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Relatório e Contas - SDC Investimentos

1 ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR 3 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2015 9 2. ORGANIZAÇÃO 12 3. PRINCIPAIS R...
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1

ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR

3

1.

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2015

9

2.

ORGANIZAÇÃO

12

3.

PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS

13

4.

REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL, AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA

14

5.

PERPETIVAS PARA O 2º SEMESTRE

15

6.

PERTICIPAÇÕES E TRANSAÇÕES DOS TITULARES DE ÓRGAOS SOCIAIS E DIRIGENTES

15

7.

LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

15

8.

DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA

16

INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA INTERCALAR DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADA SEPARADA DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS

17 17 19 21 22 23 26

2

RELATÓRIO DE GESTÃO INTERCALAR AO FINAL DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 (Contas não auditadas) 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS AO FINAL DO 1º SEMESTRE DE 2015 DESTAQUES  O resultado consolidado atribuível ao Grupo ao final do 1º semestre de 2015 é de 7,2 milhões de Euros, em contraste com o período homólogo do ano anterior em que se registaram perdas de 6,5 milhões de Euros;  Os ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (consolidados por equivalência patrimonial) contribuem positivamente para o resultado em 7,1 milhões de Euros, de forma mais expressiva do que no ano anterior (+5,0 milhões de Euros no 1º semestre de 2014);  O EBITDA foi de -2,2 milhões de Euros (-1,5 milhões no 1º semestre de 2014);

 O resultado financeiro de 5,6 milhões de Euros (-6,7 milhões de Euros no 1º semestre de 2014) beneficia do contributo de mais-valias significativas (9,4 milhões de Euros), pela alienação da Indaqua, mas também incorpora uma melhoria do custo líquido de financiamento (que passou de -4,7 para -3,4 milhões de Euros);  Foi celebrado em 30 de junho de 2015 um acordo para a alienação da subsidiária CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.. A transação está ainda dependente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às partes.

Síntese de Indicadores Consolidados (milhares de Euros)

6M2015

Volume de negócios total EBITDA

3.183,0 -2.206,1

6M2014 (*) 3.904,6 -1.466,1

Resultado operacional das atividades continuadas

Variação -18,5% -50,5%

-2.937,3

-2.379,2

-23,5%

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Resultado financeiro

7.116,4

4.956,5

43,6%

5.565,3

-6.706,8

-

Resultado antes de impostos

9.744,5

-4.129,5

-

Resultado líquido das atividades continuadas

9.999,6

-4.621,5

-

-2.790,6

-2.343,9

-

7.208,9

-6.518,4

-

Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado atribuível ao Grupo (*) Reexpresso

3

ANÁLISE DA ATIVIDADE

A atividade durante o ano corrente tem decorrido sob um clima macroeconómico de moderada recuperação, convalidando a inversão da tendência verificada a partir do segundo trimestre de 2013. Durante o 1º trimestre de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,5% em volume, o que compara com a taxa de 0,6% observada 1 no trimestre anterior não estando, à data da aprovação deste relatório, disponíveis as contas nacionais do segundo trimestre. No Boletim Económico de Junho 2015, o Banco de Portugal traça projeções para a economia portuguesa que apontam para a continuação do processo de recuperação gradual da atividade económica iniciado em 2013. Após um crescimento de 0,9 por cento do PIB em 2014, prevê-se uma aceleração para 1,7 por cento em 2015, seguida de crescimentos de 1,9 e 2,0 por cento em 2016 e 2017, respetivamente, projeções que se mantém relativamente estáveis em relação às feitas em março e que, contemplando a manutenção do ajustamento de alguns desequilíbrios da economia portuguesa, assentam num crescimento robusto das exportações que beneficiará duma aceleração da procura externa dirigida à economia portuguesa durante o período da projeção. Estes níveis de crescimento projetados são compatíveis com uma progressiva redução da taxa de 2 desemprego que ainda assim persistirá em níveis elevados, devendo a inflação manter-se em níveis reduzidos . Setorialmente, na construção o índice de produção diminuiu, em termos homólogos, 1,1% em maio (variação de -1,9% em abril). Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, os índices de emprego e de remunerações decresceram 3,6% e 3,1%, respetivamente (-3,1% e -5,0% em abril, pela mesma ordem). A variação média total nos últimos doze meses do índice de produção na construção, aferida em maio, passou para -4,6% em resultado de uma variação de -4,1% na Construção de 3 Edifícios e de -5,3% na Engenharia civil .

Ao nível do Grupo, assinale-se a concretização em abril, uma vez verificadas as condições de que aquele negócio dependia, das operações de alienação das participações na Indaqua, o que se reflete nas demonstrações financeiras que se apresentam em conjunto. Por outro lado, há a registar a celebração em 30 de junho, conforme comunicado da mesma data, de um acordo para a alienação da subsidiária CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A., estando a transação ainda dependente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às parte e de autoridades. Este plano de venda da CPE conduziu a que a atividade desta subsidiária surja refletida na demonstração dos resultados nas atividades descontinuadas, tendo esta demonstração financeira com respeito ao primeiro semestre de 2014 sido objeto de reexpressão. Tendo sido negociadas com as entidades financeiras credoras as condições com vista ao estabelecimento de um AcordoQuadro relativo à Restruturação e Novação Parcial das Responsabilidades da SDC Investimentos, cujos termos gerais constam do comunicado de informação privilegiada emitido em 30 de abril de 2015 e que inclui a emissão de um empréstimo obrigacionista, cujas condições gerais foram aprovadas pelos acionistas em assembleia geral de 22 de maio de 2015, prosseguem as negociações tendentes à obtenção da respetiva contratualização formal.

1

Contas Nacionais Trimestrais, 1º trimestre de 2015, INE, 29 de maio de 2015 Boletim Económico de junho 2015, Banco de Portugal 3 Índices de Produção. Emprego e Remunerações na Construção, maio de 2015, INE, 9 de julho de 2015 2

4

FACTOS RELEVANTES DO SEMESTRE



Em 6 de fevereiro de 2015, a Sociedade informa sobre a renúncia do Presidente da Comissão Executiva da Soares da Costa Construção: a sociedade informa que o seu Presidente da Comissão Executiva, Dr. António Castro Henriques, deixará de exercer funções, até ao final de fevereiro, na Soares da Costa Construção SGPS, S.A (e suas participadas), na qual a SDC INVESTIMENTOS detém uma participação de 33,3%. A renúncia a tais funções insere-se no quadro de uma nova dinâmica que o Dr. António Castro Henriques entende dever ser impressa à Soares da Costa Construção, designadamente para fazer face a uma realidade nova e complexa no seu principal mercado, Angola. O Dr. António Castro Henriques continua a desempenhar na plenitude as suas funções de Presidente da Comissão Executiva da SDC INVESTIMENTOS fortemente empenhado na conclusão do processo de reestruturação financeira em curso.



Em 30 de abril de 2015 a Sociedade anuncia as linhas gerais de restruturação financeira negociadas com instituições financeiras credoras que inclui emissão de obrigações convertíveis. Na prossecução do objetivo de restruturação financeira o conselho de administração tem mantido conversações com as instituições financeiras credoras tendo negociado com elas um Acordo-Quadro, relativo à Restruturação e Novação Parcial das Responsabilidades da SDC Investimentos. O Acordo-Quadro, cujos termos principais constam do anexo do referido comunicado, inclui uma designada Tranche Convertível, composta por uma emissão de valores mobiliários convertíveis em ações ordinárias representativas do capital social da Sociedade, com subscrição particular e garantia de subscrição por duas instituições financeiras credoras.



Assembleia-geral de acionistas: em 22 de maio de 2015 realizou-se a assembleia-geral de acionistas que, por unanimidade do capital nela representado, tomou diversas deliberações, nomeadamente: a)

a aprovação das contas anuais de 2014 e a respetiva aplicação de resultados;

b) a alteração da sede social para a Rua Julieta Ferrão, nº. 12, 14º andar, freguesia das Avenidas Novas em Lisboa e consequente alteração do artigo 2º dos Estatutos; c)



a aprovação de uma emissão de obrigações convertíveis em ações, no montante de 18,5 milhões de Euros, através de uma oferta particular de subscrição, a aprovação da supressão do direito de preferência dos acionistas na subscrição destas ações convertíveis e a aprovação do aumento de capital da sociedade dos atuais 160 milhões de Euros para um montante até 178,5 milhões de Euros, por uma ou mais vezes, na medida em que se torne necessário para efeitos da conversão das obrigações. Esta operação está inserida e condicionada pela concretização de uma reestruturação da dívida bancária.

Acordo para a alienação da CPE-Companhia de Parques de Estacionamento. A Sociedade informou em 30 de junho de 2015 e a sua participada SDC Concessões, SGPS, S.A., celebrou nessa data, acordo com a SABA PORTUGAL PARQUES DE ESTACIONAMENTO, S.A. para lhe alienar a totalidade do capital social da sociedade “CPE-Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.”. Esta transação a ser efetuada pelo valor simbólico de dez Euros, inscreve-se na continuidade das operações de reestruturação do passivo do Grupo dela resultando uma redução das responsabilidades envolvidas em valor superior a trinta milhões de Euros. A sua concretização está ainda dependente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às partes e de autoridades.

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RESULTADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS CONSOLIDADOS

Transcrevem-se de seguida as principais componentes de formação dos resultados para o período findo em 30 de junho de 2015 e para o período homólogo do ano anterior: Demonstração dos Resultados (milhares de Euros) Atividades Continuadas: Volume de Negócios Variação da produção Outros ganhos operacionais** Total de rendimentos e ganhos operacionais (GO) Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outras perdas operacionais EBITDA Amortizações, provisões e ajust. (líquidos de reversões) Resultado operac. das atividades continuadas (EBIT) Ganhos e perdas em associadas e empr. conjuntos Resultado financeiro Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento Resultado líquido das atividades continuadas Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado do período Atribuível ao grupo

6M2015

% GO

6M2014*

% GO

Variação

3.183,0 -343,4 315,9 3.155,5 525,5 3.383,5 823,6 629,0 -2.206,1 731.2

100,9% -10,9% 10,0% 100,0% 16,7% 107,2% 26,1% 19,9% -69,9% 23,2%

3.904,6 -149,50 121,6 3.876,7 17,8 2.851,9 1.330,1 1.143,1 -1.466,1 913,0

100,7% -3,9% 3,1% 100,0% 0,5% 73,6% 34,3% 29,5% -37,8% 23,6%

-18,5% -18,6% 18,6% -38,1% -45,0% -50,5% -19,9%

-2.937,3 7.116,4 5.565,3 9.744,5 255,1 9.999,6 -2.790,6 7.209,0 7.208,9

-93,1%

-2.379,2 4.956,5 -6.706,8 -4.129,5 -491,9 -4.621,5 -2.343,9 -6.965,3 -6.518,4

-61,4%

-23,5% 37,8% -

* Valores de 2014 reexpressos ** Sem reversões de ajustamentos tratados a jusante

Volume de negócios (VN) Com a CPE (parques de estacionamento) a ser tratada nas atividades descontinuadas, a alienação da Energia Própria em outubro de 2014 e sem a prestação de serviços centrais que contribuíram para o volume de negócios (VN) em 2014, o VN do 1º semestre de 2015 reduziu-se para 3,2 milhões de Euros (-19,9%), respeitando fundamentalmente ao segmento imobiliário.

6

Distribuição do Volume de Negócios por Áreas de Negócio (milhares de Euros) Concessões Imobiliário Energia ** SDC Investimentos e outros Eliminações de consolidação Total

6M2015

%

6M2014 *

347,3 2.942,5 0,0 2,6 -109,3 3.183,0

10,9% 92,4% 0,0% 0,1% -3,4% 100,0%

433,4 2.631,1 357,2 745,6 -262,8 3.904,6

%

Var.%

11,1% 67,4% 9,1% 19,1% -6,7% 100,0%

-19,9% 11,8% -100,0% -99,7% -58,4% -18,5%

* Valores reexpressos ** Alienada em outubro de 2014

EBITDA e EBIT Por sua vez, o quadro seguinte apresenta a estratificação dos indicadores EBITDA e EBIT pelos diferentes segmentos de negócio:

Distribuição do EBITDA e EBIT por Áreas de Negócio (milhares de Euros)

6M2015

%

Margem

6M2014 *

EBITDA Concessões Imobiliário Energia Própria (**) SDC Investimentos e outros Eliminações de consolidação EBIT Concessões Imobiliário Energia Própria ** SDC Investimentos e outros Eliminações de consolidação

-2.206,1 -1.556,4 1.230,4 0 -1.870,9 -9,3 -2.937,3 -1.647,8 587,1 0,0 -1.871,7 -4,8

100,0% 70,5% -55,8% 0,0% -84,8% 100,0% 56,1% -20,0% 0,0% 63,7% -

-69,3% -448,2% 41,8% -92,3% -474,5% 20,0% -

-1.466,1 -472,1 1.054,6 -251,4 -1.716,3 80,9 -2.379,2 -709,1 469,0 -341,7 -1.721,0 76,4

%

Margem

Var.%

100,0% 32,2% -71,9% 17,1% 100,0% 29,8% -19,7% 14,4% 72,3% -

-37,5% -108,9% 40,1% -70,4% -60,9% -163,6% 17,8% -95,6% -

50,5% -229,7% 16,7% -9,0% -23,5% -132,4% 25,2% 8,8% -

(*) Reexpresso (**) Alienada em outubro de 2014

O EBITDA durante o primeiro semestre de 2015 situou-se em -2,2 milhões de Euros, o que agravou o valor de -1,5 milhões de Euros obtido no período homólogo do ano passado, influenciado poe custos não recorrentes, na área das concessões associados ao processo de alienação da Indaqua. Por sua vez, com a consideração das amortizações, provisões e ajustamentos de valor, o EBIT cifrou-se em -2,9 milhões de Euros, face ao valor de -2,4 milhões de Euros, ocorrido no período homólogo do ano passado.

Ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos A rubrica de ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos, que corresponde ao reconhecimento pelo método da equivalência patrimonial da proporção dos interesses da Sociedade nos resultados das entidades conjuntamente controladas influencia os resultados do 1º semestre de 2015 num saldo positivo de 7,1 milhões de Euros (face a 5,0 milhões de Euros no 1º semestre de 2014). O quadro infra apresenta a origem especificada por participada dos principais contributos.

7

Ganhos e Perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (milhares de Euros)

6M 2015

6M 2014

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

2.046,3

4.393,2

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.

1.364,7

906,7

Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.

3.028,5

-790,0

OPERESTRADAS XXI S.A.

555,8

255,5

Outros

121,2

191,2

7.116,4

4.956,5

Total

Na Scutvias a variação comparativa deve-se a um efeito de base e resulta do modelo da concessão ter passado a seguir o modelo do ativo financeiro. Na Autoestradas XXI o resultado de 2015 é influenciado por regularizações com significado na relação com o agrupamento complementar de empresas construtor da infraestrutura.

Resultado financeiro O resultado financeiro consolidado registou durante o primeiro semestre do ano um valor positivo de 5,6 milhões de Euros, o que compara com -6,7 milhões de Euros, ao final do 1º semestre de 2014. Verifica-se uma redução do custo líquido de financiamento que se situou em -3,4 milhões de Euros em comparação com o valor de -4,7 milhões de Euros nos seis primeiros meses do ano passado. No entanto, o principal contributo para o resultado financeiro obtido tem a ver com os rendimentos e mais-valias de participações de capital, no valor de 9,4 milhões de Euros inerentes ao processo de alienação da Indaqua, enquanto no período homólogo transato não tiveram expressão material (37 mil Euros).

Resultado das atividades descontinuadas O resultado das atividades descontinuadas respeita ao efeito nas contas consolidadas da atividade da subsidiária CPECompanhia de Parques de Estacionamento, SA, cujo processo negocial conduziu à celebração, em 30 de junho, de um acordo de venda já referido neste relatório e cuja concretização da transação está dependente da verificação de algumas cláusulas suspensivas nomeadamente de autorizações de entidades externas às partes. O resultado das atividades descontinuadas registado durante o primeiro semestre, assumiu o valor de -2,8 milhões de Euros agravando o valor de –2,3 milhões de Euros do semestre homólogo, com a influência do desreconhecimento de ativos por 4 impostos diferidos relacionado com o reporte de prejuízos fiscais , sem o que teriam melhorado.

Resultado consolidado Da conjugação dos resultados acima analisados e considerando ainda o imposto sobre o rendimento, o resultado consolidado do período e bem assim o resultado atribuível ao grupo situou-se em 7,2 milhões de Euros, face ao valor de -7,0 milhões (sendo de -6,5 milhões de Euros o atribuível ao Grupo).

4

Inerente à previsível saída da sociedade do grupo fiscal a que pertencia

8

Dívida Líquida A dívida líquida refletida na demonstração da posição financeira consolidada à data de 30 de junho de 2015 é de 271,3 milhões de Euros que corresponde a uma redução em relação ao valor comparável à data de referência de 31 de dezembro de 2014, que era de 317,0 milhões de Euros. Nesta evolução há a considerar a redução da CPE (28,3 milhões de Euros) que passou a estar representada em passivos em descontinuação e da SDC Investimentos com uma redução de 19,6 milhões de Euros, fundamentalmente em resultado da alienação da Indaqua.

Capitais Próprios Os capitais próprios em 30 de junho de 2015 cifram-se em 6,0 milhões de Euros, o que recupera significativamente do valor negativo de 9,4 milhões de Euros que evidenciava, em 31 de dezembro de 2014. Os principais fatores componentes são os seguintes: (i) Reconhecimento do resultado do semestre: 7,2 milhões de Euros; ii) Variação no justo valor dos swaps (líquido de impostos diferidos) das empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial (AEXXI e Scutvias): 8,6 milhões de Euros; (iii) Variação no justo valor dos swaps (líquido de impostos diferidos) da Intevias e CPE: 1,3 milhões de Euros; O diferencial remanescente deve-se a ajustamentos de conversão cambial.

