Os nossos Contos de Natal

Os nossos Contos de Natal Durante o mês de Dezembro foram lidas várias histórias alusivas ao Natal daí surgir esta compilação originando um pequeno li...
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Os nossos Contos de Natal Durante o mês de Dezembro foram lidas várias histórias alusivas ao Natal daí surgir esta compilação originando um pequeno livro distribuído por cada criança. Este livro tem como objetivo tornar-se uma ponte de ligação entre a CAF e a família demonstrando assim uma parte do nosso trabalho.

CAF 2011/2012 Animadoras:  

Carla Barros; Susana Antunes;

Auxiliares:  

Maria José Lopes; Olinda Ferreira.

A Promessa de Natal Vi um camião cheio de árvores de Natal e cada uma tinha uma história para contar. O motorista colocou -as em fila e ficou à espera que as pessoas as viessem comprar. Pendurou umas luzinhas brilhantes e uma placa em que se podia ler em encarnado:

ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER

Quando o homem se servia de chocolate quente duma garrafa térmica fumegante, uma mãe, um pai e um menino pararam o carro apressados e começaram a procurar a árvore mais bonita de todas. O rapazinho ia à frente e com um olhar reluzente, exclamou: - Elas têm cheiro de Natal, mãe! Sinto o cheiro de Natal em todo o lado. Vamos comprar uma árvore de quilómetros de altura. A maior que pudermos encontrar. Uma árvore que chegue ao tecto e nem dê para carregar. Uma árvore tão grande que até mesmo o Pai Natal, quando olhar, se admire e diga: "Esta é a árvore mais bela que já vi neste Natal!" Para achar o pinheir inho perfeito procuraram com muito cuidado. Aqui e ali, e até mais de uma vez, o pai examinou e balançou mais de seis.

- Mãe, mãe, encontrei, encontrei o pinheirinho de que mais gostei! Tem um raminho partido, mas pode ficar disfarçado. Do anjinho da avó t iraremos o pó e lá no alto ficará a guardar -nos. Podemos comprá -la? Por favor, por favor! - pediu com fervor. - Que tal um chocolate quente? - perguntou o vendedor indulgente, enquanto abria o termo para aquela gente. - Isto sim vai aquecer o ambiente! E em três pequenos copos de papel serviu o chocolate. Brindavam, esperançosos, a mais um Feliz Natal. - Escolheste muito bem. Este é realmente o melhor pinheirinho. Feliz Natal! – disse o homem, amarrando o pinheiro com um cordão. Mas o rapazinho estava tris te porque o preço era alto demais para o que o pai podia pagar. Foi então que o vendedor lhe fez uma proposta: - A árvore é tua com uma condição: tens de manter uma promessa. Na noite de Natal, quando te fores deitar e rezar, promete guardar no teu coração zinho o encanto do Dia de Natal! E agora corre para casa, senão este vento gelado as tuas bochechas vai queimar. E assim foi, com o vento zunindo, durante toda a noite gelada. O bom homem ofereceu árvore, após árvore, após árvore. Com cada pessoa que

apareceu brindou com o chocolate quente. E quem jurou manter a promessa de guardar no coração o encanto do Natal, saiu na noite contente, cantando canções alegremente. Quando tudo acabou só uma árvore restou. Mas ninguém estava lá para esta árvore adoptar. Então, o homem vestiu o seu grosso casacão e partiu para a floresta com a última árvore da festa. Deixou o pinheirinho perto de um pequeno riacho, para que as criaturas sem casa pudessem fazer dela a sua morada. E sorria enquanto tirava os flocos de neve que na sua barba encontrava. Foi então que por detrás de um arbusto uma rena quase lhe pregou um susto. Olhou para ela e sorriu. Fazendo uma festinha na grande criatura, pensou com brandura: "Parece que o Natal chegou novamente! Ainda temos muito chão e muitas coisas para fazer! Vamos para casa, amiga, trabalhar neste Natal que vai começar.” Olhou para o céu, ouviu os sinos a tocar e, num pestanejar, já lá não estava o vendedor.

