RESULTADOS 1T17
Resultados 1T17
Rio de Janeiro, 05 de maio de 2017 A Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. – TAESA (BM&FBovespa: TAEE11), um dos maiores grupos concessionários de transmissão de energia elétrica do país, anuncia hoje seus resultados do primeiro trimestre de 2017. As informações financeiras intermediárias consolidadas da Companhia são elaboradas e preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BRGAAP”) e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Os resultados (“BRGAAP”) Regulatórios não foram revisados. A apresentação destas informações está condizente com as Normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR. As Informações Regulatórias a seguir apresentadas foram preparadas com base na estrutura vigente no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, emitido pela ANEEL, onde todos os investimentos realizados nas construções das linhas de transmissão são registrados como ativo imobilizado e os efeitos decorrentes da aplicação da ICPC 01 (R1) (IFRIC 12) são eliminados, incluindo os impactos fiscais (IR e CSLL diferidos e PIS e COFINS diferidos) reconhecidos sobre as diferenças temporárias oriundas da aplicação desta interpretação. A declaração de dividendos da Taesa é feita com base no resultado IFRS revisado. Em linha com as normas contábeis, a Taesa não consolida proporcionalmente as empresas Investidas em conjunto e coligadas. Desta forma, os resultados da ETAU, Brasnorte, Aimorés, Paraguaçu e do grupo TBE são contabilizados na linha de equivalência patrimonial tanto no resultado IFRS quanto no Regulatório.
Teleconferência em Português 08 de maio de 2017 Segunda-feira Brasília 14h Nova York 13h
2
Tel: + 55 11 3728-5971 ou + 55 11 3127-4971 Dial in: 1 516 300 1066 Senha: Taesa
Marco Antônio Resende Faria
CEO
Marcus Pereira Aucélio
CFO e DRI
Leonardo Bonorino
Gerente de RI
Contato RI
[email protected]
Telefone
55 21 2212 6060
Resultados 1T17 Crescendo com geração de valor O início de 2017 comprovou a capacidade de crescimento da Taesa. Como resultado da disciplina operacional e financeira historicamente adotada pela Companhia, além das 5 concessões adquiridas nos leilões de 2016, a Taesa conquistou, em 24 de abril de 2017, 1 lote no leilão de transmissão 005/2016. Considerando a participação da Taesa, o incremento na RAP foi de R$ 133,7 MM, o que representa um investimento de R$ 850 MM em 600 Km de Linhas de Transmissão, em circuito duplo, e em 3 Subestações. Comprovando a eficiência na geração de caixa operacional, o EBITDA Regulatório da Companhia totalizou R$ 394,8 MM no primeiro trimestre de 2017, 7,4% acima quando comparado ao primeiro trimestre de 2016. A Margem EBITDA Regulatória do 1T17 foi de 89,9%. O lucro líquido IFRS do 1T17 totalizou R$ 201,4 MM, redução de 20,6% em relação ao 1T16. Na comparação trimestral do resultado IFRS o principal impacto é o reconhecimento mensal do ajuste inflacionário, uma vez que no 1T17 o IGP-M e o IPCA acumulados foram de 1,26% e 1,01%, respectivamente, enquanto no 1T16 os valores foram de 2,95% para o IGP-M e 3,16% para o IPCA. Nos primeiros 3 meses de 2017, a taxa de disponibilidade das linhas de transmissão da Taesa foi de 99,98%, e a PV totalizou R$ 1,17 MM (desconto equivalente a 0,2% da RAP da Companhia), uma redução de 61% quando comparada ao primeiro trimestre de 2016. A Taesa permanece preparada para as oportunidades de crescimento do setor, com baixo nível de alavancagem no curto prazo (R$ 2.686 MM de dívida líquida e relação dívida líquida/EBITDA de 1,7) o que permite novas aquisições via M&A ou Greenfield).
Principais Indicadores do Primeiro Trimestre de 2017 Consolidado 1T16
R$ MM
1T17
Var.
Var.%
Receita Líquida Reg. EBITDA Reg. Margem EBITDA Reg.
439,0 394,8 89,9%
407,3 367,6 90,3%
31,8 27,1
7,8% 7,4%
332,3 201,4 2.686,0 22,5 7.751,2
405,0 253,7 3.000,0 17,26 6.951,9
(72,7) (52,3) (314,0) 5,2 799,3
Receita Líquida IFRS Lucro Líquido IFRS Dívida Líquida TAEE11 (05 Maio) Valor de Mercado (05 Maio)
-0,3 bps -17,9% -20,6% -10,5% 30,4% 11,5%
Consolidado e Investidas
3
R$ MM
1T17
1T16
Var.
Var.%
Receita Líquida Reg.
558,7
514,2
44,5
8,7%
EBITDA Reg.
504,4
465,1
39,3
8,4%
Margem EBITDA Reg.
90,3%
90,5%
Receita Líquida IFRS
415,5
534,0
(118,5)
-22,2%
Lucro Líquido IFRS
201,4
253,7
(52,3)
-20,6%
-0,2 bps
Resultados 1T17 1.
Visão Geral 1.1 Estrutura Societária
2. Desempenho Econômico-Financeiro
5
6
2.1 Desempenho Operacional
6
2.2 Ciclo da RAP
7
2.3 Receita Líquida IFRS
8
2.4 Custos, Despesas, Depreciação e Amortização IFRS
9
2.5 EBITDA / Margem EBITDA IFRS
9
2.6 Receita Líquida Regulatória (sem IFRS)
10
2.7 Custos, Despesas, Depreciação e Amortização Regulatório
10
2.8 EBITDA / Margem EBITDA Regulatório (sem IFRS)
11
2.9 Resultado Equivalência Patrimonial
12
2.10 Resultado Financeiro Líquido
13
2.11 Impostos
14
2.12 Lucro Líquido
16
2.13 Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio
17
2.14 Endividamento
18
3. Demonstrações Financeiras
4
5
20
3.1 Detalhamento das Receitas IFRS
20
3.2 Movimentação do Ativo Financeiro
21
3.3 Demonstrações do Resultado (IFRS e Regulatória)
22
3.4 Reconcialiação do EBITDA
25
3.5 Balanço Patrimonial Taesa
26
3.6 Balanço Patrimonial TBE
27
3.7 Fluxo de Caixa
28
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Estrutura Societária As 33 concessões/participações de transmissão detidas pela Taesa estão segregadas em: (i) 10 concessões que compõem a empresa holding (TSN, NVT, ETEO, GTESA, PATESA, Munirah, NTE, STE, ATE e ATE II), (ii) 5 investidas integrais (ATE III, São Gotardo, Mariana, Miracema e Janaúba) e (iii) 18 participações (ETAU, Brasnorte, Aimorés, Paraguaçu e TBE). A TBE é um conjunto de 14 participações.
FIA Taurus
FIP Coliseu
1,0%
100%
ATE III
100%
São Gotardo
13,9%
100%
Mariana
CEMIG
100%
Miracema
Free Float
31,5%
TBE
100%
Janaúba
52,6%
ETAU
53,6%
38,7%
Brasnorte
Consolidação integral
50%
Paraguaçu
50%
49,9%
Aimorés
TBE
Equivalência Patrimonial
Estrutura Societária da TBE TBE 50%
EATE 62%
STC (1)
80%
Lumitrans (2)
10%
Transleste (3)
10%
Transudeste (4)
ETEP
100%
5
50%
50%
10%
Transirapé (5)
100%
ESTE (6)
51%
EBTE (7)
ESDE (8)
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)
ENTE
19%
50%
19%
STC (1)
EATE: 62%, ENTE 19%; Total Taesa: 40% EATE (80%); Total Taesa: 40%. EATE (10%); Total Taesa: 5% EATE (10%); Total Taesa: 5% EATE (10%); Total Taesa: 5% Total Taesa: 50% Total Taesa: 74% Total Taesa: 50% Total Taesa: 19%
ECTE
100%
ERTE
ETSE (9)
em construção
Resultados 1T17
Desempenho Operacional Com um desempenho operacional consistente ao longo dos anos, a Taesa apresentou no acumulado de janeiro à março de 2017 uma taxa média consolidada de disponibilidade de 99,98%, conforme gráfico abaixo, que apresenta os números da Taesa, não considerando ETAU, Brasnorte e TBE.
