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manual de elaboração de trabalhos científicos - facider

1 ACADÊMICOS DE ADMINISTRAÇÃO MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS ARTIGO PROJETO RESENHA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EDIÇÃO REFORMULA...
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ACADÊMICOS DE ADMINISTRAÇÃO

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS

ARTIGO PROJETO RESENHA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

EDIÇÃO REFORMULADA COLIDER - MT Setembro / 2007

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ACADEMICOS DE ADMINISTRAÇÃO TURMA 4 2002/ 02 7º SEMESTRE DE 2006 / 2

Em julho de 2002, teve início uma história. Reuniram-se trinta e quatro pessoas, com vidas diferentes, mas com um mesmo objetivo: transformarem-se em um ícone do mundo da Administração. Iniciou-se, então uma jornada distante e cheia de desafios. Com o passar do tempo, alguns companheiros começaram a desistir da caminhada que nos levaria rumo ao nosso objetivo, e, nós que ficávamos sofríamos com a saída de cada membro dessa equipe. Passamos por muitos momentos. Alegrias, tristezas, aflições, desafios, medo e insegurança, pois não sabíamos o que nos aguardava pela frente. Porém, a vontade de vencer era maior que os obstáculos que encontrávamos em nosso percurso e era essa vontade que nos dava a certeza de que precisávamos ser unidos. Entre nós nasceu uma mistura de amizade e companheirismo, que acabou nos transformando numa família. E hoje, já quase chegando ao fim de nossa jornada acadêmica e ao cumprir mais essa meta temos a convicção de valeu a pena permanecemos firmes e fortes, batalhando lado a lado, de mãos dadas em busca da realização do nosso ideal.

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Para se chegar onde quer que seja, não é preciso dominar a força; basta controlar a razão Almir klink

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Dedicamos a Deus, por nos dar a oportunidade de viver e aprender. Aos nossos familiares e amigos. À Tia Mirian, Diretora Geral da Faculdade de ColiderFACIDER, pela oportunidade e pelo incentivo para concluirmos esta obra. A todos que nos deram força.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os professores que, direta ou indiretamente, colaboraram na realização desse trabalho, nos proporcionando o conhecimento.

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SUMÁRIO Capítulo I – Elaboração de Projeto 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................11 1.1 CONCEITO .............................................................................................................. 11 1.2 DEFININDO O TEMA E TÍTULO ............................................................................ 12 2 PROJETO DE PESQUISA ..................................................................................12 3 PRÉ-TEXTUAIS ..................................................................................................13 3.1 CAPA ........................................................................................................................ 13 3.2 FOLHA DE ROSTO ................................................................................................. 14 3.3 SUMÁRIO................................................................................................................. 14 4 ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................................15 4.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 15 4.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ...................................................................................... 15 4.3 OBJETIVOS ............................................................................................................. 15 4.3.1 Objetivo(s) geral (is) ............................................................................................ 16 4.3.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 16 4.4 JUSTIFICATIVA....................................................................................................... 17 4.5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA........................................................................... 17 4.6 HIPÓTESE(S) .......................................................................................................... 17 4.7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................... 18 4.7.1 Citações ................................................................................................................ 18 4.8 CRONOGRAMA ...................................................................................................... 19 5 PÓS-TEXTUAIS ..................................................................................................19 5.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 20 5.2 APÊNDICES ............................................................................................................ 20 5.3 ANEXOS .................................................................................................................. 20

Capítulo II – Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

1 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS................................................22 2 ELEMENTOS DO PRÉ-TEXTO ..........................................................................22 2.1 CAPA ........................................................................................................................ 23 2.2 PÁGINA DE ROSTO ............................................................................................... 24

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2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO ...................................................................................... 25 2.4 FICHA CATALOGRÁFICA...................................................................................... 26 2.5 EPÍGRAFE ............................................................................................................... 27 2.6 DEDICATÓRIA ........................................................................................................ 28 2.7 AGRADECIMENTOS .............................................................................................. 29 2.8 SUMÁRIO................................................................................................................. 30 2.9 LISTAS ..................................................................................................................... 30 2.9.1 Listas de figuras (estampas, fotografias, gráficos, lâminas, mapas, etc). ...... 31 2.9.2 Lista de Tabelas ................................................................................................... 31 2.9.3 Listas de Abreviaturas ou Siglas ........................................................................ 31 2.9.4 Lista de Símbolos................................................................................................. 32 2.10 RESUMO ............................................................................................................... 32 2.10.1 Resumo em Português...................................................................................... 32 2.10.1.1 Texto do resumo ............................................................................................. 32 2.10.2 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)................................................... 33 3 ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................................33 3.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 34 3.1.1 Objetivo do Trabalho Conclusão de Curso ....................................................... 34 3.2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 34 3.2.1 Revisão da literatura ou quadro teórico ............................................................. 35 3.2.2 Metodologia .......................................................................................................... 35 3.2.2.1 Plano ou delineamento da pesquisa ............................................................... 36 3.2.2 2 Definição da área ou população-alvo do estudo ........................................... 36 3.2.2.3 Plano de amostragem (quando for aplicável) ................................................ 37 3.2.2.4 Plano de coleta de dados ................................................................................ 38 3.2.2.5 Instrumento de coleta de dados ...................................................................... 38 3.2.2.6 Análise e apresentação dos dados ................................................................. 40 3.2.2.7 Apresentação dos Resultados......................................................................... 41 3.2.2.8 Considerações, propostas e sugestões ......................................................... 41 3.2.2.9 Resultados......................................................................................................... 41 3.2.2.10 Discussão ........................................................................................................ 41 3.2.2.11 Conclusões...................................................................................................... 42 4 ELEMENTOS DE PÓS –TEXTO.........................................................................42 4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 42 4.2 GLOSSÁRIO (OPCIONAL)..................................................................................... 43 4.3 APÊNDICE(S) ......................................................................................................... 43 4.4 ANEXO(S) ................................................................................................................ 44 4.5 ÍNDICE(S) ................................................................................................................ 44

Capítulo III – Elaboração de Artigo

1 CONCEITO .........................................................................................................46

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2 OBJETIVO ..........................................................................................................46 3 ESTRUTURA ......................................................................................................48 4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ...........................................................................48 4.1 CABEÇALHO ........................................................................................................... 48 4.2 RESUMO .................................................................................................................. 49 4.2.1 Palavras-chave..................................................................................................... 49 5 ELEMENTOS TEXTUAIS ...................................................................................50 5.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 50 5.2 DESENVOLVIMENTO OU CORPO ...................................................................... 50 5.2.1 Metodologia .......................................................................................................... 51 5.2.2 Resultados ............................................................................................................ 51 5.2.3 Discussão ............................................................................................................. 51 5.2.4 Conclusão ............................................................................................................. 52

Capítulo IV – Elaboração de Resenha

1 CONCEITO .........................................................................................................54 2 OBJETIVO ..........................................................................................................55 3 PRÉ-REQUISITOS DA RESENHA .....................................................................55 4 IMPORTÂNCIA DA RESENHA ..........................................................................57 5 ESTRUTURA DA RESENHA CRÍTICA ..............................................................57 5.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 57 5.2 CREDENCIAIS DO AUTOR ................................................................................... 58 5. 3 CONHECIMENTO .................................................................................................. 58 5.4 CONCLUSÕES DO AUTOR ................................................................................... 58 5.5 QUADRO DE REFERÊNCIA DO AUTOR ............................................................ 58 5.6 APRECIAÇÃO (CRÍTICA) ...................................................................................... 59 7 EXEMPLO DE RESENHA CRÍTICA ...................................................................59

Capítulo I – Elementos de Apoio ao Texto

1 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO ................................................................72 1.1 COMO FAZER CITAÇÕES..................................................................................... 72 1.1.1 Um autor ............................................................................................................... 72 1.1.2 Dois autores ......................................................................................................... 72 1.1.3 Mais de três autores ............................................................................................ 73

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1.2 CITAÇÔES LIVRES ................................................................................................ 73 1.3 CITAÇÕES DIRETAS ............................................................................................. 74 1.3.1 Curtas .................................................................................................................... 74 1.3.2 Longas .................................................................................................................. 75 1.4 CITAÇÕES INDIRETAS ......................................................................................... 76 2 METODOLOGIA .................................................................................................77 3 NOTAS DE RODAPÉ..........................................................................................78 3.1 NO RODAPÉ ............................................................................................................ 79 3.2 NOTAS DE REFERÊNCIA ..................................................................................... 79 3.3 NOTAS EXPLICATIVAS ......................................................................................... 79 4 MODELOS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................80 5 MODELOS DE REFERÊNCIAS EM MEIO ELETRÔNICO .................................82 6 COMO ORGANIZAR SUMÁRIOS ......................................................................83 7 NORMAS GRÁFICAS .........................................................................................84 7.1 PAPEL E MARGENS .............................................................................................. 85 7.2 TIPO E TAMANHO DE LETRA ............................................................................... 85 7.3 ESPAÇOS DE ENTRELINHAS .............................................................................. 85 7.4 PARÁGRAFOS ........................................................................................................ 86 7.5 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS ................................................................................. 86 7.6 ESPACEJAMENTO................................................................................................. 86 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................87

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Capítulo I

ELABORAÇÃO DE PROJETO

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1 INTRODUÇÃO

Todo trabalho científico deve ser construído a partir da elaboração de um projeto ou plano de pesquisa. O projeto de pesquisa vai possibilitar o delineamento das idéias iniciais sobre o problema e sobre a metodologia que será usada no desenvolvimento do estudo. Evidentemente, o projeto de pesquisa pode ser modificado, adaptando-se as novas contingências. A estrutura desse projeto é quase sempre definida pela instituição que a requisita. Mas qualquer que seja esta estrutura, no projeto deve estar muito claro o caminho a ser percorrido, as etapas a serem vencidas, os instrumentos e estratégias a serem utilizados. Conseqüentemente, o pesquisador caminhará de forma mais segura em todas as etapas de elaboração do trabalho científico, independentemente do nível de aprofundamento da pesquisa. A seguir, serão apresentados os elementos essenciais de um projeto e suas características principais.

1.1 CONCEITO O projeto é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa. Esta necessita ser planejada com extremo rigor, caso contrário o investigador, em determinada altura, encontrar-se-á perdido num emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos mesmos ou até desconhecendo seu significado e importância. Em uma pesquisa, nada se faz ao acaso. Desde a escolha do tema, fixação dos objetivos, determinação da metodologia, coleta dos dados, sua análise e interpretação para a elaboração do relatório final (monografia, dissertação e tese), tudo é previsto no projeto de pesquisa. Um projeto de pesquisa deve, portanto, responder às clássicas questões, ou seja, traçar um caminho eficaz que o conduza a atingir os objetivos a que se propõe.

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Projeto define-se: 

o que fazer;



por que fazer;



para quem fazer;



onde fazer;



como, com que, quanto e quando fazer;



com quanto fazer e como pagar;



quem vai fazer.

1.2 DEFININDO O TEMA E TÍTULO O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Pode ter surgido pela entidade responsável, portanto, “encomendado”, o que, no entanto não lhe tira o caráter científico. Independente de sua origem, o tema é, nessa fase, necessariamente amplo, precisando bem o assunto geral sobre o qual se deseja realizar a pesquisa.

2 PROJETO DE PESQUISA

O Projeto de Pesquisa é um processo de execução, apresentação e elaboração onde são coletados os dados sobre o assunto (MARCONI E LAKATOS, 2001, p.104). O Projeto tem que ter tais pergunta: o quê? , por quê? , para quem? , onde? , como? , com quê, quanto e quando? , quem? O projeto de pesquisa está dividido em três elementos, sendo eles: Pré-Textuais, Textuais, Pós-Textuais.

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Cabe ressaltar que um projeto de pesquisa não possui conclusão. Não há um único modelo para se elaborar um projeto de pesquisa. Uma proposta é apresentada a seguir: 1. INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO 2. PROBLEMATIZAÇÃO 3. OBJETIVOS 4. JUSTIFICATIVA 5. REVISÃO TEÓRICA 6. METODOLOGIA 7. ORÇAMENTO (OPCIONAL) 8. CRONOGRAMA. 9. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 10. APENDICES / ANEXOS

3 PRÉ-TEXTUAIS Segundo MARTINS (2001, p.50) “são classificados como pré-textuais os elementos que antecedem o texto”. No caso dos trabalhos acadêmicos, os elementos pré-textuais são: a capa, a folha de rosto, agradecimentos, resumo e o sumário.

3.1 CAPA É um elemento obrigatório, serve para a proteção externa do trabalho e sobre o qual se imprimem as informações. a) Instituição a qual é submetida b) Nome do autor c) Titulo do trabalho d) Local e ano.

