infografico ucb ciclista e pedestre v2 - Bicicleta nos Planos

COMO conviver e planejar para mobilidade e por a PÉ BICICLETA 4 36 % 30 % % superior a 2/ 3 das viagens mobilidade ativa No Brasil,cerca ...
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COMO conviver e planejar para mobilidade e por

a PÉ

BICICLETA

4

36

%

30

%

%

superior a

2/ 3

das viagens

mobilidade ativa

No Brasil,cerca de 36% das viagens cotidianas nas cidades são realizadas a pé e 4% de bicicleta.

UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO VIÁRIO

%

80

%

20

carros + motos

espaço viário

Relatório 2013 – Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP Junho/2015

CIDADE ACESSÍVEL, CAMINHÁVEL E CICLÁVEL o que pessoas precisam

CIDADE acessivel

Muitas ciclovias e ciclofaixas já são utilizadas por pedestres, com destaque para pessoas idosas, com deficiência ou mobilidade reduzida, catadores, pessoas com carrinho de bebê ou carrinho de feira. Trata-se de uma realidade que nem sempre está garantida por lei, mas que deve ser incorporada às políticas públicas.

Presença de ciclovias fomenta o caminhar:

30

Um estudo recente feito na cidade de São Paulo revelou que as chances de andar no tempo livre foram 55% maiores para aqueles que vivem a menos de 500 metros de uma ciclovia.

km/h

Dispositivos para redução de velocidade Áreas de velocidade reduzida Iluminação

Concomitante à redução da velocidade, várias intervenções podem ser realizadas com a finalidade de garantir uma ambiência urbana mais segura e confortável, estimulando mais pessoas a usarem o transporte ativo, conforme itens ao lado:

CIDADE segura A redução dos limites de velocidade das vias para valores compatíveis com as velocidades das pessoas é uma medida fundamental para melhorar a segurança viária e salvar vidas. Além de ser um modo eficiente para evitar ocorrências, também ajuda a amenizar sua severidade, garantindo a integridade daqueles que caminham e pedalam pelas cidades.

Revisão do tempo semafórico Vestiários Sistema de Bicicleta compartilhada Paraciclos e bicicletários nas estações de transporte público

CIDADE

A intermodalidade com a bicicleta auxilia e facilita deslocamentos mais longos que seriam feitos exclusivamente a pé ou integrados ao transporte coletivo.

ativa e coletiva

Os usuários do transporte coletivo são pedestres - toda viagem começa e termina a pé - portanto é necessário garantir rotas caminháveis aos polos de transporte coletivo. Ciclistas também têm que ter garantido o acesso ao transporte coletivo, portanto é fundamental que haja planejamento cicloviário alinhado aos eixos de transporte coletivo, dotados de rotas cicláveis nessa rede. Associado aos modos ativos, o transporte público está diretamente relacionado a hábitos saudáveis e à diminuição de gases poluentes quando comparados à mobilidade de carros particulares. Integrar mobilidade a pé, ciclomobilidade e transporte coletivo, priorizando-os, é chave para inverter essa injusta equação rumo à equidade.

Existem diversos exemplos de como o espaço urbano pode ser convidativo tanto para pedestres quanto ciclistas e outros modos ativos. Exemplos:

CIDADE

Superfícies compartilhadas

compartilhada

Apesar das diferenças das necessidades particulares de cada modo de transporte, é possível e desejável que as infraestruturas para o caminhar e o pedalar possam ser compartilhadas pelos modos ativos. Mesmo quando não compartilham o mesmo espaço, a relação entre eles é mutuamente benéfica. Muitas vezes a calçada abriga espaços dedicados a ciclistas - como paraciclos -, e a presença de ciclovias melhora a experiência do pedestre ao trazer um maior distanciamento do fluxo de veículos motorizados.

Ruas exclusivas para pedestres e ciclistas

Parklets

Ruas e Ciclofaixas de Lazer

CIDADE PARA

Pessoas Uma cidade para pessoas deve ser acessível, segura, compartilhada, ativa e coletiva, sendo necessária a democratização e distribuição harmônica do espaço viário, a implementação de velocidades compatíveis com toda a diversidade de pessoas, a integração entre os diferentes modos de transporte e o compartilhamento das infraestruturas. Garantindo-se essas características, é possível transformar ruas em lugares de convivência seguros, confortáveis e inclusivos para todos os meios de transporte e para todas as pessoas.

Referências Public Open Spaces and Leisure-Time Walking in Brazilian Adults (Florindo, Barrozo e outros) Urban Street Design Guide (Nacto - National Association of City Transportation) Ruas Compartilhadas (dérive LAB - Tradução SampaPé!) Global status report on road safety 2015 (OMS) Desvendando os benefícios da mobilidade para a saúde (UITP)

Esta publicação faz parte da Campanha Bicicleta nos Planos

Autoria

Andrew Oliveira Silvia Stuchi

Mariana Wandarti Rafaella Basile

Realização

Ramiro Levy Gabriela Callejas

Apoio