99,98% Ø 99,97%
99,97%
99,98%
99,98%
99,97% 99,96%
2012
2013
2014
2015
2016
1T17
A Disponibilidade da Linha é uma medida de tempo, sendo estritamente um indicador operacional. O cálculo consiste em: número de horas que a linha fica disponível, dividido pelo número de horas contida em 1 ano (8.760 horas), medido por trechos de 100km (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐿𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑥 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑣𝑒𝑖𝑠)/100 𝑥 100 (𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑎 𝐿𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑥 8.670ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠)/100
O indicador que mostra o impacto da indisponibilidade na demonstração de resultados da empresa é a parcela variável (PV). Devido ao comportamento variável da PV no curto prazo, a melhor maneira de entender o desempenho da Companhia é analisar o valor da PV dividido pela RAP, conforme gráfico abaixo. 1,4% 1,2%
1,3%
1,0% Ø 0,9%
0,7%
0,5%
0,2%
2012
2013
2014
2015
2016
1T16
1T17
A PV de R$ 1,17 MM do 1T17 foi ocasionada, principalmente, por (i) manutenção programada na LT 500 kV ColinasRibeiro Gonçalves (ATE II), (ii) desligamentos programados na LT 500 kV Imperatriz-Colinas (NVT) e desligamento automático do banco de capacitores série da SE Serra da Mesa (NVT) e (iii) desligamento automático da LT 500 kV Serra da Mesa-Serra da Mesa II (TSN). 6
Resultados 1T17
Ciclo da RAP No dia 28 de Junho de 2016, a ANEEL publicou a resolução homologatória 2.098/16 com a Receita Anual Permitida das concessões de Transmissão para o ciclo 2016-2017. As concessões ajustadas pelo IGP-M sofreram um reajuste de 11,1% e as concessões ajustadas pelo IPCA sofreram um reajuste de 9,3%.
RAP (R$ MM) Ajuste IGP-M Novatrans TSN² Munirah GTESA PATESA ETAU ¹ ETEO NTE STE² ATE ATE II² EATE¹ ETEP¹ ENTE¹ ECTE¹ ERTE¹ Lumitrans¹ Transleste¹ Transirapé¹² Transudeste¹ Ajuste IPC-A ATE III³ São Gotardo³ Mariana34 Miracema34 Janaúba34 Aimorés 34 Paraguaçu34 Brasnorte¹²³ STC¹³ EBTE¹²³ ESDE¹³ ETSE¹³ ESTE34 Total
Ciclo Ciclo 2015/2016 2016/2017 4,1% 11,1% 461,0 512,2 449,1 494,9 32,3 35,9 8,2 9,2 18,9 23,9 20,2 22,4 155,9 112,8 135,7 151,0 72,5 80,3 132,0 146,7 204,0 226,7 190,6 211,1 43,4 48,3 99,7 110,8 16,1 15,2 22,4 24,9 9,4 10,5 1,8 2,0 1,3 1,5 1,1 1,2 8,5% 9,3% 102,7 112,2 4,6 5,0 12,7 13,9 61,3 174,6 35,7 53,3 8,8 9,6 14,8 16,6 30,3 33,1 5,8 6,3 3,8 4,1 50,5 2.259 2.818
¹ Valor de RAP proporcional a participação da Taesa em 28 de fevereiro de 2017 ² Incluindo os projetos de reforços ³ Adicionar PIS/COFINS 4 Em construção 7
Considerando as concessões Investidas em conjunto e coligadas, a RAP (operacional e em construção) total da Taesa para o ciclo 2016-2017 é de R$ 2.818 MM, sendo que 64% está consolidado no nível da holding. A RAP operacional equivale a R$ 2.429 MM O reajuste da RAP no ciclo 2016-2017 foi diferente da inflação nas seguintes concessões: (i) a Patesa obteve reajuste superior à inflação devido à entrada em operação de reforços na linha, (ii) a EATE sofreu revisão tarifária em um reforço, o que provocou um reajuste menor que a inflação, (iii) a ETEO e a ECTE, que estão no 16º ano de operação, apresentaram RAP reduzida por se tratarem de concessões de categoria 2, quer por regra sofrem queda de 50% da RAP neste período (como a redução da RAP ocorre em diferentes datas dentro do ciclo, foi realizada uma média entre as RAPs do ciclo), (iv) Mariana e Miracema estão em construção e as concessões Janaúba, Aimorés, Paraguaçu e ESTE foram adquiridas na 2ª etapa do Leilão de Transmissão nº 013/2015, em 2016. Os valores publicados de RAP das concessões ATE III, São Gotardo, Mariana, Miracema, Janaúba, Aimorés, Paraguaçu, Brasnorte, EBTE, STC, ESDE, ETSE e ESTE devem ser adicionados de PIS/COFINS.
RAP por Categoria Cat 3 16%
84% Cat 2
Resultados 1T17
Receita Líquida IFRS A Receita Líquida do 1T17 foi de R$ 332,3 MM, 17,9% abaixo do 1T16. O reajuste inflacionário foi o principal fator de impacto da variação. Dada a previsibilidade do reajuste inflacionário da receita da Companhia, que é assegurado no contrato de concessão, a Taesa reconhece estes efeitos mensalmente. Desta forma, o efeito inflacionário é diluído mês a mês considerando-se a inflação em IGP-M ou IPCA verificada no mês anterior. Os índices utilizados para o reajuste do primeiro trimestre de 2017 foram: IGP-M de 0,54%, 0,64% e 0,08% e o IPCA foi de 0,3%, 0,38% e 0,33% (referentes aos meses de dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017). No primeiro trimestre de 2016, o IGP-M apurado foi de 0,49%, 1,14% e 1,29% e o IPCA 0,96%, 1,27% e 0,9% nos mesmos meses.
Receita Líquida Operação e Manutenção Remuneração do Ativo Financeiro Ativo Financeiro - Correção Mon. Construção e indenização Total da Receita IFRS Parcela Variável Outras Receitas Total Receita Bruta Deduções Total Receita Líquida
1T17 137,4 154,8 61,6 15,4 369,3 (1,2) 2,30 370,5 (38,2) 332,3
Consolidado 1T16 Var. Var.% 124,2 13,2 10,6% 164,3 (9,5) -5,8% 157,9 (96,2) -61,0% (0,5) 16,0 -2.955,6% -17,2% 445,9 (76,6) (3,0) 1,8 -60,8% 2,25 0,05 2,3% -16,8% 445,2 (74,7) (40,2) 2,1 -5,1% -17,9% 405,0 (72,7)
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. Var.% 152,5 137,8 10,7% 14,7 196,3 206,8 -5,1% (10,5) 93,8 240,5 (146,8) -61,0% 15,4 0,9 14,6 1.661,2% 458,0 586,0 (128,0) -21,8% (1,2) (4,5) -73,8% 3,3 6,0 5,6 7,2% 0,40 462,8 587,1 (124,3) -21,2% (47,3) (53,1) -10,9% 5,8 415,5 534,0 (118,5) -22,2%
A variação trimestral e a composição da receita líquida da Taesa refletem, principalmente, os seguintes aspectos: A receita de O&M aumentou na comparação trimestral devido ao reajuste anual pela inflação do Ciclo 2016-2017. A Remuneração do Ativo Financeiro equivale à multiplicação da taxa de referência pelo ativo financeiro. A Correção Monetária do ativo financeiro consiste no reajuste mensal pela inflação. No primeiro trimestre de 2017, o montante foi de R$ 61,6 MM. A variação negativa entre os períodos analisados ocorreu devido a diferença da inflação. A Receita de Construção da Taesa no 1T17 foi de R$ 15,4 MM referentes, principalmente, a: (i) R$ 9,0 MM em Mariana, (ii) reforços na Patesa no montante de R$ 3,3 MM e (iii) R$ 2,1 MM referentes à concessão Janaúba. Na linha de outras receitas, as principais influências foram: (i) recebimento das quotas que são repassadas para o PROINFA e CDE e (ii) serviço de backoffice prestado a ETAU e a Brasnorte.
As principais influências na linha de Deduções, foram: (i) PIS/COFINS, onde o percentual varia de acordo com cada concessão, (ii) cotas de: 1% da receita como P&D e 2,5% de RGR, (iii) o repasse das quotas do PROINFA e da CDE e (iv) a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica (TFSEE). O PIS e a COFINS diferidos provocaram o maior impacto na redução na linha de Deduções, em razão da maior receita no Resultado Regulatório quando comparada ao resultado IFRS.
