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ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO INTERCALAR
3
1.
RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2015
9
2.
ORGANIZAÇÃO
12
3.
PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS
13
4.
REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL, AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA
14
5.
PERPETIVAS PARA O 2º SEMESTRE
15
6.
PERTICIPAÇÕES E TRANSAÇÕES DOS TITULARES DE ÓRGAOS SOCIAIS E DIRIGENTES
15
7.
LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS
15
8.
DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA
16
INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA INTERCALAR DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADA SEPARADA DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS
17 17 19 21 22 23 26
2
RELATÓRIO DE GESTÃO INTERCALAR AO FINAL DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 (Contas não auditadas) 1. RESULTADOS CONSOLIDADOS AO FINAL DO 1º SEMESTRE DE 2015 DESTAQUES O resultado consolidado atribuível ao Grupo ao final do 1º semestre de 2015 é de 7,2 milhões de Euros, em contraste com o período homólogo do ano anterior em que se registaram perdas de 6,5 milhões de Euros; Os ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos (consolidados por equivalência patrimonial) contribuem positivamente para o resultado em 7,1 milhões de Euros, de forma mais expressiva do que no ano anterior (+5,0 milhões de Euros no 1º semestre de 2014); O EBITDA foi de -2,2 milhões de Euros (-1,5 milhões no 1º semestre de 2014);
O resultado financeiro de 5,6 milhões de Euros (-6,7 milhões de Euros no 1º semestre de 2014) beneficia do contributo de mais-valias significativas (9,4 milhões de Euros), pela alienação da Indaqua, mas também incorpora uma melhoria do custo líquido de financiamento (que passou de -4,7 para -3,4 milhões de Euros); Foi celebrado em 30 de junho de 2015 um acordo para a alienação da subsidiária CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.. A transação está ainda dependente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às partes.
Síntese de Indicadores Consolidados (milhares de Euros)
6M2015
Volume de negócios total EBITDA
3.183,0 -2.206,1
6M2014 (*) 3.904,6 -1.466,1
Resultado operacional das atividades continuadas
Variação -18,5% -50,5%
-2.937,3
-2.379,2
-23,5%
Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Resultado financeiro
7.116,4
4.956,5
43,6%
5.565,3
-6.706,8
-
Resultado antes de impostos
9.744,5
-4.129,5
-
Resultado líquido das atividades continuadas
9.999,6
-4.621,5
-
-2.790,6
-2.343,9
-
7.208,9
-6.518,4
-
Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado atribuível ao Grupo (*) Reexpresso
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ANÁLISE DA ATIVIDADE
A atividade durante o ano corrente tem decorrido sob um clima macroeconómico de moderada recuperação, convalidando a inversão da tendência verificada a partir do segundo trimestre de 2013. Durante o 1º trimestre de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 1,5% em volume, o que compara com a taxa de 0,6% observada 1 no trimestre anterior não estando, à data da aprovação deste relatório, disponíveis as contas nacionais do segundo trimestre. No Boletim Económico de Junho 2015, o Banco de Portugal traça projeções para a economia portuguesa que apontam para a continuação do processo de recuperação gradual da atividade económica iniciado em 2013. Após um crescimento de 0,9 por cento do PIB em 2014, prevê-se uma aceleração para 1,7 por cento em 2015, seguida de crescimentos de 1,9 e 2,0 por cento em 2016 e 2017, respetivamente, projeções que se mantém relativamente estáveis em relação às feitas em março e que, contemplando a manutenção do ajustamento de alguns desequilíbrios da economia portuguesa, assentam num crescimento robusto das exportações que beneficiará duma aceleração da procura externa dirigida à economia portuguesa durante o período da projeção. Estes níveis de crescimento projetados são compatíveis com uma progressiva redução da taxa de 2 desemprego que ainda assim persistirá em níveis elevados, devendo a inflação manter-se em níveis reduzidos . Setorialmente, na construção o índice de produção diminuiu, em termos homólogos, 1,1% em maio (variação de -1,9% em abril). Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, os índices de emprego e de remunerações decresceram 3,6% e 3,1%, respetivamente (-3,1% e -5,0% em abril, pela mesma ordem). A variação média total nos últimos doze meses do índice de produção na construção, aferida em maio, passou para -4,6% em resultado de uma variação de -4,1% na Construção de 3 Edifícios e de -5,3% na Engenharia civil .
Ao nível do Grupo, assinale-se a concretização em abril, uma vez verificadas as condições de que aquele negócio dependia, das operações de alienação das participações na Indaqua, o que se reflete nas demonstrações financeiras que se apresentam em conjunto. Por outro lado, há a registar a celebração em 30 de junho, conforme comunicado da mesma data, de um acordo para a alienação da subsidiária CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A., estando a transação ainda dependente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às parte e de autoridades. Este plano de venda da CPE conduziu a que a atividade desta subsidiária surja refletida na demonstração dos resultados nas atividades descontinuadas, tendo esta demonstração financeira com respeito ao primeiro semestre de 2014 sido objeto de reexpressão. Tendo sido negociadas com as entidades financeiras credoras as condições com vista ao estabelecimento de um AcordoQuadro relativo à Restruturação e Novação Parcial das Responsabilidades da SDC Investimentos, cujos termos gerais constam do comunicado de informação privilegiada emitido em 30 de abril de 2015 e que inclui a emissão de um empréstimo obrigacionista, cujas condições gerais foram aprovadas pelos acionistas em assembleia geral de 22 de maio de 2015, prosseguem as negociações tendentes à obtenção da respetiva contratualização formal.
1
Contas Nacionais Trimestrais, 1º trimestre de 2015, INE, 29 de maio de 2015 Boletim Económico de junho 2015, Banco de Portugal 3 Índices de Produção. Emprego e Remunerações na Construção, maio de 2015, INE, 9 de julho de 2015 2
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FACTOS RELEVANTES DO SEMESTRE
Em 6 de fevereiro de 2015, a Sociedade informa sobre a renúncia do Presidente da Comissão Executiva da Soares da Costa Construção: a sociedade informa que o seu Presidente da Comissão Executiva, Dr. António Castro Henriques, deixará de exercer funções, até ao final de fevereiro, na Soares da Costa Construção SGPS, S.A (e suas participadas), na qual a SDC INVESTIMENTOS detém uma participação de 33,3%. A renúncia a tais funções insere-se no quadro de uma nova dinâmica que o Dr. António Castro Henriques entende dever ser impressa à Soares da Costa Construção, designadamente para fazer face a uma realidade nova e complexa no seu principal mercado, Angola. O Dr. António Castro Henriques continua a desempenhar na plenitude as suas funções de Presidente da Comissão Executiva da SDC INVESTIMENTOS fortemente empenhado na conclusão do processo de reestruturação financeira em curso.
Em 30 de abril de 2015 a Sociedade anuncia as linhas gerais de restruturação financeira negociadas com instituições financeiras credoras que inclui emissão de obrigações convertíveis. Na prossecução do objetivo de restruturação financeira o conselho de administração tem mantido conversações com as instituições financeiras credoras tendo negociado com elas um Acordo-Quadro, relativo à Restruturação e Novação Parcial das Responsabilidades da SDC Investimentos. O Acordo-Quadro, cujos termos principais constam do anexo do referido comunicado, inclui uma designada Tranche Convertível, composta por uma emissão de valores mobiliários convertíveis em ações ordinárias representativas do capital social da Sociedade, com subscrição particular e garantia de subscrição por duas instituições financeiras credoras.
Assembleia-geral de acionistas: em 22 de maio de 2015 realizou-se a assembleia-geral de acionistas que, por unanimidade do capital nela representado, tomou diversas deliberações, nomeadamente: a)
a aprovação das contas anuais de 2014 e a respetiva aplicação de resultados;
b) a alteração da sede social para a Rua Julieta Ferrão, nº. 12, 14º andar, freguesia das Avenidas Novas em Lisboa e consequente alteração do artigo 2º dos Estatutos; c)
a aprovação de uma emissão de obrigações convertíveis em ações, no montante de 18,5 milhões de Euros, através de uma oferta particular de subscrição, a aprovação da supressão do direito de preferência dos acionistas na subscrição destas ações convertíveis e a aprovação do aumento de capital da sociedade dos atuais 160 milhões de Euros para um montante até 178,5 milhões de Euros, por uma ou mais vezes, na medida em que se torne necessário para efeitos da conversão das obrigações. Esta operação está inserida e condicionada pela concretização de uma reestruturação da dívida bancária.
Acordo para a alienação da CPE-Companhia de Parques de Estacionamento. A Sociedade informou em 30 de junho de 2015 e a sua participada SDC Concessões, SGPS, S.A., celebrou nessa data, acordo com a SABA PORTUGAL PARQUES DE ESTACIONAMENTO, S.A. para lhe alienar a totalidade do capital social da sociedade “CPE-Companhia de Parques de Estacionamento, S.A.”. Esta transação a ser efetuada pelo valor simbólico de dez Euros, inscreve-se na continuidade das operações de reestruturação do passivo do Grupo dela resultando uma redução das responsabilidades envolvidas em valor superior a trinta milhões de Euros. A sua concretização está ainda dependente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às partes e de autoridades.
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RESULTADOS ECONÓMICO-FINANCEIROS CONSOLIDADOS
Transcrevem-se de seguida as principais componentes de formação dos resultados para o período findo em 30 de junho de 2015 e para o período homólogo do ano anterior: Demonstração dos Resultados (milhares de Euros) Atividades Continuadas: Volume de Negócios Variação da produção Outros ganhos operacionais** Total de rendimentos e ganhos operacionais (GO) Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outras perdas operacionais EBITDA Amortizações, provisões e ajust. (líquidos de reversões) Resultado operac. das atividades continuadas (EBIT) Ganhos e perdas em associadas e empr. conjuntos Resultado financeiro Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento Resultado líquido das atividades continuadas Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado do período Atribuível ao grupo
6M2015
% GO
6M2014*
% GO
Variação
3.183,0 -343,4 315,9 3.155,5 525,5 3.383,5 823,6 629,0 -2.206,1 731.2
100,9% -10,9% 10,0% 100,0% 16,7% 107,2% 26,1% 19,9% -69,9% 23,2%
3.904,6 -149,50 121,6 3.876,7 17,8 2.851,9 1.330,1 1.143,1 -1.466,1 913,0
100,7% -3,9% 3,1% 100,0% 0,5% 73,6% 34,3% 29,5% -37,8% 23,6%
-18,5% -18,6% 18,6% -38,1% -45,0% -50,5% -19,9%
-2.937,3 7.116,4 5.565,3 9.744,5 255,1 9.999,6 -2.790,6 7.209,0 7.208,9
-93,1%
-2.379,2 4.956,5 -6.706,8 -4.129,5 -491,9 -4.621,5 -2.343,9 -6.965,3 -6.518,4
-61,4%
-23,5% 37,8% -
* Valores de 2014 reexpressos ** Sem reversões de ajustamentos tratados a jusante
Volume de negócios (VN) Com a CPE (parques de estacionamento) a ser tratada nas atividades descontinuadas, a alienação da Energia Própria em outubro de 2014 e sem a prestação de serviços centrais que contribuíram para o volume de negócios (VN) em 2014, o VN do 1º semestre de 2015 reduziu-se para 3,2 milhões de Euros (-19,9%), respeitando fundamentalmente ao segmento imobiliário.
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Distribuição do Volume de Negócios por Áreas de Negócio (milhares de Euros) Concessões Imobiliário Energia ** SDC Investimentos e outros Eliminações de consolidação Total
6M2015
%
6M2014 *
347,3 2.942,5 0,0 2,6 -109,3 3.183,0
10,9% 92,4% 0,0% 0,1% -3,4% 100,0%
433,4 2.631,1 357,2 745,6 -262,8 3.904,6
%
Var.%
11,1% 67,4% 9,1% 19,1% -6,7% 100,0%
-19,9% 11,8% -100,0% -99,7% -58,4% -18,5%
* Valores reexpressos ** Alienada em outubro de 2014
EBITDA e EBIT Por sua vez, o quadro seguinte apresenta a estratificação dos indicadores EBITDA e EBIT pelos diferentes segmentos de negócio:
Distribuição do EBITDA e EBIT por Áreas de Negócio (milhares de Euros)
6M2015
%
Margem
6M2014 *
EBITDA Concessões Imobiliário Energia Própria (**) SDC Investimentos e outros Eliminações de consolidação EBIT Concessões Imobiliário Energia Própria ** SDC Investimentos e outros Eliminações de consolidação
-2.206,1 -1.556,4 1.230,4 0 -1.870,9 -9,3 -2.937,3 -1.647,8 587,1 0,0 -1.871,7 -4,8
100,0% 70,5% -55,8% 0,0% -84,8% 100,0% 56,1% -20,0% 0,0% 63,7% -
-69,3% -448,2% 41,8% -92,3% -474,5% 20,0% -
-1.466,1 -472,1 1.054,6 -251,4 -1.716,3 80,9 -2.379,2 -709,1 469,0 -341,7 -1.721,0 76,4
%
Margem
Var.%
100,0% 32,2% -71,9% 17,1% 100,0% 29,8% -19,7% 14,4% 72,3% -
-37,5% -108,9% 40,1% -70,4% -60,9% -163,6% 17,8% -95,6% -
50,5% -229,7% 16,7% -9,0% -23,5% -132,4% 25,2% 8,8% -
(*) Reexpresso (**) Alienada em outubro de 2014
O EBITDA durante o primeiro semestre de 2015 situou-se em -2,2 milhões de Euros, o que agravou o valor de -1,5 milhões de Euros obtido no período homólogo do ano passado, influenciado poe custos não recorrentes, na área das concessões associados ao processo de alienação da Indaqua. Por sua vez, com a consideração das amortizações, provisões e ajustamentos de valor, o EBIT cifrou-se em -2,9 milhões de Euros, face ao valor de -2,4 milhões de Euros, ocorrido no período homólogo do ano passado.
Ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos A rubrica de ganhos e perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos, que corresponde ao reconhecimento pelo método da equivalência patrimonial da proporção dos interesses da Sociedade nos resultados das entidades conjuntamente controladas influencia os resultados do 1º semestre de 2015 num saldo positivo de 7,1 milhões de Euros (face a 5,0 milhões de Euros no 1º semestre de 2014). O quadro infra apresenta a origem especificada por participada dos principais contributos.
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Ganhos e Perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (milhares de Euros)
6M 2015
6M 2014
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
2.046,3
4.393,2
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.
1.364,7
906,7
Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.
3.028,5
-790,0
OPERESTRADAS XXI S.A.
555,8
255,5
Outros
121,2
191,2
7.116,4
4.956,5
Total
Na Scutvias a variação comparativa deve-se a um efeito de base e resulta do modelo da concessão ter passado a seguir o modelo do ativo financeiro. Na Autoestradas XXI o resultado de 2015 é influenciado por regularizações com significado na relação com o agrupamento complementar de empresas construtor da infraestrutura.
Resultado financeiro O resultado financeiro consolidado registou durante o primeiro semestre do ano um valor positivo de 5,6 milhões de Euros, o que compara com -6,7 milhões de Euros, ao final do 1º semestre de 2014. Verifica-se uma redução do custo líquido de financiamento que se situou em -3,4 milhões de Euros em comparação com o valor de -4,7 milhões de Euros nos seis primeiros meses do ano passado. No entanto, o principal contributo para o resultado financeiro obtido tem a ver com os rendimentos e mais-valias de participações de capital, no valor de 9,4 milhões de Euros inerentes ao processo de alienação da Indaqua, enquanto no período homólogo transato não tiveram expressão material (37 mil Euros).
Resultado das atividades descontinuadas O resultado das atividades descontinuadas respeita ao efeito nas contas consolidadas da atividade da subsidiária CPECompanhia de Parques de Estacionamento, SA, cujo processo negocial conduziu à celebração, em 30 de junho, de um acordo de venda já referido neste relatório e cuja concretização da transação está dependente da verificação de algumas cláusulas suspensivas nomeadamente de autorizações de entidades externas às partes. O resultado das atividades descontinuadas registado durante o primeiro semestre, assumiu o valor de -2,8 milhões de Euros agravando o valor de –2,3 milhões de Euros do semestre homólogo, com a influência do desreconhecimento de ativos por 4 impostos diferidos relacionado com o reporte de prejuízos fiscais , sem o que teriam melhorado.
Resultado consolidado Da conjugação dos resultados acima analisados e considerando ainda o imposto sobre o rendimento, o resultado consolidado do período e bem assim o resultado atribuível ao grupo situou-se em 7,2 milhões de Euros, face ao valor de -7,0 milhões (sendo de -6,5 milhões de Euros o atribuível ao Grupo).
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Inerente à previsível saída da sociedade do grupo fiscal a que pertencia
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Dívida Líquida A dívida líquida refletida na demonstração da posição financeira consolidada à data de 30 de junho de 2015 é de 271,3 milhões de Euros que corresponde a uma redução em relação ao valor comparável à data de referência de 31 de dezembro de 2014, que era de 317,0 milhões de Euros. Nesta evolução há a considerar a redução da CPE (28,3 milhões de Euros) que passou a estar representada em passivos em descontinuação e da SDC Investimentos com uma redução de 19,6 milhões de Euros, fundamentalmente em resultado da alienação da Indaqua.
Capitais Próprios Os capitais próprios em 30 de junho de 2015 cifram-se em 6,0 milhões de Euros, o que recupera significativamente do valor negativo de 9,4 milhões de Euros que evidenciava, em 31 de dezembro de 2014. Os principais fatores componentes são os seguintes: (i) Reconhecimento do resultado do semestre: 7,2 milhões de Euros; ii) Variação no justo valor dos swaps (líquido de impostos diferidos) das empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial (AEXXI e Scutvias): 8,6 milhões de Euros; (iii) Variação no justo valor dos swaps (líquido de impostos diferidos) da Intevias e CPE: 1,3 milhões de Euros; O diferencial remanescente deve-se a ajustamentos de conversão cambial.
2. ORGANIZAÇÃO Indicam-se de seguida a composição dos órgãos sociais, as alterações ocorridas durante o semestre no perímetro de consolidação do Grupo e o organigrama com a estrutura de participações sociais e métodos de consolidação adotados, permitindo compreender a composição e abrangência da SDC Investimentos. A lista completa das empresas participadas direta ou indiretamente é apresentada nas notas números 6 a 9 das Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas anexas às contas, onde são também divulgadas outras informações.
