Boletim Abrifar- 01/2016-
Quem não gosta de Qualidade??
Vamos começar o ano falando um pouco do que a gente mais gosta... qualidade, sim qualidade quem não gosta de qualidade, seja ela no âmbito profissional quanto em nosso cotidiano, buscamos qualidade sempre, qualidade de vida, qualidade de lazer e qualidade no que consumimos e produzimos. Sendo assim, para conseguirmos executar, obter e usufruir de bens e produtos de qualidade, teve haver empenho nos processos, planejamentos e organização a fim de obtermos a melhor qualidade e para isso é preciso ter uma estrutura bem implementada, que administre todos os “passos” ou etapas, é preciso do que definimos como Gestão. (Fabiana C.Palma) Toda gestão é uma “atitude” de administração voltada ao estudo do risco, qualquer que seja o procedimento estudado. Com relação à “qualidade”, nesse caso a análise do risco está baseada no procedimento ou no resultado do procedimento esperado. Quando nos referimos à gestão da qualidade, temos que determinar, ainda, qualidade com relação “a que?” qualidade de atendimento, qualidade de produto, qualidade de procedimento, enfim, qualidade relativa ao processo. Por essas nuances variadas hoje já falamos em Gestão de Qualidade Total. A gestão da qualidade total é uma estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos organizacionais. Essa gestão tem sido amplamente utilizada em indústria, educação, governo e serviços. Chama-se total porque o seu objetivo é a implicação não só da empresa inteira mais também a organização estendida: fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. Toda Gestão é um mecanismo de Prevenção. Como toda gestão, a Gestão de Qualidade é composta de estágios tais como: análise geral do processo, planejamento, organização, controle, implementação, análise de indicadores e educação continuada. Atualmente a gestão da qualidade está sendo uma das maiores preocupações das empresas, sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. As pessoas e as empresas que buscam qualidade devem criar uma mentalidade que chamamos de “consciência da qualidade” com vistas em posturas de mudanças positivas e não impositivas. Quando a implantação da Gestão da Qualidade ou de qualquer gestão é feita por razão e não por imposição, todo o mecanismo de implementação se torna fácil e acima de tudo, rentável. Resolvemos aproveitar o assunto e lembrar sobre quantas ferramentas existem para nos ajudar a criar programas, capacitar e implementar a qualidade. Sendo assim, abaixo descrevemos o Programa 10S, que nada mais é do que uma extensão do já conhecido e até hoje utilizado 5S. CONCEITOS DO PROGRAMA 10S (Os 05 primeiros passos são do Programa 5S) 1º – Senso de Utilização (SEIRI) 2º – Senso de Ordenação (SEITON) 3º – Senso de Limpeza (SEISO) 4º – Senso de Saúde e Higiene (SEIKETSU) 5º – Senso de Autodisciplina (SHITSUKE) 6º – Senso de Determinação de União (SHIKARI YARO) Gestores em parceria com a união de todos os empregados. As chaves do senso são motivação, liderança e comunicação. Um ponto importante é a transparência na condução da gestão com definição de formas para que todos se encaixem no processo para assim se ter um bom trabalho de equipe. Benefícios:
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aumento da confiança dos empregados dentro da organização; maior compromisso dos empregados visando os resultados desejados; melhora nas relações interpessoais; retêm talentos. 7º – Senso de Treinamento (SHIDO) Visa o treinamento do profissional e educação do ser humano, permitindo qualificar o profissional e engrandecer o ser humano que passa a ter maior empregabilidade. No ambiente da administração moderna o ser humano deve ser considerado de maior valor, pois através dele é que a organização irá atingir resultados desejados. Benefícios:
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maior empregabilidade; aumento da produtividade e resultados; desenvolvimento de talentos. 8º – Senso de Economia e Combate aos Desperdícios (SETSUYAKU) Incentiva redução de custos e aumenta a produtividade. Devem-se estimular os empregados para que criem novas alternativas de redução de perdas de materiais e serviços, com noção da realização do trabalho com qualidade, contribuindo com a prática da reciclagem e com o meio ambiente. Benefícios:
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economia com a redução dos desperdícios de materiais e serviços; redução de horas extras; preservação do meio ambiente; reeducação das práticas de aquisição de materiais. 9º – Senso dos Princípios Morais e Éticos (SHISEI RINRI) Ter ética e ser capaz de voltar esforços para objetivos mais nobres e importantes da empresa. A empresa deve definir padrões de conduta. Benefícios:
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empregados mais compromissados com os resultados da empresa, procurando agir com ética perante a própria empresa, clientes e fornecedores. 10º – Senso de Responsabilidade Social (SEKININ SHAKAI) A responsabilidade social vai muito mais além dos pagamentos de impostos, tributos e cumprimento de legislação trabalhista e ambiental. A empresa e seus funcionários devem ter um compromisso com a sociedade. Incentivo para realização de trabalho voluntário, atendendo entidades carentes. Benefícios:
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melhoria da imagem da empresa perante a sociedade e órgãos do governo; maior produtividade dos empregados; participação do crescimento sócio – econômico da população. Dentro da organização, a filosofia dos 10S deve ser exercida para que o objetivo seja a melhoria nas condições de trabalho, motivando assim os empregados para que possam transformar sua capacidade em realizações pessoais e para e empresa. Referências : http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=%201&id=4467 http://www.apostilasdaqualidade.com.br/10s-os-10-sensos-para-a-qualidade-da-empresa/#ixzz3p7P7WeA2 Elaboração: Fabiana C. Palma Alessandra F. Klapper