2014
RELATÓRIO E CONTAS 3º TRIMESTRE (NÃO AUDITADO)
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
2
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
1. ENQUADRAMENTO E EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE Enquadramento Em Portugal, o contexto macroeconómico continuou a evoluir favoravelmente, embora com sinais de abrandamento da retoma no terceiro trimestre. Nos nove primeiros meses do ano, uma ligeira recuperação da confiança dos consumidores e o aumento do emprego terão contribuído para o crescimento homólogo do consumo privado. Relativamente à influência das condições climatéricas no negócio, o Inverno prolongado, a Primavera praticamente inexistente e o Verão atipicamente frio e chuvoso foram negativos para o consumo de bebidas. O efeito conjugado destes factores determinou uma regressão estimada de -1,4% em valor e de -2,2% em volume do conjunto dos mercados de bebidas não alcoólicas de alta rotação, nos primeiros nove meses do ano. Para esta evolução desfavorável foi determinante o comportamento negativo destes mercados no período do Verão. Nos mercados internacionais alvo da SUMOL+COMPAL o enquadramento macroeconómico continuou a ser favorável ao crescimento dos mercados de bebidas. Evolução da actividade Em 2014 a marca COMPAL apostou no reforço do seu posicionamento estratégico. Assume-se em toda a plenitude a “Frutologia” como activo fundamental de marca, permitindo transformar a melhor fruta de Portugal e do mundo em experiências de sabor incomparáveis. Como resultado, nasce uma nova identidade simbólica e visual, transposta para um novo logotipo, novo design de embalagens e nova arquitectura de marca.
A marca SUMOL ao comemorar 60 anos lançou uma campanha evocativa deste aniversário e da relação de proximidade com os consumidores, ao mesmo tempo que trabalha na valorização do seu posicionamento
3
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
estratégico para continuar a merecer a preferência dos actuais consumidores e recrutar novos consumidores em Portugal e em geografias internacionais.
Foi celebrado entre a SUMOL+COMPAL ANGOLA, sociedade de direito angolano, e o Estado da República de Angola, representado pela Agência Nacional de Investimento Privado, uma adenda ao Contrato de Investimento Privado, mediante a qual o investimento total passa a ascender a 39,7 milhões de euros (51 milhões de dólares). Nos termos do acordado, o investimento será feito numa fábrica, a qual terá uma dimensão superior à anteriormente projectada, para produção e embalamento de sumos, néctares e refrigerantes de marcas da SUMOL+COMPAL. Em resultado das evoluções acima apresentadas, o volume das vendas e das prestações de serviços da SUMOL+COMPAL cifrou-se em 302,7 milhões de litros, um recuo de 1,1% em relação ao período homólogo do ano anterior. Esta dinâmica reflecte exclusivamente a diminuição significativa da actividade de prestação de serviços. As vendas das marcas da SUMOL+COMPAL nas principais categorias de bebidas onde a Empresa opera continuaram a registar aumentos. 2. EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Rendibilidade económica e financeira No período em análise, o volume de negócios ascendeu a 232,4 milhões de euros, crescendo 1,8% em relação ao período homólogo do ano anterior. As vendas progrediram 3,1%, para 224,7 milhões de euros, tendo as vendas em Portugal alcançado 162,7 milhões de euros, um crescimento de 2,9%, em resultado do reforço de quotas de mercado nalguns segmentos e do crescimento no canal alimentar. As vendas para as outras geografias foram de 62,0 milhões de euros, crescendo 3,5%. O valor das prestações de serviços reduziu-se para 7,8 milhões de euros, um decréscimo de 25,7%. A margem bruta cresceu 5,2% para 124,1 milhões de euros, correspondendo a 53,4% do volume de negócios. No ano completo de 2013 a SUMOL+COMPAL apresentou uma margem bruta de 51,8%. Uma maior integração da cadeia de valor em Angola e Moçambique, com o desenvolvimento de operações de venda directa nesses locais, permitiu uma subida do preço médio de venda. Em Portugal, o ambiente competitivo manteve-se bastante agressivo sendo marginal a actualização do preço médio de venda. Os preços de aquisição de algumas matérias-primas relevantes evoluíram em baixa no período em análise. A rubrica de fornecimentos e serviços externos alcançou 70,1 milhões de euros, correspondendo a um ligeiro aumento, influenciado sobretudo pelo reforço de actividades de marketing associado às nossas principais marcas. Os gastos com o pessoal cifraram-se em 26,0 milhões de euros, uma redução de 2,3% em relação ao período homólogo do ano anterior, resultado de nesse período se terem registado gastos de reestruturação significativos. Manteve-se o cálculo das amortizações de acordo com a vida útil estimada dos bens, atingindo estas 9,8 milhões de euros. As perdas de imparidade nas dívidas de clientes foram de 0,4 milhões de euros, tendo-se em conta uma avaliação criteriosa dos riscos de crédito, que no actual contexto podem ter tendência a aumentar. Por esta razão a Empresa 4
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
adopta uma política rigorosa e prudente na concessão de crédito. As provisões constituídas no período totalizaram 0,2 milhões de euros. Em consequência das evoluções atrás descritas os resultados operacionais (EBIT) cresceram com expressão (22,0%), cifrando-se em 22,6 milhões de euros. O cashflow operacional (EBITDA) atingiu 32,4 milhões de euros, um acréscimo de 11,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados financeiros foram de 13,8 milhões de euros negativos contra 15,1 milhões de euros negativos no período homólogo do ano anterior. Assistiu-se a uma diminuição da dívida remunerada líquida média, comparando com o mesmo período do ano anterior e obtiveram-se ganhos cambiais nas operações desenvolvidas nos mercados africanos. Os resultados antes de impostos ascenderam a 8,8 milhões de euros, quando tinham sido de 3,5 milhões de euros no período homólogo do ano anterior. Após a estimativa para o imposto sobre o rendimento, o resultado consolidado com os interesses não controlados foi de 6,7 milhões de euros contra 2,4 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2013. Investimentos No período, o investimento em activos tangíveis ascendeu a 3,7 milhões de euros. Destes, a grande maioria realizou-se em Portugal e destinou-se à modernização de equipamentos e tecnologias de informação. O investimento em activos intangíveis cifrou-se em 2,2 milhões de euros e compreendeu essencialmente direitos contratuais celebrados com vista à fidelização de clientes. Situação financeira Os indicadores de fundo de maneio apresentaram no fecho do trimestre os seguintes valores: o prazo médio de recebimentos foi de 72 dias, o prazo médio de pagamentos cifrou-se em 66 dias e o indicador de rotação de stocks, traduzido na permanência média destes em armazém, estava nos 92 dias. Na mesma data do ano anterior estes indicadores eram 77, 68 e 84 dias, respectivamente, realçando-se a diminuição do prazo médio de recebimentos, como reflexo de uma política rigorosa de concessão de crédito. Quando comparada com a do fecho do terceiro trimestre de 2013, a dívida remunerada líquida total diminuiu 18,8 milhões de euros para 266,4 milhões de euros. O capital próprio ascendia no final de Setembro a 137,3 milhões de euros. Acções SUMOL+COMPAL De Janeiro a Setembro, o PSI Geral registou uma desvalorização de 5,1% que resulta da apreciação de 14,9% no primeiro trimestre e das quedas de 5,1% e de 12,9% nos dois trimestres seguintes, correspondentemente. O primeiro movimento da acção SUMOL+COMPAL ocorreu logo na primeira sessão do ano, em 2 de Janeiro, e o último teve lugar em 30 de Setembro com a cotação a fechar a 1,13€ por acção. Houve, assim, uma valorização de 4,4% face ao fecho de 2013, a 1,08€ por acção, embora durante o terceiro trimestre se tenha assistido a uma ligeira descida de 0,2%. No dia 11 de Março, data da divulgação dos resultados de 2013, o título fechou a 1,05€ tendo, no dia seguinte, subido 4,8% para 1,10€, valor que se manteve posteriormente. Em 30 de Maio, quando se divulgaram as deliberações da Assembleia-Geral e os resultados do primeiro trimestre de 2014, e em 27 de Agosto, altura em que a Empresa divulgou o Relatório e Contas do primeiro semestre do período, não se verificaram flutuações na cotação do título. Até ao final de Setembro foram transaccionadas 1.328.985 acções, com 187.792 títulos trocados durante o terceiro trimestre. Aquele total acumulado representa um incremento de 186,4% em relação à quantidade movimentada em igual período de 2013.
5
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Ao longo dos nove primeiros meses de 2014 a SUMOL+COMPAL não adquiriu acções próprias, continuando assim a deter um total de 4.061.813 títulos, ou seja, 4,06% do capital social da Sociedade. Neste total estão incluídas as 1.039.020 acções detidas pela SUMOL+COMPAL Marcas, S.A. que, para efeitos do artigo 325°-A do Código das Sociedades Comerciais, são tidas como acções próprias.