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3.2 FOLHA DE ROSTO

É a principal informação sobre o objetivo do trabalho e a qual disciplina se refere. Contém dados essenciais à identificação do trabalho. a) Nome do autor-responsável intelectual do trabalho; b) Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, possibilitando a indexação e recuperação da informação e inserido no centro da página;. Se houver subtítulo, deve ser evidenciando a sua subordinação, precedido de dois pontos;. c) Numero de volumes. (Se houver mais de um, deve constar em cada folha a numeração referente ao volume); d) Natureza do Trabalho (Tese, dissertação ou trabalhos acadêmicos, de conclusão de cursos ou similares);. 

Objetivo (Aprovação em disciplina, grau pretendido e outros);



Nome da Instituição a que é submetida;



Área de concentração;



Nome do Orientador e, se houver do co-orientador;



Local (cidade da instituição onde deve ser apresentado);



Ano de deposito (entrega);

3.3 SUMÁRIO O sumário é enumeração das divisões, seções e demais partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia com a respectiva numeração das páginas iniciais. Deve ser localizado como último elemento pré-textual. A palavra “sumário” deve estar centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções primárias. Há subordinação dos itens destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto. Os elementos pré-textuais (capa, lombada, folha de rosto, errata, folha de aprovação, dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumos, lista de ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos, sumário) não devem constar no sumário. Os indicativos das seções

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devem ser alinhados à esquerda.

4 ELEMENTOS TEXTUAIS

O conjunto formado por elementos textuais é chamado de texto. Os elementos textuais são: a introdução, o desenvolvimento, objetivos, metodologia, justificativa, cronograma.

4.1 INTRODUÇÃO

Introduzir um tema, ou um assunto a ser pesquisado, significa apresentá-lo de modo claro e sucinto. Para tanto o pesquisador deve apresentar o problema, isto é, deve expor quais os fatos ou motivos que levam a criar uma hipótese de trabalho, levando o leitor a compreender qual a pergunta que norteia sua busca e o significado que ela tem para o pesquisador.

4.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Significa

selecionar

alguns aspectos ou problemas.

Informe

como

irá

“circunscrever” o tema, objeto de estudo, o tópico específico que irá pesquisar. Além da abrangência da pesquisa, o que significa que você irá demarcá-lo do ponto de vista teórico.

4.3 OBJETIVOS

Relaciona-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos.

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Indicam o que se pretende conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou seja, as metas que se deseja alcançar. Podem ser gerais e específicos. No primeiro caso, indicam uma ação muito ampla e, no segundo, procuram descrever ações pormenorizadas ou aspectos detalhados. Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo. Por isso é importante uma grande precisão na escolha do verbo, escolhendo aquele que rigorosamente exprime a ação que o pesquisador pretende executar. (BARRETO; HONORATO, 1998). Outro critério fundamental na delimitação dos objetivos da pesquisa é a disponibilidade de recursos financeiros e humanos e de tempo para a execução da pesquisa, de tal modo que não se corra o risco de torná-la inviável. É preferível diminuir o recorte da realidade que se perder em um mundo de informações impossíveis de serem tratadas. (BARRETO; HONORATO, 1998). 4.3.1 Objetivo(s) geral (is)

Indicação do resultado pretendido. Por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar, descrever, traçar, analisar, explicar, etc. 4.3.2 Objetivos específicos

Indicação das metas das etapas que levarão à realização dos objetivos gerais. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar, selecionar, etc. Os objetivos precisam ser formulados para responder a questão: - Para que será feita esta pesquisa? Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser: ANALISAR, DESCREVER,

AVALIAR, ELABORAR,

COMPREENDER, ENTENDER,

CONSTATAR,

ESTUDAR,

IDENTIFICAR, INFERIR, MENSURAR, VERIFICAR.

DEMONSTRAR,

EXAMINAR,

EXPLICAR,

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Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa.

4.4 JUSTIFICATIVA

Esta é a parte crucial do projeto. Por meio dela o pesquisador deverá demonstrar a importância e necessidade do seu projeto. Aqui o pesquisador deve retomar o exposto na introdução que declara sua intenção e expor de modo claro e encadeado o que obteve na literatura consultada e que seja significativo para justificar a pesquisa que deseja empreender. A justificativa deve ser elaborada em texto único, sem tópicos. Seu texto precisa responder duas questões principais: - O que será pesquisado? - Por que é relevante social e cientificamente, esta pesquisa?

4.5 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Nesta fase do projeto devem-se definir quais as questões a serem resolvidas, de modo a apresentar as questões específicas, isto é, os problemas a que pretende responder, ou apontar soluções, com a pesquisa. É a problematização do tema abordado na pesquisa. É ou são a(s) questão (ões) a ser (em) solucionada(s). Que questionamentos foram levantados acerca do tema, ao fazer a leitura sobre o assunto tratado? Que críticas podem ser feitas ao se examinar a questão? (O tempo verbal deve ser preferencialmente, o condicional – futuro do pretérito, porque suas conjecturas revelam dúvidas). Deve-se lembrar que o problema é uma interrogação, que o pesquisador faz à realidade e que tema não é problema, assim como problemática não é problema!

4.6 HIPÓTESE(S)

Trata-se de uma resposta provisória ao problema da investigação, a qual

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deve(m) ser elaborada(s) a partir de fontes diversas, tais como a observação, resultados de outras pesquisas, teorias ou mesmo intuição. Deve(m) ser específica(s), clara, direta. Deve(m) ter conceitos claros. É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] “nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança” (SEVERINO, 2000, p. 161). A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s), pois hipóteses não são perguntas, mas sim afirmações.

4.7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A Revisão Bibliográfica trata-se do que foi escrito sobre o tema até então, isto é, o embasamento teórico da sua pesquisa, que vai fundamentar. Organizar um capítulo em que você vai expor e analisar o pensamento dos estudiosos da área específica da pesquisa. Faça uma síntese bem articulada dos elementos teóricos (derivados da doutrina e/ou da legislação e/ou da jurisprudência) que podem servir de alicerce para a análise dos dados de sua pesquisa. A revisão bibliográfica deve permitir saber o que já tem sido feito na área de sua pesquisa. Isto lhe permitirá consubstanciar cientificamente sua proposta. A revisão bibliográfica, assim, constitui-se na análise comentada dos trabalhos realizados na matéria de enfoque de sua pesquisa.

4.7.1 Citações Em um trabalho científico devemos ter sempre a preocupação de fazer referências precisas às idéias, frases ou conclusões de outros autores, isto é, citar a fonte (livro, revista e todo tipo de material produzido gráfica ou eletronicamente) de

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onde são extraídos esses dados. Esse tema será tratado posteriormente.

4.8 CRONOGRAMA O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres, etc. Eles serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador. O texto dessa seção precisa ser elaborado, respondendo a questão: -Quando serão realizadas as etapas previstas no projeto de pesquisa? Cuidado! Só estabeleça etapas que possam ser executadas no prazo disponível. Exemplo: ATIVIDADES PERÍODOS 1 Levantamento de literatura 2 Montagem do Projeto 3 Coleta de dados 4 Tratamento dos dados 5 Elaboração do Relatório Final 6 Revisão do texto 7 Entrega do trabalho

5 PÓS-TEXTUAIS

jan fev mar abr mai jun jul ago set out X X X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X X

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São classificados como pós-textuais os elementos que sucedem o texto. No caso de trabalhos acadêmicos, os elementos pós-textuais são a bibliografia-conjunto das referências bibliográficas, glossário , apêndices , anexos e o índice.

5.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais previamente identificadas que serão necessárias à pesquisa, devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas técnicas (no Brasil as normas mais utilizadas são as estabelecidas pela ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas).

5.2 APÊNDICES

Apêndices são elementos complementares ao projeto e que foram elaborados pelo pesquisador. Aqui entrariam, por exemplo, questionários, formulários de pesquisa de campo ou fotografias.

5.3 ANEXOS

Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos de pesquisa se forem extremamente necessários. São textos de autoria de outra pessoa e não do pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos originais, fotografias batidas por outra pessoa que não o pesquisador.

(Veja como elaborar um sumário / referencia bibliográfica no CAPITULO V deste manual.)

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Capitulo II ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

(TCC)

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1 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS Todo documento deve ter uma seqüência e apresentação coerente para propiciar facilidade de leitura e compreensão. A NBR 14724 da ABNT, apresenta a estrutura que deve ser utilizada segundo o nível do trabalho e recomendações do orientador. O quadro abaixo mostra os elementos de cada parte - que podem ser opcionais ou obrigatórios - e o número da norma técnica que os disciplina. Estrutura

Pré-textuais

Textuais

Pós-textuais

Elementos (em seqüência) Capa Lombada Folha de rosto Errata Folha de aprovação Dedicatória Agradecimentos Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s)

NBR/ABNT 14724/2005 12225/2004 * * * * * * 6028/2003

Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional Obrigatório Opcional Opcional Opcional Obrigatório

*

Obrigatório

* * * * 6027/2003 * * * 6023/2002 * * * 6034/2004

Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório

Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas

2 ELEMENTOS DO PRÉ-TEXTO

Obrigatórios Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional

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A estrutura do trabalho científico deve apresentar as seguintes etapas:

2.1 CAPA Toda capa deve incluir os elementos identificadores do projeto de pesquisa.

A capa deve conter:

1. Símbolo da Instituição de Ensino 2. Nome da Instituição. 3. Nome do acadêmico. 4. Título do trabalho. 5. Cidade, estado, mês e ano.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas não determina a disposição destes dados na folha. Assim sendo, esta distribuição deve ser definida pelo professor ou pela Instituição, para uniformização de seus trabalhos acadêmicos. Todas as escritas têm que ser fonte 14, letra Arial ou Times New Roman em negritos.

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EXEMPLO DE CAPA

FACÍDER - FACULDADE DE COLÍDER Maria de Oliveira

Margem Superior e Esquerda 3 cm

MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Margem Direita e Inferior 2cm

Colíder/MT 5/2007

2.2 PÁGINA DE ROSTO É a folha que apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho, devendo conter: 

Nome do acadêmico;



Título do trabalho;



Grau pretendido;



Nome da Instituição a que é submetido;



Área de concentração;



Nome do orientador;



Número do volume se houver mais de um;



Local (cidade);



Ano.

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EXEMPLO DE PÁGINA DE ROSTO MARIA DE OLIVEIRA

MANUAL DE NORMAS DA ABNT PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – apresentado como exigência parcial para a obtenção de título de Graduação do Curso de Administração, bacharelado, da Faculdade de Colíder – FACIDER. Professor(a) Orientador(a):

Colíder 2007

2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO

De acordo com a NBR 10520:2002, a folha de aprovação é elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto, constituído pelo nome do autor do trabalho, título e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da Instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem. A data de aprovação e assinaturas dos membros componentes da Banca Examinadora são colocados após a aprovação do trabalho. Assim como na folha de rosto, o objetivo, o nome da Instituição a que é submetida e a área de concentração devem estar alinhados do meio da página para a margem direita.

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EXEMPLO DE FOLHA DE APROVAÇÃO:

TERMO DE APROVAÇÃO MARIA DE OLIVEIRA TÍTULO

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – apresentado como exigência parcial para a obtenção de título de Graduação do Curso de Administração, bacharelado, da Faculdade de Colíder – FACIDER, pela seguinte banca examinadora:

Orientador(a):_______________________________ Profº(a).:___________________________________ Profº(a).:___________________________________

Colíder, ______ de __________ 2007

Devemos lembrar que a obrigatoriedade da “Folha de Aprovação” se dá apenas em casos de ocorrer à apresentação do Trabalho Acadêmico a uma Banca Examinadora constituída por orientador e membros.

2.4 FICHA CATALOGRÁFICA

Fica localizada no verso da página de rosto e na parte inferior da mesma. Deverá ser elaborada pelo profissional bibliotecário de sua Unidade ou da Biblioteca Central, objetivando a padronização das entradas de autor, orientador e definição dos cabeçalhos

de

assunto

internacionalmente.

a

partir

de

índices

de

assuntos

reconhecidos

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EXEMPLO DE FICHA CATALOGRÁFICA:

Velásquez Alegre, Delia Perla Patricia V541t Técnicas básicas para interações 3D através do mouse. / Delia Perla Patricia Velásquez Alegre.-Campinas, SP: [s.n.],1997. Orientadora: Wu Shin-Ting Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná Curitiba, Universidade de Engenharia Elétrica e de Computação. 1. Interação homem-máquina. 2. Interfaces gráficas deusuário (Sistema de computador). I. Wu Shin-Ting. II.Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação. III. Título.

2.5 EPÍGRAFE Esta página é opcional, tendo uma citação de um pensamento que, de certa forma, embasou ou inspirou o trabalho. Pode ocorrer, também, no início de cada capítulo ou partes principais. Por padrão, a epígrafe fica à margem esquerda inferior da página, a 8 cm de recuo, com o texto justificado.

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EXEMPLO DE EPÍGRAFE:

.

