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"Como transformar seu Esporte Predileto em um Estilo de Vida, sem se preocupar com as contas no final do mês” Copyright © 2015, By TSM Sports www.corredormilionario.com.br
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Dados para catalogação: Miranda, Thiago S. "Como fazer da Corrida de Rua o seu Estilo de Vida, sem se preocupar com as contas no final do mês” – São Paulo/SP: TSM Sports 2015.
Inclui Referências Bibliográficas. Corrida de Rua – 2. Qualidade de Vida – 3. Inteligência Financeira – 4. Comportamento Humano – 5. Hábito (Psicologia) - 6. Negócios – 7. Bem estar
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Nem o autor, nem a TSM Sports, nem os especialistas colaboradores do Portal O Corredor Milionário, assumem qualquer responsabilidade por danos ou perdas a pessoas, ou bens, originados do uso desta publicação. As informações apresentadas pelo autor são fruto de pesquisa científica e reflexões baseadas em sua própria experiência, sendo que as ideias expostas funcionaram para seu benefício e crescimento pessoal, o que não garante de forma alguma os mesmos resultados para outras pessoas, dependendo exclusivamente do esforço de cada um. Muita técnica e zelo foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.
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Agradeço a Deus pela sabedoria que tem derramado sobre a minha casa, por ter plantado em meu coração o desejo de viver abundantemente através da sua palavra, de onde vem minha real motivação. Agradeço também à minha linda esposa Malu, a maior e melhor ajudadora que o Senhor podia me dar.
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Dedico esta obra a todos os atletas amadores e profissionais espalhados pelo mundo, que muitas vezes doam seu tempo, suas vidas para viver intensamente o esporte, seja como hobbie ou como profissão, e que por falta de condições financeiras, não conseguem aproveitar plenamente o estilo e a qualidade
de
vida
que
o
esporte
poderia
proporcionar.
4
Quando
eu
automaticamente,
ouvia ela
a
vinha
palavra
correr,
acompanhada
das
palavras “nem pensar” e “cansaço eterno”. Digo isso porque fui basicamente um atleta de final de semana até por volta dos meus 26 anos, e num determinado momento, até por força de pura curiosidade, acabei indo até o Parque do Ibirapuera com a turma do trabalho e descobri um mundo completamente diferente, pessoas cansadas de um dia de trabalho, mas ávidas por um treino de corrida, o mais simples possível. Desde então, me pergunto o porquê continuo nessa rotina! Ou ainda, simplesmente transmito para as pessoas ao meu redor essa paixão pela corrida, por correr e transformar um simples movimento em um momento único de vida, ver a linha de chegada depois de longos e tortuosos 42,195 Km, querer chorar de emoção e respirar ao mesmo tempo. E isso é somente uma micro fração sobre o que
o
Thiago
Miranda
nos
traz
neste
livro,
mostrando efetivamente os benefícios da corrida na
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vida das pessoas e como podemos alcançar, tanto fisicamente
como
FINANCEIRAMENTE,
nossos
sonhos e metas que traçamos. Hoje sou muito grato pelas horas de treino, pelos quilômetros rodados, e pelos ensinamentos que me levaram a participar de provas nacionais e internacionais
como
a
Maratona
de
Curitiba,
Maratona da Disney, entre outras, que demandam todo um foco disciplinar e de muita vontade. E é isso que o Thiago merece: respeito e agradecimento
por
compartilhar,
seus
ensinamentos, e a paixão pelo esporte no geral, que cresce a cada dia com mais alunos e seguidores! Thiago Zambel Russo Aluno e Corredor
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7
º º2
8
Neste livro você vai aprender como fazer do seu esporte predileto, o seu estilo de vida sem se preocupar com dinheiro. Além disso, as técnicas que você irá aprender aqui irão muito além da prática de uma única modalidade esportiva, a ideia é que você possa aplicar o que irá aprender para elevar o seu estilo de vida ao máximo em todas as áreas de sua vida, e assim poder praticar o seu esporte predileto, independente de qual seja, nos lugares mais lindos do mundo e ao lado das pessoas que mais ama. Você irá aprender por que só 5% da população mundial consegue viver da maneira que deseja sem ter preocupações financeiras. Eu vou revelar o porquê
de a
maioria
esmagadora
dos
atletas,
principalmente os amadores, passarem a vida inteira sem ter uma boa assessoria esportiva, sem poder comprar acessórios de qualidade e sem conseguir viajar
para
uma
prova
internacional.
E
O
PRINCIPAL, você vai DESCOBRIR como não cair nessa e reverter a situação! Você já se imaginou viajando para correr as melhores provas do Brasil e do mundo? Já imaginou 9
poder levar toda a sua família na viagem para torcer por você, ou mesmo participar da corrida ao seu lado? Contudo veja bem, eu não me refiro a se endividar para poder viajar. Não quero que você fique um ano inteiro pagando por uma viagem, nem que fique sem grana para fazer outras coisas. Eu me refiro a adquirir LIBERDADE FINANCEIRA para viajar sem preocupações com dívidas, viajar sem se preocupar com quanto irá gastar na viagem, nem se importar com o valor de inscrição da corrida em questão. E o melhor, fazer tudo isso sem abrir mão de outros desejos. Seria como iniciar o ano com a meta de correr na Disney, por exemplo, ou quem sabe em Londres e Amsterdã, comprar o pacote de viagens e apenas treinar sem preocupações, com a certeza de que seu dinheiro ESTÁ TRABALHANDO para GARANTIR esse presente. Eu não sei se hoje você tem condições de viver essa experiência. Mas tenho certeza que você gostaria muito (e poderia colocar mais alguns “muitos” em sequência) de ter condições para isso,
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assim como milhões de outras pessoas também gostariam. Estou certo? Agora, eu quero que você pense comigo naquele
tênis
sensacional
que
você
viu
na
propaganda da revista de Running. Pense também naquele monitor cardíaco animal, cheio de funções avançadas e que até fala com você, daqueles que só falta fazer cappuccino e entregar pizza. Funciona quase como sua secretária de treinos. Pensou?
Ok,
então
agora
imagine
poder
comprá-los sem perguntar o preço!!! Sabe aquela coisa de sair para jantar em um restaurante de requinte com a esposa, ou com o marido, e escolher o prato olhando só a coluna da esquerda no cardápio? Sem se preocupar com o valor do prato? Pois é disso que eu estou falando!!! Imagine poder comprar todos os acessórios que você gostaria de ter, ou que você precisa ter pra melhorar seu esportivos
treino, escolher quantos eventos
quiser
participar
por
mês,
sem
se
preocupar com a grana que vai gastar, ou com as contas no final do mês. Isso seria ótimo, não é mesmo? 11
Pois então, este livro é para os atletas amadores e profissionais que realmente querem viver essa experiência e fazer da Corrida de Rua o seu estilo de vida. Mas o que eu vou ensinar aqui não é um estilo de vida qualquer, é um estilo de vida único, exclusivo, realmente para poucos, que eu chamo de Running Lifestyle Gold, e é importante saber que esse estilo de vida pode ser aplicado não só à corrida, mas também ao seu esporte predileto, seja ele qual for. Então, se você quer aprender como viver assim, comprometa-se com você mesmo e leia este livro até o final. Além disso, mantenha-se em busca de aprendizado, em busca de novas informações que possam te aproximar desse estilo de vida. Mas se você é um daqueles corredores céticos, que acha desnecessário viver com abundância, ou que acha IMPOSSÍVEL viver correndo, viajando, comprando acessórios, e equipamentos esportivos de ultima geração, só quero te dizer uma coisa, Wall Disney já dizia: “Se somos capazes de sonhar, também somos capazes de tornar nossos sonhos realidade”, então de início apenas se permita.
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Se
você
duvida,
fique
comigo
só
pelos
próximos 10 minutos de leitura e você já vai se convencer de que É POSSÍVEL! Aliás, Wall Disney também
dizia
que
ele
gostava
de
buscar
o
IMPOSSÍVEL, por que lá a concorrência é menor! Se você quer chegar lá, mas ainda não chegou, simplesmente deve existir algo que você ainda não saiba. E se você acha que já sabe de tudo, então talvez tenha que ir além de aprender, e começar a DESAPRENDER
tudo
o
que
já
sabe,
para
reprogramar sua mente de maneira que realmente obtenha os resultados que deseja, pois se não chegou lá ainda e acha que já sabe tudo, esse “tudo” que você já sabe não te levou a lugar algum. Essa é uma profunda lição que aprendi pessoalmente em um treinamento ao vivo com o mito e evangelista financeiro T. Harv Eker, autor do Best Seller “Os Segredos da Mente Milionária”. Contudo, você precisa saber que o que vou ensinar aqui é científico. É um tema estudado no mundo todo há décadas, e eu estou usando referências de pesquisadores desde a década de 1920 até os dias atuais. Cientistas das mais conceituadas
universidades
americanas,
como 13
Harvard, Stanford, Yale e muitas outras, realizaram dezenas de experiências, com milhares de pessoas, para encontrar padrões de comportamentos em determinadas situações, que explicam o motivo pelo qual algumas poucas pessoas podem conseguir viver o estilo de vida Running Lifestyle Gold. Essas experiências explicam também o porquê a maioria das pessoas não vai conseguir viver esse estilo de vida, que é tão exclusivo e para poucos. Então, embarque comigo nessa jornada de conhecimento e comece a adquirir conhecimentos SIMPLES, que qualquer um pode aplicar para entrar no
processo
de
se
tornar
um
CORREDOR
MILIONÁRIO.
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15
Você já deve ter percebido que o Running Life Style Gold é um estilo de vida diferenciado e para poucos. Mas o que é Running Lifestyle Gold? Bom,
na
tradução:
Running
=
Corrida;
Lifestyle = Estilo de vida; e Gold = Ouro, ou seja, é um estilo de vida de ouro. Basicamente, é um termo que criei para descrever um estilo de vida prospero relacionado à corrida, mas que você pode adaptar e traduzir para o seu esporte predileto. Poderia muito bem
ser
“Triatlhon
Lifestyle
Gold”,
“Jiu
Jitsu
Lifestyle Gold” e por aí vai. O Lifestyle Gold é um estilo de vida de pessoas prósperas, felizes e que vivem com abundância em todos os sentidos. É viver como vivem as pessoas que constroem riquezas. As pessoas que chamo de “Corredores Milionários”, e para se tornar um deles, basta seguir o que fazem aqueles que já chegaram lá. Pode não ser fácil, mas É SIMPLES e eu já vou te revelar como.
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O primeiro passo é começar quebrando alguns paradigmas. Hoje eu tenho uma vida que considero próspera, ajudo pessoas a melhorar de vida, sou remunerado
por
isso.
Construí
uma
mente
empreendedora e estou no processo de construção de riquezas, mas nem sempre foi assim. Eu também já fui cético, e assim como muitos leitores deste livro, eu ouvia na infância coisas do tipo: “dinheiro não nasce em árvore”, ou então, “vai lavar a mão menino, fica pegando em dinheiro”, que subentendese que dinheiro seja sujo. Já é cientificamente comprovado que a nossa relação com o dinheiro na infância, interfere em nossas relações com o dinheiro na fase adulta. Essas frases ficam em nosso subconsciente e ecoam de forma inconsciente em nossas ações diárias, sem percebermos. O problema é que você não consegue fugir disso a menos que entenda o quanto o ser humano é IRRACIONAL. É isso mesmo que você acaba de ler. O ser humano é grande parte do tempo IRRACIONAL.
Sabe
aquela
história
de
animal
racional que aprendemos na escola? Pois é, esquece! E daqui a pouco você vai entender o motivo.
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Acredito que você já deva saber um pouco sobre mim, mas antes de me aprofundar no assunto da nossa irracionalidade, preciso lhe dizer quem sou eu. Sou empresário, diretor executivo da TSM Sports, uma empresa de marketing esportivo que criei em 2006, aos 23 anos, sem um tostão no bolso, quando ainda estava no último período de faculdade e mal conseguia pagar as mensalidades. No
segundo
semestre
da
faculdade
de
Educação Física, eu resolvi que devia começar a percorrer pedalando os 74 km de ida e volta da minha casa até a universidade. Eu decidi que precisava fazer isso ao menos três vezes por semana, caso contrário não teria dinheiro suficiente para arcar com os estudos. Em suma, ou eu pagava a passagem dos 3 ônibus de condução, ou pagava a mensalidade para continuar estudando. Na época eu estagiava em uma academia, e ganhava o básico para conseguir pagar uma das duas coisas, em todo o resto eu era ajudado pelo meu pai. Definitivamente eu não nasci em berço de ouro, mas graças a Deus tive uma boa base familiar em minha infância. Eu e meus irmãos mais novos, 18
sempre tivemos tudo o que precisamos e nunca precisei passar fome enquanto fui dependente de meus pais. Minha mãe sempre foi dona de casa, não trabalhava e sua vida era limpar a casa, e encontrar receitas novas de coisas gostosas para cozinhar, além é claro de gastar todo o dinheiro que entrava através do meu pai. Tenho certeza que ela não fazia por mal, mas me lembro de que ela tinha um caderninho com o nome dela na loja de bugigangas do bairro, e tudo o que ela pegava lá, ia parar nesse caderninho. No final do mês, meu pai tinha que empenhar uma boa quantia para reduzir a conta desse caderninho. Meu pai, por sua vez, é empreiteiro de construção até hoje, e desde que me conheço por gente, sempre trabalhou por conta própria. Sempre foi empreendedor, mas hoje entendo que talvez não tenha empreendido de maneira muito sábia. Robert Kyosaki, de “O pai Rico, pai Pobre” definiria meu pai como um empregado dele mesmo. Seria algo como não
ter patrão
mandando
em você,
mas ser
consumido totalmente pela responsabilidade de 19
estar presente em seu negócio. É trabalhar duro pelo dinheiro de pagar as contas e não ter tempo de gastar o que sobra (quando sobra). Mas meu pai é de certa forma um vencedor, pois foi criado na roça, cuidava de engenho de cana de
açúcar
desde
muito
pequeno,
e
teve
que
abandonar os estudos na quarta série do que hoje seria o Ensino Fundamental, para poder trabalhar. Ele veio do interior da Bahia pra São Paulo aos 18 anos, com uma mão na frente, outra atrás. Passou fome, dormiu ao relento, e mesmo assim conseguiu construir um patrimônio considerável. Passou anos sendo empregado de si mesmo, mas conseguiu construir uma boa casa para a família. Por reconhecer todo o esforço de meu pai, eu não me sentia bem em pedir dinheiro a ele quando era adolescente, muito menos quando precisava de ajuda financeira para me sustentar durante a faculdade. Na adolescência, eu tentei ser jogador de futebol. Aos 16 anos tive uma lesão no menisco do joelho esquerdo e meu pai teve que vender um carro (uma Variant antiga) pra pagar minha cirurgia. Tentei durante alguns anos voltar a jogar em alto 20
nível, mas não consegui. Até que então desisti, de tanto me machucar e sentir dor, e decidi entrar na faculdade de Educação Física. Antes da lesão, meu pai sempre me apoiou a correr
atrás
do
meu
sonho,
e
me
bancava
financeiramente como podia. Da minha parte, eu não queria abusar, nem parecer um peso morto, então às vezes escolhia passar um pouco de fome para guardar dinheiro, deixava de comprar um lanche depois do treino pra sobrar o valor da passagem do dia seguinte, ou caminhava uma distância maior até o clube para economizar o dinheiro de uma condução. Meus pais não devem nem saber, mas já cheguei a me arriscar com a polícia ferroviária pulando os muros das estações de trem para não pagar passagem. É claro que isso é muito errado e peço que você jamais faça isso, e digo mais, faça de tudo para que seu filho não precise, e não sinta a necessidade de fazer o mesmo. Eu sabia que era errado, eu não me sentia bem em fazer algo ilegal, mas de alguma maneira a minha mente associava
o
dinheiro
a
sacrifício,
muito
provavelmente por conta do exemplo do meu pai, sempre abrindo mão de algo para satisfazer a 21
NECESSIDADE de ter dinheiro, na maioria das vezes, para satisfazer as minhas necessidades, dos meus irmãos e da minha mãe, e quase nunca as próprias. É claro que com esse exemplo, eu não criei uma boa relação interna com o dinheiro. De forma INCONSCIENTE, o dinheiro estava relacionado para mim à escassez, ao sacrifício, e a falta de tempo. Por outro lado, não herdei apenas o exemplo de meu pai. Como minha mãe gastava sem ter o controle das finanças para sustentar o conforto de uma casa razoavelmente grande e bem construída, eu também passei a gastar sem controlar as minhas próprias contas. Quando
minha
mãe precisava
de um
utensílio, ou uma roupa, um sapato novo, tanto para ela quanto para os filhos, não importava se tinha dinheiro ou não, ela ia na “loja amiga”, marcava no caderninho do fiado, e pagava depois. Então, inconscientemente era assim que eu lidava com minhas contas para sustentar o meu “costume” imediatista de “ter de tudo” agora, achando que poderia pagar depois. Por conta disso, durante muito tempo eu também fui “gastão” como minha mãe. Empreendia e ganhava com sacrifício como 22
meu pai, sendo inclusive empregado de mim mesmo também, e gastava tudo em um piscar de olhos como a minha mãe, muitas vezes até mais do que o que eu realmente ganhava, chegando a utilizar os limites de cheque especial e cartões de crédito. Vale
ressaltar
o
meu
reconhecimento
e
gratidão aos meus pais, por tudo o que fizeram por mim, e pela educação que me deram. Tenho certeza absoluta que ambos fizeram o melhor que podiam, de acordo com as experiências que tinham, e dentro das possibilidades que conseguiram criar com essas experiências. Mas então eu lhe pergunto: Quem é você? Ou melhor, quem você pensa que é? Comece a examinar o seu passado e verá que a sua maneira de lidar com o dinheiro, ou com negócios, deve ser muito parecida com a maneira com que o seu pai, ou a sua mãe lidavam com as mesmas questões, ou talvez assim como eu, ambos tenham influenciado a sua relação com o dinheiro, mas você nunca parou para analisar. Se a maneira com que você tem se relacionado com o dinheiro ainda não te levou a um estilo de vida abundante, provavelmente você precisa 23
passar uma borracha em tudo o que ouviu e aprendeu sobre finanças no passado, e precisa reprogramar sua mente para uma boa relação com o dinheiro. É bem possível que se você cresceu ouvindo que
é
preciso
trabalhar
duro
para
conseguir
dinheiro, provavelmente você tenha dificuldade de aceitar que é possível construir riqueza sem se esforçar
tanto.
Pessoas
que
crescem
ouvindo
repetidas vezes “estude para conseguir um bom emprego”, costumam ter dificuldades imensas em empreender quando adulto, por que não conseguem ter
visão
para
negócios,
só
pensam
como
empregados e ficam limitados ao salário pago pelo patrão a vida toda. Mas a culpa não é deles, e se você se vê nessa situação, A CULPA NÃO É SUA. Somos educados para pensar dessa maneira. Você deve conhecer aquela passagem bíblica que diz: “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus”, certo? Se não conhece, abra a Bíblia e procure por Mateus 19:24 (Capítulo 19, versículo 24) para entender o contexto. Muita gente usa essa frase 24
como desculpa para dizer que “dinheiro não traz felicidade”, que ser rico é ruim, que rico vai para o inferno.
Mas
apesar
de
a
frase
ser
bíblica,
precisamos entender o contexto em que Jesus usou a frase, até porque o intuito aqui não é discutir, nem questionar a religião de ninguém, pois eu mesmo sou Cristão e não escondo. Veja bem, explicando de maneira resumida, na época os Judeus entendiam a riqueza como prova do favor divino, e muitos achavam que por isso a salvação era mais fácil para os ricos do que para os pobres. Jesus apenas usou uma figura de linguagem para quebrar o paradigma da época e, como veremos a seguir, questionar o que era mais importante aos que estavam ali presentes. A grande questão contextual do ensinamento de Jesus está baseada na seguinte pergunta: Onde está o seu coração? Ou se preferir, em outras palavras, por que você trabalha? Qual a sua motivação? Se assim como meu pai, e assim como eu fiz durante anos, você está trabalhando apenas para pagar contas, então eu sinto ter que lhe informar,
mas
você
está
trabalhando
pura
e 25
simplesmente por dinheiro, e se te pedirem para deixar o seu dinheiro, provavelmente você dirá que não, e se por algum motivo econômico você se encontrar sem dinheiro, provavelmente entrará em desespero. Volto a afirmar, o assunto aqui não é sobre religião. Porém, existem milhões de pessoas que limitam suas mentes, e passam grande parte de suas
vidas
com
verdadeiras
travas
mentais
relacionadas ao dinheiro, justamente por conta dos exemplos vivenciados na infância, por conta dos conceitos aprendidos no passado, e é claro que também por más compreensões dessas passagens bíblicas,
por
que
não?
Essas
pessoas
podem
transformar essa má compreensão em crenças limitadoras que restringem a oportunidade de viver de maneira plena. Você pode até ser um ateu, mas se ler a Bíblia mesmo que seja como um livro de estória, você há de convir comigo que se as pessoas seguissem mais os conselhos de Jesus o mundo seria muito melhor. Sendo assim, retomando o capítulo 19 do livro de Mateus, se voltarmos alguns versículos antes da 26
mensagem de Jesus sobre o rico e o camelo, veremos que a partir do versículo 16, um jovem rico questiona Jesus sobre o que faltava fazer para ganhar a vida eterna, já que era uma boa pessoa e já seguia os 10 mandamentos. Então, Jesus lhe disse para vender tudo o que tinha, dar o dinheiro aos pobres e assim juntar riquezas no céu, e após isso o jovem deveria seguir a Jesus. O jovem abaixou a cabeça e foi embora triste, pois era muito rico. E por conta da atitude de tristeza do jovem, Jesus disse que “É MUITO DIFÍCIL um rico entrar no reino do céu”, pois ficou claro que o coração do jovem rico estava em toda a sua riqueza material. Em seguida, no versículo 25, os discípulos perguntam então quem é que pode se salvar, e Jesus completa dizendo que “para os seres humanos isso não é possível, mas para Deus TUDO É POSSÍVEL”. Ora, se para Deus TUDO É POSSÍVEL, então como poderia um rico não ser salvo, se assim for a vontade de Deus? Para mim, parece claro que se a sua atitude for diferente da do jovem rico, colocando seu coração em Deus, no exemplo de Jesus, na ajuda humanitária, na resolução de problemas, em fazer a diferença no mundo sendo honesto, íntegro, e 27
estando disposto a seguir Jesus (caso você considere a fé cristã), não será a quantidade de dinheiro que você tem, ou deixa de ter, que irá te favorecer, e nem te desfavorecer com relação à sua salvação. A única coisa certa, é que quando você morrer, independente de onde sua crença diga que você vai, você não levará dinheiro consigo. Trocando em miúdos, não devemos viver apenas para pagar contas, mas devemos ter uma motivação muito maior que essa. Enquanto eu trabalhei para pagar contas, tudo o que consegui foi adquirir
mais
contas,
mais
dívidas,
mais
preocupação, amargura e ansiedade. A partir do momento que entendi que a minha missão era ajudar as pessoas, eu mudei o meu motivo para fazer as coisas. Deixei de colocar meu coração no dinheiro e passei a colocá-lo em Jesus. É claro que eu tive uma experiência com Cristo para ter tomado a decisão de seguir a Jesus, e você pode ficar a vontade para fazer o mesmo, ou não, você tem livre arbítrio. Mas, o seu coração não deve estar no dinheiro, não é ele que determina seu caráter. Mas é óbvio que ele ajuda a viver melhor e 28
não há como negar. Então, sem essa balela do paradoxo do pobre sofredor e do rico ladrão. Assim como
tem pobre honesto, também
tem
pobre
desonesto. E você pode ser honesto e rico, sem problema nenhum, simples assim! Se você investir em sabedoria para construir sua riqueza, assim como fez Salomão, vai esquecer a história de que dinheiro não traz felicidade. Porque você vai usar a sabedoria adquirida para multiplicar seu dinheiro e ajudar pessoas. E aí eu te pergunto: quem pode ajudar mais, quem tem dinheiro, ou quem vive na pindaíba e não consegue nem ajudar a si próprio? Quem pode doar mais, um pobre ou um milionário?
