Informativo da Associação Sul-mato-grossense de ... - Reflore MS

MS Florestal Informativo da Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas Dezembro de 2013 17 4 6 8 10 12 ...
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MS Florestal Informativo da Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas Dezembro de 2013

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CONTEÚDO 2

A Reflore

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Palavra do Presidente

Florestas

oportunidade para pequenos

permanente para trabalhado-

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Celeiro de Fartura

e médios empreendedores

res do setor

É o que diz o diretor da Reflore, Dito Mário sobre o setor florestal do MS

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Ações de Governo Setor florestal é prioritário, afirma Tereza Cristina Corrêa da Costa, da Seprotur

14 Mão de Obra

10 Sebrae em Ação plantadas

geram

12 Indústrias Florestais Eucalipto e seringueira: líderes da agroindústria em Mato Grosso do Sul

Senar

garante

qualificação

17 Mercado Florestal Panorama Setorial

A REFLORE

A

Reflore/MS é a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, que reúne importantes empresas da cadeia produtiva da floresta com sede ou filial em Mato Grosso do Sul. A entidade nasceu em dezembro de 2005 com a missão de congregar, representar, promover e defender os interesses coletivos das suas associadas, que se dedicam ao desenvolvimento sustentável com base em florestas plantadas. Desde então, atua como protagonista nas principais conquistas do setor sendo referência, inclusive, para outros estados. Nos últimos anos, a Reflore também passou a ocupar importantes assentos na Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf), Câmara Setorial de Florestas do Estado de Mato Grosso do Sul e Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Além disso, a Reflore realizou e apoiou importantes eventos do setor em Mato Grosso do Sul, como as três edições do Congresso Estadual de Florestas (MS Florestal), os seminários do Programa Mais Floresta, promovido pelo Senar em diversos municípios do estado, e a realização da 1ª Feira da Cadeia Produtiva de Base Florestal da Região de Três Lagoas – Três Lagoas Florestal, promovido pela empresa Painel Florestal. Por fim, vale ressaltar o papel de liderança da Reflore em conquistas como a elaboração do Plano Estadual de Florestas, na aprovação de uma legislação estadual favorável ao setor e em campanhas de conscientização e desmistificação.

EXPEDIENTE Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas - Reflore/MS Presidente Luiz Calvo Ramires Junior Primeiro vice Marcelo Maris Salles Segundo vice Germano Aguiar Vieira Conselho Fiscal Geraldo Mateus Ronaldo Machado C. Junior Miguel Tadeu Gonçalves Cadini Antonio Fofano Amandio Diretor Executivo Benedito Mário Lázaro Informativo MS Florestal Coordenação de Jornalismo Robson Trevisan

Jornalista Responsável Elias Luz - MTB 1.279 DRT-PA Projeto Gráfico Helder Domingues de souza Revisão Final Vanda Laurentino escalante Impressão Eckograf Consultoria Técnica Pöyry Silviconsult Reflore/MS Rua Jeribá, nº 734 - Sala 4 - Chácara Cachoeira Campo Grande - MS | 79040-120 Telefone: (67) 3341-4933 E-mail: [email protected]

MS Florestal Informativo da Associação Sul-mato-grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas Dezembro de 2013

P a l a v ra do presidente

O Papel da Reflore Por Luiz Calvo Ramires Jr. Ramires Reflorestamentos

A

Reflore/MS foi criada em dezembro de 2005. Completa oito anos de existência e tem contribuído muito para o desenvolvimento do setor de base florestal do estado. Estamos construindo um setor forte e pujante, juntamente com as Instituições que, de forma direta ou indireta, atuam no segmento florestal e no agronegócio. As conquistas do setor foram muitas. Cada parceiro colocou um pequeno tijolo nesta construção, contribuindo com a elaboração do Plano Estadual de Florestas, com a desoneração do licenciamento ambiental para área florestal, a recuperação de áreas degradadas, o fortalecimento

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do Arranjo Produtivo Local (APL) de Ribas do Rio Pardo, a Campanha de Controle e Combate a Incêndios, a realização de três Congressos Florestais, feiras, dias de campo, palestras e seminários, levando informações aos produtores e empresários, além de visitas técnicas na Argentina e na cidade de Telêmaco Borba. Sabemos que avançamos muito, mas muito mais ainda é necessário avançar, com mais rapidez, para que possamos atender as necessidades do produtor, dos empresários e do mercado atual. Necessário se faz melhorar muito as estradas vicinais, por onde trafega o grande fluxo de veículos carregados com madeira durante o ano inteiro, melhorar nossas rodovias e ferrovias, para

possibilitar a competitividade com outros centros produtores, bem como melhorar ainda mais os aspectos referentes aos quesitos ambientais. Temos três Grupos de Trabalho – Meio Ambiente, Prevenção e Combate a Incêndios, Experiências em Mecanização –, para que possamos ajudar em tempo e a hora os organismos governamentais a agilizar os processos e facilitar a inserção de novas áreas degradadas no processo produtivo. Entendemos que o avanço alcançado só foi possível pela ambiência que ajudamos a construir, e queremos potencializar estas ações, gerando e melhorando o emprego e a qualidade de vida dos que aportaram em Mato Grosso do Sul e resolveram fincar raízes neste solo tão fértil. A Reflore/MS e seus associados, mesmo nas adversidades, souberam dignificar e honrar os

compromissos, vencendo os óbices, mostrando a todos a pujança do setor de base florestal de Mato Grosso do Sul, motivo de orgulho para os que labutam no segmento. Temos a certeza de que existem pessoas e dirigentes interessados no desenvolvimento ordenado, ético e sustentado para todas as cadeias produtivas do setor de base florestal em Mato Grosso do Sul.

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artigo

Os celeiros de farturas, Sob um céu de puro azul, Reforjaram em Mato Grosso do Sul Uma gente audaz. Tuas matas e teus campos, O esplendor do Pantanal, E teus rios são tão ricos Que não há igual. A pujança e a grandeza de fertilidades mil. São o orgulho e a certeza Do futuro do Brasil...

Mato Grosso do Sul, celeiro de fartura Por Benedito Lázaro Mário

C

Diretor Executivo da Reflore/MS

omo descreve a letra do hino de Mato Grosso do Sul, os celeiros de farturas traduzem realmente a pujança do estado, com seus recursos naturais, clima, solos e, principalmente, com a diversidade de seu povo, vindo de muitas regiões do Brasil e do mundo. Mato Grosso do Sul já está no ranking dos maiores produtores de carnes, grãos e fibras do Brasil, e está prestes a se tornar um estado pujante também na produção de biocombustíveis e de florestas plantadas, devido às condições climáticas favoráveis, com regularidade pluviométrica, à topografia, bem como às técnicas e tecnologias disponíveis e acessíveis.

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A necessidade do desenvolvimento local e regional, de maneira sustentada e agregando valor aos produtos primários – como minério de ferro, carnes, grãos, fibras, madeira e outros –, passa, necessariamente, pela indústria de transformação, que, para se instalar em Mato Grosso do Sul, tem que ter uma logística apropriada e competitiva. O estado vem, ao longo dos anos, empreendendo um esforço grandioso para diversificar sua base econômica, buscando alternativas para maior geração e distribuição da renda aqui produzida, com o intuito de promover a inclusão social que todos nós, sul-mato-grossenses, tanto sonhamos. A inserção das pessoas no mercado de trabalho, por sua vez, perpassa por uma melhor qualificação dos colaboradores, nos diversos ramos de

atividade de cada cadeia produtiva instalada em problemas de terras indígenas, são totalmente titunosso estado, formando uma rede complexa de larizadas, com topografia excelente para o cultivo e serviços. Cada vez mais a capacitação para a em- índices de aproveitamento da propriedade em mais pregabilidade se distingue e se faz necessária. de 70%. E para que a tão propagada e sonhada diverO estudo aponta ainda, para quando o cluster sificação da base econômica aconteça, muito tem estiver consolidado – por volta de 2030 –, um consido feito também na construção de uma ambiên- sumo de aproximadamente 35,565 milhões de mecia dinâmica e favorável entre as instituições, tor- tros cúbicos de madeira, quase dez vezes mais do nando o estado acolhedor para as empresas que que o consumo registrado em 2008, demandando aqui aportam, facilitando o desenvolvimento com aproximadamente um milhão de hectares plantasustentabilidade. dos com florestas para atender as O atual governador de Mato necessidades e a sustentabilidade de O Estado vem, Grosso do Sul, André Puccinelli, cada cadeia produtiva. ao longo tem evidenciado nos discursos a Outro projeto em andamento, há dos anos, importância de aumentar os commais ou menos três anos, é o Arranjo empreendendo plexos de grãos e carnes, mas, Produtivo Local (APL). Um projeto pium esforço fundamentalmente, consolidar loto na cidade de Ribas do Rio Pardo, grandioso para que conta com um parque robusto de o plantio da cana-de-açúcar na diversificar região sul do estado, bem como madeira serrada instalado, com tenas florestas plantadas na região dências de aumento do quantitativo sua base leste. e qualitativo das empresas, visando econômica, O estado tem tomado a iniagregar valor na madeira. buscando ciativa na consolidação desta O estado de Mato Grosso do Sul alternativas ambiência, possibilitando insteve, no passado recente, cerca de para maior trumentos como o Zoneamento 500 mil hectares de florestas plantageração e Econômico Ecológico (ZEE), das, nas décadas de 1970 e 1980. Mas, distribuição Zoneamento Agroecológico por muitas variáveis adversas, não da renda aqui (ZAE), Fundo Constitucional do pudemos ter naquele momento um Centro-Oeste (FCO), exoneração cluster forte e pujante, onde a madeiproduzida da licença ambiental para as flora fosse matéria-prima tão requisitarestas plantadas; Arranjo Produtivo Local Madeira da e necessária como na nossa atualidade. e Móveis – Eixo Campo Grande-Três Lagoas (APL), Muito do que foi vivido serviu de lição para o Plano Estadual de Florestas (PEF), entre outros. aprendizado que acumulamos nos dias de hoje. A Especificamente quanto ao setor flores- necessidade de madeira é outra, a organização muital, o governo do estado de Mato Grosso do Sul, to mais focada que outrora, as questões ambientais conjuntamente com entidades como Sebrae/MS, voltadas para a sustentabilidade. Não há nem como Reflore/MS, Famasul, Fiems, e Câmara Setorial comparar com as décadas passadas. A tecnologia de Florestas (Seprotur), lançou, no ano de 2009, conquistada pelas empresas e a necessidade de dio Plano Estadual de Florestas. O referido estudo versificação que o estado vem buscando levam ao aponta uma área de aproximadamente 14 milhões crescimento da área plantada, principalmente com de hectares com muita aptidão para as florestas eucaliptos, devido aos recursos naturais e às vantaplantadas, sendo que as referidas áreas não têm gens comparativas de Mato Grosso do Sul. 7

A ç õ es de go v erno

setor florestal não é estratégico, e sim prioritário Afirmação é da secretária Tereza Cristina, da Seprotur, que aponta a necessidade de diversificar as cadeias produtivas florestais

O

setor florestal de Mato Grosso do Sul continuará em franco processo de crescimento com o surgimento de uma nova etapa: a diversificação das cadeias produtivas. Otimista, a secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, destaca que só este ano foram feitos pedidos de financiamentos para o

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plantio de florestas numa área de 100 mil hectares, com recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). Para Tereza Cristina, o estado vai atingir a meta de plantio de um milhão de hectares de florestas até 2020. “O Governo do Estado elegeu o setor florestal não apenas como estratégico, e sim como prioritário. A primeira etapa foi alcançada com o município de Três Lagoas, que é capital mundial da celulose”, disse a secretária. Dados da Seprotur mostram que a área plantada

com florestas – que hoje ultrapassa a marca de 600 mil hectares – é suficiente para ter mais três usinas de celulose. Porém, o estado e iniciativa privada querem mais. Está confirmado pela Seprotur que dezenas de empresas que fazem parte da cadeia produtiva do setor florestal querem se instalar em Mato Grosso do Sul e, na maior parte dos casos, os estudos de viabilidade técnica e econômica estão avançados. A secretária Tereza Cristina confirmou, ainda, a instalação de uma fábrica de MDF entre os municípios de Ribas do Rio Pardo e Água Clara, provando que a diversificação da cadeia produtiva está saindo do papel e tornando-se realidade. A secretária garantiu, também, todos os esforços do Governo do Estado em desburocratizar o setor, por se tratar de um segmento economicamente viável e ambientalmente correto, contribuindo para a geração de uma sólida e competitiva economia verde. Além da indústria de MDF – que terá como consequência a fabricação de móveis e esquadrias (portas e janelas) –, Tereza Cristina informou que o Governo do Estado busca empresas para trabalhar com madeira serrada e para a utilização na construção civil até 2020. A reivindicação do Governo do Estado agora está voltada para o parecer da Advocacia Geral União (AGU), que limitou a compra de terras por empresas estrangeiras. “Caso esta situação perdure, sem dúvida vai diminuir o ritmo de crescimento do estado, assim como a geração de empregos, mas o governador André Puccinelli está empenhado em resolver este problema junto à Presidência da República”, explicou Tereza Cristina. A secretária frisou que as fábricas são construídas para trabalharem em plena força por um período de 50 anos e, por isso, este parecer da AGU não deve permanecer valendo. “As empresas e os investidores precisam de segurança. Do contrário, os recursos financeiros não chegarão”, avaliou Tereza Cristina. Entretanto, enquanto este

imbróglio jurídico permanece sem se resolver, o Governo de Mato Grosso do Sul vem fazendo sua parte em um quesito de que os empresários sempre reclamam, com razão: a logística. Com um investimento de pouco mais de R$ 200 milhões, o Governo deve entregar mais 209 quilômetros de estradas da MS-140. A secretária disse ainda que o trabalho voltado para o setor florestal inclui, também, o carvão vegetal de madeira de reflorestamento para abastecer as indústrias siderúrgicas na produção de ferro gusa. Teresa Cristina observou que a iniciativa privada vem fazendo sua parte com esforço e racionalidade, principalmente com a diversificação do plantio com outras culturas, como a seringueira, no município de Cassilândia, cuja área plantada deve atingir 50 mil hectares em pouco tempo, além dos plantios – ainda incipientes – de culturas como a acácia e o mogno africano, que deverão ser utilizadas por muitas indústrias. Há também o pinus, nos municípios de Costa Rica, Figueirão e Alcinópolis. “No Governo, estamos fazendo a nossa parte, pelo fato de termos um financiamento para o plantio de madeira com duração de 15 anos e mais sete de carência”, observou Tereza Cristina. Para a secretária, a relação entre o Governo do Estado e a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS) é objetiva e bem sucedida há praticamente oito anos. “Juntos, contratamos uma empresa para fazer o Zoneamento Econômico e Ecológico (ZEE), que resultou em um estudo mercadológico de florestas, possibilitando um Plano Estadual de Florestas, cuja consequência foi uma ascensão rápida e planejada, gerando milhares de empregos no estado”, relembrou Tereza Cristina.