Órgãos Sociais
A composição dos órgãos sociais é, à presente data a seguinte: Mesa da Assembleia Geral: Presidente: Júlio de Lemos Castro Caldas Secretário: João Pessoa e Costa
Conselho de Administração: Presidente: António Sarmento Gomes Mota Vogais: António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques (Presidente Executivo) Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos (Vogal Executivo) Jorge Domingues Grade Mendes (Vogal Executivo) Investifino, SGPS, Limited., NIPC MT 20993621 que nomeia para exercer o cargo em nome próprio José Manuel Baptista Fino Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro
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Conselho Fiscal: Presidente: António Pereira da Silva Neves Vogais: Carlos Pedro Machado de Sousa Góis Jorge Bento Martins Ledo
Revisor Oficial de Contas: Efetivo: Deloitte & Associados, SROC S.A., NIPC 501 776 311, Nº 43 da OROC, representada por António Manuel Martins Amaral, ROC nº 1130 Suplente: Paulo Alexandre Rocha Silva Gaspar, ROC nº 1300
Comissão de Remunerações: Presidente: João Vieira de Almeida Vogais: Martim Salema de Sande e Castro Fino João Pessoa e Costa
Secretário da Sociedade: Jorge Manuel de Oliveira Alves Pedro Miguel Tigre Falcão Queirós (suplente)
A acionista Parinama – Participação e Investimentos, SGPS, SA, que tinha nomeado para exercer o cargo de membro não executivo do conselho de administração da SDC Investimentos, SGPS, SA, Jorge Armindo de Carvalho Teixeira, por carta recebida em 28 de janeiro de 2015, apresentou a sua renúncia ao referido cargo.
Alterações no perímetro de consolidação durante o 1º semestre de 2015 e organigrama de participações
No âmbito das alterações ao perímetro de consolidação há a registar a alienação durante o 1º semestre da Indaqua que era consolidada pelo método da equivalência patrimonial. Há ainda a registar o acordo para a alienação da subsidiária CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, SA, antes consolidada pelo método integral, e que passou a ser tratada como “unidade operacional descontinuada”. O conjunto de participações detido pela Sociedade (perímetro e métodos de consolidação) surge representado através do organigrama que se apresenta na página seguinte.
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3. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS A SDC Investimentos, SGPS, SA e o grupo que lidera, conforme as peças que fazem parte deste Relatório e Contas evidenciam, exerce a sua atividade em vários segmentos de negócio e em vários espaços geográficos. Neste âmbito o Grupo está exposto, naturalmente, a diversos riscos que podem ser classificados em: Riscos de Negócio:
Riscos operacionais: os que podem afectar a eficácia e a eficiência dos processos operativos, a prestação de serviços, a satisfação dos clientes e a reputação da Sociedade;
Riscos de integridade: os relacionados com fraudes internas e externas a que possa estar sujeita a Sociedade;
Riscos de direção e recursos humanos: riscos vinculados, entre outros, à gestão, direção, liderança, limites de autoridade, deslocalização e inserção local;
Riscos financeiros: designadamente riscos de taxa de câmbio, riscos de taxa de juro, riscos de liquidez e risco de crédito.
Riscos de Informação
Riscos associados à informação operativa, financeira e de avaliação estratégica.
Riscos do Meio
Riscos decorrentes do ambiente concorrencial;
Riscos relacionados com o meio político, económico, legal e fiscal;
Riscos decorrentes da regulação e mudanças no setor.
A SDC Investimentos tem ao seu serviço, com competência transversal a todo o Grupo, uma unidade de Análise e Gestão do Risco com o objetivo de assegurar a eficiência e a eficácia das operações do Grupo, a salvaguarda dos ativos, a fiabilidade da informação financeira e o cumprimento das leis e normas. A análise do risco é assegurada pelas diversas unidades corporativas do Grupo. É desenvolvido um trabalho de identificação e priorização prévia dos riscos classificados como sendo mais críticos (determinados através da combinação da probabilidade de ocorrência e potencial impacto), e são definidas estratégias de Gestão do Risco com vista à implementação de procedimentos de controlo que o diminuam para um nível aceitável. Neste sentido, o Grupo tem vindo a proceder à implementação de atividades de controlo que permitem mitigar os riscos. O objetivo é maximizar o trade-off entre os riscos e as margens de negócio de modo a atingir, de forma sustentada, os objetivos estratégicos do Grupo. As diferentes áreas de gestão do Grupo identificam e avaliam os riscos que as suas decisões, nas respectivas áreas de intervenção e competência, envolvem e elencam as medidas que os possam prevenir ou minimizar. Em função desse levantamento, acompanhado criticamente pela unidade central, são tomadas as decisões relativas ao negócio, país ou projeto em causa, designadamente a decisão de contratar ou não contratar ou das condições para a contratação. O objetivo da gestão do risco do capital é salvaguardar a continuidade das operações do Grupo e assim proporcionar retornos para os acionistas e benefícios para os restantes stakeholders, manter uma estrutura de capital sólida para apoiar o desenvolvimento do negócio. O Grupo tem assim reforçado as suas políticas de análise do risco de forma a estar melhor habilitado a responder às vicissitudes que decorrem da adaptação da sua atividade à alteração de um perímetro societário e à nova orientação que daí decorre.
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4. REPRESENTAÇÃO DO CAPITAL, AÇÕES PRÓPRIAS E COMPORTAMENTO EM BOLSA NO 1º SEMESTRE DE 2015 Representação do Capital Nos termos do disposto no artigo 4, nº 3, dos estatutos, o capital social da Sociedade é representado por cento e sessenta milhões de ações escriturais, ao portador, sem valor nominal, encontrando-se dividido em duas categorias de ações, reciprocamente convertíveis mediante deliberação da assembleia geral: a) cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentas e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial ao respetivo valor de emissão na liquidação da Sociedade. Ações Próprias À data de 30 de junho de 2015 a Sociedade não detinha ações próprias, uma situação que se mantém inalterada face a 31 de março de 2015 e a 31 de dezembro de 2014. Comportamento em Bolsa No primeiro semestre de 2015 a cotação da ação da SDC Investimentos perdeu 13,6%, fechando nos 0,114 Euros. Esta queda foi evidente no segundo trimestre, com uma descida de 19,1% de março a junho, contrariando a valorização de 6,8% alcançada nos primeiros três meses do ano. Durante o período em análise, a cotação atingiu um máximo de 0,155 Euros (a 12 março) e um mínimo de 0,114 Euros (no fecho do semestre, a 30 de junho). Em termos comparativos, o principal índice do mercado português, PSI 20, subiu de forma significativa: +15,7% no semestre, embora igualmente com uma performance distinta nos primeiros três meses (+25,4%), dos últimos três meses (-7,7%). Relativamente à liquidez da ação, foram transacionadas quase 47 milhões de ações no primeiro semestre, embora com um volume de transações bastante mais acentuado nos primeiros três meses do ano. Em termos médios no primeiro trimestre foram transacionadas 559 mil ações por sessão, enquanto no segundo trimestre essa média caiu significativamente para 198 mil ações (em linha com o último trimestre de 2014).
Alguns Indicadores Comportamento da Ação 2015
2014
2T
1T
2014
4T
3T
2T
1T
2013
2012
Cotação início período (Euro)
0,141
0,132
0,330
0,183
0,185
0,410
0,330
0,130
0,370
Cotação final período (Euro)
0,114
0,141
0,132
0,132
0,183
0,185
0,410
0,330
0,130
Cotação máxima (Euro)
0,144
0,155
0,590
0,182
0,231
0,410
0,590
0,390
0,440
Cotação mínima (Euro)
0,111
0,117
0,132
0,132
0,141
0,185
0,340
0,130
0,130
Ações transacionadas (mil ações) Valor acumulado ações transacionadas (milhões de Euros) Ações transacionadas por sessão (média; mil ações) Valor ações transacionadas por sessão (média; mil Euros)
12.261 34.662 176.694 12.470 27.821 48.730 87.673 87.075 12.902 1,6
4,7
64,3
2,0
4,9
14,1
43,3
21,9
2,6
198
559
693
195
422
786
1.392
341
50
25,4
75,8
252,0
30,7
74,9
226,8
687,2
85,8
10,3
Fonte: NYSE Euronext
13
Evolução da Cotação (Euros) e Número Ações Transacionadas (mil ações) no Primeiro Semestre de 2015 4.000
000 000
3.000
000 000
2.000 000 000
1.000
000 0
000
jan
fev
mar
N. ações transacionadas (mil ações)
mai
jun
Cotação (Euro) Fonte: NYSE Euronext
5. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS POSTERIORMENTE AO FINAL DO 1º SEMESTRE DE 2015 Posteriormente a 30 de junho de 2015 e até à data do presente relatório, não ocorreram outros factos relevantes que venham a afectar materialmente a posição financeira e os resultados futuros da SDC Investimentos e do conjunto das empresas filiais incluídas na consolidação.
6. PERSPETIVAS Não se perspetivam alterações relevantes de contexto para o segundo semestre do ano. No âmbito da estratégia de desinvestimento seletivo prosseguida espera-se, após a necessária autorização de entidades externas às partes, venha a ter concretização plena a operação de alienação da participação na CPE, já anunciada. O conselho de administração mantém-se empenhado no sentido da concretização formal das negociações com os credores financeiros visando a reestruturação financeira da holding, processo que se mostra crucial para a criação de condições que promovam a sustentabilidade financeira do Grupo o que, a par da prossecução de uma gestão muito ativa do portefólio de investimentos e participações, potencie a criação de valor a médio e longo prazos para todos os stakeholders envolvidos.
14
7. PARTICIPAÇÕES E TRANSAÇÕES DOS TITULARES DE ÓRGÃOS SOCIAIS E DIRIGENTES (de acordo com os artigos 9º. Alínea a) e 14º nº. 7 do Regulamento 5/2008 da CMVM)
A 30 de junho de 2015 o presidente do conselho fiscal (António Pereira da Silva Neves) detinha 13.220 ações da Sociedade, uma posição inalterada face a 31 de dezembro de 2014. Os restantes membros dos órgãos de administração e fiscalização não detinham a 30 de junho de 2015 ações nem obrigações da Sociedade, não tendo executado qualquer transação envolvendo ações ou obrigações da Sociedade ao longo do primeiro semestre de 2015.
8. LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS À data de 30 de junho de 2015 os acionistas com participações qualificadas no capital da sociedade são os seguintes:
(1)
Manuel Fino, SGPS, S.A. Indiretamente através da Investifino SGPS. Limited Total Imputável
Número de Ações 95.033.542
% Capital Social 59,3960%
% Direitos de Voto 59,3980%
95.033.542
59,3960%
59,3980%
PARINAMA – Participações e Investimentos, SGPS, S.A. Diretamente (2) Total Imputável
Número de Ações
% Capital Social
7.392.763 7.392.763
4,6205% 4,6205%
% Direitos de Voto
(1)
4,6206% 4,6206%
(1) Considera o efeito de 5.518 ações preferenciais sem voto. (2) Imputável a Ana Maria Martins Caetano.
9. DECLARAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS SOBRE A CONFORMIDADE DA INFORMAÇÃO FINANCEIRA Nos termos do disposto na alínea c) do nº 1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do conselho de administração da SDC Investimentos, SGPS, SA declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento: a) As demonstrações financeiras semestrais foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SDC Investimentos, SGPS, SA e das empresas incluídas no perímetro de consolidação; b) O relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, o desempenho e a posição daquela sociedade e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam.
15
Lisboa, 12 de agosto de 2015 O conselho de administração,
António Sarmento Gomes Mota
António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques
________________________________________________________
_______________________________________________________
Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos
______________________________________________________
Jorge Domingues Grade Mendes
______________________________________________________
José Manuel Baptista Fino
Manuel Fernando de Macedo Alves Monteiro
________________________________________________________
______________________________________________________
16
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERCALARES DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
ATIVO
Notas
30.6.2015
31.12.2014
NÃO CORRENTE Ati vos i nta ngívei s
7.628.543
37.195.156
9 e 11
7.628.543
37.195.156
Terrenos e edi fíci os
12
54.907.459
65.467.736
Equi pa mento bá s i co
12
209.965
986.842
Outros a ti vos fi xos ta ngívei s
12
344.819
424.559
9
55.462.243
66.879.138
9 e 13
25.498.069
26.246.591
Inves ti mentos fi na ncei ros
8e 9
68.880.476
70.414.793
Emprés ti mos
8e 9
39.539.191
28.360.734
108.419.667
98.775.527
Ati vos fi xos ta ngívei s :
Propri eda des de i nves ti mento Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s :
Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Outros a ti vos fi na ncei ros
9 e 14 9 e 15
3.452.950 38.500.000
3.477.890 38.500.000
Ati vos por i mpos tos di feri dos Outros a ti vos nã o correntes
9 e 31 9 e 18
14.570.755 7.866.000
18.766.235 7.866.000
261.398.226
297.706.537
9 e 16
24.201.378
25.273.612
17
14.739.916
13.539.864
524.768
438.217
17
42.277.015
33.864.098
9
57.541.698
47.842.179
Total do ativo não corrente CORRENTE Inventá ri os Dívi da s de tercei ros : Cl i entes Impos to s obre o rendi mento do exercíci o Outra s dívi da s de tercei ros
Outros a ti vos correntes
9 e 18
364.644
611.966
Ca i xa e s eus equi va l entes
9 e 19
681.884
2.774.161
82.789.604
76.501.919
6e 9
46.036.580
19.890.738
9
390.224.411
394.099.194
Total do ativo corrente Ati vo nã o corrente deti do pa ra venda Total do ativo O Res pons á vel Técni co
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
17
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 30 DE JUNHO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Notas
30.6.2015
31.12.2014
Ca pi ta l s oci a l
20
160.000.000
160.000.000
Ajus ta mentos de pa rtes ca pi ta l em fi l i a i s , a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Res erva s e res ul ta dos tra ns i ta dos rel a ci ona dos com a ti vi da des conti nua da s
8
(21.897.318)
(28.086.548)
(134.850.854)
(125.544.138)
Res erva s de opera ções de cobertura a s s oci a da s a uni da des des conti nua da s
6
CAPITAL PRÓPRIO
e deti da s pa ra venda
(3.536.405)
Res ul ta do l íqui do do período Capital próprio atribuível ao Grupo Interes s es nã o control a dos pel o Grupo Total do capital próprio
-
7.208.900
(14.857.635)
6.924.324
(8.488.322)
(957.446)
(958.325)
5.966.878
(9.446.646)
1.057.589
999.841
PASSIVO NÃO CORRENTE Provi s ões
25
Emprés ti mos : Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s
21
79.075.289
78.890.142
Emprés ti mos ba ncá ri os
21
126.996.854
148.935.395
206.072.143
227.825.537
Dívi da s a tercei ros
23
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos
22
2.897.666
8.324.714
Pa s s i vos por i mpos tos di feri dos
31
4.766.942
4.816.182
214.794.339
253.590.739
Total do passivo não corrente
-
11.624.466
CORRENTE Emprés ti mos : Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s
21
19.953.795
19.898.410
Emprés ti mos ba ncá ri os
21
45.732.421
71.728.978
65.686.216
91.627.388
17.341.817
16.329.035
420.710
533.646
Dívi da s a tercei ros : Fornecedores Fornecedores de i nves ti mento Adi a nta mentos de cl i entes
88.996
Impos to s obre o rendi mento do exercíci o
-
Outra s dívi da s a tercei ros
23
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos
22
1.327.529
2.092.011
Outros pa s s i vos correntes
24
16.118.863
19.740.345
119.473.496
149.955.101
Total do passivo corrente Pa s s i vos deti dos pa ra venda Total do passivo Total do capital próprio e passivo O Res pons á vel Técni co
18.489.364 36.340.888
48.996 6.317.246 13.266.433 36.495.357
6
49.989.698
-
9
384.257.533
403.545.840
390.224.411
394.099.194
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
18
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Notas
30.6.2015
30.06.2014 reexpresso
30.06.2014
3.183.019
3.904.578
6.543.109
(343.357)
(149.462)
(149.462)
Atividades continuadas: Venda s e pres ta ções de s ervi ços (Vol ume de negóci os )
9
Va ri a çã o nos i nventá ri os da produçã o Outros ga nhos opera ci ona i s
27
328.216
145.752
147.820
Rendimentos e ganhos operacionais
9
3.167.877
3.900.868
6.541.466
(525.514)
(17.791)
(17.791)
28
(3.383.482)
(2.851.855)
(4.025.962)
Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s Forneci mentos e s ervi ços externos Ga s tos com o pes s oa l
(823.627)
(1.330.107)
(1.613.175)
9, 11, 12 e 13
(687.552)
(906.124)
(2.062.244)
Provi s ões e a jus ta mentos de va l or
9
(56.008)
(31.087)
(31.087)
Outra s perda s opera ci ona i s
27
(628.974)
(1.143.067)
(1.182.122)
Gastos e perdas operacionais
9
(6.105.156)
(6.280.031)
(8.932.381)
Resultado operacional das atividades continuadas
9
(2.937.279)
(2.379.164)
(2.390.915)
Ga nhos em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos
29
5.778.312
29
7.116.410 -
5.778.312
Perda s em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos
(821.851)
(821.851)
9 e 29
7.116.410
4.956.462
4.956.462
Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de
Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Juros e rendi mentos s i mi l a res obti dos
9 e 30
1.391.135
1.579.291
1.203.165
Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos
9 e 30
(4.811.640)
(6.289.083)
(7.279.395)
(3.420.505)
(4.709.791)
(6.076.229)
Custo líquido do financiamento Rendi mentos e ma i s va l i a s de pa rti ci pa ções de ca pi ta l
30
9.394.726
37.212
37.212
Outros ga nhos fi na ncei ros
30
3.944.756
485.172
485.186
Outra s perda s fi na ncei ra s
30
(4.353.640)
(2.519.432)
(2.559.179)
Outros ganhos e perdas financeiros
9
8.985.843
(1.997.048)
(2.036.782)
Resultado financeiro
30
5.565.337
(6.706.840)
(8.113.011)
9.744.469
(4.129.541)
(5.547.465)
255.100
(491.919)
(428.170)
9.999.569
(4.621.461)
(5.975.635)
(2.790.587)
(2.343.885)
(989.711)
7.208.981
(6.965.346)
(6.965.346)
7.208.900
(6.518.450)
(6.518.450)
9
81
(446.896)
(446.896)
Bá s i co
32
0,062
(0,026)
(0,035)
Di l uído
32
0,062
(0,026)
(0,035)
Bá s i co
32
0,045
(0,041)
(0,041)
Di l uído
32
0,045
(0,041)
(0,041)
Resultado antes de impostos Impos tos s obre o rendi mento Resultado líquido das atividades continuadas
9 e 31 9
Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado do período Atri buível a o Grupo Atri buível a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo
9 e 32
Res ul ta do por a çã o da s a cti vi da des conti nua da s :
Res ul ta do por a çã o:
O Res pons á vel Técni co
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
19
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
2º Trimestre 2015
2º Trimestre 2014
Venda s e pres ta ções de s ervi ços (Vol ume de negóci os )
1.464.586
1.804.280
Va ri a çã o nos i nventá ri os da produçã o
(343.357)
(126.207)
Outros ga nhos opera ci ona i s
211.578
111.757
Rendimentos e ganhos operacionais
1.332.807
1.789.829
Atividades continuadas:
Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s Forneci mentos e s ervi ços externos
-
(11.438)
(2.400.761)
(1.782.244)
Ga s tos com o pes s oa l
(448.600)
(475.360)
Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de
(338.636)
(443.317)
Provi s ões e a jus ta mentos de va l or
(17.164)
(23.256)
(444.520)