2. ORGANIZAÇÃO Indicam-se de seguida a composição dos órgãos sociais, as alterações ocorridas durante o semestre no perímetro de consolidação do Grupo e o organigrama com a estrutura de participações sociais e métodos de consolidação adotados, permitindo compreender a composição e abrangência da SDC Investimentos. A lista completa das empresas participadas direta ou indiretamente é apresentada nas notas números 6 a 9 das Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas anexas às contas, onde são também divulgadas outras informações.



Órgãos Sociais

A composição dos órgãos sociais é, à presente data a seguinte: Mesa da Assembleia Geral: Presidente: Júlio de Lemos Castro Caldas Secretário: João Pessoa e Costa

Conselho de Administração: Presidente: António Sarmento Gomes Mota Vogais: António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques (Presidente Executivo) Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal Executivo) Jorge Domingues Grade Mendes (Vogal Executivo) Investifino, SGPS, Limited., NIPC MT 20993621 que nomeia para exercer o cargo em nome próprio José Manuel Baptista Fino Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro

9

Conselho Fiscal: Presidente: António Pereira da Silva Neves Vogais: Carlos Pedro Machado de Sousa Góis Jorge Bento Martins Ledo

Revisor Oficial de Contas: Efetivo: Deloitte & Associados, SROC S.A., NIPC 501 776 311, Nº 43 da OROC, representada por António Manuel Martins Amaral, ROC nº 1130 Suplente: Paulo Alexandre Rocha Silva Gaspar, ROC nº 1300

Comissão de Remunerações: Presidente: João Vieira de Almeida Vogais: Martim Salema de Sande e Castro Fino João Pessoa e Costa

Secretário da Sociedade: Jorge Manuel de Oliveira Alves Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (suplente)

A acionista Parinama – Participação e Investimentos, SGPS, SA, que tinha nomeado para exercer o cargo de membro não executivo do conselho de administração da SDC Investimentos, SGPS, SA, Jorge Armindo de Carvalho Teixeira, por carta recebida em 28 de janeiro de 2015, apresentou a sua renúncia ao referido cargo.



Alterações no perímetro de consolidação durante o 1º semestre de 2015 e organigrama de participações

No âmbito das alterações ao perímetro de consolidação há a registar a alienação durante o 1º semestre da Indaqua que era consolidada pelo método da equivalência patrimonial. Há ainda a registar o acordo para a alienação da subsidiária CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, SA, antes consolidada pelo método integral, e que passou a ser tratada como “unidade operacional descontinuada”. O conjunto de participações detido pela Sociedade (perímetro e métodos de consolidação) surge representado através do organigrama que se apresenta na página seguinte.

10

11

3. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS A SDC Investimentos, SGPS, SA e o grupo que lidera, conforme as peças que fazem parte deste Relatório e Contas evidenciam, exerce a sua atividade em vários segmentos de negócio e em vários espaços geográficos. Neste âmbito o Grupo está exposto, naturalmente, a diversos riscos que podem ser classificados em:  Riscos de Negócio: 

Riscos operacionais: os que podem afectar a eficácia e a eficiência dos processos operativos, a prestação de serviços, a satisfação dos clientes e a reputação da Sociedade;



Riscos de integridade: os relacionados com fraudes internas e externas a que possa estar sujeita a Sociedade;



Riscos de direção e recursos humanos: riscos vinculados, entre outros, à gestão, direção, liderança, limites de autoridade, deslocalização e inserção local;



Riscos financeiros: designadamente riscos de taxa de câmbio, riscos de taxa de juro, riscos de liquidez e risco de crédito.

 Riscos de Informação 

Riscos associados à informação operativa, financeira e de avaliação estratégica.

 Riscos do Meio 

Riscos decorrentes do ambiente concorrencial;



Riscos relacionados com o meio político, económico, legal e fiscal;



Riscos decorrentes da regulação e mudanças no setor.

A SDC Investimentos tem ao seu serviço, com competência transversal a todo o Grupo, uma unidade de Análise e Gestão do Risco com o objetivo de assegurar a eficiência e a eficácia das operações do Grupo, a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas. A análise do risco é assegurada pelas diversas unidades corporativas do Grupo. É desenvolvido um trabalho de identificação e priorização prévia dos riscos classificados como sendo mais críticos (determinados através da combinação da probabilidade de ocorrência e potencial impacto), e são definidas estratégias de Gestão do Risco com vista à implementação de procedimentos de controlo que o diminuam para um nível aceitável. Neste sentido, o Grupo tem vindo a proceder à implementação de atividades de controlo que permitem mitigar os riscos. O objetivo é maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do Grupo. As diferentes áreas de gestão do Grupo identificam e avaliam os riscos que as suas decisões, nas respectivas áreas de intervenção e competência, envolvem e elencam as medidas que os possam prevenir ou minimizar. Em função desse levantamento, acompanhado criticamente pela unidade central, são tomadas as decisões relativas ao negócio, país ou projeto em causa, designadamente a decisão de contratar ou não contratar ou das condições para a contratação. O objetivo da gestão do risco do capital é salvaguardar a continuidade das operações do Grupo e assim proporcionar retornos para os acionistas e benefícios para os restantes stakeholders, manter uma estrutura de capital sólida para apoiar o desenvolvimento do negócio. O Grupo tem assim reforçado as suas políticas de análise do risco de forma a estar melhor habilitado a responder às vicissitudes que decorrem da adaptação da sua atividade à alteração de um perímetro societário e à nova orientação que daí decorre.

12

4. REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL, AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA NO 1º SEMESTRE DE 2015 Representação do Capital Nos termos do disposto no artigo 4, nº 3, dos estatutos, o capital social da Sociedade é representado por cento e sessenta milhões de ações escriturais, ao portador, sem valor nominal, encontrando-se dividido em duas categorias de ações, reciprocamente convertíveis mediante deliberação da assembleia geral: a) cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentas e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial ao respetivo valor de emissão na liquidação da Sociedade. Ações Próprias À data de 30 de junho de 2015 a Sociedade não detinha ações próprias, uma situação que se mantém inalterada face a 31 de março de 2015 e a 31 de dezembro de 2014. Comportamento em Bolsa No primeiro semestre de 2015 a cotação da ação da SDC Investimentos perdeu 13,6%, fechando nos 0,114 Euros. Esta queda foi evidente no segundo trimestre, com uma descida de 19,1% de março a junho, contrariando a valorização de 6,8% alcançada nos primeiros três meses do ano. Durante o período em análise, a cotação atingiu um máximo de 0,155 Euros (a 12 março) e um mínimo de 0,114 Euros (no fecho do semestre, a 30 de junho). Em termos comparativos, o principal índice do mercado português, PSI 20, subiu de forma significativa: +15,7% no semestre, embora igualmente com uma performance distinta nos primeiros três meses (+25,4%), dos últimos três meses (-7,7%). Relativamente à liquidez da ação, foram transacionadas quase 47 milhões de ações no primeiro semestre, embora com um volume de transações bastante mais acentuado nos primeiros três meses do ano. Em termos médios no primeiro trimestre foram transacionadas 559 mil ações por sessão, enquanto no segundo trimestre essa média caiu significativamente para 198 mil ações (em linha com o último trimestre de 2014).

Alguns Indicadores Comportamento da Ação 2015

2014

2T

1T

2014

4T

3T

2T

1T

2013

2012

Cotação início período (Euro)

0,141

0,132

0,330

0,183

0,185

0,410

0,330

0,130

0,370

Cotação final período (Euro)

0,114

0,141

0,132

0,132

0,183

0,185

0,410

0,330

0,130

Cotação máxima (Euro)

0,144

0,155

0,590

0,182

0,231

0,410

0,590

0,390

0,440

Cotação mínima (Euro)

0,111

0,117

0,132

0,132

0,141

0,185

0,340

0,130

0,130

Ações transacionadas (mil ações) Valor acumulado ações transacionadas (milhões de Euros) Ações transacionadas por sessão (média; mil ações) Valor ações transacionadas por sessão (média; mil Euros)

12.261 34.662 176.694 12.470 27.821 48.730 87.673 87.075 12.902 1,6

4,7

64,3

2,0

4,9

14,1

43,3

21,9

2,6

198

559

693

195

422

786

1.392

341

50

25,4

75,8

252,0

30,7

74,9

226,8

687,2

85,8

10,3

Fonte: NYSE Euronext

13

Evolução da Cotação (Euros) e Número Ações Transacionadas (mil ações) no Primeiro Semestre de 2015 4.000

000 000

3.000

000 000

2.000 000 000

1.000

000 0

000

jan

fev

mar

N. ações transacionadas (mil ações)

mai

jun

Cotação (Euro) Fonte: NYSE Euronext

5. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS POSTERIORMENTE AO FINAL DO 1º SEMESTRE DE 2015 Posteriormente a 30 de junho de 2015 e até à data do presente relatório, não ocorreram outros factos relevantes que venham a afectar materialmente a posição financeira e os resultados futuros da SDC Investimentos e do conjunto das empresas filiais incluídas na consolidação.

6. PERSPETIVAS Não se perspetivam alterações relevantes de contexto para o segundo semestre do ano. No âmbito da estratégia de desinvestimento seletivo prosseguida espera-se, após a necessária autorização de entidades externas às partes, venha a ter concretização plena a operação de alienação da participação na CPE, já anunciada. O conselho de administração mantém-se empenhado no sentido da concretização formal das negociações com os credores financeiros visando a reestruturação financeira da holding, processo que se mostra crucial para a criação de condições que promovam a sustentabilidade financeira do Grupo o que, a par da prossecução de uma gestão muito ativa do portefólio de investimentos e participações, potencie a criação de valor a médio e longo prazos para todos os stakeholders envolvidos.

14

7. PARTICIPAÇÕES E TRANSAÇÕES DOS TITULARES DE ÓRGÃOS SOCIAIS E DIRIGENTES (de acordo com os artigos 9º. Alínea a) e 14º nº. 7 do Regulamento 5/2008 da CMVM)

A 30 de junho de 2015 o presidente do conselho fiscal (António Pereira da Silva Neves) detinha 13.220 ações da Sociedade, uma posição inalterada face a 31 de dezembro de 2014. Os restantes membros dos órgãos de administração e fiscalização não detinham a 30 de junho de 2015 ações nem obrigações da Sociedade, não tendo executado qualquer transação envolvendo ações ou obrigações da Sociedade ao longo do primeiro semestre de 2015.

8. LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS À data de 30 de junho de 2015 os acionistas com participações qualificadas no capital da sociedade são os seguintes:

(1)

Manuel Fino, SGPS, S.A. Indiretamente através da Investifino SGPS. Limited Total Imputável

Número de Ações 95.033.542

% Capital Social 59,3960%

% Direitos de Voto 59,3980%

95.033.542

59,3960%

59,3980%

PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, S.A. Diretamente (2) Total Imputável

Número de Ações

% Capital Social

7.392.763 7.392.763

4,6205% 4,6205%

% Direitos de Voto

(1)

4,6206% 4,6206%

(1) Considera o efeito de 5.518 ações preferenciais sem voto. (2) Imputável a Ana Maria Martins Caetano.

9. DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do conselho de administração da SDC Investimentos, SGPS, SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento: a) As demonstrações financeiras semestrais foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SDC Investimentos, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação; b) O relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, o desempenho e a posição daquela sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.

15

Lisboa, 12 de agosto de 2015 O conselho de administração,

António Sarmento Gomes Mota

António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques

________________________________________________________

_______________________________________________________

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos

______________________________________________________

Jorge Domingues Grade Mendes

______________________________________________________

José Manuel Baptista Fino

Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro

________________________________________________________

______________________________________________________

16

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

ATIVO

Notas

30.6.2015

31.12.2014

NÃO CORRENTE Ati vos i nta ngívei s

7.628.543

37.195.156

9 e 11

7.628.543

37.195.156

Terrenos e edi fíci os

12

54.907.459

65.467.736

Equi pa mento bá s i co

12

209.965

986.842

Outros a ti vos fi xos ta ngívei s

12

344.819

424.559

9

55.462.243

66.879.138

9 e 13

25.498.069

26.246.591

Inves ti mentos fi na ncei ros

8e 9

68.880.476

70.414.793

Emprés ti mos

8e 9

39.539.191

28.360.734

108.419.667

98.775.527

Ati vos fi xos ta ngívei s :

Propri eda des de i nves ti mento Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s :

Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Outros a ti vos fi na ncei ros

9 e 14 9 e 15

3.452.950 38.500.000

3.477.890 38.500.000

Ati vos por i mpos tos di feri dos Outros a ti vos nã o correntes

9 e 31 9 e 18

14.570.755 7.866.000

18.766.235 7.866.000

261.398.226

297.706.537

9 e 16

24.201.378

25.273.612

17

14.739.916

13.539.864

524.768

438.217

17

42.277.015

33.864.098

9

57.541.698

47.842.179

Total do ativo não corrente CORRENTE Inventá ri os Dívi da s de tercei ros : Cl i entes Impos to s obre o rendi mento do exercíci o Outra s dívi da s de tercei ros

Outros a ti vos correntes

9 e 18

364.644

611.966

Ca i xa e s eus equi va l entes

9 e 19

681.884

2.774.161

82.789.604

76.501.919

6e 9

46.036.580

19.890.738

9

390.224.411

394.099.194

Total do ativo corrente Ati vo nã o corrente deti do pa ra venda Total do ativo O Res pons á vel Técni co

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

17

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Notas

30.6.2015

31.12.2014

Ca pi ta l s oci a l

20

160.000.000

160.000.000

Ajus ta mentos de pa rtes ca pi ta l em fi l i a i s , a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Res erva s e res ul ta dos tra ns i ta dos rel a ci ona dos com a ti vi da des conti nua da s

8

(21.897.318)

(28.086.548)

(134.850.854)

(125.544.138)

Res erva s de opera ções de cobertura a s s oci a da s a uni da des des conti nua da s

6

CAPITAL PRÓPRIO

e deti da s pa ra venda

(3.536.405)

Res ul ta do l íqui do do período Capital próprio atribuível ao Grupo Interes s es nã o control a dos pel o Grupo Total do capital próprio

-

7.208.900

(14.857.635)

6.924.324

(8.488.322)

(957.446)

(958.325)

5.966.878

(9.446.646)

1.057.589

999.841

PASSIVO NÃO CORRENTE Provi s ões

25

Emprés ti mos : Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s

21

79.075.289

78.890.142

Emprés ti mos ba ncá ri os

21

126.996.854

148.935.395

206.072.143

227.825.537

Dívi da s a tercei ros

23

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos

22

2.897.666

8.324.714

Pa s s i vos por i mpos tos di feri dos

31

4.766.942

4.816.182

214.794.339

253.590.739

Total do passivo não corrente

-

11.624.466

CORRENTE Emprés ti mos : Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s

21

19.953.795

19.898.410

Emprés ti mos ba ncá ri os

21

45.732.421

71.728.978

65.686.216

91.627.388

17.341.817

16.329.035

420.710

533.646

Dívi da s a tercei ros : Fornecedores Fornecedores de i nves ti mento Adi a nta mentos de cl i entes

88.996

Impos to s obre o rendi mento do exercíci o

-

Outra s dívi da s a tercei ros

23

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos

22

1.327.529

2.092.011

Outros pa s s i vos correntes

24

16.118.863

19.740.345

119.473.496

149.955.101

Total do passivo corrente Pa s s i vos deti dos pa ra venda Total do passivo Total do capital próprio e passivo O Res pons á vel Técni co

18.489.364 36.340.888

48.996 6.317.246 13.266.433 36.495.357

6

49.989.698

-

9

384.257.533

403.545.840

390.224.411

394.099.194

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

18

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Notas

30.6.2015

30.06.2014 reexpresso

30.06.2014

3.183.019

3.904.578

6.543.109

(343.357)

(149.462)

(149.462)

Atividades continuadas: Venda s e pres ta ções de s ervi ços (Vol ume de negóci os )

9

Va ri a çã o nos i nventá ri os da produçã o Outros ga nhos opera ci ona i s

27

328.216

145.752

147.820

Rendimentos e ganhos operacionais

9

3.167.877

3.900.868

6.541.466

(525.514)

(17.791)

(17.791)

28

(3.383.482)

(2.851.855)

(4.025.962)

Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s Forneci mentos e s ervi ços externos Ga s tos com o pes s oa l

(823.627)

(1.330.107)

(1.613.175)

9, 11, 12 e 13

(687.552)

(906.124)

(2.062.244)

Provi s ões e a jus ta mentos de va l or

9

(56.008)

(31.087)

(31.087)

Outra s perda s opera ci ona i s

27

(628.974)

(1.143.067)

(1.182.122)

Gastos e perdas operacionais

9

(6.105.156)

(6.280.031)

(8.932.381)

Resultado operacional das atividades continuadas

9

(2.937.279)

(2.379.164)

(2.390.915)

Ga nhos em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos

29

5.778.312

29

7.116.410 -

5.778.312

Perda s em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos

(821.851)

(821.851)

9 e 29

7.116.410

4.956.462

4.956.462

Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Juros e rendi mentos s i mi l a res obti dos

9 e 30

1.391.135

1.579.291

1.203.165

Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos

9 e 30

(4.811.640)

(6.289.083)

(7.279.395)

(3.420.505)

(4.709.791)

(6.076.229)

Custo líquido do financiamento Rendi mentos e ma i s va l i a s de pa rti ci pa ções de ca pi ta l

30

9.394.726

37.212

37.212

Outros ga nhos fi na ncei ros

30

3.944.756

485.172

485.186

Outra s perda s fi na ncei ra s

30

(4.353.640)

(2.519.432)

(2.559.179)

Outros ganhos e perdas financeiros

9

8.985.843

(1.997.048)

(2.036.782)

Resultado financeiro

30

5.565.337

(6.706.840)

(8.113.011)

9.744.469

(4.129.541)

(5.547.465)

255.100

(491.919)

(428.170)

9.999.569

(4.621.461)

(5.975.635)

(2.790.587)

(2.343.885)

(989.711)

7.208.981

(6.965.346)

(6.965.346)

7.208.900

(6.518.450)

(6.518.450)

9

81

(446.896)

(446.896)

Bá s i co

32

0,062

(0,026)

(0,035)

Di l uído

32

0,062

(0,026)

