Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2015 - Universidade de ...

Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2015 Universidade de Coimbra UNIVERSIDADE DE COIMBRA Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2015 Univer...
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Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2015 Universidade de Coimbra

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2015 Universidade de Coimbra

FICHA TÉCNICA ORGANIZAÇÃO Divisão de Planeamento, Gestão e Desenvolvimento – Administração da Universidade de Coimbra CONTEÚDOS Divisão de Planeamento, Gestão e Desenvolvimento – Administração da Universidade de Coimbra Serviço de Gestão Financeira – Administração da Universidade de Coimbra CRÉDITOS DE IMAGEM diagramas

Divisão de Planeamento, Gestão e Desenvolvimento – Administração da Universidade de Coimbra Serviço de Gestão Financeira – Administração da Universidade de Coimbra design de comunicação

Projeto de Imagem, Media e Comunicação (PIMC-UC) fotografia da capa

Sérgio Brito © Universidade de Coimbra, junho 2016

Documento otimizado para impressão frente/verso Aprovado pelo Conselho Geral em 27 de junho de 2016 [Deliberação n.º 10/2016]

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

ÍNDICE INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................................................ 9

1. A UNIVERSIDADE DE COIMBRA........................................................................................................................................................... 13 1.1. MISSÃO E VALORES .................................................................................................................................................................... 13 1.2. PLANO ESTRATÉGICO 2015-2019 .......................................................................................................................................... 13 1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ÂMBITO DA CONSOLIDAÇÃO ........................................................................................ 15 1.4. ÓRGÃOS DE GOVERNO E DE GESTÃO ..................................................................................................................................... 18 1.5. SISTEMA DE GESTÃO .................................................................................................................................................................. 20 2. PLANO ESTRATÉGICO E DE AÇÃO – MONITORIZAÇÃO 2015 ....................................................................................................... 25 3. MISSÕES................................................................................................................................................................................................. 31 3.1. INVESTIGAÇÃO .......................................................................................................................................................................... 31 3.2. ENSINO ....................................................................................................................................................................................... 33 3.3. COMUNIDADE............................................................................................................................................................................ 38 4. SUSTENTABILIDADE ............................................................................................................................................................................. 47 4.1. INTERNACIONALIZAÇÃO ......................................................................................................................................................... 47 4.2. CIDADANIA E INCLUSÃO .......................................................................................................................................................... 49 4.3. MARCA UC ................................................................................................................................................................................. 51 4.4. COMUNICAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 52 4.5. AMBIENTE ................................................................................................................................................................................... 53 5. AÇÃO SOCIAL ...................................................................................................................................................................................... 57 5.1. SUSTENTABILIDADE NA AÇÃO SOCIAL ................................................................................................................................... 57 5.2. APOIOS DIRETOS........................................................................................................................................................................ 57 5.3. APOIOS INDIRETOS .................................................................................................................................................................... 59 5.4. OUTRAS ATIVIDADES ................................................................................................................................................................. 62 6. PESSOAS ................................................................................................................................................................................................ 65 7. CONTAS ............................................................................................................................................................................................... 71 7.1. ANÁLISE ORÇAMENTAL ............................................................................................................................................................. 71 7.2. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ...................................................................................................................................... 77 7.3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ................................................................................................................ 90 7.4. ANEXOS ÀS CONTAS ................................................................................................................................................................ 94 ANEXOS

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 1: QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICA 2015-2019 .....................................................................................................................15 FIGURA 2: ORGANOGRAMA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA..........................................................................................................................16 FIGURA 3: PARTICIPANTES NA UNIVERSIDADE DE VERÃO .................................................................................................................................34 FIGURA 4: PATENTES ATIVAS ................................................................................................................................................................................38 FIGURA 5: ESTUDANTES INTERNACIONAIS, POR PAÍS DE ORIGEM, NO ANO LETIVO 2014/2015 ................................................................47 FIGURA 6: TOTAL DE TRABALHADORES, POR GRUPO DE PESSOAL E GÉNERO ...............................................................................................65 FIGURA 7: DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO, POR CARREIRA / CARGO...................................................................................................66 FIGURA 8: MOVIMENTOS DE PESSOAL - ADMISSÕES/SAÍDAS .............................................................................................................................67

ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1: PLANO ESTRATÉGICO UC 2015-2019 EM NÚMEROS ..................................................................................................................15 QUADRO 2: REUNIÕES REALIZADAS PELO CONSELHO GERAL .........................................................................................................................18 QUADRO 3: MEMBROS DA EQUIPA REITORAL ....................................................................................................................................................19 QUADRO 4: MEMBROS DO CONSELHO DE GESTÃO ..........................................................................................................................................19 QUADRO 5: ASSUNTOS ABORDADOS NAS COMUNICAÇÕES AO PROVEDOR DO ESTUDANTE ...................................................................20 QUADRO 6: MAPA SÍNTESE DE METAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA ..........................................................................................................28 QUADRO 7: AVALIAÇÃO DOS CENTROS E UNIDADES DE I&D .........................................................................................................................32 QUADRO 8: UNIDADES INTEGRADAS E PROJETOS DE I&D COM EXECUÇÃO FINANCEIRA ...........................................................................32 QUADRO 9: CICLOS DE ESTUDOS COM ESTUDANTES INSCRITOS ...................................................................................................................34 QUADRO 10: ESTUDANTES DE LICENCIATURA E MESTRADO INTEGRADO ADMITIDOS ATRAVÉS DE OUTRAS FORMAS DE ACESSO ........36 QUADRO 11: ESTUDANTES INSCRITOS, POR TIPOLOGIA DE CICLOS DE ESTUDOS E DE CURSO ..................................................................37 QUADRO 12: ESTUDANTES DIPLOMADOS, POR TIPOLOGIA DE CICLOS DE ESTUDOS E DE CURSO .............................................................37 QUADRO 13: CURSO DE EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICA .......................................................................................................40 QUADRO 14: EVENTOS CULTURAIS E AUDIÊNCIA .............................................................................................................................................41 QUADRO 15: UTILIZADORES DE INFRAESTRUTURAS DE ATIVIDADES CULTURAIS..........................................................................................42 QUADRO 16: UTILIZADORES DE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS .........................................................................................................................42 QUADRO 17: ADESÕES À REDE UC .....................................................................................................................................................................42 QUADRO 18: ESTUDANTES DE NACIONALIDADE ESTRANGEIRA, EXCLUINDO MOBILIDADE INCOMING ......................................................47 QUADRO 19: ESTUDANTES INTERNACIONAIS, POR FACULDADE, NO ANO LETIVO 2014/2015 ................................................................47 QUADRO 20: ESTUDANTES INTERNACIONAIS, POR REGIME DE ACESSO, NO ANO LETIVO 2015/2016 ....................................................48 QUADRO 21: POSIÇÃO DA UC NOS PRINCIPAIS RANKINGS UNIVERSITÁRIOS INTERNACIONAIS ...................................................................51 QUADRO 22: PASEP ..............................................................................................................................................................................................59 QUADRO 23: ALIMENTAÇÃO ..............................................................................................................................................................................60 QUADRO 24: ALOJAMENTO ................................................................................................................................................................................60 QUADRO 25: SERVIÇOS MÉDICOS .......................................................................................................................................................................61 QUADRO 26: APOIO À INFÂNCIA .......................................................................................................................................................................61 QUADRO 27: NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO .....................................................................................................................62 QUADRO 28: DISTRIBUIÇÃO DO PESSOAL DO GRUPO UC ...............................................................................................................................65 QUADRO 29: DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES E INVESTIGADORES POR CATEGORIA ....................................................................................66 QUADRO 30: MOVIMENTOS DE PESSOAL - MOTIVO DAS SAÍDAS.....................................................................................................................67 QUADRO 31: AÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL INTERNAS ......................................................................................................................68 QUADRO 32: PRINCIPAIS INDICADORES ORÇAMENTAIS ..................................................................................................................................71 QUADRO 33: EXECUÇÃO DA RECEITA POR TIPO DE RECEITA .........................................................................................................................72 QUADRO 34: EXECUÇÃO DA RECEITA POR TIPO DE ORÇAMENTO ................................................................................................................73 QUADRO 35: EXECUÇÃO DA DESPESA POR TIPO DE DESPESA .........................................................................................................................74 QUADRO 36: EXECUÇÃO DA DESPESA POR TIPO DE ORÇAMENTO ................................................................................................................75 QUADRO 37: DEMONSTRAÇÃO DO SALDO ORÇAMENTAL POR TIPO DE ORÇAMENTO ..............................................................................77 QUADRO 38: PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ........................................................................................................77 QUADRO 39: ESTRUTURA DO ATIVO .................................................................................................................................................................78 QUADRO 40: ESTRUTURA DOS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO ........................................................................................................................80 QUADRO 41: BALANÇO FUNCIONAL .................................................................................................................................................................82 QUADRO 42: ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DOS PROVEITOS E GANHOS.............................................................................................................83 QUADRO 43: ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS ....................................................................................................................85 QUADRO 44: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SINTÉTICA ..........................................................................................................................87 QUADRO 45: KPI ECONÓMICO-FINANCEIROS ..................................................................................................................................................89

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ÍNDICE DE GRÁFICOS GRÁFICO 1: PUBLICAÇÕES NA WEB OF SCIENCE ..................................................................................................................................................31 GRÁFICO 2: CAPTAÇÃO DOS 25% MELHORES CANDIDATOS AO ENSINO SUPERIOR PELA UC 2013 – 2015............................................34 GRÁFICO 3: VAGAS E CANDIDATOS COLOCADOS NA 1.ª FASE DO CONCURSO NACIONAL DE ACESSO ...................................................35 GRÁFICO 4: TAXA DE EMPREGABILIDADE - ANO LETIVO 2012/2013, POR CICLOS DE ESTUDOS ................................................................37 GRÁFICO 5: VISITANTES AOS ESPAÇOS TURÍSTICOS ..........................................................................................................................................41 GRÁFICO 6: ESTUDANTES INTERNACIONAIS, POR TIPO DE CICLO, NO ANO LETIVO 2014/2015...............................................................47 GRÁFICO 7: ESTUDANTES CANDIDATOS E EFETIVOS EM PROGRAMAS DE MOBILIDADE INCOMING...............................................................48 GRÁFICO 8: ESTUDANTES CANDIDATOS E EFETIVOS EM PROGRAMAS DE MOBILIDADE OUTGOING..............................................................48 GRÁFICO 9: DOCENTES CANDIDATOS E EFETIVOS A PROGRAMAS DE MOBILIDADE OUTGOING ....................................................................49 GRÁFICO 10: VISITANTES REGISTADOS NO WELCOME CENTRE FOR VISITING RESEARCHERS ..............................................................................49 GRÁFICO 11: MÉDIA BIENAL DE AAV ....................................................................................................................................................................52 GRÁFICO 12: CANDIDATOS E BOLSEIROS ..........................................................................................................................................................58 GRÁFICO 13: FAS PROPINAS.................................................................................................................................................................................58 GRÁFICO 14: ESTRUTURA ETÁRIA DOS EFETIVOS ..............................................................................................................................................66 GRÁFICO 15: HABILITAÇÕES LITERÁRIAS DO PESSOAL DOCENTE E INVESTIGADOR ......................................................................................67 GRÁFICO 16: HABILITAÇÕES LITERÁRIAS DO PESSOAL TÉCNICO .....................................................................................................................68 GRÁFICO 17: DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA DO ANO POR TIPO DE ORÇAMENTO ...........................................................................................73 GRÁFICO 18: DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA DO ANO POR NATUREZAS.............................................................................................................74 GRÁFICO 19: ESTRUTURA DA DESPESA PAGA POR TIPOLOGIA DE ORÇAMENTO ..........................................................................................76 GRÁFICO 20: ESTRUTURA DA DESPESA PAGA POR NATUREZAS.......................................................................................................................76 GRÁFICO 21: ESTRUTURA PATRIMONIAL............................................................................................................................................................78 GRÁFICO 22: ESTRUTURA DO ATIVO POR ENTIDADE .......................................................................................................................................79 GRÁFICO 23: ESTRUTURA DOS FUNDOS PRÓPRIOS POR ENTIDADE ...............................................................................................................81 GRÁFICO 24: ESTRUTURA DO PASSIVO POR ENTIDADE ....................................................................................................................................81 GRÁFICO 25: ESTRUTURA FUNCIONAL ..............................................................................................................................................................83 GRÁFICO 26: ESTRUTURA DOS PROVEITOS E GANHOS ....................................................................................................................................84 GRÁFICO 27: CONTRIBUIÇÃO E ESTRUTURA DE PROVEITOS E GANHOS POR ENTIDADE .............................................................................85 GRÁFICO 28: ESTRUTURA DOS CUSTOS E PERDAS ............................................................................................................................................86 GRÁFICO 29: CONTRIBUIÇÃO E ESTRUTURA DE CUSTOS E PERDAS POR ENTIDADE .....................................................................................87 GRÁFICO 30: RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR ENTIDADE ..............................................................................................................88

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

ACRÓNIMOS E ABREVIATURAS

A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior AAC – Associação Académica de Coimbra ACIV – Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil ADAI – Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial ADSE – Direção Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas APCER – Associação Portuguesa de Certificação ARWU – Academic Ranking of World Universities BCS – Biblioteca das Ciências da Saúde BGUC – Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra CA – Colégio das Artes CEDOUA – Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente CES – Centro de Estudos Sociais CGA – Caixa Geral de Aposentações CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra CHUC-UC – Centro Académico Clínico de Coimbra CMC – Câmara Municipal de Coimbra CNC – Centro de Neurociências e Biologia Celular CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa D – Doutoramento DGO – Direção Geral do Orçamento ECDU – Estatuto da Carreira Docente Universitária EEI – Estatuto do Estudante Internacional EfS – Energy for Sustainability ETI – Equivalente a tempo inteiro EU – Estádio Universitário F – Feminino FADU – Federação Académica do Desporto Universitário FAS – Fundo de apoio social FCDEFUC – Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia FCTUC – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra FDUC – Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra FEUC – Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra FFUC – Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra FLUC – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra FMUC – Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra FPCEUC – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra FSE – Fornecimentos e serviços externos GPUC – Grupo Público Universidade de Coimbra I&D – Investigação e Desenvolvimento ICNAS – Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde IES – Instituições de ensino superior III – Instituto de Investigação Interdisciplinar INESC Coimbra – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra IPN – Instituto Pedro Nunes

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ITeCons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade JBUC – Jardim Botânico da Universidade de Coimbra L – Licenciatura M – Masculino MCUC – Museu da Ciência da Universidade de Coimbra ME – Mestrado MEC – Ministério da Educação e Ciência MI – Mestrado Integrado NEE – Necessidades educativas especiais N.º – Número OCNCG – Outros cursos não conferentes de grau OE – Orçamento do Estado PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PEA.UC – Plano Estratégico e de Ação da Universidade de Coimbra PG/E – Pós-graduação/Especialização PO – Programa Operacional POC-Educação – Plano Oficial de Contabilidade para o Setor de Educação RG – Receitas gerais RJIES – Regime jurídico das instituições de ensino superior RP – Receitas próprias SASUC – Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra SERQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta SIR – Scimago Institutions Rankings SG.UC – Sistema de Gestão da Universidade de Coimbra TAGV – Teatro Académico de Gil Vicente TSU – Taxa social única TUJE – Tribunal Universitário Judicial Europeu UECAF – Unidade de extensão cultural e de apoio à formação UC – Universidade de Coimbra UNESCO – United Nations, Education, Scientific and Cultural Organization UO – Unidade orgânica

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INTRODUÇÃO

sublinhar a importância desta prioridade estratégica da UC.

O Relatório de Gestão e Contas Consolidado do Grupo Público Universidade de Coimbra agrega a informação mais relevante da atividade do ano de 2015, destacando-se alguns indicadores essenciais não só nos pilares de missão – investigação, ensino e comunidade –, mas também nas áreas de sustentabilidade. Ao nível dos recursos, é incorporada a informação e as demonstrações que retratam a atividade económica e financeira do grupo, visando cumprir as disposições legais nesta matéria, bem como os principais dados de recursos humanos.

Este relevante papel que, ao longo dos séculos, a Universidade de Coimbra tem assumido na difusão da cultura e língua portuguesa e o seu enorme prestígio e projeção internacional constituem uma clara vantagem competitiva na sua afirmação como Universidade Global – afirmação que não é nova, mas que se pretende recuperar. Efetivamente, a missão da Universidade de Coimbra há muitos séculos que ultrapassa as fronteiras de Portugal. Gabriel Paquette, professor americano de história na Universidade de Johns Hopkins, dá destaque ao papel da UC no livro "Imperial Portugal in the Age of Atlantic Revolutions"1, dedicado ao período entre 1770 e 1850, afirmando que um dos mecanismos para garantir a coesão do enorme império pela monarquia portuguesa foi "... the blurring of the line between metropole and colony through university education. Brazilians (and later subjects from other colonies) had been incorporated into a transatlantic bureaucracy from the first stages of colonization. The principal mechanism for recruitment was the University of Coimbra. [...] Coimbra was the training ground for imperial service [...]"

Para além das entidades já integradas, três novas associações integram este ano pela primeira vez o perímetro de consolidação – a UC InProPlant, a UC Tecnimede e o SerQ-Centro de Inovação e Competências da Floresta –, demonstrando o dinamismo e a vitalidade que caraterizam os 726 anos de história da UC. Realça-se que o presente relatório não substitui os relatórios individuais de cada entidade, devendo a sua leitura ser completada com a consulta dos mesmos para mais informações sobre a atividade desenvolvida por cada uma. Tendo como base a experiência bem-sucedida e o conhecimento adquirido ao longo dos últimos anos, foi desenvolvido, em 2015, o processo de planeamento para o novo ciclo estratégico. O Plano Estratégico e de Ação da Universidade de Coimbra para 2015-2019, aprovado por unanimidade pelo Conselho Geral, consagra como visão para o próximo quadriénio a afirmação da Universidade de Coimbra como a melhor universidade de língua portuguesa protagonista de grandes avanços do conhecimento capaz de atrair os melhores estudantes e professores e contribuindo decisivamente para o progresso e bem-estar da sociedade. Para alcançar o topo com distinção, a UC terá de manter a qualidade no centro da sua estratégia, com os patamares de exigência que se esperam de uma grande Universidade Global.

No ano de 2015, a Universidade de Coimbra continuou a trilhar o caminho necessário para se afirmar como uma Universidade Global. Salienta-se, desde logo, o consórcio estratégico com a Universidade Aberta, para o desenvolvimento de uma oferta alargada de ensino a distância, abrangendo cursos conferentes e não conferentes de grau e atraindo estudantes de todo o mundo. A criação de outro consórcio estratégico, entre a UC e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, em cerimónia que contou com a presença dos Ministros da Saúde e da Educação e Ciência, é outro bom exemplo. O Centro Académico Clínico de Coimbra pretende ser uma estrutura flexível e integrada de ensino, investigação, inovação e assistência médica, com prestígio internacional reforçado. E, nesse sentido, integra já a M8 Alliance, uma associação mundial que se dedica à saúde a nível global, com origem no G8.

Os 725 anos da Universidade de Coimbra dominaram as atenções do ano de 2015, assinalados com um vasto programa. Destaca-se o espetáculo de luz e som no Paço das Escolas, “UC - Uma História de Luz”, a que assistiram aproximadamente 30 mil pessoas. E, a encerrar as comemorações, o “Congresso Internacional da Língua Portuguesa: Uma Língua de Futuro”, com o propósito de projetar a língua portuguesa para o futuro, e assim

O número de candidatos internacionais efetivamente inscritos na Universidade de Coimbra continua a aumentar, destacando-se novamente o Brasil como 1

PAQUETTE, Gabriel (2013) - Imperial Portugal in the Age of Atlantic Revolutions: The Luso-Brasilian World, c. 1770-1850. Cambridge University Press, ISBN 978-1-107-64076-4, pp. 21. 9

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origem destes estudantes, mesmo com a recessão a afetar este país. As campanhas de divulgação em curso na China, com presença em muitas feiras de educação superior e em muitas escolas, deverão em breve resultar num número de estudantes chineses muito superior. Para este trajeto global ser sólido, a UC tem de ser cada vez mais uma universidade de grande exigência. O regulamento de contratações de professores, que esteve em discussão pública em 2015, contribuirá para aumentar o grau de exigência na seleção de novos docentes. E a consolidação da estrutura financeira da UC, encontrando novas formas de financiamento, permitirá a contratação, procurando iniciar-se a reversão do envelhecimento do corpo docente. Em termos de rankings, que cada vez mais determinam o desempenho das universidades neste mundo global, a Universidade de Coimbra conquistou já uma posição confortável na elite das 500 melhores universidades do mundo, tendo melhorado, em 2015 e no geral, na maioria dos indicadores considerados – e nomeadamente no que respeita à produção científica –, e alcançando posições relevantes no QS World University Rankings by Subject. A Universidade de Coimbra está a trabalhar para ser solidamente uma Universidade Global!

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h) A contribuição, no seu âmbito de atividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, com especial relevo para os países de expressão oficial portuguesa e os países europeus, no quadro dos valores democráticos e da defesa da paz”.

1. A UNIVE RSIDADE DE COIMBRA

1.1. MISSÃO E VALORES “A Universidade de Coimbra é uma instituição de criação, análise crítica, transmissão e difusão de cultura, de ciência e de tecnologia que, através da investigação, do ensino e da prestação de serviços à comunidade, contribui para o desenvolvimento económico e social, para a defesa do ambiente, para a promoção da justiça social e da cidadania esclarecida e responsável e para a consolidação da soberania assente no conhecimento”.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 5.º)

Na Universidade de Coimbra, depositária de um legado histórico multissecular e matriz cultural do espaço da lusofonia, os valores da tradição, da contemporaneidade e da inovação conjugam-se de forma única com a abertura ao mundo, a cooperação entre os povos e a interação de culturas, no respeito pelos valores da independência, da tolerância e do diálogo. A Universidade valoriza o trabalho dos seus professores, investigadores, estudantes e pessoal técnico, empenhando-se em oferecer a todos um ambiente que combine o rigor intelectual e a ética universitária com a liberdade de opinião, o espírito de tolerância e de humildade científica, o estímulo à criatividade e à inovação, bem como o reconhecimento e a promoção do mérito a todos os níveis. Os antigos estudantes constituem um suporte fundamental na afirmação da Universidade, no presente e no futuro e na sua ligação à sociedade, assumindo a Rede de Antigos Estudantes (Rede UC) um papel essencial no reforço dos laços entre os antigos estudantes e a Universidade. A Associação Académica de Coimbra é reconhecida e valorizada como elemento da identidade da UC, proporcionando formação cultural, artística, desportiva e cívica complementar da formação escolar, no respeito pelos valores da liberdade e da democracia. O apoio da UC estende-se ainda às “repúblicas” e aos “solares” bem como às cooperativas de habitação de estudantes, reconhecidos como polos autónomos dinamizadores de cultura e de vivência comunitária e académica.

(Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 2.º)

Fundada em 1290, a Universidade de Coimbra é uma pessoa coletiva de direito público com autonomia estatutária, científica, pedagógica, cultural, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar (artigo 3.º dos Estatutos, homologados pelo Despacho Normativo n.º 43/2008, de 1 de setembro). A difusão e transferência do conhecimento nos mais diversos domínios, em interligação com a sociedade, a nível nacional e a nível internacional - e com particular destaque no espaço europeu de ensino superior e no espaço da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa –, constituem em si o cumprimento da missão da UC, prosseguindo os seguintes fins: “a) A formação humanística, filosófica, científica, cultural, tecnológica, artística e cívica; b) A promoção e valorização da língua e da cultura portuguesas; c) A realização de investigação fundamental e aplicada e do ensino dela decorrente; d) A contribuição para a concretização de uma política de desenvolvimento económico e social sustentável, assente na difusão do conhecimento e da cultura e na prática de atividades de extensão universitária, nomeadamente a prestação de serviços especializados à comunidade, em benefício da cidade, da região e do país;

1.2. PLANO ESTRATÉGICO 2015-2019

e) O intercâmbio cultural, científico e técnico com instituições congéneres nacionais e estrangeiras;

As instituições de grande dimensão como a Universidade de Coimbra enfrentam o enorme desafio de conseguir alinhar os esforços individuais e coletivos da comunidade académica, em torno da visão e dos objetivos institucionais. Para tal, tem contribuído de forma relevante o processo de planeamento estratégico, enquanto instrumento que promove a definição de objetivos comuns e

f) A resposta adequada à necessidade de aprendizagem ao longo da vida; g) A preservação, afirmação e valorização do seu património científico, cultural, artístico, arquitetónico, natural e ambiental;

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consequentemente, para a utilização eficiente e coordenada dos meios disponíveis.

O Plano Estratégico e de Ação da Universidade de Coimbra para 2015-2019, aprovado por unanimidade pelo Conselho Geral, consagra como visão para o próximo quadriénio:

No quadriénio anterior, de 2011-2015, a Universidade de Coimbra adotou pela primeira vez o processo integrado de planeamento estratégico na UC, tendo por base a visão de se afirmar como instituição europeia de referência, e de ser reconhecida como a universidade portuguesa de maior qualidade. Em 2015 procedeu-se à avaliação final desse processo de planeamento estratégico, concluindo-se que o mesmo constituiu uma ajuda para o alinhamento e coesão internos, traduzindo-se numa capacidade acrescida da instituição para resistir à crise, tendo em conta a evolução negativa do contexto, extremamente difícil e exigente para Portugal e em particular para o ensino superior, com o Programa de Assistência Económica e Financeira, os cortes no financiamento do Ensino Superior e as restrições ao funcionamento corrente. Neste primeiro processo destaca-se o envolvimento de todas as partes interessadas, que permitiu a todos conhecer o Plano e as razões que lhe estavam subjacentes, sentindo-o como seu, e facilitando a partilha nos objetivos da Universidade, o aumento do sentimento de pertença e o empenho na sua concretização. Outro ponto forte foi a criação de uma cultura de acompanhamento permanente e monitorização regular da atividade da UC, dotada da flexibilidade necessária para a introdução de alterações sempre que necessário. A existência de um ponto de partida melhor caraterizado é uma das diferenças qualitativas mais fortes para o Plano Estratégico 2015-2019 temos claramente melhores indicadores e mecanismos mais sólidos para a sua recolha. E desta forma, tendo como base a experiência bem-sucedida e o conhecimento adquirido ao longo dos últimos quatro anos – no que se refere à elaboração, implementação, monitorização e revisão do PEA.UC 2011-2015, coordenado com os Planos de Ação das várias unidades –, foi desenvolvido, em 2015, o processo de planeamento para o novo ciclo estratégico.

a afirmação da Universidade de Coimbra como a melhor universidade de língua portuguesa protagonista de grandes avanços do conhecimento capaz de atrair os melhores estudantes e professores e contribuindo decisivamente para o progresso e bem-estar da sociedade. Para alcançar o topo com distinção, a Universidade de Coimbra terá de manter a qualidade no centro da sua estratégia, com os patamares de exigência que se esperam de uma grande Universidade Global! O ano de 2015 ficou assim marcado pelo desenvolvimento da estratégia para os próximos anos, assente, desde logo, na estabilidade do processo de planeamento e no respeito pelos mesmos princípios – melhoria contínua, envolvimento, alinhamento. O novo Plano foi reforçado com a componente de análise prospetiva e exploração de cenários de enquadramento do ambiente estratégico onde a UC irá competir e cooperar. O meio envolvente em que se insere, e com que interage permanentemente, gera oportunidades e ameaças, influenciando e determinando as suas decisões estratégicas, sendo fundamental a integração de elementos estruturantes da envolvente global no referencial estratégico. A Universidade tem de estar atenta às forças de mudança, às tendências e às incertezas do contexto, avaliando, a cada momento, o potencial e os riscos que a rodeiam. Sendo a qualidade o fator de diferenciação estratégica que permitirá alcançar a visão definida, o quadro de referência e as linhas de orientação para o quadriénio 2015-2019 refletem a adoção desta estratégia, mantendo-se a estrutura em função de dois grupos de pilares estratégicos.

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Quadro de referência estratégica 2015-2019 [figura 1]

O quadro de referência encerra em si o ciclo de acompanhamento e avaliação permanente da estratégia, respeitando os princípios de garantia da qualidade e de melhoria contínua. Este processo dinâmico, integrado no ciclo de gestão da Universidade de Coimbra, manter-se-á – com reforço da análise de desvios e a implementação de ações corretivas que garantam uma maior eficácia –, permitindo o desenvolvimento contínuo dos processos de planeamento, monitorização, avaliação e retroação, com vista à excelência em toda a sua atuação. A integração do Plano da Qualidade no âmbito do novo ciclo surge assim de forma natural e tem como objetivo apresentar as principais linhas de orientação com vista à melhoria contínua dos processos e serviços prestados no contexto de cada um dos pilares de missão e de recursos e das áreas de sustentabilidade.

Os pilares de missão estão diretamente relacionados com os fins essenciais da Universidade – a investigação, o ensino e a comunidade –, compreendendo este último as áreas de interação da Universidade com a sociedade e com a envolvente para além da investigação e do ensino. Os pilares de recursos consubstanciam os meios necessários para atingir aqueles fins, estando organizados em três vertentes – as pessoas, os recursos económico-financeiros e as infraestruturas. Sendo inevitável pensar a afirmação da Universidade de Coimbra num horizonte mais alargado, tal pressupõe o reforço de dimensões com impacto transversal a todos os pilares. Perspetivar a gestão sustentável das suas atividades e dos seus recursos a médio e longo prazo implica assim planear dimensões que informem a estratégia como um todo – a internacionalização, a cidadania e inclusão, a marca “Universidade de Coimbra”, a comunicação e o ambiente. Para cada pilar e área de sustentabilidade, foram definidas as linhas de orientação estratégica a seguir até 2019, explicitando a respetiva visão, definindo as iniciativas a desenvolver para a alcançar e determinando a(s) meta(s) de referência. O elenco de indicadores de desempenho e de apoio à decisão que deverão ser acompanhados e monitorizados completam a formulação estratégica.

E para que a ponte entre estratégia e ação seja totalmente concretizada, o Plano Estratégico é complementado com o Plano de Ação institucional, de iniciativa reitoral, que procura concretizar as iniciativas estratégicas elencadas. Destaca-se, contudo, que alcançar as metas propostas não dependerá apenas destas ações, mas também – e principalmente – do sucesso do alinhamento das metas e das ações propostas pelas unidades orgânicas e outras unidades, nos seus Planos de Ação. Este alinhamento estratégico e harmonização entre os diversos níveis foi aprofundado, permitindo ultrapassar algumas das dificuldades sentidas a este nível no anterior ciclo de planeamento. O envolvimento de todos os membros da comunidade académica neste processo, bem como das partes interessadas, é um fator decisivo para que o Plano Estratégico 2015-2019 permita a afirmação da marca “Universidade de Coimbra” prestigiando a própria Universidade de Coimbra, bem como todas entidades que compõem o GPUC.

1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ÂMBITO DA CONSOLIDAÇÃO

Plano Estratégico UC 2015-2019 em números [quadro 1]

47 iniciativas estratégicas

20 metas

Em 2015, o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra passou a integrar o conjunto das unidades de extensão cultural e de apoio à formação, reforçando assim a sua missão principal no suporte ao desenvolvimento de conhecimento e potenciando o seu papel central na temática ambiental.

56 KPI

25 Planos de Ação - 1.009 ações

15

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

A restante estrutura organizativa da UC mantém-se inalterada, em relação ao ano anterior, com 10 unidades orgânicas de ensino e investigação (Faculdade de Letras, Faculdade de Direito, Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Faculdade de Farmácia, Faculdade de Economia, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Instituto de Investigação Interdisciplinar e Colégio das Artes), 2 unidades de investigação (Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde e Tribunal Universitário Judicial Europeu) e 9 unidades de extensão cultural e de apoio à formação (Biblioteca Geral, Arquivo, Imprensa, Museu da Ciência, Centro de Documentação 25 de Abril, Teatro Académico de Gil Vicente, Estádio Universitário, Biblioteca das Ciências da Saúde e Jardim Botânico).

A Administração é o serviço de apoio central à governação da UC, sendo constituído por um Centro de Serviços Comuns e um Centro de Serviços Especializados. Os Serviços de Ação Social constituem também um serviço de apoio à governação, mas com atuação direcionada para a ação social da Universidade, sobretudo no que respeita ao apoio aos estudantes e gozando de autonomia administrativa e financeira que consolida contas com a Universidade. O Conselho Geral, o Reitor e o Conselho de Gestão constituem os órgãos de governo da UC. Os serviços de apoio direto aos órgãos de governo dependem do Reitor, coexistindo com estruturas de caráter temporário, para acorrer a necessidades não permanentes – observatórios e projetos especiais. O Senado, órgão de natureza consultiva, e o Provedor do Estudante, com funções de defesa e promoção dos direitos dos estudantes, integram também a estrutura organizativa da UC.

Destaca-se ainda o Serviço Integrado de Bibliotecas (SIBUC), que tem com missão principal a gestão de tarefas comuns a todas as bibliotecas da UC.

Organograma da Universidade de Coimbra [figura 2]

16

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

O caráter multifacetado da Universidade de Coimbra reflete-se assim numa estrutura de grandes dimensões, servindo propósitos e públicos muito diversificados e que transcendem largamente as suas missões centrais, com unidades e serviços fisicamente distribuídos pela cidade, essencialmente concentrados em três áreas:

posição de controlo ou de potencial controlo por parte da UC. São elas os laboratórios associados CES e CNC e as associações IPN e Exploratório Infante D. Henrique (integradas no perímetro desde 2011), o IPN – Incubadora e a ADAI (desde 2012), e o INESC Coimbra, o ITeCons, o CEDOUA e a ACIV (desde 2013). Em 2015, passam a integrar também o perímetro a UC Tecnimed, a UC InProPlant e o SERQ-Centro de Inovação e Competências da Floresta.

 polo I, na Alta de Coimbra (zona histórica);  polo II, no Pinhal de Marrocos;  polo III, das Ciências da Saúde, em Celas.

Assim, o Grupo Público UC, no âmbito do presente exercício de consolidação, é constituído por 17 entidades, apresentando a seguinte composição a 31 de dezembro de 2015:

Para além destes polos, há ainda unidades e serviços noutras zonas da cidade (como a Faculdade de Economia, a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física ou o Estádio Universitário) e mesmo fora de Coimbra, como acontece com o Centro de Estudos Superiores da UC em Alcobaça.

Universidade de Coimbra Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra ICNAS Produção Unipessoal, Lda.

Mas a dimensão da UC não se esgota na sua estrutura organizacional ou na sua implantação física, indo muito além, se tivermos desde logo em consideração as estruturas que se encontram intrinsecamente a ela ligadas, como é o caso da AAC – elemento integrante da identidade da UC, estatutariamente consagrado.

Dendropharma, Lda. Associação Exploratório Infante D. Henrique Centro de Neurociências e Biologia Celular Centro de Estudos Sociais IPN – Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial

Outro exemplo é o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, entidade com a qual a UC criou o consórcio Centro Académico Clínico de Coimbra, através de portaria assinada pelos ministros da Saúde e da Educação e Ciência, em setembro de 2015, na Biblioteca Joanina.

IPN – Incubadora Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra

Atendendo ao seu papel na difusão da cultura e da língua portuguesa, a UC formou em 2015 ainda um outro consórcio, com a Universidade Aberta, com a missão de “promover uma ampla e qualificada oferta de ensino a distância, predominantemente em língua portuguesa, para pessoas situadas em qualquer lugar do mundo”, contribuindo “para a valorização da comunidade de língua portuguesa no mundo”.

Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção Associação UC InProPlant – Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização Associação UC Tecnimed – Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização SERQ – Centro de Inovação e Competências da Floresta Associação

Não integram o processo de consolidação cerca de 60 entidades, essencialmente associações privadas sem fins lucrativos em que a UC participa com vista à prossecução dos seus objetivos, mas que não reúnem as condições para integrar o perímetro de consolidação, designadamente por serem entidades nas quais não existe participação financeira nem condição de poder, entidades não materialmente relevantes ou entidades que, contabilisticamente, se encontram refletidas nas contas da UC como investimento financeiro.

Podendo também a UC constituir entidades públicas ou privadas, ou nelas participar, com vista à prossecução dos seus objetivos, há a considerar as entidades privadas da UC, o ICNAS Produção Unipessoal, Lda. e a Dendropharma-Investigação e Serviços Intervenção Farmacêutica, Lda., que integram o perímetro de consolidação. O perímetro de consolidação do Grupo Público UC tem também vindo a ser alargado a algumas entidades privadas relativamente às quais existe uma 17

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

1.4. ÓRGÃOS DE GOVERNO E DE GESTÃO

emitido 43 deliberações. As 5 Comissões Permanentes do Conselho Geral realizaram, no total, 28 reuniões e mantiveram o Plenário informado sobre o desenvolvimento da respetiva atuação.

O governo da Universidade de Coimbra é exercido pelo Conselho Geral, pela Equipa Reitoral e pelo Conselho de Gestão, de acordo com os Estatutos da Universidade de Coimbra. O Senado é um órgão de natureza consultiva e o Provedor do Estudante assume funções na defesa e promoção dos direitos dos estudantes.

Reuniões realizadas pelo Conselho Geral [quadro 2] Plenário/Comissões

As unidades orgânicas dispõem dos seus órgãos de governo e de direção, cabendo a gestão corrente da Administração e dos Serviços de Ação Social às respetivas administradoras. 1.4.1.

ÓRGÃOS DE GOVERNO

a) Conselho Geral

O Conselho Geral é constituído por 35 membros: 18 representantes dos professores e investigadores; 5 representantes dos estudantes; 2 representantes dos trabalhadores não docentes e não investigadores; e 10 personalidades externas à Universidade de Coimbra. Duas das personalidades externas, Luis Filipe Campos Dias de Castro Reis e Mário Miguel Oliveira Marques dos Santos, cessaram funções, a seu pedido, em março e maio de 2015, respetivamente, não tendo sido possível proceder à sua substituição ainda em 2015. Assim, a 31 de dezembro, o Conselho Geral integra apenas 33 membros.

N.º

Comissão ad hoc para a revisão do Regimento do CG

2

Comissão de Cultura, Cidadania e Comunicação

8

Comissão Eleitoral para a eleição do Reitor

1

Comissão de Estratégia Global

4

Comissão de Gestão, Recursos e Sustentabilidade

5

Comissão de Inovação e Transferência de Conhecimento

6

Comissão de Investigação e Ensino

5

Membros Externos

2

Plenário

8 Total

41

Dos assuntos analisados e deliberações tomadas destacam-se a:  Aprovação do Acordo de Consórcio entre a Universidade de Coimbra e a Universidade Aberta;  Aprovação, na generalidade, do projeto de Consórcio entre o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e a Universidade de Coimbra, Centro Académico Clínico de Coimbra CHUC-UC;

Das competências deste órgão destacam-se a eleição do Reitor, a apreciação dos atos do Reitor e do Conselho de Gestão, a proposta das iniciativas que considere necessárias ao bom funcionamento da Universidade e a aprovação das alterações dos Estatutos, ouvido o Senado.

 Autorização da aquisição do antigo Hospital Pediátrico e do edifício onde está instalada a Residência Universitária, localizada na Rua da Alegria;  Conclusão do processo relativo à eleição do Reitor;

Compete ao Conselho Geral, sob proposta do Reitor, aprovar os planos estratégicos de médio prazo e o plano de ação para o quadriénio do mandato do Reitor; aprovar as linhas gerais de orientação da Universidade nas diversas áreas; aprovar o plano anual de atividades bem como o relatório anual de atividades, a proposta de orçamento e as contas anuais consolidadas, acompanhadas do parecer do fiscal único; e fixar as propinas a pagar pelos estudantes relativamente aos cursos conferentes de grau. O Conselho Geral pronuncia-se, ainda, sobre outros assuntos que o Reitor submeta à sua apreciação.

 Avaliação final do Plano Estratégico e de Ação da UC aprovado para o mandato 2011-2015;  Acompanhamento da elaboração e aprovação na generalidade, do Plano Estratégico e de Ação para o quadriénio 2015-2019;  Aprovação do Relatório de Gestão e Contas Consolidado 2014;  Conclusão da discussão sobre a restruturação de saberes prevista no art.º 70.º dos EUC;  Aprovação do valor da propina a pagar pelos estudantes internacionais;

Durante o ano de 2015, o Conselho Geral cumpriu as 4 reuniões ordinárias previstas no art.º 43.º dos Estatutos, e 4 reuniões extraordinárias, tendo 18

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

 Aprovação do valor da propina anual para cursos de 2.º e 3.º ciclos;  Apresentação Permanentes.

dos

É constituído pelo Reitor, que o preside, por um Vice-Reitor por ele designado e pelo Administrador da Universidade. O Reitor pode ainda designar até mais dois elementos, podendo ser convocados para participar nas reuniões do Conselho de Gestão, sem direito de voto, os Diretores das Faculdades e de outras unidades orgânicas, os responsáveis pelos serviços da Universidade e representantes dos estudantes e do pessoal não docente e não investigador.