(986.616)
Gastos e perdas operacionais
(3.649.682)
(3.722.231)
Resultado operacional das atividades continuadas
(2.316.876)
(1.932.401)
5.194.869
2.937.426
Outra s perda s opera ci ona i s
Ga nhos em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos Perda s em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Juros e rendi mentos s i mi l a res obti dos Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos Custo líquido do financiamento
-
(505.201)
5.194.869
2.432.225
692.357
495.538
(2.159.841)
(3.997.136)
(1.467.484)
(3.501.598)
Rendi mentos e ma i s va l i a s de pa rti ci pa ções de ca pi ta l
9.394.726
1
Outros ga nhos fi na ncei ros
(463.290)
474.451
Outra s perda s fi na ncei ra s
(2.986.851)
(1.306.212)
Outros ganhos e perdas financeiros
5.944.585
(831.760)
Resultado financeiro
4.477.102
(4.333.358)
Resultado antes de impostos
7.355.095
(3.833.534)
295.418
(349.297)
7.650.513
(4.182.832)
(3.042.509)
(3.172.843)
4.608.004
(7.355.675)
4.579.723
(7.127.106)
28.281
(228.569)
0,029
(0,046)
Impos tos s obre o rendi mento Resultado líquido das atividades continuadas Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado consolidado do período Atri buível a o Grupo Atri buível a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo Res ul ta do por a çã o O Res pons á vel Técni co
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
20
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
Notas Resultado consolidado líquido do período
30.6.2015
30.6.2014
7.208.981
(6.965.346)
(1.686.423)
(79.341)
Outros rendimentos integrais: Di ferença s ca mbi a i s decorrentes da tra ns pos i çã o de demons tra ções fi na ncei ra s expres s a s em moeda es tra ngei ra Res erva s de opera ções de cobertura a s s oci a da s a uni da des des conti nua da s e deti da s pa ra venda
6
775.188
Va ri a çã o no jus to va l or de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos
20
628.185
(1.870.466)
Va ri a çã o nos i mpos tos di feri dos de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos
20
(131.919)
441.839
Ajus ta mentos de i nves ti mentos fi na ncei ros em equi va l ênci a pa tri moni a l
8
8.619.513
(13.478.937)
Outra s va ri a ções Total Rendimento Consolidado Integral
15.413.525
-
(158) (21.952.409)
Atribuível: a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo a o Grupo O Res pons á vel Técni co
879
(493.697)
15.412.646
(21.458.712)
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PARA OS TRIMESTRES DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 E 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
Resultado consolidado Líquido do período
2º Trimestre 2015
2º Trimestre 2014
5.048.536
(5.697.759)
2.419.290
(81.492)
671.133 0
(958.892) 0
Outros rendimentos integrais: Di ferença s ca mbi a i s decorrentes da tra ns pos i çã o de demons tra ções fi na ncei ra s expres s a s em moeda es tra ngei ra Va ri a çã o no jus to va l or de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos Va ri a çã o nos i mpos tos di feri dos de i ns trumentos fi na ncei ros deri va dos Ajus ta mentos de i nves ti mentos fi na ncei ros em equi va l ênci a pa tri moni a l Outra s va ri a ções Total Rendimento Consolidado Integral
(142.196) 0
226.745
14.764.784 0
(6.278.815)
22.761.547
(12.790.213)
Atribuível: a i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo a o Grupo O Res pons á vel Técni co
27.740
(280.028)
23.508.995
(12.510.185)
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
21
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 (Va l ores em uni da des de Euro)
Rubrica
Notas
Sa l do a 1.1.2015
Capital social
160.000.000
Ações próprias
-
Reservas e resultados transitados
(129.511.080)
(2.787.345)
Reservas de operações de cobertura
(8.145.763)
(958.324)
-
-
-
1.767.094
Rendi mento cons ol i da do i ntegra l
-
-
7.208.900
(1.687.221)
1.271.454
8.619.513
-
15.412.646
879
15.413.525
-
(120.535.086)
(3.768.964)
(6.874.308)
(21.897.318)
-
6.924.324
(957.445)
5.966.878
Capital social
Sa l do a 1.1.2014
160.000.000
Ações próprias
-
(114.645.586)
Reserva de conversão cambial
2.397.460
Reservas de operações de cobertura
(5.652.590)
-
-
-
-
-
-
(42.414)
-
-
(9.446.646)
-
Rubrica
-
-
(8.488.322)
Outros
Reservas e resultados transitados
-
42.414
Ações própri a s
160.000.000
705.602
(28.086.548)
Total dos capitais próprios
-
20
-
Interesses não controlados pelo Grupo
-
-
-
Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe
Outros
Di vi dendos
Saldo a 30.6.2015
-
Reserva de conversão cambial
Ajustamentos em capital de empresas associadas e conjuntamente controladas
(2.430.282)
Ajustamentos em capital de empresas associadas e conjuntamente controladas (8.017.778)
Capital próprio atribuível aos acionistas da empresa mãe
Outros
120.580
34.202.086
Interesses não controlados pelo Grupo
8.849
-
Total dos capitais próprios
34.210.935
Di vi dendos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ações própri a s
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros
-
-
-
-
23.103
(669)
22.434
-
Rendi mento cons ol i da do i ntegra l Saldo a 30.6.2014
20
O Res pons á vel Técni co
160.000.000
-
1.643.172
(1.620.069)
-
(6.518.450)
(32.541)
(1.428.627)
(13.478.937)
(158)
(21.458.712)
(493.697)
(21.952.409)
-
(119.520.863)
744.850
(7.081.217)
(21.496.716)
120.422
12.766.476
(485.517)
12.280.960
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
22
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2015 E DE 2014 E TRIMESTRE DE 1 DE ABRIL A 30 DE JUNHO DE 2015 (Va l ores em uni da des de Euro)
30.6.2015
30.6.2014 reexpresso
2º Trimestre 2015
Atividades operacionais: Recebi mentos de cl i entes
2.758.872
5.150.046
1.336.774
(3.118.181)
(4.156.501)
(2.495.459)
(368.706)
(1.028.743)
(212.094)
(728.015)
(35.198)
(1.370.778)
Pa ga mento /recebi mento do i mpos to s /o rendi mento
(6.427.540)
(1.084.551)
(6.421.348)
Outros recebi mentos /pa ga mentos rel a ti vos à a cti vi da de opera ci ona l
(2.876.299)
3.121.499
(1.196.621)
(9.303.838)
2.036.948
Pa ga mentos a fornecedores Pa ga mentos a o pes s oa l
Fluxos das actividades operacionais
(10.031.853)
(7.617.969) 2.001.750
(8.988.747)
Atividades de investimento: Recebi mentos proveni entes de: Inves ti mentos fi na ncei ros Ati vos fi xos ta ngívei s Di vi dendos
29.797.558
12.076.024
1.116
5.125
205.259
30.003.933
36.989
29.498.283 12.118.137
205.259
29.703.543
Pa ga mentos res pei ta ntes a : Inves ti mentos fi na ncei ros Emprés ti mos concedi dos Ati vos fi xos ta ngívei s Ati vos i nta ngívei s
-
480.063
-
332.000
-
-
1.196 -
4.631 333.196
Fluxos das actividades de investimento
-
484.694
29.670.737
-
0
11.633.443
29.703.543
Atividades de financiamento: Recebi mentos proveni entes de: Emprés ti mos obti dos Juros obti dos
12.011.064 261.649
1.854.344 12.272.713
91
12.004.196 1.854.435
261.649
12.265.845
Pa ga mentos res pei ta ntes a : Emprés ti mos obti dos
32.296.368
13.210.306
92
106
92
1.449.730
1.942.311
1.329.826
Amorti za çã o de contra tos de l oca çã o fi na ncei ra Juros e ga s tos s i mi l a res Aqui s i ções de a ções (quota s ) própri a s Fluxos das actividades de financiamento Va ri a çã o de ca i xa e s eus equi va l entes
-
33.746.190
-
32.296.368
15.152.723
-
33.626.286
(21.473.477)
(13.298.289)
(21.360.441) (645.645)
(1.834.594)
336.905
Efei to da s di ferença s de câ mbi o
(51.197)
29.230
(159.067)
Ca i xa e s eus equi va l entes no i níci o do período
657.027
1.409.123
(1.540.404)
Efei to da s a ti vi da des em des conti nua çã o
(1.116.352)
(391.444)
Ca i xa e s eus equi va l entes no fi m do período
(2.345.116)
1.383.814
O Res pons á vel Técni co
(2.345.116)
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
23
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais Recebimento por caixa e seus equivalentes da quantia equivalente a 29.411.736 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Indáqua – Industria e Gestão de Águas S.A.”. Recebimento por caixa e seus equivalentes da quantia equivalente a 385.822 Euros referente à alienação da participação do Grupo SDC na sociedade “Hotti-Angola Hoteis, S.A.”. 30.6.2015
Fluxos atividades de investimento
30.6.2014
Recebimentos provenientes de investimentos financeiros e a empréstimos concedidos: - pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de “Indá qua - Indus tri a e Ges tã o de Água s , S.A..”
29.411.736
-
-
11.421.877
- pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de "Pri nce Contra cti ng, LLC.” - pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de "Hotti -Angol a Hotei s , S.A.”
385.822
- pel a a l i ena çã o da pa rti ci pa çã o na s oci eda de "Sus tentá vel Des a fi o - Produçã o de Energi a , Lda .”
29.797.558
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros e a empréstimos concedidos: - de emprés ti mos concedi dos na s oci eda de "Soa res da Cos ta Cons truçã o, SGPS S.A."
332.000
- de s upri mentos na s oci eda de “Es tra da s do Za mbeze, SA.” - de s upri mentos na s oci eda de “Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd.”
332.000
559.839 94.307 12.076.023
300.063 180.000 480.063
Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes 30.6.2015 Nume rá ri o De pós i tos ba ncá ri os i me di a ta me nte mobi l i zá ve i s De s cobe rtos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa De pós i tos ba ncá ri os i me di a ta me nte mobi l i zá ve i s De s cobe rtos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração da posição financeira
30.6.2014
5.508
47.182
676.376
5.092.521
(3.027.000)
(3.755.889)
(2.345.116)
1.383.814
-
627.213
3.027.000
3.755.889
681.884
5.766.916
Outras Operações Recebimento por caixa e seus equivalentes, de dividendos no montante de 205.259 Euros, pagos pela sociedade “Portvias - Portagem de Vias, S.A.” à “Intevias - Serviços e Gestão, S.A.” e à “SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A.”. Os recebimentos e pagamentos respeitantes a empréstimos de atividades de financiamento, incluem liquidações sucessivas e novas emissões de papel comercial, no montante total de 32.295.760 Euros e 11.844.761 Euros, respetivamente.
24
25
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS EM 30 DE JUNHO DE 2015 1. NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade atualmente denominada SDC - Investimentos, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de junho de 1944, sob a denominação de “Soares da Costa, Lda.”, sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”. O objeto social consistia na “ Exploração da indústria de construção civil e obras públicas, atividades conexas e acessórias e a aquisição e disposição de imóveis”. Em 30 de dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a Empresa assumiu a denominação de Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e alterou o objeto social para “Gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas”, passando a desenvolver a sua atividade essencialmente nas áreas de construção, imobiliária e das concessões de infra estruturas (transportes, parques de estacionamento, água e energia). Em 12 de fevereiro de 2014, é concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao mercado em 13 de agosto de 2013 e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros, por parte do investidor GAM Holdings, S.A.. Nessa data, inicia-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings,S.A.. O interesse do GRUPO SDC - Investimentos na entidade Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%) é reconhecido como um investimento financeiro mensurado ao seu justo valor, que corresponde ao preço de exercício das opções de venda por parte da Empresa e de compra por parte da GAM Holding S.A. (Nota 15). Por deliberação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 27 de maio de 2014, a denominação social da Empresa é alterada para SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A.. A atual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama acima apresentado, constituindo tal estrutura o denominado “GRUPO SDC - Investimentos”. A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. As ações da Empresa estão cotadas na Euronext Lisbon. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objeto de auditoria.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de seis meses findo em 30 de junho de 2015, foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar. As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, em algumas situações mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal e, noutros países, ajustados no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de janeiro de 2014. As notas que se seguem foram selecionadas de forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo SDC Investimentos e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de dezembro de 2014.
3. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
26
4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assunções efetuadas pelo Conselho de Administração foram efetuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso. O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.
5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS As cotações utilizadas para conversão em euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes: Câmbio em Câmbio médio 30.6.2015 1º Sem.2015
Câmbio em Câmbio médio 31.12.2014 1º sem.2014
Dól a r Ameri ca no
EUR/USD
1,1189
1,1113
1,2141
1,3705
Meti ca l de Moça mbi que
EUR/MZN
43,215
39,884
40,470
43,098
Dobra de S. Tomé e Prínci pe
EUR/STD
24.500
24.500
24.500
24.500
Kua nza de Angol a
EUR/AOA
135,71
122,04
124,90
133,84
Shekel Is ra el
EUR/ILS
4,2211
4,3354
4,7200
4,7681
6. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS Em resultado do acordo celebrado em 30 de Junho de 2015 para a alienação da subsidiária CPE – Companhia de Parques de Estacionamento, S.A., cuja transacção está ainda pendente da verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente autorizações de entidades externas às partes, a actividade desta sociedade foi considerada, à data de 30 de junho de 2015, como uma unidade operacional descontinuada. Conforme previsto pela IFRS 5, foram efetuadas alterações nas Demonstrações Consolidadas dos Resultados para os exercícios findos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014 para refletir numa única rubrica (Resultado líquido das actividades descontinuadas), na face da demonstração consolidada dos resultados, o prejuízo após os impostos desta unidade operacional descontinuada.
27
O detalhe da operação descontinuada na demonstração consolidada dos resultados pode ser resumido como segue: (Va l ores em uni da des de Euro)
30-06-2015 Unidade descontinuada CPE
30-06-2014 Unidade descontinuada CPE
2.735.408 -
Outros ga nhos opera ci ona i s Rendimentos e ganhos operacionais
RENDIMENTOS E GASTOS DAS ACTIVIDADES DESCONTINUADAS
Venda s e pres ta ções de s ervi ços (Vol ume de negóci os ) Va ri a çã o nos i nventá ri os da produçã o
Cus to da s merca dori a s vendi da s e ma téri a s cons umi da s Forneci mentos e s ervi ços externos Ga s tos com o pes s oa l Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de
30.06.2014 Actividades Continuadas
30.06.2014 Publicado
2.638.531 -
3.904.578
6.543.109
(149.462)
(149.462)
6.352
2.068
145.752
147.820
2.741.760
2.640.598
3.900.868
6.541.466
-
-
(17.791)
(17.791)
(1.174.107)
(2.851.855)
(4.025.962)
(282.476)
(283.068)
(1.330.107)
(1.613.175)
(1.220.218)
(906.124)
(2.062.244)
(31.087)
(31.087)
(1.241.273)
Provi s ões e a jus ta mentos de va l or
(52.517)
(1.156.120) -
Outra s perda s opera ci ona i s
(32.801)
(39.055)
(1.143.067)
(1.182.122)
(2.829.286)
(2.652.350)
(6.280.031)
(8.932.381)
(87.526)
(11.752)
(2.379.164)
(2.390.915)
Ga nhos em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos
-
-
5.778.312
5.778.312
Perda s em a s s oci a da s e em empreendi mentos conjuntos
-
-
(821.851)
(821.851)
-
-
4.956.462
4.956.462
Gastos e perdas operacionais Resultado operacional
Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos Juros e rendi mentos s i mi l a res obti dos Juros e ga s tos s i mi l a res s uporta dos Custo líquido do financiamento Rendi mentos e ma i s va l i a s de pa rti ci pa ções de ca pi ta l
17.684
22.968
1.579.291
1.203.165
(1.237.599)
(1.389.406)
(6.289.083)
(7.279.395)
(1.219.915)
(1.366.438)
(4.709.791)
(6.076.229)
-
-
37.212
37.212
Outros ga nhos fi na ncei ros
14
14
485.172
485.186
Outra s perda s fi na ncei ra s
(40.452)
(39.748)
(2.519.432)
(2.559.179)
(40.438)
(39.734)
(1.997.048)
(2.036.782)
Resultado financeiro
(1.260.353)
(1.406.172)
(6.706.840)
(8.113.011)
Resultado antes de impostos
(1.347.879)
(1.417.923)
(4.129.541)
(5.547.465)
Impos tos s obre o rendi mento
(1.442.708)
63.749
(491.919)
(428.170)
(2.790.587)
(1.354.174)
(4.621.461)
(5.975.635)
Outros ganhos e perdas financeiros
Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado do Período O Res pons á vel Técni co
(2.790.587)
(1.354.174)
(4.621.461)
(989.711) (6.965.346)
O Cons el ho de Admi ni s tra çã o
28
O detalhe das operações descontinuadas na demonstração consolidada dos fluxos de caixa pode ser resumida como segue: (Va l ores em uni da des de Euro)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DESCONTINUADAS
30-06-2015 Unidade descontinuada CPE
Fl uxos de ca i xa l íqui dos da s a cti vi da des opera ci ona i s Fl uxos de ca i xa l íqui dos da s a cti vi da des de i nves ti mento Fl uxos de ca i xa l íqui dos da s a cti vi da des de fi na nci a mento Fl uxos de ca i xa l íqui dos
30-06-2014 Unidade descontinuada CPE
30.06.2014 Actividades Continuadas
30.06.2014 Publicado
745.547
521.249
2.001.750
2.522.999
(123)
(140.751)
11.633.443
11.492.692
(106.258)
(144.729)
(13.298.289)
(13.443.017)
639.166
235.769
336.905
572.674
Em 30 de junho de 2015, os activos, passivos e capitais próprios afectos à operação descontinuada da sociedade CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A. foram evidenciados na Demonstração da Posição Financeira consolidada nas rubricas de “Ativo não corrente detido para venda”, “Passivos detidos para venda” e “Reservas de operações de cobertura associadas a unidades descontinuadas e detidas para venda”, sendo a sua composição conforme segue:
CPE Ati vos fi xos ta ngívei s
10.570.112
Ati vos i nta ngívei s
28.886.102
Ati vos por i mpos tos di feri dos Total de ativos não correntes Dívi da s de tercei ros e outros a ti vos correntes
4.319.215 43.775.429 505.633
Ca i xa e s eus equi va l entes
1.755.518
Total de ativos correntes
2.261.151
Total do ativo
46.036.580
Res erva s de Jus to Va l or de Ins trumentos Fi na ncei ros Deri va dos Impos tos Di feri dos de Ins trumentos Fi na ncei ros Deri va dos
(4.563.103) 1.026.698
Reservas de operações de cobertura
(3.536.405)
Emprés ti mos
24.401.377
Dívi da s a tercei ros
12.669.574
Total de passivos não correntes
37.070.951
Emprés ti mos
4.591.398
Dívi da s a Tercei ros e Outros pa s s i vos correntes
8.327.347
Total de passivos correntes
12.918.745
Total de Capitais Próprios e Passivos
46.453.292
29
7. EMPRESAS E ENTIDADES DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas e entidades do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, país das suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de junho de 2015, 30 de junho de 2014 e 31 de dezembro de 2014, são as seguintes:
Denominação social
País
30.6.2015 Percentagem do capital detido Direta
Indireta
30.6.2014 Percentagem do capital detido
Total
Direta
Indireta
31.12.2014
Total
Total
SDC - INVESTIMENTOS, SGPS, S.A.