(0,035)

Bá s i co

32

0,045

(0,041)

(0,041)

Di l uído

32

0,045

(0,041)

(0,041)

Resultado antes de impostos Impos tos s obre o rendi mento Resultado líquido das atividades continuadas

9 e 31 9

Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado do período Atri buível a o Grupo Atri buível a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo

9 e 32

Res ul ta do por a çã o da s a cti vi da des conti nua da s :

Res ul ta do por a çã o:

O Res pons á vel Técni co

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

19

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

2º Trimestre 2015

2º Trimestre 2014

Venda s e pres ta ções de s ervi ços (Vol ume de negóci os )

1.464.586

1.804.280

Va ri a çã o nos i nventá ri os da produçã o

(343.357)

(126.207)

Outros ga nhos opera ci ona i s

211.578

111.757

Rendimentos e ganhos operacionais

1.332.807

1.789.829

Atividades continuadas:

Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s Forneci mentos e s ervi ços externos

-

(11.438)

(2.400.761)

(1.782.244)

Ga s tos com o pes s oa l

(448.600)

(475.360)

Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de

(338.636)

(443.317)

Provi s ões e a jus ta mentos de va l or

(17.164)

(23.256)

(444.520)

(986.616)

Gastos e perdas operacionais

(3.649.682)

(3.722.231)

Resultado operacional das atividades continuadas

(2.316.876)

(1.932.401)

5.194.869

2.937.426

Outra s perda s opera ci ona i s

Ga nhos em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos Perda s em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Juros e rendi mentos s i mi l a res obti dos Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos Custo líquido do financiamento

-

(505.201)

5.194.869

2.432.225

692.357

495.538

(2.159.841)

(3.997.136)

(1.467.484)

(3.501.598)

Rendi mentos e ma i s va l i a s de pa rti ci pa ções de ca pi ta l

9.394.726

1

Outros ga nhos fi na ncei ros

(463.290)

474.451

Outra s perda s fi na ncei ra s

(2.986.851)

(1.306.212)

Outros ganhos e perdas financeiros

5.944.585

(831.760)

Resultado financeiro

4.477.102

(4.333.358)

Resultado antes de impostos

7.355.095

(3.833.534)

295.418

(349.297)

7.650.513

(4.182.832)

(3.042.509)

(3.172.843)

4.608.004

(7.355.675)

4.579.723

(7.127.106)

28.281

(228.569)

0,029

(0,046)

Impos tos s obre o rendi mento Resultado líquido das atividades continuadas Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado do período Atri buível a o Grupo Atri buível a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo Res ul ta do por a çã o O Res pons á vel Técni co

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

20

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

Notas Resultado consolidado líquido do período

30.6.2015

30.6.2014

7.208.981

(6.965.346)

(1.686.423)

(79.341)

Outros rendimentos integrais: Di ferença s ca mbi a i s decorrentes da tra ns pos i çã o de demons tra ções fi na ncei ra s expres s a s em moeda es tra ngei ra Res erva s de opera ções de cobertura a s s oci a da s a uni da des des conti nua da s e deti da s pa ra venda

6

775.188

Va ri a çã o no jus to va l or de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos

20

628.185

(1.870.466)

Va ri a çã o nos i mpos tos di feri dos de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos

20

(131.919)

441.839

Ajus ta mentos de i nves ti mentos fi na ncei ros em equi va l ênci a pa tri moni a l

8

8.619.513

(13.478.937)

Outra s va ri a ções Total Rendimento Consolidado Integral

15.413.525

-

(158) (21.952.409)

Atribuível: a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo a o Grupo O Res pons á vel Técni co

879

(493.697)

15.412.646

(21.458.712)

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

Resultado consolidado Líquido do período

2º Trimestre 2015

2º Trimestre 2014

5.048.536

(5.697.759)

2.419.290

(81.492)

671.133 0

(958.892) 0

Outros rendimentos integrais: Di ferença s ca mbi a i s decorrentes da tra ns pos i çã o de demons tra ções fi na ncei ra s expres s a s em moeda es tra ngei ra Va ri a çã o no jus to va l or de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos Va ri a çã o nos i mpos tos di feri dos de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos Ajus ta mentos de i nves ti mentos fi na ncei ros em equi va l ênci a pa tri moni a l Outra s va ri a ções Total Rendimento Consolidado Integral

(142.196) 0

226.745

14.764.784 0

(6.278.815)

22.761.547

(12.790.213)

Atribuível: a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo a o Grupo O Res pons á vel Técni co

27.740

(280.028)

23.508.995

(12.510.185)

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

21

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)

Rubrica

Notas

Sa l do a 1.1.2015

Capital social

160.000.000

Ações próprias

-

Reservas e resultados transitados

(129.511.080)

(2.787.345)

Reservas de operações de cobertura

(8.145.763)

(958.324)

-

-

-

1.767.094

Rendi mento cons ol i da do i ntegra l

-

-

7.208.900

(1.687.221)

1.271.454

8.619.513

-

15.412.646

879

15.413.525

-

(120.535.086)

(3.768.964)

(6.874.308)

(21.897.318)

-

6.924.324

(957.445)

5.966.878

Capital social

Sa l do a 1.1.2014

160.000.000

Ações próprias

-

(114.645.586)

Reserva de conversão cambial

2.397.460

Reservas de operações de cobertura

(5.652.590)

-

-

-

-

-

-

(42.414)

-

-

(9.446.646)

-

Rubrica

-

-

(8.488.322)

Outros

Reservas e resultados transitados

-

42.414

Ações própri a s

160.000.000

705.602

(28.086.548)

Total dos capitais próprios

-

20

-

Interesses não controlados pelo Grupo

-

-

-

Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe

Outros

Di vi dendos

Saldo a 30.6.2015

-

Reserva de conversão cambial

Ajustamentos em capital de empresas associadas e conjuntamente controladas

(2.430.282)

Ajustamentos em capital de empresas associadas e conjuntamente controladas (8.017.778)

Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe

Outros

120.580

34.202.086

Interesses não controlados pelo Grupo

8.849

-

Total dos capitais próprios

34.210.935

Di vi dendos

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Ações própri a s

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Outros

-

-

-

-

23.103

(669)

22.434

-

Rendi mento cons ol i da do i ntegra l Saldo a 30.6.2014

20

O Res pons á vel Técni co

160.000.000

-

1.643.172

(1.620.069)

-

(6.518.450)

(32.541)

(1.428.627)

(13.478.937)

(158)

(21.458.712)

(493.697)

(21.952.409)

-

(119.520.863)

744.850

(7.081.217)

(21.496.716)

120.422

12.766.476

(485.517)

12.280.960

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

22

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 E TRIMESTRE DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 (Va l ores em uni da des de Euro)

30.6.2015

30.6.2014 reexpresso

2º Trimestre 2015

Atividades operacionais: Recebi mentos de cl i entes

2.758.872

5.150.046

1.336.774

(3.118.181)

(4.156.501)

(2.495.459)

(368.706)

(1.028.743)

(212.094)

(728.015)

(35.198)

(1.370.778)

Pa ga mento /recebi mento do i mpos to s /o rendi mento

(6.427.540)

(1.084.551)

(6.421.348)

Outros recebi mentos /pa ga mentos rel a ti vos à a cti vi da de opera ci ona l

(2.876.299)

3.121.499

(1.196.621)

(9.303.838)

2.036.948

Pa ga mentos a fornecedores Pa ga mentos a o pes s oa l

Fluxos das actividades operacionais

(10.031.853)

(7.617.969) 2.001.750

(8.988.747)

Atividades de investimento: Recebi mentos proveni entes de: Inves ti mentos fi na ncei ros Ati vos fi xos ta ngívei s Di vi dendos

29.797.558

12.076.024

1.116

5.125

205.259

30.003.933

36.989

29.498.283 12.118.137

205.259

29.703.543

Pa ga mentos res pei ta ntes a : Inves ti mentos fi na ncei ros Emprés ti mos concedi dos Ati vos fi xos ta ngívei s Ati vos i nta ngívei s

-

480.063

-

332.000

-

-

1.196 -

4.631 333.196

Fluxos das actividades de investimento

-

484.694

29.670.737

-

0

11.633.443

29.703.543

Atividades de financiamento: Recebi mentos proveni entes de: Emprés ti mos obti dos Juros obti dos

12.011.064 261.649

1.854.344 12.272.713

91

12.004.196 1.854.435

261.649

12.265.845

Pa ga mentos res pei ta ntes a : Emprés ti mos obti dos

32.296.368

13.210.306

92

106

92

1.449.730

1.942.311

1.329.826

Amorti za çã o de contra tos de l oca çã o fi na ncei ra Juros e ga s tos s i mi l a res Aqui s i ções de a ções (quota s ) própri a s Fluxos das actividades de financiamento Va ri a çã o de ca i xa e s eus equi va l entes

-

33.746.190

-

32.296.368

15.152.723

-

33.626.286

(21.473.477)

(13.298.289)

(21.360.441) (645.645)

(1.834.594)

336.905

Efei to da s di ferença s de câ mbi o

(51.197)

29.230

(159.067)

Ca i xa e s eus equi va l entes no i níci o do período

657.027

1.409.123

(1.540.404)

Efei to da s a ti vi da des em des conti nua çã o

(1.116.352)

(391.444)

Ca i xa e s eus equi va l entes no fi m do período

(2.345.116)

1.383.814

O Res pons á vel Técni co

(2.345.116)

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

23

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais  Recebimento por caixa e seus equivalentes da quantia equivalente a 29.411.736 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Indáqua – Industria e Gestão de Águas S.A.”.  Recebimento por caixa e seus equivalentes da quantia equivalente a 385.822 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Hotti-Angola Hoteis, S.A.”. 30.6.2015

Fluxos atividades de investimento

30.6.2014

Recebimentos provenientes de investimentos financeiros e a empréstimos concedidos: - pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de “Indá qua - Indus tri a e Ges tã o de Água s , S.A..”

29.411.736

-

-

11.421.877

- pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de "Pri nce Contra cti ng, LLC.” - pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de "Hotti -Angol a Hotei s , S.A.”

385.822

- pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de "Sus tentá vel Des a fi o - Produçã o de Energi a , Lda .”

29.797.558

Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros e a empréstimos concedidos: - de emprés ti mos concedi dos na s oci eda de "Soa res da Cos ta Cons truçã o, SGPS S.A."

332.000

- de s upri mentos na s oci eda de “Es tra da s do Za mbeze, SA.” - de s upri mentos na s oci eda de “Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd.”

332.000

559.839 94.307 12.076.023

300.063 180.000 480.063

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes 30.6.2015 Nume rá ri o De pós i tos ba ncá ri os i me di a ta me nte mobi l i zá ve i s De s cobe rtos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa De pós i tos ba ncá ri os i me di a ta me nte mobi l i zá ve i s De s cobe rtos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração da posição financeira

30.6.2014

5.508

47.182

676.376

5.092.521

(3.027.000)

(3.755.889)

(2.345.116)

1.383.814

-

627.213

3.027.000

3.755.889

681.884

5.766.916

Outras Operações  Recebimento por caixa e seus equivalentes, de dividendos no montante de 205.259 Euros, pagos pela sociedade “Portvias - Portagem de Vias, S.A.” à “Intevias - Serviços e Gestão, S.A.” e à “SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A.”.  Os recebimentos e pagamentos respeitantes a empréstimos de atividades de financiamento, incluem liquidações sucessivas e novas emissões de papel comercial, no montante total de 32.295.760 Euros e 11.844.761 Euros, respetivamente.

24

25

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 1. NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade atualmente denominada SDC - Investimentos, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de junho de 1944, sob a denominação de “Soares da Costa, Lda.”, sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”. O objeto social consistia na “ Exploração da indústria de construção civil e obras públicas, atividades conexas e acessórias e a aquisição e disposição de imóveis”. Em 30 de dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a Empresa assumiu a denominação de Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e alterou o objeto social para “Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas”, passando a desenvolver a sua atividade essencialmente nas áreas de construção, imobiliária e das concessões de infra estruturas (transportes, parques de estacionamento, água e energia). Em 12 de fevereiro de 2014, é concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao mercado em 13 de agosto de 2013 e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros, por parte do investidor GAM Holdings, S.A.. Nessa data, inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings,S.A.. O interesse do GRUPO SDC - Investimentos na entidade Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%) é reconhecido como um investimento financeiro mensurado ao seu justo valor, que corresponde ao preço de exercício das opções de venda por parte da Empresa e de compra por parte da GAM Holding S.A. (Nota 15). Por deliberação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 27 de maio de 2014, a denominação social da Empresa é alterada para SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A.. A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama acima apresentado, constituindo tal estrutura o denominado “GRUPO SDC - Investimentos”. A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. As ações da Empresa estão cotadas na Euronext Lisbon. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2015, foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar. As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, em algumas situações mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal e, noutros países, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de janeiro de 2014. As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo SDC Investimentos e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de dezembro de 2014.

3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014.

26

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso. O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.

5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes: Câmbio em Câmbio médio 30.6.2015 1º Sem.2015

Câmbio em Câmbio médio 31.12.2014 1º sem.2014

Dól a r Ameri ca no

EUR/USD

1,1189

1,1113

1,2141

1,3705

Meti ca l de Moça mbi que

EUR/MZN

43,215

39,884

40,470

43,098

Dobra de S. Tomé e Prínci pe

EUR/STD

24.500

24.500

24.500

24.500

Kua nza de Angol a

EUR/AOA

135,71

122,04

124,90

133,84

Shekel Is ra el

EUR/ILS

4,2211

4,3354

4,7200

4,7681

6. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Em resultado do acordo celebrado em 30 de Junho de 2015 para a alienação da subsidiária CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A., cuja transacção está ainda pendente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às partes, a actividade desta sociedade foi considerada, à data de 30 de junho de 2015, como uma unidade operacional descontinuada. Conforme previsto pela IFRS 5, foram efetuadas alterações nas Demonstrações Consolidadas dos Resultados para os exercícios findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014 para refletir numa única rubrica (Resultado líquido das actividades descontinuadas), na face da demonstração consolidada dos resultados, o prejuízo após os impostos desta unidade operacional descontinuada.

27

O detalhe da operação descontinuada na demonstração consolidada dos resultados pode ser resumido como segue: (Va l ores em uni da des de Euro)

30-06-2015 Unidade descontinuada CPE

30-06-2014 Unidade descontinuada CPE

2.735.408 -

Outros ga nhos opera ci ona i s Rendimentos e ganhos operacionais

RENDIMENTOS E GASTOS DAS ACTIVIDADES DESCONTINUADAS

Venda s e pres ta ções de s ervi ços (Vol ume de negóci os ) Va ri a çã o nos i nventá ri os da produçã o

Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s Forneci mentos e s ervi ços externos Ga s tos com o pes s oa l Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de

30.06.2014 Actividades Continuadas

30.06.2014 Publicado

2.638.531 -

3.904.578

6.543.109

(149.462)

(149.462)

6.352

2.068

145.752

147.820

2.741.760

2.640.598

3.900.868

6.541.466

-

-

(17.791)

(17.791)

(1.174.107)

(2.851.855)

(4.025.962)

(282.476)

(283.068)

(1.330.107)

(1.613.175)

(1.220.218)

(906.124)

(2.062.244)

(31.087)

(31.087)

(1.241.273)

Provi s ões e a jus ta mentos de va l or

(52.517)

(1.156.120) -

Outra s perda s opera ci ona i s

(32.801)

(39.055)

(1.143.067)

(1.182.122)

(2.829.286)

(2.652.350)

(6.280.031)

(8.932.381)

(87.526)

(11.752)

(2.379.164)

(2.390.915)

Ga nhos em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos

-

-

5.778.312

5.778.312

Perda s em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos

-

-

(821.851)

(821.851)

-

-

4.956.462

4.956.462

Gastos e perdas operacionais Resultado operacional

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Juros e rendi mentos s i mi l a res obti dos Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos Custo líquido do financiamento Rendi mentos e ma i s va l i a s de pa rti ci pa ções de ca pi ta l

17.684

22.968

1.579.291

1.203.165

(1.237.599)

(1.389.406)

(6.289.083)

(7.279.395)

(1.219.915)

(1.366.438)

(4.709.791)

(6.076.229)

-

-

37.212

37.212

Outros ga nhos fi na ncei ros

14

14

485.172

485.186

Outra s perda s fi na ncei ra s

(40.452)

(39.748)

(2.519.432)

(2.559.179)

(40.438)

(39.734)

(1.997.048)

(2.036.782)

Resultado financeiro

(1.260.353)

(1.406.172)

(6.706.840)

(8.113.011)

Resultado antes de impostos

(1.347.879)

(1.417.923)

(4.129.541)

(5.547.465)

Impos tos s obre o rendi mento

(1.442.708)

63.749

(491.919)

(428.170)

(2.790.587)

(1.354.174)

(4.621.461)

(5.975.635)

Outros ganhos e perdas financeiros

Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado do Período O Res pons á vel Técni co

(2.790.587)

(1.354.174)

(4.621.461)

(989.711) (6.965.346)

O Cons el ho de Admi ni s tra çã o

28

O detalhe das operações descontinuadas na demonstração consolidada dos fluxos de caixa pode ser resumida como segue: (Va l ores em uni da des de Euro)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DESCONTINUADAS

30-06-2015 Unidade descontinuada CPE

Fl uxos de ca i xa l íqui dos da s a cti vi da des opera ci ona i s Fl uxos de ca i xa l íqui dos da s a cti vi da des de i nves ti mento Fl uxos de ca i xa l íqui dos da s a cti vi da des de fi na nci a mento Fl uxos de ca i xa l íqui dos

30-06-2014 Unidade descontinuada CPE

30.06.2014 Actividades Continuadas

30.06.2014 Publicado

745.547

521.249

2.001.750

2.522.999

(123)

(140.751)

11.633.443

11.492.692

(106.258)

(144.729)

(13.298.289)

(13.443.017)

639.166

235.769

336.905

572.674

Em 30 de junho de 2015, os activos, passivos e capitais próprios afectos à operação descontinuada da sociedade CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A. foram evidenciados na Demonstração da Posição Financeira consolidada nas rubricas de “Ativo não corrente detido para venda”, “Passivos detidos para venda” e “Reservas de operações de cobertura associadas a unidades descontinuadas e detidas para venda”, sendo a sua composição conforme segue:

CPE Ati vos fi xos ta ngívei s

10.570.112

Ati vos i nta ngívei s

28.886.102

Ati vos por i mpos tos di feri dos Total de ativos não correntes Dívi da s de tercei ros e outros a ti vos correntes

4.319.215 43.775.429 505.633

Ca i xa e s eus equi va l entes

1.755.518

Total de ativos correntes

2.261.151

Total do ativo

46.036.580

Res erva s de Jus to Va l or de Ins trumentos Fi na ncei ros Deri va dos Impos tos Di feri dos de Ins trumentos Fi na ncei ros Deri va dos

(4.563.103) 1.026.698

Reservas de operações de cobertura

(3.536.405)

Emprés ti mos

24.401.377

Dívi da s a tercei ros

12.669.574

Total de passivos não correntes

37.070.951

Emprés ti mos

4.591.398

Dívi da s a Tercei ros e Outros pa s s i vos correntes

8.327.347

Total de passivos correntes

12.918.745

Total de Capitais Próprios e Passivos

46.453.292

29

7. EMPRESAS E ENTIDADES DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas e entidades do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, país das suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de junho de 2015, 30 de junho de 2014 e 31 de dezembro de 2014, são as seguintes:

Denominação social

País

30.6.2015 Percentagem do capital detido Direta

Indireta

30.6.2014 Percentagem do capital detido

Total

Direta

Indireta

31.12.2014

Total

Total

SDC - INVESTIMENTOS, SGPS, S.A.