Relatórios das Comissões

b) Reitor

O Reitor é o órgão superior de governo e de representação externa da Universidade. Entre as competências do Reitor estão, para além da elaboração e apresentação ao Conselho Geral das propostas referidas anteriormente, tomar as medidas necessárias à garantia da qualidade do ensino, da investigação, do desenvolvimento e da inovação, superintender na gestão dos assuntos académicos e pedagógicos e dos recursos humanos, bem como na gestão administrativa e financeira da Universidade e dos SASUC, entre outras.

Membros do Conselho de Gestão [quadro 4] Reitor Vice-Reitora Vice-Reitor Administrador

Decorreu em 2015 o processo de eleição do Reitor, tendo sido reeleito para o cargo João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, em reunião extraordinária convocada para o efeito, no dia 9 de fevereiro de 2015, como previsto na calendarização aprovada.

Administradora

Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes [até 21 de setembro de 2015]

Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira [a partir de 22 de setembro de 2015]

Jorge Amaral Tavares [até 28 de fevereiro de 2015]

Teresa Manuela Martins Antunes [a partir de 1 de março de 2015]

O Conselho de Gestão realizou 13 reuniões no ano de 2015 procedendo ao acompanhamento da situação e consequente aprovação de medidas de execução orçamental, à aprovação do modelo de distribuição orçamental interna, à aprovação de relatórios de gestão e de contas de gerência, à revisão de tabelas de taxas e emolumentos, à atribuição de fundos de maneio, entre outras.

Membros da equipa reitoral [quadro 3] Reitor

João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva

João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira

Vice-Reitores

Helena Maria de Oliveira Freitas [até 31 de agosto de 2015]

d) Senado

Maria Clara Moreira Taborda de Almeida Santos

O Senado é um órgão de natureza consultiva que coadjuva o Reitor na gestão da Universidade de Coimbra, em especial no que se refere à coordenação das atividades de investigação científica, de oferta educativa, de desenvolvimento e inovação, à gestão da qualidade, à mobilidade de professores e estudantes no seio da Universidade, às relações internacionais e à gestão dos recursos financeiros e dos espaços pertencentes à Universidade.

Joaquim Manuel Costa Ramos de Carvalho Luís Filipe Martins Menezes Madalena Moutinho Alarcão Silva Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes [até 21 de setembro de 2015]

Vítor Manuel Bairrada Murtinho

c) Conselho de Gestão

Integram o Senado, o Reitor, que preside, os Diretores de todas as unidades orgânicas, um estudante por cada unidade orgânica de ensino e investigação e dois trabalhadores não docentes e não investigadores.

O Conselho de Gestão tem a responsabilidade de condução da gestão administrativa, patrimonial, financeira e dos recursos humanos da Universidade, assim como de fixação de taxas e emolumentos. Nos termos dos Estatutos da Universidade de Coimbra, este órgão pode ainda delegar nos órgãos próprios das unidades orgânicas e nos dirigentes dos serviços as competências consideradas necessárias a uma gestão descentralizada e eficiente. 19

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Assuntos abordados nas comunicações ao Provedor do Estudante [quadro 5]

No ano de 2015, o Senado esteve reunido 11 vezes, apreciando documentos e dando pareceres, nomeadamente sobre as seguintes matérias:

Assunto

 Regulamentos e documentos orientadores;  Orçamento e outros assuntos e índole financeira;  Criação de cursos conferentes de grau e extinção de cursos;  Doutoramentos honoris causa;

N.º

%

Académico

295

51,1%

Ação Social

41

7,1%

Financeiro

98

17,0%

Pedagógico

143

24,8%

577

100%

Total

 Propinas;  Criação de conselhos e nomeação de órgãos;

Os utentes do Provedor do Estudante são maioritariamente estudantes inscritos em cursos de 1.º ciclo (37,3%) e de mestrado integrado (32,9%) e, na sua grande maioria, são estudantes nacionais (87,9%).

 Ação social e bolsas. e) Provedor do Estudante

O Provedor do Estudante tem como funções a defesa e promoção dos direitos e interesses legítimos dos estudantes da Universidade de Coimbra. O Provedor é designado pelo Conselho Geral, sob proposta do Reitor, depois de ouvido o Senado, para um mandato de 3 anos, de entre pessoas de comprovada reputação, credibilidade e integridade pessoal junto da comunidade universitária e, designadamente, junto dos estudantes. É Provedor do Estudante, desde 6 de dezembro de 2013, o Professor Doutor José Luís Ferreira Afonso.

1.5. SISTEMA DE GESTÃO Para afirmar a Universidade de Coimbra como a melhor universidade de língua portuguesa, protagonista de grandes avanços do conhecimento, capaz de atrair os melhores estudantes e professores e contribuindo decisivamente para o progresso e bem-estar da sociedade, o fator central será a diferenciação pela qualidade! Consciente dos desafios que o contexto atual coloca às IES, e com o objetivo de assegurar a promoção de uma cultura de qualidade, a Universidade tem vindo a desenvolver/implementar um sistema interno de garantia da qualidade – Sistema de Gestão da Universidade de Coimbra (SG.UC), segundo a Norma NP EN ISO 9001:2008. Constitui uma ferramenta de planeamento, execução, monitorização, avaliação e melhoria contínua das atividades desenvolvidas na Universidade de Coimbra, com vista à satisfação global das diferentes partes interessadas, e tendo como principal objetivo a excelência da instituição em todas as áreas de atuação.

No ano de 2015, registaram-se 416 comunicações ao Provedor do Estudante, o que representou um acréscimo face às 388 comunicações do ano anterior, tendo-se realizado ainda 232 audiências. Constata-se que, do total de comunicações, 390 foram individuais e 26 de grupos de estudantes ou de instituições representativas de estudantes, e que cerca de 91,4% foram feitas por estudantes atualmente inscritos, cabendo as restantes a candidatos à UC e a antigos estudantes. As comunicações registadas versaram sobre 577 assuntos e dizem essencialmente respeito a pedidos de apoio (43,1%) e a consultas ao Provedor (38,6%), registando-se uma diminuição no campo das reclamações, de 29,5% em 2014 para 17,8% em 2015. Agrupando as comunicações por assunto, constata-se que a maioria (51,1%) corresponde a assuntos académicos.

O SG.UC regula-se pelos padrões europeus em matéria de qualidade no ensino superior, cumprindo naturalmente as demais determinações que se encontram em vigor a nível nacional em matéria das instituições do ensino superior e da sua avaliação. A UC está focalizada na promoção de uma cultura de qualidade transversal a todas as unidades/serviços, com vista à melhoria contínua dos seus processos e à satisfação das necessidades e expectativas das suas 20

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

partes interessadas, assegurando o cumprimento dos requisitos legais. Alinhado com a metodologia PDCA (Plan, Do, Check, Act) o sistema implementado tem como objetivo assegurar a implementação de um sistema que suporte a gestão estratégica e operacional da UC.

Não obstante ser já identificado como ponto forte a boa articulação entre o SG.UC e o processo de planeamento estratégico, houve ainda a introdução de melhorias com a integração do Plano da Qualidade no âmbito do novo ciclo de planeamento, sendo apresentadas as principais linhas de orientação com vista à melhoria contínua dos processos e serviços prestados no contexto de cada um dos pilares de missão e de recursos e das áreas de sustentabilidade. Também o mapa de processos do SG.UC foi revisto, de forma a manter o perfeito alinhamento com o PEA.UC.

Resultado da extensão progressiva da implementação de ferramentas de gestão às unidades, o SG.UC contempla atualmente a existência de subsistemas de apoio às unidades, ajustados às necessidades e especificidades de cada uma e tendo como princípios orientadores os requisitos da ISO 9001:2008, no que se refere às vertentes de suporte às missões da UC. Os SASUC partilham das mesmas linhas orientadoras do SG.UC, sendo o seu subsistema de gestão da qualidade gerido, dinamizado e operacionalizado em estreita articulação com a Administração.

A Comissão de Avaliação Externa (CAE) efetuou também recomendações essenciais, todas no âmbito da gestão da qualidade pedagógica, nomeadamente a necessidade de reforçar a importância da avaliação dos resultados das unidades curriculares, o de tornar obrigatória a resposta aos inquéritos a docentes e o preenchimento dos relatórios de cursos/ciclos de estudos. Adicionalmente, a CAE recomendou que deve ser dada continuidade aos esforços de integração de mecanismos de monitorização no SG.UC (garantindo a meta-avaliação), deve ser garantido um maior envolvimento de todas as partes interessadas, sobretudo dos docentes e elementos externos, e que a monitorização e acompanhamento das vertentes de investigação e internacionalização devem ser mais desenvolvidas e devidamente integradas no SG.UC, através de mecanismos formais. Face ao relatório apresentado pela Comissão de Avaliação Externa, o Conselho de Administração da A3ES atribuiu certificação condicional ao SG.UC, pelo período de um ano.

Tendo sido publicada, em setembro de 2015, uma nova versão da norma de referência, a ISO 9001:2015, está em curso a definição de um plano de melhorias a introduzir no SG.UC, visando a sua adequação a esta nova versão. Quanto à gestão da qualidade pedagógica, o modelo conceptual da UC assenta num desdobramento em cascata de vários níveis de avaliação, sendo imprescindível a elaboração dos diversos relatórios de autoavaliação. Pretende-se assim assegurar o envolvimento das principais partes interessadas, visando a identificação de ações de melhoria que permitam garantir a aplicação do princípio de melhoria contínua. Como culminar da nova fase crucial do SG.UC, realizou-se a sua avaliação externa pela A3ES. Em março de 2015, a A3ES comunicou formalmente os resultados do processo de “Avaliação do Sistema Interno de Garantia da Qualidade”.

No âmbito das medidas de modernização administrativa implementadas em 2015, e em particular no que concerne a serviços prestados de forma digital, através da sua disponibilização via internet aos cidadãos, destacam-se:

No seu relatório, a Comissão de Avaliação Externa da A3ES identificou como pontos fortes do sistema de gestão o comprometimento e envolvimento dos órgãos de gestão com o SG.UC, a boa articulação entre o SG e o processo de planeamento estratégico, o alinhamento do Plano Estratégico e dos Planos de Ação, a ampla experiência dos serviços de apoio (SG.UC mais consolidado nesta vertente) e as boas taxas de resposta a inquéritos por parte dos estudantes e o forte envolvimento dos mesmos.

 realização de 19 edições de cursos de ensino a distância;  disponibilização de uma nova aplicação móvel que congrega toda a informação da UC num sítio único para plataformas Android e IOS;  desenvolvimento do sistema de informação académica para permitir a inscrição online dos estudantes, a submissão online de requerimentos e a desmaterialização dos processos de mobilidade incoming; 21

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

 integração do sistema informático SAP com a Plataforma de Pagamentos da Administração Pública e com o portal de contratação pública BASE.gov.pt;

 alargamento da rede wireless/rádio frequência às residências universitárias e outros edifícios com serviços de dados/internet contratados a operadores externos.

 implementação de melhorias substanciais no formulário eletrónico para submissão de elogios, sugestões e reclamações, disponível em todas as páginas web da UC;

Decorrente da estratégia de diferenciação adotada, a gestão da qualidade é assim uma prioridade, existindo um compromisso institucional, assumido estatutária e estrategicamente, com vista à promoção da melhoria contínua na Universidade de Coimbra.

 disponibilização de sistema de gestão de filas que permite a consulta online das senhas atribuídas e atendidas;  disponibilização da UC Digitalis na B-on;  disponibilização online de: – formulário para marcação de pesquisa nos recursos disponíveis na Biblioteca das Ciências da Saúde da UC; – objetos de natureza bibliográfica na Alma Mater, biblioteca digital incorporada na plataformaUC Digitalis; – parte da coleção do Centro de Documentação 25 de Abril; – catálogos e inventários de vegetação do Jardim Botânico da UC; – sistema de bilheteira no TAGV;  implementação de sistema de pagamentos MB contactless em todos os postos de venda das unidades alimentares;  implementação de modo de pagamento com cartão UC e respetivo pré-carregamento;  automatização do carregamento dos aproveitamentos escolares nos módulos aplicacionais de ação social;  automatização da conciliação bancária com base em extratos bancários em formato eletrónico nos SASUC;

22

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

de doutoramento ainda insuficiente para recuperar da diminuição ocorrida no ano letivo 2013/2014 (-135), resultado da retração na procura dos graus mais avançados de ensino, reflexo do contexto socioeconómico que se fez sentir nos anos mais recentes e da significativa diminuição do número de bolsas de doutoramento atribuídas pela FCT.

2. PLANO EST RAT ÉGICO E DE AÇÃ O – MONITO RIZAÇ ÃO 2015

A evolução, entre a situação de partida e o final do ano de 2015, de cada um dos indicadores que foram objeto de definição de metas para a Universidade de Coimbra no PEA.UC apresentam-se neste capítulo. Sendo fundamental a produção de conhecimento como atividade principal de uma Universidade Global e consolidado, no anterior Plano Estratégico, o aumento quantitativo da produção científica da UC, a meta para o horizonte temporal 2015-2019 para o pilar “Investigação” centra-se na qualidade dessa mesma produção científica. Os esforços devem pois ser canalizados para uma produção científica de excelência e de reconhecido prestígio, nacional e internacional. O crescimento verificado entre os dados de partida, referentes ao quinquénio 2010-2014, e os dados agora apresentados (2011-2015), é um bom sinal – apesar de estarmos no início –, mostrando um crescimento de 8,9% no número de artigos da UC nas 25% revistas com maior impacto. Outros dois indicadores de apoio à decisão neste âmbito mostram também evolução positiva: nas 10% revistas com maior impacto, crescemos 12,3% e no top 1% o crescimento foi de 2,9%. Por área científica, e cingindo a análise ao indicador de meta (revistas no top 25% de impacto), as três áreas com mais artigos são a “Medicina Clínica” (1.458), a “Física” (756) e a “Engenharia” (384). Do ponto de vista dos acréscimos relativos, o maior regista-se nos artigos multidisciplinares (+55%), seguido das áreas “Psiquiatria e Psicologia”, “Ecologia e Ambiente” e “Matemática” (todas com um crescimento próximo dos 16%). Por outro lado, as áreas de “Biologia e Bioquímica”, “Geociências”, “Imunologia” e “Ciências do Espaço” registam diminuições.

A diversidade de metas no pilar estratégico “Comunidade” procura espelhar um pouco a grande diversidade de áreas abrangidas, que representam contributos ativos da UC para o desenvolvimento, progresso e bem-estar da sociedade. O número de comunicações de invenção (invention disclosures) anuais – comunicações solicitadas por investigadores da UC que têm um resultado de investigação passível de valorização comercial – registou um acréscimo de 40% face a 2014; no entanto, apenas a monitorização futura deste indicador poderá permitir concluir se se trata de um aumento pontual ou de um aumento sustentado, decorrente das ações desenvolvidas nesta área. Foi registada a criação, em 2015, de 7 spin-off da Universidade de Coimbra, das quais 3 físicas (Wexcedo, Lda., Space Layer Technologies, doDoc, Unip. Lda.) e quatro virtuais (Bmhtec - Engineering Solutions, Lda., Spero - Smart Decision Tools, Lda., Chem4pharma, Lda., Blue Energy, Lda.), o que representa um acréscimo de mais de 100% face a 2014 (três spin-off). Realça-se que, relativamente a 2015, os indicadores de atividade das 112 spin-off – entre os quais o volume de negócios –, apenas estarão disponíveis no 2.º semestre de 2016, após a disponibilização dos dados ao IPN por parte das respetivas empresas. O número de estudantes integrados em atividades culturais e o número de estudantes atletas e atletas de alto rendimento registaram uma diminuição no ano letivo 2014/2015 face ao ano letivo anterior, o que representa um desafio adicional para alcançar a meta estabelecida para 2019 na ligação dos estudantes à atividade cultural e desportiva da UC. Em sentido inverso, registou-se um acréscimo de 20% no número de visitantes aos espaços turísticos da UC (circuito turístico), com impacto direto na respetiva receita, que registou um acréscimo de 33,6%, atingindo, em 2015, um valor superior a 2,4M€. Para este acréscimo contribuiu o grande dinamismo deste sector, em particular após o reconhecimento pela UNESCO da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia como Património Mundial.

O desafio de ser uma Universidade Global obriga ainda a uma maior exigência no pilar “Ensino”, que deve começar desde logo na captação, procurando a UC atrair os melhores estudantes. Um acréscimo sustentado nos indicadores deste pilar representará o corolário dos esforços coletivos de toda a Universidade numa diferenciação pela qualidade, e terá um forte impacto na sua sobrevivência ao inverno demográfico que se espera nos próximos anos, em articulação com a estratégia de internacionalização em curso. No ano letivo de 2014/2015, registou-se um acréscimo de 1,6% (+37) no número de estudantes 25

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Para o pilar “Pessoas” é assumido como um dos desígnios centrais até 2019, a renovação urgente do corpo docente, dado o envelhecimento que se tem vindo a verificar neste grupo de pessoal. Em 2014, eram 87 os docentes de carreira com idade inferior a 40 anos, que desceram para 79 no final de 2015. Espera-se que o impacto das contratações em curso se reflita na evolução deste indicador nos próximos anos. Quanto ao plano de desenvolvimento pessoal para o pessoal técnico, encontram-se em estudo a criação de mecanismos que permitam estabelecer perspetivas de evolução profissional e pessoal, no quadro de uma cultura organizacional baseada em valores como qualidade, rigor e confiança, que potencie a promoção do mérito e a igualdade de oportunidades, bem como o bem-estar socioprofissional.

logo quanto possível, todas as unidades de condições mínimas ajustadas às suas atividades e às suas necessidades. Focando em particular o pilar “Infraestruturas”, durante o ano de 2015, procedeu-se ao levantamento das necessidades no âmbito da cobertura total dos espaços úteis por fibra ótica e rede wireless, abrangendo 100% dos espaços com necessidades identificadas. Foram identificados 45 espaços adicionais em que deverá ser garantida a cobertura por rede wireless até 2019 e 27 edifícios com necessidades de ligação por fibra ótica, estando em curso o desenvolvimento dos planos que permitam atingir a meta. Quanto ao reforço ou requalificação das instalações, procedeu-se a uma priorização das necessidades, para adequar os espaços físicos às missões de cada unidade, tendo adicionalmente sido desenvolvidos planos de manutenção em vários outros espaços físicos.

O reforço do financiamento competitivo, através da diversificação e captação ativa de fontes de receita alternativas que assegurem o equilíbrio económico-financeiro, com particular destaque para os programas de financiamento 2020, é o foco do pilar de recursos “económico-financeiros”. A evolução registada no ano de 2015 foi muito substancial, com um acréscimo superior a 7M€ (+22,5%) na receita arrecadada angariada proativamente pela UC para o desenvolvimento de atividades, iniciativas ou projetos através de subsídios, mecenato ou prestação de serviços. Este acréscimo resulta do grande aumento de receita nos projetos de infraestruturas (investimentos do plano), com um acréscimo de mais de 5M€ face ao ano anterior, e do aumento de receita relativa a unidades e projetos de investigação de dimensão relevante – com destaque para os que receberam um maior volume de financiamento em 2015: o BrainTrain, o Enhancing Research in Ageing at the University of Coimbra, o EuroHealthy, num total de €1,7M. No âmbito dos programas 2020, foram contratualizados 13,3M€ em 2015 – 4,8M€ no Horizonte 2020 e 8,5M€ no Portugal 2020 –, ascendendo o volume de financiamento contratualizado a 15,65M€ (19,6% da meta acumulada a atingir no final do horizonte temporal do PEA.UC).

Das principais obras de reabilitação ou requalificação de espaços, podem destacar-se: – construção do Colégio da Trindade, para suprir as necessidades base de instalações da Faculdade de Direito; – reabilitação do Colégio da Graça, para o Centro de Documentação 25 de Abril e CES; – reabilitação do Palácio Sacadura Botte para a FPCEUC; – reabilitação de um piso de um dos Blocos de ensino na Escola Silva Gaio, para ajudar a suprir as necessidades base de instalações da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física; – recuperação de dois pavilhões no Estádio Universitário, de forma a torná-lo apto para a prática desportiva e a receber os Jogos Europeus Universitários 2018; – recuperação do Teatro Académico de Gil Vicente; – reabilitação do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra; – reabilitação da Porta Férrea, de todas as caixilharias da fachada norte e poente do Paço das Escolas e da Capela de São Miguel; – construção da Subunidade 3 da Faculdade de Medicina; – recuperação de diversos espaços no edifício da Física e da Química para as plataformas tecnológicas;

O cumprimento das missões da UC exige instalações físicas adequadas, o que implica o desenvolvimento de esforços – muitas vezes difíceis – para dotar, tão

– adaptação do edifício central do polo II para alojar o Departamento de Ciências da Terra; 26

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

– recuperação de múltiplos espaços no Colégio de São Bento para instalação do Departamento de Ciências da Vida;

representar a “Marca UC”, teve diferentes evoluções consoante o ranking. Assim, por exemplo: - no QS World University Rankings, a UC desceu 16 posições (para 367.º), mantendo-se como a 6.ª de língua portuguesa; - no Academic Ranking of World Universities, manteve-se no mesmo intervalo (401.º-500.º); - no Scimago Institutions Rankings (Iber), subiu uma posição (para 24.º), mas manteve o seu posicionamento relativo no universo de língua portuguesa.

– instalação dos Serviços Médicos no edifício do polo I da Faculdade de Medicina; – ampliação do edifício do UC-Biotech e construção dos edifícios da aceleradora de empresas no IPN e do ITeCons (segundo edifício). Sendo inevitável pensar a afirmação da UC num horizonte mais alargado, tal pressupõe o reforço de dimensões com impacto transversal a todos os pilares. Perspetivar a sustentabilidade da UC a médio e longo prazo implica planear dimensões que informem a estratégia como um todo: a internacionalização, a cidadania e inclusão, a marca “Universidade de Coimbra”, a comunicação e o ambiente.

A notoriedade da UC nos meios de comunicação social, medida através do AAV - Automatic Advertising Value, indicador geralmente utilizado para este efeito e que corresponde ao valor publicitário equivalente ao espaço ou tempo ocupado pela notícia, registou um acréscimo de 16,4%, essencialmente dadas as notícias sobre alguns trabalhos de investigação desenvolvidos (destaque para temas como insucesso nos estudantes de excelência, o trabalho não declarado ou o sedentarismo) ou o contributo de especialistas para a análise de temas da atualidade.

Ao nível da internacionalização, a UC tem continuado a seguir a aposta decisiva na captação de estudantes internacionais, com campanhas específicas dirigidas a este público-alvo (em particular no Brasil e na China) e com desenvolvimento de canais de comunicação próprios. Os resultados do ano letivo 2015/2016, a contemplar em monitorização futura (com dados finais de ano letivo) mostram uma duplicação do número de estudantes ao abrigo do Estatuto do Estudante Internacional que se inscreveram na UC. Alargando o âmbito, constatamos que o número de estudantes de nacionalidade estrangeira a frequentar a Universidade – independentemente do regime ou forma de ingresso – face ao total registou um acréscimo de 14,22% para 14,80% entre os anos letivos 2013/2014 e 2014/2015.

Por último, foi efetuado investimento em painéis solares de produção de energia elétrica (aumento de 373 m2, na Faculdade de Economia) e em painéis solares de produção de energia térmica (aumento de 20 m2, no Pavilhão 3 do Estádio Universitário), representando um acréscimo, em cada um dos indicadores, de 33% face a 2014, o que se espera venha a ter um impacto ambiental positivo. A este propósito, destaca-se que a produção de energia renovável na UC registou um acréscimo de 40%, para 267.640 kWh, o que representa 1,55% da eletricidade consumida (1,08% em 2014). De uma forma resumida, sinalizam-se no quadro seguinte as evoluções em cada uma das metas, sinalizando-se a verde, a vermelho e a cinzento as que apresentam uma evolução positiva, negativa e as que se mantêm, respetivamente.

Na área da cidadania e inclusão, constata-se que o número de estudantes dirigentes associativos jovens, estudantes membros de órgãos da UC, estudantes com participação em atividades de reconhecido mérito universitário e estudantes em ações de voluntariado credenciadas registou um acréscimo significativo (de 23%). A posição nos principais rankings universitários internacionais, escolhido como indicador para

27

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Mapa síntese de metas da Universidade de Coimbra [quadro 6] pilar / área Investigação

metas aumentar em 25% o número de artigos nas 25% revistas de maior impacto aumentar em 10% o número dos 25% melhores candidatos ao concurso nacional de acesso que escolhem a

Ensino

UC

MISSÕES

aumentar em 20% o número de estudantes de doutoramento aumentar em 20% o número de comunicações de invenção aumentar em 50% o volume de negócios das spin-offs e start-ups Comunidade

aumentar em 50% o número de estudantes integrados em atividades culturais da UC aumentar em 50% o número de estudantes atletas de alto rendimento e atletas da UC aumentar em 50% a receita com visitas aos espaços turísticos assegurar um crescimento de, pelo menos, 15% no número de docentes de carreira com idade inferior a 40

Pessoas

anos

RECURSOS

estabelecer um plano pessoal de desenvolvimento para, no mínimo, 40% do pessoal técnico crescer 25% no financiamento competitivo Económico-Financeiros obter financiamento no valor de € 80M nos programas 2020 garantir a cobertura total dos espaços úteis por fibra ótica e rede wireless, abrangendo 100% dos edifícios Infraestruturas

com necessidades identificadas assegurar 100% do plano de instalações das unidades e serviços para o quadriénio

Internacionalização

alcançar 20% de estudantes de nacionalidade estrangeira face ao total de estudantes aumentar em 30% o número de estudantes dirigentes associativos jovens, estudantes membros de órgãos

Cidadania e Inclusão

da UC, estudantes com participação em atividades de reconhecido mérito universitário e estudantes em

SUSTENTABILIDADE

ações de voluntariado credenciadas

Marca UC

Comunicação

melhorar a posição nos principais rankings universitários internacionais, considerando o universo das instituições de ensino superior de língua portuguesa (QS, AWRU, THE, SIR Iber)

aumentar em 30% a média bienal do índice de notoriedade, medido através do AAV triplicar a área de painéis solares de produção de energia elétrica

Ambiente triplicar a área de painéis solares de produção de energia térmica

28

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

30

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Neste último quinquénio, destacam-se, em número absoluto, as áreas de Clinical Medicine, Engineering, Chemistry, Physics e Social Sciences, que representam 57% do total de publicações da Universidade de Coimbra na Web of Science. Em termos de crescimento relativo, as áreas Multidisciplinary, Psychiatry/Psychology, Agricultural Sciences, Geosciences e Molecular Biology & Genetics, em conjunto, aumentaram o número de publicações, entre 2011 e 2015, em mais de 82%.

3. MISSÕES

Neste capítulo, pretende-se transmitir uma visão ampla da atividade desenvolvida pela Universidade de Coimbra ao longo do ano de 2015 no âmbito das suas principais missões – investigação, ensino e comunidade –, ilustrada através de alguns dados e indicadores de atividade, apresentados numa perspetiva global (sem diferenciação por área do saber).

3.1. INVESTIGAÇÃO

Publicações na Web of Science [gráfico 1]

Posicionar a Universidade de Coimbra em patamares de excelência a nível global, através do desenvolvimento e expansão da investigação científica e colocando-a como protagonista de grandes avanços do conhecimento, assume-se como o desígnio central na área da investigação (Plano Estratégico 2015-2019).

9.432 2009-2013

E foi exatamente por Coimbra que o Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, deu início ao Roteiro da Ciência, em que percorre as cidades portuguesas mais inovadoras e ativas na produção científica de excelência. Com uma visita de dois dias à Universidade, conheceu em detalhe a ciência que se produz em Coimbra, visitou o Instituto Pedro Nunes e inaugurou a aceleradora de empresas TecBIS, visitou o Biocant e inaugurou o novo edifício do ITeCONS. Teve ainda oportunidade de participar num encontro-café, “Investigação, Ciência e Inovação nos 725 anos da Universidade de Coimbra”.

10.704

2010-2014

12.143

2011-2015

Este crescimento tem-se verificado também em termos de qualidade da produção científica da UC, salientando-se o aumento significativo do número de artigos publicados nas 25% revistas de maior impacto: no quinquénio 2011-2015, verificou-se um acréscimo de 8,9% face ao período 2010-2014 (de 4.965 para 5.409). Em termos de áreas, destaca-se a Clinical Medicine, com 27% do total de artigos nestas revistas no período 2011-2015, seguindo-se Physics (14%), Chemistry (8%) e Engineering (7,1%). Também no número de artigos publicados nas 10% e nas 1% revistas de maior impacto, o indicador da UC registou acréscimos de 12,3% e 2,9%, respetivamente, entre os quinquénios 2010-2014 e 2011-2015.

Tratando-se de um pilar central da produção do conhecimento nas IES, a capacidade científica da Universidade de Coimbra tem vindo a ser reforçada e reconhecida nos últimos anos, estando atualmente presente em todas as grandes áreas do saber. O resultado visível deste esforço traduz-se no aumento da produção científica de reconhecido prestígio, nacional e internacional, que coloca a investigação da UC em patamares de excelência a nível global. Este aumento tem-se verificado a nível quantitativo, demonstrado com um crescimento excecional (superior a 80%), no número de publicações na Web of Science, entre 2006-2010 e 2010-2014, espelhando o crescimento sustentável de produção científica. Os dados mais recentes comprovam-no: acréscimo de 13,4% em 2011-2015 comparativamente ao quinquénio 2010-2014.

Importa ainda referir o considerável crescimento de outros indicadores, como o número de publicações e número de citações por docente doutorado ETI na Web of Science, resultante do aumento do número de artigos publicados.

Em 2015 foram apresentados, pela FCT, os resultados do processo de avaliação (2013) das unidades de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico. Foram submetidas 33 propostas de avaliação de unidades integradas e 7 unidades autónomas – números que incluem 5 laboratórios associados – configurando uma reestruturação do panorama da investigação na UC. De acordo com os resultados desta avaliação – ainda provisórios, na medida em que se encontravam por 31

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

apreciar, a 31 de dezembro, os processos de reclamação apresentados por 11 unidades – 23 unidades (58%) apresentam uma avaliação de “Excecional”, “Excelente” e “Muito Bom”, podendo aceder a financiamento base (indexado à dimensão da unidade, a um fator de correção correspondente à sua intensidade laboratorial e à classificação obtida) e a financiamento estratégico (em função da proposta do painel de avaliação com base no programa estratégico apresentado). A estas acresciam 10 unidades com “Bom”, com acesso apenas a financiamento base, e, atendendo aos resultados provisórios àquela data, 7 unidades não teriam, previsivelmente, financiamento contratualizado com a FCT, dado terem obtido a classificação inferior a “Bom”, situação que não se veio a confirmar já em 2016, com o acesso ao fundo de reestruturação.

internas de divulgação de ofertas de financiamento, tendo por objetivo maximizar o aproveitamento das atividades de financiamento aos níveis regional, nacional e internacional. O número de candidaturas a projetos no âmbito das unidades integradas foi de 965, tendo-se registado um aumento na ordem dos 38,5% quando comparado com as candidaturas submetidas em 2014 (ano em que o número registado foi naturalmente inferior, dada a transição de quadros comunitários). A 31 de dezembro tinham sido aprovadas 139 candidaturas a projetos de investigação, correspondendo a uma taxa de aprovação de 14,4%. Verifica-se, contudo, e considerando apenas a entidade Universidade de Coimbra, uma diminuição do número de projetos ativos em 2015, face ao ano anterior, quer nacionais, quer internacionais, o que poderá explicar-se pelo facto de este ser o ano de início do novo quadro de financiamento.

Avaliação dos centros e unidades de I&D [quadro 7] N.º

%

% acum.

Excecional

1

3%

3%

Excelente

9

23%

25%

Muito Bom

13

33%

58%

Bom

10

25%

83%

Razoável

4

10%

90%

Insuficiente

3

8%

100%

Total

40

100%

Unidades integradas e projetos de I&D com execução financeira [quadro 8] 2015

2014

Unidades de I&D*

35

32

Projetos nacionais

231

279

Projetos internacionais

73

91

339

402

Total

* O número indicado para o ano de 2015 engloba financiamento a 9 projetos estratégicos e incentivos ainda no âmbito da avaliação de 2007.

Assim, decorrente do processo de avaliação, o financiamento base e estratégico atribuído às unidades integradas com avaliação positiva, para o triénio 2015-2017, era, à data de 31 de dezembro, de 9,6M€, a que acresce o fundo de reestruturação, no valor global de 0,63M€ (para um biénio). Há ainda que considerar o financiamento anual atribuído aos laboratórios associados e unidades não integradas, que ascende a 5,8M€. Há ainda que considerar a execução, no biénio 2014-2015, de um reforço de financiamento atribuído pela FCT às unidades com base na avaliação de 2007, através do “Programa Incentivo”, destinado essencialmente à contratação de recursos humanos. Beneficiaram deste programa 12 unidades integradas, com um montante total de 0,25M€ e unidades autónomas, com 0,79M€.

Para além das unidades de I&D, no conjunto de entidades que integram o Grupo Público Universidade de Coimbra, destacam-se duas associações na área da ciência e da investigação e desenvolvimento: a UC InProPlant e a UC Tecnimede. A UC InProPlant – Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização resulta de uma parceria inovadora entre a UC, através do Centro de Ecologia Funcional, e a empresa InProPlant, com o intuito de dar resposta a alguns problemas existentes na fruticultura nacional. Em 2015, desenvolveu trabalhos de investigação em algumas variedades de fruteiras nacionais, nomeadamente ensaios de multiplicação do tamarilho e mirtilos e atividades de clonagem de espécies fruteiras. A Associação UC Tecnimede – Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização foi criada no âmbito de uma parceria estratégica entre a UC e a Tecnimede – Sociedade Técnico

Em 2015, primeiro ano de execução do novo quadro comunitário, intensificou-se o número de ações 32

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Medicinal, SA, e tem vindo a desenvolver atividades de I&D nos setores farmacêutico, clínico e biotecnológico, em particular nos domínios do medicamento, biotecnologia, terapêutica, tecnologia farmacêutica e outros das ciências da vida.

prioritárias, a UC infraestruturas.

participa

em

18

das

40

Ainda ao nível das infraestruturas, no sentido de consolidar a exploração de recursos tecnológicos avançados dedicados ao desenvolvimento científico e tecnológico, a UC decidiu instalar um conjunto de Plataformas Tecnológicas. Assim, a 31 de dezembro, o número de equipamentos científicos pesados partilhados entre os grupos de investigação nas Plataformas Tecnológicas da Universidade de Coimbra ascendia a 5.

O CES manteve, em 2015, a sua participação em 44 redes internacionais de investigação no âmbito das quais desenvolveu as suas atividades de investigação e consultadoria. No ano de 2015 concluiu um número significativo de projetos, tendo conseguido contratualizar ao abrigo do novo quadro de financiamento, dois novos projetos europeus, com um orçamento global de 3,8M€ para executar em cinco anos. O CNC manteve as suas atividades de investigação com particular destaque para o estudo dos mecanismos fundamentais de envelhecimento e as doenças neurológicas. Iniciou 29 novos projetos de investigação, dos quais 13 internacionais, o que, embora represente um decréscimo no número de projetos captados face ao ano anterior (43 em 2014), corresponde a um aumento de 105 p.p. em termos de volume de financiamento, essencialmente resultado do financiamento plurianual atribuído para o triénio 2015-2017. Das 284 candidaturas apresentadas em 2015 a projetos de investigação em todos os domínios, no âmbito de concursos para projetos de investigação científica, 26 já obtiveram aprovação. O INESC Coimbra desenvolveu, em 2015, mais de 30 projetos, tendo-se visto confrontado uma classificação de “Bom” na avaliação efetuada pela FCT (e da qual recorreu, com sucesso). Vendo diminuído, numa primeira fase, o montante de financiamento atribuído, desenvolveu os seus esforços no sentido de diversificar as suas fontes de financiamento, reforçando a aposta na ligação ao tecido económico e institucional. Também a ADAI viu aprovado um conjunto de novos projetos, em valor superior a 0,5M€, para além do financiamento decorrente da avaliação FCT e estabeleceu diversos contratos de prestação de serviços especializados com empresas internacionais, fruto do reconhecimento do trabalho desenvolvido.

3.2. ENSINO A Universidade de Coimbra assume um forte compromisso na promoção da qualidade do ensino, que possibilite uma formação integral dos estudantes e adeque a oferta formativa às necessidades da envolvente, atraindo os melhores estudantes e professores. Consciente da necessidade de atrair e de reter os melhores estudantes, a Universidade de Coimbra tem vindo a promover o desenvolvimento de ações que aumentem a captação de uma forma global e dos melhores, em particular. Em 2015, foram desenvolvidas várias ações de promoção e divulgação da oferta formativa para o público pré-universitário, nomeadamente ações em escolas e participação em feiras, bem como ações in loco, de que são exemplo o evento Um Dia na UC e a Universidade de Verão. Quanto às ações em escolas, realizaram-se 32 visitas com a UC a marcar presença na maior feira de educação e formação de âmbito nacional, a Futurália. O evento Um Dia na UC proporciona aos alunos do ensino básico e secundário a oportunidade de vivenciarem a realidade do mundo académico de Coimbra, de conhecerem melhor o(s) curso(s) e a(s) Faculdade(s) de eleição. Em 2015 participaram no Um Dia na UC 20 escolas nacionais, estando envolvidos aproximadamente 734 alunos. A Universidade de Verão é destinada a alunos do ensino secundário, e também do 9.º ano em determinadas áreas do saber, permite experienciar uma série de atividades pedagógicas, em diversas áreas do saber (21 em 2015) e culturais, no sentido de, numa só semana, dar a conhecer o que de melhor se faz na Universidade e na cidade de Coimbra. Nos últimos anos este evento tem vindo a

Destaca-se que, em 2015, no âmbito da criação do Roteiro Nacional das Infraestruturas de Investigação de Interesse Estratégico 2014-2020 da FCT, e na sequência do concurso que permitiu o seu mapeamento e avaliação, identificando áreas 33

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

verificar um participantes.

crescimento

no

número

de

quais 42 novos ciclos) – dados respeitantes a processos iniciados em anos anteriores e concluídos em 2015. Neste mesmo ano, foram submetidos 6 pedidos de acreditação de novos ciclos de estudo e 45 pedidos de acreditação de ciclos de estudo em funcionamento.

Participantes na Universidade de Verão [figura 3]

222

232 2013

2014

No ano letivo 2015/2016, considerando todas as unidades de ensino e investigação, estão em funcionamento 245 ciclos de estudos, apresentando um ligeiro decréscimo quando comparado com o ano letivo anterior, essencialmente dada a conclusão de cursos de doutoramento pré-Bolonha que ainda subsistiam (redução de 23 para apenas 4 ainda com estudantes inscritos no ano letivo 2015/2016).

287 2015

Na edição promovida em 2015, dos 287 participantes, 32 frequentavam o 12.º ano, e, destes, 20 candidataram-se à UC, tendo 13 efetivado matrícula no ano letivo 2015/2016, o que corresponde a uma taxa de eficácia da ação de 40,6%. Recuando a 2014, e colocando o foco nos participantes dessa edição que frequentavam o 11.º ano (109), apurou-se que 79 se candidataram à UC estando 39 inscritos no 1.º ano, no ano letivo 2015/2016 (taxa de eficácia da ação de 35,8%).

Ciclos de estudos com estudantes inscritos [quadro 9] ∆

L

35

35

35

0

MI

12

12

12

0

119

11

109

108

-15 102 94 79 Total -4 258 249 245 * dados a 31 de dezembro de 2015; ** valores atualizados (cf. Relatório de Gestão e Contas 2014).

Quanto aos cursos não conferentes de grau, registou-se a seguinte evolução entre os anos letivos 2013/2014 e 2014/2015:  o número de pós-graduações e cursos de especialização diminuiu de 20 para 15;  observou-se um acréscimo significativo – de 46 para 74 – nos restantes cursos não conferentes de grau (cursos de formação: ano zero, cursos de ensino a distância, cursos de formação, cursos de português para estrangeiros ou cursos realizados por delegação em entidades subsidiárias de direito privado).

9,93%

2014

2015/2016*

D**

Captação dos 25% melhores candidatos ao ensino superior pela UC 2013 – 2015 [gráfico 2]

2013

2014/2015

ME

Considerando a 1.ª opção de cada um dos 25% melhores candidatos ao ensino superior a nível nacional (dados da 1.ª fase do concurso nacional de acesso de 2015), é possível constatar que a UC registou um acréscimo da sua taxa de captação face ao ano anterior, quer no total das IES (ensino público universitário e politécnico), quer apenas no conjunto das IES de ensino público universitário.