Portuga l
Empres a Mã e
-
-
Empres a Mã e
-
-
Empres a Mã e
Soa res da Cos ta Améri ca , Inc.
E.U.A.
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Porto Cons tructi on Group, LLC
E.U.A.
-
60,00%
60,00%
-
60,00%
60,00%
60,00%
Soa res da Cos ta Cons tructi on Servi ces , LLC
E.U.A.
-
80,00%
80,00%
-
80,00%
80,00%
80,00%
Soa res da Cos ta CS, LLC
E.U.A.
-
80,00%
80,00%
-
80,00%
80,00%
80,00%
Soa res da Cos ta Contra ctor, LLC
E.U.A.
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Energi a Própri a , S.A.
Portuga l
-
-
-
57,26%
-
57,26%
-
Sel f Energy Engi neeri ng & Innova ti on, S.A.
Portuga l
-
-
-
-
100,00%
100,00%
-
Soa res da Cos ta Cons truçã o SGPS, S.A.
Portuga l
33,33%
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
Imobiliária SDC IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A.
Portuga l
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
CIAGEST - Imobi l i á ri a e Ges tã o, S.A.
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Merca dos Novos - Imóvei s Comerci a i s , Lda .
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
SOARTA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA , S.A
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
HABITOP - Soci eda de Imobi l i á ri a , S.A.
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Soa rta - Soci eda de Imobi l i á ri a , Lda .
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Angol a
-
98,00%
98,00%
-
100,00%
100,00%
98,00%
Angol a
-
98,00%
98,00%
-
100,00%
100,00%
98,00%
Angol a
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Energia Própria 2
Construção 1
Ca i s da Fonti nha - Inves ti mentos Imobi l i á ri os , S.A. NAVEGAIA - Ins ta l a ções Indus tri a i s , S.A. IMOSEDE, Lda Cos ta Sul Soci eda de de Promoçã o Imobi l i á ri a , Lda IMOSDC - Inves ti mentos , Lda TESC - Produtos Tecnol ógi cos , Lda Ta l a tona Imobi l i á ri a , Lda
Angol a
-
1,00%
1,00%
-
100,00%
100,00%
1,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Concessões SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A.
Portuga l
100,00%
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
Soa res da Cos ta Conces i ones - Cos ta Ri ca , S.A.
Cos ta Ri ca
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
COSTAPARQUES - Es ta ci ona mentos , S.A.
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Portuga l
-
-
-
-
100,00%
100,00%
100,00%
C.P.E. - Compa nhi a de Pa rque de Es ta ci ona mento, S.A.(4) Intevi a s - Servi ços e Ges tã o, S.A.
Portuga l
-
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
100,00%
Hi droequa dor Sa ntomens e - Expl ora çã o de Centra i s Hi droel éctri ca s , Lda .
Portuga l
-
75,00%
75,00%
-
75,00%
75,00%
75,00%
Hi droel éctri ca STP, Li mi ta da
S.Tomé e Pri nci pe
-
45,00%
45,00%
-
45,00%
45,00%
45,00%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a , S.A.
Portuga l
-
75,00%
75,00%
-
75,00%
75,00%
75,00%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 1T, Lda .
Portuga l
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 4T, Lda .
Portuga l
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 8C, Lda .
Portuga l
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Hi droenergi a 8T, Lda .
Portuga l
-
75,05%
75,05%
-
75,05%
75,05%
75,05%
Soa res da Cos ta Conces s i ons USA, Inc. 3
E.U.A.
-
-
-
-
100,00%
100,00%
-
1
Uni da de opera ci ona l des conti nua da no exercíci o de 2013. Inves ti mento fi na ncei ro mens ura do a o s eu jus to va l or, na da ta de perda de control o (Nota 15);
2
a l i ena çã o ocorri da no 3º tri mes tre de 2014; 3 s oci eda de di s s ol vi da no i níci o do 3º tri mes tre 2014. 4 Uni da de opera ci ona l des conti nua da no 2º tri mes tre de 2015.
30
A 30 de junho de 2015, a SDC Investimentos, SGPS, S.A. informou sobre estabelecimento de acordo para a alienação da participação (100%) na sociedade CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.. À referida data esta operação encontrava-se a aguardar a verificação de algumas condições suspensivas, nomeadamente a aprovação por parte de entidades externas às partes envolvidas, pelo que à data de 30 de junho de 2015 a atividade desta sociedade foi considerada como unidade operacional descontinuada. Relativamente ao período homólogo, período findo em 30 de junho de 2014, ocorreram ainda as seguintes alterações: Alienação a 6 de outubro de 2014, da totalidade da participação que o Grupo detinha na sociedade Energia Própria, S.A. e consequente saída do perímetro da Self Energy Engineering & Innovation, S.A., sociedade detida diretamente pela sociedade alienada; Dissolução, a 10 de julho de 2014, da sociedade Soares da Costa Concessions USA, Inc., detida a 100% pela SDC Concessões, SGPS, S.A.; Alienação de 99% da participação na TESC – Produtos Tecnológicos, Lda, no 4º trimestre de 2014.
8. EMPRESAS ASSOCIADAS E ENTIDADES CONTROLADAS CONJUNTAMENTE INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas associadas e entidades controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, país das suas sedes sociais e proporção do capital detido, em 30 de junho de 2015, 30 de junho de 2014 e 31 de dezembro de 2014, são as seguintes:
Denominação social
País
30.6.2015 Percentagem do capital detido
30.6.2014 Percentagem do capital detido
31.12.2014
Direta
Indireta
Total
Direta
Indireta
Total
Total
Moça mbi que
-
-
-
-
45,00%
45,00%
-
Es pa nha
-
-
-
-
50,00%
50,00%
-
Angol a
-
49,00%
49,00%
-
49,00%
49,00%
49,00%
SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A.
Portuga l
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
33,33%
OPERESTRADAS XXI, S.A.
Portuga l
-
46,00%
46,00%
-
46,00%
46,00%
Exproes tra da s XXI - AE Tra ns monta na , S.A.
Portuga l
-
Auto-Es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a , S.A.
Portuga l
-
46,00%
46,00%
-
46,00%
46,00%
46,00%
Moça mbi que
-
-
-
-
40,00%
40,00%
-
Moça mbi que
-
-
-
-
40,00%
40,00%
-
MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.
Portuga l
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
33,33%
Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A.
Portuga l
-
33,33%
33,33%
-
33,33%
33,33%
33,33%
Is ra el
-
20,00%
20,00%
-
20,00%
20,00%
20,00%
Portuga l
-
25,00%
25,00%
-
25,00%
25,00%
25,00%
Portuga l
-
-
-
-
28,57%
28,57%
-
Portuga l
-
-
-
-
28,14%
28,14%
-
Portuga l
-
-
-
-
28,00%
28,00%
-
Portuga l
-
-
-
-
27,07%
27,07%
-
Energia Própria Sel f Energy Moça mbi que, S.A. (1) UTE Efa cec – Sel f Energy, Ley 18/1982
(1)
Imobiliária Sel f-Energy Angol a , Lda Concessões empresas e entidades conjuntamente controladas:
Es tra da s do Za mbeze, S.A.
(2)
Opera dora da s Es tra da s do Za mbeze, S.A.
(2)
49,9996% 49,9996%
-
49,9996% 49,9996%
46,00% 49,9996%
empresas associadas: Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd. GAYAEXPLOR - Cons truçã o e Expl ora çã o de Pa rques de Es ta ci ona mento, Lda . INDÁQUA - Indús tri a e Ges tã o de Água s , S.A.
(3)
INDÁQUA MATOSINHOS - Ges tã o de Água s de Ma tos i nhos , S.A. (3) Indá qua Vi l a do Conde - Ges tã o de Água s de Vi l a do Conde, S.A. (3) Indá qua Fei ra - Indús tri a de Àgua s de Sa nta Ma ri a da Fei ra , S.A. (1)
(3)
(2)
(3)
saída do perímetro, com a alienação da Energia Própria, ocorrida no 3º trimestre de 2014; alienação registada no final de 2014; Unidade operacional classificada como activo não corrente detido para venda no 4º trimestre de 2014. Saída do perímetro com a alienação da participação na Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. ocorrida no 2º trimestre de 2015.
31
Em 28 de maio de 2015, consumou-se a alienação da participação detida na Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. e suas subsidiárias. Relativamente ao período homólogo, período findo em 30 de junho de 2014, ocorreram ainda as seguintes alterações: Concretização da alienação da participação de 40% detida na sociedade concessionária das Estradas do Zambeze e respetiva operadora, em Moçambique, por um valor global de 4,8 milhões de Euros; Saída do perímetro das sociedades UTE Efacec - Self Energy e Self Energy Moçambique, detidas directamente pela sociedade alienada Energia Própria, S.A.. Durante os exercícios findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor das empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial, foi o seguinte: 30.6.2015 Empresa
Investimento
Saldo inicial
31.12.2014
Empréstimos
70.414.793
28.360.734
Emprés ti mos concedi dos no período
-
-
Al i ena ções dura nte o exercíci o
-
-
Efei tos em res ul ta do do exercíci o Efei to em res erva s Di vi dendos di s tri buídos
4.087.923
3.028.487
469.543
8.149.970
(6.091.783)
Investimento
Empréstimos
79.152.056
64.183.207
-
1.499.036
(950.522)
(957.924)
6.957.649
(2.128.988)
1.989.237
(23.829.619)
-
(6.975.120)
-
Tra ns ferênci a s
-
-
(9.525.566)
(10.364.916)
Outros efei tos
-
-
(232.940)
(40.063)
70.414.793
28.360.734
Saldo final
68.880.476
39.539.191
A rubrica "Efeito em reservas" reflete a variação dos instrumentos financeiros derivados das entidades conjuntamente controladas Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. e Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A., bem como, o impacto cambial da conversão das demonstrações financeiras das associadas com reporte em moeda estrangeira. Uma vez que os capitais próprios da associada Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. são negativos e o investimento financeiro tem valor nulo, o Grupo apropria a sua quota-parte diretamente na rubrica de “Empréstimos”. O saldo da rubrica "Dividendos distribuídos" em 30 de junho de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 reflete os dividendos distribuídos pelas entidades conjuntamente controladas Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A., Portvias - Portagem de Vias, S.A. e OPERESTRADAS XXI S.A.. A rubrica “Transferências”, à data de 31 de dezembro de 2014, reflete a passagem para ativo não corrente detido para venda das participações financeiras da Indáqua, cuja venda se concretizou no 2º trimestre de 2015. A rúbrica “outros efeitos”, à data de 31 de dezembro de 2014, inclui movimentos de natureza distinta, nomeadamente, impacto de liquidações, entre outros. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o valor das participações em empresas incluídas pelo método da equivalência patrimonial detalhe-se como segue: 30.6.2015 Empresa
Investimento
31.12.2014
Empréstimos
Investimento
Empréstimos
Concessões Auto-Es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.
-
22.787.186
-
GAYAEXPLOR - Cons t. Expl ora çã o de Pa rques de Es ta ci ona mento, Lda .
-
27.500
-
Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd.
13.271
8.831.054
11.869
11.608.729 27.500 8.831.054
MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.
1.383.841
-
1.876.472
-
OPERESTRADAS XXI S.A.
3.806.905
-
3.251.148
-
144.675
-
228.718
Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A. SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A.
63.495.676
7.893.451
65.007.354
7.893.451
Imobiliária Sel f Energy Angol a , Lda . Total
36.106 68.880.476
39.539.191
39.232 70.414.793
28.360.734
32
Encontra-se registado a valor nulo, o investimento financeiro na associada GAYAEXPLOR, Lda.. O montante, que excede o valor do investimento, na proporção do Grupo nos prejuízos acumulados desta associada, é de 59.504 Euros. Relativamente à empresa conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento financeiro é nulo, foi constituída uma provisão na parte que excede o valor do investimento (Nota 25). O montante de investimento financeiro relativo à Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. inclui goodwill no montante de 28.128.844 Euros. Em 31 de dezembro de 2014, foi efetuado em teste de imparidade onde se projetaram os cash-flows para os acionistas incluídos no project finance da concessão aprovado pelo conselho de administração e em negociação com o concedente e bancos. As projeções de cash-flows para os acionistas foram atualizados a uma taxa de desconto de 10%. À data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o detalhe do valor total dos ativos, passivos, capitais próprios, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são, respetivamente, como segue: 30.06.2015
Capitais Próprios
Gastos Rendimentos
Resultado Líquido
Ativo
Passivo
766.913.572
802.791.211
(35.877.639)
21.948.650
22.754.193
805.543
5.332.640
7.395.921
(2.063.281)
383.355
278.443
(104.912)
MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.
20.103.657
15.951.718
4.151.939
4.591.396
8.685.852
4.094.456
Operes tra da s XXI, S.A.
13.041.907
4.766.025
8.275.882
2.422.442
3.630.610
1.208.168
3.426.349
2.992.280
434.069
3.472.185
3.835.868
363.683
838.414.742
732.301.004
106.113.738
28.360.801
34.500.218
6.139.417
5.922
243.938
(238.016)
-
-
-
55.171.366
55.105.009 -
66.357
-
-
-
73.687
-
-
-
Empresas empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-es tra da s XXI - Subconces s i oná ri a , S.A. Exproes tra da s XXI - AE Tra ns monta na , S.A.
Portvi a s - Porta gem de Vi a s , S.A. SCUTVIAS - Autoes tra da s da Bei ra Interi or, S.A. empresas associadas: GAYAEXPLOR - Cons truçã o e Expl ora çã o de Pa rques Es ta ci ona mento, Lda . (a ) Metropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd. (b) Sel f-Energy Angol a , Lda . (c)
73.687
(a ) conta s a 31 de Dezembro de 2013; (b) conta s a 30 de Setembro de 2010; (c) conta s a 31 de Dezembro de 2014.
31.12.2014
Capitais Próprios
Passivo
774.294.333
828.694.840
(54.400.507)
49.312.991
44.684.757
5.740.125
7.698.493
(1.958.368)
559.722
452.687
(107.035)
MRN - Ma nutençã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.
15.599.711
9.969.732
5.629.979
6.283.080
11.853.059
5.569.978
Ope re s tra da s XXI, S.A.
12.462.924
5.395.210
7.067.714
4.351.751
5.356.346
1.004.595
4.120.254
3.434.028
686.226
7.120.267
7.746.493
626.226
742.012.012
631.363.995
110.648.017
59.331.739
72.055.562
12.723.823
Empresas
Gastos Rendimentos
Resultado Líquido
Ativo
empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-e s tra da s XXI - Subconce s s i oná ri a , S.A. Exproe s tra da s XXI - AE Tra ns monta na , S.A.
Portvi a s - Porta ge m de Vi a s , S.A. SCUTVIAS - Autoe s tra da s da Be i ra Interi or, S.A. empresas associadas: GAYAEXPLOR - Cons truçã o e Expl ora çã o de Pa rque s Es ta ci ona me nto, Lda . (a ) INDÁQUA - Indús tri a e Ge s tã o de Água s , S.A. (c) Indá qua Ma tos i nhos , S.A. (c)
-
-
(4.628.234)
5.922
243.938
(238.016)
76.513.387
56.574.155
19.939.232
7.603.250
8.834.735
1.231.485
-
72.074.454
74.879.068
(2.804.614)
17.282.097
16.778.172
(503.925)
110.329.469
103.730.512
6.598.957
12.316.011
11.716.118
(599.893)
Indá qua Vi l a do Conde , S.A. (c)
61.233.591
62.756.050
(1.522.459)
13.476.145
13.225.546
(250.599)
Me tropol i ta n Tra ns porta ti on Sol uti ons , Ltd. (b)
49.339.799
49.280.456 -
59.343
Indá qua Fe i ra , S.A. (c)
Se l f-Ene rgy Angol a , Lda .
