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      CITOLOGIA​ ​E​ ​METABOLISMO​ ​ENERGÉTICO     DIVISÃO​ ​CELULAR  Revisão  de  Citologia,  pessoal!  Partiu!  Os  trilhões de células que fo...
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CITOLOGIA​ ​E​ ​METABOLISMO​ ​ENERGÉTICO

 

 

DIVISÃO​ ​CELULAR  Revisão  de  Citologia,  pessoal!  Partiu!  Os  trilhões de células que formam nosso corpo são resultado do  processo  de  divisão  e  diferenciação  celular.  Podemos  entender  o  período  entre  a  formação  de  uma  célula  e  sua  divisão  como  o  ​ciclo  celular.  Ele  pode  ser  dividido  em  dois  momentos  diferentes:  o  de  ​interfase  e  o  de  divisão  celular​. A interfase pode ser compreendida como um período de preparação para a divisão celular. Ela  é  dividida  em  três  etapas:  ​G1​,  ​S  e  ​G2​.  A  fase  G1  é  caracterizada por grande atividade metabólica, que resulta  em  aumento  do  tamanho  celular  e  produção  de  RNA  mensageiro  para  síntese  de  proteínas. Durante a fase S  ocorre  a  ​duplicação  do  DNA​.  Na  fase  G2,  antes  da  divisão,  a  célula  pode  crescer  ainda  mais.  Lembre-se  que  esse  tipo  de  ciclo  celular  ocorre  em  eucariotos,  e  os  procariotos  se  dividem  por  um  processo  chamado  de  bipartição  ou ​cissiparidade​. Após a etapa da interfase, a célula vai entrar em divisão celular, que envolve tanto  a  separação  do  material  genético  entre  as  células-filhas  como  a  divisão  do  citoplasma.  A  divisão  da  célula  pode  ocorrer de duas formas, por ​mitose ​ou ​meiose​. A mitose origina duas células-filhas com mesmo número  de  cromossomos  da  célula-mãe.  Pode  ser  tanto  uma  célula  ​haploide  (n)  originando  duas  células  filhas  também  haploides,  quanto  uma  célula  ​diploide  (2n)  originando  duas  células  também  2n.  Organismos  eucariontes  unicelulares  se  dividem  por  mitose.  Em  organismos  pluricelulares,  como  nós,  a  mitose  é  fundamental  para  o  crescimento  e  desenvolvimento,  além  de  repor  células  que  envelhecem  ou  de  áreas  lesadas.  Já  a  meiose  sempre  ocorre  com  células  diploides  (2n)  que,  a  partir  dessa  divisão,  originam  quatro  células-filhas  haploides  (n).  Esse  processo  é  responsável  pela  formação  de  ​gametas  em  animais  e  ​esporos  nas​ ​plantas.​ ​Veja​ ​o​ ​esquema​ ​abaixo,​ ​que​ ​compara​ ​a​ ​mitose​ ​com​ ​a​ ​meiose. 

Lembre-se que tanto a mitose como a meiose são divididas em várias etapas. É importante saber que, durante a ​metáfase I​, na meiose I ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos, e na ​anáfase I eles  

 

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são separados. Durante a ​anáfase da mitose e a ​anáfase II na meiose II ocorre a separação das cromátides irmãs. Outro ponto que pode ser destacado é que a meiose permite a ​recombinação gênica​, uma fonte de variabilidade genética​. Além disso, pode ainda acontecer durante a meiose o processo de ​crossing-over​, que​ ​também​ ​está​ ​relacionado​ ​ao​ ​aumento​ ​na​ ​variação.

  MUTAÇÕES   

Durante  a  meiose  podem  ocorrer  erros  na  separação/disjunção  dos  cromossomos  homólogos  (durante  a  meiose  I  ou  das  cromátides-irmãs  na  meiose  II),  o  que  pode  formar  gametas  com  um  número  anormal  de  cromossomos.  Caso a fecundação envolva um desses gametas, irá originar um indivíduo com um  número  de  cromossomos  diferente  dos  46  usualmente encontrados na nossa espécie. Esse tipo de alteração  no  número  de  cromossomos  é  chamado  de  ​aneuploidia​.  Entretanto,  lembre-se  que  existem  outros  tipos  de  mutações.​ ​Reveja​ ​no​ ​esquema​ ​abaixo​ ​uma​ ​síntese​ ​disso:   