8,82%

2013/2014

9,05%

Sendo os cursos não conferentes de grau cursos de curta duração, alguns dos quais decorrendo apenas no segundo semestre, não é ainda possível analisar a evolução para o corrente ano letivo.

2015

taxa de captação UC (Universidades)

Em relação ao ensino a distância, no ano letivo 2014/2015, foram ministrados 19 cursos, com o envolvimento de 7 faculdades e a participação de 233 formandos, com uma taxa de sucesso de 83,3%. Importa destacar, neste âmbito, a parceria estabelecida entre a Universidade de Coimbra e a Universidade Aberta. As duas Universidades

A Universidade de Coimbra ocupa a 4.ª posição na captação dos 25% melhores candidatos ao ensino superior, a nível nacional. No âmbito da acreditação de ciclos de estudos pela A3ES, foram acreditados 79 ciclos de estudo (dos 34

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

assinaram um acordo de consórcio para o ensino a distância, com o objetivo de dar resposta aos desafios colocados ao ensino superior pelas novas tecnologias de comunicação e criar uma oferta de referência de ensino a distância em língua portuguesa no mundo, sem exclusão de outras línguas, em todas as áreas do conhecimento. Esta parceria possibilita a existência de oferta relevante a distância, nomeadamente ao nível de ciclos de estudos (cursos conferentes de grau).

Outras associações, como o IPN, a ADAI, o INESC Coimbra e o ITeCons, contribuem também para o pilar ensino, quer através da lecionação de algumas unidades curriculares e apoio a aulas práticas, quer na (co)orientação de dissertações de mestrado e teses de doutoramento.

Observando os dados relativos a colocações, conclui-se que se registou um aumento de 7,4% no número de colocados na Universidade de Coimbra na 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior (licenciatura e mestrado integrado) de 2015, invertendo a tendência que se registava desde 2010. A UC registou uma taxa de ocupação de 94,7% na 1.ª fase (3.021 colocados em 3.189 vagas), assistindo-se a um crescimento de 7 p.p. face ao ano de 2014, posicionando-se em 5.º lugar no conjunto das universidades públicas nacionais (posição partilhada com a Universidade do Minho). Realça-se ainda que, em 2015, a UC foi a 4.ª universidade escolhida como 1.ª opção, recebendo a preferência de 10% (3.452) do total dos candidatos às universidades públicas, o que representa um acréscimo de 1 p.p. face ao valor registado em 2014.

As entidades autónomas do Grupo Público UC são parceiras ativas em ciclos de estudos da UC (bem como com outras IES), acolhendo um conjunto diversificado de programas de doutoramento. Neste âmbito, o CES colabora em 12 programas de doutoramento, com um total de 468 doutorandos em 2015. O CNC colabora num programa de doutoramento MIT-Portugal, e em mais 4 doutoramentos e mestrados da UC. Estas entidades desenvolvem ainda cursos não conferentes de grau (caso do CEDOUA, por exemplo) ou colaboram com a UC no acolhimento de estudantes a desenvolver as suas teses ou dissertações.

Vagas e candidatos colocados na 1.ª fase do concurso nacional de acesso [gráfico 3] Dados: Direção Geral do Ensino Superior

3.189 3.099 1.769

2011/2012 Vagas

3.189 2.963 1.553

2012/2013

3.189

3.189

2.836 1.725

1.475

2013/2014

Colocados na 1.ª fase

Após a 3.ª fase do concurso nacional de acesso, registou-se uma taxa de ocupação de vagas de 96,9% (3.091 em 3.189), observando-se uma evolução de 4 p.p. face ao ano anterior, sendo a UC a 5.ª universidade com a taxa mais elevada (em situação de igualdade com a Universidade do Minho). Analisando as admissões através de outras formas de

2.813

2014/2015

3.189 3.021 1.526

2015/2016

Colocados em 1.ª opção

acesso ao ensino superior, conclui-se que no ano letivo 2015/2016 se verificou um decréscimo de 8% comparativamente ao ano letivo anterior, essencialmente justificado pela diminuição de admissões por via de transferência e mudança de curso.

35

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Estudantes de licenciatura e mestrado integrado admitidos através de outras formas de acesso [quadro 10]

Concursos especiais*

Regimes especiais

Regimes de mudança, transferência e reingresso

2013/2014

2014/2015***

2015/2016

Acesso a Medicina por titulares de grau de licenciado

38

28

29

Maiores de 23 anos

69

53

39

Titulares de Cursos Superiores, Médios e Diplomas de Especialização Tecnológica

92

98

111

Missão Diplomática Portuguesa no Estrangeiro; Portugueses Bolseiros no Estrangeiro ou Funcionários Públicos em Missão Oficial no Estrangeiro; Oficiais das Forças Armadas Portuguesas; Bolseiros dos PALOP; Missão Diplomática Estrangeira Acreditada em Portugal; Praticantes Desportivos de Alto Rendimento; Naturais de Timor-Leste.

17

36

43

Mudança de curso

199

206

138

Reingresso

478

516

562

148

130

68

49

34

31

Licenciados Bolonha (acesso ao 4.º ano de MI)

16

21

8

Protocolo dos Açores (ingresso no 4.º ano no MI Medicina)

35

35

37

1.141

1.157

1.066

Transferência Licenciados Pré-Bolonha (acesso ao grau de mestre)

Outros

**

Total

* o acesso através do EEI é analisado no capítulo da Sustentabilidade - área de internacionalização ** os dados são referentes apenas a mestrados integrados *** valores atualizados em relação ao Relatório de Gestão e Contas 2014

O número de estudantes inscritos em regime normal (exclui estudantes em mobilidade incoming) registou um decréscimo de 2,8% entre os anos letivos 2013/2014 e 2014/2015, não considerando os cursos de formação não conferentes de grau e disciplinas isoladas. No entanto, os ciclos de estudos de mestrado e de doutoramento registaram uma evolução de sinal contrário, com um ligeiro acréscimo. Em termos globais, continua a verificar-se uma tendência geral de redução no ano letivo 2015/2016, embora os dados deste ano letivo reportem a 31 de dezembro sendo, portanto, dados provisórios. Realça-se que os dados dos anos letivos 2014/2015 e 2015/2016 já incluem os estudantes inscritos ao abrigo do EEI (analisado em detalhe no ponto 2.4).

representam apenas informação do 1.º semestre, não se procede à sua análise comparativa com os dados finais do ano letivo 2014/2015.

Já nos cursos não conferentes de grau (ano zero, cursos de ensino a distância, cursos de formação, cursos de português para estrangeiros ou cursos realizados por delegação em entidades subsidiárias de direito privado) registou-se um acréscimo substancial no ano letivo 2014/2015, em parte justificado pelo registo de dados antes não constantes no sistema de informação Nonio. Uma vez que os dados do ano letivo 2015/2016 referentes a estes cursos espelhados no quadro

36

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Estudantes inscritos, por tipologia de ciclos de estudos e de curso [quadro 11] 2013/2014

2014/2015

Δ

2015/2016*

Δ

L

9.029

8.520

-509

8.450

-70

MI

7.114

6.976

-138

6.845

-131

ME

3.778

3.800

22

3.533

-267

D

2.539

2.576

37

2.216

-360

281

242

-39

216

-26

subtotal

22.741

22.114

-627

21.260

-854

OCNCG

1.328

2.703

1.375

1.382

848

1.059

211

694

24.917

25.876

959

23.336

PG/E

Disciplinas isoladas Total * dados a 31 de dezembro de 2015

Iniciando a sua formação, cabe à Universidade proporcionar aos estudantes as melhores condições de aprendizagem, uma preparação sólida e integral e percursos académicos de sucesso.

Analisando os resultados do último relatório de empregabilidade, respeitante ao inquérito a diplomados no ano letivo 2012/2013 (com uma taxa média de resposta de 42%), e considerando os diversos ciclos de estudos, apurou-se que 47,1% dos diplomados estavam empregados, 29,3% dos diplomados prosseguiram os seus estudos e 23,6% estavam desempregados.

E para analisar o percurso académico dos estudantes, há dois indicadores indispensáveis:  no ano letivo 2014/2015, a taxa de sucesso escolar (sucesso nas avaliações) ascendeu a 85,5%, valor idêntico ao ano letivo anterior, com a taxa mais elevada a registar-se no 3.º ciclo (94,6%);

Taxa de empregabilidade - ano letivo 2012/2013, por ciclos de estudos [gráfico 4]

 quanto à taxa de abandono escolar, do total de estudantes inscritos no ano letivo 2014/2015, registou-se uma taxa de abandono (interrupção e desistência) de 10,8% no 1.º ciclo, de 10,7% no 2.º ciclo e 19,4% no 3.º ciclo.

Global UC L MI

No que respeita ao número de diplomados, verificou-se um decréscimo no ano letivo 2014/2015, com a maior diminuição a verificar-se ao nível dos mestrados e das licenciaturas. Pelo contrário, os diplomados nos graus de mestrado integrado e de doutoramento registaram aumentos.

ME Empregados

2013/2014

2014/2015

Δ

L

1.678

1.744*

1.538

-140

MI

990

965

1.048

58

ME

1.338

1.188

1.138

-200

D

283

258

310

27

PG/E

183

175

120

-63

Total

4.472

4.330

4.154

-318

29,3%

26,9%

23,6%

49,7%

23,4%

77,1%

63,3%

Prosseguiram os estudos

5,2% 17,7%

8,6%

28,1%

Desempregados

A UC procura contribuir ativamente para a inserção dos seus estudantes no mercado de trabalho e, em 2015, realizou mais uma edição da "Feira de Emprego UC", que decorreu em abril, com a participação de 60 empresas e instituições, mais do que duplicando o número de participantes do ano anterior. Mais de 2000 estudantes e diplomados visitaram os espaços deste evento e/ou participaram nos workshops, nas conferências e nas sessões de recrutamento. Decorreu ainda a IV.ª Semana da Carreira da UC, iniciativa desenvolvida em cada uma das faculdades, visando o desenvolvimento das competências profissionais dos estudantes, com o objetivo de

Estudantes diplomados, por tipologia de ciclos de estudos e de curso [quadro 12] 2012/2013

47,1%

* valor atualizado (cf. Relatório de Gestão e Contas 2014)

37

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

facilitar a sua transição para o mercado de trabalho, nomeadamente no processo de procura de emprego e de manutenção de uma carreira.

a comunidade local e da ligação com os seus antigos estudantes. A transferência de conhecimento resultante da investigação desenvolvida na UC, criando valor, assume particular importância para uma Universidade Global, destacando-se aspetos como a inovação e a gestão da propriedade intelectual. O portefólio de patentes, considerando as patentes ativas, ascendia a 130 no final de 2015, sendo 43 nacionais e 87 internacionais. A evolução positiva deste indicador nos últimos anos é reflexo dos esforços desenvolvidos para a proteção da propriedade intelectual.

Importa ainda destacar a criação do Centro Académico Clínico de Coimbra (CHUC-UC), num consórcio entre a Universidade de Coimbra e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, com o objetivo de reforçar sinergias entre as duas entidades e permitir criar estruturas flexíveis e integradas de ensino, investigação, inovação e assistência médica, tipicamente representadas pelos centros académicos clínicos. O consórcio tem por missão o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento e da evidência científica na prestação de cuidados de saúde e de excelência altamente diferenciados. O CHUC-UC integra, desde outubro, a M8 Alliance, uma associação mundial que se dedica à saúde a nível global, com origem no G8. Integra centros académicos de medicina, universidades e academias nacionais e é a única rede mundial colaborativa de instituições académicas de ensino, investigação de excelência e assistência de alta qualidade. O acesso e integração neste fórum, constituído pelos mais evoluídos países do mundo ligados ao G8, coloca o país, através de Coimbra, no centro das políticas globais que envolvem a saúde, a investigação e o ensino.

Patentes ativas [figura 4]

60

79

99

116

130

2011

2012

2013

2014

2015

Nota: valores acumulados

A este nível, destacam-se ainda as 28 comunicações de invenção submetidas ao longo do ano, representando um acréscimo de 40% face a 2014. A Universidade de Coimbra estabelece como prioridade a promoção da criação de novas empresas (spin-offs e start-ups). Destaca-se que, até ao final de 2015, a UC tinha já no seu portefólio 112 spin-off, das quais 7 foram criadas em 2015, segundo dados do IPN.

Em 2015, a UC atribuiu dois doutoramentos honoris causa. Em janeiro, a José Murillo de Carvalho (Letras), um nome incontornável na história do Brasil, assentando esta distinção não só no grande valor da sua obra científica, mas também na sua contribuição na área da cidadania e estudioso do papel de Portugal, e em concreto da Universidade de Coimbra, na formação do Brasil. Em abril, a Dominique Franco (Medicina), um dos mais eminentes cirurgiões contemporâneos, detentor de um currículo extraordinariamente rico em termos científicos, profissionais e académicos.

O contributo do IPN é fundamental no apoio à transferência de tecnologia e fomento do empreendedorismo da UC, tendo sido agraciado pela Fundação AIP com o prémio Inovação 2015 durante o evento Green Business Week, em reconhecimento pelos contributos dados na inovação, investigação e desenvolvimento e também pela especial importância enquanto centro de incubação de empresas. Destaca-se, pela sua dimensão, o projeto Startup Optimizing Urban Life with Future Internet (SOUL-FI), financiado no âmbito do 7.º Programa Quadro e liderado pelo IPN. O projeto dispõe de 5M€ para apoiar empreendedores web e startups que pretendam implementar novos projetos utilizando a tecnologia FIWARE, sendo o IPN a única entidade Portuguesa representada nas 16 aceleradoras FIWARE existentes na União Europeia.

3.3. COMUNIDADE A Universidade de Coimbra tem o dever de contribuir ativa e decisivamente para o desenvolvimento, progresso e bem-estar da sociedade, através da sua intervenção nas áreas da inovação, do empreendedorismo, da cooperação, através de redes e parcerias, do património, da cultura, do turismo, do desporto, da interação com

38

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Realça-se também o Centro de Incubação da Agência Espacial Europeia em Portugal (ESA Business Incubation Centre Portugal – ESA BIC Portugal), integralmente gerido pelo IPN, cuja missão é o apoio à criação de novas empresas que se proponham explorar ativos espaciais em mercados não espaciais, e embora 2015 tenha sido o primeiro ano de funcionamento, acolhe já nove empresas em Portugal, quatro das quais na IPN-Incubadora.

tem origem e fortes ligações com o setor académico. O programa de incubação virtual continuou a desenvolver-se de forma muito positiva, tendo ingressado 23 projetos na modalidade start e 3 na modalidade follow-up. O total de empresas neste programa, no final do ano, ascendia a 67, das quais 48 na modalidade start e 19 em follow-up. Para além do IPN, a UC integra ainda outros parques ou plataformas de ciência e tecnologia, nomeadamente:

O ano de 2015 foi também o primeiro ano de funcionamento pleno da TecBIS – Aceleradora de Empresas, uma infraestrutura de apoio empresarial que atua a jusante da incubadora, visando dar resposta a necessidades específicas de empresas em estado de desenvolvimento mais avançado. A TecBIS pretende, assim, mobilizar empresas de base tecnológica e inovadoras de elevado potencial de crescimento, oferecendo um conjunto de serviços destinados a potenciar as respetivas capacidades de internacionalização e o aumento da sua intensidade tecnológica, nomeadamente através da facilitação da cooperação com o sistema científico e tecnológico. Concebida com o objetivo de acolher 20 empresas e 500 postos de trabalho a tempo integral até 2016, a TecBIS-Aceleradora de Empresas conseguiu superar todos os objetivos propostos já em 2015, uma vez que em dezembro apresentava um registo de 21 empresas instaladas, das quais 13 provenientes do IPN-Incubadora, mais de 500 postos de trabalho e 78% da sua área ocupada, ficando desta forma bem patente a capacidade mobilizadora do projeto e comprovados os pressupostos que presidiram à sua criação.

 Biocant Park;  Obitec - Parque Tecnológico de Óbidos;  Coimbra iParque;  SerQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta;  OPEN - Associação Oportunidades Específicas de Negócio;  BLC 3 - Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro;  RIERC - Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro. Do conjunto de estratégias de eficiência coletiva (clusters e polos) nacionais, associados em rede através da Portugal Clusters, a UC integra sete através de participação direta e dois indiretamente:  Cluster Agroindustrial do Centro – InovCluster;  Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar Oceano XXI;  Cluster Habitat Sustentável - Centro Habitat;

Quanto à atividade de incubação do IPN, registou-se uma diminuição da taxa de ocupação média do espaço disponível para incubação (74%, correspondente a uma ocupação de 1.167 m2 em 1.576 m2 disponíveis) resultado da saída de 8 empresas do programa de incubação física. Naturalmente, a substituição destas empresas, mais maduras e consolidadas, por outras recém-criadas não ocorre de imediato, refletindo-se por esse motivo na redução da taxa média de ocupação do IPN-Incubadora.

 Polo de Competitividade da Saúde - Health Cluster Portugal;  Polo de Competitividade das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica - TICE.PT;  Polo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Refinação, Petroquímica e Química Industrial - AIPQR [Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação];  Polo de Competitividade e Tecnologia Engineering & Tooling - Associação Pool-net [Portuguese Tooling Network];

Registou-se uma forte atividade, manifesta, por exemplo, nas 65 pré-candidaturas formalmente recebidas. Ingressaram 18 novas empresas no programa de incubação física, 5 em cowork e 23 no programa de incubação Virtual-Start. No final do ano, o programa de incubação física contava com 37 empresas. Importa destacar que 18 destas empresas

 Polo de Competitividade das Tecnologias de Produção – PRODUTECH, através do laboratório associado Instituto de Sistemas e Robótica (ISR);

39

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

 Polo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Base Florestal – AIFF [Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal], através do Biocant e do Raíz – Instituto de Investigação da Floresta e Papel.

A UC continua a reforçar a sua colaboração com a indústria, com o objetivo de promover ativamente o desenvolvimento regional e nacional, contribuindo para o posicionamento da Região Centro como uma das mais inovadoras da Europa. Neste contexto, a UC foi considerada a universidade portuguesa que produz mais publicações científicas em conjunto com parceiros da indústria, de acordo com o ranking universitário internacional Leiden.

Também como estímulo à criação de empresas, a UC promove o Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica, que na sua última edição registou um decréscimo de participantes em cerca de 12,9%, mantendo, no entanto, o número de planos de negócios elaborados.

A UC tem apostado no seu notável património material e imaterial, tendo-se comemorado em junho de 2015 dois anos da inscrição da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia na lista da UNESCO enquanto Património Mundial da Humanidade. O aniversário, que arrancou com um debate no Museu Académico sobre a temática do património mundial, foi assinalado com performances da canção de Coimbra, havendo ainda espaço para destacar o património imaterial das repúblicas estudantis. Dada a importância das redes e parcerias – também ao nível do património –, em setembro, a Universidade de Coimbra assinou um acordo para estreitar a cooperação entre as universidades distinguidas como Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO – a “Declaração do México sobre proteção, conservação e difusão do património, das coleções e dos museus universitários”. De referir que a UC integra a lista das cinco universidades a nível mundial distinguidas pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, juntamente com as universidades da Virgínia, de Alcalá, a Central da Venezuela e a Nacional Autónoma do México. Em 2015, a Biblioteca Geral da UC foi reconhecida como Marca do Património Europeu (European Heritage Label), sendo a primeira biblioteca universitária com esta distinção, confirmando-a como uma biblioteca de projeção europeia. Esta aposta no património tem tido reflexo também ao nível das infraestruturas, com a UC a realizar em 2015 algumas intervenções já retratadas no presente relatório.

Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica [quadro 13] 2011 2012 2013 2014 2015 Participantes Unidades de I&D envolvidas Empresas/empresários envolvidos (mentores) Planos de negócio elaborados

48

58

92

101

88

9

6

5

5

5

13

11

12

12

10

9

6

5

5

5

Considerando os cursos de empreendedorismo de base não tecnológica, o acréscimo foi de 40,4%, passando de 89 formandos em 2014 para 125 no ano de 2015. Comprovando a importância do empreendedorismo para a Universidade de Coimbra, o programa estratégico Inov C, liderado pela UC, venceu a fase Nacional dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2015 (European Enterprise Promotion Awards), na categoria “Promoção do Espírito de Empreendedorismo”. Foi também premiado o Acertar o Rumo, um programa de requalificação profissional promovido pela UC e pela iTGROW, com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, obtendo o 2.º Prémio Nacional na categoria “Investimento nas Competências Empreendedoras”. No âmbito das redes e parcerias deste eixo de atuação da UC, destaca-se a RedEmprendia, rede de universidades que promove a inovação e o empreendedorismo responsáveis, ou seja, com compromisso pelo crescimento económico, respeito pelo meio ambiente e melhoria da qualidade de vida das pessoas em relação às suas Universidades, tendo como referência as mais destacadas do espaço ibero-americano.

O reconhecimento pela UNESCO foi determinante para a atividade turística, continuando a registar-se uma tendência claramente positiva, com mais de 351.918 visitantes ao circuito turístico – o que representa um acréscimo, face ao ano anterior, de 20% –, com um consequente aumento de receita gerada por esta via. 40

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

cerca de 16 mil participantes nas 119 iniciativas desenvolvidas no âmbito da 16.ª Semana Cultural, realizada em 2014. Destaca-se a realização do espetáculo de video mapping UC - Uma História de Luz no Paço das Escolas, com uma assistência de aproximadamente 30 mil pessoas e o Congresso Internacional da Língua Portuguesa: Uma Língua de Futuro, que encerrou as comemorações dos 725 anos.

Visitantes aos espaços turísticos [gráfico 5]

351.918 293.132

206.457 245.690

206.727 2011

2012

2013

2014

2015

Eventos culturais e audiência [quadro 14]

Neste âmbito foram desenvolvidos novos programas, proporcionando formas diferentes de sentir a UC:  programa de visitas guiadas noturnas, aos sábados durante o verão;

iniciativas

público

UC 725 anos / 17.ª S. Cultural

254

50.731

Ano Zero - Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra

33

163.639

Durante o mês de novembro decorreu a Anozero: Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, uma iniciativa proposta pelo Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, organizada em parceria com a Câmara Municipal de Coimbra e a Universidade de Coimbra, que teve como objetivo primordial promover uma reflexão sobre a classificação da UC, Alta e Sofia como Património Mundial da Humanidade.

 atividades dirigidas a crianças dos 6 aos 12 anos, como “Dormir no Palácio”, “Reis no Paço” ou “Aprender com as Infantas”;  programa “A Família Abraça a UC”;  iniciativa 7 Séculos, 7 Personalidades, 7 Histórias;  programa dedicado ao Dia Internacional dos Museus e à Noite dos Museus, no âmbito de Coimbra - Rede de Museus;

O prémio Universidade de Coimbra, atribuído, desde 2004, a uma personalidade de nacionalidade portuguesa que se tenha destacado por uma intervenção particularmente relevante e inovadora nas áreas da cultura ou da ciência, distinguiu em 2015 o jornalista, crítico gastronómico e autor José Quitério.

 exposições como a do espólio do antigo Museu de Arte Sacra da UC ou a de esculturas de pedra de Ançã;  mostras e concursos de fotografia;  criação de bilhete conjunto com o Portugal dos Pequenitos.

Em termos de infraestruturas culturais da Universidade, o Teatro Académico de Gil Vicente regista o maior número de utilizadores. Em 2015, as audiências de espetáculos tiveram contudo um decréscimo de 10% face ao ano anterior, dado o encerramento da sala, durante 3 meses, para obras de requalificação. Já o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, museu interativo que procura dar a conhecer a ciência a públicos de todas as idades, a partir das coleções de instrumentos científicos da UC e de um conjunto de experiências e atividades que envolvem o visitante, registou um acréscimo de 10,4% no número de visitantes, recuperando da diminuição registada no ano anterior.

Alguns destes programas decorreram no âmbito das comemorações dos 725 anos da Universidade de Coimbra, celebrados em 2015, que contribuíram para reforçar a oferta cultural e artística na cidade. O ano ficou assim marcado por um vasto conjunto de iniciativas, sob o tema UC 725 anos: Tempo de Encontro(s), assinalando o “encontro quase paradoxal entre o velho e o novo, o antigo e o futuro”, e sendo a UC uma universidade global, entende que “o tempo de encontros com os olhos no futuro corresponde ao cumprimento pleno da missão de ajudar uma cultura e um país a afirmarem-se e a consolidarem-se.” No total, as comemorações dos 725 anos, que incluíram a 17.ª edição da Semana Cultural, contaram com 254 iniciativas, incluindo espetáculos, exposições, oficinas, conferências e debates, nas quais participaram mais de 50 mil pessoas, representando um substancial acréscimo face aos 41

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Utilizadores de infraestruturas de atividades culturais [quadro 15] 2013

2014

2015

Auditório da Reitoria

15.215

12.343

15.184

MCUC

20.303

19.978

22.060

2.807

2.419

3.728

51.665

67.327

60.571

Palácio de São Marcos TAGV

Relativamente à prática desportiva, cabe ao Estádio Universitário a missão de proporcionar o exercício de atividades físicas, prioritariamente, à comunidade universitária, e também à comunidade em geral, quer pela disponibilização de instalações quer pela organização de atividades desportivas, de recreio e lazer. Em 2015, registou quase 190.000 utilizações, o que representa uma redução de 6,3% (sem contabilizar os utilizadores da FCDEF, da Escola Secundária Jaime Cortesão e das áreas livres/informais, abertas à comunidade em geral). Esta diferença resulta do encerramento de estruturas objeto de obras de conservação e reabilitação, no âmbito da intervenção em curso no Estádio, com vista à melhoria das condições para a prática desportiva tendo em conta o acolhimento dos Jogos Europeus Universitários 2018. Neste âmbito, decorreu em novembro a cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração para organização e condução dos Jogos, entre a UC, a CMC, a AAC e a FADU. A UC recebeu ainda a visita do presidente da European University Sports Association. Realça-se que, do total de utilizadores contabilizados das instalações do EU, 93,8% são praticantes das secções desportivas da Associação Académica de Coimbra.

Para além do papel na divulgação interativa de ciência e na ligação à comunidade desenvolvido pelo Museu da Ciência, o Grupo Público Universidade de Coimbra integra o Exploratório Infante D. Henrique-Centro Ciência Viva de Coimbra, espaço interativo de divulgação científica e tecnológica, que funciona como plataformas de desenvolvimento regional – científico, cultural e económico – através da dinamização dos atores regionais mais ativos nestas áreas. O Exploratório recebeu, entre janeiro e julho de 2015, 15.148 alunos acompanhados por 1.558 professores, representando o público escolar 78% do total de visitantes. O número de visitantes a título individual, essencialmente durante os fins de semana, festas de aniversário, workshops e outras atividades, atingiu os 4.124. No período de julho a outubro, o Exploratório encerrou temporariamente ao público para a realização de obras de caráter urgente. Após a reabertura, a 18 de outubro, e até ao final do ano, registou-se uma afluência de 5.476 visitantes, sendo 1.240 referentes grupos escolares e 4.236 a título individual, contabilizando-se assim no total mais de 26 mil visitantes. O ano de 2015 constituiu um momento de viragem na história do Exploratório: pela inauguração do novo pavilhão com uma nova exposição e um novo sistema de projeção hemisférica a 360º e pela requalificação dos espaços já existentes anteriormente com novas unidades temáticas expositivas. Estando integrado na Rede de Centros Ciência Viva e gozando de uma relação privilegiada com a Universidade de Coimbra, com os diversos centros de investigação associados e com as demais instituições de ensino superior da cidade, o Exploratório pretende assentar a sua atuação num conjunto de parcerias locais e regionais que o transformem numa entidade de divulgação científica ao serviço da região Centro, promovendo a literacia científica em todas as faixas etárias, para as diversas camadas sociais e em diferentes espaços territoriais.

Utilizadores de instalações desportivas [quadro 16] 2013 Estádio Universitário

2014

2015

235.579 202.624 189.846

A Rede UC é exemplo de uma rede de sucesso, nascida no seio da Universidade, pretendendo prosseguir-se com a aproximação aos antigos estudantes, reconhecendo-os como verdadeiros embaixadores da UC em Portugal e no mundo e contribuindo decisivamente para a atração de novos estudantes, nacionais e internacionais. No final de 2015, a Rede UC apresentava um total acumulado de 30.819 adesões. Adesões à Rede UC [quadro 17] 2011

2012

2013

2014

2015

25.714

26.066

27.598

29.301

30.819

Nota: valores acumulados

A concluir, no que respeita ao relacionamento com a comunidade local, mantém-se o dinamismo nas parcerias entre a UC e os agentes da cidade e da região, com destaque para a CMC. É disto exemplo a coorganização dos Jogos Europeus Universitários 42

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

de 2018 e a decisiva intervenção da CMC na questão da futura utilização das anteriores instalações do Hospital Pediátrico. Há ainda a realçar a atribuição da Medalha de Ouro da Cidade à Universidade de Coimbra, pela CMC, por unanimidade, em sessão solene comemorativa do Dia da Cidade (4 de julho).

43

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

44

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

46

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Estudantes internacionais, por tipo de ciclo, no ano letivo 2014/2015 [gráfico 6]

4. SUSTENT ABILIDADE

A Universidade de Coimbra pretende afirmar-se como uma universidade global. Para tal, deve adotar uma perspetiva de gestão sustentável das suas atividades e dos seus recursos, na qual deve basear toda a sua atuação, permitindo-lhe responder com eficiência e eficácia às necessidades do presente para, desta forma, assegurar o seu futuro. Neste capítulo, pretende-se evidenciar algumas das atividades desenvolvidas pelas entidades que integram o perímetro de consolidação do Grupo Público UC, em 2015, no âmbito das diferentes áreas de sustentabilidade, tal como definidas no Plano Estratégico 2015-2019.

18%

57%

25%

L

MI

Analisando em detalhe a distribuição dos estudantes internacionais, verifica-se que a FCTUC acolhe o maior número de estudantes, com 34,1% do total de inscritos, seguindo-se a FEUC com 23,7%. No extremo oposto, surgem a FPCEUC, a FMUC e a FFUC com menos de 2% cada.

4.1. INTERNACIONALIZAÇÃO No ano letivo 2014/2015, 9,4% dos estudantes inscritos em cursos conferentes de grau e em pós-graduação/especialização – excluindo estudantes em mobilidade incoming –, eram de nacionalidade estrangeira. Para o ano letivo 2015/2016, e considerando os dados a 31 de dezembro, a percentagem mantém-se idêntica, sendo a grande maioria destes estudantes provenientes dos países da CPLP (80,4%), com destaque para o Brasil.

Estudantes internacionais, por faculdade, no ano letivo 2014/2015 [quadro 19] 2014/2015

Estudantes de nacionalidade estrangeira, excluindo mobilidade incoming [quadro 18]

FLUC

28

FDUC

25

FMUC

1

FCTUC

46

FFUC

1

FEUC

32

FPCEUC Total

2013/2014

2014/2015

2015/2016*

2.105

2.082

1.963

ME

2 135

Considerando o país de origem, 83% (112) dos estudantes inscritos na UC ao abrigo do EEI são provenientes do Brasil, sendo este o país com maior expressão, destacando-se fortemente de todos os outros.

* dados a 31 de dezembro de 2015

Quando analisamos o total de estudantes de nacionalidade estrangeira considerando a mobilidade incoming, o número ascende a 3.486 (2014/2015), representando 14,80% do total de estudantes em cursos conferentes de grau e em pós-graduação/especialização (com mobilidade incoming). Os dados do quadro anterior incluem, a partir do ano letivo 2014/2015, os estudantes inscritos ao abrigo do EEI, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 36/2014, de 10 de março. Nesse ano letivo, e após a criação do “Regulamento do concurso especial de acesso e ingresso do estudante internacional” pela UC, foi aplicado pela primeira vez este regime. No final do ano letivo 2014/2015, a UC registava 135 estudantes ativos ao abrigo do EEI. Relativamente à distribuição dos estudantes inscritos ao abrigo do EEI, por tipo de ciclo, a maioria estava inscrita em licenciatura.

Estudantes internacionais, por país de origem, no ano letivo 2014/2015 [figura 5]

Angola 7% Moçambique 3%

47

Brasil 83% Síria 3%

Chile 1%

China 2%

São Tomé e Príncipe 1%

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Estudantes candidatos e efetivos em programas de mobilidade incoming [gráfico 7]

No presente ano letivo, de 2015/2016, encontravam-se inscritos, a 31 de dezembro, 222 estudantes pelo EEI, nos mesmos ciclos de estudos – licenciatura, mestrado integrado e mestrado de continuidade. A estes acrescem 195 estudantes em mestrados de especialização avançada e de formação ao longo da vida e em doutoramentos.

2.124

2.089

1.677

1.942 1.666

1.679 1.401

1.202

Estudantes internacionais, por regime de acesso, no ano letivo 2015/2016 [quadro 20]

2010/2011

2011/2012

2012/2013

1.384

1.436

2013/2014

2014/2015

Estudantes candidatos a programas de mobilidade

EEI

Reing.

Transf.

Mudança de curso

Total

Estudantes em programas de mobilidade

L

115

1

7

3

126

MI

72

1

0

0

73

ME

23

0

0

0

23

210

2

7

3

222

A maioria dos estudantes incoming é proveniente da Europa (59,1%) e da América (39,5%), destacando-se, em termos de países, o Brasil, de onde são naturais 36,5% dos estudantes. De seguida, estes estudantes são maioritariamente provenientes de Itália (14,8%) e de Espanha (14,7%). O número de estudantes que frequentaram programas de mobilidade outgoing aumentou 29,7% no último ano letivo. De entre estes programas, destaca-se o ERASMUS, com 87,9% do total de estudantes outgoing. Neste programa, o maior número de estudantes escolhe Espanha (19,3%), Itália (18,1%), República Checa (9,3%), Polónia (8,8%) e França (7,8%) como destino.

Total

Os números anteriores não refletem os inscritos no Ano Zero, curso não conferente de grau, preparatório, dirigido a futuros estudantes, que lhes permite iniciar o seu curso com níveis de conhecimentos e de fluência da língua apropriados. Estabelece-se assim a ponte entre os conhecimentos de origem dos estudantes, tão diversos como os sistemas de ensino de onde provêm, e os requisitos de entrada dos cursos da UC. No ano letivo 2014/2015, registaram-se 28 estudantes neste curso, provenientes de Angola. O Dia da Internacionalização da Universidade de Coimbra foi dedicado ao tema “A Gateway to Life-Changing Opportunities”, com o objetivo de incentivar a mobilidade dos estudantes, uma vez que, apesar de se manter um crescimento do número de estudantes que participam em programas de mobilidade, a mobilidade incoming ainda é muito superior à dos estudantes portugueses que vão fazer uma parte do seu plano de estudos fora do país. Quanto à mobilidade incoming, registou-se um acréscimo de 3,8% face ao ano letivo anterior, tendo 58,2% dos estudantes vindo para a UC através do programa ERASMUS.

Estudantes candidatos e efetivos em programas de mobilidade outgoing [gráfico 8] 1.419

1.572

1.145 951 794 533

518 2010/2011

2011/2012

599 2012/2013

549 2013/2014

712

2014/2015

Estudantes candidatos a programas de mobilidade Estudantes em programas de mobilidade

Resultado da forte aposta da UC na internacionalização, foram promovidos, no ano letivo 2014/2015, 1.515 acordos de cooperação no âmbito do Programa ERASMUS Aprendizagem ao Longo da Vida, representando um acréscimo de 75,8% relativamente ao ano letivo anterior. Do total, 54,5% foram estabelecidos com instituições de Espanha, Itália e Alemanha.

48

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

No que diz respeito ao pessoal docente e investigador, registaram-se 242 situações de mobilidade incoming e 112 docentes em missões de ensino ERASMUS (outgoing), mantendo-se a tendência de crescimento (mais 23,1% em relação ao ano letivo 2013/2014), com Espanha (34,8%), Itália (22,3%) e França (17%) como principais destinos. Quanto às áreas de estudo das missões destacam-se as ciências sociais e do comportamento (13,4%) e a arquitetura e construção (12,5%).

Sendo a UC uma referência para a difusão da língua e da cultura portuguesas, é fundamental destacar o contínuo aumento de procura da aprendizagem de português como língua não nativa. Os cursos de português para estrangeiros, nas suas diversas modalidades – curso anual, cursos intensivos, curso intensivo ERASMUS, curso de férias ou curso Kyoto – registaram um acréscimo de 7% em 2014/2015 no número de inscritos (totalizando 732 inscritos), refletindo o interesse crescente da aprendizagem de português no mundo, e, em particular, a procura pelos estudantes que não dominam a língua portuguesa.

Docentes candidatos e efetivos a programas de mobilidade outgoing [gráfico 9] 137

153

146

140 101

76

2010/2011

79

73

2011/2012

2012/2013

A UC aposta na criação de cursos lecionados em parceria com instituições estrangeiras de ensino superior de reconhecido prestígio, aproveitando sinergias internacionais. Assim, a Universidade de Coimbra é atualmente parceira em seis mestrados e um doutoramento Erasmus Mundus, nas áreas de filosofia, psicologia, neurociências, ecologia, construção civil e engenharia de materiais. A UC possui também dois mestrados em parceria com outras instituições internacionais, oferecendo também em articulação com o Massachusetts Institute of Technology (Programa MIT Portugal), três programas interdisciplinares de formação avançada na área da Energia para a Sustentabilidade.

112 91

2013/2014

2014/2015

Docentes candidatos a programas de mobilidade Docentes em missões de ensino ERASMUS

O Welcome Centre for Visiting Researchers é um serviço da Universidade de Coimbra especialmente vocacionado para receber e acompanhar investigadores visitantes. No ano de 2015, foram registados 231 visitantes.

Uma significativa parte da dimensão internacional da Universidade de Coimbra reflete-se também na sua extensa e dinâmica participação em redes, parcerias e associações de cooperação internacional, abrangendo instituições de ensino superior de todo o mundo, posição reforçada pela presença da maioria das entidades de I&D que integram o Grupo Público UC em redes internacionais de investigação e de ligação à comunidade.

Visitantes registados no Welcome Centre for Visiting Researchers [gráfico 10] 10 59

Investigação Pós-Doutoramento

95

Doutoramento Professor Visitante

4.2. CIDADANIA E INCLUSÃO

67

A área de cidadania e inclusão tem uma forte componente de ação social, que, dada a sua importância e atendendo a todas as atividades desenvolvidas neste pelos Serviços de Ação Social, integra o presente relatório como capítulo autónomo.

Em termos de cooperação internacional, a UC mantém a sua participação em pelo menos 17 redes mundiais de universidades, com destaque para o Coimbra Group, o Grupo de Coimbra de Universidades Brasileiras, a AULP-Associação de Universidades de Língua Portuguesa e a EUA-European University Association.

Perante a crise humanitária gerada pelo imenso afluxo de refugiados à Europa, a Universidade de Coimbra não poderia deixar de dar o seu contributo no sentido de responder a tão grande desafio. 49

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

O acolhimento de estudantes refugiados insere-se na matriz identitária da UC e no lema de Universidade Global. A UC oferece a frequência, na qualidade de estudante internacional, a jovens de famílias de refugiados a quem o Governo português haja reconhecido este estatuto. Neste âmbito, decorreu em dezembro uma sessão de boas vindas aos primeiros estudantes internacionais com estatuto de refugiado, provenientes da Síria e do Sudão, que iniciaram as suas aulas de português na UC. Para além de mobilizar os mecanismos necessários ao suporte financeiro dos custos académicos, a UC compromete-se a promover o acolhimento e integração destes jovens, mobilizando para tanto as muitas e diversas vertentes – académica, social, cultural – das suas estruturas de apoio. A UC articula os seus esforços com entidades estrategicamente vocacionadas para o apoio em causa, como sejam, antes de mais, o Conselho Português para os Refugiados, a Plataforma de Apoio aos Refugiados, a Câmara Municipal de Coimbra, a Associação Académica de Coimbra, a Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo, além de continuar a cooperação já existente com a Global Platform for Syrian Students, uma iniciativa do Presidente Jorge Sampaio. A UC está ainda ativamente envolvida com as universidades do Coimbra Group na criação de sinergias a nível europeu na resposta à crise de refugiados.