3. PERFIL DE RISCO O Conselho de Administração é responsável pelo cumprimento de toda a legislação, quer geral quer de aplicação específica à indústria de bebidas. É também responsável pelo financiamento da SUMOL+COMPAL bem como pelo controlo dos riscos associados aos objectivos estratégicos e operacionais. A SUMOL+COMPAL tem um sistema de controlo estruturado num reporting económico, financeiro e de operações e acompanha este controlo de forma a obter um grau razoável de confiança em relação à fiabilidade dos dados. Desenvolve-se um conjunto de testes, supervisiona-se, exerce-se controlo e quando necessário tomam-se medidas correctivas. No decurso normal do negócio a SUMOL+COMPAL está sujeita a riscos que advenham de uma evolução adversa relacionada com a procura dos seus produtos, concorrência, riscos de mercado, concentração do retalho, perda de clientes, matérias-primas e energia, ambiente económico geral, tecnologias de informação, enquadramento legislativo, retenção de talentos e reputação da mesma.
4. PERSPECTIVAS PARA O EXERCÍCIO No ano em curso, a SUMOL+COMPAL deverá estabelecer parcerias estratégicas que contribuam para a consolidação do negócio em Portugal e para o crescimento nos mercados internacionais. Continuaremos a apostar na inovação, uma vez que consideramos que esta é um pilar fundamental para a criação consistente de valor. Os mercados de bebidas de alta rotação em que a SUMOL+COMPAL opera deverão, neste exercício, em Portugal, apresentar volumes muito próximos aos do ano anterior, muito influenciados pelas condições climatéricas desfavoráveis ocorridas no Verão e por um ambiente económico geral a evoluir positivamente, mas de forma lenta. Neste contexto, perspectiva-se a continuação da pressão sobre a evolução dos preços de venda. No entanto, procurar-se-á contrariar este enquadramento pouco favorável em Portugal, mantendo-se um ritmo apreciável de lançamento de inovações nas diferentes marcas e explorando-se as oportunidades ainda existentes. Fora de Portugal, a SUMOL+COMPAL deverá continuar a beneficiar de enquadramentos macroeconómicos favoráveis e do reforço da aposta estratégica nestes mercados, embora o desenvolvimento das vendas em Angola esteja fortemente condicionado pelo agravamento substancial dos direitos alfandegários que oneram as importações, comprometendo o crescimento nos mercados internacionais. Em consequência dos desempenhos previstos em Portugal e nos mercados internacionais, o volume de negócios e a rendibilidade operacional da SUMOL+COMPAL, em 2014, deverão ser moderadamente superiores aos do ano anterior. Portela de Carnaxide, 6 de Novembro de 2014 O Conselho de Administração
Nota: Refira-se que a informação trimestral agora disponibilizada não foi sujeita a auditoria ou revisão limitada.
6
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
INFORMAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 30/09/2014 NOS TERMOS DO REGULAMENTO Nº. 5/2008 DA CMVM
Refrigor, S.A.
(directamente)
Nº. de Acções
% Direitos
detidas
de voto
70.590.610
(indirectamente)
Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital
Nota: Nos termos do Artº. 20 do CVM
7
70,53% 79,21%
10.510.313
10,50%
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
8
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Balanços consolidados em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013
montantes expressos em euros
ACTIVO
Notas
30-09-2014
31-12-2013
Goodw ill
4 e 24
113.453.853,72
113.453.853,72
Intangív el
5 e 24
287.955.126,48
288.637.737,86
Tangív el
6 e 24
64.042.619,17
67.269.903,65
Outros inv estimentos financeiros
7 e 24
66.705,01
66.705,01
1.425.945,07
1.448.454,92
ACTIVO NÃO CORRENTE
Dív idas comerciais de longo prazo a receber
8
Outros activ os não correntes Activ os por impostos diferidos TOTAL DO ACTIVO NÃO CORRENTE
4.858,03
56.356,17
2.936.218,00
2.272.184,00
469.885.325,48
473.205.195,33
ACTIVO CORRENTE Inv entários
9 e 24
36.424.103,59
28.418.990,43
Dív idas comerciais de curto prazo a receber
10
68.198.307,47
51.504.294,06
Activ os por impostos correntes
11
3.253.956,02
3.374.265,84
11.131.702,77
5.707.060,63
3.430.485,24
2.238.393,26
122.438.555,09
91.243.004,22
24
592.323.880,57
564.448.199,55
Notas
30-09-2014
31-12-2013
13
100.092.500,00
100.092.500,00
Outros activ os correntes Caix a e depósitos bancários
12
TOTAL DO ACTIVO CORRENTE TOTAL DO ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Accionistas da empresa-mãe: Capital Acções próprias (v alor nominal)
1 e 13
Acções próprias (descontos e prémios)
(4.061.813,00) (494.638,14)
Ex cedentes de rev alorização
16.995.478,58
(4.061.813,00) (494.453,23) 16.992.401,70
Reserv as legais
1.566.532,58
1.565.651,78
Outras reserv as
32.654.156,98
33.121.595,43
(15.855.308,48)
(20.719.194,57)
Resultados retidos Resultado líquido do período Interesses não controlados
14
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
6.543.555,40
4.555.000,31
137.440.463,92
131.051.688,42
(137.958,52)
(214.370,14)
137.302.505,40
130.837.318,28
PASSIVO PASSIVO NÃO CORRENTE Empréstimos de longo prazo
15
227.533.912,58
207.201.938,76
Dív idas comerciais de longo prazo a pagar
16
9.053.390,50
9.078.186,20
Prov isões Passiv os por impostos diferidos TOTAL DO PASSIVO NÃO CORRENTE
1.351.040,81
1.159.176,11
71.185.018,00
71.220.696,00
309.123.361,89
288.659.997,07
PASSIVO CORRENTE Empréstimos de curto prazo
17
26.873.713,26
36.712.647,76
Dív idas comerciais de curto prazo a pagar
18
45.665.109,11
43.315.085,30
Passiv os por impostos correntes
19
5.289.534,92
2.882.167,34
Outras contas de curto prazo a pagar
23.819.552,77
12.416.798,45
Outros passiv os financeiros
28.876.029,06
20.957.114,95
Equiv alentes a caix a
15.374.074,16
28.667.070,40
145.898.013,28
144.950.884,20
455.021.375,17
433.610.881,27
592.323.880,57
564.448.199,55
TOTAL DO PASSIVO CORRENTE TOTAL DO PASSIVO TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
24
As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
9
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Demonstrações consolidadas dos resultados dos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013 RENDIMENTOS E GASTOS
montantes expressos em euros Notas
30-09-2014
30-09-2013
20 e 24
232.445.736,80
228.408.784,93
6.918.059,55
7.532.679,96
239.363.796,35
235.941.464,89
RENDIMENTOS OPERACIONAIS Réditos Outros rendimentos e ganhos
24
TOTAL DOS RENDIMENTOS OPERACIONAIS GASTOS OPERACIONAIS Gasto das v endas
(108.363.353,09) (110.504.661,64)
Fornecimentos e serv iços ex ternos
(70.052.796,33)
(67.416.376,25)
Gastos com o pessoal
(25.962.195,98)
(26.574.515,52)
(9.813.124,71)
(10.618.027,79)
Amortizações e depreciações
5, 6 e 24
Prov isões e perdas de imparidade Outros gastos e perdas TOTAL DOS GASTOS OPERACIONAIS RESULTADOS OPERACIONAIS
(818.706,00)
(1.921.426,11)
(1.472.130,10)
(216.743.631,57) (217.404.417,30) 24
Outros resultados financeiros RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do período
(630.735,35)
21 e 24
RESULTADOS APÓS IMPOSTOS
22.620.164,78
18.537.047,59
(13.845.682,32)
(15.081.444,11)
8.774.482,46
3.455.603,48
(2.123.313,49)
(1.052.066,10)
6.651.168,97
2.403.537,38 2.508.277,18
Resultado atribuív el aos accionistas da empresa-mãe
13
6.543.555,40
Resultado atribuív el a interesses não controlados
14
107.613,57
24
6.651.168,97
2.403.537,38
Básicos
25
0,07
0,03
Diluídos
25
0,07
0,03
Básicos
25
0,07
0,03
Diluídos
25
0,07
0,03
RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES NÃO CONTROLADOS
(104.739,80)
RESULTADO POR ACÇÃO Incluindo operações em descontinuação
Ex cluindo operações em descontinuação
As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2014 e 2013 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
10
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Demonstrações consolidadas dos resultados para os trimestres de 1 de Julho a 30 de Setembro de 2014 e 2013 RENDIMENTOS E GASTOS
montantes expressos em euro Notas
2014 - 3º T
2013 - 3º T
89.828.133,36
93.426.906,28
2.515.462,94
2.550.508,50
92.343.596,30
95.977.414,78
Gasto das v endas
(41.654.471,62)
(45.479.131,57)
Fornecimentos e serv iços ex ternos
(25.767.548,77)
(26.729.008,50)
Gastos com o pessoal
(8.594.918,99)
(8.148.001,97)
Amortizações e depreciações
(3.669.129,25)
(3.910.260,56)
Prov isões e perdas de imparidade
(225.362,58)
(437.815,88)
Outros gastos e perdas
(341.650,28)
(435.419,30)
(80.253.081,49)
(85.139.637,78)
RESULTADOS OPERACIONAIS
12.090.514,81
10.837.777,00
Outros resultados financeiros
(4.465.120,31)
(5.095.072,41)
7.625.394,50
5.742.704,59
(2.133.472,96)
(1.634.388,23)
5.491.921,54
4.108.316,36 4.157.620,98
RENDIMENTOS OPERACIONAIS Réditos Outros rendimentos operacionais TOTAL DOS RENDIMENTOS OPERACIONAIS GASTOS OPERACIONAIS
TOTAL DOS GASTOS OPERACIONAIS
RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do período
21
RESULTADOS APÓS IMPOSTOS Resultado atribuív el aos accionistas da empresa-mãe
13
5.321.277,15
Resultado atribuív el a interesses minoritários
14
170.644,39
RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES MINORITÁRIOS
(49.304,62)
5.491.921,54
4.108.316,36
RESULTADO POR ACÇÃO Incluindo operações em descontinuação Básicos
25
0,06
0,04
Diluídos
25
0,06
0,04
Básicos
25
0,06
0,04
Diluídos
25
0,06
0,04
Incluindo operações em descontinuação
As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2014 e 2013 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
11
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
montantes expressos em euro
Demonstrações consolidadas dos rendimentos integrais dos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013 Notas
30-09-2014
30-09-2013
Resultado atribuív el aos accionistas da empresa-mãe
13
6.543.555,40
2.508.277,18
Resultado atribuív el a interesses não controlados
14
107.613,57
(140.540,36)
6.651.168,97
2.367.736,82
Instrumentos financeiros deriv ados
309.766,58
3.564.787,57
Outros aumentos/diminuições
(463.480,77)
(563.325,09)
RESULTADO CONSOLIDADO COM OS INTERESSES NÃO CONTROLADOS OUTROS GANHOS (PERDAS) RECONHECIDOS NO CAPITAL PRÓPRIO:
(153.714,19) 3.001.462,48 GANHOS (PERDAS) RECONHECIDOS NO CAPITAL PRÓPRIO ANTES DOS INTERESSES NÃO CONTROLADOS Outros ganhos (perdas) atribuív eis aos interesses não controlados GANHOS (PERDAS) CONSOLIDADOS RECONHECIDOS NO CAPITAL PRÓPRIO COM OS INTERESSES NÃO CONTROLADOS
6.497.454,78
5.369.199,30
(31.201,95)
71.486,23
6.466.252,83
5.440.685,53
As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2014 e 2013 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
12
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
montantes expressos em euro