8
Resultados 1T17
Custos, Despesas, Depreciação e Amortização IFRS Custos, Despesas e Dep/Amort totalizaram R$ 65,5 MM no 1T17, 63,0% maior que no 1T16. A variação foi influenciada, principalmente, por custos com a construção da controlada MARIANA. As principais alterações nos custos IFRS do 1T17 foram (i) a variação com despesas de pessoal se deve ao ajuste do acordo coletivo que ficou em linha com a inflação do período (ii) Custos de construção e O&M contabilizados na linha de material influenciados, principalmente, pela construção de Mariana (R$ 7,0 MM em cabos condutores e R$ 1,1 MM com indenização fundiária), projeto básico de Janaúba no montante de R$ 1,9 MM e reforços na Patesa totalizando R$ 3,0 MM e (iii) despesa com limpeza de faixa contabilizada na linha de serviços de terceiros, que em 2016 foi realizada em outro período. Os Custos e Despesas IFRS da TBE, ETAU e Brasnorte representaram R$ 9 MM, R$ 1 MM e R$ 0,6 MM, respectivamente. Consolidado 1T16 Var. (28,1) (2,3)
R$ MM IFRS Pessoal
1T17 (30,5)
Material
(20,7)
0,4
Serviços de Terceiros
(9,0)
(6,9)
(2,1)
Outros
(4,5)
(4,5)
(64,7)
Total Dep/Amort Total
Var.% 8,3%
(21,2) -4826,0%
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. (34,9) (32,1) (2,8)
Var.% 8,8%
(21,5)
(1,5)
(20,0) 1330,1%
30,7%
(13,5)
(11,3)
(2,2)
19,2%
(0,0)
0,6%
(5,4)
(5,3)
(0,1)
1,3%
(39,1)
(25,7)
65,7%
(75,3)
(50,2)
(25,1)
49,9%
(0,8)
(1,2)
0,3
-28,8%
(1,1)
(1,3)
0,2
-15,8%
(65,5)
(40,2)
(25,3)
63,0%
(76,4)
(51,5)
(24,9)
48,3%
EBITDA / Margem EBITDA IFRS EBITDA IFRS no 1T17 totalizou R$ 267,6 MM com margem EBITDA de 80,5%. O EBITDA IFRS reflete o impacto do reajuste inflacionário na receita de remuneração do ativo financeiro, conforme descrito na página 8. A variação negativa entre o EBITDA IFRS do 1T17 e o do 1T16, ocorreu, principalmente, devido a diferença entre os índices macroeconômicos que atualizaram a receita de Correção Monetária do Ativo Financeiro. O EBITDA IFRS da TBE, ETAU e Brasnorte representaram R$ 67,6 MM, R$ 2,8 MM e R$ 2,1 MM, respectivamente.
O EBITDA IFRS não é uma medida que reflete a geração de caixa operacional da Companhia, uma vez que o padrão IFRS gera um descolamento entre DRE e Fluxo de Caixa. R$ MM EBITDA IFRS Receita Líquida Custos e Despesas EBITDA Margem EBITDA
9
1T17 332,3 (64,7) 267,6 80,5%
Consolidado 1T16 Var. 405,0 (72,7) (39,1) (25,7) 365,9 (98,3) 90,4%
Var.% -17,9% 65,7% -26,9% -9,8 bps
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. Var.% 415,5 534,0 (118,5) -22,2% (75,3) (50,2) (25,1) 49,9% 340,2 483,7 (143,6) -29,7% -8,7 bps 81,9% 90,6%
Resultados 1T17
Receita Líquida Regulatória (sem IFRS) Receita Líquida Regulatória no 1T17 totalizou R$ 439,0 MM, 7,8% maior que no 1T16. O resultado regulatório não é impactado pelo reconhecimento dos efeitos inflacionários descrito na página 8, visto que esta é uma alteração contábil que influencia apenas o IFRS. A ETEO, concessão de categoria II, sofreu redução de 50% da RAP no ciclo 2016-2017 e alguns reforços passaram por revisão tarifária.
R$ MM Receita Líquida RAP Concessionárias PV Receita do Serviço Outras Receitas Total Receita Bruta Deduções Total Receita Líquida
1T17 480,8 (1,2) 479,6 2,3 481,9 (42,9) 439,0
Consolidado 1T16 Var. 447,4 33,3 (3,0) 1,8 444,5 35,1 2,3 0,1 446,7 35,2 (39,4) (3,4) 407,3 31,8
Var.% 7,4% -60,7% 7,9% 2,4% 7,9% 8,7% 7,8%
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. Var.% 607,3 561,9 45,4 8,1% (1,2) (4,5) 3,3 -73,8% 606,1 557,4 48,7 8,7% 6,0 5,6 0,4 7,2% 612,1 563,0 49,1 8,7% (53,4) (48,8) (4,6) 9,4% 558,7 514,2 44,5 8,7%
A Receita Líquida da TBE, ETAU e Brasnorte representaram R$ 112,0 MM, R$ 5,4 MM e R$ 2,3 MM, respectivamente.
Custos, Despesas, Depreciação e Amortização Regulatório (sem IFRS) Custos, Despesas e Dep/Amort totalizaram R$ 91,2 MM no 1T17, 1,4% maior quando comparado ao 1T16. As principais alterações nos custos entre o 1T17 e o 1T16 ocorreram na linha de serviços de terceiros, onde o impacto de mais relevante foi provocado por despesas com limpeza de faixa na TSN e Novatrans, que em 2016 foi realizada em outro período. As diferenças entre os custos Regulatórios e IFRS estão nas linhas de material e depreciação. Na linha de material, o IFRS contabiliza o investimento na construção de novos ativos, reforços e melhorias, além do custo de material. Na linha de depreciação, o Regulatório deprecia o Imobilizado, porém no IFRS a contabilização do investimento é através do ativo financeiro, o que reduz o montante do Imobilizado. Os custos e despesas da TBE, ETAU e Brasnorte representaram R$ 8,7 MM, R$ 0,8 MM e R$ 0,5 MM, respectivamente. R$ MM Regulatório Pessoal Material Serviços de Terceiros Outros Total Dep/Amort Total 10
1T17 (30,5) (0,3) (9,0) (4,5) (44,3) (46,9) (91,2)
Consolidado 1T16 Var. (28,1) (2,3) (0,1) (0,1) (6,9) (2,1) (4,5) (0,0) (39,6) (4,6) (50,3) 3,3 (89,9) (1,3)
Var.% 8,3% 93,0% 30,7% 0,6% 11,6% -6,6% 1,4%
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. (34,9) (32,1) (2,8) (0,5) (0,3) (0,1) (13,5) (11,3) (2,2) (5,4) (5,3) (0,1) (54,2) (49,0) (5,2) (58,2) (61,5) 3,3 (112,5) (110,5) (1,9)
Var.% 8,8% 47,0% 19,2% 1,3% 10,6% -5,3% 1,7%
Resultados 1T17
EBITDA / Margem EBITDA Regulatório (sem IFRS) O EBITDA Regulatório do 1T17 totalizou R$ 394,8 MM com margem EBITDA Regulatória de 89,9%. O EBITDA Regulatório de 1T17 foi 7,4% maior que o do 1T16, em razão do ajuste anual pela inflação na receita e nos custos, além de outras variações nos custos, conforme mencionado na página 10.
No mercado de transmissão de energia, o EBITDA Regulatório (sem IFRS) é um importante indicador de desempenho operacional e financeiro, em virtude da sua aderência à geração de caixa operacional efetiva da Companhia. R$ MM EBITDA Regulatório (Sem IFRS) Receita Líquida Custos e Despesas EBITDA Margem EBITDA
1T17 439,0 (44,3) 394,8 89,9%
Consolidado 1T16 Var. 407,3 31,8 (39,6) (4,6) 367,6 27,1 90,3%
Var.% 7,8% 11,6% 7,4% -0,3 bps
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. Var.% 558,7 514,2 44,5 8,7% (54,2) (49,0) (5,2) 10,6% 504,4 465,1 39,3 8,4% -0,2 bps 90,3% 90,5%
Composição do EBITDA A tabela abaixo mostra como seria o EBITDA considerando todas as concessões do grupo Taesa, proporcionalmente. É importante ressaltar que o resultado consolidado conforme as normas contábeis brasileiras não inclui as Investidas em conjunto e coligadas (ETAU, BRASNORTE e TBE). Rec. Liq. Taesa EBITDA: R$ 394,8 MM Margem: 89,9%
R$ 439,0 MM
Opex R$ 44,3 MM Rec. Liq
EBITDA
ETAU (52,56%) EBITDA: R$ 4,6 MM Margem: 84,7%
Opex R$ 0,8 MM
R$ 504,4 MM Margem: 90,3%
R$ 5,4 MM
Rec. Liq. BRA (38,66%) EBITDA: R$ 1,8 MM Margem: 80,0%
R$ 2,3 MM Opex R$ 0,5 MM Rec. Liq
TBE (49,99%) EBITDA: R$ 103,3 MM Margem: 92,2%
R$ 112,0 MM Opex R$ 8,7 MM
11
Resultados 1T17
Resultado de Equivalência Patrimonial IFRS O Resultado de Equivalência Patrimonial IFRS no 1T17 totalizou R$ 52,3 MM, 31,9% abaixo na comparação com o 1T16. A diferença no resultado das Investidas em conjunto e coligadas na comparação entre o primeiro trimestre de 2017 e o mesmo período de 2016 ocorreu, principalmente, devido aos menores índices macroeconômicos que corrigem o ativo financeiro, sendo o IGP-M e IPCA acumulados em 2017 no total de 1,26% e 1,01% (2,95% e 3,16% em 2016 respectivamente). Os índices acumulados se referem aos meses de dez/16 a fev/17 para 2017 e dez/15 a fev/16 para 2016.