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se b rae em a ç ã o

pequenos empreendedores grandes empresas

para

Com a chegada das grandes indústrias, a demanda por serviços se multiplica e gera inúmeras oportunidades de pequenos negócios

A

produção de celulose em Três Lagoas não está trazendo desenvolvimento apenas para o próprio município, mas para Mato Grosso do Sul e para o País. Este filão de negócios despertou a atenção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no estado, que está antenado no que estas grandes empresas precisam e não podem produzir.

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Segundo o diretor técnico do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro, é justamente aí que começa a atuação na geração de pequenos empreendedores, cujo resultado é a circulação maior de dinheiro na cidade, assegurando os chamados empregos indiretos. “Depois que todos perceberam a oportunidade de grandes negócios com a silvicultura, ou seja, o Governo do Estado e a Reflore/MS, o Sebrae entrou em ação”, frisou. Para Estanqueiro, estes grandes investimentos possibilitaram a geração de oportunidades

para pequenos empreendedores, por meio De acordo com Estanqueiro, agora o setor do fornecimento de determinados produtos florestal vive uma fase de descentralização e serviços. “Se o Programa Mais Floresta das atividades do município de Três Lagoas, possibilitou ao pequeno e médio produtor o que significa mais oportunidade de negóver o negócio florestal além da possibilida- cios em outras cidades. “Mais indústrias esde do arrendamento da terra, o Sebrae co- tão chegando ao Estado e o Sebrae vai premeçou a capacitar pessoas para administrar parar este pessoal para novas oportunidades pequenos negócios, como a instalação de de negócios. A parceria com a Reflore é de empresas para produzir uniformes para os fundamental importância porque esta astrabalhadores das fábricas, lavanderias para sociação enxerga o negócio na frente. Hoje, estas roupas, hotéis, restaurantes, manuten- por exemplo, as 14 empresas associadas à ção de equipamentos e veículos e até mes- Reflore possibilitaram a criação de centemo o transporte de trabalhadores”, esmiuçou nas de microempresas, até mesmo em outras Estanqueiro. áreas, como a produDesta forma, o mução de hortaliças. Por COM A ELABORAÇÃO DO nicípio de Três Lagoas isso, vamos continuar MAPA DE NEGÓCIOS, – já conhecido como a a estimular o forneciCONSEGUIMOS GERAR capital mundial da cemento de serviços que MAIS OPORTUNIDADES, lulose – acabou geranas empresas precisem E HOJE, SÃO TANTAS AS do empregos para micomprar. As grandes NECESSIDADES, QUE FALTA empresas estimulam lhares de trabalhadores ATÉ MÃO DE OBRA EM que sequer colocam o os pequenos negócios. pé nas fábricas. “Sem Com a diversificação ALGUNS SETORES dúvida, com a elaboradas cadeias produtivas ção do mapa de negócios, conseguimos ge- dentro do setor florestal, outros negócios serar mais oportunidades, e hoje, são tantas rão gerados com a seringueira, as fábricas de as necessidades, que falta até mão de obra MDF, com o aumento da produção de carvão em alguns setores, sejam eles das fábricas vegetal para a siderurgia, enfim, a Reflore ou não”, explicou Tito Estanqueiro. Para ele, possibilitou a geração muitos empregos e um marco desta mudança foi a realização do trouxe renda a quem nada tinha”, avaliou Programa de Qualificação de Fornecedores Estanqueiro. (PQF). Depois do PQF, o Sebrae conseguiu mobilizar uma rede de pequenos empreendedores que fazem os serviços de limpeza da fábrica, fornecem alimentação e transporte, entre outros. No entanto, como muita gente passou a morar em Três Lagoas, isso acabou gerando uma série de negócios com a edificação de mais casas, mexendo com a construção civil e, como consequência, trazendo mais empregos e negócios para a cidade. 11

indústrias f l orestais

Organização é imprescindível para o desenvolvimento econômico Para Sérgio Longen, o setor florestal está forte e organizado com o eucalipto e se preparando para ser destaque com a seringueira

O

presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, considera de extrema importância que se tenha um elo entre o setor industrial e quem planta florestas no estado. Para Longen, por meio desta ligação, é possível fazer mapeamentos técnicos e produtivos com o objetivo de facilitar

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a escolha dos locais para a implantação de futuras indústrias, e até mesmo a ampliação das plantas já instaladas, bem como a definição de ações que precisam ser construídas em apoio ao setor de florestas plantadas. Na avaliação de Sérgio Longen, o papel da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS) torna-se imprescindível. “Nós, da Fiems, entendemos que a

Reflore exerce um papel fundamental para Mesmo dispondo de informações estrao desenvolvimento da cadeia produtiva flo- tégicas que permitem afirmar que a cadeia restal e, mais do que nunca, é uma base de produtiva florestal tem como carro-chefe o informações para todo o segmento em Mato fornecimento de matéria-prima para as indúsGrosso do Sul”, complementou Longen. Para trias de celulose e papel, Sérgio Longen forele, este setor contempla todas as áreas nece detalhes de como é possível diversificar produtivas, desde o plantio das florestas, esta produção. Ele diz que cada vez que se com o aproveitamento de terras degrada- implanta um novo sítio de celulose, automadas, possibilitando, inclusive, a implantação ticamente também se movimenta uma nova do sistema silvipastoril, que é a combina- frente de plantio. “Hoje o setor de eucalipto ção de árvores, pastagem e bovinos mane- ainda lidera esta expansão de florestas, até jados de forma integrada para incrementar porque já foi anunciado o segundo sítio da a produtividade, até as indústrias, que be- Eldorado Celulose, que representará outros neficiam a madeira milhares de hectares para transformá-la para atender essa nova A REFLORE EXERCE UM em celulose, papel planta produtiva. Além PAPEL FUNDAMENTAL PARA O e em energia. DESENVOLVIMENTO DA CADEIA disso, já temos o proSegundo Longen, tocolo de intenções de PRODUTIVA FLORESTAL E, hoje, no estado, pelo menos mais duas MAIS DO QUE NUNCA, É UMA existem variadas indústrias de celulose BASE DE INFORMAÇÕES PARA florestas, porém, lique vão se instalar no TODO O SEGMENTO EM MATO deradas pelo planEstado em busca do tio de eucalipto, eucalipto plantado em GROSSO DO SUL que é matéria-priMato Grosso do Sul. ma para as indústrias de celulose e papel e Porém, entendo que o plantio de seringueide mineração e siderurgia e, surgindo como ra veio para ficar e é uma grande frente de nova frente de desenvolvimento de flores- desenvolvimento da atividade industrial. Por tas plantadas, a seringueira, que permite a um bom tempo, teremos o eucalipto e a seextração do látex para a fabricação de bor- ringueira como líderes do desenvolvimento racha. “Trata-se de um novo polo que vem da agroindústria em relação à floresta planse formando de maneira bastante intensa tada”, detalhou Longen. em algumas regiões sul-mato-grossenses. Neste contexto, a Reflore acaba trazendo todas estas informações, aglutinando todas as ações no segmento de floresta e também dos setores que contemplam o desenvolvimento”, destacou Longen, acrescentando que, para a indústria, é de extrema importância o papel desempenhado pela Reflore, por não ser apenas uma associação, mas o espaço ideal para se buscar as informações do setor florestal. 13

M ÃO DE OBR A

mais Qualificação para o setor florestaL As áreas de prevenção de incêndios e segurança no trabalho têm as maiores demandas, e para os produtores, o foco está na viabilidade econômica e nos rumos do mercado

O

s pequenos e médios produtores rurais vão receber mais cursos sobre a gestão e viabilidade econômica do mercado e os trabalhadores serão cada vez mais instruídos nas áreas de combate a incêndios florestais e segurança do trabalho. Para Clóvis Tolentino, consultor do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul),

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com o crescimento do setor florestal, novas demandas surgem. Nestes oito anos de desenvolvimento acelerado do setor florestal, que acompanham a criação da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/ MS), Clóvis Tolentino disse que, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), centenas de cursos foram realizados e que a demanda da área florestal é crescente. “Começamos

orientando trabalhadores para os viveiros, manejo e operações com motosserra. Hoje, o setor se expandiu e já há demanda para a sangria da seringueira”, contextualizou Tolentino. Um dos agentes que contribuíram para o desenvolvimento do setor florestal no Estado foi o Programa Mais Floresta. “Fizemos um ciclo de palestras em 19 municípios, que contou com a participação de mais dois mil produtores e trabalhadores ligados aos sindicatos rurais”, disse Tolentino. Nestes ciclos de palestras foram levadas informações que permitiram aos produtores rurais diversificarem a produção, dando ênfase ao setor florestal. Na avaliação de Clóvis Tolentino, o Mais Floresta permitiu ao produtor conhecer os detalhes da produção e, ao invés de arrendar as terras, eles passaram a plantar florestas e vender a produção para as grandes empresas que transformam esta matéria-prima em celulose. “Agora,

o momento é de trabalharmos nos cursos para a prevenção de incêndios e de segurança no trabalho. O mais importante é que a demanda por cursos na área florestal continua em ascensão, o que mostra o quanto o setor vem se tornando cada vez mais dinâmico”, analisou Tolentino. Para ele, o trabalho desenvolvido pela Reflore – MS não é apenas de congregar grandes empresas, e sim de estabelecer contatos estratégicos em todos os pontos das cadeias produtivas ligadas ao setor florestal. “A Reflore existe antes do setor se desenvolver e isso significa que houve um planejamento que teve como resultado tudo isso que estamos vendo hoje, ou seja, um Mato Grosso do Sul mostrando a potencialidade de sua vocação florestal”, avaliou Tolentino.

M E R C A D o f l oresta l

MERCADO FLORESTAL Panorama Setorial

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I. Mercado Florestal

I.1. Indústria Mercado Florestal de Base Florestal

E

m 2012, a indústria mundial com ênfase para geração de valor do segmento 1. Indústria de Base Florestal de base florestal movimen- de celulose e papel. Apesar de outros países de tou cerca de US$ 1,1 trilhão, maior tradição florestal, como Estados Unidos, Em 2012, a indústriaconsiderando mundial de base florestal movimentou cercaedeFinlândia, US$ 1,1 trilhão, considerando Canadá estarem mais bemtanto colotanto produtos produtos de florestas naturais com fins comerciais como de plantadas florestais. de florestas plantadas como cados no ranking em termos de volume total de produção, o Brasil é considerado referência florestas naturaisnocom fins mundial O Brasil possui umade posição de destaque mercado de produtos florestais, com destaque para geração de valor do segmento de celulose e papel. À frenteinternacional do Brasil encontram-se com maior tradição e por suaspaíses práticas sustentáveis comerciais. na área como Canadá, Alemanha, Unidos,por Suécia, China,de França, e ter Finlândia, quase a Rússia, totalidade seus Áustria produtos O florestal Brasil possui uma posição deEstados destaque Indonésia. No entanto, o Brasil é considerado referência internacional por suas práticas sustentáveis e por ter no mercado mundial de produtos florestais, provenientes de plantios florestais. quase a totalidade de seus produtos provenientes de plantios florestais.

1.1. Brasil

1.1. Brasil

Entre 2005 e 2012, excetuando o segmento de os segmentos de celulose e de painéis reconsEntre 2005 compensados, e 2012, excetuando o segmento de ramos painéis compensados, os demaiscrescimento ramos da indústria tituídos, que todos apresentaram superior painéis todos os demais brasileira de base florestal apresentaram crescimento. O destaque ficou para as segmentos de celulose e de da indústria brasileira de base florestal apre- ao obtido pela economia brasileira no período painéis reconstituídos que apresentaram crescimento superior ao obtido pela economia brasileira no período sentaram crescimento. O destaque ficou para (Figura 1). (Figura 1). Figura 1. Produção dos Principais Segmentos da Indústria de Base Florestal Nacional Celulose 16

∆ = + 4,3 % a.a.

14

Mt

10

18

14 12

10,3

10

8

8

6

6

4

4

2

2

0

2005

2012

Consumo Interno

∆ = + 2,2% a.a.

16

13,9 Mt

12

Exportação

Papel

0

8,6

2005

10,0

2012

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0

Madeira Serrada

∆ = + 0,2% a.a. 17,6

17,8

2005

2012

Mm³

M mdc

Siderurgia a Carvão Vegetal e Bioenergia 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Painéis de Madeira Compensada 3,0

2,1

12 10

4

0,5

7,3

8 6

1,0

2012

∆ = + 9,1% a.a.

14

1,5

0,0

2005

16

∆ = - 2,2% a.a.

2,0

9,2

8,9

Painéis de Madeira Reconstituída

Mm³

Mm³

2,5

2,5

∆ = + 0,4% a.a.

4,0

2 2005

2012

0

2005

2012

Fonte: Pöyry, 2013

1.2. Mato Grosso do Sul No Mato Grosso do Sul, a cadeia produtiva de base florestal é formada por agentes econômicos ligados à produção, distribuição e consumo de bens e serviços produzidos pelos segmentos de produção de mudas, fertilizantes, máquinas e equipamentos, celulose, papel, serrados, siderurgia a carvão vegetal, painéis de madeira compensada e produção independente de madeira in natura. Todavia, no Estado não existem empresas dos segmentos de celulose solúvel, painéis reconstituídos e bioenergia (Figura 2).

2

1.2. Mato Grosso do Sul Mato Grosso do Sul ocupa um lugar de crescente importância entre os estados brasileiros no que se refere à expressividade de sua cadeia produtiva de base florestal. No estado, essa cadeia é formada por agentes econômicos ligados à produção, distribuição e consumo de bens e serviços produzidos pelos segmentos de produção de

mudas, fertilizantes, máquinas e equipamentos, celulose, papel, serrados, siderurgia a carvão vegetal, painéis de madeira compensada e produção independente de madeira in natura. Por outro lado, estão ausentes representantes dos segmentos de celulose solúvel, painéis reconstituídos e bioenergia (Figura 2).  

 

 

Figura  2.  Cadeia  Produtiva  de  Base  Florestal  em  Mato  Grosso  do  Sul  

Figura  2.  Cadeia  Produtiva  de  Base  Florestal  em  Mato  Grosso  do  Sul  

Segmentos  Não  Presentes  em  Mato  Grosso  do  Sul  

 

O parque industrial de base florestal de Mato Grosso do Sul é formado por cerca de 70 empresas distribuídas principalmente ao longo do eixo “Campo Grande-Três Lagoas” (Figura 3). Segmentos  Não  Presentes  em  Mato  Grosso  do  Sul  

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  parque industrial de base florestal do Mato Grosso do Sul é formada por a 70 empresas distribuídas a O   parque   industrial   de   base   florestal   do   Mato   Grosso   do   Sul  é   formada   por   cerca   de   70   empresas   distribuídas   OGrande-Três parque industrial base florestal Grosso do eixo “Campo Lagoas” (Figura 3).do Mato principalmente   ao  longo   do  de eixo   “Campo   Grande-­‐Três   Lagoas”   (Figura   3).  Sul     é formada por a 70 empresas distribuída    

do eixo “Campo Grande-Três Lagoas” (Figura 3).