O Curso de Formação para a Prática de Voluntariado, organizado pelo Observatório da Cidadania e Intervenção Social, teve mais uma edição, iniciada em novembro. O objetivo do curso passa por formar voluntários que promovam uma cultura responsável, solidária e de coesão social, capaz de contribuir para uma maior qualidade de vida de todos os cidadãos e que reforce os valores da cidadania. O CES assume um lugar de destaque de entre as demais unidades de I&D da UC no domínio da cidadania e inclusão atendendo em particular às seguintes linhas de orientação estratégica:  apoio ao desenvolvimento de conceções progressivas de direitos humanos, na luta contra as desigualdades e discriminações raciais, sexuais, entre outras, e ao aprofundamento da democracia;  estímulo à participação democrática e à cidadania ativa no apoio à formulação de políticas públicas;  aprofundamento do conhecimento sobre a sociedade portuguesa numa perspetiva comparada, de modo a promover a diversidade de visões e os debates democráticos no seu seio;  promover os estudos pós-graduados e atividades de formação avançada de jovens investigadores, profissionais e cidadãos em geral, como forma de contribuir para a melhoria das capacidades societais para atingir uma melhor qualidade de vida. A gestão da saúde e segurança no trabalho, componente desta área de sustentabilidade, insere-se nas competências dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho. No âmbito da prestação de serviços de apoio médico foram realizados 894 exames de medicina do trabalho, assegurando a vigilância da saúde de todos os trabalhadores da UC. Destaca-se ainda que foram realizados exames de medicina do trabalho aos trabalhadores do CES e do CNC, tendo já sido estabelecidos em 2015 novos protocolos com outras entidades do Grupo Público para este efeito – nomeadamente com o ICNAS Produção, Lda, e com o Exploratório Infante D. Henrique. Foram ainda celebrados outros protocolos para cooperação, parceria e colaboração, aos níveis técnico e pedagógico, na promoção de ambientes de estudo e de trabalho seguros, proporcionadores de saúde e bem-estar, bem como de reforço de competências em áreas científicas, técnicas e tecnológicas.

Na edição de 2015 do concerto Coimbra Solidária, concerto de natureza solidária anualmente realizado pela UC com o objetivo de apoiar instituições ou entidades de reconhecida importância social, foram escolhidas como beneficiárias do apoio as Repúblicas, património de Coimbra, um dos elementos mais emblemáticos da história académica e símbolo da vivência em comunidade. Em março realizou-se assim o “Concerto Coimbra Solidária: Concurso de Projeto Sociocultural para uma República”, sendo a receita líquida de bilheteira entregue à República que apresentasse o projeto mais votado a partir de uma plataforma eletrónica criada para o efeito. A vencedora foi a Real República do Rás-Teparta, distinguida com o projeto República Além Portas, tendo como objetivos o combate à exclusão social, a promoção do papel ativo das Repúblicas no âmbito da cidadania, e a consciencialização da comunidade estudantil para a problemática da pobreza e do isolamento social.

50

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Relativamente às atividades de promoção da saúde, destaca-se a primeira fase do “Programa de avaliação do risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 na população trabalhadora da UC”. O programa tem como objetivos gerais: incrementar o capital de saúde, diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e reduzir a prevalência da diabetes na população trabalhadora da UC.

dos 13 indicadores considerados, destacando-se as evoluções crescentes ao nível do número de publicações em jornais indexados na Scopus e do número de autores afiliados à instituição. Merece ainda destaque a crescente evolução positiva ao nível dos 2 indicadores da área da inovação – conhecimento inovador e impacto tecnológico. Tanto no Times Higher Education World University Rankings como no Academic Ranking of World Universities, dois dos mais prestigiados rankings, a UC tem mantido a sua posição entre as primeiras 500 universidades, destacando-se num conjunto específico de indicadores, como as citações de artigos dos seus docentes e investigadores. Destaca-se ainda o U-Multirank, financiado pela União Europeia, que avalia mais de 1.200 instituições de ensino superior de 83 países e tem uma abordagem diferente dos demais rankings, dada a sua análise multidimensional através de uma ferramenta única que permite a comparação do desempenho das instituições de ensino superior em 5 grupos distintos: investigação, internacionalização, transferência de conhecimento, ensino e aprendizagem e participação a nível regional. A UC obteve nota máxima em indicadores integrados nas três primeiras áreas, confirmando assim a tendência positiva que tem registado. A UC obteve ainda classificação máxima em indicadores nas áreas específicas de medicina, psicologia e ciências da computação. De acordo com os resultados do Wikipedia Ranking of World Universities, a UC ocupa a 98.ª posição, sendo a única universidade de língua portuguesa no top 100 e figurando assim entre as 100 instituições de ensino superior mais influentes no mundo.

4.3. MARCA UC A Universidade de Coimbra é assumidamente um nome – ou uma marca – de prestígio no contexto do ensino, do conhecimento e da cultura, reconhecida em Portugal e no mundo. E a marca UC revela-se cada vez mais forte, reflexo de todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. A UC tem vindo a melhorar sustentadamente a sua posição nos principais rankings universitários internacionais. Posição da UC nos principais rankings universitários internacionais [quadro 21] geral QS World University Rankings Academic Ranking of World Universities Times Higher Education World University Rankings Scimago Institutions Rankings (Iber) Wikipedia Ranking of World Universities Best Global Universities Rankings

lusofonia nacional

367.º

6.º

3.º

401-500.º

8-9.º

3.º

401-500.º

3-7.º

3.º

24.º

10.º

3.º

98.º

1.º

1.º

405

7.º

3.º

No Best Global Universities, novo ranking em que as universidades são avaliadas quanto ao desempenho na vertente de investigação e quanto à reputação junto dos pares, a UC integra as 500 melhores instituições do mundo, ocupando a 405.ª posição, sendo a 3.ª melhor universidade portuguesa. Nos indicadores considerados, a UC é a melhor universidade portuguesa no “Normalized citation impact”.

Em 2015, a UC situou-se na 367.ª posição do ranking QS, alcançando os melhores resultados de sempre no QS World University Rankings by Subject. Manteve-se no top 200 em Direito e em Ciências do Ambiente, manteve-se também no top 150 em Engenharia Civil e entrou pela primeira vez no top 200 em História e no top 150 em Geografia. A Universidade de Coimbra está assim na elite das universidades mundiais em 10 das 36 áreas do saber analisadas. Registou ainda resultados positivos nas áreas de Química e Línguas Modernas, posicionada no top 300, bem como em Matemática, Biologia e Medicina, no top 350. No SIR Iber, a UC voltou a alcançar resultados muito positivos, subindo uma posição em relação a 2014, estando agora na 24.ª posição, e melhorando em 10

A UC é uma das cinco universidades no mundo classificadas pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade e esteve claramente em destaque no barómetro da marca Centro de Portugal, apresentado em 2015 pelo Turismo Centro de Portugal: dos monumentos mais visitados

51

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

na região, a UC é mencionada espontaneamente por 60,9% dos inquiridos. A Biblioteca Geral foi reconhecida como Marca do Património Europeu/European Heritage Label, como referido anteriormente, confirmando a sua projeção europeia.

notícias sobre a UC foram publicadas na imprensa, 8,6% na televisão e apenas 3,2% na rádio. Nesta vertente de sustentabilidade, destaca-se o desenvolvimento de ações de promoção e divulgação da oferta formativa para o público pré-universitário, nomeadamente ações em escolas, participação em feiras ou realização de eventos específicos para este público-alvo (de que são exemplo a Universidade de Verão e Um Dia na UC), detalhados no capítulo dedicado ao ensino. No caso dos estudantes internacionais, a UC tem continuado a seguir a aposta decisiva na sua captação, com campanhas específicas dirigidas a este público-alvo (em particular no Brasil e na China) e com desenvolvimento de canais de comunicação próprios.

O número de prémios atribuídos à UC, às entidades ou a membros da comunidade académica durante o ano ultrapassou os 113, registando um acréscimo face a 2014 e demonstrando a excelência da atividade das diversas entidades que integram o Grupo Público UC. O trabalho desenvolvido no âmbito da ação social, nomeadamente, na área do combate ao desperdício alimentar, foi reconhecido no decorrer do ano de 2015, com o Selo Prato Zero; no apoio ao desporto universitário, com o prémio Salgado Zenha, e na inovação social, através da atribuição de uma menção honrosa no âmbito da candidatura apresentada ao prémio Manuel António da Mota.

Para além da produção de conhecimento, cabe também às instituições de ensino superior a sua difusão. Com esse objetivo, a Universidade de Coimbra tem vindo a desenvolver plataformas de agregação e de difusão de conteúdos digitais, permitindo o acesso a milhares de documentos que resultam da produção científica e académica da sua comunidade ou fazem parte do seu vasto espólio, acumulado ao longo de séculos. O Estudo Geral - nome dado ao Repositório Digital da Produção Científica da UC, que pretende dar acesso aos conteúdos digitais de natureza científica e académica de autores da UC – contava, no final do ano, com 13.261 documentos em acesso livre disponíveis no Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal e registava um número acumulado de quase 2 milhões de consultas e mais de 4,3 milhões de downloads. A UC Digitalis é um projeto global da Universidade de Coimbra para a agregação e difusão de conteúdos digitais, constituindo uma das maiores bases de dados de informação académica em língua portuguesa disponível na internet. Integrando a B-On – Biblioteca do Conhecimento Online, engloba várias plataformas especializadas, desenvolvidas pela UC, e contava, à data de 31 de dezembro de 2015, com um acervo de 18.910 documentos.

4.4. COMUNICAÇÃO O indicador AAV-Automatic Advertising Value, geralmente utilizado para a notoriedade nos meios de comunicação social e que corresponde ao valor publicitário equivalente ao espaço ou tempo ocupado pela notícia, tem vindo a registar um consistente acréscimo. Média bienal de AAV [gráfico 11]

11,24M 7,67M

2012

13,09M

9,21M

2013

2014

2015

Observando a média bienal deste indicador, constata-se que se registou um acréscimo de 16,4%, essencialmente dadas as notícias sobre alguns trabalhos de investigação desenvolvidos, com destaque para temas como o insucesso nos estudantes de excelência, o trabalho não declarado, o sedentarismo ou a hiperatividade com défice de atenção nas crianças ou o contributo de especialistas para a análise de temas da atualidade (de que se destaca a situação da Grécia). No que respeita ao meio de comunicação social, e excluindo notícias em formato web, 88,2% das

No que respeita a redes sociais, a página da UC no facebook, a 31 de dezembro, registava mais de 77 mil seguidores, a que acrescem os quase 40.000 das restantes entidades consideradas no âmbito do presente relatório.

52

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

4.5. AMBIENTE

dar resposta a desafios na área da sustentabilidade energética. No âmbito desta iniciativa, a Universidade de Coimbra oferece, em articulação com o Programa MIT Portugal, três programas interdisciplinares de formação avançada – Doutoramento em Sistemas Sustentáveis de Energia, Mestrado em Energia para a Sustentabilidade e Curso de Especialização em Energia para a Sustentabilidade –, que contaram, no ano letivo 2014/2015, com 77 estudantes inscritos (47 dos quais em doutoramento). A valorização do conhecimento é também direcionada para o interior da própria Universidade, promovendo-se iniciativas e projetos de dinamização e estímulo à gestão sustentável dos edifícios e do ambiente urbano universitários, e articular as capacidades técnicas e de investigação existentes, organizadas na iniciativa, ao serviço das necessidades e estratégias da UC. Destaca-se, em 2015, a abertura da segunda edição do concurso “Uma Onda Efs na Formação da UC”, com o objetivo de fomentar e incentivar o interesse dos estudantes por temas relacionados com a Iniciativa Energia para a Sustentabilidade, que se enquadrem no âmbito do Projeto Campus Sustentável e se apliquem à UC. Decorreram ainda ao longo do ano diversas iniciativas, como:

A Universidade de Coimbra pretende assumir-se como uma universidade ambientalmente sustentável, desempenhando um importante papel como agente catalisador ao nível das boas práticas da sustentabilidade ambiental. No âmbito do Plano Estratégico e de Ação 2015-2019, a UC propõe-se adotar políticas e sistemas formais que promovam o alinhamento de toda a universidade no sentido do desenvolvimento ambientalmente sustentável, e, nesse sentido, encontra-se em processo de criação do seu relatório de sustentabilidade, que irá colmatar algumas das lacunas ainda existentes nesta área. Podem-se, no entanto, destacar alguns dados da área ambiental relativos a 2015:  produção de energia renovável – aumento 40,2%;  consumo de eletricidade por m2 utilizado redução de 2,5%;  consumo de gás por m2 utilizado – redução 3,95%;  quantidades de resíduos separados – aumento 2,3%;  área de painéis solares térmicos – aumento 33%;  área de painéis solares fotovoltaicos – aumento 32,7%.

de – de de de

 Workshop on Assessment Methodologies (WAM2015) – energy, mobility and other real world applications, em que mais de 40 investigadores de diferentes pontos do globo discutiram metodologias de avaliação aplicadas à energia e à mobilidade;

de

A entrada em funcionamento de painéis solares fotovoltaicos, iniciada em julho de 2013, permitiu a produção de energia verde ou “limpa”, gerando uma redução, até ao início do ano de 2015, de 230 toneladas de emissões de CO2.

 2.ª edição da conferência multidisciplinar Energia para a Sustentabilidade, centrada este ano na temática das cidades sustentáveis, reunindo vários investigadores com o objetivo de responder a um dos maiores desafios do século XXI, a escassez de recursos energéticos. Entre sessões paralelas e plenárias, foram mais de 90 os oradores que contribuíram para uma ampla discussão multidisciplinar, onde se cruzaram áreas distintas como a engenharia, a economia ou a arquitetura;

Em janeiro de 2015, foram publicados os resultados de 2014 do GreenMetric Ranking of World Universities, que classifica as universidades quanto aos esforços que desenvolvem no âmbito da implementação de políticas de sustentabilidade ambiental. A Universidade de Coimbra classificou-se como a universidade portuguesa mais sustentável, subindo 10 posições (para a 193.ª posição) e melhorado o posicionamento nas categorias Waste management, Water usage e Transportation.

 IX Encontro Iniciativa Energia para a Sustentabilidade – Estudantes e Empresas, encontro anual entre estudantes dos seus programas de mestrado e doutoramento, os seus docentes e empresas e organizações do seu Conselho Externo, debatendo-se novas vertentes de investigação em sistemas sustentáveis de energia.

Destaca-se, por fim, o papel da Energy for Sustainability (EfS), uma iniciativa da UC que congrega docentes das diversas faculdades, com longa experiência de ensino, investigação, transferência de tecnologia e consultoria em temas ligados à energia e ao desenvolvimento sustentável, tendo por objetivo 53

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

A Quinta de São Marcos – integrada no Palácio de São Marcos – encontra-se localizada num meio rural, a uma curta distância de Coimbra. Com uma área total de 17 hectares, 13 deles ocupados por mata e os restantes por logradouros, arrumos de alfaias agrícolas e ainda terreno de cultivo, oferece uma panóplia de produtos agrícolas que são consumidos nas unidades alimentares da UC. Em 2015, a Quinta de São Marcos apresentou resultados superiores aos dos anos precedentes: foram produzidos mais de 5 toneladas de produtos hortícolas (mais 2 toneladas do que em 2014). Com o objetivo de associar a cor verde do selo da Universidade de Coimbra também à atitude ecologicamente responsável de todos os seus membros, através da eliminação do desperdício de alimentos nas cantinas e bares geridos pela UC, foi concebida uma estratégia de combate ao desperdício alimentar, que obteve o reconhecimento do governo e da sociedade civil, através da atribuição do Selo Prato Zero, que distingue a implementação de políticas e modelos de boa gestão no combate ao desperdício alimentar por entidade ou pessoa individual com boas práticas em responsabilidade social.

54

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

56

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

estudantes e da comunidade académica em geral, a promoção de um ambiente de diversidade e multiculturalidade inclusiva em todos os aspetos da vida académica, a valorização da vocação prioritária do serviço público.

5. AÇÃO SOCIAL

Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, organismo destinado a levar à prática a ação social no ensino superior e desenvolvendo-o especificamente no seio das respetivas instituições universitárias, tem a sua missão estatutariamente definida:

No eixo resposta, muitas das ações identificadas foram já implementadas, podendo destacar-se, entre outras, o Projeto DigitALL - Apoio Social e Inclusão Digital, o inquérito aos estudantes com bolsas DGES rejeitadas, o levantamento das bolsas de apoio aos estudantes do ensino superior concedidas pelas diversas entidades, o inquérito a aplicar aos estudantes nas residências para perceção de ofertas possíveis de refeição, a iniciativa "Encontros Cozinhas do Mundo”, a reformulação do portal UcAlojamento/UcAccommodation, a elaboração de check list com critérios de qualidade para o alojamento de estudantes, a integração dos serviços de saúde numa estrutura única e localizada num espaço comum e a implementação do ATL de Verão.

“Os Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC) prosseguem os objetivos que a lei lhes atribui, apoiando os estudantes: com medidas de apoio social direto: bolsas de estudo e auxílios de emergência; e com medidas de apoio social indireto: acesso à alimentação e ao alojamento, acesso a serviços de saúde, apoio a atividades culturais e desportivas, e acesso a apoio psicopedagógico e a outros apoios de caráter educativo. Os SASUC gozam de autonomia administrativa e financeira nos termos da lei e estatutos da Universidade de Coimbra.” (Estatutos da Universidade de Coimbra, art.º 28.º)

5.1. SUSTENTABILIDADE NA AÇÃO SOCIAL

5.2. APOIOS DIRETOS

O projeto especial “Sustentabilidade na Ação Social” foi criado em 2013, no sentido de assegurar um sistema de ação social justo e sustentável, orientado para a satisfação das necessidades básicas dos estudantes, tendo sido desenvolvido em quatro fases: reflexão com base em análise documental e informação disponível; diagnósticos de análise; entrevistas e brainstormings; plano de ação.

5.2.1. BOLSAS E FUNDO DE APOIO SOCIAL A atribuição de apoios sociais diretos compreende a gestão de processos de atribuição de bolsas de estudo e a atribuição do Fundo de Apoio Social aos Estudantes, programa de atribuição de benefícios sociais com recurso a receitas próprias da Universidade de Coimbra.

Foram identificados três eixos de intervenção (prevenção; resposta; desenvolvimento) que se dividem em nove dimensões de ação social. Para cada uma dessas dimensões foram elaborados planos de ação, resultantes de sessões de trabalho envolvendo elementos internos e externos, tendo sido identificadas 129 ações.

No ano civil de 2015 é de referir a alteração ao Regulamento de atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior através do Despacho n.º 7031-B/2015, de 24 de junho, com impacto na atribuição de bolsa no ano letivo 2015/2016. As alterações introduzidas permitirão, por um lado, que um maior número de estudantes venha a beneficiar de bolsa de estudo equivalente ao valor da propina mas, por outro lado, poderão significar uma redução do valor das bolsas para alguns estudantes.

Tendo fornecido contributos relevantes no sentido de abrir novas perspetivas no desenho de um sistema de ação social sustentável, foi prorrogado até ao final do ano 2015, com vista a concluir algumas ações ainda em curso, como sejam as do eixo desenvolvimento.

O número de candidatos às bolsas de estudo no ano letivo 2014/2015 registou uma diminuição (3,4%) em relação ao ano letivo anterior, acompanhada por uma pequena diminuição do número de bolseiros. Por outro lado, constata-se o aumento do número de bolsas atribuídas em relação às candidaturas (76,8% e 75,2% nos anos letivos 2014/2015 e 2013/2014, respetivamente).

Alguns dos contributos deste projeto foram integrados no Plano Estratégico 2015-2019, nomeadamente na sustentabilidade, e muito em particular na área de cidadania e inclusão - o desenvolvimento de princípios e valores de cidadania, o fomento da participação cívica dos 57

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Considerando os dados provisórios do ano letivo 2015/2016, a 31 de dezembro, constata-se, tendo como referência a data homóloga de 2014 para o ano letivo 2014/2015, um maior número de concorrentes (+199).

O Fundo de Apoio Social foi criado pela UC em 2004, com o duplo objetivo de comparticipar despesas com propinas dos estudantes não bolseiros, com manifestas dificuldades económicas, e fazer face a situações de emergência comprovada. No ano letivo 2014/2015, registou-se um decréscimo no número de concorrentes (-3,4%) e no número de atribuições (-5,9%) ao FAS propinas. Quanto ao subsídio de emergência, deram entrada 43 requerimentos (mais 12 do que no ano letivo 2013/2014) e foram atribuídos 26 (um acréscimo de 9 subsídios).

Candidatos e Bolseiros [gráfico 12]

5.321

5.238

5.060

3.693

3.938

3.888

2012/2013

2013/2014

2014/2015

Bolseiros

FAS propinas [gráfico 13]

Candidatos

445

Relativamente ao montante, a bolsa máxima atribuída no ano letivo 2014/2015 diminuiu em relação ao ano anterior (6,1%), atingindo o valor 5.705€. Já o montante da bolsa mínima foi de 321€, que corresponde ao montante da propina mínima para os estudantes em regime a tempo parcial. Ressalva-se que apesar das bolsas serem concedidas pela UC, desde 2011 que os encargos com o pagamento deixaram de estar na dependência do seu orçamento privativo, sendo suportados pela Direção-Geral do Ensino Superior.

300

2012/2013

464

448

356

335

2013/2014

2014/2015

Atribuições

Concorrentes

Os apoios totais concedidos através do FAS (propinas e subsídios de emergência) ascenderam a cerca de 0,23M€, representando um decréscimo face aos montantes atribuídos ano letivo anterior (3,6%).

O principal motivo de indeferimento da atribuição de bolsa foi o excesso em relação ao limite de capitação (43,1%) e o não cumprimento dos requisitos de aproveitamento escolar (38%).

5.2.2. OUTROS APOIOS DIRETOS

Foi novamente lançado um inquérito aos estudantes a quem foi rejeitada a bolsa de estudo no ano letivo 2014/2015, com o objetivo de conhecer as imagens e projeções desta população relativas ao indeferimento de bolsa; as implicações do indeferimento na vida pessoal e académica dos inquiridos; as perspetivas sobre a continuidade dos estudos em resultado do indeferimento e verificar se tinham interesse em novo contacto com vista à análise da situação e de avaliação de respostas sociais alternativas à bolsa de estudo. Foram obtidas 349 respostas, das quais 120 (34,4%) assinalaram interesse em receber contacto; destes 90 foram, de facto, alvo de algum tipo de intervenção - 27 benefícios FAS propinas (30%); 1 reanálise a processos de candidatura a bolsa (1,1%); 2 atividades PASEP (2,2%) e 1 benefício FAS – Subsídio de Emergência (1,1%).

O Projeto DigitALL – Apoio Social e Inclusão Digital, surgiu no âmbito do Programa MONTEPIO Incentivo Superior, com o objetivo de complementar o apoio prestado aos estudantes da UC, nomeadamente através da atribuição de computadores portáteis a estudantes carenciados. Este projeto pretendeu promover um mecanismo potenciador de justiça social, disponibilizando aos estudantes com necessidades educativas especiais e aos estudantes com comprovadas carências socioeconómicas, um apoio efetivo de natureza material, essencial para a sua valorização e criação de maiores condições de estudo. Destinado exclusivamente a estudantes de 1.º ciclo e com comprovadas necessidades educativas especiais e/ou efetivas carências socioeconómicas, sem acesso a outros apoios, o Programa DigitALL recebeu 93 58

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

candidaturas. Destas, 29% (27 candidaturas) cumpriram as normas e foram aceites.

traduz na atribuição de benefícios sociais, designadamente: senhas de refeição válidas para as unidades de alimentação; contribuição total ou parcial nos custos de alojamento nas residências; e/ou contribuição total ou parcial na propina a pagar pelos estudantes no curso em que estão matriculados. Além do apoio social atribuído, as atividades realizadas são incluídas no Suplemento ao Diploma.

As verbas disponibilizadas no âmbito do projeto 7.500€ atribuídos pelo programa de financiamento e comparticipação da UC em 25% do custo total permitiram a aquisição de 21 computadores portáteis. A UC suportou ainda a despesa com a aquisição dos sistemas operativos e com as malas de transporte dos computadores portáteis.

As ofertas que os diversos setores da UC entendem disponibilizar no âmbito deste projeto constituem uma Bolsa de Atividades, enquadrada em 11 tipologias, tendo sido disponibilizadas, no ano letivo 2014/2015, mais do dobro do número de ofertas de atividade do ano letivo anterior, permitindo o apoio a 91 estudantes.

Como ação complementar aos apoios diretos, destaca-se a parceria com o Fundo Solidário. Este projeto, iniciado em maio de 2010, pelo Instituto Universitário Justiça e Paz, tem por objetivo apoiar jovens do ensino superior com manifestas dificuldades/carências económicas, por forma a evitar que estes abandonem os seus estudos, alertando a comunidade académica e a população em geral para a defesa da igualdade de oportunidades no acesso e sucesso académico, no ensino superior.

PASEP [quadro 22] 2013/2014

2014/2015

20

42

candidaturas

1032

491

colocações

125

149

estudantes apoiados

92

91

ofertas de atividade

Para concretizar a eficácia destes apoios junto da comunidade universidade, este projeto dá forma a uma rede que envolve os diversos serviços de apoio ao estudante na cidade de Coimbra.

Os apoios concedidos ascenderam a um total de cerca de 0,06M€, repartidos por alimentação, propinas e alojamento, e representando um aumento de 70,3% face ao ano anterior.

No ano letivo 2014/2015, este projeto apoiou 97 estudantes da UC (dos 125 apoiados no total). Foram diretamente atribuídos pelo Fundo Solidário apoios no montante de 28.121,13€, distribuídos essencialmente por pagamento de propinas (83,8%) e rendas (11,4%). Os apoios atribuídos sob a forma de empréstimos cifraram-se em 17.197,73€, concentrados maioritariamente no apoio ao pagamento de propinas (70,9%).

Destaca-se a candidatura deste programa ao Prémio Manuel António da Mota da Fundação Manuel António da Mota, que visa distinguir as instituições com iniciativas de inovação e empreendedorismo social nos domínios gerais da educação, emprego e combate à pobreza e exclusão social. Desta resultou a atribuição de menção honrosa e de um prémio no valor de 5 mil euros. Tendo sido selecionado nos dez primeiros lugares, deu ainda origem a uma reportagem sobre o Programa pela emissora de rádio TSF.

5.3. APOIOS INDIRETOS 5.3.1. PROGRAMA DE APOIO SOCIAL A ESTUDANTES

O ano letivo de 2014/2015 foi o segundo ano de execução do Programa de Apoio Social a Estudantes através de atividades de tempo Parcial (PASEP), criado no ano letivo 2013/2014 pela UC.

5.3.2. ALIMENTAÇÃO A área da alimentação consubstancia a face mais visível da ação social indireta, dado o acesso às 17 unidades alimentares por todos os segmentos da comunidade universitária, assinalando-se a abertura de uma nova unidade alimentar e a consideração de

Este apoio indireto da ação social consiste na disponibilização de ofertas de atividade de tempo parcial, a realizar em unidades orgânicas/serviços da UC, cuja retribuição ao estudante que as realize se 59

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

uma unidade autónoma, dada a especificidade da oferta alimentar disponibilizada.

investimentos que têm vindo a ser feitos na melhoria das residências universitárias tornam cada vez mais atrativo este tipo de alojamento, já por si bastante interessante dada a sua localização nos polos universitários e todas as comodidades que lhe estão inerentes.

Sublinha-se o aumento do número de refeições servidas, em 7,7%, conseguindo-se alcançar quase um milhão de refeições e invertendo claramente a tendência decrescente registada ao longo da última década. Esta tendência vem confirmar a estratégia ganhadora de diversificação da oferta na área alimentar que tem vindo a ser implementada ao longo dos últimos 3 anos, traduzida, designadamente, na abertura dos restaurantes universitários, no alargamento da oferta vegetariana a todas as cantinas e na diversificação e aumento da qualidade das ementas que compõem a refeição social.

O número de residências universitárias manteve-se estável, tendo-se registado um ligeiro acréscimo no número de camas disponíveis (0,2%). O número de candidatos também sofreu um aumento na ordem dos 2,1%, em relação ao ano letivo 2013/2014, a que corresponderam 1.139 alojados. Alojamento [quadro 24]

Alimentação [quadro 23]

unidades de alimentação

2012/2013 2013/2014 2014/2015

2013

2014

2015

13

15

17

lugares sentados

2.768

2.720

2.851

refeições servidas

876.153

859.395

925.847

3.894

3.706

3.885

n.º médio de refeições/dia

Residências

14

14

14

Capacidade

1.299

1.322

1.325

Candidatos

1.253

1.292

1.319

Alojados

1.099

1.152

1.139

Realça-se ainda que mais de 78% da ocupação das residências universitárias em 2015 foi assegurada por estudantes bolseiros (beneficiários de bolsas da DGES atribuídas pelos SASUC e de bolsas atribuídas por outras entidades), o que representou um acréscimo de ocupação por bolseiros face ao ano anterior.

Num contexto marcado pela inversão da tendência de diminuição da procura de serviços de alimentação pelos membros da comunidade universitária, constata-se que as refeições rápidas servidas nos bares foram as que registaram aumentos percentuais mais significativos.

Destaca-se ainda o decréscimo de 9% no número de alojados em regime de mobilidade e alojamento de grupos, de 1.575 no ano letivo 2013/2014 para 1.432 no ano letivo 2014/2015, correspondendo a 46 países de origem.

As unidades alimentares encontram-se distribuídas, por forma a satisfazer as necessidades da comunidade universitária, dispersa pelos diferentes polos, tendo-se verificado alguns ajustamentos pontuais no número de lugares sentados, decorrentes essencialmente por degradação de algum material.

5.3.4. APOIO MÉDICO

No que diz respeito à taxa de satisfação com a oferta alimentar, situou-se nos 68%, verificando-se uma melhoria da avaliação média dos itens refeições, atendimento e relação qualidade/preço e instalações.

5.3.3. ALOJAMENTO

A prestação de serviços de saúde à comunidade UC, enquanto apoio social indireto da ação social é gerida, desde 2014, no âmbito dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho, agregando as valências de serviços de saúde disponibilizados aos estudantes e restante comunidade UC e a gestão das atividades de saúde ocupacional dos trabalhadores.

Na área dos alojamentos registou-se um aumento da taxa de ocupação das residências universitárias - de 86% para 87% -, cada vez mais procuradas por outros públicos da comunidade universitárias e não apenas pelos estudantes bolseiros. Os fortes

Seguindo o princípio da melhoria contínua, estes serviços à comunidade universitária passaram a ser disponibilizados no edifício da Faculdade de Medicina no Polo I, a partir de setembro, alteração que possibilitou a melhoria significativa das 60

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

infraestruturas e das condições de acessibilidade, melhorando ainda as condições de trabalho e de atendimento da comunidade universitária, sendo disso reflexo o resultado do inquérito de satisfação aumento de 7 p.p. na taxa de satisfação em 2015, correspondente a 82%.

alterações a redefinição das regras de cálculo de capitação e dos rendimentos a considerar para definição das mensalidades, visando a garantia de princípios de justiça social no tratamento social dos apoios a atribuir; a redução da idade de aceitação de crianças na Creche; a unificação das tabelas de preços e a definição de regras destinadas a regular as tabelas de mensalidades e a sua atualização; e a alteração de aspetos associados à gestão do processo.

No âmbito da reestruturação que tem vindo a ser efetuada, foram redefinidas as áreas estratégicas de apoio assistencial à comunidade universitária, tendo sido tomada a opção pelo reforço dos cuidados de saúde primários e de algumas áreas clínicas julgadas prioritárias. Foi nesse sentido que se passaram a disponibilizar, em 2015, duas novas especialidades - a consulta de medicina de viagem e a consulta do jovem universitário, na especialidade de psiquiatria, disponibilizada no âmbito de protocolo firmado com o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Apoio à infância [quadro 26] 2013

2014

2015

Creche capacidade

58

58

60

n.º de inscrições/mês

54,73

46,91

55,27

taxa de ocupação (%)

94,4%

80,9%

92,1%

Jardim de Infância Serviços Médicos [quadro 25]

capacidade

2013

2014

2015

8

7

9

Consultas realizadas

7.657

6.660

7.150

Atos de enfermagem pagos

714

673

824

Outros atos clínicos

3.004

2.552

1.783

Especialidades

75

85

85

n.º de inscrições/mês

69,36

76,00

73,00

taxa de ocupação (%)

92,5%

89,4%

85,9%

A creche teve uma ocupação média mensal de cerca de 55 crianças, correspondendo a uma taxa de 92,1%, registando um aumento de 11,2 p.p. em relação ao período homólogo. Já o jardim-de-infância registou uma ocupação média mensal de cerca de 73 crianças, com uma taxa de ocupação de cerca de 86%, valores ligeiramente inferiores aos registados em período homólogo.

O acréscimo do número total de consultas realizadas face ao ano anterior, em 7,4%, deve-se não só às duas novas especialidades de consulta disponibilizadas, como ao acréscimo de consultas realizadas nas especialidades de planeamento familiar/ginecologia, medicina dentária e clínica geral.

Destaca-se ainda o sucesso do ATL de Verão, dirigido a crianças dos 2 aos 10 anos de idade, tendo-se registado a participação de 38 crianças, distribuídas por 4 semanas de duração, que participaram nas muitas atividades incluídas no programa.

No total, recorreram a estes serviços 3.140 utentes, mais 7,9% do que em 2014 (2.910). A maioria dos utilizadores são estudantes (82%), seguindo-se os trabalhadores (15%) e os familiares (3%). Realça-se ainda que 816 utentes (26% do total) têm nacionalidade estrangeira, tendo realizado 2.407 atos clínicos, na sua maioria consultas.

No âmbito da Semana Cultural da UC, foi desenvolvido o programa de atividades “UAU! Encontros com a Infância”, dando visibilidade à vertente de apoio a infância presente na UC. Neste âmbito, realizaram-se diversas oficinas e uma exposição, com um total de 410 participantes, e um jantar convívio intergeracional e multicultural, que reuniu 122 crianças e 198 adultos.

5.3.5. APOIO À INFÂNCIA Os serviços de apoio à infância desenvolvem a sua atividade nas vertentes de creche, para crianças entre os 2 meses e os 3 anos, e de jardim-de-infância, para crianças dos 3 anos até ao ingresso no primeiro ciclo.

5.3.6. INTEGRAÇÃO E ACONSELHAMENTO A procura da igualdade de oportunidades no acesso à Universidade e o sucesso académico dos seus estudantes determinam o acompanhamento a estudantes com necessidades educativas especiais, o

Em 2015 procedeu-se à revisão do regulamento de funcionamento, destacando-se como principais 61

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

aconselhamento psicopedagógico e a promoção de ações de sensibilização e formação ativadoras do desenvolvimento pessoal e de competências pessoais e académicas de todos os estudantes.

A oferta formativa na área de integração e aconselhamento – incluindo o programa de Educação pelos Pares e as ações de sensibilização motivadoras do desenvolvimento pessoal e competências pessoais e académicas –, passou pela realização de 26 sessões, envolvendo globalmente 493 participantes.

Desde logo, destaca-se o acompanhamento a estudantes com necessidades educativas especiais, que se baseia numa intervenção técnica especializada, que contribui para um ensino de qualidade, identificando as barreiras físicas e de comunicação e cooperando para a integração social e escolar destes estudantes.

5.4. OUTRAS ATIVIDADES Pretendendo continuar a assegurar um sistema de ação social capaz de encontrar respostas às mais diversas necessidades da comunidade universitária, por forma a minimizar os impactos que determinadas despesas representam para alguns dos seus membros a UC oferece à sua comunidade um conjunto de outros serviços.

Em 2015 registou-se uma ligeira redução no número de entrevistas e de estudantes com necessidades educativas especiais acompanhados. As patologias do foro psiquiátrico, dislexia e patologias orgânico-funcionais predominam, representando 64% do total de estudantes em acompanhamento.

O Espaço Costura assegura à comunidade UC serviços de confeção e arranjos de vestuário (incluindo, por exemplo vestidos para o baile de gala ou bibes para a creche e jardim-de-infância) e o aluguer de hábitos talares. Este serviço tem tido uma elevada procura, interna e externa, tendo procedido, em 2015, a 5.199 arranjos ou confeções.

A atividade do Centro de Produção aumentou significativamente, registando-se 250 pedidos, maioritariamente no âmbito de pedidos de suporte digital (51,2%) e de materiais em braille (31,2%). Em 2015, o Centro de Produção abriu a sua atividade a entidades externas à UC. Núcleo de Integração e Aconselhamento [quadro 27] 2014

A oferta de serviços externos de tratamento de roupas - lavandaria e engomadoria - à comunidade UC, desenvolveu-se bastante em 2015 dadas as novas instalações e equipamentos, centralizando numa lavandaria industrial todos os serviços antes dispersos por vários espaços, com nítidos ganhos de eficiência, diminuição de custos e rentabilização de recursos. A título de exemplo, em três meses de atividade, foram tratados 1.194Kg de roupa. Foi ainda disponibilizado o serviço externo de lavandaria self-service e engomadoria, com expressiva adesão por parte da comunidade universitária.

2015

ações de formação

48

26

participantes em ações de formação

346

493

entrevistas a estudantes com NEE

140

136

estudantes com NEE acompanhados

126

110

consultas de psicologia realizadas

782

599

pedidos de materiais técnico-pedagógicos

194

250

Relativamente ao aconselhamento psicopedagógico oferecido aos estudantes, destacam-se as consultas de psicologia, cujo foco principal se prende com a avaliação e o acompanhamento psicológico individual. As consultas de psicologia clínica registaram uma redução (com particular destaque para as perturbações de ansiedade, que representaram 38,2% das situações acompanhadas), mas realça-se o trabalho desenvolvido na identificação de estudantes com critérios de insucesso escolar no seio das residências universitárias, por se entender que estes estudantes reúnem fatores de risco adicionais para um fraco desempenho académico e consequente abandono escolar. Deste trabalho resultou a realização de 96 sessões individuais de coaching académico, envolvendo 40 estudantes.

O Centro Cultural D. Dinis é um espaço polivalente ligado aos múltiplos aspetos da vivência académica, nas vertentes do convívio e da cultura, ao dispor da comunidade universitária. Devido à sua tipologia, é um espaço acolhedor para a realização dos mais diversos tipos de eventos ou atividades de cariz universitário. Foram desenvolvidas diversas atividades de cariz cultural, no âmbito de protocolos com grupos da academia da UC e com outras entidades que representam as tradições da academia e da cidade, sendo habitual a atuação das mesmas neste espaço. Em 2015, registou-se um aumento relevante das diversas atividades de cariz cultural e académico, tendo sido realizados 306 eventos, destacando-se os almoços/jantares, as noites de fado e as noites académicas. 62

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

64

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Para além dos trabalhadores em funções, no âmbito UC, na sua vertente de responsabilidade social, acolhe 273 bolseiros de investigação, 24 bolseiros curriculares com vista à promoção da formação em contexto de trabalho e 9 beneficiários dos programas ocupacionais com vista à integração de desempregados. Com vista a coadjuvar as suas atividades, conta ainda com 33 avençados, para áreas de intervenção altamente especializadas e que exercem a sua atividade com caráter autónomo.

6. PESSO AS

Os recursos humanos do Grupo Público UC encontram-se sobretudo concentrados na UC e nos SASUC, representando 91,00% do total de pessoal afeto às entidades consideradas no âmbito da consolidação. As restantes entidades públicas (ICNAS Produção Unipessoal, Lda e Dendropharma, Lda) representam 0,34%, enquanto as entidades privadas representam 8,66% do total.

No que respeita ao género, conclui-se que a distribuição global é maioritariamente feminina, com 53,4% dos trabalhadores do sexo feminino e 46,6% do sexo masculino. No entanto, a análise por grupo de pessoal permite constatar que o pessoal docente e investigador é maioritariamente do sexo masculino (58,6%), enquanto no grupo de pessoal técnico se verifica o oposto, com 68,8% dos trabalhadores do sexo feminino.

Distribuição do pessoal do Grupo UC [quadro 28] Trabalhadores por entidade Associação Exploratório Infante D. Henrique

18

Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial

9

Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil

5

Associação UC InProPlant - Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização

-

Associação UC Tecnimed - Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização

-

Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente

3

Centro de Estudos Sociais

50

Centro de Neurociências e Biologia Celular

73

Dendropharma, Lda

2

ICNAS - Produção Unipessoal, Lda

9

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra

1

Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção IPN - Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia IPN - Incubadora

Total de trabalhadores, por grupo de pessoal e género [figura 6]

2.943

1.573

40

Pessoal docente e investigador 682 Pessoal técnico 891

67

1.370

Pessoal docente e investigador 966 Pessoal técnico 404

14

SERQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta Associação Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

-

Em 31 de dezembro de 2015 encontravam-se em funções 1.648 docentes e investigadores (mais 6,6% do que no ano de 2014) que correspondiam a 1.259,2 ETI (mais 1,2% do que em 2014), sendo que 544 dos docentes e investigadores em 2015 exerciam funções em regime de tempo parcial.