Uma Visita do Pai Natal Era a noite de Natal, quando por toda a casa nada se movia, nem um rato chiava. As meias estavam penduradas na chaminé com carinho na esperança do Pai Natal vir a caminho. As crianças estavam quentinhas aconchegadas na caminha, enquanto visões doces dançavam na sua cabecinha. E a mamã com a sua touca, e eu com o meu gorro, estávamos a preparar-nos para uma bela noite de sono, quando lá de fora do relvado proveio tal algazarra que eu pulei da cama para ver o que se passava. Para a janela voei como uma garça, abrindo os estores e correndo a vidraça. A lua a refletir na neve recém-caída dava um brilho especial aos objectos na avenida quando, para meu espanto, o que os meus olhos viram senão um trenó em miniatura puxado por oito pequenas renas, com um condutor idoso tão vivo e jovial, que eu soube logo que era o Pai Natal.

Mais rápidas do que as águias eram as suas renas e assobiando e gritando pelos nomes foi-as chamando: - Agora Dasher! Agora Dancer! Agora Prancer e Vixen! Vamos Cometa! Vamos Cupido! Vamos Donder e Blitzen! Para o topo da varanda! Para o cimo da parede!

Tal como folhas secas empurradas pelo vento, que desaparecem num momento, assim para o topo da casa voaram as renas com o trenó cheio de brinquedos e com o Pai Natal, e depois, num piscar de olhos, ouvi no telhado o bater e resfolegar de cada pequena rena. À medida que fechava a janela e me virava, pela chaminé abaixo o Pai Natal entrava. Ele estava todo vestido de pele, dos pés à cabeça. E a sua roupa estava toda manchada com cinzas e fuligem. Um saco de brinquedos arremessou das suas costas, e parecia um vendedor ambulante a expor as suas amostras.

Os seus olhos – como brilhavam! As suas covinhas – que alegres! As suas bochechas pareciam rosas, o nariz uma cereja! A sua engraçada boca estava puxada como um arco, e a barba no queixo era branca como a neve; a ponta de um cachimbo segurava firmemente nos dentes, e o fumo que brotava rodeava a sua cabeça como uma grinalda. Tinha uma cara larga e uma pequena barriga redonda que abanava quando ele se ria, tal como gelatina. Era rechonchudo e roliço, um velho elfo brincalhão, e eu ri quando o vi apesar da minha situação. Um piscar do seu olho e um pequeno cantarolar fizeram-me perceber que eu nada tinha a recear.

Ele nada disse, e concentrou-se no seu trabalho, enchendo todas as meias; depois, com um salto repentino, e um apertão no nariz, subiu pela chaminé acima regressando ao seu trenó. Com um assobio e um pequeno puxão, para longe voaram, como um furacão. Mas ouvi-o exclamar, à medida que se afastava, “FELIZ NATAL PARA TODOS, E A TODOS UMA BOA NOITE”.

Tradições de Natal Todos os anos as pessoas no mundo inteiro celebram o nascimento de Jesus no dia 25 de Dezembro. Celebram esse dia de maneiras diferentes e várias tradições surgiram. Pendurar meias A prática de pendurar meias na Véspera de Natal iniciou-se com São Nicolau, quando ele deixou moedas de ouro nas meias de três raparigas pobres. Na Holanda, as crianças põem os sapatos na chaminé em vez das meias para receberem os presentes.

Cartões de Natal O primeiro envio de cartões de Natal ocorreu há cerca de 150 anos atrás. Estes normalmente representavam figuras de Maria, José e o Menino Jesus.

Presentes de Natal Algumas pessoas oferecem presentes aos seus familiares e amigos no dia do aniversário de Jesus – 25 de Dezembro. Em alguns países entregam os presentes a 6 de Janeiro, o chamado Dia dos Reis, e representa o dia em que os três Reis Magos visitaram Jesus.

Árvores de Natal A tradição de fazer árvores de Natal iniciou-se na Alemanha, na Idade Média. A estrela no topo da árvore de Natal representa a Estrela de Belém que conduziu os três Reis Magos à presenças de Jesus.

