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EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Pagamentos

Edição 3

Quem fez essa?

Editor: Vanessa Gualhanone Criação: Leandro Andrade Redação: Patrícia Leone, Camila Donnato, Rodrigo Dantas e Fábio Courin Esse é o terceiro exemplar do “Payment Report Brasil”. O nome é inglês mesmo, o nome “Diário de pagamento”, fazendo alusão aos jornais brasileiros, foi descartada. Já estamos com mais de uma centena de leitores, o que é ótimo. Uma publicação do portal Pagamento.me.

Índice

Ebanx, Piggypeg, Stone, Akatus, Clover, Paguemob, Stefanini, BRNEWTECH - Fintech

N ÚMERO

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EBANX,

dois anos e uma porrada de transações.

Que tal atender clientes como Deal Extreme, Strawberry.net, Sony e AliExpress? A EBANX é uma empresa que fornece meios de pagamentos brasileiros para empresas internacionais. Quem conhece esse mercado, sabe a dificuldade que é para empresas virem para o Brasil, entender nosso sistema de pagamentos e ainda assim, fazer a operação de cobrança funcionar com as características “tupiniquins”. Fundada em 2010 por João Del Valle, Wagner Ruiz e Alphonse Voigt, a EBANX processa quase R$100 milhões de reais por mês. Atende mais de 200 empresas internacionais, entre elas players de peso como Open English, DX.com, Sony (Playstation) entre outros serviços em mais de 45 países.

A dificuldade em vir para o Brasil, faturar na moeda local e ainda oferecer os métodos brasileiros de pagamento, são alguns desafios para qualquer empresa internacional que sonha em pisar por aqui. É nessa adversidade que a EBANX aposta forte: na tropicalização dos serviços financeiros. Com quase 50 pessoas na operação em sua sede em Curitiba, a empresa já é um grande nome no mercado de pagamentos brasileiro. Esse inclusive, é um fato que levou o CFO Wagner Ruiz a ganhar o prémio Emerging da Ernst & Young 2015 como empreendedor do ano.

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Resolvendo problema

O grande propósito da inovação é resolver problemas. Pelo menos, é o que se houve nas rodas do empreendedorismo brasileiro. E a EBANX faz isso na íntegra, quando o assunto é pagamentos internacionais. Até pouco tempo, quem comprava no AliExpress precisava ter um cartão de crédito internacional. O que dificultava bastante o canal de vendas para brasileiros (compradores assíduos do site chinês). A possibilidade de vender através de boletos, para o público brasileiro, através da solução da EBANX, potencializou absurdamente a venda de produtos do site no Brasil. Resultado: clientes felizes por poder comprar produtos chineses de forma que já estão acostumadas: no boleto.

35% das transações online no Brasil são através de boletos bancários. E isso é importante não só para a EBANX. Mas a empresa enxergou o que está por trás da complexidade de se vender de forma rápida com a maior cobertura que os negócios brasileiros exigem. Por conta disso, a empresa criou o produto BoletoBancario.com, uma solução de boletos para atender o mercado local de empresas de serviços. Já é um grande case por aqui. Impressionante! Crédito / Fotos: ebanx.com

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PiggyPeg - a recompensa financeira de verdade

Como o mercado de soluções fintech anda fervendo, é de se esperar alguns novos bons cases surgindo. No negócio de aplicativos, o que mais nos chamou a atenção nos últimos tempos é o PiggyPeg. O app, dá recompensas financeiras através de visitas a estabelecimentos comerciais. O usuário baixa o app do PiggyPeg, cadastra os dados rapidamente, e recebe uma mapa de lojas com recompensas financeiras para os clientes que visitam fisicamente a loja. Fundado por Eduardo Moreira, que é também fundador do banco Brasil Plural e diretor da Geração Futuro, o Piggy Peg não é simplesmente um aplicativo de recompen-

sa. É um aplicativo financeiro, que recompensa em dinheiro de verdade, as pessoas que usam o app. A expressão “de verdade” foi frisada porque diversos aplicativos e negócios vieram com a proposta de recompensa, mas acabavam não cumprindo com a proposta.

