a ser concedido consiste em uma renda mensal equivalente a 50% (mais 10% por beneficiário) da renda recebida pelo participante assistido ou da renda que o participante ativo teria direito se viesse a se aposentar por invalidez na data de falecimento. As principais definições do plano, conforme disposto no seu Regulamento, são:



Salário Real de Contribuição (SRC) É o valor sobre o qual incidem os percentuais de contribuições do participante.



Salário Real de Benefício (SRB) Média aritmética simples dos últimos 36 meses dos Salários Reais de Contribuição anteriores ao mês de início do benefício, excluindo-se o 13º salário, atualizados pelos mesmos índices de atualização utilizados pelo RGPS no cálculo do Salário de Benefício. É o valor base para o cálculo das complementações de benefícios.



Unidade Mínima de Benefício (UMB) A UMB corresponde ao menor valor mensal que uma complementação de aposentadoria ou pensão pode assumir, equivalente a R$ 128,00 em maio/2004. Esse valor é atualizado nas

50

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mesmas épocas e pelos mesmos índices estabelecidos no Regulamento para reajuste das complementações. •

Benefício Mínimo É garantido o valor mínimo de 25% do SRB, não podendo esse valor ser inferior à UMB.



Contribuições O custeio do plano é obtido através das Contribuições Normais dos participantes e das patrocinadoras.

(ii)

Plano Misto de Benefícios - PMB Plano de benefícios previdenciários administrado pela FASCEMAR - Fundação de Previdência Complementar e patrocinado pela CEMAR - Companhia Energética do Maranhão e pela própria Fascemar. O PMB é um plano contributivo com modalidade de “Contribuição Definida” para os benefícios programados e de “Benefício Definido” para os benefícios de risco. De acordo com o Regulamento do plano, os benefícios oferecidos aos empregados são os seguintes:



Aposentadoria Normal É concedida ao participante que atender cumulativamente as seguintes condições:

a.

Ter 180 meses ininterruptos de vinculação empregatícia com a patrocinadora;

b.

Ter 60 meses de contribuição efetiva ao plano;

c.

Ter idade igual ou superior a 55 anos;

d.

Não manter vínculo empregatício com a patrocinadora. O valor do benefício resulta da transformação do Saldo de Contas em uma renda certa, de 12 parcelas por ano, por “n” meses.



Aposentadoria de Incapacidade para o Trabalho O benefício é concedido ao participante que estiver em gozo da aposentadoria por Invalidez da Previdência Social, desde que este esteja no plano por, pelo menos, 12 meses. O valor do benefício resulta da conversão do Saldo de Contas em uma renda mensal.



Pensão por Morte de Ativo O benefício é concedido aos beneficiários do participante ativo que vier a falecer, desde que este tenha se mantido no plano por, pelo menos, 12 meses. O valor do benefício resulta da conversão do Saldo de Contas em uma renda mensal.



Pensão por Morte de Assistido

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O benefício é concedido aos beneficiários do participante assistido que vier a falecer, desde que este tenha se mantido no plano por, pelo menos, 12 meses. O valor do benefício consiste na continuação da renda paga ao participante assistido. As principais definições do plano, conforme disposto no seu Regulamento, são: •

Salário Real de Contribuição (SRC) É o valor sobre o qual incidem os percentuais de contribuições do participante.



Indexador Atuarial do Plano (IAP) Conforme definido no Artigo 22 do Regulamento, o IAP equivale ao INPC do IBGE.



Unidade de Referência Fascemar (URF) É a unidade padrão do plano, que corresponde a R$ 257,67 em novembro/2004. Esse valor é atualizado pelo indexador IAP.



Rentabilidade Líquida É o resultado financeiro líquido dos investimentos das Provisões e Fundos do plano através da sistemática de cálculo de cota aprovada pelo Conselho Deliberativo. A cota reflete o resultado financeiro líquido entre duas datas consecutivas de apuração.



Contribuição Real Média Mensal (CRMM) A CRMM é a média das contribuições mensais relativas aos 12 últimos meses imediatamente anteriores à data de cálculo. A CRMM é destinada para o cálculo dos benefícios de Incapacidade e de Pensão por Morte de Ativo.



Saldo de Conta Aplicável É a soma dos valores que o participante tem direito quando do cálculo do seu benefício.



Contribuições

a.

O custeio do plano é obtido através das seguintes contribuições:

b.

Contribuição Normal Mensal Programada dos participantes;

c.

Contribuição Normal Facultativa dos participantes;

d.

Contribuição Normal de assistido;

e.

Contribuição Básica do patrocinadora;

f.

Contribuição para Benefícios de Risco do patrocinadora; e

g.

Contribuição para Despesas Administrativas do patrocinadora.

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28 28.1

Instrumentos financeiros Considerações gerais Em atendimento à Deliberação CVM 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os Pronunciamentos Técnicos CPC 38, 39 e 40, a Companhia e suas controladas efetuaram análise dos seus instrumentos financeiros, a saber: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, ativos financeiros da concessão, fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures e derivativos, procedendo as devidas adequações em sua contabilização, quando necessário. A Administração desses instrumentos financeiros é por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Administração faz uso dos instrumentos financeiros visando remunerar ao máximo suas disponibilidades de caixa, manter a liquidez de seus ativos, proteger-se de variações de taxas de juros ou câmbio e obedecer aos índices financeiros constituídos em seus contratos de financiamento (covenants), sendo eles dívida líquida sobre LAJIDA ajustado 9 (DL/LAJIDA Ajustado) e dívida líquida sobre a dívida líquida somada ao patrimônio líquido (DL/DL+PL).

28.2

Política de utilização de derivativos A Companhia utiliza operações com derivativos, apenas para conferir proteção às oscilações de indexadores macroeconômicos e conferir proteção às oscilações de cotações de moedas estrangeiras. Estas operações não são realizadas em caráter especulativo.

28.3

Categoria e valor justo dos instrumentos financeiros Os valores justos estimados de ativos financeiros da Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. Em atendimento à Instrução CVM nº 475, os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de março de 2017 e dezembro de 2016 estão identificados conforme a seguir:

9 O LAJIDA Ajustado é calculado por meio do LAJIDA acrescido ou reduzido por itens que entendemos como não recorrentes ou que não afetam a nossa geração de caixa, como perda/ganho na desativação de bens e direito.

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31/03/2017

Ativo Caixa e equivalentes de caixa Investimentos de curto prazo Contas a receber de clientes Depósitos judiciais Instrumentos financeiros derivativos Ativo financeiro de concessão

Categoria dos instrumentos financeiros Ativos financeiros ao valor justo Ativos financeiros ao valor justo Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis Ativos financeiros ao valor justo Empréstimos e recebíveis

Total do ativo

31/12/2016

Contábil

Mercado

Contábil

Mercado

556.438

556.438

564.940

564.940

735.331 751.686 47.491

735.331 751.686 47.491

795.960 847.354 43.388

795.960 847.354 43.388

46.000

46.000

1.230.145

1.230.145

60.062 1.048.12 1

60.062 1.048.12 1

3.367.091

3.367.091

3.359.82 5

3.359.82 5

31/03/2017 Passivo

Categoria dos instrumentos financeiros

Fornecedor

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e financiamentos Debêntures

Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis

Total do passivo

31/12/2016

Contábil

Mercado

Contábil

Mercado

255.077 1.620.55 4 811.184

247.427 1.620.55 4 811.394

305.167 1.682.51 7 788.240

305.167 1.682.51 7 781.160

2.686.81 5

2.679.91 5

2.775.92 4

2.768.84 4



Caixa e equivalente de caixa - são classificados como de valor justo através do resultado. A hierarquia de valor justo dos investimentos de curto prazo é nível 1.



Investimentos de curto prazo - são classificados como de valor justo através do resultado. A hierarquia de valor justo dos investimentos de curto prazo é nível 2.



Contas a receber de clientes - decorrem diretamente das operações da Companhia, são classificados como recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável. Nível 2 na hierarquia de valor justo.



Ativo financeiro de concessão - são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável. Nível 2 na hierarquia de valor justo.



Fornecedores - decorrem diretamente da operação da Companhia e são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo. Nível 2 na hierarquia de valor justo.



Empréstimos e financiamentos - os empréstimos e financiamentos têm o propósito de gerar recursos para financiar os programas de investimentos da Companhia e eventualmente gerenciar necessidades de curto prazo. São classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelos seus valores amortizados. Nível 2 na hierarquia de valor justo. 54

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Debêntures - são classificadas como passivos financeiros não mensurados ao valor justo e estão contabilizados pelo seu valor amortizado. Para fins de divulgação, as debêntures tiveram seus valores de mercado calculados com base em taxas de mercado secundário da própria dívida ou dívida equivalente, divulgadas pela ANBIMA. Nível 2 na hierarquia de valor justo.



Instrumentos financeiros derivativos - são classificados como instrumentos derivativos e têm como objetivo a proteção às oscilações de taxa de juros e moeda estrangeira. Para as operações de swaps, a determinação do valor de mercado foi realizada utilizando as informações de mercado disponíveis. Nível 2 na hierarquia de valor justo. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir:



Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos;



Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e



Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

28.4

Instrumentos financeiros derivativos A Companhia possui Swap com os bancos Itaú e Santander referentes às operações em moeda estrangeira, com seus respectivos vencimentos em 23 de dezembro de 2017 e 10 de outubro de 2017. Em 31 de março de 2017, os saldos devedores dos contratos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira dos bancos Itaú e Santander são respectivamente R$ 23.105 e R$ 22.895. De acordo com o CPC 40(R1), apresentamos abaixo os valores dos instrumentos derivativos da Companhia, vigentes em 31 de março de 2017, que podem ser assim resumidos: Valor justo

Operações passivas Objetivo de hedge de risco de mercado

Indexadores

31/03/2017

31/12/2016

US$ CDI

22.895 -

134.158 (104.110)

22.895

30.048

23.105 -

133.785 (103.771)

Total

23.105

30.014

Total

46.000

60.062

SWAP Santander Ponta ativa Ponta passiva Total SWAP Itaú Ponta ativa Ponta passiva

US$ CDI

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Técnicas de avaliação específicas utilizadas para instrumentos financeiros derivativos: Preços de mercado das instituições financeiras. O valor justo de swaps de taxa de juros é calculado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados com base nas curvas de rendimento adotadas pelo mercado. Destacamos que, como as regras contábeis que tratam do assunto exigem que o swap seja contabilizado a valor de mercado, por mais que a proteção seja perfeita do ponto de vista de caixa, podem ocorrer oscilações nos resultados.

28.5

Gerenciamento dos riscos financeiros - Instrução CVM nº 475 O Conselho de Administração da Companhia tem a responsabilidade global sobre o estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Companhia. Os riscos descritos a seguir são uma compilação dos riscos apontados pelas diversas áreas da Companhia, em suas áreas de especialidades. A Administração da Companhia define a forma de tratamento e os responsáveis por acompanhar cada um dos riscos levantados, para sua prevenção e controle. Os procedimentos de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidos para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia está exposta, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites definidos. As políticas de gerenciamento de risco e os sistemas são revisados regularmente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia. A Companhia através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, busca manter um ambiente de disciplina e controle no qual todos os funcionários tenham consciência de suas atribuições e obrigações. O Comitê de Auditoria da controladora direta Equatorial Energia S.A., supervisiona a forma como a Administração monitora a aderência aos procedimentos de gerenciamento de risco do Grupo, e revisa a adequação da estrutura de gerenciamento de risco em relação aos riscos aos quais a Companhia está exposta. O Comitê de Auditoria da controladora direta Equatorial Energia é suportado pelo time de auditoria interna na execução de suas atribuições. A auditoria interna realiza revisões regulares e esporádicas nos procedimentos de gerenciamento de risco, e o seu resultado é reportado para o Comitê de Auditoria da controladora direta Equatorial Energia.

(i)

Risco de crédito Risco de crédito é o risco da Companhia em incorrer em perdas financeiras caso um cliente ou uma contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais. Esse risco é principalmente proveniente das contas a receber de clientes e de instrumentos financeiros da Companhia. A Administração acompanha as situações em aberto e para mitigar o risco de inadimplência, é realizado anualmente workshop de cobrança para identificação dos principais grupos de inadimplentes e tomadas de decisões estratégicas para combatê-los. Periodicamente o comitê de cobrança acompanha a execução e eficiência de todas as decisões tomadas no workshop. A Companhia utiliza todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e negociação das posições em aberto. Para mitigar o risco das instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros, a Companhia seleciona apenas instituições com baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia preserva seus ativos de concessão de acordo com a legislação vigente e monitora as possíveis definições nas regras de reversão da concessão.

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(ii)

Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Companhia irá encontrar dificuldades em cumprir as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos em caixa ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Companhia na Administração da liquidez é de garantir, na medida do possível, que sempre terá liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações no vencimento, tanto em condições normais como de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou risco de prejudicar a reputação da Companhia. Para determinar a capacidade financeira da Companhia em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os empréstimos captados pela Companhia são apresentadas nas notas 14 e 15. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial e do mercado financeiro, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A gestão dos investimentos financeiros tem foco em instrumentos de curto prazo, de modo a promover máxima liquidez e fazer frente aos desembolsos. A geração de caixa da Companhia e sua pouca volatilidade nos recebimentos e obrigações de pagamentos ao longo dos meses do ano, prestam à Companhia estabilidade nos seus fluxos, reduzindo o seu risco de liquidez.

(iii)

Riscos de mercado Risco de mercado é o risco de que alterações nos preços de mercado - tais como taxas de câmbio, taxas de juros e preços de ações - irão afetar os ganhos da Companhia ou o valor de seus instrumentos financeiros, compreendendo ainda os limitadores de endividamento definidos em contratos, cujo descumprimento pode implicar em vencimento antecipado, conforme descritos a diante desta nota explicativa. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercado, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno.

(iv)

Risco de taxa de cambio Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações no câmbio. Parte do passivo financeiro da Companhia estão suscetíveis a variações cambiais, em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre aqueles saldos atrelados a moedas estrangeiras, principalmente o dólar. Atualmente a exposição da Companhia ao câmbio é de 11,2% de sua dívida. A Companhia monitora continuamente as taxas de câmbio e de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade da contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. A sensibilidade desta dívida foi demonstrada em cinco cenários, em conformidade com a Instrução nº 475 da CVM, um cenário com taxas reais verificadas em 31 de março de 2017 (Cenário Provável) mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III) da cotação da moeda estrangeira considerada. Incluímos ainda mais dois cenários com o efeito inverso ao determinado na instrução para demonstrar os efeitos com a redução de 25% (Cenário IV) e 50% (Cenário V).

57

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

A moeda utilizada na análise de sensibilidade e os seus respectivos cenários estão demonstrados a seguir: Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado à taxa de juros ou variação cambial (R$ Mil)

Operação Passivos financeiros Empréstimos, financiamentos e debêntures

Ris co

Cenário Provável

Cenário II +25%

Cenário III +50%

Cenário IV -25%

Cenário V -50%

US D

1.806

4.185

6.563

(572)

(2.951)

Taxa em 31/03/2017 3,17

+25% 3,96

+50% 4,75

-25% 2,38

-50% 1,58

Referência para passivos financeiros Dólar USD/R$

(v)

Risco de vencimento antecipado A Companhia possui contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures com covenants que, em geral, requerem a manutenção de índices econômico-financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses índices pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. A Administração acompanha suas posições, bem como projeta seu endividamento futuro para atuar preventivamente aos limites de endividamento mencionados nas notas 14 (Empréstimos e financiamentos) e 15 (Debêntures).