Bolo-Rei Em Portugal, o bolo-rei é um dos doces tradicionais do Natal. É um bolo cheio de frutas cristalizadas, e é costume conter um brinde e uma fava escondidos no seu interior. Diz-se que a quem sair a fava escondidos no seu interior. Diz-se que a quem sair a fava terá que pagar o bolo-rei do próximo Natal.

Dia das Caixas Pensa-se que o nome Dia das Caixas surgiu de uma antiga tradição de abrir caixas de esmolas nas igrejas no dia 26 de Dezembro. O dinheiro das caixas era distribuído pelos pobres.

O Pequeno Abeto O Pequeno Abeto crescia no meio de uma clareira na floresta. Era um abeto muito pequeno, mas não gostava de o ser.

Suspirava à medida que olhava para as outras árvores ao seu redor. Elas cresciam tão rápido, enquanto ele crescia tão, tão devagar. O Pequeno Abeto estava infeliz, que não se apercebia de como o vento soprava através dos seus ramos, de como o sol aquecia as suas agulhas, da chuva a cair gentilmente em si. Todos os Invernos, quando havia uma camada espessa de neve no chão, os homens apareciam e cortavam os abetos altos. Carregavam-nos em carroças e levavamnos embora. O Pequeno Abeto interrogava-se para onde iriam, e gostaria de ir com eles. Perguntou à cegonha:”O que é que acontece a essas árvores grandes?” “Algumas são transformadas em mastros de barcos. Já as vi a velejar no mar” – respondeu a cegonha. O Pequeno Abeto não sabia o que eram barcos nem o que era o mar, mas desejou um dia poder ser um mastro. Isso soava maravilhosamente. Ano após ano o pequeno abeto crescia na clareira – ficando aos poucos cada vez mais alto. Um dia de Inverno, os homens vieram com carroças puxadas a cavalos. “Este

servirá perfeitamente” – disse um homem, cavando à volta das raízes do Pequeno Abeto. “O que é que está a acontecer?” – interrogou-se o Pequeno Abeto. Os homens levantaram o Pequeno Abeto, colocaram as suas raízes num grande vaso e encheram-no de terra. Depois colocaram o Pequeno Abeto numa carroça junto com outras árvores e partiram. “Para onde me levam?” – questionou-se o Pequeno Abeto. Os homens conduziram a carroça através da floresta até chegarem a uma cidade. O Pequeno Abeto olhou admirado para as casas, as pessoas e as decorações de Natal nas ruas. A carroça parou diante de uma casa grande, e dela saíram a correr uma menina e um menino, seguidos por um homem. Todos rodearam a carroça para observarem o seu conteúdo. O Pequeno Abeto abanou os seus ramos. Sentia-se tão alto e orgulhosos, no seu vaso. “Olhem para aquela árvore, é perfeita” – exclamou a menina. “Tem o tamanho perfeito. Podemos ficar com ela, papá?” – perguntou o menino. “Está bem, ficamos com essa” – respondeu o homem. Ele entregou algum dinheiro ao condutor da carroça e o Pequeno Abeto foi levado para dentro da casa e colocado na esquina de uma grande sala. Mais tarde nesse dia a mãe das crianças entrou na sala com a avó e a tia. Colocaram luzinhas em cima do Pequeno Abeto. Depois penduraram bolas de vidro brilhantes, bonitos anjos e fitas coloridas nos seus ramos. A tia subiu um pequeno escadote e colocou uma estrela prateada no topo da árvore. Depois empilharam presentes por baixo do Pequeno Abeto e recuaram, observando-o.

“Está maravilhoso. Esperem até as crianças o verem” – disse a mãe. “Agora estamos todos prontos para o Natal” – disse a avó. Elas acenderam as luzes e foram-se embora, deixando o Pequeno Abeto novamente sozinho.