Se
um
ente
querido
fica
doente,
dependendo de atendimento médico, você prefere ser pobre,
ou
milionário
para
pagar
o
melhor
atendimento possível? Deus condena a AVAREZA, que é justamente o amor ao dinheiro, a falta de generosidade. Mas, não condena a riqueza. Basta examinar um pouco mais a Bíblia e veremos diversas passagens e promessas de riquezas. Salomão, filho de Davi, pediu sabedoria a Deus, quando teve a oportunidade de pedir 29
qualquer outra coisa, inclusive riquezas, provando que seu coração não estava no dinheiro, e por conta disso Deus lhe concedeu sabedoria, e acrescentou todo tipo de riquezas em abundância. Salomão pode usar essa sabedoria para gerir e multiplicar toda essa riqueza, além de escrever o livro de Provérbios e se tornar o homem mais rico que já existiu. Ele foi grandemente abençoado sendo rico, e até hoje Provérbios é considerado o livro mais sábio de todos os tempos. O próprio Salomão, mesmo sendo muito rico, condena o amor ao dinheiro em Eclesiastes 5:10-17 (Capítulo 5, do versículo 10 ao 17), e orienta em seguida que a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a curta vida é aproveitar bem o que ganhou com seu trabalho, e que se Deus nos der riquezas
e
propriedades,
que
então
fiquemos
contentes com o presente de Deus, e assim não sentiremos o tempo passar, pois Deus encherá nosso coração de alegria (Eclesiastes 5:18-20). Davi é outro exemplo de que Deus não condena a riqueza. Ele nasceu em família pobre e foi ungido Rei, vivendo grande parte de sua vida rodeado de riquezas.
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Talvez, refletindo sobre essa questão, você venha a perceber que não tem sido quem deveria realmente
ser,
e
decida
que
não
precisa
necessariamente ser fruto das crenças limitadoras que lhe foram impostas no passado. Mas, não adianta continuar cultivando os mesmos galhos, das mesmas raízes, e querer colher frutos diferentes. Para colher frutos melhores você precisa primeiro alterar as raízes. Enfim, para mudar o que é visível é preciso mudar aquilo que não é visível, pois não somos exatamente quem achamos que somos, mas sim o fruto de nossas experiências anteriores, ou seja, as raízes que não podem ser vistas. Então, a pergunta é: Quem você pensa que é? Onde está o seu coração?
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32
Houve
uma
época
em
que
abri
uma
lanchonete, dentro da academia em que trabalhava, com o intuito de me ajudar a pagar a faculdade, mas não durou muito tempo até o caderninho de fiado me levar à falência. É claro que houveram outras circunstâncias que me fizeram fechar o negócio, mas em resumo, é difícil ser muito conhecido em um lugar e conseguir ser firme na questão de não vender fiado, principalmente quando se é inexperiente nos negócios. Antes mesmo de ingressar na faculdade, eu já tinha sido atleta de futebol, auxiliar administrativo, vendedor de formatura, vendedor de álbum de fotografias para formandos, segurança de eventos, mestre de cerimônia, digitador, vendedor porta a porta de computadores, e até mestre de obras trabalhando para o meu pai. Depois, trabalhei com musculação, com fitness, com iniciação esportiva de crianças
no
futebol,
fui
treinador
de
futebol
feminino, tive equipe de ciclismo, entrei para uma 33
empresa de marketing multinível, onde tive meu primeiro contato no mundo dos negócios, e onde recebi
meus
primeiros
treinamentos
de
desenvolvimento pessoal, além de ter sido a primeira vez que eu sentia o gostinho de ganhar uma quantia maior de dinheiro não pelo tempo que eu despendia na atividade, mas sim pelo resultado que eu produzia. Quando fundei a TSM Sports, tudo o que eu tinha era dívidas, e mais uma vez meu pai me ajudou a custear pelo menos o processo de abertura da empresa, junto à contabilidade. Mas passei anos comendo o pão que o diabo amaçou, como dizem por aí. Também fui representante comercial de uma marca de aulas de fitness para academias, depois promovido
a
coordenador
técnico
na
mesma
empresa acumulando as duas funções. Na mesma época, comecei a trabalhar como treinador de corrida em uma das maiores Assessorias Esportivas de São Paulo, onde também aprendi muito sobre o universo
Running,
e
mais
recentemente
fui
coordenador de eventos no clube esportivo de uma 34
grande multinacional. Tudo isso enquanto conciliava as atividades da TSM Sports. Se já não bastasse, fui vocalista de uma banda de rock por 4 anos (não ria, por favor)! Mas nada disso me satisfez por completo, e quanto mais eu corria atrás do dinheiro, menos dinheiro eu tinha. Era como correr atrás do vento, pra não dizer que passei anos da minha vida correndo atrás do rabo. Era cada vez mais trabalho, mais
responsabilidades,
mais
cansaço,
menos
tempo, e menos dinheiro. Entretanto, com o passar dos anos, minhas experiências e descobertas foram amadurecendo minha forma de lidar com o dinheiro, e mesmo enquanto ainda estava endividado e praticamente falido, Deus me abençoou com uma festa de casamento
dos
sonhos.
Tínhamos
manobrista
recepcionando os convidados, trio de piano, sax e violino na recepção, uma decoração simplesmente sensacional, minha esposa entrando de carruagem, grua de filmagem, monitores de TV espalhados pelo espaço transmitindo ao vivo os momentos da cerimônia
para
que
os
convidados
pudessem
acompanhar de um melhor ângulo, banda ao vivo e
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tudo o que nós tínhamos direito. Alguns amigos descreveram como “um casamento de artista”. Para isso, eu e minha esposa investimos aproximadamente 50 mil reais (entre economias, trabalhos extras fechados em cima da hora, e presentes financeiros da minha sogra), e até hoje, meus amigos e familiares que conheciam o Thiago “guerreiro”, que ia pra faculdade de bicicleta por que não tinha o dinheiro do ônibus, que vivia endividado e calçando tênis furado, que virava e mexia tinha o telefone cortado por falta de pagamento, não sabem como foi que eu e minha esposa conseguimos realizar tamanha festa e pagar todas aquelas contas. Mas conseguimos! E foi ali que eu comecei a enxergar que era possível viver de maneira plena, com abundância, e que eu não devia trabalhar pelo dinheiro, e sim para viver intensamente momentos de alegria, de conquista e felicidade ao lado das pessoas que eu amo, exatamente como foi naquele 25 de setembro de 2011. E foi em uma bela manhã de sábado, na Cidade Universitária de São Paulo (USP), enquanto eu cuidava de um ponto de hidratação da Assessoria 36
Esportiva em que eu trabalhava, que 1 ano depois eu tive a primeira grande sacada da minha vida. Lembro-me que centenas de corredores passavam por mim, enquanto eu observava sentado no cooler de água mineral, aguardando a passagem dos meus alunos. Era uma manhã ensolarada, mas não muito, o clima era muito agradável, e ali eu tive a ideia de desenvolver
um
programa
de
treinamento
que
contemplasse não só a atividade física, mas todas as variáveis promotoras da qualidade de vida, como nutrição, desenvolvimento pessoal, relacionamentos, e principalmente as finanças. E assim, em 2012, nasceu o Programa Vida Ativa, com o intuito de ajudar as pessoas a melhorarem de vida começando pela prática da corrida de rua, mas não se limitando a ela. E foi colocando em prática essa ideia que percebi que a minha missão era ajudar as pessoas a mudarem de vida, e passei a ser remunerado por isso. Alguns meses depois, decidi deixar a Assessoria Esportiva que trabalhava para voltar a focar 100% das minhas energias na TSM Sports e no Programa Vida Ativa. Hoje, três anos depois, o programa está em pleno crescimento, já sofreu algumas adaptações, tenho 37
certeza que continuará em constante adaptação ao mercado, e ainda está longe de ser finalizado da maneira
que
eu
imaginei
de
início,
mas
conquistamos aproximadamente 1.500 cadastros de e-mail, pouco mais de 7.200 fãs no Facebook, e mantemos uma média acima de 6 mil visualizações em nosso canal do Youtube, mesmo não postando vídeos regularmente. Parte dos serviços do Programa Vida Ativa funciona como uma Assessoria de Corrida, onde as pessoas contratam o acompanhamento dos nossos treinadores e podem treinar em grupo, ao ar livre, em
parques
por
exemplo.
Mas
boa
parte
do
programa é oferecida em forma de conteúdo GRÁTIS, além de abrirmos muitas oportunidades de as pessoas economizarem dinheiro, pagando um valor mais barato nas inscrições de provas, e ainda usufruírem
do
nosso
suporte
de
equipe
GRATUITAMENTE. Isso por que não trabalhamos mais pelo dinheiro, e sim para ajudar as pessoas a mudarem de vida. E para cumprir esse propósito, não posso me limitar apenas às pessoas que tem condições de 38
me pagar pelo suporte. Preciso criar soluções que possam agregar valor e transformação à vida das pessoas, e por conta disso, não corro mais atrás do dinheiro, mas ele é que vem até mim. O primeiro ano do Vida Ativa não foi nada fácil, e nesse período aprendi outra lição: que sozinho eu não conseguiria cumprir minha missão, pois eu tenho um limite de pessoas que consigo atender com qualidade. Ao
perceber isso,
me
dediquei a sair um pouco de cena, e aprender formas de multiplicar a minha missão através de uma equipe de profissionais capacitados para fazer aquilo que eu fazia sozinho, além de desenvolver novas maneiras de ajudar as pessoas à distância através do conteúdo gratuito disponibilizado nas redes sociais. Atualmente, me dedico não só a criar soluções para a vida das pessoas, mas também a garantir que essas soluções tenham vida própria e funcionem sem a minha presença. Assim, não serei mais empregado de mim mesmo, como meu pai é até hoje, e como o Pai Rico do Robert Kyosaki ensinou. Isso é aliar INTELIGÊNCIA FINANCEIRA a uma GRANDE 39
MISSÃO, um grande propósito, maior do que o dinheiro por si só. Assim que entendi esse conceito, crescemos 305,77% em um período de apenas 18 meses, mesmo em meio a maior crise econômica que já assolou nosso país, e aliás, falaremos mais sobre como crescer em meio a crises econômicas nos próximos capítulos. Nesses 18 meses, passamos a atender grandes empresas como Natura, SKF do Brasil, Ibope Inteligência, Mercado Livre, Intertek Moody, Grupo Folha, Jhonson, Bic, Minalba, entre outras. O fato curioso é que grande parte de nossos clientes, decidiram nos contratar depois de utilizar algum serviço
GRATUITO, ou
nos conheceram
através da indicação de alguém que utilizou algum serviço GRÁTIS, o que nos levou a ganhar um troféu de maior Assessoria Esportiva em uma das provas mais badaladas de São Paulo, onde atendemos cerca de 300 atletas em cada uma das ultimas duas etapas de 2015, em nossa tenda de suporte com guarda-volumes próprio, café da manhã, mesa de frutas, hidratação com água mineral, energético e isotônico, além de massagem terapêutica para o Relaxamento dos atletas após a prova, além da 40
orientação dos nossos treinadores. Imagine ter todo esse atendimento DE GRAÇA. Pois nós oferecemos essa oportunidade! Outro exemplo perfeito de alinhamento com a minha missão é este livro. Se neste exato momento você
está
lendo
estas
linhas,
é
por
que
provavelmente fez o download GRATUITO do E-book no portal do Corredor Milionário. Eu investi muita pesquisa, estudo, experiências, dinheiro e tempo na produção desta obra. E acredite, com a quantidade de negócios que eu tenho para administrar, e a quantidade de clientes que eu tenho para atender, o meu tempo realmente vale dinheiro! Mesmo assim, dediquei meu tempo a compartilhar com você, e toda a comunidade de atletas amadores e profissionais espalhados pelo Brasil e no mundo, tudo aquilo que eu aprendi e aprendo todos os dias, tudo aquilo que eu coloquei em prática e funcionou para mim, com o intuito de abrir caminho para que você também conquiste
uma
vida
melhor,
assim
como
eu
conquistei um dia. No entanto, você não precisou desembolsar nenhum centavo para conhecer os segredos que 41
mudaram a minha vida, e que para mim são tão valiosos. Tudo que eu espero de você, é que aproveite bem os ensinamentos do livro, e se ao menos uma única sacada fizer a diferença em sua vida, minha missão terá sido cumprida, e isso não tem preço. Além disso, até por conta de eu ter te ajudado sem esperar nada em troca, eu tenho certeza absoluta, de que na primeira oportunidade que você tiver para me retribuir, você o fará sem pensar duas vezes, e assim todos nós sairemos ganhando, é a “Lei do Ganha Ganha”. Com T. Harv Eker, de “Os Segredos da Mente Milionária”, aprendi que se você quer ganhar mais dinheiro, deve então ajudar mais pessoas. Você pode fazer isso empreendendo um negócio no ramo de serviços, criando um produto que solucione algum problema de mercado, ou executando seu trabalho com excelência onde quer que esteja. Você pode estar pensando que é fácil falar, quando se é dono do próprio negócio, mas que é difícil trabalhar como empregado e ajudar pessoas ao mesmo tempo, ou que não dá para trabalhar pegando no pesado e executar a atividade com excelência. Mas é claro que isso é perfeitamente possível. 42
O problema é que a maioria dos empregados pensam que estão ajudando somente aos seus patrões, e que os chefes estão sempre contra eles, e eu digo que é justamente por pensarem assim, que estão onde estão, e cada vez mais longe de se tornarem ricos. Boa parte trabalha com algo que não gosta, e está no emprego pura e simplesmente passando o tempo até a próxima data do contra cheque. Na indústria, por exemplo, se um operador de máquina entender o quão importante é a sua função dentro do processo produtivo para se fabricar um produto
de qualidade, e entender que é sua
responsabilidade,
juntamente
com
todos
os
envolvidos no processo de fabricação, garantir que o produto saia perfeito para que o cliente final fique satisfeito e tenha seus problemas resolvidos pelo produto que ajudou a produzir com excelência e qualidade, tenho certeza e posso lhe garantir, que esse profissional, que talvez pensasse ser “apenas um
simples
operador
de
máquinas”,
poderá
encontrar dessa maneira um propósito maior em sua atividade, que não seja apenas pagar as contas
43
no
final
do
mês,
sentindo-se
inclusive
mais
importante e útil para sociedade. Dessa
forma,
qualquer
profissional,
em
qualquer área que seja, pode identificar um bom motivo por qual acordar todos os dias e assim ser mais feliz no que faz. Isso é de extrema importância, pois o seu motivo ou razão para enriquecer é crucial. Se a razão pela qual você deseja mais dinheiro for baseada em emoções negativas, como a pressão no pagamento das contas, o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a alguém ou a si mesmo, o dinheiro realmente nunca lhe trará felicidade, e provavelmente passará a vida correndo atrás do rabo, trabalhando para pagar dívidas, como a maioria das pessoas. Por outro lado, se o seu motivo for realmente nobre, você se sentirá bem, e realizado, em fazer o que for necessário para ganhar mais dinheiro, desde que seja 100% honesto, ético e legal. Partindo do princípio de que a sua motivação para enriquecer vem de algo extremamente positivo e que te satisfaz, a conta passa a ser muito simples. Se você cria um serviço, ou vende um produto que custa R$ 100,00 e 44
você
acredita
realmente
que
esse
serviço,
ou
produto, pode ajudar a vida das pessoas, e então você o vende para 1 única pessoa, você recebe R$ 100,00 por ajudar alguém, e isso é maravilhoso! Sendo assim, se você quer enriquecer ajudando as pessoas dessa forma, basta ajudar cada vez mais pessoas. Se ajudar 10 pessoas com seu serviço, ou produto, terá R$ 1.000,00, se ajudar 100 pessoas, receberá R$ 10.000,00 e assim por diante. Quanto mais você ajuda, mais será remunerado por isso. Simples e motivador, não acha? Agora encontre a sua missão, e encontrará assim uma maneira de enriquecer ajudando as pessoas!
Lembre-se
sempre,
onde
está
o
seu
coração?
45
46
Talvez você pratique modalidades como a corrida de rua, ou pode ser que seja um triatleta e precise de uma bike nova e sabemos que uma boa bicicleta de competição não custa menos do que 5 mil reais. Se buscar um pouco mais de qualidade, vai preferir uma bike entre 7mil e 13 mil reais, aproximadamente, sendo que existem bicicletas que ultrapassam 25 mil reais. Por mais que você tenha boas condições de vida, temos que concordar que é um investimento considerável, não é mesmo? Segundo Amostra
de
o
Pnad
Domicílios)
(Pesquisa divulgado
Nacional pelo
por IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa), o salário médio do brasileiro gira em torno de R$ 1.774,00.
Talvez
você
tenha
uma
renda
consideravelmente maior que essa média, ou talvez até um pouco menor, mas vamos considerar uma pessoa que receba mensalmente o valor médio apresentado, que more sozinho, não tenha filhos e que não tenha dívidas. Se ela for uma pessoa 47
controlada, o seu custo de vida (despesas com alimentação,
utensílios
domésticos,
aluguel,
transporte, higiene e saneamento básico) deve ser entre 50% e 60% do valor de sua renda, lhe sobrando 40% que no caso representa R$ 709,60 para investir em lazer, educação, bens materiais, e supérfluos. Se essa pessoa realmente paga aluguel, ou um financiamento imobiliário, por exemplo, dependendo da região, esse custo de vida pode chegar a quase 80% da renda e sobrar ainda menos. Mas você deve estar se perguntando onde eu quero chegar ilustrando essa situação. Meu intuito não é aplicar a teoria do medo, e sei que talvez você não se enquadre na ilustração, mas esse é o perfil médio do brasileiro. Uma pessoa com esse perfil, levaria nada mais, nada menos do que 10 meses para pagar uma bicicleta de 7 mil reais, ou 18 meses trabalhando por uma bike de 13 mil reais, se privando de qualquer outro tipo de lazer, qualquer outro bem material, sem reserva para imprevistos de saúde, por exemplo, e abstendo-se de qualquer outro tipo de investimento como sua educação, e diga-se de passagem, a única maneira de sair dessa
48
situação
é
justamente
começar
investindo
em
capacitação e desenvolvimento pessoal. Em São Paulo, as inscrições das corridas de rua mais badaladas, e mais bem organizadas, começam girando em torno de R$ 80,00 e vão subindo
de
preço
conforme
o
lote
até
aproximadamente R$ 120,00. Eventos de Duathlon, Triatlhon, Trail Run, Corridas de Montanha e Corridas de Obstáculos já trabalham com inscrições acima dos R$ 140,00. Está ficando cada vez mais difícil sustentar esses esportes como forma de lazer e promoção
de
saúde,
pois
o
custo
sobe
consideravelmente rápido, acompanhando a inflação exagerada dos últimos anos no Brasil. Se
você
é
casado(a)
e
tem
filhos,
as
responsabilidades do lar aumentam, e no atual momento de crise econômica anunciada aos quatro cantos, você precisa quase que fazer mágica pra continuar investindo em você. Afinal, que pai que não faria de tudo para investir em uma boa educação, ou em um bom convênio médico para os filhos, mesmo que isso signifique abdicar dos seus próprios interesses e sonhos? 49
Inclusive, há casais que enfrentam verdadeiras guerras conjugais por falta de objetivos comuns com relação ao que fazer com a renda familiar. Se ele corre, faz academia, e ela não, ou vice-versa, pode ser um motivo de grande discussão quando o outro quiser comprar um item supérfluo ao invés de pagar a fatura do cartão de crédito. É um prato cheio para que um dos dois tente jogar na cara do outro, o que cada um considera como dispensável ou prioridade. Vale muito a pena ressaltar que esse tipo de divergência familiar, e discussões não controladas sobre finanças, irão impactar no modelo mental de dinheiro que seus filhos terão no futuro, e por consequência, podem determinar se eles serão bem sucedidos ou fracassados, caso não aprendam a remodelar seu modelo de dinheiro como estamos tentando fazer aqui, pois como apresentamos nos capítulos anteriores, as experiências que seus filhos estão
tendo
agora
ficarão
gravadas
em
seus
subconscientes, e irão impactar diretamente suas decisões e ações no futuro. Esse tipo de atrito familiar por causa de dinheiro, ou a falta dele, é muito mais comum do que podemos imaginar, e se você já viveu algo parecido, indico fortemente que 50
você
invista
muito
em
treinamentos
sobre
planejamento
financeiro
informação, educação familiar,
cursos
e
financeira, investimentos,
renda extra, empreendedorismo, e até como educar seus filhos com relação às finanças, já que eu acredito que você não quer ser responsável pelo futuro fracasso financeiro dos seus filhos. Melhor seria se você conseguisse AGORA, aprender maneiras de multiplicar sua renda, e assim ter LIBERDADE para continuar praticando seu esporte predileto e viver abundantemente um estilo de vida saudável e prazeroso, dando um excelente exemplo de gestão de recursos e qualidade de vida para seus filhos. O portal Corredor Milionário deve lançar treinamentos específicos sobre finanças para casais, e educação financeira para crianças e adolescentes, mas por enquanto, você pode começar lendo o livro “Casais inteligentes enriquecem juntos” do especialista Gustavo Cerbasi, caso ainda não o tenho lido. Infelizmente, no Brasil a situação não é muito diferente para os atletas profissionais, com raras exceções. São poucos os atletas que conseguem 51
receber renda de patrocínios que seja suficiente para sobreviver do esporte como profissão, mesmo com os programas de incentivo do governo, como o Bolsa Atleta. Já presenciamos por diversas vezes, atletas de renome desistindo de campeonatos mundiais por falta
de
patrocínio,
financeiras
para
e
por
bancar
falta
de
condições
viagem,
estadia,
alimentação e equipamentos de ponta que auxiliem a disputar de igual pra igual com grandes nomes internacionais. Nos esportes de massa, como o futebol e o vôlei, por exemplo, são poucos os atletas que adquirem projeção mundial, e que ficam milionários por conta do esporte, mesmo trabalhando com modalidades que recebem certo destaque da mídia. Apesar dos “Neymares” da vida, no Brasil 82% dos atletas de futebol ainda recebem até dois salários mínimos. Neste caso, se a maioria dos atletas profissionais tem dificuldade de se auto sustentar, quem dirá então praticar seu esporte em grande estilo, com uma boa vida financeira e com altos níveis de qualidade de vida.