Demonstrações consolidadas das alterações no capital próprio dos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013 Notas
Capital
Acções
Acções Excedentes de
social próprias (VN) próprias (DP)
revalorização
Reservas
Outras
Resultados
legais
reservas
retidos
Res. líquido Accionistas da do período
Interesses
Total do
empresa-mãe não control. capital próprio
1 de Janeiro de 2014 a 30 de Setembro de 2014
Saldo em 1 de Janeiro de 2014
100.092.500,00
Aplicação do resultado de 2013 Resultado líquido do período
13 e 14
Instrumentos financeiros deriv ados Aquisição de acções próprias
1 e 13
Outros Saldo em 30 de Setembro de 2014
(4.061.813,00)
(494.453,23) 16.992.401,70 1.565.651,78 33.121.595,43 (20.719.194,57) 4.555.000,31 131.051.688,42
-
-
-
-
880,80
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6.543.555,40
6.543.555,40
107.613,57
6.651.168,97
-
-
-
-
-
-
309.766,58
-
309.766,58
-
309.766,58
-
-
-
-
-
-
-
(184,91)
-
-
-
3.076,88
-
-
-
(464.361,57)
100.092.500,00
(4.061.813,00)
(184,91) -
(467.438,45)
4.554.119,51 (4.555.000,31)
(214.370,14) 130.837.318,28
(494.638,14) 16.995.478,58 1.566.532,58 32.654.156,98 (15.855.308,48) 6.543.555,40 137.440.463,92
(31.201,95)
(184,91) (495.563,52)
(137.958,52) 137.302.505,40
1 de Janeiro de 2013 a 30 de Setembro de 2013 Saldo em 1 de Janeiro de 2013
100.092.500,00
Aplicação do resultado de 2012 Resultado líquido do período
13 e 14
Instrumentos financeiros deriv ados Aquisição de acções próprias Outros Saldo em 30 de Setembro de 2013
(485.107,25) 16.957.141,34 1.565.651,78 33.888.828,03 (25.737.569,91)
928.803,75 123.273.434,74
(71.486,23) 123.201.948,51
-
-
-
-
-
-
928.803,75
(928.803,75)
-
-
-
-
-
-
-
-
2.508.277,18
2.508.277,18
-
-
-
-
3.564.787,57
-
3.564.787,57
-
-
-
-
-
-
(16.923,16)
-
(16.923,16)
40.983,64
-
-
-
(563.325,09)
35.685,67
(527.639,42)
1 e 13
(3.936.813,00)
100.092.500,00
(15.000,00) (3.951.813,00)
(1.923,16) -
(604.308,73)
(487.030,41) 16.998.124,98 1.565.651,78 33.284.519,30 (21.243.978,59) 2.508.277,18 128.766.251,24
(104.739,80)
2.403.537,38 3.564.787,57
(140.540,36) 128.625.710,88
As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2014 e 2013 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
13
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Demonstrações dos fluxos de caixa consolidados dos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013
montantes expressos em euro Notas
30-09-2014
30-09-2013
Recebimentos de clientes
252.529.907,23
224.655.778,91
Pagamentos a fornecedores
(203.836.900,41) (168.475.087,17)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Pagamentos ao pessoal Flux o gerado pelas operações Recebimento (pagamento) do imposto sobre o v alor acrescentado
(24.108.166,05)
(24.593.777,13)
24.584.840,77
31.586.914,61
(698.369,68)
(1.767.525,85)
Recebimento (pagamento) do imposto sobre o rendimento
(1.406.488,00)
120.140,98
Outros recebimentos (pagamentos) relativ os à activ idade operacional
(1.276.889,08)
(1.961.574,90)
21.203.094,01
27.977.954,84
32.681,39
1.072.522,13
Flux os das activ idades operacionais ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos prov enientes de: Activ os fix os tangív eis Subsidios de inv estimento
168.646,90
5.875,69
Juros e prov eitos similares
216.179,57
197.884,22
417.507,86
1.276.282,04
Pagamentos respeitantes a: Inv estimentos financeiros
(31.884,91)
Activ os fix os tangív eis
(3.511.147,95)
Activ os fix os intangív eis
Flux os das activ idades de inv estimento
(3.931.503,02)
(738.307,94)
(892.916,16)
(4.281.340,80)
(4.824.419,18)
(3.863.832,94)
(3.548.137,14)
60.098.690,71
31.422.165,67
-
1.318.896,10
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos prov enientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão Outros
210.000,00
-
60.308.690,71
32.741.061,77
(50.659.967,46)
(32.713.490,93)
Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortização de contratos de locação financeira Juros e custos similares
(209.174,14)
(2.150.130,72)
(10.607.872,73)
(12.118.833,31)
Redução de capital e prestações suplementares
-
(898.787,24)
Aquisição de acções próprias
-
(33.590,16)
Outros
(1.685.849,23)
Flux os das activ idades de financiamento
-
(63.162.863,56)
(47.914.832,36)
(2.854.172,85)
(15.173.770,59)
Variação de caix a e seus equiv alentes
14.485.088,22
9.256.047,11
Caix a e seus equiv alentes no início do período
(26.428.677,14)
(87.663.710,51)
(11.943.588,92)
(78.407.663,40)
Caix a e seus equiv alentes no fim do período
12
As notas fazem parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Setembro de 2014 e 2013 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
14
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Notas Consolidadas em 30 de Setembro de 2014 (montantes expressos em Euro)
ÍNDICE Nota introdutória........................................................................................................................................................... 17 Bases de apresentação ............................................................................................................................................... 17 Referencial de relato ............................................................................................................................................... 17 Declaração de conformidade .................................................................................................................................. 17 Consistência na apresentação ................................................................................................................................ 17 Alterações de políticas ............................................................................................................................................ 17 Principais políticas contabilísticas ................................................................................................................................ 17 Goodwill .................................................................................................................................................................. 17 Activo intangível ...................................................................................................................................................... 18 Activo tangível ......................................................................................................................................................... 18 Investimentos financeiros em subsidiárias ............................................................................................................. 18 Outros investimentos financeiros ............................................................................................................................ 19 Locação financeira .................................................................................................................................................. 19 Locação operacional ............................................................................................................................................... 19 Inventários .............................................................................................................................................................. 19 Dívidas comerciais a receber .................................................................................................................................. 19 Caixa e equivalentes a caixa .................................................................................................................................. 19 Empréstimos ........................................................................................................................................................... 19 Dívidas comerciais a pagar ..................................................................................................................................... 19 Encargos financeiros com empréstimos obtidos .................................................................................................... 19 Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura .......................................................................... 20 Provisões ................................................................................................................................................................ 20 Imposto sobre o rendimento ................................................................................................................................... 20 Regime contabilístico do acréscimo e rédito .......................................................................................................... 21 Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas .................................................................................. 21 Classificação de activos e passivos não correntes ................................................................................................. 21 Reserva legal .......................................................................................................................................................... 21 Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira ....................................................................................... 21 Imparidade do goodwill ........................................................................................................................................... 22 Imparidade das marcas .......................................................................................................................................... 22 Imparidade de outros activos .................................................................................................................................. 22
15
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Contingências ......................................................................................................................................................... 22 Matérias ambientais (licenças de emissão de CO2) ............................................................................................... 22 Benefícios com pensões de reforma ...................................................................................................................... 23 Acontecimentos após a data do balanço ................................................................................................................ 23 Estimativas e julgamentos contabilísticos relevantes .................................................................................................. 23 1.
