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Indicadores da Economia Brasileira:

Preços, Juros e Câmbio Observatório de Políticas Econômicas|2016

Indicadores da Economia Brasileira: Preços, Juros e Câmbio

IR

 Quadro-Resumo

IR

 Meta de Inflação Observada

IR

 Inflação Anual e Variação dos Preços Administrados

IR

 Taxa de Juros Real, SELIC e Faixa de Juros Neutros

IR

 Taxa de Câmbio

Publicação completa na NOTA DE CONJUNTURA BRASILEIRA, disponível em: http://www.fdc.org.br/professoresepesquisa/nucleos/Paginas/centro-de-referencia.aspx?Nucleo=Estrat%C3%A9gia%20e%20Neg%C3%B3cios%20Internacionais&Info=Materiais&CR=33 Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

Quadro-Resumo

(com relação ao período imediatamente anterior)

IPCA (MENSAL)

IPCA – ADMINISTRADOS (MENSAL)

INPC (MENSAL)

IPCA (DOZE MESES)

IPCA – ADMINISTRADOS (DOZE MESES)

INPC (DOZE MESES)

TAXA SELIC (AO ANO)

TAXA DE JUROS REAL (AO ANO)

TAXA DE CÂMBIO (R$/US$, FECHAMENTO DO MÊS)

Janeiro

Fevereiro

Variação

1,27%

0,90%



1,75%

0,39%



1,51%

0,95%



10,71%

10,36%



17,91%

14,94%



11,31%

11,08%



14,25%

14,25%



7,26%

7,05%



R$ 4,04

R$ 3,97



Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

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Meta e Inflação Observada

(2004-2016 – IPCA ACUMULADO NO ANO)

11 10 9 8 7

6

 ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO (IPCA) ACUMULADO NO ANO 

Em 2016, a Inflação acumulada alcançou 2,18% com relação a dezembro de 2015. Nesse sentido, o crescimento mensal médio de 1,08% a.m. Entretanto, nota-se que em fevereiro houve arrefecimento da taxa de inflação de modo que, a inflação acumulada em doze meses variou de 10,71% a.a. em janeiro de 2016 para 10,36% a.a. de fevereiro de 2015 a fevereiro de 2016.

5 4 3 2 1 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 meta IPCA Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

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Inflação Anual e Variação dos Preços Administrados (2014-2015 – IPCA, ÍNDICES ACUMULADOS EM 12 MESES)

 ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO E PREÇOS ADMINIS-TRADOS

20 18



O IPCA, que já acumulou 2,18% de crescimento no primeiro bimestre de 2016, apresentou arrefecimento em sua trajetória de expansão no horizonte de doze meses encerrado o período com crescimento de 10,36% a.a. Mesmo a despeito do largo aumento nos preços administrados, os preços livres (regulados pelo mercado) cresceram 8,93% no período de doze meses encerrados em fevereiro.



Em 2016 a trajetória de reajustes nos preços administrados arrefeceu e, mesmo a despeito do crescimento de 1,75% em janeiro comparado com dezembro de 2015, o mês de fevereiro apresentou desaceleração do reajuste, que cresceu 0,39% comparado com o mês imediatamente anterior. Deste modo, os preços administrados pelo governo acumularam 2,15% em 2016 e 14,21% no horizonte de doze meses encerrado em fevereiro.

16 14 12

10 8 6

4 2 0

superior

tolerância

administ.

IPCA Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

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Taxa de Juros Real, SELIC e Faixa de Juros Neutros (SELIC EM RAZÃO DA EXPECTATIVA DO IPCA 12 MESES)

8,5

14,4

7,5

 TAXAS DE JUROS 

No Gráfico, pode-se observar que desde abril de 2015 a Política Monetária do Governo Central é de Desinflação (contração monetária). Com a taxa SELIC, que é o principal instrumento de política econômica do governo, a 14,25% a.a. o Banco Central decidiu anunciar o fim do período de ajustes no sentido de conter a Inflação e promover a demanda por Títulos.



Do ponto de vista da Taxa de Juros Real, nota-se que a política monetária do governo, cujo objetivo visa controlar a inflação dentro da meta (de 4,5% a.a.) em 2017 apresentou duas fases: (i) ajuste das expectativas de inflação durante o terceiro trimestre de 2015 e, (ii) estabilização dos juros e das expectativas de longo prazo desde outubro de 2015 até o encerramento do primeiro bimestre de 2016, com juros reais flutuando entre 6,46% a.a. e 6,98% a.a.

13,4

6,5

12,4

Juros Neutros

Juros Reais

jan/16

out/15

jul/15

abr/15

9,4 jan/15

3,5 out/14

10,4

jul/14

4,5

abr/14

11,4

jan/14

5,5

Taxa SELIC (eixo sec.) Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

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Taxa Mensal de Câmbio (2011-2015 – R$/US$)

 TAXA DE CÂMBIO: 

A despeito do período de overshooting do câmbio que persistiu de setembro de 2014 até setembro de 2015, o último trimestre de 2015 apresentou ligeira estabilidade em torno do cambio médio de R$ 3,84, já o primeiro trimestre de 2015, apresentou câmbio médio de R$ 3,91 – crescimento de 1,82% com relação ao trimestre imediatamente anterior.



No horizonte de 12 meses, a taxa de câmbio cresceu em R$ 1,41 do primeiro trimestre de 2015 ao primeiro trimestre de 2016. Tal desvalorização cambial adveio, principalmente da incerteza dos mercados quanto à política econômica do planejador central com relação a manutenção do crescimento econômico e controle da inflação no curto prazo.

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

Material de responsabilidade do Observatório de Políticas Econômicas

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