R$ MM Equivalência Patrimonial ETAU Brasnorte TBE Aimorés Paraguaçu Total Equivalência Patrimonial
1T17 1,7 1,6 48,9 (0,001) (0,005) 52,3
IFRS 1T16 Var 2,6 (0,8) 2,9 (1,2) 71,2 (22,3) (0,001) (0,005) 76,7 (24,4)
Var% -31,9% -42,9% -31,3%
-31,9%
Resultado de Equivalência Patrimonial Regulatório (sem IFRS) O Resultado de Equivalência Patrimonial Regulatório (sem IFRS) no 1T17 totalizou R$ 56,8 MM, 35,8% acima do 1T16. A diferença entre o resultado de equivalência patrimonial na Taesa e a soma do resultado da ETAU, Brasnorte, Aimorés, Paraguaçu e TBE é devido a amortização do valor justo alocado oriundo do processo de alocação do preço pago pela aquisição da TBE.
R$ MM Resultado Investidas ETAU Brasnorte TBE Aimorés Paraguaçu Resultado Total Investidas Amortização do ágio - TBE
12
1T17 2,5 1,0 53,3 (0,001) (0,005) 56,8 13,6
Regulatório 1T16 Var 2,2 0,3 0,8 0,3 38,9 14,4 (0,001) (0,005) 41,9 15,0 13,6
Var% 15,9% 36,1% 36,9%
35,8%
Resultados 1T17
Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro líquido totalizou R$ 70,9 MM no 1T17, 47,0% menor que no 1T16. R$ MM Resultado Financeiro Receitas Financeiras Renda de aplicação financeira Despesas Financeiras Empréstimos e Financiamentos Instrumentos financeiros derivativos Debêntures Outras Despesas/Receitas Financeiras Total
1T17
Consolidado 1T16 Var.
Var.%
Consolidado e Investidas 1T17 1T16 Var. Var.% 18,2
15,5
12,4
3,1
24,6%
7,0 (17,2) (74,3)
43,0 (74,4) (115,9)
(36,0) 57,2 41,7
-83,6% -76,9% -35,9%
(1,9)
1,1
(70,9)
(133,8)
(3,1) -271,2% 62,9
-47,0%
14,6
3,7
25,1%
4,9 40,9 (17,2) (74,4) (89,7) (133,0)
(36,0) 57,2 43,3
-88,0% -76,9% -32,5%
(2,6)
0,4
(86,4) (151,7)
(3,0) -818,4% 65,2
-43,0%
A composição e a variação das despesas financeiras da Companhia estão refletidas abaixo: O aumento da receita financeira na comparação entre o primeiro trimestre de 2017 e o mesmo período em 2016, se deve ao maior volume de caixa ao longo do dos 3 primeiros meses de 2017. Empréstimos e Financiamentos considera (i) variação cambial positiva de R$ 12,7 MM, (ii) juros dos empréstimos de R$ 3,0 MM, onde R$ 2,6 MM são referentes a 4131 e R$ 0,4 MM ao FINAME e (iii) marcação a mercado da dívida negativa R$ 2,7 MM. A variação entre os períodos comparados ocorreu basicamente pela desvalorização do dólar, que impactou o empréstimo em moeda estrangeira junto ao Citibank. Instrumentos financeiros e derivativos (i) variação cambial do swap negativa em R$ 12,7 MM que se anula com a variação cambial do empréstimo, (ii) marcação a mercado positiva do swap de R$ 5,0 MM, (iii) Swap dos juros de R$ 2,6 MM que se anula com os juros do empréstimo da 4131 e (iv) juros do Swap de R$ 12,1 MM. A desvalorização do dólar foi o principal fator a impactar a variação entre o 1T17 e o 1T16. Debêntures considera (i) variação monetária negativa da 3ª emissão de debêntures, que possui séries reajustadas pelo IPCA, no montante de R$ 20,0 MM, e (ii) juros incorridos de R$ 54,3 MM. A variação na comparação trimestral se deu, principalmente, em consequência de amortização, em dezembro de 2016, da 2ª emissão de debêntures.
13
Resultados 1T17
Impostos No 1T17 o imposto de renda IFRS totalizou R$ 46,8 MM. A alíquota efetiva do imposto de renda IFRS do 1T17 foi influenciada, principalmente, pelos seguintes efeitos: (i) benefício fiscal Sudam e Sudene consolidado de R$ 15,9 MM e (ii) exclusão de R$ 17,8 MM em razão da equivalência patrimonial ser líquida de impostos. A variação na alíquota efetiva foi ocasionada, principalmente, pelo vencimento do benefício fiscal, no final de 2016, na ATE II, que está em processo de renovação juntamente com o benefício da concessão Patesa. O benefício fiscal Sudam e Sudene tem como base de cálculo o resultado IFRS de cada concessão. O incentivo fiscal do Lucro da Exploração tem o objetivo de reduzir, nominalmente, 75% do Imposto de Renda a pagar, ou seja, em via de regra, quanto maior for o IRPJ calculado, maior será o valor do benefício fiscal e vice versa.
34%
34%
7%
8%
6%
7%
2%
34%
6%
6%
5% 1%
10%
1%
1% 22%
19%
18%
1T17 IFRS
1T16 IFRS Equivalência Patrimonial
R$ MM Conciliação Imposto Lucro antes dos impostos IRPJ e CSLL alíquota de 34% Equivalência Patrimonial SUDAM/SUDENE Outros IRPJ e CSLL reconhecido resultado Alíquota efetiva
14
34%
1T17 248,2 (84,4) 17,8 15,9 3,8 (46,8) 18,9%
17%
1T17 Regulatório Benefício Fiscal
IFRS 1T16 Var 307,7 (59,5) (104,6) 20,2 26,1 (8,3) 21,9 (6,0) 2,6 1,2 (54,0) 7,2 17,5%
Outros
Var% -19,3% -19,3% -31,8% -27,3% 45,8% -13% 1,3 bps
1T16 Regulatório Alíquota efetiva
Regulatório (Sem IFRS) 1T17 1T16 Var Var% 333,8 225,4 108,3 48,1% (113,5) (76,6) (36,8) 48,1% 19,3 14,2 5,1 35,8% 15,9 21,9 (6,0) -27,3% 4,2 2,1 2,1 97,7% (74,0) (38,4) (35,7) 93% 5,2 bps 22,2% 17,0%
Resultados 1T17 A tabela abaixo mostra o regime fiscal de cada concessão, bem como indica aquelas que possuem benefício fiscal ,a data de término do benefício e a alíquota de PIS e COFINS de cada concessão. Em julho de 2015, houve alteração da base de presunção das empresas que possuem regime fiscal “Lucro Presumido” para 32%, conforme a Lei nº 12.973.