“Os obstáculos são aquelas coisas

medonhas, que você vê quando tira os olhos do seu objetivo” Henry Ford

2.6 DEDICATÓRIA

Está página é opcional, tendo um texto, geralmente curto, no qual o autor presta alguma homenagem ou dedica o seu trabalho a alguém. A dedicatória deve vir alinhada na margem inferior esquerda do trabalho, a 8 cm de recuo, com o texto justificado.

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EXEMPLO DE DEDICATÓRIA:

DEDICATÓRIA

Meu pai: meu exemplo, meu amigo. Minha mãe, que embora mal soubesse traçar o desenho de seu nome, acabou por tornarse mestra na escola da vida... Saudades... Meu esposo e filhos que participaram comigo desta conquista.

2.7 AGRADECIMENTOS

Está página é opcional, devendo ser registrados agradecimentos ao orientador, instituições ou pessoas que cooperaram com o autor. Recomenda-se restringi-los ao absolutamente necessário.

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EXEMPLO DE AGRADECIMENTO:

AGRADECIMENTOS

A Deus: pela força Divina em todos os momentos. A minha compreensão.

família:

pelo

incentivo

e

A todos aqueles que colaboraram para a realização deste trabalho, incentivando-me.

2.8 SUMÁRIO

Consiste na enumeração dos capítulos do trabalho, na ordem em que aparecem no texto, com a página inicial de cada capítulo. Deve ser elaborado de acordo com a Norma ABNT/NBR-6027. Esse assunto será abordado posteriormente.

2.9 LISTAS

31

São itens opcionais, que relacionam elementos selecionados do texto, na ordem da ocorrência, com a respectiva indicação de página. As listas se classificam em : 2.9.1 Listas de figuras (estampas, fotografias, gráficos, lâminas, mapas, etc).

Esta lista deve ser elaborada quando tiver um número considerável de figuras. As listas devem apresentar: o número da figura, sua legenda e a página onde se encontra. Ex.: 1 Curvatura do movimento ........................................ 5 2 Vistas ortogonais .................................................... 6 3 Correspondência entre movimentos ....................... 7 4 Representações gráficas ........................................ 7 5 O cursor tridimensional ........................................... 8 6 O cursor skitter e os jacks .......................................10 7 Controladores virtuais .............................................11 8 Manipulação direta ..................................................12

2.9.2 Lista de Tabelas

Esta lista deve ser elaborada quando houver um número considerável de tabelas. Nesta lista, as tabelas devem ser relacionadas na ordem em que aparecem no texto, com indicação de seu número, título e página onde se encontra.

2.9.3 Listas de Abreviaturas ou Siglas

Relacionar as abreviaturas ou siglas utilizadas no texto, em ordem alfabética, seguidas de seus respectivos significados. Ex.: Item b: Ibidem ou Ibid. - na mesma obra

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Idem ou Id. - do mesmo autor Op. cit - na obra citada Loc. cit - no lugar citado Et seq. - seguinte ou que se segue Passim - aqui e ali; em vários trechos ou passagens Cf. - confira

2.9.4 Lista de Símbolos

Relacionar os símbolos utilizados na ordem em que aparecem no texto, acompanhados de seus respectivos significados.

2.10 RESUMO 2.10.1 Resumo em Português

Deve ser precedido de referência bibliográfica do autor e elaborado de acordo com a Norma ABNT / NBR-6028. Redigido pelo próprio autor do trabalho, o resumo deve ser a síntese dos pontos relevantes do texto, em linguagem clara, concisa e direta. Deve ressaltar o objetivo, o resultado e as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em sua elaboração. Deve ser redigido na língua original do trabalho e precede o texto, bem como a tradução para a língua estrangeira (se na língua inglesa usar “Abstract”) que deve ser inserido logo após o resumo.

2.10.1.1 Texto do resumo

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Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto deve obedecer a uma seqüência, ou seja, Introdução, Desenvolvimento e Conclusão, dividindo-se em capítulos conforme a natureza do assunto. Utiliza-se comumente uma estrutura para a apresentação dos pontos relevantes do trabalho. Nessa estrutura devem ser indicados: 

A natureza do problema estudado;



O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados mais significativos e as conclusões do documento.



O resumo deve ser composto de uma seqüência de frases concisas, afirmativas e não de uma enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.



Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas, o resumo deve ter de 150 a 500 palavras em relatórios técnico-científicos e trabalhos acadêmicos, incluindo trabalho de conclusão de curso (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TGI), dissertações, teses e outros. Para a digitação deve ser utilizado espaço 1,5 entre linhas. Logo abaixo do resumo deve-se indicar a expressão Palavras-chave seguida de dois pontos e das palavras representativas do conteúdo, finalizadas e separadas entre si por ponto final.

2.10.2 Resumo em língua estrangeira (obrigatório)

Em folha separada, dever ser inserida logo após o Resumo..Em inglês, Abstract, em espanhol, Resumen, em francês Résumé. Segue o conteúdo do resumo. Item obrigatório. Deve também ser seguido das Palavras-chave em língua estrangeira.

3 ELEMENTOS TEXTUAIS

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3.1 INTRODUÇÃO

Nesta primeira parte do texto o autor deve incluir: 

apresentação geral do assunto do trabalho;



definição sucinta e objetiva do tema abordado;



justificativa sobre a escolha do tema e métodos empregados;



delimitação precisa das fronteiras da pesquisa em relação ao campo e períodos abrangidos;



esclarecimentos sobre o ponto de vista sob o qual o assunto será tratado;



relacionamento do trabalho com outros da mesma área;



objetivos e finalidades da pesquisa, com especificação dos aspectos que serão ou não abordados;



natureza e importância do tema;



possíveis contribuições esperadas;



a proposição poderá ser apresentada em capítulo à parte.

3.1.1 Objetivo do Trabalho Conclusão de Curso

Trata-se de uma proposta que se faz com relação à análise, ao estudo e à pesquisa de um determinado fenômeno, com a finalidade de explicá-lo. É uma proposta de solução ao problema.

3.2 DESENVOLVIMENTO Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. -Revisão da Literatura 

Referências a trabalhos anteriormente publicados



Limitar-se ao mais importante para o assunto

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Mencionar todos os autores e obras nas referências



Oferecer base teórica para o trabalho

–Material e Métodos



Descrição precisa de tudo que foi utilizado



Se inédito, justificar vantagens



Usar ilustrações, se necessário

3.2.1 Revisão da literatura ou quadro teórico

É a apresentação do histórico e evolução científica do aspecto do trabalho, através da citação e de comentários sobre a literatura considerada relevante e que serviu de base teórica para o trabalho. Todos os autores citados na revisão de literatura ou em qualquer das partes do trabalho deverão constar da listagem final das Referências Bibliográficas. Deve-se limitar o que é mais relevante para o assunto

3.2.2 Metodologia

A metodologia descreve qual foi o caminho seguido para atingir os objetivos propostos com o projeto. È a descrição precisa de tudo que foi utilizado. Roesch (1999) orienta que na metodologia deve estar diluído o cronograma efetivamente desenvolvido em cada fase de implantação do projeto, ou seja, durante o procedimento da coleta de dados. Na metodologia, também deve ser relatado o método de desenvolvimento para realizar a coleta e análise de dados, o plano de coleta e o instrumento utilizado para a coleta, o plano de análise de dados adotado para descrever e analisar os resultados de seu estágio. Resumidamente, essa é a estrutura da metodologia, segundo Roesch (1999, p. 188): 

Plano ou delineamento da pesquisa

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Definição da área ou população-alvo do estudo



Plano de amostragem (quando for aplicável)



Plano de coleta de dados



Instrumento de coleta de dados



Cronograma desenvolvido e comentários sobre o processo da coleta de dados. Inclui relato de qualquer desvio em relação ao projeto original, tendo em vista dificuldades de acesso aos dados ou tempo para concluir o planejado.

A seguir, os itens acima relacionados e os aspectos principais de cada um, em conformidade com os estudos realizados em Roesch (1999, p. 118 - 174).

3.2.2.1 Plano ou delineamento da pesquisa

No plano de pesquisa, declara-se o problema tornou-se pesquisável, qual o tipo de pesquisa utilizado, ou a combinação de tipos de pesquisa (Avaliação de resultados, avaliação formativa, pesquisa-diagnóstica, proposição de planos), apontando quem foi pesquisado e quais as questões levantadas que foram analisadas na composição do trabalho.

3.2.2 2 Definição da área ou população-alvo do estudo

Na definição da área, compõe-se uma descrição da estrutura da área em estudo, incluindo a quantidade de pessoas que nela atuam, englobando toda a organização ou o setor específico no qual está sendo aplicado o estudo. Geralmente, esta definição ocorre em propostas que visam diagnosticar, propor planos ou sistemas. Se for pesquisa de mercado, sobre aspectos do ambiente (Marketing, com pesquisa com clientes, competidores, fornecedores), deve ser apresentada uma descrição da população-alvo.

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3.2.2.3 Plano de amostragem (quando for aplicável)

A população (ou universo da pesquisa) é a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano. A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.

Amostras não-probabilísticas: 

amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;



amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/universo, na mesma proporção;



amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/ universo.

Amostras probabilísticas são compostas por sorteio: 

amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra;



amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará representado na amostra;



amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população.

Recomenda-se a aplicação de técnicas estatísticas quando houver necessidade de definir as amostras. BARBETTA (1999) fornece uma abordagem:

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determinar estágio cognitivo de análise: os verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar e experimentar;



determinar estágio cognitivo de síntese: os verbos articular, compor, constituir, coordenar, reunir, organizar e esquematizar;



determinar estágio cognitivo de avaliação: os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar, preferir, selecionar, validar e valorizar.

3.2.2.4 Plano de coleta de dados

Esta é a fase em que se obtêm os dados primários, através de entrevistas, questionários, observações ou dados, especificando-se a fonte dos dados coletados, quando foram coletados, através de quais instrumentos (devem ser anexados ao trabalho todos os instrumentos utilizados, como roteiro de entrevistas ou questionário). Nesta etapa vocês farão a pesquisa de campo propriamente dita. Para obter êxito neste processo, duas qualidades são fundamentais: a paciência e a persistência. Ressalta-se também que é importante elaborar e testar o instrumento de coleta com antecedência para se corrigir possíveis falhas nos instrumentos.

3.2.2.5 Instrumento de coleta de dados

A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo a ser investigado, para tal os instrumentos de coleta de dados mais tradicionais são: Observação: Quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode ser: 

observação assistemática: não tem planejamento e controle previamente elaborados;

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observação sistemática: tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos preestabelecidos;



observação não-participante: o pesquisador presencia o fato, mas não participa;



observação individual: realizada por um pesquisador;



observação em equipe: feita por um grupo de pessoas;



observação na vida real: registro de dados à medida que ocorrem;



observação em laboratório: onde tudo é controlado.

Entrevista: É a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. A entrevista pode ser: 

padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido;



despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro. Algumas questões podem ser exploradas mais amplamente.

Questionário: É uma série ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito pelo informante. O questionário deve ser objetivo, limitado em extensão e estar acompanhado de instruções As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação, ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar o preenchimento. As perguntas do questionário podem ser: 

abertas: Qual é a sua opinião?;



fechadas: duas escolhas: sim ou não;



de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas possíveis.

Com relação à construção do questionário se faz algumas recomendações úteis. Entre elas destacam-se: 

questionário deverá ser construído em blocos temáticos obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas;



a redação das perguntas deverá ser feita em linguagem compreensível ao informante. A linguagem deverá ser acessível ao entendimento da média da população

estudada.

A formulação

das perguntas deverá

possibilidade de interpretação dúbia, sugerir ou induzir a resposta;

evitar

a

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cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser analisada pelo informante;



o questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas aos objetivos da pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que, de antemão, já se sabe que não serão respondidas com honestidade.

Formulário: É uma coleção de questões e anotadas por um entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o informante).

É importante observar que o instrumento de coleta de dados escolhido deverá proporcionar uma interação efetiva entre o estagiário, os informantes e o trabalho que está sendo realizado. Para facilitar o processo de tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as questões e suas respostas devem ser previamente codificadas. A coleta de dados estará relacionada com o problema ou os pressupostos do trabalho e objetiva obter elementos para que os objetivos propostos no trabalho possam ser alcançados. Neste estágio vocês escolhem também as possíveis formas de tabulação e apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os instrumentos manuais ou computacionais) que serão usados para facilitar a interpretação e análise dos dados.

3.2.2.6 Análise e apresentação dos dados

A análise e discussão dos resultados é a etapa em que são analisados e interpretados os dados tabulados e organizados na etapa anterior. A análise deve ser feita para atender aos objetivos da pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o objetivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipótese(s) ou os pressupostos da pesquisa. Na análise, é possível fazer comparações dos resultados com outros projetos ou situações, envolvendo o uso de tabelas e gráficos, ou, ainda, de estatísticas,

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idealmente, os resultados são analisados sob orientação dos modelos teóricos (revisão de literatura).

