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Português com prof. Nádya Gurgel Romantismo no Brasil – 11/09/2014
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1. Só hoje (Jota Quest)
Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito Nem que seja só pra te levar pra casa Depois de um dia normal Olhar teus olhos de promessas fáceis E te beijar a boca de um jeito que te faça rir (Que te faça rir) Hoje eu preciso te abraçar Sentir teu cheiro de roupa limpa Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria Em estar vivo Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia Que eu faço tudo errado sempre, sempre Hoje preciso de você Com qualquer humor, com qualquer sorriso Hoje só tua presença Vai me deixar feliz Só hoje Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria Em estar vivo Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia Que eu faço tudo errado sempre, sempre Hoje preciso de você Com qualquer humor, com qualquer sorriso! Hoje só tua presença Vai me deixar feliz Só hoje Só hoje
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Português com prof. Nádya Gurgel Romantismo no Brasil – 11/09/2014
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Intrépido. Volúvel. Déspota. Súplice. Misantropo.
2. Aprecie os excertos poéticos de célebres poetas do Romantismo brasileiro. AMOR E MEDO Quando eu te fujo e me desvio cauto Da luz de fogo que te cerca, ó bela, Contigo dizes, suspirando amores: "-‐ Meu Deus, que gelo, que frieza aquela!" Como te enganas! meu amor é chama, Que se alimenta no voraz segredo, E se te fujo é que te adoro louco... És bela -‐ eu moço; tens amor, eu -‐ medo!... Tenho medo de mim, de ti, de tudo, Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes, Das folhas secas, do chorar das fontes, Das horas longas a correr velozes. (...) Casimiro de Abreu O LIVRO E A AMÉRICA Oh! Bendito o que semeia Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma É germe -‐ que faz a palma, É chuva -‐ que faz o mar. Vós, que o templo das ideias Largo -‐ abris às multidões, P'ra o batismo luminoso Das grandes revoluções Agora que o trem de ferro Acorda o tigre no cerro E espanta os caboclos nus, Fazei desse "rei dos ventos" -‐ Ginete dos pensamentos, -‐ Arauto da grande luz!... Castro Alves
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As temáticas dominantes dos dois poemas supracitados, de modo respectivo, são: a) Saudosismo e apologia ao aboliconismo. b) Confessionalismo idílico e alienação. c) Vassalagem amorosa e educação. d) Timidez e valorização da leitura. e) Altruísmo e escapismo da vida. 3. (ENEM) Soneto Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto! Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter!… já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece… Eis o estado em que a mágoa me tem posto! O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade. Dá-‐me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive! Álvares de Azevedo
O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é a) b) c) d) e)
a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte. a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda. o descontrole das emoções provocado pela autopiedade. o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa. o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.
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4. Faça a leitura e a análise do excerto do poema NAVIO NEGREIRO, de Castro Alves. (...) Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras, moças... mas nuas, espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs. E ri-‐se a orquestra, irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Se o velho arqueja... se no chão resvala, Ouvem-‐se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa dos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia E chora e dança ali! (...) A composição poética supracitada prestigia: a) O ufanismo. b) A blague. c) O blasé. d) A iconoclastia. e) A alteridade.
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5.
A obra A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi publicada de modo folhetinesco em 1844, conta a história de amor entre Carolina e Augusto e é considerado o primeiro romance realmente lido em nosso país. É, portanto, a primeira obra narrativa nacional que apresentou elementos idílicos, indubitavelmente sentimentais, idealistas e subjetivos, como podemos constatar na alternativa: a) “As moças falavam já há cinco minutos; o assunto era o mais variado possível, como é comum em conversas de moças: roupas, namoros e concorrentes no namoro.”(Cap. 12: meia hora embaixo da cama) b) “Houve então um momento de silêncio. Augusto abriu um livro e fechou-‐o logo; depois tomou rapé, passeou pelo quarto duas ou três vezes e, finalmente, veio de novo sentar junto de Leopoldo.”(Cap. 19: entremos nos corações) c) “-‐ Pois acredita que em amor possa haver felicidade?”(Cap. 21: segundo domingo: brincando com bonecas) d) “Após o almoço o pai de Augusto e a d. Ana conferenciavam a sós, e os dois enamorados achavam-‐ se, defronte um do outro, no vão de uma janela.”(Cap. 22: a esmeralda e o camafeu) e) “A sra. d. Ana e o pai de Augusto entraram nesse instante na gruta e encontraram o feliz e fervoroso amante de joelhos e a dar mil beijos nos pés da linda menina, que também por sua vez chorava de prazer.”(Cap. 22: a esmeralda e o camafeu)
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6. Assinale a passagem do romance A Moreninha que apresenta vocabulário típico de sua época
oitocentista (do século XIX): a) “Enfim, foi ainda Filipe o primeiro que falou, exclamando de repente”. (Cap. 01: aposta imprudente) b) “O nosso estudante não pode dizer com precisão (...): achava-‐a estouvada, caprichosa e mesmo feia (...)”.(Cap. 03: manhã de sábado) c) “D.Carolina, pelo contrário, havia rejeitado dez braços. Queria passear só.”(Cap. 06: Augusto com seus amores) d) “Raiou o belo dia, que seguiu a sete outros, passados entre sonhos, saudades e esperanças.”(Cap. 21: segundo domingo: brincando com bonecas) e) “Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a boa avó livrou-‐a desses tormentos.”(Cap. 22: a esmeralda e o camafeu)
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