“PiggyPeg é o crédito da nota fiscal, sem precisar fazer compra” Na prática o título precede o serviço do PiggyPeg. O usuário só precisa ir até a loja, confirmar a visita através de QRcode e receber o crédito, que pode variar dependendo da loja. Isso sem precisar comprar nada! Confirmada a visita, o di-

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nheiro estará pronto para ser depositado diretamente na conta do usuário. Com um sistema de gamificação, recomendação e indicação, o PiggyPeg é por enquanto uma plataforma publicitária, onde o lojista monta uma divulgação baseada em targets para atrair usuários para a loja. Diante disso, a verba publicitária vai para o aplicativo, para incentivar a venda de produtos, serviços e conhecimento da loja, com uma assertividade incrível de quem é o público. Além de conhecer o visitante, com dados e perfil do consumidor, a loja pode acertar a comunicação direcionada, atraindo o público alvo e também gerando o valor financeiro,

coisa que até agora, somente a nota fiscal paulista fez bem de fato. Importante dado: a loja decide quanto vai pagar pelo usuário visitante da loja, e qual será o orçamento. Não será novidade, se a aplicativo em pouco tempo, se transformar em uma forma de pagamento. Para reforçar a estratégia do grupo, a empresa contratou João Olivério, ex-country manager da Zendesk para ajudar na operação. Se a recompensa já está sendo depositada na conta dos usuários, nada vai impedir que as lojas anunciantes conectadas ao PiggyPeg, recebam dos usuários, os próprios créditos gerados pelas campanhas. O app já nasce com o propósito de virar um meio de pagamento para o 6

Eduardo Moreira, da Plural Investimentos é o CEO do PiggyPeg

varejo. Assim como o crescimento do uso de recompensas como nos casos de milhas (leia-se Multiplus, Smiles e etc), a popularização de apps como esse, pode virar uma chave muito grande nos meios de pagamento.

O PiggyPeg encurta recompensas entre empresas e consumidores

Usando um caso prático de recompensa como forma de pagamento, a rede de academas SmartFit, aceita desde Julho desse ano, pontos da Multiplus como forma de pagar mensalidades.

É a revolução de pagamentos, mostrando a ponta do iceberg.

Créditos / Fotos: piggypeg.com.br

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Especial

Stone, a nova adquirente

Stone, uma pedra no sapato das grandes.

A Stone A investida do grupo Arpex, parece estar dando muito certo. A Stone, depois de adquirir o que restou da Akatus no começo desse ano, já mostra a cara e já desponta como principal ameaça para o mercado de Getnet e Elavon. Dominado por Rede e Cielo, o  mercado de adquirência no país é um dos mais atraentes e monopolizados até então. A Cielo ainda tem a maior fatia, e não há dúvidas que vai continuar crescendo, já que a rede distribuição é forte. Bradesco e Banco do Brasil, fazem dos seus canais de venda e agências, uma poderosa bazuca para a operadora. Mas isso não assusta os novos entrantes como Global

Payments, First Data (Bin), Vero e principalmente a Stone, que é de fato a maior ameaça do ponto de vista estratégico para as novas entrantes. Enraizadas nas políticas externas de risco e preço, as novas entrantes como Elavon, Bin e Global, “as brasileiras” têm de fato um apetite maior. Em velocidade e preço. É o que faz da Stone, uma bom exemplo de quem está precisando crescer. Por que a Stone, já incomoda? Se levarmos em consideração o tamanho do mercado brasileiro, podemos dizer que o caminho será longo do ponto de vista de concorrência. Ainda tem espaço para mais alguns 5 novos entrantes. O Brasil é grande e a oportunidade também. Antes mesmo da virada de de chave do PagSeguro (que 9

DNA

de Pagamentos! Andre Street, fundador da Arpex, comanda o exército de pagamentos do grupo.

já ensaia) sua estréia como uma operadora adquirente, o mercado hoje ainda está na mão de Cielo e Rede. Com 90% do mercado as duas líderes podem enfrentar um grande desafio pela frente: conter as novatas. A Getnet que detém cerca de 6% do mercado, já incomoda em alguns mercados e usa a estratégia de banking do Santander para morder uma fatia importante. Mas a oportunidade é enorme, já que o mercado já entendeu que pode trabalhar com novas tecnologias, empresas e soluções. Essa é exatamente a aposta da Stone. Nascendo como uma empresa jovem, e ágil para tomadas de decisões, a Stone já ocupa um papel importante no mercado de pagamentos no Brasil.