Empresas incluídas na consolidação .............................................................................................................. 24
2.
Empresas associadas ...................................................................................................................................... 25
3.
Comparabilidade e alterações ocorridas no Grupo ......................................................................................... 25
4.
Goodwill ........................................................................................................................................................... 25
5.
Activo intangível............................................................................................................................................... 25
6.
Activo tangível ................................................................................................................................................. 26
7.
Outros investimentos financeiros ..................................................................................................................... 27
8.
Dívidas comerciais de longo prazo a receber .................................................................................................. 27
9.
Inventários ....................................................................................................................................................... 27
10.
Dívidas comerciais de curto prazo a receber .................................................................................................. 28
11.
Activos por impostos correntes ........................................................................................................................ 28
12.
Caixa e equivalentes a caixa ........................................................................................................................... 29
13.
Capital.............................................................................................................................................................. 29
14.
Interesses não controlados .............................................................................................................................. 30
15.
Empréstimos de médio e longo prazo ............................................................................................................. 30
16.
Dívidas comerciais de longo prazo a pagar ..................................................................................................... 30
17.
Empréstimos de curto prazo ............................................................................................................................ 30
18.
Dívidas comerciais de curto prazo a pagar ..................................................................................................... 31
19.
Passivos por impostos correntes ..................................................................................................................... 31
20.
Réditos............................................................................................................................................................. 31
21.
Impostos sobre o rendimento .......................................................................................................................... 31
22.
Partes relacionadas ......................................................................................................................................... 32
23.
Contingências .................................................................................................................................................. 35
24.
Segmentos operacionais ................................................................................................................................. 36
25.
Resultados por acção ...................................................................................................................................... 39
26.
Acontecimentos após a data do balanço ......................................................................................................... 39
27.
Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras ............................................................... 39
16
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo SUMOL+COMPAL (“Grupo”) é constituído pela SUMOL+COMPAL, S.A. (“S+C” ou “Empresa”) e empresas subsidiárias e tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, sumos de frutas, águas, cervejas, derivados e conservas de frutos e vegetais. A Empresa tem sede na Estrada da Portela, n.º 9, em Carnaxide, e foi constituída em 26 de Janeiro de 1970. As demonstrações financeiras consolidadas anexas são apresentadas em euros (moeda funcional), por esta ser a divisa preferencialmente utilizada no ambiente económico em que o Grupo opera. BASES DE APRESENTAÇÃO As bases de apresentação na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes: Referencial de relato No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, na sua regulamentação para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei (“DL”) n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") conforme endossadas pela União Europeia (“UE”) a partir do exercício de 2005. As IAS/IFRS incluem as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”) e pelos respectivos órgãos antecessores. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as IAS/IFRS emitidas pelo IASB, tal como adoptadas pela UE. Consistência na apresentação As políticas contabilísticas a seguir apresentadas foram aplicadas de forma consistente a todas as entidades do Grupo em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas daquele. Alterações de políticas Durante o período findo em 30 de Setembro de 2014 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período anual anterior. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram: Goodwill As diferenças entre o valor de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são escrituradas na rubrica “Goodwill” (Nota 4) e, quando negativas, directamente em ganhos do período, depois de reavaliado o justo valor dos activos e passivos identificáveis. Até 31 de Dezembro de 2004, o Grupo amortizava o goodwill no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica descontinuar a amortização do goodwill desde o princípio do primeiro período anual com início em ou após 31 de Março de 2004. Deste modo, o Grupo procedeu à interrupção da amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005. O valor recuperável do goodwill escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo.
17
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Activo intangível O activo intangível encontra-se escriturado ao valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, igualmente acumuladas (Nota 5). O activo intangível só é reconhecido se for identificável, controlado pelo Grupo e for provável que dele advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. O activo intangível é composto por direitos contratuais decorrentes de contratos de exclusividade celebrados com clientes e por marcas. As amortizações dos direitos contratuais são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período estimado da sua vida útil a partir do exercício em que o activo se encontra disponível para uso e são escrituradas na demonstração dos resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações", durante o período da respectiva vigência (3 a 5 anos). O valor recuperável das marcas escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo tangível Os activos fixos tangíveis encontram-se escriturados ao valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas (Nota 6). Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento (uso), por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada para o activo pelo Grupo, conforme quadro abaixo: Anos de vida útil Instalações
5
a 50
Equipamento básico
4
a 25
Equipamento de transporte
6
a 25
Ferramentas e utensílios
4
a
Equipamento administrativ o
3
a 10
Taras e v asilhame
3
a
Outros activ os tangív eis
3
a 25
8 7
As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são escrituradas como gasto no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e depreciadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos escriturados ao valor de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso. Investimentos financeiros em subsidiárias As participações financeiras nas empresas em que o Grupo está exposto ou é detentor de direitos relativamente a resultados variáveis por via do seu relacionamento com a investida e tem capacidade para afectar esses resultados através do poder que exerce sobre ela (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados, respectivamente, na rubrica "Interesses não controlados" (Nota 14). Na aquisição de empresas do Grupo é seguido o método da compra. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados.
18
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Outros investimentos financeiros Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente escriturados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os valores de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização. Locação financeira Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira (“Leasing”), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes (Nota 6) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Locação operacional Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como gasto, durante o período de aluguer a que respeitam. Inventários Os inventários são valorizados ao menor do gasto de aquisição/produção ou do valor realizável líquido (Nota 9). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos gastos de comercialização. Os inventários de todas as empresas incluídas na consolidação foram valorizados de acordo com os critérios de valorimetria da empresa-mãe, utilizando como método de custeio para as matérias-primas o custo médio e para os produtos acabados o custo standard, regularmente revisto à luz das condições correntes. Dívidas comerciais a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente escrituradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, deduzidos de eventuais perdas de imparidade (Notas 8 e 10). Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 13) correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Esta rubrica inclui ainda os descobertos bancários a qual é apresentada como equivalentes a caixa no passivo. Empréstimos Os empréstimos são escriturados ao custo amortizado (Notas 15 e 17), que corresponde à quantia pela qual o passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial (justo valor) menos os reembolsos de capital e a amortização cumulativa usando o método do juro efectivo de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia na maturidade. De acordo com o método do juro efectivo, o gasto de juros é imputado ao passivo financeiro durante o período relevante descontando os pagamentos de caixa futuros estimados durante a sua vida esperada. A estimativa destes fluxos de caixa considera os termos contratuais do passivo financeiro tais como comissões, spread e custos de transacção. Dívidas comerciais a pagar As dívidas a fornecedores e outras dívidas a terceiros são escrituradas inicialmente ao justo valor e subsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo (Notas 16 e 18). Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos são reconhecidos de acordo com o método do juro efectivo, reconhecendo-se o gasto dos juros e todos os outros gastos inerentes ao longo da vida útil esperada dos mesmos.
19
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com o fim único e exclusivo de cobrir os riscos de taxa de juro de financiamentos bancários contratados e de taxa de câmbio associado a fluxos financeiros em moeda estrangeira. A contratação de tais instrumentos é efectuada de acordo com as políticas de gestão de risco aprovadas pelo Conselho de Administração. Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições: i. à data de início da transacção, a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade da cobertura; ii. existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da transacção e ao longo da vida da operação; iii. a eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vida da operação; iv. para operações de cobertura de fluxos de caixa, os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer. Cobertura de fluxos de caixa Sempre que as expectativas de evolução de taxas de juro e de câmbio o justifiquem, o Grupo procura contratar operações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos derivados, tais como interest rate swaps (“swaps”) (Nota 16) e forwards cambiais (“forwards”). Estas operações são registadas no balanço pelo seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para resultados, à medida que o item coberto gere perdas ou ganhos. Se as operações de cobertura apresentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta forma e em termos líquidos, os custos associados aos financiamentos cobertos são periodizados à taxa inerente à operação de cobertura contratada. Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados. Sempre que disponível, o justo valor dos derivados é estimado com base em instrumentos cotados. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. Imposto sobre o rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada uma delas (Notas 11 e 19), considerando a tributação diferida. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação.
20
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. No final de cada período é efectuada uma revisão dos impostos diferidos escriturados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou escriturados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação. Regime contabilístico do acréscimo e rédito Os gastos e os rendimentos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e os rendimentos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa. Nas rubricas "Outros activos correntes" e "Outros passivos correntes" registam-se os rendimentos e os gastos imputáveis ao exercício corrente e cujas receitas e despesas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as receitas e as despesas já ocorridas respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde. Os réditos (Notas 20 e 24) decorrentes de vendas e de prestações de serviços são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado. Os réditos são reconhecidos líquidos de impostos e descontos. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas O Grupo reconhece estes subsídios quando tem na sua posse informações que permitam concluir, por um lado, que as empresas elegíveis reúnem os requisitos para cumprir as condições a eles associadas e que, por outro, os fluxos de caixa deles decorrentes fluirão efectivamente para aquelas. Após a verificação das circunstâncias acima descritas, o Grupo adopta umas das seguintes metodologias na escrituração destes subsídios: i. os destinados à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam; ii. os atribuídos a fundo perdido para financiamento da aquisição de activos tangíveis são escriturados, como rendimentos diferidos, na rubrica de “Outros passivos correntes”, e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos tangíveis subsidiados. Classificação de activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Reserva legal A legislação societária Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Nota 13). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são escrituradas como rendimentos e gastos na demonstração consolidada dos resultados do exercício. A moeda funcional das unidades operacionais detidas no estrangeiro é a mesma da entidade que relata, ou seja, o euro.
