Divulgação de Resultados 1T17
São Paulo, 12 de Maio de 2017 – A LPS Brasil (BM&FBOVESPA: LPSB3), empresa de soluções integradas de intermediação, consultoria e promoção de financiamentos de imóveis no Brasil, anuncia hoje seus resultados referentes ao 1T17. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas com bases consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dados gerenciais da LPS Brasil – Consultoria de Imóveis S.A. e suas controladas.
DESTAQUES 1T17 Total de intermediações atingiu R$ 1,1 bilhão no 1T17, 20% inferior ¹ ao 1T16; Receita Líquida de R$ 26,2 milhões, 18% menor ¹ quando comparada ao mesmo período do ano anterior; Custos e Despesas (desconsiderando não recorrentes) de R$ 29,9 milhões, 6% inferior quando comparado ao 1T16. O total de Custos e Despesas de R$ 31,8 milhões atingiu o menor patamar desde 2010; EBITDA (desconsiderando não recorrentes) de R$ -3,7 milhões, com margem EBITDA de -14%. 1. Desconsideradas as alienações realizadas em 2016, para efeito de comparação.
Destaques Operacionais e Financeiros
Sem
(R$ milhares, exceto percentuais, unidades e corretores)
VGV Intermediado
Não Recorrentes 1T17
1T16
Var. %
1,2
1T17
1T16
Var. %
1.052.255
1.824.391
-42%
Taxa Líquida – Brasil³
2,20%
2,18%
0,02 pp
Taxa Líquida – SP4
2,50%
2,48%
0,02 pp
Receita Líquida
26.203
39.288
-33%
EBITDA
-5.641
5.862
-196%
-3.670
7.417
-149%
Margem EBITDA
-21,5%
14,9%
-36,4 pp
-14,0%
18,9%
-32,9 pp
-5.823
1.519
-483%
-3.982
3.074
-230%
-22,2%
3,9%
-26,1 pp
-15,2%
7,8%
-23,0 pp
-967
-630
-53%
874
924
-5%
3,3%
2,4%
0,9 pp
Lucro Líquido atribuível aos acionistas da Controladora Antes do IFRS* Margem Líquida Antes do IFRS Lucro Líquido atribuível aos acionistas da Controladora Após IFRS Margem Líquida Após IFRS
-3,7%
-1,6%
-2,1 pp
Unidades Vendidas
3.049
4.447
-31%
Corretores Associados
8.128
9.996
-19%
1. Em 1T17 efeitos não recorrentes com contingência cíveis e rescisões de contratos de trabalho. 2. Em 1T16, efeitos não recorrentes com despesas de reestruturação, rescisões de contratos trabalhistas e ganho na aquisição de investimentos. 3. Taxa líquida considerando mercado primário e secundário. 4. Taxa líquida apenas para lançamentos no estado de São Paulo. * Consideramos o Lucro Líquido ajustado por efeitos não caixa com IFRS 3 (Combinação de Negócios) o indicador de Lucro mais apurado para medir a performance da Companhia.
1
Divulgação de Resultados 1T17 DESTAQUES OPERACIONAIS E FINANCEIROS (Em milhões de reais, exceto percentuais)
VGV Intermediado
Volume Financiado CrediPronto -44%
-42% 1.824
262
400 1.052 1.424
146
30
1.023
1T16
1T17
Mercado Secundário
1T16
1T17
Mercado Primário
Receita Líquida
EBITDA³ e Margem EBITDA (%) -196%
-33% 5,9 (15%)
7,4 (19%)
39,3
26,2
-1,6
-2,0 -3,7 (-14%)
1T16
1T17
-5,6 (-22%)
1T16
1T17
Não recorrentes1;2
Lucro Líquido Controladores Antes do IFRS e Margem Líquida (%)
Lucro Líquido Controladores Após IFRS e Margem Líquida (%)
-483%
-53%
1,5 (4%)
0,9
3,1 -1,6
-1,6
-5,8
-0,6
1T17
-1,8
(-2%)
-1,0
1T16
1T17
(-22%)
Não recorrentes1,2
(3%)
-1,8 -4,0 (-15%)
1T16
0,9
(2%)
(8%)
(-4%)
Não recorrentes1,2
1. No 1T17 efeitos não recorrentes com contingência cíveis e rescisões de contratos de trabalho. 2. No 1T16, efeitos não recorrentes com despesas de reestruturação, rescisões de contratos trabalhistas e ganho na aquisição de investimentos. 3. O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não devendo ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA da Companhia foi calculado antes do IFRS.