Figura  3.  Principais  Aglomerações  de  Indústrias  de  Base  Florestal  em  Mato  Grosso  do  Sul  

Figura 3. Principais Polos de Indústrias de Base Florestal no Mato Grosso do Sul  

Figura 3. Principais Polos de Indústrias de Base Florestal no Mato Grosso do Sul  

Corumbá   Água  Clara  

Corumbá

Campo  Grande  

Corumbá

Água Clara

Três  Lagoas  

Empresas  

Sidrolândia  

Campo Grande

Celulose  

Campo Grande

Papel  

Ribas do Rio Pardo

Ponta  Porã  

Processadoras  de  Grãos  

Sidrolândia

Cerâmicas  

Sidrolândia

Polos   Painéis  de  Madeira  Compensada  

                                     Serrarias                                                                           Fonte:  Pöyry,  2013  

 

Três Lagoas

Dourados  

Siderurgia  à  Carvão  

 

Água Clara

Ribas  do     Rio  Pardo  

Ribas do Rio Pardo Dourados

Ponta Porã

Três Lagoas

 

Dourados Ponta Porã

 

  Empresas   Celulose   O  Estado  do  Mato  Grosso  do  Sul  é  um  dos  maiores  produtores  de  celulose  do  Brasil  e  um  importante  player   Papel do   segmento   de   siderurgia   a   carvão   vegetal.   Em   2013,   estima-­‐se   que   a   produção   sul-­‐mato-­‐grossense   de   esas à Carvão celulose  Siderurgia alcance  2,5   milhões  de  toneladas,   perfazendo  20%  da  produção  nacional.  No  segmento  de  siderurgia   a   carvão   vegetal,   estima-­‐se   que   a   participação   sul-­‐mato-­‐grossense   atinja   270   mil   toneladas,   o   que   representa   Celulose de Grãos cerca  de  Processadoras 5%  da  produção   de  ferro  gusa  nacional  (Figura  4).  Em  relação  aos  demais  produtos  de  base  florestal,   a   participação   do   estado   na   produção   nacional   é   menos   representativa,   não   chega   a   3%   da   produção   Papel nacional.  Cerâmicas       Polos Siderurgia à Carvão     Painéis de Madeira Compensada Processadoras de Grãos

Cerâmicas  

s

Serrarias Fonte: Pöyry, 2013

Painéis de Madeira Compensada Serrarias

21

O estado de Mato Grosso do Sul é um dos a carvão vegetal, estima-se que a participação maiores produtores de celulose do Brasil e um sul-mato-grossense atinja 270 mil toneladas, o importante player do segmento de siderurgia a que representa cerca de 5% da produção de ferro O Estadovegetal. do Mato Grosso do Sul é um dos maiores produtores denacional celulose do Brasil e4). um importante player do carvão Em 2013, estima-se que a progusa (Figura Em relação aos demais segmento de siderurgia a carvão vegetal. Em 2013, estima-se que a produção sul-mato-grossense de celulose dução sul-mato-grossense de celulose alcance produtos de base florestal, a participação do esalcance 2,5 milhões de toneladas, perfazendo 20% da produção nacional. No segmento de siderurgia a carvão 2,5 milhões de que toneladas, perfazendo 20% da atinja tado5% na da produção é menos representativegetal, estima-se a participação sul-mato-grossense produçãonacional de ferro gusa nacional (Figura 4). produção nacional. No segmento de siderurgia va, não chega a 3% da produção nacional.

  Figura 4. Estimativa da Participação do Mato Grosso do Sul na Produção Nacional de Celulose e de Figura  4.  Estimativa  da  Participação  de  Mato  Grosso  do  Sul  na  Produção  Nacional  de  Celulose  e  de   Ferro Gusa Carvão Vegetalem   em22013 Ferro   Gusa   a  Caarvão   Vegetal   013    

     

16  

Demais Estados Demais   Estados

Mato Groso do Sul

Mato  Groso  do  Sul

14   12  

Mt

M  t  

10   8   6   4  

16

14,7  14,7  

14 12 10 8

5,6

6

 5,6  

4 2

2   0 0  

 

Celulose

Ferro Gusa

Celulose  

Ferro  Gusa  

Fonte: Pöyry, 2013

 

                                                                                                                           Fonte:  Pöyry,  2013  

 

Em relação aos demais produtos de base florestal, a participação do Estado na produção nacional é inferior a 3% da produção nacional.

2. Área de Plantios Florestais 2. Área de Plantios Florestais

A  área  de  plantios  florestais  existentes  no  mundo  é  estimada  em  129  milhões  de  hectares,  sendo  que  a  China   concentra  31  milhões  hectares.  As  florestas  plantadas  aparecem  também  como  um  componente  estratégico   para  os  Estados  Unidos  (25  milhões  de  hectares)  e  Rússia  (14  milhões  de  hectares).  Na  América  Latina  existem   A áreadde existentes no mundo estimada emo129 milhõesPde hectares, sendo (que a China 15  milhões   e  hplantios ectares  florestais de  plantios   florestais,   com  déestaque   para   s  gêneros   inus   e  Eucalyptus   Figura   5).   concentra 31 milhões hectares. As florestas plantadas aparecem também como um componente estratégico   para os Estados Unidos (25 milhões de hectares) e Rússia (14 milhões de hectares). Na América Latina existem Figura  5.  Área  de  Plantios  Florestais  no  Mundo   15 milhões de hectares de plantios florestais, com destaque para os gêneros Pinus e Eucalyptus (Figura 5). China  

31  

EUA  

25   20  

Restante  da  Ásia   América  LaFna  

Brasil  

15  

Rússia  

14  

África  

12  

Europa  Ocidental   Oceania  

6   4  

2

2. Área de Plantios Florestais A área de plantios florestais existentes no mundo é estimada em 129 milhões de hectares, sendo que a China concentra 31 milhões hectares. As florestas plantadas aparecem também como um componente estratégico para

os Estados Unidos (25 milhões de hectares) e a Rússia (14 milhões de hectares). Na América Latina, existem 15 milhões de hectares de plantios florestais, com destaque para os gêneros Pinus e Eucalyptus (Figura 5). Figura 5. Área de Plantios Florestais no Mundo

Figura 5. Área de Plantios Florestais no Mundo Figura 5. Área de Plantios Florestais no Mundo China China EUA EUA Restante da Ásia Restante da Ásia América Latina América Latina Rússia Rússia África África Europa Ocidental Europa Ocidental Oceania Oceania Europa Oriental Europa Oriental

Brasil 2.1.2.1.Brasil

Brasil Brasil

4 4

0 0

3 3

12 12

6 6

15 15 14 14

China

20 20

31 31

25 25

EUA Restante da Ásia América Latina Rússia

14

África

12

Europa Ocidental

6

Oceania

4

Europa Oriental

3 0

10 10

M ha M ha

Fonte: Pöyry, 2013 Fonte: Pöyry, 2013

1

Brasil

20 20

30 30

40 40

10

Mh

Fonte: Pöyry, 2013

2.1. Brasil

2.1. Brasil Em 2012, a área brasileira de plantios florestais atingiu 7 Ema2012, a área brasileira de florestais plantios floresde 22%,Os enquanto outras espécies Em 2012, área brasileira de plantios atingiu 7,1plantios milhõesrepresentaram dePinus, hectares. plantios Eucalyptus 71% da áreade total e os plantios de Pinus, 22% Emtais 2012, a área brasileira dedeplantios florestais atingiu 7,1representam milhões hectares. Os total plantios representaram 71% da área total ehectares. os plantios Pinus, 22%. Outras espécies 7%de de de área nacional atingiu 7,1 milhões Osdeplantios 7%representam daflorestais área plantios floresdede plantios (Figura 6).Eucalyptus representaram 71% da área total e os plantios de Pinus, 22%. Outras espécies representam 7% de área nacional de plantios florestais (Figura 6). de Eucalyptus representaram 71% dessa área e os tais no Brasil (Figura 6). de plantios florestais (Figura 6). Figura 6. Distribuição da Área Brasileira de Planti Figura 6. Distribuição da Área Brasileira de Plantios Florestais por Cultura Figura 6. Distribuição da Área Brasileira de Plantios Florestais por Cultura Pinus 22% Pinus 22%

Outras 7% Outras 7%

Eucalyptus 71% Eucalyptus 71% Fonte: Pöyry, 2013 Fonte: Pöyry, 2013

Pinus 22% Acácia Acácia Seringueira Seringueira

Outra 7%

Paricá Paricá Teca Teca Outras Outras

Eucalyptus 71% Fonte: Pöyry, 2013 23

Em termos geográficos, a área brasileira de plantios fl Em termos geográficos, a área brasileira de plantios florestais concentra-se ao últimos longo da costa do país, entretanto, nos anos o maior crescimento da área

Em termos geográficos, a área brasileira de plantios florestais ainda se concentra ao longo da costa do país; entretanto, nos últimos anos, o maior crescimento dessas áreas concentrou-se em estados do centro do país (Figura 7). Figura 7. Distribuição da Área de Plantios Florestais no Brasil – 2012

RR

AP

PA MA

AM

CE

RN PB

PI AC

TO

RO

PE AL

BA

SE

MT GO MG Área de Plantios Florestais por Estado MG

1.492

SP

ES

1.186

PR

818

SC

646

BA

617

MS

597

RS

RJ SP PR SC

450

Outros

RS

860 0

500

1.000 K ha

1.500

2.000 Plantios Florestais

Fonte: Pöyry, 2013

24

MS

2.2 Mato Grosso do Suldo Sul 2.2. Mato Grosso 2.2. Mato Grosso doà Sul Em Mato Grosso Sul, o incentivo expansão da indústria de base florestal apresentou resultados

   

No   Mato   Grosso   Sul,   o incentivo   à   expansão   da   indústria   de   base   florestal   apresentou   resultados   mais   mais expressivos que a média nacional. Em 2012, a área de plantios de Pinus e Eucalyptus no estado expressivos   que  a  mSul,   édia  onacional.   Em   012,  a  área   de  indústria   plantios  dde   e  Pbase   inus  eflorestal    Eucalyptus   no  Estado  resultados   atingiu  614  mais   mil   No   Mato   Grosso   incentivo   à  2expansão   da   apresentou   atingiu 614 mil hectares, representando em um crescimento médio de 22% a.a. no período 2005-2012 hectares,   representando   um  crescimento   e  p2lantios   2%  a.a.  dne  o  Ppinus   eríodo   2005-­‐2012   (Figuras   expressivos   que  a  média  enm   acional.   Em  2012,  am  áédio   rea  dde   e  Eucalyptus   no   Estado  8a).   tingiu  614  mil   (Figuras r8).   hectares,   epresentando  em  um  crescimento  médio  de  22%  a.a.  no  período  2005-­‐2012  (Figuras  8).   Figura  8.  Área  de  Plantios  Florestais  em  Mato  Grosso  do  Sul       Figura  8.  Área  de  Plantios  Florestais  em  Mato  Grosso  do  Sul    

Eucalyptus   587,3  K  ha   Eucalyptus   587,3  K  ha  

614  K  ha   22 %   %   a.a a.a .   .  

614  K  ha  

22

Outras  Espécies   2,4  K  ha   Outras  Espécies   Pinus   2,4  K  ha   9,8  K  ha   Pinus   9,8  K  ha   Seringueira   14,9  K  ha   Seringueira   14,9  K  ha  

152  K  ha   152  K  ha  

2005

2012

2005

2012

 

               Fonte:  Pöyry,  2013  

                   Fonte:  Pöyry,  2013   Em   geográficos,   os   plantios   florestais   sul-­‐mato-­‐grossenses   estão   concentrados   nos   municípios   de   Três   Em termos geográficos, os plantios florestais sul-mato-grossenses estão concentrados nos muni   termos   Lagoas,   Rde ibas   do  Lagoas, Rio  Pardo,   Clara,   Brasilândia   e  Clara, Selvíria   (Figura  e9stão   ).   e Selvíria Em   termos   geográficos,   oRibas s  Ápgua   lantios   florestais   sÁgua ul-­‐mato-­‐grossenses   concentrados   cípios Três do Rio Pardo, Brasilândia (Figuranos   9). municípios   de   Três     Lagoas,  Ribas  do  Rio  Pardo,  Água  Clara,  Brasilândia  e  Selvíria  (Figura  9).   Figura  9.  Distribuição  Geográfica  da  Área  de  Plantios  Florestais  de  Mato  Grosso  do  Sul  -­‐  2012       Figura  9.  Distribuição  Geográfica  da  Área  de  Plantios  Florestais  de  Mato  Grosso  do  Sul  -­‐  2012      125    

Três  Lagoas  

Corumbá   Corumbá   Inocência   Ribas  do  Rio   Campo  Grande   Pardo   Ribas  do  Rio   Campo  Grande   Pardo   Água  Clara   Água  Clara  

Ribas  do  Três   Rio  PLagoas   ardo  

 82    

Ribas  dÁgua   o  Rio  CPlara   ardo  

82    7  8      

Água  Clara   Brasilândia  

 50      78      50      41    

Brasilândia   Selvíria  

Inocência   Selvíria  

Santa  Rita  do  Selvíria   Pardo  

 18      41    

Santa  Rita   do  Pardo   Inocência  

18    1  7      

Três  Lagoas   Aparecida  do  TInocência   aboado   Brasilândia   Aparecida   do  TGaboado   Campo   rande   Brasilândia  

17    1  2       12    1  2      

Campo   Grande   Nova   Andradina  

 1  11  2      

Nova  Andradina   Outros  

 11    

Três  LSelvíria   agoas  

Dourados   Dourados  

Outros   0  

50  

0   K  ha   50                  Fonte:  Pöyry,  2013                  Fonte:  Pöyry,  2013  

26

 

K  ha  

   

 125    

 169     100   100  

150   150  

 169     200   200  

DE MADEIRA 3.3. CONSUMO Consumo de Madeira Atualmente, são consumidos no mundo cerca de 1,1 bilhão de metros cúbicos de madeira oriunda Atualmente são consumidos no mundo cerca de 1,1 bilhão de metros cúbicos de madeira oriunda de plantios de plantios florestais, sendo 69% utilizados para fins industriais e 31% do volume destinado à produflorestais, sendo 31% do volume destinado a produção de calor e vapor e 69% utilizados para fins industriais ção de (Figura 10).calor e vapor (Figura 10). Figura 10. Distribuição do Consumo Mundial de Madeira de Plantios Florestais por Classe de Uso