52
No entanto, se nos esportes de grande mídia a coisa já é complicada, imagine o quão difícil é a situação nos esportes onde o espaço na mídia é muito pequeno, ou quase nulo, como o Rugby, o Trialthon, o Ciclismo, as Artes Marciais com exceção do UFC (mesmo caso do futebol), e a Corrida de Rua. Nesses casos, a renda de grande parte dos atletas mal é suficiente para sustentar suas necessidades no esporte, quanto mais suas necessidades pessoais, fazendo com que a maioria tenha que manter outras profissões
em
paralelo,
impactando
inclusive
negativamente em seu desempenho. Isso acontece por um motivo muito simples. Os patrocinadores precisam aparecer na mídia, e se o atleta tem dificuldade em aparecer, então o investimento passa a não ser interessante para o patrocinador. E se ele investe, é justo que ele tenha algum
tipo
de
retorno,
seja
em
branding
(aparecimento da marca), relacionamento com seu público alvo, ou vendas. O contrário é recíproco, se o atleta não oferece esse retorno ao investidor, é justo que o patrocinador procure melhores investimentos.
53
Os fatores apresentados, somados ao fato de que o atleta não é educado para empreender em seu marketing pessoal, e de que também não somos educados
a
lidar
bem
com
nossas
finanças,
provocam essa triste realidade dos nossos atletas de alto rendimento. Em maio de 2014, a TSM Sports realizou uma pesquisa intitulada “O Retrato Econômico e os Anseios
dos
perguntado
Corredores aos
Brasileiros”,
praticantes
das
onde
foi
diversas
modalidades do mundo Running, coisas do tipo: “Quantas provas você corre por mês?”, “Qual sua média mensal de investimento em corridas?”, “Já viajou para fora do seu Estado ou país, para correr?”. A pesquisa online recebeu 344 respostas, que resumidamente indicaram que a grande maioria dos
corredores
pratica
o
esporte
por
lazer
e
condicionamento físico, participando de apenas uma prova por mês, às vezes duas, apesar de 82,8% terem o desejo de correr mais provas do que conseguem correr atualmente. Além disso, 71,2% disseram que o que os impede de correr mais provas é justamente a falta de dinheiro. Ainda, quando a pergunta foi sobre viagens esportivas, 31,4% nunca 54
saíram do próprio Estado para correr, mas têm vontade, e com relação a provas no exterior, 50% dos atletas gostariam de participar de uma prova internacional apesar de ainda não ter tido a chance. Confira a seguir o Infográfico com o resultado da pesquisa:
55
56
57
58
59
60
61
62
Como
podemos
ver,
a
pesquisa
apenas
confirmou a hipótese de que grande parte dos atletas pratica o esporte com menor frequência, e com menor disponibilidade do que gostariam, justamente por conta da falta de dinheiro. Se esse é o seu caso, não espere para amanhã, comece a investir mais de sua energia, e do seu dinheiro, em coisas que vão lhe ensinar a elevar seu estilo de vida, como livros, cursos, palestras e treinamentos. Este livro é apenas o primeiro passo para mudar sua vida financeira e abrir as portas para que você entre para o grupo dos Corredores Milionários. De agora em diante, seu caminho não será fácil, mas será muito SIMPLES, mais até do que você
imagina.
Basta
seguir
aqueles
que
já
conquistaram esse estilo de vida, e eles começaram assim, APRENDENDO. Alguns foram mais profundo na raiz, e começaram DESAPRENDENDO tudo o que aprenderam de errado, largando todos os hábitos destrutivos, para reprogramar seus cérebros e suas vidas para um novo status social, e uma nova maneira muito mais inteligente de lidar com as finanças. E então, você vem comigo?
63
64
Dinheiro é o mal de todos os males! Imagine a seguinte
situação.
Em
uma
época
não
muito
distante, um jovem político de um pequeno país da América
Central
foi
reeleito
quase
que
por
unanimidade após fazer um excelente trabalho social em seu último mandato como governante de sua cidade natal. O povo o amava muito, e ele era reconhecido como um dos últimos políticos honestos do país. Certa vez, em uma convenção da cúpula política, ele acabou descobrindo os podres de um conjunto de amigos corruptos, que lideravam seu partido. Eles pareciam ser bons em seus discursos, e
em
sua
política
populista,
mas
roubavam
sorrateiramente o dinheiro do povo e ficavam cada vez mais ricos. Ao descobrir as falcatruas da parte dominante de seu partido, o jovem político ficou indignado e ameaçou ir a público desmascarar a corrupção, caso eles não devolvessem ao povo todo o dinheiro roubado. A princípio, seus companheiros de 65
partido
ficaram
intimidados,
pois
sabiam
da
influência que o jovem exercia sobre o povo. Contudo, eles logo pensaram: “Bom, nós somos ricos, nós é que comandamos o sistema, nós temos o poder de comandar as leis, e até de desviar qualquer tipo de investigação, então não temos o que temer. Por que não usamos nosso dinheiro para calar a boca do rapaz?”. E assim o fizeram, contrataram um assassino
de
aluguel,
pagaram
uma
pequena
fortuna ao criminoso, mandaram matar o jovem político e apagar todas as provas, e assim puderam seguir com seus planos maquiavélicos de enriquecer à custa do povo. Dinheiro não traz felicidade! Vejam essa outra história. Um jovem casal esperou por 10 anos para se casar devido à falta de dinheiro, e conseguiram juntar e aplicar todas as suas economias para realizarem a festa dos sonhos. Recém-casados, iniciaram a vida a dois sem um tostão no bolso, pois haviam escolhido investir tudo no sonho da festa de casamento, deixando inclusive de comprar móveis essenciais como sofá e cama, por exemplo. Os dois trabalhavam duro, mas demoraram para conseguir comprar
os
moveis
que
faltavam,
passando 66
aproximadamente um ano dormindo no chão, em colchão inflável, sentando no chão e em banquinhos. Sem contar, que durante a crise, chegaram a passar fome dentro da própria casa, às vezes só tinham o que comer no almoço e não sabiam o que comeriam na janta. As contas só atrasavam e as dívidas viraram uma bola de neve. O apartamento que moravam, chegou muito próximo de ir a leilão por três vezes, e sempre no último momento eles conseguiam reverter a situação e ganhar mais algumas semanas de fôlego. Não tinham dinheiro nem para ficar doente, pois não tinham convênio médico, além da dificuldade de comprar remédios e sustentar
tratamentos.
As
brigas
conjugais
e
discussões por conta do dinheiro eram comuns e acintosas. Mas houve um momento em que começaram a virar o jogo. Após muito perseverar e empreender, se educaram financeiramente através de livros, cursos e treinamentos. Começaram a colocar as contas em ordem, compraram os móveis que faltavam, e dos bons, diga-se de passagem. Depois de quatro anos de casados, já tinham as negociações das dívidas do passado muito bem encaminhadas, dois carros 67
quitados, um de passeio e outro de trabalho, e uma empresa em pleno crescimento com três produtos no mercado, cada um em um nicho diferente. Não passam mais fome, e vivem a vida com certa abundância de recursos. O marido tem condições de levar a esposa para jantar fora em lugares de alto nível, e pode comprar flores periodicamente para presenteá-la, tudo com moderação e planejamento, mas sem escassez. Agora não brigam mais por causa do dinheiro, tem planos de viagens internacionais e de, quem sabe, aumentar a família! Repare que na primeira estória o dinheiro foi empregado de maneira
ruim, causando morte.
Porém, na segunda estória a falta dele é que causava sofrimento, e foi empregado para mudar pra melhor a vida do casal. O que eu quero dizer é que o dinheiro não necessariamente mal e nem bom. Ele é apenas um potencializador, e as duas estórias mostram exatamente isso. Mais uma vez, voltamos a reflexão de onde está o seu coração. Se você tem bons princípios e sonha em gerar valor para você, sua família, amigos e sociedade, então provavelmente ter mais dinheiro 68
lhe dará condições de fazer isso mais rapidamente, ou em maior escala. Para pessoas más, gananciosas e avarentas, possivelmente o dinheiro também ampliará aquilo que ela tem dentro de si. Na primeira carta a Timóteo, no capítulo 6, versículo 10, o Apóstolo Paulo enfatiza que o amor ao dinheiro é a fonte de todos os tipos de males, e que algumas pessoas, por quererem tanto dinheiro, se desviam da fé e enchem a sua vida de sofrimento. No entanto, saliento novamente que Paulo se refere claramente ao “amor pelo dinheiro” e não ao dinheiro em si, mas muitas pessoas evitam ter dinheiro, mesmo que inconscientemente, com medo de se tornarem más, corruptas, ou de serem julgadas pela sociedade, simplesmente por serem ricas,
ou
condições
simplesmente de
vida
por
enquanto
terem a
melhores
maioria
sofre
dificuldades. Voltaremos ao ensinamento de Paulo logo mais. Mas antes disso, é importante apresentar outros fatos.
69
A cientista comportamental e doutora em psicologia Susan M. Weinschenk, retrata em seu livro “Como convencer as pessoas a fazer o que você quer”, de 2013, o poder que as estórias pessoais têm em direcionar de maneira inconsciente as nossas escolhas
e
ações.
Ela
apresenta
uma
recente
pesquisa científica de 2011, intitulada “Redirecione: a
surpreendente
nova
ciência
da
mudança
psicológica”, liderada por Timothy Wilson, que define uma
estratégia
de
“edição
de
histórias”
para
redirecionar a narrativa dos indivíduos sobre si mesmos e o mundo social, com o intuito de levar a mudanças de comportamentos duradouros. Basicamente, essa linha científica acredita que as pessoas assumem “personas” (algo como um avatar, um perfil de si mesmo, um personagem), baseados em suas histórias pessoas, de acordo com o que acreditam ser. A própria Dra. Susan revela que sempre se viu como uma pessoa forte, capaz de superar qualquer crise. Porém, quando descobriu a força das histórias, percebeu que ao assumir essa persona, inconscientemente suas ações sempre a levavam a passar por crises, justamente para superar a dificuldade e justificar a sua persona de 70
pessoa forte e lutadora. Foi editando sua própria história, que ela mudou a sua persona, passando crer que vivia uma vida bem sucedida com maior facilidade, e com o tempo suas ações foram de encontro
a
nova
persona,
produzindo
como
resultado mais felicidade e sucesso, com menor esforço, sem a necessidade de passar e superar crises. Isso quer dizer que muitas pessoas, por acreditarem que o dinheiro é a raiz de todo mal, inconscientemente assumem personas que afastam o dinheiro, pois não querem o mal para si. Você com certeza já ouviu o ditado popular de que “dinheiro na mão é vendaval”, e no Brasil até música já foi feita com o tema. Assim sendo, os ditos populares acabam influenciando as nossas crenças, e de acordo
com
as
descobertas
da
ciência
comportamental, é a nossa crença sobre quem acreditamos ser que determina a nossa persona, ou seja, se a sua persona assume que dinheiro na mão é vendaval, então sempre que pegar dinheiro na mão,
gastará
tudo
rapidamente,
fazendo
estardalhaço, exatamente como um vendaval. O mesmo ocorre com quem vive dizendo que “o que 71
vem fácil, vai fácil”. Repare que essas pessoas realmente nunca tem dinheiro. Portanto, comece a fazer uma autoanálise para descobrir se você mesmo já não caiu nessa armadilha, e até mesmo se não está vivendo dessa forma neste exato momento. Outra coisa que provoca crenças limitadoras é acreditar que para alguém receber mais dinheiro, outra pessoa precisa obrigatoriamente perder, ou receber menos, como se para alguém ascender à riqueza, mais pessoas tivessem que ficar pobres para sustentar
a
economia.
Isso
é
uma
mentira
deslavada! Vamos refletir sobre a seguinte situação. Primeiro, digamos que você tenha um salário de R$ 2.500,00 e seu patrão resolve te dar uma bonificação mensal de mais R$ 500,00 por mês por reconhecer seu bom trabalho. Por acaso, o dono da empresa precisou diminuir o salários dos seus colegas pra que
essa
verba
fosse
direcionada
a
você?
Provavelmente não, pelo menos eu nunca vi isso acontecer. Segundo, imagine que você vá dar um churrasco para os familiares. Você se dirige ao supermercado do bairro e gasta R$ 100,00 em 72
carne, pães, temperos, saladas, sobremesas, etc. Agora, o dono do mercado tem R$ 100,00 a mais em seu faturamento. E você, está R$ 100,00 mais pobre? Você perdeu os R$ 100,00? O dono do mercado está mais rico e você mais pobre? É claro que não, do dono do mercado possui R$ 100,00 em dinheiro, mas você tem os mesmos R$100,00 em produtos para o seu churrasco. Apenas houve uma troca de valores, e você não vai ganhar menos no seu próximo contracheque por ter deixado o dono do mercado mais rico. E essa troca de valores prossegue, e é assim que o valor é gerado na economia. O dono do mercado pega os R$ 100,00 que faturou com você em troca dos produtos para o seu churrasco, vai até uma loja de sapatos e compra um tamanco de presente para a esposa. Agora, ele tem R$ 100,00 em tamanco! O dono da loja de calçados recebe os R$ 100,00, vai até uma loja de games e compra um jogo novo de Playstation para o seu filho. Agora, ele tem R$ 100,00 em jogos de vídeo game, assim sucessivamente, e se você for empreendedor, se produz ou vende algum produto/serviço, é possível que nesse ciclo de troca de valores, alguém venha a 73
gastar os mesmos R$ 100,00 comprando algo de você. Percebeu que a noção de valor vai além do dinheiro em si, e que ninguém precisa perder valor nenhum para que outro receba mais dinheiro? O dinheiro é literalmente um pedaço de papel, que não tem significado algum, a não ser o que você der a ele. Nada na vida tem significado até que você dê algum significado. Se para você, o dinheiro significa
discórdia,
disputa,
inveja,
então
provavelmente suas ações irão de encontro com sua persona, e mais dinheiro só amplificará o que já está em você. Por outro lado, se para você o dinheiro significa liberdade, então ele será o potencializador da sua liberdade. Se para você dinheiro significa prosperidade, abundância e felicidade, então você poderá sim comprar tudo o que você precisa para se sentir mais feliz. O dinheiro pode não comprar a felicidade, mas influencia tudo o que é importante para que você seja mais feliz. Você pode argumentar que não precisa de viagens glamorosas, nem bens materiais, nem de luxo para viver, que só de viver razoavelmente bem perto das pessoas que ama já é suficiente, e isso 74
também é excelente. Mas, quem não gosta de ter condições de presentar mais vezes a pessoa amada? Quem não gosta de sair mais vezes com a família e amigos? Quem não quer ter a segurança e garantia de um bom atendimento médico quando os pais, ou os filhos, ficam doentes? Na prática, o dinheiro influencia todas essas coisas, e ter mais dinheiro só ampliaria suas condições de cuidar bem das pessoas que você ama. Sendo assim, por que não tê-lo? Você não precisa viver com luxo se não quiser, mas não motivo algum para não viver assim, caso Deus lhe conceda essa oportunidade. Bem como, não confunda luxo com luxúria. Luxo tem a ver com abundância de recursos, e não há nada de ruim nisso, muito pelo contrário! Luxúria tem a ver com promiscuidade, libertinagem, sensualidade, o que é muito diferente. Portanto, fuja de tudo o que a tenha aparência do mal, e não se prive do luxo por confundir com coisas negativas. Lembre-se, nada tem significado a não ser o que você dá, e isso vale para o luxo e todas as coisas materiais. A essa altura, já deu para identificar que o dinheiro não é o problema, mas nós somos. O 75
dinheiro em si é apenas uma energia que te dá poder de intensificar aquilo que já está dentro de você. Por conta disso, preciso perguntar novamente: Onde mesmo está o seu coração? Espero que esteja focado em coisas boas, e que ganhar mais dinheiro signifique gerar valor para você, sua família e para sociedade! Voltando aos ensinamentos do Apóstolo Paulo, segundo ele, a raiz de todo mal não é o dinheiro, e sim o nosso amor por ele, ou seja, nossa ganância e a importância que por muitas vezes damos a ele acima de outras coisas. Achar que o dinheiro é a raiz do
mal
é
gravíssimo!
um
erro
Paulo
diz
de
interpretação
claramente,
em
textual diversas
traduções, que o “AMOR” AO DINHEIRO é que é a raiz dos males. Ele poderia ter dito, por exemplo, que o amor à mulher do vizinho, também pode lhe trazer a morte! Desta maneira, fica claro que o dinheiro não é bom e nem mal. O problema está no nosso coração, nossa
índole,
problema
está
nossa no
mente,
nosso
siginificado
que
caráter.
O
damos
ao
dinheiro. 76
Ah, e antes que eu me esqueça, a estória que contei sobre o jovem político, apesar de infelizmente existir casos de investigação sob a suspeita de crimes parecidos, é apenas uma parábola que usei para ilustrar uma situação onde o dinheiro foi empregado de maneira ruim, por pessoas de coração mal. Já a segunda história que contei, sobre o casal que quase perdeu a casa, mal tinha o que comer, e que depois deu a volta por cima, essa é real. Apesar de parecer fantasia motivacional para autoajuda, essa é a MINHA HISTÓRIA! A prova real de que coisas boas acontecem quando você se aproxima de Deus, aprende com os erros e passa dar um bom significado
ao
administrar
e
dinheiro. multiplicar
E
claro, o
que
aprende tem,
a
para
basicamente dominar o dinheiro e não deixar que ele venha te dominar.
77
78
º Por tudo o que falamos até aqui, eu prefiro viver o padrão de vida de um Corredor Milionário, e ter condições de correr provas no exterior, levar a família comigo, do que ficar contando moedas para decidir qual poderei pagar inscrição no próximo mês! Sabe aquela coisa de comprar um tênis de corrida parcelado, e quando terminar de pagar, o solado já está gasto, e já está na hora de comprar outro? Pois eu já passei por isso e sei bem como é, mas se hoje eu tenho condições de fazer diferente, e você também tem, porque passar sufoco? Então, eu Thiago, repito, prefiro ser um Corredor Milionário! E agora que quebramos esse paradigma, acredito que você também prefira! Até porque se tornar um milionário é algo menos distante do que você imagina. Em 2013, o Brasil fechou o ano com 172 mil pessoas com patrimônio declarado acima de 1 milhão de reais, e
79
entramos 2014 com a estimativa de formar 17 mil novos milionários no país. Seriam quase 2 novos milionários por hora no Brasil! Porém, infelizmente não contavam com a astúcia
do
nosso
atual
governo,
que
entre
escândalos de corrupção, pedaladas fiscais, e o pior senso econômico de toda a história, tivemos que entrar 2015 constatando que na realidade o número de
milionários
diminuiu
no
ano
anterior.
Na
verdade, o ano de 2014 fechou com 161 mil milionários, uma queda de 6,4%, com relação a 2013. Por outro lado, apesar de o governo nacional tentar jogar a culpa na “crise mundial”, a riqueza no mundo aumentou no mesmo período, tanto em números absolutos de novos milionários, quanto em acúmulo de capital. Apesar de a quantidade de novos milionários ter apresentado um crescimento reduzido com relação ao ano anterior, praticamente metade do crescimento apresentado em 2013, ainda assim, o crescimento foi de 6,7%, mantendo pelo sexto ano consecutivo o crescimento em relação ao ano anterior. 80
Em números absolutos o total de pessoas que declaram um patrimônio de pelo menos 1 milhão de dólares, é de 14,6 milhões,
sendo
que 2014
apresentou 920 mil pessoas entrando para o seleto grupo dos milionários mundiais. Resumindo, apesar de toda a crise, foram nada mais, nada menos, do que 105 NOVOS MILIONÁRIOS POR HORA em todo o mundo. Imagine só, exatamente agora, enquanto você está aqui comigo, 105 pessoas conquistam a marca de 1 milhão de dólares em suas contas bancárias. Literalmente, você para pra almoçar, e quando você volta ao trabalho, o mundo já tem 105 novos milionários. A pergunta é: O que você está fazendo para entrar nesse clube? Todavia, veremos agora se você está esperto e já sacou qual é o Segredo. Você sabe qual a diferença entre um corredor milionário, que vive o estilo Running Lifestyle Gold, para um corredor comum? Se a sua resposta for “Dinheiro”, essa não é a resposta correta! Na verdade, de certa forma sim, o dinheiro é algo que um Corredor Milionário tem, e que um corredor comum não tem. Mas não me refiro 81
a essa diferença óbvia. De fato, existem 2 segredos que separam uma pessoa comum, de um Corredor Milionário.
Você
pode
não
ser
um
Corredor
Milionário, aliás, a maioria esmagadora não é, mas quando eu REVELAR esses 2 SEGREDOS você vai poder
escolher
HOJE,
AGORA,
de
FORMA
RACIONAL entrar ou não no processo de se tornar um Corredor Milionário, e viver uma vida Running Lifestyle Gold. O problema é que, ao contrário do que pensamos,
nós
NÃO
SOMOS
TÃO
RACIONAIS
quanto achamos ser, e isso pode limitar suas chances de viver um estilo de vida superior. E é aqui que entra a ciência, capaz de derrubar até o atleta mais cético que venha a ler este livro. A partir de agora, vamos entender como
o
nosso cérebro
funciona. Dentre tantas experiências que encontrei, uma das que eu mais gosto de contar para PROVAR o quanto somos irracionais, é um estudo coordenado por um cientista do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, no original Massachusetts Institute of Technology) nos EUA, o especialista em economia 82
comportamental Dan Ariely. Ele criou uma espécie de joguinho de computador que consistia em três portas que apareciam na tela: uma vermelha, outra azul e outra verde. Ele explicava aos participantes do
experimento,
que
eles
podiam
entrar
por
qualquer uma das três portas clicando com o mouse sobre elas, e já tendo entrado pelas portas, cada sala poderia pagar de 1 a 10 centavos por clique que realizavam dentro da sala, sendo que o valor ganho era atualizado na tela, a cada clique, conforme prosseguiam
no
jogo.