Portuga l

Empres a Mã e

-

-

Empres a Mã e

-

-

Empres a Mã e

Soa res da Cos ta Améri ca , Inc.

E.U.A.

100,00%

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

Porto Cons tructi on Group, LLC

E.U.A.

-

60,00%

60,00%

-

60,00%

60,00%

60,00%

Soa res da Cos ta Cons tructi on Servi ces , LLC

E.U.A.

-

80,00%

80,00%

-

80,00%

80,00%

80,00%

Soa res da Cos ta CS, LLC

E.U.A.

-

80,00%

80,00%

-

80,00%

80,00%

80,00%

Soa res da Cos ta Contra ctor, LLC

E.U.A.

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Energi a Própri a , S.A.

Portuga l

-

-

-

57,26%

-

57,26%

-

Sel f Energy Engi neeri ng & Innova ti on, S.A.

Portuga l

-

-

-

-

100,00%

100,00%

-

Soa res da Cos ta Cons truçã o SGPS, S.A.

Portuga l

33,33%

-

33,33%

33,33%

-

33,33%

33,33%

Imobiliária SDC IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A.

Portuga l

100,00%

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

CIAGEST - Imobi l i á ri a e Ges tã o, S.A.

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Merca dos Novos - Imóvei s Comerci a i s , Lda .

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

SOARTA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA , S.A

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

HABITOP - Soci eda de Imobi l i á ri a , S.A.

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Soa rta - Soci eda de Imobi l i á ri a , Lda .

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Angol a

-

98,00%

98,00%

-

100,00%

100,00%

98,00%

Angol a

-

98,00%

98,00%

-

100,00%

100,00%

98,00%

Angol a

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Energia Própria 2

Construção 1

Ca i s da Fonti nha - Inves ti mentos Imobi l i á ri os , S.A. NAVEGAIA - Ins ta l a ções Indus tri a i s , S.A. IMOSEDE, Lda Cos ta Sul Soci eda de de Promoçã o Imobi l i á ri a , Lda IMOSDC - Inves ti mentos , Lda TESC - Produtos Tecnol ógi cos , Lda Ta l a tona Imobi l i á ri a , Lda

Angol a

-

1,00%

1,00%

-

100,00%

100,00%

1,00%

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Concessões SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A.

Portuga l

100,00%

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

Soa res da Cos ta Conces i ones - Cos ta Ri ca , S.A.

Cos ta Ri ca

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

COSTAPARQUES - Es ta ci ona mentos , S.A.

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Portuga l

-

-

-

-

100,00%

100,00%

100,00%

C.P.E. - Compa nhi a de Pa rque de Es ta ci ona mento, S.A.(4) Intevi a s - Servi ços e Ges tã o, S.A.

Portuga l

-

100,00%

100,00%

-

100,00%

100,00%

100,00%

Hi droequa dor Sa ntomens e - Expl ora çã o de Centra i s Hi droel éctri ca s , Lda .

Portuga l

-

75,00%

75,00%

-

75,00%

75,00%

75,00%

Hi droel éctri ca STP, Li mi ta da

S.Tomé e Pri nci pe

-

45,00%

45,00%

-

45,00%

45,00%

45,00%

Soa res da Cos ta Hi droenergi a , S.A.

Portuga l

-

75,00%

75,00%

-

75,00%

75,00%

75,00%

Soa res da Cos ta Hi droenergi a 1T, Lda .

Portuga l

-

75,05%

75,05%

-

75,05%

75,05%

75,05%

Soa res da Cos ta Hi droenergi a 4T, Lda .

Portuga l

-

75,05%

75,05%

-

75,05%

75,05%

75,05%

Soa res da Cos ta Hi droenergi a 8C, Lda .

Portuga l

-

75,05%

75,05%

-

75,05%

75,05%

75,05%

Soa res da Cos ta Hi droenergi a 8T, Lda .

Portuga l

-

75,05%

75,05%

-

75,05%

75,05%

75,05%

Soa res da Cos ta Conces s i ons USA, Inc. 3

E.U.A.

-

-

-

-

100,00%

100,00%

-

1

Uni da de opera ci ona l des conti nua da no exercíci o de 2013. Inves ti mento fi na ncei ro mens ura do a o s eu jus to va l or, na da ta de perda de control o (Nota 15);

2

a l i ena çã o ocorri da no 3º tri mes tre de 2014; 3 s oci eda de di s s ol vi da no i níci o do 3º tri mes tre 2014. 4 Uni da de opera ci ona l des conti nua da no 2º tri mes tre de 2015.

30

A 30 de junho de 2015, a SDC Investimentos, SGPS, S.A. informou sobre estabelecimento de acordo para a alienação da participação (100%) na sociedade CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.. À referida data esta operação encontrava-se a aguardar a verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente a aprovação por parte de entidades externas às partes envolvidas, pelo que à data de 30 de junho de 2015 a atividade desta sociedade foi considerada como unidade operacional descontinuada. Relativamente ao período homólogo, período findo em 30 de junho de 2014, ocorreram ainda as seguintes alterações:  Alienação a 6 de outubro de 2014, da totalidade da participação que o Grupo detinha na sociedade Energia Própria, S.A. e consequente saída do perímetro da Self Energy Engineering & Innovation, S.A., sociedade detida diretamente pela sociedade alienada;  Dissolução, a 10 de julho de 2014, da sociedade Soares da Costa Concessions USA, Inc., detida a 100% pela SDC Concessões, SGPS, S.A.;  Alienação de 99% da participação na TESC – Produtos Tecnológicos, Lda, no 4º trimestre de 2014.

8. EMPRESAS ASSOCIADAS E ENTIDADES CONTROLADAS CONJUNTAMENTE INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas associadas e entidades controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, país das suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de junho de 2015, 30 de junho de 2014 e 31 de dezembro de 2014, são as seguintes:

Denominação social

País

30.6.2015 Percentagem do capital detido

30.6.2014 Percentagem do capital detido

31.12.2014

Direta

Indireta

Total

Direta

Indireta

Total

Total

Moça mbi que

-

-

-

-

45,00%

45,00%

-

Es pa nha

-

-

-

-

50,00%

50,00%

-

Angol a

-

49,00%

49,00%

-

49,00%

49,00%

49,00%

SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A.

Portuga l

-

33,33%

33,33%

-

33,33%

33,33%

33,33%

OPERESTRADAS XXI, S.A.

Portuga l

-

46,00%

46,00%

-

46,00%

46,00%

Exproes tra da s XXI - AE Tra ns monta na , S.A.

Portuga l

-

Auto-Es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a , S.A.

Portuga l

-

46,00%

46,00%

-

46,00%

46,00%

46,00%

Moça mbi que

-

-

-

-

40,00%

40,00%

-

Moça mbi que

-

-

-

-

40,00%

40,00%

-

MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.

Portuga l

-

33,33%

33,33%

-

33,33%

33,33%

33,33%

Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A.

Portuga l

-

33,33%

33,33%

-

33,33%

33,33%

33,33%

Is ra el

-

20,00%

20,00%

-

20,00%

20,00%

20,00%

Portuga l

-

25,00%

25,00%

-

25,00%

25,00%

25,00%

Portuga l

-

-

-

-

28,57%

28,57%

-

Portuga l

-

-

-

-

28,14%

28,14%

-

Portuga l

-

-

-

-

28,00%

28,00%

-

Portuga l

-

-

-

-

27,07%

27,07%

-

Energia Própria Sel f Energy Moça mbi que, S.A. (1) UTE Efa cec – Sel f Energy, Ley 18/1982

(1)

Imobiliária Sel f-Energy Angol a , Lda Concessões empresas e entidades conjuntamente controladas:

Es tra da s do Za mbeze, S.A.

(2)

Opera dora da s Es tra da s do Za mbeze, S.A.

(2)

49,9996% 49,9996%

-

49,9996% 49,9996%

46,00% 49,9996%

empresas associadas: Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd. GAYAEXPLOR - Cons truçã o e Expl ora çã o de Pa rques de Es ta ci ona mento, Lda . INDÁQUA - Indús tri a e Ges tã o de Água s , S.A.

(3)

INDÁQUA MATOSINHOS - Ges tã o de Água s de Ma tos i nhos , S.A. (3) Indá qua Vi l a do Conde - Ges tã o de Água s de Vi l a do Conde, S.A. (3) Indá qua Fei ra - Indús tri a de Àgua s de Sa nta Ma ri a da Fei ra , S.A. (1)

(3)

(2)

(3)

saída do perímetro, com a alienação da Energia Própria, ocorrida no 3º trimestre de 2014; alienação registada no final de 2014; Unidade operacional classificada como activo não corrente detido para venda no 4º trimestre de 2014. Saída do perímetro com a alienação da participação na Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. ocorrida no 2º trimestre de 2015.

31

Em 28 de maio de 2015, consumou-se a alienação da participação detida na Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. e suas subsidiárias. Relativamente ao período homólogo, período findo em 30 de junho de 2014, ocorreram ainda as seguintes alterações:  Concretização da alienação da participação de 40% detida na sociedade concessionária das Estradas do Zambeze e respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões de Euros;  Saída do perímetro das sociedades UTE Efacec - Self Energy e Self Energy Moçambique, detidas directamente pela sociedade alienada Energia Própria, S.A.. Durante os exercícios findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor das empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial, foi o seguinte: 30.6.2015 Empresa

Investimento

Saldo inicial

31.12.2014

Empréstimos

70.414.793

28.360.734

Emprés ti mos concedi dos no período

-

-

Al i ena ções dura nte o exercíci o

-

-

Efei tos em res ul ta do do exercíci o Efei to em res erva s Di vi dendos di s tri buídos

4.087.923

3.028.487

469.543

8.149.970

(6.091.783)

Investimento

Empréstimos

79.152.056

64.183.207

-

1.499.036

(950.522)

(957.924)

6.957.649

(2.128.988)

1.989.237

(23.829.619)

-

(6.975.120)

-

Tra ns ferênci a s

-

-

(9.525.566)

(10.364.916)

Outros efei tos

-

-

(232.940)

(40.063)

70.414.793

28.360.734

Saldo final

68.880.476

39.539.191

A rubrica "Efeito em reservas" reflete a variação dos instrumentos financeiros derivados das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. e Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A., bem como, o impacto cambial da conversão das demonstrações financeiras das associadas com reporte em moeda estrangeira. Uma vez que os capitais próprios da associada Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. são negativos e o investimento financeiro tem valor nulo, o Grupo apropria a sua quota-parte diretamente na rubrica de “Empréstimos”. O saldo da rubrica "Dividendos distribuídos" em 30 de junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 reflete os dividendos distribuídos pelas entidades conjuntamente controladas Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A., Portvias - Portagem de Vias, S.A. e OPERESTRADAS XXI S.A.. A rubrica “Transferências”, à data de 31 de dezembro de 2014, reflete a passagem para ativo não corrente detido para venda das participações financeiras da Indáqua, cuja venda se concretizou no 2º trimestre de 2015. A rúbrica “outros efeitos”, à data de 31 de dezembro de 2014, inclui movimentos de natureza distinta, nomeadamente, impacto de liquidações, entre outros. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o valor das participações em empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial detalhe-se como segue: 30.6.2015 Empresa

Investimento

31.12.2014

Empréstimos

Investimento

Empréstimos

Concessões Auto-Es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.

-

22.787.186

-

GAYAEXPLOR - Cons t. Expl ora çã o de Pa rques de Es ta ci ona mento, Lda .

-

27.500

-

Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd.

13.271

8.831.054

11.869

11.608.729 27.500 8.831.054

MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.

1.383.841

-

1.876.472

-

OPERESTRADAS XXI S.A.

3.806.905

-

3.251.148

-

144.675

-

228.718

Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A. SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A.

63.495.676

7.893.451

65.007.354

7.893.451

Imobiliária Sel f Energy Angol a , Lda . Total

36.106 68.880.476

39.539.191

39.232 70.414.793

28.360.734

32

Encontra-se registado a valor nulo, o investimento financeiro na associada GAYAEXPLOR, Lda.. O montante, que excede o valor do investimento, na proporção do Grupo nos prejuízos acumulados desta associada, é de 59.504 Euros. Relativamente à empresa conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento financeiro é nulo, foi constituída uma provisão na parte que excede o valor do investimento (Nota 25). O montante de investimento financeiro relativo à Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. inclui goodwill no montante de 28.128.844 Euros. Em 31 de dezembro de 2014, foi efetuado em teste de imparidade onde se projetaram os cash-flows para os acionistas incluídos no project finance da concessão aprovado pelo conselho de administração e em negociação com o concedente e bancos. As projeções de cash-flows para os acionistas foram atualizados a uma taxa de desconto de 10%. À data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o detalhe do valor total dos ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são, respetivamente, como segue: 30.06.2015

Capitais Próprios

Gastos Rendimentos

Resultado Líquido

Ativo

Passivo

766.913.572

802.791.211

(35.877.639)

21.948.650

22.754.193

805.543

5.332.640

7.395.921

(2.063.281)

383.355

278.443

(104.912)

MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.

20.103.657

15.951.718

4.151.939

4.591.396

8.685.852

4.094.456

Operes tra da s XXI, S.A.

13.041.907

4.766.025

8.275.882

2.422.442

3.630.610

1.208.168

3.426.349

2.992.280

434.069

3.472.185

3.835.868

363.683

838.414.742

732.301.004

106.113.738

28.360.801

34.500.218

6.139.417

5.922

243.938

(238.016)

-

-

-

55.171.366

55.105.009 -

66.357

-

-

-

73.687

-

-

-

Empresas empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a , S.A. Exproes tra da s XXI - AE Tra ns monta na , S.A.

Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A. SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A. empresas associadas: GAYAEXPLOR - Cons truçã o e Expl ora çã o de Pa rques Es ta ci ona mento, Lda . (a ) Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd. (b) Sel f-Energy Angol a , Lda . (c)

73.687

(a ) conta s a 31 de Dezembro de 2013; (b) conta s a 30 de Setembro de 2010; (c) conta s a 31 de Dezembro de 2014.

31.12.2014

Capitais Próprios

Passivo

774.294.333

828.694.840

(54.400.507)

49.312.991

44.684.757

5.740.125

7.698.493

(1.958.368)

559.722

452.687

(107.035)

MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.

15.599.711

9.969.732

5.629.979

6.283.080

11.853.059

5.569.978

Ope re s tra da s XXI, S.A.

12.462.924

5.395.210

7.067.714

4.351.751

5.356.346

1.004.595

4.120.254

3.434.028

686.226

7.120.267

7.746.493

626.226

742.012.012

631.363.995

110.648.017

59.331.739

72.055.562

12.723.823

Empresas

Gastos Rendimentos

Resultado Líquido

Ativo

empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-e s tra da s XXI - Subconce s s i oná ri a , S.A. Exproe s tra da s XXI - AE Tra ns monta na , S.A.

Portvi a s - Porta ge m de Vi a s , S.A. SCUTVIAS - Autoe s tra da s da Be i ra Interi or, S.A. empresas associadas: GAYAEXPLOR - Cons truçã o e Expl ora çã o de Pa rque s Es ta ci ona me nto, Lda . (a ) INDÁQUA - Indús tri a e Ge s tã o de Água s , S.A. (c) Indá qua Ma tos i nhos , S.A. (c)

-

-

(4.628.234)

5.922

243.938

(238.016)

76.513.387

56.574.155

19.939.232

7.603.250

8.834.735

1.231.485

-

72.074.454

74.879.068

(2.804.614)

17.282.097

16.778.172

(503.925)

110.329.469

103.730.512

6.598.957

12.316.011

11.716.118

(599.893)

Indá qua Vi l a do Conde , S.A. (c)

61.233.591

62.756.050

(1.522.459)

13.476.145

13.225.546

(250.599)

Me tropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd. (b)

49.339.799

49.280.456 -

59.343

Indá qua Fe i ra , S.A. (c)

Se l f-Ene rgy Angol a , Lda .