3.2.2.7 Apresentação dos Resultados

Nesta etapa já se têm condições de sintetizar os resultados obtidos com o trabalho. Deve-se explicitar se os objetivos foram atingidos, se a(s) hipótese(s) ou os pressupostos foram confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deve-se ressaltar a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico ou para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

3.2.2.8 Considerações, propostas e sugestões

Dependendo do tipo de projeto desenvolvido, o conteúdo do capítulo poderá tratar de: - resumo e conclusões de uma pesquisa - apresentação de um plano/programa - sugestões para a melhoria de um plano/programa - sugestões para a implantação ou implementação de um plano/programa.

3.2.2.9 Resultados

Os resultados obtidos devem ser apresentados em ordem cronológica, estejam ou não de acordo com o ponto de vista do pesquisador.

3.2.2.10 Discussão

Recomenda-se que a discussão seja uma objetiva consideração dos resultados

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apresentados anteriormente e conduza as principais conclusões. Neste item o autor tem maior liberdade de expressão.

3.2.2.11 Conclusões

Devem ser fundamentadas nos resultados e na discussão, contendo deduções lógicas e correspondentes, em número igual ou superior aos objetivos propostos. Refere-se à Introdução, fechando-se sobre o início do trabalho.Deve ser breve.

4 ELEMENTOS DE PÓS –TEXTO 4.1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Item obrigatório. Conjunto padronizado de elementos descritivos, que permite a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados nos diversos suportes existentes. (NBR 6023/2002 da ABNT).” 

Os elementos devem ser apresentados em seqüência padronizada.



As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo.



Todas as referências de um documento devem seguir o mesmo padrão.

Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia, sendo que a palavra referências indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão.e quando usada sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos, sejam manuscritos, impressos ou em meio eletrônico. Quando o trabalho apresentar somente citações de obras publicadas em papel, utilizase o termo referências bibliográficas. Já a palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o processo de pesquisa.

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(Ver modelos de referências bibliográficas no Capitulo V)

4.2 GLOSSÁRIO (OPCIONAL)

Lista de palavras pouco conhecidas, de sentido obscuro ou de uso muito restrito, (explicação dos termos técnicos, verbetes ou expressões) que constem do texto. Elaborado em ordem alfabética.

Exemplo de glossário:

AUTOR - Pessoa a quem cabe a responsabilidade principal pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de uma obra. CITAÇÃO - Menção de uma informação obtida em outra fonte. NOTAS DE RODAPÉ - Anotações colocadas ao pé da página, com a finalidade de transmitir informações que não foram incluídas no texto. RESENHA - Síntese ou comentário sobre uma obra científica, literária, etc. Pode limitar-se a uma exposição objetiva do texto resenhado ou tecer comentários úteis e interpretativos. Em geral é realizada por um especialista que domina o assunto. RESUMO - Apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto

4.3 APÊNDICE(S)

Material(is) complementar(es) que quando necessário, servem para esclarecer e/ou complementar um raciocínio. Os apêndices são elaborados pelo autor e devem ser acrescidos no final do documento. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução. APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração.”

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4.4 ANEXO(S) Documento(s) complementar(es) e/ou comprobatório(s) do texto

- não

elaborado(s) pelo autor - , que serve(m) para fundamentar, comprovar ou ilustrar. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Exemplo: ANEXO A – Abreviatura dos meses ANEXO B – Relação das normas da ABNT sobre documentação

Observe que: A indicação, no decorrer do texto, de um determinado apêndice ou anexo que faça parte da frase deve ser feita com a letra inicial maiúscula e a letra indicativa também maiúscula. Não fazendo parte da frase, a indicação de algum apêndice ou anexo deve ser feita com toda a palavra escrita em letras maiúsculas inclusive a letra indicativa e entre parênteses. Exemplo 1: A relação das normas da ABNT sobre documentação está descrita no Apêndice F. Exemplo 2: A folha de rosto é um item obrigatório (ANEXO C).

4.5 ÍNDICE(S)

Item opcional. Lista(s) de entradas remetendo para as informações contidas no texto. Quanto ao enfoque o índice pode ser de: autor, assunto, pessoa e entidade e outros, podendo-se optar pelo índice geral em que se combinam duas ou mais categorias. Deve cobrir todas as informações contidas na obra, com as entradas em linhas separadas, e os subcabeçalhos em recuo da esquerda para a direita.

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Capítulo III

ELABORAÇÃO DE ARTIGO

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1 CONCEITO

Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, e que tratam de uma questão verdadeiramente cientifica, mas que não se constituem em matéria de um livro. Apresentam o resultado de estudos ou pesquisas e distingue-se dos diferentes tipos de trabalhos científicos pela sua reduzida dimensão e conteúdo. São publicados em revistas ou periódicos especializados e formam a relação principal deles. Não deve ser confundido com o artigo simples que aparece em jornal, revista ou outro veículo de comunicação, criticando ou analisando determinado assunto. Neste caso, é apenas um texto opinativo escrito por um colunista, jornalista ou analista especializado em uma área do conhecimento humano. O artigo científico como resumo completo de uma pesquisa é produzido para ser publicado em uma (revista) especializada.

2 OBJETIVO

O objetivo é divulgar reflexões e resultados de uma pesquisa experimental ou documental, de um trabalho concluído ou em andamento. A importância desse artigo é a possibilidade de intercâmbio cientifico para o progresso social e acadêmico de um campo da ciência ou da arte



Comunicar os resultados de pesquisas, idéias e debates de uma maneira clara, concisa e fidedigna.



Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos autores e das Instituições a qual servem.



Servir de medida nas decisões referentes à contratação, promoção e

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estabilidade no emprego. 

É um bom veículo para clarificar e depurar suas idéias.



Um artigo reflete a análise de um dado assunto, num certo período de tempo.



Serve de meio de comunicação e de intercâmbio de idéias entre cientistas da sua área de atuação.



Levar os resultados do teste de uma hipótese, provar uma teoria (tese, trabalho científico).



Registrar, transmitir algumas observações originais.



Servir para rever o estado de um dado campo de pesquisa.

Para escrever um bom artigo é preciso ser audaz e: 

Seguir as regras gramaticais guardando fidelidade à linguagem oficial;



Verificar a terminologia aplicada ao tema;



Evitar neologismos;



Observar que a diversidade vocabular é desejável, mas não é o mais importante: a simplicidade e o objetivo são prioritários;



Evitar termos repetitivos enriquece o conteúdo e impede que o artigo se torne enfadonho;



Ter sempre à mão todo o material necessário para a elaboração do artigo evitando interrupções que tiram a concentração.



Elaborar sempre rascunhos e fazer revisões, antes da publicação;



Ser fiel às origens (fontes) das citações garante a sustentação da sua idoneidade;



Ter imparcialidade quando o tema sugerido (principalmente os de natureza polêmica), implicar na observância das diferenças culturais e sociais;



Ser autêntico pois as suas idéias dizem exatamente quem é você;



Preocupar-se com a formatação padrão, fixar em negrito no parágrafo introdutório o título do artigo, e incluir categorias no artigo;



Ser claro quanto ao significado do termo abordado;

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Escrever períodos curtos e objetivos.

3 ESTRUTURA

O artigo científico tem a mesma estrutura orgânica exigida para trabalhos científicos. O artigo deve conter apenas: 

nome do autor



titulo



identificação do autor em nota de rodapé



resumo (destacado do texto principal) 250 palavras



texto principal

A estrutura de um artigo é composta de elementos pré – textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.

4 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

4.1 CABEÇALHO O cabeçalho é composto de: 

Título do artigo, que deve ser centralizado e em negrito;



Nome do(s) autor (es), com alinhamento à direita;



Breve currículo do(s) autor (es), a critério do editor, que pode aparecer no cabeçalho ou em nota de rodapé.

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4.2 RESUMO Resumo é a apresentação concisa do texto, destacando seus aspectos de maior relevância. Na elaboração do resumo, deve-se: a) apresentar o resumo precedendo o texto, e escrito na mesma língua deste; b) incluir obrigatoriamente um resumo em português, no caso de artigos em língua estrangeira publicada em periódicos brasileiros; c) redigir em um único parágrafo, em entrelinhas menores, sem recuo de parágrafo; d) redigir com frases completas e não com seqüência de títulos; e) empregar termos geralmente aceitos e não apenas os de uso particular; f) expressar na primeira frase do resumo o assunto tratado, situando-o no tempo e no espaço, caso o título do artigo não seja suficientemente explícito; g) dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular; h) evitar o uso de citações bibliográficas; i) ressaltar os objetivos, os métodos, os resultados e as conclusões do trabalho; l) elaborar o resumo com, no máximo, 250 palavras.

4.2.1 Palavras-chave Às vezes, editores solicitam a inclusão de um conjunto de Palavras-chave que caracterizem o seu artigo. Estas palavras serão usadas posteriormente para permitir que o artigo seja encontrado por sistemas eletrônicos de busca. Por isso, você deve escolher Palavras-chave abrangentes, mas que ao mesmo tempo identifiquem o artigo. Um bom critério é selecionar as palavras que você usaria para procurar na Web um artigo semelhante ao seu.

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5 ELEMENTOS TEXTUAIS

São os elementos que compõem o texto do artigo. Dividem-se em introdução, desenvolvimento e conclusão.

5.1 INTRODUÇÃO A introdução expõe o tema do artigo, relaciona-o com a literatura consultada, apresenta os objetivos e a finalidade do trabalho. Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor.

A introdução é um apanhado geral do conteúdo do seu artigo científico sem entrar em muitos detalhes. Apenas poucos parágrafos são o suficiente. Descreva brevemente a importância da área de estudo. Especifique a relevância da publicação do seu artigo, ou seja, explique como o seu trabalho contribui para ampliar o conhecimento em uma determinada área da ciência, ou se ele apresenta novos métodos para resolver um problema. Apresente uma revisão da literatura recente (publicada nos últimos cinco anos), específica sobre o tópico abordado, ou forneça um histórico do problema.

Para se escrever uma introdução informativa para o seu artigo, você deverá estar familiarizado com o problema. A introdução deve apresentar a evolução natural de sua pesquisa. Ela pode ser elaborada após você escrever Discussão e Conclusões. Assim você terá uma boa idéia do que incluir na sua introdução.

5.2 DESENVOLVIMENTO OU CORPO

O desenvolvimento ou corpo, como parte principal e mais extensa do artigo, visa expor as principais idéias. É, em essência, a fundamentação lógica do trabalho.

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Dependendo do assunto tratado, existe a necessidade de se subdividir o desenvolvimento nas etapas que seguem. 5.2.1 Metodologia

Metodologia é a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a mesma exatidão por outros pesquisadores.

Este item descreve as etapas de definição de termos e de variáveis, a delimitação do universo estudado (população e amostra), a técnica de coleta de dados, as limitações da pesquisa.

Deve sempre ser escrito com o verbo no tempo passado, pois descreve o que já foi feito. (selecionou-se, pretendeu-se...) Nesta parte do trabalho podem ser usados subtítulos para as partes.

5.2.2 Resultados

Parte designada a apresentar os resultados alcançados após a aplicação do método, de forma direta, objetiva, sucinta e clara, apontando sua significância e sua relevância.

Normalmente são utilizadas tabelas e figuras nessa parte do artigo.O texto que explica as tabelas e figuras deve ser breve, claro, utilizando o verbo no tempo passado e na forma impessoal.

5.2.3 Discussão

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Tem a finalidade de mostrar as relações existentes entre os dados coletados na pesquisa. Aqui se interpreta, critica, justifica e enfatiza os resultados encontrados.

Discute os resultados encontrados na pesquisa realizada e os compara com os resultados de pesquisas anteriores (caso se tenha realizado revisão de literatura) e deve ser realizado juntamente com a argumentação. 5.2.4 Conclusão

A conclusão destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo. Deve ser breve, podendo incluir recomendações ou sugestões para outras pesquisas na área.

Maior que a satisfação de poder escrever um artigo expressando as suas idéias de uma forma clara, precisa, concisa e atraente, é o prazer alcançado quando o seu artigo científico é reconhecido e citado por colegas pesquisadores, assim como quando ele é arquivado e perpetuado através de sua publicação. Quanto mais experiência se ganha escrevendo novos artigos, mais fácil e rápido se torna escrever publicações de qualidade. Para a conclusão recomenda-se que a mesma tenha entre 25 e 35 páginas, devendo possuir : 

essencialidade- síntese marcante e interpretativa dos principais argumentos do estudo;



brevidade- concisa, enérgica, exata, firme e convincente, arrematando o que se descreveu;



personalidade- define o ponto de vista do autor.