(vi)

Risco de taxa de juros As variações das taxas de juros da economia afetam tanto os ativos quanto os passivos financeiros da Companhia. Abaixo demonstramos os impactos dessas variações na rentabilidade dos investimentos financeiros e no Endividamento em moeda nacional da Companhia. A sensibilidade dos ativos e passivos financeiros da Companhia foi demonstrada em cinco cenários. Apresentamos em conformidade com a Instrução nº 475 da CVM, um cenário com taxas reais verificadas em 31 de março de 2017 (Cenário Provável) mais dois cenários com apreciação de 25% (Cenário II) e 50% (Cenário III) dos indexadores. Incluímos, ainda, mais dois cenários com o efeito inverso ao determinado na instrução para demonstrar os efeitos com a redução de 25% (Cenário IV) e 50% (Cenário V) desses indexadores. 31/03/2017 Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado à taxa de juros (R$ Mil)

Operação Ativos financeiros Aplicações financeiras Passivos financeiros Empréstimos, financiamentos e debêntures

Risco

Cenário Provável

Cenário II +25%

Cenário III +50%

Cenário IV -25%

Cenário V -50%

CDI

39.655

49.568

59.482

29.741

19.827

CDI SELIC TJLP IGP-M FINEL IPCA

(88.639) (16.434) (34.223) (7.110) (12.320)

(108.784) (20.169) (42.182) (8.799) (15.260)

(128.929) (23.903) (50.141) (10.488) (18.200)

(68.494) (12.700) (26.264) (5.422) (9.380)

(48.349) (8.966) (18.305) (3.733) (6.440)

58

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Referência para ativos e passivos financeiros

Taxa em 31/03/2017

25%

50%

-25%

-25%

10,00 10,02 7,50 5,27 4,77

12,50 12,52 9,37 6,59 5,96

15,00 15,03 11,25 7,91 7,15

7,50 7,51 5,62 3,96 3,57

5,00 5,01 3,75 2,64 2,38

CDI (% 03 meses) SELIC (% 03 meses) TJLP (% 03 meses) IGP-M (% 03 meses) IPCA (% 03 meses)

Impacto da sensibilidade no resultado da Companhia é conforme demonstrado a seguir: Cenários

Impacto no resultado

Cenário provável Cenário II Cenário III Cenário IV Cenário V

(22.000) (43.999) 21.998 43.997

(vii) Risco de escassez de energia O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico - ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

(viii) Risco da revisão e do reajuste das tarifas de fornecimento Os processos de revisão e reajuste tarifários são garantidos por contrato e empregam metodologias previamente definidas. Alterações na metodologia vigente devem ser amplamente discutidas e contarão com contribuições da Companhia, concessionárias e demais agentes do setor. Em caso de evento imprevisível que venha a afetar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, poderá a Companhia justificar e requerer ao regulador a abertura de uma Revisão Tarifária Extraordinária, ficando a realização desta ao critério do regulador. A própria ANEEL também poderá proceder com Revisões Extraordinárias caso haja criação, alteração ou exclusão de encargos e/ou tributos, para seu repasse às tarifas.

28.6

Gestão do capital A política da Administração da Companhia é manter uma base sólida de capital para manter a confiança do investidor, dos credores e do mercado e o desenvolvimento futuro do negócio. A Administração monitora o retorno de capital e também o nível de dividendos para os acionistas. A Administração procura manter um equilíbrio entre os mais altos retornos possíveis com níveis adequados de alavancagem e as vantagens e a segurança proporcionada por uma posição de capital saudável, estabelecendo e acompanhando as diretrizes dos níveis de endividamento e liquidez, assim como as condições de custo e prazo dos financiamentos contratados.

59

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

O gerenciamento do capital está baseado no acompanhamento de três indicadores financeiros, estabelecendo os limites máximos que não comprometem as operações da Companhia: •

Dívida líquida / EBITDA



Dívida líquida / (dívida líquida + patrimônio líquido)



Dívida de curto prazo/ dívida total No período findo em 31 de março de 2017, a Companhia atingiu níveis esperados dos indicadores mencionados acima.

29

Compromissos Os compromissos relacionados a contratos de longo prazo com a compra de energia são os seguintes:

Energia contratada

Vigência

2017

2018

2019

2020

Após 2020

2017 a 2032

1.149.804

1.248.805

1.360.997

1.489.264

32.358.518

Os valores relativos aos contratos de compra de energia, cuja vigência varia de 6 a 30 anos, representam o volume total contratado pelo preço atualizado de acordo com a cláusula do CCEAR, e foram homologados pela ANEEL.

30

Seguros A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízos causados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmente responsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suas operações, considerando a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de distribuição de energia elétrica. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão das informações financeiras, consequentemente, não foram analisadas pelos nossos auditores independentes. A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros, de acordo com as apólices de seguros contratadas pela Companhia estão demonstrados a seguir: Riscos Riscos operacionais Responsabilidade civil geral - operações Riscos diversos Seguro garantia judicial Seguro garantia leilão de energia Automóvel

(a)

Apólices vigentes até julho de 2018.

(b)

Apólices vigentes até agosto de 2017.

(c)

112 veículos próprios segurados, de acordo com a tabela FIPE.

60

Vencimento das apólices

Importância segurada

31/12/2017 31/12/2017 31/12/2017 (a) (b) 31/12/2017

257.527 7.000 1.095 41.874 166 (c)

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos aos riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de distribuição de energia elétrica. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da revisão das informações trimestrais e, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

31

Evento subsequente Em 26 de abril de 2017 foi aprovado, em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, aumento de capital da Companhia, sem emissão de novas ações, no montante de R$ 95.698, conforme mencionado na nota 21.4.

61

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

*

*

*

Conselho de Administração Marcos Antônio Lopes Freixo Filho Eduardo Haiama Firmino Ferreira Sampaio Neto José Carlos Muniz de Brito Filho José Silva Sobral Neto Lídce Almeida Silva

Conselho Fiscal Paulo Roberto Franceschi Saulo Tarso A. Lara Vanderlei Dominguez da Rosa Francisco Diassis Duarte de Lima Helena Lopes Basil

62

Companhia Energética do Maranhão S.A. - CEMAR Informações trimestrais em 31 de março de 2017

Diretoria Executiva Augusto Miranda da Paz Júnior Diretor Presidente Augusto Dantas Borges Diretor vice Presidente Eduardo Haiama Diretor de Relações com Investidores Carla Ferreira Medrado Diretor Chrysthyan Gonçalves de Almeida Diretor Humberto Luis Queiroz Nogueira Diretor José Jorge Leite Soares Diretor Leonardo da Silva Lucas Tavares de Lima Diretor Tinn Freire Amado Diretor Geovane Ximenes de Lira Gerente de Contabilidade e Tributos Contador CRC PE 012996-O-3 S-MA

63

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 Brasília, 09 de maio de 2017 - A Equatorial Energia S.A. (BM&FBOVESPA: EQTL3) anuncia hoje os seus resultados do primeiro trimestre de 2017 (1T17). A Equatorial é uma empresa holding que possui investimentos na CEMAR, CELPA,Geramar e 55 Soluções. No segmento de distribuição, a Equatorial possui 65,11% da CEMAR, concessionária que atua em todo o Estado do Maranhão e 96,50% da CELPA, concessionária que atua em todo o Estado do Pará. No segmento de transmissão, a Equatorial controla a Equatorial Transmissão. A Equatorial também detém 25% do capital total da Geramar, sociedade responsável pela operação de 2 usinas térmicas no Maranhão, com capacidade instalada de 330MW. No segmento de prestação de serviços, a Equatorial detém 100% da 55 Soluções, que por sua vez detém 51% da Sol Energias, empresa comercializadora de energia elétrica. As informações não financeiras da Equatorial Energia e de suas controladas, as relacionadas ao Programa Luz Para Todos (PLPT), as referentes às expectativas da administração quanto ao desempenho futuro da Companhia e suas controladas não foram revisadas pelos auditores independentes.

EBITDA Consolidado atinge R$263 milhões no 1T17, com destaque para redução de 2,1 p.p. nas perdas não-técnicas da CELPA 1. Destaques Financeiros e Operacionais ► A partir do 1T17, a atualização do ativo financeiro (VNR) passa a ser contabilizada na Receita Operacional em vez de no Resultado Financeiro, passando a impactar o EBITDA. Para fins de comparação, o EBITDA do 1T16 também foi ajustado de acordo. ► O EBITDA Consolidado Ajustado alcançou R$263 milhões, redução de 11,8% em relação ao reportado no 1T16. Sem a mudança no destaque anterior, o EBITDA Ajustado teria atingido R$ 239 milhões, o que representaria um crescimento de 6,2%, conforme demonstramos na seção 5.1 – EBITDA Consolidado Equatorial. ► O volume total de energia distribuída atingiu 3.359 GWh, com retração de 4,2% no mercado da CEMAR e 0,1% na CELPA, relativamente aos volumes do 1T16. ► As perdas totais na CEMAR fecharam o 1T17 em 18,2% da energia injetada vs 18.0% no 1T16. Na CELPA, as perdas totais encerraram o 1T17 em 27,5% da energia injetada, com queda de 0,8 p.p em relação a 4T16. Cabe ainda destacar a significativa redução de 2,1 p.p. nas perdas não-técnicas na CELPA, que fecharam o 1T17 em 35,7%. ► Na CELPA, os indicadores de qualidade DEC e FEC encerraram o 1T17 em 29,2 horas e 19,8 vezes. Na CEMAR, os índices DEC e FEC encerraram o período em 15,2 horas e 7,8 vezes. ► No 1T17, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$350 milhões, 29,9% maiores do que os realizados no 1T16. ► Equatorial Energia arrematou o lote 31, localizado no Estado do Pará, no último Leilão de Transmissão promovido pela ANEEL no dia 24 de abril de 2017. O investimento estimado pela ANEEL é de R$ 671 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 126 milhões. Destaques financeiros (R$ MM) Receita operacional líquida (ROL)

1T16

1T17

Var.

1.734

1.747

0,8%

298

263

-11,8%

Margem EBITDA (%ROL)

17,2%

15,1%

EBITDA ajustado (últ.12 meses)

1.134

1.490

-2,1 p.p. 31,3%

EBITDA ajustado (trimestral)

Lucro líquido ajustado

122

74

-38,9%

Margem líquida (%ROL)

7,0%

4,3%

Lucro l íqui do a justa do por a çã o (R$/a çã o)

0,70

0,37

-2,8 p.p. -46,6%

Investimentos

270

350

29,9%

Dívida líquida

1.977

2.712

37,2%

Dívida líquida /EBI TDA a justa do (últ.12 meses )

1,7

1,8

0x

Di sponibil ida de/dívi da de curto pra zo

2,8

2,5

-0,3 x

Dados operacionais

1T16

1T17

Var.

Energia faturada (GWh) CEMAR

1.462

1.400

-4,2%

CELPA

1.961

1.959

-0,1%

CEMAR

2.283

2.378

4,1%

CELPA

2.318

2.475

6,7%

N° de consumidores (Mil)

1

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

1. DESTAQUES FINANCEIROS E OPERACIONAIS ........................................................................................................................... 1 2. COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA ....................................................................................................................................................... 3 3. EQUATORIAL TRANSMISSÃO ................................................................................................................................................... 4 4. DESEMPENHO OPERACIONAL.................................................................................................................................................. 6 5. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO ............................................................................................................................. 14 6. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS ..................................................................................................................................... 34 7. ENDIVIDAMENTO .................................................................................................................................................................. 36 8. INVESTIMENTOS.................................................................................................................................................................... 38 9. MERCADO DE CAPITAIS ......................................................................................................................................................... 40 10. SERVIÇOS PRESTADOS PELO AUDITOR INDEPENDENTE ....................................................................................................... 40 11. EVENTOS DE DIVULGAÇÃO .................................................................................................................................................. 40 ANEXO 1 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO PERÍODO (R$MM) ........................................................................................ 42 ANEXO 2 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO POR EMPRESA (R$MM) ...................................................................................... 45 ANEXO 3 – BALANÇO PATRIMONIAL (R$MM) ........................................................................................................................... 46

2

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 2. Composição Acionária As informações constantes desta seção são pró-forma e refletem a composição acionária atual, conforme consta na data de divulgação destes comentários de desempenho. Esta posição reflete um acompanhamento gerencial da Companhia.

3

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

3. Equatorial Transmissão A Equatorial Energia fortaleceu sua posição no segmento de transmissão, através da aquisição da concessão do lote 31, no Leilão para Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica no 05/2016, realizado no dia 24 de abril de 2017. O lote 31, localizado no estado do Pará, tem investimento estimado pela ANEEL em R$ 671,2 milhões e Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 126,1 milhões, corrigida anualmente pelo IPCA, a partir da data efetiva de entrada em operação (ambos os valores tem data-base em out/2016). A Companhia estima poder antecipar a entrada em operação em pelo menos 12 meses, relativamente à data prevista no Edital (ago/2022). O projeto é, em sua totalidade, elegível ao benefício fiscal SUDAM. Considerando o resultado consolidado dos leilões de outubro de 2016 e abril de 2017, com investimento total, estimado pela ANEEL, superior a R$ 4,6 bilhões, a Equatorial Transmissão totaliza uma RAP de R$ 850,2 milhões (data-base: out/16). A curva de desembolso estimada do investimento encontra-se na tabela abaixo: 2017 - 2018 20 – 25%

2019 50 – 60%

2020 15 – 30%

As alternativas de financiamento estão sendo avaliadas pela Companhia, de modo a otimizar a estrutura de capital e seu custo. A Equatorial obteve, agregadamente nos dois últimos leilões, uma relação RAP/Capex ANEEL de 18,5%, em linha com o resultado geral do leilão de out/2016 (18,3%), entretanto consideravelmente superior ao resultado geral do leilão de abr/2017 (13,1%). A Companhia acredita que, com estes resultados, alcança um retorno diferenciado para os seus acionistas, mantendo a disciplina na alocação de capital.

RAP Ofertada (R$ MM) Investimento (R$ MM) Deságio médio RAP/Capex ANEEL

Equatorial 851 4.602 11,4% 18,5%

Leilão out/2016 2.142 11.692 12,1% 18,3%

Leilão abr/2017 1.672 12.729 36,5% 13,1%

O investimento no segmento de transmissão permitiu à Equatorial diversificar sua atuação no setor elétrico nacional, com rentabilidade adequada, risco controlado e previsibilidade de fluxo de caixa. A capacidade de gestão da Companhia, já comprovada no segmento de distribuição, será aplicada na execução das obras e posterior operação dos ativos de transmissão.

4

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

5

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

4. Desempenho Operacional As informações operacionais constantes desta seção são pró-forma e refletem 100% das operações da CEMAR e 100% das operações da CELPA.

4.1 Vendas de Energia Elétrica CEMAR No 1T17, o consumo de energia dos mercados cativo e livre apresentou queda de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 1.400 GWh. O resultado negativo apurado no trimestre é reflexo, principalmente, dos efeitos da recessão econômica e das menores temperaturas registradas no período. Adicionalmente, em relação ao 1T16, as vendas de energia também foram negativamente impactadas pelo menor número de dias faturados, tendo em vista que 2016 foi um ano bissexto. Vendas por classe de consumo: 

Residencial: O consumo da classe residencial apresentou queda de 3,1%, tendo sido impactado pelo alto índice pluviométrico verificado no período, com consequente redução nas temperaturas observadas. Na Ilha de São Luís, que concentra aproximadamente 25% do consumo residencial da CEMAR, o índice pluviométrico medido no 1T17 foi 63% superior ao do 1T16 (384 mm no 1T17 vs 236 mm no 1T16). Considerando o número de consumidores registrado no final do trimestre, o consumo residencial médio foi 7,3% menor que o registrado no 1T16, impactado também pelos efeitos da recessão econômica;



Industrial: O consumo de energia da classe industrial (cativo + livre) apresentou contração de 8,1% no 1T17 vs 1T16 em consequência dos efeitos climáticos e econômicos supracitados. No mercado cativo, as vendas à classe industrial caíram 28,0% em relação ao 1T16, impactadas ainda pela migração de consumidores do mercado cativo para o livre;



Comercial: O consumo da classe comercial (cativo + livre) apresentou redução de 5,7%, resultante, principalmente, dos efeitos da recessão econômica;



Outros: O consumo cativo de outras classes (rural, poder público, iluminação pública, serviço público e consumo próprio) apresentou queda de 4,4% em relação ao 1T16. A diminuição deveu-se, principalmente, à redução de 18,4% no consumo da classe rural, dado o alto índice pluviométrico verificado no Estado do Maranhão, 31% superior ao do mesmo período no ano anterior.

