Boletim dos Preços de Toras - Secretaria da Agricultura e ...

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL DIVISÃO DE CONJUNTURA AGROPECUÁRIA ÁREA DE PRODUTOS FLORESTA...
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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL DIVISÃO DE CONJUNTURA AGROPECUÁRIA ÁREA DE PRODUTOS FLORESTAIS

Boletim dos Preços de Toras Engenheira Florestal Rosiane C. Dorneles Agosto de 2012 O levantamento dos preços de produtos florestais é realizado atualmente semestralmente pela equipe de Técnicos da SEAB dos vinte e dois Núcleos Regionais e seus escritórios locais, junto aos informantes que comercializam madeira. Em seguida as médias aritméticas regionalizadas são disponibilizadas no site da SEAB. Vários fatores influenciam na formação dos preços florestais para os diferentes sortimentos, tais como a interação entre oferta e demanda regionalizados, estruturas de mercado, formas de comercialização da madeira, custos, transporte e etc. 1. Preços das Toras de Araucária Figura 01. Evolução dos Preços nominais média aritmética de toras de Araucária (R$/ m 3 em pé ). 250

200

150

100

50

ARAUCÁRIA > 40 c m

ARAUCÁRIA < 40 c m

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

04/12

09/11

04/11

09/10

04/10

09/09

04/09

09/08

04/08

09/07

04/07

09/06

04/06

09/05

04/05

09/04

04/04

09/03

04/03

09/02

04/02

09/01

04/01

09/00

04/00

0

Como é possível observar na figura acima, os preços nominais das toras de araucária segue uma forte tendência de subida, fato que pode ser explicado pela escassez desta espécie no mercado. Fato em parte justificado pela legislação que envolvem o plantio e manejo da araucária. Figura 02 . Preços nominais de toras de Araucária (R$/m 3) de abril de 2012. 300

250

R$/m³ em pé

222

170 130 90

< 35 cm

> 35 c m Mínimo

Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

O menor preço da tora de araucária foi levantado na região de Pato Branco, já o maior na região de Cascavel, todos os sortimentos. 2. Preços das Toras de Eucalipto Figura 03. Evolução dos Preços nominais média aritmética de toras de Eucalipto (R$/ m 3 em pé ). 90 80 70 60 50 40 30 20 10

EUCALIPTO > 20 30 cm

EUCALIPTO > 30 cm

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

11_set

12_abr

10_set

11_abr

10_abr

09_set

09_abr

08_set

08_abr

07_set

06_set

07_abr

05_set

06_abr

04_set

05_abr

04_abr

03_set

03_abr

02_set

01_set

02_abr

00_set

01_abr

00_abr

0

Para as toras de eucaliptos a tendência é de aumento nos preços, como é possível observar na figura 03. O mercado para as toras de eucalipto ainda não entrou em equilíbrio entre oferta e demanda, a aceitação e substituição do pinus pelo eucalipto para vários usos tende a aumentar, devido às características de crescimento e incremento dessa madeira. A demanda é grande e a oferta ainda não a acompanha o que faz os preços serem mais altos. Figura 04 . Preços nominais de toras de Eucalipto (R$/m 3 em pé) de abril de 2012.

114

92 82

R$/m³

65

45 30

18 – 25

> 35

Mínimo

Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012. Figura 05 . Preços nominais de toras de Eucalipto (R$/m 3 posto em serraria) de abril de 2012. 160 150 130 116 104

96 85

R$/m³

81

54

48 40

28

08 – 18

18 – 25 Mínimo

25 -35 Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

>35

Figura 06 . Preços nominais de lenha de Eucalipto (R$/m 3 ) de abril de 2012.

55 45 41

R$/m³

30 24 15

Em pé

Posto Carreador Mínimo

Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

3. Preços das Toras de Pinus Figura 07. Evolução dos Preços nominais média aritmética de toras de Pinus (R$/ m 3 em pé ). 120

100

80

60

40

20

11_set

12_abr

PINUS 30 - 40 cm

11_abr

10_set

09_set

10_abr

PINUS 20 - 30 cm

09_abr

08_set

08_abr

07_set

06_set

07_abr

PINUS 10 - 20 cm

06_abr

05_set

05_abr

04_set

04_abr

03_set

03_abr

02_set

02_abr

01_set

01_abr

00_set

00_abr

0

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

Já as toras de Pinus, desde 2006 seguem uma tendência de queda,isso em virtude

das estruturas de mercado que envolvem este mercado, por exemplo na região sul e sudeste há uma grande quantidade de plantios de pequenos produtores que não tem o poder de determinar os preços de venda, pois normalmente grandes empresas absorvem a madeira produzida por eles e estabelecem os preços de venda.

Figura 08 . Preços nominais de toras de Pinus (R$/m 3 em pé) de abril de 2012.

100

80

75 65

R$/m³

56 45 35

34

22

08 – 18

18 – 25 Mínimo

25 -35

Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012. Figura 09 . Preços nominais de toras de Pinus (R$/m 3 posto em serraria) de abril de 2012.

135

110 96

90

R$/m³

72

70

65 53

107

96

54

31

08 – 18

18 – 25 Mínimo

25 -35 Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

>35

Figura 10 . Preços nominais de lenha de Pinus (R$/m 3 ) de abril de 2012. 36

26

R$/m³

25

18

17 12

Em pé

Posto Carreador Mínimo

Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

Figura 11 . Preços nominais de lenha de Eucalipto (R$/m 3 ) de abril de 2012. 55

45 41

R$/m³

30 24 15

Em pé

Posto Carreador Mínimo

Médio

Máximo

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

Figura 12. Preços nominais de lenha de mista posto carreador (R$/m 3) em abril de 2012.

FONTE:SEAB/DERAL/DEB, 2012.

No último levantamento de preços, para a lenha mista posto carreador, o preço médio estadual foi R$ 34,13, ficaram abaixo da média as regiões de Cascavel, Cianorte, Guarapuava, Pato Branco e Curitiba, interação que aponta para uma demanda moderada. As regiões: Toledo, Londrina, Cornélio Procópio e Apucarana apresentaram preços dentro da média estadual e de acordo com os últimos levantamentos do DERAL, não são grandes produtoras de lenha, relação que conota para uma tendência de maior demanda. Os maiores preços estão na região de Campo Mourão, Ivaiporã, Francisco Beltrão, Maringá, União da Vitória, Irati e Ponta Grossa. Segundo os últimos levantamentos de produção, são regiões com alta produção de lenha, relação que implica para alta demanda.