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Caros leitores,
Foto: Oswaldo Corneti
“Os homens ficam felizes quando veem uma nova estação se aproximar, como se uma coisa nova estivesse para sobrevir; com a mudança das estações, a vida dos seres humanos é consumida.” (Ramayana, poema épico indiano) No editorial da última edição desta revista não escondi minha ansiedade diante do iminente início da Copa do Mundo de futebol. Começo este breve editorial, porém, valendo-me do Ramayana.
Sim, porque logo após a hecatombe que se abateu sobre a seleção brasileira – nunca antes neste país... (ops perdão) – desejei tão ardorosamente o fim do Inverno, a chegada da Primavera. Como no poema indiano, imaginei que a chegada de uma nova estação, como um acontecimento, afastaria para um lugar obscuro da memória a decepção experimentada. Será mesmo que foi decepção, o que experimentamos? Ou era uma derrota anunciada? Bem, uma coisa ou outra, seja o que for, doeu pelo placar. Mas o tempo não para. E mesmo sem a chegada da Primavera, cá estamos nós envolvidos na renhida luta diária.
Por outro lado, ao mesmo tempo que nos entristece ver tanto dinheiro de impostos e investimentos sendo jogados no ralo, ou tragados pela corrupção, em detrimento da saúde e educação do Povo Brasileiro, sentimos um certo alívio, um fio de esperança, ao tomar conhecimento que iniciativas como a edição da Lei Anticorrupção poderão ajudar a diminuir esses crimes. Eu disse diminuir. Oxalá futuras gerações possam expressar sua incredulidade ao saber que essa prática existiu no Brasil. Mas não basta a lei. Tem que haver uma efetiva e rápida aplicação da lei pelo Judiciário, com penas severas, cadeia e perda de bens. Não querendo ser chato, mas vale aqui a citação do poeta latino Ovídio, bastante apropriada a isso tudo: “A primeira idade foi feita de ouro, na qual sem lei e nenhum protetor, espontaneamente, a fidelidade e o justo respeitavam-se. A pena e o medo não existiam, nem palavras ameaçadoras se liam no bronze fixo, nem a turba suplicante temia a boca do seu juiz, mas estavam seguros sem precisar de protetores”. (Metamorfoses) É, meus amigos, outros tempos aqueles...
E neste número da Sindilub Press vocês terão a oportunidade de ler matérias interessantes, e variadas, que nos encorajam a acreditar que a luta por melhores dias vale a pena, que há avanços importantes acontecendo, iniciativas brotando em vários setores da sociedade.
Nosso próximo encontro na Sindilub Press ocorrerá em plena eleição para os principais cargos do Executivo e do Legislativo. Volto a insistir, Amigos: não basta a Lei da Ficha Limpa, vamos mais além, conferindo o perfil, o caráter, a trajetória política de cada candidato, antes de lhe confiarmos o nosso sagrado voto. Até lá.
Estamos desde sempre, como entidade sindical, engajados na luta pela preservação do meio ambiente, e as matérias desta revista demonstram não só o nosso esforço, como o esforço conjunto das demais entidades sindicais dos setores envolvidos, em sintonia com os Órgãos Públicos.
Despeço-me registrando, em meu nome, do Sindilub e de todas as Associadas, nossas mais sinceras condolências ao brilhante Homem Público Eduardo Campos, que tragicamente nos deixou. Até lá.
Paralelamente, a iniciativa de renomadas e importantes empresas nacionais investindo em pesquisas para alcançar a meta traçada e perseguida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, consubstanciada na destinação final ambientalmente adequada dos resíduos, com ênfase na reciclagem.
Muito obrigado. E boa leitura. Laercio Kalauskas Presidente do Sindilub
Expediente Presidente: Laercio dos Santos Kalauskas Vice-Presidente: Lucio Seccato Filho Diretor Secretário: Jaime Teixeira Cordeiro Diretor Tesoureiro: Paulo Roberto N. Carvalho Diretor Social: Antonio da Silva Dourado Diretor Executivo: Ruy Ricci Coordenadora: Ana Leme – (11) 3644-3440 Jornalista Responsável: Ana Azevedo – MTB 22.242
Editoração: iPressnet – www.ipressnet.com.br Impressão: Hawaii Gráfica e Editora Capa: Shutterstock Rua Tripoli, 92 – Conjunto 82 V. Leopoldina – São Paulo – SP – 05303-020 Fone/Fax: (11) 3644-3440 / 3645-2640 www.sindilub.org.br
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As matérias são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente opinião da revista. Não nos responsabilizamos pelos conteúdos dos anúncios publicados. É proibida reprodução de qualquer matéria e imagem sem nossa prévia autorização. Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes – SINDILUB
Índice 06 Sindilub em Ação Associados assegurados
10 Entrevista
Promotor explica Lei Anticorrupção
13 Meio Ambiente
Crescimento sustentável
14 Capa
Quebrando paradigmas
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Produto
Lançamento Total Lubrificantes, nova linha ELF automotiva
18 Meio Ambiente
Cetesb é referência na PNRS
19 Mercado
A marca Texaco, da Chevron Brasil Lubrificantes, tem nova assinatura
20 Especial
40 anos da Leme Lubrificantes
22 Curso
Sala de aula virtual
24 Seu Negócio Novos tempos
26 Fique Por Dentro
Eleições da Fecombustíveis
26 Evento
Encontro com mercado
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S indilub em Ação
Associados assegurados
Atacadistas que assinarem termo de
Texto: Renato Vaisbih
O
adesão do Sindilub terão segurança
Sindilub criou um termo de adesão dando prosseguimento às obrigações dos comerciantes atacadistas relacionadas aos compromissos firmados pelo sindicato que dizem respeito à responsabilidade compartilhada para o destino adequado de embalagens plásticas usadas e também do óleo lubrificante usado ou contaminado (OLUC). O documento, junto com o Certificado de Recebimento, já enviado aos comerciantes atacadistas, dá segurança aos associados do Sindilub, uma vez que poderão confirmar que fazem parte da entidade quando tiverem de comprovar que estão cumprindo as exigências previstas.
“Se um revendedor tomar uma multa de algum órgão ambiental, relativa ao não cumprimento dos termos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), mas não tiver irregularidades e precisar se defender, esse termo de adesão irá confirmar que ele é nosso associado e está seguindo o que estava previsto nos acordos firmados pelo Sindilub”, explica o diretor executivo do sindicato, Ruy Ricci.
No termo de adesão, os empresários assumem que estão cientes de suas obrigações como comerciantes atacadistas. A adesão é compulsória, uma vez que o Sindilub deve informar periodicamente a diversos órgãos públicos quem são os associados que concordaram com os acordos assinados pelo sindicato.
Ele lembra que a elaboração do termo de adesão dá prosseguimento às iniciativas do Sindilub para viabilizar a logística reversa do OLUC e das embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes. Ricci alerta que esse novo documento soma-se ao certificado de recebimento das embalagens plásticas usadas nas revendas atacadistas.
O termo de adesão aponta o Sindilub como signatário do Acordo Setorial para a implantação de Sistema de Logística Reversa de Embalagens Plásticas Usadas de Lubrificantes, celebrado como o Ministério do Meio Ambiente em dezembro de 2012, e dos Termos de Compromisso estaduais de Responsabilidade Pós-Consumo de Óleos Lubrificantes (OLUC).