425

Universidade de Coimbra

2.518 Total

3.234

A análise efetuada nos quadros e gráficos seguintes reporta-se apenas à UC e aos SASUC, entidades que apresentam dados comparáveis (por exemplo, quanto ao tipo de vínculo ou aos grupos profissionais), e que, em conjunto, como acima referido, representam 91% do universo total de recursos humanos das entidades incluídas no âmbito da consolidação.

Realça-se ainda que dos docentes efetivos, 8 exercem funções nos órgãos de governo da Universidade (Reitor, Vice-Reitores e Provedor do Estudante) e 47 nos órgãos de gestão das Unidades Orgânicas. Do total de docentes e investigadores, 1.008 encontram-se integrados na carreira docente universitária e na carreira especial de investigação, o que corresponde a 61,2%, do corpo docente e de investigação em efetividade de funções, correspondendo os restantes 38,8% a pessoal especialmente contratado (convidados, visitantes, leitores e monitores).

No final de 2015, o número de trabalhadores da Universidade de Coimbra registou um acréscimo de 4,4% em relação ao ano anterior, correspondendo a 2.943 efetivos. Deste total, o pessoal docente e investigador representava 56,0% (1.648 efetivos, +6,6% face a 2014) e o pessoal técnico 44,0% (1.295 efetivos, +1,6% comparativamente ao ano anterior).

65

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Distribuição dos docentes e investigadores por categoria [quadro 29]

Professor Catedrático

135

pessoal especialmente contratado 18

Professor Associado c/ Agregação

93

2

95

Professor Associado

87

10

97

Professor Auxiliar c/ Agregação

39

2

41

Professor Auxiliar

597

146

743

Assistente

27*

380

407

Leitor

0

36

36

Monitor

0

3

3

Investigador Coordenador

2

1

3

Investigador Principal c/ Agregação

1

0

1

Investigador Principal

1

3

4

total

Assistente Operacional

Assistente técnico

375

450

Inform. 26

153

Técnico superior

388 Dirigente 40

carreira

Distribuição do pessoal técnico, por carreira / cargo [figura 7]

Investigador Auxiliar c/ Agregação

3

0

3

Investigador Auxiliar

15

34

49

Estagiário de Investigação

0

5

5

Diagnóstico e terapêutica - 7 Outros - 9

Equipa Reitoral / Provedor Total

8

0

8

1.008

640

1.648

*assistentes

ao abrigo do regime transitório previsto no ECDU, com contrato a termo.

Num total de 1.295 trabalhadores efetivos, 94,2% possuem contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado.

O grupo de pessoal investigador, que representa 3,9% do total do pessoal indicado no quadro 29, é composto na sua maioria por investigadores auxiliares, aí se incluindo os investigadores contratados no âmbito dos programas de contratação de doutorados da FCT. O pessoal docente é maioritariamente de carreira, sendo a categoria de professor auxiliar a mais representativa do pessoal em efetividade de funções (45,1% do total de 1.648 docentes e investigadores).

Analisando a distribuição etária dos efetivos da Universidade de Coimbra, verifica-se que a maior concentração se encontra na faixa etária entre os 50 e os 59 anos (35,2% do total), seguindo-se a faixa entre os 40 e os 49 anos (29,6%). Considerando o pessoal docente/investigador e o pessoal técnico de forma isolada, constata-se que a maior predominância se mantém nas mesmas faixas etárias.

Em relação ao pessoal técnico, as carreiras de assistente operacional, de técnico superior e de assistente técnico representam 93,7% do total. A carreira com maior representatividade é a de assistente operacional (34,7%), dado o elevado número de trabalhadores deste grupo afeto aos SASUC (cerca de 75% do total do seu pessoal e 70,9% dos assistentes operacionais do grupo público UC).

Estrutura etária dos efetivos [gráfico 14] 484 539 333 497 388

69

240

33 < 30

137

30 - 39

40 - 49

Pessoal Docente/Investigador

Realça-se que o número de trabalhadores dos SASUC tem um peso de 32,8% no total do pessoal não docente da Universidade de Coimbra. Total

223

50 - 59

≥ 60

Pessoal Técnico

< 30

30 - 39

40 - 49

50 - 59

≥ 60

102

573

872

1.036

360

Sendo a renovação do corpo docente uma questão central no Plano Estratégico 2015-2019, realça-se que a média de idades deste grupo de pessoal é de 52 anos. Considerando os docentes de carreira, a média de idades aumentou em 2015, de 50,87 para 66

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

51,57 anos, registando-se 87 docentes de carreira com idade inferior a 40 anos em 2014, valor que se reduziu para 79 em 2015. Relativamente ao pessoal técnico, a média de idades em 2015 situa-se nos 48 anos, o que começa igualmente a chamar a atenção para a necessidade de formação de novos quadros.

dos investigadores e do pessoal técnico mais qualificados e para o respetivo acompanhamento. Analisando o motivo das saídas, conclui-se que a caducidade de contratos de trabalho por tempo determinado apresenta o valor mais elevado (49,7%). Salientam-se ainda as situações de aposentação (15,6%), representando as ocorridas por limite de idade o valor de 4,2%.

Em relação aos movimentos de pessoal, o número de admissões foi superior ao de saídas, para ambos os grupos de pessoal, contrariando a tendência verificada nos últimos anos e tendo como consequência o aumento do número de efetivos entre 2014 e 2015. Considerando a natureza do vínculo, verificaram-se 40 admissões e 51 saídas de pessoal técnico contratado por tempo indeterminado e 47 admissões e 16 saídas de pessoal técnico contratado a termo. Ao nível do pessoal docente e investigador, registaram-se 25 admissões e 14 saídas relativas a contratos por tempo indeterminado (pessoal de carreira) e 178 admissões e 86 saídas de pessoal contratado a termo.

Movimentos de pessoal - motivo das saídas [quadro 30]

Movimentos de pessoal - admissões/saídas [figura 8]

N.º

%

Aposentação

19

11,4%

Aposentação por limite de idade

7

4,2%

Caducidade

83

49,7%

Cessação por acordo

2

1,2%

Comissão de serviço

5

3,0%

Denúncia

14

8,4%

Licença sem remuneração

2

1,2%

Mobilidade

2

1,2%

Outros motivos

33

19,8%

167

100%

Total

admissões Pessoal docente e investigador 203 Pessoal técnico 87

No que concerne às habilitações literárias dos trabalhadores, verifica-se que 82,9% possui formação de nível superior, sendo o doutoramento o grau detido pelo maior número de pessoas (47,9%). Observando a escolaridade do pessoal docente e investigador, verifica-se que 72,8% são titulares do grau de doutor, sendo os restantes 27,2% distribuídos pelo grau de licenciado e de mestre. Analisando em particular os docentes e investigadores de carreira constata-se que 97,3% dos 1.008 identificados no quadro 18 são doutorados, correspondendo os remanescentes 2,7% aos assistentes ao abrigo do regime transitório previsto no ECDU.

saídas Pessoal docente e investigador 100 Pessoal técnico 67

Em relação ao recrutamento, destaca-se a preparação e o início da discussão pública do projeto de regulamento de recrutamento e contratação de pessoal docente da UC. Além de decorrerem de imposição legal decorrente do ECDU, estas normas afiguram-se como um relevante instrumento de concretização da estratégia de recrutamento e contratação, sendo determinantes para a atração e manutenção dos melhores docentes. Este regulamento foi desenvolvido no âmbito do projeto especial “Implementação da estratégia de gestão de recursos humanos”, criado em 2015 com o objetivo de apoiar a concretização das linhas gerais de orientação estratégica de recrutamento e seleção de recursos humanos da Universidade de Coimbra, com uma orientação para a seleção dos docentes,

Habilitações literárias do pessoal docente e investigador [gráfico 15] Licenciatura 13,8% Mestrado 13,4%

Doutoramento 72,8%

67

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Quanto ao pessoal técnico, a percentagem que detém nível de escolaridade superior corresponde a 50,6%. A percentagem de trabalhadores que detém habilitações literárias entre o 4.º e o 9.º ano continua a diminuir, quer pela aposentação de trabalhadores com níveis de escolaridade mais baixos, quer pela exigência de habilitações mínimas, ao nível da escolaridade obrigatória, no exercício de funções públicas.

Ao pessoal técnico da Administração da Universidade de Coimbra foi ainda facultada a possibilidade de frequentar cursos de formação de inglês, integrando as turmas dos Cursos Livres de Línguas promovidos pela FLUC, desde o nível básico ao Avançado. Para além de formação interna, houve ainda vários trabalhadores a frequentar formação externa a expensas da Universidade, em áreas técnicas específicas, como, por exemplo, na área da qualidade, das Tecnologias da Informação e da Comunicação, da gestão de projetos, dos programas de captação de financiamento e de recursos humanos. Houve ainda a participação de trabalhadores dos diferentes setores da Administração da Universidade em seminários, congressos e eventos da sua área de especialidade.

Habilitações literárias do pessoal técnico [gráfico 16] Doutoramento Mestrado 0,5% 8,3%

4-6 anos de escolaridade 21,5%

Licenciatura 29,1%

Bacharelato ou Curso Médio 0,7%

9 anos de escolaridade 15,8% 11-12 anos de escolaridade 24,2%

Durante o ano de 2015, foram promovidas 17 ações de formação internas nas áreas de gestão da qualidade, das tecnologias de informação e comunicação, de língua inglesa, da área jurídico-administrativa, de atendimento e comportamento profissional, e formação específica para os serviços de alimentação e atendimento ao público dos SAS. Realça-se que estas formações foram maioritariamente asseguradas por docentes da Universidade de Coimbra e, em áreas mais operacionais, por pessoal técnico da UC e dos SAS, suportadas pela Universidade de Coimbra, por inexistência de oportunidades de financiamento externo. Ações de formação profissional internas [quadro 31] N.º Ações internas formais

17

Formandos

681

Trabalhadores que frequentaram ações de formação

436

Assim, as ações formais de formação interna dirigidas ao pessoal técnico envolveram 436 trabalhadores – correspondendo a 681 formandos, dada a existência de trabalhadores que frequentaram mais do que uma ação.

68

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

70

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POC-Educação), que lhes é aplicável.

7. CONTAS

As demonstrações financeiras consolidadas do GPUC foram preparadas em conformidade com a Orientação n.º 1/2010 e a Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho, que definem as normas relativas à consolidação de contas do setor da Educação.

A incerteza quanto ao reforço da dotação de Orçamento do Estado, para fazer face à reversão remuneratória prevista na Lei, condicionou o planeamento e a execução orçamental das instituições de ensino superior público e, em particular, do GPUC. Não obstante as restrições orçamentais que se têm verificado nos últimos anos, o Grupo tem vindo a procurar diversificar as suas fontes de financiamento, tendo conseguido aumentar a captação de receita própria, nomeadamente por via dos estudantes internacionais e da oferta na área do turismo. Acresce ainda salientar que o ano de 2015 ficou marcado pela conclusão de inúmeros projetos cofinanciados pelo anterior quadro comunitário de apoio, originando o aumento da receita cobrada no âmbito dos reembolsos da despesa executada nos exercícios de 2009 a 2015.

As entidades que integram o perímetro de consolidação do GPUC encontram-se elencadas no ponto 1.3 Estrutura organizacional e âmbito da consolidação, tendo no ano de 2015 sido incluídas mais três entidades, a UC Tecnimed, a UC InProplant e o SERQ-Centro de Inovação e Competências da Floresta, o que representa um universo de 17 entidades que compõem o GPUC, com um ativo global de 807,71M€.

7.1. ANÁLISE ORÇAMENTAL A análise orçamental apenas inclui as entidades UC e SASUC por serem as únicas que dispõem de contabilidade orçamental, nos termos do Plano

Principais indicadores orçamentais [quadro 32]

Situação Orçamental 2015

Orçamento Inicial 138.967.956,00 € 1,4%

Orçamento

Receita Cobrada no

Corrigido

Ano

186.421.299,59 €

160.432.010,15 €

0,2%

7,1%

Despesa Paga 151.114.810,64 € 1,4%

Peso Financiamento

Peso Financiamento

Financiamento OE /

[Orç. Corrigdo]

Ativ. e Investimento

do Estado

Despesa de Pessoal

6,3%

25,4% 22,0%

48,8% -9,3%

80,9% -0,1%

Gerência 9.317.199,51 € 1185,9%

Grau Execução 98,5%

Resultado da

Saldo de Gerência 32.596.176,10 € 40,0%

2015 ← 2013

Em 2015, o GPUC dispôs de um orçamento aprovado de 138,97M€, que representa um crescimento do seu financiamento em 1,4%, face ao ano precedente. Em consequência da integração do saldo da gerência do ano anterior (23,28M€), do reforço da dotação atribuída através do Orçamento do Estado (4,82M€) e do reforço das previsões relativas a projetos cofinanciados e de outras receitas próprias (19,35M€), o orçamento corrigido ascendeu a 186,42M€, o que corresponde a uma variação de 34,1% face ao orçamento inicial aprovado. Comparativamente com o ano de 2014, o

orçamento corrigido registou uma variação de 0,44M€ (+0,2%), tendo-se igualmente verificado um aumento de 5,8 p.p. do grau de execução do orçamento para os 98,5%. A receita cobrada no ano cresceu 7,1% e a despesa paga 1,4%, atingindo, respetivamente, 160,43M€ e 151,11M€, o que traduz um resultado de caixa positivo em 9,32M€, pelo que o saldo de gerência atual é de 32,60M€. O peso do financiamento do Estado (OE) diminuiu 5,0 p.p. para os 48,8%, enquanto o seu peso face à

71

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

despesa com pessoal (80,9%) se manteve estável, traduzindo assim um crescimento do grau de diversificação do financiamento do GPUC, contribuindo para o reforço da estabilidade e sustentabilidade do Grupo.

Em comparação com o ano de 2014, verificou-se que a receita cobrada aumentou em 7,1% (+10,64M€). Excluindo o efeito da diminuição do financiamento direto do Estado (-2,30M€), verifica-se que o GPUC aumentou em 12,94M€ a receita arrecada, reforçando a diversificação das suas origens de fundos e, consequentemente, a sua autonomia financeira. As Receitas Gerais do Estado constituem uma origem de fundos estrutural no quadro do sistema de financiamento do ensino superior público, tendo o financiamento orçamental direto pelo Estado (OE) ascendido a 48,8% e o indireto, por via de outras entidades públicas, a 4,4% da receita cobrada.

7.1.1. ORIGEM DE FUNDOS A receita cobrada no ano ascendeu a 160,43M€, representando um grau de execução, face ao orçamento do ano, de 98,3%. O saldo da gerência integrado no ano foi de 23,28M€, perfazendo uma receita total de 183,71M€ e um grau de execução global de 98,5% face ao orçamento disponível.

Execução da receita por tipo de receita [quadro 33] 2015 Tipo de Receita Taxas de Ensino

2014

Δ

Orçamento

Receita

Grau de

Orçamento

Receita

Grau de

Disponível

Cobrada no

Execução

Disponível

Cobrada no

Execução

[OD]

Ano

[OD]

[OD]

Ano

[OD]

Δ Rec. Cob. no Ano [€]

Rec. Cob. no Ano [%]

1.571.332 €

1.628.804 €

103,7%

1.518.681 €

1.517.871 €

99,9%

110.933 €

7,3%

27.041.090 €

27.661.279 €

102,3%

24.547.532 €

24.283.505 €

98,9%

3.377.773 €

13,9%

Rendimentos de Juros e Dividendos

74.968 €

37.885 €

50,5%

84.439 €

86.770 €

102,8%

-

48.886 €

-56,3%

Rendimentos Propriedade

74.442 €

74.442 €

100,0%

102.451 €

102.450 €

100,0%

-

28.008 €

-27,3%

Transferências Correntes

32.740.412 €

30.382.750 €

92,8%

33.189.758 €

23.393.759 €

70,5%

6.988.991 €

29,9%

Transferências Correntes | OE-MEC

78.207.399 €

78.207.399 €

100,0%

80.286.536 €

80.286.284 €

100,0%

- 2.078.885 €

-2,6%

Vendas e Serviços

6.286.669 €

7.594.968 €

120,8%

6.557.353 €

6.875.199 €

104,8%

719.769 €

10,5%

Prestações de Serviços à Comunidade

6.340.015 €

7.338.705 €

115,8%

6.885.592 €

6.687.873 €

97,1%

Outros Rendimentos

2.341.342 €

742.239 €

31,7%

2.380.645 €

1.699.097 €

71,4%

Transferências de Capital

8.302.014 €

6.620.286 €

79,7%

7.494.101 €

4.512.582 €

60,2%

40.993 €

34.743 €

84,8%

289.439 €

252.190 €

87,1%

Propinas

Transferências de Capital | OE-MEC Rendimentos de Investimentos Financeiros Rendimentos de Reposições Saldo de Gerência Total Tipo de Receita

10 € 121.637 € 23.278.977 € 186.421.300 €



0,0%

108 €

108.511 €

-

89,2%

93.533 €

-



100,0%

22.554.419 €

160.432.010 €

98,5%

185.984.586 €

Em 2015 verificou-se um aumento na receita cobrada relativa a Propinas e a Taxas de Ensino, registando-se um crescimento de 13,9% e de 7,3%, respetivamente. Este aumento é mais significativo ao nível dos cursos de 1.º ciclo, em grande medida influenciado pelo aumento de estudantes internacionais e recuperação de dívidas antigas, bem como pelo efeito da introdução do pagamento da propina em prestações mensais, o que fez concentrar no último quadrimestre de 2015 uma cobrança da propina do ano letivo 2015/2016 superior à verificada em anos anteriores.



0,0%

96.924 €

-

103,6%

-



100,0%

149.794.505 €

92,7%

-

650.832 €

9,7%

956.857 €

-56,3%

2.107.704 €

46,7%

217.447 €

-86,2%



-

11.586 €

-

12,0%



-

10.637.505 €

-

7,1%

aplicações a prazo face ao ano precedente, assim como dos ativos incorpóreos detidos. As Transferências Correntes e Transferências de Capital apresentaram um incremento de 9,10M€, o que se justifica pelo aumento da taxa de execução das atividades cofinanciadas, quer de investigação, quer de investimento. Em sentido inverso, as Transferências Correntes e de Capital OE-MEC, registaram uma diminuição na ordem dos 2,30M€ devido à diminuição do financiamento obtido do Orçamento do Estado. As Vendas e Serviços registaram um crescimento de 10,5% (+0,72M€), em grande medida justificado pelo aumento significativo da atividade desenvolvida na Loja e Circuito Turístico da UC que representou +0,08M€, e também do setor de alimentação dos SASUC que representou +0,32M€.

Ao nível dos Rendimentos de Juros e Dividendos e dos Rendimentos de Propriedade continuou a verificar-se uma tendência de diminuição em cerca de 0,05M€ e 0,03M€, respetivamente, em resultado da diminuição dos montantes e rendibilidades das 72

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

A rubrica Prestações de Serviços à Comunidade, que reflete as atividades de consultoria especializada, análises clinicas, ensaios laboratoriais e atividades de cuidados de saúde, registou um aumento na cobrança da receita de 9,7% (+0,65M€).

diminuição da receita disponibilizada pelo Fundo Social Europeu.

Relativamente a Outros Rendimentos verificou-se uma diminuição de 0,96M€, o que corresponde à Execução da receita por tipo de orçamento [quadro 34] 2015 Tipo de Orçamento Estrutural

Orçamento do Ano [OA]

2014

Saldo de

Orçamento

Receita

Grau de

Gerência

Disponível

Cobrada no

Execução

Anterior

[OD]

Ano

[OD]

Orçamento do Ano [OA]

Δ

Saldo de

Orçamento

Receita

Grau de

Gerência

Disponível

Cobrada no

Execução

Anterior

[OD]

Ano

[OD]

Δ Rec. Cob. no Ano [€]

Rec. Cob. no Ano [%]

102.503.579 €

2.116.433 €

104.620.012 €

104.860.569 €

102,3%

104.530.343 €

1.648.479 €

106.178.822 €

104.589.854 €

100,1%

270.715 €

Desenvolvimento

14.220.436 €

3.784.029 €

18.004.465 €

14.830.701 €

103,4%

13.255.442 €

5.726.603 €

18.982.045 €

14.027.462 €

104,1%

803.239 €

5,7%

Atividades

33.870.234 €

16.631.084 €

50.501.318 €

32.242.827 €

96,8%

29.922.799 €

14.059.237 €

43.982.036 €

28.096.702 €

95,8%

4.146.125 €

14,8%

Investimento Total Tipo de Orçamento

0,3%

12.548.074 €

747.430 €

13.295.505 €

8.497.914 €

69,5%

15.721.584 €

1.120.100 €

16.841.684 €

3.080.488 €

24,9%

5.417.426 €

175,9%

163.142.323 €

23.278.977 €

186.421.300 €

160.432.010 €

98,5%

163.430.168 €

22.554.419 €

185.984.586 €

149.794.505 €

92,7%

10.637.505 €

7,1%

A receita arrecadada para fazer face às despesas estruturais ascendeu a 104,86M€, mantendo-se estável face ao ano precedente, dado que o aumento registado na cobrança de propinas em 2015 foi suficiente para absorver a diminuição do financiamento por via do Orçamento do Estado.

ano, o que culminou com o aumento dos número de projetos encerrados e, consequentemente, dos reembolsos, o que se traduziu num aumento anormal das transferências correntes e de capital para Projetos de Investigação e Unidades de I&D no ano de 2015, pois aí estão incluídos reembolsos de projetos que estavam por encerrar desde 2009/2010.

A receita cobrada no âmbito do orçamento de Desenvolvimento ascendeu a 14,83M€, traduzindo-se num acréscimo de 5,7% (+0,80M€) face ao ano de 2014, em resultado do aumento de Propinas, Vendas e Serviços e Prestação de Serviços à Comunidade, superando assim a expectativa inicial ao apresentar um grau de execução de 103,4%.

Por fim, quanto ao orçamento de Investimento, o acréscimo verificado de 5,42M€ fica a dever-se a uma execução anormalmente elevada dos projetos de investimento, e às prestações de contas regulares às entidades financiadoras, o que se traduziu na validação de grande parte da despesa executada em 2014 e 2015 e no consequente reembolso dessa despesa, por via de transferências do cofinanciamento correspondente.

A receita de Atividades ascendeu a 32,24M€, aumentando 14,8% (+4,15M€) relativamente a 2014, justificando-se, em grande medida, pela regularização das prestações de contas de projetos antigos às entidades financiadoras e à regularidade da prestação de contas dos projetos em curso ao longo de todo o

Distribuição da receita do ano por tipo de orçamento [gráfico 17]

5,3% 20,1%

9,2% 65,4%

Estrutural Desenvolvimento Atividades Investimento

73

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Distribuição da receita do ano por naturezas [gráfico 18]

0,6%

1,0%

4,6% 4,7%

4,1% 17,2% 0,1%

0,1%

18,9%

48,7%

Taxas de Ensino

Propinas

Rendimentos de Juros e Dividendos

Rendimentos Propriedade

Transferências Correntes

Transferências Correntes | OE-MEC

Vendas e Serviços

Prestações de Serviços à Comunidade

Outros Rendimentos

Transferências de Capital

Transferências de Capital | OE-MEC

Rendimentos de Reposições

7.1.2. APLICAÇÃO DE FUNDOS em grande medida, ao aumento da execução dos projetos, sobretudo resultante do investimento realizado em bens de capital, designadamente nos Projetos de Investimento.

A despesa paga ascendeu a cerca de 151,11M€, correspondendo a um grau de execução de 92,6% quando comparada com o orçamento do ano (sem integração do saldo de gerência) e de 81,1% quando comparada com o orçamento disponível (orçamento do ano + saldo de gerência - cativos). Comparativamente com 2014, verificou-se um aumento da despesa paga de 1,4% (+2,04M€) devido,

Execução da despesa por tipo de despesa [quadro 35] 2015 Tipo de Despesa Remunerações Certas e Permanentes

Orçamento do Ano [OA]

Saldo de Gerência Anterior

2014 Orçamento

Cativos

Disponível

Legais

Grau de Despesa Paga Execução

[OD]

[OD]

Orçamento do Ano [OA]

Saldo de Gerência Anterior

Δ Orçamento

Cativos

Disponível

Legais

Grau de Despesa Paga Execução

[OD]

Despesa Paga

Despesa

[€]

Paga [%]

[OD]

78.701.711 €

202.783 €

-



78.904.493 €

76.844.378 €

97,4%

79.442.111 €

195.106 €

-



79.637.217 €

78.169.256 €

98,2%

- 1.324.878 €

1.895.234 €

1.821.019 €

-



3.716.253 €

2.047.407 €

55,1%

2.559.144 €

1.354.858 €

-



3.914.001 €

2.502.964 €

63,9%

-

455.557 €

-18,2%

5.084 €

4€

-



5.088 €

4.934 €

97,0%

891.923 €

3.376 €

-



895.300 €

870.398 €

97,2%

-

865.464 €

-99,4%

Encargos da UC com CGA

13.232.742 €

162.430 €

-



13.395.172 €

13.353.961 €

99,7%

13.820.405 €

34.381 €

-



13.854.786 €

13.781.359 €

99,5%

-

427.398 €

-3,1%

Encargos da UC com TSU

4.270.768 €

317.436 €

-



4.588.203 €

4.451.266 €

97,0%

4.310.877 €

46.764 €

-



4.357.641 €

4.142.049 €

95,1%

Funcionamento | Bens

6.258.163 €

566.411 €

-



6.824.574 €

5.676.045 €

83,2%

6.482.298 €

800.445 €

-



7.282.743 €

5.950.360 €

81,7%

24.160.744 €

38.744.406 €

250 €

29.909.372 €

Remunerações Contingentes Encargos da UC com ADSE

Funcionamento | Serviços

-

-1,7%

309.217 €

7,5%

274.315 €

-4,6%

14.583.662 €

-



16.033.597 €

41,4%

19.408.512 €

10.501.111 €

15.666.230 €

52,4%

Funcionamento | Outras

1.461.596 €

270.270 €

-



1.731.866 €

1.437.401 €

83,0%

1.396.700 €

2.779.365 €

-



4.176.065 €

1.422.373 €

34,1%

15.027 €

1,1%

Transferências Correntes

12.255.600 €

3.569.172 €

-



15.824.772 €

12.729.913 €

80,4%

11.635.937 €

3.991.144 €

-



15.627.081 €

11.558.397 €

74,0%

1.171.516 €

10,1%

Investimento | Bens de Capital

20.466.170 €

1.785.791 €

6.250 €

23.197.907 €

2.712.869 €

37.250 €

25.873.525 €

22.245.711 €

18.129.145 €

81,5%

Transferências de Capital

109.416 €

-



109.416 €

106.765 €

97,6%

27.353 €

Investimentos Financeiros

325.096 €

-



325.096 €

300.000 €

92,3%

257.001 €

135.000 €

6.250 €

186.415.050 €

151.114.811 €

81,1%

163.430.168 €

22.554.419 €

Total Tipo de Despesa

A despesa representa assim uma 2014. Para

163.142.323 €

23.278.977 €

com pessoal ascendeu a 96,70M€ e 64,0% da despesa paga, registando-se diminuição de 2,8% (-2,76M€) face a esta redução contribuíram dois grandes

14.618.702 €

56,5%

-



27.353 €

25.859 €

94,5%

-



392.001 €

362.000 €

92,3%

37.500 €

185.947.086 €

149.069.947 €

80,2%

367.367 €

-

2,3%

3.510.443 €

24,0%

80.906 €

312,9%

62.000 €

-17,1%

2.044.864 €

1,4%

fatores: as aposentações ocorridas em 2014, efeito que a abertura de concursos ainda não anulou, em virtude de muitos desses concursos ainda não estarem concluídos e ainda ao facto de no ano de 74

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

2014 as remunerações não terem sido sujeitas a qualquer redução durante cerca de três meses e meio.

que se encontravam abrangidos por este regime de proteção social, e para aí se efetuavam os descontos obrigatórios.

As Remunerações Certas e Permanentes representam 50,9% da despesa total paga, tendo atingido o montante de 76,84M€, o que se traduz numa diminuição da despesa de 1,7% face ao ano precedente.

Relativamente aos Encargos com a Taxa Social Única, que representam 2,9% da despesa paga, a variação registada é de 7,5% (+0,31M€), na medida em que, desde 2006, todos os novos trabalhadores passaram a estar obrigatoriamente abrangidos por este regime de proteção social.

As Remunerações Contingentes, onde se incluem, por exemplo, abonos variáveis, gratificações, colaborações técnicas especializadas, ajudas de custo, horas extra e outros abonos, correspondem a 1,4% da despesa paga e evidenciam uma diminuição de 0,46M€.

As despesas de funcionamento e de capital ascenderam a cerca de 54,41M€ e representam 36,0% da despesa paga. Face ao ano precedente, verifica-se um crescimento de 9,7% (+4,81M€), para o qual contribuiu de forma decisiva o aumento das transferências correntes (+1,17M€) devido ao maior volume de transferências para entidades parceiras no âmbito da atividade de investigação, e ao investimento em bens de capital (+3,51M€), em consequência da maior execução de projetos de investimento. Nas restantes rubricas de funcionamento, a despesa executada manteve-se, em geral, equivalente à verificada em 2014.

Os Encargos com a ADSE apresentam um valor residual, devido ao facto de ter sido abolida a contribuição da entidade empregadora para aquele subsistema legal. Os Encargos com a Caixa Geral de Aposentações (CGA) têm um peso relativo de 8,8% sobre o total da despesa paga e diminuíram 3,1% (-0,43M€), o que se justifica pelo facto da maioria das aposentações ocorridas respeitarem a trabalhadores mais antigos,

Execução da despesa por tipo de orçamento [quadro 36] 2015 Tipo de Orçamento Estrutural

Orçamento do Ano [OA]

Anterior

2014 Orçamento

Cativos

Disponível

Legais

Grau de Despesa Paga Execução

[OD]

Orçamento do Ano [OA]

[OD]

Anterior

Δ Orçamento

Cativos

Disponível

Legais

Grau de Despesa Paga Execução

[OD]

Despesa Paga

Despesa

[€]

Paga [%]

[OD]

2.042.184 €

-



107.255.980 €

102.255.221 €

95,3%

1.683.707 €

-



108.949.076 €

104.608.382 €

96,0%

- 2.353.161 €

-2,2%

10.059.271 €

3.827.019 €

-



13.886.290 €

9.041.836 €

65,1%

9.905.444 €

5.535.893 €

-



15.441.337 €

9.702.473 €

62,8%

-

-6,8%

Atividades

35.321.182 €

16.662.343 €

-



51.983.525 €

28.850.679 €

55,5%

30.537.770 €

14.214.719 €

-



44.752.489 €

27.695.524 €

61,9%

Investimento

107.265.370 €

Saldo de Gerência

Desenvolvimento

Total Tipo de Orçamento

105.213.796 €

Saldo de Gerência

660.637 € 1.155.156 €

4,2%

12.548.074 €

747.430 €

6.250 €

13.289.255 €

10.967.074 €

82,5%

15.721.584 €

1.120.100 €

37.500 €

16.804.184 €

7.063.568 €

42,0%

3.903.506 €

55,3%

163.142.323 €

23.278.977 €

6.250 €

186.415.050 €

151.114.811 €

81,1%

163.430.168 €

22.554.419 €

37.500 €

185.947.086 €

149.069.947 €

80,2%

2.044.864 €

1,4%

A despesa paga por orçamento Estrutural ascendeu a 102,26M€, registando uma variação de -2,2% (-2,35M€), justificada sobretudo pela diminuição das despesas com pessoal.

A despesa do orçamento de Atividades foi de cerca de 28,85M€, crescendo 4,2% (+1,16M€) face à execução registada no ano anterior. A despesa paga no orçamento de Investimento registou um aumento de 3,90M€, por via de uma maior execução registada ao nível dos projetos de infraestruturas, como já se referiu antes.

No orçamento de Desenvolvimento, a despesa paga foi de 9,04M€, traduzindo um decréscimo de 6,8% (-0,66M€) fortemente influenciado pela diminuição das despesas de capital e com aquisição de serviços, que se realizou maioritariamente através do orçamento de Investimento e de Atividades, respetivamente.

75

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Estrutura da despesa paga por tipologia de orçamento [gráfico 19]

7,2% 19,1%

6,0% Estrutural

67,7%

Desenvolvimento Atividades Investimento

Estrutura da despesa paga por naturezas [gráfico 20] 0,2%

0,1%

12,0% 8,4% 1,0%

10,6%

50,9%

3,8% 2,9% 8,8%

1,3% Remunerações Certas e Permanentes

Remunerações Contingentes

Encargos da UC com CGA

Encargos da UC com TSU

Encargos da UC com ADSE

Funcionamento | Bens

Funcionamento | Serviços

Funcionamento | Outras

Transferências Correntes

Investimento | Bens de Capital

Transferências de Capital

Investimentos Financeiros

7.1.3. RESULTADOS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

ano anterior, conforme explicado anteriormente. Desta forma, verifica-se que o GPUC garantiu o cumprimento do princípio do equilíbrio orçamental, previsto no n.º 1 do artigo 25.º da Lei de Enquadramento Orçamental.

De acordo com a execução orçamental de 2015, o Saldo de Gerência do Exercício ascendeu a cerca de 32,60M€. Com efeito, os fluxos financeiros de receita cobrada e de despesa paga foram geradores de um excedente orçamental de 9,32M€, justificado pelo significativo aumento da receita recebida face ao 76

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Demonstração do saldo orçamental por tipo de orçamento [quadro 37] 2015 Tipologia de Orçamento

Receita Cobrada

Saldo Inicial

no Ano

Despesa Paga

Estrutural

2.116.433 €

104.860.569 €

102.255.221 €

Desenvolvimento

3.784.029 €

14.830.701 €

9.041.836 €

5.788.864 €

16.631.084 €

32.242.827 €

28.850.679 €

747.430 €

8.497.914 €

10.967.074 € -

23.278.977 €

160.432.010 €

Atividades Investimento Saldo do Exercício

151.114.811 €

Reafetações de

Saldo do Ano

Tesouraria

2.605.347 € -

Saldo para a

∆ Saldo de

Gerência Seguinte Gerência

28.283 €

4.693.497 €

121,8%

4.620.410 €

4.952.483 €

30,9%

3.392.147 €

2.926.965 €

22.950.196 €

2.469.160 €

1.721.729 €

9.317.200 €

0€

-

-

38,0%



-100,0%

32.596.176 €

40,0%

Analisando as variações do saldo do ano por tipo de orçamento, verifica-se que todas as tipologias geraram excedentes significativos, com exceção do orçamento de Investimento, em que foi necessário recorrer a saldos de anos anteriores, bem como a reafetações de tesouraria, através dos excedentes acumulados, nomeadamente pelo orçamento de Desenvolvimento, para financiar a despesa executada.

7.2. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Económica Financeira

Situação

Situação

Principais indicadores económicos e financeiros [quadro 38] Volume de Atividade

EBITDA

161,07 M€ -0,1%

12,62 M€ 17,0%

Ativo Líquido

Fundos Próprios e Int. Minoritários

577,89 M€ -1,1%

EBIT

Resultado Líquido

Rendib. Líquida de

Operacional

do Exercício

Exploração

-6,12 M€ 21,6%

-3,8% 1,0%

Passivo

325,39 M€ 0,1%

Rendibilidade

2,87 M€

Disponibilidades

252,50 M€ -2,5%

2,54 M€

4,4%

1,7%

Autonomia Financeira

47,46 M€

1,6%

Liquidez Geral

55,7% 1,2%

0,64 -3,6%

2015 ← 2013

7.2.1. DESEMPENHO FINANCEIRO

Ativo Circulante é bastante superior ao valor dos Capitais Alheios, traduzindo um elevado nível de liquidez. A longo prazo, é expectável a manutenção de uma estrutura financeira equilibrada do GPUC, pese embora a incerteza quanto à evolução da política orçamental do Governo, relativamente ao financiamento das instituições de ensino superior públicas.

De acordo com a ótica patrimonial, a estrutura financeira do GPUC à data de 31 de dezembro de 2015 encontra-se ilustrada no gráfico seguinte. Em síntese, podemos constatar que os Fundos Próprios representam 55,7% do Ativo Líquido, o que se traduz num adequado grau de autonomia financeira. Por sua vez, verifica-se que o valor do 77

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Estrutura patrimonial [gráfico 21]

325,39 M€

416,31 M€

14,29 M€ 238,22 M€

160,37 M€ 1,20 M€ Aplicações de Fundos 2015

Origens de Fundos 2015

Ativo Fixo - Capitais Permanentes Ativo Circulante - Capitais Alheios Acréscimos e Diferimentos [Ativo] - Acréscimos e Diferimentos [Passivo]

Estrutura do ativo [quadro 39]

Ativo Imobilizações

2015

Estrutura

2014

2013

412.209.668 €

71,3%

404.848.473 €

399.966.133 €

Investimentos Financeiros*

4.103.352 €

0,7%

4.124.141 €

3.813.812 €

Existências

1.736.922 €

0,3%

1.524.445 €

1.446.127 €

111.172.492 €

19,2%

126.835.018 €

144.686.146 €

47.463.568 €

8,2%

45.441.851 €

37.977.493 €

1.204.069 €

0,2%

1.250.530 €

1.023.744 €

584.024.458 €

588.913.455 €

Dívidas de Terceiros Disponibilidades Acréscimos e Diferimentos Total

577.890.071 €

* ver detalhe dos investimentos financeiros na página 110

O Ativo Líquido do GPUC situou-se nos 577,89M€, diminuindo 6,13M€ (-1,1%) face a 2014, em grande medida por via da redução das Dívidas de Terceiros. A rendibilidade do ativo continua negativa em 1,1%, embora tenha tido uma evolução favorável neste último ano, o que indicia um potencial de melhoria da produtividade das aplicações de fundos do Grupo.

lado, as Imobilizações Incorpóreas evidenciaram uma diminuição de 0,04M€ (-2,4%), por via das amortizações do exercício. Os Investimentos Financeiros ascendem a 4,10M€, verificando-se uma variação relativa de -0,5% (-0,02M€), relativamente a 2014. O Ativo Circulante (Existências, Dívidas de Terceiros e Disponibilidades) ascendeu a 160,37M€ e representa 27,8% do total do ativo, o que contribui decisivamente para o elevado índice de liquidez do Grupo. As Existências ascendem a cerca de 1,74M€ e as Dívidas de Terceiros a 111,17M€, representando, respetivamente, 0,3% e 19,2% do total do ativo.

O Ativo Fixo (Imobilizações e Investimentos Financeiros) ascendeu a 416,31M€ e representa a maior componente do ativo total, com 72,0%, registando um aumento de 7,34M€ face ao ano transato. As Imobilizações Corpóreas registaram um aumento de 7,40M€ (+1,8%), decorrente do volume de investimento ter sido superior à depreciação desses ativos, nomeadamente ao nível do equipamento e material básico e do imobilizado em curso (construção e requalificação de edifícios). Por seu

As Dívidas de Terceiros diminuíram cerca de 15,66M€, face ao período homólogo, valor essencialmente influenciado pela rubrica de Outros Devedores que regista uma variação negativa, por via 78

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

do aumento de proveitos incorporados no ano de 2015, em resultado da prestação de contas regular e, consequentemente, do menor volume de pedidos de reembolso pendentes relativos a projetos de investigação e de investimento.

Por seu lado, as dívidas de Cobrança Duvidosa, ou seja, com uma antiguidade igual ou superior a dois anos ascendem a cerca de 14,10M€, tendo aumentado 0,35M€ face ao ano anterior, encontrando-se, em geral, provisionadas.

A dívida de Alunos registada em balanço, na UC e SASUC, ascende a 19,55M€; no entanto, 17,03M€ deste valor são relativos às propinas do ano letivo 2015/2016, cujo pagamento é faseado em prestações, seis das quais ainda não vencidas à data de 31 de dezembro.

As Disponibilidades a 31 de dezembro de 2015 assumiam um peso de 8,2% na estrutura do ativo e totalizam 47,46M€, o que representa um aumento de 2,02M€ nas disponibilidades, face ao ano precedente. A elevada liquidez imediata que o GPUC apresenta, que é 3,86 vezes superior às obrigações (Passivo) de curto prazo, revela o elevado índice de solvabilidade do Grupo.

Assim, na prática, encontram-se apenas em dívida por parte dos estudantes cerca de 2,52M€, dos quais 0,16M€ são relativos a alojamento e o restante, no valor de 2,36M€, corresponde a dívidas antigas de propinas, cuja cobrança se encontra em processo de recuperação nos termos legais, tendo-se verificado em 2015 uma diminuição significativa neste tipo de dívidas.