6

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 CELPA No 1T17, a venda de energia para os mercados cativo e livre permaneceu praticamente estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, atingindo 1.959 GWh. A eficácia das ações de combate às perdas e o crescimento das vendas à classe industrial compensaram os efeitos da recessão econômica, as menores temperaturas registradas no período e o menor número de dias faturados. Vendas por classe de consumo: 

Residencial: O consumo da classe residencial, que no 1T17 representou 42% do volume total de vendas da CELPA, apresentou redução de 0,5%. A eficácia verificada das ações de combate às perdas e o aumento de 6,7% no número de consumidores residenciais, compensaram os efeitos da recessão econômica e das baixas temperaturas, resultantes do alto índice pluviométrico verificado na região (1.865mm no 1T17 vs 1.478mm 1T16);



Industrial: As vendas à classe industrial (cativo + livre) cresceram 0,9% no 1T17 quando comparadas ao 1T16, em função, principalmente, da redução do consumo cativo. Dentre os grandes clientes da CELPA, cabe destacar: (i) a CCBM (consórcio responsável pela construção da UHE Belo Monte), que, em função da redução de suas atividades com o fim das obras da UHE, registrou um consumo de 6.508 MWh no 1T17 vs 15.448 MWh no 1T16, e (ii) a Caima (produtora de cimentos), cujo consumo passou de 13.788MWh no 1T16 para 9.044MWh no 1T17;



Comercial: A redução observada no volume cativo da classe comercial, de 9,2% no 1T17 vs 1T16, resultou de significativa migração de clientes para o mercado livre. Considerando o volume total (cativo + livre) da classe comercial, não houve variação significativa no 1T17 quando comparado ao mesmo período do ano anterior;



Outros: Nas demais classes (cativo + livre), a redução de 0,4% pode ser explicada, principalmente, pela queda no consumo da classe Poder Público e Serviço Público, que juntas representam mais de 49% da classe Outros.

7

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

Classes de consumo (MWh)

1T16

1T17

Var.

CEMAR 746.781

723.731

-3,1%

Industrial

87.860

63.228

-28,0%

Come rcial

295.431

262.689

-11,1% -4,4%

Res idenci al

304.520

291.174

Total (cativo)

1.434.592

1.340.823

-6,5%

Industrial

22.291

38.032

70,6%

Come rcial

5.012

20.628

311,6%

Outros

625

N/A

27.303

-

59.285

117,1%

1.461.895

1.400.108

-4,2%

Res idenci al

834.693

830.711

-0,5%

Industrial

262.655

158.664

-81,0%

Come rcial

402.646

365.668

-9,2%

Outros

351.593

348.898

-0,8%

Total (cativo)

1.851.586

1.703.941

-8,0%

Industrial

95.119

202.396

112,8%

Come rcial

14.101

50.899

261,0%

628

1.939

208,8%

109.848

255.234

132,4%

Total (cativo + livres) - CELPA

1.961.434

1.959.174

-0,1%

Total (cativo + livres) - Equatorial

3.423.328

3.359.282

-1,9%

Número de consumidores

1T16

Outros Consumidores livres Total (cativo + livres) - CEMAR

CELPA

Outros Consumidores livres

1T17

Var.

CEMAR 1.213.738

1.336.522

10,1%

818.637

787.745

-3,8%

Indus tri al

8.480

8.293

-2,2%

Come rci al

152.240

154.534

1,5%

89.949

90.632

0,8%

2.283.044

2.377.726

4,1%

1.476.209

1.608.525

9,0%

509.467

511.926

0,5% -8,4%

Re s i de nci a l - conve nci onal Re s i de nci a l - ba i xa renda

Outros Total CEMAR

CELPA Re s i de nci a l - conve nci onal Re s i de nci a l - ba i xa renda Indus tri al

4.426

4.053

Come rci al

171.708

177.062

3,1%

Outros

156.426

173.003

10,6%

Total CELPA

2.318.236

2.474.569

6,7%

Total Equatorial

4.601.280

4.852.295

5,5%

8

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 4.2 Balanço Energético CEMAR O volume de energia injetada pelo sistema da CEMAR alcançou 1.709 GWh no 1T17, apresentando uma redução de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume de energia distribuída no trimestre também decresceu 4,2% em relação ao 1T16. Bal. energético (MWh) - CEMAR Si s tema i nterl i ga do

1T16 1.767.977

1T17 1.709.398

Var. -3,3%

Energia injetada

1.767.977

1.709.398

-3,3%

Energi a dis tri buída*

1.461.895

1.400.108

-4,2%

356

2.454

588,4%

305.725

306.836

0,4%

Energi a de conexã o com outra s dis tri bui doras Perda s tota i s (*) Incl ui merca dos cati vo e l i vre e consumo própri o

CELPA O volume de energia injetada pelo sistema da CELPA alcançou 2.765 GWh no 1T17, apresentando uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, face aos efeitos da recessão econômica e às menores temperaturas verificadas no período. O volume de energia distribuída permaneceu praticamente estável no trimestre, quando comparado ao 1T16. A eficácia das ações de combate às perdas resultou em relevante recuperação de energia ao mercado, compensando assim os fatores que resultaram na queda da energia injetada. Bal. energético (MWh) - CELPA Si s tema i nterl i ga do

1T16

1T17

Var.

2.800.562

2.672.958

-4,6%

105.948

92.187

-13,0%

Energia injetada

2.906.510

2.765.145

-4,9%

Energi a dis tri buída*

1.961.434

1.959.174

-0,1%

945.077

805.970

-14,7%

Si s tema i sola do

Perda s tota i s (*) Inclui mercados cati vo e l ivre, consumo própri o.

9

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 4.3 Perdas na Distribuição de Energia CEMAR As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados no 1T17 representaram 18,2% da energia injetada, um aumento de 0,2 p.p. em relação ao 4T16. As perdas não-técnicas sobre o mercado de baixa tensão apresentadas foram recalculadas para o período de 2016 e encerraram o 1T17 em 12,9%, 0,3 p.p acima do valor do 4T16. O cálculo das perdas não-técnicas é feito utilizando o percentual regulatório de 9,90% de perdas técnicas sobre energia injetada. Apesar da maior resistência às ações de combate às perdas, em vista do atual momento econômico, e da complexidade da área de concessão, a CEMAR tem obtido sucesso em manter as perdas em patamares abaixo da meta regulatória e sem grande volatilidade. Perdas não-técnicas sobre mercado de baixa tensão (últimos 12 meses)

Perdas totais sobre energia injetada (últimos 12 meses)

CELPA As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados no 1T17 representaram 27,5% da energia injetada, uma redução de 0,8 p.p. em relação ao fechamento do 4T16. As perdas não-técnicas sobre o mercado de baixa tensão atingiram 35,7%, uma redução de 2,1 p.p. em relação ao fechamento do 4T16. Para efeito do cálculo do percentual de perdas não técnicas, o percentual de perdas técnicas deduzido do total de perdas é aquele aprovado pela ANEEL na última Revisão Tarifária da Companhia, de 10,15%.

Perdas não-técnicas sobre mercado de baixa tensão (últimos 12 meses)

Perdas totais sobre energia injetada (últimos 12 meses)

41,2%

29,9% 28,6%

26,8% 26,0%

1T16

2T16

36,2%

37,8%

34,0%

34,0%

34,0%

34,0%

34,0%

1T16

2T16

4T16

1T17

35,7%

28,3% 27,7%

26,0%

38,5%

3T16 Perdas 12 meses

27,5%

26,8%

26,8%

4T16

1T17

Meta regulatória

3T16 % PNT / BT

Meta Regulatória

10

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 4.4 Indicadores de qualidade – DEC e FEC O nível da qualidade e da eficiência do sistema de distribuição é medido pelos índices de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a duração média das interrupções, em horas por cliente por período) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora, que mede a frequência das interrupções, em número de interrupções por cliente por período). CEMAR Ao final do 1T17, o DEC (acumulado dos últimos 12 meses) alcançou 15,2 horas, um aumento de 7,0% em relação às 14,2 horas verificadas ao final do 4T16. O indicador FEC (acumulado dos últimos 12 meses) do final do 1T17 foi de 7,8 vezes, aumento de 4,0% em relação ao fechamento do último trimestre. Como é possível observar nos gráficos abaixo, ambos os indicadores encontram-se substancialmente abaixo das metas determinadas pela ANEEL. No primeiro trimestre de 2017 o índice médio pluviométrico no estado do Maranhão foi, aproximadamente, 31% superior ao mesmo período de 2016 (1T16). Em razão das fortes chuvas, o número de ocorrências (FEC) aumentou, com agravamento ainda maior do DEC em função do aumento da dificuldade de acesso e impedimentos de atendimentos em diversas regiões, por questões de segurança.

DEC (horas / consumidor / ano) - 12 meses 14,5

1T16

14,5

14,1

2T16

3T16 DEC

Meta Regulatória

14,2

4T16

19,9 FEC (vezes / consumidor / ano) - 12 meses

15,2

1T17

13,3

8,2

7,8

7,6

7,5

7,8

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

FEC

Meta Regulatória

11

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 CELPA Ao final do 1T17, o DEC acumulado dos últimos 12 meses alcançou 29,2 horas, uma redução de 1,2% em relação às 29,5 horas verificadas ao final do 4T16. O indicador FEC (acumulado dos últimos 12 meses) registrado foi de 19,8 vezes, representando redução de 2,7% em relação ao índice do fechamento do 4T16. A CELPA continua a mostrar melhora contínua nos indicadores DEC e FEC, que atualmente já encontram-se em níveis inferiores às metas determinadas pela ANEEL na última revisão tarifária.

DEC (horas / consumidor / ano) - 12 meses

FEC (vezes / consumidor / ano) - 12 meses 29,5

33,9 31,0 31,6

31,1 29,5

1T16

2T16

3T16 DEC

Meta Regulatória

4T16

21,3

21,3

1T16

2T16

21,7

20,4

19,8

4T16

1T17

29,2

1T17

3T16 FEC

Meta Regulatória

12

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 4.5 Energia Contratada CEMAR Contratos (MWh)

2017

2018

2019

2020

Fonte hídri ca

3.306.601

3.467.941

2.601.737

1.938.273

Fonte térmi ca

1.801.910

1.897.349

2.348.671

2.237.425

Cotas de ga ranti a fís ica

2.435.570

2.435.570

2.435.570

2.442.243

427.174

728.128

952.635

1.113.655

8.528.989

8.338.614

7.731.597

Outra s fontes Total - MWh

7.971.254

CELPA Contratos (MWh)

2017

2018

2019

2020

Fonte hídri ca

4.966.923

5.436.026

5.141.538

4.237.349

Fonte térmi ca

2.057.110

2.456.309

3.308.438

3.042.050

Cotas de ga ranti a fís ica

3.129.360

3.129.360

3.129.360

3.129.360

Outra s fontes

1.224.258

1.737.786

2.379.208

2.385.727

11.377.652

12.759.481

13.958.544

12.794.486

Total - MWh

CEMAR Custo médio de aquisição de energia*

1T16

1T17

Var.

Compra de Energi a - Contratos (R$MM)

223

229

3,1%

1.196.195

1.249.352

4,4%

MWh Contra ta do Compra de Energi a - Spot (R$MM) MWh - Spot

48

-

100,0%

85.985

-

100,0%

Venda de Energi a - Spot (R$MM)

-

(8)

N/A

MWh - Spot

-

(109.179)

N/A

42

37

-12,6%

687.774

551.275

-19,8%

158,6

148,0

-6,7%

Cotas de Ga ra nti a Físi ca (R$ MM) MWh - Cota s Custo médio de compra de energia (R$ / MWh) * Líqui da de PIS/COFINS CELPA Custo médio de aquisição de energia*

1T16

1T17

Compra de Energi a - Contratos (R$MM)

398

345

-13,2%

2.032.264

1.929.565

-5,1%

MWh Contra ta do Compra de Energi a (venda ) - Spot (R$MM) MWh - Spot

Var.

42

-

100,0%

184.388

-

100,0%

Venda de Energi a (venda ) - Spot (R$MM)

-

(14)

N/A

MWh - Spot

-

(177.460)

N/A

55

48

-11,8%

907.524

725.620

-20,0%

140,7

124,7

-11,4%

Cotas de Ga ra nti a Físi ca (R$ MM) MWh - Cota s Custo médio de compra de energia (R$ / MWh) * Líqui da de PIS/COFINS

13

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5. Desempenho Econômico-Financeiro As informações constantes desta seção refletem: i) 100% das operações da CEMAR, excluindo 34,89% dos minoritários antes do Lucro Líquido, resultando na participação de 65,11%, ii) 100,0% das operações da CELPA, excluindo 3,50% dos minoritários antes do Lucro Líquido, resultando na participação de 96,50% e iii) 100% das operações da 55 Soluções. A partir do 1T17, a atualização do ativo financeiro (VNR), passa a ser contabilizada na Receita Operacional em vez do Resultado Financeiro, passando a impactar o EBITDA. Para fins de comparação, o EBITDA do 1T16 também foi ajustado de acordo. Em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o resultado referente à participação de 25% na Geramar é apresentado na Equatorial apenas na linha de equivalência patrimonial.

5.1 Desempenho Econômico-Financeiro Consolidado DRE (R$ MM)

1T16

1T17

Var.

Recei ta opera ciona l bruta (ROB)

2.492

2.476

-0,6%

Recei ta opera ciona l líqui da (ROL)

1.734

1.747

0,8%

(1.204)

(1.118)

-7,1%

(275)

(415)

50,7%

EBITDA

255

215

-15,8%

Outra s recei ta s/des pes as operaci onai s

(11)

(4)

-58,7%

Cus to de energia el étri ca Cus to e des pesa s operaci onai s

Depreci a çã o

(87)

(93)

7,0%

Res ul tado do s ervi ço (EBIT)

157

117

-25,5%

61

(48)

-178,9%

Res ul tado fina ncei ro Amorti za çã o de á gi o

(2)

(1)

-7,1%

Lucro antes da tri butação (EBT)

223

74

-66,7%

IR/CSLL

(52)

(10)

-80,7%

Pa rti ci pa ções mi nori tá ria s

(32)

(15)

-53,9%

Lucro líquido (LL)

139

50

-64,4%

14

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 EBITDA Consolidado Equatorial Além dos ajustes específicos de CEMAR e CELPA (vide seção de EBITDA de cada uma das distribuidoras nestes Comentários de Desempenho), o EBITDA Consolidado da Equatorial é também ajustado de forma a excluir as despesas relacionadas ao programa de opção de compra de ações, no valor de R$2 milhões neste trimestre, dado que são despesas meramente contábeis, não havendo qualquer impacto de caixa. O EBITDA Consolidado ajustado da Equatorial atingiu R$263 milhões no 1T17, redução de 11,8% em relação ao 1T16. DRE (R$ MM)

1T16

1T17

Var.