O certificado também é um documento criado pelo sindicato para atender a uma exigência prevista no acordo setorial assinado com o Ministério do Meio Ambiente. Portanto, deverá ser obrigatoriamente adotado pelo associado e enviado ao Sindilub para compilação do volume de embalagens recebidas. Posteriormente, os dados serão enviados ao Ministério do Meio Ambiente/SINIR (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos).
para coleta de embalagens usadas e destinação do OLUC
Responsabilidades TERMO DE ADESÃO Embalagens Plásticas / OLUC Na qualidade de associada ao SINDICATO INTERESTADUAL DO COMÉRCIO DE LUBRIFICANTES - SINDILUB, signatário do Acordo Setorial para a Implantação de Sistema de Logística Reversa de Embalagens Plásticas Usadas de Lubrificantes celebrado com o Ministério do Meio Ambiente em 19/12/2012 e signatário dos Termos de Compromisso estaduais de Responsabilidade Pós Consumo de Óleos Lubrificantes, declaro aderir aos compromissos e estar ciente das obrigações reservadas aos comerciantes atacadistas. Empresa: CNPJ: Representante legal: Assinatura do representante legal
CPF/MF:
Data: _______/________/________ Laercio dos Santos Kalauskas Presidente do Sindilub Rua Trípoli, 92 – cj. 82 - Vila Leopoldina - São Paulo-SP - 05303-020 Fone: (11) 3644-3440 www.sindilub.org.br
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A Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabeleceu o acordo setorial com o Ministério do Meio Ambiente, prevê a responsabilidade compartilhada de todos quanto à logística reversa das embalagens usadas – produtores, importadores, comerciantes varejistas e atacadistas, consumidores e recicladores. O comerciante atacadista comercializa, mediante distribuição, óleos lubrificantes para comerciantes varejistas, empresas industriais e a serviços, órgãos públicos e consumidor, pessoa física ou jurídica que adquire o óleo para uso próprio.
Com exceção dos comerciantes varejistas e consumidor pessoa física, as pessoas jurídicas devem possuir cada uma o seu plano de gerenciamento de resíduos sólidos. É muito importante que a associada oriente seus clientes de lubrificantes a efetuarem o descarte das embalagens, através do seu plano de resíduos ou podem também valer-se da entrega das embalagens usadas mediante retorno aos comerciantes atacadistas. As microempresas e empresas de pequeno porte que adquirem os lubrificantes dos comerciantes atacadistas, quando não possuírem seus planos individuais de geren-
ciamento de resíduos sólidos, deverão devolver as embalagens e o óleo lubrificante (OLUC) usados nas instalações dos comerciantes atacadistas. A Diretoria do Sindilub vê o tema como uma das prioridades do sindicato, uma vez que, além de se tratar do cumprimento de acordos assumidos e de ações previstas na legislação, contribui para o desenvolvimento sustentável dos negócios de toda a cadeia de lubrificantes. Assim, o objetivo do sindicato é de manter os associados sempre informados sobre novidades e de como devem agir.
Confira o que está nos documentos No parágrafo quinto do Acordo Setorial para a implantação de Sistema de Logística Reversa de Embalagens Plásticas Usadas de Lubrificantes estão elencadas as seguintes obrigações dos comerciantes atacadistas: a) Receber, na proporção por ele comercializada em seus estabelecimentos ou através de sistema alternativo, independentemente de quais sejam os fabricantes e importadores, as embalagens plásticas de óleo lubrificante que lhe forem devolvidas, emitindo o respectivo certificado de recebimento, comprovação das informações que este disponibilizará no SINIR. b) Acondicionar adequadamente as embalagens plásticas de óleo lubrificante que receber, armazenando-as de acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e importador e, ainda, segundo as normas definidas pelos órgãos ambientais.
cimentos ou centrais de recebimento, em caso de não utilização das unidades de recebimento itinerante ou das centrais de recebimento disponibilizadas pelos fabricantes e importadores. Nesta hipótese, os comerciantes atacadistas ficam diretamente responsáveis por encaminhar ao órgão ambiental competente, anualmente, ou disponibilizar eletronicamente “online”, relatório com informações contendo: CNPJ, razão social e endereço do destinador contratado, e peso total das embalagens plásticas de óleos lubrificantes recebidas e encaminhadas para reciclagem ou destinação ambientalmente adequada.
c) Efetuar a devolução ou a disponibilização das embalagens plásticas de óleo lubrificante às centrais de recebimento ou às unidades de recebimento itinerantes, respectivamente disponibilizadas por fabricantes e importadores, mediante certificado de recebimento, de acordo com as instruções e normas fornecidas pelos mesmos e pelas definidas pelos órgãos ambientais.
e) Registrar toda a quantidade de Embalagens Plásticas Usadas de Óleos Lubrificantes (em quilogramas ou toneladas) adquiridas do Fabricante / Importador, posteriormente, encaminhadas para destinação final pelos fabricantes e importadores, bem como, prestar outras informações ao sistema declaratório do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), na forma e nos prazos definidos quando de sua efetiva implementação.
d) Contratar outra empresa destinadora para as embalagens usadas de óleo lubrificante armazenadas em seus estabele-
f) Participar dos programas de divulgação do presente Acordo Setorial.
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No Termo de Compromisso para Responsabilidade PósConsumo de Embalagens Plásticas de Lubrificantes assinado pelo governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente (SMA), merece atenção a “Cláusula Quarta – Dos Compromissos das Partes”. Também é importante ressaltar que o termo de compromisso de São Paulo serviu de base para a elaboração de documentos semelhantes em outros estados. O texto diz o seguinte: 4.1 Das entidades de classe signatárias:
Outro documento importante é o Termo de Compromisso para Responsabilidade Pós-Consumo de Óleos Lubrificantes no Estado de São Paulo, do dia 5 de junho de 2012. Além do Sindilub, o documento é assinado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente; Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo); Simepetro (Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo); Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes); Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo); e Sindirrefino (Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais). A respeito da relação de associados das entidades signatárias, a Cláusula Oitava – Das Disposições Finais, indica: 8.3 É parte integrante do presente instrumento: ANEXO I – a relação dos produtores e importadores aderentes ao SISTEMA, neste ato representados pelo Sindicom e Simepetro; ANEXO II – a relação, de caráter informativo, dos revendedores atacadistas aderentes ao SISTEMA, neste ato representados pelo Sindilub; ANEXO III – a relação dos geradores aderentes ao SISTEMA, neste ato representados pelo Sindirepa; e ANEXO IV – a relação dos coletores e rerrefinadores aderentes ao SISTEMA, neste ato representados pelo Sindirrefino. 8.3.1 OS ANEXOS I a IV deverão ser atualizados nos termos da cláusula 4.1 “b”. A Cláusula Quarta trata dos compromissos das partes e diz o seguinte: 4.1 Das entidades setoriais signatárias: a) Divulgar a existência do SISTEMA entre os produtores, importadores, revendedores, geradores, coletores e rerrefinadores de óleo lubrificante usado, informando-os da obrigatoriedade de cumprimento das medidas, prazos, metas e demais disposições previstas neste instrumento; b) Informar à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e manter atualizada a relação de todos os produtores, importadores, revendedores, geradores, coletores e rerrefinadores que são aderentes ao SISTEMA.
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a. Divulgar o Sistema entre seus associados, cientificando-os da obrigatoriedade de cumprimento das medidas, prazos, metas e demais disposições previstas neste instrumento; b. Realizar campanhas voltadas para o consumidor em geral e público específico do setor, sempre que iniciada a coleta das embalagens plásticas de óleos lubrificantes nos municípios, e, periodicamente, após o início do SISTEMA; c. Informar à SMA e manter atualizada a relação de todos os seus membros associados, com indicação daqueles que são aderentes ao presente Termo de Compromisso.