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Capítulo IV

ELABORAÇÃO DE RESENHA

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1 CONCEITO

Para ter a habilidade de elaborar uma resenha, primeiramente é necessário saber o que é uma resenha. Resenhar é fazer uma recensão – apreciação breve de um livro ou de um escrito – isto é, a resenha é um resumo sucinto um livro, artigo ou qualquer tipo de texto científico.

A resenha pode ser descritiva, (bibliográfica) ou crítica. A resenha descritiva apresenta um texto minucioso, compreendendo certo número de fatos que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, um artigo ou outro tipo de texto sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor dos componentes (estrutura e assunto) da obra.

A resenha crítica, por sua vez, segundo LAKATOS e MARCONI (1999, p. 264), “é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de um conceito de valor do livro feitos pelo resenhista.” Neste sentido, de forma sucinta, fazer uma resenha significa resumir, sintetizar, destacar os pontos principais de uma obra científica.

Enfatiza-se que a resenha crítica contém uma parte descritiva do assunto tratado no texto resenhado. Por isso é que se diz: a resenha crítica compreende duas abordagens: uma abordagem objetiva (onde se descreve o assunto ou algo que foi observado, sem emitir juízo de valor); e uma abordagem subjetiva (apreciação crítica onde se evidenciam os juízos de valor de quem está elaborando a resenha crítica).

MARCONI e LAKATOS, (1999), acrescentam que a Resenha Crítica é um trabalho acadêmico situado no segundo nível do trabalho científico, pois resenhar não é apenas sintetizar, resumir um texto, artigo, capítulo ou obra, porém consiste na apresentação condensada do seu conteúdo, acompanhada de comentários críticos, isto é, de “um juízo imparcial do valor, conteúdo e exposição de determinada questão”

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É importante notar que a resenha, em geral, é elaborada por um cientista que, além do conhecimento sobre o assunto, tem capacidade de juízo crítico mais desenvolvido. Também pode ser realizada por estudantes; neste caso, o estudante esforça-se para realizar o exercício de compreensão e crítica inicial necessário à vida acadêmica (MARCONI e LAKATOS,1999).

Para PÁDUA (1988, apud MARCONI e LAKATOS, 1999), ao fazer resenhas o universitário aprende a analisar os argumentos utilizados para demonstrar, provar e descrever determinado tema.

2 OBJETIVO

A resenha tem como finalidade informar o leitor, de modo prático e educado, sobre o assunto tratado no livro, destacando a contribuição do autor sobre novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A Resenha propõe-se, deste modo, a oferecer uma síntese das idéias principais da obra, assinalando falhas que possam identificar, erros de informação, sem maiores detalhes, ao mesmo tempo em que pode tecer elogios ao valor que a obra apresenta em termos de idéias. Ao resenhista é sempre bom lembrar que, mesmo sendo competente no assunto tratado, ele não pode fazer juízo de valor ou mesmo desvirtuar qualquer pensamento do autor contido na obra.(MARCONI e LAKATOS,1999).

3 PRÉ-REQUISITOS DA RESENHA

Com o objetivo de fazer uma resenha, é preciso seguir alguns procedimentos de leitura e escrita essenciais ao resultado positivo da mesma. São eles: 

Leitura total da obra a ser resenhada;



Leitura pormenorizada, fazendo os destaques da partes mais significativas, que servirão de fio condutor para elaboração do texto da resenha;

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Elaboração de um esquema com as principais etapas a serem desenvolvidas pela resenha;



Construção do texto propriamente dito;



Revisão do texto, correção e aprimoramento.

MARCONI e LAKATOS (1999, p. 264), citam SALVADOR (1982) para destacar que, ao fazer uma resenha crítica, deve-se dar atenção a alguns requisitos necessários. São eles: a) conhecimento completo do artigo ou obra; b) competência na matéria; c) capacidade de juízo de valor; d) correção e urbanidade; e) fidelidade ao pensamento do autor.

Isto significa que: 

não se deve limitar à leitura do índice, prefácio e de um ou outro capítulo, mas exige-se um minucioso estudo analítico do artigo ou obra;



não tendo o conhecimento necessário, deve-se buscá-lo porque um julgamento raso torna o trabalho de resenha crítica uma mera análise sem fundamento;



deve-se ler, expor e julgar imparcialmente e sem preconceitos, não julgando o quanto as conclusões do autor são ajustadas às opiniões do resenhista, mas se foram deduzidas corretamente;



mostrar os aspectos positivos e as carências da obra resenhada;



não alterar o pensamento do autor, tornando falso suas opiniões.

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4 IMPORTÂNCIA DA RESENHA

Quando se depara com a vasta bibliografia técnica e científica e com a escassez de tempo para leituras nas áreas de interesse, a resenha é um recurso viável para solucionar esses problemas, tendo em vista a sua concisão de fatos. Deste modo, é de grande utilidade porque facilita o trabalho intelectual ao oferecer um comentário sucinto sobre obras e uma avaliação crítica da mesma. As informações contidas em resenhas ajudam na decisão de ler ou não um determinado livro ou artigo.

A fim de ter essa importância para quem lê, a resenha deve responder, segundo BARRAS (1979, apud MARCONI e LAKATOS, 1999, p. 265), a uma série de questões. Entre elas:

a) assunto, características, abordagens; b) conhecimentos anteriores, direcionamento; c) acessível, interessante, agradável; d) útil, comparável; e) disposição correta, ilustrações adequadas.

5 ESTRUTURA DA RESENHA CRÍTICA

De acordo com MARCONI e LAKATOS (1999, p. 265), a Resenha Crítica apresenta a seguinte estrutura:

5.1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 

Autor (es)



Título (subtítulo)



Imprensa (local da edição, editora, data)

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Número de páginas



Ilustração (tabelas, gráficos, fotos etc.)

5.2 CREDENCIAIS DO AUTOR



Informações gerais sobre o autor (área do conhecimento)



Autoridade no campo científico



Quem fez o estudo?



Quando? Por quê? Onde?

5. 3 CONHECIMENTO 

Resumo minucioso das idéias principais (descrição do conteúdo dos capítulos ou partes)



De que trata a obra? O que diz?



Possui alguma característica especial?



Como foi abordado o assunto?



Exige conhecimentos prévios para entendê-lo?

5.4 CONCLUSÕES DO AUTOR 

O autor faz conclusões? (ou não?)



Onde foram colocadas? (no final do livro ou no final dos capítulos?)



Quais foram?

5.5 QUADRO DE REFERÊNCIA DO AUTOR 

Modelo teórico



Que teoria serviu de embasamento?



Qual o método utilizado?

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5.6 APRECIAÇÃO (CRÍTICA) a) Julgamento da obra do ponto de vista metodológico: Como se situa o autor em relação: - às escolas ou correntes científicas, filosóficas, culturais? - às circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas etc.?

b) Mérito da obra: - Qual a contribuição dada à ciência? - Idéias e/ou resultados verdadeiros, originais, criativos? - Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?

c) Estilo: - Conciso, objetivo, simples? - Claro, preciso, coerente? - Linguagem correta? Ou o contrário?

d) Forma: - Lógica, sistematizada? - Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?

e) Indicação da Obra - A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes, leitores em geral? - Fornece subsídios para o estudo de que disciplina? - Pode ser adotado em tipo de curso?

7 EXEMPLO DE RESENHA CRÍTICA

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Uma crítica à economia política da terceira via – Por Alvaro Bianchi1 BRAGA, Ruy.. A nostalgia do Fordismo. Modernização e crise na teoria da sociedade salarial. São Paulo: Xamã, 2003. Nesta resenha, pretendo mostrar como A nostalgia do Fordismo, de Ruy Braga, constitui-se em uma obra madura capaz de inspirar a ação política e teórica dos sujeitos comprometidos com a transformação do presente. Para tal considero necessário cotejar essa obra com A restauração do capital, livro publicado pelo mesmo autor em 1997. Braga é professor de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP) e secretário de redação da revista Outubro. Como seu amigo e colaborador há mais de seis anos, discuti com ele muitas das questões que serão aqui tratadas, preservando a mútua independência e a autonomia crítica. Considerando essas questões relevantes, nada melhor do que as tornar públicas e estimular um debate sobre os caminhos teóricos abertos pelo autor. Entrei em contato com Braga por meio da revisão de sua primeira obra solo, A restauração do capital. O livro era extremamente ambicioso, mas não é essa uma de suas virtudes. Dividido em duas partes, desconstruía, na primeira, as teses sobre a abolição do trabalho e os argumentos do pós-fordismo, por meio da crítica de Habermas, Gorz e Kurz, Piore, Sabel, Aglietta e Coriat. A seguir, na segunda parte, utilizando os conceitos de crise orgânica e revolução passiva de Antônio Gramsci, explicitava as estratégias de passivação do Estado e das forças produtivas: "O neoliberalismo corresponderia ao processo de passivização [sic] no nível do aparelho e da formas estruturais da intervenção estatal, assim como a reestruturação produtiva em curso encarnaria esse mesmo movimento no âmbito do sistema das forças produtivas" (BRAGA, 1997, p. 213). A força da tese não se encontra no enfoque dado ao neoliberalismo, muito embora o tratamento a partir das categorias gramscianas seja um exercício teórico levado a cabo com competência. Seu vigor está na politização do debate sobre a reestruturação produtiva. A crítica ao pós-fordismo já havia, é verdade, enquadrado as transformações no universo produtivo no conjunto de mudanças econômicas que Álvaro Bianchi ([email protected]) é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Professor do Departamento de Ciência Política da mesma universidade.

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permitiram uma recomposição da taxa de lucro e da acumulação do capital (cf. HARVEY, 1992). Faltava ainda – e essa é a contribuição de A restauração do capital – enfatizar as dimensões políticas dessas transformações: a reestruturação produtiva como revolução passiva capaz de fragmentar e imobilizar a classe operária. A tese, desenvolvendo-se como análise da relação de forças sociais, rompia com o determinismo tecnológico predominante no debate e apresentava-se como crítica prática. Duas resenhas àquela obra merecem comentários. Em ambas são ressaltadas a capacidade analítica do autor e sua ruptura com as concepções dominantes. Mas elas também se destacam por indicar aquilo que seriam os pontos fracos da obra. A primeira delas, de Jesus Ranieri (1997), publicada na Revista de Sociologia e Política, destaca as imprecisões conceituais de Braga e a indefinição de seus conceitos de forças produtivas e luta de classes, em primeiro lugar: "A dificuldade maior está no fato de que a partir de um conteúdo suposto e abstratamente dado retira a substância verdadeiramente dinâmica do real, na medida em que se parte de um modelo préestabelecido (mas que só existe na cabeça do autor) que aglutina no seu interior diagnósticos e posições visceralmente distintos: é a realidade que cabe no modelo (de forças produtivas e luta de classes) e não o modelo que corresponde à realidade (das forças produtivas e da luta de classes)" (idem, p. 214). Na segunda delas, publicada na revista Crítica Marxista, Hector Benoit (1997), colocando-se no mesmo campo político-teórico de Braga, aponta quatro problemas que, segundo ele, mereceriam reparos: o primeiro é a ausência do tema da crise de direção da classe trabalhadora como elemento constitutivo da crise orgânica; o segundo é a ausência de um tratamento mais aprofundado do Marx de O capital, notadamente da seção IV; o terceiro é a utilização acrítica da leitura de Eric Hobsbawm sobre o século XX e o quarto é a presença de um jargão pós-gramsciano, que Benoit identifica nas citações de André Tosel e que retirariam força e clareza do argumento. A partir dessas considerações de Ranieri e Benoit, apontarei quais são, de meu ponto de vista, as regiões problemáticas de A restauração do capital em que se pode identificar uma tensão própria de uma reflexão em construção ao invés de uma formulação acabada. A primeira delas está localizada na chamada "problemática das

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forças produtivas". Ranieri intui isso, mas não consegue extrair daí as conclusões adequadas; sua afirmação de que o conceito de forças produtivas de Braga estaria explícito apenas "em sua cabeça" é injusta. A existência de um sub-capítulo intitulado "O estatuto do conceito de forças produtivas em Marx" atesta a leitura superficial de Ranieri. O modelo não existe apenas "na cabeça do autor"; ele está amparado em uma importante tradição do marxismo, explicitada e desenvolvida por Braga. A "problemática das forças produtivas" em A restauração do capital não é tributária do pensamento pós-gramsciano – denunciado por Benoit – e sim do marxismo estruturalista. O estatuto do conceito de forças produtivas é apresentado a partir dos comentários de Ettiene Balibar (1980) e A. D. Magaline (1977). É apoiando-se nesses autores que Braga critica as concepções que vêem as forças produtivas como "elementos isolados, passíveis de enumeração e substituição conforme o estágio de seu desenvolvimento" (BRAGA, 1997, p. 71). Tais concepções partiriam do suposto de que as forças produtivas seriam classificáveis em subsistemas remetidos ao trabalho ou aos meios objetivos. Segundo Braga, a crítica a essas concepções exige a recusa ao princípio da "teorização em si da natureza das forças produtivas" (idem, p. 72). Talvez, ao ler essa afirmação, Ranieri tenha interpretado que o autor é contrário a toda teorização das forças produtivas, quando o que ele descarta é o tratamento das forças produtivas como coisas. Afirma Braga: "A demonstração da tese de que, em Marx, as forças produtivas são, na verdade, relações de apropriação do real só é possível a partir de uma análise centrada nos capítulos de O capital destinados aos métodos de formação da mais-valia relativa [...]. Em nosso entendimento, a verificação de tal tese foi levada a bom termo por Balibar e Magaline" (idem, p. 71; sem grifos no original). Benoit censura Braga por não utilizar O capital de maneira adequada _ e tem razão. Apesar da promessa, o tratamento da obra de Marx em A restauração do capital é, na verdade, bastante reduzido, limitando-se ao "Prefácio" de 1859 à Contribuição à crítica da economia política, e, mesmo assim, só é citado para apontar, seguindo Magaline, que, no "Prefácio", Marx "reconduz o conjunto do movimento histórico ao desenvolvimento das forças produtivas" (idem, p. 72), reproduzindo um mecanicismo já presente em A ideologia alemã. Seria apenas em O capital, quando Marx introduz os conceitos de relações de produção e reprodução, que essa perspectiva seria superada.