Fonte: Pöyry, 2013

3.1. Brasil

27

3.1 Brasil

 

O consumo brasileiro de madeira proveniente de plantios florestais é de 179 milhões de metros cúbi   11.de Estimativa do Consumo no Brasil e cos por ano, sendo 75% destinado para fins industriais e 25% para Figura geração calor e vapor (Figurade 11).Madeira Figura  11.  Estimativa  do  Consumo  de  Madeira  no  Brasil  em  2012   Figura 11. Estimativa do Consumo de Madeira no Brasil em 2013 179  

200  

182

200

150  

131   131

150

Mm³/ano

Mm³/ano   Mm³/ano

200 Lenha   Industrial   Lenha 25%   Industrial 150 25%

100   100

Carvão   13%   Carvão 13%

48   48

50   50

0   0

Eucalyptus  

Pinus  

Madeira   Tratada   Eucalyptus Carvão   Painéis  RTratada econsFtuídos   Madeira

131

Total  

Lenha  Industrial   Total Indústria  Madeireira   Celulose  e  Papel   Lenha Industrial

 

Indústria Madeireira

182

100

Celulose  e   Papel   Celulose e Papel35%   35%

48 50

0 Indústria   Indústria Madeireira²   Eucalyptus Madeireira² 19%   19% Madeira Tratada Carvão

Pinus

            Carvão Fonte:  Pöyry,  2013   Fonte: Pöyry, 2013

  Madeira   Tratada   Madeira 1%   Tratada 1%

Carvão 13%

M

Painéis   Pinus Total Painéis ReconsFtuído Reconstituído s   s 7%   Lenha Industrial 7% Indústria Madeireira

Fonte: Pöyry, 2013

   

3.2. Mato Grosso do Sul 3.2Mato Mato Grosso do Sul 3.2. Grosso do Sul Mato Grosso do Sul são consumidos anualmente 12,1 milhõe 3.2. Em Mato Sulconsumidos anualmenteNo12,1 Mato Grosso Grosso do do Sul, são milhões de metros cúbicos de madeira

florestais, sendo 10,4 milhões destinados à produção de celulose, No  Mato  Grosso  do  Sul  são  consumidos  anualmente  12,1  milhões  de  metros  cúbicos  de  madeira  de  plantios   de plantios florestais, sendo 10,4 milhões destinados à produção demil celulose, 1madeira milhão à vegetal em 700 destinados a produção de serrad florestais,   sendo  do 10,4   ilhões   destinados   à   produção   de  milhões celulose,   ilhão   dmetros estinado   à   produção   de   carvão   No Mato Grosso Sulmsão consumidos anualmente 12,1 de1,0   metros cúbicos de cúbicos dedestinado plantios valor e vapor (Figura 12). produção de carvão vegetal e 700 mil metros cúbicos destinados à produção de serrados, painéis vegetal   e   7 00   m il   m etros   c úbicos   d estinados   à   p rodução   d e   s errados,   p ainéis   c ompensados   e   p ara   g eração   d e   florestais, sendo 10,4 milhões destinados à produção de celulose, 1,0 milhão destinado a produção de carvão valor   e  veapor   Figura   2).  cúbicos vegetal 700 (mil metros destinados de serrados, painéis compensados e para geração de compensados e 1para geração de calor aeprodução vapor (Figura 12). Figura 12. Consumo de Madeira in natura de Eucalyptus    valor e vapor (Figura 12). Figura  12.  Consumo  de  Madeira  in  natura  de  Eucalyptus  e  Pinus  em  Mato  Grosso  do  Sul   11,7 Figura 12. Consumo de Madeira in natura de Eucalyptus e Pinus no Mato Grosso do Sul 12   0,4 Eucalyptus   Pinus   1,0 12

11,8  

11.5  

11,7

2.5  

0.4   10  0.03    

2.0  

1.0  

10.5  

M  m³/ano  

Mm³/ano

M  m³/ano  

8

11.0  

6 10,4 4

10.0  

9.5       Celulose  e  Papel 28       Fonte:  Pöyry,  2013  

10 Celulose e Papel Siderurgia a Carvão Vegetal 8 Serrados Laminados e Compensados 6 Energia

3.0  

0,4 1,0

10.4  

 

1.5  

4

1.0  

2

0.5  

2

0 Eucalyptus  

Mm³/ano

12.0  

0,4

0.0   Eucalyptus

Pinus

 

Siderurgia   a  C2013 arvão  Vegetal Fonte: Pöyry,

 

Serrados

0,4    0.1     0,1  0.3     0,3 Pinus  

 

Compensados

0

10,4

Eucalyptus

Fonte:   Pöyry, 2013

 

Energia

 

Mundo

Vietnã   7%  

4. Produtos Produtos Não Madeireiros em Mato Grosso do Sul 4. Não Madeireiros no Mato Atualmente, Tailândia e Indonésia são os o monopólio da produção mundial de borraGrosso do Sul maiores produtores de borracha natural do cha natural, hoje responde por apenas 1% da

 

China   Br 6%   1

Índia   8%  

Malásia   mundo, respondendo por 31% e 27% da pro- produção mundial, não conseguindo suprir as Atualmente, Tailândia   e   Indonésia   são   os   maiores   produtores   de   borracha   natural   do   mundo,  9%   respondendo   dução total mundial, respectivamente. Além necessidades internas de sua indústria, em por   31%   e   27%   da   produção   total   mundial,   respectivamente.   Além   destes   dois   países,   o Vietnã tem   merecido   destes dois países, o Vietnã tem merecido aproximadamente 310 mil toneladas por ano. atenção  especial,  dado  o  seu  crescimento  em  termos  de  produção  nos  anos  recentes.  O Brasil,  que  no  início   o seu crescimento Os estados de São Paulo, Mato Grosso, Bahia 1%   doatenção século  XXespecial, detinha  o dado monopólio  da  produção  mundial  de  borracha  natural,  hoje  responde  por  apenas da  emprodução   mundial,   não  nos conseguindo   suprir   as   necessidades   internas   de   sua   produtores indústria,   em     termos de produção anos recentes. e Espírito Santo são os principais Indonésia   aproximadamente  310  mil  toneladas  por  ano.  Os  estados  de  São  Paulo,  Mato  Grosso,  Bahia  e  Espírito  Santo   O Brasil, que no início do século XX detinha (Figura 13). 27%   são  os  principais  produtores  (Figura  13).         Fonte:  Apabor  (2013)   Figura  13.  Distribuição  da  Produção  Mundial  e  Nacional  de  Látex  –  2012     Mundo   Brasil   Embora   o   Mato   Grosso   do     borracha   natural,   o   segmen Espírito  milhão   de   hectares   plantado Santo   Bahia   China   Brasil   atrás   apenas  de  São  Paulo.     Demais   13%   1%   Vietnã   7%  

6%  

1%  

Outros   10%  

 

Índia   8%  

Estados   7%  

Mato   Grosso   25%  

Malásia   9%   Tailândia   31%  

Indonésia   27%  

São  Paulo   54%  

    Grosso do Sul ainda não re- chegando a alcançar 1 milhão de   hectares planpresente uma posição de destaque na produção  tados em 2030, o que viabilizará a ocupação da Embora   o   Mato   Grosso   do   Sul   ainda   não   represente   uma   posição   de   destaque   produção   nacional   nacional de borracha natural, o segmento pre- segunda posição no rankingna   nacional, atrás ape- de   borracha   natural,   o   segmento   prevê   investimentos   em   novos   plantios   florestais   chegando   a   alcançar   1,0   vê investimentos em novos plantios florestais nas de São Paulo. milhão   de   hectares   plantados   em   2030,   o   que   viabilizará   a   ocupação   da   segunda   posição   no   ranking   nacional,   atrás  apenas  de  São  Paulo.       Embora Mato Fonte:  Apabor  (2013)  

 

29

 

H

II. Importância do Setor Florestal para Mato Grosso do Sul

II. Importância do Setor Florestal para o Mato Grosso do Sul

 

istoricamente, Mato Grosso do opção para o estado, ampliando a dinâmica da Sul tem concentrado grandes economia regional, fomentando a recuperação esforços na diversificação de de áreas degradadas, garantindo a preservação sua base econômica. Nesse do meio ambiente e dos ecossistemas, como o Historicamente,   o   Mato   Grosso   do   Sul   tem   concentrado   grandes   esforços   na   diversificação   de   sua   base   sentido, as florestas Pantanal, além de pter os ganhos econômica.   Nesse   sentido,   as   florestas   plantadas   splantaurgiram   como   excelente   opção   ara  incrementado o   Estado,   ampliando   a   dinâmica   da   economia   regional,   fomentando   recuperação  do de  pequeno áreas   degradadas,   a   preservação   das surgiram como a  excelente e médio garantindo   produtor rural. do  meio  ambiente  e  dos  ecossistemas,  como  o  Pantanal,  além  de  ter  incrementado  os  ganhos  do  pequeno  e   médio  produtor  rural.     As principais contribuições da indústria deflorestal   base florestal o estado de Mato Grosso do Sul As   principais   contribuições   da   indústria   de   base   para   o  para Estado   do   Mato   Grosso   do   Sul   são  são apresentadas   a  seguir.   apresentadas a seguir.  

econômicos 1.1. Indicadores Indicadores Econômicos 1.1.Produto Produto Interno Bruto 1.1. Interno Bruto

Em 2013, estima-se que o PIB do setor florestal sul-mato-grossense atinja R$ 5,8 bilhões, represenEm  2013,  estima-­‐se  que  o  PIB  do  setor  florestal  sul-­‐mato-­‐grossense  atinja  R$  5,8  bilhões,  representado  13%   do  Ptado IB  estadual   (Figura   14).   13% do PIB estadual (Figura 14).   Figura   14.   Estimativa   do   Produto   Interno   Bruto   do   estado   de   Mato   Grosso   do   Sul   por   Atividade   Econômica     Agropecuária   11%  

R$  44  bilhões   Serviços   63%  

                                                                                                                           Fonte:  Pöyry,  2013  

30

         

Indústria  de  Base   Florestal   13%  

Indústria  de   Transformação     2%   Construção  Civil     7%   UFlidade  Pública   3%   Indústria   ExtraFva  Mineral     1%  

 

23.0  73.8   47.6   12.1   33.4   7.3   3.1   2005   2012   23.0   47.6   12.1   ISSQN   IPTU   ICMS   Total   7.3   33.4   3.1   2005   2012   23.0                               12.1   ISSQN   ICMS            Fonte:   Prefeitura  IPTU   de  Três  Lagoas   (2013)   Total  

133.5   133.5  

 

M  R$  

M  R$  

M  R$  

m   parte   da   indústria   de   base   florestal   atinja,   em   2013,   cerca   de     s   Lagoas,   onde   se   observou   um   crescimento   de   22%   a.a.   da   arrecadação   tributária   (ISSQN,   ém   dá  uma   s,   estaduais   ed  emonstração   municipais.   de  força.  Estima-­‐se  que  a  arrecadação   to  florestal  para  as  economias  municipal  e  estadual  pode  ser  observada  a  partir  do   tre   o s   a nos   d e   2 005   e  2012,   decorrente   do  fem   orte  2013,   crescimento   nde   a  p   rodução   industrial.  Geração   de Tributos Arrecadação da   indústria   de   base   florestal   atinja,   cerca  1.2. onde   se   observou   um   crescimento   de   22%   a.a.   da   arrecadação   tributária   (ISSQN,   egos,  de  renda  e   is  e  municipais.   de  benfeitorias  para  o  estado  são  efeitos  decorrentes  desse  processo  (Figura   al  para  as  economias  municipal  e  estadual  pode  ser  observada  a  partir  do   s  de  2005  e  2012,  decorrente  do  forte  crescimento  na  produção   i ndustrial.   G eração   o  setor  florestal  também  dá  uma    demonstração   Em  termos  tributários,     observou   um   crescimento   de   22%   a.a.   da   arrecadação   tributária   (ISSQN,   nda  e   de  benfeitorias  para  o  estado  são  efeitos  decorrentes  desse  processo  (Figura   oriunda   das   empresas   que   fazem   parte   da   indústria   de   base   f 1.2. Arrecadação de Tributos 5    economias  municipal  e  estadual  pode  ser  observada  a  partir  do   e  2012,   decorrente   d o   f orte   c rescimento   n a   p rodução   i ndustrial.   G eração   Arrecadação Tributos  um   15.  Ecrescimento   volução  1.2. Tributária   no  a.a.   Município   de  Três   agoas,   2005-­‐2012   R$  500  milhões  em  tributos  federais,  estaduais  e  municipais.   de   22%   da   arrecadação   tributária   (ISSQN,   1.2. Arrecadação deLde Tributos benfeitorias  para  o  estado  são  efeitos  decorrentes  desse  processo  (Figura     demonstração  de  força.  Estima-­‐se  que  a  arrecadação   Em  d termos   o  snetor   florestal  industrial.   também  dGá  eração   uma   decorrente   o  forte  tributários,   crescimento   a  produção   ção  Tributária  Em   no  tM unicípio   de  Ttributários, rês  Loagoas,   2folorestal   005-­‐2012   Em termos setor florestal observada a partir do exemplo de Três Lagoas, ermos   t ributários,     s etor   t ambém   dtamá  uma   d emonstração   de  fatinja,   orça.   Estima-­‐se   que   a  arrecadação   A  importância  do  segmento  florestal  para  as  economias  municipal  e  es oriunda   das   empresas   que   fazem   parte   da   indústria   de   base   florestal   em   2013,   cerca   de     ias  para  o  estado  são  efeitos  decorrentes  desse  processo  (Figura   oriunda   das  uma empresas   que   fazem   parte   da  exemplo   indústria   florestal   atinja,   em   de 2013,   cerca   de  de   Três   Lagoas,   onde   se   observou   um   crescimento   bém dá demonstração de força. Estima-se onde sebase   observou um crescimento 22% a.a. da de     de   22%   a R$   5 00   m ilhões   e m   t ributos   f ederais,   e staduais   e   m unicipais.   tária  no  Município   de   Três  Lagoas,   2005-­‐2012   133.5  e  IPTU   R$  5que 00   m em  tributos   federais,   estaduais   municipais.   entre  os  tributária anos  de  2(ISSQN, 005  e  2012,   decorrente   do  forte  crescim a ilhões   arrecadação oriunda das empresas que fa-e  ICMS)   arrecadação IPTU e ICMS) en     de  novos  empregos,  de  renda  e   de  benfeitorias  para  o  estado  são  efeit A  importância  do  segmento  florestal  para  as  economias  municipal  e  estadual  pode  ser  observada  a  partir  do   Município   de  Três  zem Lagoas,   2005-­‐2012   parte da indústria de base 133.5   florestal atinja, tre os anos de 2005 e 2012, decorrente do forte A  importância  do  segmento  florestal  para  as  economias  municipal  e  estadual  pode  ser  observada  a  partir  do   15).       de   22%   a.a.   da   arrecadação   tributária   (ISSQN,   exemplo  em de  2013, Três   Lagoas,   se  milhões observou   um   crescimento   cerca deonde   R$ 500 em tributos fe- crescimento produção industrial. Geração de exemplo   de   Três   Lagoas,   onde   se   observou   um   crescimento   de   22%  na a.a.   da   arrecadação   tributária   (ISSQN,     crescimento   IPTU  e  ICMS)  entre  os  anos  d133.5   e  2005  e  2012,  decorrente   do  forte   na  p rodução   industrial.   Geração   derais, estaduais empregos, de nrenda e denbenfeitorias IPTU   e  ICMS)   entre  os  eamunicipais. nos  de  2005  e  273.8   012,  decorrente  dnovos o  Figura   forte   c1rescimento   produção   eração   5.  Evolução   Ta   ributária   o  industrial.   Município  Gdpara e  Três  Lagoas,  20 de  novos  empregos,  de  renda  e   de  benfeitorias  para  o  estado  são  efeitos  decorrentes  desse  processo  (Figura   de  novos  empregos,  de  renda  e   d e  benfeitorias  para  o  estado  são  efeitos  decorrentes  desse  processo  (Figura     A importância do segmento florestal para o estado são efeitos decorrentes desse processo 133.5   15).       73.8   47.6   15).  as     economias municipal e estadual pode ser (Figura 15).   33.4     Figura  15.  E23.0   volução   Tributária  no  Município  de  Três  Lagoas,  2005-­‐2012   47.6   1 Figura  15.  73.8   Evolução  Tributária  no  Município  de  Três  Lagoas,  2005-­‐2012     12.1   33.4   7.3   3.1    