A Resolução CONAMA nº 362, de junho de 2005, alterada pela resolução nº 450, de 2012, dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. No Artigo 2º, parágrafo XV, a resolução utiliza o termo “revendedor” para definir “pessoa jurídica que comercializa óleo lubrificante acabado no atacado e no varejo tais como: postos de serviço, oficinas, supermercados, lojas de autopeças, atacadistas, etc”. No Artigo 17º, o texto aponta as obrigações do revendedor: I - receber dos geradores o óleo lubrificante usado ou contaminado; II - dispor de instalações adequadas devidamente licenciadas pelo órgão ambiental competente para a substituição do óleo usado ou contaminado e seu recolhimento de forma segura, em lugar acessível à coleta, utilizando recipientes propícios e resistentes a vazamentos, de modo a não contaminar o meio ambiente; III - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado ou contaminado venha a ser misturado com produtos químicos, combustíveis, solventes, água e outras substâncias, evitando a inviabilização da reciclagem; IV - alienar os óleos lubrificantes usados ou contaminados exclusivamente ao coletor, exigindo: a) a apresentação pelo coletor das autorizações emitidas pelo órgão ambiental competente e pelo órgão regulador da indústria do petróleo para a atividade de coleta; b) a emissão do respectivo certificado de coleta. V - manter para fins de fiscalização, os documentos comprobatórios de compra de óleo lubrificante acabado e os Certificados de Coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, pelo prazo de cinco anos; VI - divulgar em local visível ao consumidor, no local de exposição do óleo acabado posto à venda, a destinação disciplinada nesta Resolução, na forma do Anexo III; e VII - manter cópia do licenciamento fornecido pelo órgão ambiental competente para venda de óleo acabado, quando aplicável, e do recolhimento de óleo usado ou contaminado em local visível ao consumidor.
E
ntrevista
Dr. Cesar Dario Mariano da Silva Promotor de Justiça
Promotor explica Lei Anticorrupção
Texto e Foto: Ana Azevedo
C
ombater a corrupção não é mais apenas uma tarefa moral, agora é Lei. Embora muitos empresários nem tenham se dado conta, a Lei Anticorrupção foi publicada em agosto de 2013, está em vigor e altera a responsabilização dos envolvidos em atos de corrupção contra a Administração Pública, afetando especialmente as empresas envolvidas em tais práticas.
De acordo com a nova medida, qualquer empresa que pratica atos de corrupção, como por exemplo, o oferecimento direto ou indireto de vantagens indevidas a funcionários públicos ou a fraude/manipulação de processos licitatórios, pode ser responsabilizada de forma objetiva pelo ato, mesmo que não comprovada a sua culpa ou dolo pelo ilícito. A responsabilidade da pessoa jurídica subsistirá mesmo nos casos de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária, havendo solidariedade entre controladoras, controladas, coligadas e consorciadas. Para obter mais detalhes sobre a nova Lei, a Sindilub Press entrevistou o Promotor de Justiça, Dr. Cesar Dario Mariano da Silva que explicou como deverá funcionar na prática essa nova legislação.
“
O espírito da lei é esse. Fazer com que a própria empresa não se deixe levar por esses atos de corrupção, pois a partir do momento que as pessoas não se dispõem a pagar propinas, não acabará com a corrupção, mas reduzirá consideravelmente.
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”
Sindilub Press: Trata-se de uma lei nova, que ainda não está tão divulgada, o principal ponto a ser abordado, refere-se sobre a responsabilidade dos empresários, que passam a ser responsáveis independente ou não do dolo. Na prática como isto se aplica?
Dr. Cesar Silva - A responsabilidade de acordo com essa lei, não é especificamente do empresário e sim, da empresa. O empresário pode responder por ato de improbidade administrativa, que se refere à outra lei, também por crime. A responsabilidade passa a ser da empresa, por isso, torna o diferencial. Na doutrina do direito existe a responsabilidade administrativa, na qual você prova a ação, o nexo de causalidade e o resultado, não há a necessidade de provar dolo ou culpa. No caso desta lei, basta que se prove que a empresa causou um prejuízo para administração pública, já é o suficiente. Não precisa demonstrar que ela quis fazer isto ou que ela foi imprudente, imperita e negligente. Ela vai ter que dizer e demonstrar , no caso, que essa conduta foi provocada por força maior, por exemplo: enchentes, uma invasão terrorista, algo neste sentido, para que possa ser isentado dessa responsabilidade.
Empresa pode ser responsabilizada mesmo que não comprovada sua culpa ou dolo SP: Um exemplo: o revendedor de lubrificantes contrata um caminhão, de uma empresa de transporte. Esse caminhão é parado numa blitz, é alegado que falta alguma documentação e ele tenta subornar a polícia. A empresa é responsável pelo ato, é dessa maneira que funciona?
Dr. Cesar Silva - Não é bem assim que funciona. Estamos falando em contratos da administração pública, o fato de subornar é de pura responsabilidade dele. O que estamos falando, principalmente em fraudes em contratos e licitações, esse caso, é totalmente diferente e não se aplica a esta lei. Os incisos são referentes a contratos e licitações. Essa situação citada com o motorista, não vai ser enquadrada aqui, vai de responsabilidade do motorista. Vamos imaginar como exemplo um pregão. É feito o pregão e nesse caso para conseguir vencer, você tem que subornar o pregoeiro, aí sim a responsabilidade passa a ser da empresa.
SP: E no caso de uma fiscalização na empresa, por exemplo?
Dr. Cesar Silva - Quando for fiscalização da empresa, daí se aplica, pois isto está relacionado com as atividades da empresa. Vamos citar que caso ocorra uma situação de meio ambiente. Estiverem levando um material para ser despejado numa área não permitida, daí podemos até pensar na responsabilidade, da empresa, mas é uma situação diferente. No caso da fiscalização está relacionado com a empresa. Essa Lei está querendo como já existe em outros países, criar os setores de compliance, já existente na Inglaterra, França, Estados Unidos e demais países da Europa. Que é o código de ética das empresas, isto aqui, no Brasil, já deveria ter sido feito há muito tempo. Um exemplo: o cartel dos trens. Fica muito evidente a falta de ética que essas empresas agiram durante muito tempo, isto não ocorre somente nas áreas de trens, ocorrem em outros lugares em que há licitações, contrato público, serviços prestados por empresas, para administração pública, o que essa lei vai tentar fazer é moralizar esse fator, não punir somente o empresário, funcionário, mas a empresa em si, punir no âmbito civil, com multas muitas pesadas, chegando até a fechar as empresas e se forem estrangeiras, não permitir que atuem mais no país.
Dê ao óleo usado o destino previsto em lei e ajude a preservar a natureza. Cumpra a Resolução
CONAMA 362/2005 SINDIRREFINO
Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais
Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESP CEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498 www.sindirrefino.org.br
“Compliance” é a ferramenta que propicia fazer cumprir as normas e regulamentos, as políticas e diretrizes definidas previamente para o negócio e para as atividades da pessoa jurídica, e também para prevenir, detectar e tratar desvios ou inconformidades que possam ocorrer.
SP: Com relação a este código de ética, as empresas terão que se adequar?
Dr. Cesar Silva - Terá que ter o setor de compliance. No caso da empresa ser processada e condenada, se ela tiver o setor de compliance, a punição será menor. O setor de compliance, que é um setor de ética, faz com que todos passem a agir de acordo com a lei e a ética. Provavelmente essas empresas não irão incorrer nas faltas que existem hoje, pois a regra, infelizmente, faz com que empresas de qualquer maneira possam levar vantagem na administração pública. Muitas vezes ela é obrigada, para conseguir um contrato na administração pública, a subornar alguém, pois o sistema é assim. A partir do momento que as empresas se negam a fazer isso, as coisas irão ocorrer de uma maneira mais transparente, mais cristalina, e essas pessoas, os corruptos, os funcionários públicos, não terão a quem subornar, a quem pedir propina, pois as empresas dirão: “não, de forma alguma não iremos aceitar isso”. O espírito da lei é esse. Fazer com que a própria empresa não se deixe levar por esses atos de corrupção, pois a partir do momento que as pessoas não se dispõem a pagar propinas, não acabará com a corrupção, mas reduzirá consideravelmente. SP: Como não precisa de prova de que houve uma intenção, não é possível que o fiscal se utilize disso para exigir dinheiro do empresário?