A
experiência
realmente
remunerava aos participantes o valor ganho no teste, em dinheiro vivo, porém eles tinham um limite de 100 cliques para jogar. Sendo assim, para ganhar o máximo de dinheiro no experimento, eles tinham que descobrir qual porta pagava mais, entrar por ela, e ficar clicando
dentro
da
sala
o
máximo
que
conseguissem. Mas não era tão fácil, por que para o jogador trocar de sala, ele consumia um clique do seu limite de 100. Por um lado, trocar de sala poderia ser uma boa estratégia para encontrar o pagamento mais 83
alto, por outro lado, correr feito louco de porta em porta, e de sala em sala, queimavam cliques que de outra maneira poderiam valer dinheiro. Então, que escolha tomar? Vou tentar ilustrar, mais ou menos, a maneira padrão
como
a
maioria
dos
participantes
se
comportou. Imagine que o participante começava clicando em uma porta qualquer, como a vermelha, por exemplo. Uma vez dentro da sala, ele clicava mais uma vez e registrava o valor de 3 centavos, o próximo clique registrava 4 centavos, e o terceiro clique, apenas 1 centavo. Depois de examinar mais algumas recompensas da sala, o interesse caia e ele partia para outra porta, como por exemplo, a verde. A pessoa entra ansiosa pela porta, consumindo mais um clique do seu limite de 100, e começa a gastar seus cliques, no primeiro 3 centavos, no segundo 5, e no terceiro 6 centavos. Uau, parece melhor do que a primeira porta! Mas e a porta azul que ainda não foi explorada? Bom, vamos lá dar uma olhadinha. Mais um clique consumido para entrar na porta azul, e três vezes seguidas a recompensa foi de 4 centavos. Logo, o participante percebia que era melhor ter ficado na sala da porta verde, que estava 84
pagando valores maiores. Então, o participante volta para lá, e gasta o restante dos cliques por lá mesmo! É lógico que se ele tivesse clicado de primeira na porta verde, ele teria faturado mais dinheiro, certo? Mas o ser humano é curioso, precisava saber o que tinha atrás das demais portas, apenas para ter certeza! Só que os cientistas já desconfiavam que esse comportamento seria um padrão. Porém, a regra era simples demais, pois o participante praticamente não tinha ônus algum ao trocar de opção. Era mais ou
menos como
se você experimentasse uma
namorada, depois uma segunda namorada, e tivesse um caso rápido com uma terceira. Depois de experimentar todas, você volta para a primeira que era melhor e fica com ela, como se ela estivesse apenas te esperando pacientemente. Mas
haviam
outras
perguntas
que
os
cientistas queriam responder: E se houvesse perda? Vamos
pensar
agora,
que
se
depois
de
você
desprezar as namoradas, elas é que começassem a te desprezar quando tentasse voltar? E se você soubesse desde o início que não teria a opção de 85
voltar? Será que você deixaria a primeira namorada partir para experimentar as outras? Será que você se agarraria o máximo possível a uma delas, ou tentaria deixar todas as opções em aberto? No experimento das portas com dinheiro, será que você sacrificaria o lucro garantido da primeira porta, pelo privilégio de manter todas as portas abertas? Para descobrir, os cientistas alteraram o jogo. Dessa vez, qualquer porta que não fosse visitada por 12 cliques desapareceria para sempre! Lembre-se que cada porta tinha uma faixa de pagamento,
que
era
justamente
para
que
o
participante pudesse perceber qual sala pagava mais. No caso, eu dei o exemplo como sendo a porta verde,
a
melhor
pagadora.
Assim
sendo,
na
experiência das portas que desapareciam, ao clicar no interior da sala, o participante deveria perceber que agora as outras portas diminuem de tamanho a cada clique, até que se fechem e desapareçam em 12 cliques. E olha que interessante, quando as pessoas percebiam as portas se fechando, corriam para lá antes que se fechassem. Aí percebiam que clicando 86
lá dentro, a porta reestabelecia seu tamanho a cada clique, ao mesmo tempo em que as outras portas continuavam a diminuir. Nesse caso, o participante saia de onde estava, e entrava na sala de porta menor, garantindo que ela não se fechasse. A maioria das pessoas se comportou desse modo, mesmo sabendo que a porta verde era a que pagava mais, e que, portanto, era mais vantajoso ficar somente por lá, deixando com que as outras portas desaparecessem por completo. O estudo indicou que elas queriam garantir todas as opções. A vista disso, os cientistas concluíram que o ser humano não suporta a emoção da perda. A realidade é que eles não ganhavam muito por manter as opções em aberto, mas tinham que mantê-las, pois não podiam perdê-las de vista, mesmo ganhando um valor menor do que se focassem onde o resultado seria sabidamente maior. Interessantíssimo esse fato, não é mesmo? É lógico que se a pessoa parasse para pensar de forma RACIONAL, ela perceberia que podia deixar que duas das portas se fechassem, desde que ficasse focado na melhor. Mas o sentimento de perda é 87
verdadeiramente insuportável! E é nessa hora que a pessoa acaba decidindo muito mais com a EMOÇÃO do que com a RAZÃO! Indubitavelmente, agindo sem conseguir calcular previamente os lucros e prejuízos. Será que você já não passou situação parecida em sua vida? Pare e pense se isso já não aconteceu em seus relacionamentos, no seu emprego, e em outras áreas de sua vida. Pois bem, é assim que o nosso cérebro se comporta na maior parte do tempo, e é por isso que muitas vezes nos arrependemos de ter decidido por seguir determinado caminho e não outro. Para que você entenda de forma simplificada como o nosso cérebro age, podemos dividi-lo em duas partes, sendo que o lado esquerdo é o maior responsável
pela
lógica,
pela
racionalidade,
números, matemática, enquanto o lado direito é o maior
responsável
pelas
emoções,
artes
e
imaginação, por exemplo. A questão é que existe uma área específica do cérebro, chamada de sistema límbico, que comanda as emoções e é totalmente responsável pelo nosso comportamento social.
88
Sabendo disso, os governos e as grandes indústrias influenciam
utilizam o
isso
tempo
a
todo
seu a
favor, tomar
e
nos
decisões
escolhendo o melhor caminho para eles. É assim que eles fazem propagandas, promoções, campanhas políticas, etc., sempre tentando nos influenciar a agir achando que estamos fazendo a nossa melhor escolha, quando na verdade estamos fazendo a escolha que eles querem. Resumindo, eles sabem como falar diretamente com o seu sistema límbico, e se esforçam para vender falando diretamente com o seu lado direito do cérebro, responsável pela maior parte de suas emoções, e não pela razão. Quem nunca se pegou comprando um produto que nem precisava, só por que estava em promoção, com medo de o estoque acabar, ou nunca mais encontrar o produto por aquele preço? Quem nunca comprou o kit mais caro da corrida porque de certa forma parecia mais vantajoso, mesmo que você nem precisasse de todos os itens do kit? São exemplos de circunstâncias onde acabamos fazendo escolhas irracionais,
sem
pensar,
e
às
vezes
até
nos
arrependemos mais tarde. Essas escolhas interferem
89
diretamente, diariamente, o tempo todo, em nossas finanças, e em nossos resultados a longo prazo. O que talvez você não saiba, ou pode até já ter percebido
depois
experiência,
é
de que
conhecer
o
exemplo
existem
padrões
da
nesse
comportamento irracional quando o assunto são hábitos de consumo. Quando repetimos uma ação por diversas vezes, é muito provável que aquilo se torne um HÁBITO. Isso significa que se você age demasiadamente com a emoção, e toma muitas decisões erradas paro seu bolso, isso se torna um hábito e você jamais evolui. Por conta disso, você não
consegue
guardar
dinheiro,
não
consegue
multiplicar o que tem, e por consequência não consegue realizar seus sonhos, correr as corridas que você quer, nem comprar o tênis que você gostaria de ter para treinar. Tomar decisões baseadas na emoção, e não na razão, é muito mais comum do que imaginamos, e quando repetimos muitas vezes essa ação, passamos a
agir
inconscientemente
tomando
sempre
as
mesmas decisões, sem ao menos parar pra pensar. Isso vale também para os bons hábitos, mas o perigo 90
está em desenvolver o hábito de tomar decisões equivocadas que prejudicam o seu bolso, o que é muito mais fácil de ocorrer já que não somos educados na escola, desde pequenos, a tomar boas decisões com relação às finanças. Um pesquisador da universidade de Duke nos EUA descobriu em 2006 que 40% das ações diárias de um ser humano são decorrentes de hábitos e não de decisões. Isto é, se você acha que está totalmente no controle dos seus atos o tempo todo, sinto em te dizer, mas quase metade do seu dia você passa agindo no piloto automático, agindo por hábito, e não porque decidiu agir de determinada maneira. Você age IRRACIONALMENTE! Posso citar um exemplo pessoal de uma ocasião em que tomei consciência de que estava agindo no piloto automático. Houve uma época em que eu ministrava treinos de corrida de rua todos os dias, para a área de assessoria esportiva do Programa Vida Ativa. Entretanto, ao sair de casa de carro, eu sou obrigado a passar por um cruzamento no final da rua, onde, naquela época, eu deveria dobrar à esquerda as segundas, quartas e sextas91
feiras, e à direita nas terças e quintas-feiras, pois os treinos eram em locais diferentes nesses dias. Certa vez, em uma quarta-feira, precisei sair duas vezes de carro
durante
o
dia,
para
resolver
questões
bancárias, e para ir ao mercado. Em ambas as ocasiões, eu virei à direita no mesmo cruzamento. Mais tarde, quando saí para o treino da noite, eu simplesmente me dirigi novamente para a direita, e minha esposa que estava no banco do passageiro logo me cutucou: “Hei, onde você está indo?”, eu tomei um susto, pisei no freio, e percebi que não sabia onde estava indo, engatei a ré e retornei ao cruzamento. Repare que era uma quarta-feira, e eu deveria ter virado à esquerda, porém na terça-feira à noite, eu tinha virado a direita para ir ao treino, e na quarta-feira durante o dia tinha feito o mesmo caminho
à
direita
outras
duas
vezes.
Eu
simplesmente desci a rua pensando no que faria durante o treino, e sem pensar para onde deveria ir, fui
inconscientemente
para
onde
meu
cérebro
ordenou. Como a ação que estava fresca em minha mente era dobrar a direita, não parei para tomar decisões ao avistar o cruzamento, meu cérebro já tinha pré-gravado a ação de virar à direita, e por isso 92
me mandou para lá. Em menos de 24 horas, eu havia criado inconscientemente o HÁBITO de dobrar a direita no cruzamento, e agi no piloto automático! Então eis aqui O SEGREDO Nº1 que difere um corredor comum de um Corredor Milionário: OS HÁBITOS!
Se
você
é
um
atleta
comum,
provavelmente está cheio de hábitos que o fizeram chegar,
de
maneira
inconsciente
e
natural,
exatamente onde está. E se deseja se tornar um Corredor milionário, certamente terá que aprender a substituir esses hábitos, pelos hábitos que levam atletas amadores e profissionais a se tornarem milionários por todo o mundo. Você precisa identificar quais são os seus hábitos com relação às finanças. Quais são os seus hábitos de consumo que interferem em suas contas no final do mês? Você costuma fazer dívidas? Costuma comprar um lanchinho fora de hora, ou aquele docinho, aquele chocolatinho que você até tenta, mas não consegue resistir? Você tem o hábito de não se informar sobre economia, de não estudar sobre investimentos? Então como quer melhorar seu estilo de vida? Como quer comprar um monitor 93
cardíaco de ultima geração? Como quer treinar naquela assessoria esportiva legal? Portanto meu amigo(a) leitor(a), você precisa MUDAR
SEUS
HÁBITOS
DE
HÁBITOS
ECONÔMICOS,
CONSUMO!
Você
SEUS precisa
principalmente criar NOVOS HÁBITOS DE SAÚDE FINANCEIRA! Mas como fazer isso? Como identificar de forma RACIONAL um hábito ruim, e como criar um novo hábito saudável? Existe um sistema muito simples que o cérebro usa na criação de hábitos, e se você entender o funcionamento desse processo, então poderá adaptar alguns hábitos, e até substituir hábitos ruins por novos hábitos mais adequados ao seu sucesso. Neste livro, não entrarei muito afundo nesse sistema, mas ensino tudo sobre ele no livro chamado “A CORRIDA DOS RATOS”, no qual eu trato dos 7 hábitos que sabotam o seu modo de viver, e ensino como você pode dominá-los. Se você ainda não teve acesso a esse material, indico fortemente que o adquira o quanto antes entrando em contato através do portal do Corredor Milionário, 94
e comece a colocar em prática o método que chamo de
a
“Fórmula
do
Hábito”,
uma
espécie
de
treinamento passo a passo de como você pode elevar ao nível máximo as suas ações diárias de maneira consciente, além de poder produzir em você, e em outras pessoas, novos hábitos benignos. Com isso, você deixará de agir no piloto automático e passará a tomar decisões racionais e assertivas, poderá identificar, reconhecer, e se proteger contra hábitos destrutivos que boicotam diversas áreas de sua vida. Você saberá detectar quando um grande atacadista, um grande vendedor, ou um político estará tentando te influenciar a tomar uma decisão baseada na emoção, que só favorecerá a ele, e passará a racionalizar as decisões a seu favor. Além de tudo, a Fórmula do Hábito é uma arma poderosíssima para convencer as pessoas a fazerem o que você quer, de maneira inconsciente, e você poderá usar esse recurso para ter melhores resultados em sua profissão, ter sucesso em seus negócios, e até ajudar as pessoas do seu convívio a adotarem hábitos mais saudáveis. Sendo assim, espero de coração que você não perca a chance de aprender a Fórmula do Hábito descrita no livro “A 95
Corrida dos Ratos”, e que isso lhe ajude a mudar de vida. Conquanto, antes de eu entrar no SEGREDO Nº 2, que pode te tornar um Corredor Milionário para viver seu estilo de vida Lifestyle Gold, eu vou resumir aqui o sistema da criação de hábitos, só para você. O sistema é simples! Você precisa de um GATILHO, uma ROTINA, e uma RECOMPENSA. O GATILHO é um anseio por algo, um sinal, um clique que aciona uma ação. Essa ação, por sua vez, é a ROTINA que irá te levar à RECOMPENSA. E a RECOMPENSA, nada mais é do que algo que satisfaça o anseio despertado no GATILHO, ou seja, o prêmio por ter adotada tal ROTINA. Como eu disse anteriormente, no livro “A Corrida dos Ratos” eu vou ensinar com mais detalhes, dissecando esse sistema como um passo a passo prático para o seu cérebro, através da “Fórmula do Hábito”. Porém, para demonstrar agora um pouco da fórmula, vou citar o exemplo de um escritor americano chamado Charles Duhigg, que 96
pesquisou tudo sobre a neurologia dos hábitos. Mas antes, quero contar outra experiência pessoal. Quando comecei a estudar sobre marketing digital
e
empreender
meus
primeiros
negócios
online, eu costumava trabalhar em meu laptop sempre com o som ativado. Não ao som de música, eu quero dizer com o áudio acionado. E quando o dispositivo multimídia do computador está ligado, normalmente ele toca, ou faz algum barulhinho chato, todas as vezes que chega uma notificação de mensagem de e-mail, Facebook, Skype, ou qualquer coisa parecida. Além do áudio disponível pra me incomodar com o som das notificações, para piorar a situação, eu tinha o costume de trabalhar com várias janelas abertas no navegador, principalmente do e-mail e Facebook. Até hoje, ainda tenho o costume de fazer várias coisas ao mesmo tempo, e quando menos percebo, já estou com “trocentas” abas abertas no navegador. Bom, antes que você se pergunte o que isso tem a ver com o assunto, quero lhe chamar a atenção para o fato de que eu mencionei um “costume”, e quando nos acostumamos a fazer algo, 97
e normalmente temos dificuldade de abandonar esse costume, é porque essa ação já se tornou um hábito. Geralmente, você faz o que está acostumado a fazer, sem pensar no que está fazendo, e quando percebe já o fez. Vai dizer que você também não é assim? Pode não ser com as abas do navegador, ou com o som do computador, mas com certeza faz algo costumeiro, agindo no piloto automático, em alguma área de sua vida. Mas por que eu trouxe essa experiência a tona? O ponto chave está justamente no som das notificações. Imagine a seguinte situação: É de manhã, e eu estou trabalhando no laptop, fazendo campanhas, criando produtos, estudando, etc. Às 10h00, disparo uma campanha de conteúdo para os atletas assinantes da lista do Programa Vida Ativa, avisando que um novo vídeo, que ensina a fazer exercícios em casa, foi postado em nosso canal do Youtube. Logo em seguida, volto ao projeto de escrever meu primeiro livro, e de repente, às 10h15 chega um som de notificação do provedor de e-mails. Então, eu paro de escrever e abro o e-mail. Respondo a mensagem de um cliente e volto para a escrita
do
livro. Como
tive que parar, acabo 98
perdendo o fio da meada, e tenho que ler alguns parágrafos que já escrevi para retomar o contexto. Quando eu consigo retomar, toca mais uma vez o som de notificação, dessa vez no Facebook, e eu paro para verificar o que é, na esperança de ser um comentário de um potencial cliente, e me deparo com um comentário sem muita urgência em uma foto de família. Assim, volto a escrever e logo toca a notificação do e-mail novamente, e como pode ser algum cliente, eu paro prontamente, mais uma vez, para responder ao e-mail, mas dessa vez era apenas um e-mail de SPAM (termo utilizado para e-mails não solicitados de propagandas e vírus). Eu excluo o e-mail, e na sequência tento retomar o projeto do livro. Mas claro, não poderia ser assim tão fácil, e soa a notificação de mensagem in box do Facebook. Mais uma vez, preocupado com quem pode ser, paro tudo e corro pra lá, e agora era meu irmão me chamando pra dar uma notícia bombástica da transferência de algum jogador de futebol famoso. Nessa brincadeira, olho no relógio e o ponteiro já marca 11h00. Resumindo, literalmente perdi 45 minutos fazendo
absolutamente NADA
de valoroso. Até 99
mesmo
o
primeiro
e-mail
respondido,
que
obviamente tinha grande importância por ser de um cliente, mas talvez não tivesse URGÊNCIA e pudesse esperar algumas horas para a resposta. O pior é que, na maioria das vezes que ouvia o som de notificação, eu sabia que provavelmente não era nada urgente, mas mesmo assim eu parava o que estava fazendo só por curiosidade de ver o que era. Então, eu descobri que era por que eu agia por hábito. É IMPRESSIONANTE, mas mesmo após reconhecer o hábito destrutivo, ainda é muito difícil alterá-lo se não souber realmente como fazer. Quando você reconhece, mas não sabe como deixar o hábito de lado, a sensação é de estar aprisionado. Como graças a Deus não tenho, nem nunca tive, vícios com drogas e álcool, fica difícil afirmar o que um viciado sente, mas acredito que a sensação de uma pessoa que reconhece um hábito ruim seja muito parecida com a de uma pessoa que reconhece ser viciada e quer renunciar o vício, mas não consegue. Quase sempre essas pessoas usam a desculpa da dependência química e física como refúgio, talvez para colocar a culpa em algo que seja
100
extrínseco a elas, e assim possa não assumir sozinhos a culpa pela situação. Entretanto, a ciência já consegue provar que esse comportamento social é padrão, irracional e inconsciente, e que milhões de pessoas no mundo conseguem escapar de vícios mortais utilizando o mesmo sistema da Fórmula do Hábito. Não tenho a informação em números precisos, mas tudo leva a crer, que há uma quantidade enorme e muito significativa de casos de vícios que na verdade são HÁBITOS. O meu caso de falta de produtividade foi resolvido com a Fórmula do Hábito (Gatilho + Rotina = Recompensa) e conto em detalhes no livro “A Corrida dos Ratos: Domine os 7 Hábitos que sabotam o seu modo de viver”. Mas voltando a falar do Charles Duhigg, escritor americano especialista na pesquisa da formação neurológica dos hábitos, conta em um de seus livros uma situação em que, segundo ele, sua esposa
estava
reclamando
de
que
ele
estaria
engordando demais. A partir de então, ele começou a prestar atenção no que comia, e passou anotar as refeições. E foi através dessas anotações que ele 101
descobriu comer fora de hora, pois todos os dias entre 15h15 e 15h45 da tarde, ele levantava de sua mesa de trabalho, caminhava até a cafeteria da redação onde trabalhava, e comprava um café e um Donuts. Aproveitava também para trocar ideias com os amigos que estivessem na cafeteria, e em seguida voltava para sua mesa. Depois de observar e fazer anotações durante um tempo, ele constatou que era sempre a mesma rotina, nos mesmos horários, e começou a tentar identificar qual era o gatilho que iniciava a ação, a rotina. Para identificar o gatilho, ele passou a anotar como se sentia naquele horário, todos os dias, e percebeu que era o horário em que o cansaço mental batia, a chamada hora do “saco cheio”. Era o momento onde dava uma vontade louca de se distrair com outra coisa que não fosse aquilo em que estava trabalhando. Após ter identificado aquela sensação como sendo o gatilho, ele experimentou trocar a rotina, e decidiu levantar da mesa e ir bater 5 minutos de papo na mesa de algum amigo, ao invés de fazer isso na cafeteria. Por conta disso, deixou de tomar o café 102
com Donuts fora de hora e deixou de engordar. A recompensa continuou sendo a mesma, saciar o anseio por distração, e ainda passou a perder menos tempo
na
cafeteria,
aumentando
também
sua
produtividade. Na verdade não foi tão simples assim. A parte mais difícil foi descobrir o gatilho certo, que no caso era o anseio por distração, assim como também descobri ser no meu caso com os sons das notificações de mensagens. Mas, no caso dele podia ser, por exemplo, a necessidade de açúcar no sangue, e que por conta disso ele comia fora de hora. Se esse fosse o caso, ele poderia trocar o Donuts por um alimento mais saudável para não engordar. Contudo, para desvendar ao certo, ele testou vários gatilhos, várias rotinas, e várias recompensas, até descobrir o correto. Você pode aprender como fazer isso no livro “A Corrida dos Ratos” aplicando a Fórmula do Hábito, e assim poderá ajudar as pessoas, e a si mesmo, a entrar no processo de se tornar um Corredor Milionário, abandonando de uma vez por todas os hábitos que te
afastam
desse
caminho,
e
adotando
o
comportamento das pessoas que já tiveram sucesso 103
nessa jornada. A Fórmula do Hábito é a prova científica de que TODOS NÓS podemos nos tornar uma NOVA PESSOA.