21
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Imparidade do goodwill Por ter vida útil indeterminada, o goodwill (Nota 4) não é amortizado, mas antes anualmente sujeito a teste de imparidade. O goodwill encontra-se escriturado pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram em resultados financeiros. Para efeitos de realização dos testes de imparidade, o goodwill é associado a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade das marcas Por terem igualmente vida útil indeterminada, as marcas (Nota 5) não são amortizadas, mas antes anualmente sujeitas a teste de imparidade. As marcas encontram-se escrituradas pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". Para efeitos de realização dos testes de imparidade, as marcas são associadas a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade de outros activos É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, escriturada na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade". A quantia recuperável é o valor mais elevado entre o justo valor menos o gasto de venda e o seu valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos gastos directamente atribuíveis à alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é escriturada na demonstração dos resultados, em “Outros rendimentos operacionais”, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse escriturado em exercícios anteriores. Contingências As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas (Nota 23). As mesmas são divulgadas nas notas consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Matérias ambientais (licenças de emissão de CO2) Algumas das unidades produtivas do Grupo encontram-se abrangidas pelo mercado europeu de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Até à data, o IASB não regulamentou ainda a política contabilística que permita às entidades escriturar a atribuição e transacção de licenças de emissão dos GEE. Não obstante, o Grupo entendeu ser adequado adoptar a que a seguir se descreve: i. as licenças de emissão de GEE atribuídas a título gratuito não dão lugar ao reconhecimento de qualquer activo ou passivo, o mesmo se aplicando às emissões que lhes estão associadas; ii. os rendimentos de que o Grupo possa vir a beneficiar resultantes da alienação de direitos de emissão serão escriturados na rubrica “Outros rendimentos operacionais”; iii. quando existirem indícios de que as emissões anuais de CO2 irão exceder as licenças atribuídas anualmente, o Grupo procederá à escrituração do correspondente passivo na rubrica “Outros acréscimos de
22
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
gastos”, por contrapartida da rubrica “Outros gastos operacionais”, tendo como base de mensuração a cotação de fecho da data do balanço consolidado anual; iv. as licenças que o Grupo tenha eventualmente de adquirir darão lugar ao reconhecimento de um activo intangível, pelo respectivo preço de aquisição, na rubrica “Propriedade industrial e outros direitos”. Benefícios com pensões de reforma As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma (por velhice ou invalidez) e de sobrevivência são escrituradas em conformidade com o disposto na IAS 19 para os planos de contribuição definida, sendo os gastos com a atribuição dos planos reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários (na rubrica “Gastos com o pessoal”). Acontecimentos após a data do balanço Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas consolidadas (Nota 26). ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações à data de relato, pelo que as presentes demonstrações financeiras incluem rubricas que resultam de estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, o qual se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, e em alguns casos em relatos de peritos independentes, e nas acções que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro. O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes. O uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros. As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes: i. estimativa de imparidade do goodwill (Nota 4); ii. estimativa de imparidade das marcas (Nota 5); iii. estimativa da vida útil dos activos tangíveis (Nota 6); iv. estimativa de imparidade em clientes; v. estimativa de imposto sobre o rendimento (Nota 21); vi. estimativa de imposto diferido activo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis.
23
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
1.
EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, são as seguintes: 30-09-14
31-12-13
Percentagem de capital detido Denominação social
Sede social
Actividade principal
Carnaxide
Produção de bebidas
Luanda
Distribuição de bebidas
Detentor
Directa
Efectiva
Directa
Efectiva
S+Cm
-%
90,0 %
-%
90,0 %
100,0 %
Empresa-mãe: Sumol+Compal, S.A.
Subsidiárias: Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda. ("CGBA") D2C Unipessoal, Lda. (“D2C”)
Carnaxide
Comércio via Internet
S+Cm
-%
-%
100,0 %
Servicom Alimentaria, S.A.
Madrid
Distribuição alimentar
S+Cm
-%
100,0 %
-%
100,0 %
Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda. (“SACV”)
Gouveia
Agricultura
(a)
6,9 %
96,9 %
6,9 %
96,9 %
Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda (“S+Ca”)
Carnaxide
Gestão de participações
(b)
-%
100,0 %
-%
100,0 %
Sumol+Compal Angola, S.A. (Nota 3)
Luanda
Produção de bebidas
(c)
-%
50,1 %
-%
-%
Sumol+Compal Angola Invest, S.A. (“S+Cao”) Sumol+Compal Internacional, S.G.P.S., Lda (“S+Ci”)
Carnaxide Carnaxide
Gestão de participações Gestão de participações
(d) (e)
-% 90,0 %
50,1 % 100,0 %
-% 90,0 %
50,1 % 100,0 %
Sumol+Compal Marcas, S.A. (“S+Cm”)
Carnaxide
Produção de bebidas
S+C
100,0 %
100,0 %
100,0 %
100,0 %
Sumol+Compal Moçambique, S.A. (“S+Cmz”)
Maputo
Distribuição de bebidas
-%
90,0 %
-%
90,0 %
(f)
Percentagem efectiva de capital detido pela S+C
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, as percentagens efectivas das participações assinaladas com as alíneas (a) a (f) resultam dos seguintes efeitos conjugados: (a) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (90%); (b) indirectas da S+Ci (90%) e da S+Cm (10%); (c) indirecta da S+Cao (50,1%) (d) indirecta da S+Ci (50,1%); (e) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (10%); (f) indirectas da S+Ca (89,992%) e da S+Cm e da S+Ci (0,004% em ambos os casos). Tal como o previsto na IFRS 10 e no contexto da definição de controlo explicitada nas políticas contabilísticas (investimentos financeiros em subsidiárias), estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral uma vez que o controlo destas é exercido pela SUMOL+COMPAL. Informações de acordo com a alínea d) do n.º 5 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais: Número Valor
%
Acções próprias
3.022.793
1
3,02
S+Cm
1.039.020
1
1,04
4.061.813
24
4,06
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
2.
EMPRESAS ASSOCIADAS
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, não existem saldos de investimentos financeiros em empresas associadas. 3.
COMPARABILIDADE E ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO GRUPO
Em 23 de Janeiro de 2014, foi constituída em Luanda a sociedade Sumol+Compal Angola, S.A. (Notas 1 e 15). A sede social situa-se naquela cidade angolana e o capital social encontra-se representado por 20.000 acções com o valor nominal de 500 kwanzas, sendo o seu objecto social a indústria e comercialização de bebidas, dos derivados e das conservas de frutos e vegetais e outros produtos alimentares, bem como a gestão de marcas e actividades daquelas conexas. Não obstante, não se verificaram outras alterações na estrutura do Grupo nem factos materiais que alterem a comparabilidade das demonstrações financeiras apresentadas para os períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013. 4.
GOODWILL
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, o movimento ocorrido na quantia escriturada do goodwill (Nota 24), bem como nas respectivas perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: 30-09-14 Saldo
Aumento/ Perdas
Saldo
inicial diminuição impar.
final
31-12-13 Saldo
Aumento/ Perdas
Saldo
inicial diminuição impar.
final
Goodw ill: - em passiv os por ID
70.764.337
-
-
70.764.337
70.764.337
-
-
70.764.337
- na compra da Sumol GM
25.288.686
-
-
25.288.686
25.288.686
-
-
25.288.686
- na compra da Compal
17.400.831
-
-
17.400.831
17.400.831
-
-
17.400.831
113.453.854
-
- 113.453.854
113.453.854
-
- 113.453.854
O Grupo descontinuou a amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005 (conforme referido na respectiva política contabilística) e testou-o quanto a imparidade de acordo com a IAS 36.30 e seguintes, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados. 5.
ACTIVO INTANGÍVEL
No período findo em 30 de Setembro de 2014, o movimento ocorrido no valor do activo intangível (Nota 24), bem como nas respectivas amortizações (Nota 24) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte:
01-01-14
30-09-14 Alienações
Activ o bruto:
Saldo inicial
Adições
Propriedade industrial e marcas
284.768.616
-
-
- 284.768.616
29.006.878 2.201.424
-
-
313.775.494 2.201.424
-
- 315.976.918
Direitos contratuais
25
e abates Transfer.
Saldo final 31.208.302
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
01-01-14
30-09-14 Amortiz.
Amortizações e perdas de imparidade acumuladas:
Saldo inicial
Propriedade industrial e marcas Direitos contratuais
(1.871.418) (23.266.338) (2.884.036) (25.137.756) (2.884.036)
6.