Dr. Cesar Silva - É o momento em que a empresa tem que chegar e falar: não me submeto a isso. Levar os fatos ao Ministério Público, à Corregedoria, ao Judiciário, à Polícia, por que hoje, infelizmente, é melhor os empresários pagarem. Eles terão que pagar a multa de um milhão e o fiscal pede mil, daí ele vai e paga mil. Mas se ele falar que não irá pagar, irá recorrer e demonstrar que não há nada de errado, é isso que irá acontecer. Se a empresa se submeter a pagar este tipo de propina, ela será punida de uma forma muito severa, pode ser que não seja descoberta, mas se a gente descobrir a empresa estará perdida.
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SP: Como foi a divulgação dessa lei, pois ela é do ano passado, mas muitas empresas ainda não estão informadas a respeito, e o que fazer para que elas se informem e tomem o cuidado de criar os códigos?
Dr. Cesar Silva - Essa lei demorou para entrar em vigor. As empresas tiveram seis meses para se adequar e antes disso, já existia essa discussão, há muito tempo. Esses seis meses, foi um prazo razoável, o que as empresas têm que começar a fazer agora, é contratar pessoas especializadas para aplicar cursos, contratar pessoas especializadas na área de compliance, existem escritórios e empresas especializados, as empresas terão que correr atrás. SP: No caso das pequenas empresas, como irá ocorrer?
Dr. Cesar Silva - Não importa o tamanho da empresa, todas de uma maneira ou outra terão que ter um tipo de código de conduta, mas óbvio que com as empresas maiores se torna um departamento. Agora, as menores, deverão contratar um escritório ou pessoa para dar um direcionamento para os serviços dela, pois as punições serão tanto para as grandes como para as pequenas, podendo chegar a 20% do faturamento da empresa. As multas podem chegar até milhões, além de a empresa ser impedida de atuar, suspendendo os seus serviços ou chegando até a dissolução da empresa. SP: Tem algo para recomendar para os empresários, do que fazer e como se preocupar com isso?
Dr. Cesar Silva - A partir do momento em que a pessoa agir de forma ética, não haverá problema algum. Só tem que temer as pessoas que não agem de forma ética. Qualquer dúvida que existir procurar alguém especializado, e qualquer problema que existir com fiscalização levar aos órgãos competentes, pois existe a Controladoria Geral do Município, e a Corregedoria Geral da Administração do Estado, a Controladoria Geral da União, o Ministério Público, pois estes tomarão as devidas providências. O que não pode ocorrer é o empresário se submeter aos pedidos de propinas, que já eram complicados, antes, pois a responsabilidade vai ser da empresa mas, os empresários e funcionários podem ser processados de acordo com o código penal e a lei de improbidade administrativa. Os empresários terão que se adequar para que não sejam pegos pela nova lei, que é muito pesada. S
M eio Ambiente
Crescimento sustentável Texto: Renato Vaisbih
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diretor executivo do Programa Jogue Limpo, Ézio Antunes, demonstra otimismo com relação aos resultados da coleta de embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes em todo o Brasil neste ano. Segundo ele, “o número de embalagens coletadas cresce a cada ano, com a expansão do programa. Para este ano, a previsão é que 72 milhões de embalagens sejam recicladas, 20% a mais em relação a 2013”. O Programa Jogue Limpo foi criado em 2005 pelo Sindicom – Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – para cumprir a legislação nacional que prevê a logística reversa das embalagens plásticas usadas. O Sindilub apoia a iniciativa desde o princípio, sempre presente aos debates que buscam aprimorar o processo de devolução das embalagens após a utilização do produto e divulgando as ações do programa.
Programa Jogue Limpo espera concluir o ano com o recolhimento de 20% a mais de embalagens plásticas de lubrificantes usadas clientes revendedores ou consumidores e armazená-las de forma adequada, em conjunto com aquelas geradas em seu próprio estabelecimento, disponibilizando-as para o serviço de recebimento itinerante ou encaminhando-as diretamente às centrais de recebimento”. Ézio Antunes informa que o Jogue Limpo possui 18 centrais de operação espalhadas pelo país, que são responsáveis pelo recolhimento e armazenamento das embalagens nos principais pontos de venda. “Desde 2005, o Programa Jogue Limpo já reciclou 280 milhões de embalagens plásticas nos 13 estados e no Distrito Federal onde opera”, assegura. Os estados em que o projeto está em funcionamento são Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Resultados de 2014
As expectativas de crescimento de 20% na coleta de embalagens usadas neste ano, na comparação com 2013, têm como base os resultados do Programa Jogue Limpo no primeiro semestre de 2014. De janeiro a junho, já foram reciclados mais de 42 milhões de embalagens. Totais Coletados em 2014 Como se pode prever, os estados com maior concentração populaColetas zero Total de Coletas Média (não havia embalagens nos cional e de atividade econômica coletas estabelecimentos) são os com maior volume coleta32 18,2 88 120 do, como São Paulo, Rio Grande 327 45,7 30 357 do Sul e Paraná. Outras regiões 1.454 31,3 122 1.576 tiveram a implantação do progra1.828 22,7 27 1.855 ma recentemente a ainda estão 3.785 32,1 1.958 5.743 aprimorando o trabalho desenvol3 32,1 12 15 vido, como Paraíba, Alagoas e Rio 184 16,4 301 485 Grande Norte. 19.784 21,7 1.505 21.289 Na tabela ao lado, é possível 3.965 52,2 79 4.044 consultar a quantidade – em 135 8,3 87 222 quilos – das embalagens usadas 14.310 40,0 876 15.186 coletadas desde o início deste 9.711 24,4 1.577 11.288 ano por estado. Para chegar ao 17 14,9 56 73 número de embalagens, basta 17.144 26,7 6.668 23.812 multiplicar o peso por 20. S 72.679 29,3 13.386 86.065
De acordo com os responsáveis pelo Jogue Limpo, os comerciantes atacadistas “devem receber as embalagens usadas de seus
Estado AL BA DF ES MG PB PE PR RJ RN RS SC SE SP TOTAL
Quilos 581 14.943 45.498 41.462 121.622 96 3.016 428.438 207.134 1.124 573.044 237.258 253 457.565 2.132.039
Fonte: Programa Jogue Limpo
Fonte: Programa Jogue Limpo
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Quebrando Paradigmas
Texto e Fotos: Thiago Castilha
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uiz, Wilson, Alberto e Renato, os irmãos Trecenti, cujas iniciais deram nome ao Grupo LWART, fundaram na década de 50, com os recursos do armazém do pai Carlos Trecenti, a primeira empresa da família - a Trecenti Indústria e Comércio Ltda que fabricava portas, janelas e fornecia mão de obra para a construção de destilarias de açúcar e álcool. Este empreendimento seria o início de uma trajetória de coragem e perseverança que já ultrapassa a marca de 52 anos de conquistas e inovação. Com a evolução dos negócios, em 1975, criaram a primeira empresa do Grupo de coleta e rerrefino de óleos lubrificantes usados. A própria oficina da família construiu os equipamentos da primeira fábrica, chamada hoje carinhosamente de “Lwartinha”. Considerada a maior rerrefinadora da América Latina, atualmente a Lwart Lubrificantes conta com 15 centros de coleta, frota própria de mais de 250 veículos para atender todo o país e duas unidades de rerrefino, uma em Lençóis Paulista (SP) e outra em Feira de Santana (BA). Em 2012 a Lwart iniciou a produção de óleo básico do Grupo II (GII). Para fazer um balanço sobre a operação, que está completando um ano e meio, a reportagem da Revista Sindilub Press visitou a unidade de Lençóis Paulista e conversou com Thiago Trecenti, da terceira geração da família à frente da empresa e atualmente ocupando o cargo de diretor geral da Lwart Lubrificantes. Sindilub Press: Por que produzir óleo básico do Grupo II?