EBITDA CEMAR

117

98

-15,9%

EBITDA CELPA

96

117

21,9%

Di ferença PPA CELPA na Cons ol i da ção

50

-

EBITDA Hol di ng + outros

(8)

(1)

-83,9%

255

215

-15,8%

Ajustes CEMAR

41

38

-6,1%

Ajustes CELPA

49

9

-82,2%

EBITDA Equatorial

Ajuste PPA Cel pa

(50)

Ajustes Stock opti ons (EQTL) EBITDA Equatorial ajustado

-100,0%

-

-100,0%

3

2

-45,2%

298

263

-11,8%

Desconsiderando a mudança na contabilização da atualização do ativo financeiro (VNR), o EBITDA do 1T17 atingiria R$ 239 milhões. Para fins de comparação, este número representaria um crescimento de 6,2% sobre o EBITDA de R$ 236 milhões reportado no 1T16 e após ajuste do reconhecimento das compensações anuais de qualidade na CELPA (R$ 10 milhões) que foram originalmente lançadas no 4T15. O seguinte cenário adverso, a saber, (i) queda da energia injetada consolidada de 4,3%, e; (ii) aumento na PDD reportada em R$ 65 milhões no 1T17 (conforme já havia sido mencionado nos Comentários de Desempenho do 4T16), foram compensados por: (i) redução nas perdas de energia da CELPA no trimestre, neutralizando a queda da energia injetada na CELPA, e; (ii) crescimento da Parcela B de ambas as Companhias em seus respectivos reajustes tarifários de 2016. 1T16

1T17

EBITDA Equatori a l Ajus ta do

298

263

-11,8%

Var.

VNR CEMAR

(23)

(11)

-52,2%

VNR CELPA

(40)

(13)

-67,5%

Compens ações Anuai s de Qua l i da de - CELPA

(10)

-

EBITDA Equatorial Recorrente

225

239

N/A 6,2%

15

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 Lucro Líquido Consolidado Equatorial Para o cálculo do Lucro Líquido consolidado da Equatorial, além dos ajustes de EBITDA e Lucro Líquido (vide seção de lucro líquido de cada uma das distribuidoras nestes comentários de desempenho), também é feito o ajuste proporcionalmente à participação da Equatorial em cada um das Companhias (65,11% na Cemar e 96,5% na Celpa). O lucro líquido consolidado ajustado atingiu R$74 milhões no trimestre, uma redução de 38,9% em relação ao valor apresentado no 1T16. DRE (R$ MM)

1T16

1T17

Var.

Lucro l íqui do CEMAR

49

24

-51,9%

Lucro l íqui do CELPA

82

16

-80,1%

Lucro l íqui do Hol di ng + Outros

8

9

18,5%

139

50

-64,4%

Ajustes CEMAR

10

16

66,7%

Ajustes CELPA

(29)

7

-125,4%

2

1

-45,2%

122

74

-38,9%

Lucro líquido Equatorial

Ajustes Stock opti ons (EQTL) Lucro líquido Equatorial ajustado

16

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.2 Desempenho Econômico Financeiro – CEMAR As informações econômico-financeiras constantes desta seção refletem 100% das operações da CEMAR. DRE (R$ MM)

1T16

1T17

Var.

Recei ta opera ciona l bruta (ROB)

986

942

-4,5%

Recei ta opera ciona l líqui da (ROL)

710

681

-4,1%

Cus to de energia el étri ca

(484)

(437)

-9,8%

Cus to e des pesa s operaci onai s

(109)

(146)

33,6%

117

98

-15,9%

(7)

(4)

-47,8%

(34)

(41)

21,1%

EBITDA Outra s recei ta s/des pes as operaci onai s Depreci a çã o Res ul tado do s ervi ço (EBIT)

76

54

-29,3%

Res ul tado fina ncei ro

19

(16)

-180,0%

Lucro antes da tri butação (EBT) IR/CSLL Lucro Líquido

96

38

-60,0%

(20)

(2)

-91,4%

76

37

-51,9%

17

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.2.1 - Receita operacional No 1T17, a receita operacional bruta atingiu R$942 milhões, uma redução de 4,5% quando comparada ao 1T16. Excluindo-se a receita de construção, a receita operacional bruta apresentou redução de 3,6% em relação ao 1T16, alcançando R$802 milhões. Esse desempenho é explicado, principalmente, por: (i) (ii)

(iii)

(iv)

queda de 4,2% no volume de venda de energia no trimestre (-R$30 milhões) e aumento na tarifa média de 6,9% (+ R$ 50 milhões); aumento de outras receitas operacionais (+R$8 milhões), com destaque para: serviços taxados com as multas de auto-religação e religação com urgência (+R$3,8 milhões); taxa administrativa CIP (+R$1,0 milhão); outras receitas (+R$2,0 milhões); A redução no saldo de valores a receber da parcela A (-R$30 milhões), resultante da combinação de constituições, amortizações e baixas no 1T17 (41 milhões) relativamente ao 1T16 (11 milhões). Essa oscilação se deu, principalmente, pela acomodação dos valores de energia no 1T17, ficando os mesmos mais próximos do valor recebido pela CEMAR no reajuste tarifário de agosto de 2016; redução da receita de suprimento de energia (-R$8,3 milhões), resultante da exposição financeira entre submercados. No 1T17, o descolamento do preço entre os submercados foi menor relativamente ao mesmo período em 2016.

A partir do 1T17, a atualização do ativo financeiro (VNR), passa a ser contabilizada na Receita Operacional em vez do Resultado Financeiro, passando a impactar o EBITDA. Para fins de comparação, o EBITDA do 1T16 também foi ajustado de acordo. A receita líquida, desconsiderando a receita de construção, atingiu R$ 541 milhões, redução de 2,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

18

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

Análise da receita

1T16

1T17

Nº de clientes

2.283.044 1.461.895

2.377.726 1.400.108

4,1% -4,2%

KWh por cliente (no período)

640

589

-8,0%

Vendas as classes (R$ MM)

713

734

2,9%

371

400

7,9%

Industrial

44

36

-17,8%

Comercial

166

164

-1,2%

Outras classes

132

133

0,7%

Volume de vendas (MWh)

Residencial

(-)Ultrapassagem de demanda / reativo excedente (R$ MM)

-

Var.

N/A

Suprimento (R$ MM)

17

(3) 8

-50,5%

Outras receitas (R$ MM)

62

54

-13,6%

Subvenção baixa renda Subvenção CDE outros Uso da rede Atualização ativo financeiro

-

Baixa de ativo financeiro

-

Outras receitas operacionais Valores a receber de parcela A e outros itens financeiros (R$ MM)

48

7,1%

13

15

20,0%

0

5

N/A

11

N/A

45

N/A

5

(39) 13

181,4%

40

10

-75,2%

Receita de construção (R$ MM)

154

140

-9,3%

Receita operacional bruta (R$ MM)

986

942

-4,5%

Receita operacional bruta (s/ receita de construção) (R$ MM)

832 (276)

802 (261)

-3,6%

(76)

(68)

10,3%

(5)

(7)

-38,5%

(56)

(56)

0,2%

(139)

(130)

6,4%

(0)

(0)

-52,2%

Receita operacional líquida (R$ MM)

710

681

-4,1%

Receita operacional líquida sem receita de construção (R$ MM)

556

541

-2,7%

Deduções à receita (R$ MM) PIS e COFINS Encargos do consumidor Conta de desenvolvimento energético - CDE ICMS ISS

5,4%

19

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.2.2 - Custos e Despesas No 1T17, os custos e despesas operacionais, excluindo custos de construção, totalizaram R$487 milhões, 1,5% maior que o montante verificado no 1T16. R$ MM Pes soal

1T16

1T17 29

29

Var. -1,8%

8

4

-45,6%

2

4

128,1%

57

71

24,5%

7

8

3,9%

4

4

-0,9%

95

111

16,6%

Participação nos resultados Ma teria l Servi ço de tercei ros Outros Compensações de indicadores de qualidade PMSO

10

25

156,7%

1,2%

3,1%

1,9 p.p.

4

10

125,2%

14

35

146,9%

7

4

-47,8%

34

41

21,1%

Custos e despesas gerenciáveis

150

191

26,9%

Energi a comprada e trans porte

297

275

-7,4%

PCLD e perdas % Receita bruta (s/ receita de construção) Provi s ões para contingênci a s Provisões Outras despesas (receitas) operacionais Depreciação e amortização

Encargos us o rede e conexã o

32 1

Outra s des pes as nã o-gerenci á vei s

22

-31,3%

-

100,0%

Custos e despesas não-gerenciáveis

330

297

-10,0%

Custos de construção

154

140

-9,3%

Total

634

627

-1,1%

Custos e despesas operacionais gerenciáveis No 1T17, as despesas de pessoal, material, serviço de terceiros e outros (PMSO) totalizaram R$111 milhões, aumento de 16,6% em relação ao 1T16. A inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo IPCA foi de 4,6% e pelo INPC de 4,6%. As principais variações no PMSO do 1T17 vs 1T16 estão detalhadas a seguir: 

Serviços de Terceiros: aumento de 24,5% ou R$14 milhões

(i) intensificação das ações de combate à inadimplência (+R$6,0 milhões), com incremento de 77 equipes; e reajuste de 7,4% no contrato de terceiros; (ii) aumento das despesas com serviços elétricos (+R$5,2 milhões): serviços de poda e limpeza de faixa de linhas de transmissão (+R$ 2,1 milhões), serviços de manutenção da rede (+R$ 0,4 milhões) e serviços emergenciais de plantão (+R$2,4 milhões), intensificados pelo alto volume de chuvas no 1T17;

20

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 (iii) aumento das despesas com sistema de informação (+ R$2,5 milhões), como reflexo da implantação do sistema comercial SAP/CCS.

No 1T17, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) e perdas totalizaram R$ 25 milhões, ou 3,1% da receita operacional bruta (ROB), patamar 1,9 p.p. superior ao observado no mesmo trimestre de 2016. Neste trimestre, foi verificado uma redução no valor de negociações concluídas, em comparação ao mesmo período de 2016 (-R$11,9 milhões), reflexo do do cenário macroeconômico recessivo.

5.2.3 – EBITDA No 1T17, o EBITDA atingiu R$98 milhões, valor já impactado pela contabilização de ativos e passivos regulatórios líquidos. A partir do 1T17, a atualização do ativo financeiro (VNR), passa a ser contabilizada na Receita Operacional em vez do Resultado Financeiro, passando a impactar o EBITDA. Para fins de comparação, o EBITDA do 1T16 também foi ajustado de acordo. Neste trimestre, em virtude de uma baixa de ativos relacionada ao processo de revisão tarifária, com impacto negativo na atualização do ativo financeiro (VNR) no valor de R$39 milhões, o EBITDA ajustado totalizou R$136 milhões, com queda de 13,4% em relação ao mesmo trimestre de 2016. EBITDA (R$ milhões)

1T16

1T17

Var. -29,3%

76

54

Depreci a çã o e a morti zação

(34)

(41)

21,1%

EBITDA societário (CVM)*

110

95

-13,8%

Res ul tado do servi ço

(7)

(4)

-47,8%

117

98

-15,9%

6

(0)

-107,7%

Outra s receita s/des pesa s operacionai s EBITDA societário Ajuste compra de energi a Ajuste de contabil i zação da ba ndei ra tari fá ria

10

-

-100,0%

Atual i za ção do a ti vo fi na ncei ro

23

-

N/A

Ba i xa do ati vo fi na nceiro Desca sa mento PIS/COFINS EBITDA societário ajustado

-

39

N/A

1

(0)

-102,3%

157

136

-13,4%

*Ca lcula do em conformi dade com a ins truçã o CVM 527/12

21

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.2.4 – Resultado Financeiro No 1T17, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$16 milhões, contra R$19 milhões positivos reportados no 1T16. O resultado financeiro do 1T17 foi impactado negativamente por: (i) (ii) (iii) (iv) (v)

menor volume de caixa aplicado no trimestre; menor volume de multa e mora sobre contas de energia em atraso; redução do saldo ativo de CVA, com consequente queda na receita financeira gerada pela atualização monetária deste saldo (redução de R$2 milhões em Outras Receitas); transferência, a partir do 1T17, do valor de atualização do ativo financeiro (VNR) para a Receita Operacional. No 1T16, havia sido registrada uma receita financeira de R$ 23 milhões; variação cambial positiva de R$9 milhões no 1T17, devido à valorização do Real frente ao Dólar. Como contrapartida, foram reconhecidas despesas com Operações de Swap no valor R$14 milhões. Embora as regras contábeis vigentes determinem a marcação a mercado das Operações de Swap, causando oscilações nos resultados, tais receitas ou despesas não impactam o caixa da Companhia.

R$ MM Rendas fi nancei ras Acrés cimo moratóri o de venda de energi a Atual i za ção do VNR do ati vo fi nancei ro Opera ções de Swap Va ria ção ca mbia l s obre dívi da Encargos e var. monetá ri a dívidas Outra s recei ta s Outra s des pes as Resultado financeiro

1T17

1T16

Var.

43

40

-7,2%

19

17

-12,1%

23

-

100,0%

(30)

(14)

52,9%

26

9

-65,3%

(58)

(59)

-2,2%

5

2

-67,5%

(9)

(10)

-10,7%

19

(16)

180,0%

22

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.2.5. Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido Na CEMAR, a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) a pagar é influenciada positivamente pelos seguintes itens: (i) incentivo fiscal de redução de 75% do Imposto de Renda, decorrente do benefício de modernização total, obtido junto à SUDENE (válido até 2021); (ii) incentivo fiscal que permite a depreciação acelerada dos investimentos na ampliação e modernização da rede de distribuição, sendo estes integralmente considerados como despesa dedutível para fins de apuração do Imposto de Renda de forma imediata (válido até 2018); e (iii) compensação de prejuízos acumulados. Cabe ressaltar que, com exceção do item iii, todos os itens citados acima são aplicáveis apenas ao IRPJ.

Composição da Taxa Efetiva de Imposto de Renda e Contribuição Social IRPJ/CSLL (R$MM)

1T16

1T17

96

38

LAIR (a) Despesa IRPJ/CSLL

Var. -60,0%

(20)

(2)

-91,4%

(-) Ati vo fis cal di feri do

12

(7)

-160,8%

= Imposto calculado

(7)

(9)

24,8%

(+) Crédi tos fi s ca i s

-

( - ) Credi tos a uti li zar

-

= Imposto caixa (b) Taxa efetiva de IRPJ e CSLL = (b) / (a)

-

N/A

-

N/A

(7)

(9)

24,8%

7,7%

23,8%

16,2 p.p.

Lucro real

107

101

-5,5%

Taxa efetiva = { ( IRPJ + CSLL ) / L. REAL }

6,8%

9,0%

2,2 p.p.

No 1T17, as despesas de IRPJ e CSLL totalizaram R$2 milhões. Considerando a utilização dos incentivos fiscais, a Companhia teve uma saída efetiva de caixa de R$9 milhões para o pagamento dos referidos impostos. 5.2.6. Resultado Líquido No 1T17, a CEMAR apresentou lucro líquido ajustado de R$62 milhões, versus R$91 milhões no 1T16, redução de 32,3%, em função da variação do resultado financeiro, conforme detalhado acima. Os ajustes são os mesmos aplicados ao EBITDA, porém líquidos de seus efeitos tributários. Lucro líquido (R$ milhões)

1T16

1T17

Var. -51,9%

Lucro líquido

76

37

Impa ctos l íqui dos EBITDA

15

25

66,7%

Lucro líquido ajustado

91

62

-32,3%

23

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

5.3 Desempenho Econômico-Financeiro – CELPA DRE (R$ MM) Recei ta opera ciona l bruta (ROB)

1T16

1T17

Var.