80.064

80.064

-

-

-

(a ) conta s a 31 de De ze mbro de 2013; (b) conta s a 30 de Se tembro de 2010; (c) conta s a 31 de Outubro de 2014

33

9. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados e dos ativos e passivos por segmentos, a 30 de junho de 2015: Imobiliário Concessões

Grupo SDC e Outras

Eliminações

Consolidado 30.06.2015

Rédi tos : Venda s externa s Venda s i nters egmenta i s Rédi tos Tota i s Res ul ta do s egmenta do Ga s tos da empres a nã o i mputa dos Resultado operacional das actividades continuadas Ga s tos de juros Provei tos de juros Ga nhos e perda s em a s s oci a da s e empreendi mentos conjuntos Outros ga nhos e perda s fi na ncei ros Impos tos s / l ucros Resultado líquido das atividades continuadas

2.833.373 109.112

Resultado líquido atribuível ao grupo

-

2.364

-

218

(109.330)

3.183.019 -

2.942.485

347.282

2.582

(109.330)

3.183.019

587.068

(1.647.834)

(1.871.735)

(4.778)

(2.937.279) -

587.068

(1.647.834)

(1.871.735)

(838.281)

(4.963.076)

115.545

1.431.355

-

7.116.410

(4.778)

(2.937.279)

(2.306.002)

3.295.718

(4.811.640)

3.175.006

(3.330.772)

1.391.135

-

-

7.116.410

-

8.985.843

(1.265.512)

8.801.102

1.450.252

(90.351)

330.808

16.419

(1.776)

255.100

(1.491.530)

11.068.764

463.941

(41.608)

9.999.569

-

-

Resultado líquido das atividades descontinuadas Interes s es nã o control a dos pel o Grupo

347.282

(2.790.587) 81

-

(2.790.587) 81

(1.491.611)

8.278.177

463.941

(41.608)

7.208.900

124.596.574

228.089.948

242.370.007

(204.832.119)

390.224.411

Outra s Informa ções : Ati vos do s egmento Ativos totais consolidados Pa s s i vos do s egmento

390.224.411 56.762.042

305.480.703

187.366.875

(165.352.087)

Passivos totais consolidados

384.257.533 384.257.533

Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de

655.708

35.474

884

(4.515)

687.552

Provi s ões e a jus ta mentos de va l or Revers ã o de a jus ta mentos

(12.349)

56.008 -

-

-

56.008 (12.349)

1.396

4.146

-

-

5.542

Aqui s i ções de a cti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s no período

34

A discriminação dos resultados por segmentos a 30 de junho de 2014 e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de dezembro de 2014 é como segue: Imobiliário Concessões

Energia Própria

Grupo SDC e Outras

357.241

627.889

-

117.700

(262.825)

Eliminações

Consolidado

Rédi tos : Venda s externa s Venda s i nters egmenta i s Rédi tos Tota i s Res ul ta do s egmenta do Ga s tos da empres a nã o i mputa dos Resultado operacional das actividades continuadas Ga s tos de juros Provei tos de juros Ga nhos e perda s em a s s oci a da s e empreendi mentos conjuntos Outros ga nhos e perda s fi na ncei ros

2.489.018

430.431

142.125

3.000

-

2.631.143

433.431

357.241

745.589

(262.825)

3.904.578

469.016

(709.111)

(341.668)

(1.720.988)

(76.413)

(2.379.164)

469.016

(709.111)

(341.668)

(1.720.988)

(830.436)

(5.894.870)

(105.110)

109.506

1.613.697

91

-

4.941.806

14.656 (9.634)

(235.227)

(975.944)

-

(372.357)

13.440

(491.919)

(1.931.185)

(1.038.973)

(4.621.461)

(57.271)

(718.972)

(270.365)

137.363

Resultado das actividades ordinárias

(579.550)

(630.087)

(686)

(173.141)

(578.863)

(456.946)

123.703.575

234.022.216

(441.666)

(76.413)

(2.379.164)

(3.781.741)

4.323.074

(6.289.083)

4.179.128

(4.323.130)

1.579.291

-

-

Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado líquido atribuível ao grupo

-

-

Impos tos s / l ucros

Interes s es nã o control a dos pel o Grupo

3.904.578

4.956.462 (1.997.048)

(2.343.885) (441.666)

(273.069)

-

(446.896)

(1.658.116)

(1.038.973)

(6.518.450)

266.256.980

(229.883.577)

394.099.194

Outra s Informa ções : Ati vos do s egmento

-

Ativos totais consolidados Pa s s i vos do s egmento

394.099.194 55.231.727

329.666.620

-

209.133.111

(190.485.618)

Passivos totais consolidados

403.545.840 403.545.840

Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de

676.183

165.516

64.297

Provi s ões e a jus ta mentos de va l or

(66.455)

71.541

26.000

-

-

31.087

Revers ã o de a jus ta mentos

(24.193)

-

-

-

-

(24.193)

-

59.713

-

-

-

59.713

Aqui s i ções de a cti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s no período

4.644

(4.515)

906.124

35

- Os ativos líquidos e investimentos em ativos tangíveis e intangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue, a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, respetivamente: Portugal

Angola

7.628.543

-

E.U.A.

Outros

Total 30.06.2015

Ativos líquidos: - Ati vos i nta ngívei s - Ati vos fi xos ta ngívei s - Propri eda des de i nves ti mento - Empres a s a s s oci a da s , conjunta mente control a da s e outros i nves ti mentos fi na ncei ros - Outros a ti vos fi na ncei ros - Inventá ri os

-

-

6.028.820

102.583.545

36.478

-

38.500.000 21.572.672

2.628.706

-

40.444.338

1.933.325

5.797.208

9.366.826

128.368

511.697

25.702

16.117

681.884

- Ati vos por i mpos tos di feri dos

14.399.641

164.247

-

6.867

14.570.755

- Ati vo nã o corrente deti do pa ra venda

46.036.580

- Dívi da s de tercei ros - Di s poni bi l i da des

- Outros a cti vos correntes e nã o correntes Totais

1.352.839 -

7.628.543

54.107.126 19.469.249

2.277 -

55.462.243 25.498.069

9.252.594

111.872.617

-

38.500.000 24.201.378 57.541.698

46.036.580

8.226.160

4.415

69

353.096.223

11.307.688

7.175.818

-

8.230.644

18.644.681

390.224.411

Investimentos realizados no 1º trimestre de 2015: - Ati vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s

5.542

-

-

-

5.542

5.542

-

-

-

5.542

Portugal

Angola

E.U.A.

Outros

Total 31.12.2014

- Ati vos i nta ngívei s

37.194.586

-

- Ati vos fi xos ta ngívei s

65.609.114

-

- Propri eda des de i nves ti mento - Empres a s a s s oci a da s , conjunta mente control a da s e outros i nves ti mentos fi na ncei ros - Outros a ti vos fi na ncei ros

19.710.978

6.535.614

-

92.962.623

39.603

-

-

-

-

38.500.000

- Inventá ri os

22.441.543

2.832.069

-

-

25.273.612

- Dívi da s de tercei ros

32.038.768

1.227.855

5.394.693

9.180.863

1.429.901

1.299.312

36.330

8.619

2.774.161

- Ati vos por i mpos tos di feri dos

18.597.231

164.247

-

4.757

18.766.235

- Ati vo nã o corrente deti do pa ra venda

19.890.738

Totais

Ativos líquidos:

- Di s poni bi l i da des

- Outros a cti vos correntes e nã o correntes Totais

38.500.000

1.247.203

569

37.195.156

22.821

66.879.138

-

26.246.591

9.251.191

102.253.417

47.842.179

19.890.738

8.455.427

10.867

153

11.520

8.477.966

356.830.909

12.109.566

6.678.379

18.480.340

394.099.194

Investimentos realizados em 2014: - Ati vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s Totais

59.554

-

-

159

59.713

59.554

-

-

159

59.713

36

10. CLASSES DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 2.6 das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram classificados como segue:

Ativos financeiros

Notas

Empréstimos e contas a receber

Disponíveis para venda

Total

8e 9 9 e 14

39.539.191 -

3.452.950

39.539.191 3.452.950

9 e 15 9 e 18

7.866.000

38.500.000 -

38.500.000 7.866.000

47.405.191

41.952.950

89.358.141

17

14.739.916

-

14.739.916

17 9 e 19

42.277.015 681.884

-

42.277.015 681.884

57.698.815 105.104.006

41.952.950

57.698.815 147.056.956

30.6.2015 Ativos não correntes Emprés ti mos a empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Outros a ti vos fi na ncei ros (AN Cons truçã o) Outros a ti vos nã o correntes Ativos correntes Cl i entes Outra s dívi da s de tercei ros Ca i xa e s eus equi va l entes

31.12.2014 Ativos não correntes Emprés ti mos a empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s

8e 9

28.360.734

-

28.360.734

Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Outros a ti vos fi na ncei ros (AN Cons truçã o)

9 e 14 9 e 15

-

3.477.890 38.500.000

3.477.890 38.500.000

Outros a ti vos nã o correntes

9 e 18

7.866.000

-

7.866.000

36.226.734

41.977.890

78.204.624

17

13.539.864

-

13.539.864

17 9 e 19

33.864.098 2.774.161

-

33.864.098 2.774.161

50.178.123 86.404.857

41.977.890

50.178.123 128.382.747

Ativos correntes Cl i entes Outra s dívi da s de tercei ros Ca i xa e s eus equi va l entes

37

Passivos financeiros

Notas

Derivados

Passivos financeiros registados pelo custo amortizado

Total

30.6.2015 Passivos não correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s

21

-

79.075.289

79.075.289

Emprés ti mos ba ncá ri os

21

-

126.996.854

126.996.854

Dívi da s a tercei ros

23

-

-

-

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos

22

2.897.666

-

2.897.666

2.897.666

206.072.143

208.969.808

Passivos correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s

21

-

19.953.795

19.953.795

Emprés ti mos ba ncá ri os

21

-

45.732.421

45.732.421

Fornecedores

-

17.341.817

17.341.817

Fornecedores de i nves ti mento

-

420.710

420.710

Adi a nta mentos de cl i entes

-

88.996

88.996

18.489.364

18.489.364

Outros dívi da s a tercei ros

23

-

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos

22

1.327.529

-

1.327.529

Outros pa s s i vos correntes

24

-

16.118.863

16.118.863

1.327.529 4.225.195

118.145.967 324.218.110

119.473.496 328.443.304

31.12.2014 Passivos não correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s

21

-

78.890.142

78.890.142

Emprés ti mos ba ncá ri os

21

-

148.935.395

148.935.395

Dívi da s a tercei ros

23

-

11.624.466

11.624.466

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos

22

8.324.714

-

8.324.714

8.324.714

239.450.003

247.774.716

Passivos correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s

21

-

19.898.410

19.898.410

Emprés ti mos ba ncá ri os

21

-

71.728.978

71.728.978

Fornecedores

-

16.329.035

16.329.035

Fornecedores de i nves ti mento

-

533.646

533.646

Adi a nta mentos de cl i entes

-

48.996

48.996

13.266.433

13.266.433

Outros dívi da s a tercei ros

23

-

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos

22

2.092.011

-

2.092.011

Outros pa s s i vos correntes

24

-

19.740.345

19.740.345

2.092.011 10.416.725

141.545.844 380.995.847

143.637.855 391.412.572

Instrumentos Financeiros reconhecidos a justo valor Em 2013 o Grupo aplicou pela primeira vez a IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor. Esta norma requer que o justo valor seja divulgado de acordo com a hierarquia de justo valor em que se encontra: -

Nível 1: o justo valor é determinado com base em preços de mercado ativo para idênticos ativos e passivos; Nível 2: o justo valor é determinado com base em outros dados que não sejam os preços de mercado identificados no nível 1, mas que sejam possíveis de ser observáveis; e Nível 3: o justo valor é determinado com base em modelos de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis no mercado.

38

30.6.2015

Notas

31.12.2014

Nível 2

Nível 2

38.500.000

38.500.000

38.500.000

38.500.000

8.324.714

Ativos financeiros mensurados a justo valor Outros a ti vos fi na ncei ros

9 e 15

Passivos financeiros mensurados a justo valor Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos nã o corrente

22

2.897.666

Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos correntes

22

1.327.529

2.092.011

4.225.195

10.416.725

11. ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Ativos intangíveis Ativo Bruto Acordos de conces s ã o de s ervi ços Outros a ti vos i nta ngívei s Total

Ativos intangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Variação de Saldo Inicial

Atividades perímetro descontinuadas

Aumentos

Alienações

Efeito de

Transfer.

Saldo Final

conv. cambial

e Abates

30.6.2015

58.106.315

-

(55.619.945)

-

-

9.826.854

-

(271.263)

-

-

62

(789)

9.554.863

67.933.168

-

(55.891.208)

-

-

62

(789)

12.041.233

Transfer.

Efeito de

Saldo Final

e Abates

conv. cambial

30.6.2015

Perdas de Atividades Amortizações imparidade do perímetro descontinuadas do exercício exercício

Variação de Saldo Inicial

-

2.486.370

Amortizações acumuladas Acordos de conces s ã o de s ervi ços

13.565.043

-

11.021

-

Acordos de conces s ã o de s ervi ços Outros a ti vos i nta ngívei s

14.656.000 2.505.948

-

(12.947.000) (153.948)

-

-

Total

30.738.013

-

(27.005.106)

679.981

-

Outros a ti vos i nta ngívei s

(13.904.158)

679.942

-

39

-

-

-

-

(210)

340.827 13

10.863

Perdas por imparidade acumuladas

Ativos intangíveis Ativo Bruto

Variação de Saldo Inicial

Aumentos

-

(210)

Atividades

perímetro descontinuadas

Alienações

1.709.000 2.352.000 13

4.412.691

Efeito de

Transfer.

Saldo Final

conv. cambial

e Abates

31.12.2014

(95.589)

58.106.315

Acordos de concessão de serviços

58.201.904

-

-

-

Outros ativos intangíveis

10.405.028

(578.261)

-

-

-

87

-

9.826.854

Total

68.606.932

(578.261)

-

-

-

87

(95.589)

67.933.168

Transfer.

Efeito de

Saldo Final

e Abates

conv. cambial

31.12.2014

Ativos intangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

-

-

Variação de Saldo Inicial

Perdas de imparidade do do exercício exercício

Atividades Amortizações

perímetro descontinuadas

-

Amortizações acumuladas Acordos de concessão de serviços

-

1.355.463

-

(75.225)

-

13.565.043

111.907

(137.821)

-

36.935

-

-

-

11.021

Acordos de concessão de serviços Outros ativos intangíveis

14.668.000 553.250

(399.302)

-

-

2.352.000

(12.000) -

-

14.656.000 2.505.948

Total

27.617.963

(537.123)

-

2.352.000

(87.225)

-

30.738.013

Outros ativos intangíveis

12.284.805

-

Perdas por imparidade acumuladas

1.392.398

O valor em ativos intangíveis respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12). Os valores registados em 31 de dezembro de 2014 nesta rubrica, nas colunas ”Transfer. e Abates” respeitam ao termo de um contrato de exploração de um parque de estacionamento (da Praia Nova, Matosinhos). Os efeitos considerados em 30 de junho de 2015 na coluna “atividades descontinuadas” respeitam à subsidiária CPE – Companhia de Parque de Estacionamento. S.A..

39

Os efeitos considerados em 31 de dezembro de 2014 na coluna “variação do perímetro” correspondem aos impactos da participação financeira na Energia Própria. Em virtude dos projetos de desenvolvimento das mini-hídricas (em Portugal e S. Tomé e Príncipe) se encontrarem com graus de desenvolvimento residuais, o Grupo interrompeu, em 2013, a capitalização dos encargos financeiros com os empréstimos contraídos para financiar a aquisição e construção daquelas concessões, tendo procedido ao “abate” do montante capitalizado nos anos anteriores, no valor de 1.978.174 Euros. No final do exercício de 2014, foram registadas perdas por imparidade sobre o valor da licença de exploração, no montante de 2.352.000 Euros. Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 31 de Dezembro de 2014 encontram-se capitalizados encargos financeiros como parte integrante do custo líquido de ativos relacionados com as concessões dos parques de estacionamento, a quantia de 3.581.292 Euros. Em 30 de junho de 2015 o montante de encargos capitalizados ascende a 3.452.011 Euros e encontra-se registado na rubrica “Ativos não correntes detidos para venda”. A informação relativa aos valores líquidos dos ativos intangíveis por segmento de relato primário, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, pode ser analisada como segue:

Concessões

Total a 30.6.2015

436.543

436.543

Outros a ti vos i nta ngívei s

7.192.000

7.192.000

Total de ativos intangíveis

7.628.543

7.628.543

Concessões

Total a 31.12.2014

Acordos de conces s ã o de s ervi ços

Acordos de conces s ã o de s ervi ços

29.885.272

29.885.272

Outros a ti vos i nta ngívei s

7.309.884

7.309.884

Total de ativos intangíveis

37.195.156

37.195.156

À data de 30 de junho de 2015 não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.

12. ATIVO FIXO TANGÍVEL Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Ativos fixos tangíveis Ativo bruto Terrenos e edi fíci os

Variação de Saldo Inicial

Atividades perímetro descontinuadas

Aumentos

105.550.231

-

(19.111.623)

Equi pa mento bá s i co

5.648.638

-

(2.896.466)

4.074

Outros a ti vos fi xos ta ngívei s

3.988.242

-

(583.557)

1.468

Ati vos fi xos ta ngívei s em curs o

4.838.521

-

120.025.632

-

Total

(22.591.646)

-

5.542

Alienações

Efeito de

Transfer.

Saldo Final

conv. cambial

e Abates

30.6.2015

-

307.037

-

86.745.644

-

-

-

2.756.246

(29.944)

3.380.179

(945) (945)

4.913 -

-

4.838.521

311.950

(29.944)

97.720.590

40

Ativos fixos tangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Perdas de Atividades Amortizações imparidade do perímetro descontinuadas do exercício Regularizações exercício

Variação de Saldo Inicial

Efeito de

Saldo Final

conv. cambial

30.6.2015

Amortizações acumuladas Terrenos e edi fíci os

23.188.696

-

(6.696.010)

783.528

-

-

-

17.276.214

Equi pa mento bá s i co

4.661.795

-

(2.235.814)

120.299

-

-

-

2.546.280

Outros a ti vos fi xos ta ngívei s

3.563.683

-

(556.710)

35.744

-

(10.373)

16.893.799

-

(2.533.000)

-

4.838.521

-

-

53.146.494

-

-

3.016

3.035.360

-

201.172

14.561.971

-

-

4.838.521

(10.373)

204.188

42.258.347

Perdas por imparidade acumuladas Terrenos e edi fíci os Ati vos fi xos ta ngívei s em curs o Total

Ativos fixos tangíveis Ativo bruto

(12.021.534)

Variação de Saldo Inicial

Terrenos e edifícios

105.171.375

Atividades

perímetro descontinuadas

Aumentos

Alienações

Efeito de

Transfer.