15
Concessão
Regime Fiscal
Benefício Fiscal
% Área
Fim
PIS
COFINS
TSN
“Real”
“Sudene”
84%
2023
0,65%
3,00%
NVT
“Real”
“Sudam”
73%
2023
0,65%
3,00%
GTESA
“Real”
“Sudene”
100%
2023
0,65%
3,00%
PATESA
“Real”
Em Renovação
-
-
0,65%
3,00%
Munirah
“Real”
“Sudene”
84%
2023
0,65%
3,00%
ETEO
“Real”
-
-
-
0,65%
3,00%
NTE
“Real”
Suspenso
-
-
0,65%
3,00%
STE
“Real”
-
-
-
0,65%
3,00%
ATE I
“Real”
-
-
-
0,65%
3,00%
ATE II
“Real”
Em Renovação
-
-
1,65%
7,60%
ATE III
“Real”
“Sudam”
100%
2018
1,65%
7,60%
São Gotardo
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
Mariana
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
Miracema
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
Janaúba
“Real”
-
-
-
1,65%
7,60%
Aimorés
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
Paraguaçu
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
ETAU
“Real”
-
-
-
0,65%
3,00%
BRASNORTE
“Real”
“Sudam”
100%
2020
1,65%
7,60%
EATE
“Real”
“Sudam”
100%
2023
0,65%
3,00%
ENTE
“Real”
“Sudam”
100%
2026
0,65%
3,00%
ECTE
“Real”
-
-
-
0,65%
3,00%
ETEP
“Real”
“Sudam”
100%
2025
0,65%
3,00%
ERTE
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
LUMITRANS
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
EBTE
“Real”
“Sudam”
100%
2020
1,65%
7,60%
ESDE
“Presumido”
-
-
-
1,65%
7,60%
STC
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
ETSE
“Presumido”
-
-
-
0,65%
3,00%
ESTE
“Real”
-
-
-
0,65%
3,00%
Resultados 1T17
Lucro Líquido
Lucro Líquido IFRS 1T17 totalizou R$ 201,4 MM, 20,6% abaixo na comparação com o 1T16. A equivalência patrimonial é incluída nas comparações, refletindo o padrão contábil. 1T17 x 1T16: IFRS O gráfico abaixo apresenta o Lucro Líquido em IFRS no 1T17, comparando os valores do 1T16 e as variações dos itens que impactaram o lucro do 1T17. -20,6% (-52) 254 98
Lucro Líquido 1T16
7
Δ EBITDA
201
63
0
24
Δ Dep/Amort
Δ Equivalência Patrimonial
Δ Resultado Financeiro Líquido
Δ Impostos
Lucro Líquido 1T17
Lucro Líquido 1T17: IFRS X Regulatório (sem IFRS) O gráfico abaixo apresenta o Lucro Líquido do 1T17, comparando os resultados em IFRS aos resultados regulatórios (sem IFRS).
-22,5% (-58) 260 201
107
Lucro Líquido Regulatório
16
Δ Receita Líquida
26
5
27
Δ Custos, Despesas e Depreciação
Δ Equivalência Patrimonial
Δ Impostos
Lucro Líquido IFRS
Resultados 1T17
Dividendos e juros sobre capital próprio Em 2016, a Taesa distribuiu R$ 931,5 MM (R$ 2,74/unit) como dividendos e juros sobre capital próprio. Esse montante pode ser dividido em (i) dividendos de R$ 322,7 MM (R$ 0,94/Unit) referentes ao resultado de 2015 aprovado na AGO do dia 18 de abril, (ii) dividendos intercalares de R$ 308,9 MM (R$ 0,89/Unit) referentes ao resultado de 2016 e, (iii) juros sobre capital próprio de R$ 300,0 MM (R$ 0,91/Unit) referentes ao resultado de 2016. Os dividendos adicionais propostos no valor de R$ 174,7 MM (R$ 0,51/unit), referentes ao resultado de 2016, serão pagos no dia 12 de maio de 2017, conforme AGO realizada no dia 28 de abril de 2017.
100% 95%
95%
95%
95%
95% 87%
88%
91%
94% 91%
905
893
909 852
814
91%
862 825
784
589 519
495 429
429
407 333 333
288 273
255 242 188 178 127 121
2006
2007
2008
2009
Payout * Reserva do IFRS 17
2010
2010 Extra (*)
2011
Lucro Líquido IFRS (R$ mm)
2012
2013
2014
Dividendos e JCP (R$ mm)
2015
2016
Resultados 1T17
Endividamento
A Dívida Bruta da Companhia totalizou R$ 3.406 MM e o Caixa R$ 720 MM, resultando em uma Dívida Líquida de R$ 2.686 MM. R$ MM Dívida Líquida Curto Prazo TJLP Taxa Fixa CDI IPCA Longo Prazo TJLP Taxa Fixa CDI IPCA Endividamento Total (-) Caixa e Aplicações * (=) Dívida Líquida
1T17 % Dív Bruta 964 28,3% 0,02 0,0% 9,1 0,3% 909 26,7% 45,5 1,3% 2.442 71,7% 0,1 0,0% 44,7 1,3% 360 10,6% 2.037 59,8% 3.406 (719,8) 2.686
4T16 % Dív Bruta 909 27,3% 0,02 0,0% 9,1 0,3% 880 26,4% 20 0,6% 2.427 72,7% 0,1 0,0% 47 1,4% 363 10,9% 2.017 60,5% 3.336 (366,9) 2.969
Var. 54 29 25 16 (0) (2) (2) 20 69,8 (353) (283)
Var. % 6,0% 0,2% 0,0% 3,3% 125,6% 0,6% -6,5% -4,8% -0,6% 1,0% 2,1% 96,2% -9,5%
* O valor do caixa é a soma das linhas Caixa e Equivalente de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários.
As Dívidas Bruta e Líquida incluem o saldo dos instrumentos financeiros derivativos. A variação no caixa e nas dívidas do 1T17 foram ocasionadas, principalmente, por:
R$ 40,6 MM de dividendos recebidos, em março, da TBE. Maior geração de caixa operacional nos três primeiros meses de 2017 quando comparado ao mesmo período de 2016.
Dívida por Empresa (R$ MM)
Dívida Bruta Caixa e Equiv. Dívida Líquida (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) TAESA 3.406 720 2.686 Brasnorte (38,7%) 0 3 -3 ETAU (52,6%) 16 12 4 TBE (49,99%) 554 71 483 TOTAL 3.975 805 3.170
Estrutura de Capital Taesa (Book Value) 63%
Empresa
37%
Dívida Líquida 18
Patrimônio Líquido
Resultados 1T17 A dívida da Taesa, das Investidas em conjunto e coligadas está detalhada na tabela abaixo, proporcionalmente. Empresa
Índice
Principal (R$ / mil)
Juros (R$ / mil)
Custo
Rating da Emissão
Data Final
Amortização
Cupons por Ano
CDI CDI CDI IPCA IPCA
122.459 72.459 664.930 1.080.497 956.419
5.016 2.969 41.191 23.623 21.976
CDI + 1,6% CDI + 1,6% CDI +0.,8% IPCA + 4,85% IPCA + 5,10%
Aa1.br Aa2.br Br.AAA Br.AAA Br.AAA
Dez/2017 Dez/2017 Out/2017 Out/2020 Out/2024
2016/17 2016/17 Bullet 2018/19/20 2021/22/23/24
1 1 1 1 1
SWAP CITIBANK*
CDI
350.000
10.407
114.0% CDI
-
Set/2019
Bullet
1
FINAME
TJLP/pré-fix
419
2
TJLP + 4,2% / 8,7%
-
Ago/2021
Mensal
12
FINAME FINAME FINAME FINAME FINAME 1ª Debêntures
pré-fix pré-fix pré-fix pré-fix pré-fix CDI BoC TJLP CDI Selic TJLP pré-fix CDI CDI CDI
485 14.596 398,4 23.796 14.067 0 752 2.581 5.215 2.922 2.396 1.533,2 29.966 82.989 65.395
1 16 1 31 15 0 3 11 235 37 10 28,5 1.852 416 1.209
5,50% 2,50% 6,00% 3,00% 2,50% 108% CDI BoC + 4% TJLP + 4% 108% CDI SELIC + 3,76% TJLP + 5,20% 9,50% CDI + 0,9875% CDI + 1,15% 109,75% CDI
Aaa.br -
Jul/2022 Dez/2022 Ago/2024 Jun/2023 Dez/2022 Jun/2016 Jan/2018 Jan/2018 Dez/2019 ago/21 ago/21 Jan - 2021 Out/2017 Mar/2019 Ago/2020
Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral Mensal Mensal Bullet Mensal Mensal Mensal Semestral Trimestral Trimestral