1.443

1.475

2,2%

969

1.015

4,8%

Cus to de energia el étri ca

(683)

(652)

-4,6%

Cus to e des pesa s operaci onai s

(189)

(246)

30,1%

96

117

21,9%

Recei ta opera ciona l líqui da (ROL)

EBITDA Outra s recei ta s/des pes as operaci onai s

(4)

(1)

-79,2%

(53)

(52)

-1,2%

Res ul tado do s ervi ço (EBIT)

40

65

61,3%

Res ul tado fina ncei ro

23

(44)

-293,2%

Lucro antes da tri butação (EBT)

63

20

-67,7%

(20)

(4)

-82,3%

43

17

-60,9%

Depreci a çã o

IR/CSLL Lucro líquido (LL)

24

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.3.1. Receita operacional No 1T17, a receita operacional bruta cresceu 2,2% em relação ao valor reportado no 1T16. Excluindo-se a receita de construção, a receita operacional bruta apresentou queda de 2,0%, alcançando R$1.275 milhões. Esse desempenho explica-se, principalmente, pela redução de outros valores a receber da parcela A (-R$43 milhões). A receita líquida, desconsiderando a receita de construção, atingiu R$815 milhões, redução de 1,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A partir do 1T17, a atualização do ativo financeiro (VNR), passa a ser contabilizada na Receita Operacional em vez do Resultado Financeiro, passando a impactar o EBITDA. Para fins de comparação, o EBITDA do 1T16 também foi ajustado de acordo. Análise da receita

1T16

1T17

Var.

No. de clientes

2.318.236

2.474.569

6,7%

Volume de vendas (MWh)

1.961.434

1.959.174

-0,1%

846

792

-6,4%

1.158

1.153

-0,5%

Res i denci al

549

584

6,3%

Industri al

150

100

-33,1%

Comerci al

283

283

0,0%

Outras cla ss es

176

185

5,4%

KWh por cliente (no período) Vendas as classes (R$ MM)

(-)Ultrapassagem de demanda / reativo excedente (R$ MM)

(9)

(7)

18,2%

Suprimento (R$ MM)

37

14

-62,7%

Outras receitas (R$ MM)

69

114

64,0%

59

63

5,8%

6

24

336,9%

Subvenção ba ixa renda Uso da rede Atua li zaçã o a ti vo fi na nceiro Outras recei tas opera ciona i s Valores a receber de parcela A e outros itens financeiros (R$ MM)

-

N/A

5

13 14

203,9%

45

2

-96,5%

200 1.475

40,3%

Receita operacional bruta (R$ MM)

143 1.443

Receita operacional bruta (s/ receita de construção) (R$ MM)

1.300

1.275

-2,0%

Deduções à receita (R$ MM)

(474)

(459)

3,2%

(99)

(107)

-7,8%

(9)

(9)

-3,9%

(89)

(91)

-2,7%

(278)

(252)

9,2%

(0)

(0)

-11,4%

Receita operacional líquida (R$ MM)

969

1.015

4,8%

Receita operacional líquida sem receita de construção (R$ MM)

826

815

-1,3%

Receita de construção (R$ MM)

PIS e COFINS Enca rgos do consumi dor Conta de des envol vimento energéti co - CDE ICMS ISS

2,2%

25

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.3.2. Custos e Despesas Operacionais No 1T17, os custos e despesas operacionais, excluindo custos de construção e gastos com sistema isolado, totalizaram R$733 milhões, uma redução de 0,8% em relação ao 1T16. R$ MM Pes soal

1T16

1T17

Var.

35

31

-10,6%

4

4

-3,7%

2

1

-62,5%

Servi ço de tercei ros

72

83

16,1%

Outros

(3)

21

-710,6%

(8)

16

-284,8%

105

137

29,8%

Participação nos resultados Ma teri al

Compensações de indicadores de qualidade PMSO Pagamentos provisionados em duplicidade

(7)

-

100,0%

Bônus de compensações indicadores de qualidade

12

-

100,0%

PMSO líquido PCLD e perdas

110

137

23,9%

35

85

141,6%

2,7%

6,7%

3,9 p.p.

2

7

274,8%

37

92

148,5%

4

1

-79,2%

53

52

-1,2%

Custos e despesas gerenciáveis

199

282

41,8%

Energi a comprada e tra ns porte

491

414

-15,7%

50

38

-24,0%

Custos e despesas não-gerenciáveis

540

451

-16,4%

Custos de construção

143

200

40,3%

Total

882

933

5,9%

% Receita bruta (s/ receita de construção) Provisões para contingências Provisões Outras receitas/despesas operacionais Depreciação e amortização

Encargos us o rede e conexão

Custos e despesas operacionais gerenciáveis O PMSO (pessoal, material, serviço de terceiros e outros) reportado no 1T17 foi de R$137 milhões, apresentando um aumento de 29,8%, em relação ao 1T16. A inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo IPCA foi de 4,6% e INPC de 4,6%. As principais variações no PMSO do 1T17 vs 1T16 estão detalhadas a seguir. 

Pessoal: redução de 10,6% ou R$4 milhões, devido a: (i) redução de headcount (-R$ 5 milhões);

26

4T16

Comentários de desempenho – 1T17



Serviço de terceiros: aumento de 16,1% ou R$12 milhões, devido a: (i) intensificação das ações de cobrança de consumidores inadimplentes, como serviços de corte e religação, e combate a fraudes (+R$13,6 milhões);



Outros: aumento de R$25 milhões, devido a: no 1T16, foi registrado bônus (receita) de R$12 milhões por redução nas compensações de 2015, classificado como não recorrente; (ii) as despesas com compensações por descumprimento dos indicadores individuais de qualidade no 1T17 consideram as compensações de apuração anual de 2016, no valor de R$ 10 milhões. Entretanto, as despesas relativas às compensações anuais do ano de 2015 foram contabilizadas no 4T15, não havendo portanto impacto dessa natureza no 1T16; (i)

No 1T17, a CELPA constituiu provisão para provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) no valor de R$85 milhões, equivalente a 6,7% da receita operacional bruta do trimestre. Conforme mencionado no Release de Resultados do 4T16, o aumento de inadimplência inerente a um cenário macroeconômico recessivo e à intensificação de ações de combate às perdas de energia (o que ocorreu a partir do segundo semestre de 2015), foi exacerbado pelos desafios enfrentados na implementação do novo sistema comercial da Companhia, a partir de março de 2016. Diante do aumento verificado nos índices de inadimplência, ao final de 2016, a Companhia revisou a estrutura e a estratégia de cobrança da CELPA, de forma a aumentar a capacidade de atuação do time, bem como incrementar a produtividade e eficiência das ferramentas de cobrança (número de cortes, visitas de cobrança, reavisos de vencimento de conta, negociação de dívidas, entre outras). Dada a natureza desta conta e o tempo necessário para que a intensificação das ações de cobrança surta efeito, a Companhia espera que os índices de inadimplência retornem gradualmente aos níveis históricos. Sendo assim, o nível de provisão para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) deve ainda permanecer acima da média durante o primeiro semestre de 2017, retornando gradativamente aos níveis históricos na segunda metade de 2017.

27

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 Sistemas Isolados A partir do 2T16, a Companhia passou a segregar o custo das usinas de geração dos sistemas isolados. Os sistemas isolados são regiões ou cidades não conectadas ao SIN (Sistema Interligado Nacional), que possuem usinas de geração térmica exclusivamente dedicadas ao seu abastecimento. O custo de operação dessas usinas na região da CELPA, no 1T17, foi de R$17 milhões. No 1T17, passou a vigorar um novo modelo de operação para atendimento do mercado nos Sistemas Isolados. No novo modelo, o atendimento da demanda é feito através de contrato regulado de compra de energia e potência de Produtor Independente de Energia (PIE) e Contrato de Comercialização de Energia e Potência nos Sistemas Isolados (CCESI), conforme preconizado na Lei 12.111/2009 e regulamentos pertinentes, no qual a distribuidora repassa a gestão do combustível ao PIE. Na comparação com o 1T16, verifica-se as seguintes variações: (i) redução dos custos com Serviços de Terceiros, devido à mudança do modelo de operação. Os contratos de compra de energia antigos (lançados em serviços de terceiros) foram encerrados, dando início à operação das usinas no novo modelo, a partir de fev/17 (compra de energia e potência); (ii) redução da subvenção CCC devido à queda do ACR médio de R$295,1 para R$204,8, conforme Despacho 2.796 de out/16, válido para o ano de 2017, bem como redução do fator de corte sobre a subvenção, considerando o Despacho 607 de mar/17; (iii) redução do custo de compra de matéria prima para produção de energia devido ao início da operação das usinas no novo modelo de operação a partir de fev/17, onde a CELPA fica desobrigada a realizar a aquisição e gestão do combustível; (iv) Inserção de nova conta contábil, Contratação de energia e potência – SI, devido ao início do novo modelo de operação das usinas, que agrega grande parte dos antigos custos de Serviços de Terceiros e combustível dos contratos antigos. Gastos com geração própria

1T16

Servi ço de tercei ros

9

-62,6%

4

2

-58,5%

(70)

(98)

-40,2%

88

30

-65,6%

74

N/A

17

-62,9%

Ma téri a pri ma p/ produçã o de energi a elétri ca Contra ta ção de energi a e potênci a - SI Total

Var.

24

Outros Subvençã o CCC

1T17

47

28

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.3.3 EBITDA No 1T17, o EBITDA atingiu R$117 milhões, valor já impactado pela contabilização de ativos e passivos regulatórios líquidos. Como impactos não-recorrentes neste trimestre, destacam-se: (i) (ii)

R$14 milhões em custos de compra de energia, incorridos no período sem o registro de CVA correspondente; R$5 milhões por descasamento no repasse de PIS/COFINS.

A partir do 1T17, a atualização do ativo financeiro (VNR), passa a ser contabilizada na Receita Operacional em vez do Resultado Financeiro, passando a impactar o EBITDA. Para fins de comparação, o EBITDA do 1T16 também foi ajustado de acordo. EBITDA (R$ milhões)

1T16

1T17

Var.

40

65

61,3%

(53)

(52)

-1,2%

EBITDA societário (CVM)*

93

117

25,8%

Outra s recei ta s /des pes as opera ci ona i s

(4)

(1)

-79,2%

EBITDA societário

96

117

21,9%

(5)

-79,1%

Res ul tado do s erviço Depreci a çã o e amortiza çã o

Des locamento PIS/COFINS

(24) 40

Atual i za ção ati vo fi nancei ro

-

N/A

Des pesa s s em CVA corres pondente

-

Bônus mul ta de qua li dade

(12)

-

-100,0%

30

-

-100,0%

Redução de compens ações /provis ões

7

-

-100,0%

Sobrecontra ta ção (a cima de 105%)

9

-

-100,0%

Impactos na ROL

EBITDA societário ajustado

14

146

126

N/A

-13,3%

*Ca lcula do em conformi da de com a i nstruçã o CVM 527/12

29

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.3.4. Resultado Financeiro No 1T17, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$44 milhões, contra R$23 milhões positivo reportados no 1T16. Os principais fatores que impactaram o resultado financeiro estão listados a seguir: (i) Aumento das despesas com juros e variação monetária sobre dívida, decorrente do aumento do saldo da dívida bruta, dadas as emissões de debêntures efetuadas em dezembro de 2016, no valor total de R$1.140 milhões; (ii) Redução das despesas com juros e variação monetária sobre dívidas da recuperação judicial, decorrente da amortização de R$230 milhões de passivo junto à Equatorial Energia e de R$47 milhões de outros passivos; (iii) Redução das despesas com variação cambial sobre dívida e operações de swap, devido ao menor saldo de dívida em moeda estrangeira em relação ao 1T16, aliado à valorização do Real frente ao Dólar no 1T17 relativamente ao 1T16. Cabe destacar que as regras contábeis aplicáveis exigem que operações de swap sejam contabilizadas a valor de mercado, ao passo que a dívida deve ser contabilizada pela curva, gerando assim distorção no saldo da dívida em Reais líquido de swap. Assim, por mais que a proteção seja perfeita do ponto de vista de caixa, podem ocorrer oscilações nos resultados; (iv) Contabilização, a partir do 1T17, da atualização monetária do VNR no resultado operacional. R$ MM

1T16

1T17

Var.

Rendas Fi nancei ra s

41

30

-26,7%

Acrés ci mos mora tórios de energi a vendida

35

37

4,9%

Atua l iza çã o do VNR do a tivo fi na ncei ro Operações de Swap

40

-

100,0%

(104)

(32)

69,2%

Va ri a çã o ca mbi a l s obre dívi da

70

18

-75,0%

Va ri a çã o ca mbi a l s obre dívi da RJ

25

5

-78,1%

Enca rgos s obre parcel amento cli entes

(3)

(0)

100,0%

1

1

110,5%

Juros e VM sobre Dívi da

(24)

(61)

-151,9%

Juros e VM sobre dívi da RJ

(35)

(17)

Juros , mul tas e var. monetá ria s a tiva s i mpos tos

(14)

-

100,0%

(8)

(10)

-25,4%

Conti ngência s

(3)

(4)

-57,4%

Outra s receita s

11

2

-83,2%

Outra s des pesa s

(9)

(13)

-39,5%

Resultado financeiro

23

(44)

290,5%

Enca rgos CVA

AVP s obre dívi da RJ

50,8%

30

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.3.5. Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido Na CELPA, a apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) a pagar é influenciada positivamente pelos seguintes itens: (i) incentivo fiscal de redução de 75% do Imposto de Renda decorrente do benefício de modernização total, obtido junto à SUDAM, válido até 2022; (ii) incentivo fiscal que permite a depreciação acelerada dos investimentos na ampliação e modernização da rede de distribuição, sendo estes integralmente considerados como despesa dedutível para fins de apuração do Imposto de Renda de forma imediata (válido até 2018); e (iii) compensação de prejuízos acumulados. Cabe ressaltar que, com exceção do item (iii), todos os itens citados acima são aplicáveis apenas ao IRPJ. Composição da taxa efetiva de imposto de renda e contribuição social IRPJ/CSLL (R$MM)

1T16

1T17

63

20

LAIR (a) Despesa IRPJ/CSLL

Var. -67,7%

(20)

(4)

-82,3%

(-) Ati vo fis cal di feri do

20

(3)

-117,4%

= Imposto calculado

(0)

(7)

1623,6%

(+) Créditos fiscais

-

-

N/A

-

-100,0%

(-) Credito a utilizar

(2)

= Imposto caixa (b)

(2)

(7)

208,6%

Taxa efetiva de IRPJ e CSLL = (b) / (a)

-3,6%

33,9%

-10,5 p.p.

Lucro real

4,46

77

1623,6%

50,3%

9,0%

-41,3 p.p.

Taxa efetiva = { ( IRPJ + CSLL ) / L. REAL }

No 1T17, as despesas de IRPJ e CSLL totalizaram R$4 milhões. Considerando a utilização de ativos fiscais diferidos e a utilização de créditos fiscais, houve uma saída efetiva de caixa de R$7 milhões para o pagamento dos referidos impostos.

31

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.3.6. Resultado Líquido No 1T17, a CELPA apresentou lucro líquido de R$17 milhões, comparados aos R$43 milhões reportados no mesmo trimestre do ano anterior. O lucro ajustado, de forma a excluir impactos não-recorrentes, foi de R$25 milhões. A tabela a seguir lista os ajustes já líquidos de seus efeitos tributários. Lucro líquido (R$ milhões) Lucro líquido Ajuste de EBITDA (l íqui dos IR) Gl osa de crédi to de PIS/COFINS Lucro líquido ajustado

1T16

1T17

Var.