Saldo Final

conv. cambial

e Abates

31.12.2014

-

-

-

431.750

(52.894)

105.550.231

Equipamento básico

6.158.172

(521.082)

-

55.384

-

-

(43.836)

5.648.638

Outros ativos fixos tangíveis

4.158.952

(124.955)

-

4.329

(36.158)

(23.162)

3.988.242

Ativos fixos tangíveis em curso

5.120.421

(281.900)

-

-

-

-

120.608.919

(927.937)

-

59.713

(36.158)

440.987

Total

Ativos fixos tangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

-

939.572

Variação de Saldo Inicial

9.236

-

Perdas de imparidade do do exercício Regularizações exercício

120.025.632

Efeito de

Saldo Final

conv. cambial

31.12.2014

Atividades Amortizações

perímetro descontinuadas

4.838.521

(119.892)

Amortizações acumuladas Terrenos e edifícios

21.621.201

-

1.567.495

-

-

-

23.188.696

Equipamento básico

4.512.416

(361.146)

-

-

554.361

-

(43.836)

-

4.661.795

Outros ativos fixos tangíveis

3.644.237

(124.955)

-

80.338

-

(41.250)

5.313

3.563.683

16.893.799

Perdas por imparidade acumuladas Terrenos e edifícios Ativos fixos tangíveis em curso Total

16.663.808

-

-

(52.894)

282.885

5.120.421

(281.900)

-

-

-

-

-

4.838.521

51.562.082

(768.001)

-

288.198

53.146.494

2.202.194

-

(137.980)

Os efeitos considerados em 30 de junho de 2015 na coluna “atividades descontinuadas” respeitam à subsidiária CPE – Companhia de Parque de Estacionamento. S.A.. A informação relativa aos valores líquidos dos ativos fixos tangíveis por segmento de relato primário, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, pode ser analisada como segue:

Concessões

Grupo SDC e Outras

Total a 30.6.2015

53.555.409

1.945

1.350.105

54.907.459

27.052

182.913

Imobiliário Terrenos e edi fíci os Equi pa mento bá s i co Outros a ti vos fi xos ta ngívei s Total de ativos fixos tangíveis

Terrenos e edi fíci os Equi pa mento bá s i co Outros a ti vos fi xos ta ngívei s Total de ativos fixos tangíveis

-

209.965

336.810

4.789

3.221

344.819

53.919.271

189.646

1.353.326

55.462.243

Imobiliário

Concessões

Grupo SDC e Outras

Total a 31.12.2014

53.886.744

10.336.751

1.244.241

65.467.736

34.546

952.296

-

986.842

359.561

61.150

3.850

424.559

54.280.850

11.350.197

1.248.091

66.879.138

À data de 30 de junho de 2015 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de ativos fixos tangíveis.

41

13. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte: Variação de

Propriedades de investimento Saldo Inicial

perímetro

Aumentos

Alienações

Efeito de

Transfer.

Saldo Final

conv. cambial

e Abates

30.6.2015

Propri eda des de i nves ti mento

42.023.234

-

-

-

(482.421)

-

41.540.813

Total

42.023.234

-

-

-

(482.421)

-

41.540.813

Propriedades de investimento Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Perdas de Variação de Amortizações Efeito de imparidade do Regularizações conv. Cambial perímetro do exercício exercício

Saldo Inicial

Saldo Final 30.6.2015

Amorti za ções a cumul a da s

12.908.634

-

-

(22.116)

13.174.735

2.868.009 15.776.643

-

288.217 -

-

Perda s por i mpa ri da de

-

-

-

288.217

-

-

(22.116)

2.868.009 16.042.744

Efeito de

Transfer.

Saldo Final

Alienações

conv. cambial

e Abates

31.12.2014

(224.987) (224.987)

432.694

412.258

42.023.234

432.694

412.258

42.023.234

Perdas de Variação de Amortizações Efeito de imparidade do Regularizações conv. Cambial perímetro do exercício exercício

Saldo Final 31.12.2014

Total

Variação de

Propriedades de investimento Saldo Inicial

perímetro

Aumentos

Propriedades de investimento

41.403.269

-

-

Total

41.403.269

-

-

Propriedades de investimento Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

Saldo Inicial

Amortizações acumuladas

12.334.022

-

Perdas por imparidade

2.720.040 15.054.062

-

570.473 -

-

570.473

Total

-

(8.616)

12.754

12.908.634

95.076 95.076

52.894 44.278

12.754

2.868.009 15.776.643

O valor registado em “Alienações”, em 2014, respeita à alienação de frações do imóvel “Cais da Fontinha”. O valor registado na coluna de “Transferências e abates”, em 2014, respeita essencialmente a transferências de frações de imóveis classificadas na rubrica de “Inventários”. O justo valor dos ativos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 37,9 milhões de Euros. Durante o período findo em 30 de junho de 2015 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 840.967 Euros (1.028.193 Euros em 30 de junho de 2014). Não existem à data de demonstração da posição financeira obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.

14. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 os movimentos ocorridos na rubrica “investimentos financeiros” detalham-se do seguinte modo: Outros investimentos financeiros

Saldo Inicial

Variação de perímetro

Perdas de Aumentos imparidade do exercício

Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Perda s por i mpa ri da de

3.807.890 (330.000)

-

-

Total

3.477.890

-

-

-

Alienações

Efeito de conv. Cambial

(24.940) -

-

(24.940)

-

Transfer. e Abates -

Saldo Final 30.6.2015 3.782.950 (330.000) 3.452.950

42

Perdas de Aumentos imparidade do exercício

Saldo Inicial

Variação de perímetro

Outros investimentos financeiros Perdas por imparidade

3.977.819 (330.000)

(170.301) -

-

Total

3.647.819

(170.301)

-

Outros investimentos financeiros

Alienações

-

-

Efeito de conv. Cambial

Transfer. e Abates

-

372 372

Saldo Final 31.12.2014 3.807.890 (330.000) 3.477.890

O valor registado em 31 de dezembro de 2014 na coluna de “Variação de perímetro” está relacionado com a alienação da Energia Própria, SA e respeita ao valor em investimento na Roof Tops of Spain e Lisgarante. Com a alienação dos 99% da participação no capital social na TESC - Produtos Tecnológicos, Lda., a participação nesta empresa fica reduzida a 1% e o seu valor foi transferido para esta rubrica, pelo montante refletido na coluna “Transfer. e abates”, em 2014. O montante registado na rubrica “Perdas por imparidade” respeita ao investimento financeiro (partes de capital e empréstimos) na sociedade Montinho Monchique. À data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a decomposição do saldo registado na rubrica “Outros investimentos financeiros” é como segue:

30.6.2015 Ati vos fi na ncei ros di s ponívei s pa ra venda

31.12.2014

684.732

709.672

Emprés ti mos concedi dos e conta s a receber

2.768.217

2.768.217

Total

3.452.950

3.477.890

% participação

30.6.2015

31.12.2014

17,00%

408.268

408.268

Ativos financeiros disponíveis para venda Autopi s ta s del Va l l e FICE + Funda çã o da Juventude

-

62.350

62.350

Ga mei nves t

1,54%

54.000

54.000

Sa ni bri ta s

7,41%

64.844

64.844

Arei a s

-

249

249

Adra ve

-

4.988

4.988

Indá qua Fei ra - Ind. Àgua Sa nta Ma ri a da Fei ra S.A

27,0%

-

24.940

El os

16,3%

81.510

81.510

El os - OM

16,3%

8.152

8.152

TESC - Produtos Tecnol ógi cos , Lda .

1,0%

372

372

Monti nho de Monchi que

3,0%

-

-

Empréstimos concedidos e contas a receber El os Ga mei nves t

16,3%

2.765.052

2.765.052

-

3.165

3.165

3.452.950

3.477.890

Os ativos financeiros disponíveis para venda respeitam a participações que não consubstanciam valor significativo e não têm mercado regulamentado. Dada a dificuldade de mensurar o justo valor com fiabilidade, o Grupo SDC Investimentos regista estes investimentos pelo seu custo de aquisição.

43

15. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS O saldo de 38.500.000 Euros em “Outros ativos financeiros” corresponde ao justo valor do investimento na Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%), na data de perda de controlo desta subsidiária. Em 12 de fevereiro de 2014, foi concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao mercado em 13 de agosto e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros, por parte do investidor GAM Holdings, S.A.. Nessa data, iniciou-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings, S.A.. O Acordo Acionista tem uma vigência de 6 anos. A partir do 5º ano de vigência do Acordo, a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. pode exercer o direito potestativo de venda da sua participação ao Investidor, que, em contrapartida, tem o direito de adquirir potestativamente essa participação, a partir da mesma data, pelo preço de 38,5 milhões de Euros. A Empresa até à data do efetivo exercício da opção tem direito a receber dividendos na proporção do investimento detido de 33%. Uma vez que o Grupo não se encontra exposto aos riscos e benefícios desta participação como consequência das opções existentes, registou esta participação financeira ao seu justo valor na data da perda de controlo desta subsidiária.

16. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica de Inventários detalha-se do seguinte modo: Inventários

30.6.2015

31.12.2014

Produtos a ca ba dos e i ntermédi os

13.429.801

13.976.521

Merca dori a s

14.906.528

15.432.042

(4.134.951)

(4.134.951)

24.201.378

25.273.612

Ajus ta mentos de va l or

Notas

25

Total

Durante o primeiro semestre de 2015, o Grupo não detinha projetos em desenvolvimento, pelo que não foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos. À data de 30 de junho de 2015, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo encontra-se capitalizada como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 687.900 Euros de encargos financeiros (698.148 Euros a 31 de dezembro de 2014), respeitante, essencialmente, ao empreendimento imobiliário desenvolvido em Angola pela empresa do grupo Talatona Imobiliária, Lda.

17. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS A 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o detalhe de dívidas de terceiros, corrente e não corrente, era como segue: Dívidas de terceiros

Notas

Cl i entes c/c Cl i entes c/retenções de ga ra nti a s

31.12.2014

14.739.916

13.490.691

-

Cl i entes de cobra nça duvi dos a Ajus ta mentos de va l or

30.6.2015

25

49.173

2.376.943

2.357.228

(2.376.943)

(2.357.228)

Clientes

14.739.916

13.539.864

Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s

30.410.652

23.608.296

Empres a s pa rti ci pa da s e pa rti ci pa ntes

334.986

-

Adi a nta mentos a fornecedores /fornecedores i nves ti mento

177.742

210.010

Es ta do e outros entes públ i cos (excl uído Impos to s /rendi mento) Outros devedores Ajus ta mentos de va l or Outras dívidas de terceiros - corrente

25

103.294

105.560

13.750.341

12.452.581

(2.500.000)

(2.512.349)

42.277.015

33.864.098

44

Em 30 de junho de 2015, a rubrica “Outros devedores” inclui os seguintes montantes:  

1.752.000 Euros, relativo a valores a receber da subsidiária Energia Própria no exercício e assumidos por aquela no âmbito do processo de venda; e 1.500.238 Euros, a receber da associada MTS, relativa a gastos suportados no âmbito do projeto “Metro de Tel Aviv” e processo legal em curso.

Em 30 de junho de 2015, a rubrica “Empresas associadas e conjuntamente controladas” inclui os montantes relativos a lucros atribuídos por empreendimentos conjuntamente controlados, a receber das participadas Scutvias, S.A. (14.982.827 Euros), MRN, S.A. (7.743.780 Euros) e Operestradas, S.A. (351.037 Euros), por dividendos aprovados para distribuição, tanto no exercício como nos exercícios anteriores, em assembleia geral de acionistas, mas que se encontram ainda por receber. A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal atividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber. O quadro seguinte evidencia, por empresa consolidada e escalões de antiguidade, os saldos de clientes C/C relevados contabilisticamente à data de 30 de junho de 2015: Descrição da Empresa

Por vencer

0 a 180 dias

859.207

85.192

181 a 360 361 a 540 dias dias

541 a 720 dias

+ de 720 dias

Total

Segmento Imobiliário CIAGEST - Imobi l i á ri a e Ges tã o, S.A.

220

-

1.717

90

946.426

-

-

-

-

-

577.067

577.067

Merca dos Novos - Imóvei s Comerci a i s , Lda .

1.700

19.513

19.571

13.008

-

-

53.792

SOARTA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A.

1.890

3.250

-

-

-

7.432

12.572

Ca i s da Fonti nha - Inves ti mentos Imobi l i á ri os , S.A.

3.023

2.940

-

-

-

-

5.963

HABITOP - Soci eda de Imobi l i á ri a , S.A.

2.072

1.532

-

-

-

-

3.605

-

7.456.415

Ta l a tona Imobi l i á ri a , Lda

Segmento Concessões SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. Hi droequa dor Sa ntomens e - Expl ora çã o de Centra i s Hi droel éctri ca s Soa res da Cos ta Conces i ones - Cos ta Ri ca , S.A. COSTAPARQUES - Es ta ci ona mentos , S.A.

7.456.415

-

-

-

-

-

-

-

-

-

84.905

-

-

-

-

-

84.905

-

17.856

-

-

-

-

17.856

2.094.744

2.094.744

Grupo SDC - Investimento e Outras Soa res da Cos ta Cons tructi on Servi ces , LLC SDC - Inves ti mentos , SGPS, SA

-

14.513

3.446.480

3.446.480

-

-

-

-

308

-

-

-

-

14.820 14.606

Soa res da Cos ta Contra ctor, INC

-

-

-

-

-

14.606

Porto Cons tructi on Group, LLC

-

-

-

-

-

10.667

10.667

19.791

13.008

1.717

6.151.085

14.739.916

Total

8.423.724

130.591

A conta a receber no montante de 3.446.480 Euros reportada pela Soares da Costa Contrution Services, LLC. está relacionada com um conjunto de clientes, que reclamaram judicialmente o não pagamento destas dívidas, cujo processo finalizou em 2014 a favor da empresa. Para fazer face à realização deste montante, e como consequência de decisão do tribunal, a empresa tem uma transfer bond no montante de 3,8 milhões de Dólares, para fazer face à cobrança deste montante e despesas legais com o processo. A conta a receber no montante 2.094.744 Euros da Hidroequador Santomense está relacionada com uma dívida do Ministério de Recursos Naturais (entidade pública do Estado de São Tomé e Príncipe), relacionada com produção de energia elétrica. Para a produção desta energia, que era vendida àquela entidade, era adquirido combustível à Enco - Empresa Nacional de Combustíveis e Óleos (entidade pública do Estado de São Tomé e Príncipe) cujo passivo, em 30 de junho de 2015, ascendia em 2.314.641 Euros, registados na rubrica de fornecedores. Pelo facto de o conselho de administração entender que ambos os saldos estão relacionados, e são com Entidades Públicas do Estado de São Tomé e Príncipe, não registou qualquer imparidade para fazer face a eventuais problemas de realização do ativo, uma vez que a exposição líquida é negativa. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

45

30.6.2015

31.12.2014

Impos to s obre o va l or a cres centa do Outros

103.290 4

105.560 -

Total

103.294

105.560

18. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES E CORRENTES O valor de 7.866.000 Euros, na rubrica “Outros Ativos Não Correntes”, a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, respeita a depósitos a prazo que se destinam a caucionar o aporte de “Capital Contingente”, no âmbito do “Acordo de Subscrição e Realização de Capital da concessão da autoestrada Transmontana”. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o detalhe de “Outros ativos correntes” era como segue: Outros ativos correntes

30.6.2015

Acré s ci mos de re ndi me ntos Ga s tos a re conhe ce r Total

31.12.2014

30.962

57.149

333.682

554.818

364.644

611.966

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 estas rubricas tinham a seguinte decomposição: 30.6.2015

31.12.2014

30.962

57.149

30.962

57.149

333.682

554.818

333.682

554.818

Acréscimos de rendimentos Outros acrés ci mos de rendi mentos Gastos a reconhecer Outros gas tos a reconhecer

19. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o detalhe de “Caixa e seus equivalentes” era o seguinte:

30.6.2015 Numerá ri o Depós i tos ba ncá ri os i medi a ta mente mobi l i zá vei s Des cobertos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa Des cobertos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração da posição financeira

31.12.2014

5.508

31.163

676.376

2.742.998

(3.027.000)

(2.117.135)

(2.345.116)

657.027

3.027.000

2.117.135

681.884

2.774.161

Os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, descobertos bancários, estão incluídos na demonstração da posição financeira na rubrica de “Empréstimos bancários” (Nota 21).

46

20. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS O capital social da SDC- INVESTIMENTOS, SGPS., S.A. é de 160.000.000 de Euros, representado por: a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respetivo valor de emissão na liquidação da sociedade. Durante o primeiro semestre de 2015 e durante o exercício de 2014, não ocorreram movimentos com ações próprias. A reserva de conversão cambial reflete as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos. Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros, bem como os impostos diferidos conexos, são reconhecidas diretamente na rubrica de “Reservas e resultados transitados”. Em virtude da “CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.” ter sido classificada em 30 de junho de 2015 como unidade operacional descontinuada, a variação do justo valor do instrumento financeiro por esta contratado, bem como dos impostos diferidos conexos, encontra-se reconhecida na rubrica “Reservas de operações de cobertura associadas a unidades descontinuadas e detidas para venda”. A variação, entre 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, do justo valor dos instrumentos financeiros derivados e dos respetivos impostos diferidos discrimina-se como segue:

Intevi a s – Servi ços e Ges tã o, S.A. C.P.E. – Compa nhi a de Pa rques de Es ta ci ona mento, S.A.