Perdas
Alien.
ex ercício imparidade e abates Transfer. -
-
Saldo final
- (1.871.418) - (26.150.374) - (28.021.792)
ACTIVO TANGÍVEL
No período findo em 30 de Setembro de 2014, o movimento ocorrido no valor do activo tangível (Nota 24), bem como nas respectivas depreciações (Nota 24) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: 01-01-14
30-09-14
Activo bruto:
Saldo inicial
Adições
Alienações e abates
Transfer. e regulariz.
Saldo final
Propriedades Instalações Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros equipamentos Activos tangíveis em curso
20.541.795 89.377.640 145.501.787 4.906.933 15.257.272 52.876.227 2.745.476 331.207.130
1.127.327 1.241.937 197.006 579.997 516.979 74.623 3.737.869
(6.597) (85.829) (9.964) (387.073) (489.463)
872.318 811.462 (39.942) 531.784 142.873 (2.318.495) -
20.541.795 91.370.688 147.469.357 5.063.997 16.359.089 53.149.006 501.604 334.455.536
01-01-14 Depreciações e perdas de imparidade acumuladas Instalações Equipamento básico Equipamento de transporte Equipamento administrativo Outros equipamentos
Saldo inicial (64.887.471) (129.793.472) (4.423.445) (14.376.138) (50.456.700) (263.937.226)
30-09-14 Deprec. Perdas exercício imparidade (2.209.212) (2.983.705) (148.272) (671.602) (916.298) (6.929.089)
-
Alienações e abates
Transfer. e regulariz.
Saldo final
3.757 82.415 5.315 383.346 474.833
(7.121) (14.314) (21.435)
(67.100.047) (132.694.762) (4.586.031) (15.042.425) (50.989.652) (270.412.917)
O activo tangível em curso apresentava, em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, a seguinte composição: 30-09-14
31-12-13
Sistemas de informação
302.171
974.523
Linhas de produção
156.384
821.166
16.606
854.304
Instalações Outros
26
26.443 95.483 501.604 2.745.476
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
7.
OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, o detalhe da rubrica “Outros investimentos financeiros” (Nota 24) era o que consta do quadro que se segue: Outros investimentos financeiros Embopar Refrigor (Brasil) Dispar Centro Técnico de Citricultura Instituto de Biologia Ex perimental e Tecnológica Codal Eurodietética Companhia Térmica Compal Outros
8.
30-09-14 31-12-13 17.459 10.057 8.230 7.500 7.482 5.487 2.494 2.095 5.901 66.705
17.459 10.057 8.230 7.500 7.482 5.487 2.494 2.095 5.901 66.705
DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A RECEBER
Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, as dívidas comerciais de longo prazo a receber apresentavam a seguinte composição: 30-09-14 Outros devedores (a) Cauções de vasilhame (b)
31-12-13
164.000
239.594
1.261.945
1.208.861
1.425.945
1.448.455
(a) Empréstimos concedidos a clientes (b) Valores de caução de vasilhame pagos a fornecedores realizáveis no momento da devolução física do mesmo.
9.
INVENTÁRIOS
Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica (Nota 24) tinha a seguinte composição: 30-09-14
31-12-13
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
13.305.737
10.428.292
Produtos acabados e mercadorias
23.118.367
17.990.698
36.424.104
28.418.990
No balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, as rubricas “Mercadorias” e “Produtos Acabados” encontram-se agregados na mesma linha. Este procedimento decorre do facto de ocorrerem movimentos internos, entre as empresas intervenientes no processo de consolidação, de bens que assumem para umas a natureza de produtos acabados e para outras, correspondentemente, a de mercadorias, tornando complexa a individualização de cada uma delas. Encontra-se implementado, e em vigor no Grupo, um processo que define o apuramento e mensuração do custo dos produtos acabados. Este processo contempla a validação dos níveis de utilização das matérias e bens de consumo definidos nas listas técnicas, bem como a sua valorimetria (componente variável do custeio).
27
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Paralelamente, são validados os níveis de imputação dos gastos gerais de fabrico e mão-de-obra das actividades suporte e actividades principais. Para o cálculo do custo dos produtos são ainda considerados os níveis de actividade (capacidade produtiva) e os nominais das linhas de produção (eficiência), que são específicas para cada um dos formatos de embalagens. O custeio é revisto numa base semestral e sempre que alterações significativas e com impacto justifiquem a sua revisão, resultando da aplicação da equação Custeio Standard (produto z) = Custeio Variável (MP, ME e MS) + Custeio Fixo. Os significados das variáveis constantes do segundo membro da equação encontram-se explicitados nos parágrafos imediatamente seguintes, bem como os das variáveis que integrem eventualmente aquelas primeiras. MP, ME, MS, GGF e MOD Estas siglas correspondem aos acrónimos de, correspondentemente, matérias-primas, materiais de embalagem, matérias subsidiárias, gastos gerais de fabrico e mão-de-obra directa. Custeio Fixo Para um formato de embalagem z, corresponde ao quociente entre a tarifa da actividade de uma linha x e o nominal de produção de um formato de embalagem w. Tarifa da actividade Para uma linha x, corresponde à soma do custo da actividade suporte que se lhe imputa com o quociente entre o custo da sua actividade principal, entendido como GGF e MOD, e a sua actividade normal. 10. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tinha a seguinte composição: 30-09-14
31-12-13
61.600.240
45.472.425
Entidades relacionadas
21.272
159.848
Cauções de vasilhame
-
304.546
Clientes
Outros devedores
6.576.795
5.567.475
68.198.307
51.504.294
11. ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a recuperar Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) Outros
28
30-09-14
31-12-13
1.935.659 1.012.097 209.328 96.872 3.253.956
1.443.224 1.633.693 209.328 88.021 3.374.266
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
12. CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA Em 30 de Setembro de 2014 e 2013, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa era o seguinte: 30-09-14
30-09-13
Caixa e equivalentes a caixa: Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários e contas caucionadas
8.785
18.584
3.421.700
2.149.795
3.430.485
2.168.379
(15.374.074)
(80.576.042)
(11.943.589)
(78.407.663)
13. CAPITAL Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, o capital social da SUMOL+COMPAL, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por 100.092.500 acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro, sendo a estrutura accionista a seguinte: 30-09-14
31-12-13
N.º acções
%
N.º acções
%
70.590.610
70,53 %
70.590.610
70,53 %
Refrigor Directamente Indirectamente
8.689.155
8,68 %
8.689.155
8,68 %
79.279.765
79,21 %
79.279.765
79,21 %
Grupo Caix a Geral de Depósitos: Directamente
30.211
0,03 %
30.211
0,03 %
1.069.603
1,07 %
1.069.603
1,07 %
1.099.814
1,10 %
1.099.814
1,10 %
S+C
3.022.793
3,02 %
3.022.793
3,02 %
S+Cm
1.039.020
1,04 %
1.039.020
1,04 %
4.061.813
4,06 %
4.061.813
4,06 %
10.510.313
10,50 %
10.510.313
10,50 %
Caix agest
1.990.417
1,99 %
1.990.417
1,99 %
Acções dispersas em bolsa
3.150.378
3,14 %
3.150.378
3,14 %
15.651.108
15,63 %
15.651.108
15,63 %
CGD Pensões Acções próprias:
Outros: Fundo de Capital de Risco CGD – Caix a Capital
100.092.500 100,00 % 100.092.500 100,00 %
29
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
14. INTERESSES NÃO CONTROLADOS Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, os interesses não controlados apresentavam a seguinte estrutura: 30-09-14 Detentor
Sociedade
Directa
José Filipe Serpa Pimentel Barros Virgolino Herdeiros de Manuel Jacinto Alves Alexandre Lemos de Matos (Notas 1 e 3) Alexandre Lemos de Matos Adolfo Manuel da Silva Correia
CGBA SACV S+C Angola S+Cao S+Cmz
10,00 % 3,10 % 49,90 % 49,90 % 10,00 %
31-12-13
Percentagem de capital detido Efectiva Directa Efectiva 10,00 % 3,10 % 49,90 % 49,90 % 10,00 %
10,00 % 3,10 % 49,90 % 49,90 % 10,00 %
10,00 % 3,10 % 49,90 % 49,90 % 10,00 %
15. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tinha a seguinte composição: Médio e longo prazo
30-09-14
31-12-13 Saldos
137.314.973
140.872.999
Contas caucionadas
70.758.382
50.868.382
Papel comercial
19.000.000
15.000.000
Empréstimos bancários
Locação financeira
460.558
460.558
227.533.913
207.201.939
16. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, as dívidas comerciais de longo prazo a pagar apresentavam a seguinte composição:
Instrumentos financeiros derivados ("swaps") Outros
30-09-14
31-12-13
8.874.464
8.975.540
178.927
102.646
9.053.391
9.078.186
17. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tinha a seguinte composição: Curto prazo
30-09-14
31-12-13
Empréstimos bancários
26.604.808
36.546.056
Participantes de capital
210.000
-
Locação financeira
30
58.905
166.592
26.873.713
36.712.648
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
18. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Fornecedores Entidades relacionadas Outros credores
30-09-14
31-12-13
43.847.681
42.180.107
460.204
248.613
1.357.224
886.365
45.665.109
43.315.085
19. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, esta rubrica tinha a seguinte composição:
Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Rendimento (IRC/IRS) – retenções na fonte Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Imposto do selo (IS)
30-09-14
31-12-13
3.198.576 971.784 596.231 358.686 147.449 16.809 5.289.535
1.336.081 425.252 591.381 378.406 134.429 16.618 2.882.167
20. RÉDITOS Em 30 de Setembro de 2014 e 2013, a rubrica “Réditos” (Nota 24) apresentava a seguinte composição:
Vendas Prestações de serviços
2014
2013
224.667.922
217.950.069
7.777.815
10.458.716
232.445.737
228.408.785
21. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO A SUMOL+COMPAL e as suas subsidiárias sediadas em Portugal encontram-se individualmente sujeitas a tributação em sede de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (“IRC”) e correspondente Derrama Municipal. Há, contudo, tributação pelo lucro consolidado no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (“RETGS”). Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do período. O imposto destas empresas correspondente ao período findo em 30 de Setembro de 2014 foi calculado tendo por base a taxa nominal de IRC agregada de 24,5% (que inclui Derrama Municipal), conforme previsto nas Leis n.º 2/2014, de 16 de Janeiro (Reforma do IRC) e n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais). A taxa nominal de IRC agregada do período findo em 31 de Dezembro de 2013 tinha sido de 26,5%, contudo contava ainda com o acréscimo da taxa adicional de 5% da Derrama Estadual que, nos termos da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2012), incidia sobre lucros tributáveis superiores a 10 milhões de euros.