73.8   47.6  

M  R$  

M  R$  

  2005   2012   33.4                                 73.8   23.0   ISSQN   IPTU   ICMS   Total            Fonte:  Prefeitura  de  Três  Lagoas  (2013)   73.8       12.1   05   2012   7.3   3.1       47.6   QN   ICMS   efeitura  dIPTU   e  Três  Lagoas   (2013)   Total   47.6         33.4     33.4     23.0   2005   2012   Três   Lagoas  (2013)   ação de Divisas 23.0     12.1     7.3   3.1   ISSQN   IPTU   ICMS   T 12.1       7.3   3.1   de2013   Divisas                               exportações   em   as   do   Mato   Grosso   do   Sul   totalizem   US$   4,5   bilhões.   Nesse   contexto,              Fonte:  Prefeitura  de  Três  Lagoas  (2013)     2005   2012   de   exportações   os   produtos   da   indústria   de   base   florestal   representarão   20%   da   pauta   2005   2012     visas as   exportações   Mato   Grosso   do   Sul  qtotalizem   US$   4,5   bilhões.   Nesse   contexto,     e  pdo    que   celulose   apel   responderão   pela   uase  totalidade   das   mesmas.   (Figura   1Total   6).   ISSQN   IPTU   ICMS       ISSQN   IPTU   ICMS   Total   os   da   indústria  1.3. de   florestal   representarão   Geração de Divisas20%   da   pauta   de   exportações     base                                   ações   do   Mato   Grosso   do   Sul   totalizem   US$   4,5   bilhões.   Nesse   contexto,              P    refeitura               das  dm ose  e  papel  responderão  pela  quase   (Figura          t  Fotalidade   onte:   e  Tesmas.   rês  Lagoas   (2013)   16).   Projeta-se que em 2013 as exportações de Mato Grosso do Sul totalizem US$ 4,5 bilhões. Nesse con          Fonte:   de  Três     dústria    de   base   florestal   representarão   20%  Prefeitura   da   pauta   de  Lagoas   exportações     (2013)   Mato   Grosso   do   Sul  quase   totalizem   US$   bilhões.   Nesse   contexto,     el   responderão   ptexto, ela   totalidade   das  produtos mesmas.   (Figura   16).  de estima-se que4,5   os da indústria base florestal representarão 20% da pauta de exporta   1.3. Geração de Divisas e   base   florestal   representarão   20%   da   pauta   de   exportações     Figura  1das 6.  Pmesmas. articipação   da  Indústria   ções estadual, sendo que celulose e papel responderão pela quase totalidade (Figura 16). d   e  Base  Fl   derão  pela  quase  totalidade  das  mesmas.  (Figura  16).        a  P2013   Figura  16.  Participação  da  Indústria  de  Projeta-­‐se   B   ase  Florestal   auta  das   e  Eexportações   xportações  ddo   o  EMato   stado   Grosso   do   Sul   que   nem   totaliz   lorestal  na  Pauta  de  Exportações  do  Estado   Figura   1 6.   P articipação   d a   I ndústria   d e   B ase   F   estima-­‐se   que   os   produtos   da   indústria   de   base   florestal   represent 1.3. de de Divisas   Geração 1.3. Geração Divisas estadual,  sendo   que  ec   elulose  e  papel  responderão  pela  quase  totalidade Celulose   Celulose   Papel   e       Projeta-­‐se   que   em   2013   as   exportações   do   Mato   Grosso   do   Sul   totalizem   4,5   bilhões.   Nesse   contexto,   Papel   US$  Outros   19.8%   Projeta-­‐se   que   em   2013  da   as  indústria   exportações   Mato   Grosso   do   Sul   totalizem   US$   bilhões.   Nesse   contexto,   estima-­‐se   que   os   produtos   de   do   base   florestal   representarão   20%   da  d4,5   pauta   de   exportações   Outros   Produtos   e   19.8%   estima-­‐se   que   os   produtos   da   indústria   de   base   florestal   representarão   20%   da   pauta   de   exportações   Produtos   e   Base   Florestal   estadual,  sendo  que  celulose  e  papel  responderão  pela  quase  totalidade  das  m esmas.   (dFigura   16).   estadual,   s endo   q ue   c elulose   e   p apel   r esponderão   p ela   q uase   t otalidade   d as   m esmas.   ( Figura   1 6).   Base   F lorestal   0.2%       0.2%      

Outros   Outros   Segmentos   Segmentos   80%   80%  

 

                                                                                                                           Fonte:  Pöyry,  2013                                                                                                                              Fonte:  Pöyry,  2013          

 

Outros   Segmentos   80%                                                                                                                              Fonte:  Pöyry,  2013                

31

1.4. Investimentos Setoriais Entre 2005 e 2012, Mato Grosso do Sul recebeu mais de R$ 15 bilhões em investimentos voltados à indústria de base florestal, promovendo uma verdadeira revolução industrial no município de Três Lagoas, um município historicamente sustentado pela pecuária e pelo setor público. Em 2012, os investimentos do segmento florestal no estado totalizaram R$ 830 milhões, incluindo investimentos industriais, implantação de plantios florestais e melhoria de

infraestrutura de apoio. Deste montante, R$ 190 milhões foram destinados para fins socioambientais, em comunidades influenciadas pelos empreendimentos de base florestal; outros R$ 52 milhões foram investidos em projetos de pesquisa e desenvolvimento. Os investimentos previstos para o período de 2014-2025 estão estimados em R$ 20 bilhões, contemplando instalação e expansão de unidades industriais e estabelecimento de plantios florestais no estado.

2. Indicadores Sociais 2. 2.Indicadores SociaisSocioambientais Indicadores 2.1. Geração de Empregos 2.

 

Indicadores Sociais

2.1. Geração de Empregos 2.1. deEmpregos Empregos 2.1. Geração Geração de

Em 2013, estima-se que o número de empregos mantidos pelo segm da ordem de 385 mil, sendo 40 mil empregos diretos, 115 mil indiret Em 2013, estima-se que o número de empregos mantidos pelo segmento florestalcom no Mato Grosso do de Sulempregos seja Em comparação o número total mantidos no estad Em o número de empregos nas indústrias atéresultantes a mão-de-obra rural, empregada Em  2013,   e2013, stima-­‐se   que    que número   de  empregos   mantidos   pelo   seegmento   florestal   ndiretos. o   ato   Grosso   do  Sul  seja   da ordem de 385 mil,estima-se sendo 40omil empregos diretos, 115 mil indiretos 230 doMefeito-renda. número totalmil de empregos da  mantidos ordem   dcom e  pelo 385   m il,   sendo   40   il   empregos   dGrosso iretos,   15   mil   iandiretos   e  florestal 230   mil   rrepresenta esultantes   do   edo feito-­‐renda.   segmento florestal em Mato nas atividades de silvicultura e colheita. Como no Em comparação o número total demempregos mantidos no1estado, atividade 10% Em   c omparação   c om   o   n úmero   t otal   d e   e mpregos   m antidos   n o   e stado,   a   a tividade   f lorestal   r epresenta  cerca   número do total empregos diretos. Os empregos gerados e mantidos pelo segmento florestal vão desde Suldeseja da ordem de 385 mil, sendo 40 mil em- setor operam predominantemente grandes emprede  10%  do  número  total  de  empregos  diretos.   áreas de gestão e comércio, até a grande mão-de-obra rural, em pregos diretos, 115 mil indiretos e 230 mil resultan- sas, estes postos de trabalho são formais, protegi   Os empregos gerados e mantidos pelo segmento florestal vão desde a mão-de-obra qualificada nas indústrias, colheita. Cabe ressaltar que, como no setor operam predominantem do efeito-renda. comparação o número pela legislação e usuários de pela benefícios que e usuários de empregos   erados  eEm  m antidos   pelo  mão-de-obra scom egmento   florestal   vão   desde    m ão-­‐de-­‐obra   qualificada   nas   áreasOs   detes gestão e gcomércio, até a grande rural,dos empregada atividades de silvicultura e indústrias   trabalho sãoanas formais, protegidos legislação deressaltar empregos mantidos estado, a atividade superam as obrigações trabalhistas. até  total a   mão-­‐de-­‐obra   rural,   nas   atividades   de   silvicultura   e   empresas, colheita.   Como   no   setor   colheita. Cabe que, comoempregada   nono setor operam predominantemente grandes estes postos de operam   trabalhistas. trabalho são formais, protegidos pela legislação e postos   usuários benefícios que superam obrigações predominantemente   grandes   empresas,   estes   são   formais,   pela   legislação   florestal representa cerca de 10% do número total de  detrabalho   Em Mato Grosso do protegidos   Sul, as o salário médio dos e   No Estado do Mato Grosso do Sul, o salário médio dos trabalhad trabalhistas. usuários   d e   b enefícios   q ue   s uperam   a s   o brigações   t rabalhistas.     de empregos diretos. trabalhadores indústria de base florestal de aos trabalhador R$ 1.280/mês,davalor 42% superior ao salárioé pago   Os gerados e o   mantidos segmenR$ 1.280/mês, valorde 42% superior aoflorestal   salário No Estado do empregos Mato Grosso Sul, o salário   salário pelo médio dos trabalhadores da indústria base é de pago No   Mato   Grosso   do  doSul,   médio   dos   trabalhadores   da   indústria   de  florestal base   é   de     R$ 1.280/mês, valorvão superior ao salário aos trabalhadores da agropecuária (Figura 15). Figura Salário Médio por Atividade florestal desde mão deao   obra qualificada trabalhadores agropecuária (Figura 17). Econômica no Estad R$  to 1.280/mês,   v42% alor   42%  asuperior   spago alário   pago   aos  taos rabalhadores   da  15. ada gropecuária   (Figura   17).  

 

FiguraFigura   15. Salário MédioM por Atividade Econômica no Estado MatodGrosso doGrosso   Sul do  Sul   17.  Salário   édio   por  Atividade   Econômica   no  do estado   e  Mato   1.400 1.400 1.200 1.000

1,000  

200 0

R$/mês  

R$/mês

400

900

 

 

1.000

900  

800  

600 400

600  

200

400  

0

200  

Agricultura e Pecuária 0  

Industria de Base Florestal

Fonte:  CAGED/MTE  (2013)  e  Pöyry      

900

800

Agricultura  e  Pecuária   Fonte: CAGED/MTE (2013) e Pöyry 32

1.200 1,280  

1,200  

800 600

1.280

1,400  

R$/mês

 

Agricultura e Pecuária

Fonte: CAGED/MTE (2013) e Pöyry

Industria  de  Base  Florestal  

 

2.2. Índice de Desenvolvimento

Industria d

0,57 0,36

2.2. Índice de Desenvolvimento

 

2.2. Índice de Desenvolvimento 2000

2010

2 atividadeaflorestal possui destaque , observa-se que entreé2000 e 2010 IDH1 dos munícios onde Outraaquestão ser ressaltada fazIDHM referência longevidade superior ao crescimento dos inRenda odo geral, um avanço na melhoria da qualidade de vida de suas populações no que se refere aos Outra   questão   a  de ser  indicadores ressaltada   faz   à   melhoria   de   indicadores   de   desenvolvimento   nos   à melhoria de referência   desenvolvimento dicadores observados para o estadohumano   como um IDHM Educação enda, educação e longevidade (Figura 16). IDHM Longevidade municípios   com   amplo   emprego   da  amplo atividade   florestal.   humano nos municípios com emprego da   todo. Observa-se que entre 2000 e 2010, houve   atividade florestal. um avanço na melhoria da qualidade de vida de Ao  analisar  o  IDH1  dos  munícios  onde  a  atividade  florestal  possui  destaque2,  o  crescimento  dos  indicadores  de   ura 16. IDH de Municípios Sul-Mato-grossenses Ao analisar o IDH dos Voltados muníciosà Atividade onde a Florestal suas populações no que se refere aos critérios renda,  educação  e  longevidade  é  superior  ao  crescimento  dos  indicadores  observados  para  o  Estado  como  um   atividade florestal possui destaque, o crescide renda (8%), educação (59%) de   e longevidade todo.   Observa-­‐se   que   entre   2000   e   2010,   houve   um   avanço   na   melhoria   da   qualidade   vida   de   suas   0,83 mento ndos indicadores de renda, educação e (10%) (Figura 18). populações   o  que   se  refere   a os   c ritérios   d e   r enda   ( 8%),   e ducação   ( 59%)   e   l ongevidade   ( 10%)   ( Figura   18).     0,75 0,71   0,66 Figura  18.  IDH1  Médio  dos  Municípios   sul-­‐mato-­‐grossenses  voltados  à  Atividade  Florestal2     0,57