43

17

-60,9%

9

8

-17%

25

-56,6%

4 56

-

-100%

32

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 5.4 Desempenho Econômico-Financeiro – Geramar As informações constantes desta seção representam 25,0% das operações da Geramar. DRE (R$MM)

1T16

1T17

Recei ta opera ciona l bruta (ROB)

31

17

-43,1%

Recei ta opera ciona l líqui da (ROL)

28

16

-43,1%

(15)

(2)

-88,6%

Cus to de energia el étri ca Cus to e des pesa s operaci onai s EBITDA Depreci a çã o Res ul tado do s ervi ço (EBIT) Res ul tado fina ncei ro Res ul tado opera ciona l IR/CSLL Lucro líquido (LL)

Var.

(4)

(4)

7,8%

9

10

16,4%

(0)

(1)

N/A

9

9

6,6%

(1)

(1)

2,0%

7

8

7,5%

(1)

(1)

7,4%

6

7

7,5%

5.4.1 - Receita operacional No 1T17, a receita operacional líquida da Geramar atingiu R$16 milhões, 43,1% inferior ao valor reportado no 1T16. A queda em relação ao mesmo trimestre do ano anterior é decorrente de um menor despacho das usinas neste último trimestre. 5.4.2 - Custos e despesas Os custos e despesas operacionais totalizaram R$7 milhões no 1T17. A redução em relação ao 1T16 decorreu de um menor despacho das usinas neste último trimestre. Custos e despesas operacionais CUST + custos de geração

1T16

1T17

Var.

15

2

-88,6%

PMSO

4

4

7,8%

Depreci a çã o

0

1

N/A

19

7

-65,6%

Total

5.4.3 - EBITDA O EBITDA da Geramar no 1T17 atingiu R$10 milhões, valor considerado recorrente. 5.4.4 - Resultado financeiro O resultado financeiro foi negativo em R$1 milhão, em virtude dos juros dos empréstimos contratados para financiamento da construção das usinas. 5.4.5 - Lucro líquido A Geramar registrou lucro líquido de R$7 milhões neste trimestre, resultado considerado recorrente.

33

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

6. Ativos e Passivos Regulatórios 6.1 – CEMAR Ativos regulatórios Constituição CVAs

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

53.078

57.237

29.272

84.948

77.084

30.439

26.626

7.181

6.350

4.303

Proinfa

3.422

6.964

-

-

-

ESS

8.224

443

601

-

-

Rede básica

1.545

1.461

1.549

2.686

3.776

Compra de energia

9.448

21.743

19.941

75.912

69.005

118.463

36.892

78.303

57.239

38.128

CDE

Amortização CVAs CDE

15.776

4.905

11.964

8.627

5.561

Proinfa

124

41

7.913

5.707

3.608

ESS

-

-

8.960

6.672

4.572

2.778

866

1.357

978

631

99.785

31.080

48.109

35.255

23.756

7.648

9.080

11.323

9.442

21.652

Outros

5.737

2.398

1.790

1.595

1.942

Eletronuclear

1.901

562

146

103

65

10

6.120

9.387

7.744

19.645

179.189

103.209

118.898

151.629

136.864

Rede básica Compra de energia Outros ativos regulatórios

Sobrecontratação Saldo final

Passivos regulatórios Constituição CVAs

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

(83.915)

(45.866)

(4.414)

(5.036)

(36.820)

(46.206)

(19.173)

-

-

(4.538)

-

-

-

-

-

ESS

(26.462)

(14.565)

(4.183)

(4.805)

(31.651)

CDE

Compra de energia Rede básica

(11.247)

(12.128)

(231)

(231)

(631)

Amortização CVAs

(37.953)

(11.622)

(46.720)

(53.988)

(21.671)

Rede básica

-

-

(65)

(48)

(33)

Compra de energia

-

-

(2.892)

(12.173)

(1.476)

CDE

(13.373)

(3.957)

(19.050)

(13.591)

(8.675)

ESS

(24.580)

(7.665)

(24.713)

(28.176)

(11.487)

Neutralidade parc. A

(11.892)

(14.616)

(13.913)

(15.628)

(6.457)

Outros ativos regulatórios

(63.287)

(56.639)

(39.353)

(34.176)

(23.915)

(143)

(42)

(100)

(4.638)

(35.713)

(34.520)

(25.556)

(18.146)

(41.805)

(10.486)

(12.158)

(8.627)

(5.655)

Outros Exposição financeira Sobrecontratação Devolução PIS/COFINS

7

(16.702)

(10.399)

Saldo final

(197.047)

(128.743)

(104.400)

7.425

(108.828)

Ativos / passivos reg. líquidos

1T16

2T16

3T16

4T16

(114)

-

(88.863) 1T17

179.189

103.209

118.898

151.629

136.864

Pa s si vos regul a tóri os

(197.047)

(128.743)

(104.400)

(108.828)

(88.863)

Ativo regulatório líquido

(17.858)

(25.534)

14.498

42.801

48.001

Ati vos regul a tóri os

34

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 6.2 – CELPA Ativos regulatórios Constituição CVAs CDE Proinfa Rede básica Compra de energia Amortização CVAs CDE

1T16

2T16

3T16

4T16

130.264

115.951

38.725

45.987

40.403

-

4.672

9.481

1T17

101.664

76.386

(320)

(426)

310

180

300

3.928

6.289

2.531

5.342

8.233

75.677

59.778

35.894

96.332

68.399

97.842

20.414

179.538

133.868

94.651 16.523

16.318

2.868

32.241

23.756

Proinfa

328

65

9.564

7.047

4.901

ESS

-

-

24.238

18.758

13.695

-

20.598

-

10.109

-

-

-

Energia RTE

-

Rede básica

3.831

711

77.365

16.770

92.897

84.307

49.423

Compra de energia Sobrecontratação Outros ativos regulatórios

-

19.479

33.594

21.132

42.623

5.877

1.723

1.117

177

1.076

54

39

47

35

980

680

765

874

-

-

3.155

563

-

-

-

Outros Garantia CCEAR Exposição financeira Eletronuclear Saldo final

1.988

356

196

142

96

233.983

157.567

252.974

256.841

214.736

Passivos regulatórios

1T16

2T16

Constituição CVAs

3T16

4T16

1T17

(143.055)

(150.730)

(29.478)

(76.758)

(101.196)

ESS

(71.300)

(68.369)

(25.475)

(54.395)

(91.336)

CDE

(31.180)

(32.920)

(4.003)

(4.893)

(6.913)

Neutralidade parc. A

(40.575)

(49.441)

(67.833)

(78.972)

Amortização CVAs Rede Básica

(228.430)

(17.470)

(2.947)

(197.274)

(171.173)

-

-

(3.327)

(2.517)

(1.828)

(3.196)

(1.133)

(33.201)

(25.209)

(18.404)

CDE

(13.521)

(2.416)

(39.474)

(28.658)

(19.608)

ESS

(51.116)

(20.969)

(85.991)

(63.361)

(44.068)

(54)

(41)

(30)

(66.383)

(77.488)

(87.235)

Compra de energia

Proinfa

-

Rec. ult. demanda / energia reativa

-

Neutralidade parc. A

(54.454)

(1.071)

(191)

(47.416)

(29.513)

(20.046)

(102.566)

(66.370)

(100.318)

(69.122)

(54.037)

Outros

(42.018)

(41)

(7.562)

Exposição financeira

(18.919)

(55.055)

(53.482)

(40.864)

Sobrecontratação

(41.629)

(11.274)

(39.274)

(28.378)

(22.443)

Saldo final

(314.525)

(296.263)

(405.642)

(372.667)

(346.453)

Ativos / passivos reg. líquidos

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

Outros ativos regulatórios - outros

Ati vos regul a tóri os

120

(543) (31.052)

233.983

157.567

252.974

256.841

214.736

Pa s s i vos regul a tóri os

(314.525)

(296.263)

(405.642)

(372.667)

(346.453)

Ativo regulatório líquido

(80.542)

(138.696)

(152.668)

(115.826)

(131.717)

35

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 7. Endividamento Em 31 de março de 2017, a dívida bruta consolidada, considerando encargos, credores financeiros da recuperação judicial e debêntures, atingiu R$5.482 milhões, redução de 3,1% em relação ao 4T16.

Situação da dívida bruta (100% CEMAR + 100% CELPA)

Indexador Moe da e s tra ngei ra

Prazo médio Part.(%) (em anos)

Vencimento

271.834

14,6%

jan-18

0,9

5,0%

Curto pra zo

4.974

2,2%

abr/24

7,1

0,1%

Dívi da bruta

Pré fixa do

7.253

6,0%

abr/24

7,1

0,1%

CDI (com cus to s wa p)

CEMAR

CELPA

Consolidado

% do total

588.280

296.903

885.183

16,1%

1.843.458

2.753.571

4.597.029

83,9%

259.608

15,1%

out/17

0,6

4,7%

2018

609.115

231.764

840.879

15,3%

2.159.904

11,6%

de z/20

3,8

39,4%

2019

339.351

725.463

1.064.814

19,4%

IGP-M

134.837

8,9%

de z/23

6,8

2,5%

2020

276.677

170.187

446.864

8,2%

TJLP

452.646

10,1%

se t/21

4,5

8,3%

2021

268.740

395.204

663.944

12,1%

Pré fixa do

275.473

5,8%

fe v/22

5,0

5,0%

2022

100.260

122.863

223.123

4,1%

SELIC

164.022

16,5%

ma r/24

7,1

3,0%

2023

198.689

230.058

428.747

7,8%

CDI

603.703

15,1%

nov/18

1,7

11,0%

2024

48.307

140.769

189.076

3,4%

IPCA

529.223

11,3%

jun/20

3,3

9,7%

2025

2.318

27.515

29.833

0,5%

2.431.738

12,0%

set-20

3,5

44,4%

2026

-

5.961

5.961

0,1%

(0)

(0)

(0)

2027

-

11.991

11.991

0,2%

2028

-

88.582

88.582

1,6%

2029

-

10.731

10.731

0,2%

Total (CEMAR)

(0)

0

0

0

Moe da e s tra ngei ra

554.545

11,2%

jan-22

5,9

10,1%

2030

-

10.731

10.731

0,2%

Li bor Se mes tral

23.981

2,4%

abr-24

8,2

0,4%

2031

-

38.083

38.083

0,7%

Li bor tri mes tral (com cus to swap )

319.047

15,6%

fe v-19

2,9

5,8%

2032

-

38.083

38.083

0,7%

Pré-fixa do

211.517

5,7%

abr-26

10,2

3,9%

2033

-

38.083

38.083

0,7%

(0)

15,8%

fe v-17

0,9

0,0%

2034

-

467.504

467.504

8,5%

2.495.929

11,7%

fe v-24

8,0

45,5%

2.431.738

3.050.474

5.482.212

100,0%

TJLP

250.139

10,2%

ago-22

6,4

4,6%

CDI

551.915

13,8%

nov-19

3,7

10,1%

1.291.770

886.966

2.178.736

Pré-fixa do

528.410

10,3%

jun-26

10,4

9,6%

Cai xa Hol di ng

-

-

477.913

5.059

6,0%

abr-22

6,2

0,1%

Cai xa 55 Sol uções

-

-

49.460

IGP-M

239.722

5,9%

se t-34

18,8

4,4%

Cai xa Tra nsmis s ão

-

-

FINISA

37.319

6,0%

jun-27

11,4

0,7%

Ati vo reg. l íqui do

48.001

(131.717)

(83.716)

TR-IPCA

587.280

11,9%

fe v-22

6,0

10,7%

Sub roga ção CCC

-

53.880

53.880

TR-SELIC

296.085

16,6%

ma r-24

8,1

5,4%

De p. Judi ci a l de bancos

-

62.249

62.249

3.050.474

11,6%

out-23

7,6

55,6%

9.885

48.468

58.353

-

-

46.000

(97.399)

(51.399)

11,8%

mai-22

Pré-fixa do (com cus to swap) Moe da na ci ona l

CELPA

Prazo final médio (mês/ano)

Li bor s e mes tral

Moe da na ci ona l

CEMAR

Custo médio (a.a)

R$ Mil (*)

RGR

Total (CELPA)

Total

5.482.212

5,8

0 100,0%

Dívida bruta Di s poni bil i da des

Ca uções Swap Dívida líquida

1.036.082

2.228.027

24.280

2.712.456

36

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 A dívida bruta da Geramar não é consolidada na Equatorial. O saldo da dívida bruta da Geramar no 1T17, ajustado pela participação da Equatorial de 25%, foi de R$88 milhões.

GERAMAR

Indexador

R$ Mil (*)

Custo médio (a.a)

Prazo final médio (mês/ano)

Prazo médio Part.(%) (em anos)

Moeda na ci ona l TJLP

69.926

8,5%

dez-24

7,7

79,2%

Pré fi xa do(R$)

18.323

8,5%

dez-26

9,7

20,8%

88.248

8,5%

mai-25

8,1

100,0%

Total

A dívida líquida consolidada da Equatorial ao final de março de 2017, totalizava R$2.712 milhões, implicando numa relação dívida líquida/EBITDA de 1.8x. Dívida Líquida (R$ MM) e Dívida Líquida / EBITDA 3,0

2,2

2,50 2,0 1,50 1,0

1,977 1,7

2,165 1,7

2,324

2,514

2,712

2,0

1,8 1,7

2,1

1,7

1,9 1,8 1,7

,50

1,6

,0

1,5

mar-16

jun-16

set-16

dez-16

mar-17

A dívida líquida, ajustada pelas participações da Equatorial na CEMAR (65,11%) e na CELPA (96,5%), totalizava, em 31 de março de 2017, R$2.297 milhões, resultando em uma relação dívida líquida/EBITDA proporcional de 2.0x.

Dívida Líquida Proporcional (R$ MM) e Dívida Líquida / EBITDA 2,50

2,2

2,297

2,0 1,50

1,624

1,802

1,957

2,094

2,0

2,0

1,9 1,8

1,0

1,8 ,50

2,1

1,8

1,8

1,7

1,7

1,6

,0

1,5

mar-16

jun-16

set-16

dez-16

mar-17

37

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 8. Investimentos As informações relativas aos Investimentos realizados no período consideram 100% da CEMAR e da CELPA, e 25% da Geramar. Investimentos (R$MM)

1T16

1T17

Var.

CEMAR Manutenção da rede

17

19

8,1%

Expa ns ão da rede

72

87

21,2%

Equi pa mentos e s i stemas

16

12

-25,6%

1

5

209,5%

Outros Próprio (*) PLPT

106

122

14,6%

18

27

51,2%

CELPA Manutenção da rede

19

26

35,8%

Expa ns ão da rede

56

99

76,5%

6

11

86,2%

(5)

22

-562,7%

Equi pa mentos e s i stemas Outros Próprio

77

158

106,5%

Interligação de sistemas isolados

31

3

-89,4%

PLPT

35

39

9,5%

3

1

-64,5%

270

350

29,9%

Geramar Geraçã o Total Equatorial (*) Inclus ive i nvesti mentos i ndi retos do PLPT Investimentos (R$MM)

1T16

1T17

Var.