De repente, a porta abriu-se e várias crianças entraram pela sala dentro, gritando e rindo de entusiasmo. “Olhem para a árvore, olhem para a árvore” – exclamaram, dançando à sua volta. A sala estava cheia de barulho e gargalhadas, e o Pequeno Abeto ficou com as luzes a brilhar. Sentia-se tão orgulhoso e feliz. Sabia que estava lindíssimo. Finalmente, as crianças saíram da sala. O Pequeno Abeto conseguia ouvi-las na sala de jantar com os adultos, comendo e bebendo, a conversar e a rir. No início da noite, um senhor de idade sentou-se numa cadeira ao lado do Pequeno Abeto. Todas as crianças apareceram e rodearam-no, sentando-se no chão. Quando se fez silêncio, o senhor idoso começou a contar histórias às crianças. O Pequeno Abeto escutava; ele nunca tinha ouvido histórias tão maravilhosas. Depois chegou a hora de ir para a cama. Antes disso, uma menina pequena voltou atrás, olhou novamente para a árvore e disse: “É a árvore de Natal mais maravilhosa de todas. Depois, silenciosamente, fechou a porta.

O Pequeno Abeto ficou sozinho no canto. As luzinhas tinham sido apagadas, mas as decorações e a estrela prateada brilhavam com o reflexo da luz do candeeiro da rua. O Pequeno Abeto suspirou, “Sou uma árvore de Natal. É muito melhor do que ser um mastro. Quem me dera que todas as árvores da floresta me pudessem ver agora” – pensou – “ Este é o dia mais feliz da minha vida”.

Maria e o Anjo Gabriel

Maria vivia na cidade de Nazaré, que fica nas colinas da Galileia. Estava prometida para casar com José, descendente de David, que era carpinteiro. Um dia, Deus enviou a Maria um anjo, o anjo Gabriel, que lhe disse: - Salvé, ó cheia de graça, o Senhor está contigo. Maria não entendeu o que aquelas palavras queriam dizer, e o anjo continuou: - Não tenhas medo, Deus enviou-me para te dizer que vais ter um filho, a quem darás o nome de Jesus. Ele será rei, e o seu reino não terá fim. - Como pode ser, se eu ainda não sou casada? - É obra de Deus, que pode tudo. O Espírito Santo descerá sobre ti, e o teu filho irá chamar-se Filho de Deus. Maria disse então: - Sou escrava do Senhor, faça-se como é a Sua vontade. José era um homem bom, mas quando soube que Maria estava à espera de bebé e ele ainda não era marido dela, achou que já não devia casar-se.

Naquela noite, ele teve um sonho. Apareceu-lhe um anjo que lhe disse: - José, filho de David, não deixes de aceitar Maria. O filho que ela traz é o Filho de Deus. Chamar-se-á Jesus porque vai salvar o povo dos seus pecados. No dia seguinte, José lembrou-se do que o anjo dissera e casou com Maria, prometendo tratar muito bem dela e do filho que ia nascer.

O nascimento de Jesus

Maria e José viviam felizes, à espera da criança que ia nascer. Alguns meses depois, o imperador romano Augusto, que governava todo o país, fez uma nova lei para recensear (contar) a população: todos tinham de se ir registar na cidade onde tinham nascido, para depois poderem ser cobrados impostos. A família de José viera de Belém, por isso eles tinham de voltar para lá. Começou a longa viagem com Maria, que já estava quase na altura de dar à luz. Carregaram algumas coisas num burro, e partiram, com Maria montada no animal. Já era muito tarde quando chegaram a Belém, e Maria estava muito cansada. José tentou encontrar um quarto nas várias estalagens, mas já nenhuma tinha lugar. Continuaram a percorrer as ruas à procura de um lugar onde dormir, José puxando o burro pela arreata e Maria montada nele. Bateram à porta da última estalagem da terra, mas também aí já não havia lugar. Havia um estábulo perto, que estava limpo e era abrigado. José levou-os até lá. Ajudou Maria a descer do burrinho e fez uma cama com palha, que cobriu com uma manta, para todos descansarem.

À meia noite, o filho de Maria nasceu. Maria embrulhou-o num pano e José encheu uma manjedoura com palha limpa e fofa e nela deitaram o bebé. Chamaram-lhe Jesus, tal como dissera o anjo.