A empresa fundada por André Street e cia, recebeu funding da Arpex Capital (do próprio André), que tem sócios como Jorge Paulo Lemann, Marcel Teles e Beto Sucupira, do BTG Pactual e do Banco Pan. Não se discute a experiência que o grupo Arpex têm no mercado de pagamentos. Fundadores da Braspag, Bernardo Carneiro e André Street, venderam a empresa lá atrás e criaram a MundiPagg. Depois disso criaram um ecossistema inteiro de pagamentos: investiram na Capta, Pagar.me, Smartbill (que o grupo vendeu ano passado), Moip e em diversos negócios de e-commerce. E era de se esperar que com a cadeia pronta, eles teriam apetite para entrar num dos “games” mais lucrativos do Brasil: o da adquirência. 10

Fundada em 2013, a Stone tem uma equipe forte vindo de outras adquirentes como Rede, Cielo e profissionais que fizeram história em outros players de pagamento. Da fundação para cá, centenas de pessoas foram contratadas, dois escritórios montados e uma agressividade comercial estruturada, que é de se esperar de uma empresa do grupo Arpex. Mas o que chama atenção da Stone é de fato, o DNA de pagamento inserida na Arpex e suas investidas. A Stone já nasceu com uma força de distruibuição dentro de casa: um subadquirente caso do Pagar.me, gateway (Mundipagg), processadora (Capta) e soluções de pagamento, que é o exemplo da Pingobox, um frente caixa na nuvem, “debaixo da asa.” Todo o sistema vai trabalhar para o cres-

cimento da Stone. Essa não é a única e possível vantagem. Em junho a Arpex se desfez da Sieve Group, sua divisão e-commerce, por R$130 milhões. Agora o grupo está 100% dedicado ao mercado de pagamentos. A Stone já tem pelo menos, atitude e cara de “grande.”

Créditos / Fotos: stone.com.br

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O que aconteceu com a Akatus?

Mas o que aconteceu com alguns nomes que entraram de cabeça nesse negócio de facilitadores? A subadquirência no país começa a tomar forma e força de gente grande. Já nem sabemos quantos players desse tipo existem. Os subadquirentes brotam de tal forma que o Banco Central terá um grande desafio para assegurar qual será o principal instrumento de fiscalização e regulamentação desse agente do mercado financeiro. Novos nomes já fazem frente à liderança do Pagseguro. Moip, Payleven, Bcash e iZettle, que são os mais conhecidos. E já recebem a afronta de nomes como Iugu e Pagar.me (que se tornou subadquirente nos últimos meses).

Quando a Akatus despontou em 2012, parecia ser um ótimo sinal no mercado. E de fato era. A empresa fundada por Marcos Bueno, já nascia com “cara de grande”. Ela já estreava com grana do Charse Equity, fundo da família Martins, que acabava de vender o grupo Multi para a Pearson por R$2 bilhões. A empresa saiu em jornais, artigos de tecnologia e tinha uma comunicação consistente. Mas o que aconteceu? Equipe, tecnologia, dinheiro e boa comunicação. Uma combinação que qualquer empresa precisa ter para se tornar referência em seu mercado. Certo? Errado. Pelo menos no caso

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Akatus, de promessa à evaporação da Akatus, que “minou” uma operação que transacionava milhões, em pouco tempo.

maior monstro da cadeia de pagamentos no Brasil: o chargeback.

Telexfree, Bbom e Winner Manager

Daí para frente, já dá para imaginar o tamanho do rombo que se abria nas contas. As fontes falam em mais de R$40 milhões de prejuízo. Nem bandeira, nem adquirente, nem banco conseguem segurar um problema desses. É reputação, imagem e fluxo de caixa jogando contra qualquer empresa com potencial.

O fator mais emblemático do fim da Akatus foi de fato o marketing multinível. Para quem não sabe, a Akatus apostou pesado na facilitação de pagamentos no mercado da Telexfree, Bbom e WM (Winner Manager) que através de um esquema de pirâmide financeira, ganharam mais de U$1 bilhão de mais de 2 milhões de pessoas (UOL - 04/03/2015). Só que a pirâmide foi quebrando rapidamente nos EUA e no Brasil, que culminou na intervenção do Ministério Público em 2013, bloqueando todas as operações de apostadores. Era então o começo do fim da Akatus, que encontrava pela frente o

A Akatus nasceu com o propósito de atender o pequeno e o médio empreendedor, coisa que fez bem por certo tempo. A investida no marketing multinível aliada com outros problemas internos, fez com que a empresa simplesmente desaparecesse. Além do alto custo que é manter uma operação de subadquirência, que requer checagem de fraudes automáticas e muitas vezes manuais, a mão de obra tem que ser especializada. Os fatores 13

preponderantes para saírem do mercado são simples de analisar se levarmos em consideração o fácil entendimento de “não deu certo”. No Brasil ainda temos o desafio de ser mais transparente no mercado de pagamentos. Vazamento de dados, fraudes, quebras financeiras e outros problemas, acabam sendo preservados por conta da cultura que temos aqui. Não é uma coisa excessiva, mas temos diversos casos de fraudes, vazamento de dados de cartão de clientes e problemas de pagamento que temos por aqui, mas talvez por conta das bandeiras e bancos, algumas informações não são divulgadas para os consumidores. Em mercados como EUA, o vazamento de dados, como no caso da varejista Target, que teve o sistema acessado por hackers (que roubaram 100 milhões de dados de cartões), é comum serem expostos na mídia, para alertar. Ou o caso recente do site de relacionamento para infiéis Ashley Madison, que teve a lista de usuários ativos publicada. As reclamações nas mediações comerciais da Akatus na época, dispararam, e a imagem começou a se fragilizar. Afinal, pagamentos é puramente reputação. O Reclame Aqui, também pegou fogo. (Foto Reprodução reclameaqui.com.br)