80.064
80.064
-
-
-
(a ) conta s a 31 de De ze mbro de 2013; (b) conta s a 30 de Se tembro de 2010; (c) conta s a 31 de Outubro de 2014
33
9. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados e dos ativos e passivos por segmentos, a 30 de junho de 2015: Imobiliário Concessões
Grupo SDC e Outras
Eliminações
Consolidado 30.06.2015
Rédi tos : Venda s externa s Venda s i nters egmenta i s Rédi tos Tota i s Res ul ta do s egmenta do Ga s tos da empres a nã o i mputa dos Resultado operacional das actividades continuadas Ga s tos de juros Provei tos de juros Ga nhos e perda s em a s s oci a da s e empreendi mentos conjuntos Outros ga nhos e perda s fi na ncei ros Impos tos s / l ucros Resultado líquido das atividades continuadas
2.833.373 109.112
Resultado líquido atribuível ao grupo
-
2.364
-
218
(109.330)
3.183.019 -
2.942.485
347.282
2.582
(109.330)
3.183.019
587.068
(1.647.834)
(1.871.735)
(4.778)
(2.937.279) -
587.068
(1.647.834)
(1.871.735)
(838.281)
(4.963.076)
115.545
1.431.355
-
7.116.410
(4.778)
(2.937.279)
(2.306.002)
3.295.718
(4.811.640)
3.175.006
(3.330.772)
1.391.135
-
-
7.116.410
-
8.985.843
(1.265.512)
8.801.102
1.450.252
(90.351)
330.808
16.419
(1.776)
255.100
(1.491.530)
11.068.764
463.941
(41.608)
9.999.569
-
-
Resultado líquido das atividades descontinuadas Interes s es nã o control a dos pel o Grupo
347.282
(2.790.587) 81
-
(2.790.587) 81
(1.491.611)
8.278.177
463.941
(41.608)
7.208.900
124.596.574
228.089.948
242.370.007
(204.832.119)
390.224.411
Outra s Informa ções : Ati vos do s egmento Ativos totais consolidados Pa s s i vos do s egmento
390.224.411 56.762.042
305.480.703
187.366.875
(165.352.087)
Passivos totais consolidados
384.257.533 384.257.533
Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de
655.708
35.474
884
(4.515)
687.552
Provi s ões e a jus ta mentos de va l or Revers ã o de a jus ta mentos
(12.349)
56.008 -
-
-
56.008 (12.349)
1.396
4.146
-
-
5.542
Aqui s i ções de a cti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s no período
34
A discriminação dos resultados por segmentos a 30 de junho de 2014 e dos ativos e passivos por segmentos a 31 de dezembro de 2014 é como segue: Imobiliário Concessões
Energia Própria
Grupo SDC e Outras
357.241
627.889
-
117.700
(262.825)
Eliminações
Consolidado
Rédi tos : Venda s externa s Venda s i nters egmenta i s Rédi tos Tota i s Res ul ta do s egmenta do Ga s tos da empres a nã o i mputa dos Resultado operacional das actividades continuadas Ga s tos de juros Provei tos de juros Ga nhos e perda s em a s s oci a da s e empreendi mentos conjuntos Outros ga nhos e perda s fi na ncei ros
2.489.018
430.431
142.125
3.000
-
2.631.143
433.431
357.241
745.589
(262.825)
3.904.578
469.016
(709.111)
(341.668)
(1.720.988)
(76.413)
(2.379.164)
469.016
(709.111)
(341.668)
(1.720.988)
(830.436)
(5.894.870)
(105.110)
109.506
1.613.697
91
-
4.941.806
14.656 (9.634)
(235.227)
(975.944)
-
(372.357)
13.440
(491.919)
(1.931.185)
(1.038.973)
(4.621.461)
(57.271)
(718.972)
(270.365)
137.363
Resultado das actividades ordinárias
(579.550)
(630.087)
(686)
(173.141)
(578.863)
(456.946)
123.703.575
234.022.216
(441.666)
(76.413)
(2.379.164)
(3.781.741)
4.323.074
(6.289.083)
4.179.128
(4.323.130)
1.579.291
-
-
Resultado líquido das atividades descontinuadas Resultado líquido atribuível ao grupo
-
-
Impos tos s / l ucros
Interes s es nã o control a dos pel o Grupo
3.904.578
4.956.462 (1.997.048)
(2.343.885) (441.666)
(273.069)
-
(446.896)
(1.658.116)
(1.038.973)
(6.518.450)
266.256.980
(229.883.577)
394.099.194
Outra s Informa ções : Ati vos do s egmento
-
Ativos totais consolidados Pa s s i vos do s egmento
394.099.194 55.231.727
329.666.620
-
209.133.111
(190.485.618)
Passivos totais consolidados
403.545.840 403.545.840
Ga s tos de depreci a çã o e de a morti za çã o e perda s por i mpa ri da de
676.183
165.516
64.297
Provi s ões e a jus ta mentos de va l or
(66.455)
71.541
26.000
-
-
31.087
Revers ã o de a jus ta mentos
(24.193)
-
-
-
-
(24.193)
-
59.713
-
-
-
59.713
Aqui s i ções de a cti vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s no período
4.644
(4.515)
906.124
35
- Os ativos líquidos e investimentos em ativos tangíveis e intangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue, a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, respetivamente: Portugal
Angola
7.628.543
-
E.U.A.
Outros
Total 30.06.2015
Ativos líquidos: - Ati vos i nta ngívei s - Ati vos fi xos ta ngívei s - Propri eda des de i nves ti mento - Empres a s a s s oci a da s , conjunta mente control a da s e outros i nves ti mentos fi na ncei ros - Outros a ti vos fi na ncei ros - Inventá ri os
-
-
6.028.820
102.583.545
36.478
-
38.500.000 21.572.672
2.628.706
-
40.444.338
1.933.325
5.797.208
9.366.826
128.368
511.697
25.702
16.117
681.884
- Ati vos por i mpos tos di feri dos
14.399.641
164.247
-
6.867
14.570.755
- Ati vo nã o corrente deti do pa ra venda
46.036.580
- Dívi da s de tercei ros - Di s poni bi l i da des
- Outros a cti vos correntes e nã o correntes Totais
1.352.839 -
7.628.543
54.107.126 19.469.249
2.277 -
55.462.243 25.498.069
9.252.594
111.872.617
-
38.500.000 24.201.378 57.541.698
46.036.580
8.226.160
4.415
69
353.096.223
11.307.688
7.175.818
-
8.230.644
18.644.681
390.224.411
Investimentos realizados no 1º trimestre de 2015: - Ati vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s
5.542
-
-
-
5.542
5.542
-
-
-
5.542
Portugal
Angola
E.U.A.
Outros
Total 31.12.2014
- Ati vos i nta ngívei s
37.194.586
-
- Ati vos fi xos ta ngívei s
65.609.114
-
- Propri eda des de i nves ti mento - Empres a s a s s oci a da s , conjunta mente control a da s e outros i nves ti mentos fi na ncei ros - Outros a ti vos fi na ncei ros
19.710.978
6.535.614
-
92.962.623
39.603
-
-
-
-
38.500.000
- Inventá ri os
22.441.543
2.832.069
-
-
25.273.612
- Dívi da s de tercei ros
32.038.768
1.227.855
5.394.693
9.180.863
1.429.901
1.299.312
36.330
8.619
2.774.161
- Ati vos por i mpos tos di feri dos
18.597.231
164.247
-
4.757
18.766.235
- Ati vo nã o corrente deti do pa ra venda
19.890.738
Totais
Ativos líquidos:
- Di s poni bi l i da des
- Outros a cti vos correntes e nã o correntes Totais
38.500.000
1.247.203
569
37.195.156
22.821
66.879.138
-
26.246.591
9.251.191
102.253.417
47.842.179
19.890.738
8.455.427
10.867
153
11.520
8.477.966
356.830.909
12.109.566
6.678.379
18.480.340
394.099.194
Investimentos realizados em 2014: - Ati vos fi xos ta ngívei s e i nta ngívei s Totais
59.554
-
-
159
59.713
59.554
-
-
159
59.713
36
10. CLASSES DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os instrumentos financeiros, de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 2.6 das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram classificados como segue:
Ativos financeiros
Notas
Empréstimos e contas a receber
Disponíveis para venda
Total
8e 9 9 e 14
39.539.191 -
3.452.950
39.539.191 3.452.950
9 e 15 9 e 18
7.866.000
38.500.000 -
38.500.000 7.866.000
47.405.191
41.952.950
89.358.141
17
14.739.916
-
14.739.916
17 9 e 19
42.277.015 681.884
-
42.277.015 681.884
57.698.815 105.104.006
41.952.950
57.698.815 147.056.956
30.6.2015 Ativos não correntes Emprés ti mos a empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Outros a ti vos fi na ncei ros (AN Cons truçã o) Outros a ti vos nã o correntes Ativos correntes Cl i entes Outra s dívi da s de tercei ros Ca i xa e s eus equi va l entes
31.12.2014 Ativos não correntes Emprés ti mos a empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s
8e 9
28.360.734
-
28.360.734
Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Outros a ti vos fi na ncei ros (AN Cons truçã o)
9 e 14 9 e 15
-
3.477.890 38.500.000
3.477.890 38.500.000
Outros a ti vos nã o correntes
9 e 18
7.866.000
-
7.866.000
36.226.734
41.977.890
78.204.624
17
13.539.864
-
13.539.864
17 9 e 19
33.864.098 2.774.161
-
33.864.098 2.774.161
50.178.123 86.404.857
41.977.890
50.178.123 128.382.747
Ativos correntes Cl i entes Outra s dívi da s de tercei ros Ca i xa e s eus equi va l entes
37
Passivos financeiros
Notas
Derivados
Passivos financeiros registados pelo custo amortizado
Total
30.6.2015 Passivos não correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s
21
-
79.075.289
79.075.289
Emprés ti mos ba ncá ri os
21
-
126.996.854
126.996.854
Dívi da s a tercei ros
23
-
-
-
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos
22
2.897.666
-
2.897.666
2.897.666
206.072.143
208.969.808
Passivos correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s
21
-
19.953.795
19.953.795
Emprés ti mos ba ncá ri os
21
-
45.732.421
45.732.421
Fornecedores
-
17.341.817
17.341.817
Fornecedores de i nves ti mento
-
420.710
420.710
Adi a nta mentos de cl i entes
-
88.996
88.996
18.489.364
18.489.364
Outros dívi da s a tercei ros
23
-
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos
22
1.327.529
-
1.327.529
Outros pa s s i vos correntes
24
-
16.118.863
16.118.863
1.327.529 4.225.195
118.145.967 324.218.110
119.473.496 328.443.304
31.12.2014 Passivos não correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s
21
-
78.890.142
78.890.142
Emprés ti mos ba ncá ri os
21
-
148.935.395
148.935.395
Dívi da s a tercei ros
23
-
11.624.466
11.624.466
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos
22
8.324.714
-
8.324.714
8.324.714
239.450.003
247.774.716
Passivos correntes Emprés ti mos obri ga ci oni s ta s
21
-
19.898.410
19.898.410
Emprés ti mos ba ncá ri os
21
-
71.728.978
71.728.978
Fornecedores
-
16.329.035
16.329.035
Fornecedores de i nves ti mento
-
533.646
533.646
Adi a nta mentos de cl i entes
-
48.996
48.996
13.266.433
13.266.433
Outros dívi da s a tercei ros
23
-
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos
22
2.092.011
-
2.092.011
Outros pa s s i vos correntes
24
-
19.740.345
19.740.345
2.092.011 10.416.725
141.545.844 380.995.847
143.637.855 391.412.572
Instrumentos Financeiros reconhecidos a justo valor Em 2013 o Grupo aplicou pela primeira vez a IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor. Esta norma requer que o justo valor seja divulgado de acordo com a hierarquia de justo valor em que se encontra: -
Nível 1: o justo valor é determinado com base em preços de mercado ativo para idênticos ativos e passivos; Nível 2: o justo valor é determinado com base em outros dados que não sejam os preços de mercado identificados no nível 1, mas que sejam possíveis de ser observáveis; e Nível 3: o justo valor é determinado com base em modelos de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis no mercado.
38
30.6.2015
Notas
31.12.2014
Nível 2
Nível 2
38.500.000
38.500.000
38.500.000
38.500.000
8.324.714
Ativos financeiros mensurados a justo valor Outros a ti vos fi na ncei ros
9 e 15
Passivos financeiros mensurados a justo valor Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos nã o corrente
22
2.897.666
Ins trumentos fi na ncei ros deri va dos correntes
22
1.327.529
2.092.011
4.225.195
10.416.725
11. ATIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Ativos intangíveis Ativo Bruto Acordos de conces s ã o de s ervi ços Outros a ti vos i nta ngívei s Total
Ativos intangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Variação de Saldo Inicial
Atividades perímetro descontinuadas
Aumentos
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
30.6.2015
58.106.315
-
(55.619.945)
-
-
9.826.854
-
(271.263)
-
-
62
(789)
9.554.863
67.933.168
-
(55.891.208)
-
-
62
(789)
12.041.233
Transfer.
Efeito de
Saldo Final
e Abates
conv. cambial
30.6.2015
Perdas de Atividades Amortizações imparidade do perímetro descontinuadas do exercício exercício
Variação de Saldo Inicial
-
2.486.370
Amortizações acumuladas Acordos de conces s ã o de s ervi ços
13.565.043
-
11.021
-
Acordos de conces s ã o de s ervi ços Outros a ti vos i nta ngívei s
14.656.000 2.505.948
-
(12.947.000) (153.948)
-
-
Total
30.738.013
-
(27.005.106)
679.981
-
Outros a ti vos i nta ngívei s
(13.904.158)
679.942
-
39
-
-
-
-
(210)
340.827 13
10.863
Perdas por imparidade acumuladas
Ativos intangíveis Ativo Bruto
Variação de Saldo Inicial
Aumentos
-
(210)
Atividades
perímetro descontinuadas
Alienações
1.709.000 2.352.000 13
4.412.691
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
31.12.2014
(95.589)
58.106.315
Acordos de concessão de serviços
58.201.904
-
-
-
Outros ativos intangíveis
10.405.028
(578.261)
-
-
-
87
-
9.826.854
Total
68.606.932
(578.261)
-
-
-
87
(95.589)
67.933.168
Transfer.
Efeito de
Saldo Final
e Abates
conv. cambial
31.12.2014
Ativos intangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
-
-
Variação de Saldo Inicial
Perdas de imparidade do do exercício exercício
Atividades Amortizações
perímetro descontinuadas
-
Amortizações acumuladas Acordos de concessão de serviços
-
1.355.463
-
(75.225)
-
13.565.043
111.907
(137.821)
-
36.935
-
-
-
11.021
Acordos de concessão de serviços Outros ativos intangíveis
14.668.000 553.250
(399.302)
-
-
2.352.000
(12.000) -
-
14.656.000 2.505.948
Total
27.617.963
(537.123)
-
2.352.000
(87.225)
-
30.738.013
Outros ativos intangíveis
12.284.805
-
Perdas por imparidade acumuladas
1.392.398
O valor em ativos intangíveis respeita essencialmente a Acordos de Concessão de Serviços Públicos (IFRIC12). Os valores registados em 31 de dezembro de 2014 nesta rubrica, nas colunas ”Transfer. e Abates” respeitam ao termo de um contrato de exploração de um parque de estacionamento (da Praia Nova, Matosinhos). Os efeitos considerados em 30 de junho de 2015 na coluna “atividades descontinuadas” respeitam à subsidiária CPE – Companhia de Parque de Estacionamento. S.A..
39
Os efeitos considerados em 31 de dezembro de 2014 na coluna “variação do perímetro” correspondem aos impactos da participação financeira na Energia Própria. Em virtude dos projetos de desenvolvimento das mini-hídricas (em Portugal e S. Tomé e Príncipe) se encontrarem com graus de desenvolvimento residuais, o Grupo interrompeu, em 2013, a capitalização dos encargos financeiros com os empréstimos contraídos para financiar a aquisição e construção daquelas concessões, tendo procedido ao “abate” do montante capitalizado nos anos anteriores, no valor de 1.978.174 Euros. No final do exercício de 2014, foram registadas perdas por imparidade sobre o valor da licença de exploração, no montante de 2.352.000 Euros. Nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a 31 de Dezembro de 2014 encontram-se capitalizados encargos financeiros como parte integrante do custo líquido de ativos relacionados com as concessões dos parques de estacionamento, a quantia de 3.581.292 Euros. Em 30 de junho de 2015 o montante de encargos capitalizados ascende a 3.452.011 Euros e encontra-se registado na rubrica “Ativos não correntes detidos para venda”. A informação relativa aos valores líquidos dos ativos intangíveis por segmento de relato primário, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, pode ser analisada como segue:
Concessões
Total a 30.6.2015
436.543
436.543
Outros a ti vos i nta ngívei s
7.192.000
7.192.000
Total de ativos intangíveis
7.628.543
7.628.543
Concessões
Total a 31.12.2014
Acordos de conces s ã o de s ervi ços
Acordos de conces s ã o de s ervi ços
29.885.272
29.885.272
Outros a ti vos i nta ngívei s
7.309.884
7.309.884
Total de ativos intangíveis
37.195.156
37.195.156
À data de 30 de junho de 2015 não existem compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.
12. ATIVO FIXO TANGÍVEL Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: Ativos fixos tangíveis Ativo bruto Terrenos e edi fíci os
Variação de Saldo Inicial
Atividades perímetro descontinuadas
Aumentos
105.550.231
-
(19.111.623)
Equi pa mento bá s i co
5.648.638
-
(2.896.466)
4.074
Outros a ti vos fi xos ta ngívei s
3.988.242
-
(583.557)
1.468
Ati vos fi xos ta ngívei s em curs o
4.838.521
-
120.025.632
-
Total
(22.591.646)
-
5.542
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
30.6.2015
-
307.037
-
86.745.644
-
-
-
2.756.246
(29.944)
3.380.179
(945) (945)
4.913 -
-
4.838.521
311.950
(29.944)
97.720.590
40
Ativos fixos tangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Perdas de Atividades Amortizações imparidade do perímetro descontinuadas do exercício Regularizações exercício
Variação de Saldo Inicial
Efeito de
Saldo Final
conv. cambial
30.6.2015
Amortizações acumuladas Terrenos e edi fíci os
23.188.696
-
(6.696.010)
783.528
-
-
-
17.276.214
Equi pa mento bá s i co
4.661.795
-
(2.235.814)
120.299
-
-
-
2.546.280
Outros a ti vos fi xos ta ngívei s
3.563.683
-
(556.710)
35.744
-
(10.373)
16.893.799
-
(2.533.000)
-
4.838.521
-
-
53.146.494
-
-
3.016
3.035.360
-
201.172
14.561.971
-
-
4.838.521
(10.373)
204.188
42.258.347
Perdas por imparidade acumuladas Terrenos e edi fíci os Ati vos fi xos ta ngívei s em curs o Total
Ativos fixos tangíveis Ativo bruto
(12.021.534)
Variação de Saldo Inicial
Terrenos e edifícios
105.171.375
Atividades
perímetro descontinuadas
Aumentos
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
31.12.2014
-
-
-
431.750
(52.894)
105.550.231
Equipamento básico
6.158.172
(521.082)
-
55.384
-
-
(43.836)
5.648.638
Outros ativos fixos tangíveis
4.158.952
(124.955)
-
4.329
(36.158)
(23.162)
3.988.242
Ativos fixos tangíveis em curso
5.120.421
(281.900)
-
-
-
-
120.608.919
(927.937)
-
59.713
(36.158)
440.987
Total
Ativos fixos tangíveis Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
-
939.572
Variação de Saldo Inicial
9.236
-
Perdas de imparidade do do exercício Regularizações exercício
120.025.632
Efeito de
Saldo Final
conv. cambial
31.12.2014
Atividades Amortizações
perímetro descontinuadas
4.838.521
(119.892)
Amortizações acumuladas Terrenos e edifícios
21.621.201
-
1.567.495
-
-
-
23.188.696
Equipamento básico
4.512.416
(361.146)
-
-
554.361
-
(43.836)
-
4.661.795
Outros ativos fixos tangíveis
3.644.237
(124.955)
-
80.338
-
(41.250)
5.313
3.563.683
16.893.799
Perdas por imparidade acumuladas Terrenos e edifícios Ativos fixos tangíveis em curso Total
16.663.808
-
-
(52.894)
282.885
5.120.421
(281.900)
-
-
-
-
-
4.838.521
51.562.082
(768.001)
-
288.198
53.146.494
2.202.194
-
(137.980)
Os efeitos considerados em 30 de junho de 2015 na coluna “atividades descontinuadas” respeitam à subsidiária CPE – Companhia de Parque de Estacionamento. S.A.. A informação relativa aos valores líquidos dos ativos fixos tangíveis por segmento de relato primário, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, pode ser analisada como segue:
Concessões
Grupo SDC e Outras
Total a 30.6.2015
53.555.409
1.945
1.350.105
54.907.459
27.052
182.913
Imobiliário Terrenos e edi fíci os Equi pa mento bá s i co Outros a ti vos fi xos ta ngívei s Total de ativos fixos tangíveis
Terrenos e edi fíci os Equi pa mento bá s i co Outros a ti vos fi xos ta ngívei s Total de ativos fixos tangíveis
-
209.965
336.810
4.789
3.221
344.819
53.919.271
189.646
1.353.326
55.462.243
Imobiliário
Concessões
Grupo SDC e Outras
Total a 31.12.2014
53.886.744
10.336.751
1.244.241
65.467.736
34.546
952.296
-
986.842
359.561
61.150
3.850
424.559
54.280.850
11.350.197
1.248.091
66.879.138
À data de 30 de junho de 2015 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de ativos fixos tangíveis.