104
105
º2 Você já quebrou os paradigmas com relação aos benefícios do processo de construção de riqueza. Também já percebeu que ter dinheiro não significa amar o dinheiro a todo o custo, e que você pode sim acumular riquezas a fim de concretizar objetivos nobres e ajudar pessoas. Também é fato que dinheiro não é sinônimo de desonestidade, você pode ser rico e honesto, simples assim. Do mesmo modo que existem ricos desonestos, também existem pobres desonestos, e esse segundo infelizmente existe até em maior escala. Em contrapartida, assim como
há
pobres
honestos,
também
há
ricos
honestos, e eu espero de coração que você entre para essa última categoria de pessoas. Você também já sabe identificar quando está agindo irracionalmente, o que te dá uma imensa VANTAGEM com relação às pessoas que tomam suas decisões baseados primeiramente na emoção. Partindo desse princípio, você pode racionalizar suas
106
ações
e
decisões
para
fazer
tudo
o
que
os
CORREDORES MILIONÁRIOS fizeram para chegar até lá. Agora, você já sabe como pensar como eles, basta seguir os mesmos passos que eles seguiram imitando suas ações, desde que as mesmas primem por valores éticos, morais e de honestidade. Sem muito suspense, vamos direto para o SEGREDO Nº 2, que é a Compra de Ativos! Nós podemos comprar ativos e passivos, e o que diferencia um Corredor Milionário de um corredor comum é justamente que os corredores comuns compram Passivos, enquanto milionários compram ATIVOS em 1º lugar. Na verdade, a compra de Passivos é demanda do senso comum, até por que não aprendemos na escola o que são Ativos e Passivos, a não ser em termos promíscuos utilizados como forma de bullying, se é que você me entende.
Mas
em
termos
financeiros,
muitos
indivíduos adultos nunca ouviram falar em Ativos e Passivos, e se você é um deles, não se sinta mal por isso, a culpa não é sua. Essa situação, nada mais é do que fruto da deseducação praticada em nossas
107
escolas, e que infelizmente tem sido crescente nas últimas décadas. Sendo assim, o que são ATIVOS? Um Ativo financeiro é tudo aquilo que coloca dinheiro no teu bolso. E logo irei exemplificar. Por outro lado, o que são PASSIVOS? Passivo financeiro é tudo aquilo que tira dinheiro do seu bolso. Isto é, se você comprou uma televisão nova para assistir a Copa do mundo, então você comprou um PASSIVO, algo que tirou dinheiro do teu bolso, e que ainda por cima se desvaloriza com o tempo. Todavia, pode ser que alguns de vocês leitores pensem um pouco e digam: “Bom, se um televisor é um passivo, e o que separa as pessoas comuns dos ricos, é o fato de os ricos comprarem ATIVOS, então isso significa que os ricos não têm TV?”. Posso até estar querendo incrementar o senso cômico aqui, mas por incrível que pareça alguém pode acabar pensando dessa maneira. Primeiramente, você precisa entender que usei a TV como exemplo, mas poderia ter utilizado qualquer outra coisa, como roupas de marca, bikes, 108
assessórios e tênis de corrida. Isto posto, vamos retornar a questão de que os ricos talvez não devam ter televisor, pois o mesmo é um passivo, já que eles preferem comprar ativos. A resposta é: Muito pelo contrário! Um Corredor Milionário pode comprar quantas TVs, quantos tênis, quantos monitores cardíacos ele quiser! No entanto, ele compra não com o dinheiro provindo de uma renda tradicional, como um emprego, por exemplo, mas sim com o dinheiro que os ATIVOS colocam em seu bolso, sem precisar mexer ou diminuir seu patrimônio. Tudo por que antes de ele comprar qualquer PASSIVO, ele pensa primeiro em comprar um bom ATIVO, que coloque dinheiro em seu bolso. Resumidamente, eis aqui alguns exemplos de ativos que colocam dinheiro no bolso de um Corredor
Milionário:
Imóveis,
investimento
em
Ações, participação em empresas, royalties e direitos autorais, renda residual de um negócio de marketing multinível, e tudo aquilo que pode ser considerado um real investimento retornando um percentual de renda sob o valor investido, seja em valor monetário ou de tempo.
109
Enfim, são compras que rendem um valor para você todos os meses. A relação de consumo se inverte, ao comprar ATIVOS a sua renda passa a ser PASSIVA, e entra na sua conta sem necessariamente você ter que trabalhar presencialmente na produção do produto ou serviço. Com certeza absoluta, você terá que ralar para aprender a investir, mas é verdade também que não terá que se matar de trabalho. Depois que você aprender muito bem, e conseguir formar uma boa carteira de ATIVOS, talvez possa até parar de trabalhar mais cedo. Conheço casos de pessoas que se aposentaram aos quarenta e poucos anos de idade, sem depender do governo, com uma renda passiva de algumas dezenas de milhares de dólares por mês. Nessa situação, você poderia ficar só viajando, treinando, e correndo as maiores corridas de rua do mundo, não é mesmo? Poderia pedalar pelas paisagens mais lindas do planeta, poderia também participar de um campeonato mundial da sua modalidade predileta, até mesmo por hobbie se assim o quiser! O que acha? Por enquanto, enquanto não vinga o “Marco Civil”, a internet ainda está acessível para você, e é 110
muito fácil pesquisar sobre compra de ativos. A bolsa de valores é o maior local de compra e venda de ativos, mas é um mercado que envolve muitos riscos. O que não é exatamente ruim. Se você estudar bastante, pode aprender a reduzir e até controlar o risco, além de identificar quais os melhores ativos. Se você estudar bastante, vai encontrar ativos com baixíssimo risco, como os investimentos em renda fixa, CDBs, Títulos públicos, e até a própria poupança, que é o pior lugar para se investir (pelo menos no Brasil), pois seu rendimento anual perde para a inflação, ou seja, se você guardar R$ 100,00 na poupança no início do ano, ao final dele, mesmo somando o rendimento mensal obtido sobre esse valor, você não consegue comprar o mesmo
que
compraria
com
o
valor
inicial,
simplesmente porque os preços dos produtos sobem em uma velocidade maior do que os juros da poupança. Em 2015, o rendimento anual da poupança ficou em torno de 6% ao ano, segundo o Banco Central, enquanto a inflação passou o ano girando pouco acima dos 9%. Nessa perspectiva, os R$ 100,00 aplicados em janeiro, passaram a valer R$ 111
106,00 em dezembro, mas por outro lado, um produto que custava R$ 100,00 no primeiro mês, passou a custar quase R$ 110,00 no último. Dessa maneira,
você
perde
dinheiro
se
coloca-lo
na
poupança. A grosso modo, é como se os seus R$ 100,00 valessem apenas R$ 96,00 no final do ano, ou algo próximo disso. Infelizmente, por falta de conhecimento, muita gente ainda não se deu conta disso, mas cada vez mais as pessoas vêm se libertando da caderneta de poupança e buscando novas opções de
rendimentos.
A
captação
da
Poupança vem caindo nos últimos anos, e em 2015 sofreu a maior retirada da história. Em 2013, ela havia batido o recorde de depósitos, captando R$ 71,047 bilhões, e desacelerou drasticamente em 2014 captando apenas R$ 24,034 bilhões. Em 2015, sofreu uma retirada recorde de R$ 53,57 bilhões, o que mostra que as pessoas estão abrindo o olho. Esse assunto de ATIVOS e PASSIVOS também é tratado mais a fundo no livro da CORRIDA DOS RATOS, com um capítulo inteiro dedicado somente a esse assunto, que é bem extenso. Mas o principal que você precisa saber para iniciar o processo de melhora do seu estilo de vida praticando o seu 112
esporte predileto, é saber diferenciar um PASSIVO de um ATIVO, e começar a só comprar PASSIVOS, depois de já ter comprado um ATIVO. O
problema
é
que
as
pessoas
comuns
costumam confundir as duas coisas, e acabam comprando
PASSIVOS
achando
que
estão
comprando ATIVOS. O exemplo mais clássico é a compra de veículos. Caro amigo leitor, se algum dia você comprou ou pensou em comprar um carro para investir dinheiro, eu sinto desapontá-lo, mas carro próprio nunca foi, não é, e nunca será investimento, pois não é um ATIVO. Carro próprio é um PASSIVO que só tira dinheiro do seu bolso. Você pode comprar um carro por necessidade, comodidade ou conforto, e pagar por esse conforto, sem problema algum. Porém, assim que você sai da concessionária, seu veículo já desvaloriza, já não é mais zero quilômetro, e não vale mais a mesma coisa. Se tentar vender no dia seguinte, JÁ TERÁ PERDIDO DINHEIRO. Então, não dá para comprar um carro, achando que está investindo dinheiro, porque ele NÃO VAI VALORIZAR. Ele definitivamente não vai colocar dinheiro no seu bolso, compreende? Só existe uma maneira de ganhar dinheiro com carros, 113
que é comprando mais barato e vendendo mais caro, caso contrário não há como um veículo ser um ativo. E para isso existem técnicas quase que secretas de mercado para isso, você precisa aprender onde e como comprar, onde e como vender. Mas existem outros bens de consumo onde as pessoas erram ainda mais, e confundem passivos com ativos. Onde isso ocorre com maior frequência, e até com maior impacto na vida social e econômica das pessoas, é na compra de imóveis. Isso, por que imóveis podem ser tanto um, quanto o outro. A sua casa, que você mora, por exemplo, NÃO É UM ATIVO. Ela só tira dinheiro do seu bolso com manutenção,
limpeza,
reformas,
etc.
Definitivamente, ela não coloca dinheiro no seu bolso,
e
mesmo
que
ela
tenha
tido
alguma
valorização desde quando você a adquiriu, ainda assim, dificilmente terá algum lucro na venda. Isso por que, assim como na explicação da poupança, a inflação pode ser um fator complicante, além do movimento dos juros na economia que também pode jogar contra.
114
Por isso, quase sempre, o dinheiro que você recebe na venda, não dá para comprar uma casa maior, e se essa for sua intenção, terá que completar o valor da compra com dinheiro do próprio bolso, ou seja, mais uma vez o imóvel tira dinheiro de você, mesmo após ser vendido, diminuindo seu aporte financeiro, ao invés do contrário. Então, sua casa NÃO É UM ATIVO, é um PASSIVO. Você só teria lucro com ela, caso a vendesse para ir morar em uma casa menor, portanto, que valeria menos. Nesse caso, você compraria o imóvel menor e ficaria com o lucro da diferença de valor, mas isso não me parece muito inteligente, do ponto de vista empreendedor, concorda? A mim parece obvio que uma casa pior, mais barata, não vai te proporcionar um estilo de vida mais elevado, no padrão Lifestyle Gold e espero que consiga ver isso. Ainda, outra modalidade em imóveis é o Financiamento na planta, que às vezes pode dar lucro, mas às vezes não. Tudo depende de como anda o mercado na região do imóvel, sendo que você precisa pesquisar muito e estudar bastante antes de investir. Por exemplo, caso você compre o imóvel pensando em lucrar com aluguéis, e o preço médio 115
do aluguel praticado na região for menor do que o valor da parcela de financiamento, então é um PASSIVO, pois você terá que completar o valor da parcela com o seu dinheiro. Dessa forma, outra vez, o imóvel tira dinheiro do seu bolso! E mesmo que o investimento fique no zero a zero, ou seja, que o valor
recebido
empate
com
o
valor
pago
no
financiamento, ainda assim, o imóvel continua sendo um PASSIVO, pois ele não estaria colocando dinheiro no seu bolso. Além dependendo
disso, dos
ainda termos
pode do
ser
seu
pior, contrato
pois de
financiamento, como por exemplo, o valor de entrada e o prazo de pagamento das parcelas, é quase certo que com os juros, no final das contas você acabe pagando mais pelo imóvel do que a valorização dele. Por exemplo, digamos que eu tenha comprado um apartamento de 300 mil reais com financiamento de 20 anos. Passados os 20 anos, ele não vale mais 300 mil, ele agora vale 500 mil reais! Olhe só como parece muito bom, não é mesmo? Afinal, houve uma valorização de 200 mil reais! Entretanto, parando para somar os valores das parcelas pagas, incluindo os juros do financiamento embutidos em cada 116
parcela, acabo descobrindo que na verdade eu paguei 600 mil no total, e então começo a me sentir um pouco que, digamos, burro demais! Agora, vamos ilustrar uma segunda situação, onde nesses 20 anos eu tenha deixado o imóvel alugado. Imagine que eu o aluguei por um valor que sempre cobriu o valor das parcelas, mais o valor do condomínio, e que ainda sobrou um pouco de dinheiro, todos os meses. Porém, antes que você se anime, ainda assim, no decorrer dos anos eu tive que arcar com retoques, reformas, e praticamente gastei toda essa sobra mensal na manutenção do apartamento.
O
resultado
disso
é
que
nessa
brincadeira, eu levei nada mais, nada menos, do que 20 anos para pagar o meu investimento, e ficar no zero a zero, sem obter lucro algum, fora a dor de cabeça
com
inquilinos,
responsabilidades
condominiais, cobranças de alugueis atrasados, etc. Nessa conta, o imóvel só passou a ser um ATIVO depois dos 20 anos, quando o financiamento foi quitado e agora o aluguel passará a me dar o valor das parcelas em forma de lucro. Mas, isso também não me parece um investimento muito inteligente!
117
Você deve estar se perguntando, então quando é que um imóvel pode ser é um ATIVO colocando dinheiro no seu bolso? E a resposta é muito simples, quando você o compra por um valor menor do que ele realmente vale! Isso não é difícil de negociar, quando
você
consegue
levantar
o
capital
de
investimento para aplicar a vista. Caso você tenha um valor razoável para investimento, pesquise por leilões de imóveis. Nessa modalidade, você consegue comprar imóveis até 40% abaixo do valor original. Dessa maneira, você pode arrematar um imóvel de 100 mil reais, por 60 mil, por exemplo. Em seguida, você pode colocá-lo a venda por 80 mil, ou seja, 20 mil reais abaixo do valor real do imóvel, uma pechincha que terá grandes chances de vender rapidamente no período de apenas 1 ano. Para acelerar o processo de vendas, você pode buscar a parceria de corretores de imóveis que vendam seu imóvel em troca de comissões, pois eles possuem
muitos
compradores,
o
cadastros que
de
pode
possíveis aumentar
consideravelmente a probabilidade de venda rápida. Contudo, mesmo que você leve 1 ano para conseguir vender o imóvel, no final de 12 meses você terá um 118
retorno líquido de 20 mil reais. Apesar disso, pode não parecer muito dinheiro pra você, mas é agora que eu te pergunto: Você ganha 20 mil no prazo de 1 ano no seu trabalho? Isso daria uma média de R$ 1.667,00 de salário mensal, você ganha mais do que isso no seu emprego formal? Sem contar que a maior parte do nosso salário é comprometido com nosso custo de vida, o que me faz pensar que mesmo que você ganhe mensalmente o dobro desse valor, dificilmente consegue fazer sobrar um valor para guardar e investir, de modo que no final de 12 meses você tenha acumulado 20 mil reais a base de muito suor e disciplina na hora de poupar. Mas, para que não fiquem dúvidas com relação ao benefício desse tipo de ATIVO, vou reformular a pergunta: Você ganha 20 mil reais no prazo de 1 ano, livre de outros custos, sem precisar acordar cedo e sair de casa todos os dias e dar duro no trabalho? Dessa forma sim, o imóvel é um EXCELENTE ATIVO! No livro “A Corrida dos Ratos – Domine os 7 Hábitos que sabotam o seu modo de viver” eu ensino onde encontrar os leilões de imóveis, e até um plano de negócios para investir nesse mercado sem ter dinheiro para começar. Eu sei que parece um pouco 119
demais, e eu também não acreditaria se não conhecesse pessoas que fazem isso o tempo todo. Lá eu também ensino onde encontrar leilões de outros bens de consumo, como carros, roupas esportivas, acessórios para bicicleta, instrumentos musicais, e diversos outros itens, e o principal como você pode empreender um negócio a partir disso e expandir consideravelmente
sua
renda
mensal
vendendo
produtos com alta margem e lucro. A
minha
dica
é
ESTUDE,
PESQUISE
BASTANTE, e NÃO CONFUNDA MAIS ATIVOS COM PASSIVOS!
120
121
A maioria das pessoas vive uma realidade completamente diferente e tem que trabalhar duro, ser ATIVO no trabalho, suar a camisa para comprar apenas PASSIVOS que diminuem seus recursos financeiros. Em síntese, vivem dessa forma, muitas vezes sem saber que poderia ser diferente, apenas acreditando
que
estão
destinados
a
uma
determinada classe social. Isso ocorre simplesmente porque a maioria esmagadora das pessoas é educada para isso, e não tem acesso às informações capazes de tirá-los dessa prisão. O pior é que grande parte da população até tem acesso a essas informações, mas devido ao momento
cultural
em
que
vivemos,
preferem
procurar informações entorpecentes que os tirem mentalmente, e momentaneamente, da realidade em que estão inseridos. Afinal, o que é melhor, ouvir um funk e assistir mulheres seminuas dançando ao som de letras que edificam o sexo, o tráfico e a pobreza, 122
ou procurar um canal de negócios no Youtube? Você prefere ler um livro de desenvolvimento pessoal como este aqui, ou ler 50 tons de cinza? Talvez eu esteja entrando em um campo polêmico agora, e pode ser que você mesmo, assim como eu no passado, já tenha perdido horas da sua vida lendo as peripécias sexuais de Christian Grey, romances ou qualquer outro mistério de sociedades secretas em busca do Santo Graal. Mas antes que você fique bravo, ou brava comigo, preste muita atenção. Minha orientação Cristã faz com que eu saiba exatamente que é muito melhor edificar a Deus que gera vida, do que as coisas desse mundo, que não edificam o Criador de tudo. Entretanto, independente da sua opção, ou orientação espiritual, posso
lhe
afirmar
que
minha
experiência
e
orientação empreendedora também apontam para coisas que edificam minha família, meus sonhos, coisas que valorizam o meu precioso tempo e que me ensinam algo que eu possa utilizar para ser uma pessoa melhor, e assim ajudar outras pessoas. Talvez eu seja duro no que vou dizer, e pode ser que você fique mesmo chateado comigo e nem 123
queira mais terminar de ler este livro. Mas, eu te digo que aqueles que passarem ilesos pela afirmação que farei agora, e chagarem ao final da leitura, esses sim poderão encontrar seus verdadeiros tesouros, escondidos dentro de si mesmos. Entre fracassos e sucessos, aprendi que amigo não é aquele que concorda com tudo o que você faz, que sabe que você está no caminho errado e mesmo assim não te alerta, ou passa a mão em sua cabeça. Pior, ainda te leva para um mau caminho e te influencia a viver uma cultura medíocre. Amigo de verdade, é aquele que se preocupa com você a ponto de colocar em risco seu próprio bem estar para tirar você do caminho de final obscuro. Amigo de verdade sabe que é melhor você ficar chateado agora por ouvir uma verdade, do que se esborrachar na vida lá na frente, por conta das mentiras que a sociedade te impõe todos os dias. Sendo assim, a não ser que você já seja rico, ou esteja bem encaminhado em se tornar um atleta Milionário e por conta disso já tenha conseguido algum tempo livre, eu PRECISO ser muito direto e enfático ao dizer a você, que está literalmente jogando o seu tempo no lixo toda vez que lê um livro 124
de ficção que trate de assuntos não edificantes, que discorrem intrigas, assassinatos, traições, vingança, mistérios, e tudo aquilo que pode até parecer bom para se distrair e te proporcionar entretenimento, mas que na verdade não te acrescenta nada. É o mesmo que sentar no sofá em um domingo à tarde para assistir programas de auditório que tentam a todo custo vender a imagem de que viver na mediocridade é legal, que não há problemas em viver na margem da sociedade, que ser pobre é bonito, e que, por exemplo, você não precisa entender nada de política bastando apenas seguir o fluxo. Além do que, quanto mais você seguir o fluxo, melhor para eles, pois você continuará consumindo todas as asneiras e besteiróis que eles criam para entorpecer o telespectador, e assim, infelizmente emburrecer mais e mais a população. Contudo, acredite você ou não, é assim que eles ganham dinheiro, te mantendo ocupado com entretenimento inútil, estagnado em sua classe, sem a menor chance de evolução e ascensão social. Em grande parte, apresentadores e convidados dos programas de TV com foco nas Classes C e D não moram na periferia, nem dirigem carros populares, 125
mas defendem com unhas e dentes o “direito de ser pobre”, atitude totalmente incoerente e hipócrita. A estratégia é bem simples e funcional. O plano é basicamente agradar o povo humilde para que se sintam satisfeitos em sua “humildade” e continuem vivendo entre as classes “menos favorecidas”. Contudo, coloco a palavra “humildade”, e o termo “menos favorecidas” entre aspas porque acredito que ninguém PRECISA ser favorecido por nada, nem por ninguém, a não ser que tenha méritos para isso, ou que seja uma causa social justa. Além disso, apesar de acreditar que existem sim casos singulares de pessoas que nascem em condições
totalmente
desfavoráveis
e
que
isso
dificulta muito suas chances de ascensão social, ainda
assim
não
acredito
que
a
sua
classe
econômica de origem determine claramente o final de sua história, pois todos aqueles que QUEREM VERDADEIRAMENTE, com todas as suas forças, sair de determinada condição, podem sim aumentar suas chances de ascensão criando a oportunidade de aprender algo que possa elevar essa condição. Para mim, não importa onde você nasceu, nem de onde você veio, o que importa é onde você quer 126
chegar e se está disposto a pagar o preço. Por isso, uso
aspas
ao
me
referir
às
“classes
menos
favorecidas”. Já a “humildade”, não é condição de classe, e sim uma virtude de caráter do ser humano, e pode ser encontrada em ricos e pobres. E eu afirmo que não há nada de errado em ser pobre, mas o inverso é recíproco. Assim como não há nada de errado, também não há nada de edificante nisso, pois o que edifica o homem é o seu caráter, e não sua condição social. Dessa maneira, também não há problema algum em ser rico e ter um pouco mais de liberdade do que a maioria das pessoas tem para comprar o que deseja. Ademais, sigo com outros argumentos para te provar que o tipo de informação e entretenimento que você consome, influencia totalmente o seu comportamento,
e
por
consequência
os
seus
resultados. É muito fácil encontrar em novelas, programas de auditório, e certos livros de ficção, um mundo
de
mentiras
que
as
pessoas
estão
transformando cada vez mais em realidade. Basta olhar para as famílias brasileiras e comparar com as novelas do horário nobre. 127
O grande problema é que esse tipo de entretenimento lhe tira preciosas horas, que ao contrário poderiam ser usadas para cuidar do corpo, passear com a família, ou mesmo treinar sua mente para algo útil lendo um livro edificante. Ainda, além de roubar seu precioso tempo, ainda lhe influencia o tempo todo a pensar e agir como eles querem, conforme aprendemos há alguns capítulos atrás. Não é atoa que as pesquisas apontam a Classe C como a mais consumista nos últimos anos, fazendo com que o mercado se adapte a ela. Enquanto escrevia este capítulo, fiz uma rápida consulta ao Portal Brasil, site de notícias do Governo Federal, procurando por informações sobre a Classe Média Brasileira, e apenas para resumir, de 2011 para cá, os títulos das matérias encontradas foram algo como: “Cresce acesso à internet pelo celular entre classes C, D e E”, “Presença da Classe C no mercado de seguros dobra em quatro anos”, “Famílias da classe média gastam mais que ricos em alimentação e assistência a saúde”, “Classe C já é maioria da população do País”, e “Classe C é a nova aposta do turismo brasileiro”. Aparentemente, os dados são apresentados como fatores positivos de 128
crescimento econômico do País. Apesar disso, não vejo como podem ser positivos, já que segundo a definição do próprio governo, em publicação feita pelo SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República), que considera desde 2012 a Classe Média como sendo formada por famílias com renda per capta entre R$ 291,00 e R$ 1.019,00, ou seja, uma família que somada a renda de todos os seus integrantes tem o teto de apenas R$ 1.019,00 prefere acessar a internet pelo celular do que realizar um investimento em ativos e garantir liberdade financeira futura. Uma família com essa renda per capta, muito provavelmente só consegue adquirir esse tipo de artigo tecnológico financiando em várias parcelas e pagando altos juros por isso, já que no Brasil um bom celular com acesso a internet custa mais do que 50% dessa renda, e em alguns casos custam mais do que 100% desse valor, relativo a um mês de esforços de uma família inteira. Repare que as prioridades são totalmente diferentes, enquanto a pessoa de mentalidade rica pensa a longo prazo e prefere comprar os Ativos em primeiro lugar, a pessoa com a mentalidade da Classe Média prefere se endividar e consumir tudo 129
de maneira imediata, o que a longo prazo a mantém longe de aumentar seu aporte financeiro de maneira duradoura e que perdure por gerações. Em vista disso, eu acredito que só teríamos realmente o que comemorar caso as manchetes fossem algo do tipo: “Classe C foi a que mais estudou no último ano e a previsão é que “X%” subirão de classe nos próximos 5 anos”, “Classe B teve “X” milhões de pessoas emergentes”, “Classe A bate recorde de pessoas e eleva o Brasil a condição de País rico”. Porém, enquanto a mentalidade do povo for de acreditar que a responsabilidade do seu crescimento
pessoal
seja
do
Estado,
essas
manchetes vão continuar sendo apenas sonho. Além disso,
também
não
haverá
mudanças
sociais
significativas, se individualmente as pessoas não compreenderem
que
precisam
de
instrução
financeira, e assim comecem a buscar por si sós as informações de qualidade que necessitam para o crescimento econômico familiar, e que caia entre nós, não dá para esperar que venham do governo, nem que estejam em livros de romance policial, e muito menos nas novelas do horário nobre.