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A definição das forças produtivas como "relações de apropriação do real" pressupõe a subsunção do conceito de forças produtivas ao de relações de produção. Essa idéia, que não está explícita em Balibar, é desenvolvida por Magaline (1977, p. 21-70). Braga acompanha-o placidamente. Subjacente a essa diluição da materialidade das forças produtivas e à emancipação das relações de produção de todo constrangimento material está uma concepção voluntarista do devir histórico, em que a luta de classes afirmar-se-ia livremente, permitindo aos homens e mulheres fazer a história nas condições por eles definidas. A contraditoriedade que se estabelece na história real, na unidade entre o desenvolvimento das forças produtivas e as relações de produção, afirmada incansavelmente por Marx, sucumbe perante uma leitura seletiva da seção IV de O capital. Dizia-se que essa concepção compõe uma das regiões problemáticas de A restauração do capital porque seu voluntarismo subjacente permite, ao autor, deduzir a política reformista de uma certa concepção de forças produtivas, como se o determinismo produzisse a passividade. Os limites teóricos dessa formulação estruturalista aparecem quando o autor passa aos conceitos de crise orgânica e revolução passiva. Fundada na dialética entre estrutura e práxis, a rica tradição gramsciana solidamente apresentada por Braga fica pouco à vontade com os esquemas de Balibar e, principalmente, Magaline. Outra região problemática aparecerá na segunda parte do livro. Nela Braga desenvolve uma concepção claramente campista da política no período posterior à II Guerra Mundial, tributária, em grande parte, de sua apropriação acrítica de uma leitura pós-stalinista, notadamente de Eric Hobsbawm (1995) e, sabe-se lá por que razão, de Nelson Levy (1980). De um lado o bloco capitalista, de outro o "coletivista de Estado". A contradição entre esses dois blocos "sobre determinaria" as contradições, "envolvendo classes sociais, estruturas imperialistas, Estados centrais e subalternizados" (BRAGA, 1997, p. 158). Assim, os movimentos nacionalistas na Ásia e África que alimentaram o processo de descolonização foram, segundo Braga, sobre determinados pela existência da União Soviética: "Os anos após 1945 foram de consolidação desse exemplo, dado pela União Soviética, de crescimento econômico acelerado e alheio às estruturas

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imperialistas de poder do grande capital financeiro multinacional. Daí um dos fatores responsáveis pelo crescente apelo comunista no Terceiro Mundo" (idem, p. 172). Se Braga não discute a crise de direção revolucionária, como Benoit quer, é porque em sua visão campista não havia lugar para tal. A apropriação dessa visão, típica do estruturalismo já apontado, é problemática e manifesta-se como uma questão não resolvida até então pelo autor. Três são as razões que permitem afirmar isso. Primeiro, há uma tensão clara entre a definição do momento atual como o de uma crise orgânica e as conclusões a que essa visão campista poderia chegar a partir do colapso da União Soviética (vitória do capitalismo, hegemonia estadunidense etc.). Segundo, o conceito de "coletivismo de Estado" é, para o autor, um não-conceito, ou seja, uma forma de fugir do debate sobre a natureza social da União Soviética, o que revela sua dificuldade de amparar teoricamente sua tese campista. Em terceiro lugar, ao evitar cuidadosamente as armadilhas do progressivismo inerentes ao campismo, Braga coloca-se em um campo que é o da política revolucionária. Afirmava, no início da resenha, que A nostalgia do fordismo é uma obra madura. Se assim penso é porque, nela, Braga desenvolve muitos de seus insights de a restauração do capital, ao mesmo tempo em que resolve de maneira satisfatória, aquelas duas regiões problemáticas acima apontadas. Os objetivos do novo livro de Ruy Braga são muito mais modestos do que aqueles que haviam motivado o primeiro. Trata-se de uma análise crítica da chamada escola regulacionista, com ênfase particular em sua corrente parisiense (Aglietta, Boyer e Coriat, principalmente). Assim, o novo livro expande temas tratados nos capítulos 2 e 5 de A restauração do capital. Mas o projeto é teoricamente mais ambicioso e aqui isto constitui uma das principais virtudes do livro. É por meio desse diálogo crítico que Braga constrói uma ampla crítica à economia política do reformismo, afirmando, ao mesmo tempo, caminhos através dos quais é possível revitalizar o marxismo no início do século XXI. A escolha do tema pode parecer estranha ao ambiente intelectual brasileiro. A principal obra da escola regulacionista, o trabalho seminal de Michael Aglietta, Régulation et crises du capitalisme (1997), nem ao menos se encontra traduzida para o português e, dos demais expoentes da corrente parisiense, tem-se apenas A teoria da regulação: uma análise crítica, de Robert Boyer (1990), e Pensar pelo avesso, de

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Benjamin Coriat (1994), além de duas obras de Alain Lipietz: Miragens e milagres (1988) e Audácia (1991). Mas Braga não escolhe o adversário. É o adversário que o escolhe. Fiel à máxima de Gramsci –"uma ciência nova alcança a prova de sua eficiência e vitalidade fecunda quando demonstra saber afrontar os grandes campeões de tendências opostas" (GRAMSCI, 1977, p. 1423) – o autor de A nostalgia do fordismo mede forças com a matriz da economia política do reformismo. E o faz com paciência e competência admiráveis. Abordando o conjunto da obra da corrente parisiense da regulação, Braga evita a armadilha dos textos fáceis e acessíveis e reconstrói de maneira minuciosa o intrincado processo de desenvolvimento teórico que levou uma corrente de inspiração inicialmente althusseriana à apologia da concertação social. Com Aglietta, a escola regulacionista debruçou-se sobre a crise econômica que se configurava a partir do início dos anos 1970 e manifestava-se no choque do petróleo de 1973 e na persistente inflação do período. A conjuntura econômica de então era interpretada como "uma crise da regulação salarial localizada, fundamentalmente, no âmbito das contradições produzidas pela organização do processo de trabalho" (BRAGA, 2003, p. 37). Ou seja, a crise do capital foi apresentada como crise do fordismo nas suas múltiplas dimensões: como regime de acumulação, como modo de regulação e como modo de desenvolvimento. Tomando como ponto de partida o fordismo plenamente constituído do pós-II Guerra Mundial, a escola regulacionista suprimia o momento da luta. A conjuntura crítica dos anos 1930 nos Estados Unidos, bem como os anos finais da II Guerra na Europa, desapareciam. Em seu lugar, na cosmogonia regulacionista, restava o momento da passivização da classe operária estadunidense e européia. "No princípio era a luz". Metodologicamente, o artifício replica a historiografia de Benedetto Croce e sua história da Europa que começava em 1815 e não em 1789, 1830 ou 1848. Suprimido o momento da luta, o fordismo aparece não como parte e resultado da luta de classes no terreno da produção e sim como o produto de uma institucionalização de relações econômicas capaz de impor "coerções ao capital correlativamente à integração dos assalariados" (AGLIETTA, 1997, p. 427). Organizando a sociedade e regulando o conflito capital-trabalho, o Estado fordista mostrar-se-ia capaz de preservar os prérequisitos da acumulação de capital e, ao mesmo tempo, expandir a relação salarial.

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Para Aglietta, o fordismo "representa um novo estágio da regulação do capitalismo, o do regime de acumulação intensiva, em que a classe capitalista busca gerir a reprodução global da força de trabalho assalariada por meio da íntima articulação das relações de produção e mercantis mediante as quais os trabalhadores assalariados adquirem seus meios de consumo" (idem, p. 93-94). A reconstrução histórica regulacionista, ao enfatizar o momento da restauração do capital, coloca-se a si própria como ideologia dessa revolução passiva. Ao generalizar a forma salarial, como custo para as empresas e meio de consumo para os assalariados criava-se as condições para um ciclo virtuoso responsável pelos "trinta gloriosos", o período mais espetacular de expansão do capitalismo no século XX. Essa articulação entre norma social de consumo e forma salarial já anunciava, para os regulacionistas, sua crise: a elevação do custo social de reprodução da força de trabalho limitaria a taxa de mais-valia, obstaculizando a acumulação do capital. O argumento é próximo daquele que ficou conhecido como profits squeeze desenvolvido dentre outros por Philip Armstrong, Andrew Glyn e John Harrison (1984, cap. 11). Às mediações institucionais e, principalmente, ao Estado caberia encontrar aquele ponto em que os salários, garantindo padrões de consumo elevados, não comprometeriam a virtuosidade do ciclo de acumulação. Aparece aqui aquela que é a contradição fundamental para os regulacionistas, a que se estabelece entre os progressos da produtividade e a socialização dos modos de vida. Aparece, também, aquela que seria a possibilidade de resolução dessa contradição, a renovação da ação estatal e a constituição de uma forma institucional capaz de reconstruir o consenso perdido. Compatibilizar as demandas do capital com as exigências do trabalho por meio da mediação estatal: esse é o programa da escola regulacionista. Daí o fascínio que demonstraram nos anos 1990 pelo modelo japonês de trabalho e organização. "Apoderar-se da eficácia que traz o método japonês para abrir o contrato e o compromisso", essa é a alternativa para Benjamin Coriat (1994, p. 174). Não é senão in nuce que esse programa aparece em Régulation et crises du capitalisme. A tese é nuançada, com propriedade, por Michel Husson, em seu prefácio ao livro de Braga: "Parece-me que a trajetória da escola é caracterizada por uma

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alteração progressiva, ou mesmo uma ruptura, e que seu ponto de chegada não estava totalmente programado no princípio" (HUSSON, 2003, p. 10). Detida a análise no texto original de Aglietta, o argumento de Braga ficaria, assim, carregado de um viés fortemente teleológico. Esse viés é evitado pela reconstrução criteriosa da trajetória regulacionista no interior do aparelho de Estado francês, acompanhando, ao mesmo tempo, seu desenvolvimento teórico. O autor de A nostalgia do fordismo torna-se capaz disso na medida em que resolve as duas regiões problemáticas presentes em A restauração do capital. Em primeiro lugar, Braga abandona a concepção estruturalista das forças produtivas e substitui-a por uma concepção dialética da articulação entre forças produtivas e relações de produção. A "ruptura epistemológica" é notável. Magaline, outrora onipresente, desaparece da bibliografia e as menções a Balibar privilegiam sua nova abordagem, inspirada em Gramsci e Walter Benjamin e plasmada em La philosophie de Marx (1995), ao invés da ortodoxia estruturalista de Lire Le Capital. A ruptura não é só notável; ela é necessária para a crítica. "Filhos rebeldes de Althusser", os regulacionistas partilhavam, também, a idéia de "forças produtivas como relação de apropriação do real". Braga identifica essa origem, ao mesmo tempo em que mostra que, mesmo afastando-se do marxismo, a escola regulacionista não rompe com os supostos dessa definição. É na crítica à teoria da regulação que o autor de A nostalgia do fordismo construirá sua própria concepção. A luta de classes ocupa nela um lugar central, mas a relação de forças gerada nessa luta não deixa de ter como pressuposto a materialidade das classes sociais, a "relação de forças objetivas", como diria Gramsci, sobre as quais ela se constitui. É, portanto, na análise da unidade dialética entre forças produtivas e relações de produção e na constituição dessa unidade em um tempo fraturado que Braga inscreve sua obra. O novo "estatuto do conceito de forças produtivas" e, portanto, de sua relação com as relações de produção não está, entretanto, plenamente desenvolvido no texto. A tensão original vez por outra reaparecerá novamente. Mas ela não é nem assumida nem reconhecida por Braga. A solução dada a essa tensão não me parece das melhores: abusando das metáforas e de uma linguagem elíptica o autor evita o desafio.