2
Divulgação de Resultados 1T17 RESULTADO POR SEGMENTO Resultado 1T17 Antes do IFRS e por Segmento (R$ milhares, exceto percentuais) Primário
Secundário
CrediPronto
Consolidado Sem não recorrentes ¹
Não Recorrentes ¹
Consolidado
Receita Bruta de Serviços
26.243
1.615
1.724
29.583
-
29.583
Receita de Serviços Prestados
22.618
1.615
1.724
25.958
-
25.958
Apropriação de Receita da Operação Itaú
3.625
-
-
3.625
-
3.625
Earn Out
-
-
-
-
-
0
Ajuste a Valor Presente
-
-
-
-
-
0
Receita Operacional Líquida
23.267
1.432
1.504
26.203
-
26.203
(-)Custos e Despesas
(21.172)
(1.818)
(38)
(23.027)
(1.581)
(24.608)
(-)Serviços Compartilhados
(5.927)
(365)
(383)
(6.675)
(390)
(7.066)
(-)Despesas de Stock Option CPC10
(331)
-
-
(331)
-
(331)
(-)Apropriação de Despesas do Itaú
(238)
-
-
(238)
-
(238)
161
-
237
398
-
398
(4.240)
(750)
1.321
(3.670)
(1.971)
(5.641)
-18,2%
-52,4%
87,8%
-14,0%
-
-21,5%
(2.384)
(97)
(3)
(2.484)
-
(2.484) 2.144
(+/-) Equivalência Patrimonial (=)EBITDA Margem EBITDA Ajustada (-)Depreciações e amortizações (+/-)Resultado Financeiro
2.124
20
0
2.144
-
(-)Imposto de renda e contribuição social
1.756
(575)
(188)
994
-
994
(=)Lucro líquido Antes do IFRS
(2.744)
(1.402)
1.130
(3.016)
(1.971)
(4.987)
Margem Líquida Antes do IFRS
-11,8%
-97,9%
75,1%
-11,5%
Sócios não controladores
-19,0%
(966)
130
(836)
(=)Lucro Líquido atribuível aos Controladores Antes do IFRS
(3.982)
(1.841)
(5.823)
Margem líquida Controladores
-15,2%
-22,2%
1. No 1T17 efeitos não recorrentes com contingência cíveis e rescisões de contratos de trabalho. * Consideramos o Lucro Líquido ajustado por efeitos não caixa com IFRS 3 (Combinação de Negócios) o indicador de Lucro mais apurado para medir a performance da Companhia.
RECONSTRUÇÃO EFEITOS DO IFRS NOS LUCROS DOS MERCADOS PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO (Em milhares de reais, exceto percentuais)
Mercado Primário Lucro e Margem Líquida
Mercado Secundário Lucro e Margem Líquida
1.667 (7%)
0
-8.299
-43
-2.744 (-12%)
-1.402 (98%)
-1.465 (102%)
2.745
1.187 Lucro Reavaliação IR/CSLL Amortização Impactos Reavaliação Lucro Líquido das Calls e diferido de Outras de Earn Out Líquido Após IFRS Puts sobre Intangível Despesas Antes do Marg. Intangível LPS IFRS e Líquida (%) Marg. Líquida (%)
Lucro Líquido Após IFRS Margem Líquida
12
0
Reavaliação das Calls e Puts
Impactos Outras Despesas PPAR
51 Amortização Lucro Líquido de Intangível Antes do IFRS e Margem Líquida (%)
Diante dos efeitos acima mencionados, consideramos o EBITDA o melhor indicador de desempenho financeiro para analisar a Companhia. 3
Divulgação de Resultados 1T17 DESEMPENHO OPERACIONAL 1T17 IMPORTANTE CRITÉRIO PARA VGV INTERMEDIADO
VGV Intermediado [R$ MM] -42%
O VGV intermediado tem por critério reconhecer somente as intermediações faturadas que multiplicadas pela comissão líquida foram reconhecidas como receita bruta no trimestre.