Thiago Trecenti: Queríamos ter um produto que pudesse ser utilizado em 100% das formulações. O óleo básico do Grupo I (GI) que produzimos era usado em uma gama muito grande de óleos lubrificantes, porém começaram a surgir restrições de uso por parte dos produtores de lubrificantes em função da evolução das formulações. A decisão de produzir óleo básico do Grupo II (GII) foi para garantir a sobrevivência dos negócios, pois se continuássemos apenas produzindo o GI, em algum momento poderíamos deixar de existir.
SP: Então a tendência é a maior procura por GII?
Thiago Trecenti: A tendência no mercado mundial é que, em 2018, o GII ultrapasse o GI em consumo. No Brasil pode demorar um pouco mais, mas acreditamos que isso pode mudar antes do esperado porque os níveis mínimos de desempenho dos lubrificantes estabelecidos pela Resolução nº 22 da ANP e as novas formulações de lubrificantes exigem óleos básicos de melhor qualidade.
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SP: Qual a atual capacidade de produção?
Thiago Trecenti: O Grupo Lwart tem capacidade para processar anualmente 250 mil m³ de OLUC, sendo 230 mil m³ em Lençóis Paulista e 20 mil m³ na Lwart Nordeste. Em cinco anos a produção de GI poderá ser desativada e todo o óleo básico bruto direcionado para a produção do GII. A ideia é chegar a 100% da produção apenas de GII, mas isso depende da demanda do mercado. Em Lençóis Paulista, estamos trabalhando com 85% da capacidade de produção. Na unidade do Nordeste, que produz somente GI, a rota de produção é por propano e tratamento de ácido/argila. SP: E como foi o projeto que viabilizou a planta de GII?
Thiago Trecenti: Em 2008 começamos a pesquisar o GII no mundo, visitamos unidades de produção nos Estados Unidos e na Europa e vimos que era possível fazer um óleo básico do Grupo II tendo como matéria prima o óleo lubrificante usado (OLUC). Buscamos a melhor tecnologia disponível e encontramos uma empresa americana que já tinha um braço em rerrefino. O investimento na nova unidade foi de 50% com capital próprio e de 50% com capital do BNDES, totalizando 230 milhões de reais. Mais de 80% da planta foi feita no Brasil, pois tropicalizamos boa parte dos equipamentos, para importar o mínimo necessário. O projeto foi aprovado em 2009, em 2010 iniciamos a construção e concluímos as obras em 2012. SP: Quais são as diferenças entre a linha de produção do GI e do GII?
Thiago Trecenti: A diferença entre a linha de produção do GI para a linha do GII é significativa. A primeira planta foi construída há mais de 35 anos e aprendemos muitas coisas na “base da tentativa e erro”. Na unidade do GII, aproveitamos a experiência adquirida anteriormente e aliamos com tecnologia de ponta. A operação é totalmente automatizada com uma única parada por ano para manutenção e contamos com equipamentos que permitem operarmos com maior temperatura e pressão. A nova unidade também é autossustentável, pois toda a energia necessária para operação da unidade é gerada nas empresas do Grupo Lwart. A energia elétrica e o vapor é gerado na unidade de celulose - LwarCel. O hidrogênio necessário ao processo é produzido em parceria com uma empresa alemã (Linde Gases) aqui dentro do complexo. Da mesma forma, a unidade que produz impermeabilizante, recebe o asfalto resultante do processo de rerrefino. Em síntese se obtém racionalização nas operações e na logística.
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SP: Após um ano e meio como avalia a nova operação?
Thiago Trecenti: Toda a família Lwart têm orgulho dos esforços e investimentos realizados. Foi um grande risco investir em uma tecnologia que não existia no país e hoje, no mundo, o Brasil está entre os seis países que utilizam OLUC para produzirem GII, junto com Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Finlândia e Itália. O mercado está tendo boa aceitação do GII, pois temos a tecnologia, a estrutura e produzimos um óleo básico de qualidade equivalente ao básico do Grupo II importado. O empreendedorismo que sempre fez parte do DNA do Grupo motivou para sairmos da zona de conforto. Com a oportunidade em vista, conseguimos mudar a visão das pessoas envolvidas, colaboradores, fornecedores, clientes e a nossa forma de gestão. A empresa se questionou, inovou e quebrou um paradigma inserindo no contexto nacional uma tecnologia inovadora para o cenário atual do país. Acredito que conseguimos fechar o ciclo com chave de ouro. SP: Qual o maior desafio da Lwart na comercialização do GII?
Thiago Trecenti: Tecnicamente já superamos todas as barreiras para produzir o GII cumprindo todas as especificações de classificação internacional estabelecidas pelos principais órgãos reguladores. A maior dificuldade na comercialização é com os produtores de lubrificantes que desenvolvem as formulações fora do país. O problema está na resistência e na falta de conhecimento das pessoas que estão à frente dos processos de produção de lubrificantes em utilizar o óleo básico de origem do rerrefino nas formulações. Muitos criticam o produto sem conhecer uma unidade de processamento. Apesar da resistência, além de atender o mercado nacional já estamos exportando o GII para alguns países da América do Sul e acreditamos que em breve vamos atender outros países na América latina. SP: Como estão fazendo para superar essa barreira?
Thiago Trecenti: Quebrando paradigmas e vencendo a burocracia. Estamos trabalhando em duas frentes, uma junto às empresas de aditivos para ter o GII aprovado no maior número de formulações, e outra obtendo aprovação junto às montadoras. S
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Lançamento Total Lubrificantes nova linha ELF automotiva Texto: Gisele Gomes Foto: Divulgação
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Total Lubrificantes do Brasil disponibiliza no mercado a sua nova linha de óleos lubrificantes ELF EVOLUTION. Recomendada, testada e aprovada por grandes montadoras, como a Renault, e, principalmente, pelo consumidor final, a tradicional Linha ELF foi especialmente reformulada para o setor automotivo e contempla quatro modalidades de lubrificantes de última geração (sintéticos, semissintéticos e minerais), que garantem uma excelente limpeza, proteção contra o desgaste e prolongamento da vida útil do motor, além de um ótimo desempenho e economia de combustível. “Os novos produtos ELF EVOLUTION trazem um design mais moderno e ainda mais rendimento, tecnologia e inovação”, explica o diretor-geral do grupo Total no Brasil, Luis David Rodriguez.
