Esse texto que abre o resumo apresenta um ponto dos objetos de conhecimento associados às Matrizes de Referência da prova de Linguagens do ENEM. A partir dessa leitura, conseguimos compreender o que se espera da prova de linguagens na parte referente ao português: analisar os usos da língua. No entanto, essa análise não será cobrada através de perguntas pontuais, como: o que é verbo, o que é pronome, qual é o sujeito da oração, etc. A análise aparecerá a partir da função que aquele pronome tem no texto, daquela preposição... Por isso, não basta saber apenas as classificações; é necessário entender o efeito de sentido que aquele termo gramatical implica ao texto. Além disso, é importante sempre lembrarmos do porquê não haver perguntas tão tradicionais de gramática na prova: o ENEM busca diminuir o preconceito linguístico. Desse modo, a reflexão linguística é o objetivo da parte de português da prova de linguagens. Isto é, incentivar a reflexão acerca dos conhecimentos gramaticais aplicados aos textos verbais e não verbais que compõem a prova, levando em conta o interlocutor, objetivo e contexto do que está sendo enunciado. Vamos observar a questão abaixo da prova de linguagens do ENEM 2016:
Embora perguntas pontuais sobre a gramática não sejam feitas, é necessário saber os conceitos e usos dos conteúdos que estão nas gramáticas tradicionais, pois perguntas como essa da questão, além de exigirem a análise da situação do enunciado, requerem conhecimento sobre os usos dos dois-pontos. E, para concluirmos, vamos retomar brevemente as classes gramaticais que mais aparecem nas questões da prova.