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O mercado de pagamentos brasileiro precisa aprender com os erros.

A Akatus informou seus clientes por email, o fim dos seus serviços.

O mercado de pagamentos brasileiro precisa aprender com os erros.

E o Clover, FirstData? gando é a centralização de dados, processamento e serviços em um único sistema.

Em dezembro de 2012, a FirstData adquiriu a startup Clover por U$54 milhões. O que a “First” viu no Clover, um frente caixa POS (poin of sales) focado no varejo, foi exatamente a capilaridade de um poderoso software aliado ao poderoso hardware. Esse é exatamente o “shift” que o varejo está fazendo no Brasil, exatamente agora. Prova disso é a TOTVS, gigante do software brasileira, ter adquirido a Bematech por R$550 milhões no mês de Agosto desse ano. Parece ser apenas uma estratégia de aquisição de inovação, mas o que FirstData e TOTVS estão enxer-

A maioria dos lojistas offline no Brasil sofrem para colocar a operação no ar. Além de ter que ter todas as formas de pagamento funcionando, POS entregues e infraestrutura mínima para vender um simples produto, as lojas ainda se deparam com softwares de gestão ruins (vendidos em bancas de jornais) e com burocracias governamentais para poder emitir cupons fiscais, notas de produtos e etc. O grande desafio para os lojistas é ter todo esse processo integrado com estoque, bancos e vendedores. É aí que sistemas como o Clover, que também fornece o equipamento, estão se dando bem 16

Foto Reprodução: clover.com

nos EUA. A empresa fundada por empreendedores do Vale do Silício, já prepara timidamente a entrada no Brasil, juntamente com a adquirente FirstData, é claro. Lá nos EUA a startup é de fato bem vista pelo varejo americano, onde concorrentes de peso como Square e Micros Fidelio, que também fornecem solução de pagamento dentro de um device próprio, já começam a sentir a porrada do Clover. O Clover sai na frente pela estratégia de aplicativos, onde eles fornecem um marketplace para qualquer aplicativo se conectar ao hardware do lojista, e também pela tecnologia alinhada ao marketing da empresa. Na teoria, qualquer aplicativo poderá

ser inserido no software deles: finanças, pagamento, ERPs e CRMs. E isso é uma saída para que o lojista tenha de fato, em um único aparelho, todas soluções necessárias. Focada no design, o Clover chama a atenção dos clientes e dos lojistas. É a concepção do design, preço e utilidade captada num único equipamento. Apesar de ter uma estratégia de lançamento e distribuição, ainda é cedo para o Clover colocar a cara nas lojas, restaurantes e bares nas capitais brasileiras. Por enquanto é só projeto, segundo executivos do Brasil. Mas pode ser, em breve, uma “pedrinha” no sapato das empresas fabricantes de equipamentos POS por aqui. Atenção!

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Startup

Paguemob é Adquirida

A startup de pagamentos móveis Paguemob foi adquirida pela Boom Financial Inc. Notícia que não foi informada ao mercado mas que chegou à nossos jornalistas. A Paguemob é uma startup que teve na sua criação, pessoas como David Sacks (ex-COO do Paypal) e Kevin Hartz (investidor anjo do Airbnb, Pinterest e do próprio Paypal). À partir de agora, a empresa vai se chamar UseBoom.

Os executivos da empresa não comentaram sobre o assunto, tampouco divulgaram o valor. A Boom Financial é uma empresa californiana de pagamentos com investimentos de mais de U$50 milhões. Até o momento, ninguém soube dizer o objetivo principal da aquisição.

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Stefanini compra 40% Saque Pague

Marco Stefanini, fome de aquisições - Foto: Reprodução

A Stefanini, provedora de TI focada em Outsourcing e Consultoria, não pára com o plano de se tornar a maior empresa do segmento no Brasil. Adquiriu recentemente (Ago/15), 40% da rede de auto atendimento Saque Pague. Mais uma bola dentro do executivo José Renato Hopf, que fundou e vendeu a GetNet para o Santander anos atrás.