Novos produtos ELF trazem um design mais moderno e ainda mais rendimento, tecnologia e inovação
A nova Linha ELF também atende aos novos padrões ambientais exigidos pelas principais normas internacionais e em vigor no Brasil. “Com a adoção de normas mais rigorosas, as grandes companhias do mercado, dentre elas a Total, que hoje representam em torno de 85% do mercado de lubrificantes no Brasil, buscaram rapidamente a adequação de seus portfólios de produtos, por meio da adoção das seguintes tecnologias: Fuel Economy, Low Saps e Long Drain. Respectivamente, estas tecnologias garantem uma maior economia de combustível, redução da emissão de poluentes e período de troca de óleo estendido. As montadoras e concessionárias já estão exigindo produtos que atendam estas especificações tanto no primeiro enchimento quanto no pós-venda”, informa Rodriguez. O lançamento da nova linha ELF também vem ao encontro da estratégia da companhia de expandir a sua atuação no país, cujo mercado de lubrificantes cresceu 9,9% só em 2013, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) . “O Brasil é o sexto maior mercado mundial e segundo das Américas no nosso segmento de atuação. Nesse sentido, há um vasto campo para avançar e crescer”, destaca o diretor-geral do grupo Total no Brasil. A TOTAL comercializa atualmente 300 produtos no País, entre Lubrificantes Automotivos, Lubrificantes Industriais, Fluidos Especiais e Combustíveis Especiais. “A nova linha já está disponível em todos os nossos pontos de venda, que compreendem revendas, atacadistas e Centros Automotivos ROC em todo o Brasil”, finaliza o executivo. S
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Cetesb é referência na PNRS
Texto e Foto: Thiago Castilha
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Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), junto com as principais entidades que representam o setor de lubrificantes, entre elas o Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes (Sindilub), o Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais (Sindirrefino) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – Sindicom, receberam em 29 de maio de 2014 a visita dos técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (SEAMA) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (IEMA). A reunião que foi realizada na sede da Cetesb, teve como objetivo buscar informações para implantação do acordo setorial e a sua operacionalização no Estado do Espírito Santo, conforme estabelecido na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). João Luiz Potenza, gerente do departamento de políticas públicas de resíduos sólidos e eficácia dos recursos naturais vinculado a vice-presidência da Cetesb, avalia como positivo o interesse de outros estados em buscar informações e experiência para implementar a logística reversa, pois com a adesão dos demais estados da união o processo de logística reversa estabelecerá os mesmos critérios de deveres e obrigações. Ruy Ricci diretor executivo do Sindilub, ressaltou que uma das principais preocupações das entidades setoriais envolvidas nas discussões com os estados na elaboração dos Termos de Compromisso é que mantenham fidelidade ao texto do Acordo Setorial, respeitando as peculiaridades de cada região. “A experiência adquirida revelou que disparidades com o disposto no Acordo Setorial geraram atrasos na celebração das assinaturas dos Termos”, disse Ricci. Giancarlo Passalacqua, representante do Sindicom, destacou a importância dos municípios na logística reversa, “o Jogue Limpo deu início ao processo de estruturação dos Termos de Compromisso estaduais. O documento firmado com o Estado de São Paulo foi o primeiro de uma série de outros termos já celebrados no país. No entanto, a efetividade na logística reversa
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do OLUC e embalagens plásticas de lubrificantes serão alcançadas através do constante aprimoramento dos Termos de Compromisso e do gradual engajamento dos municípios. Um grande desafio”. Segundo o Dr. Walter Françolin, diretor executivo do Sindirrefino, o que possibilitou a agilidade e desenvolvimento da logística reversa no setor de lubrificantes foi a pró-atividade e sinergia que existe entre os agentes em relação a responsabilidade com a sociedade e meio ambiente, “tudo pode ser melhorado se conseguirmos ampliar os convênios com entidades governamentais, sindicais e civis para criar um programa de melhoria continua. O setor produtivo está se esforçando, mas o estado também tem que atuar e principalmente fiscalizar.” Segundo o técnico Marcos Almeida do SEAMA/IEMA, as motivações para o intercâmbio de experiências, foram o sucesso e o pioneirismo da Cetesb e do setor de lubrificantes na implantação da logística reversa no Estado de São Paulo. “É nossa responsabilidade como órgão ambiental do estado fomentar as ações a fim de cumprir a determinação da legislação e promover o conceito da responsabilidade pós-consumo que devem ser implementadas no Estado do Espírito Santo”. Os técnicos do SEAMA/IEMA aproveitaram para convidar as entidades para um encontro, ainda com data a ser definida, no Espírito Santo em que esperam assinar o termo de compromisso e realizar com apoio das entidades uma oficina de treinamento sobre logística reversa. S
M ercado
A marca Texaco, da Chevron Brasil Lubrificantes, tem nova assinatura Texto: Paula Reiter
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m 24 de julho, a marca Texaco, pertencente à Chevron Brasil Lubrificantes, lança sua nova assinatura. A famosa estrela vermelha surge, agora, acompanhada da palavra “Lubrificantes”. O objetivo da mudança é destacar o atual foco da operação da empresa no mercado brasileiro, sem perder, contudo, a força do logotipo mundial. “A Texaco está presente na vida das pessoas há quase cem anos, mas sua atuação no Brasil mudou nos últimos anos e sentimos a necessidade de sinalizar de forma concreta essa mudança, modernizando a marca no país”, afirma Antonio Ennes, diretor-geral da Chevron Brasil Lubrificantes. O design da logo mundial será mantido. A marca receberá apenas um decodificador posicionado abaixo dela, no canto direito da imagem. “A estrela da Texaco é inspirada na bandeira do estado do Texas, onde a empresa foi criada. Seu significado e história transcende quaisquer possíveis mudanças operacionais da companhia, por isso, não podíamos mexer nela, que além de tudo, é reconhecida mundialmente. Porém nossa nova assinatura e identidade visual deixará mais claro a nosso consumidor as mudanças vividas pela empresa nos últimos anos, como o fato de, hoje, a marca Texaco no Brasil estar focada no mercado de comercialização de óleos lubrificantes”, destaca Antonio Ennes.
A famosa estrela vermelha surgirá, agora, acompanhada da palavra “Lubrificantes”, localizada no canto direito abaixo do símbolo A nova assinatura Texaco Lubrificantes, desenvolvida pela agência M Quatro, constará em todo o material institucional da marca, sendo aplicado nas publicações internas e externas, website, intranet e newsletter, assim como nas embalagens e material publicitário de feiras e congressos. Além disso, o novo design corporativo reforçará a comunicação da companhia nas redes sociais através dos canais YouTube (www.youtube. com/TexacodoBrasil) e Facebook (www.facebook.com/ ProdutosTexaco). “Essa é mais uma ação que fazemos já iniciando as comemorações dos 100 anos da marca Texaco no Brasil, que será comemorado em 2015. Trata-se não só de um grande investimento da companhia, mas de mais um importante projeto de toda equipe em busca de atingir a total qualidade dos produtos e serviços oferecidos por nós. Esperamos que todos gostem da mudança e da nova asinatura Texaco Lubrificantes”, explica Antonio Ennes, diretor-geral da Chevron Brasil Lubrificantes. S
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special
40 anos da Leme Lubrificantes
Texto e Fotos: Thiago Castilha
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m 26 de maio, na cidade de Bauru, mais de 300 pessoas participaram da comemoração dos 40 anos de atividade da Leme Lubrificantes. O evento contou com presença de autoridades como o Prefeito de Bauru, Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, os principais fornecedores, os colaboradores da empresa e alguns membros da sociedade bauruense.
Na abertura do evento, foi exibido um filme que resgata a história da empresa. O vídeo que também está disponível no site do Sindilub (www.sindilub.org.br) traz belas imagens e conta detalhes desde a fundação até os dias atuais da Leme. “São momentos da vida que se misturaram a momentos da empresa. Respeito, honestidade e simplicidade sempre me guiaram em tudo o que eu fiz na vida. Comecei a trabalhar muito jovem ajudando meu pai, fui motorista de caminhão, de ônibus e vendedor de óleo até abrir a minha empresa. Minha formação foi a vida e sempre tive o ideal de fazer tudo corretamente. Agradeço a Deus, em primeiro lugar, por me dar a oportunidade e a vontade de trabalhar. Agradeço também aos nossos clientes, colaboradores da empresa, fornecedores, amigos e em especial a minha família que dá sustentação e apoio para continuar nessa jornada”, comentou Luiz Leme, fundador da Leme Lubrificantes. A comemoração foi repleta de homenagens aos 40 anos da empresa. “Sem dúvida, as maiores conquistas foram o respeito e o conceito que construímos ao longo destes anos pelo trabalho, pela honestidade e pela simplicidade. Mesmo com a minha contribuição, modernizando a empresa e tornando-a mais competitiva, os grandes valores vieram do meu pai e creio que estou dando continuidade”, destacou Luiz Leme Junior, diretor comercial. A empresa chega a essa marca valorizando as pessoas. “Atender bem os clientes, cultivar as amizades e as parcerias com fornecedores, é a combinação que faz a Leme continuar crescendo e manter esse nome que conquistamos ao longo desses 40 anos”, disse Junior. No encerramento do evento houve um show em homenagem ao Sr. Luiz Leme com os veteranos da música sertaneja, Pedro Bento e Zé Estrada, que tem mais de 50 anos de carreira e tocaram e cantaram entre os sucessos a música “Seresteiros da Lua”.
