O Que Explica a Grande Recessão Brasileira: Fatores Domésticos ou ...

O Que Explica a Grande Recessão Brasileira: Fatores Domésticos ou Externos? Eduardo Cytrynowicz II Seminário de Macroeconomia Aplicada 19 de outubro d...
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O Que Explica a Grande Recessão Brasileira: Fatores Domésticos ou Externos? Eduardo Cytrynowicz II Seminário de Macroeconomia Aplicada 19 de outubro de 2017

Questão Geral Questão

Será que a trajetória do crescimento do PIB brasileiro pós 2011 foi causado por fatores internos ou externos? Se causado por fatores internos, qual o impacto que esses fatores tiveram no PIB dos anos subsequentes? Metodologia

Métodos de Controle Sintéticos para Casos de Estudo Comparativos Aplicação da Metodologia de estimação conforme proposta por Abadie e Gardeazabal (2003) e replicada por Abadie, Diamond e Hainmuler (2010)

Uma miríade de opiniões Especialmente fomentado pelo processo eleitoral de 2014, não faltam argumentos pró causas domésticas ou externas da crise

Infomoney – 15/10/2014 UOL – 29/08/2014

Exame – 23/10/2014

G1 – 09/03/2015

BBC Brasil – 29/08/2014 Carta Capital – 10/09/2014

3

Condições Iniciais Preocupações para aplicação da metodologia

Sobre a intervenção ▶

Ponto de intervenção é a mudança de governo?

Tratamento dos Dados ▶

Série de dados do PIB em primeira diferença do logaritmo



Uso de preditores de PIB



Definição de ponto de controle

Escolha dos Países de Controle ▶

Não expostos à pressuposta intervenção



Disponibilidade e confiabilidade dos dados

4

Necessidade de Financiamento do Setor Público Primário, sem desvalorização cambial - acumulado de 12 meses (R$ milhões)

250.000

intervenção 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2004

2008

2012

2016

-50.000 -100.000 -150.000 -200.000 Fonte: Banco Central do Brasil

5

Crescimento Econômico Comparação entre Brasil e Mundo Crescimento anualizado do PIB real acumulado de 24 meses, 1980 a 2015 +10% +8% +6%

Mundo

+4% +2% 0% -2%

Brasil

-4% -6% 1990

2000

2010

Diferencial de GDP: Brasil-Mundo diferença da variação acumulada de 24 meses +7% +2% 1990 -3%

2000

2010

-8% Fonte: International Finance Statistics (IFS)

Crescimento Econômico Comparação entre Brasil e Países de Controle1

5,0% 4,0%

intervenção

3,0% 2,0% 1,0% 0,0% -1,0% -2,0% -3,0% -4,0% -5,0% 1996 -6,0%

2000

2004 Brasil

2008

Países de Controle

2012

2016

intervenção Fonte: International Finance Statistics (IFS)

1 Alemanha;

Austrália; Canadá; Coréia do Sul; Espanha; Estados Unidos da América; Finlândia; Holanda; Itália; Japão; México; Noruega; Reino Unido; Suécia

Resultado do Modelo Médias dos Preditores Brasil Variável PIB Logaritmo em 1ª diferença PIB (1T1998) Logaritmo em 1ª diferença Consumo Privado Logaritmo em 1ª diferença Formação Bruta de Capital Logaritmo em 1ª diferença Consumo do Governo Logaritmo em 1ª diferença Juros Real Em nível Termos de Troca Logaritmo em 1ª diferença

Média dos 14 países

Real

Sintético

de controle

0,809%

0,833%

0,594%

-2,097%

-1,419%

-0,125%

0,870%

0,864%

0,625%

1,011%

1,058%

0,628%

0,607%

0,692%

0,567%

11,304%

2,735%

1,593%

0,509%

0,312%

0,033%

Resultado do Modelo PIB em primeira diferença do logaritmos

6,0% intervenção 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% 1996

2000 Brasil: Tratado

2004

2008 Brasil: Sintético

2012 Países de Controle

2016

Efeito Placebo A aplicação da metodologia para os demais países de controle permite avaliar visualmente se a intervenção é relevante

6,0% intervenção 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% 1996

2000

2004 Brasil

2008 Países de Controle

2012

2016

Efeito Placebo – Média Móvel ”Limpando” o ruído da primeira diferença

1,0% intervenção 0,5%

0,0%

-0,5%

-1,0% 2004

2008

2012 Brasil

Países de Controle

2016

Série Acumulada do PIB Base 100 = 31/12/2010

130

intervenção

120 110 100 90 80 70 60 50 1996

2000

2004 Brasil: Tratado

2008 Brasil: Sintético

2012

2016

Diferencial de PIB Avaliação trimestre a trimestre da diferença entre as séries tratada e sintética

Ano

1º Trimestre

2º Trimestre

3º Trimestre

4º Trimestre

Acumulado Anual

2011

+0,6%

+0,4%

-1,2%

-0,4%

-0,7%

2012

-0,9%

-0,1%

1,3%

-0,4%

-0,1%

2013

-0,3%

+1,9%

-0,5%

-0,7%

+0,3%

2014

-0,3%

-2,1%

-0,5%

-0,3%

-3,1%

2015

-1,6%

-2,7%

-2,5%

-1,7%

-8,3%

Diferencial de PIB Defasagem entre o realizado e o sintético, durante o período e ao término do período

R$780 bilhões

116 114 112 110 108

13,1%

106 104 102 100 98 2011

2012

2013 sintético

2014

2015

2016

tratado

14