12 12 12 12 12 2 12 12 1 12 12 12 2 4 4
CDI
62.862
622
113% CDI
-
Set/2019
Mensal
12
Credor 2ª Debêntures
3ª Debêntures
Taesa
SGT Brasnorte
BNDES ETAU
EATE
EBTE
1ª Debêntures BNDES BNDES FINAME 2ª Debêntures 3ª Debêntures 4ª Debêntures 5ª Debêntures 1ª 5ª Debêntures 2ª
CDI
26.941
267
116% CDI
-
Set/2021
Mensal
12
TJLP pré-fix CDI CDI CDI CDI
68.129 5.739 7.633 12.510 0 102.014
249 11 435 247 0 1.885
TJLP + 2,56% 4,50% CDI + 0,9875% CDI + 2,15% CDI + 1.3% 109,75% CDI
Aa2.br Aa1.br -
Mai/2025 Nov/2019 Out/2017 Mar/2020 Mar/2016 Ago/2020
Mensal Mensal Semestral Trimestral Mensal Trimestral
12 12 2 4 12 4
CDI
13.924
138
113% CDI
-
Set/2019
Trimestral
4
CDI
5.967
59
116% CDI
-
Set/2021
Trimestral
4
BNDES BNDES BDMG
CDI TJLP pré-fix TJLP pré-fix pré-fix
28.362 8.096 4.351 7.098 5.648 1.036
525 28 5 24 9 5
-
Ago/2020 Abr/2027 Set/2022 Nov/2028 Nov/2023 Mar/2025
Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal
4 12 12 12 12 12
BDMG
pré-fix
39
0
-
Jan/2017
Semestral
2
pré-fix CDI pré-fix pré-fix pré-fix pré-fix CDI CDI pré-fix CDI
330,0 2.586 25 874 223 277 1.087 277 140,0 1.286
2 57 0 1 3 3,3 61 0 3 72
109,75% CDI TJLP + 2,08% 2,50% TJLP + 2,02% 3,50% 10,00% 5%/Libor/Variação Dólar 9,50% 109,75% CDI 4,5% 3,5% 4,5% + TJLP 3,5% + TJLP CDI + 0,9875% 3,5% + TJLP 6.0% CDI + 0,9875%
-
Mar/2025 Ago/2020 Jul/2020 Jan/2024 Abr/2021 Out/2029 Nov/2017 Nov/2017 Abr/2026 Nov/2017
Mensal Trimestral Mensal Mensal Mensal Mensal Semestral Bullet Mensal Semestral
12 4 12 12 12 12 2 1 12 2
3.861.725
113.765
BNDES
ETEP
2ª Debêntures 3ª Debêntures 1ª Debêntures 2ª Debêntures 3ª Debêntures 1ª 3ª Debêntures 1ª 2ª Debêntures
ESDE
BNDES
ECTE
ENTE
ETSE
TRANSLESTE
BNB 1ª Debêntures BDMG BDMG BDMG TRANSIRAPÉ BDMG 1ª Debêntures Mutuo BNDES TRANSUDESTE 1ª Debêntures Total
* A dívida foi captada em USD indexada a Libor mas, como possui um swap para CDI, foi considerado o valor final da dívida com o saldo do swap. 19
Resultados 1T17
Detalhamento das Receitas IFRS A Remuneração do Ativo Financeiro é o resultado da multiplicação do saldo do Ativo Financeiro por uma taxa de retorno. A Correção Monetária do Ativo Financeiro é o reconhecimento mensal dos efeitos inflacionários. No DRE, a Remuneração do Ativo Financeiro, a Correção Monetária do Ativo Financeiro e a Receita de Construção são contabilizadas na Receita, como mostrado na tabela abaixo. A Receita de O&M é um valor anualmente ajustado pela inflação (IGP-M ou IPCA), da mesma forma que a RAP. A Parcela Variável, PV, é a penalidade decorrente da indisponibilidade das linhas (ver detalhe na página 20). A PV e outros ajustes passaram a ser contabilizados na linha “Parcela Variável e outras receitas”. R$ MM Concessão
1T17 Remuneração Ativo Financeiro
Correção Monetária Ativo F.
Construção
PV
NVT
44,8
14,3
0,1
27,4
(0,5)
TSN
23,6
7,3
0,0
50,9
(0,2)
MUN
2,6
1,0
-
3,4
-
GTE
0,8
0,3
-
0,5
(0,0)
PAT
2,9
1,0
3,3
1,2
-
ETE
9,0
4,1
-
10,4
-
ETA
1,0
1,1
0,0
1,5
-
BRA
1,5
1,1
-
0,3
-
NTE
14,2
4,5
0,0
8,5
-
STE
7,9
3,6
0,1
3,5
(0,1)
ATE
15,9
7,9
-
6,5
(0,0)
ATE II
21,3
11,8
0,1
14,7
(0,2)
ATE III
10,2
5,6
0,1
10,1
(0,0)
0,9
0,4
-
0,4
-
EATE
15,8
11,2
-
4,7
-
EBTE
3,5
3,6
-
2,1
-
ECTE
1,2
0,9
-
0,4
-
ENTE
9,5
7,6
-
2,4
-
ERTE
2,1
1,8
-
0,9
-
ETEP
3,0
2,2
-
1,5
-
Lumitrans
1,0
0,9
-
0,3
-
STC
1,2
0,8
-
0,6
-
ESDE
1,1
0,5
-
0,3
-
ETSE
0,6
0,4
-
0,3
-
Mariana
0,6
-
9,0
0,0
-
Miracema
0,2
-
0,4
0,0
-
196,3
93,8
2,1 15,4
0,0 152,5
(1,2)
São Gotardo
Janaúba Total
O valor consolidado é soma de cada concessão ponderada pela participação da Taesa 20
O&M
Resultados 1T17
Movimentação do Ativo Financeiro Ativo Fin
Rem. Do At Fin.
4T16
Cor. Mon. At. Fin
Rec. O&M
Rec. Const.
Ativo Fin
RAP
1T17
R$ MM
Concessão
NVT TSN TSN Reforço MUN GTE PAT ETE ETA BRA¹ BRA¹ Reforço NTE STE ATE I ATE II ATE III¹ ATE III¹ Reforço Sâo Gotardo¹ EATE EBTE¹ ECTE ENTE ERTE ETEP Lumitrans STC¹ ESDE¹ ETSE¹ Transleste Transirapé Transudeste Mariana¹ ² Miracema² Janaúba Total
Ativo Financeiro 1T17
1.308 575 176 88 28 120 356 100 115 5 401 314 690 1.033 580 44 38 963 399 76 656 158 196 78 93 50 44 8 8 5 42 9 2 8.758
Taxa Anual
14,3% 13,6% 10,0% 12,4% 11,0% 11,1% 10,5% 3,5% 5,1% 5,7% 14,9% 10,2% 9,6% 8,5% 6,7% 7,2% 9,8% 6,6% 3,6% 6,1% 5,9% 5,3% 6,2% 5,1% 4,9% 9,5% 5,4% 5,2% 4,5% 5,2% 5,7% 14,0% 13,0%
O&M Mensal (R$ MM) ciclo 16-17
RAP³ (R$ MM) ciclo 16-17
9,1 15,9 1,2 1,1 0,1 0,3 3,5 0,5 0,1 2,8 1,2 2,2 4,8 3,0 0,4 0,1 1,5 0,9 0,1 0,8 0,3 0,5 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,0 0,0 51
¹ As RAPs precisam ser adicionadas de PIS/COFINS ² em construção ³ A RAP do Ativo financeiro não considera Rede Básica de Fronteira e DIT (Exclusivo)
21
512,2 465,4 29,5 35,9 9,2 23,9 112,8 22,4 7,9 1,7 151,0 80,3 146,7 226,7 104,6 7,6 5,0 211,1 33,1 15,2 110,8 24,9 48,3 10,5 16,6 6,3 4,1 2,0 1,4 1,2 13,9 61,3 174,6 2.678
Término Concessão
Redução da RAP
dez-30 dez-30 dez-30 fev-34 jan-32 dez-32 mai-30 dez-32 mar-38 mar-38 jan-32 dez-32 fev-34 mar-35 abr-36 abr-36 set-42 jun-31 out-38 nov-30 dez-32 dez-32 jun-31 fev-34 abr-36 nov-39 mai-42 fev-34 mar-35 mar-35 mai-44 jun-46 fev-47
jun-18 jun-18 Não out-20 ago-18 set-19 out-16 abr-20 Não Não jan-19 jul-19 dez-20 jan-22 mar-23 Não Não mar-18 Não mar-17 fev-20 set-19 ago-17 out-22 nov-22 Não Não dez-20 fev-22 mai-22 Não Não Não
Resultados 1T17
DRE 1T17 DRE
IFRS 1T16
Regulatório (Sem IFRS) 1T16 Var
Var
Var%
1T17
Var%
13.198
10,6%
480.760 -
447.441 -
33.319 -
7,40% -
(9.490)
RECEITA OPERACIONAL BRUTA Disponibilização do sistema de transmissão Operação e Manutenção
137.432
124.234
Remuneração do Ativo Financeiro
154.841
164.331
-5,80%
-
-
-
-
61.640 15.420 1.133
157.877 (540) (730)
(96.237) -61,0% 15.960 -2955,60% 1.863 -255,2%
1.133
(730)
1.863
-255,20%
TOTAL DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA
370.466
445.172
(74.706)
-16,8%
481.893
446.711
35.182
7,9%
Deduções da receita operacional bruta
(38.146)
(40.199)
2.053
-5,1%
(42.870)
(39.442)
(3.428)
8,70%
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
332.320
404.973
(72.653)
-17,9%
439.023
407.269
31.754
7,8%
CUSTOS DOS BENS E/OU SERVIÇOS VENDIDOS
(65.543)
(40.204)
(25.339)
63,0%
(91.203)
(89.913)