31
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se espera virem a estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, correspondendo estas às que estiverem aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço consolidado. Às subsidiárias sediadas em jurisdições estrangeiras aplica-se a legislação fiscal dos países em que desenvolvem as suas actividades. Durante os exercícios de 2011 a 2012, o Grupo suportou despesas com investigação e desenvolvimento (“I&D”), as quais, no seu entendimento, eram susceptíveis de serem elegíveis para efeitos de aproveitamento do Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial (“SIFIDE”), previsto na Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, entretanto alterada pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro. Neste sentido, relativamente aos exercícios de 2011 e 2012, foram emitidas as respectivas declarações, por parte da Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais à I&D Empresarial, relativas à recomendação de créditos fiscais decorrentes de actividades de I&D efectuadas naqueles exercícios, nos montantes de, correspondentemente, 208.279 euros e 196.761 euros. Por último e atentos os investimentos realizados nesta área em particular, em 31 de Julho do corrente ano o Grupo submeteu a candidatura relativa ao período de tributação de 2013 às entidades competentes e aguarda o feedback da acima referida Comissão Certificadora. No período findo em 31 de Dezembro de 2013 foi publicada a Lei n.º 49/2013, de 16 de Julho, que estabelece um Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (“CFEI") traduzido numa dedução à colecta de IRC de 20% das despesas de investimento em activos afectos à exploração (com limite de cinco milhões de euros por sujeito passivo). As despesas deverão ter sido efectuadas entre 1 de Junho e 31 de Dezembro de 2013 e a dedução pode ser efectuada até à concorrência de 70% da colecta do IRC. Para as entidades que apliquem o RETGS, a dedução será feita com base na matéria colectável do grupo até à concorrência de 70% desta. Contudo, não poderá ultrapassar, para cada sociedade e por cada exercício, o limite de 70% da colecta que se apuraria pela sociedade que realizou as despesas elegíveis caso o RETGS não se aplicasse. A parte do benefício que não possa ser deduzida é transmissível, nas mesmas condições, aos cinco períodos de tributação subsequentes. Na Declaração Modelo 22 correspondente ao período de tributação findo em 31 de Dezembro de 2013, submetida em Maio de 2014, foram deduzidos 527.919 euros referentes ao benefício fiscal determinado nos termos do CFEI. 22. PARTES RELACIONADAS A empresa-mãe da SUMOL+COMPAL, que coincide com a entidade controladora final, é a Refrigor (Nota 13). Os saldos e as transacções entre a SUMOL+COMPAL e as suas subsidiárias, que são partes relacionadas da Empresa, foram eliminados no processo de consolidação e, por essa razão, não são divulgadas nesta nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo e outras partes relacionadas encontra-se divulgado adiante. As vendas e as prestações de serviços efectuadas às partes relacionadas, e as aquisições de bens e serviços a estas, foram valorizadas, respectivamente, aos preços praticados habitualmente pelo Grupo a partes não relacionadas e a preços de mercado, podendo, em qualquer dos casos, considerar descontos sobre o volume transaccionado e a natureza e especificidade das operações realizadas. Os saldos existentes com as partes relacionadas não se encontram cobertos por seguros e serão liquidados em dinheiro, não tendo sido dadas ou recebidas quaisquer garantias. No período findo em 30 de Setembro de 2014 não foram reconhecidas quaisquer perdas de imparidade relativamente a montantes devidos por partes relacionadas. Em 30 de Setembro de 2014, a lista de partes relacionadas era a seguinte: Amélia Maria Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. António Rui Libório Frade Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. 32
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. CGBA Subsidiária da SUMOL+COMPAL. D2C Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Eufiger A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Frildo Todos os gerentes da Frildo integram o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. João António Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. José Manuel Doutel Jordão Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. José Tomaz Júdice Gamito Pires Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Madibel – sociedade em liquidação Subsidiária da Refrigor. Refrigor Empresa-mãe da SUMOL+COMPAL. Servicom Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ca Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Sumol+Compal Angola Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cao Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ci Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cm Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cmz Subsidiária da SUMOL+COMPAL.
33
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
A natureza dos relacionamentos existentes entre as partes relacionadas acima divulgadas era, em 30 de Setembro de 2014, a que a seguir se descreve: Entre o Grupo e a Eufiger A Eufiger arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Vértice, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre o Grupo e a Frildo A Frildo arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Frildo, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre a entidade relatora e a Refrigor A Refrigor obtém contrapartidas da SUMOL+COMPAL resultantes das seguintes relações comerciais significativas: i. garantias prestadas no âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES, em 30 de Dezembro de 2008; ii. compromissos assumidos no âmbito dos contratos de engarrafamento e distribuição de várias marcas, em vigor, entre a SUMOL+COMPAL e as sociedades PepsiCo Inc. e Seven-UP Internacional. Estes pressupõem a manutenção de uma participação accionista de controlo por parte da Refrigor; iii. prestação de serviços de utilização parcial das instalações do Edifício Sede, que é propriedade da Refrigor. Outras informações Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013, a remuneração dos administradores e outro pessoal chave da gerência apresentava a seguinte composição: 30-09-14 Benefícios de curto prazo
30-09-13
1.271.794 1.125.256 1.271.794 1.125.256
Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 Dezembro de 2013, os saldos mais significativos existentes com partes relacionadas eram os a seguir apresentados: Saldos
30-09-14
31-12-13
C/C Associadas C/C Associadas Clientes Fornec. A receber A pagar Clientes Fornec. A receber A pagar Empresa-mãe da entidade Subsidiárias da empresa-mãe da entidade Outras partes relacionadas
34
17.608 32.517 (245) (305.074) 32.272 (287.466)
16.958 (409.735) 302 3.932 21.192 (409.735)
9.432 (73.227) 32.517 803 (189.166) 42.752 (262.393)
55.405 (200.348) 302 421 56.128 (200.348)
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
As transacções mais significativas efectuadas com partes relacionadas durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013 foram as seguintes: Transacções
Empresa-mãe da entidade Subsidiárias da empresa-mãe da entidade Outras partes relacionadas
2014
2013
Gastos operac.
Gastos financ.
Rend. operac.
Rend. financ.
Gastos operac.
Gastos Rend. financ. operac.
Rend. financ.