Quanto à estrutura do ativo líquido das diversas entidades que constituem o GPUC, verifica-se que a mesma apresenta uma elevada diversificação, quanto à sua composição:

A dívida de Clientes do Grupo ascende a 8,73M€, tendo registado um decréscimo de 1,05M€. Estrutura do ativo por entidade [gráfico 22] 100%

0,1% 8,2%

3,5% 1,5% 0,6%

5,0%

10,9%

1,1% 4,4%

0,5% 3,1% 0,1%

0,1%

3,2%

19,1%

90% 80%

0,2%

16,7% 0,3% 1,3%

34,3%

70%

10,3% 0,1%

26,8%

27,9%

4,4% 4,8%

0,1%

0,4% 0,3%

0,7%

0,7% 4,3% 20,5%

21,7%

32,3%

Acréscimos e Diferimentos

2,1%

51,5%

Disponibilidades 72,1%

60% 50%

40%

0,1%

9,4%

94,3%

75,8%

73,5%

80,4% 0,1% 0,2%

67,8%

30%

Dívidas de Terceiros

91,8%

77,9%

33,8%

96,3%

43,7%

95,0% 79,5%

77,6%

Investimentos Financeiros

53,5%

20%

5,5%

10%

17,9%

43,0% 33,5%

0%

UC

5,4%

SASUC

0,2%

1,1% 0,4% 3,4%

ICNAS

0,0%

Dendropha rma

5,4%

CNC

0,8%

Explorat. IDH-CCV

1,9%

IPN

2,1%

CES

0,2%

IPN_I

79

0,4%

ADAI

Imobilizado

21,7% 9,7%

1,3%

81,0%

Existências

1,7%

IteCons

3,0%

0,7% 4,7%

4,8% 3,1% 0,3%

0,1%

0,2%

0,2%

INESC_C

ACIV

CEDOUA

0,1%

0,1%

UC

UC

Tecnimed Inproplant

% Total do Ativo do Grupo

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Estrutura dos fundos próprios e passivo [quadro 40] Fundos Próprios e Passivo

2015

Estrutura

2014

2013

Fundos Próprios

322.096.128 €

55,7%

321.794.586 €

321.961.191 €

Património

341.283.960 €

59,1%

341.283.960 €

341.283.960 €

3.282.252 €

0,6%

3.273.347 €

25.009.127 €

-4,3%

-

Reservas Resultados Transitados

-

22.428.886 € -

Resultado Líquido do Exercício

2.539.043 €

0,4%

Interesses Minoritários

3.290.801 €

0,6%

3.201.937 €

3.166.206 €

252.503.141 €

43,7%

259.027.936 €

263.786.058 €

Passivo Provisões Dividas de MLP Dividas a Terceiros Acréscimos e Diferimentos Total

333.835 € -

3.255.793 € 22.576.236 € 2.326 €

362.451 €

0,1%

425.888 €

333.860 €

1.628.933 €

0,3%

1.663.156 €

1.607.626 €

12.294.571 €

2,1%

26.559.729 €

15.877.044 €

238.217.186 €

41,2%

230.379.162 €

245.967.528 €

584.024.458 €

588.913.455 €

577.890.071 €

Os Fundos Próprios do Grupo ascendem a 322,10M€, registando uma variação de 0,1%, em consequência dos movimentos de incorporação de resultados transitados do exercício de 2014 e do reconhecimento do resultado líquido do exercício de 2015.

Terceiros de Curto Prazo, que diminuíram 14,27M€, cifrando-se em 12,29M€. Esta diminuição generalizada das dividas a terceiros ficou a dever-se a uma maior regularidade nos pagamentos a fornecedores ao longo do ano e igualmente ao facto de se terem envidado todos os esforços para que não transitassem para 2016 quaisquer pagamentos que estivessem em condições legais de ser concluídos dentro do exercício económico de 2015, portanto, em 31 de dezembro, na medida em que pela primeira vez não houve lugar período complementar para realização de pagamentos.

A autonomia financeira é de 55,7%, o que traduz a solidez financeira do GPUC quanto à sua exposição a fundos alheios. A reforçar esta perspetiva, de sustentabilidade financeira a mais longo prazo, é de considerar que no passivo constam cerca de 145,21M€, correspondentes a bens de imobilizado cofinanciados que, em cumprimento do normativo contabilístico vigente, irão sendo incorporados em Fundos Próprios pelo valor das amortizações correspondentes.

Os Acréscimos e Diferimentos registaram uma variação de 7,84M€. Os Proveitos Diferidos, que representam o reconhecimento do direito a receber em exercícios futuros, ascendem a cerca de 223,20M€ e cresceram 7,62M€, por via do aumento dos montantes contratualizados de cofinanciamento. No que respeita aos Acréscimos de Custos, verificou-se um ligeiro aumento de 0,22M€ em resultado do reconhecimento do subsídio de férias a pagar em 2016, tendo em conta a reposição progressiva das reduções remuneratórias que foram impostas nos últimos anos aos salários dos trabalhadores em funções públicas.

Os Interesses Minoritários, que representam a parte dos resultados e dos ativos líquidos das subsidiárias do Grupo, cujos Fundos Próprios não sejam detidos, direta ou indiretamente, pela entidade-mãe do Grupo, ascendem a 3,29M€ e representam 0,6% do total de balanço. O Passivo fixou-se nos 252,50M€, evidenciando assim uma diminuição das obrigações presentes do Grupo em cerca de 6,52M€. O nível de endividamento refletido em balanço caiu em 2,4 p.p. para os 2,4%, bem como o debt to equity em -4,4 p.p. para os 4,3%, o que significa que o nível dos Capitais Alheios não representa um fator de risco a médio e longo prazo.

Quanto à estrutura dos Fundos Próprios, verifica-se que a mesma apresenta um elevado nível de diversificação entre as diversas entidades que constituem o GPUC:

As Provisões diminuíram ligeiramente (0,06M€), cifrando-se em 0,36M€. As Dívidas de Médio e Longo Prazo também diminuíram cerca de 0,03M€ cifrando-se em 1,63M€, bem com as Dívidas a 80

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Estrutura dos fundos próprios por entidade [gráfico 23] 200%

150%

100%

50%

0%

0,5% 0,4%

3,6% 26,6%

106,6%

-7,6%

123,3% 56,8% 3,7% 13,0%

36,0%

51,9%

20,1% 43,9%

59,1% -11,0%

-26,9%

0,3%

3,4%

0,5% 16,7%

5,8%

8,0%

55,7% 72,6%

58,5% 44,1%

11,3%

0,6%

1,2% 12,3%

2,4%

93,7%

Resultado Líquido Exercício

187,2%

54,4%

137,2%

93,9%

86,5%

102,1%

97,6%

Resultados Transitados

49,9%

0,7% 10,1%

6,3% -8,1%

-2,1%

-4,9%

-13,0%

-50%

-12,5% -24,8%

Reservas

-74,3% -173,1%

-100%

Património

-150%

-200%

90,0%

6,7%

0,1%

UC

SASUC

ICNAS

0,0%

0,5%

0,0%

0,5%

0,3%

0,1%

0,4%

0,6%

0,2%

0,4%

0,2%

IPN

CES

IPN_I

ADAI

IteCons

INESC_C

ACIV

CEDOUA

0,0%

0,0%

UC

UC

% Total Fundos Próprios do Grupo

Dendropha rma

CNC

Explorat. IDH-CCV

Quanto à estrutura do Passivo das diversas entidades que compõem o Grupo, verifica-se

Tecnimed Inproplant

igualmente alguma diversificação quanto à sua composição:

Estrutura do passivo por entidade [gráfico 24] 100%

1,1%

8,0%

90% 80%

Acréscimos e Diferimentos

48,8% 57,5%

70%

68,1% 60% 50%

79,2%

82,5% 97,3%

98,1%

96,2%

98,9%

79,0%

84,8%

75,3%

92,0%

40%

Dívidas Médio-Longo Prazo

30%

44,0% 42,1%

20%

1,9%

0,4%

69,4%

3,9%

0,3%

UC

SASUC

ICNAS

0,0%

Dendropha rma

2,7%

3,8%

4,1% 0,3%

2,2%

11,7%

1,9%

3,7%

4,4%

CNC

Explorat. IDH-CCV

IPN

CES

9,8%

0,4%

IPN_I

81

Provisões

0,8%

16,4%

14,8% 2,5% 0,2%

0,2%

22,1%

10% 0%

Dívidas a Terceiros

92,7%

93,7%

97,8%

20,2%

14,6% 5,8% 0,5%

0,5%

0,6%

3,1%

ADAI

IteCons

6,8% 0,6%

7,1%

0,1%

INESC_C

24,6%

0,1%

ACIV

0,1%

CEDOUA

0,3%

0,2%

UC

UC

Tecnimed Inproplant

% Total do Passivo do Grupo

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

De acordo com a ótica funcional, o balanço do GPUC assume a seguinte estrutura: Balanço funcional [quadro 41]

Rúbricas

2015

(1) Fundos Próprios

2014

2013

457.563.956 €

460.116.634 €

1.991.384 €

2.089.044 €

1.941.486 €

(3) CAPITAIS PERMANENTES (1+2)

459.555.340 €

462.205.679 €

459.630.916 €

(4) ATIVO FIXO

416.313.798 €

408.973.393 €

403.799.542 €

43.241.541 €

53.232.286 €

55.831.374 €

(6) Clientes

8.736.818 €

9.816.358 €

9.341.785 €

(7) Alunos

19.550.231 €

22.264.532 €

20.321.714 €

(2) Capital Alheio Estável

(5) FUNDO DE MANEIO (3-4)

(8) Existências

457.689.430 €

1.736.922 €

1.524.445 €

1.446.127 €

(9) Adiantamentos a Fornecedores

108.659 €

94.493 €

129.900 €

(10) Estado e Outros Entes Públicos [a receber]

124.365 €

782.097 €

324.942 €

82.651.640 €

93.876.759 €

114.548.209 €

726.347 €

752.945 €

503.910 €

113.634.983 €

129.111.629 €

146.616.586 €

2.632.992 €

12.349.814 €

7.826.812 €

796.196 €

433.846 €

562.030 €

2.211.925 €

4.440.056 €

2.667.811 €

(11) Outros Devedores de Exploração (12) Acréscimos e Diferimentos Operacionais [ativo] (13) ATIVO CÍCLICO [NECESSIDADES CÍCLICAS] (6+7+8+9+10+11+12) (14) Fornecedores (15) Adiantamentos de Clientes e Alunos (16) Estado e Outros Entes Públicos [a pagar] (17) Outros Credores de Exploração (18) Acréscimos e Diferimentos Operacionais [passivo] (19) PASSIVO CÍCLICO [RECURSOS CÍCLICOS] (14+15+16+17+18) (20) NECESSIDADES DE FUNDO DE MANEIO [WORKING CAPITAL] (13-19) (21) Tesouraria Ativa (22) Tesouraria Passiva (23) TESOURARIA LÍQUIDA (5-20)

Em termos globais, na perspetiva funcional verifica-se que os recursos foram excedentários no ciclo de investimento, permitindo assim gerar um fluxo financeiro estável (Fundo de Maneio) de 43,24M€, disponível para financiar a atividade operacional do GPUC. Com efeito, os Capitais Permanentes totalizaram 459,56M€, face ao Ativo Fixo de 416,31M€. No ciclo operacional, as Necessidades Cíclicas foram de 113,63M€, enquanto os Recursos Cíclicos foram de 116,54M€, gerando uma Necessidade de Fundo de Maneio ou Working Capital no montante de -2,91M€. Assim, verifica-se que, ao nível da tesouraria, a exploração da atividade operacional foi

-

5.398.256 €

7.981.666 €

4.322.699 €

105.502.574 €

94.597.165 €

113.000.968 €

116.541.943 €

119.802.546 €

128.380.320 €

2.906.960 €

9.309.083 €

18.236.267 €

47.941.290 €

45.939.436 €

38.497.327 €

1.792.788 €

2.016.233 €

902.219 €

46.148.502 €

43.923.203 €

37.595.107 €

excedentária, não tendo sido necessário recorrer ao Fundo de Maneio para financiar a atividade operacional. As aplicações de tesouraria (Tesouraria Ativa) foram excedentárias face à Tesouraria Passiva, evidenciando uma liquidez de 46,15M€, a 31 de dezembro de 2015. Desta forma, sob a perspetiva funcional, a estrutura financeira encontra-se equilibrada, verificando-se a sustentabilidade das atividades desenvolvidas pelo GPUC.

82

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Estrutura funcional [gráfico 25] 600 M€

Ativo Fixo - Capitais Permanentes

500 M€

Fundo de Maneio (+) Fundo de Maneio (-)

400 M€

Ativo Cíclico - Passivo Cíclico

300 M€

Working Capital [NFM] (-) - Working Capital [NFM] (+)

200 M€

Tesouraria Ativa Tesouraria Passiva 100 M€ Tesouraria Líquida (-) Tesouraria Líquida (+) 0 M€ Aplicações 2015

Recursos 2015

7.2.2. DESEMPENHO ECONÓMICO

três novas entidades no perímetro de consolidação do Grupo contribuiu em 0,15M€ para este crescimento. Os proveitos operacionais da atividade registam um ligeiro decréscimo, na ordem dos 0,1%, pelo que o aumento dos proveitos ficou a dever-se, em grande medida, aos proveitos financeiros e extraordinários do Grupo.

7.2.2.1. ANÁLISE DOS PROVEITOS

No ano de 2015, os Proveitos e Ganhos do GPUC ascenderam a 170,95M€, registando-se um crescimento de 1,28M€ em termos absolutos e de 0,8% em termos relativos, sendo que a inclusão de

Estrutura e evolução dos proveitos e ganhos [quadro 42]

Proveitos e Ganhos Operacionais

Variação 2015-2014 2015

Peso (%)

Absoluta

%

2014

Peso (%)

2013

Peso (%)

94,2% -

87.155 €

-0,1%

161.155.270 €

95,0%

157.582.980 €

95,9%

4.394.184 €

2,6%

578.922 €

15,2%

3.815.262 €

2,2%

3.551.120 €

2,2%

Prestações de Serviços

16.240.567 €

9,5%

1.633.135 €

11,2%

14.607.432 €

8,6%

13.332.943 €

8,1%

Impostos e Taxas

27.595.471 €

16,1%

Vendas

Variação da Produção Trabalhos para a Própria Entidade Proveitos Suplementares Transferências e Subsídios Correntes Outros Proveitos e Ganhos Operacionais Financeiros Extraordinários Total de Proveitos e Ganhos

161.068.115 €

120.741 €

0,4%

27.474.729 €

16,2%

27.385.884 €

16,7%

22.251 €

0,0% -

11.528 €

-34,1%

33.779 €

0,0%

103.366 €

0,1%

-

0,0% -

99.164 €

-100,0%

99.164 €

0,1%

159.357 €

0,1%

145.195 €

20,8%

696.622 €

0,4%

878.165 €

0,5%

2.413.336 €

-2,1%

114.315.216 €

67,4%

112.025.185 €

68,2%



841.817 € 111.901.880 € 71.946 €

0,5% 65,5% 0,0% -

41.120 €

-36,4%

113.066 €

0,1%

146.960 €

0,1%

230.608 €

0,1%

30.142 €

15,0%

200.466 €

0,1%

149.636 €

0,1%

9.654.686 €

5,6%

1.336.626 €

16,1%

8.318.060 €

4,9%

6.560.070 €

4,0%

170.953.409 €

100,0%

1.279.612 €

0,8%

169.673.796 €

100,0%

164.292.686 €

100,0%

Os Proveitos Operacionais situaram-se nos 161,07M€, representando 94,2% do total de proveitos. Para a atividade operacional do Grupo, contribuem maioritariamente as Transferências e Subsídios Correntes, com 65,5% dos proveitos

totais, onde se registou uma variação global de 2,41M€ (-2,1%), decorrente da diminuição do financiamento direto do Estado (-2,08M€) para cerca de 78,20M€, bem como das transferências e

83

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

subsídios à exploração recebidos no âmbito de atividades cofinanciadas e de investigação (-0,33M€).

As restantes rubricas operacionais representaram 0,5% da estrutura de proveitos do Grupo e mantiveram-se, no seu conjunto, estáveis face a 2014. Os Proveitos Suplementares registam uma variação, face ao ano anterior, de 20,8% por via do aumento no aluguer de espaços, crescimento esse que foi absorvido pela diminuição registada ao nível da Variação da Produção e dos Trabalhos para a Própria Entidade.

Os Impostos e Taxas representaram 16,1% dos proveitos do GPUC e registam um ligeiro aumento de cerca de 0,12M€ (+0,4%), sendo que as propinas são responsáveis por 67,6% da variação registada. As Vendas, representativas de 2,6% da estrutura de proveitos, registaram um crescimento de 0,58M€ (+15,2%), em resultado do crescimento das atividades de venda de merchandising na UC e de alimentação nos SASUC.

Os Proveitos Financeiros, com uma variação relativa de 15,0%, cresceram para os 0,23M€ e representam 0,1% do total de proveitos.

As Prestações de Serviços, que representaram 9,5% da estrutura de proveitos, registam um acréscimo de 1,63M€ (+11,2%), em resultado do crescimento da atividade turística e cultural na UC, da atividade de alojamento nos SASUC, bem como das atividades de consultoria e de análises nas participadas IPN e CNC. No entanto, regista-se uma diminuição significativa das prestações de serviços nas participadas ITeCons e INESC Coimbra.

Os Proveitos Extraordinários ascenderam a 9,65M€, representando 5,6% da estrutura de proveitos. Face ao ano transato, registou-se uma variação de 1,34M€ (+16,1%), em virtude do aumento da taxa de execução das atividades de investigação e investimento, nomeadamente nas entidades UC, CNC e Exploratório. A estrutura de proveitos e ganhos do GPUC assume a seguinte forma gráfica:

Estrutura dos proveitos e ganhos [gráfico 26]

Transferências e Subsídios Correntes Impostos e Taxas Prestações de Serviços Extraordinários Proveitos Suplementares Vendas Financeiros Variação da Produção Outros Proveitos e Ganhos Operacionais Trabalhos para a Própria Entidade

2015 → 2013

84

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Relativamente à contribuição de cada entidade para o total de proveitos do Grupo, verifica-se a seguinte estrutura: Contribuição e estrutura de proveitos e ganhos por entidade [gráfico 27] 100% 0,1%

4,4%

1,7%

4,4%

2,1%

0,1%

90% 22,9%

15,8%

14,2%

0,4%

0,2%

0,6%

24,9%

41,1%

100,0%

2,8%

55,3% 87,4%

67,1%

Transf. e Subsídios Correntes [Sub. à Exploração]

0,2% 77,9%

28,3%

0,7% 20,1%

100,0%

95,0%

0,2%

15,5% 48,7%

92,6%

0,7% 16,7%

5,9%

80,0%

6,4%

0,6%

UC

SASUC

ICNAS

0,0%

4,7%

Variação da Produção Impostos e Taxas

32,9% Prestações de Serviços

0,6%

12,0%

9,3% 0,1%

0,7%

0,4%

Trabalhos p/ a própria entidade

2,3%

35,9%

32,6%

0,3%

Prov. Suplementares

51,1%

44,5%

10% 0%

Transf. e Subsídios Correntes [Tesouro]

57,7%

23,5%

85,4%

15,3%

40%

20%

Outros Prov. e Ganhos Operacionais

18,8%

50%

30%

Prov. Ganhos Financeiros

0,1%

58,3%

5,1%

60%

Prov. Ganhos Extraordinários

2,2% 11,7%

0,3%

47,6% 53,0%

1,0%

6,7%

80% 70%

0,3% 2,0% 1,1%

6,2%

6,7% 1,8%

15,4%

1,6%

0,5%

5,8% 1,5%

2,4%

2,2%

0,3%

0,6%

1,8%

0,1%

0,3%

0,1%

IPN

CES

IPN_I

ADAI

IteCons

INESC_C

ACIV

CEDOUA

Vendas

0,1%

0,1%

UC

UC

% Total de Proveitos do Grupo

Dendropha rma

CNC

Explorat. IDH-CCV

7.2.2.2. ANÁLISE DOS CUSTOS

Tecnimed Inproplant

disso, em termos comparativos, verifica-se uma diminuição dos custos e perdas do Grupo de 1,48M€ em termos absolutos e de 0,9% em termos relativos relativamente ao ano precedente.

Os Custos e Perdas totalizaram 168,38M€ no ano de 2015, tendo as três novas entidades no perímetro de consolidação do Grupo, representado, por si só, um aumento de 0,19M€ dos custos e perdas. Apesar

Estrutura e evolução dos custos e perdas [quadro 43]

Variação 2015-2014

Custos e Perdas 2015 Operacionais Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. Fornecimentos e Serviços Externos Custos com Pessoal

167.190.416 €

Peso (%) 99,3% -

Absoluta

%

2014

Peso (%)

2013

Peso (%)

1.769.933 €

-1,0%

168.960.349 €

99,5%

163.034.783 €

50.101 €

2,4%

2.086.573 €

1,2%

1.806.942 €

99,4% 1,1%

2.136.674 €

1,3%

26.122.885 €

15,5% -

1.915.191 €

-6,8%

28.038.076 €

16,5%

27.163.005 €

16,6%

104.625.467 €

62,1% -

1.113.409 €

-1,1%

105.738.875 €

62,2%

105.787.469 €

64,5%

Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc.

15.031.672 €

8,9%

1.158.305 €

8,3%

13.873.367 €

8,2%

11.489.353 €

7,0%

Amortizações do Exercício

18.225.374 €

10,8%

1.184.212 €

6,9%

17.041.162 €

10,0%

15.587.573 €

9,5% 0,5%

Provisões do Exercício

521.663 €

0,3% -

1.032.104 €

-66,4%

1.553.767 €

0,9%

800.866 €

Outros Custos e Perdas Operacionais

526.682 €

0,3% -

101.848 €

-16,2%

628.529 €

0,4%

399.575 €

0,2%

278.961 €

0,2%

43.316 €

18,4%

235.645 €

0,1%

238.982 €

0,1%

242.524 €

36,1%

671.880 €

0,4%

784.207 €

0,5%

1.484.093 €

-0,9%

169.867.873 €

100,0%

164.057.972 €

100,0%

Financeiros Extraordinários Total de Custos e Perdas

914.404 € 168.383.780 €

0,5% 100,0% -

Os Custos Operacionais diminuíram cerca de 1,77M€ (-1,0%) tendo-se cifrando em 167,19M€, o que representa 99,3% da estrutura de custos e perdas.

concursos de pessoal em 2015, nem todos se encontram concluídos, tendo a maioria das entradas de pessoal registadas no ano de 2015 se verificado ao nível do corpo do pessoal técnico, o que não foi, em termos de valor, suficiente para anular o efeito da variação resultante das aposentações verificadas no ano de 2014, sobretudo ao nível do corpo docente. Para além disso, no ano de 2014, as remunerações dos trabalhadores em funções

Os Custos com Pessoal que, pela natureza da missão do GPUC, detêm tradicionalmente um peso decisivo na estrutura de custos (62,1%), registaram uma diminuição de 1,11M€ (-1,1%), para o montante de 104,63M€. Apesar de terem sido abertos vários 85

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

públicas, nas entidades UC e SASUC, não foram temporariamente sujeitas a qualquer redução durante cerca de três meses e meio. Ao nível das restantes entidades do Grupo, destaca-se o crescimento dos Custos com Pessoal no ITeCons (+0,15M€) e, a contrário, a diminuição no INESC Coimbra (-0,12M€) e no CNC (-0,11M€). A variação decorrente da inclusão de novas entidades no perímetro de consolidação não é materialmente relevante nesta rubrica.

As Transferências Correntes e Prestações Sociais Concedidas ascenderam a 15,03M€, traduzindo um aumento de 1,16M€, nomeadamente ao nível de transferências para entidades sem fins lucrativos parceiras, no âmbito de atividades cofinanciadas e de investigação. As Amortizações do Exercício registaram um aumento de 1,18M€ (+6,9%) para os 18,23M€, em resultado da expansão do investimento em ativos fixos, nomeadamente ao nível atividade de investigação e projetos de investimento. Por seu lado, as Provisões do Exercício registaram uma diminuição de 1,03M€, essencialmente por via da diminuição das situações de cobrança duvidosa de clientes e de estudantes.

Relativamente a custos com Fornecimentos e Serviços Externos, registou-se igualmente uma diminuição significativa em cerca de 1,92M€ (-6,8%), traduzindo os esforços de contenção e racionalização estão a surtir efeitos positivos ao nível dos custos de desenvolvimento e de atividade. Os custos fixos ou de estrutura, onde se incluem os custos com eletricidade, água, comunicações, seguros, vigilância e segurança e limpeza, higiene e conforto, ascenderam a 5,81M€, representando 22,2% dos FSE e 3,5% dos custos globais do GPUC, tendo-se mantido estáveis, face ao ano transato. Por seu lado, os custos de desenvolvimento e de atividade, que correspondem aos restantes custos de FSE, ascenderam a 20,31M€, e diminuíram cerca de 1,94M€ (-8,7%) face a 2014, representando assim 77,8% dos FSE e 12,1% do total de custos do Grupo.

Os Custos Financeiros revelam uma variação em cerca de 0,04M€ (+18,4%), nomeadamente por via do crescimento dos juros e serviços bancários suportados. De igual forma, os Outros Custos e Perdas Extraordinárias cresceram 0,24M€ (+36,1%) para o valor de 0,91M€. A estrutura de custos e perdas do GPUC assume a seguinte forma gráfica:

Estrutura dos custos e perdas [gráfico 28]

Custos com Pessoal Fornecimentos e Serviços Externos Amortizações do Exercício Transferências Correntes Concedidas e Prest. Soc. Provisões do Exercício Extraordinários Outros Custos e Perdas Operacionais Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Cons. Financeiros

2015 → 2013

86

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Relativamente à contribuição de cada entidade para o total de custos do Grupo, verifica-se a seguinte estrutura: Contribuição e estrutura de custos e perdas por entidade [gráfico 29] 100% 90%

0,4% 0,1% 0,3% 0,4%

0,5% 0,2%

0,2% 0,1%

7,0%

8,2%

10,0%

3,3%

0,4% 0,4% 1,1%

5,9% 42,8%

17,9%

9,4%

70% 60% 50%

0,1% 0,8%

0,1% 0,1% 0,1% 1,2% 0,9% 0,9% 0,2% 0,9% 0,6% 0,2% 0,5% 2,4% 0,1% 17,0%

17,2%

9,4% 80%

3,3% 0,7% 0,1%

15,9%

23,1%

16,0%

0,1% 1,2% 0,7%

10,2%

2,9%

26,5%

56,0%

18,6%

27,3%

19,5%

37,3%

50,9%

44,9%

9,4%

Custos e Perdas Financeiros

3,6%

Outros Custos Perdas Operac.

22,5%

34,1%

97,8%

8,4%

91,0%

Amortizações

72,3%

Transf. Correntes Conc. e Prest. Sociais

70,0%

23,6%

55,2%

Custos c/ Pessoal

46,3%

13,3%

37,1% 25,3%

12,9%

Custos e Perdas Extraord.

25,5%

42,3%

20%

0,0% 0,0%

Provisões

32,2%

30%

0%

0,4% 0,8% 0,7%

0,3%

40%

10%

2,0% 0,1% 5,5%

10,3%

62,3% 66,2%

4,7% 0,1% 0,4%

32,8%

29,5%

30,1%

33,8%

33,8%

Fornec. Serv. Externos

18,9%

13,4%

0,4%

0,6%

80,3%

6,1%

0,6%

UC

SASUC

ICNAS

0,0%

4,8%

0,3%

1,6%

0,8%

2,4%

2,2%

0,3%

0,6%

1,8%

0,1%

0,3%

0,1%

IPN

CES

IPN_I

ADAI

IteCons

INESC_C

ACIV

CEDOUA

2,2%

3,1% 5,8%

0,1%

0,1%

UC

UC

Custo Merc.Vend.e Mat.Cons.

% Total de Custos do Grupo

Dendropha rma

CNC

Explorat. IDH-CCV

Tecnimed Inproplant

7.2.3. RESULTADOS E KPI - KEY PERFORMANCE INDICATORS

resultados das entidades subsidiárias que não são detidos direta ou indiretamente pela entidade-mãe do Grupo (Interesses Minoritários), pelo que o Resultado Líquido do GPUC ascende a cerca de 2,54M€.

O GPUC apresentou um Resultado Líquido do Exercício sem Interesses Minoritários de 2,57M€, influenciado pela melhoria do desempenho da atividade operacional e extraordinária do Grupo. Deste resultado, 0,03M€ correspondem à parte dos

Demonstração de resultados sintética [quadro 44] Rubricas

2015

2014

2013

1 Proveitos Operacionais (turnover )

161.068.115 €

161.155.270 €

157.582.980 €

2 Custos Operacionais

148.443.379 €

150.365.420 €

146.646.344 €

12.624.736 €

10.789.850 €

10.936.636 €

3 EBITDA [Meios Libertos Operacionais] (1+2) 4 EBITDA [% do turnover ] (3/1)

7,8%

5 Amortizações e Provisões

18.747.037 €

6 EBIT [Resultado Operacional] (3-5)

-

7 EBIT [% do turnover ] (6/1)

6.122.301 € -3,8%

8 Resultados Financeiros

-

9 Resultados Extraordinários

48.353 € 8.740.282 €

10 Resultado Líquido do Exercício s/ Interesses Minoritários 11 Interesses Minoritários 12 Resultado Líquido do Exercício c/ Interesses Minoritários

Da análise do desempenho económico do ano de 2015, ressalta uma melhoria do desempenho operacional, por via da redução da estrutura de custos, registando-se assim uma variação de 1,83M€ ao nível do EBITDA, para o montante de 12,62M€.

6,7% 18.594.928 € 7.805.078 € -4,8% 35.179 € -

6,9% 16.388.439 € 5.451.803 € -3,5% 89.346 €

7.646.180 €

5.775.863 €

2.569.628 € -

194.076 €

234.714 €

30.585 €

139.759 €

237.041 €

2.539.043 € -

333.835 € -

2.326 €

Estes meios libertos, gerados pela atividade operacional, corresponderam a 7,8% do turnover, continuando a não ser, contudo, suficientes para permitir absorver os custos não desembolsáveis relativos a Amortizações e Provisões, traduzindo assim um Resultado Operacional (EBIT) deficitário 87

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

em 6,12M€. O investimento realizado nos últimos anos tem-se traduzido num aumento dos custos com Amortizações, mas continua a não produzir a rendibilidade necessária, por forma a garantir a total sustentabilidade financeira da atividade operacional, dado que a rendibilidade do ativo, embora tenha tido uma evolução favorável, continua negativa em -1,1%.

Os Resultados Extraordinários totalizaram 8,74M€, em resultado das diligências que têm vindo a ser desenvolvidas para a boa execução financeira dos projetos de I&D e de investimento. O cash-flow gerado no ano conduziu ao aumento de 4,4% das Disponibilidades cifrando-se no valor de 47,46M€, permitindo fechar o ano com um Resultado de Tesouraria de 14,46M€.

Os Resultados Financeiros (-0,05M€) continuam deficitários, quer em resultado da diminuição da rendibilidade das aplicações de tesouraria, quer devido ao aumento dos custos de financiamento e de serviços bancários suportados, situação não controlável pelo Grupo.

Assim, podemos concluir que a situação económica do GPUC se mantém equilibrada.

Resultado líquido do exercício por entidade [gráfico 30]

 Negativo

Positivo 

UC

1.557.967 €

SASUC

780.874 €

ICNAS

102.321 €

Dendropharma CNC

8.194 € -179.134 €

Explorat. IDH-CCV

1.839 €

IPN

4.582 €

CES

180.163 €

IPN_I

1.746 €

ADAI

96.433 €

IteCons

11.315 €

INESC_C ACIV

6.991 € -26.200 €

CEDOUA

18.981 €

UC Tecnimed

-19.831 €

UC Inproplant

-19.857 €

Resultado GPUC

2.539.043 €

88

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

O desempenho económico e financeiro do GPUC pode ainda ser medido e sintetizado através dos seguintes KPI: KPI económico-financeiros [quadro 45]

Indicadores

Rendibilidade

Estrutura Económica e

Liquidez

Financeira

Cobertura do Imobilizado Autonomia Financeira

2015

2014

2013

2015 ← 2013

111,5%

114,2%

114,9%

Observações [Recursos Estáveis / Imobilizado Líquido]

55,7%

55,1%

54,7%

Solvabilidade

23,1

11,4

18,4

[Fundos Próprios / Fundos Alheios]

Endividamento

2,4%

4,8%

3,1%

[Fundos Alheios / Fundos Totais]

Debt to Equity Rate

4,3%

8,7%

5,4%

[Fundos Alheios / Fundos Próprios]

Liquidez Geral

0,64

0,68

0,70

[Ativo Circulante / Passivo de Curto Prazo]

Liquidez Imediata

3,86

1,71

2,39

[Disponibilidades/Passivo Circulante]

Necessidades de Fundo de Maneio

-2.906.960 €

9.309.083 €

18.236.267 €

Rendibilidade dos Fundos Próprios

0,8%

-0,1%

0,1%

-1,1%

-1,3%

-0,9%

7,8%

6,7%

6,9%

-3,8%

-4,8%

-3,5%

1,6%

-0,1%

0,1%

Rendibilidade do Ativo Rendibilidade dos Meios Libertos Operacionais Rendibilidade Operacional Rendibilidade Líquida de Exploração

89

[Fundos Próprios / Ativo Líquido]

[Ativo Cíclico - Passivo Cíclico] [Resultados Líquidos / Fundos Próprios] [Resultados Operacionais / Ativo Líquido] [EBITDA / Volume de Atividade] [Resultado Operacional / Volume de Atividade] [Resultado Líquido / Volume de Atividade]

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

7.3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

7.3.1. BALANÇO 2015 AB

AP

AL

2014

2013

AL

AL

Ativo Imobilizado Bens de domínio público: Bens Património Histórico, Art.

0

0

0

0

0

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação Propriedade industrial e outros direitos

0

0

0

0

0

6.067.990

4.562.209

1.505.781

1.542.986

1.781.392

Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas

0

0

0

0

44.212

6.067.990

4.562.209

1.505.781

1.542.986

1.825.604

Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais

93.822.980

0

93.822.980

93.822.544

93.822.544

Edifícios e outras construções

331.335.226

72.013.425

259.321.801

261.663.491

253.436.855

Equipamento e material básico

132.561.066

101.822.459

30.738.606

26.579.948

23.733.388

1.121.957

938.509

183.448

169.240

116.655

447.094

435.808

11.287

18.186

9.386

19.803.000

17.726.512

2.076.487

2.653.404

1.435.909

3.014

2.815

199

466

733

0

0

0

0

0

Outras imobilizações corpóreas

20.588.587

18.200.285

2.388.303

2.444.902

2.308.429

Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas

20.660.480

0

20.660.480

15.953.307

22.802.822

1.500.296

0

1.500.296

0

473.809

621.843.701

211.139.814

410.703.887

403.305.488

398.140.529

Partes de capital

877.532

0

877.532

897.635

833.265

Obrigações e títulos de participação

982.424

0

982.424

982.674

736.716

2.203.858

0

2.203.858

2.204.295

2.204.295

39.537

0

39.537

39.537

39.537

0

0

0

0

0

4.103.352

0

4.103.352

4.124.141

3.813.812

Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Bens Baixo Valor / Bens Próprios

Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas

Investimentos financeiros:

Investimentos em imóveis Outras aplicações financeiras Imobilizações em curso de investimentos financeiros

Circulante Existências: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

662.590

0

662.590

592.426

578.308

Produtos e trabalhos em curso

0

0

0

0

0

Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

0

0

0

0

0

Produtos acabados e intermédios

158.762

22.203

136.559

139.933

691.232

Mercadorias

937.774

0

937.774

792.086

176.588

0

0

0

0

0

1.759.125

22.203

1.736.922

1.524.445

1.446.127

0

0

0

0

0

Adiantamentos por conta de compras

Dívidas de terceiros - médio e longo prazo Dívidas de terceiros - curto prazo: Empréstimos concedidos

0

0

0

0

0

Clientes

8.731.002

0

8.731.002

9.784.631

9.255.408

Alunos

19.550.231

0

19.550.231

22.264.532

20.321.714

0

0

0

0

0

14.097.173

14.091.357

5.816

31.727

86.377

Utentes Clientes, alunos e utentes de cobrança duvidosa Devedores pela execução do orçamento Adiantamentos a fornecedores

0

0

0

0

0

108.659

0

108.659

94.493

129.900

778

0

778

778

19.597

124.365

0

124.365

782.097

324.942

Adiantamentos a fornecedores Imobilizado Estado e outros entes públicos Outros devedores

82.651.640

0

82.651.640

93.876.759

114.548.209

125.263.849

14.091.357

111.172.492

126.835.018

144.686.146

0

0

0

0

0

Títulos negociáveis: Conta no Tesouro, depósitos em instit. financeiras e caixa: Depósito caução

0

0

0

0

0

Conta no Tesouro

12.187.059

0

12.187.059

11.091.996

8.140.732

Depósitos em instituições financeiras

35.193.132

0

35.193.132

34.306.096

29.782.551

83.377

0

83.377

43.759

54.210

47.463.568

0

47.463.568

45.441.851

37.977.493

Acréscimos de proveitos

505.817

0

505.817

515.465

541.734

Custos diferidos

698.252

0

698.252

735.064

482.010

1.204.069

0

1.204.069

1.250.530

1.023.744 182.895.512

Caixa

Acréscimos e diferimentos:

Total de amortizações

215.702.022

199.170.546

Total de provisões

14.113.560

13.733.241

12.375.109

584.024.458

588.913.455

Total do ativo

807.705.653

90

229.815.582

577.890.071

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

2015

2014

2013

Fundos próprios, interesses minoritários e passivo Fundos próprios: Património

341.283.960

341.283.960

341.283.960

Diferenças de consolidação

0

0

0

Ajustamento de partes de capital em empresas ou entidades

0

0

0

Reservas de reavaliação

0

0

0

341.283.960

341.283.960

341.283.960

Reservas: Reservas legais

38.802

38.802

38.802

Reservas estatutárias

3.891

3.891

3.891

Reservas contratuais

0

0

0

1.984.953

1.984.953

1.984.952

Subsídios

588.126

588.126

588.126

Doações

662.360

658.708

641.155

4.120

(1.133)

(1.133)

3.282.252

3.273.347

3.255.793

(25.009.127)

(22.428.886)

(22.576.236)

2.539.043

(333.835)

(2.326)

(22.470.083)

(22.762.721)

(22.578.562)

322.096.128

321.794.586

321.961.191

3.290.801

3.201.937

3.166.206

Reservas livres

Reservas decorrentes da transferência de ativos

Resultados transitados Resultado líquido do exercício

Total dos fundos próprios Interesses Minoritários Interesses Minoritários Total de interesses minoritários

3.290.801

3.201.937

3.166.206

325.386.930

324.996.522

325.127.397

362.451

425.888

333.860

1.628.933

1.663.156

1.607.626

472.692

Passivo: Provisões para Riscos e Encargos Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo Dívidas a terceiros - Curto prazo: Empréstimos por dívida titulada

1.142.017

1.352.317

Empréstimos por dívida não titulada

113.185

2.032

25.000

Adiantamentos por conta de vendas

37.197

105.308

111.393

Fornecedores c/c

2.252.617

4.832.222

4.817.677

Fornecedores - Faturas em Receção e Conferência

0

8.592

677

Fornecedores de Locação Financeira

0

0

0

Cauções de Fornecedores

0

940

0

Fornecedores Títulos a Pagar

0

0

0

Credores pela Execução de Orçamentos

0

0

0

758.999

328.538

450.637

Fornecedores de Imobilizado c/c

380.376

7.508.059

3.008.458

Estado e Outros Entes Públicos

2.211.925

4.440.056

2.667.811

Outros Credores

5.398.256

7.981.666

4.322.699

12.294.571

26.559.729

15.877.044

Adiantamentos de clientes, alunos e utentes

Acréscimos e diferimentos: Acréscimos de Custos

15.021.888

14.799.883

14.352.261

223.195.298

215.579.279

231.615.267

238.217.186

230.379.162

245.967.528

Total do passivo

252.503.141

259.027.936

263.786.058

Total dos fundos próprios, de interesses minoritários e do passivo

577.890.071

584.024.458

588.913.455

Proveitos Diferidos

91

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

7.3.2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZAS Exercício 2015

2014

2013

Custos e perdas Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Mercadorias

271.720

Matérias Fornecimentos e serviços externos Custos com o pessoal

226.745

136.288

1.864.953

2.136.674

1.859.828

2.086.573

1.670.655

1.806.942

26.122.885

26.122.885

28.038.076

28.038.076

27.163.005

27.163.005

104.625.467

104.625.467

105.738.875

105.738.875

105.787.469

105.787.469

Transferências correntes concedidas e prestações sociais

15.031.672

15.031.672

13.873.367

13.873.367

11.489.353

11.489.353

Amortizações do exercício

18.225.374

17.041.162

15.587.573

Provisões do exercício

521.663

18.747.037

1.553.767

18.594.928

800.866

Outros custos perdas operacionais

526.682

526.682

628.529

628.529

399.575

399.575

(A)

167.190.416 278.961

235.645

238.982

(C)

167.469.376

169.195.994

163.273.765

914.404

671.880

784.207

(E)

168.383.780

169.867.873

164.057.972

30.585

139.759

237.041

0

0

0

2.539.043

(333.835)

(2.326)

170.953.409

169.673.797

164.292.686

Custos e perdas financeiras Custos e perdas extraordinárias Interesses minoritários Imposto sobre o rendimento Resultado líquido do exercício

168.960.349

16.388.439 163.034.783

Proveitos e ganhos Vendas e prestações de serviços Vendas

4.394.184

Prestação de serviços

16.240.567

Impostos, taxas e outros

3.815.262 20.634.751

3.551.120 18.422.694

13.332.943

16.884.063

27.595.471

27.474.729

27.385.884

22.251

33.779

103.366

0

99.164

159.357

841.817

696.622

878.165

Variação da produção Trabalhos para a própria entidade Proveitos suplementares

14.607.432

Transferências e subsídios correntes obtidos: Transferências - Tesouro

78.198.392

Outras

33.703.488

80.275.974 111.901.880

34.039.242

79.465.589 114.315.216

32.559.596

112.025.185

Outros proveitos e ganhos operacionais

71.946

113.066

146.960

(B)

161.068.115

161.155.271

157.582.980

230.608

200.466

149.636

(D)

161.298.723

161.355.737

157.732.616

9.654.686

8.318.060

6.560.070

(F)

170.953.409

169.673.797

164.292.686

(6.122.301)

(7.805.078)

(5.451.803)

(48.353)

(35.179)

(89.346)

(6.170.654)

(7.840.257)

(5.541.149)

Resultado líquido do exercício (F-E)

2.569.628

(194.076)

234.714

Res. líq. consolidado do exercício c/ interesses minoritários (F-E)

2.539.043

(333.835)

(2.326)

Proveitos e ganhos financeiros Proveitos e ganhos extraordinários

Resultados operacionais (B-A) Resultados financeiros (D-B)-(C-A) Resultados correntes (D-C)

92

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

7.3.3. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Recebimentos

Pagamentos

Saldo da Gerência Anterior

Despesas de Fundos Próprios

Execução Orçamental - Fundos Próprios 311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc. 313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc.