A adoração dos pastores

Nas colinas à volta da cidade de Belém, alguns pastores estavam reunidos à volta das fogueiras, guardando os seus rebanhos. De repente, viram uma luz brilhante surgir no céu escuro e um anjo apareceulhes, assustando-os. O anjo disse-lhes: - Não tenhais medo. Trago-vos uma boa notícia, para vós e para todo o mundo. Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador. E logo a seguir, mais anjos surgiram no céu cantando louvores: - Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade. Pouco a pouco, a luz começou a diminuir e todos os anjos desapareceram lentamente. Os pastores decidiram logo que tinham de ir procurar essa criança. Desceram das colinas, encontraram o estábulo e entraram devagarinho. Viram o menino na manjedoura, aquecido pelo bafo do burrinho e de uma vaca deitados ao seu lado, e logo se ajoelharam a adorá-Lo. Em seguida contaram a Maria e a José o que o anjo lhes tinha dito. Mais tarde, deixaram-nos e foram felizes a Belém dizer a toda a gente que o Filho de Deus nascera, e depressa todos souberam do nascimento de Jesus. Cantando

louvores a Deus, ao fim da noite, os pastores voltaram às suas colinas e aos seus rebanhos.

Os três Reis Magos

Num país distante viviam três homens sábios que estudavam as estrelas e o céu. Um dia viram uma nova estrela muito mais brilhante que as restantes, e souberam que algo especial tinha acontecido. Perceberam que nascera um novo rei e foram até ele. Os três Reis Magos, Gaspar, Melchior e Baltazar, levavam presentes, e seguiam a estrela que os guiava até que chegaram à cidade de Jerusalém. Aí perguntaram pelo Rei dos Judeus, pois tinham visto uma estrela no céu. Quando o rei Herodes soube que estrangeiros procuravam a criança, ficou zangado e com medo. Os romanos tinham-no feito rei a ele, e agora diziam-lhe que outro rei, mais poderoso, tinha nascido? Então, Herodes reuniu-se com os três Reis Magos e pediu-lhes para lhe dizerem quando encontrassem essa criança, para ele também ir adorar. Os Reis Magos concordaram e partiram, seguindo de novo a estrela, até que ela parou e eles souberam que o Rei estava ali. Ao verem Jesus, ajoelharam e ofereceramlhe o que tinham trazido: ouro, incenso e mirra. A seguir partiram.

À noite, quando pararam para dormir, os três Reis Magos tiveram um sonho. Aparece-lhes um anjo que os avisou que o rei Herodes planeava matar Jesus. De manhã, carregaram os camelos e já não foram até Jerusalém: regressaram à sua terra por outro caminho. José também teve um sonho. Um anjo disse-lhe que Jesus corria perigo e que ele devia levar Maria e a criança para o Egipto, onde estariam em segurança. José acordou Maria, prepararam tudo e partiram ainda de noite. Quando Herodes soube que fora enganado pelos Reis Magos, ficou furioso. Tinha medo que este novo rei lhe tomasse o trono. Então, ordenou aos soldados para irem a Belém e matarem todos os meninos com menos de dois anos. Eles assim fizeram. As pessoas não gostavam de Herodes, e ficaram a odiá-lo ainda mais. Maria e José chegaram bem ao Egipto, onde viveram sem problemas. Então, tempos depois, José teve outro sonho: um anjo disse-lhe que Herodes morrera e que era altura de regressar com a família a Nazaré à sua casa. Depois da longa viagem de regresso, eles chegaram enfim ao seu lar.

Maroto – O Duende Era uma vez um pequeno duende chamado Maroto. Ele era muito traquina. Estava sempre a pregar partidas aos outros duendes. Um dia, o Pai Natal reparou que o duende traquina tinha passado o dia todo a pregar partidas, em vez de fazer lindos brinquedos na oficina. O Pai Natal ficou muito chateado. Maroto ficou envergonhado com o seu comportamento e decidiu mudar. No dia seguinte, trabalhou muito. Fez bonecas, peluches, carros e aviões. Nessa noite, o Pai Natal estava a olhar para os brinquedos e viu um bonito cavalo de baloiço. Ficou impressionado e pediu a quem o fez para ir ter com ele. Quando Maroto entrou no quarto do Pai Natal, este não conseguia acreditar nos seus olhos! – Maroto? – disse ele espantado. – Este é um trabalho excelente! Maroto ficou tão feliz com o elogio que nunca mais se portou mal.