41
13. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO Durante os períodos findos em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o movimento ocorrido no valor das propriedades de investimento, foi o seguinte: Variação de
Propriedades de investimento Saldo Inicial
perímetro
Aumentos
Alienações
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
conv. cambial
e Abates
30.6.2015
Propri eda des de i nves ti mento
42.023.234
-
-
-
(482.421)
-
41.540.813
Total
42.023.234
-
-
-
(482.421)
-
41.540.813
Propriedades de investimento Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Perdas de Variação de Amortizações Efeito de imparidade do Regularizações conv. Cambial perímetro do exercício exercício
Saldo Inicial
Saldo Final 30.6.2015
Amorti za ções a cumul a da s
12.908.634
-
-
(22.116)
13.174.735
2.868.009 15.776.643
-
288.217 -
-
Perda s por i mpa ri da de
-
-
-
288.217
-
-
(22.116)
2.868.009 16.042.744
Efeito de
Transfer.
Saldo Final
Alienações
conv. cambial
e Abates
31.12.2014
(224.987) (224.987)
432.694
412.258
42.023.234
432.694
412.258
42.023.234
Perdas de Variação de Amortizações Efeito de imparidade do Regularizações conv. Cambial perímetro do exercício exercício
Saldo Final 31.12.2014
Total
Variação de
Propriedades de investimento Saldo Inicial
perímetro
Aumentos
Propriedades de investimento
41.403.269
-
-
Total
41.403.269
-
-
Propriedades de investimento Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Saldo Inicial
Amortizações acumuladas
12.334.022
-
Perdas por imparidade
2.720.040 15.054.062
-
570.473 -
-
570.473
Total
-
(8.616)
12.754
12.908.634
95.076 95.076
52.894 44.278
12.754
2.868.009 15.776.643
O valor registado em “Alienações”, em 2014, respeita à alienação de frações do imóvel “Cais da Fontinha”. O valor registado na coluna de “Transferências e abates”, em 2014, respeita essencialmente a transferências de frações de imóveis classificadas na rubrica de “Inventários”. O justo valor dos ativos classificados como propriedades de investimento ascende aproximadamente a 37,9 milhões de Euros. Durante o período findo em 30 de junho de 2015 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 840.967 Euros (1.028.193 Euros em 30 de junho de 2014). Não existem à data de demonstração da posição financeira obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.
14. OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 os movimentos ocorridos na rubrica “investimentos financeiros” detalham-se do seguinte modo: Outros investimentos financeiros
Saldo Inicial
Variação de perímetro
Perdas de Aumentos imparidade do exercício
Outros i nves ti mentos fi na ncei ros Perda s por i mpa ri da de
3.807.890 (330.000)
-
-
Total
3.477.890
-
-
-
Alienações
Efeito de conv. Cambial
(24.940) -
-
(24.940)
-
Transfer. e Abates -
Saldo Final 30.6.2015 3.782.950 (330.000) 3.452.950
42
Perdas de Aumentos imparidade do exercício
Saldo Inicial
Variação de perímetro
Outros investimentos financeiros Perdas por imparidade
3.977.819 (330.000)
(170.301) -
-
Total
3.647.819
(170.301)
-
Outros investimentos financeiros
Alienações
-
-
Efeito de conv. Cambial
Transfer. e Abates
-
372 372
Saldo Final 31.12.2014 3.807.890 (330.000) 3.477.890
O valor registado em 31 de dezembro de 2014 na coluna de “Variação de perímetro” está relacionado com a alienação da Energia Própria, SA e respeita ao valor em investimento na Roof Tops of Spain e Lisgarante. Com a alienação dos 99% da participação no capital social na TESC - Produtos Tecnológicos, Lda., a participação nesta empresa fica reduzida a 1% e o seu valor foi transferido para esta rubrica, pelo montante refletido na coluna “Transfer. e abates”, em 2014. O montante registado na rubrica “Perdas por imparidade” respeita ao investimento financeiro (partes de capital e empréstimos) na sociedade Montinho Monchique. À data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a decomposição do saldo registado na rubrica “Outros investimentos financeiros” é como segue:
30.6.2015 Ati vos fi na ncei ros di s ponívei s pa ra venda
31.12.2014
684.732
709.672
Emprés ti mos concedi dos e conta s a receber
2.768.217
2.768.217
Total
3.452.950
3.477.890
% participação
30.6.2015
31.12.2014
17,00%
408.268
408.268
Ativos financeiros disponíveis para venda Autopi s ta s del Va l l e FICE + Funda çã o da Juventude
-
62.350
62.350
Ga mei nves t
1,54%
54.000
54.000
Sa ni bri ta s
7,41%
64.844
64.844
Arei a s
-
249
249
Adra ve
-
4.988
4.988
Indá qua Fei ra - Ind. Àgua Sa nta Ma ri a da Fei ra S.A
27,0%
-
24.940
El os
16,3%
81.510
81.510
El os - OM
16,3%
8.152
8.152
TESC - Produtos Tecnol ógi cos , Lda .
1,0%
372
372
Monti nho de Monchi que
3,0%
-
-
Empréstimos concedidos e contas a receber El os Ga mei nves t
16,3%
2.765.052
2.765.052
-
3.165
3.165
3.452.950
3.477.890
Os ativos financeiros disponíveis para venda respeitam a participações que não consubstanciam valor significativo e não têm mercado regulamentado. Dada a dificuldade de mensurar o justo valor com fiabilidade, o Grupo SDC Investimentos regista estes investimentos pelo seu custo de aquisição.
43
15. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS O saldo de 38.500.000 Euros em “Outros ativos financeiros” corresponde ao justo valor do investimento na Soares da Costa Construção SGPS, S.A. (33,33%), na data de perda de controlo desta subsidiária. Em 12 de fevereiro de 2014, foi concluída a operação de capitalização da área de negócio da construção, anunciada ao mercado em 13 de agosto e em 26 de novembro de 2013, nos termos constantes dos comunicados publicados nessas datas, e realizado o aumento de capital da subsidiária Soares da Costa Construção SGPS, S.A., no montante de 70 milhões de Euros, por parte do investidor GAM Holdings, S.A.. Nessa data, iniciou-se a vigência da Parceria Estratégica e do Acordo Acionista entre a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. (ex Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) e a GAM Holdings, S.A.. O Acordo Acionista tem uma vigência de 6 anos. A partir do 5º ano de vigência do Acordo, a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. pode exercer o direito potestativo de venda da sua participação ao Investidor, que, em contrapartida, tem o direito de adquirir potestativamente essa participação, a partir da mesma data, pelo preço de 38,5 milhões de Euros. A Empresa até à data do efetivo exercício da opção tem direito a receber dividendos na proporção do investimento detido de 33%. Uma vez que o Grupo não se encontra exposto aos riscos e benefícios desta participação como consequência das opções existentes, registou esta participação financeira ao seu justo valor na data da perda de controlo desta subsidiária.
16. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica de Inventários detalha-se do seguinte modo: Inventários
30.6.2015
31.12.2014
Produtos a ca ba dos e i ntermédi os
13.429.801
13.976.521
Merca dori a s
14.906.528
15.432.042
(4.134.951)
(4.134.951)
24.201.378
25.273.612
Ajus ta mentos de va l or
Notas
25
Total
Durante o primeiro semestre de 2015, o Grupo não detinha projetos em desenvolvimento, pelo que não foram capitalizados encargos financeiros, como parte integrante do custo destes ativos. À data de 30 de junho de 2015, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo encontra-se capitalizada como parte integrante do custo líquido destes ativos, a quantia de 687.900 Euros de encargos financeiros (698.148 Euros a 31 de dezembro de 2014), respeitante, essencialmente, ao empreendimento imobiliário desenvolvido em Angola pela empresa do grupo Talatona Imobiliária, Lda.
17. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS A 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o detalhe de dívidas de terceiros, corrente e não corrente, era como segue: Dívidas de terceiros
Notas
Cl i entes c/c Cl i entes c/retenções de ga ra nti a s
31.12.2014
14.739.916
13.490.691
-
Cl i entes de cobra nça duvi dos a Ajus ta mentos de va l or
30.6.2015
25
49.173
2.376.943
2.357.228
(2.376.943)
(2.357.228)
Clientes
14.739.916
13.539.864
Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s
30.410.652
23.608.296
Empres a s pa rti ci pa da s e pa rti ci pa ntes
334.986
-
Adi a nta mentos a fornecedores /fornecedores i nves ti mento
177.742
210.010
Es ta do e outros entes públ i cos (excl uído Impos to s /rendi mento) Outros devedores Ajus ta mentos de va l or Outras dívidas de terceiros - corrente
25
103.294
105.560
13.750.341
12.452.581
(2.500.000)
(2.512.349)
42.277.015
33.864.098
44
Em 30 de junho de 2015, a rubrica “Outros devedores” inclui os seguintes montantes:
1.752.000 Euros, relativo a valores a receber da subsidiária Energia Própria no exercício e assumidos por aquela no âmbito do processo de venda; e 1.500.238 Euros, a receber da associada MTS, relativa a gastos suportados no âmbito do projeto “Metro de Tel Aviv” e processo legal em curso.
Em 30 de junho de 2015, a rubrica “Empresas associadas e conjuntamente controladas” inclui os montantes relativos a lucros atribuídos por empreendimentos conjuntamente controlados, a receber das participadas Scutvias, S.A. (14.982.827 Euros), MRN, S.A. (7.743.780 Euros) e Operestradas, S.A. (351.037 Euros), por dividendos aprovados para distribuição, tanto no exercício como nos exercícios anteriores, em assembleia geral de acionistas, mas que se encontram ainda por receber. A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal atividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber. O quadro seguinte evidencia, por empresa consolidada e escalões de antiguidade, os saldos de clientes C/C relevados contabilisticamente à data de 30 de junho de 2015: Descrição da Empresa
Por vencer
0 a 180 dias
859.207
85.192
181 a 360 361 a 540 dias dias
541 a 720 dias
+ de 720 dias
Total
Segmento Imobiliário CIAGEST - Imobi l i á ri a e Ges tã o, S.A.
220
-
1.717
90
946.426
-
-
-
-
-
577.067
577.067
Merca dos Novos - Imóvei s Comerci a i s , Lda .
1.700
19.513
19.571
13.008
-
-
53.792
SOARTA - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, S.A.
1.890
3.250
-
-
-
7.432
12.572
Ca i s da Fonti nha - Inves ti mentos Imobi l i á ri os , S.A.
3.023
2.940
-
-
-
-
5.963
HABITOP - Soci eda de Imobi l i á ri a , S.A.
2.072
1.532
-
-
-
-
3.605
-
7.456.415
Ta l a tona Imobi l i á ri a , Lda
Segmento Concessões SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. Hi droequa dor Sa ntomens e - Expl ora çã o de Centra i s Hi droel éctri ca s Soa res da Cos ta Conces i ones - Cos ta Ri ca , S.A. COSTAPARQUES - Es ta ci ona mentos , S.A.
7.456.415
-
-
-
-
-
-
-
-
-
84.905
-
-
-
-
-
84.905
-
17.856
-
-
-
-
17.856
2.094.744
2.094.744
Grupo SDC - Investimento e Outras Soa res da Cos ta Cons tructi on Servi ces , LLC SDC - Inves ti mentos , SGPS, SA
-
14.513
3.446.480
3.446.480
-
-
-
-
308
-
-
-
-
14.820 14.606
Soa res da Cos ta Contra ctor, INC
-
-
-
-
-
14.606
Porto Cons tructi on Group, LLC
-
-
-
-
-
10.667
10.667
19.791
13.008
1.717
6.151.085
14.739.916
Total
8.423.724
130.591
A conta a receber no montante de 3.446.480 Euros reportada pela Soares da Costa Contrution Services, LLC. está relacionada com um conjunto de clientes, que reclamaram judicialmente o não pagamento destas dívidas, cujo processo finalizou em 2014 a favor da empresa. Para fazer face à realização deste montante, e como consequência de decisão do tribunal, a empresa tem uma transfer bond no montante de 3,8 milhões de Dólares, para fazer face à cobrança deste montante e despesas legais com o processo. A conta a receber no montante 2.094.744 Euros da Hidroequador Santomense está relacionada com uma dívida do Ministério de Recursos Naturais (entidade pública do Estado de São Tomé e Príncipe), relacionada com produção de energia elétrica. Para a produção desta energia, que era vendida àquela entidade, era adquirido combustível à Enco - Empresa Nacional de Combustíveis e Óleos (entidade pública do Estado de São Tomé e Príncipe) cujo passivo, em 30 de junho de 2015, ascendia em 2.314.641 Euros, registados na rubrica de fornecedores. Pelo facto de o conselho de administração entender que ambos os saldos estão relacionados, e são com Entidades Públicas do Estado de São Tomé e Príncipe, não registou qualquer imparidade para fazer face a eventuais problemas de realização do ativo, uma vez que a exposição líquida é negativa. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:
45
30.6.2015
31.12.2014
Impos to s obre o va l or a cres centa do Outros
103.290 4
105.560 -
Total
103.294
105.560
18. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ATIVOS NÃO CORRENTES E CORRENTES O valor de 7.866.000 Euros, na rubrica “Outros Ativos Não Correntes”, a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, respeita a depósitos a prazo que se destinam a caucionar o aporte de “Capital Contingente”, no âmbito do “Acordo de Subscrição e Realização de Capital da concessão da autoestrada Transmontana”. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o detalhe de “Outros ativos correntes” era como segue: Outros ativos correntes
30.6.2015
Acré s ci mos de re ndi me ntos Ga s tos a re conhe ce r Total
31.12.2014
30.962
57.149
333.682
554.818
364.644
611.966
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 estas rubricas tinham a seguinte decomposição: 30.6.2015
31.12.2014
30.962
57.149
30.962
57.149
333.682
554.818
333.682
554.818
Acréscimos de rendimentos Outros acrés ci mos de rendi mentos Gastos a reconhecer Outros gas tos a reconhecer
19. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014 o detalhe de “Caixa e seus equivalentes” era o seguinte:
30.6.2015 Numerá ri o Depós i tos ba ncá ri os i medi a ta mente mobi l i zá vei s Des cobertos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração de fluxos de caixa Des cobertos ba ncá ri os Caixa e seus equivalentes na demonstração da posição financeira
31.12.2014
5.508
31.163
676.376
2.742.998
(3.027.000)
(2.117.135)
(2.345.116)
657.027
3.027.000
2.117.135
681.884
2.774.161
Os saldos credores de contas correntes com instituições financeiras, descobertos bancários, estão incluídos na demonstração da posição financeira na rubrica de “Empréstimos bancários” (Nota 21).
46
20. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS O capital social da SDC- INVESTIMENTOS, SGPS., S.A. é de 160.000.000 de Euros, representado por: a) Cento e cinquenta e nove milhões novecentos e noventa e quatro mil quatrocentos e oitenta e duas (159.994.482) ações ordinárias; b) Cinco mil quinhentas e dezoito (5.518) ações preferenciais sem voto, cujos direitos atribuídos consistem num direito ao recebimento de um dividendo preferencial e ao reembolso preferencial do respetivo valor de emissão na liquidação da sociedade. Durante o primeiro semestre de 2015 e durante o exercício de 2014, não ocorreram movimentos com ações próprias. A reserva de conversão cambial reflete as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos. Algumas participadas do Grupo contrataram instrumentos financeiros de cobertura. As alterações verificadas no justo valor destes instrumentos financeiros, bem como os impostos diferidos conexos, são reconhecidas diretamente na rubrica de “Reservas e resultados transitados”. Em virtude da “CPE – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.” ter sido classificada em 30 de junho de 2015 como unidade operacional descontinuada, a variação do justo valor do instrumento financeiro por esta contratado, bem como dos impostos diferidos conexos, encontra-se reconhecida na rubrica “Reservas de operações de cobertura associadas a unidades descontinuadas e detidas para venda”. A variação, entre 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, do justo valor dos instrumentos financeiros derivados e dos respetivos impostos diferidos discrimina-se como segue:
Intevi a s – Servi ços e Ges tã o, S.A. C.P.E. – Compa nhi a de Pa rques de Es ta ci ona mento, S.A.
Instrumentos financeiros derivados
Impostos diferidos
Total variação do período 496.266
628.185
(131.919)
1.000.243
(225.055)
775.188
1.628.428
(356.973)
1.271.454
21. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 27 de novembro de 2012, conforme divulgado ao mercado na mesma data, a SDC- INVESTIMENTOS, SGPS, S.A., conjuntamente com várias das suas participadas, celebrou um acordo quadro com seis bancos para a reprogramação de respetivos endividamentos bancários com recurso, num total de 228 milhões de Euros (para o Grupo SDC Investimentos, o montante de 73 milhões de Euros). Adicionalmente foi também celebrado um contrato de abertura de crédito, com dois desses bancos, no montante de 47 milhões de Euros (para o Grupo SDC Investimentos, o montante de 1 milhão de Euros), consubstanciando novas linhas de apoio na modalidade de longo prazo. A operação é caraterizada por uma maturidade de 9 anos com um período de carência de capital de três anos, por uma uniformização de “spreads” em taxa moderada, com possibilidade de revisão após o período de carência, por restrição temporária de distribuição de dividendos e propósito de efetuar uma operação de aumento de capital no prazo de seis meses, e num montante não inferior a 25 milhões de Euros. No exercício de 2013, e face às negociações em curso no período visando a capitalização do segmento da construção através da entrada de novo investidor, o Grupo obteve, de cada uma das instituições financeiras incluídas no processo de reestruturação, consentimento para a não realização do referido aumento de capital. O acordo quadro tem associados os covenants “Negative Pledge”, “Ownership Clause” e “Pari Passu”. Entretanto, e na sequência da realização do aumento de capital da sua participada Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., verificado em 12.2.2014, a Sociedade foi desonerada da obrigatoriedade de realização do aumento de capital previsto no acordo quadro.