A Stefanini tem bastante sinergia com o mercado de pagamentos. Tanto que é dona da Orbital, que adquiriu das mãos do Itau em 2012. A Stefanini se mostra como uma das máquinas de aquisição no mercado de TI, com foco em inovação em pagamentos. Atenção empreendedores!

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Evento

Fintech BRNEWTECH - “ O FUTURO DO DINHEIRO ”

No dia 15 de Setembro rolou o BRNEWTECH - Fintech, “o futuro do dinheiro”. No auditório da Dow Chemical, empresários, profissionais do segmento financeiro, pagamentos e jornalistas se reuniram para cobrir esse que foi até então, o maior evento “fintech” que se teve notícia no país. O BRNEWTECH é um evento que acontece mensalmente em São Paulo e sempre leva um tema específico. Nessa edição comandada por Flávio Pripas e pela agência +Innovators, Controly, Iugu e Kitado subiram no palco para apresentar seus projetos e ideias. Cerca de 200 pessoas, entre representantes de bancos, adquirentes, subadquirentes, plataformas financeiras, aplicativos, gateways de pagamento e outros players, tiveram o prazer tam-

bém de participar do painel principal com convidados como Moip, Vindi e Konduto, numa discussão interessante sobre o futuro do dinheiro e suas aplicações no cotidiano do consumidor. Bitcoins, novas soluções, fraudes e mercados foram amplamentes cobertos pela apresentação do Flávio Pripas e pelas perguntas abertas efetuadas pelo público. Algumas discussões como “desintermediação bancária”, regulamentação e segurança, tiveram acalorados palpites entre presentes e convidados.

Acompanhe as fotos a seguir e entre no clima do evento.

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Foto 1 - Networking e Happy Hour; Foto 2 - Platéia atenta; Foto 3 - Milton, fundador da Konduto, dá sua opinião; Foto 4 - Flávio Pripas abre o painel principal. Créditos: +Innovators

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Flávio Pripas, do Cubo, comandou o painel

O pessoal da Controly, arrebentaram na apresentação

Os presentes puderam ver e discutir sobre as tendências do “novo banco” e também sobre os principais acontecimentos no mundo em pagamentos.

O ponto alto foi sem dúvidas o networking incentivado, marca registrada do BRNEWTECH. Aguardem novidades sobre outros eventos que vão rolar!

O evento contou com a presença de representantes de empresas como UBS Pactual, Elavon, Global Payments, Iugu, Vindi, Moip, Payzen, Fintechlab, Cloudwalk, Banco Itau, entre outras dezenas de agentes do mercado financeiro.

Fique ligado.

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Antes de terminar, um prefácio no fim

Essa é uma publicação diferente, tanto é que nos demos o direito de colocar o prefácio no final do documento. Gostou da publicação? O que está achando? Queremos continuar fazendo isso de forma ainda mais consistente. Notícia importante: temos já quase uma duas centenas de leitores, o que é ótimo, pois nos motiva a colocar cada vez mais informações importantes para vocês. Separamos nessa edição coisas importantes do mercado, que é de fato meritocrático destacar a cruzada do André Street com a Stone. Tem algo importante nessa empresa e vamos assistir de camarote o avanço deles. Tão importante quanto falar de sucesso, achamos importante trazer um pouco de erros, já que são com eles que aprendemos o que não fazer. É o caso do capítulo da Akatus, que realmente trouxe um fator importante quando o assunto é “chargeback”.

empresa financeira, que pode rapidamente virar a chave para se tornar uma forma de pagamento. Se a proposta principal é trazer informação e inovação, o Clover está aí para provar. Ele já tem desenvolvimento da operação no Brasil, junto da First Data, fizemos questão de frisar no texto. De quebra trouxemos uma matéria da EBANX, essa empresa incrível que já faz um barulho imenso no mercado de pagamento por aqui e no mundo. A informação de uma startup adquirida é novidade no Brasil, caso da matéria da Paguemob. Outro ponto forte foi o evento fintech, “o futuro do dinheiro”, elaborado pelo BRNEWTECH. Como dito na primeira edição, você é parte importante disso. Quer ver algo de diferente aqui ou de mais específico? Fale diretamente com a gente: [email protected]. Tenha a certeza, estamos escrevendo e trazendo informações que ninguém conta, especialmente para você. Continue com a gente, que vem surpresa pela frente...

Abs, Redação Pagamento.me

Testamos o PiggyPeg e ele realmente funciona. Não se engane achando que esse aplicativo é um simples app de loyalty. Já é uma xxiii

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