130
No entanto, as mídias voltadas para a “Classe Média”
saltam
de
alegria
cada
vez
que
são
divulgadas notícias que colocam a Classe C como maioria no País, pois quanto mais houver pessoas com
essa
mentalidade,
mais
gente
haverá
consumindo desenfreadamente os produtos de seus anunciantes. Você
pode
até
se
surpreender,
mas
infelizmente acredito que nem na universidade encontramos informações realmente práticas para sair da zona de conforto e remar contra a maré. Muito pelo contrário, a universidade nos prepara no máximo para sermos bons profissionais liberais, empregados de nós mesmos, mas ainda assim empregados, e seguindo o fluxo. Portanto, se você quer aumentar seu aporte financeiro para ter um estilo de vida diferenciado terá que ser autodidata e buscar
por
conta
própria
as
informações
qualificadas para te levar onde deseja. Ainda, essa questão entre classes econômicas e ascensão social pode ser pior se for encarada de diferentes pontos de vista. No Brasil, existem diferentes métodos de classificação de classes, 131
divulgados por diferentes institutos de pesquisa, e todos aceitos oficialmente. Segundo o PNAD 2014 (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a Classe Média seria na verdade composta por famílias de renda per capta superior a R$ 2.005,00 até o teto de R$ 8.640,00. Perante essa classificação, o salário médio do brasileiro de R$ 1.774,00, indicado pelo próprio IBGE (mencionado no capítulo 3), coloca a maior parte da população na Classe D, enquanto o dado definido pelo governo desde 2012, indicando a Classe média com renda per capta familiar de R$ 291,00 a R$ 1.019,00, está tratando na verdade da CLASSE E, a mais pobre entre todas. Inclusive, este mesmo dado do PNAD foi validado e divulgado oficialmente em janeiro de 2015 pela mesma Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência
da
República
(SAE),
e
me
causa
estranheza que um órgão estratégico ligado ao governo federal reconheça a classificação imputada pelo PNAD no início do ano, sendo que é público a informação
de
que,
para
o
próprio
governo,
praticamente não existem as Classes D e E,
132
passando a ideia de que todos fazem parte da “Classe Média”. Enfim,
você
pode
tirar
suas
próprias
conclusões, mas a mídia voltada para as classes mais baixas não mostra com clareza os dados, não traz essa reflexão, e muito menos fala sobre ativos e passivos. Aposto que muitos leitores deste livro jamais tinham ouvido falar nisso. Não estou dizendo que você deve deixar a TV e qualquer livro de ficção de lado, mas deve escolher bem o que permite entrar no teu cérebro, pois essa questão da influência é algo muito sério. Conheço pessoas que passam tempo demais se relacionando com os personagens das novelas e das séries de sucesso do Netflix. Já vi pessoas “se acharem” muito cultos por entenderem a piada do seriado nerd, mas ao mesmo tempo não conseguirem desenvolver uma rede de amizades sólidas e verdadeiras. No caso de pessoas que passam tempo demais assistindo a novelas, também é comum se deparar com as mesmas conversando com os personagens durante a trama. Além de tudo, se pararmos para prestar atenção na vida cotidiana das pessoas com esse 133
perfil, muito provavelmente perceberemos que ela tem pouquíssimos amigos, e age muito parecido com os personagens com os quais ela se relaciona. Seus valores são distorcidos e ela tende a aceitar com mais facilidade falhas de caráter como fofocas, vinganças,
intrigas,
mentiras,
traições,
etc.
Precisamente, por conta do tipo de conteúdo a qual ela está exposta diariamente, e eu sei disso porque tenho pessoas muito próximas a mim exatamente nessa condição. A influência das mídias sociais em seus resultados é algo tão grave que em 2009, os economistas Eliana La Ferrara, Alberto Chong e Suzanne Duryea, publicaram dois estudos feitos no Brasil, que cruzavam dados demográficos dos censos realizados nas décadas de 1970, 1980, e parte da década de 1990. Os estudos originais, intitulados “Television and Divorce: Evidence from Brazilian Novelas” (Televisão e Divorcio: Evidencias de Novelas Brasileiras), e “Soap Operas and Fertility: Evidence from Brazil” (Novelas e Fertilidade: Evidencias do Brasil) foi realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID),
constatando
que
determinados conteúdos televisivos, em especial as 134
novelas
de
um
canal
específico,
reduzem
a
fertilidade e aumentam os divórcios entre as famílias brasileiras. Isso nos mostra, que é cada vez mais comum pessoas se relacionarem não mais com outras pessoas, mas com conteúdos. Hoje, ultrapassamos a barreira
da
tecnologia
e
vivemos
na
era
da
informação, cada vez mais digital, rápida e de fácil acesso. Uma pessoa tímida, por exemplo, com problemas
de
relacionamento,
pode
substituir
facilmente uma amizade real, por videoclipes de música na internet, artigos de blogs de nicho, e até mesmo
por
dezenas
de
amigos
virtuais
que
possivelmente compartilham dos mesmos interesses, mas que são incapazes de um apoio resoluto e presencial quando verdadeiramente se precisa. Por fim, parece claro que você deve ser muito seletivo com o conteúdo que consome, e que é necessário garimpar as informações que realmente podem lhe trazer crescimento pessoal e financeiro, pois elas não estão nas mídias comuns. Também parece óbvio que relacionamentos reais são muito mais benéficos do que os virtuais, mas você também 135
deve ser seletivo ao escolher o seu círculo de relacionamento frequenta,
pois
real, eles
e
os
também
lugares
que
você
influenciam
seus
resultados, o que nos leva ao próximo capítulo.
136
137
Costumo dizer que pato anda com pato, e águia anda com águia, e desconheço qualquer fato de uma águia vivendo entre patos. O maior treinador de líderes da atualidade, o conferencista, escritor e Pastor americano John C. Maxwell, em sua obra “O Livro de Ouro da Liderança”, ensina que não se deve enviar patos para a escola de águias. Apesar de ambos serem aves, possuírem asas e penas, o pato pode ser um excelente nadador e ate ser útil nessa função, mas jamais alçará altos voos como uma águia. Isto é, se você quer voar alto, precisa ir para a escola de águias, porém não pode ser um pato! Por mais que se tente ensinar um pato a voar, ele vai sempre preferir o lago ao invés das montanhas. Como no mundo real não somos nem patos nem águias, e sim seres humanos, acredito que podemos nos tornar aquilo que queremos ser, desde que façamos as escolhas adequadas e pratiquemos as ações condizentes com nosso desejo de ser. No 138
mundo dos humanos, você pode ser pato, treinar para se tornar águia, voltar a ser pato, e pode até ser os dois ao mesmo tempo, porém em situações diferentes. Você pode ser uma águia, veloz e perspicaz no seu esporte predileto, mas ser um patinho feio nas finanças, por exemplo. Mas jamais será uma águia ao mesmo tempo em que estiver convivendo no meio de patos, pois não vai vê-los voando por muito tempo, e você não vai querer ser o único diferente da galera, vai? É muito mais provável, que ao vê-los nadando, você queira seguilos para o lago e assim ser aceito no meio da turma, mas com certeza irá se molhar, e poderá até afundar! Em meados de 2006, quando comecei a empreender, aprendi uma lição com meu amigo Eric Bernardes, enquanto empreendíamos juntos na mesma equipe de marketing multinível. Na época, ele liderava nossa equipe, e ao tentar nos ensinar sobre o cuidado que devíamos ter ao escolher os lugares que frequentávamos, sempre dava como exemplo o “Bar do Zé” (um local fictício que logo nos fazia imaginar um boteco de esquina que atende bebuns e cachaceiros). Ele costumava fazer a 139
seguinte pergunta: “Quando você vai ao “Bar do Zé”, quem você encontra por lá? A resposta obviamente é: “O Zé!”, e provavelmente os amigos e clientes do Zé também. E então ele concluía que se você não quer terminar igual ao Zé, nem igual aos amigos dele, então não deve frequentar o “Bar do Zé”, deve frequentar
lugares
que
são
coerentes
com
a
realidade a qual você quer, e precisa chegar. A lição é olhar para a vida do “Zé”, e reparar se os resultados dele são, ou não são, os que você quer para sua vida. Caso o comportamento do “Zé” não seja o ideal para você, e se o ambiente de convívio que ele te proporciona só te coloca em contato com pessoas que também não tem bons resultados, ou pior ainda, que estão afundando na vida, então você precisa
evitar
o
convívio
e
a
construção
de
relacionamentos dentro desse tipo de atmosfera. Resumindo,
você
precisa
frequentar
lugares
melhores, onde encontrará pessoas que podem acrescentar algo, e te puxar para cima. Não é assim quando treinamos com um atleta mais forte que nós? É necessário se esforçar para acompanhá-lo, e ele
acaba
nos
puxando,
elevando
os
nossos
resultados. 140
Sempre que falo do “Bar do Zé”, me lembro do episódio que vivenciei no “Salão do Adonai” (decidi utilizar um nome fictício apenas para preservar a pessoa e o estabelecimento, mas a história é real). Era
um
salão
de
barbearia
muito
pequeno,
localizado na periferia, ao lado de um bar mais ou menos parecido com o “Bar do Zé”, e que vivia sempre lotado. Eu gostava muito de cortar o cabelo e fazer a barba com o Adonai, um cara muito gente boa e um ótimo barbeiro. Apesar disso, por diversas vezes ele deixava o cliente sentado, já com o corte em andamento, e ia para o bar vizinho buscar um copo de cerveja, ou pinga, isso quando não voltava com uma asa de frango na mão, o que muitas vezes tornava a situação engraçada! Digamos que era algo no mínimo inusitado! As conversas entre ele e os frequentadores sempre giravam, mais ou menos, em torno de histórias pessoais com baladas, mulheres, bebidas, fofocas e até contravenções. Não é preciso ir além para perceber que era exatamente a versão barbearia do “Bar do Zé”. Entretanto, eu não deixava de frequentar o salão, pois o Adonai sempre fazia um bom serviço, e era sempre muito engraçado ouvir as conversas de 141
lá. Além disso, a impressão que eu tinha era de que o Adonai era o melhor barbeiro da região, pois vivia com o salão lotado. Em época de festas, como Natal e Ano Novo, as pessoas chegavam a sentar no chão, do outro lado da rua, esperando a vez para cortar o cabelo. Agora, antes de contar o episódio que vivi no salão do Adonai, preciso abrir um parêntese e aproveitar o gancho para trazer um ensinamento de empreendedorismo e marketing que pode lhe ser muito útil caso você seja um empresário, ou resolva empreender algo em determinado momento de sua vida. Se você quiser influenciar seu público alvo a comprar de você, então precisa conhecer esse “gatilho mental” que funciona muito bem para o Adonai, mesmo sem ele saber. Imagine que você está passeando por uma área de restaurantes desconhecida, e que as muitas opções te deixam em dúvida de qual o melhor lugar para almoçar. Você olha para um lado da rua e vê um restaurante às moscas, literalmente vazio, enquanto logo em frente, do outro lado da rua, existe um restaurante concorrente totalmente lotado. Qual 142
você escolheria? Caso você esteja com muita pressa e não queira pegar filas, pode ser que você escolha o restaurante vazio, mas caso você esteja à procura do melhor lugar para comer, com certeza vai escolher o restaurante cheio. O gatilho é que se muitas pessoas estão indo para lá, é porque deve ser bom! Se o outro está vazio, é porque provavelmente ninguém quer comer lá, e então pode ser que a comida não seja
tão
Aprovação
boa.
Esse
Social.
gatilho Se
mental
muitas
se
pessoas
chama estão
publicamente comprando, consumindo ou assistindo algo, essa é a prova social de que “a coisa” funciona. Em seu livro “As Armas da persuasão”, o psicólogo social mais respeitado mundialmente nos estudos da influência e da persuasão, Robert Cialdini, diz que segundo o princípio da “Aprovação Social”, nós tendemos a concluir que um comportamento é correto de acordo com o comportamento das outras pessoas. Na maior parte dos casos, as chances de errar na escolha é menor quando seguimos as evidências sociais. Em geral, se muitas pessoas estão comprando um produto, por exemplo, é porque deve ser bom. E quando eu passava pelo salão do Adonai, e o via sempre cheio, entendia que era bom, 143
pois todos queriam seus serviços. Foi isso que me fez começar a frequentar a barbearia, e basicamente era esse gatilho que me impedia de procurar outros barbeiros
na
região,
mesmo
que
com
salões
melhores e mais apresentáveis. Sendo assim, a lição é que se você quiser ganhar dinheiro com seu empreendimento, terá que dar mais atenção a esse gatilho mental, que é muito poderoso. Então, se esforce para conquistar a aprovação social do seu público. Procure utilizar números de clientes atendidos como prova social. Ainda, divulgue números de vendas, número de seguidores ou fãs, e principalmente depoimentos de quem já usou seu produto/serviço, provando que ele existe, funciona, e cumpre com o prometido. Com toda certeza, isso aumentará os resultados positivos do seu negócio, e eu sei disso simplesmente porque já testei e sempre funciona muito bem para mim. É por esse mesmo motivo, que se você andar por muito tempo com os patos terá grandes chances de seguir seus comportamentos sociais. Bem como, mesmo sem perceber, é bem capaz de você se pegar andando desengonçado, e desistindo de voar alto. 144
A aprovação social foi o gatilho que me tornou cliente do Adonai, e era o que me mantinha como consumidor, mas o que será que me fez deixar de frequentar o salão? Certa vez, precisava muito cortar o cabelo, mas
estava
em
meio
a
uma
pesquisa
muito
importante que não podia interromper, então resolvi otimizar o tempo levando o livro de estudo comigo, e fui até a barbearia. Como já esperava encontrar o salão cheio, como sempre, não podia aceitar perder aquelas horas, apenas aguardando a minha vez. Sendo assim, estava eu lá sentado, lendo meu livro (que inclusive me ajudou na criação de novos produtos da minha empresa), enquanto os outros clientes bebiam, falavam alto, e davam risada. Percebi que um dos clientes parecia estar alegre demais, com um copo de cerveja na mão, contando muita vantagem em suas histórias, e chamava a atenção de todos para si. De repente, ele olhou para mim e viu que eu era o único que não prestava atenção em sua conversa, pois estava compenetrado no livro. A partir de então, ele começou a fazer piadinhas a meu respeito. A princípio, não dei muita atenção e continuei a focar no estudo, mas ele 145
insistiu nas brincadeiras tentando ridicularizar o fato de eu estar estudando, e fazia parecer que era muito mais legal e proveitoso estar bebendo e contando causos da vida alheia. Como só eu e Deus sabemos o tamanho da minha luta, do meu esforço e dedicação em estudar para ser uma pessoa melhor, e com isso desenvolver melhores produtos/serviços e assim ajudar as pessoas, aquela atitude do rapaz me feriu
por
dentro,
e
acabei
não
resistindo
à
provocação. Fechei o livro com veemência, olhei firme nos olhos dele e perguntei se havia algum problema. Ele ficou meio assustado e disse que não havia nenhum problema. Então, voltei a ler o livro, porém dois minutos depois ele insinuou retornar as piadinhas sobre mim. Dessa vez, não esperei que continuasse e levantei da cadeira perguntando de onde é que ele me conhecia para achar que eu tinha dado a liberdade de fazer piadas ao meu respeito. Ele perguntou se estava atrapalhando, e eu disse que sim em um tom de voz bem ameaçador. Todos ficaram assustados, e o clima ficou pesado. Sentei novamente e retornei a leitura. O salão ficou em silêncio por uns cinco minutos, até que um cliente que aguardava sentado ao meu lado quebrou o 146
silêncio e começou a perguntar se o meu livro era legal, qual era o assunto, e dizendo que ele também gostava de ler. Expliquei resumidamente que se tratava de um estudo sobre neurologia dos hábitos. Percebi que ele não entendeu nada, mas o fato é que o engraçadinho percebeu que havia ficado feio para ele, e enquanto os demais continuavam todos em silêncio,
pegou
suas
coisas
e
foi
embora
envergonhado sem mesmo esperar sua vez de cortar o cabelo. Assim que o zombeteiro virou as costas, todos voltaram a conversar e dar risada, só que agora ele era o motivo da piada. Por isso, agora prefiro pagar mais, porém ser bem atendido em um salão aconchegante. Esse episódio foi o ponto chave que abriu a minha mente para a visão de que realmente o ambiente faz a ocasião. É bem provável, que em uma barbearia mais seleta, eu poderia aguardar e ler o meu livro tranquilamente. Resumindo, percebi que ali eu convivia com patos, e já que eu queria voar alto como águia, estava frequentando a escola errada. Contudo veja bem, não me venha dizer que estou sendo metido, arrogante, ou preconceituoso 147
com as pessoas que frequentam o lugar, só por ser um salão de periferia. Primeiro porque eu nasci, cresci e morei na periferia a minha vida toda. Segundo, que preconceito é um conceito préconcebido antes de conhecer o assunto do qual se está tirando conclusões, que podem ser precipitadas ou
não,
normalmente
baseadas
na
imagem
transmitida por terceiros. No meu caso, foi algo que eu mesmo vivenciei, e o episódio foi apenas o que abriu os meus olhos, mas o ambiente eu já conhecia bem, pois cortei o cabelo lá durante anos. Portanto, foi uma decisão baseada no CONCEITO que criei do local, e não de um pré-conceito. Outro episódio que confirma a tese de que lá não era o meu lugar, e que não estou sendo preconceituoso, foi uma ocasião onde um pai aguardava na fila para cortar o cabelo do filho, uma criança de aproximadamente 8 ou 9 anos. Era início de noite e o céu estava escurecendo, quando um Camaro branco desceu a rua. Como todos sabem, o Camaro no Brasil é um carro de luxo, e não muito comum de se ver na periferia. O garoto exclamou ao pai com toda empolgação e com brilho no olhar: “Olha pai, um Camaro!”, e o pai respondeu: “Um 148
Camaro por aqui, com o vidro todo escuro, a essa hora, e branco ainda! Boa coisa não é!”. E eu vi o garoto murchando. Dessa forma, veja só a imagem negativa que aquele homem possuía sobre pessoas que andam com carro de luxo, “Boa coisa não é!”. Além disso, ele bradou “E BRANCO AINDA”! A mim parece loucura, pois não faz o menor sentido a cor do carro ter relação com a índole da pessoa que o dirige, ou ainda, o vidro escuro influenciar o motivo pelo qual a pessoa estaria passando por ali com aquele carro, como o pai “previu”. Nesse caso, de quem partiu o preconceito? Naquele momento, um pai havia acabado de passar ao filho de 9 anos a mensagem de que ter um carro de luxo não era para ele. Que andar com um Camaro na periferia, provavelmente era coisa de traficante ou fruto de roubo, ou seja, não pode ser coisa boa. Infelizmente, é provável que aquilo vá ecoar no futuro inconsciente da criança, quando tiver que lidar com dinheiro na fase adulta. Talvez aquele homem estivesse altamente influenciado pelo ambiente que convive, acostumado a ouvir boatos sobre a existência de pontos de droga na região, mas esqueceu, por exemplo, que no final daquela mesma 149
rua existe um condomínio fechado, com casas de alto padrão, e que o carro podia muito bem estar vindo de lá. Portanto, eis a pobreza da mentalidade humana, não há nada de errado em ser pobre monetariamente, pois repito que isso não define caráter, mas o problema é a pobreza da mente e do espírito. Isso ilustra bem a parábola do bar do Zé. No Adonai, eu encontrava os amigos do Adonai, e jamais iria encontrar um artista, ou um empresário que pudesse me gerar um network de valor. De outro modo, poderia cortar o cabelo em um salão de alto nível, e o barbeiro me apresentar a um diretor de uma multinacional, que poderia, por exemplo, ser um potencial patrocinador da minha equipe de assessoria esportiva. Já no bar do Zé, é só a turma do Zé que se encontra por lá. Escolha bem com quem você anda, e o que você permite entrar em sua mente. Afinal de contas, o que você quer é influenciar outras pessoas, ou passar a vida sendo influenciado? Parece que o ditado “Diga-me com quem andas que eu te direi
150
quem és” é perfeitamente verdadeiro, segundo a própria ciência. Em
uma
recente
pesquisa
de
2014,
o
renomado médico e sociólogo americano Nicholas Christakis, juntamente com o cientista social James Fowler,
ambos
especialistas
em
redes
sociais,
identificaram em estudo científico publicado nos Anais
da
Academia
Nacional de
Ciências
dos
Estados Unidos da América (PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America), que o ser humano tende a criar laços com pessoas que não são parentes, mas que possuem algum grau de genes similares. A grosso modo, geneticamente nossos amigos mais próximos são como primos de quarto grau. Isso explica o porquê muitas vezes criamos rapidamente laços fortes
de
amizade
com
desconhecidos,
pois
provavelmente existe algum tipo de semelhança genética que nos atrai. Dessa forma, o estudo nos leva a crer que a semelhança entre pessoas de determinado grupo de convívio social é tão forte, que vai muito além do que apenas interesses em comum. Isso posto, parece haver uma chave que atrai pessoas
geneticamente
semelhantes,
o
que 151
provavelmente aumenta ainda mais o grau de influência entre amigos que passam muito tempo juntos. Você sabia, por exemplo, que o seu salário e seus resultados financeiros são mais ou menos parecidos aos dos seus amigos mais próximos? Sabia ainda, que o seu peso, e seu comportamento também se parecem com o peso e o comportamento deles? É o que aponta o estudo mais popular dos cientistas Christakis e Fowler, intitulado como “A Influência Oculta das Redes Sociais”. Durante 55 anos,
pessoas
de
uma
cidade
pequena
em
Massachusetts foram monitoradas pelo governo americano para detectar índices de arteriosclerose nos indivíduos. Esses dados foram cruzados e utilizados posteriormente pelos dois cientistas, que conseguiram, entre outras coisas, identificar quem havia se casado, se divorciado, as ligações de amizade, quem havia engordado ou perdido peso, quem dizia estar feliz ou triste, etc. No ano 2000, a dupla monitorou 2.200 pessoas com o foco inicial de identificar se a obesidade poderia ser, ou não, uma epidemia transmitida de alguma forma, de pessoa para pessoa. Contudo, o estudo confirmou que na 152
verdade
diversos
comportamentos
sociais
são
realmente transmitidos como se fossem vírus através de nossas redes de relacionamento. Alguns dos dados da pesquisa apontam, por exemplo, que se uma pessoa se torna obesa, seus amigos próximos têm 45% mais chances de engordar. E não para por aí, se o amigo do seu amigo engordar, você terá um risco de 20% de também engordar, e 10% de isso acontecer, caso um amigo do amigo, de um amigo seu engordar. O mesmo ocorre com a tristeza, sendo que cada pessoa triste no seu círculo de amizades provoca 7% mais chances de você também se entristecer. Por outro lado, cada amigo feliz te dá 15,3% mais chances de também se sentir feliz. Essa rede de influência funciona da mesma forma para amigos que bebem, amigos que fumam, amigos que multiplicam capital e amigos que torram dinheiro. Isso prova cientificamente que é extremamente importante se relacionar com pessoas positivas, para que possamos nos manter motivados em busca dos nossos objetivos. Pessoas com objetivos e metas parecidas, também nos auxiliam na jornada da conquista e compartilham suas experiências de acertos e erros, para que possamos aprender e 153
assim alinhar nosso caminho de maneira mais coerente e assertiva. É claro que não dá para escolher com quem se relaciona o tempo todo, e também não dá para simplesmente virar a cara para os amigos antigos só porque eles não têm mais os mesmos objetivos que você. Mas você pode na medida do possível se aproximar mais, e por mais tempo, de pessoas sábias e positivas do que de pessoas negativas. Se você se relacionar com pessoas que buscam ter um estilo de vida diferenciado, provavelmente se sentirá mais próximo de acertar o passo para o seu estilo de vida. Se conversar regularmente com pessoas milionárias, ou que buscam conquistar seu primeiro milhão, vai sentir que é possível, e vai aprender como eles fizeram, ou estão fazendo para chegar lá. Por isso, participar de uma boa Assessoria Esportiva passa a fazer todo o sentido do mundo, pois além do suporte nos treinos, você poderá contar com
uma
qualidade
melhor
na
rede
de
relacionamentos, ou seja, atletas como você, porém de um nível social relativamente mais elevado, em relação àqueles que não têm condições AINDA de fazer parte de um time assim. 154
Da novelas,
mesma
forma
que
também
somos
acontece
impactados
com por
as
boas
histórias reais, e por gente feliz, e as Assessorias Esportivas estão cheias de “cases” desse tipo. As atividades sincrônicas como correr, caminhar, e pedalar
em
grupo,
por
exemplo,
liberam
um
hormônio chamado oxitocina, também apelidado de “o hormônio tribal”, segundo estudos apresentados pela doutora em psicologia especialista em ciência comportamental Susan M. Weinschenk, em seu livro “Como convencer as pessoas a fazer o que você quer”. Ela mostra que todas as vezes que a oxitocina é liberada, sentimos a sensação de pertencimento e conexão,
e
ainda
amor,
carinho,
confiança
e
empatia. Além disso, uma das estratégias apontadas pela Dra. Susan para influenciar as pessoas é justamente criar um vínculo em grupo, fazendo as pessoas rirem e desenvolvendo comportamentos sincrônicos. Sendo assim, já que você influenciará as
pessoas
ao
seu
redor,
e
também
será
inconscientemente influenciado o tempo todo, isso é mais um motivo para escolher melhor os grupos dos quais faz parte.