0.83  

0,36

0.75   0.66  

0.71   0.57  

2000

0.36   2010

IDHM Renda IDHM Educação IDHM Longevidade

2000  

2010   IDHM  Renda  

O Índice de Desenvolvimento Humano monitora periodicamente o desenvolvimento econômico, social e humano dos municípios sob a ótica de IDHM  Educação   indicadores de educação, longevidade e renda, retratando um maior nível de desenvolvimento municipal quando esses indicadores se aproximam IDHM  Longevidade   do valor 1.   1 Três Lagoas, Brasilândia, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Selvíria e Aparecida do Taboado. 1

Pelas   próprias   características   da   atividade   de   silvicultura,   o   setor   estabelece   suas   bases   florestais   em   municípios   do   interior   do   país,   levando,   até   eles   investimentos   em   infraestrutura,   consumo   de   bens   de   11 produção  local,  fomentando  diversos  tipos  de  novos  negócios  em  áreas  muitas  vezes  esquecidas.     Pelas próprias características da atividade consumo de bens de produção local, fomentan   de silvicultura, o setor estabelece suas bases do diversos tipos de novos negócios em áreas florestais em municípios do interior do país, le- muitas vezes esquecidas. vando até eles investimentos em infraestrutura,

3. Áreas de Preservação

Em Mato Grosso do Sul, a contribuição do setor florestal para a conservação do meio ambiente pode ser comprovada em duas frentes principais: • Conservação de pelo menos 700 mil de hectares de florestas naturais sob a forma de Áreas de                                          Preservação                                            Permanente,                                     de Reservas Legais e de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, e   • Substituição na madeira oriunda de florestas nativas utilizadas para a produção de serrados, 1  O  Índice   de  Desenvolvimento   Humano   monitora  periodicamente   o  desenvolvimento   conômico,  ssob ocial   e  humano   envolvimento Humano monitora periodicamente o desenvolvimento econômico, social e humano dosemunicípios a ótica de dos  municípios  sob  a  ótica  de   carvão vegetal lenha, principalmente. indicadores   de   educação,   longevidade   e   retratando  municipal um   maior   nível  esses de   desenvolvimento   municipal   quando   esses   indicadores   se   ducação, longevidade e renda, retratando um maiorenível derenda,   desenvolvimento quando indicadores se aproximam

aproximam  do  valor  1.       1  Três  Ribas Lagoas,   rasilândia,   Água  Clara,   Ribas  do   Rio   Pardo,  Selvíria  e  Aparecida  do  Taboado.   asilândia, Água Clara, doBRio Pardo, Selvíria e Aparecida do Taboado.

   

11

33

A significativa porção de áreas de matas nativas entremeadas às plantações florestais permite que sejam protegidas e conectadas áreas de relevante interesse ambiental na paisagem, como as áreas às margens de rios e lagos,

fazendo com que os benefícios à conservação do solo e da água estejam presentes no manejo florestal, assim como a fauna local tenha fontes de alimento e abrigo para perpetuarem suas populações.

As empresas sul-mato-grossenses de base florestal preservam aproximadamente 1,2 hectares para cada hectare efetivamente plantado. Outras atividades intensivas na utilização de terras, por exemplo, a pecuária, preservam 0,1 hectares a cada hectare efetivamente utilizado.

Além disso, o crescimento do setor tem se pautado por adoção crescente de práticas sustentáveis que minimizam de forma significativa os impactos da atividade florestal sobre solos, recursos hídricos, flora e fauna. 34

No que concerne aos benefícios ambientais advindos das florestas plantadas, vale ressaltar que nenhum outro setor da economia tem concentrado tanta atenção ao cumprimento do Código Florestal Brasileiro.

III. Desafios e Alavancas da Indústria Sul-matogrossense de Base Florestal

A

preocupação com a economia, observada nas metrópoles mundiais, não chegou com o mesmo impacto ao setor florestal brasileiro. Embora reconheçam sinais de deterioração macroeconômica, lideranças e executivos de empresas nacionais de base florestal são quase unânimes em prognosticar um futuro positivo para o setor, em consequência das seguintes macrotendências: • Aumento populacional: até 2030, a população mundial deverá crescer em 1,3 bilhões de pessoas, eventualmente atingindo 8,5 bilhões. A riqueza crescente das economias emergentes criará um novo mercado de consumo, elevando o comércio internacional dos atuais US$ 18 trilhões por ano para cerca de US$ 28 trilhões. • Investimentos em Infraestrutura: para renovar e revitalizar a economia dos países desenvolvidos, a infraestrutura básica, cuja

maior parte foi criada há mais de cinquenta anos, precisará ser reformada e ampliada. Nas economias emergentes, será necessário que a infraestrutura se desenvolva continuamente para acomodar o crescimento e definir as fundações da expansão futura. Estima-se que os investimentos efetuados até 2030 em infraestrutura no mundo superarão US$ 2 trilhões contribuindo para 3% de aumento do PIB mundial. • Disputa por Recursos Naturais: o crescimento da população, o aumento das atividades industriais, a urbanização e a elevação da prosperidade provocarão uma luta por produtos básicos, em particular por alimentos, água, energia e commodities industriais (ex: papel e celulose). As empresas deverão continuar investindo no planejamento de cenários para se prepararem para os choques e para manterem a flexibilidade dos seus modelos de negócios. 35

Nesse   contexto,  espera-­‐se  que  o  mercado  de  produtos  de  base  florestal  evolua  da  seguinte  forma:           Papel e Celulose   Papel e Celulose   • Projeta-­‐se   que   o   consumo   mundial   de   papel   e   de   celulose   de   mercado   cresça   até   2030,   28%   e   43%,   • Projeta-­‐se   que   o   consumo   undial   de   papel   e   de   celulose   de   mercado   cresça   até   2030,   28%   e   43%,   respectivamente   (Figura  1m9).     Nesse contexto, espera-se que o19).   mercado de produtos de base florestal evolua da seguinte forma: respectivamente      (Figura     Figura  19.  Projeção   do  Consumo  Mundial  de  Papel  e  de  Celulose  de  Mercado   Figura  19.  Projeção  do  Consumo  Mundial  de  Papel  e  de  Celulose  de  Mercado       Papel   Celulose  de  Mercado   Papel  

Δ  =  +  2 8%   Δ  =  +  2 8%  

600   600   500  

70  60  

 223    

 336    

 223    

200   100   100   0  

 

36

50  40   40  30  

122  

30  20  

146   29  

122   51  

20  10  

29   2012   2012   Tissue   Imprimir   Tissue  

60  50  

146  

Imprimir  

10   0  

51   2030  

0  

2030   Embalagens  

 

Embalagens  

Fonte:  Poyry  

 

80  70  

 336    

300   200  

Celulose  de  Mercado  

85   Δ  =  +  44%   85   Δ  =  +  44%  

90  80  

M  toledas   M  toledas  

M  toledas   M  toledas  

400   300  

Fonte:  Poyry  

509   509  

398   398  

500   400  

0  

90  

 

 

59   59  

47   47  

28   28  

31   31   2012   2012   Fibra  Longa   Fibra  Longa  

38   38   2030   2030   Fibra  Curta   Fibra  Curta  

 

 

Siderurgia a Carvão Vegetal Siderurgia a Carvão Vegetal Siderurgia a Carvão Vegetal

 

 

 

• 11%   do   brasileiro aço   brasileiro   (4   milhões   de   toneladas)   é   produzido   como   uso   de   vegetal     • 11% do aço (4 milhões de tonelainfraestrutura, projeta-se quecarvão   o consumo de como   • 11%   do   aço   brasileiro   (4   milhões   de   toneladas)   é   produzido   como   uso   de   carvão   vegetal   como   biorredutor.   Exemplo   singular   em   um   mundo   movido   a   outro   carvão,   o   carvão   mineral   -­‐   um   das) são produzidos com o uso de carvão aço no Brasil passe dos atuais 66 milhões biorredutor.   Exemplo   singular   em   um   mundo   movido   a   outro   carvão,   o   carvão   mineral   -­‐   um   energético  importante,  porém  fonte  de  energia  altamente  poluidora.  Em  um  cenário  marcado  pelo   vegetal como biorredutor. Exemplo singude toneladas por ano para 113 milhões de energético  importante,  porém  fonte  de  energia  altamente  poluidora.  Em  um  cenário  marcado  pelo   aumento   populacional   e   pelo   crescimento   da   renda,   bem   como,   dos   investimentos   em   laraumento   em um mundo outro carvão, anuais 2030 No em   populacional   e  aqpelo   da  ntoneladas dos   investimentos   infraestrutura,   pmovido rojeta-­‐se   ue  o  ccrescimento   onsumo  de  aço   o  renda,   Brasil  pbem   asse   dcomo,   os  em atuais   66  (Figura m ilhões  20). de  toneladas   o infraestrutura,   carvão mineral – um energético impor-de   entanto, o aumento da66  entanto,   produção de aço da   rojeta-­‐se   que  de   o  ctoneladas   onsumo   aço  no  em   Brasil   passe   dos  a20).   tuais   milhões  d toneladas   por   ano   para  p113   milhões   anuais   2030   (Figura   No   o  e   aumento   por   ano   para  fonte 113   milhões   de   toneladas   2030  no (Figura   tante, porém de energia altamenteanuais   em   verde Brasil,20).   ou No   seja,entanto,   de aço o   à aumento   base de da  

 

poluidora. Em um cenário marcado pelo aumento populacional e pelo crescimento da renda, bem como dos investimentos em

carvão vegetal, dependerá da adoção de uma política nacional clara para promover a atividade.

         

produção  de  a uma     política  n produção  de  aço  verde  no  Brasil,  ou  seja,  de  aço  à  base  de  carvão  vegetal,  dependerá     da  adoção  de     uma  política   clara   ara  promover   produção   de  naacional   ço  verde   no  Bprasil,   ou  seja,  dae    aatividade.   ço  à  base  de  carvão  vegetal,  dependerá  da  adoção   de   20.  Proj Figura   uma  política  nacional  clara  para  promover  a  atividade.     Figura  20.  Projeção  do  Consumo  Brasileiro  de  Aço     Figura  20.  Projeção  do  Consumo  Brasileiro  de  Aço   Δ  =  +  71%   Δ  =  +  71%  

120   120  

113   113  

M  toneladas   M  toneladas  

100   100   80   80   60  

66   66  

60   40   40   20   20   0   0  

Fonte:  Poyry  

2012  

2030  

2012  

2030  

Fonte:  Poyry  

   

 

 Fonte:  Poyry     Serrados e Painéis de Madeira   Serrados e Painéis de Madeira • No  Brasil,  o  con   Serrados e Painéis de Madeira cerca  de  R$  6,0 • No Brasil, o consumo de madeira serrada proveniente de plantios florestais movimenta anualmente • No  Brasil,  o  consumo  de  madeira  serrada   proveniente   de  plantios  florestais  movimenta  anualmente     enquanto   o   co cerca de R$ 6,0 bilhões. Entre 1992 e 2011, poroveniente   consumo de serrados de madeira nativa cresceu 29%, cerca  de  R$  6,0  bilhões.  Entre  1992  e  2011,  o  consumo  de  serrados  de  madeira  nativa  cresceu  29%,   • No  Brasil,  o  consumo  de  madeira  serrada   de  plantios  florestais  movimenta  anualmente   2030,  projeta-­‐s enquanto crescimento dede   160%. Em enquanto  oo  consumo consumo  do do  serrados serrados  de de  reflorestamentos reflorestamentos  experimentou experimentou   crescimento   160%.     Em   cerca  de  R$  6,0  bilhões.  Entre  1992  e  2011,  o  consumo  de  serrados  de  madeira  nativa  cresceu  29%,   de   14  milhões  d produção   a 2030,  projeta-­‐se  que  o  consumo  brasileiro  de  madeira  serrada  de  plantios  florestais  atinja  a  marca   enquanto   o   consumo   do   serrados   de   reflorestamentos   experimentou   de   160%.     Em   2030, projeta-se que o consumo brasileiro de madeira serrada de plantioscrescimento   florestais atinja a marca de  madeira  dse  óli uma   p olítica   n de   1 4   m ilhões   d e   m ³   p or   a no,   p erfazendo   u m   m ercado   d e   R $   1 0   b ilhões   ( Figura   2 1).   O utros   p rodutos   2030,  projeta-­‐se  que  o  consumo  brasileiro  de  madeira  serrada  de  plantios  florestais  atinja  a  marca     de 14 milhões de m³ por ano, perfazendo um mercado de R$ 10 bilhões (Figura 21). Outros produtos   sólida,   ortas,   pisos  e  embalagens,   seguirão   endência   imilar.  21).  Outros   de  m 14  adeira   milhões   de  mc³  omo   por  p ano,   perfazendo   um  mercado   de  R$  1t0   bilhões  (sFigura   produtos   Figura  21.  Proj de madeira sólida, como portas, pisos e embalagens, seguirão tendência similar. Figura  20.  Proj   madeira  sólida,  como  portas,  pisos  e  embalagens,  seguirão  tendência  similar.   de     Figura   2 1.   P rojeção   d o   C onsumo   B rasileiro   d e   M adeira   S errada       Figura  21.  Projeção  do  Consumo  Brasileiro  de     Madeira  Serrada     16  

Δ  =  +  75%   Δ  =  +  75%  

16   14  

M  mM   ³   m³  

14   12   12   10   10   8   8   6  

14   14  

8   8  

6   4   4   2   2   0   0   Fonte:  Poyry   Fonte:  Poyry  

   

2012  

2030  

2012  

2030  

Fonte:  Poyry  

   

Fonte:  Poyry  

   



37 No  Brasil,  o  con cerca  de  R$  6,0

manterem  a  flex

 

  Nesse  contexto,  espera-­‐se          

• A  Aindústria   indústria mundial   mundial de de movimenta anualmente US$75   75bilhões   bilhõesde   e, nos últimos de  painéis painéis   de  madeira madeira   movimenta   anualmente   dólares   e   e   nos   • A   indústria   mundial   de   painéis   de   madeira   movimenta   anualmente   75   bilhões   de   dólares   nos     anos, apresenta um crescimento vigoroso. O mercado brasileiro de painéis cresceu, em média, 15% últimos   anos  anos   apresenta   um  ucrescimento   vigoroso.   O   mOercado   brasileiro   de  dpe  ainéis   cresceu  em   mm édia   últimos   apresenta   m   crescimento   vigoroso.     mercado   brasileiro   painéis   cresceu  em   édia   • Projeta-­‐se   que   o ao ano, nos últimos anos. estima-se queqoue   nacional de dpainéis de dmadeira 15%   ao  aano,   os  núos   ltimos   10  a1nos.   E2030, m  E2m   030,   estima-­‐se   o  coonsumo   nacional   e  dpe  ainéis   e  dm 15%   o  anno,   ú10 ltimos   0  Em anos.   2030,   estima-­‐se   qconsumo ue    consumo   nacional   painéis   e  adeira   madeira   respectivament atingirá   113 3  m dde e  m iindicador ndicador   886% 6%   ssuperior uperior   o bservado   atualmente   (Figura   22).   atingirá   1ilhões   3  milhões   d³,   e  m ³,  indicador   86%   superior   observado   atualmente   (Figura   22).   atingirá milhões m³, observado atualmente (Figura 22).       Figura  19.  Proje Figura   2.  Expectativas   para    Mercado   Brasileiro   Painéis   Madeira   Figura   22.  E2xpectativas   para   o  Moercado   Brasileiro   de  dPe   ainéis   de  dMe  adeira    