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Depoimentos: Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça, prefeito de Bauru A Prefeitura sente-se honrada em poder testemunhar os 40 anos da Leme Lubrificantes. Uma empresa estabelecida em nosso município com um histórico de quatro décadas. Uma empresa que faz sucesso, que contribui com a geração de empregos e com a economia local. É um orgulho para o município. Parabéns a todos, diretores e funcionários.
José Antonio Camargo Lima, diretor da Ultrax Lubrificantes Conheço a Família Leme há mais de 20 anos e somos parceiros em grandes negócios. Aproveito o momento especial para cumprimentá-los pela trajetória de sucesso. Hoje a Leme completa 40 anos de uma evolução significativa conquistando um lugar de prestígio no mercado.
Ramiro Ferrari, diretor presidente da YPF do Brasil É com grande satisfação que a YPF Brasil parabeniza a Leme Lubrificantes pelos seus 40 anos de atuação no mercado. Temos a certeza de que nossa parceria, que completa cinco anos, perdurará por muitos anos. Com o conhecimento e o comprometimento dos profissionais da Leme podemos crescer ainda mais na região.
Pedro Gurgel, diretor da Motul Ao entrar na Leme Lubrificantes e ser tratado com a simplicidade de um amigo, como o Sr. Luiz trata a todos aqueles que conhece, vemos que essa cultura passou de geração em geração como também aos colaboradores da empresa. Mostra que não foram 40 anos de trabalho, mas sim 40 anos construindo a empresa que hoje é a Leme.
Ricardo Pessoa, diretor comercial da Tecfil A Tecfil tem orgulho em fazer parte dessa engrenagem, buscando a continuidade da parceria por mais 40 anos. Ressalto os valores da Leme, baseados em competência na gestão, valorização dos funcionários e parceiros e muita capacidade de entender o mercado onde atua, criando permanentemente soluções eficientes para os seus clientes.
Adilson Capanema, diretor comercial da Petronas Lubrificantes Brasil A junção das competências da Leme Lubrificantes com a experiência da Petronas Brasil na produção e distribuição de fluidos e lubrificantes agrega muito ao setor. Parabéns a toda a família Leme pelo sucesso alcançado ao longo destes 40 anos. Temos a convicção de que ambas as empresas ainda têm muito a ganhar com esta parceria ao longo do tempo.
“Porque o mundo é uma grande escola Pra ensinar quem não sabe viver” Trecho da música Seresteiros da Lua
C urso
Lubrificantes e Lubrificação para Motores
Sala de aula virtual
Texto: Renato Vaisbih
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AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva – realiza no dia 22 de setembro, das 8h30 às 17h30, a primeira edição do curso online “Lubrificantes e Lubrificação para Motores”, com transmissão ao vivo pela internet e acesso exclusivo aos inscritos. Os participantes terão acesso ao vídeo e áudio da apresentação e poderão interagir com o instrutor e demais inscritos por chat. O conteúdo da transmissão ficará disponível para acesso até 30 dias após a apresentação ao vivo. O curso tem como objetivo principal apresentar conhecimentos para aplicação de conceitos e características do trabalho realizado no dia-a-dia pelos profissionais da área dos lubrificantes. A transmissão poderá ser acompanhada em qualquer tipo de computador, tablet ou até mesmo smartphone, mas é recomendável que o acesso à internet seja feito por uma boa conexão de banda larga.
Instrutor O responsável pela apresentação do conteúdo do curso “Lubrificantes e Lubrificação para Motores” é o engenheiro Everton Muoio Gonçalles, formado no curso de Engenharia Mecânica pela UNITAU – Universidade de Taubaté. Ele atua desde 1987 em empresas nacionais e multinacionais de grande e médio porte que atuam no setor de petróleo. Possui experiência no desenvolvimento de lubrificantes e derivados, elaboração de treinamentos, desenvolvimento de fornecedores de insumos e desenvolvimento de novas tecnologias. Também já participou da implantação de diversos programas de qualidade, como ISO9001 e ISO TS16949. Atualmente, Gonçalles dedica-se ao desenvolvimento e homologação de lubrificantes e fluídos em diversas montadoras e fábricas de autopeças, além de integrar comitês técnicos de diversas entidades, dentre elas o SINDILUB, SIMEPETRO, ABNT, ABRAMAM, IBP, SINDICOM e é membro da Comissão Técnica de Lubrificantes e Fluídos da AEA.
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Curso on-line vai apresentar conceitos teóricos e aplicações práticas sobre lubrificantes e lubrificação de motores Conteúdo do curso »»
Considerações: analogia, qual caminho devo seguir
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Funções dos lubrificantes de motor
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Composição
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Básicos
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Formulação de óleo lubrificante
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Viscosidade: definição, classificação SAE J300, comparação entre viscosidade
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Índice de viscosidade: analogia, qual caminho devo seguir
»»
Petróleo: composição, classificação
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Óleos básicos minerais convencionais: especificações Petrobras
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Óleos básicos minerais rerrefinados: definição, especificações
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Óleos básicos minerais não-convencionais: tipos, definições
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Bases Sintéticas: definição, tipos, PAO
»»
Ésteres
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Classificação API / ATIEL para óleos básicos
»»
Escolha dos básicos: exemplos
»»
Ranking dos básicos
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Aditivos: Definição, tipos
»»
Escolha dos aditivos
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Especificações e classificações de desempenho – VL & VP: API, ILSAC
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Especificações de OEMs (montadoras): comparação entre normas
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Especificações e classificações de desempenho – Motos
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Óleos para motores 4T – motos: classificação API, classificação JASO
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Óleos para motores 2T – motos: classificação API, classificação JASO
»»
Falhas de Lubrificação – causas e consequências: motores VL, motores de moto 4T/2T, motores HD
»»
Manuseio, Armazenamento e descarte de lubrificantes: manuseio, disposições gerais
»»
Armazenamento: disposições gerais, boas práticas, prazo de estocagem
»»
Descarte: disposições gerais, OLUC, Resolução CONAMA 362/05, Guia básico
Desconto para associados do Sindilub Os associados do Sindilub terão descontos nas inscrições para o curso on-line “Lubrificantes e Lubrificação para Motores”. Para ter direito ao benefício, é preciso clicar no botão “Associados AEA / Sindilub” no momento da inscrição pela internet.