      As  mutações  ​gênicas  ocorrem  no  nível  do  gene,  já  as  ​cromossômicas  envolvem  alterações  maiores.  As  mutações  ​estruturais  causam  alterações  na  estrutura  do  cromossomos.  Já  as  alterações  ​numéricas  envolvem  mudanças  no  número  de  cromossomos,  podendo  afetar  o  genoma  todo  (​euploidias​)  ou  apenas  o  número  de  cromossomos  em  alguns  pares  (aneuploidias).  Sobre  as aneuploidias, nas ​trissomias o indivíduo  fica  com  47  cromossomos. Exemplos são a ​Síndrome de Down​, que é geralmente causada por uma trissomia  no  cromossomo  21,  e  também  a  ​Síndrome  de  Klinefelter​,  que  está  relacionada  com  os  cromossomos  sexuais,  uma  vez  que  o  indivíduo  fica  com  dois  cromossomos  X  e  um  Y  (XXY),  também  podendo  ser  representada  como  47,  XXY.  Uma  ​monossomia  relacionada  com  os  cromossomos  sexuais  é  a  ​Síndrome  de  Turner​,  na  qual  a  pessoa  fica  com  45  cromossomos,  possuindo  somente  um  cromossomo  X  no  seu  par  sexual​ ​(45,​ ​X0).   

CÉLULAS​ ​E​ ​ENERGIA 

  Agora,  mudando  um  pouco  o  foco,  vamos  dar  uma  revisada  em  metabolismo  energético!  Todos  os  seres  vivos  realizam  processos  metabólicos  para  conseguir  energia  e  realizar  suas  funções.  Muitos  organismos  autótrofos  conseguem  realizar  ​fotossíntese​,  processo  pelo  qual  são  produzidas  moléculas  orgânicas  e  oxigênio  a  partir  de  gás carbônico e água (veja o esquema abaixo). Em eucariotos, a fotossíntese  ocorre  no  interior  dos cloroplastos​. Lembre-se que a ​etapa fotoquímica ​(clara) ocorre nos ​tilacoides e a ​etapa   

 

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química​​ ​(escura)​ ​ocorre​ ​no​ ​estroma​.    

    Na  fase  clara  ocorre  a  ​fotólise  da  água  com  liberação  de  oxigênio  e  a  produção  de  ATP  e  NADPH​2​.  Tanto  o  ATP  quanto  o  NADPH​2  serão  utilizados  durante  a  fase  escura  para  a  produção  de  carboidrato  utilizando  o  CO​2​.  Logo,  apesar  da  fase  escura  não  depender  diretamente  da  luz,  ele  precisa  dos  compostos  formados​ ​durante​ ​a​ ​fase​ ​clara​ ​para​ ​acontecer.   Para  que  a  dinâmica  celular  ocorra  de forma adequada é necessário que exista energia, que nos seres  vivos  fica  armazenada  na  molécula  de  ​ATP.  Para  formar  o  ATP  os  seres  vivos  utilizam  a  energia  que  foi  liberada  pela  degradação  de  substâncias  orgânicas,  como  os  carboidratos.  Perceba  que  as  plantas  podem  utilizar os carboidratos produzidos por elas para isso, logo são chamadas de autótrofas. Os animais, por outro  lado,  precisam  obter  as  substâncias  orgânicas  de  outras  formas.Para  extrair  a  energia, existem mecanismos  que  utilizam  o  oxigênio,  a  ​respiração  aeróbica​,  e  também  processos  que  não  utilizam,  como  é  o  caso  da  fermentação​.​ ​Veja​ ​a​ ​equação​ ​da​ ​respiração​ ​aeróbica:   

  A  energia  contida  na  molécula  orgânica  é  quebrada  durante  a  respiração  e  utilizada  para a síntese de  ATP.  A respiração é um processo mais eficiente do que a fermentação, uma vez que, a partir de uma molécula  de  glicose,  produz  uma  quantidade  maior  de  ATP.  Um  exemplo  de  fermentação  é  a  ​alcoólica  (veja  abaixo),  realizada  por  certas  bactérias  e  fungos,  como  as  leveduras.  Note  que  a  fermentação  alcoólica  resulta  na  produção  de  álcool  etílico,  além  de  gás  carbônico,  e  é  um processo frequentemente utilizado na produção de  bebidas  como  a  cerveja  e  também  na  produção  do  pão.  Outro  tipo  de  fermentação  é  a  ​lática​,  que  produz  ácido  lático,  mas  sem  a  liberação  de  CO​2​.  Essa  fermentação  realizada  por bactérias é utilizada na fabricação  de​ ​iogurtes​ ​e​ ​queijos. 

 

 

 

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