(1.290)
1,40%
Pessoal
(30.457)
(28.123)
(2.334)
8,30%
(30.457)
(28.123)
(2.334)
8,30%
Material
(20.747)
439
(21.186)
-4826,0%
(276)
(143)
(133)
93,00%
(9.023)
(6.901)
(2.122)
30,70%
(9.023)
(6.901)
(2.122)
30,70%
(815)
(1.145)
330
-28,8%
(46.946)
(50.272)
3.326
-6,60%
(4.501)
(4.474)
(27)
0,60%
(4.501)
(4.474)
(27)
0,60%
Custos e Despesas
(64.728)
(39.059)
(25.669)
65,7%
(44.257)
(39.641)
(4.616)
11,60%
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
266.777
364.769
(97.992)
-26,9%
347.820
317.356
30.464
9,6%
Resultado de equivalência patrimonial
52.323
76.691
(24.368)
-31,8%
56.846
41.859
14.987
35,80%
Renda de aplicação financeira Empréstimos e Financiamentos
15.493 7.037
12.434 43.003
3.059 (35.966)
24,60% -83,6%
15.493 7.037
12.434 43.003
3.059 (35.966)
24,60% -83,60%
Instrumentos financeiros derivativos
(17.211)
(74.427)
57.216
-76,90%
(17.211)
(74.427)
57.216
-76,90%
Debêntures
(74.275)
(115.930)
41.655
-35,9%
(74.275)
(115.930)
41.655
-35,90%
Ativo Financeiro - Correção Monetária Construção e indenização Parcela Variável e Outras Receitas
Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Outras despesas Operacionais
Outras Receitas (Despesas) Financeiras
(1.940)
1.133
(3.073)
-271,20%
(1.940)
1.133
(3.073)
-271,20%
Resultado Financeiro
(70.896)
(133.787)
62.891
-47,0%
(70.896)
(133.787)
62.891
-47,00%
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
248.204
307.673
(59.469)
-19,3%
333.770
225.428
108.342
48,1%
Imposto de renda e contribuição social
(46.837)
(53.988)
7.151
-13,2%
(74.046)
(38.380)
(35.666)
92,90%
RESULTADO ANTES DO JSCP
201.367
253.685
(52.318)
-20,6%
259.724
187.048
72.676
38,90%
RESULTADO DO EXERCÍCIO
201.367
253.685
(52.318)
-20,6%
259.724
187.048
72.676
38,9%
EBITDA
267.592
365.914
(98.322)
367.628
27.138
90,4%
-26,9% -9,8 bps
394.766
80,5%
89,9%
90,3%
7,4% -0,3 bps
Margem EBITDA
22
1T17
Resultados 1T17
DRE IFRS 1T17 R$ 000 IFRS RECEITA OPERACIONAL BRUTA Disponibilização do sistema de transmissão Operação e Manutenção Remuneração do Ativo Financeiro Ativo Financeiro - Correção Monetária Construção e indenização Parcela Variável e Outras Receitas TOTAL DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA
TAESA
ETAU Brasnorte
TBE
Aimorés
Paraguaçu
137.432 154.841 61.640 15.420 1.133 370.466
1.537 1.048 1.090 12 533 4.221
291 1.508 1.117 194 3.110
13.270 38.915 29.907 2.932 85.024
92 92
137 137
Deduções da receita operacional bruta
(38.146)
(370)
(362)
(8.460)
(9)
(12)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTOS DOS BENS E/OU SERVIÇOS VENDIDOS Pessoal Material Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Outras despesas Operacionais Custos e Despesas
332.320 (65.543) (30.457) (20.747) (9.023) (815) (4.501) (64.728)
3.851 (1.015) (9) (194) (778) (34) (1.015)
2.748 (620) (261) (169) (135) (55) (620)
76.564 (9.232) (4.216) (403) (3.541) (286) (785) (8.945)
83 (84) (83) (1) (84)
125 (130) (125) (5) (130)
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
266.777
2.836
2.128
67.332
(1)
(5)
Resultado de equivalência patrimonial
52.323
-
-
714
-
-
RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Renda de aplicação financeira Empréstimos e Financiamentos Variações monetárias e cambiais Instrumentos financeiros derivativos Debêntures Outras Receitas (Despesas) Financeiras Resultado Financeiro
15.493 7.037 (17.211) (74.275) (1.940) (70.896)
307 (247) (177) (80) (197)
55 (8) 47
2.351 (1.865) (394) (15.292) (580) (15.781)
-
-
-
-
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Imposto de renda e contribuição social
248.204 (46.837)
2.639 (895)
2.175 (528)
52.265 (3.328)
(1) -
(5) -
RESULTADO DO EXERCÍCIO EBITDA Margem EBITDA
201.367 267.592 80,5%
1.744 2.836 73,6%
1.647 2.128 77,4%
48.937 67.618 88,3%
(1) (1) -1,2%
(5) (5) -4,0%
A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do período. Por isso, ao somar o lucro líquido das empresas Investidas em conjunto e coligadas o resultado pode ser diferente do resultado de equivalência.
23
Resultados 1T17
DRE Regulatório 1T17 R$ 000
Regulatório (Sem IFRS)
TAESA
ETAU Brasnorte
TBE
Aimorés Paraguaçu
RECEITA OPERACIONAL BRUTA Disponibilização do sistema de transmissão
480.760
5.292
2.431
118.834
-
-
1.133
533
194
2.932
-
-
TOTAL DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA
481.893
5.825
2.625
121.766
-
-
Deduções da receita operacional bruta
(42.870)
(444)
(340)
(9.787)
-
-
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
439.023
5.381
2.285
111.979
-
-
CUSTOS DOS BENS E/OU SERVIÇOS VENDIDOS
(91.203)
(1.381)
(1.106)
(18.763)
(1)
(5)
Pessoal
(30.457)
(9)
(261)
(4.216)
-
-
(276)
(2)
(6)
(168)
-
-
(9.023)
(778)
(135)
(3.541)
(1)
(5)
(46.946)
(558)
(649)
(10.053)
-
-
(4.501)
(34)
(55)
(785)
-
-
Custos e Despesas
(44.257)
(823)
(457)
(8.710)
(1)
(5)
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
347.820
4.000
1.179
93.216
(1)
(5)
662
-
-
Parcela Variável e Outras Receitas
Material Serviços de Terceiros Depreciação e Amortização Outras despesas Operacionais
Resultado de equivalência patrimonial
56.846
RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS Renda de aplicação financeira
15.493
307
55
2.351
-
-
7.037
(247)
-
(1.865)
-
-
Variações monetárias e cambiais Instrumentos financeiros derivativos Debêntures Outras Receitas (Despesas) Financeiras Resultado Financeiro
(17.211) (74.275) (1.940) (70.896)
(177) (80) (197)
(8) 47
(394) (15.292) (573) (15.774)
-
-
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Imposto de renda e contribuição social
333.770 (74.046)
3.803 (1.291)
1.226 (205)
78.104 (11.136)
(1) -
(5) -
RESULTADO DO EXERCÍCIO EBITDA Margem EBITDA
259.724 394.766 89,9%
2.512 4.558 84,7%
1.021 1.828 80,0%
66.968 103.269 92,2%
(1) (1) 0%
(5) (5) 0%
Empréstimos e Financiamentos
A diferença entre o resultado de equivalência patrimonial na Taesa e a soma do resultado da ETAU, Brasnorte e TBE é devido a amortização do valor justo alocado oriundo do processo de alocação do preço pago pela aquisição da TBE.
24
Resultados 1T17
Reconciliação do EBITDA
Reconciliação do EBITDA exclui o impacto ocasionado pela equivalência patrimonial no resultado da Companhia.