1.052
1T16
1T17
3.049
1T16
1T17
Operações Mantidas
Intermediações Mercado Secundário
-93%
3.009
3.589
3.609
Operações Alienadas
-24%
-21%
1.023
-20%
1.313
-16%
3.049
1.052
VGV [R$ MM]
3.963 374
1.288
838
Unidades
-28%
1.023
4.447
511
Intermediações Mercado Primário
1.424 136
-31%
1.824
Sendo assim o VGV intermediado de R$ 1,8 bilhão no 1T16 e de R$ 1,1 bilhão no 1T17 atendem todos os critérios para a contabilização da receita bruta da Companhia, que incluem inclusive a aprovação do contrato da intermediação pelo incorporador. O VGV intermediado adicional foi gerado dentro do período e que não tenha atingido que todos os critérios para a sua contabilização não foi considerado como VGV intermediado neste mesmo período.
VGV [R$ MM]
Unidades
Unidades -92%
400
484
375
464
-16% 253
3.009
687
+100% 1T16
1T17
1T16
Operações Alienadas
1T17
26
30
1T16
1T17
+16%
Operações Alienadas
Operações Mantidas
20
40
1T16
1T17
Operações Mantidas
Franquias
O VGV intermediado originado no mercado primário
O mercado secundário apresentou um VGV intermediado
apresentou queda de 28% em relação ao 1T16 e somou R$
de R$ 30 milhões no trimestre, redução de 93% diante do
1,0 bilhão. Desconsiderando as operações alienadas, a
1T16. Considerando apenas a única operação mantida,
redução foi de 21% no período.
houve um aumento de 16% no período. mercado
O VGV correspondente às empresas nas quais a Lopes
primário no 1T17, redução de 24% comparado ao mesmo
deixou de ser sócia e se tornaram franquias, somou no
período do ano passado. Desconsiderando as operações
trimestre R$ 253 milhões, 33% inferior ao registrado no
descontinuadas, houve uma redução de 16%.
1T16. As intermediações das empresas franqueadas não
Foram
intermediadas
3.009
unidades
no
A redução no volume de intermediações pode ser explicada tanto pelo momento de recessão do país quanto pela sazonalidade que impacta o primeiro trimestre do ano. As férias em janeiro combinadas com o carnaval tardio afetaram negativamente o volume de
lançamentos
de
novos
projetos
intermediações no período.
e
impactaram
as
são
consideradas como
VGV
da
Companhia
e
são
apresentadas apenas com caráter informativo. A receita correspondente
a
esse
VGV
foi
reconhecida
como
royalties, conforme demonstrado no item Receita Bruta, da página 09. No 1T17 foram intermediadas 40 unidades no mercado secundário, redução de 92% comparado ao 1T16. Se considerada apenas a única operação mantida, houve um aumento de 100% no período.
4
Divulgação de Resultados 1T17 DESEMPENHO OPERACIONAL VGV Intermediado por Região Geográfica – 1T16 vs. 1T17 No 1T17, o VGV intermediado apresentou um crescimento de 6 pontos percentuais em São Paulo, atingindo 49% do total de intermediações da empresa. Brasília, no entanto, apresentou redução de 3 pontos percentuais atingindo 6% no trimestre.
VGV Total Intermediado por Região
1T16 7%
1T17
5%
6%
9%
5% 2%
15%
43%
49%
14% 23%
22%
São Paulo
Sul
Rio de Janeiro
Brasília
Nordeste
Outros
VGV Intermediado por Região Geográfica – Primário e Secundário 1T17 No 1T17, as regiões com maior relevância no VGV intermediado do Mercado Primário foram: São Paulo, Região Sul e Rio de Janeiro, com participações de 48%, 24% e 15% respectivamente. No mercado secundário, a totalidade do VGV intermediado deu-se na região de São Paulo, dado que as operações de secundário nas demais regiões foram alienadas ao longo de 2016.
VGV Intermediado por Região Mercado Primário 1T17 6%
VGV Intermediado por Região Mercado Secundário 1T17
6% 2%
15%
48%
24%
São Paulo
100%
Sul
Rio de janeiro
Brasília
Nordeste
Outros
5
Divulgação de Resultados 1T17 DESEMPENHO OPERACIONAL VGV Intermediado por Faixa de Preço - 1T16 vs. 1T17
VGV Intermediado por Faixa de Preço 1T16 1T17
No 1T17, destacamos que o VGV intermediado combinado entre os
2%
2%
segmentos médio padrão, cujos imóveis custam entre 350 e 600 mil reais, e aqueles que custam a partir de 600 mil reais, atingiu 71% do volume
intermediado total. Os segmentos econômico (