Site http://aea.org.br/v1/calendario/cursos-2014/lubrificantes-e-lubrificacao-para-motores/
Valores Categoria
Inscrições até 2 de setembro Desconto de 15%
Inscrições até 12 de setembro Desconto de 10%
Inscrições após 12 de setembro
Sócio AEA/ SINDILUB
R$ 490,00
R$ 515,00
R$ 560,00
Não Sócio
R$ 600,00
R$ 630,00
R$ 695,00
S eu Negócio
Novos tempos
Texto: Renato Vaisbih
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iversos setores da economia globalizada passaram a ter uma preocupação com as questões ambientais nas últimas décadas. Não é diferente com a Leone, uma das principais fabricantes de equipamentos para troca de óleo e outras funcionalidades do setor automotivo, há mais de 40 anos no mercado. “Entendemos já há algum tempo que esta era uma realidade e temos nos organizado a cada dia mais para atender e antever esta questão, com treinamento de nossa equipe e desenvolvimento de linha de produtos sustentáveis”, afirma o gerente de marketing Rafael Galea. Para ele, “toda solução ambiental merece destaque. São produtos que atendem a obrigações e podem trazer muitos benefícios, como redução de despesas com contas de água e energia; menor descarte de resíduos; e menor custo na aquisição de itens de consumo”. Com relação às necessidades do mercado, inclusive com legislação específica, a Leone tem se engajado para oferecer produtos adequados às diversas determinações na área ambiental, como, por exemplo, as Resoluções CONAMA 273 e 357, com o fornecimento de caixas separadoras de água e óleo, sistemas de tratamento de água, tanques jaquetados para óleo queimado ou combustível e tubos e conexões específicas.
Empresa fabricante de equipamentos desenvolve produtos e soluções para se adaptar aos avanços tecnológicos e à conscientização ambiental 24
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De acordo com Galea, “a empresa está sempre buscando soluções que contribuam com os clientes no atendimento às questões legais ambientais e também antevendo a demanda buscando oportunidades de redução/prevenção de riscos de contaminação para nossos clientes”.
OLUC e embalagens plásticas A Leone também colocou no mercado produtos e soluções voltados para o adequado armazenamento de OLUC e de embalagens plásticas usadas de lubrificantes, tema que tem merecido a atenção do Sindilub e das revendas atacadistas. “Trabalhamos com uma gama completa para coleta e armazenamento de óleo queimado. São produtos como coletores ecológicos e pressurizados de óleo, rede de coleta de óleo, tanques de óleo queimado e ferramental completo. Em relação aos filtros de óleo e combustível, atuamos com a máquina cortadora de filtros indicada para redução do resíduo gerado e também com contentores de 500 ou mil litros para armazenagem de embalagens usadas de óleo lubrificante”, esclarece o gerente de marketing da Leone. Galea ainda complementa que a empresa trabalha com palets contentores de vazamento, onde podem ser armazenados até quatro tambores com capacidade de 200 litros cada ou um contentor IBC de mil litros. Em caso de algum derramamento de óleo, o mesmo fica contido no reservatório do palet, impedindo que ele escorra para o esgoto.
Parceria de sucesso As informações sobre o mercado de lubrificantes no Brasil e o acompanhamento das discussões em torno das novas regras no país são fundamentais para o desenvolvimento de novos produtos para as revendas e também para outras empresas do setor automotivo. A Leone tradicionalmente vem buscando se atualizar com o auxílio de parceiros, como o Sindilub. “Nos orgulhamos da parceria com o Sindilub. O relacionamento do Sindilub com a Leone se dá há mais de uma década e sempre com grande seriedade. Essa parceria nos deixa em contato com as mais atualizadas informações do mercado e é uma referência em nossas visitas com atuais e novos clientes”, revela o gerente de marketing, Rafael Galea.
Produtos e soluções para revendas O gerente de marketing da Leone Equipamentos, Rafael Galea, destaca os seguintes produtos e soluções para que as revendas tenham atitudes ambientalmente corretas e adequadas à legislação:
Piso de Oficina: Lavadora Automática de Pisos Segundo Galea, lava muito mais, utilizando menos produtos para limpeza, que são nocivos ao meio ambiente, Além disso, utiliza menos água do que em uma limpeza tradicional.
Lixeiras de coleta seletiva Pode ser implantada em todas as áreas, desde a recepção até a oficina. Pode ser fornecida em várias opções e cores que vão de papel, alumínio até produtos tóxicos.
Separação de Água e Óleo: Caixa Separadora Hoje em dia, este é um item obrigatório (conforme item da Resolução do Conama 273 e 357) em certos estabelecimentos, como as revendas onde é feita a troca de óleo. Trata-se de um equipamento que separa o óleo da água que é enviada ao esgoto.
Cortador de Filtros de Óleo Máquina para cortar filtros de óleo com objetivo de reduzir o custo do descarte do elemento contaminado, separando o aço que poderá ser reciclado e o óleo usado, que poderá ser comercializado com a empresa coletora de óleo e também encaminhando para reciclagem.
Reuso de Águas: Sistema de Tratamento A água que iria ser descartada passa por um tratamento e pode ser reutilizada para fins não-potáveis.
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Acesse nosso site: www.gonzalesegava.adv.br mai-jun 2014
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ique por
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Eleições da Fecombustíveis
Texto: Thiago Castilha
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aulo Miranda Soares foi reeleito presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), entidade a qual o Sindilub é filiado, para a gestão de 2014 a 2018. O processo eleitoral contou com a renovação de dez novos membros do Conselho. Sendo que a maioria dos membros foi mantida nas funções que já desempenhavam na Fecombustíveis. “Esperamos que a nova diretoria continue defendendo os legítimos interesses do revendedor, mantendo contato com os parceiros tradicionais, as companhias de petróleo, o órgão regulador, as muitas autoridades que nos fiscalizam, como também marcando presença no Congresso Nacional, acompanhando as leis que regulam a nossa atividade”, disse.
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Paulo Miranda Soares enfatizou que é sempre bom contar com a inclusão de novos participantes no quadro de gestores, dando oportunidade para que se amplie a participação de outros líderes. “É difícil montar uma chapa. Alguns presidentes fizeram o seu lobby para ter uma participação mais efetiva na chapa escolhida e louvo a iniciativa, todos podem e devem trabalhar nesse sentido, mas, infelizmente, eu não teria como contemplar todos nos cargos mais importantes. Muito embora, para nós, o cargo é o que menos importa. Quem quiser vai ter a oportunidade de atuar e investir no trabalho institucional em defesa da revenda ao nosso lado. Sejam todos bem-vindos”, cumprimentou. O presidente de honra da Fecombustíveis, Gil Siuffo, que atuou à frente da entidade por duas décadas e realizou importantes conquistas para o setor, transmitiu sua mensagem aos novos membros. “Resumiria que tudo o que foi feito nesses 20 anos foi o fato de transformar nosso revendedor em empresário e preservar o seu negócio.S
vento
Encontro com mercado
Texto: Ana Azevedo
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ma grande participação internacional marcou o 4º Encontro com o Mercado da revista Lubes em Foco, realizado nos dias 28 e 29 de maio, no Rio de Janeiro. Promovido em parceria com o Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IBP e a Agência Virtual, com a colaboração da ICIS, o evento registrou público de cerca de 350 pessoas. A presença internacional foi registrada entre palestrantes e participantes, que puderam contar também com uma área de exposição de produtos e serviços. Para os organizadores, o nome “Encontro com o Mercado” foi muito bem justificado, já que praticamente todos os segmentos do mercado brasileiro estiveram presentes além dos oriundos de outros países.
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Com vinte e um patrocinadores, além de oito estandes, o evento contou com 19 palestras técnicas e de mercado, e uma mesa redonda sobre tecnologia que envolveu as empresas de aditivos que produzem pacotes automotivos. O coordenador técnico do evento, Pedro Nelson Belmiro, elogiou o nível técnico das palestras e a grande colaboração das empresas participantes. “Só temos a agradecer a todas as empresas que enviaram palestrantes e contribuíram para o conteúdo técnico do nosso evento. Dessa forma, podemos disseminar o conhecimento específico em vários segmentos relacionados aos lubrificantes”, disse Belmiro. Segundo o diretor comercial da Agência Virtual, Antonio Carlos Moésia, o sucesso do evento deveu-se a um conjunto de fatores que se entrosaram muito bem. “Tivemos parceiros muito eficientes em todas as áreas, e o local favoreceu muito a distribuição das atividades”, comentou Moésia. S
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