CEMAR Ati vos el étri cos

89

105

18,0%

Obri ga ções es peci a i s

18

27

51,2%

Ati vos nã o el étri cos

17

16

-3,6%

Total

125

149

19,9%

106

128

20,9%

35

39

9,5%

1

33

2280,4%

143

200

40,2%

0,89

-64,5%

350

29,9%

CELPA Ati vos el étri cos Obri ga ções es peci a i s Ati vos nã o el étri cos

Total Geramar Gera çã o

Total Equatorial

3 270

38

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 8.1 – CEMAR Os investimentos da CEMAR, excluindo os investimentos diretos relacionados ao PLPT, totalizaram R$122 milhões no 1T17, aumento de 14,6% em relação ao 1T16. Tais investimentos são principalmente focados em expansão da capacidade de transformação da rede de distribuição, tendo em vista o contínuo crescimento na demanda de energia do Estado. Investimentos no Programa Luz Para Todos – PLPT Ao final do 1T17, foi alcançada a marca de 345 mil clientes ligados à rede de distribuição de energia elétrica da CEMAR através do PLPT, gerando um benefício direto a 1,7 milhão de habitantes no Estado do Maranhão. O PLPT já está presente em todos os 217 municípios maranhenses, contribuindo para o desenvolvimento de áreas isoladas dos aglomerados urbanos e para a geração de renda nestas localidades.

8.2 – CELPA Os investimentos da CELPA, excluindo os investimentos diretos relacionados ao PLPT, totalizaram R$162 milhões no 1T17, um aumento de 50,3% em relação ao 1T16. Esses investimentos são focados principalmente na expansão de capacidade e cobertura da rede de distribuição da companhia, assim como na contínua melhoria da qualidade de energia fornecida, tendo em vista o potencial de crescimento de demanda no Pará. Investimentos no Programa Luz Para Todos – PLPT Ao final do 1T17, foi alcançada a marca de 408 mil clientes ligados à rede de distribuição de energia elétrica da CELPA através do PLPT, gerando um benefício direto a mais de 2,0 milhões de habitantes no Estado do Pará. O PLPT já está presente em 143 municípios paraenses, contribuindo para o desenvolvimento de áreas isoladas dos aglomerados urbanos e para a geração de renda nestas localidades.

8.3 – Geramar O investimento apresentado no 1T17 refere-se basicamente à manutenção das usinas, uma vez que sua fase de construção foi totalmente concluída no início de 2010. O valor de R$1 milhão, apresentado acima, é proporcional a participação de 25% que a Equatorial detém na geradora.

39

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

9. Mercado de Capitais As ações da Equatorial Energia encerraram o 1T17 cotadas a R$58,79, com valorização de 8,1% em relação ao valor de fechamento do 4T16, de R$54,40. No mesmo período, o Ibovespa apresentou valorização de 7,9% e o IEE, de 10,7%. A valorização da ação nos últimos 12 meses foi de 46,7%, desempenho superior ao Ibovespa (29,8%) e ao IEE (43,5%). As ações da Companhia registraram uma média de negociação diária, nos últimos 60 pregões findos em 30 de março de 2017, de R$59,5 milhões. As ações da Equatorial são negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA e fazem parte dos seguintes índices: Índice Bovespa, MSCI Brazil, IBrX 50, IEE, ITAG e IGC. Ao final do 1T17, a Companhia possuía 198.693.733 ações, todas em circulação e negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA.

10. Serviços Prestados pelo Auditor Independente A Companhia não contratou da KPMG Auditores Independentes, seu auditor externo, outros serviços além da auditoria independente e serviços por exigência da ANEEL. A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com as normas vigentes, que principalmente determinam que o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os seus interesses. As seguintes informações não foram revisadas pelos auditores independentes: i) dados operacionais da CEMAR e CELPA (incluindo aqueles relacionados ao Programa Luz para Todos (PLPT); ii) informações financeiras pró-forma, bem como a comparação destas informações com os resultados societários do período; e iii) expectativas da administração quanto ao desempenho futuro das companhias.

11. Eventos de Divulgação TELECONFERÊNCIA EM PORTUGUÊS QUARTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2017 13H00 (HORÁRIO DE BRASÍLIA) 12H00 (HORÁRIO DE NOVA YORK) TELEFONES: +55 11 2188 0155 CÓDIGO : EQUATORIAL

TELECONFERÊNCIA EM INGLÊS QUARTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2017 11H00 (HORÁRIO DE BRASÍLIA) 10H00 (HORÁRIO DE NOVA YORK) TELEFONES: +55 11 3193-1001 +1 786 924 6977 CÓDIGO: EQUATORIAL

► Os participantes devem se conectar aproximadamente 10 minutos antes do início das teleconferências. ► SLIDES E WEBCAST: Os slides da apresentação estarão disponíveis para visualização e download na sessão de Relações com Investidores em nosso website http://www.equatorialenergia.com.br/ri a partir da data da teleconferência. O áudio das teleconferências será transmitido ao vivo pela Internet, no mesmo site, onde ficará disponível após o evento.

Relações com Investidores ► E-mail: [email protected] ► Website: www.equatorialenergia.com.br/ri

40

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 Aviso As declarações sobre eventos futuros estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação às declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras “acredita”, “poderá”, “irá”, “continua”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “estima” ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da Companhia. Critérios contábeis adotados: As informações estão apresentadas na forma consolidada e de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras revisadas. As informações financeiras consolidadas apresentadas neste relatório representam 100% do resultado da CEMAR, excluindo 34,89% de participação dos minoritários, 96,50% da CELPA e 100% da 55 Soluções. As informações operacionais consolidadas representam 100% dos resultados da CEMAR, 100% da CELPA e 100% da 55 Soluções.

41

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

Anexo 1 – Demonstração de Resultado do Período (R$MM) DRE CEMAR Demonstração do resultado (R$ mil)

1T16

1T17

Receita operacional

986.234

942.072

Forneci mento de energi a el étrica

809.834

803.736

Supri mento de energi a el étri ca Recei ta de cons trução Outra s receita s Deduções da receita operacional

16.712

8.279

153.997

139.625

5.691

(9.568)

(276.081)

(261.192)

710.154

680.880

Custo do serviço de energia elétrica

(483.946)

(436.540)

Energi a el étri ca comprada para revenda

(297.072)

(275.016)

(31.867)

(21.898)

(153.997)

(139.625)

Receita operacional líquida

Encargo us o do s is tema de tra ns mi s sã o e di stribuição Cus tos de construçã o Outra s des pes as nã o-gerenci á vei s Custo/despesa operacional Pes soal Ma teria l

(1.010)

-

(109.275)

(145.987)

(29.126)

(28.587)

(1.578)

(3.599)

Servi ço de tercei ros

(57.098)

(71.101)

Provi s ões

(14.255)

(35.198)

(7.218)

(7.502)

Outros EBITDA Outra s receita s/des pesa s opera ciona i s Depreci a çã o e a morti zação

116.933

98.353

(7.100)

(3.709)

(33.743)

(40.847)

Resultado do serviço

76.089

53.796

Resultado financeiro

19.430

(15.541)

Recei tas fi na nceira s

90.624

58.752

Despes a s fina ncei ras

(71.194)

(74.293)

Resultado antes do imposto de renda

95.520

38.254

Contri buiçã o s oci al

(7.308)

(9.121)

Impos to de renda

(13.245)

(11.512)

Impos tos diferi dos

(12.236)

7.434

Incentivos fis cai s

13.245

11.512

Resultado do exercício

75.976

36.567

42

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 DRE CELPA Demonstração do resultado (R$ mil)

1T16

1T17

Receita operacional

1.443.100

1.474.853

Forneci mento de energi a el étrica

1.248.584

1.209.521

Supri mento de energi a el étri ca Recei ta de cons trução Outra s receita s Deduções da receita operacional Receita operacional líquida

37.063

13.839

142.749

200.229

14.704

51.264

(474.405) 968.694

(459.423) 1.015.430

Custo do serviço de energia elétrica

(683.055)

(651.715)

Energi a el étri ca comprada para revenda

(490.593)

(413.695)

(49.713)

(37.791)

Cus tos de construçã o

(142.749)

(200.229)

custo/despesa operacional

(189.279)

(246.252)

Pes soal

(35.242)

(31.490)

Ma teria l

(1.643)

(617)

Servi ço de tercei ros

(96.146)

(92.504)

Provi s ões

(37.084)

(92.170)

(586)

(22.809)

Encargo us o do s is tema de tra ns mi s sã o e di stribuição

Outros Contrata çã o de energi a e potênci a - SI Subvenção CCC Ma téria pri ma p/ produção de energia el etri ca EBITDA Outra s receita s/des pesa s opera ciona i s

-

(74.210)

69.848

97.943

(88.426)

(30.395)

96.360

117.463

(3.606)

(749)

(52.645)

(52.013)

Resultado do serviço

40.108

64.701

Resultado financeiro

22.945

(44.320)

Depreci a çã o e a morti zação

Recei tas fi na nceira s

204.084

79.570

Despes a s fina ncei ras

(181.139)

(123.890)

63.053

20.381

Resultado operacional Contri buiçã o s oci al

(401)

(6.916)

Impos to de renda

-

(1.043)

Impos tos diferi dos

(19.506)

3.397

Incentivos fis cai s Resultado do exercício

-

1.043

43.146

16.863

43

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 DRE Equatorial Consolidado Demonstração do resultado (R$ mil)

1T16

1T17

Receita operacional

2.491.663

2.475.715

Forneci mento de energi a el étrica

2.093.817

2.050.501

Supri mento de energi a el étri ca Recei ta de cons trução Outra s receita s Deduções da receita operacional Receita operacional líquida Custo do serviço de energia elétrica Energi a el étri ca comprada para revenda Encargo us o do s is tema de tra ns mi s sã o e di stribuição Cus tos de construçã o Outra s des pes as nã o-gerenci á vei s Custo/despesa operacional

53.775

22.118

296.746

339.854

47.324

63.242

(757.840)

(728.293)

1.733.823

1.747.422

(1.203.618)

(1.118.136)

(873.995)

(718.593)

(31.867)

(59.689)

(296.746)

(339.854)

(1.010)

-

(275.285)

(414.767)

Pes soal

(90.477)

(77.783)

Ma teria l

(4.109)

(4.469)

(154.295)

(158.565)

Servi ço de tercei ros Provi s ões

4.001

(127.368)

Outros

(30.405)

(46.582)

EBITDA

254.919

214.520

Outra s receita s/des pesa s opera ciona i s

(10.808)

(4.461)

Depreci a çã o e a morti zação

(86.752)

(92.820)

Resultado do serviço

157.359

117.239

Equi val enci a pa tri monia l

6.185

6.328

Amortiza çã o de á gi o

(1.593)

(1.481)

Resultado financeiro

60.766

(47.945)

Recei tas fi na nceira s

302.991

152.842

Despes a s fina ncei ras

(242.225)

(200.787)

222.717

74.141

Resultado operacional Contri buiçã o s oci al

(9.015)

(17.329)

Impos to de renda

(18.365)

(16.109)

Impos tos diferi dos

(39.492)

10.823

14.773

12.555

Incentivos fis cai s Resultado do exercício

170.618

64.080

Participações minoritárias

(31.514)

(14.598)

Lucro do exercício atribuído aos acionistas da controladora

139.104

49.483

44

4T16

Comentários de desempenho – 1T17

Anexo 2 – Demonstração de Resultado por Empresa (R$MM) ► A tabela abaixo reflete o processo de consolidação da Equatorial, obtido através da soma da Equatorial Holding + 100% da 55 Soluções + 100% da CEMAR + 100% da CELPA + Eliminações. ► Na linha de “Participação de Acionista Não Controlador” é feito um ajuste de forma que o lucro líquido consolidado da Equatorial reflita sua participação real na CEMAR, de 65,11% e da CELPA, de 96,50%. demonstração do resultado por empresa (R$ mil)

Equatorial Holding

Equatorial Soluções

CEMAR

CELPA

Eliminações

PPA (Celpa)

Equatorial consolidado

Receita operacional

-

58.790

942.072

1.474.853

-

-

2.475.715

Forneci mento de energi a e l étri ca

-

37.245

803.735

1.209.521

-

-

2.050.501

Supri me nto de ene rgi a el étri ca

-

-

8.279

13.839

-

-

22.118

Recei ta de cons truçã o

-

-

139.625

200.229

-

-

339.854

Outra s recei ta s

-

21.545

51.264

-

-

63.242

Deduções da receita operacional

-

(7.677)

(459.423)

-

-

(728.293)

Receita operacional líquida

-

51.113

680.879

-

-

1.747.422

Custo do serviço de energia elétrica

-

(29.881)

(436.540)

(651.715)

-

-

(1.118.136)

Energi a el étri ca compra da pa ra revenda

-

(29.881)

(275.017)

(413.695)

-

-

(718.593)

Enca rgo us o do s i s tema de tra ns mi s s ã o e di s tri bui çã o

-

-

(21.898)

(37.791)

-

-

(59.689)

Cus tos de cons truçã o

-

-

(139.625)

(200.229)

-

-

(339.854)

Custo/despesa operacional

(7.231)

(15.300)

(145.985)

(246.251)

-

-

(414.767)

Pes s oa l

(4.996)

(12.711)

(28.587)

(31.489)

-

-

(77.783)

(20)

(233)

(3.599)

(617)

-

-

(4.469)

(1.790)

(949)

(71.101)

(84.725)

-

-

(158.565) (127.368)

Ma teri a l Servi ço de tercei ros Provi s ões

-

1.015.430

-

(35.198)

(92.170)

-

-

(1.407)

(7.500)

(37.250)

-

-

(46.582)

(7.231)

5.932

98.354

117.464

-

-

214.520

-

-

-

Outros

(425)

EBITDA Outra s recei ta s /des pes a s opera ci ona i s

(9.567) (261.193)

(2)

De preci a çã o e a morti za çã o

(7)

(3.712)

(749)

-

(40.847)

(52.013)

-

(4.461) 49

(92.820) 117.239

Resultado do serviço

(7.233)

5.925

53.795

64.702

-

49

Participação de acionistas não controlad.

