LISTA DE EXERCÍCIOS  MONITORIA 

Encontro com a tríade grega | Principais filósofos gregos    Oi galera do Me Salva! Tudo bem com vocês?    Vamos  nos  preparar  para  a  nossa  segunda  monitoria  de  filosofia?  Dessa  vez  falaremos  sobre  gigantes  da  filosofia:  Sócrates,  Platão  e  Aristóteles. A filosofia, disciplina que até então dava seus primeiros  passos,  ganhou  um  corpo  robusto  depois  do  trabalho  desses  filósofos.  O  que  exatamente  eles  fizeram  de  tão  especial?  Vamos  usar  essa  monitoria  para  revisar  o  capítulo  de  filosofia  grega  e  tirar  as  dúvidas  que  você  têm  sobre  esses  autores.  Para  ajudar  na  revisão,  responda  as  questões  abaixo  e  me  encontre  na  plataforma do Me Salva no dia 05 de abril, às 14 horas. Aguardo você!    Bons Estudos!        1) “Todo  povo  se  encabula  quando  se  lhes  aponta  uma  comunidade  filosófica  tão  maravilhosamente  idealizada  como  a  destes  mestres  gregos  da  Antiguidade:  Tales,  Anaximandro,  Heráclito,  Parmênides,  Anaxágoras, Empédocles, Demócrito e Sócrates. Todos esses homens foram talhados a  partir  de  uma  só  pedra.  Entre  seus  pensamentos  e  seu  caráter  reina  uma  rígida  necessidade. A eles  falta  toda  e  qualquer  convenção,  uma vez que não existia uma classe de filósofos e eruditos naquele  tempo.  Estão  todos  em  grandiosa  solidão,  pois  são  os  únicos  de  sua  época  que  viviam  apenas  do  conhecimento.”    

(Extraído de “A Filosofia na Era Trágica dos  Gregos”, de F. Nietzsche, páginas 27 a 33. Tradução de Gabriel Valladão Silva, Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.) 

  Relacionando  o  texto  de  Nietzsche  com  o  módulo  sobre  os  filósofos pré-socráticos, como podemos  entender a expressão: “Todos esses homens foram talhados a partir de uma só pedra”?    a. A  frase  remonta  aos  mitos  gregos,  sugerindo  que  todos  esses  filósofos  teriam  sido  criados  por Zeus a partir de uma mesma matéria.  b. Ela  se  refere  ao  fato  de  que  todos  esses  filósofos  gregos  tiveram  acesso  aos  escritos  dos  filósofos do oriente e se basearam neles para criarem suas próprias filosofias.  c. Nietzsche  faz  referência  aos  assuntos  em  comum  de  que  eles  trataram  e  da  forma  similar  com que escreverem suas investigações.  d. Apesar  de  não  ter  as  mesmas  características  da  filosofia  de  Sócrates,  a  filosofia  Pré-Socrática  pode  ser  comparada  a  um  “engatinhar”  que  tornou  possível  que  Sócrates,  Platão e Aristóteles dessem passos largos.  e. A  pedra  que  Nietzsche  faz  referência  é  a  civilização  grega,  que  tratava  com  enorme  reverência seus filósofos e os recompensava com cargos públicos.       

 

 

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  2)  “Então,  voltei-me  a  uma  investigação  tal  como  esta:  fui  a  um  daqueles  reputados  sábios,  pensando  que  ali,  se  em  algum lugar, eu poderia refutar o oráculo. (...) E a minha experiência foi mais ou menos  assim:  pensei  que  ele  aparecia  sábio  a  muitas  pessoas  e  especialmente  a  si  mesmo,  mas  ele não o  era.  Como  resultado,  ele  veio  a  desgostar  de  mim.  (...)  Assim, retirei-me e pensei comigo mesmo: eu  sou  mais  sábio  do  que  esse homem; é provável que nenhum de nós saiba qualquer coisa que valha a  pena,  mas  ele  pensa  que  sabe  alguma  coisa,  quando  não  sabe,  ao  passo  que,  quando  não  sei,  tampouco  penso  que  sei;  portanto,  é  provável  que  eu  seja  mais  sábio  do  que  ele  nessa  pequena  medida, a saber, que não creio que eu saiba o que não sei.”  (Extraídos  de  “Apologia,  Platão.  Texto  contído  em:  Filosofia  -  Textos  Fundamentais  Comentados”,  de  L.  Bonjour  e  A.  Baker,  páginas  51  a  62.  Consultoria  e  revisão  técnica  desta  edição:  Maria  Carolina  dos  Santos  Rocha,  Roberto Hofmeister Pich. - 2. Ed. - Porto Alegre, RS: Artmed, 2010.) 

Relembrando o que vimos no módulo “Sócrates e Platão”, qual o valor que Sócrates dá ao ato de  admitir a própria ignorância?  a. A ignorância é sempre negativa. Ao admitir sua ignorância, Sócrates foi condenado a morte e  se arrepende dessa sua atitude.  b.  Para Sócrates, admitir a própria ignorância sobre algo é pré requisito para que se possa  chegar a um conhecimento verdadeiro sobre ele. A ignorância nesse sentido é positiva.  c. Sócrates valoriza a ignorância e a considera uma benção. É mais fácil a vida daqueles que,  por não possuírem conhecimento suficiente das coisas, tem preocupações mais simples.  d. Sócrates relaciona a ignorância com a inocência e, para ele, não há melhor vida do que aquela  vivida com a pureza da inocência.  e. Para Sócrates só existe um tipo de ignorância, que é sempre negativa: achar que se sabe  aquilo que não se sabe.     3)  Platão  foi  discípulo  de  Sócrates  e  em  grande  parte de sua obra utiliza seu mestre como personagem  principal  de  seus  diálogos.  Sabemos  que  os  primeiros  escritos  de  Platão  estão  comprometidos  a  retratar  as  investigações  filosóficas  de  Sócrates.  Porém,  é  nos  diálogos  mais  tardios  de  Platão  que  encontramos  suas  investigações  próprias,  que  o  diferem  de  seu  mestre.  Qual  dos  conteúdos  estudados abaixo exemplifica uma investigação própria de Platão?     a. b. c. d.

Os questionamentos sobre a vida na cidade e os valores das ações.   As investigações éticas e morais.  Os questionamentos sobre política e sobre a organização da cidade.  A preocupação epistêmica de Platão, que encontra uma solução na Teoria da Ideias, por  exemplo.  e. A preocupação em definir qual é a melhor vida a ser vivida.     

 

 

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    4)  Aristóteles  foi  discípulo  de  Platão  e,  apesar  de  discordar  de  seu  mestre  em  diversos  aspectos,  o  admirava.  Uma  das  discordâncias  entre  os  dois  era  sobre  como  obtemos conhecimento. Aristóteles  discordava de Platão em relação a como conhecemos as coisas. Para Aristóteles:  a. O conhecimento começa com o uso dos sentidos e se eleva até o reino das idéias.  b. Não há a necessidade de postular um reino das ideias, acessível somente pelo intelecto.  Podemos obter conhecimento verdadeiro no mundo em que vivemos, em uma escala que  começa com o uso dos sentidos.  c. O conhecimento das coisas só é possível através dos sentidos e qualquer abstração  complexa tem de poder ser rastreada até uma impressão simples originária.   d.  O reino das ideias só se faz necessário na medida em que precisamos conhecer entes não  corpóreos.  e. Posicionar-se sobre qualquer verdade é impossível, pois o mundo está em constante  mudança.       

 

 

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