   

   

14   14  

+  86%   Δ  =  Δ+  =8  6%  

13  13   •

12   12  

8  

8  

6  

6  

4  

4  

2   0  

Fonte:  Poyry   Fonte:  Poyry  

Biomassa

 

 

0  

7   7  

 

Investimentos  em infraestrutura  bá 500   e   ampliada.  398   Na continuamente  p 400   que   os   investim contribuindo   ar   300    2p 23  

• 200   Disputa  por  Recu

urbanização  e  a   146   por  alimentos,  á continuar   invest 29   0   manterem  a2012    flex

2   2  

100  

2002   2002   2002   2002  

2012   2012   2012   2012  

MDF   MDF  

MDP   MDP  

2022   2030   2022   2030   HDF   HDF  

Biomassa Biomassa

 

 

  Im Nesse  contexto,  Tissue   espera-­‐se   Fonte:  Poyry    

        Apesar   de   ainda   incipiente,   é   esperado   um   significativo   crescimento   da   demanda   por   biomassa   de   • Apesar de ainda incipiente, é esperado um significativo crescimento da demanda por biomassa • Projeta-­‐se   que   o • Apesar   de   ainda   incipiente,   é   esperado   um   significativo   crescimento   da   demanda   por   biomassa   de   plantios  florestais  para  a  geração  de  energia,  principalmente  na  forma  de  produtos  industrializados,   • respectivament 11%   do   aço   br plantios  florestais  para  a  geração  de  energia,  principalmente  na  forma  de  produtos  industrializados,   de como   plantios florestais para a No   geração de foram   energia, principalmente na forma de produtos induspellets   e   briquetes.   mundo   consumidos   17   milhões   de   toneladas   de   “pellets”   de   biorredutor.   Ex   como   pellets  ecomo e   mundo   foram   17   cmilhões   de   “pellets”   de   trializados, pellets eNo   briquetes. No mundo consumidos dede   toneladas de madeira   m  briquetes.   2012.   Mantendo   a  tendência   aconsumidos   tual,  foram a  demanda   hegará  17 ade    4milhões 2  toneladas   milhões   toneladas   anuais   energético  impo Figura   1 9.   P roje madeira   e030   m  madeira 2(012.   M2antendo    tendência  aatual,   a  demanda   a  42  m ilhões  dae  42 toneladas   nuais   até  2de Figura   3).  2012.aMantendo pellets em tendência atual,chegará   a demanda chegará milhõesade aumento   popu   até   2 030   ( Figura   2 3).     toneladas anuais até 2030 (Figura 23). infraestrutura,  p Figura  23.  Mercado  Mundial  de  Pellets  de  Madeira  –  2012  e  2030   por   ano   para   1 Figura  23.  Mercado  Mundial  de  Pellets  de  Madeira  –  2012  e  2030     600     30     30       500       13   398     13     400       5   5     3     300   1  5    223     5   3       1       200       146   100           29   0       2   2012   0,1       2   0,1     M     toneladas Tissue   Im M     toneladas 2012 •

M  toledas  

 

 

2  

 +  250%   Δ  =  +Δ    2=50%  

M  toledas  

Mm³  

Mm³  

10   10  

600  

2012 2030 38

 

 

Fonte:  Poyry  

2030

 



   

  Fonte:  Poyry  

Disputa  por  R urbanização  e   por  alimentos continuar   inv manterem  a  f

  Nesse  contexto,  espera Látex     Em adição aos produtos madeireiros, também que o consumo dea   eborracha natural Em   adição   aos   produtos   madeireiros,   também   existem   pindicam erspectivas   promissoras   para   volução     do   mercado   existem perspectivas promissoras para a evolucrescerá mais que a produção, atingindo 17 mide   produtos   não   madeireiros.   Em   especial   para   o   Brasil   e   para   o   Mato   Grosso   do   Sul,   destacam-­‐se   as   boas   expectativas   do  mercado   mundial  de   látex.   ção do mercado de produtos não madeireiros. lhões de toneladas, em 2030, para uma  produção   Em especial para o Brasil e para Mato Grosso do de 13 milhões de toneladas. Para o Brasil, estu• Projeta-­‐se   qu No   contexto   mundial,   projeções   da   Pöyry   indicam   que   o   consumo   de   borracha   natural   crescerá   mais   que   a   Sul, destacam-se as boas expectativas do merca- dos realizados pela Pöyry projetam que, em 2030,respectivame produção  atingindo  17  milhões  de  toneladas  em  2030  para  uma  produção  de  13  milhões  de  toneladas.  Para  o   do mundial de látex. o consumo brasileiro de borracha atingirá 511 mil Brasil,  estudos  realizados  pela  Pöyry  projetam  que  em  2030  o  consumo  brasileiro  de  borracha  atinja  511  mil   Figura  19.  Pro No acontexto mundial, toneladas   o  ano  (Figura   24).       projeções da Pöyry toneladas ao ano (Figura 24).     Figura  24.  Projeção  do  Consumo  Brasileiro  de  Borracha  –  2012  e  2030     600  

Látex

600  

Δ  =  +  70%  

500  

500  

540   M  toledas  

400  

K  toneladas  

400   300  

39

310  

300  

 2

200  

1

100  

200  

2

0  

20

100   0   Fonte:  Poyry      

Novos Produtos

Tissue  

2012  

2030  

 

Fonte:  Poyry  

 

Novos Produtos Neste momento, a indústria florestal está viAs microfibrilas são obtidas a partir de ce• 11%   do   aço  

  venciando um período de grande agitação para lulose ou polpa de madeira. As fibrilas possi-biorredutor.   Neste  momento,  a  indústria  florestal  está  vivenciando  um  período  de  grande  agitação  para  promover  novos   energético  im promover novos produtos e modelos de negócio bilitam umà   material base dee  madeira leve enão   produtos   e   modelos   de   negócio   com   foco   e   biocombustíveis   base   de   àmadeira   de   produtos   po madeireiros.   Já   existe   tecnologia   àconsolidada   para   transformar   madeira   em  como óleo   o combustível   e   resina   de   com foco em biocombustíveis base de madeira durável que, assim plástico, pode seraumento   infraestrutur Pinus   em   biodiesel.não madeireiros. Já existe tecno- moldado. Ele pode ser utilizado para várias finae de produtos por   ano   para   logia consolidada para transformar madeira em lidades em papel, painéis, móveis, automóveis, Ademais,   a   indústria   florestal   tem   a   oportunidade   de   cada   vez   melhor   satisfazer   os   mercados   de   produtos   óleo combustível e resina de Pinus em biodiesel.e   de  eletrônicos, alimentos, farmacêuticos, químicos,   que   incluem   microfibras   e   nanocelulose,   novos   produtos   à   base  produtos de   fibras   de   madeira,   como   Ademais, a indústria florestal tem a oportu- ecosméticos e produtos de construção.   madeira   compensada   maleável,   papelão   termoformável    biocompostos.   As fibrilas podem substituir materiais como   nidade de cada vez melhor satisfazer os merAs  cados microfibrilas   são   obtidas   a   partir   de   incluem celulose   ou   de   madeira.   As   fibrilas   possibilitam   um   material   de produtos químicos, que mi-polpa   o plástico, determinados produtos químicos e à   base   de   madeira   leve   e   durável   que,   assim   como   o   plástico,   pode   ser   moldado.   Ele   pode   ser   utilizado   para   crofibras e nanocelulose, e de novos produtos alumínio. Por exemplo, uma película de embavárias   finalidades   em   papel,   painéis,   móveis,   automóveis,   eletrônicos,   alimentos,   produtos   farmacêuticos,   à base de fibras de madeira, como madeira lagem feita de celulose nanofibrilada pode ser cosméticos  e  produtos  de  construção.       compensada maleável, papelão termoformável utilizada em embalagens de alimentos, em vez e biocompostos. de plástico, para manter os produtos frescos.   39

O que essas macrotendências   As   fibrilas   podem   substituir   materiais   como   o   plástico,   determinados   produtos   químicos   e   alumínio.   Por   para Mato Grosso do exemplo,   significam uma   película   de   embalagem   feita   de   celulose   nanofibrilada   pode   ser   utilizada   em   embalagens   de   alimentos,  em  vez  de  plástico,  para  manter  os  produtos  frescos.   Sul?    

O  que  essas  

macrotendências  

significam   para   o  Mato  Grosso  do  Sul?  

Mato Grosso do Sul é a “bola da vez” do • aumento de 15% do PIB per capita estadual,   • Investimentos  em O  Mato  Grosso  do  Sul  é  a   “bola   da   do  setor  florestal  brasileiro.     Os  determinantes   estruturais   avoráveis   setor florestal brasileiro. Osvez”   determinantes • recuperação e conservação de faproxiinfraestrutura  bá ao   estruturais desempenho   competitivo   estado   são  compedisponibilidade   de   água,   solos  500 produtivos   e   ambiente   político   favoráveis ao do   desempenho madamente mil hectares atualmente e   ampliada.   Na favorável  ao  desenvolvimento  de  novos  negócios  de  base  florestal.     titivo do estado são disponibilidade de água, degradados. continuamente  p   solos produtivos e ambiente político favoráEm Mato Grosso do Sul, a ampliação dos beque   os   investim Evidenciando  essa  vantagem  comparativa,  grupos  nacionais  e  internacionais  planejam  para  os  próximos  cinco   par vel ao desenvolvimento de novos negócios de nefícios econômicos e sociais do setor florestal anos   implantação   de   três   novas   linhas   produtoras   de   celulose   de   fibra   curta   no   estado,   o   que   gerará  contribuindo   os     seguintes   benefícios  à  população  sul-­‐mato-­‐grossense:   pode ser obtida pela formação de clusters base florestal. flo• Disputa  por  Recu   Evidenciando essa vantagem comparativa, restais regionais de indústrias que já operam urbanização  e  a   • injeção  de  mais  de  R$  20  bilhões  em  investimento  na  economia  regional,   grupos nacionais e internacionais planejam no estado, como siderurgia a carvão vegetal e por  alimentos,  á • geração  de  mais  de  40  mil  empregos  diretos,   para os próximos cinco anos a implantação de serrarias, bem como pela atração de novas in-continuar   invest • aumento  de  15%  do  PIB  per  capita  estadual,   três• novas linhas eprodutoras dede   celulose de fi- dústrias, exemplo, painéis reconstituídosmanterem  a  flex recuperação    conservação   aproximadamente   500  mil  hpor ectares   atualmente   degradados.       bra curta no estado, o que gerará os seguintes e pisos laminados, produtores de móveis e de Nesse   ontexto,  espera-­‐se No  Mato  Grosso  do  Sul,  a  ampliação  dos  benefícios  econômicos  e  sociais  do  setor  florestal  pode  ser  obtida   benefícios à população sul-mato-grossense: biocombustíveis. Outros clusters florestais cdo   pela   formação   de  de clusters   florestais   regionais   de  inindústrias   já   operam   valores no   estado,   como   siderurgia   • injeção mais de R$ 20 bilhões em Brasilque   movimentam superiores a R$ 1 à     carvão  vegetal  e  serrarias,  bem  como  pela  atração  de  novas  indústrias,  por  exemplo,  painéis  reconstituídos  e   vestimento na economia regional, bilhão por ano, além de gerarem cerca de R$ pisos  laminados,  produtores  de  móveis  e  de  biocombustíveis.  Outros  clusters  florestais  do  Brasil  movimentam   • superiores   geração ade de milalém   empregos 400 milhões e uma massa valores     um  mais bilhão   por  40 ano,   de   gerarem   cerca   de   R$  em 400  impostos milhões   em   impostos   e     usalarial ma   massa   diretos,a  R$  150  milhões  de  reais  (Figura  25).   superior a R$ 150 milhões de reais (Figura 25). salarial  superior   • Projeta-­‐se   que   o respectivament   Figura  25.  Etapas  de  Formação  de  um  Cluster     Figura  19.  Proje  

600   500  

398  

M  toledas  

400  

40

 

100  

146  

0  

29  

Fonte:  Poyry  

   

 223    

200  

 

 

Fonte:  Poyry  

300  

2012   Tissue  

Im

que   os   investimen contribuindo  para  

 

Disputa  por  Recur urbanização  e  a  el   Em relação aos produtos florestais não madamente 100 mil hectares. por  alimentos,  águ Em  relação  aos  produtos  florestais  não  madeireiros,  os  investimentos  atualmente  realizados  no  Mato  Grosso   continuar   investin deireiros, os investimentos atualmente realizaEntretanto, a atração de novos empreendido   Sul   para   formação   de   seringais   poderão   tornar   o   estado   um   importante   player   nacional   do   mercado  manterem   de   a  flexib dos em Mato rGrosso donSul para formação deà  população   mentos esul-­‐mato-­‐grossense:   a consolidação dos que já existem borracha   natural,   esultando   os  seguintes   benefícios     para enAlex N   seringais poderão tornar o estado um impor- demandam esforços do governo local Nesse  contexto,  espera-­‐se  q Comme • aumento   do  PIB  edo stadual   em  aproximadamente   um  bilhão   de  Reais   por  ano,   ao desenvolvimento tante player nacional mercado de borracha frentar fatores limitantes   • geração   d e   m ais   d e   2   m il   e mpregos   d iretos   e   i ndiretos,   e   natural, resultando nos seguintes benefícios à setorial no médio e longo prazo.   • recuperação  e  conservação  de  aproximadamente  100  mil  hectares.   população sul-mato-grossense: Mato Grosso do Sul é o estado mais   • aumento do PIB estadual em aproxima- caro para se transportar madeira   no Brasil. Entretanto,  a  atração  de  novos  empreendimentos  e  a  consolidação  dos  que  já   existem  demandam  esforços   • Projeta-­‐se   que   o   c damente umenfrentar   bilhão de Reaislimitantes   por ano, ao  desenvolvimento   Enquanto nosetorial   território do  governo   local  para   fatores   no  msul-mato-grossense édio  e  longo  prazo.     se respectivamente  (   • geração de mais de 2 mil empregos dire- gasta em média R$ 0,18/m³.km para o trans   O   Mato   Gtos rosso   do   Sul   é   o  eestado   mais   caro   para   se   transportar   madeira   no   Barasil,   enquanto   no   território   sul-­‐ e indiretos, porte de madeira, média brasileira é R$ 0,13/ Figura   1 9.   P rojeçã mato-­‐grossense   se   gasta   em   média   R$   0,18/m³.km   para   o   transporte   de   madeira   a   média   brasileiro   é     • recuperação e conservação de aproxima- m³.km (Figura 26).   R$  0,13/m³.km  (Figura  26).   Pa   Figura  26.  Custo  Médio  de  Transporte  de  Madeira  em  Mato  Grosso  do  Sul  vs  Média  Brasileira   600     •

