CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DO ENEM

CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DO ENEM Zero? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. FUGA do tema; FUGA do gênero textual; Menos de 7 linhas; Plágio da coletânea; Partes desc...
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CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DO ENEM

Zero? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

FUGA do tema; FUGA do gênero textual; Menos de 7 linhas; Plágio da coletânea; Partes desconexas no interior do texto; Folha-resposta em branco; Ferir os Direitos Humanos.

BIZU 1. 2. 3. 4.

Letra LEGÍVEL!; Estética; Título: OPCIONAL; Ler a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

COMPETÊNCIA 1 Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.

COMPETÊNCIA 1 = 200

O que fazer? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Estudar o novo acordo ortográfico; Atentar-se às regras de acentuação; Dominar Regência e Concordância; Utilizar devidamente a pontuação; Ter precisão vocabular; Usar corretamente os pronomes; Separar corretamente as sílabas; Grafar, de modo devido, letras maiúsculas e minúsculas.

O que NÃO fazer? 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Gírias e expressões inapropriadas; Linguagem de internet; Marcadores discursivos; Emojis ; Divisão silábica sem saber a forma correta; Acento grave antes de VERBOS e palavras MASCULINAS.

COMPETÊNCIA 2 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativoargumentativo em prosa.

COMPETÊNCIA 2 = 200

O que fazer? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Formular uma TESE; Leitura atenta do TEMA e da COLETÂNEA; Transcender os textos motivadores; Construir argumentos consistentes; Cumprir TODAS as funções de cada parágrafo; INTERDISCIPLINARIDADE; Releia e confira seu texto!

O que NÃO fazer? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Texto EXPOSITIVO; Clichês; Plágio da coletânea; Tangenciamento do tema; Discursos previsíveis; Outro gênero textual argumentativo; Texto em versos; Não separar o texto nas suas 3 etapas.

COMPETÊNCIA 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

COMPETÊNCIA 3 = 200

O que fazer? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Ideias e justificativas e as comprovem; 2 ou 3 parágrafos de Desenvolvimento; Explorar a INTELIGIBILIDADE; Coerência entre as partes do texto; Encadeamento de ideias; Desenvolvimento #forçafocofé; Verossimilhança externa; Estratégias argumentativas diferenciadas.

O que NÃO fazer? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Repetição de ideias; Uso das expressões “ou seja”/ “isto é”; Parágrafos APENAS com exemplificações; Excesso de informações; Mais de uma ideia por parágrafo; A mesma ideia em vários parágrafos; Esquecer-se do Tópico Frasal.

COMPETÊNCIA 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

COMPETÊNCIA 4 = 200

O que fazer? 1. 2. 3. 4.

Dominar Conjunções, frases de apoio e Ganchos semânticos; Utilizar preposições e advérbios também!; Conexão entre frases e entre parágrafos; Usar recursos coesivos: SINONÍMIA, HIPONÍMIA; HIPERONÍMIA, NOMINALIZAÇÃO, COESÕES REFERENCIAL E SEQUENCIAL, ... 5. Uso de elipses/ omissões.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.

O que NÃO fazer?

Repetição de elementos coesivos; Períodos muito longos; Truncamento de ideias; Parágrafo único; Trechos desconexos do corpo textual; Pronomes pessoais retomando coisas; Pronomes relativos sem a preposição devida; “Onde” que não retome lugar; ESSA/ESTA equivocadamente; Fragmentação das frases; Período composto por subordinação sem a oração principal; 12. Uso indevido de algum conector.

COMPETÊNCIA 5 Elaborar propostas de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

COMPETÊNCIA 5 = 200

O que fazer? 1. 2. 3. 4.

Basear-se na argumentação; Detalhamento (Quem? O quê? Como?); Possível!; Respeitar princípios de CIDADANIA, LIBERDADE, SOLIDARIEDADE e DIVERSIDADE; 5. Explorar Agentes interventores variados.

O que NÃO fazer? 1. 2. 3. 4. 5.

Propostas vagas; Clichês; Surreais; Ferir os Direitos Humanos; Uma única proposta.

Considerações finais 1. 2. 3. 4. 5.

Caneta PRETA; IDEAL: 25 a 30 linhas; Simetria; Texto cíclico; Reflexão final (OPCIONAL).

Redação nota 1000 TEMA: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira “A história da humanidade é a história da luta...” das mulheres. Karl Marx, filósofo e sociólogo alemão, baseou seu pensamento na extinção gradual das classes sociais e das diferenças presentes na sociedade moderna. Analogamente , percebe-se , no âmbito das relações sociais humanas, a presença de um grupo que não foge à luta por seus direitos: a população feminina. Por viverem em um país patriarcal — herança herdada dos tempos do Império — as mulheres brasileiras permanecem à deriva da sociedade. Levando isso em consideração, recebem maus tratos e são menosprezadas por homens e chefes de famílias.

Na ótica aristotélica , a mulher é concebida como a encarnação de um homem ruim. Este fato talvez justifique o alto índice de violência contra o espírito feminino em voga no Brasil , subjugado por homens e até mesmo mulheres que desrespeitam a igualdade do gênero. Segundo o Mapa da Violência de 2012, milhares de mulheres foram assassinadas, como também muitas delas sofreram com os mais diversos tipos de agressão, incluindo agressões de caráter físico, com predomínio de 51,68% dos casos. Entretanto, existem movimentos e organizações que têm como compromisso a redução dos descasos com a figura da mulher, como a campanha contra o femincídio, que une cidadãs em prol do combate ao patriarcalismo que impera na sociedade brasileira. Infelizmente , nem toda comunidade feminina se junta e segue esses princípios. Geralmente , as mulheres aceitam a dominação e , no viés de Max Weber, só há dominação se houver aceitação.

Não se deve esquecer que as atitudes femininas são sutis, levando-as a questionarem o poderio de uma denúncia a uma delegacia de polícia mais próxima. Portanto, com o intuito de atenuar os maus tratos e a submissão da mulher na contemporaneidade , cabe ao Estado a fiscalização da Lei Maria da Penha e também a aplicação da mesma com maior rigor. Além disso, é papel da sociedade a criação de fóruns de discussão sobre os direitos da mulher, inspirados em grandes figuras adeptas à valorização feminina , como Frida Kahlo e Simone de Beavouir. Cabe à mídia a divulgação de casos de violência doméstica , via televisão e internet, que promoverão a conscientização da sociedade a respeito do quanto a mulher tem valor. Lucas Domingos Ribeiro - MG