-



311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc.

2.780.643 €

722.785 € 3.906.220 €

319 - Transferências de RG entre organismos

-



319 - Transferências de RG entre organismos

351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder

-



351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder

358 - Saldos de RG afetas a projetos cofinanciados

1.411.097 € -



359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan

361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER

-



361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER

428.306 €

411 - FEDER - QCA III

232.396 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade 413 - FEDER - PO Valorização do Território

4.620.046 €



415 - FEDER - PO Regional Centro

965.310 €

441 - Fundo Social Europeu - QCA III

442 - Fundo Social Europeu - POPH

162.497 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH

510 - Receita própria do ano 520 - Saldos de RP transitados 540 - Transferência de RP entre organismos De Receita do Estado - Fundos Alheios De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios

-



6.949.000 €

510 - Receita própria do ano

351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder 358 - Saldos de RG afetas a projetos cofinanciados 359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan 361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER

61.482.609 €

520 - Saldos de RP transitados 25.607.931 €

2.176.258 €

540 - Transferência de RP entre organismos

220.234 €

177.175.894 €

77.995 € Importâncias Entregues ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios 78.242.142 € -



Receitas do Estado

18.732.510 €

Operações de Tesouraria

14.634.993 €

-



-



Total da Despesa de Fundos Alheios

1.956.143 €

210.543.398 €

Saldo para a Gerência Seguinte:

551.041 €

Execução Orçamental - Fundos Próprios

-



411 - FEDER - QCA III

-



313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc.

2.057.858 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade

5.059.437 €

319 - Transferências de RG entre organismos

1.265.083 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território

2.726.769 €

351 - RG afetas a projetos cofinanciados - Feder

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 442 - Fundo Social Europeu - POPH 452 - FEADER 480 - Outros 510 - Receita própria do ano 520 - Saldos de RP transitados 540 - Transferência de RP entre organismos

33.367.504 €

5.171.303 €

368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados

415 - FEDER - PO Regional Centro

177.175.894 €

2.694.365 €

Receitas de Fundos Próprios

319 - Transferências de RG entre organismos

1.447 € 5.388.361 €

32.922.342 € Total da Despesa do Exercício

Inclusão de novas entidades

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc.

306.866 € 1.733.776 €

227.877 € 2.466.488 €

Total Saldo de Gerência na posse do serviço

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc.

2.948.042 € 11.394.226 €

480 - Outros

11.352.654 € €

19.604 €

452 - FEADER

3.219.026 €

-

331.175 € 6.635.363 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território

339.135 €

480 - Outros

551.041 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade

441 - Fundo Social Europeu - QCA III 452 - FEADER

1.143.760 €

368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados

415 - FEDER - PO Regional Centro



150.420 €

411 - FEDER - QCA III

2.387.912 € -

-

358 - Saldos de RG afetas a projetos cofinanciados

359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan 368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados

78.063.706 €

313 - Saldos de RG não afetas a prj. cofinanc.

85.920.629 €

10.906.478 €

-

812.382 €

361 - RP afetas a projetos cofinanciados FEDER

18.854 €

-

368 - Saldos de RP afetas a projetos cofinanciados

7.094.650 € 73.908.192 € € 101.314.968 € 187.235.597 €

411 - FEDER - QCA III

212.792 €

412 - FEDER - PO Fatores Competitividade

811.987 €

413 - FEDER - PO Valorização do Território

-

221.273 €

415 - FEDER - PO Regional Centro

-

148.613 €

-

1.203.570 €

442 - Fundo Social Europeu - POPH 452 - FEADER

Total das Receitas do Exercício

220.157.939 €

Total de Recebimentos Exercício

220.157.939 €



97.130 €

441 - Fundo Social Europeu - QCA III Total de Receitas de Fundos Próprios



1.260.677 €

359 - Transf. de RG entre organismos afetas pj co-finan

367.710 €

-

178.436 €

358 - Saldos de RG afetas a projetos cofinanciados

61.350 €

1.171.529 €

311 - Estado - RG não afetas a prj. cofinanc.

480 - Outros 510 - Receita própria do ano 520 - Saldos de RP transitados 540 - Transferência de RP entre organismos

5.671.566 €

719.795 € 17.407 € 4.925.314 € 19.452.578 € 9.176.396 € 951.295 €

34.694.108 €

Importâncias Retidas p/ Entregar ao Estado ou Outras Entidades - Fundos Alheios Receitas do Estado

20.054.181 €

Operações de Tesouraria

17.716.850 €

Total das Retenções de Fundos Alheios Total Geral de Fluxos de Caixa

De Receita do Estado - Fundos alheios 37.771.032 € De Operações de Tesouraria - Fundos Alheios 37.771.032 € Total de Saldo Gerência na Posse do Serviço 258.006.965 € Total Geral de Fluxos de Caixa

93

1.549.548 € 5.548.345 €

7.097.893 € 47.463.568 € 258.006.965 €

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

7.4. ANEXOS ÀS CONTAS

f) Classificação Orgânica:

As notas que se seguem respeitam o número de ordem definido no POC - Educação, Orientação n.º 1/2010 aprovada pela Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho, não se apresentando aquelas em que se considera não existir informação que justifique a sua divulgação.

Ministério

I

Secretaria Capítulo Divisão Subdivisão

1 2 Educação e Ciência Funcionamento – Serviço e Fundo 0 1 Autónomo (SFA) Estabelecimento de Ensino Superior e 0 5 Serviços de Apoio – Funcionamento 0 8 Universidade de Coimbra 0 0 Universidade de Coimbra

g) CAE (Principal): 85420 – Ensino Superior

- INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS ENTIDADES INCLUÍDAS

NA CONSOLIDAÇÃO

CAE (Secundário): 47784 – Com. Ret. Outros Prod. Novos, Estab. Espec. N.E.

A responsabilidade pela preparação das demonstrações financeiras consolidadas cabe ao Conselho de Gestão em exercício, que tem a seguinte composição: - João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva, Reitor - Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira, Vice-Reitor - Teresa Manuela Martins Antunes, Administradora

72190 – Outra investigação e desenvolvimento das Ciências Físicas e Naturais 72110 – Investigação e desenvolvimento em Biotecnologia h) Tutela: Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Compete ao Reitor, de acordo com os estatutos, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas ao Conselho Geral, órgão responsável pela respetiva aprovação.

i) Regime Financeiro: serviço e fundo autónomo com autonomia administrativa, financeira e patrimonial

Fiscal Único: Jorge Manuel Felizes Morgado, Revisor Oficial de Contas (nomeado pelo Despacho n.º 4543/2015, de 6 de maio)

j) Constituição e Orgânica: ver 1.3 Estrutrura organizacional e âmbito da consolidação k) Funcionamento: a Universidade rege-se pelo disposto na Constituição da República Portuguesa, na Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro (RJIES), nos seus Estatutos (Despacho Normativo n.º 43/2008 de 01 de setembro de 2008), bem como nos regulamentos internos das suas unidades e nos regimentos de funcionamento dos órgãos de governo e demais legislação nacional aplicável.

Auditor Externo: Carla Manuela Serra Geraldes, Horwath & Associados, SROC, Lda NOTA 1 ENTIDADES INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

O Grupo Público Universidade de Coimbra, representado pela entidade-mãe, identifica-se como se segue: a) Denominação: Grupo Público UC – Universidade de Coimbra

Integram o perímetro de consolidação as entidades de direito público e privado representadas na figura seguinte:

b) Número de contribuinte: 501 617 582 c) Código Repartição Finanças: 3050 – Coimbra 2

Entidades de direito público

d) Sede: Paço das Escolas • 3004-531 Coimbra

FLUC

TUJE

e) Instalações: a UC encontra-se dispersa pela cidade, concentrando-se as suas infraestruturas em 3 polos universitários fundamentais, designados por polo I (correspondente à zona histórica), polo II (Pinhal de Marrocos, junto ao Rio Mondego) e polo III (em Celas, junto ao Centro Hospitalar Universitário de Coimbra). Dispõe ainda de outras estruturas dispersas na cidade, designadamente as instalações da Faculdade de Economia, na Av. Dias da Silva, e as da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, na Avenida Conímbriga.

FDUC

ICNAS SASUC

FMUC

III

UC FCTUC

CA

FFUC FCDEFUC

BGUC

Arquivo

Imprensa

MCUC

FPCEUC

FEUC

CD25 Abril

TAGV

EU

BCS

JBUC

Entidades de direito privado ICNAS Produção, Lda

94

Dendropharma, Lda

Associações Privadas Sem Fins Lucrativos em que a UC tem participação e poder

Associações Privadas Sem Fins Lucrativos em que a UC tem condição de poder

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Identificam-se a seguir as entidades que integram a prestação de contas consolidadas do exercício findo de 2015, para além da UC.

SASUC

Garantir condições de estudo aos estudantes da Universidade de Coimbra através da prestação de serviços e concessão de apoios.

Rua Guilherme Moreira, n.º 12 3000-210 COIMBRA

CES

Centro de Estudos Sociais

500 825 840

Investigação e formação avançada na área das ciências sociais e humanas.

Colégio de S. Jerónimo Praça D. Dinis Apartado 3087 3001-401 COIMBRA

Diretor: Boaventura de Sousa Santos Diretor Executivo: João Paulo dos Santos Dias SROC/ROC: Pinto Castanheira, SROC, Unipessoal, Lda.

EXPLORATÓRIO

Associação Exploratório Infante D. Henrique

503 626 406

Contribuir para a valorização cultural e intelectual das crianças e jovens; Fomentar o gosto pela ciência e tecnologia.

Rua Pedro Monteiro 3000-329 COIMBRA

Presidente: Paulo Renato Trincão Vice-Presidente: Catarina Schreck Reis Vogal: Aurora Coelho Moreira SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC, Lda

85,76% | Integral

CNC

Centro de Neurociências e Biologia Celular

502 510 439

Promover a investigação científica fundamental e aplicada e o desenvolvimento experimental sobre vários aspetos das neurociências e da biologia celular.

Departamento de Zoologia Universidade de Coimbra Largo Marquês de Pombal 3004-517 COIMBRA

Presidente: João Ramalho de Sousa Santos Vice-Presidente: Luís Fernando Morgado Pereira de Almeida Vice-Presidente: Carlos Jorge Alves Miranda Bandeira Duarte Vice-Presidente: Carlos José Fialho da Costa Faro SROC/ROC: Leal Carreira & Associados, SROC

99,48% | Integral

IPN

IPN-Associação para a Inovação e Desenvolvimento em Ciência e Tecnologia

502 790 610

Promove a investigação científica e tecnológica orientada para a colaboração com organismos, empresas e instituições universitárias ou não universitárias.

Rua Pedro Nunes 3030-199 COIMBRA

Presidente: Maria Teresa Ferreira Soares Mendes Vice-Presidente: José António Raimundo Mendes da Silva SROC/ROC: P. Matos Silva, Garcia JR, P. Caiado & Associados

46,18% | Integral

ICNAS PRODUÇÃO, LDA

ICNAS-Produção Unipessoal, Lda

508 944 767

Desenvolver a investigação científica, implementar novas técnicas de investigação básica e clínica no âmbito das tecnologias nucleares aplicadas à saúde e divulgar os avanços científicos alcançados na sua área de intervenção.

Edifício do ICNAS Azinhaga de Santa Comba Polo Ciências da Saúde da UC 3000-548 COIMBRA

Gerente: Miguel de Sá e Sousa de Castelo Branco Gerente: Antero José Pena Afonso de Abrunhosa SROC/ROC: J. Rito, SROC, Lda.

100% | Integral

DENDROPHARMA, LDA

DendropharmaInvestigação e Serviços de Intervenção Farmacêutica, Sociedade Unipessoal Lda

509 575 838

Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares.

Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra Polo das Ciências da Saúde da UC Azinhaga de Santa Comba 3000-548 COIMBRA

Gerente: Amílcar Celta Falcão Ramos Gerente: João José Martins Simões Sousa Gerente: Francisco José de Batista Veiga SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC, Lda

100% | Integral

IPN-I

IPN-Incubadora Associação para o Desenvolvimento de Atividades de Incubação de Ideias e Empresas

506 375 986

Tem por objetivo estimular o empreendedorismo e fomentar a criação de empresas inovadoras de base tecnológica e serviços avançados.

Rua Pedro Nunes 3030-199 COIMBRA

Presidente da Direção: Maria Teresa Ferreira Sares Mendes Vice-Presidente: José António Raimundo Mendes da Silva SROC/ROC: P. Matos Silva, Garcia JR, P. Caiado & Associados

68,18% | Integral

ADAI

Simples agregação

600 038 106

Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial

502 550 554

Rua Pedro Hispano, n.º 12 3031-289 COIMBRA

Presidente do Conselho de Administração: Domingos Xavier Viegas Vice-Presidente: Manuel Carlos Gameiro da Silva

85,32% | Integral

ACIV

Simples agregação

Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra

Reitor: João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva Vice-Reitora: Margarida Isabel Mano Tavares Simões Lopes (de 01/01 a 21/09) Vice-Reitor: Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira (de 22/09 a 31/12) Administrador: Jorge Amaral Tavares (de 01/01 a 28/02) Administradora: Teresa Manuela Martins Antunes (de 01/03 a 31/12) SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC, Lda

Associação para o Desenvolvimento da Engenharia Civil

505 448 173

Departamento de Engenharia Civil da FCTUC, Polo II da UC Rua Luís Reis Santos, 3030-788 COIMBRA

Presidente: António Alberto Santos Correia Vice-Presidente: Diogo Manuel Rosa Mateus Vice-Presidente: José Adelino Costa Coutinho

Simples agregação

CEDOUA

% Detida do capital | Método consolidação

Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente

503 535 630

A promoção e o exercício da investigação (fundamental e aplicada) nos domínios do ordenamento do território, do urbanismo e do ambiente, numa perspetiva interdisciplinar.

Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra 3004-545 COIMBRA

Presidente do Conselho Diretivo: Fernando Alves Correia Vice-Presidente do Conselho Diretivo: Francisco Ferreira de Almeida

Simples agregação

ITECONS

Responsáveis pela Gestão Financeira e Patrimonial

Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção

507 487 648

Promover o desenvolvimento e a divulgação de investigação científica e tecnológica interdisciplinar em áreas diretamente ligadas às ciências da construção e afins.

Polo II da Universidade de Coimbra Rua Pedro Hispano, s/n 3030-289 COIMBRA

Presidente da Direção: António José Barreto Tadeu Vogal da Direção: Julieta Maria Pires António Vogal da Direção: Nuno Albino Vieira Simões SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC, Lda

10,54% | Integral

INESC-C

Sede

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra

505 232 200

O exercício e a gestão da atividade de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, orientada para a prestação de serviços no campo da inovação tecnológica, e a colaboração, neste âmbito com organismos, empresas e instituições universitárias ou não universitárias.

Rua Antero de Quental, n.º 199 3000-033 COIMBRA

Presidente: António Gomes Martins Vogal: Cidália Maria Costa Fonte Vogal: Luís Pires Neves Vogal: João Paulo Costa Vogal: João Coutinho Rodrigues SROC/ROC: J. Rito, SROC, Lda.

52,95% | Integral

UC TECNIMED

Objeto

UC Tecnimed Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização

510 396 836

Investigação e desenvolvimento competitivos nos setores farmacêutico, clínico e biotecnológico, através do exercício de atividades de investigação, conceção, desenvolvimento, ensaio, formação, transferência de tecnologia e conhecimento.

Paço das Escolas 3000-447 COIMBRA

Presidente: João Pedro Silva Serra Vogal: Amílcar Celta Falcão Ramos Ferreira SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC, Lda

50,00% | Integral

UC INPROPLANT

Contribuinte

UC InProPlant Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Internacionalização

510 542 646

Exercício de atividades de investigação e desenvolvimento experimental, ensaio, formação, transferência de tecnologia e conhecimento, consultadoria nos domínios do setor agro-frutícola e agro-florestal, biologia e ecologia.

Paço das Escolas 3000-447 COIMBRA

Presidente: António Batista Santos Vice-Presidente: Jorge Manuel Pataca Leal Canhoto SROC/ROC: Horwath & Associados, SROC, Lda

50,00% | Integral

SERQ

Entidade

SERQ - Centro de Inovação e Competência da Floresta - Associação

513 114 750

Investigação e desenvolvimento experimental, formação, transferência de tecnologia, consultoria, certificação e validação de produtos e soluções, promoção de eventos técnico-científicos e do empreendorismo, prototipagem e dinamização das várias vertentes do setor agroflorestal.

Zona Industrial da Sertã, Lote 3 6100-711 SERTÃ

Presidente: João Jorge Farinha Luís Vice-Presidente: Alfredo Manuel Pereira Geraldes Dias Vice-Presidente: José Manuel Saporiti Machado

Contribuir para o progresso da aerodinâmica industrial, através da investigação, do ensino superior e pós-graduado e da prestação de serviços à comunidade. Promover a investigação científica e atividades de caráter técnico e cultural, através da realização de contratos-programa, de protocolos, de conferências e outras ações de sensibilização sobre diferentes temáticas, com especial ênfase naquelas com afinidades relativamente à Engenharia Civil.

95

40,00% | Método Equivalência Patrimonial

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

NOTA 2 ENTIDADES EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO

No exercício de 2015, foram excluídas do processo de consolidação, ao abrigo do ponto 12.4.4 – Exclusões de consolidação do POC – Educação, por não constituírem entidades materialmente relevantes, as seguintes entidades: Entidade

Total do ativo

NIF

Total de proveitos

Valor participação

Método de consolidação

LEDAP

Laboratório de Energética e Detónica - Ass. de Apoio

502 523 832

77.231 €

84.846 €

99.760 €

IATV

Instituto do Ambiente, Tecnologia e Vida

503 323 365

222.085 €

40.224 €

200.000 €

510 119 948

5.741 €

32.413 €

50.000 €

503 751 065

45.276 €

14.776 €

s/participação

Consolidação Integral Consolidação Integral Consolidação Integral Simples agregação

Exercício de referência 2011 2014

AEEC

Associação RUAS - Recriar Universidade Alta e Sofia Associação de Estudos Europeus de Coimbra

CDB

Centro de Direito Biomédico

504 190 490

119.302 €

88.768 €

s/participação

Simples agregação

2014

CDC

Centro de Direito do Consumo

504 244 515

57.450 €

25.070 €

s/participação

Simples agregação

2014

CDF

Centro de Direito da Família Centro de Estudos de Direito Público e Regulação Instituto de Direito Penal Económico e Europeu Instituto do Direito Bancário, da Bolsa e dos Seguros Instituto do Direito das Empresas e do Trabalho

504 140 566

26.646 €

39.525 €

s/participação

Simples agregação

2014

504 736 361

315.614 €

131.700 €

s/participação

Simples agregação

2013

504 089 315

48.742 €

28.642 €

s/participação

Simples agregação

2014

504 505 521

298.447 €

95.206 €

s/participação

Simples agregação

2014

505 257 424

558.100 €

80.901 €

s/participação

Simples agregação

2014

503 213 985

132.806 €

216.469 €

s/participação

Simples agregação

2012

505 413 485

1.024.470 €

253.900 €

s/participação

Simples agregação

2014

505 040 557

325.809 €

730.384 €

s/participação

Simples agregação

2012

504 807 285

214.252 €

42.434 €

s/participação

Simples agregação

2014

IGC

Associação para a Extensão Universitária Associação para o Desenvolvimento de Engenharia Química Associação para o Desenvolvimento do Departamento de Física Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra IUS GENTIUM CONIMBRIGAE

504 699 237

124.324 €

172.619 €

s/participação

Simples agregação

2014

IMAR

Instituto do Mar

502 776 463

4.774.736 €

2.709.957 €

s/participação

Simples agregação

2014

IJC

Instituto Jurídico da Comunicação Instituto de Estudos Regionais e Urbanos de Coimbra

503 863 351

209.151 €

11.139 €

s/participação

Simples agregação

2013

502 849 711

49.178 €

45.637 €

s/participação

Simples agregação

2014

RUAS

CEDIPRE IDPEE BBS IDET APEU PRODEQ ADDF CEISUC

IERU

Importa referir, que no âmbito da atualização do estudo da determinação do perímetro de consolidação de contas, foi ainda encontrada evidência de controlo por parte da Universidade de Coimbra relativamente ao Instituto de Telecomunicações, ao Instituto Sistemas e Robótica e ao Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas.

2015 2013

NOTA 3 PESSOAL AO SERVIÇO

O número de trabalhadores efetivos do universo UC e SASUC, a 31 de dezembro de 2015, era de 2.943, de acordo com os respetivos mapas de pessoal, aqui apresentados de forma consolidada.

Contudo, atendendo a que estas entidades estão organizadas por polos ou delegações e por não ser possível o detalhe das demonstrações financeiras por polo, estas entidades foram, de igual forma, excluídas do processo de consolidação.

96

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Investigador

Diagnóstico e Terapêutica

Pessoal de Informática

Médico

Enfermeiro

Educador de Infância

Técnico Superior

Técnico

Coordenador Técnico

Assistente Técnico

Encarregado Operacional

Assistente Operacional

Outras situações

40

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

97

61

57

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

128

Postos de trabalho ocupados a 31-12-2015

0

0

0

1.528

64

5

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1.597

Postos de trabalho previstos para 2015

0

0

0

1.585

87

10

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1.682

Postos de trabalho ocupados a 31-12-2015

0

0

0

0

0

2

26

1

0

8

0

383

4

16

359

3

21

426

0

1.249

Postos de trabalho previstos para 2015

0

0

0

0

0

2

43

1

1

9

1

417

4

26

411

3

30

471

0

1.419

Postos de trabalho previstos para trabalhadores em Mobilidade/Com. Serv./Etc.

0

0

0

37

0

0

4

0

0

0

0

38

0

1

5

0

0

8

0

93

Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos de trabalho ocupados a 31-12-2015)

8

49

40

1.528

64

7

26

1

0

8

0

383

4

16

359

3

21

426

0

2.943

Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos de trabalho previstos para 2015)

10

61

57

1.622

87

12

47

1

1

9

1

455

4

27

416

3

30

479

0

3.322

Operacional

Docente Universitário

49

10

C - Serviços de Suporte

Encarregado Geral

Dirigente

8

Postos de trabalho previstos para 2015

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços

Auxiliar

Órgãos de Gestão*

Postos de trabalho ocupados a 31-12-2015

A - Gestão Atividades

Encarregado de Pessoal

Equipa Reitoral e Provedor

Cargos / Carreiras / Categorias

TOTAL postos de trabalho

Atividade A

Atividade B

Atividade C

* Os membros dos órgãos de gestão são apenas considerados nessa qualidade e não na respetiva carreira de origem (do total, 47 docentes, 1 investigador e 1 técnico superior)

Quanto às restantes entidades incluídas nas demonstrações consolidadas (entidades de direito privado), apresentavam, no final do ano, 291 trabalhadores, cuja distribuição, por analogia com o

mapa de pessoal das entidades de direito público, pode ser apresentado no quadro seguinte.

Órgãos de Gestão

Dirigente

Docente Universitário

Investigador

Diagnóstico e Terapêutica

Pessoal de Informática

Técnico Superior

Técnico

Coordenador Técnico

Assistente Técnico

Encarregado Operacional

Assistente Operacional

Outras situações

Cargos / Carreiras / Categorias

Atividade A

Postos trabalho ocupados a 31-12-2015

4

7

0

0

1

0

24

4

0

0

0

0

0

40

Atividade B

Postos trabalho ocupados a 31-12-2015

0

0

0

89

0

1

59

5

0

1

1

3

0

159

Atividade C

Postos trabalho ocupados a 31-12-2015

0

0

0

0

0

2

35

25

5

14

0

4

7

92

4

7

0

89

1

3

118

34

5

15

1

7

7

291

A - Gestão Atividades

B - Ensino, Investigação e Prestação de Serviços C - Serviços de Suporte

Totais Cargos / Carreiras / Categorias (Postos de trabalho ocupados a 31-12-2015)

III - INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS PROCEDIMENTOS DE

NOTA

CONSOLIDAÇÃO

ASSOCIADAS

NOTA

6 DISCRIMINAÇÃO DA RUBRICA DIFERENÇAS DE

13 CONTABILIZAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM

A 31 de dezembro de 2015, as participações financeiras do GPUC encontravam-se valorizadas ao custo histórico, sendo a sua composição a que se segue:

CONSOLIDAÇÃO

A 31 de dezembro de 2015, não existiam diferenças de consolidação em categorias de ativos ou de passivos identificáveis das entidades incluídas nas contas consolidadas. NOTA

TOTAL

a)

9 ACONTECIMENTOS QUE TENHAM OCORRIDO

ENTRE A DATA DO BALANÇO E A DATA DO BALANÇO CONSOLIDADO

Não se registaram acontecimentos relevantes entre a data das demonstrações financeiras e a sua data de emissão.

97

Relação das participações em entidades de natureza não societária, cujo património social se encontra titulado

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Denominação social

Valor nominal/ Participação

Sede

AEMITEQ - Assoc. Inov. Tecnol. Qualidade LEDAP - Lab. de Energética e Detónica IDARC - Inst. Desenv. Agrário Reg. Centro Fundação das Universidades Portuguesas INESC - Instituto de Eng. Sistemas Computadores IGAP - Instituto de Gestão e Administração Pública Poolnet Portuguesa Tooling Network

Rua Coronel Júlio Veiga Simão Loreto 3020-053 COIMBRA Av. da Universidade de Coimbra, 3150-277 CONDEIXA-A-NOVA Almegue - Vale Gemil 3040-322 COIMBRA Rua Pinheiro Chagas, n.º 27 3000-333 COIMBRA Rua Alves Redol, n.º 9 1000-029 LISBOA Rua Belos Ares, n.º 160 4100-108 PORTO Av. D. Dinis, 17 2430-263 MARINHA GRANDE

Instituto de Formação p/ Executivos OPEN - Assoc. Oportunidades Específicas de Negócio Willuso - Associação de Investigação, Longevidade e Saúde IT - Instituto de Telecomunicações RAIZ - Instituto de Investigação da Floresta e do Papel

Zona Industrial - Rua de Espanha, lote 8 2431-901 MARINHA GRANDE Rua Emídio Navarro, n.º 18 3050-224 LUSO Av. Rovisco Pais, n.º 1 1049-001 LISBOA Quinta de São Francisco – Apartado 15 3801-501 EIXO

CENTROHABITAT - Plataforma para a Construção Sustentável

Curia Tecnoparque 3780-544 TAMENGOS

Relacre - Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal

Rua Filipe Folque, n.º 2 – 6.º dto 1050-113 LISBOA

IATV - Instituto do Ambiente, Tecnologia e Vida Associação BLC3 - Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro Obitec - Associação Óbidos Ciência e Tecnologia Associação RUAS - Recriar Universidade Alta e Sofia ABAP - Associação Beira Atlântico Parque Biocant - Associação de Transferência de Tecnologia Coimbra Inovação Parque Cesab - Centro de Serviços do Ambiente Aferymed - Aferição e Medidas, Lda Tecparques - Associação Portuguesa de Parques e Ciência e Tecnologia Terabiz, Lda. CERTIF - Associação para a Certificação

Largo Marquês de Pombal, Dep. Zoologia da UC 3000-272 COIMBRA Paços do Município Largo Conselheiro Cabral Metello 3400-062 OLIVEIRA DO HOSPITAL Convento S. Miguel das Gaeiras 2510-718 ÓBIDOS Colégio de S. Bento Rua do Arco da Traição 3004-531 COIMBRA Praça Marquês Marialva C. Com. Rossio 3060-133 CANTANHEDE Parque Tecnológico de Cantanhede, Núcleo 04, Lote 3 3060-197 CANTANHEDE Business Center Leonardo da Vinci Parque Tecnológico de Coimbra 3040-540 ANTANHOL Zona Industrial Ponte Viadores 3050 MEALHADA Rua dos Costas, Lote 19, n.º 74 r/c 2415-567 LEIRIA Oeiras Rua Pedro Nunes 3030-199 COIMBRA Rua José Afonso, 9-E 2810-237 ALMADA

Últimas contas disponíveis Capital próprio

Volume de negócios

Exercício de referência

Resultado líquido

4.988 €

148.308 €

936.526 €

63.199 €

2013

99.760 €

47.860 €

62.431 €

6.385 €

2011

2.494 €

-130.442 €

-

-52.444 €

2006

49.880 €

5.055.630 €

63.714 €

14.541 €

2014

520.000 €

24.304.444 €

1.662.022 €

89.371 €

2014

499 €

960.441 €

370.943 €

26.625 €

2014

1.000 €

52.633 €

69.965 €

2.659 €

2014

352 €

-

-

,

5.000 €

1.093.506 €

174.247 €

13.499 €

2014

500 €

-

-

-

299.279 €

2.774.640 €

1.454.576 €

- 64.024 €

2014

-

70.000 €

4.020.425 €

3.549.767 €

59.074 €

2014

500 €

103.179 €

39.780 €

5.630 €

2014

1.000 €

887.932 €

523.928 €

12.489 €

2014

200.000 €

216.530 €

35.450 €

1.639 €

2014

3.000 €

3.344.474 €

270.261 €

159.418 €

2014

1.000 €

4.898.795 €

69.656 €

692 €

2014

50.000 €

5.679 €

0€

- 18.818 €

2015

1.000 €

2.505.494 €

401.131 €

114.332 €

2015

2.000 €

7.445.954 €

584.154 €

- 387.587 €

2015

21.976 €

2.616.380 €

14.328 €

- 449.330 €

2014

1.496 €

1.023.948 €

786.707 €

- 37.634 €

2015

2.850 €

27.313 €

165.193 €

1.138 €

2015

2.500 €

35.457 €

19.995 €

4.765 €

2014

1.500 €

- 18.117 €

0€

- 148 €

2015

1.500 €

-

-

-

-

b) Relação das ações, quotas e outras partes de capital detidas Últimas contas disponíveis Tipo

Denominação social

Ações

Odabarca

Ações

Coimbravita ADR

Fundo Patrimonial Fundo Patrimonial

AIP - Associação Industrial Portuguesa Fundação Cultural da UC

Sede Urbanização MADEFIL- Lote 1319, Sargento-Mor 3021-901 COIMBRA Rua Capitão Luís Gonzaga, n.º 74, 3000-095 COIMBRA Praça das Indústrias 1300-307 LISBOA Praça República, Coimbra 3000-343 COIMBRA

Quant.

Valor unitário

20

249 €

4.998 €

3000

5€

n.a. n.a.

98

Valor global

Capital próprio

Exercício de referência

Volume de negócios

Res. líquido

203.042 €

82.237 €

- 3.034 €

2014

14.968 €

416.586 €

21.355 €

86.255 €

2005

-

24.940 €

58.135.290 €

4.198.732 €

- 2.240.086 €

2012

-

150.000 €

169.678 €

8.630 €

109.867 €

2013

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

c)

Quanto à discriminação da conta Outras aplicações financeiras (conta 415) Identificação dos ativos

Valor nominal dos ativos em 31.12.2015

Natureza Tipo

Transmissão

Entidade devedora/emitente

Base legal

Data

Prof. Doutor Geraldes Freire - Prémio Latim Medieval

Protocolo

1999

24.940 €

31.333 €

Títulos

Certificado de renda perpétua

DL n.º 34549, 28 de abril 1945

2006

249 €

249 €

Certificados de renda perpétua

DL n.º 23865, 17 de maio 1934 e Lei n.º 1933, de 13 de fevereiro 1936

2006

7.955 €

7.955 €

IV - INFORMAÇÕES RELATIVAS A COMPROMISSOS

As demonstrações financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Setor da Educação (POC-Educação) - Portaria n.º 794/2000, de 20 de setembro, da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro e na Portaria n.º 474/2010, de 1 de julho, que aprova a Orientação n.º 1/2010.

16 MONTANTE GLOBAL DOS COMPROMISSOS

FINANCEIROS

QUE

NÃO

FIGUREM

NO

BALANÇO

CONSOLIDADO

Existem encargos assumidos com reflexo orçamental em anos económicos futuros. As contas 04 “Orçamento – exercícios futuros” e 05 “Compromissos – exercícios futuros” refletem as responsabilidades futuras da entidade UC, e encontram-se assim desagregadas: Natureza da responsabilidade

As demonstrações financeiras cumprem ainda as Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público, tendo sido preparadas numa base de continuidade das operações. Durante o exercício económico, as políticas contabilísticas foram aplicadas de forma consistente e preparadas a partir dos registos contabilísticos das entidades incluídas na consolidação, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos.

Compromissos Compromissos para o ano de para anos 2016 seguintes

Pessoal

149.268€

317.342€

Aquisições de Bens

1.193.459€

597.638€

Aquisições de Serviços

9.302.584€

596.897€

2.756.828€

179.938€

138.299€

2.708€

1.703.343€

273.677€

15.243.780€

1.968.199€

Transferências Correntes Outras Despesas Correntes Aquisição de Bens de Capital Total

a) Procedimentos de consolidação As contas dos SASUC, do CES, da ACIV e do CEDOUA foram consolidadas pelo método da simples agregação. Embora a entidade-mãe não disponha de participação nos capitais próprios destas entidades, detém controlo sobre elas, nos termos definidos na lei e nos respetivos estatutos. As entidades ICNAS Produção, Dendropharma, CNC, Associação Exploratório Infante D. Henrique, IPN, ADAI, IPN-I, ITeCons, INESC Coimbra, UC Tecnimed e UC InProPlant foram consolidadas pelo método de consolidação integral. A UC detém a participação nos capitais próprios destas entidades e o controlo.

A entidade UC, por força do contrato programa celebrado com entidades sem fins lucrativos, tem o seguinte encargo anual: Entidade

Encargo anual previsto

Despesa paga no ano

Encargo p/ anos seguintes

233.325€

233.325€

233.325€

Associação Académica de Coimbra

V

-

INFORMAÇÕES

RELATIVAS

A

As contas da SERQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta foram consolidadas pelo método da equivalência patrimonial. As principais transações ocorridas e os saldos existentes entre as entidades incluídas na consolidação foram eliminadas/os no processo de consolidação, nomeadamente:

POLÍTICAS

CONTABILÍSTICAS NOTA

Capital

Depósito a prazo

Títulos

NOTA

Valor à data da transmissão

18 CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA APLICADOS E

MÉTODOS UTILIZADOS NO CÁLCULO DOS AJUSTAMENTOS

 as dívidas entre as entidades;

DE VALOR

99

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

 os custos e perdas e os proveitos e ganhos, relativos às operações efetuadas entre entidades;  as operações de transferências de subvenções entre entidades;  as operações de concessão de direitos de superfície entre as entidades.

procedeu à inventariação física de bens não valorizados anteriormente. Os bens mais antigos, em relação aos quais o valor não era conhecido, encontram-se registados nas demonstrações financeiras pelo valor resultante da avaliação efetuada por perito independente, aquando da sua incorporação nas contas da UC.

Nos casos em que se aplicou o método da consolidação integral, foram reconhecidos os respetivos interesses minoritários, em função das participações detidas.

O património da entidade UC integra bens imóveis, cuja avaliação técnica efetuada determinou a sua valorização por serem bens de valor imaterial e de difícil mensuração, pelo valor de 1€, como observado no quadro seguinte:

b) Imobilizado corpóreo e incorpóreo O imobilizado corpóreo e incorpóreo está mensurado inicialmente ao custo de aquisição ou de avaliação técnica para as situações em que se

Conta POC

Denominação do imobilizado

4222000006 Gerais - Faculdade de Direito Paço das Escolas Paço das Escolas - Paço Real 4222000007 Paço das Escolas - Gerais Paço das Escolas - Torre Paço das Escolas - Capela 4222000008 Colégio de São Pedro 4222000012 Palácio de Sub-Ripas 4222000017 Colégio de São Jerónimo 4224000002 Biblioteca Joanina 4229000001 Capela de São Miguel e Museu de Arte Sacra 4229000009 Palácio de São Marcos 4229000034 Jardim Botânico da Universidade de Coimbra

A valorização assim efetuada encontra fundamento legal no n.º 2 do art.º 31.º do CIBE - Cadastro e Inventário dos Bens do Estado, que refere: “Nos casos de total impossibilidade de atribuição fundamentada do valor, designadamente de bens de relevância histórico-cultural, os mesmos devem constar com valor zero…”, o que aconteceu com os bens imóveis supra identificados, qualificados como “edifícios históricos” pela entidade legalmente competente para o efeito.

Valor aquisição 1€

Depreciação acumulada -€

Valor contabilístico 1€

1€

-€

1€

1€ 1€ 1€ 1€ 1€ 1€ 1€

-€ -€ -€ -€ -€ -€ -€

1€ 1€ 1€ 1€ 1€ 1€ 1€

incorporam todas as despesas associadas à sua valorização. c) Depreciações e amortizações As depreciações e amortizações foram calculadas segundo o método das quotas constantes, pelo regime duodecimal atendendo à data de início de disponibilidade do bem para utilização, com uma vida útil atribuída em função da sua classificação conforme previsto no classificador geral (Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril). De acordo com o mesmo normativo, os bens de imobilizado, cuja vida útil é inferior a um ano e o valor de aquisição é inferior a 80% do índice 100 da tabela de remunerações da Administração Pública, são totalmente depreciados no próprio ano.

Assim os “edifícios históricos" não foram sujeitos ao regime de amortizações previsto no referido diploma, ao abrigo do disposto no artigo 36.º, n.º 1 alíneas e) e f) conjugado com o n.º 2, que refere que “pela sua complexidade ou particularidade apresentem dificuldades técnicas inultrapassáveis de inventariação ou de avaliação ou que se valorizem pela sua raridade”.

Apesar do critério prevalecente ser o da UC, como entidade-mãe, relativamente às entidades ICNAS Produção, CES, Dendropharma, CNC, Associação Exploratório Infante D. Henrique, IPN, IPN-I, ADAI,

As imobilizações incorpóreas referentes a patentes estão mensuradas ao custo de aquisição e 100

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

CEDOUA, ITeCons, INESC Coimbra, UC Tecnimed, UC InProPlant, e SERQ-Centro de Inovação e Competências da Floresta, as depreciações e amortizações do exercício foram determinadas de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, tendo sido adotado o método de linha reta, previsto nesse diploma legal, pelo facto de se ter procedido ao recálculo e se ter concluído que não revelavam diferenças materialmente relevantes.

ativo Depósitos em instituições financeiras - Conta no Tesouro. Os custos diferidos, acréscimos de proveitos, acréscimos de custos e proveitos diferidos, foram reconhecidos de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, no momento em que são obtidos ou incorridos, independentemente do momento em que o recebimento ou pagamento ocorre, bem como transferidos para os exercícios em que devem ser reconhecidos.