R$  0,18/m³.km  

500  

398  

400   M  toledas  

R$  0,13/m³.km  

300  

 223    

200   100  

146  

0  

29   2012   Tissue  

Mato  Grosso  do  Sul   Fonte:  Poyry  

Brasil  

Impr

Fonte:  Poyry  

 

  Há a necessidade de importantes investi- atratividade do estado para implantação de no     mentos em infraestrutura, quais sejam: vos empreendimentos de base florestal. Há  a  necessidade  de  importantes  investimentos  em  infraestrutura,  quais  sejam:     • 11%   do   aço   bras • manutenção e recuperação periódica das Hoje é quase inviável produzir produtos só   biorredutor.   Exem rurais onde se concentra ativilidos de omadeira em Matoa  Grosso do Sul, pois • estradas manutenção   e  recuperação   periódica  adas   estradas   rurais   nde  se  concentra   atividade   florestal,   energético  import   dade florestal, além dos altos custos de produção, puxados aumento   popula • ampliação  e  modernização  da  rede  ferroviária  possibilitando  outras  alternativas  de  transbordo  para   pro • ampliação e modernização da rede ferro- pela falta de madeira adequada para esse uso infraestrutura,   e os  produtos  do  estado,  e   por   ano   para   113 viária possibilitando outras alternativas pelo preço da energia elétrica, a carga tributária   transbordo para os produtos para   do estafederal estadual da   desestimula a atividade. • de busca   de   alternativas   hidroviárias   escoamento   da  eprodução   indústria   de   base   florestal   do   do, e No segmento de serrarias, 81% da   receita de estado.     • busca de alternativas hidroviárias para venda são destinados a cobrir custos diretos e Investimentos  nessa  área  reduzirão  o  custo  de  produção  de  madeira  e  aumentarão  a  atratividade  do  estado   escoamento da produção da indústria de indiretos de produção (madeira in natura, enerpara  implantação  de  novos  empreendimentos  de  base  florestal.   base florestal do estado. gia elétrica, mão de obra e administração) e 18% reduzirão cuspara restando ao cemHoje  éInvestimentos  quase  inviável  pnessa roduzir  área produtos   sólidos  ode   madeira   no  pagamentos Mato  Grosso  dde o  Stributos, ul,  pois  além   dos  altos   ustos   de  to produção,   puxados  de pela   falta   de  emadeira   adequada   esse   uso   eapenas   pelo   preço   da   energia   de produção madeira aumentarão a para   preendedor 1% (Figura 27).elétrica,   a   carga   42

 

tributária  federal  e  estadual  desestimula  a  atividade.     • Projeta-­‐se   qu   respectivame No   segmento   de   serrarias,   81%   da   receita   de   venda   é   destinada   a   cobrir   custos   diretos   e   indiretos   de   produção   (madeira   in   natura,   energia   elétrica,   mão   de   obra   e   administração)   e   18%   para   pagamentos   de   Figura  19.  Pr tributos,  restando  ao  empreendedor  apenas  1%  (Figura  27).         Figura  27.  Estimativa  da  Margem  Líquida  das  Serraria  de  Mato  Grosso  do  Sul  

500  

3

400   M  toledas  

Impostos   18%  

600  

Lucro   1%  

Adminstração   4%  

300  

 2

200   100  

1

0  

2

Custos  de   Produção¹   77%  

20 Tissue  

Fonte:  Poyry  

  impostos devem ser baixos para não deo objetivo de premiar com maior participa   sestimular investimentos na indústria de base   ção na distribuição do ICMS (parte controOs  impostos  devem  ser  baixos  para  não  desestimular  investimentos  na  indústria  de  base  florestal:   • 11%   do   aço florestal: lada pelo Estado – 25%) os municípios que   ITR (Imposto Territorial Rural) um im- federal  e  incentivem estabelecimento plantios biorredutor.   • • o  o ITR   (imposto   territorial   rural)   é  um  éimposto   sua  alíquota  ovaria   com  a  área  da  de propriedade   energético  im federal e sua alíquota com a com   o  florestais. e  posto seu   grau   de   utilização.   Parte   da  varia receita   obtida   ITR   vai   para   o   município   arrecadador   e   outra   aumento   po para  o  Estado,  na  proporção  variável,  conforme  o  ente  fiscalizador  atuante  for  mais  expressivo,  ou   área da propriedade e seu grau de utiliza• o governo sul-mato-grossense deve fo- infraestrutur seja,  quem  fiscaliza  leva  o  maior  pedaço  do  Imposto.  Para  fazer  frente  aos  aumentos  contínuos  do   ção. Parte da receita obtida com o ITR vai mentar, junto ao Governo Federal, um tra- por   ano   par custo   da   terra,   é   importante   que   os   investidores   florestais   seja   isentados   do   pagamento   dos   para o município arrecadador e outra para tamento tributário que priorize a taxação impostos  sobre  a  terra.   do lucro e não da produção da indústria de   o estado, na proporção variável, conforme   o ente atuante federais   for mais (PIS,   expresbase florestal. Ressalta-se que essa estra-os   • além   de  fiscalizador todos   os   impostos   COFINS),   também   incide   sobre   os   produtos   florestais   impostos   ICMS.   que   a   Secretaria   da   Fazenda   elabore  fiscal legislação   sivo, ou estaduais,   seja, quemcomo   fiscaliza levaÉ  onecessário   maior tégia não resultará em renúncia por específica   p ara   i senção   d o   I CMS   s obre   a tivos   a dquiridos,   i nsumos   e   p rodutos   d e   b ase   f lorestal.   C omo   pedaço do imposto. Para fazer frente aos parte do Governo Federal ou do Estadual. mecanismo  de  aproximação  do  setor  florestal  com  os  municípios,  é  importante  a  criação  do  “ICMS   aumentos contínuos do custo da terra, é Ao contrário, resultará na ampliação da Ecológico”,   com   o   objetivo   de   premiar   com   maior   participação   na   distribuição   do   ICMS   (parte   importantepelo   queEstado   os investidores florestais setor produtivode   deplantios   base controlada   –   25%)   os   municípios   que   contribuição incentivem   o  doestabelecimento   seja isentados do pagamento dos imposflorestal para os cofres públicos. florestais.     tos sobre a terra. Na agenda legislativa, será importante que o • • o  além governo   sul-­‐mato-­‐grossense   deve   fomentar   junto   ao   governo   federal   um  pressione tratamento   tributário   de todos os impostos federais (PIS, governo sul-mato-grossense o Governo que   priorize   a   taxação   do   lucro   e   não   da   produção   da   indústria   de   base   florestal.   Ressalta-­‐se   que   COFINS), também incidem sobre os pro- Federal em relação às seguintes questões: essa   estratégia   não   resultará   em   renúncia   fiscal   por   parte   do   governo   federal   e   estadual.   Ao   dutos florestais osa  aimpostos estaduais, regulamentação legislação contrário,   resultará  n mpliação  da   contribuição  do  • setor   produtivo  de  bda ase   florestal  pque ara  estabeos  cofres   como ICMS. É necessário que a Secretaria lece pagamentos por serviços ambientais, públicos.   da Fazenda elabore legislação específica o que potencialmente pode gerar R$ 60 mi     para isenção do ICMS  sobre ativos adquirilhões por ano para pequenos produtores dos, insumos e produtos de base florestal. florestais sul-mato-grossenses pelo papel Como mecanismo de aproximação do seque cumprem em prol da sociedade na   tor florestal com os municípios, é imporpreservação da água e da biodiversidade, tante a criação do “ICMS Ecológico”, com • soluções para questões que disciplinem e Fonte:  Poyry   Os

43

permitam o investimento estrangeiro em investimentos de longo prazo e grande terras nacionais. Em vigor desde 2010, o monta, bem como linhas para pequenos parecer da Advocacia Geral da União soprodutores rurais inseridos no programa bre restrições para compra de terras por de fomento, como o caso do ABC. estrangeiros, ocasionou o cancelamenTendo em vista a necessidade de apoiar as to de dois projetos da indústria de base empresas de médio e pequeno porte interesflorestal previstos por grupos nacionais sadas em investir em florestas plantadas, é com capital estrangeiro importante que o governo sul para serem instalados -mato-grossense tenha uma É NECESSÁRIO QUE em Mato Grosso do Sul, rede de experimentos com SE CONCEDAM com investimentos esespécies florestais que se timados em mais de R$ INCENTIVOS adaptem às diferentes condi10 bilhões. ções edafoclimáticas do estaMONETÁRIOS AOS No sentido de atrair novos do, bem como desenvolva um INVESTIDORES, NÃO investimentos do setor floresprograma cujo principal objeSÓ PARA FLORESTAS, tal para Mato Grosso do Sul, tivo seja prestar serviços de MAS PRINCIPALMENTE é necessário que se conceassistência técnica e extensão PARA O dam incentivos monetários rural junto a pequenos e méESTABELECIMENTO DE aos investidores, não só para dios produtores de essências EMPREENDIMENTOS florestas, mas principalmenflorestais. INDUSTRIAIS te para o estabelecimento de Por meio de ações como empreendimentos industriais: essas, o Governo Estadual • no que se refere aos financiamentos ne- pode promover condições favoráveis para o cessários para implantação de plantios fortalecimento de um setor que se tornou um florestais e de indústrias de base flores- importante vetor de desenvolvimento sustental, o Banco do Centro-Oeste deverá ser tável para o estado, contribuindo com a proo principal agente repassador de recur- dução de bens e serviços, geração de empresos do FCO através de linhas de crédi- gos, divisas, tributos e riqueza para população to constituídas de forma adequada para sul-mato-grossense.

Lista Lista de de Siglas Siglas

 

 

 

 

LISTA DE SIGLAS

Siglas  

Siglas    

 

Significado   Significado  

a.a.

a.a.

⇒  

Ao ⇒ Ano  

ABRAF

ABRAF

⇒  

Associação Associação BrasileiraBrasileira de Produtores de Produtores de Florestas de Florestas PlantadasPlantadas ⇒  

Ao Ano

APABOR APABOR ⇒  

Associação Associação Paulista de Paulista Produtores de Produtores e Beneficiadores e Beneficiadores de Borracha de Borracha ⇒  

APP

APP

⇒  

Área Área de Preservação Permanente Permanente ⇒ de   Preservação

CAGED

CAGED

⇒  

Cadastro Cadastro Geral de Empregados Geral de Empregados e Desempregados e Desempregados ⇒  

CAGR

CAGR

⇒  

Compound ⇒   Compound Annual Growth AnnualRate Growth Rate

COFINS COFINS ⇒  

Contribuição ⇒   Contribuição para o Financiamento para o Financiamento da Seguridade da Seguridade Social Social

CSLL

CSLL

⇒  

Contribuição ⇒   Contribuição Social sobre Social o Lucro sobreLíquido o Lucro Líquido

ha

ha

⇒  

Hectares ⇒   Hectares

ICMS

ICMS

⇒  

⇒   sobre Imposto Imposto Circulação sobre Circulação de Mercadorias de Mercadorias e Serviçose Serviços

IFDM

IFDM

⇒  

Índice de Desenvolvimento Índice deFIRJAN Desenvolvimento MunicipalMunicipal ⇒   FIRJAN

IDH

IDH

⇒  

Índice ⇒   de Índice Desenvolvimento de Desenvolvimento Humano Humano

INSS

INSS

⇒  

Instituto ⇒   Nacional Instituto do Nacional Segurodo Social Seguro Social

IPTU

IPTU

⇒  

Imposto ⇒   sobre Imposto a Propriedade sobre a Propriedade Predial e Predial Territorial e Territorial Urbana Urbana

IPVA

IPVA

⇒  

Imposto ⇒   sobre Imposto a Propriedade sobre a Propriedade de Veículos de Automotores Veículos Automotores

IRPJ

IRPJ

⇒  

Imposto Imposto Renda de de Renda Pessoade Jurídica Pessoa Jurídica ⇒   de

ISS

ISS

⇒  

Imposto Imposto Serviço sobre Serviço ⇒   sobre

ISSQN

ISSQN

⇒  

Imposto Imposto Serviço sobredeServiço Qualquer de Qualquer Natureza Natureza ⇒   sobre

ITR

ITR

⇒  

Imposto Imposto Propriedade sobre Propriedade TerritorialTerritorial Rural Rural ⇒   sobre

k

k

⇒  

Mil ⇒  





⇒  

Metro Metro Cúbico ⇒   Cúbico

mdc

mdc

⇒  

Metro Carvãode Carvão ⇒   de Metro

Mm³

Mm³

⇒  

Milhões m³ de m³ ⇒   deMilhões

MS

MS

⇒  

Mato Mato doGrosso Sul do Sul ⇒  Grosso

MTE

MTE

⇒  

Ministério ⇒   Ministério do Trabalho do Trabalho e Emprego e Emprego

Mil

PIB Siglas  PIB Siglas  ⇒    

Significado   Significado   Produto ⇒     Interno ProdutoBruto Interno Bruto

PIS

PIS

⇒  

Programa ⇒   Programa de Integração de Integração Social Social

PMVA   PSC

PMVA   PSC

⇒  

Produtos de Produtos Maior Valor de Maior Agregado Valor Agregado ⇒  

⇒  

Pöyry Pöyry Silviconsult ⇒   Silviconsult

R$

R$

⇒  

Real ⇒  

RL

RL

⇒  

Reserva Reserva Legal ⇒   Legal

RPPN

RPPN

⇒  

Reserva Reserva Particular do Patrimônio do Patrimônio Natural Natural ⇒   Particular

SECEX

SECEX

⇒  

Secretaria Secretaria de Comércio de Comércio Exterior Exterior ⇒  

SEMAC

SEMAC

⇒  

SecretariaSecretaria do Estadodo deEstado Meio Ambiente, de Meio Ambiente, do Planejamento, do Planejamento, da da ⇒   Ciência e Ciência Tecnologia e Tecnologia

t

t

⇒  

Tonelada Tonelada ⇒  

un

un

⇒  

Unidade Unidade ⇒  

US$

US$

⇒  

Dólar ⇒  

VAB

VAB

⇒  

Valor ⇒  Adicionado Valor Adicionado Bruto Bruto

     

     

Real

Dólar