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Parece preferir, conscientemente, uma conceituação menos precisa mas ao mesmo tempo mais plástica que lhe permita captar a materialidade das classes e de suas lutas. É uma solução possível, mas ela própria merecia ser teorizada. Para os objetivos do autor, essa conceituação plástica revela-se eficaz e o conduz a uma análise sociológica não reducionista da escola da regulação. Destacando sua presença no interior dos órgãos de planejamento do Estado francês, Braga identifica as bases materiais para o fetiche do Estado salarial. Como os filósofos criticados por Marx, que acreditavam no poder de suas idéias constituírem o real, os regulacionistas confiam na capacidade de os gestores estatais produzirem a nova articulação entre progresso e direitos. Com a ascensão de Mitterrand à presidência da França, "a Teoria da Regulação transforma-se em técnica da regulação" (BRAGA, 2003, p. 63). É como técnica da regulação que essa teoria aparece como o programa econômico da terceira via social-democrata. Com a mediação de um Estado ambivalente seria possível costurar a aliança entre a fração modernizante da burguesia francesa e as organizações sindicais da classe trabalhadora, particularmente a Confédération Française Démocratique du Travail (CFDT). Tal aliança não poderia mais resolver-se no Programa Comum que havia unificado o Partido Socialista e o Partido Comunista Francês nas eleições de 1981. Em meio à recessão do início dos anos 1980, tal programa foi rapidamente abandonado. Em seu lugar, consolidou-se a "alternativa européia". Foi nessa situação que a escola regulacionista encontrou-se no começo da década de 1980. Seu desenvolvimento posterior, conforme reconstruído por Braga na segunda parte de seu livro, levou-a cada vez mais longe do marxismo e mais perto de um Estado demiurgo. Acossada pela guinada neoliberal, a escola regulacionista afinou seu discurso e seu programa. O neoliberalismo, com seu paradigma liberal-produtivista, não se constituiria em uma alternativa à crise na medida em que ele aumentaria, ao invés de resolver, a contradição existente entre os progressos da produtividade e a socialização dos modos de vida. "Um grande compromisso a ser negociado com os cidadãos residentes na Europa" permitiria construir a alternativa a esse paradigma neoliberal (LIPIETZ, 1991, p. 166).

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Mantida a visão campista de sua primeira obra, dificilmente o autor de A nostalgia do fordismo seria capaz de perceber a novidade da "alternativa européia" e da trajetória dos regulacionistas nas décadas que se seguiram ao trabalho fundador de Aglietta. Sua ruptura com essa concepção solucionará a segunda região problemática de A restauração do capital e permitir-lhe-á criticar o reducionismo de tais teorias. Ao circunscrever a política às escolhas entre opções antitéticas (o bem e o mal, o progresso e a decadência, a direita e a esquerda etc.), elas ocultam o campo real das lutas, aquele em que classes, frações e suas formas institucionais medem forças e constroem seus projetos. A escolha do mal menor é sempre a opção pela reprodução do presente (BRAGA, 2003, p. 161-162). Para a economia política da terceira via, a opção é certa: o progresso da técnica, das formas institucionais e da sociedade salarial. Vencer a crise é restaurar a norma e, com isso, garantir as condições para a reprodução ampliada do capital. Para Braga, a crise dissolve certezas, explode o tempo histórico, revela os conflitos latentes, traz para o palco os sujeitos sociais. Ao invés da adequação às regras, seu conceito de crise remete-o para as transformações econômicas e políticas e para os conflitos sociais reais, para uma história que "não pronunciou a última palavra" (idem, p. 216).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CITADAS PELO RESENHISTA AGLIETTA, M. 1997. Régulation et crises du capitalisme. Paris : O. Jacob. ARMSTRONG, P., GLYN, A. & HARRISON, J. 1984. Capitalism Since World War II. London : Fontana. BALIBAR, E. 1980. Sobre os conceitos fundamentais do materialismo histórico. In : ALTHUSSER, Louis (org.). Ler O Capital. Rio de Janeiro : Zahar. BALIBAR, G. 1995. A filosofia de Marx. Rio de Janeiro : Zahar. BENOIT, H. 1997. Resenha. Crítica Marxista, São Paulo, n. 5, p. 168-171. Resenha de BRAGA, R. A restauração do capital. Um estudo sobre a crise contemporânea. São Paulo : Xamã. BOYER, R. 1990. A teoria da regulação : uma análise crítica. São Paulo : Nobel.

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BRAGA, R. 1997. A restauração do capital. Um estudo sobre a crise contemporânea. São Paulo : Xamã. CORIAT, B. 1994. Pensar pelo avesso. Rio de Janeiro : Revan. GRASMCI, A. 1997. Quaderni del carcere. Turim : G. Einaudi. HARVEY, D. 1992. Condição pós-moderna. São Paulo : Loyola. HOBSBAWM, E. 1995. Era dos extremos. O breve século XX: 1914-1991. São Paulo : Cia. das Letras. HUSSON, M. 2003. Prefácio. In : BRAGA, R. A nostalgia do fordismo. Regulação e crise na teoria da sociedade salarial. São Paulo : Xamã. LEVY, N. 1980. A crise do imperialismo e a revolução. São Paulo : Brasil Debates.

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Capítulo V

ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

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1 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO

1.1 COMO FAZER CITAÇÕES

As citações esclarecem, ilustram um assunto em discussão ou, ainda, podem sustentar o que se afirma. E, portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das quais foram extraídas as idéias, frases ou conclusões, possibilitando-lhe ainda aprofundar o tema em discussão. Tem ainda como função acrescentar indicações bibliográficas de reforço ao texto. Em todas as citações deve-se mencionar a autoria das mesmas, podendo seguir dois modelos: Autor-data: quando o último sobrenome do autor é apresentado em letras maiúsculas, seguido do ano de publicação. Pode-se indicar também a página. Estes dados aparecem entre parênteses no texto. Exemplos:

1.1.1 Um autor

(SILVA, 1981) (SEVERINO, 2000, p.190) (SEVERINO, 2000: 190) Nesse exemplo, a palavra „página‟ é substituída pelo dois-pontos.

1.1.2 Dois autores

(SILVA; RECH, 1980)

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1.1.3 Mais de três autores

(CASTRO et al.,1995)

Citações de dois ou mais documentos de um mesmo autor, é publicado em um mesmo ano, são diferenciadas pelo acréscimo de letras minúsculas do alfabeto após a data.

(SEIXAS, 1996 a) (SEIXAS, 1996 b)

Havendo dois autores com o mesmo sobrenome e mesma data, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes: (SILVA, M. A.,1996) (SILVA, J. E., 1996)

As referências bibliográficas devem vir em ordem alfabética, ao final do trabalho.

1.2 CITAÇÔES LIVRES

Ocorrem quando são redigidas pelo(s) autor (es) do trabalho a partir das idéias e contribuições de outro autor ou autores. Portanto, consiste na reprodução do conteúdo e/ou idéia do documento original. Nesse caso, as aspas ou itálico não são necessários, todavia citar a fonte é indispensável.

Exemplos:

De acordo com Freitas (1989, p.37), a cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas.

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A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas.

Existem diferentes visões e compreensões com relação à cultura organizacional. O mesmo se dá em função de as diferentes construções teóricas serem resultantes de opções de diferentes pesquisadores, opções estas que recortam a realidade, detendose em aspectos específicos (FREITAS, 1989, p. 37).

1.3 CITAÇÕES DIRETAS

1.3.1 Curtas As citações curtas, com até 3 linhas, deverão ser apresentadas no texto entre aspas duplas ; as aspas simples são utilizadas para indicar citação dentro de uma citação. A referência ao autor poderá estar no texto ou ao final da citação, neste caso, usa-se o sobrenome do autor entre parênteses e em letras maiúsculas

Exemplo 1: Segundo Sá (1995, p. 27) “[...] por meio da mesma „arte de conversão‟ que [...]

Exemplo 2:

É neste cenário, que "(...) a AIDS nos mostra a extensão que uma doença pode tomar no espaço público. Ela coloca em evidência de maneira brilhante a articulação do biológico, do político, e do social." (HERZLICH e PIERRET, 1992, p.7).

Exemplo 3:

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Segundo Paulo Freire (1994, p. 161), "(...) transformar ciência em conhecimento usado apresenta implicações epistemológicas porque permite meios mais ricos de pensar sobre o conhecimento (...)". Exemplo 4:

Nóvoa (1992, p.16) se refere à identidade profissional da seguinte forma: "A identidade é um lugar de lutas e conflitos, é um espaço de construção de maneiras de ser e de estar na profissão."

Exemplo 5:

O papel do pesquisador é o de servir como ''veículo inteligente e ativo'' (LÜDKE e ANDRÉ, 1986, p.11) entre esse conhecimento acumulado na área e as novas evidências que serão estabelecidas a partir da pesquisa. 1.3.2 Longas

As citações com mais de três linhas devem ser destacadas do texto na forma de apresentação independente com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto (utilizar fonte tamanho 10), espaço simples entre linhas, texto justificado e sem as aspas.

Exemplo 1:

O objetivo da pesquisa era esclarecer os caminhos e as etapas por meio dos qual essa realidade se construiu. Dentre os diversos aspectos sublinhados pelas autoras, vale ressaltar que: Para compreender o desencadeamento da abundante retórica que fez com que a AIDS se construísse como 'fenômeno social, tem-se freqüentemente atribuído o principal papel à própria natureza dos grupos mais atingidos e aos mecanismos de transmissão. Foi construído então o discurso doravante

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estereotipado, sobre o sexo, o sangue e a morte(...). (HERZLICH e PIERRET, 1992, p.30).

1.4 CITAÇÕES INDIRETAS

Reproduz-se a idéia do autor consultado sem, contudo transcrevê-la literalmente. Nesse caso, as aspas ou o itálico não são necessários, todavia, citar a fonte é indispensável.

Exemplo 1:

De acordo com Freitas (1989), a cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas. Exemplo 2:

A cultura organizacional pode ser identificada e aprendida através de seus elementos básicos tais como: valores, crenças, rituais, estórias e mitos, tabus e normas.

Existem diferentes visões e compreensões com relação à cultura organizacional. O mesmo se dá em função das diferentes construções teóricas serem resultantes de opções de diferentes pesquisadores, opções estas que recortam a realidade, detendose em aspectos específicos (FREITAS, 1989).

Exemplo 3:

A expressão latina apud que significa: citado por, conforme, segundo é utilizada quando se faz referência a uma fonte secundária.

É na indústria têxtil de São Paulo que temos o melhor exemplo da participação da família na divisão do trabalho. A mulher, neste setor, tem uma participação mais

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ativa na gestão dos negócios e os filhos um envolvimento precoce com a operação da empresa da família. (DURAND apud BERHOEFTB, 1996, p.35)

Exemplo 4:

Spendolini afirma que: “O benchmarking é um excelente exercício de quebra de barreiras e de estímulo à visão ampla, que respeita e considera o externo. Aprender a pensar para fora da caixa, por intermédio dessa tecnologia, é promover o fortalecimento do espírito sistêmico e da capacidade de enxergar para além do horizonte.” (apud ARAUJO, 2001, p.205)

2 METODOLOGIA

Nesta parte descrevem-se, em detalhe, os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com as peculiaridades de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos, como os que são apresentados a seguir:

- tipo de pesquisa: deve-se esclarecer se a pesquisa é de natureza exploratória, descritiva ou explicativa. Convém, ainda, esclarecer acerca do tipo de delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo de caso, pesquisa bibliográfica etc.);

- população e amostra (quando for o caso): envolve informações acerca do universo a ser estudado, da extensão da amostra e da maneira como será selecionada; - coleta de dados: envolve a descrição das técnicas a serem utilizadas para coleta de dados. Modelos de questionários, testes ou escalas deverão ser incluídos, quando

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for o caso. Quando a pesquisa envolver técnicas de entrevista ou de observação, deverão ser incluídos nesta parte também os roteiros a serem seguidos.

- análise dos dados: envolve a descrição dos procedimentos a serem adotados tanto para análise quantitativa (p.ex.: testes de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa (p.ex.: análise de conteúdo, análise de discurso). Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da pesquisa. Os tipos mais comuns de pesquisa são: • de campo; • bibliográfica; • descritiva; • experimental. Segundo RUIZ (1985) Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131).

3 NOTAS DE RODAPÉ

Notas de rodapé são indicações bibliográficas, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, quando apontadas no corpo do texto, devem ser indicadas com números arábicos seqüenciais, imediatamente depois da frase a que diga respeito. As notas devem ser apresentadas no rodapé da mesma página, dentro das margens, separadas do texto por um espaço simples e por um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

As referências dos autores citados no texto devem ser apresentadas no final do texto, não em notas de rodapé.