47
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os empréstimos obtidos pelo Grupo detalham-se do seguinte modo:
30.6.2015 Corrente
31.12.2014
Não Corrente
Corrente
Não Corrente
Empréstimos bancários Imobi l i á ri a
5.209.587
14.411.822
3.982.982
15.638.428
Conces s ões
16.586.598
80.959.912
27.282.694
99.433.783
9.214.583
31.625.120
6.212.103
33.863.184
31.010.769
126.996.854
37.477.778
148.935.395
19.953.795
79.075.289
19.898.410
78.890.142
19.953.795
79.075.289
19.898.410
78.890.142
Grupo SDC e Outra s
Empréstimos obrigacionistas Grupo SDC e Outra s
Papel comercial Grupo SDC e Outra s
11.694.653
-
32.134.065
-
11.694.653
-
32.134.065
-
Descobertos bancários Conces s ões Grupo SDC e Outra s
Total
986.592
-
668.816
-
2.040.407
-
1.448.319
-
3.027.000
-
2.117.135
-
65.686.216
206.072.143
91.627.388
227.825.537
Em 30 de junho de 2015, são as seguintes, as principais caraterísticas dos empréstimos bancários contratados pelo Grupo: Holding e outras Empréstimos bancários -
-
-
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual de 2.865 milhares de Euros (2.865 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 1.250 milhares de Euros (1.250 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente, o financiamento tem como Garantia a Hipoteca do Parque Industrial da Rechousa da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos no montante de 14.000 milhares de Euros (14.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O contrato deste empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro.
48
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 1.471 milhares de Euros (1.471 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia a Hipoteca em imóvel sito na R. Santos Pousada, 316 e 318 da empresa Habitop – Sociedade Imobiliária S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 500 milhares de Euros (500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco Internacional do Funchal no montante atual de 2.500 milhares de Euros (2.500 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A. junto do Banco Comercial Português e Caixa Geral de Depósitos, no montante atual de 1.002 milhares de Euros (1.002 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendose o primeiro em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia as Hipotecas das Garagens Sª Luzia e Cinemas da Rua Santos Pousada da empresa Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A. e, também, a solidariedade das empresas Soares da Costa Construção SGPS, S.A. e Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e pela Sociedade de Construções Soares da Costa S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal, no montante atual de 194 milhares de Euros (194 milhares de Euros a dezembro de 2014). Este Empréstimo tem como Garantia as Hipotecas dos imóveis da Habitop – Sociedade Imobiliária S.A. e Ciagest – Imobiliária e Gestão S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.852 milhares de Euros (2.852 milhares de Euros a dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em agosto de 2015. Posição contratual cedida à SDC Investimentos, SGPS, SA no âmbito da alienação da subsidiária Energia Própria, SA junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo no montante atual de 1.466 milhares de Euros (1.466 milhares de Euros a dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Posição contratual cedida à SDC Investimentos, SGPS, SA no âmbito da alienação da subsidiária Energia Própria, SA. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 250 milhares de Euros (250 milhares de Euros a dezembro 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Posição contratual cedida à SDC Investimentos, SGPS, SA no âmbito da alienação da subsidiária Energia Própria, SA junto do Banco Santander Totta no montante atual de 179 milhares de Euros (179 milhares de Euros a dezembro 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Empréstimo contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. junto da Lisgarante no montante atual de 194 milhares de Euros (194 milhares de Euros a dezembro 2014), cujo reembolso será realizado em 41 prestações, com termo em fevereiro de 2018. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BANIF-Banco de Investimentos no montante atual de 5.311 milhares de dólares (5.311 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2014), com reembolsos em 12 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do City National Bank of Florida no montante atual de 1.953 milhares de dólares (1.946 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Empréstimo contratado pela Soares da Costa América, Inc. junto do BESI, BCP e CGD no montante atual de 1.762 milhares de dólares (1.762 milhares de dólares a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015.
49
Este financiamento tem como Garantia o Aval das empresas SDC - Investimentos SGPS S.A. e Soares da Costa Construção SGPS, S.A.. Empréstimos obrigacionistas -
-
Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 20.000 milhares de Euros (20.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso ocorrerá em novembro de 2015. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”. Empréstimo obrigacionista contratado pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. no montante atual de 80.000 milhares de Euros (80.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso ocorrerá em dezembro de 2017. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default” e “Pari Passu”.
Papel Comercial -
A SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. têm contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 11.845 milhares de Euros (32.296 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), ao abrigo de um contrato programa válido até novembro de 2021. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantias a participação de 40% do Capital da Somafel, S.A..
Área Imobiliária Empréstimos bancários -
-
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-
Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 2.048 milhares de Euros (2.048 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português no montante atual de 11.217 milhares de Euros (11.217 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal no montante atual de 3.385 milhares de Euros (3.385 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 77 prestações, com termo em junho de 2020. Este financiamento tem como Garantia Hipoteca sobre Imóveis das empresas Ciagest - Imobiliária e Gestão S.A. e Habitop Sociedade Imobiliária S.A. e ainda a consignação dos rendimentos dos imóveis financiados. Empréstimo contratado pela Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal no montante atual de 589 milhares de Euros (589 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Este financiamento tem como Garantia Hipoteca sobre Imóveis das empresas Ciagest Imobiliária e Gestão S.A. e Habitop Sociedade Imobiliária S.A. e ainda a consignação dos rendimentos dos imóveis financiados. Empréstimo contratado por Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto de Abanca, sucursal em Portugal, no montante atual de 2.383 milhares de Euros (2.383 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso ocorrerá em 2015. Este financiamento tem como Garantia o Empreendimento Cais da Fontinha e ainda uma Livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
Área Concessões Empréstimos bancários -
Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Popular Portugal no montante de 15.954 milhares de Euros (15.954 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em
50
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-
-
18 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2024. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia, a Hipoteca do Parque Industrial da Rechousa da empresa Ciagest. Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do BANIF Banco de Investimentos no montante de 2.556 milhares de Euros (2.556 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 12 prestações semestrais, vencendo-se a primeira em maio de 2016, com termo em novembro de 2021. Empréstimo incluído na reestruturação do passivo do grupo ocorrida no exercício de 2012, tal como descrita acima. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants das Cláusulas do Acordo Financeiro. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma Livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 7.866 milhares de Euros (7.866 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em Junho de 2017. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Ownership Clause”, “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma Livrança avalizada pela SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e também um Penhor de 2º grau sobre Depósito a Prazo constituído no Deutsche Bank. Empréstimo contratado pela SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante atual de 132 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em Junho de 2017. O Contrato deste Empréstimo está associado ao anteriormente mencionado fazendo parte integrante desse mesmo. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 62.258 milhares de Euros (62.258 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 14 prestações com termo em julho de 2028. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC Investimentos, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela Intevias Serviços e Gestão, S.A. junto do Banco BPI no montante de 3.190 milhares de Euros (3.190 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia 1T, Lda. e pela Soares da Costa Hidroenergia 4T, Lda. junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 5.000 milhares de Euros (5.000 milhares de Euros a 31 de dezembro de 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. O Contrato deste Empréstimo tem associados os covenants “Cross Default”, “Negative Pledge” e “Pari Passu”. Adicionalmente o financiamento tem como Garantia Penhor das participações Soares da Costa Hidroenergia 1T, 4T, 8T e 8C e o Aval da SDC - Investimentos, SGPS S.A. e SDC - CONCESSÕES, SGPS, S.A.. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Hidroenergia, S.A., junto da Caixa Banco de Investimentos no montante atual de 457 milhares de Euros (457 milhares de Euros, contratado em 2014), cujo reembolso será realizado em 2015. Este financiamento tem como Garantia uma carta Conforto do SDC - Investimentos, SGPS, S.A..
O valor nominal dos empréstimos registados na demonstração da posição financeira consolidada, à data de 30 de junho de 2015, tem as seguintes maturidades:
Maturidades
Empréstimos bancários
Emprest. por Outros emprést. obrigações obtidos
Descobertos Papel comercial bancários 3.027.000
11.844.761
Total
2015
26.165.647
20.000.000
-
61.037.408
2016
15.803.627
80.000.000
-
-
95.803.627
2017
22.920.616
-
-
-
22.920.616
2018
16.360.284
-
-
-
16.360.284
2019
10.716.259
-
-
-
10.716.259
2020
24.487.799
-
-
-
24.487.799
Após - 2020
42.445.639
-
-
-
42.445.639
Total
158.899.870
100.000.000
-
3.027.000
11.844.761
273.771.632
51
Está em curso um processo de restruturação dos financiamentos das instituições bancárias da SDC Investimentos que consolidarão o total de capital e encargos vencidos até à data em condições favoráveis, bem como 7 milhões de Dólares dos passivos da SDC América, nas mesmas condições, e que reforçarão a sustentabilidade da vida financeira do Grupo. Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de junho de 2015, venciam juros às seguintes taxas:
Natureza
Mínimo
Máximo
Emprés ti mos ba ncá ri os
2,112%
7,978%
Emprés ti mo obri ga ci oni s ta
1,385%
1,416%
Emi s s ã o de pa pel comerci a l
5,250%
5,250%
Em geral os empréstimos bancários, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado. No entanto, no âmbito da gestão do risco de taxa de juro, em particular no segmento das Concessões, o Grupo contratou instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro, descritos na nota seguinte “Instrumentos Financeiros Derivados”. Tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de junho de 2015, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 2,28 milhões de Euros.
22. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Os instrumentos financeiros derivados contratados pelo Grupo respeitam a swaps de taxas de juro destinados a cobrir o risco de taxa de juro de empréstimos. Na área das Concessões, o Grupo tem contratado os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:
Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Ti po de i ns trumento fi na ncei ro:
Deri va do
Des cri çã o do deri va do:
Cobertura de ta xa de juro
Ba nco:
BPI
Moeda :
Euro
Da ta do contra to:
04-12-2008
Da ta de íni ci o:
04-12-2008
Da ta de venci mento:
15-07-2023
Peri odi ci da de:
a nua l
Swa p:
3,45
Monta nte tota l coberto em 30-06-2015:
43.009.104 euros , a morti zá vel
Referênci a :
Euri bor a 12 mes es
52
CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. Ti po de i ns trumento fi na ncei ro:
Deri va do
Des cri çã o do deri va do:
Cobertura de ta xa de juro
Ba nco:
BPI
Moeda :
Euro
Da ta do contra to:
09-06-2009
Da ta de íni ci o:
10-06-2009
Da ta de venci mento:
10-12-2028
Peri odi ci da de:
s emes tra l
Swa p:
4,19
Monta nte tota l coberto em 30-06-2015:
18.033.855 euros , a morti zá vel
Referênci a :
Euri bor a 6 mes es
À data de 30 de junho de 2015 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efetividade de cobertura do instrumento derivado. Desta forma, as variações no justo valor do SWAP da Intevias encontram-se registadas na rubrica de “Reservas de operações de cobertura” no Capital Próprio, líquidas dos impostos diferidos associados e, em virtude da C.P.E. ter sido classificada em 30 de junho de 2015 como unidade operacional descontinuada, as variações no justo valor do SWAP da C.P.E. encontram-se registadas na rubrica de “Reservas de operações de cobertura associadas a unidades descontinuadas e detidas para venda” no Capital Próprio, líquidas dos impostos diferidos associados. O justo valor destes instrumentos financeiros foi efetuado pelas respetivas contrapartes, que são entidades idóneas e independentes, através da adoção de modelos de avaliação apropriados. Estes baseiam-se no método dos cash-flows descontados utilizando inputs observáveis no mercado, cotados no mercado interbancário, sendo que neste apuramento se entrou em consideração com o risco de crédito das entidades em causa. Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, a rubrica “Instrumentos financeiros derivados” tem a seguinte decomposição: Instrumentos financeiros derivados Intevi a s – Servi ços e Ges tã o, S.A. C.P.E. – Compa nhi a de Pa rques de Es ta ci ona mento, S.A. Total
30.6.2015
31.12.2014
4.225.195
4.853.380
4.225.195
5.563.345 10.416.725
Em 30 de junho de 2015, em virtude da CPE – Companhia de parques de estacionamento ter sido classificada como unidade operacional descontinuada, o valor do instrumento financeiro por esta detido encontra-se registado na rubrica “Passivos detidos para venda” pelo valor de 4.563.103 Euros.
53
23. DISCRIMINAÇÃO DE DÍVIDAS A TERCEIROS Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, as rubricas relativas a dívidas a terceiros têm a seguinte decomposição: Dívidas a terceiros
30.6.2015
31.12.2014
Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s
-
Fornecedores de i nves ti mento
-
14.452
Outros credores
-
8.792.792
-
11.624.466
Divídas a terceiros - não corrente Empres a s a s s oci a da s e conjunta mente control a da s Outros a ci oni s ta s (s óci os ) Es ta do e outros entes públ i cos (excl uído do Impos to s / rendi mento) Outros credores Outras divídas a terceiros - corrente
2.817.221
6.895.236
4.075.602
29.477
27.935
498.174
315.478
11.066.478
8.847.418
18.489.364
13.266.433
A rúbrica “outros credores”, corrente e não corrente, incorpora, em 31 de dezembro de 2014, um saldo relacionado com a contabilização de rendas ao abrigo da IFRIC12, no que se refere às concessões de parques de estacionamento, que ascende a 9.252.840 Euros. À data de 30 de junho de 2015 este saldo ascende a 9.035.501 Euros e encontra-se registado na rubrica “Passivos detidos para venda”. A rúbrica “outros credores” corrente inclui ainda um montante de 5 milhões de Euros devido à GAM Holding S.A. por antecipação de dividendos, a reeembolsar aquando do recebimento de próximos dividendos ou por acerto no preço de exercício de put option. À data de 30 de junho de 2015 encontra-se em mora o pagamento de 118.428 Euros relativos a remunerações a pagar aos órgãos sociais da sociedade SDC Investimentos, SGPS, S.A.. Estima-se que este montante, registado na rubrica “Outros credores”, seja brevemente regularizado. O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos (excluído do imposto sobre o rendimento)” acima evidenciada, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue:
30.6.2015
31.12.2014
Impos to s obre o va l or a cres centa do
244.737
197.535
Contri bui ções pa ra a s egura nça s oci a l
126.865
54.883
Outros
126.571
63.060
Total
498.174
315.478
À data de 30 de junho de 2015 encontra-se em mora o pagamento de 177.724 Euros relativo a Imposto sobre o Valor Acrescentado dos períodos de março a maio de 2015, o pagamento do montante de 15.069 Euros relativo a Imposto de selo, o pagamento do montante de 77.098 Euros relativo a IRS dos períodos de abril e maio de 2015 e o pagamento do montante de 92.276 Euros relativos a contribuições para a segurança social dos períodos de março a maio de 2015. Estima-se que os montantes em causa sejam brevemente regularizados.
24. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o detalhe de “Outros passivos correntes” é como segue: Outros passivos correntes Acrés ci mos de ga s tos Rendi mentos a reconhecer Total
30.6.2015
31.12.2014
15.858.545
16.466.650
260.317 16.118.863
3.273.695 19.740.345
54
Em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
30.6.2015
31.12.2014
259.709
230.409
14.156.178
13.698.980
Acréscimos de gastos Remunera ções a l i qui da r Juros a l i qui da r Outros a crés ci mos de ga s tos
1.442.659
2.537.261
15.858.545
16.466.650
Rendimentos a reconhecer Tra ba l hos fa tura dos nã o executa dos
-
Renda s a nteci pa da s
2.915.052
256.212
Outros rendi mentos a reconhecer
265.258
4.105
93.385
260.317
3.273.695
25. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DAS PERDAS POR IMPARIDADE E DAS PROVISÕES O movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue: Perdas por imparidade acumuladas
Notas
Cl i entes cobra nça duvi dos a Clientes
17
Outros devedores Outras dívidas de terceiros
17
Produtos a ca ba dos e i ntermédi os Merca dori a s Inventários Total de ajustamentos de valor
Perdas por imparidade acumuladas Clientes cobrança duvidosa Clientes Outros devedores Outras dívidas de terceiros Produtos acabados e intermédios
16
Atividades Saldo Inicial descontinuadas
Variação de perímetro
Reforço
Reversão
Utilização
Efeito cambial
Saldo Final 30.6.2015
2.357.228
(52.517)
-
52.517
-
-
19.715
2.376.943
2.357.228
(52.517)
-
52.517
-
-
19.715
2.376.943
2.512.349
-
-
-
(12.349)
-
-
2.500.000
2.512.349
-
-
-
(12.349)
-
-
2.500.000
700.749
-
-
-
-
-
-
700.749
3.434.201
-
-
-
-
-
-
3.434.201
4.134.951
-
-
-
-
-
-
4.134.951
9.004.528
(52.517)
-
52.517
(12.349)
-
19.715
9.011.894
Saldo Inicial
Variação de perímetro
2.347.043
(69.100)
-
(2.830)
2.347.043
(69.100)
-
(2.830)
2.512.349
(26.000)
26.000
2.512.349
(26.000)
26.000
Reforço
Saldo Final 31.12.2014
-
82.114
2.357.228
-
82.114
2.357.228
-
-
-
2.512.349
-
-
-
2.512.349
Utilização
722.765
-
(22.016)
-
-
700.749
1.967.914
-
1.514.828
(48.541)
-
-
3.434.201
Inventários
2.690.679
-
1.514.828
(70.556)
-
-
4.134.951
Total de ajustamentos de valor
7.550.071
1.540.828
(73.386)
-
82.114
9.004.528
Mercadorias
(95.100)
-
Efeito cambial
Reversão
Os efeitos considerados em 30 de junho de 2015 na coluna “actividades descontinuadas” respeitam à subsidiária C.P.E. – Companhia de Parque de Estacionamento, S.A.. Os montantes registados em 31 de dezembro de 2014 na coluna “Variação de perímetro” refletem a saída do perímetro de consolidação do Grupo da sociedade Energia Própria, SA, alienada no 4º trimestre de 2014. O ajustamento, constituído em 2014, em "Outros devedores" respeita ao saldo com a sua associada Ute Efacec/Self Energy, Ley 18/1982. O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas.