155
Assim sendo, a moral da história é procurar ser mais seletivo com os lugares que frequenta, com sua rede de relacionamentos e com os conteúdos que se relaciona. Portanto, valorize conteúdos e pessoas que estejam alinhados com o estilo de vida que você quer conquistar, valorize a família, boas amizades, e principalmente não perca tempo com coisas sem valor, incapazes de te ensinar algo de produtivo.
156
157
A conclusão deste livro é muito simples. O resumo da obra é que se você quer elevar o seu estilo de vida para ter liberdade financeira, e assim poder viajar o mundo praticando seu esporte preferido, além de poder treinar a hora que quiser, onde quiser, e comprar os acessórios que tiver vontade, então você deve começar pela mudança de mentalidade. Não adianta falar de investimentos e criação de riquezas, se você ainda estiver no nível de um pato. Você precisa primeiro ser sábio, astuto e sagaz como uma águia. Você precisa saber o que os ricos sabem, precisa pensar como eles pensam, e precisa estar disposto a passar por tudo o que eles passaram para chegar lá, pois nem todo mundo nasce em berço de ouro, e nem todo mundo nasce pobre e morre pobre, você tem a chance de escolher qual caminho quer percorrer, mais deve estar disposto a pagar o preço. É claro que não há uma receita de bolo para enriquecer.
Podem
até
existir
fórmulas
de
investimentos que devem render bons dividendos, mas se você não tiver sabedoria para escolher o 158
melhor modelo de negócio e a hora certa para investir, pode ser que os resultados não sejam os melhores.
Sendo
assim,
a
primeira
coisa
é
desenvolver inteligência financeira, um tipo de sabedoria
funcional
para
os negócios,
para
o
empreendedorismo e a multiplicação de capital, e foi sobre isso que falamos o tempo todo, mudança de mentalidade (mindset). Para que você se torne capaz de administrar grandes quantidades de dinheiro, é necessário primeiro que esteja apto a administrar pequenas coisas. Trocando em miúdos, se você ainda não conseguiu administrar bem os poucos recursos que teve até hoje, por que acha que merece ter muito a administrar? Para lidar com o muito, é preciso primeiro aprender a lidar com o pouco, e depois disso,
aprender
a
multiplicar
esse
pouco
e
transformá-lo em muito. Tudo em seu tempo. Consequentemente, espero que você comece AGORA a colocar em prática os ensinamentos deste livro. Contudo, não tenho a fantasia de que todas essas informações entrem de uma só vez em sua cabeça, e que você seja uma pilha de motivação, de 159
hoje em diante e para o resto de sua vida. Eu sei que o ser humano é procrastinador, e você vai ficar meio perdido sobre por onde começar, e provavelmente vai deixar para pensar nisso amanhã. Mas sempre que alguém deixa algo para amanhã, principalmente quando não se trata de trabalhar em algo palpável, que se pode pegar na mão, mas sim uma projeção de algo futuro e que não se pode ver ainda, esse “amanhã” pode se chamar “NUNCA”. Então, vou te dizer o que precisa para começar a colocar tudo isso em prática agora mesmo. Pegue um caderno qualquer, separe algumas folhas em branco, e dê o seguinte título: “Meu plano para me tornar um Corredor Milionário”. Em seguida, faça uma síntese de todas as sacadas que você conseguiu extrair dessa
leitura, uma
espécie de resumo
contando para você mesmo aquilo que entendeu de tudo. Mesmo que não se lembre do que leu nos primeiros capítulos, anote aquilo que conseguir lembrar AGORA, mas em hipótese alguma deixe para depois. Caso perceba que não se lembra de muita coisa, coloque em sua programação de prioridades, realizar mais uma vez a leitura completa deste livro, porém dessa vez anotará todas as 160
sacadas desde o início, em tempo real, enquanto avança pela obra. Após ter feito a síntese, e anotado todas
as
sacadas,
faça
uma
análise
do
que
aprendeu, e baseado nisso construa uma plano de ação prático, com um passo a passo do que fazer e quando colocar em prática cada item. Entretanto, é possível que você esteja achando isso muito trabalhoso, e talvez seja cansativo demais ler novamente algo que acabou de concluir a leitura. Mas eu lhe digo que é justamente a repetição que nos leva a lapidar as nossas habilidades. E eu quero que você desenvolva as habilidades de agir e de pensar como um Corredor Milionário, caso contrário jamais
será
um
de
verdade.
No
futebol,
um
especialista em cobrança de faltas, passa horas após o treino, batendo faltas, chutando a gol, repetindo e repetindo o movimento, até que chegue próximo a perfeição.
Na
corrida,
os
melhores
corredores
passam horas repetindo os educativos que vão lapidar a biomecânica e fazer com que ganhem segundos preciosos. No esporte, todo atleta que deseja muito atingir um resultado excelente em sua modalidade,
treina
exaustivamente
repetindo
o
máximo que puder os movimentos técnicos exigidos. 161
E é isso que você precisa fazer com o que aprendeu neste livro, você precisa treinar. Você tem duas opções após concluir este livro. A primeira delas é encarar as informações como se tivesse assistido a uma palestra. Você leu todo o conteúdo, talvez tenha aprendido algo, e agora sabe que essas informações existem, e só. Em uma palestra,
o
palestrante
é
o
detentor
do
conhecimento, ele é o especialista, ele fala e você escuta. Sendo assim, você pode me colocar na figura do palestrante e se colocar na posição do expectador da palestra. O que você irá fazer com essas informações daqui para frente é responsabilidade sua, e você coloca em prática se quiser. A segunda maneira de encarar este livro é como a oportunidade de um treinamento para a sua mudança de vida. Foi no Treinamento Intensivo da Mente Milionária (Milionaire Mind Intensive) de T. Harv Eker, que eu aprendi
com o fantástico
treinador americano Doug Nelson, integrante da equipe
de
treinadores
da
Sucess
Resources
(Recursos de Sucesso), que o treinamento nos oferece benefícios mais avançados para a mente. No 162
treinamento você não apenas assiste, mas você também pratica. O treinador não é o único detentor do conhecimento, como no caso do palestrante, e você não apenas assiste como na palestra, mas no treinamento você participa dos exercícios. E você sendo atleta, bem sabe que treinamento nada mais é do que repetição prática! Assim sendo, eu prefiro que ao final do livro você
considere
informações
a
oportunidade
passadas
aqui,
de em
aplicar
as
forma
de
treinamento, e que não pare por aqui, mas sim continue buscando outros treinamentos práticos que te auxiliem na construção de riqueza, multiplicação de capital, mas principalmente que ajudem a manter um mindset diferenciado. E para concluir, decidi deixar uma lista de 50 sacadas práticas retiradas de cada capítulo, para te auxiliar na síntese do seu treinamento, e no desenvolvimento do seu plano de ação. Espero de coração ter ajudado de alguma forma. Se apenas uma única sacada deste livro tiver gerado algum impacto
positivo
extremamente
na
feliz
vida e
de
grato
alguém, a
Deus
ficarei pela 163
oportunidade,
pois
meu
propósito
terá
sido
alcançado. Que Deus abençoe muito sua vida, e que você possa assim proporcionar uma vida abundante para sua família. Nos vemos nos próximos livros e treinamentos do Corredor Milionário!
164
165
1. Comece pela mudança de mentalidade; 2. Sua situação financeira atual não define quem você é; 3. A sua maneira de lidar com dinheiro, tem a ver com
suas
experiências
passadas
que
estão
gravadas em seu subconsciente; 4. É possível mudar a maneira como lida com as finanças, alterando seu modo de pensar; 5. Seus pensamentos são a base de suas ações; 6. Seus resultados financeiros são fruto de suas ações passadas; 7. Seus resultados futuros dependem de suas ações presentes, e por consequência de sua forma de pensar (a base de todas as ações); 8. Para mudar aquilo que é visível (resultados), você deve primeiro alterar aquilo que é invisível, ou seja, as raízes (seus pensamentos que geram ações positivas ou negativas); 9. A riqueza não é condenada por Deus, e sim a avareza; 10.
Você pode E DEVE ser rico e honesto ao
mesmo tempo;
166
11.
Para ser rico não é preciso reinventar a roda,
mas é necessário aprender a pensar e agir como aqueles que já chegaram lá; 12.
Você precisa encontrar sua missão de vida. É
ela que dá sentido a todas as metas financeiras; 13.
A maneira com que você ganha dinheiro deve
estar alinhada com a sua missão; 14.
Se a sua missão for ajudar pessoas, e a
maneira com que você ganha dinheiro estiver alinhada a ela, então quanto mais pessoas você ajudar mais dinheiro você receberá por isso; 15.
Para iniciar um plano de elevação do estilo de
vida, é preciso primeiro identificar e reconhecer a sua realidade atual; 16.
Comece a investir em coisas que vão lhe
ensinar estratégias para elevar seu estilo de vida, como cursos, livros, palestras e treinamentos; 17.
Entenda que o dinheiro não é necessariamente
bom e nem mal, ele é um potencializador daquilo que você deseja. É você quem dá significado a ele, e o aplica para fazer o bem ou o mal; 18.
Se você tem o desejo de fazer o bem a você
mesmo, sua família e para a sociedade, o dinheiro
167
apenas lhe dará a possibilidade de assim fazer de forma mais rápida, e amplificará suas boas ações; 19.
Não tenha amor pelo dinheiro, e sim às coisas
boas que poderá produzir com ele; 20.
É mentira que para alguém ganhar mais
dinheiro, outros tenham que receber cada vez menos; 21.
Quem ganha mais dinheiro pode gerar mais
valor
à
sociedade,
movimenta
a
economia
aquecendo a produção, e faz com que mais empregos sejam criados; 22.
O dinheiro em si jamais será um problema, e
sim aquilo que VOCÊ decide fazer com ele; 23.
Domine o dinheiro e jamais o deixe te
dominar; 24.
Você não é tão racional quanto imagina ser;
25.
O ser humano é movido em grande parte por
seus hábitos e passa quase metade do tempo agindo no piloto automático, sem racionalizar suas decisões; 26.
Para
se
tornar
um
atleta
milionário
é
extremamente essencial que mude seus hábitos financeiros e de consumo;
168
27.
Para
se
tornar
um
atleta
milionário
é
necessário criar hábitos de saúde financeira; 28.
Para criar um novo hábito, identifique um
gatilho que acione o anseio por algo, depois escolha uma recompensa que sacie o anseio, e por último defina uma rotina entre os dois. Repita o sistema até que se torne automático; 29.
Os ricos preferem comprar Ativos em primeiro
lugar, antes do que qualquer Passivo. Se você também quer ser rico, deve então fazer o mesmo; 30.
Ativo é toda aquisição que te gera renda
residual sobre o valor investido (tesouro direto e outros investimentos de renda fixa, negócios, sociedade em empresas, ações, royalties, fundos multimercados, marketing multinível, etc.); 31.
Passivo é toda aquisição que apenas tira
dinheiro do seu bolso, e não te devolve nenhuma renda
residual
(compras
comuns
como
eletrodomésticos, carros, etc.); 32.
Imóveis, só serão Ativos caso você os compre
por valor menor do que o que realmente valem, e por conta disso tenha uma margem de ganho em caso de negociação;
169
33.
Um imóvel também se torna um ativo quando
você o compra com pagamento a vista, e ele te gera uma renda de aluguel mensal maior do que as despesas mensais, enquanto o valor total do imóvel sofre valorização de mercado; 34.
É possível empreender o mesmo modelo de
ativo imobiliário em outros setores como o de veículos, vestuário e qualquer outro item possível de se comprar por valor menor do que o preço de mercado, e lucrar na venda de valor real. Porém a renda
não
será
passiva,
pois
é
necessário
trabalhar na venda; 35.
Procure sempre comprar Ativos que rendam
acima da inflação; 36.
Estude bem as possibilidades de investimento,
não economize em conhecimento. O seu cérebro é o seu maior Ativo; 37.
Procure selecionar o tipo de informação que
você consome. As mídias tradicionais não têm o interesse de te educar financeiramente; 38.
A maioria esmagadora do mercado anunciante
das mídias sociais, como rádio, tv, revistas e internet, é formado por produtores de Passivos. Quanto mais instruído financeiramente você for, 170
menos importância você dará para os passivos, e mais importância dará aos Ativos. Por esse motivo, eles preferem que você se mantenha da classe média para baixo; 39.
Não perca tempo com entretenimento vazio,
nem com informações que apenas consomem seu precioso tempo sem acrescentar nenhum tipo de aprendizado de valor; 40.
Dê prioridade para informações que possam
lhe auxiliar a conquistar os resultados que almeja; 41.
Você não irá aprender sobre crescimento
pessoal e financeiro assistindo novelas e lendo romances de ficção. Veja qual é a sua prioridade; 42.
As mídias sociais influenciam seus resultados
em um nível inconsciente, da mesma maneira que as afirmações negativas recebidas
no
passado
sobre dinheiro
influenciam
seus
resultados atuais; 43.
Os lugares que você frequenta, e as pessoas do
seu
convívio
também
influenciam
seus
resultados; 44.
Lembre-se que pato anda com pato, e águia
anda com águia; 171
45.
Se quer ficar rico e ter condições de ajudar as
pessoas, não frequente o "Bar do Zé". Qual é o seu "Bar do Zé"? Identifique-o e tome uma atitude; 46.
Para que esteja apto a administrar grandes
quantidades
de
aprenda
administrar
a
dinheiro,
é
necessário
primeiro
que
pequenas
quantidades; 47.
Não deixe para amanhã o que pode ser feito
AGORA. Amanhã pode ser NUNCA; 48.
Você precisa treinar o que aprende. É através
das repetições do treinamento que as ações de sucesso se tornam hábitos automáticos; 49.
Se outros puderam realizar, você também
pode, basta ter fé e agir. 50.
Jamais haja sozinho, pois Deus está contigo.
Seja parceiro de Deus e Ele fará grandes maravilhas em sua vida;
172
Anderson, Chris. Free: Grátis: O futuro dos preços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Aryely, Dan. Previsivelmente Irracional: As forças ocultas que formam as nossas decisões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008 - 7ª Tiragem. Associação Portuguesa dos Consumidores de Media. “As telenovelas, a natalidade e o divórcio no Brasil”. Disponível em: http://www.acmedia.pt/documentacao/telenovelas. htm SAE.GOV “Assuntos estratégicos: Social e Renda – A Classe Média Brasileira”. Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2015. Disponível em: http://www.sae.gov.br/imprensa/noticia/destaque/ assuntos-estrategicos-social-e-renda-a-classemedia-brasileira/ Cerbasi, Gustavo. Casais inteligentes enriquecem juntos. São Paulo: Editora Gente, 2004.
173
Cialdini, Robert B. As armas da persuasão. Rio de Janairo: Sextante, 2012. Chandler,
Steve.
100
maneiras
de
criar
riquezas/Steve Chandler e Sam Beckford. Rio de Janeiro: Sextante, 2010. Christakis, Nicholas. “A influência oculta das redes sociais” Ted Talks, 2010). Disponível em: https://www.ted.com/talks/nicholas_christakis_the _hidden_influence_of_social_networks?language=ptbr Christakis, Nicholas; Fowler, James. “Friendship and natural
selection”.
PNAS
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Proceedings
of
the
National Academy of Sciences of the United States of America, 2014. Disponível em: http://www.pnas.org/content/111/Supplement_3/ 10796.full Costa, Camila. “A Amizade é uma das coisas mais importantes
de
nossas
vidas”.
Redação
Super
Interessante, 2011. Edição 288. Disponível em:
174
http://super.abril.com.br/comportamento/aamizade-e-uma-das-coisas-mais-importantes-denossas-vidas Douglas, Willian. As 25 leis bíblicas do sucesso / Willian Douglas e Rubens Teixeira. Rio de Janeiro: Sextante, 2012. Duhigg, Charles. O poder do hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. Eker, T. Harv. Os segredos da mente milionária. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. Ferreira, Wilson Roberto Vieira. “Pesquisas revelam que
novelas
reduzem
fertilidade
e
aumentam
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175
Ferris, Timothy. Trabalhe 4 horas por semana. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008. Folha de São Paulo. “Brasil é o país que mais perdeu milionários em 2014.”. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/06/1 644273-brasil-e-o-pais-que-mais-perdeumilionarios-em-2014.shtml Hara, Ênio Maçaki. Nada é impossível / Ênio Maçaki Hara e Fábio Dummer Camargo. Belo Horizonte: Editora Leitura, 2009. Infomoney. “Brasil tem a menor quantidade de milionários
na
história
do
governo
Dilma”.