Instrumentos financeiros derivados

Impostos diferidos

Total variação do período 496.266

628.185

(131.919)

1.000.243

(225.055)

775.188

1.628.428

(356.973)

1.271.454

21. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 27 de novembro de 2012, conforme divulgado ao mercado na mesma data, a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A., conjuntamente com várias das suas participadas, celebrou um acordo quadro com seis bancos para a reprogramação de respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de 228 milhões de Euros (para o Grupo SDC Investimentos, o montante de 73 milhões de Euros). Adicionalmente foi também celebrado um contrato de abertura de crédito, com dois desses bancos, no montante de 47 milhões de Euros (para o Grupo SDC Investimentos, o montante de 1 milhão de Euros), consubstanciando novas linhas de apoio na modalidade de longo prazo. A operação é caraterizada por uma maturidade de 9 anos com um período de carência de capital de três anos, por uma uniformização de “spreads” em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o período de carência, por restrição temporária de distribuição de dividendos e propósito de efetuar uma operação de aumento de capital no prazo de seis meses, e num montante não inferior a 25 milhões de Euros. No exercício de 2013, e face às negociações em curso no período visando a capitalização do segmento da construção através da entrada de novo investidor, o Grupo obteve, de cada uma das instituições financeiras incluídas no processo de reestruturação, consentimento para a não realização do referido aumento de capital. O acordo quadro tem associados os covenants “Negative Pledge”, “Ownership Clause” e “Pari Passu”. Entretanto, e na sequência da realização do aumento de capital da sua participada Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., verificado em 12.2.2014, a Sociedade foi desonerada da obrigatoriedade de realização do aumento de capital previsto no acordo quadro.

47

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os empréstimos obtidos pelo Grupo detalham-se do seguinte modo:

30.6.2015 Corrente

31.12.2014

Não Corrente

Corrente

Não Corrente

Empréstimos bancários Imobi l i á ri a

5.209.587

14.411.822

3.982.982

15.638.428

Conces s ões

16.586.598

80.959.912

27.282.694

99.433.783

9.214.583

31.625.120

6.212.103

33.863.184

31.010.769

126.996.854

37.477.778

148.935.395

19.953.795

79.075.289

19.898.410

78.890.142

19.953.795

79.075.289

19.898.410

78.890.142

Grupo SDC e Outra s

Empréstimos obrigacionistas Grupo SDC e Outra s

Papel comercial Grupo SDC e Outra s

11.694.653

-

32.134.065

-

11.694.653

-

32.134.065

-

Descobertos bancários Conces s ões Grupo SDC e Outra s

Total

986.592

-

668.816

-

2.040.407

-

1.448.319

-

3.027.000

-

2.117.135

-

65.686.216

206.072.143

91.627.388

227.825.537

Em 30 de junho de 2015, são as seguintes, as principais caraterísticas dos empréstimos bancários contratados pelo Grupo: Holding e outras Empréstimos bancários -

-

-

-

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual de 2.865 milhares de Euros (2.865 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 1.250 milhares de Euros (1.250 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente, o financiamento tem como Garantia a Hipoteca do Parque Industrial da Rechousa da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 14.000 milhares de Euros (14.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro.

48

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 1.471 milhares de Euros (1.471 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia a Hipoteca em imóvel sito na R. Santos Pousada, 316 e 318 da empresa Habitop – Sociedade Imobiliária S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 500 milhares de Euros (500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 2.500 milhares de Euros (2.500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A. junto do Banco Comercial Português e Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 1.002 milhares de Euros (1.002 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendose o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia as Hipotecas das Garagens Sª Luzia e Cinemas da Rua Santos Pousada da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A. e, também, a solidariedade das empresas Soares da Costa Construção SGPS, S.A. e Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal, no montante atual de 194 milhares de Euros (194 milhares de Euros a dezembro de 2014). Este Empréstimo tem como Garantia as Hipotecas dos imóveis da Habitop – Sociedade Imobiliária S.A. e Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.852 milhares de Euros (2.852 milhares de Euros a dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em agosto de 2015. Posição contratual cedida à SDC Investimentos, SGPS, SA no âmbito da alienação da subsidiária Energia Própria, SA junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual de 1.466 milhares de Euros (1.466 milhares de Euros a dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Posição contratual cedida à SDC Investimentos, SGPS, SA no âmbito da alienação da subsidiária Energia Própria, SA. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 250 milhares de Euros (250 milhares de Euros a dezembro 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Posição contratual cedida à SDC Investimentos, SGPS, SA no âmbito da alienação da subsidiária Energia Própria, SA junto do Banco Santander Totta no montante atual de 179 milhares de Euros (179 milhares de Euros a dezembro 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Lisgarante no montante atual de 194 milhares de Euros (194 milhares de Euros a dezembro 2014), cujo reembolso será realizado em 41 prestações, com termo em fevereiro de 2018. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF-Banco de Investimentos no montante atual de 5.311 milhares de dólares (5.311 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2014), com reembolsos em 12 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do City National Bank of Florida no montante atual de 1.953 milhares de dólares (1.946 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BESI, BCP e CGD no montante atual de 1.762 milhares de dólares (1.762 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015.

49

Este financiamento tem como Garantia o Aval das empresas SDC - Investimentos SGPS S.A. e Soares da Costa Construção SGPS, S.A.. Empréstimos obrigacionistas -

-

Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 20.000 milhares de Euros (20.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso ocorrerá em novembro de 2015. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”. Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 80.000 milhares de Euros (80.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso ocorrerá em dezembro de 2017. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”.

Papel Comercial -

A SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. têm contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 11.845 milhares de Euros (32.296 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), ao abrigo de um contrato programa válido até novembro de 2021. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantias a participação de 40% do Capital da Somafel, S.A..

Área Imobiliária Empréstimos bancários -

-

-

-

-

Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.048 milhares de Euros (2.048 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 11.217 milhares de Euros (11.217 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal no montante atual de 3.385 milhares de Euros (3.385 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 77 prestações, com termo em junho de 2020. Este financiamento tem como Garantia Hipoteca sobre Imóveis das empresas Ciagest - Imobiliária e Gestão S.A. e Habitop Sociedade Imobiliária S.A. e ainda a consignação dos rendimentos dos imóveis financiados. Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal no montante atual de 589 milhares de Euros (589 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Este financiamento tem como Garantia Hipoteca sobre Imóveis das empresas Ciagest Imobiliária e Gestão S.A. e Habitop Sociedade Imobiliária S.A. e ainda a consignação dos rendimentos dos imóveis financiados. Empréstimo contratado por Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal, no montante atual de 2.383 milhares de Euros (2.383 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso ocorrerá em 2015. Este financiamento tem como Garantia o Empreendimento Cais da Fontinha e ainda uma Livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

Área Concessões Empréstimos bancários -

Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 15.954 milhares de Euros (15.954 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em

50

-

-

-

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-

-

18 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2024. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia, a Hipoteca do Parque Industrial da Rechousa da empresa Ciagest. Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.556 milhares de Euros (2.556 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma Livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 7.866 milhares de Euros (7.866 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em Junho de 2017. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Ownership Clause”, “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma Livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e também um Penhor de 2º grau sobre Depósito a Prazo constituído no Deutsche Bank. Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 132 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em Junho de 2017. O Contrato deste Empréstimo está associado ao anteriormente mencionado fazendo parte integrante desse mesmo. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de Euros (62.258 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 14 prestações com termo em julho de 2028. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC Investimentos, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.190 milhares de Euros (3.190 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia Penhor das participações Soares da Costa Hidroenergia 1T, 4T, 8T e 8C e o Aval da SDC - Investimentos, SGPS S.A. e SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia, S.A., junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 457 milhares de Euros (457 milhares de Euros, contratado em 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Este financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..

O valor nominal dos empréstimos registados na demonstração da posição financeira consolidada, à data de 30 de junho de 2015, tem as seguintes maturidades:

Maturidades

Empréstimos bancários

Emprest. por Outros emprést. obrigações obtidos

Descobertos Papel comercial bancários 3.027.000

11.844.761

Total

2015

26.165.647

20.000.000

-

61.037.408

2016

15.803.627

80.000.000

-

-

95.803.627

2017

22.920.616

-

-

-

22.920.616

2018

16.360.284

-

-

-

16.360.284

2019

10.716.259

-

-

-

10.716.259

2020

24.487.799

-

-

-

24.487.799

Após - 2020

42.445.639

-

-

-

42.445.639

Total

158.899.870

100.000.000

-

3.027.000

11.844.761

273.771.632

51

Está em curso um processo de restruturação dos financiamentos das instituições bancárias da SDC Investimentos que consolidarão o total de capital e encargos vencidos até à data em condições favoráveis, bem como 7 milhões de Dólares dos passivos da SDC América, nas mesmas condições, e que reforçarão a sustentabilidade da vida financeira do Grupo. Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de junho de 2015, venciam juros às seguintes taxas:

Natureza

Mínimo

Máximo

Emprés ti mos ba ncá ri os

2,112%

7,978%

Emprés ti mo obri ga ci oni s ta

1,385%

1,416%

Emi s s ã o de pa pel comerci a l

5,250%

5,250%

Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado. No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”. Tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de junho de 2015, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 2,28 milhões de Euros.

22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Os instrumentos financeiros derivados contratados pelo Grupo respeitam a swaps de taxas de juro destinados a cobrir o risco de taxa de juro de empréstimos. Na área das Concessões, o Grupo tem contratado os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:

Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Ti po de i ns trumento fi na ncei ro:

Deri va do

Des cri çã o do deri va do:

Cobertura de ta xa de juro

Ba nco:

BPI

Moeda :

Euro

Da ta do contra to:

04-12-2008

Da ta de íni ci o:

04-12-2008

Da ta de venci mento:

15-07-2023

Peri odi ci da de:

a nua l

Swa p:

3,45

Monta nte tota l coberto em 30-06-2015:

43.009.104 euros , a morti zá vel

Referênci a :

Euri bor a 12 mes es

52

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. Ti po de i ns trumento fi na ncei ro:

Deri va do

Des cri çã o do deri va do:

Cobertura de ta xa de juro

Ba nco:

BPI

Moeda :

Euro

Da ta do contra to:

09-06-2009

Da ta de íni ci o:

10-06-2009

Da ta de venci mento:

10-12-2028

Peri odi ci da de:

s emes tra l

Swa p:

4,19

Monta nte tota l coberto em 30-06-2015:

18.033.855 euros , a morti zá vel

Referênci a :

Euri bor a 6 mes es

À data de 30 de junho de 2015 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efetividade de cobertura do instrumento derivado. Desta forma, as variações no justo valor do SWAP da Intevias encontram-se registadas na rubrica de “Reservas de operações de cobertura” no Capital Próprio, líquidas dos impostos diferidos associados e, em virtude da C.P.E. ter sido classificada em 30 de junho de 2015 como unidade operacional descontinuada, as variações no justo valor do SWAP da C.P.E. encontram-se registadas na rubrica de “Reservas de operações de cobertura associadas a unidades descontinuadas e detidas para venda” no Capital Próprio, líquidas dos impostos diferidos associados. O justo valor destes instrumentos financeiros foi efetuado pelas respetivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adoção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário, sendo que neste apuramento se entrou em consideração com o risco de crédito das entidades em causa. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica “Instrumentos financeiros derivados” tem a seguinte decomposição: Instrumentos financeiros derivados Intevi a s – Servi ços e Ges tã o, S.A. C.P.E. – Compa nhi a de Pa rques de Es ta ci ona mento, S.A. Total

30.6.2015

31.12.2014

4.225.195

4.853.380

4.225.195

5.563.345 10.416.725

Em 30 de junho de 2015, em virtude da CPE – Companhia de parques de estacionamento ter sido classificada como unidade operacional descontinuada, o valor do instrumento financeiro por esta detido encontra-se registado na rubrica “Passivos detidos para venda” pelo valor de 4.563.103 Euros.

53

23. DISCRIMINAÇÃO DE DÍVIDAS A TERCEIROS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, as rubricas relativas a dívidas a terceiros têm a seguinte decomposição: Dívidas a terceiros

30.6.2015

31.12.2014

Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s

-

Fornecedores de i nves ti mento

-

14.452

Outros credores

-

8.792.792

-

11.624.466

Divídas a terceiros - não corrente Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s Outros a ci oni s ta s (s óci os ) Es ta do e outros entes públ i cos (excl uído do Impos to s / rendi mento) Outros credores Outras divídas a terceiros - corrente

2.817.221

6.895.236

4.075.602

29.477

27.935

498.174

315.478

11.066.478

8.847.418

18.489.364

13.266.433

A rúbrica “outros credores”, corrente e não corrente, incorpora, em 31 de dezembro de 2014, um saldo relacionado com a contabilização de rendas ao abrigo da IFRIC12, no que se refere às concessões de parques de estacionamento, que ascende a 9.252.840 Euros. À data de 30 de junho de 2015 este saldo ascende a 9.035.501 Euros e encontra-se registado na rubrica “Passivos detidos para venda”. A rúbrica “outros credores” corrente inclui ainda um montante de 5 milhões de Euros devido à GAM Holding S.A. por antecipação de dividendos, a reeembolsar aquando do recebimento de próximos dividendos ou por acerto no preço de exercício de put option. À data de 30 de junho de 2015 encontra-se em mora o pagamento de 118.428 Euros relativos a remunerações a pagar aos órgãos sociais da sociedade SDC Investimentos, SGPS, S.A.. Estima-se que este montante, registado na rubrica “Outros credores”, seja brevemente regularizado. O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento)” acima evidenciada, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue:

30.6.2015

31.12.2014

Impos to s obre o va l or a cres centa do

244.737

197.535

Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l

126.865

54.883

Outros

126.571

63.060

Total

498.174

315.478

À data de 30 de junho de 2015 encontra-se em mora o pagamento de 177.724 Euros relativo a Imposto sobre o Valor Acrescentado dos períodos de março a maio de 2015, o pagamento do montante de 15.069 Euros relativo a Imposto de selo, o pagamento do montante de 77.098 Euros relativo a IRS dos períodos de abril e maio de 2015 e o pagamento do montante de 92.276 Euros relativos a contribuições para a segurança social dos períodos de março a maio de 2015. Estima-se que os montantes em causa sejam brevemente regularizados.

24. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o detalhe de “Outros passivos correntes” é como segue: Outros passivos correntes Acrés ci mos de ga s tos Rendi mentos a reconhecer Total

30.6.2015

31.12.2014

15.858.545

16.466.650

260.317 16.118.863

3.273.695 19.740.345

54

Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30.6.2015

31.12.2014

259.709

230.409

14.156.178

13.698.980

Acréscimos de gastos Remunera ções a l i qui da r Juros a l i qui da r Outros a crés ci mos de ga s tos

1.442.659

2.537.261

15.858.545

16.466.650

Rendimentos a reconhecer Tra ba l hos fa tura dos nã o executa dos

-

Renda s a nteci pa da s

2.915.052

256.212

Outros rendi mentos a reconhecer

265.258

4.105

93.385

260.317

3.273.695

25. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DAS PERDAS POR IMPARIDADE E DAS PROVISÕES O movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue: Perdas por imparidade acumuladas

Notas

Cl i entes cobra nça duvi dos a Clientes

17

Outros devedores Outras dívidas de terceiros

17

Produtos a ca ba dos e i ntermédi os Merca dori a s Inventários Total de ajustamentos de valor

Perdas por imparidade acumuladas Clientes cobrança duvidosa Clientes Outros devedores Outras dívidas de terceiros Produtos acabados e intermédios

16

Atividades Saldo Inicial descontinuadas

Variação de perímetro

Reforço

Reversão

Utilização

Efeito cambial

Saldo Final 30.6.2015

2.357.228

(52.517)

-

52.517

-

-

19.715

2.376.943

2.357.228

(52.517)

-

52.517

-

-

19.715

2.376.943

2.512.349

-

-

-

(12.349)

-

-

2.500.000

2.512.349

-

-

-

(12.349)

-

-

2.500.000

700.749

-

-

-

-

-

-

700.749

3.434.201

-

-

-

-

-

-

3.434.201

4.134.951

-

-

-

-

-

-

4.134.951

9.004.528

(52.517)

-

52.517

(12.349)

-

19.715

9.011.894

Saldo Inicial

Variação de perímetro

2.347.043

(69.100)

-

(2.830)

2.347.043

(69.100)

-

(2.830)

2.512.349

(26.000)

26.000

2.512.349

(26.000)

26.000

Reforço

Saldo Final 31.12.2014

-

82.114

2.357.228

-

82.114

2.357.228

-

-

-

2.512.349

-

-

-

2.512.349

Utilização

722.765

-

(22.016)

-

-

700.749

1.967.914

-

1.514.828

(48.541)

-

-

3.434.201

Inventários

2.690.679

-

1.514.828

(70.556)

-

-

4.134.951

Total de ajustamentos de valor

7.550.071

1.540.828

(73.386)

-

82.114

9.004.528

Mercadorias

(95.100)

-

Efeito cambial

Reversão

Os efeitos considerados em 30 de junho de 2015 na coluna “actividades descontinuadas” respeitam à subsidiária C.P.E. – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.. Os montantes registados em 31 de dezembro de 2014 na coluna “Variação de perímetro” refletem a saída do perímetro de consolidação do Grupo da sociedade Energia Própria, SA, alienada no 4º trimestre de 2014. O ajustamento, constituído em 2014, em "Outros devedores" respeita ao saldo com a sua associada Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982. O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.