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Dentro das margens, separadas do texto por um espaço simples e por um filete de 3 cm, a partir da margem esquerda.

3.1 NO RODAPÉ

Os tipos de notas de rodapé são: notas de referência e notas explicativas.

3.2 NOTAS DE REFERÊNCIA

Deve indicar fontes consultadas ou remeter a outras partes da obra em que o assunto foi abordado. É feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página e sim, a cada capítulo ou parte.

3.3 NOTAS EXPLICATIVAS

São usadas para a apresentação de comentários, explanações ou traduções que não podem ser incluídas no texto, por interromper a linha de pensamento. O texto deve ser separado das notas de rodapé por uma linha. Entre uma nota e outra se deve usar espaço simples. Só usar notas de rodapé se houver a necessidade de: 

Indicar a fonte de uma citação que não ficou clara no texto;



Fornecer a tradução de uma citação importante, ou apontar sua versão original;



Fazer observações pertinentes e comentários adicionais;



Indicar dados obtidos através de contatos informais;



Indicar trabalhos apresentados em eventos, mas não publicados.

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4 MODELOS DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONTE MODELO DE REFERÊNCIA Anais de NOME DO EVENTO, Número do evento, ano de realização, Local. Tipo de congresso documento... Local: Editora, ano de publicação. Número de páginas. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE SOFTWARE, 14., 2000, João Pessoa. Anais... João Pessoa: CEFET-PB, 2000. 190p. Artigo de SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título Jornal Diário do Jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.

Artigo Revista

FRANCO, Gustavo H. B. O que aconteceu com as reformas em 1999. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 dez. 1999. Economia, p.4, Caderno 6. de SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Nome da Revista, Cidade, volume, número, página inicial e final, data (dia, mês, ano).

SIMONS, Robert. Qual é o nível de risco de sua empresa? HSM Managment, São Paulo, v.3, n. 16, p. 122-130, set./out. 1999. Artigo de SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Nome Revista da Revista: Instituição, Cidade, volume, número, página inicial e final, data. Institucional MELLO, S; C.; LEÃO, A. L.M. de S.; SOUZA NETO, A. F. de. Que valores estão na moda? – Achados muito além do efêmero. Revista de Administração Mackenzie: Revista da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, v.1, n.1, p. 117-134, 2000. Capítulo de SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do Capítulo do Livro Livro. In: SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do livro. Edição. Cidade: Editora, ano. Página inicial e final.

Dicionário

Entrevistas não Publicadas

FRIGOTTO, Gaudêncio. Os delírios da razão: crise do capital e metamorfose conceitual no campo educacional. In: GENTILI, A. H. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. p.77-108. SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do Dicionário. Edição. Cidade: Editora, ano. Número de páginas. DUCROT, Oswald. Dicionário enciclopédico das ciências da linguagem. 2.ed. São Paulo: Perspectivca, 1998. 339p. SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título. Local, data (dia, mês e ano). SUASSUNA, Ariano. Entrevista concedida a Marco Antônio Struve. Recife, 13 set. 2002.

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Entrevista gravada

SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título. Local: Gravadora, ano. Elementos complementares para melhor identificar o documento.

Legislação

FAGNER, R. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1998. 1 cassete sonoro (60 min.), 3 ¼ pps, estéreo. JURISDIÇÃO. Título. Dados da publicação, Cidade, data.

Livro

BRASIL. Lei n.° 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Edição. Cidade: Editora, ano.

Manual

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22.ed.ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002. ISBN 85-249-0050-4. ESTADO. Entidade. Título. Cidade, ano, número de páginas.

Matéria de Jornal Assinada

Palestra ou Conferência

Resumo de Trabalho Apresentado em Congresso

PARANÁ (Estado). Universidade Estadual de Maringá – Departamento de Administração. Manual do Estágio de Administração da UEM. Maringá, DAD Publicações, 2002, 158p. SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do artigo. Nome do Jornal, Cidade, data (dia, mês, ano), nome do Suplemento, página inicial e final. NAVESN, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999, Folha Turismo, Caderno 8, p.13. AUTOR. Título do trabalho. Palestra, Local, Data (dia mês. Ano). RAMOS, Paulo. A avaliação em Santa Catarina. Palestra Proferida na Pósgraduação, Papanduva – SC, 22 fev. 2002. SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do artigo. A expressão In: NOME DO CONGRESSO, numeração do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e final. VENDRAMETTO, M. C.; NETO, C. J. B. F.; VICENTE, J. G.; CAMPESATTO-MELLA, E. Avaliação do conhecimento e uso de medicamentos genéricos por acadêmicos de uma Instituição de Ensino Superior. In: ENCONTRO DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO CESUMAR, 2., 2001, Maringá. Livro de resumos... Maringá: Centro Universitário de Maringá, 2001. p.124. SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do trabalho. Ano. Número de folhas. Natureza do trabalho (Tese, Dissertação, Monografia ou Trabalho Acadêmico), grau e área do curso Unidade de Ensino, Instituição, local, data.

Tese/ Dissertação/ Monografia/ Trabalho de conclusão de FREITAS JÚNIOR, O. de G. Um modelo de sistema de gestão do curso conhecimento para grupos de pesquisa e desenvolvimento. 2003. 292f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de

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Trabalho completo publicado em Anais de Congresso

Santa Catarina, Florianópolis, 2003. SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título do artigo. A expressão In: NOME DO CONGRESSO, numeração do evento, ano, local. Tipo do documento (Resumo, Anais...). Cidade: Editora, ano. Página inicial e final. SOUZA, L. S.; Borges, A. L.; Rezende, J. Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais... Petrolina: Embrapa, CPATSA, 1994. p.3-4.

5 MODELOS DE REFERÊNCIAS EM MEIO ELETRÔNICO FONTE Arquivo em CD-Rom ou disquete Artigo de Jornal Científico Artigo de Revista

MODELO DE REFERÊNCIA MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM..

KELLY, R. Eletronic publishing at APS: its not just online journalism. APS News Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 1998. SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 1998. Banco de DIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em: Dados . Acesso em: 25 nov. 1998. Base de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca de Ciência e Dados Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em Microisis, versão 3.7. Brinquedo ALLIE´S play house. Palo Alto, CA.: MPC/ Opcode Interactive, 1993. 1 CDInterativo CD- ROM. Windows 3.1. ROM Congresso CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Científico Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: . Acesso em: 21 jan. 1997. E-mail ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por em 12 jan. 2002. Enciclopédia KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzida por Videolar Multimídia. Homepage CIVITAS. Coordenação de Simão Pedro P. Marinho. Desenvolvido pela Institucional Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 1995-1998. Apresenta textos sobre urbanismo e desenvolvimento de cidades. Disponível em: . Acesso em 27 nov. 1998.

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Imagem em Arquivo Eletrônico Lista de Discussão Material de Jornal não Assinada Matéria de Jornal Assinada Matéria de Revista não Assinada Parte de Monografia

Programa (Software) Software Educativo CD-ROM Trabalho de Congresso

Verbete de Dicionário

VASO. TIFF. Altura: 1083 pixels. Largura: 827 pixels. 300 dpi 32 BIT CMYK. 3.5 Mb. Formato TIFF bitmap. Compactado. Disponível em: . Acesso em: 28 out. 1999. BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 1998. ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: . Acesso em: 28 nov. 1998 SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: . Acesso em: 19 set. 1998. WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 1998. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In:____. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. Disponível em: . Acesso em: 8 mar. 1999. MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software.[S.I.]: Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de programas. 1 CDROM. PAU do gato! Por quê? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimídia Educacional, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1. SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da Qualidade Total na Educação In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife, UFPe, 1996. Disponível em: . Acesso em: 21 jan. 1997. POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em: . Acesso em: 8 mar. 1999.

O título de cada seção deve ser digitado com o mesmo tipo de letra em que aparece no corpo do texto. A indicação das páginas localiza-se à direita de cada seção.

6 COMO ORGANIZAR SUMÁRIOS

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O indicativo numérico de seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Nos títulos, sem indicativo numérico, como lista de ilustrações, sumário, resumo, referências e outros devem ser centralizados, conforme a NBR 6024.

Exemplos de indicativos numéricos:

Deve se observar que entre o número e o início do título não se coloca ponto (.), mas apenas um espaço entre os caracteres, e deve ser obedecido o seguinte critério para a enumeração progressiva para as seções do texto: SEÇÃO PRIMÁRIA: em negrito, com letras maiúsculas. (Ex.: 6 FUNDAÇÃO ACESITA)

SEÇÃO SECUNDÁRIA: sem negrito, com letras maiúsculas. (Ex.: 6.1 MISSÃO, CRENÇAS E VISÃO DE FUTURO DA FUNDAÇÃO ACESITA)

SEÇÃO TERCIÁRIA: em negrito, com apenas a primeira letra maiúscula. (Ex.: 6.1.1 Ação educacional)

SEÇÃO QUARTENÁRIA: sem negrito, com apenas a primeira letra maiúscula. (Ex.: 6.1.1.1 Ação educacional reavaliada)

Essas divisões numéricas dos títulos e subtítulos devem ser usadas como critério dentro do texto do Trabalho de Conclusão. Modelo de Sumário: com relação ao modelo, seguir o mesmo apresentado neste trabalho, p. 2.

7 NORMAS GRÁFICAS

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7.1 PAPEL E MARGENS

O papel deve ser de tamanho Sulfite A4 (21cm x 29,7cm), de boa qualidade, devendo ser usado apenas uma das faces da folha para impressão. A margem superior do papel deve ter 3 cm; a inferior 2 cm; a margem esquerda 3 cm e a direita 2 cm.

7.2 TIPO E TAMANHO DE LETRA

A ABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Desta forma, deve ser utilizada a fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo do trabalho, incluindo títulos e subtítulos. Exceção deve ser feita quanto ao tamanho da letra a ser utilizada em notas de rodapé, citações maiores que três linhas, legendas das ilustrações, tabelas e paginação.

O recurso tipográfico itálico deve ser usado para destacar alguma parte do texto que mereça esse tratamento e para palavras de origem estrangeira. Não deve ser utilizado nas citações e nem nas referências.

7.3 ESPAÇOS DE ENTRELINHAS O texto deve ser digitado em espaço 1,5 entre linhas, porém para as citações de mais de três linhas, as notas, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração deve ser utilizado o espaço simples. As referências apresentadas ao final do trabalho devem ser separadas entre si por dois espaços simples. Devem ser utilizados dois espaços tamanho 1,5 para separar os títulos das subseções do texto que os precede ou sucede.

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7.4 PARÁGRAFOS O parágrafo inicia-se na margem esquerda, com alinhamento justificado, espaçamento 1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los. O recuo da primeira linha do parágrafo deve ser de 1,25 cm (1 tab).

7.5 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS

Todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é impressa a partir da introdução, em algarismos arábicos. O número deve ser colocado no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. Os anexos e apêndices (quando utilizados) devem ter suas folhas numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal..

7.6 ESPACEJAMENTO

Cada capítulo deve ser iniciado em uma nova página. O mesmo espacejamento observado entre cabeçalho e textos deve ser obedecido entre o término de um item e o cabeçalho do item seguinte, e assim, consecutivamente, da Introdução à Conclusão do trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: referencias – elaboração. Rio de Janeiro. 2000. disponível em: http: //www.normasabnt.com.Br>Acesso em: 24 de jun.2006. _______________________________________________. NBR 10520: Informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de janeiro, ago 2002. 7p. BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1999. CERVO, A. L. Bervian. Metodologia científica. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. 249p. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro, Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1986. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. ___________________________________________Fundamentos da metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. MIRANDA, J. L. C. de. GUSMÃO,H.R. Como escrever um artigo científico. Niterói, R.J.:EDUFF, 1997.27p. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1997. ROESCH, S. M. A. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 2.ed. São Paulo: 1999. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba:Ed. Da UFPR, 2000. pt. 7: Citações e notas de rodapé. UNIVERSIDADE Federal do Paraná. Normas para apresentação de documentos científicos. 10v. Curitiba : UFPR, Biblioteca Central, 2002. ______________________________________________. NBR 10520: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro. 1992. disponível em: http: //www.normasabnt.com.Br>Acesso em: 24 de jun.2006.

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____________________________________. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. Curitiba:Ed. Da UFPR, 2000. pt. 6: Referências bibliográficas. http://www.cav.udesc.br/word/ANEXO_I_%20RELATORIO_FINAL.doc > Acesso em 14 set. 2006 http://www.metodista.br/biblioteca/abnt/citacoes-no-texto >Acesso em 16 set. 2006

http://www2.anhembi.br/html/metodologia/citacoes.htm >Acesso em 18 set. 2006