Disponível em: http://www.infomoney.com.br/minhasfinancas/consumo/noticia/4110646/brasil-temquantidade-milionarios-historia-governo-dilma Kiyosaki, Robert T. Pai Rico, Pai Pobre: O que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro / Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter. 67ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
176
Kiyosaki, Robert T. Pai Rico, Pai Pobre: O negócio do século XXI / Robert T. Kiyosaki com John Fleming e Kim Kiyosaki. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. La Ferrara, Eliana; Chong, Alberto E. “Television and Divorce: Evidence from Brazilian Novelas” InterAmerican Development Bank: 2009. Disponível em: https://publications.iadb.org/handle/11319/1641?l ocale-attribute=en La Ferrara, Eliana; Chong, Alberto E.; Duryea, Suzanne. “Soap operas and fertility: Evidence from Brazil” Inter-American Development Bank: 2008. Disponível em: http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx? docnum=1856122 Losier, Michael J. A lei da atração: O segredo colocado em prática. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. Maxuell, John C. O livro de ouro da liderança: O maior treinador de líderes da atualidade apresenta as grandes lições de liderança que aprendeu na vida.
177
2ª Edição. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2011. O Globo. “Número de milionários cresceu em 2014; já no Brasil, encolheu.”. Disponível em: http://oglobo.globo.com/economia/negocios/numer o-de-milionarios-cresceu-em-2014-ja-no-brasilencolheu-16468272 PNAD IBGE. “Pesquisa Nacional por Amostra de Domícílios”. Instituto Brasileiro
de Geografia
e
Estatística. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas /pesquisa_resultados.php?id_pesquisa=40 Poe, Richard. Tudo sobre network marketing. Rio de Janeiro: Record, 1995. Portal Brasil – “Resultado da Busca sobre Classe C.”. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/@@search?Subject%3Alist =Classe%20C
178
SAE.GOV. “Governo define que a classe média tem renda entre R$ 291,00 a R$ 1.019,00”. Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, 2013. Disponível em: http://www.sae.gov.br/imprensa/sae-namidia/governo-define-que-a-classe-media-temrenda-entre-r-291-e-r-1-019-cidade-verde-em-2407-2013/ Silva, Flávio Augusto da. Geração de valor. Rio de Janeiro: Sextante, 2014. Stokin, Joan. Desenvolva seus músculos financeiros: Nove exercícios simples para melhorar sua relação com o dinheiro. São Paulo: Centro de Estudos Vida & Consciência Editora, 2009 Weinschenk, Susan M. Como convencer as pessoas a fazer o que você quer: 140 estratégias simples para dominar a arte da persuasão. Rio de Janeiro: Sextante, 2015.
179
Abertura / Prefácio Jeremias 29:11 "Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro" Introdução João 10:10 "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" Quem você pensa que é? Mateus 6:24 "Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro" 180
Qual a sua missão? Mateus 6:19-21 "Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde as traças e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e roubam. Pelo contrário, ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las, e os ladrões não podem arrombar e roubá-las. Pois onde estiverem as suas riquezas, aí estará também o seu coração." A Realidade dos Atletas Brasileiros Deuteronômio 1:21 "Portanto, vão e tomem posse dessa terra que está diante de vocês, como o Senhor, o Deus dos nossos antepassados, mandou. Não tenham medo, nem se assustem." Ouvi dizer que o dinheiro é mal Provérbios 22:12 "Não existe diferença entre o rico e o pobre, pois foi o Senhor Deus quem fez os dois".
181
O Segredo nº1 que separa um corredor comum de um Corredor Milionário Romanos 12:2 "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" O Segredo nº2 que separa um corredor comum de um Corredor Milionário Provérbios 3:13-18 "Feliz é a pessoa que acha a sabedoria e que consegue compreender as coisas, pois isso é melhor do que a prata e tem mais valor do que o ouro. A sabedoria é mais preciosa do que as joias; tudo o que desejamos não se compara com ela. A sabedoria oferece uma vida longa e também riquezas e honras. Ela torna a vida agradável e guia a pessoa com segurança em tudo o que faz. Os que se tornam sábios são felizes, e a sabedoria lhes dará vida."
182
A Influência Secreta das mídias sociais em seus resultados Provérbios 28:19 "Quem cultiva a sua terra tem comida com fartura, mas
quem
gasta
o
tempo
com
coisas
sem
importância sempre será pobre." O enigma dos relacionamentos e por que isso afeta suas finanças Provérbios 12:26 "O homem honesto é cauteloso em suas amizades, mas o caminho dos ímpios os leva a perder-se." Conclusão 1 Corintios 9:25 "Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre."
183
*Recomendações baseadas nos livros da Bíblia Sagrada. Coragem e confiança para empreender e seguir em frente mesmo diante as dificuldades: Josué 1:1-19 Deuteronômio 31:23 Daniel 3:8-30 Provérbios 28:1 Efésios 3:12 Hebreus 4:14-16 Filipenses 1:27-28 1 João 2:27-29 1 João 4:13-19 1 Crônicas 22:11-13 1 Crônicas 28-20
184
2 Crônicas 15:1-7 Esperança de dias melhores: Salmos 71:14 Provérbios: 13:12 Isaías 40:28-29 Jeremias 29:11 Lamentações 3:22-23 Romanos 8:24-25 Hebreus 6:11 Tiago 4:8 Atitude para vencer os desafios de empreender. Lembre-se que seus pensamentos conduzem suas ações, e suas ações movem seus hábitos: Mateus 22:37 Colossenses 3:2 Romanos 5:5-8 Filipenses 2:3-7
185
Romanos 12:3 Romanos 12-6-8 Filipenses 4:6-8 Como suportar as pressões do mercado se mantendo honesto e íntegro: Provérbios 1:10-16 Provérbios 24:1-2 2 Pedro 2:18-19 Efésios 5:7-11 1 Coríntios 15:33 1 Timóteo 4:12 2 Timóteo 2:22 Tiago 1:12 Encontrar sua Missão, influenciar e liderar o mercado: Efésios 2:10 Atos 9:1-15
186
Mateus 10:42-44 Êxodo 3:1-12 Atos 6:1-7 1 Timóteo 4:12-16 Como vender e impactar uma legião de clientes satisfeitos: Jeremias 1:4-12 Êxodo 17:9-11 2 Timóteo 4:5 Filipenses 1:20 Sobre
ousadia,
visão
estratégica,
empreendedorismo, e construção de riqueza: Ler a história completa de Davi, a partir de 1 Samuel 16, até 1 Reis 2.
187
Sobre perseverança e boa administração: Ler a história de José do Egito, no livro de Gênesis do capítulo 37 ao capítulo 50. Sobre sabedoria: Ler os livros de Provérbios e Eclesiastes.
188
Título: Desafiando os Gigantes (2006) Direção: Alex Kendrick Gênero: Drama / Esporte Sinopse: Em seis anos à frente do time de futebol americano Shiloh Eagles, o treinador Grant Taylor nunca levou sua equipe às finais. O fracasso invade sua casa, quando descobre que não pode ter filhos com a esposa. Ao mesmo tempo, Grant descobre que pode ser demitido. É quando ele ora a Deus e recebe a mensagem de um visitante inesperado. Nesse instante, o treinador irá desafiar tudo e todos, a fim de provar que Deus lhe deu coragem e força para vencer.
189
Título: A Virada (2003) Direção: Alex Kendrick Gênero: Drama Sinopse: Jay Austin quer vender carros usados da pior maneira, e é assim que ele negocia em sua loja. Promete muito mais do que pode cumprir e faz qualquer
coisa
para
vender.
Sua
atitude
manipuladora se manifesta em todos os seus relacionamentos. Até sua esposa e seu filho sabem que não podem confiar nele. Mas Jay passa a trabalhar na restauração de um modelo clássico conversível e começa a ver que Deus está se esforçando para recuperá-lo. Ao encarar a realidade de como ele se comporta de verdade, Jay Austin vive uma grande reviravolta, aprende a honrar a Deus nos negócios, nos relacionamentos e em todas as áreas de sua vida.
190
Título: O Fazendeiro de Deus (2006) Direção: Regardt Van Den Bergh Gênero: Drama Sinopse: Baseado em uma história real da vida do missionário Angus Buchan, o filme conta o milagre vivenciado por ele, um fazendeiro que se mudou para a África do Sul com a família e sofreu uma série de perdas que julgava ser incapaz de superá-las. Com
amizades
insólitas
e
intervenção
divina
providencial, ele descobre o verdadeiro propósito da sua vida e uma crença inabalável no poder da fé. “O Fazendeiro de Deus” retrata a comovente história de um
homem
que,
assim
como
suas
batatas,
desenvolve as raízes da fé que só se tornam visíveis quando chega a hora da colheita.
191
Título: De porta em porta (2002) Direção: Steven Schachter Gênero: Drama Sinopse: Portland, Oregon, 1955. Apesar de ter nascido com uma paralisia cerebral, que cria limitações na fala e nos movimentos, Bill Porter (William H. Macy) tem todo o apoio da sua mãe para obter um emprego como vendedor na Watkins Company. Bill consegue o emprego, apesar de certa relutância devido às suas limitações, pois teria que ir de porta em porta oferecendo os produtos da companhia. Bill só conseguiu o emprego quando disse para lhe darem a pior rota. Primeiramente Bill é rejeitado pelas pessoas "normais", mas ao fazer sua 1ª venda para uma alcóolatra reclusa, Gladys Sullivan (Kathy Baker), ele literalmente não parou mais. Por mais de 40 anos Bill caminhou 16 quilômetros por dia e, para ajudá-lo nesta trajetória, além da sua mãe e Gladys, surgiu Shelly Soomky Brady (Kyra Sedgwick).
192
Título: Mãos talentosas (2009) Direção: Thomas Carter Gênero: Drama / Biografia Sinopse: Ben Carson era um menino pobre de Detroit, desmotivado, que tirava notas ruins na escola. Entretanto, aos 33 anos de idade, se tornou o diretor do Centro de Neurologia Pediátrica do Hospital Universitário Johns Hopkins, em Baltimore, EUA. Em 1987, o então Dr. Carson alcançou renome mundial por seu desempenho na bem sucedida separação de gêmeos siameses, unidos pela parte posterior da cabeça, uma operação complexa e delicada que exigiu cinco meses de preparativos e vinte e duas horas de cirurgia. Sua história, profundamente humana, descreve o papel vital que a mãe, uma senhora de pouca cultura, porém muito inteligente, desempenhou na vida dos filhos e na metamorfose de Ben, passando de um menino pobre e
sem
intelecto
a
um
dos
mais
respeitados
neurocirurgiões do mundo. História real.
193
Título: Os Sonhos de Deus Artista: Ludmila Ferber Álbum: Canções Inesquecíveis (2010)
Título: Tempos Melhores Artista: Livres para Adorar Álbum: Pra que outros possam viver (2009)
Título: Uma Nova História Artista: Fernandinho Álbum: Uma Nova História (2009)
194
Título: Não Recuarei Artista: Toque no Altar Álbum: Deus de Milagres (2008)
Título: Conquistando o Impossível Artista: Jamily Álbum: Conquistando o Impossível (2004)
195
A Corrida dos Ratos: Domine os 7 Hábitos que Sabotam o seu modo de viver Sinopse Nós crescemos condicionados a pensar e agir de
maneira
a
acreditarmos
que
certos
comportamentos são bons, e por isso os repetimos diariamente de maneira automática. O problema é que muitos dos hábitos que você é condicionado a ter, te impedem de adquirir mais riqueza, de ser mais próspero, de pensar grande, de acreditar que pode ter uma vida mais plena e feliz. Se você abrir sua mente para os ensinamentos deste livro, poderá verdadeiramente mudar sua vida, e fugir da “Corrida dos Ratos”. Você deve ler este livro, simplesmente por que ele vai abrir sua visão de mundo e te possibilitar alterar seu mindset de maneira PRÁTICA através da “Fórmula do Hábito”, ou seja, a maneira como sua mente enxerga tudo ao seu redor, lhe proporcionando viver o esporte em sua plenitude e a vida em abundância.
196
10 Segredos para Melhorar sua Corrida em 4 Semanas: Esqueça o senso comum e conheça as dicas dos especialistas para aumentar seu desempenho. Sinopse Esta corredores
obra
é
amadores
desempenho,
desde
destinada que os
principalmente
desejam iniciantes
melhorar aos
a o
mais
experientes. Por outro lado, este livro também pode ajudar estudantes de educação física, aspirantes a treinadores, que queiram conhecer um pouco mais da corrida de uma maneira mais prática, sem muitos jargões técnicos. O mesmo vale para quem
não é profissional da área. Se você é um atleta amador, e não conhece de fisiologia, provavelmente não vai adiantar buscar livros técnicos na prateleira da livraria. Neste caso, o livro é ideal para você!
Entretanto, para quem quer ler o livro esperando encontrar uma receita com 10 ingredientes e uma orientação de como misturá-los para preparar o bolo ideal (no caso, entenda o seu objetivo como sendo o bolo), então é melhor avisar que o corpo humano não é tão simples assim, e as dicas não serão como 197
uma receita de bolo. A boa notícia é que você vai ganhar muito mais que 10 dicas, não será nada complicado, e será bastante prático. Neste livro, o autor eliminou toda a linguagem técnica, mesmo tratando de assuntos científicos, e você terá uma linguagem mais simples e fácil de entender. Cada capítulo é responsável por um dos Segredos, e dentro deles você aprenderá muito mais do que um clichê do tipo “faça tal coisa e deixe a mágica acontecer”.
198
Os 4 Pilares do Planejamento Financeiro para Iniciantes: Introduzindo Atletas no mundo das Finanças Formato do Curso: Curso Online Material de Apoio: Apostila Nível: Básico Conteúdo: 1. Módulo – 1º Pilar: Reconhecer 1.1.
Assumindo o Controle;
1.2.
Identificando a situação atual;
2. Módulo – 2º Pilar: Organizar 2.1.
Construindo uma planilha;
2.2.
Visualizando entradas, saídas e saldo
futuro;
199
2.3.
Saindo das Dívidas;
3. Módulo – 3º Pilar: Planejar 3.1.
Definindo Prioridades;
3.2.
Estabelecendo Metas;
3.3.
Método de Planejamento do Corredor
Milionário (MPCM); 4. Módulo – 4º Pilar: Multiplicar 4.1.
Como transformar Dezenas em Milhares;
Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/os4pilaresdo planejamentofinanceiro
200
Empreendedorismo para Atletas Formato do Curso: Curso Online Material de Apoio: Apostila Nível: Básico Conteúdo: 1. Módulo – Introdução 1.1.
Mapa do curso;
1.2.
O que é empreendedorismo;
1.3.
Onde você pode empreender;
1.4.
Como saber se eu devo empreender ou
não; 2. Módulo – Empreendedorismo na Prática 2.1.
Características empreendedoras;
2.2.
Planejando meu negócio;
2.3.
Fluxo de Caixa;
2.4.
Gestão Financeira;
3. Módulo – Vendas 3.1.
Não gosto de vendas, e agora?
3.2.
Como vender, sem vender;
3.3.
Formação de Preços; 201
3.4.
Ações de marketing;
3.5.
Vendas Online;
4. Módulo – Atendimento ao Cliente 4.1.
Descobrindo perfil do cliente;
4.2.
Atendimento Diferenciado;
4.3.
Atendimento Personalizado;
4.4.
Os
10
erros
mais
comuns
no
atendimento ao cliente; 4.5.
Fidelizando Clientes;
Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/cursoempree ndedorismo
202
Investindo com Inteligência Formato do Curso: Curso Online Material de Apoio: Apostila Nível: Básico Conteúdo: 1. Módulo – Introdução aos Investimentos 1.1.
Por que investir?
1.2.
Tipos de Renda;
1.3.
Separando Ativos e Passivos;
1.4.
Identificando seu perfil de investidor;
1.5.
Renda Fixa;
1.6.
Renda Variável;
2. Módulo – Investindo em Negócios 2.1.
Que tipo de Negócio devo investir?
2.2.
Cuidados ao investir em um Negócio;
2.3.
Riscos e Benefícios do investimento em
Negócios; 3. Construindo Renda Passiva 3.1.
Não se engane com a Renda Passiva;
3.2.
Por que construir Renda Passiva? 203
3.3.
Renda Passiva na Prática
Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/cursoinvesti ndocominteligencia
204
Descomplicando a Bolsa de Valores Formato do Curso: Curso Online Material de Apoio: Apostila Nível: Básico / Intermediário Conteúdo: 1. Módulo – Conhecendo a Bolsa de Valores 1.1.
O que é o Sistema Financeiro Nacional;
1.2.
Apresentando a BMF&BOVESPA;
1.3.
Mercado de Capitais;
2. Módulo – Entendendo o Mercado de Capitais 2.1.
O que são Ações;
2.2.
Formas de se investir em Ações;
2.3.
Conhecendo o Homebroker;
2.4.
Comprando e Vendendo Ações;
2.5.
Recebendo Dinheiro Mensalmente em
minha conta; 3. Módulo – Outras formas de investir na Bolsa 3.1.
Fundos Negociáveis em Bolsa (ETF);
3.2.
Fundos Imobiliários;
3.3.
Fundos Multimercado; 205
3.4.
Clubes de Investimentos;
4. Módulo – Escolhendo a Corretora Ideal 4.1.
O que levar em consideração na escolha;
4.2.
Abrindo uma conta;
4.3.
Evitando os erros mais comuns;
Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/descomplica ndoabolsadevalores
206
Marketing Digital para Atletas Empreendedores Formato do Curso: Curso Online Material de Apoio: Apostila Nível: Intermediário Conteúdo: 1. Módulo – Introdução ao Marketing Digital 1.1.
O que é marketing Digital;
1.2.
Como começar um negócio de marketing
digital do zero; 1.3.
Como criar Produtos Digitais;
1.4.
Escolhendo o nicho adequado;
1.5.
Ferramentas necessárias;
2. Módulo – Técnicas de Vendas Online 2.1.
Construindo Leads;
2.2.
Marketing de Relacionamento;
2.3.
Funis de Vendas;
2.4.
Webnários;
2.5.
Lançamentos;
3. Módulo – Criando um Exército de Compradores 3.1.
Gerando audiência; 207
3.2.
Criação de conteúdo;
3.3.
Diferentes fontes de Leads;
3.4.
Tráfego Orgânico;
3.5.
Tráfego Pago;
4. Módulo – Introdução ao Facebook Marketing 4.1.
Construindo e Gerenciando Fanpages
Matadoras; 4.2.
Criação de Grupos de Nicho;
4.3.
Facebook Ads;
4.4.
Construção
de
Leads
através
do
Facebook; Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/cursomktdig ital
208
Árvore do Dinheiro Grupo no WhattsApp que recebe relatório semanal das melhores ações que pagam dividendos mensais. Renda passiva mensal, independente se a bolsa sobe ou cai. Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/arvoredodin heiro
Fundos Imobiliários Grupo no WhattsApp que recebe relatório semanal
sobre
movimento
de
mercado,
oportunidades e opções que você deve evitar com relação
aos
melhores
Fundos
Imobiliários
do
momento. Uma maneira inteligente de construir renda passiva através de imóveis sem a necessidade de investir altos valores na compra de um imóvel, e sem as dores de cabeça comuns da gestão de
209
aluguéis e inquilinos. Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/grupofundos imobiliarios
210
Aplicando a Fórmula do Hábito nas suas Finanças Neste
treinamento
você
irá
aprender
a
Fórmula do Hábito de uma maneira nunca vista antes. Você irá treinar para dominar seus hábitos e até substituir velhos hábitos destrutíveis, criando novos hábitos saudáveis. Talvez você queira parar de fumar, beber, consumir, ou fazer dívidas, já pensou qual hábito você quer deixar? Que tal ensinar o seu cérebro a automatizar coisas que você queira fazer, como levantar cedo, treinar, poupar, emagrecer, etc. É o treinamento da Fórmula do Hábito do Corredor Milionário que lhe dará essa condição. Para se inscrever ou entrar na lista de espera, acesse: http://www.corredormilionario.com.br/formuladoha bito
211
Os Segredos do Corredor Milionário O treinamento Top of Mind da série o Corredor Milionário. Como realizar aquilo que você quer ser ou fazer e não consegue por falta de dinheiro? É neste treinamento que você encontrará todas as respostas. Neste treinamento você vai aprender NA PRÁTICA a fórmula utilizada para se tornar um Corredor Milionário a partir do ZERO. É uma metodologia com exercícios e ações práticas que, se aplicadas
com
ênfase,
tornam
praticamente
inevitável o resultado final. Para se inscrever ou entrar
na
lista
de
espera,
acesse:
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212
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215
Thiago Miranda é atleta amador, treinador de corrida e empreendedor. Criou seu primeiro negócio aos 24 anos de idade, totalmente do zero e sem capital inicial. Após anos batendo cabeça, passou por sérias dificuldades financeiras e descobriu que precisava APRENDER a reprogramar sua mente para o sucesso. Entusiasta da educação financeira, hoje aos 33 anos, lidera uma das maiores equipes de Assessoria Esportiva da atualidade, e mesmo em meio à crise econômica do país, conseguiu construir 216
um rico portfólio de clientes contando com grandes empresas como Natura, Cargill, SKF do Brasil, Jhonson, Bic, Mercado Livre, Ibope Inteligência, Intertek e Grupo Folha. Diretor Executivo da TSM Sports, empresa que atua desde 2006 desenvolvendo ações de Marketing Esportivo e Programas de Qualidade de Vida
para
empresas,
clubes,
academias
e
condomínios; Co-criador do Programa Vida Ativa, um canal de conteúdo que incentiva pessoas a melhorarem seus níveis de qualidade de vida através da Corrida de Rua, atuando também como uma das maiores Assessorias de Corrida do Brasil; Estudou Educação Física, e atuou como treinador durante 10 anos; É autor dos livros “Como Transformar seu Esporte Predileto em um Estilo de Vida, sem se Preocupar com as Contas no final do mês”, “A Corrida dos Ratos: Domine os 7 Hábitos que sabotam seu modo de viver e torne-se um Corredor Milionário”, e “10 Segredos para Melhorar sua Corrida em 4 Semanas: Esqueça o senso comum e conheça as dicas
dos
especialistas
para
aumentar
seu
desempenho”; Também é palestrante, Coach com Certificação
Internacional
pelo
IBC
(Instituto 217
Brasileiro de Coaching), e formado no programa de treinamento “Milionaire Mind Intensive” com T. Harv Eker (autor do Best Seller
“Os Segredos da Mente
Milionária”).
Contato do autor:
[email protected]
Contatos de Imprensa:
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218
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