A amortização de imobilizações incorpóreas, referentes a patentes, encontra-se registada à taxa de 5%, por adoção do critério previsto no DecretoLei n.º 16/95, de 24 de janeiro, correspondente ao número de anos permitido para o registo de patentes.

No que se refere a receitas relacionadas com as propinas de cursos de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e cursos não conferentes de grau, foram reconhecidas como proveito de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. As dívidas a receber de clientes correspondem ao valor das faturas emitidas, relativas a vendas e prestações de serviços tendo o proveito sido reconhecido no momento da sua emissão.

d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros apresentados no balanço estão mensurados ao respetivo custo de aquisição.

h) Subsídios e) Provisão para cobranças duvidosas

O GPUC recebeu no exercício económico de 2015 subsídios para imobilizações com origem em programas de cofinanciamento referentes a fundos estruturais para o ensino e formação, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio, tendo a contabilização sido efetuada no momento do recebimento e relevada a proveito, à medida que ocorrem as depreciações.

A constituição de provisões para cobrança duvidosa foi efetuada de acordo com a política descrita no ponto 2.7 do POC - Educação. As provisões foram constituídas para os créditos que não do Estado, em sentido lato e em mora há mais de 12 meses, desde a data do respetivo vencimento, tendo sido efetuadas diligências para o seu recebimento.

No âmbito de projetos de investigação, com origem na União Europeia, na FCT e noutros organismos públicos e privados, os subsídios foram reconhecidos como proveito mediante o apuramento da taxa de execução desses projetos. Os subsídios recebidos, destinados a financiar despesas correntes, foram registados como proveito do exercício (Subsídio à Exploração), na parte correspondente aos custos incorridos durante o exercício, independentemente do momento do recebimento dos mesmos, registando-se no passivo (Proveitos Diferidos) os subsídios contratualizados e não executados. Os subsídios recebidos, para financiar despesas de capital, foram diferidos no balanço na rubrica de Proveitos Diferidos, sendo transferidos para proveitos, através da rubrica Ganhos Extraordinários, em proporção idêntica aos encargos anuais com a depreciação dos bens subsidiados.

f) Existências ou inventários As existências foram mensuradas ao custo de aquisição, sendo o custo médio ponderado a fórmula de custeio utilizada para os diversos itens de existências. Relativamente às entidades ICNAS Produção, ACIV e CEDOUA, o método de custeio utilizado foi o FIFO (First in, First out), por na fase de homogeneização se ter concluído que, atendendo ao valor das existências ou inventários, as diferenças eram materialmente pouco relevantes.

g) Especialização de proveitos e custos As receitas com origem no OE foram reconhecidas como proveito do exercício (Subsídio à Exploração) no momento da sua entrada, por débito da conta do 101

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

i) Operações extraorçamentais

ADAI, CEDOUA, ITeCons, IPN-I, CNC, CES, IPN, INESC Coimbra, UC InProPlant, UC Tecnimed e SERQ-Centro de Inovação e Competências da Floresta são sujeitos passivos de IRC, de acordo com o disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas.

Sempre que o GPUC atua como entidade líder em projetos de I&D, em parceria com outras instituições, é da sua responsabilidade o pagamento, a essas mesmas entidades, dos subsídios atribuídos pelas entidades financiadoras, na quota-parte que estas têm no projeto. Nas circunstâncias em que o GPUC atua como entidade responsável pela transferência para terceiros de subsídios recebidos de outras entidades, essas operações, enquanto de pura intermediação, apenas têm reflexo em contas de balanço, e em termos orçamentais, em operações extraorçamentais, reconhecidas no classificador económico da receita 17.02.00 “Operações extraorçamentais” e da despesa 12.02.00 “Outras operações de tesouraria”, que inclui os montantes provenientes de fundos alheios que deverão constituir posteriormente fluxos de entrega às entidades a quem respeitam.

NOTA

19 COTAÇÕES UTILIZADAS PARA CONVERSÃO

DOS ELEMENTOS EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euros, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data das operações. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais, apuradas nos saldos existentes na data do balanço, por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados correntes do exercício.

VI - INFORMAÇÕES RELATIVAS A DETERMINADAS

j) Enquadramento fiscal

RUBRICAS

As entidades objeto de consolidação UC e SASUC, gozam de isenção parcial do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, uma vez que se encontram sujeitas a este imposto apenas por via da retenção na fonte, relativamente aos seus rendimentos de aplicação de capitais. Não estão, portanto, obrigadas a entregar a declaração anual de rendimentos.

NOTA

20 RUBRICAS DESPESAS DE INSTALAÇÃO E

DESPESAS DE INVESTIGAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO

Os valores constantes da conta 432 - Despesas de investigação e desenvolvimento, que integram a rubrica Propriedade industrial e outros direitos, no Balanço Consolidado, justificam-se da seguinte forma:

As entidades ICNAS Produção, Dendropharma, Associação Exploratório Infante D. Henrique, ACIV, Entidade UC ICNAS Produção, Lda IPN ITeCons

NOTA ATIVO

Valor Referência 236.346 € Despesas de investigação Desenvolvimento de vários projetos de I&D, nomeadamente em radiofármacos marcados com Flúor-18, Carbono 11, Gálio-68 e Cobre-64. Este item inclui essencialmente a utilização de 318.838 € matéria-prima e de produto acabado para testes e os custos suportados com o pessoal afeto à produção. 234.020 € Projeto XHMS. Sistema de suporte à gestão científica de conferências (webchairing) e desenvolvimento de 6.550 € aplicação RCCTE

22 MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS IMOBILIZADO

CONSTANTES

DO

BALANÇO

CONSOLIDADO E NAS RESPETIVAS AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Os movimentos ocorridos na rubrica amortizações e provisões apresentam-se no mapa seguinte:

102

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

Rubricas

Alteração do perímetro

Saldo inicial

Reforço

Regularizações

Saldo final

Bens de domínio público Imobilizações incorpóreas Propriedade industrial e outros direitos

4.067.673 €

596 €

441.510 €

52.430 €

4.562.209 €

4.067.673 €

596 €

441.510 €

52.430 €

4.562.209 €

Imobilizações corpóreas Edifícios e outras construções

65.377.615 €

-€

6.610.860 €

24.950 €

72.013.425 €

Equipamento e material básico

93.263.360 €

73.970 €

9.368.266 €

- 883.137 €

101.822.459 €

Equipamento de transporte

961.467 €

-€

78.212 €

- 101.170 €

938.509 €

Ferramentas e utensílios

465.614 €

-€

20.371 €

- 50.177 €

435.808 €

17.641.157 €

1.982 €

864.538 €

- 781.165 €

17.726.512 €

Equipamento administrativo Taras e vasilhame

2.549 €

-€

267 €

-€

2.815 €

17.391.109 €

-€

841.350 €

- 32.174 €

18.200.285 €

195.102.871,00 €

75.952 €

17.783.864 €

- 1.822.873 €

211.139.814 €

Outras imobilizações corpóreas

Os movimentos verificados na rubrica ativo imobilizado demonstram-se no mapa seguinte:

Rubricas Imobilizações incorpóreas Propriedade industrial e outros direitos

Saldo Inicial

Alteração do perímetro

Ajustamento

Aumentos

Alienações

Transferências e abates

Saldo final

5.610.658 €

1.788 €

- 4.052 €

599.032 €

-€

- 139.436 €

6.067.990 €

5.610.658 €

1.788 €

- 4.052 €

599.032 €

-€

- 139.436 €

6.067.990 €

Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais

93.822.544 €

-€

436 €

-€

-€

-€

93.822.980 €

Edifícios e outras construções

27.041.106 €

-€

-€

767.233 €

-€

3.526.888 €

331.335.226 €

Equipamento e material básico

119.843.309 €

685.167 €

-€

11.197.052 €

- 12.908 €

848.446 €

132.561.066 €

1.130.708 €

-€

-€

90.928 €

- 90.471 €

- 9.208 €

1.121.957 €

483.800 €

-€

-€

8.188 €

-€

- 44.894 €

447.094 €

20.294.561 €

8.359 €

-€

1.453.084 €

- 4.962 €

- 1.948.043 €

19.803.000 €

Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame

3.014 €

-€

-€

-€

-€

-€

3.014 €

Outras imobilizações corpóreas

19.836.012 €

-€

-€

804.247 €

-€

- 51.672 €

20.588.587 €

Imobilizações em curso Adiantam. p/ conta de imob. corpóreas

15.953.307 €

124.560 €

-€

10.510.807 €

-€

- 5.928.194 €

20.660.480 €

-€

-€

-€

1.500.296 €

-€

-€

1.500.296 €

598.408.361 €

818.086 €

436 €

26.331.834 €

- 108.341 €

- 3.606.676 €

621.843.701 €

897.635 €

-€

-€

1.500 €

-€

- 21.603 €

877.532 €

982.674 €

-€

-€

300.144 €

-€

- 300.394 €

982.424 €

2.204.295 €

-€

- 436 €

-€

-€

-€

2.203.858 €

Investimentos financeiros Partes de capital Obrigações e títulos de participação Investimentos em imóveis Outras aplicações financeiras

39.537 €

-€

-€

-€

-€

-€

39.537 €

4.124.141 €

-€

- 436 €

301.644 €

-€

- 321.998 €

4.103.352 €

A rubrica Imobilizações em curso sofreu um incremento no ano de 2015, resultado do aumento do grau de acabamento de algumas obras, das quais se destacam: na UC, a reabilitação do Colégio da Trindade, os acabamentos da Subunidade 3, a reabilitação dos pavilhões 1 e 3 do Estádio Universitário e a reabilitação das estufas tropicais e espaço ciência; no CNC, a construção do edifício Biotech.

NOTA ENTRE

25 DIFERENÇAS MATERIALMENTE RELEVANTES OS

CUSTOS

DE

ELEMENTOS

DO

ATIVO

CIRCULANTE E OS RESPETIVOS PREÇOS DE MERCADO

Não se considera existirem diferenças materialmente relevantes entre o valor contabilístico e o valor de mercado dos elementos que integram o ativo circulante. NOTA

31

REPARTIÇÃO

DO

VALOR

LÍQUIDO

CONSOLIDADO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

103

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

As vendas e prestações de serviços do GPUC totalizaram, em 2015, 20.634.751€, distribuídos da seguinte forma: Inclusão de novas entidades

2015 1- VENDAS Mercadorias Fotocópias, Impressos e Publicações Outros Bens Produtos Acabados Refeições Outros

8.982 € 27.416 € 516.630 € 512.220 € 3.325.028 € 3.908 € 4.394.184 €

2 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Alojamentos Apoio à Infância Serviços de Saúde Realização de Estudos Colaboração Docentes Ações de Formação Inscrições em Seminários e Cursos Serviços âmbito cultural Análises Clínicas Serviços Prestados ao exterior Visitas Turísticas Prestação Serviços Especializados Reprodução e Microfilmagem Protocolos e Acordos Outros Serviços

39

-€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€

1.390.290 € 249.685 € 83.455 € 889.303 € 188.503 € 1.252.242 € 516.119 € 362.332 € 3.058.161 € 105.310 € 2.386.205 € 5.112.063 € -€ 120.000 € 526.899 € 16.240.567 € 20.634.751 €

Total

NOTA

-€ -€ -€ -€ -€ -€

DEMONSTRAÇÃO

CONSOLIDADA

455 € 455 € 455 €

∆ 15-14 [%]

2014

2013

10.159 € 31.634 € 415.629 € 534.788 € 2.810.334 € 12.719 € 3.815.262 €

31.109 € 31.329 € 308.531 € 269.786 € 2.895.897 € 14.468 € 3.551.120 €

-11,58% -13,33% 24,30% -4,22% 18,31% -69,28% 15,17%

1.211.197 € 242.229 € 82.837 € 996.435 € 264.224 € 977.582 € 880.449 € 279.628 € 2.180.935 € 251.225 € 1.791.207 € 4.332.288 € -€ 120.000 € 997.198 € 14.607.432 € 18.422.694 €

1.117.502 € 214.341 € 74.414 € 1.364.007 € 182.452 € 1.281.693 € 483.183 € 68.884 € 2.198.990 € 323.902 € 1.329.672 € 3.747.735 € 155 € 120.000 € 826.013 € 13.332.943 € 16.884.063 €

14,79% 3,08% 0,75% -10,75% -28,66% 28,10% -41,38% 29,58% 40,22% -58,08% 33,22% 18,00% 0,00% -47,16% 11,18% 12,01%

DOS

RESULTADOS FINANCEIROS

Os Resultados financeiros apurados no exercício de 2015 têm a seguinte composição:

Exercícios Conta

Custos e Perdas Financeiros

681

Juros suportados

682 683 684

Provisões para aplicações financeiras

685

Diferenças de câmbio desfavoráveis

686 687 688

Outros custos e perdas financeiros

Exercícios

Inclusão de

2015

novas entidades

Conta

2014

Proveitos e Ganhos Financeiros

113.161 €

-



97.987 €

781

Juros obtidos

Perdas em entidades ou subentidades

-



-



-



782

Ganhos em entidades ou subentidades

Amortizações de investimentos em imóveis

-



-



-



783

Rendimentos de imóveis

-



-



-



784

Rendimentos de participação de capital

3.181 €

-



771 €

785

Diferenças de câmbio favoráveis

Descontos de pronto pagamento obtidos

443 €

-



532 €

786

Descontos de pronto pagamento obtidos

Perdas na alienação de aplicações de tesouraria

-

-



-



787

Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria

136.355 €

788

Outros proveitos e ganhos financeiros

Resultados financeiros



162.176 € -

5€

48.353 € 230.608 €

5€ -



Inclusão de

2015

novas entidades

99.668 €

-



-



-



68.352 €

-



-

2014 134.141 € -



4.829 €



-



-

52.099 €

-



57.331 €

63 €

-



490 €



-



10.426 €

-



3.675 €

230.608 €

-



200.466 €

-

-





35.179 € 200.466 €

No decurso do ano de 2015, registou-se um aumento nos proveitos e ganhos financeiros em 30.142€, relacionado com o rendimento de imóveis, assim como um aumento nos custos e perdas financeiras, no montante de 40.353€. Os Resultados financeiros registam -48.353€ e expressam uma diminuição de 37,45%, em relação ao ano de 2014. 104

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

NOTA

40

DEMONSTRAÇÃO

CONSOLIDADA

DOS

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os Resultados extraordinários apurados exercício de 2015 têm a seguinte composição:

no

Exercícios Contas

Custos e Perdas Extraordinários

691

Transferências de capital concedidas

692

Dívidas incobráveis

693

Perdas em existências

694

Perdas em imobilizações

695

Multas e penalidades

696

Aumentos de amortizações e provisões

697

Correcções relativas a exercícios anteriores

698

Outros custos e perdas extraordinários Resultados extraordinários

-

Exercícios

Inclusão de

2015

novas entidades €

-



9.341 €

-

Contas

2014 -

29 291

Inclusão de

2015

novas entidades

2014



791

Restituição de impostos

-



-



-



8.860 €

792

Recuperação de dívidas

163.869 €

-



65.695 €



7.865 €

-



52.200 €

793

Ganhos em existências

38.077 €

-



55.117 €

84.755 €

-



9.529 €

794

Ganhos em imobilizações

41.213 €

-



11.941 €

3.854 €

-



1.114 €

795

Benefícios de penalidades contratuais

2.547 €

-



2.864 €



-



-



796

Reduções de amortizações e provisões



-



-

483.821 €

-



499.508 €

797

Correcções relativas a exercícios anteriores

58.407 €

-



336.411 €

-

798

Outros proveitos e ganhos extraordinários

9.350.573 €

74.080 €

7.846.032 €

9.654.686 €

74.080 €

8.318.060 €

-



100.669 €

8.740.282 €

324.768 €

74.080 €

7.646.181 €

9.654.686 €

74.080 €

8.318.060 €

Assistiu-se a um aumento nos proveitos e ganhos extraordinários e nos custos e perdas extraordinários, nos montantes de 1.336.626€ e 242.524€, respetivamente. Os Resultados extraordinários somam 8.740.282€, refletindo um aumento de 14,31% em relação ao ano de 2014, e estão relacionados com o reconhecimento do Conta

Proveitos e Ganhos Extraordinários

Designação

Saldo Inicial

-



proveito à medida que ocorre a amortização dos bens de imobilizado subvencionados. NOTA

41 MOVIMENTOS OCORRIDOS NO EXERCÍCIO NA

RUBRICA PROVISÕES

Os movimentos ocorridos no exercício de 2015 nas contas de Provisões analisam-se como se segue: Inclusão de novas entidades

Aumento

Redução

Saldo Final

Provisões

14.139.715 €

-€

518.875 €

204.781 €

14.453.809 €

Provisão para cobranças duvidosas

13.713.826 €

-€

518.875 €

141.344 €

14.091.357 €

2911

Clientes cobrança duvidosa

2.148.593 €

-€

349.399 €

141.344 €

2.356.648 €

2912

Alunos cobrança duvidosa

11.565.234 €

-€

169.476 €

-€

11.734.710 €

425.889 €

-€

-€

-€

2.788 €

63.437 € -€

362.451 €

19.415 € -€

-€

-€

-€

-€

292

VII

Provisões para riscos e encargos

39

Provisões para depreciação de existências

49

Provisões para investimentos financeiros

- INFORMAÇÕES DIVERSAS

NOTA

As provisões para cobrança duvidosa de estudantes foram mensuradas pelo valor atual da dívida vencida até ao ano letivo 2013/2014, devido ao tempo de mora ser superior a um ano e terem sido desenvolvidas diligências para a sua cobrança, mediante a revisão da estimativa dos anteriores períodos de relato, que implicou um aumento do valor da provisão.

45 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS

RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E DOS RESULTADOS DO CONJUNTO DAS ENTIDADES INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

Nesta nota inclui-se a informação adicional que se entende necessária para a compreensão das demonstrações financeiras, para que as mesmas possam refletir adequadamente a posição orçamental, económica e financeira do GPUC, o resultado das suas operações e a execução do respetivo orçamento. a)

22.203 €

No que se refere a clientes, foram reconhecidas como de cobrança duvidosa as dívidas com mora superior a um ano. Não foram provisionadas as dívidas relativas ao Estado, em sentido lato. O valor das cobranças duvidosas, refletidas no Balanço, inclui dívidas de clientes e de estudantes que ascendem a 14.097.173€, sendo que 14.091.357€ encontram-se provisionadas.

Estudantes c/c e clientes

Relativamente às dívidas de estudantes, foi reconhecida tanto a dívida vencida, como a não vencida, relativa a cursos de licenciatura, mestrado integrado, mestrado, doutoramento e cursos não conferentes de grau.

No decurso da implementação das medidas de reclamação de créditos junto dos clientes e dos estudantes, bem como de cobrança coerciva das dívidas, foi possível a arrecadação, em 2015, de 105

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

293.409€ referentes a dívidas de cobrança duvidosa de clientes, e de 769.186€ relativos a dívidas antigas de estudantes.

Designação

2015

Caixa Depósitos à Ordem IGCP CGD Santander Totta BPI Novo Banco Millennium BCP BPN Montepio Geral Depósitos a Prazo IGCP CGD Santander Totta Novo Banco Millennium BCP BPI Montepio Geral Total

c)

83.377 € 38.363.839 € 7.187.059 € 17.238.207 € 4.393.936 € 3.982.300 € 2.427.493 € 836.536 € 277.995 € 2.020.313 € 9.016.352 € 5.000.000 € 1.955.011 € 407.891 € 1.224.881 € 81.391 € 317.278 € 29.900 € 47.463.568 €

b) Caixa e equivalentes A 31 de dezembro de 2015, o caixa e equivalentes do Grupo Público UC tinha a seguinte composição:

Inclusão de novas entidades 5€ 77.990 € -€ -€ 74.706 € -€ -€ -€ -€ 3.284 € -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ -€ 77.995 €

2014

2013

43.759 € 35.958.818 € 6.091.996 € 8.605.727 € 12.539.104 € 3.993.822 € 1.897.629 € 681.434 € 158.093 € 1.991.013 € 9.439.274 € 5.000.000 € 3.111.438 € 255.133 € 616.781 € 121.922 € 319.000 € 15.000 € 45.441.851 €

54.210 € 29.172.330 € 3.140.732 € 8.912.271 € 10.258.302 € 3.296.432 € 1.446.060 € 514.964 € 294.731 € 1.308.839 € 8.750.952 € 5.000.000 € 1.561.139 € 1.308.252 € 460.008 € 87.553 € 319.000 € 15.000 € 37.977.493 €

Acréscimos de proveitos

Os acréscimos de proveitos detalham-se da seguinte forma: Acréscimo de Proveitos

2015

Inclusão de novas entidades

2014

2013

%

∆ 15-14 [%]

Juros a receber

13.368 €

-€

17.880 €

21.899 €

2,6%

Projetos e atividades

14.727 €

-€

-€

-€

2,9%

-

Outros acréscimos de proveitos

477.722 €

-€

497.585 €

519.834 €

94,4%

-4,0%

Total

505.817 €

-€

515.465 €

541.734 €

100,0%

-1,9%

A rubrica Outros acréscimos de proveitos engloba, essencialmente, o reconhecimento de subsídios a receber em 2016, das entidades CNC (342.999€), INESC Coimbra (69.275€) e IPN-I (57.208€).

Custos Diferidos Seguros

2015

-25,2%

d) Custos diferidos Os custos diferidos decompõem-se como se segue:

Inclusão de novas entidades

2014

2013

%

∆ 15-14 [%]

54.155 €

-€

42.231 €

46.542 €

7,8%

Outros custos diferidos

644.096 €

281 €

692.833 €

435.468 €

92,2%

-7,0%

Total

698.252 €

281 €

735.064 €

482.010 €

100,0%

-5,0%

A rubrica Outros custos diferidos, inclui maioritariamente, rendas e outros serviços pagos em 2015 e cujo reconhecimento do custo só será feito em 2016. Estes valores são mais relevantes nas

28,2%

entidades UC (568.284€), SASUC (11.139€), ICNAS (56.554€) e ITeCons (36.354€).

106

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADO 2015

e)

Acréscimos de custos

Os Acréscimos de custos desagregam-se como se segue: Acréscimo de Custos Seguros a liquidar Remunerações e encargos a liquidar Juros a liquidar Outros acréscimos de custos Total

Inclusão de novas entidades

2015

2014

2013

%

∆ 15-14 [%]

1.542 €

-€

4€

-€

0,0%

14.482.335 €

-€

14.137.425 €

13.946.989 €

96,4%

41576,5% 2,4%

425 €

-€

570 €

745 €

0,0%

-25,4%

537.586 €

1.230 €

661.884 €

404.527 €

3,6%

-18,8%

15.021.888 €

1.230 €

14.799.883 €

14.352.261 €

100,0%

1,5%

O aumento em Remunerações e encargos a liquidar, correspondente à especialização de férias e subsídio de férias, relaciona-se com a reposição progressiva dos cortes salariais efetuados nos vencimentos dos trabalhadores em funções públicas.

exercício, em que o pagamento ocorre no ano seguinte. Estes valores são mais relevantes nas entidades UC (75.583€), IPN (98.409€), CEDOUA (129.118€), INESC Coimbra (63.745€) e SASUC (82.884€).

A rubrica Outros acréscimos de custos inclui custos relativos a consumos de água, energia e comunicações, respeitantes ao último mês do

f)

Proveitos Diferidos Propinas

Os Proveitos diferidos apresentam-se como se segue:

Inclusão de novas entidades

2014

2013

%

∆ 15-14 [%]

17.822.634 €

-€

17.257.148 €

16.656.708 €

8,0%

6.429.241 €

-€

6.117.009 €

6.086.954 €

2,9%

5,1%

291.162 €

-€

662.248 €

312.768 €

0,1%

-56,0%

Propinas Mestrado

2.930.194 €

-€

2.915.037 €

2.718.257 €

1,3%

0,5%

Propinas Mestrado Integrado

5.023.652 €

-€

4.924.045 €

4.871.194 €

2,3%

2,0%

Propinas Doutoramento

3.148.385 €

-€

2.638.809 €

2.667.535 €

1,4%

19,3%

1.226.026 €

-€

315.000 €

318.889 €

0,5%

289,2%

315.000 €

318.889 €

0,5%

289,2%

Propinas Licenciatura Propinas Cursos Não Conferentes de Grau

Direitos de superfície Direitos de superfície Projetos e atividades

1.226.026 €

3,3%

71.130.911 €

3.705 €

61.967.187 €

81.764.761 €

31,9%

14,8%

71.130.911 €

3.705 €

61.967.187 €

81.764.761 €

1,1%

264,9%

130.951.000 €

1.016.664 €

134.805.112 €

132.243.144 €

58,7%

-2,9%

4.542.302 €

-€

4.761.406 €

1.772.898 €

2,0%

-4,6%

PIDDAC

25.722.018 €

-€

26.529.958 €

6.716.528 €

11,5%

-3,0%

Fundos comunitários

61.133.258 €

-€

57.912.457 €

23.282.422 €

27,4%

5,6%

Financiamento FCT

12.013.295 €

-€

9.579.259 €

11.400.743 €

5,4%

25,4%

9.797.871 €

-€

7.305.980 €

63.069.432 €

4,4%

34,1%

17.742.256 €

1.016.664 €

28.716.052 €

26.001.121 €

7,9%

-38,2%

2.064.727 €

-€

1.234.832 €

631.764 €

0,9%

67,2%

2.064.727 €

-€

1.234.832 €

631.764 €

0,9%

67,2%

223.195.298 €

1.020.369 €

215.579.279 €

231.615.267 €

100,0%

3,5%

Projetos Subsídios para investimento OE

Imobilizado Outros / Não especificado Outros proveitos diferidos Outros proveitos diferidos Total

g)

2015

Proveitos diferidos

Subsídios para investimento

No que se refere a encargos resultantes de obrigações contratuais, no âmbito de projetos de investimento aprovados em OE, estão assumidas as seguintes responsabilidades:

107

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Programação Plurianual Programa ou projeto de ação

Contratualizado Cofinanciamento

Financiamento Compart.

acumulado a

Nacional

31-12-2015

Saldo de gerência a 31-12-2015

Despesa

acumulada a

Taxa exec.

31-12-2015

programada anos seguintes

Polo II Terrenos e Infraestruturas

10.999.706,00 €

- €

10.999.706,00 €

1.350.585,00 €



1.350.585,00 €

12,3%

- €

Polo III Terrenos e Infraestruturas

5.528.383,72 €

1.814.831,00 €

3.713.552,72 €

4.478.146,72 €

193.768,83 €

4.284.377,89 €

77,5%

1.046.764,00 €

Conservação de Ed. Históricos

7.662.217,51 €

3.980.790,39 €

3.681.427,12 €

6.568.260,56 €

96.418,56 €

6.471.842,00 €

84,5%

602.000,00 €

Faculdade Medicina/Subunidade 3

8.324.143,01 €

6.329.985,06 €

1.994.157,95 €

6.971.272,71 €

72.444,52 €

6.898.828,19 €

82,9%

588.883,00 €

HPC Ring

1.982.211,69 €

1.578.287,93 €

403.923,76 €

1.724.030,21 €

205.186,21 €

1.518.844,00 €

76,6%

1.594,00 €

7.358.398,11 €

6.430.713,69 €

927.684,42 €

7.353.704,62 €



7.353.704,62 €

99,9%

- €

Faculdade de Medicina/Subunidade 2+4

600.478,53 €

- €

600.478,53 €

339.020,80 €

75.049,90 €

263.970,90 €

44,0%

237.785,00 €

URC Faculdade de Ciências do Desporto e Educ. Fisica

450.205,00 €

- €

450.205,00 €

80,00 €

80,00 €

- €

URC Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

450.125,00 €

- €

450.125,00 €

Museu da Ciência

561.718,73 €

51.252,14 €

510.466,59 €

Infraestruturas Científicas e Tecnológicas das Ciências Básicas da Universidade de Coimbra - Edifício da Física e da Química

-

-

Despesa paga

-



-

-



0,0%

-



0,0%

- €

136.838,73 €

24,4%

423.880,00 € - €



137.838,73 €

1.000,00 €

PRAUC I

162.040,43 €

- €

162.040,43 €

132.696,43 €

28.202,13 €

104.494,30 €

64,5%

FIRELAB

2.400.752,77 €

1.921.152,41 €

479.600,36 €

2.360.461,38 €

385,88 €

2.360.075,50 €

98,3%

- €

Reabilitação do Colégio da Trindade

5.568.579,74 €

4.637.854,74 €

930.725,00 €

4.778.228,91 €

163.624,58 €

4.614.604,33 €

82,9%

388.121,00 €

52.048.960,24 €

26.744.867,36 €

25.304.092,88 €

36.194.326,07 €

836.160,61 €

35.358.165,46 €

67,9%

3.289.027,00 €

Total

responsabilidades construção:

Ainda neste âmbito, e relativamente aos projetos de investimento em curso, estão assumidas as seguintes

Contratos de bens em construção Elaboração do projeto relativo à 2.ª fase do Museu da Ciência da UC

Valor do contrato

Despesa paga no ano

1.085.362,32 €

Projeto de Reabilitação do Edifício do Colégio da Trindade

275.486,59 €

Elaboração do projeto do edifício Subunidade 3

261.661,92 €

Empreitada para a execução dos acabamentos do edifício da Subunidade 3 da FMUC Contrato para a aquisição de serviços de direção e gestão da construção para a conclusão da Subunidade 3 da FMUC Aquisição de serviços para a realização de trabalhos arqueológicos no âmbito 2.ª fase Museu da Ciência Elaboração Projeto Edifício da Subunidade 2+4 da Faculdade de Medicina no Polo das Ciências da Saúde da UC Concurso Público de conceção para a elaboração do projeto do edifício BIOMED III Empreitada para a conclusão dos acabamentos do Edifício da Subunidade 3, incluindo os arranjos exteriores, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Segundo adicional ao contrato para a elaboração do projeto do edifício da Subunidade 3 da Faculdade de Medicina no Pólo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra Serviços para a elaboração do projeto da Subunidade 3 da Faculdade de Medicina no Pólo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra – Reformulação do projeto de arranjos exteriores Aquisição de serviços para a Gestão de processos de contratação pública para a empreitada de execução e fiscalização da construção do Edifício para o Instituto de Investigação em Biomedicina e Ciências da Saúde do Pólo das Ciências da Universidade Trabalhos a mais na empreitada para a conclusão dos acabamentos do Edifício da Subunidade 3, incluindo os arranjos exteriores, da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Serviços para conclusão da direção e gestão da construção para a conclusão do edifício da Subunidade 3 e para a fiscalização da empreitada de execução dos respetivos arranjos exteriores da FMUC Aquisição de serviços para a reformulação do projeto (arquitetura e especialidades de engenharia) da Subunidade 3 da Faculdade de Medicina no Polo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra Empreitada de obra pública para a remodelação de espaços para instalação de equipamentos do HPC-Ring da Universidade de Coimbra Trabalhos a mais na empreitada de obra pública para a remodelação de espaços para instalação de equipamentos do HPC-Ring da Universidade de Coimbra Aquisição de serviços de arquitetura e especialidades para licenciamento e execução do edifício (Firelab_UC) no Pólo II da Universidade de Coimbra Aquisição de projetos de reformulação da entrada, percursos e plataforma ajardinada; Instalação de bilheteira e loja; Conceção de miradouros e extensão da rede de gás natural no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra Reabilitação das Estufas Tropicais e Espaço Ciência In Situ do Jardim Botânico Recuperação de portões, muros e vedações - Jardim Botânico da Universidade de Coimbra Serviços de Prospeção Geofísica na área de implantação do edifício Biomed III Aquisição de serviços para a reformulação dos projetos das infraestruturas urbanísticas do Polo II da Universidade de Coimbra, zona norte – Fase 3 Reformulação do Projeto do Edifício da Subunidade 2 e 4 da Faculdade de Medicina no Polo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra Aquisição de serviços de arqueologia - trabalhos prévios no TUJE Reabilitação do Colégio da Trindade Aquisição de serviços para codireção e realização de sondagens arqueológicas prévias no Colégio da Trindade da Universidade de Coimbra | Piso 0 – Alta Universitária Fiscalização da empreitada para a execução das estruturas e trabalhos complementares do Colégio Trindade Aquisição de serviços de arqueóloga - empreitada para a reabilitação do Colégio da Trindade – Casa da Jurisprudência – UC Aquisição de serviços complementares para a fiscalização da empreitada para a reabilitação do Colégio da Trindade - Casa da Jurisprudência - Universidade de Coimbra excluindo a execução das estruturas e trabalhos complementares Assessoria no âmbito da execução da empreitada para a reabilitação do Colégio da Trindade - Casa da Jurisprudência Reabilitação da cobertura e Altar Mor da Capela de São Miguel Fiscalização da reabilitação do Pavilhão 3 do Estádio Universitário

733.263,55 € 119.489,09 € 25.830,00 € 653.870,41 €

-€ -€ -€ -€ -€ -€ -€

Despesa paga acumulada a 31-12-2015

relativas

Valor no ativo #44 imobilizações em curso

a

contratos

de

Taxa de execução

Despesa programada anos seguintes

647.479,37 €

647.479,37 €

59,66%

437.882,95 €

247.284,46 €

247.284,46 €

89,76%

28.202,13 €

261.661,92 €

261.661,92 €

100,00%

733.263,55 €

733.263,55 €

100,00%

119.489,09 €

119.489,09 €

100,00%

25.830,00 €

25.830,00 €

100,00%

-€ -€ -€ -€

390.609,87 €

390.609,87 €

59,74%

263.260,54 €

686.340,00 €

27.453,60 €

617.706,00 €

617.706,00 €

90,00%

68.634,00 €

3.078.053,74 €

1.999.862,88 €

3.078.053,74 €

3.078.053,74 €

100,00%

24.034,20 €

24.034,20 €

100,00%

15.373,77 €

15.373,77 €

100,00%

6.974,10 €

6.974,10 €

25,00%

148.745,78 €

148.745,78 €

100,00%

24.034,20 € 15.373,77 € 27.896,40 € 148.745,78 €

-€ -€ -€ -€

59.655,00 €

35.793,00 €

59.655,00 €

59.655,00 €

100,00%

19.065,00 €

-€

19.065,00 €

19.065,00 €

100,00%

109.364,67 €

11.507,47 €

109.364,67 €

109.364,67 €

100,00%

-€ -€ -€

20.922,30 € -€ -€ -€ -€ -€

1.581,53 €

-€

1.581,53 €

1.581,53 €

100,00%

91.758,00 €

18.351,60 €

73.406,40 €

73.406,40 €

80,00%

18.351,60 €

33.132,26 €

4.969,84 €

33.132,26 €

33.132,26 €

100,00%

-€

1.010.679,01 €

921.611,37 €

994.677,81 €

994.677,81 €

98,42%

16.001,20 €

62.436,66 €

62.436,66 €

100,00%

26.844,75 €

26.844,75 €

100,00%

71.955,00 €

71.955,00 €

100,00%

162.150,90 €

162.150,90 €

100,00%

28.905,00 €

28.905,00 €

100,00%

62.436,66 € 26.844,75 € 71.955,00 € 162.150,90 € 28.905,00 €

-€ -€ -€ -€ -€

4.425.346,96 €

2.335.771,10 €

2.709.622,57 €

2.709.622,57 €

61,23%

26.457,92 €

-€

26.457,92 €

26.457,92 €

100,00%

73.554,00 €

55.166,73 €

73.554,00 €

73.554,00 €

100,00%

23.190,00 €

19.500,00 €

23.190,00 €

23.190,00 €

100,00%

92.250,00 €

92.250,00 €

92.250,00 €

92.250,00 €

100,00%

-€ -€ -€ -€ -€ 1.715.724,39 € -€ -€ -€ -€

19.551,51 €

15.940,80 €

15.940,80 €

15.940,80 €

81,53%

3.610,71 €

179.952,90 €

169.076,34 €

169.076,34 €

169.076,34 €

93,96%

10.876,56 €

65.805,00 €

65.805,00 €

65.805,00 €

65.805,00 €

100,00%

-€

108

Valor do contrato

Contratos de bens em construção Fiscalização para a empreitada do Pavilhão 1

Despesa paga no ano

Despesa paga acumulada a 31-12-2015

Valor no ativo #44 imobilizações em curso

Taxa de execução

Despesa programada anos seguintes

78.105,00 €

44.631,44 €

44.631,44 €

44.631,44 €

57,14%

33.473,56 €

Empreitada de execução dos trabalhos de conservação do Pavilhão 1 do Estádio Universitário da Universidade de Coimbra

842.102,06 €

802.553,92 €

802.553,92 €

761.392,12 €

95,30%

39.548,14 €

Construção do contentor FireFurnace e infraestruturas de suporte ao laboratório de fogo

135.008,98 €

135.008,98 €

135.008,98 €

135.008,98 €

100,00%

Tubagens rígidas

17.485,25 €

17.485,25 €

17.485,25 €

17.485,25 €

100,00%

Sistema de desenfumagem dos fornos e ventilação dos espaços

56.346,30 €

56.346,30 €

56.346,30 €

56.346,30 €

100,00%

121.993,53 €

62.853,74 €

62.853,74 €

37.913,02 €

51,52%

59.139,79 € 9.989,77 €

Fornecimento de mobiliário e equipamento para o Edifício da Subunidade III no Polo das Ciências da Universidade de Coimbra - lote 3 Remodelação sala datacenter-HPC-Ring Empreitada de remodelação do Piso -1 do edifício de Simulação Biomédica - Centro de Simulação Clínica Total

-€ -€ -€

36.743,38 €

26.753,61 €

26.753,61 €

26.753,61 €

72,81%

172.150,47 €

172.150,47 €

172.150,47 €

172.150,47 €

100,00%

-€

15.178.978,81 €

7.090.843,44 €

12.453.361,17 €

12.387.258,65 €

81,61%

2.725.617,64 €

109

UNIVERSIDADE DE COIMBRA

dos investimentos financeiros enunciados no quadro 39, páginaGPUC 78 *Detalhe Detalhe dos Investimentos Financeiros - Balanço consolidado 2015

AEMITEQ - Associação para a Inovação Tecnológica e Qualidade

4.988 €

LEDAP - Laboratório de Energética e Detónica

99.760 €

IDARC - Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Centro

2.494 €

Fundação das Universidades Portuguesas

49.880 €

INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores

520.000 €

IGAP - Instituto de Gestão e Administração Pública

499 €

Poolnet Portuguese Tooling Network

1.000 €

Instituto de Formação para Executivos

352 €

OPEN - Associação Oportunidades Específicas de Negócio

5.000 €

WILLUSO - Associação de Investigação, Longevidade e Saúde

500 €

IT - Instituto de Telecomunicações

299.279 €

RAIZ - Instituto de Investigação da Floresta e do Papel

70.000 €

CENTROHABITAT - Plataforma para a Construção Sustentável

500 €

RELACRE - Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal

1.000 €

IATV - Instituto do Ambiente, Tecnologia e Vida

200.000 €

Associação BLC3 - Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro

3.000 €

OBITEC - Associação Óbidos Ciência e Tecnologia

1.000 €

Associação RUAS - Recriar Universidade Alta e Sofia

50.000 €

ABAP - Associação Beira Atlântico Parque

1.000 €

BIOCANT - Associação de Transferência de Tecnologia

2.000 €

Coimbra Inovação Parque

21.976 €

CESAB - Centro de Serviços do Ambiente

1.496 €

Aferymed - Aferição e Medidas, Lda

2.850 €

TecParques - Associação Portuguesa de Parques e Ciência e Tecnologia

2.500 €

Terabiz, Lda.

1.500 €

CERTIF - Associação para a Certificação

1.500 €

Odabarca

4.988 €

Coimbravita ADR

14.968 €

AIP - Associação Industrial Portuguesa

24.940 €

Fundação Cultural da UC

150.000 €

INESC C

248.202 €

IPN

2.494 €

Prof. Doutor Geraldes Freire - Prémio Latim Medieval

31.333 €

Certificado de renda perpétua

8.204 €

Obrigações da CGD

50.000 €

SERQ - Centro de Inovação e Competência da Floresta - Associação

12.000 €

SERQ - ajustamento consolidação (considerado pelo método equivalência patrimonial)

8.291 €

Investimentos em imóveis

2.203.858 €

Terrenos IFE-UC

2.049.090 €

Terrenos INML

121.788 €

Terrenos IPC

32.981 €

Total

110

4.103.352 €

© UC • PIMC 2016