1.494.758
911.438
28.244
-
840.938
1.269.066
13.727
-
-
-
-
-
-
-
-
-
367.854
-
2.456
-
380.093
-
-
-
1.862.612
911.438
30.700
-
1.221.031
1.269.066
13.727
-
23. CONTINGÊNCIAS Nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição: Beneficiário
Instituição
Autoridade Tributária e Aduaneira
BCP/CGD/NB CGD/NB
Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo Agência para o Inv estimento e Comércio Ex terno de Portugal 2º Juízo Cív el do Tribunal de Santarém Imopólis Direcção de Serv iços de Reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado Câmara Municipal de Sintra Tetra Pak Ministério da Administração Interna Tribunal do Trabalho de Coimbra Ministério da Economia (Instituto Geológico) Agência Portuguesa do Ambiente Fundação Inatel Suomn Palautuspallaus Oy Tribunal do Trabalho de Lisboa Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social Comissão de Coordenação e Desenv olv imento Regional do Norte
NB NB BCP BCP BCP BCP BCP BCP BCP BCP BCP NB BCP NB BCP
30-09-14
31-12-13
14.807.406 14.807.406 4.299.279 3.799.279 225.000 450.000 211.940 211.940 204.036 204.036 112.731 112.731 99.760 99.760 44.165 44.165 42.822 7.253 26.581 24.375 14.964 14.964 11.000 3.500 10.733 10.733 6.000 6.000 2.704 2.704 56.860 5.000 20.119.121 19.860.706
As garantias que totalizam 14.807.406 euros foram prestadas no contexto de Despacho resultante de inquérito judicial de natureza tributária de que a S+Cm foi notificada, remontando os factos em causa a 2006 e relacionando-se com benefícios fiscais concedidos no âmbito da fusão por incorporação da sociedade Compal na sociedade Inbepor. A acusação dirigida à S+Cm, relativa a eventual burla tributária, decorre da circunstância desta ter incorporado em 2008 a sociedade resultante da fusão de 2006, tendo sido judicialmente impugnada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra e encontrando-se o processo a evoluir de acordo com os trâmites legais aplicáveis aos casos desta natureza. No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008, no montante global de 318,6 milhões de euros, foram prestadas as seguintes garantias reais: i. Acções representativas do capital social das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, pertencentes à SUMOL+COMPAL;
35
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
ii. Acções representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, pertencentes à S+Cm; iii. Marcas de propriedade da sociedade S+Cm; iv. Imóveis de propriedade das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, cujo valor de garantia ascende a 10,8 milhões de euros; v. Equipamento industrial de propriedade da S+Cm (Almeirim, Gouveia, Pombal e Vila Flor). 24. SEGMENTOS OPERACIONAIS A principal informação financeira relativa aos segmentos operacionais existentes nos períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013 e 31 de Dezembro de 2013 é a que se apresenta nas páginas seguintes. As transacções intersegmentais, ocorridas naqueles períodos, foram anuladas no processo de consolidação. Nos períodos findos 30 de Setembro de 2014 e 2013 e 31 de Dezembro de 2013, estão identificados os seguintes segmentos operacionais cujos produtos e/ou serviços vendidos/prestados se encontram caracterizados junto a cada um deles: Portugal e Espanha Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados nacional e espanhol, prestando também serviços de enchimento para o mercado doméstico. Europa Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para o mercado europeu. América e Ásia Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados americano e asiático. África e Médio Oriente Vende bebidas de alta rotação com e sem gás, vegetais e derivados de tomate para os mercados africano e médio oriental. Imobiliário e franchising Vende unidades de marca de refrigerantes e arrenda instalações. Serviços partilhados Presta serviços partilhados de recursos humanos, de compras, de auditoria interna, de controlo de gestão, de tecnologias de informação e administrativos e financeiros.
36
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Portugal e Espanha
América Europa
e Ásia
Imobiliário
Serviços
e M.Oriente e franchising
África
partilhados
Todos os outros Eliminações
Total 30-09-2014
Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serv iços ex ternos
170.952.174
9.844.729
2.768.285
48.683.809
-
-
196.740
-
Vendas e prestações de serv iços intersegmentais
-
-
-
-
12.772.966
6.109.794
-
(18.882.760)
-
Outros rendimentos ex ternos
-
-
-
-
658
-
8.176.789
-
8.177.447
Outros rendimentos intersegmentais
232.445.737
-
-
-
-
606.047
-
-
(606.047)
-
170.952.174
9.844.729
2.768.285
48.683.809
13.379.671
6.109.794
8.373.529
(19.488.807)
240.623.184
Operacionais
22.507.718
1.551.462
218.178
3.015.172
1.569.754
1.338.073
(4.672.364)
(2.907.828)
22.620.165
Financeiros
(8.559.686)
(497.322)
(141.090)
(2.010.522)
(1.902.078)
(304.974)
(48.209)
(381.801)
(13.845.682)
Impostos sobre lucros
(3.883.140)
(260.305)
(54.202)
(567.372)
(39.167)
(33.386)
2.472.779
241.479
(2.123.314)
Líquidos
10.064.892
793.835
22.886
437.278
(371.491)
999.713
(2.247.794)
(3.048.150)
6.651.169
300.849.933
17.325.232
4.871.762
77.153.196
20.805.896
1.226.396
1.905.809
41.313.375
465.451.599
Totais Resultados:
Activ os: Goodw ill, intangív el e tangív el Inv estimentos financeiros Inv entários
2.191.259
126.189
35.484
525.123
123.604.272
-
23.592.778
1.540.076
484.547
11.439.586
-
-
(10.808)
13.295 (126.428.917) (622.075)
66.705 36.424.104
Outros
72.021.203
4.045.751
1.303.089
33.484.267
7.376.210
3.528.321
4.632.321
(36.009.689)
90.381.473
Totais
398.655.173
23.037.248
6.694.882
122.602.172
151.786.378
4.754.717
6.540.617 (121.747.306)
592.323.881
Passiv os
307.156.601
17.845.965
5.062.898
91.996.658
49.290.998
7.903.184
1.729.932
(25.964.861)
455.021.375
Dispêndio de capital fix o
3.905.374
98.126
27.593
1.348.323
192.640
356.555
10.338
344
5.939.293
Depreciações
4.945.896
273.816
109.678
1.324.317
437.642
505.769
2.273.480
(57.473)
9.813.125
292.197
-
-
137.889
-
-
-
649
430.735
(109.206)
-
(24.459)
(6.207)
-
-
(3.763)
-
(143.635)
Outras informações:
Perdas de imparidade Rev ersões de perdas de imparidade
37
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Portugal e Espanha
América Europa
e Ásia
África
Imobiliário
Serviços
e M.Oriente e franchising
partilhados
Todos os outros Eliminações
Total 30-09-2013
Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serv iços ex ternos
168.929.984
9.036.004
2.613.763
47.602.956
-
-
226.077
-
Vendas e prestações de serv iços intersegmentais
-
-
-
-
13.240.720
6.274.412
-
(19.515.132)
-
Outros rendimentos ex ternos
-
-
-
-
767
-
7.930.836
-
7.931.603
Outros rendimentos intersegmentais Totais
228.408.784
-
-
-
-
949.980
-
-
(949.980)
-
168.929.984
9.036.004
2.613.763
47.602.956
14.191.467
6.274.412
8.156.913
(20.465.112)
236.340.387
Resultados: Operacionais
18.563.867
935.833
215.008
3.741.267
1.249.562
1.317.711
(4.918.927)
(2.567.273)
18.537.048
Financeiros
(8.977.369)
(484.707)
(140.855)
(3.008.983)
(1.816.015)
(265.766)
(9.616)
(378.133)
(15.081.444)
Impostos sobre lucros
(2.573.576)
(148.748)
(39.736)
(290.901)
(41.975)
(44.265)
1.937.998
149.137
(1.052.066)
7.012.922
302.378
34.417
441.383
(608.428)
1.007.680
(2.990.545)
(2.796.269)
2.403.538
Líquidos
31-12-2013 Activ os: Goodw ill, intangív el e tangív el
290.698.089
15.733.845
4.692.193
94.234.878
21.027.140
1.326.870
2.059.498
113.026
33.707
644.030
123.248.772
-
Inv entários
16.625.211
1.050.224
331.534
11.075.298
-
-
23.432
(686.709)
Outros
55.533.964
3.683.560
1.272.462
24.161.609
2.644.801
1.331.420
1.925.763
(23.952.569)
66.601.010
Totais
364.916.762
20.580.655
6.329.896
130.115.815
146.920.713
2.658.290
2.330.072 (109.404.003)
564.448.200
Passiv os
278.403.736
15.174.316
4.540.641
99.280.083
44.124.587
6.916.455
283.904
(15.112.841)
433.610.881
5.740.714
196.375
58.563
1.921.970
33.365
435.177
3.631
-
8.389.795
Inv estimentos financeiros
378.787
41.269.693
469.361.495
2.090 (126.034.418)
66.705 28.418.990
Outras informações: Dispêndio de capital fix o
30-09-2013 Depreciações
38
5.273.247
272.351
98.605
1.464.937
382.761
544.023
2.615.220
(33.116)
10.618.028
Perdas de imparidade
491.315
34.920
1.633
939
-
-
848
289.051
818.706
Rev ersões de perdas de imparidade
(95.492)
-
-
(40.594)
-
-
(40.413)
-
(176.499)
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
25. RESULTADOS POR ACÇÃO Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido consolidado com os interesses não controlados pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2014 e 2013. 26. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO Em 15 de Outubro de 2014 deu entrada, na Assembleia da República, a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2015 (Proposta de Lei n.º 254/XII) que, em sede de IRC, introduz apenas a redução da actual taxa nominal de 23% para 21%. O documento foi aprovado na generalidade em 31 de Outubro e, à data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 27), decorria a discussão na especialidade. Não obstante o acima referido, entre 1 de Outubro de 2014 e a data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 27) não ocorreram eventos materialmente relevantes que, de acordo com o disposto na IAS 10 – “Acontecimentos após o período de relato”, implicassem divulgação ou ajustamentos às referidas demonstrações financeiras consolidadas. 27. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração em 6 de Novembro de 2014, sendo opinião deste órgão que as mesmas reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como os fluxos de caixa e a posição e o desempenho financeiro.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz
39
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
40
Relatório e Contas 3º Trimestre | 2014 | SUMOL+COMPAL
Esta página foi propositadamente deixada em branco.
41
Sociedade Aberta Nº Único de Matrícula e Pessoa Colectiva: 500 277 486 Conservatória do Registo Comercial de Cascais Capital Social: 100.092.500,00€
Sede: Estrada da Portela, 9 – Portela de Carnaxide 2790-124 Carnaxide – Portugal Tel.: (+351) 214 243 500 Fax: (+351) 212 487 765 Correio Electrónico:
[email protected]