55

O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas, no período findo a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue:

Saldo Inicial Pens ões e out.enca rgos c/pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Total

Atividades

Variação de

descontinuadas

perímetro

20.735

-

979.106

-

999.841

-

Reforço

-

Reversão

Utilização

3.556

-

-

52.452

-

-

56.008

-

-

Efeito Saldo Final cambial e 30.6.2015 Transfer. 1.741 -

26.031 1.031.558

1.741

1.057.589

O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas, no período findo a 31 de dezembro de 2014, é como segue: Atividades

Variação de

Saldo Inicial descontinuadas

perímetro

Pens ões e out.enca rgos c/pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Outra s provi s ões Total

Reforço

-

Reversão

9.670

-

925.593

-

66.124

-

-

-

(68.382)

1.001.387

-

-

63.696

(68.382)

-

10.183

-

53.513

-

Utilização

Efeito Saldo Final cambial e Transfer. 31.12.2014

(1.330) -

2.212 -

-

2.258

(1.330)

20.735 979.106

4.470

999.841

O saldo de provisões da rubrica “Empresas associadas e entidades conjuntamente controladas”, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, na coluna “Reforço”, respeita à entidade conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento, valorizado pelo método de equivalência patrimonial, tem o valor nulo. O detalhe das perdas por imparidade e provisões, existentes à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, por segmento de relato primário, é como segue: Imobiliário Produtos a ca ba dos e i ntermédi os Merca dori a s Inventários Cl i entes cobra nça duvi dos a Clientes Outros devedores

Concessões

Grupo SDC e Outras

Total 30.6.2015

700.749

-

-

700.749

3.434.202

-

-

3.434.202

4.134.951

-

-

4.134.951

1.824.329

-

552.614

2.376.943

1.824.329

-

552.614

2.376.943

2.500.000

-

-

2.500.000

Outras dívidas de terceiros

2.500.000

-

-

2.500.000

Total de perdas por imparidade

8.459.279

-

-

1.031.558

-

1.031.558

-

1.057.589

-

1.057.589

Pens ões e outros enca rgos com pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Provisões para riscos e encargos

26.031

552.614

9.011.894

26.031

56

Imobiliário Produtos a ca ba dos e i ntermédi os Merca dori a s Inventários Cl i entes cobra nça duvi dos a Clientes Outros devedores

Concessões

Grupo SDC e Outras

Total 31.12.2014

700.749

-

-

700.749

3.434.202

-

-

3.434.202

4.134.951

-

-

4.134.951

1.847.945

-

509.283

2.357.228

1.847.945

-

509.283

2.357.228

2.512.349

-

-

2.512.349

Outras dívidas de terceiros

2.512.349

-

-

2.512.349

Total de perdas por imparidade

8.495.245

-

Pens ões e outros enca rgos com pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Provisões para riscos e encargos

509.283

20.735

9.004.528

-

979.106

-

979.106

20.735

-

999.841

-

999.841

26. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transações entre as empresas do grupo que integram o perímetro de consolidação e que são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transações entre o Grupo SDC - Investimentos e as empresas associadas e entidades conjuntamente controladas, consolidadas por equivalência patrimonial, não são eliminados e encontram-se discriminados nos quadros abaixo.

Saldos em 30.06.2015

Clientes

Outras dívidas de terceiros

Empréstimos a empresas associadas e conjuntamente controladas

Empréstimos de empresas associadas e conjuntamente controladas

empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.

320

-

Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.

-

-

-

-

351.037

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

-

-

27.382.605

MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.

-

-

7.743.780

OPERESTRADAS XXI S.A.

1.876

25.613.867

17.499 3.081.534 3.796.203

empresas associadas: 27.500

-

Metropolitan Transportation Solutions Ltd.

7.452.948

1.500.238

8.831.054

-

Total

7.455.144

1.500.238

69.949.843

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda

Transações em 30.06.2015

-

-

Rendimentos e ganhos operacionais

Gastos e perdas operacionais

6.895.236

Ganhos e perdas financeiros

empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. OPERESTRADAS XXI S.A. SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.

Total

90.260

11.306

330.297

137.500

-

(34.780)

28.800

-

679.043

256.560

11.306

974.560

Os termos ou condições praticados entre o Grupo SDC – Investimentos e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.

57

Os saldos e transações entre o Grupo SDC - Investimentos e as empresas participadas da Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., encontram-se discriminados no quadro seguinte:

Saldos em 30.06.2015

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.

Empresas Outras dívidas a Outras dívidas de participadas terceiros terceiros e participantes

Clientes

Fornecedores

46.277

319.367

-

-

-

-

-

36.475

-

5.424

-

-

-

6

CLEAR ANGOLA, Lda. Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE

-

SDC Construções SGPS, SA

185

268.675

131.236

106.569

-

-

-

-

-

24.839

-

-

-

-

-

-

-

-

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, SA Soares da Costa Moçambique, SARL Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda

6.761 -

-

-

1.078

64

334.986

Soc. Construções Soares da Costa, SA

644.723

9.088.158

-

1.048.857

-

Total

829.188

9.788.193

24.903

1.086.410

334.986

Transações em 30.06.2015 CLEAR - Ins ta l a ções El ectromecâ ni ca s , S.A. SDC Cons truções SGPS, SA Soa res da Cos ta Servi ços Pa rti l ha dos , S.A. Soa res da Cos ta S. Tomé e Pri nci pe - Cons truções , Lda Soc. Cons truções Soa res da Cos ta , SA Total

Rendimentos e ganhos operacionais

Gastos e perdas operacionais

Ganhos e perdas financeiros

107.331

38.834

-

201.233

320.088

208.991

1.037.558

403.412

(416.251)

1.464.977

852.470

(815.045)

(398.730) (64)

São os seguintes os saldos entre o Grupo SDC - Investimentos e outras partes relacionadas:

Saldos em 30.06.2015

Outras dívidas a Outras dívidas de terceiros terceiros 5.000.000 5.000.000

GAM Holdings, S.A. Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A.

Total

2.975.096 2.975.096

27. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS A decomposição da rubrica “Outros ganhos operacionais” nos períodos findos a 30 de junho de 2015 e de 2014 é como segue: Outros ganhos operacionais Ga nhos em a ti vos fi xos ta ngívei s Revers ã o de a jus ta mentos Benefi ci os e pena l i da des contra tua i s

30.6.2015

30.6.2014

-

46.629

12.349

24.193

-

22.116

Outros rendi mentos e ga nhos opera ci ona i s

315.867

52.815

Total

328.216

145.752

Em 30 de junho de 2015 e 2014, a rubrica “Outras perdas operacionais” detalha-se como segue:

58

Outras perdas operacionais Impos tos Dívi da s i ncobrá vei s

30.6.2015

30.6.2014

275.663

286.310

53.721

Perda s em a ti vos fi xos ta ngívei s Mul ta s

14

2.052

23.613

13.815

Outros ga s tos e perda s opera ci ona i s

275.962

840.890

Total

628.974

1.143.067

28. DECOMPOSIÇÃO DOS GASTOS COM FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os gastos com fornecimentos e serviços externos, a 30 de junho de 2015, apresentam a seguinte decomposição:

Fornecimentos e serviços externos Subcontra tos Tra ba l hos es peci a l i za dos Vi gi l â nci a e s egura nça Honorá ri os

30.6.2015 1.890 2.087.667 56.236 353.379

Cons erva çã o e repa ra çã o

93.537

El ectri ci da de

82.785

Combus tívei s , l ubri fi ca ntes e outros fl ui dos

44.635

Água

9.834

Des l oca ções e es ta da s

38.811

Renda s e a l ugueres

72.965

Comuni ca çã o

24.661

Seguros

35.719

Li mpeza , hi gi ene e conforto

51.018

Comi s s ões

21.356

Géneros a l i mentíci os e bebi da s Tra ns portes de ma teri a i s e outros FSE's -Outros Ajus ta mentos de cons ol i da çã o

2.475 84 539.374 (132.944) 3.383.482

59

29. GANHOS E PERDAS EM EMPRESAS ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS Os ganhos e perdas em empresas associadas e conjuntamente controladas, nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014, podem ser analisados como segue:

30.6.2015

30.6.2014

Perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos Es tra da s do Za mbe ze , S.A.

-

30.080

Auto-Es tra da s XXI - Subconce s s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.

-

790.042

Se l f Ene rgy Moça mbi que , S.A.

-

1.728

-

821.851

Total Ganhos em associadas e em empreendimentos conjuntos MRN - Ma nute nçã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.

1.364.683

906.687

SCUTVIAS - Autoe s tra da s da Be i ra Inte ri or, S.A.

2.046.268

4.393.177

Ope ra dora da s Es tra da s do Za mbe ze , S.A.

-

INDÁQUA - Indús tri a e Ge s tã o de Água s , S.A.

-

29.953 72.651

OPERESTRADAS XXI S.A.

555.757

255.465

Portvi a s - Porta ge m de Vi a s , S.A

121.215

103.996

Auto-Es tra da s XXI - Subconce s s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.

3.028.487

Sus te ntá ve l De s a fi o - Produçã o de Ene rgi a LDA.

-

-

16.384

Total

7.116.410

5.778.312

Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos

7.116.410

4.956.462

30. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014 apresentam a seguinte decomposição: Gastos e Perdas

30.6.2015

Juros suportados Di fe re nça s de câ mbi o de s fa vorá ve i s De s contos de pronto pa ga me nto conce di dos

30.6.2014

4.811.640

6.289.083

3.147.909

327.218

-

-

Ga s tos com fi a nça s

642.759

1.517.653

Ga s tos com s e rvi ços ba ncá ri os

538.945

648.210

Outros ga s tos e pe rda s fi na nce i ros Outras perdas financeiras (1)

Rendimentos e Ganhos

24.028

26.351

4.353.640

2.519.432

9.165.280

8.808.514

30.6.2015

30.6.2014

Juros obtidos

1.391.135

1.579.291

Rendimentos e mais valias de participações de capital

9.394.726

37.212

3.944.345

485.172

Di fe re nça s de câ mbi o fa vorá ve i s Outros re ndi me ntos e ga nhos fi na nce i ros

412

Outros ganhos financeiros (2) Resultados financeiros

(2)-(1)

-

3.944.756

485.172

14.730.618

2.101.675

5.565.337

(6.706.840)

60

31. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS A SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e as suas subsidiárias nacionais detidas direta ou indiretamente em mais de 75% são tributadas em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS). Para as empresas não abrangidas pelo RETGS, o imposto corrente é calculado com base nos respetivos resultados tributáveis, de acordo com as regras e regimes fiscais aplicáveis no território da sede de cada empresa. A taxa nominal de IRC para 2015 é de 21%, exceto para os primeiros 15.000 Euros de matéria coletável de sujeitos passivos que exerçam diretamente e a título principal uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial, que sejam qualificados como pequena ou média empresa a que se aplica a taxa de 17%. A partir de 1 de janeiro de 2007 os municípios passaram a poder deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC o que eleva, portanto, a taxa nominal de imposto para 22,5%. Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de junho, que introduziu designadamente alterações ao Código do IRC, foi introduzida a derrama estadual. Para 2015 a derrama estadual, nos termos do disposto no artigo 87º-A do Código, incide sobre os sujeitos passivos que apurem um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1,5 milhões de Euros. As taxas da derrama estadual são de 3% sobre o lucro tributável de mais de 1,5 milhões de Euros até 7,5 milhões de Euros, de 5% sobre o lucro tributável de mais de 7,5 milhões de Euros até 35 milhões de Euros e 7% sobre valores superiores a 35 milhões de Euros. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, conforme as circunstâncias, os prazos podem ser prolongados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais respeitantes aos exercícios de 2012 e seguintes poderão ser ainda objeto de revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correções não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas. O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014 decompõe-se do seguinte modo: Imposto sobre o rendimento

30.6.2015

30.6.2014

Impos to corrente

(260.944)

(47.103)

Impos to di feri do

5.844

539.022

(255.100)

491.919

Total

Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados na demonstração da posição financeira consolidada têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

Ativos por impostos Diferidos

30.06.2015

31.12.2014

Prejuízo fis cais reportáveis

7.429.336

6.830.477

Diferença Valorização Ativos Fixos

2.448.510

2.487.065

Diferença Valorização de Propriedades de Inves timento Perdas por imparidade em ativos fixos intangíveis

2.664.712 341.700

2.677.416 3.701.794

Perdas por imparidade em inventários

229.838

231.264

Jus to Valor dos Ins trumentos Financeiros

887.290

2.270.962

Outros

569.369

567.256

14.570.755

18.766.235

Total

61

Passivos por impostos Diferidos Di ferença Va l ori za çã o Ati vos Fi xos

30.06.2015

31.12.2014

4.084.531

4.131.680

Ajus ta mento de va l or em i nventá ri os

470.889

472.980

Ma i s Va l i a s com Tri buta çã o Di feri da

211.522

211.522

4.766.942

4.816.182

Total

32. RESULTADOS POR AÇÃO O capital da empresa é representado por 159.994.482 ações ordinárias e 5.518 ações preferenciais sem voto, sem valor nominal. Estas ações preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respetivo prospeto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respetivo valor de emissão, nos termos do disposto no nº. 2º artº 341 do CSC. Resultados por ação

30.6.2015

30.6.2014

Res ul ta do da s opera ções conti nua da s , l íqui do de i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo

9.999.487

(4.174.564)

Res ul ta do opera ções des conti nua da s , l íqui do de i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo

(2.790.587)

(2.343.885)

7.208.900

(6.518.450)

Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo Número de a ções preferenci a i s Número tota l de a ções ordi ná ri a s Número tota l de a ções própri a s

5.518

5.518

159.994.482

159.994.482

-

-

159.994.482

159.994.482

138

138

Bá s i co

0,062

(0,026)

Di l uído

0,062

(0,026)

Bá s i co

0,045

(0,041)

Di l uído

0,045

(0,041)

Número médi o pondera do de a ções ordi ná ri a s Res ul ta do a tri buído à s a ções preferenci a i s Resultado por ação das operações continuadas

Resultado por ação

A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em ações, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.

33. GARANTIAS PRESTADAS O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue, respetivamente:

Garanti as Bancári as pres tadas a Tercei ros

Euros

Dólar Americano

Shekel de Israel

Total a 30.6.2015

13.395.349

199.300

438.195

14.032.844

62

Ga ra nti a s Ba ncá ri a s pres ta da s a Tercei ros

Euros

Dólar Americano

Shekel de Israel

Total a 31.12.2014

17.781.038

183.672

391.878

18.356.589

As fianças prestadas a favor de subsidiárias correspondem essencialmente a garantias prestadas no âmbito de financiamentos bancários contraídos pelas empresas participadas em que o Grupo atua como fiador ou avalista (Nota 20).

Garantias Bancárias prestadas a Terceiros

30.6.2015

31.12.2014

Ga ra nti a s no â mbi to de Contra tos de Conces s ã o

13.603.763

17.943.136

Ga ra nti a s Ba ncá ri a s pres ta da s a Ins ti tui ções Fi na ncei ra s

199.300

183.672

Outra s Ga ra nti a s

229.781

229.781

14.032.844

18.356.589

Total

34. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES Não existem factos relevantes a assinalar.

35. CONTINGÊNCIAS Face ao divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais, ocorreram alterações no que concerne aos processos fiscais, sendo que à data de 30 de Junho de 2015 os mesmos podem ser resumidos como segue: Processos fiscais: 1) Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfólio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respetiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade SDC-Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) notificou em 2005 a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determinada pela desconsideração como gastos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como rendimentos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com exceção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento. O respetivo processo de execução fiscal encontra-se suspenso mediante a prestação de garantia (penhor de ações de empresa da área imobiliária). O valor atual do processo com juros e encargos ascende a 23,683 milhões de Euros. 2) Em julho de 2012, a sociedade SDC-Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.), sociedade dominante de um grupo de sociedades sujeitas a IRC pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2008 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 2,164 milhões de Euros por força das correções introduzidas pela Autoridade Tributária (AT), fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros das SGPS e de preços de transferência. A sociedade discorda do entendimento da AT e já procedeu à impugnação judicial da

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liquidação e requereu nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo. Paralelamente, em processo de revisão oficiosa, a sociedade obteve, em junho de 2014, decisão da AT que deferiu a sua pretensão em matérias relacionadas com a derrama municipal dos grupos de sociedades e com tributações autónomas, no valor de 403 mil Euros, passando a liquidação para 1.760 mil Euros. A AT afetou ainda a este processo como pagamento parcial um crédito fiscal da sociedade pelo que o processo de execução fiscal tem atualmente um valor que, com juros e encargos, ascende a 1,445 milhões de Euros. A Sociedade prestou garantia através da constituição de hipoteca de imóveis encontrando-se o respetivo processo fiscal suspenso. 3) Em junho de 2013, a sociedade SDC-Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.), sociedade dominante de um grupo de sociedades sujeita a tributação em IRC pelo RETGS, foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2009 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 1,391 milhões de Euros, com data limite de pagamento voluntário de 2013-08-12, por força das correções introduzidas pela AT, fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros das SGPS. A sociedade discorda do entendimento da AT e procedeu à impugnação judicial da liquidação, requerendo nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo. Paralelamente, na sequência de processos de revisão oficiosa, a sociedade obteve da AT decisões favoráveis em matérias relacionadas com a derrama municipal dos grupos de sociedades, tributações autónomas e crédito de imposto por dupla tributação internacional; considerando estas decisões e ainda a aplicação de créditos no processo, este mantém-se atualmente pelo valor, incluindo juros e encargos, de 938 mil Euros. 4) Em outubro de 2014, a sociedade SDC-Investimentos, SGPS, SA (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, SA), sociedade dominante de um grupo de sociedades sujeita a IRC pelo RETGS foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2010 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 631 mil Euros, com data limite de pagamento voluntário de 26 de janiero de 2015, por força das correções introduzidas pela AT, fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros das SGPS. A Sociedade requereu em 22 de abril de 2015 pedido de pronúncia arbitral (Centro de Arbitragem Administrativa) alegando a ilegalidade da liquidação produzida e foi requerida à AT a suspensão do processo para cujo efeito foi oferecida a garantia de imóveis. O processo ascende, com juros e encargos, ao valor atual de 652 mil Euros. 5) Já em data posterior ao fecho do semestre, sobre a mesma matéria dos encargos financeiros, a AT produziu em 02 de julho de 2015 e notificou a sociedade da liquidação e acerto de contas, com referência ao IRC do exercício de 2011, com o valor a pagar, até à data limite de 31 de agosto de 2015, a quantia de 509 mil Euros. A exemplo dos anos anteriores a empresa deverá apresentar impugnação judicial ou pedido de pronúncia arbitral sobre a legalidade da liquidação. É expectativa do Conselho de Administração e dos seus assessores legais e fiscais que estas impugnações judiciais obterão deferimento, facto pelo qual não foi constituída qualquer provisão.

36. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO Em reunião de 12 de agosto de 2015 o conselho de administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.

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