55
O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas, no período findo a 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue:
Saldo Inicial Pens ões e out.enca rgos c/pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Total
Atividades
Variação de
descontinuadas
perímetro
20.735
-
979.106
-
999.841
-
Reforço
-
Reversão
Utilização
3.556
-
-
52.452
-
-
56.008
-
-
Efeito Saldo Final cambial e 30.6.2015 Transfer. 1.741 -
26.031 1.031.558
1.741
1.057.589
O movimento ocorrido nas provisões e a sua decomposição por naturezas, no período findo a 31 de dezembro de 2014, é como segue: Atividades
Variação de
Saldo Inicial descontinuadas
perímetro
Pens ões e out.enca rgos c/pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Outra s provi s ões Total
Reforço
-
Reversão
9.670
-
925.593
-
66.124
-
-
-
(68.382)
1.001.387
-
-
63.696
(68.382)
-
10.183
-
53.513
-
Utilização
Efeito Saldo Final cambial e Transfer. 31.12.2014
(1.330) -
2.212 -
-
2.258
(1.330)
20.735 979.106
4.470
999.841
O saldo de provisões da rubrica “Empresas associadas e entidades conjuntamente controladas”, em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, na coluna “Reforço”, respeita à entidade conjuntamente controlada Exproestradas XXI, S.A., cujo investimento, valorizado pelo método de equivalência patrimonial, tem o valor nulo. O detalhe das perdas por imparidade e provisões, existentes à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, por segmento de relato primário, é como segue: Imobiliário Produtos a ca ba dos e i ntermédi os Merca dori a s Inventários Cl i entes cobra nça duvi dos a Clientes Outros devedores
Concessões
Grupo SDC e Outras
Total 30.6.2015
700.749
-
-
700.749
3.434.202
-
-
3.434.202
4.134.951
-
-
4.134.951
1.824.329
-
552.614
2.376.943
1.824.329
-
552.614
2.376.943
2.500.000
-
-
2.500.000
Outras dívidas de terceiros
2.500.000
-
-
2.500.000
Total de perdas por imparidade
8.459.279
-
-
1.031.558
-
1.031.558
-
1.057.589
-
1.057.589
Pens ões e outros enca rgos com pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Provisões para riscos e encargos
26.031
552.614
9.011.894
26.031
56
Imobiliário Produtos a ca ba dos e i ntermédi os Merca dori a s Inventários Cl i entes cobra nça duvi dos a Clientes Outros devedores
Concessões
Grupo SDC e Outras
Total 31.12.2014
700.749
-
-
700.749
3.434.202
-
-
3.434.202
4.134.951
-
-
4.134.951
1.847.945
-
509.283
2.357.228
1.847.945
-
509.283
2.357.228
2.512.349
-
-
2.512.349
Outras dívidas de terceiros
2.512.349
-
-
2.512.349
Total de perdas por imparidade
8.495.245
-
Pens ões e outros enca rgos com pes s oa l Empres a s a s s oci a da s e enti da des conjunta mente control a da s Provisões para riscos e encargos
509.283
20.735
9.004.528
-
979.106
-
979.106
20.735
-
999.841
-
999.841
26. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transações entre as empresas do grupo que integram o perímetro de consolidação e que são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transações entre o Grupo SDC - Investimentos e as empresas associadas e entidades conjuntamente controladas, consolidadas por equivalência patrimonial, não são eliminados e encontram-se discriminados nos quadros abaixo.
Saldos em 30.06.2015
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Empréstimos a empresas associadas e conjuntamente controladas
Empréstimos de empresas associadas e conjuntamente controladas
empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A.
320
-
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A.
-
-
-
-
351.037
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
-
-
27.382.605
MRN - Manutenção de Rodovias Nacionais, S.A.
-
-
7.743.780
OPERESTRADAS XXI S.A.
1.876
25.613.867
17.499 3.081.534 3.796.203
empresas associadas: 27.500
-
Metropolitan Transportation Solutions Ltd.
7.452.948
1.500.238
8.831.054
-
Total
7.455.144
1.500.238
69.949.843
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda
Transações em 30.06.2015
-
-
Rendimentos e ganhos operacionais
Gastos e perdas operacionais
6.895.236
Ganhos e perdas financeiros
empresas e entidades conjuntamente controladas: Auto-Estradas XXI - Subconcessionária Transmontana, S.A. OPERESTRADAS XXI S.A. SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A.
Total
90.260
11.306
330.297
137.500
-
(34.780)
28.800
-
679.043
256.560
11.306
974.560
Os termos ou condições praticados entre o Grupo SDC – Investimentos e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.
57
Os saldos e transações entre o Grupo SDC - Investimentos e as empresas participadas da Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., encontram-se discriminados no quadro seguinte:
Saldos em 30.06.2015
CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A.
Empresas Outras dívidas a Outras dívidas de participadas terceiros terceiros e participantes
Clientes
Fornecedores
46.277
319.367
-
-
-
-
-
36.475
-
5.424
-
-
-
6
CLEAR ANGOLA, Lda. Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE
-
SDC Construções SGPS, SA
185
268.675
131.236
106.569
-
-
-
-
-
24.839
-
-
-
-
-
-
-
-
Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Soares da Costa Construcciones Centro Americanas, SA Soares da Costa Moçambique, SARL Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda
6.761 -
-
-
1.078
64
334.986
Soc. Construções Soares da Costa, SA
644.723
9.088.158
-
1.048.857
-
Total
829.188
9.788.193
24.903
1.086.410
334.986
Transações em 30.06.2015 CLEAR - Ins ta l a ções El ectromecâ ni ca s , S.A. SDC Cons truções SGPS, SA Soa res da Cos ta Servi ços Pa rti l ha dos , S.A. Soa res da Cos ta S. Tomé e Pri nci pe - Cons truções , Lda Soc. Cons truções Soa res da Cos ta , SA Total
Rendimentos e ganhos operacionais
Gastos e perdas operacionais
Ganhos e perdas financeiros
107.331
38.834
-
201.233
320.088
208.991
1.037.558
403.412
(416.251)
1.464.977
852.470
(815.045)
(398.730) (64)
São os seguintes os saldos entre o Grupo SDC - Investimentos e outras partes relacionadas:
Saldos em 30.06.2015
Outras dívidas a Outras dívidas de terceiros terceiros 5.000.000 5.000.000
GAM Holdings, S.A. Elos - Ligações de Alta Velocidade, S.A.
Total
2.975.096 2.975.096
27. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS A decomposição da rubrica “Outros ganhos operacionais” nos períodos findos a 30 de junho de 2015 e de 2014 é como segue: Outros ganhos operacionais Ga nhos em a ti vos fi xos ta ngívei s Revers ã o de a jus ta mentos Benefi ci os e pena l i da des contra tua i s
30.6.2015
30.6.2014
-
46.629
12.349
24.193
-
22.116
Outros rendi mentos e ga nhos opera ci ona i s
315.867
52.815
Total
328.216
145.752
Em 30 de junho de 2015 e 2014, a rubrica “Outras perdas operacionais” detalha-se como segue:
58
Outras perdas operacionais Impos tos Dívi da s i ncobrá vei s
30.6.2015
30.6.2014
275.663
286.310
53.721
Perda s em a ti vos fi xos ta ngívei s Mul ta s
14
2.052
23.613
13.815
Outros ga s tos e perda s opera ci ona i s
275.962
840.890
Total
628.974
1.143.067
28. DECOMPOSIÇÃO DOS GASTOS COM FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Os gastos com fornecimentos e serviços externos, a 30 de junho de 2015, apresentam a seguinte decomposição:
Fornecimentos e serviços externos Subcontra tos Tra ba l hos es peci a l i za dos Vi gi l â nci a e s egura nça Honorá ri os
30.6.2015 1.890 2.087.667 56.236 353.379
Cons erva çã o e repa ra çã o
93.537
El ectri ci da de
82.785
Combus tívei s , l ubri fi ca ntes e outros fl ui dos
44.635
Água
9.834
Des l oca ções e es ta da s
38.811
Renda s e a l ugueres
72.965
Comuni ca çã o
24.661
Seguros
35.719
Li mpeza , hi gi ene e conforto
51.018
Comi s s ões
21.356
Géneros a l i mentíci os e bebi da s Tra ns portes de ma teri a i s e outros FSE's -Outros Ajus ta mentos de cons ol i da çã o
2.475 84 539.374 (132.944) 3.383.482
59
29. GANHOS E PERDAS EM EMPRESAS ASSOCIADAS E ENTIDADES CONJUNTAMENTE CONTROLADAS Os ganhos e perdas em empresas associadas e conjuntamente controladas, nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014, podem ser analisados como segue:
30.6.2015
30.6.2014
Perdas em associadas e em empreendimentos conjuntos Es tra da s do Za mbe ze , S.A.
-
30.080
Auto-Es tra da s XXI - Subconce s s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.
-
790.042
Se l f Ene rgy Moça mbi que , S.A.
-
1.728
-
821.851
Total Ganhos em associadas e em empreendimentos conjuntos MRN - Ma nute nçã o de Rodovi a s Na ci ona i s , S.A.
1.364.683
906.687
SCUTVIAS - Autoe s tra da s da Be i ra Inte ri or, S.A.
2.046.268
4.393.177
Ope ra dora da s Es tra da s do Za mbe ze , S.A.
-
INDÁQUA - Indús tri a e Ge s tã o de Água s , S.A.
-
29.953 72.651
OPERESTRADAS XXI S.A.
555.757
255.465
Portvi a s - Porta ge m de Vi a s , S.A
121.215
103.996
Auto-Es tra da s XXI - Subconce s s i oná ri a Tra ns monta na , S.A.
3.028.487
Sus te ntá ve l De s a fi o - Produçã o de Ene rgi a LDA.
-
-
16.384
Total
7.116.410
5.778.312
Ganhos e perdas em associadas e empreendimentos conjuntos
7.116.410
4.956.462
30. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014 apresentam a seguinte decomposição: Gastos e Perdas
30.6.2015
Juros suportados Di fe re nça s de câ mbi o de s fa vorá ve i s De s contos de pronto pa ga me nto conce di dos
30.6.2014
4.811.640
6.289.083
3.147.909
327.218
-
-
Ga s tos com fi a nça s
642.759
1.517.653
Ga s tos com s e rvi ços ba ncá ri os
538.945
648.210
Outros ga s tos e pe rda s fi na nce i ros Outras perdas financeiras (1)
Rendimentos e Ganhos
24.028
26.351
4.353.640
2.519.432
9.165.280
8.808.514
30.6.2015
30.6.2014
Juros obtidos
1.391.135
1.579.291
Rendimentos e mais valias de participações de capital
9.394.726
37.212
3.944.345
485.172
Di fe re nça s de câ mbi o fa vorá ve i s Outros re ndi me ntos e ga nhos fi na nce i ros
412
Outros ganhos financeiros (2) Resultados financeiros
(2)-(1)
-
3.944.756
485.172
14.730.618
2.101.675
5.565.337
(6.706.840)
60
31. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS A SDC - Investimentos, SGPS, S.A. e as suas subsidiárias nacionais detidas direta ou indiretamente em mais de 75% são tributadas em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS). Para as empresas não abrangidas pelo RETGS, o imposto corrente é calculado com base nos respetivos resultados tributáveis, de acordo com as regras e regimes fiscais aplicáveis no território da sede de cada empresa. A taxa nominal de IRC para 2015 é de 21%, exceto para os primeiros 15.000 Euros de matéria coletável de sujeitos passivos que exerçam diretamente e a título principal uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial, que sejam qualificados como pequena ou média empresa a que se aplica a taxa de 17%. A partir de 1 de janeiro de 2007 os municípios passaram a poder deliberar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC o que eleva, portanto, a taxa nominal de imposto para 22,5%. Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de junho, que introduziu designadamente alterações ao Código do IRC, foi introduzida a derrama estadual. Para 2015 a derrama estadual, nos termos do disposto no artigo 87º-A do Código, incide sobre os sujeitos passivos que apurem um lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1,5 milhões de Euros. As taxas da derrama estadual são de 3% sobre o lucro tributável de mais de 1,5 milhões de Euros até 7,5 milhões de Euros, de 5% sobre o lucro tributável de mais de 7,5 milhões de Euros até 35 milhões de Euros e 7% sobre valores superiores a 35 milhões de Euros. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a segurança social), exceto quando tenham ocorrido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, conforme as circunstâncias, os prazos podem ser prolongados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais respeitantes aos exercícios de 2012 e seguintes poderão ser ainda objeto de revisão. O Conselho de Administração entende que eventuais correções não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas. O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de junho de 2015 e 2014 decompõe-se do seguinte modo: Imposto sobre o rendimento
30.6.2015
30.6.2014
Impos to corrente
(260.944)
(47.103)
Impos to di feri do
5.844
539.022
(255.100)
491.919
Total
Os ativos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados na demonstração da posição financeira consolidada têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:
Ativos por impostos Diferidos
30.06.2015
31.12.2014
Prejuízo fis cais reportáveis
7.429.336
6.830.477
Diferença Valorização Ativos Fixos
2.448.510
2.487.065
Diferença Valorização de Propriedades de Inves timento Perdas por imparidade em ativos fixos intangíveis
2.664.712 341.700
2.677.416 3.701.794
Perdas por imparidade em inventários
229.838
231.264
Jus to Valor dos Ins trumentos Financeiros
887.290
2.270.962
Outros
569.369
567.256
14.570.755
18.766.235
Total
61
Passivos por impostos Diferidos Di ferença Va l ori za çã o Ati vos Fi xos
30.06.2015
31.12.2014
4.084.531
4.131.680
Ajus ta mento de va l or em i nventá ri os
470.889
472.980
Ma i s Va l i a s com Tri buta çã o Di feri da
211.522
211.522
4.766.942
4.816.182
Total
32. RESULTADOS POR AÇÃO O capital da empresa é representado por 159.994.482 ações ordinárias e 5.518 ações preferenciais sem voto, sem valor nominal. Estas ações preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respetivo prospeto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respetivo valor de emissão, nos termos do disposto no nº. 2º artº 341 do CSC. Resultados por ação
30.6.2015
30.6.2014
Res ul ta do da s opera ções conti nua da s , l íqui do de i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo
9.999.487
(4.174.564)
Res ul ta do opera ções des conti nua da s , l íqui do de i nteres s es nã o control a dos pel o Grupo
(2.790.587)
(2.343.885)
7.208.900
(6.518.450)
Resultado consolidado do período - atribuível ao Grupo Número de a ções preferenci a i s Número tota l de a ções ordi ná ri a s Número tota l de a ções própri a s
5.518
5.518
159.994.482
159.994.482
-
-
159.994.482
159.994.482
138
138
Bá s i co
0,062
(0,026)
Di l uído
0,062
(0,026)
Bá s i co
0,045
(0,041)
Di l uído
0,045
(0,041)
Número médi o pondera do de a ções ordi ná ri a s Res ul ta do a tri buído à s a ções preferenci a i s Resultado por ação das operações continuadas
Resultado por ação
A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em ações, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído.
33. GARANTIAS PRESTADAS O detalhe das garantias bancárias e cauções prestadas pelo Grupo a terceiros, à data de 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, é como segue, respetivamente:
Garanti as Bancári as pres tadas a Tercei ros
Euros
Dólar Americano
Shekel de Israel
Total a 30.6.2015
13.395.349
199.300
438.195
14.032.844
62
Ga ra nti a s Ba ncá ri a s pres ta da s a Tercei ros
Euros
Dólar Americano
Shekel de Israel
Total a 31.12.2014
17.781.038
183.672
391.878
18.356.589
As fianças prestadas a favor de subsidiárias correspondem essencialmente a garantias prestadas no âmbito de financiamentos bancários contraídos pelas empresas participadas em que o Grupo atua como fiador ou avalista (Nota 20).
Garantias Bancárias prestadas a Terceiros
30.6.2015
31.12.2014
Ga ra nti a s no â mbi to de Contra tos de Conces s ã o
13.603.763
17.943.136
Ga ra nti a s Ba ncá ri a s pres ta da s a Ins ti tui ções Fi na ncei ra s
199.300
183.672
Outra s Ga ra nti a s
229.781
229.781
14.032.844
18.356.589
Total
34. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES Não existem factos relevantes a assinalar.
35. CONTINGÊNCIAS Face ao divulgado nas últimas demonstrações financeiras anuais, ocorreram alterações no que concerne aos processos fiscais, sendo que à data de 30 de Junho de 2015 os mesmos podem ser resumidos como segue: Processos fiscais: 1) Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfólio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respetiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade SDC-Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.) notificou em 2005 a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 Euros, essencialmente determinada pela desconsideração como gastos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como rendimentos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com exceção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento. O respetivo processo de execução fiscal encontra-se suspenso mediante a prestação de garantia (penhor de ações de empresa da área imobiliária). O valor atual do processo com juros e encargos ascende a 23,683 milhões de Euros. 2) Em julho de 2012, a sociedade SDC-Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.), sociedade dominante de um grupo de sociedades sujeitas a IRC pelo Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2008 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 2,164 milhões de Euros por força das correções introduzidas pela Autoridade Tributária (AT), fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros das SGPS e de preços de transferência. A sociedade discorda do entendimento da AT e já procedeu à impugnação judicial da
63
liquidação e requereu nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo. Paralelamente, em processo de revisão oficiosa, a sociedade obteve, em junho de 2014, decisão da AT que deferiu a sua pretensão em matérias relacionadas com a derrama municipal dos grupos de sociedades e com tributações autónomas, no valor de 403 mil Euros, passando a liquidação para 1.760 mil Euros. A AT afetou ainda a este processo como pagamento parcial um crédito fiscal da sociedade pelo que o processo de execução fiscal tem atualmente um valor que, com juros e encargos, ascende a 1,445 milhões de Euros. A Sociedade prestou garantia através da constituição de hipoteca de imóveis encontrando-se o respetivo processo fiscal suspenso. 3) Em junho de 2013, a sociedade SDC-Investimentos, SGPS,S.A. (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A.), sociedade dominante de um grupo de sociedades sujeita a tributação em IRC pelo RETGS, foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2009 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 1,391 milhões de Euros, com data limite de pagamento voluntário de 2013-08-12, por força das correções introduzidas pela AT, fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros das SGPS. A sociedade discorda do entendimento da AT e procedeu à impugnação judicial da liquidação, requerendo nos termos do disposto no Código de Procedimento e de Processo Tributário a suspensão do processo executivo. Paralelamente, na sequência de processos de revisão oficiosa, a sociedade obteve da AT decisões favoráveis em matérias relacionadas com a derrama municipal dos grupos de sociedades, tributações autónomas e crédito de imposto por dupla tributação internacional; considerando estas decisões e ainda a aplicação de créditos no processo, este mantém-se atualmente pelo valor, incluindo juros e encargos, de 938 mil Euros. 4) Em outubro de 2014, a sociedade SDC-Investimentos, SGPS, SA (ex-Grupo Soares da Costa, SGPS, SA), sociedade dominante de um grupo de sociedades sujeita a IRC pelo RETGS foi notificada da liquidação de IRC do exercício de 2010 em resultado da inspeção feita à empresa e a algumas das suas participadas. Desta liquidação resulta a exigibilidade do pagamento de 631 mil Euros, com data limite de pagamento voluntário de 26 de janiero de 2015, por força das correções introduzidas pela AT, fundamentalmente em matéria de dedutibilidade de encargos financeiros das SGPS. A Sociedade requereu em 22 de abril de 2015 pedido de pronúncia arbitral (Centro de Arbitragem Administrativa) alegando a ilegalidade da liquidação produzida e foi requerida à AT a suspensão do processo para cujo efeito foi oferecida a garantia de imóveis. O processo ascende, com juros e encargos, ao valor atual de 652 mil Euros. 5) Já em data posterior ao fecho do semestre, sobre a mesma matéria dos encargos financeiros, a AT produziu em 02 de julho de 2015 e notificou a sociedade da liquidação e acerto de contas, com referência ao IRC do exercício de 2011, com o valor a pagar, até à data limite de 31 de agosto de 2015, a quantia de 509 mil Euros. A exemplo dos anos anteriores a empresa deverá apresentar impugnação judicial ou pedido de pronúncia arbitral sobre a legalidade da liquidação. É expectativa do Conselho de Administração e dos seus assessores legais e fiscais que estas impugnações judiciais obterão deferimento, facto pelo qual não foi constituída qualquer provisão.
36. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO Em reunião de 12 de agosto de 2015 o conselho de administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras.
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