47.962

-

-

-

(42.795)

(320)

Equi va l enci a Pa tri moni a l

49.443

-

-

-

(42.795)

(320)

Amorti za çã o de á gi o

(1.481)

-

-

-

-

-

RESULTADO FINANCEIRO

11.048

868

(15.541)

(44.320)

-

-

(47.945)

Recei ta s fi na nce i ra s

15.372

908

58.752

79.570

(1.760)

-

152.842

(40)

(74.293)

(123.890)

-

(200.787)

38.254

20.382

(42.795)

De spe sa s fi na ncei ra s

(4.324)

Resultado antes do imposto de renda

51.778

Contri bui çã o s oci a l

6.793

1.760

(683)

(9.121)

(6.916)

-

-

(1.685)

(1.869)

(11.512)

(1.043)

-

Impos tos di feri dos

-

-

7.434

3.397

-

Incenti vos fi s ca i s

-

-

11.512

1.043

-

49.483

4.241

36.567

16.863

(42.795)

(1.259)

(12.759)

2.982

23.808

Impos to de renda

Resultado do exercício Participações minoritárias Lucro do exercício atribuído aos acionistas da controladora

49.483

(590) 16.273

(42.795)

6.328 (1.481)

(271)

(609)

4.847

74.141 (17.329) (16.109)

(8) -

10.823 12.555

(279)

64.080

10

(14.598)

(269)

49.483

45

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 Anexo 3 – Balanço Patrimonial (R$MM) BP CEMAR Ativo (R$ mil) Circulante

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

2.158.061

2.092.702

2.072.693

2.337.609

2.175.284

Cai xa e equi val entes de ca i xa

306.671

321.974

340.777

564.940

556.439

Inves ti mentos de curto pra zo

966.842

896.607

842.314

795.960

735.331

Conta s a receber de cl i entes

762.727

720.663

770.572

799.913

720.633

34.208

34.271

32.935

35.807

33.984

(71.869)

(67.471)

(74.531)

(89.663)

(106.322)

Bai xa renda (-) Provi sã o para crédi tos de l i qui da çã o duvi dos a Conta s a receber - ba ndeira s tari fá ri as

-

-

22

1.954

44

Servi ços pedi dos

38.174

45.805

47.504

41.856

39.213

Depós i tos judi ci a i s

19.747

20.547

21.453

20.550

18.629

Val ores a receber da pa rcel a A e outros i tens fi na ncei ros

-

17.868

5.148

-

-

Instrumentos fi na ncei ros deri vati vos

-

-

-

60.062

46.000

Es toques

4.244

10.414

13.239

10.856

9.450

Impos tos e contri bui ções a recupera r

48.873

35.825

35.901

36.186

36.336

Impos tos e contri bui ções s obre o l ucro a recupera r

33.195

38.036

22.251

41.314

43.913

Outros crédi tos a receber

14.449

17.257

16.011

19.795

40.516

Não circulante

2.967.619

3.076.476

3.226.756

3.290.584

3.356.008

Realizável a longo prazo

1.105.044

1.116.041

1.218.815

1.300.344

1.490.732

86.218

90.926

88.709

101.297

103.391

5.500

-

9.350

50.551

51.267

Depós i tos judi ci a i s

12.635

15.710

21.901

24.759

27.744

Instrumentos fi na ncei ros deri vati vos

98.014

73.363

73.590

-

-

Impos tos e contri bui ções a recupera r

44.230

52.295

57.052

64.293

67.541

Conta s a receber de cl i entes Val ores a receber de pa rcel a A e outros i tens fi na ncei ros

Outros crédi tos a receber

12.990

11.788

11.834

11.323

10.644

845.457

871.959

956.379

1.048.121

1.230.145

Permanente

1.862.575

1.960.435

2.007.941

1.990.240

1.865.276

Inta ngível

1.862.575

1.960.435

2.007.941

1.990.240

1.865.276

Total do ativo

5.125.680

5.169.178

5.299.449

5.628.193

5.531.292

Ativo fi na ncei ro da concess ã o

Passivo e patrimônio líquido (R$ mil)

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

Circulante

945.812

934.304

987.811

1.281.632

1.174.269

Fornecedores

306.671

246.266

269.972

305.167

255.077

13.447

14.383

14.673

11.949

14.964

208.765

197.448

201.355

484.364

456.441

Debêntures

62.131

40.332

54.638

114.982

131.839

Val ores a devol ver de pa rcel a A e outros i tens fi na ncei ros

23.358

-

-

7.750

3.266

Impos tos e contri bui ções a recol her

75.017

70.330

74.533

84.453

68.232

Obri ga ções e enca rgos s obre fol ha de pa gamento Emprés timos e fi na nci a mentos

Impos tos e contri bui ções s obre l ucro a recol her Di vi dendos Enca rgos do cons umi dor

431

2.425

2.511

69.406

165.251

165.251

-

1.468

76.817

76.817

7.799

7.244

7.689

7.689

19.110

Contri bui çã o de i l umi na ção públ i ca

11.296

11.064

10.072

14.714

13.129

Pes qui s a e des envol vi mento de efi ciênci a energéti ca

26.202

35.175

33.591

25.485

15.322

Parti ci paçã o nos l ucros

15.851

23.547

31.244

38.397

27.264

Instrumentos fi na ncei ros deri vati vos

18.763

18.414

19.110

-

-

Provi s ã o pa ra proces s os cívei s , fi s ca is e traba l his ta s

43.394

38.050

35.881

35.829

31.786

Outra s conta s a pa ga r

63.281

64.375

67.291

74.036

59.554

Não circulante

2.155.618

2.195.219

2.145.860

2.170.362

2.144.257

Emprés timos e fi na nci a mentos

1.435.698

1.436.853

1.408.784

1.198.153

1.164.113

502.468

473.007

476.054

673.258

679.345

1.073

1.013

1.181

1.370

1.603

149.017

162.988

175.129

185.956

178.522

37.231

47.825

54.581

56.150

64.902

-

43.402

-

-

-

30.131

30.131

30.131

41.145

41.145

Debêntures Impos tos e contri bui ções a recol her Impos to de renda e contribui ções s oci a l diferi dos Provi s ã o pa ra proces s os cívei s , fi s ca is e traba l his ta s Val ores a devol ver de pa rcel a A e outros i tens fi na ncei ros Pes qui s a e des envol vi mento de efi ciênci a energéti ca Outra s conta s a pa ga r Patrimônio líquido Capi ta l soci a l Res erva s de capi ta l Res erva s de l ucros Lucros a cumula dos Total do passivo e patrimônio líquido

14.330

14.627

2.024.250

-

2.039.655

-

2.165.778

-

2.176.199

2.212.766

840.410

929.620

929.620

929.620

929.620

674

674

674

674

674

1.107.190

922.135

922.135

1.245.905

1.245.905

75.976

187.226

313.349

5.125.680

5.169.178

5.299.449

5.628.193

36.567 5.531.292

46

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 BP CELPA Ativo (R$ mil) Circulante

1T16

2T16

2.415.413

3T16

2.422.288

4T16

1T17

2.354.414

3.035.484

2.598.785 176.428

Cai xa e equiva l entes de ca ixa

54.844

45.780

33.428

182.874

Inves ti mentos de curto pra zo

833.701

772.550

501.439

983.726

710.538

1.272.104

1.360.451

1.591.796

1.747.380

1.650.355

Conta s a receber de cl ientes Ba i xa renda (-) Provis ã o pa ra créditos de li quida çã o duvi dos a

24.548

24.153

25.656

26.568

25.046

(183.485)

(157.871)

(162.780)

(263.115)

(313.548)

Conta s a receber - ba ndei ra s ta rifá ria s Aqui s içã o de combus tível - conta CCC Serviços pedidos

491

1.993

547

168.868

-

157.211

-

161.676

64.738

40.441

85.481

58.012

71.144

91.749

108.663

Depós itos judici ai s

1.333

6.345

6.931

8.974

10.858

Va l ores a receber de pa rcela A e outros i tens fina nceiros

7.118

-

-

-

-

Es toques

7.137

7.913

10.630

9.131

10.522

Impos tos e contri bui ções a recupera r

41.824

42.964

11.905

64.801

80.072

Impos tos e contri bui ções s obre o lucro a recupera r

65.381

61.244

59.360

57.478

25.465

Outros créditos a receber

36.559

43.536

42.738

59.187

73.398

Não circulante

4.320.210

4.485.172

4.573.216

4.756.509

4.916.458

Realizável a longo prazo

2.086.327

2.106.611

2.138.560

2.298.902

2.370.658

261.012

291.231

257.845

270.707

294.367

58.529

86.396

85.961

65.284

53.880

-

-

-

93.306

93.911

Conta s a receber de cl ientes Sub-roga çã o da CCC - va lores a plicados Aqui s içã o de combus tível - conta CCC Depós itos judici ai s

142.888

142.136

141.299

140.259

141.150

Impos tos e contri bui ções a recupera r

55.120

60.709

63.629

66.343

65.962

Impos tos e contri bui ções s obre o lucro a recupera r

40.099

40.998

41.940

42.833

43.664

Outros créditos a receber

70.153

68.314

68.536

66.067

68.974

Ativo fi na ncei ro da conces s ã o

1.458.525

1.416.827

1.479.350

1.554.103

1.608.750

Permanente

2.233.884

2.378.561

2.434.656

2.457.607

2.545.800

6.748

6.748

6.748

6.674

6.674

Inta ngível

2.227.136

2.371.813

2.427.908

2.450.933

2.539.126

Total do ativo

6.735.623

6.907.460

6.927.630

7.791.993

7.515.243

Inves ti mentos

Passivo e patrimônio líquido (R$ mil) Circulante Fornecedores Obriga ções e enca rgos s obre folha de pa ga mento Emprés timos e fina ncia mentos

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

2.030.335

2.081.447

1.954.866

2.084.922

1.622.747

498.019

505.928

536.182

619.237

455.527

23.746

16.263

16.891

13.878

14.876

493.752

488.212

338.540

383.847

267.002 29.868

Debêntures

-

-

1.341

3.758

Va l ores a devolver de pa rcela A e outros itens fina ncei ros

-

10.003

91.679

63.774

40.422

224.482

209.330

264.156

262.897

Impos tos e contri bui ções a recol her Impos tos e contri bui ções s obre lucro a recol her

210.968 -

-

522

2.669

-

Di videndos

17.366

22.267

22.267

68.921

68.921

Enca rgos do cons umi dor

32.125

31.720

38.725

21.059

20.954

Contri bui çã o de ilumina çã o públi ca

46.526

11.688

9.924

27.388

23.380

Pes qui s a e des envol vimento de eficiência energéti ca

57.471

37.471

35.679

43.544

48.428

Parti cipa çã o nos lucros

15.318

21.092

26.866

31.968

21.788

282.425

315.188

297.685

51.188

25.518

Ins trumentos fina ncei ros deriva ti vos

11.877

66.321

34.474

58.820

64.133

Va l ores a pa ga r da recupera çã o judi cia l

91.575

91.078

87.719

96.409

70.762

Provis ão pa ra proces s os cívei s , fis ca is e tra bal his tas

95.063

87.876

61.605

50.393

44.088

154.104

151.858

145.437

283.913

164.183

Não circulante

2.817.171

2.846.618

2.899.592

3.589.059

3.757.621

Emprés timos e fina ncia mentos

1.045.735

1.023.964

978.736

1.019.500

963.446

Partes rela ci ona da s

Outra s conta s a pa ga r

Debêntures

-

-

100.995

956.469

961.546

Impos tos e contri bui ções a recol her

42.994

35.266

35.497

35.946

36.407

Impos to de renda e contribui ções s oci a l di feri dos

83.046

95.046

97.826

101.996

98.599

Ins trumentos fina ncei ros deriva ti vos

15.420

47.636

54.757

31.278

33.266

Provis ão pa ra proces s os cívei s , fis ca is e tra bal his tas

99.340

92.320

114.477

120.089

124.283

Va l ores a devolver de pa rcela A e outros itens fina ncei ros

87.660

128.693

60.989

52.052

91.295

Partes rela ci ona da s

32.529

7.784

7.997

8.118

8.239

Pes qui s a e des envol vimento de eficiência energéti ca

101.599

105.016

108.665

112.189

115.592

Va l ores a pa ga r da recupera çã o judi cia l

979.088

958.578

963.593

912.337

921.221

36.718

32.396

32.396

38.412

38.412

293.042

319.919

343.664

200.673

365.315

Patrimônio líquido

1.888.117

1.979.395

2.073.172

2.118.012

2.134.875

Capi ta l s ocia l

1.521.740

1.521.740

1.521.740

1.521.740

1.521.740

Res erva s de rea va li a çã o

165.946

160.845

155.570

149.385

144.645

Res erva s de lucros

150.465

145.565

145.566

450.321

450.321

1.309

1.309

1.309

(3.434)

(3.434)

48.656

149.936

248.987

-

21.603

6.735.623

6.907.460

6.927.630

Pla no de apos enta doria e pens ão Outra s conta s a pa ga r

Outros res ulta dos a bra ngentes Lucros a cumula dos Total do passivo e patrimônio líquido

7.791.993

7.515.243

47

4T16

Comentários de desempenho – 1T17 BP EQUATORIAL CONSOLIDADO Ativo (R$ mil) Circulante

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

4.907

4.857

4.820

5.928

404

418

416

921

944

Inves ti mentos de curto pra zo

2.040

1.908

1.631

2.137

1.787

Conta s a re ce ber de cl i e nte s

2.292

2.043

Ca i xa e e qui va l e nte s de ca i xa

1.860

1.939

2.212

Conta s a re ce ber - ba ndei ra s ta ri fá ri a s

-

-

-

Aqui s i çã o de combus tíve l - conta CCC

169

157

162

Va l ore s a rece be r de pa rcel a A e outros i te ns fi na ncei ros

-

8

-

5.388

4

1

65

40

-

-

Depós i tos judi ci a i s

26

32

32

32

Es toques

11

18

24

20

35 20

Impos tos e contri bui ções a re cupe ra r

94

82

53

105

121

Impos tos e contri bui ções s obre o l ucro a re cupe ra r

126

129

103

128

100

Outros cré di tos a rece be r

177

166

187

224

297

Não circulante

7.566

7.814

8.036

8.292

8.514

Realizável a longo prazo

3.167

3.171

3.287

3.538

3.793

Conta s a re ce ber de cl i e nte s

347

382

347

372

398

Aqui s i çã o de combus tíve l - conta CCC

-

-

-

93

94

Sub-roga çã o da CCC - va l ore s a pl i ca dos Depós i tos judi ci a i s

59

86

86

65

54

156

158

163

165

169

Ins trume ntos fi na nce i ros de ri va ti vos

83

26

19

-

-

Impos tos e contri bui ções a re cupe ra r

99

113

121

131

134

Impos tos e contri bui ções s obre o l ucro a re cupe ra r

40

41

42

43

44

Outros cré di tos a rece be r

80

76

74

67

63

Ati vo fi na nce i ro da conce s s ã o

2.304

2.289

2.436

2.602

2.839

Permanente

4.399

4.644

4.749

4.754

4.721

93

97

97

96

111

4.306

4.547

4.652

4.657

4.610

12.474

12.672

12.856

14.220

13.902

Inves ti mentos Inta ngível Total do ativo

Passivo e patrimônio líquido (R$ mil) Circulante Fornece dores Obri ga çõe s e enca rgos s obre fol ha de pa ga mento Empré s ti mos e fi na nci a mentos Debêntures

1T16

2T16

3T16

4T16

1T17

2.918

2.856

2.814

3.416

2.896

822

768

826

943

728

45

37

40

33

37

703

686

540

868

723

62

40

56

119

162

277

298

291

357

342

23

15

14

9

12

217

251

251

196

200

Contri bui çã o de i l umi na çã o públ i ca

58

23

20

42

37

Ins trume ntos fi na nce i ros de ri va ti vos

31

85

54

Provi s ã o pa ra proces s os cíve i s , fi s ca i s e tra ba l hi s ta s

138

126

97

86

76

Outra s conta s a pa ga r

543

528

626

762

560

Não circulante

5.156

5.223

5.209

5.932

6.073

Empré s ti mos e fi na nci a mentos

2.481

2.461

2.388

2.218

2.128

Debêntures

502

473

577

1.630

1.641

Impos tos e contri bui ções a re col he r

226

244

259

276

265

Provi s ã o pa ra proces s os cíve i s , fi s ca i s e tra ba l hi s ta s

421

424

453

456

468

Va l ore s a pa ga r da re cupe ra çã o judi ci a l

979

959

964

912

921

37

32

32

38

38

510

629

536

402

611

Impos tos e contri bui ções a re col he r Impos tos e contri bui ções s obre l ucro a recol he r Di vi de ndos

Pl a no de a pos enta dori a e pe ns ã o Outra s conta s a pa ga r Participação minoritária

-

18

779

788

837

848

858

Patrimônio líquido

3.621

3.805

3.996

4.024

4.076

Ca pi ta l s oci a l

1.980

1.982

1.982

1.982

1.982

Ajus te de a va l i a çã o pa tri moni a l Re s erva s de l ucros /ca pi ta l Outros res ul ta dos a bra ngente s Lucros a cumul a dos Total do passivo e patrimônio líquido

(22) 1.520

(22) 1.523

(22) 1.526

4

4

4

139

318

506

12.474

12.672

12.856

(22) 2.065 (1) 14.220

(22) 2.067 (1) 49 13.902

48