R$ MM Reconciliação EBITDA Lucro Líquido Imposto de Renda e Contribuição Social Despesas Financeiras Líquidas Depreciação e Amortização Resultado de equivalência EBITDA Margem EBITDA
R$ MM Reconciliação EBITDA Lucro Líquido Imposto de Renda e Contribuição Social Despesas Financeiras Líquidas Depreciação e Amortização Resultado de equivalência EBITDA Margem EBITDA
25
1T17 201,4 46,8
IFRS 1T16 253,7 54,0
70,9 0,8 (52,3) 267,6 80,5%
133,8 1,1 (76,7) 365,9 90,4%
Var. (52,3) (7,2)
Var. % -20,6% -13,2%
(62,9) (0,3) 24,4 (98,3)
-47,0% -28,8% -31,8% -26,9% -9,8 bps
Regulatório (Sem IFRS) 1T17 1T16 Var. 259,7 187,0 72,7 74,0 38,4 35,7 70,9 46,9 (56,8) 394,8 89,9%
133,8 50,3 (41,9) 367,6 90,3%
(62,9) (3,3) (15,0) 27,1
Var. % 38,9% 92,9% -47,0% -6,6% 35,8% 7,4% -0,3 bps
Resultados 1T17
Balanço Patrimonial R$ 000
IFRS
Balanço Ativo
1T17
Caixa e equivalentes de Caixa Títulos e valores mobiliários Clientes Ativo Financeiro Impostos e contribuições sociais Dividendos e JCP a Receber Outros Ativos Circulantes
Regulatório (Sem IFRS) 1T17
Ajuste
217.222 498.672 177.691 1.307.345 62.758 38.197 46.567
1.307.345 -
217.222 498.672 177.691 62.758 38.197 46.567
2.348.452
1.307.345
1.041.107
3.884 4.497.231 48 1.723.219 13.722 19.335 21.640
4.497.231 (529.911) 250.810 -
3.884 529.959 1.472.409 13.722 19.335 21.640
21.015 25.330
(4.071.658) (128.815)
4.092.673 154.145
Total do Ativo Não Circulante
6.325.424
17.657
6.307.767
Total do Ativo
8.673.876
1.325.002
7.348.874
18.116 51.101 9.159 954.482
-
18.116 51.101 9.159 954.482
4
-
69.837 23.908
-
4 69.837 23.908
1.126.607
-
1.126.607
351.760 2.037.057 53.315 177.238 303.442 10.359 105.143
(87.013) 303.442 (13.204) -
351.760 2.037.057 53.315 264.251 10.359 13.204 105.143
3.038.314
203.225
2.835.089
3.042.035 594.507 496.328 174.718 201.367
1.258.251 (58.357)
3.042.035 594.507 496.328 174.718 78.117 (1.258.251) 259.724
Total do Patrimônio Líquido
4.508.955
1.121.777
3.387.178
Total do Passivo e do Patrimônio Líquido
8.673.876
1.325.002
7.348.874
Total do Ativo Circulante
Títulos e valores mobiliários Ativo Financeiro Impostos e Contribuições Sociais Diferidos Investimento Clientes Depósitos Judiciais Outras contas a receber Imobilizado Intangível
Passivo
Fornecedores Impostos e contribuições sociais Empréstimos e financiamentos Debêntures Dividendos a pagar Taxas regulamentares Outras contas a pagar Total do Passivo Circulante
Empréstimos e financiamentos Debêntures Instrumentos financeiros derivativos Impostos e contribuições sociais diferidos Tributos diferidos Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Obrigações Especiais Outras contas a pagar Total do Passivo Não Circulante Patrimônio líquido
Capital social Realizado Reserva de Capital Reserva de Lucros Dividendos adicionais propostos Dividendos intercalares e JCP Prejuízos Acumulados Resultado do período
26
Resultados 1T17
Balanço Patrimonial TBE R$ 000
IFRS
Balanço Ativo Caixa e equivalentes de Caixa Clientes Ativo Financeiro Impostos e contribuições sociais Outros Ativos Circulantes Total do Ativo Circulante
1T17 67.563 47.172 381.937 7.889 16.415 520.976
(381.937)
Títulos e valores mobiliários Ativo Financeiro Investimento Outras contas a receber Imobilizado Total do Ativo Não Circulante
Total do Ativo
Ajuste -
67.563 47.172
-
7.889 16.415 139.038
2.210 2.329.994 18.518 13.426 6.448 2.370.596
(2.329.994) (6.693) (2.650) 952.869 (1.386.468)
2.210 11.825 10.776 959.318 984.128
2.891.572
(1.768.405)
1.123.167
Passivo Fornecedores Impostos e contribuições sociais Empréstimos e financiamentos Debêntures Dividendos a pagar Taxas regulamentares Outras contas a pagar Total do Passivo Circulante
13.540 18.300 13.871 142.460 23.676 20.323 21.528 253.698
-
13.540 18.300 13.871 142.460 23.676 20.323 21.528 253.698
Empréstimos e financiamentos Debêntures Tributos diferidos
85.520 303.572 674.043
(671.617)
85.520 303.572 2.426
Outras contas a pagar Total do Passivo Não Circulante
23.511 1.086.646
(671.617)
23.511 415.029
Patrimônio líquido Capital social Realizado Reserva Legal Reserva de Lucros Resultado do período Total do Patrimônio Líquido
614.362 98.962 788.966 48.938 1.551.228
(1.101.169) 4.380 (1.096.788)
614.362 98.962 (312.203) 53.318 454.440
Total do Passivo e do Patrimônio Líquido
2.891.572
(1.768.405)
1.123.167
O Balanço da TBE acima não é auditado. 27
Regulatório (Sem IFRS) 1T17
(381.937)
-
Resultados 1T17
Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa (R$ Mil) Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado do Período Ajustes para: Resultado de equivalência patrimonial Depreciação e amortização Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis Juros e variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos Juros e variações monetárias sobre debêntures Instrumentos financeiros derivativos Imposto de renda e contribuição social Tributos diferidos Remuneração do ativo financeiro Receita de construção e indenização Reversão de Provisão de Parcela Variável Custo de construção Variações nos ativos e passivos: Redução (Aumento) em clientes Redução do ativo financeiro (Aumento) no saldo de impostos e contrib.sociais ativos líquido do passivo (Aumento) no saldo de outra contas a receber (Redução) no saldo de fornecedores Aumento no saldo de taxas regulamentares (Redução) no saldo de outras contas a pagar Dividendos e JCP recebidos das Investidas em conjunto e coligadas Caixa gerado pelas atividades operacionais Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos (Aumento) no saldo de títulos e valores mobiliários Adições e baixas no imobilizado e intangível Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos
28
1T17 201.367 (52.323) 815 807 (7.037) 74.275 17.211 46.837 (4.724) (216.481) (15.420) (1.710) 377 43.994 (2.613) 344.655 (2.924) (8.973) (19.252) 2.769 (22.336) 40.630 375.950 (8.007) 367.943 (237.142) (475) (237.617)
Fluxo de Caixa das atividades de financiamentos Captação de Empréstimos e Financiamentos Pagamento de empréstimos e financiamentos - principal Pagamento de empréstimos e financiamentos - juros Pagamento de instrumentos financeiros derivativos - juros Recebimento e liquidação de instrumentos financeiros Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos
(14.609)
Saldo inicial do caixa e equivalentes de caixa Saldo final do caixa e equivalentes de caixa Aumento no caixa e equivalentes de caixa
101.505 217.222 115.717
(2.258) (2.980) (9.371)
Resultados 1T17 Aviso Legal As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conjugadas com a legislação específica emanada pela Agencia Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A ANEEL, enquanto órgão regulador, tem poderes para regular as concessões. As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Taesa são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da diretoria sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, sujeitas à mudanças sem aviso prévio. EBITDA: O EBITDA é o lucro líquido antes dos impostos, das despesas financeiras líquidas e das despesas de depreciação, amortização e receitas. O EBITDA não é reconhecido pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e nem pelo IFRS, não representam um fluxo de caixa para os períodos apresentados e não devem ser considerados como um lucro líquido alternativo. O EBITDA apresentado é utilizado pela Taesa para medir o seu próprio desempenho. A Taesa entende que alguns investidores e analistas financeiros usam o EBITDA como um indicador de seu desempenho operacional. Dívida líquida: A “Dívida líquida” não é reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e nem pelo IFRS, não representa um fluxo de caixa para os períodos apresentados. A Dívida líquida apresentada é utilizada pela Taesa para medir o seu próprio desempenho. A Taesa entende que alguns investidores e analistas financeiros usam a Dívida líquida como um indicador de seu desempenho financeiro.
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